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Smith, James – 1802 -1862 Graça para o humilde / James Smith Tradução , adaptação e edição por Silvio Dutra – Rio de Janeiro, 2017. 20p.; 14,8 x 21cm Título original: Grace for the Humble 1. Teologia. 2. Vida Cristã 2. Graça 3. Fé. 4. Alves, Silvio Dutra I. Título CDD 230

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"Ele nos dá mais graça, Deus se opõe aos

soberbos, mas dá graça aos humildes."

(Tiago 4: 6)

Não temos humildade por natureza. Pode

haver uma suavidade de disposição e uma

prontidão para ceder aos outros; mas não há

verdadeira humildade. Esse é um fruto do

Espírito Santo, uma bênção da nova aliança.

Uma das marcas dos filhos de Deus, e uma

prova do amor especial de Deus. Deus nos

torna humildes, e então, aprovando nossa

humildade, faz-nos muitas e grandes

promessas nesse caráter.

O cristão humilde é uma pessoa honrada. Ele

é uma bênção para todos que se relacionam

com ele, e uma honra para Cristo. Ele tem

muito a ver com Deus, recebe muito de

Deus, e assim cresce com Deus. Ele evita

muitas armadilhas e escapa de muitos

perigos em que outros caem. Ele obtém

muitas bênçãos e desfruta de muitos

confortos, aos quais os outros são estranhos.

Ó preciosa graça! Ó marca distintiva do povo

do Senhor! Que eu cresça em humildade

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diante de Deus. Ó, para ser como Jesus,

enraizado na humildade.

Mas, como se deve conhecer a verdadeira

humildade? Pelo que é distinguido um

homem realmente humilde? Por muitas

coisas; vamos notar algumas.

Primeiro, ele tem um profundo sentido do

mal do pecado. Ele olha para ele como a raiz

amarga, da qual brotam todas as desgraças e

guerras, toda a tristeza e sofrimento, todas

as dores e impurezas, toda a miséria e

loucura e todo o tormento e terror que se

encontram no universo de Deus!

Ele o considera como aquela coisa

abominável que Deus odeia. É para ele um

objeto repugnante, e um assunto repleto de

tudo o que é baixo, degradante e horrível. Ele

considera o pecado mais terrível do que o

inferno. Na verdade, ele considera o pecado

como o mal de todos os males, e considera

que nada é mau, em comparação com o

pecado.

Ele muitas vezes pensa no pecado, pois tem

entristecido o coração de Deus, assassinado

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o Filho unigênito de Deus, e irritado e

resistido ao seu Espírito Santo. Ó, se pudesse

estar livre do pecado! "Oh, que miserável

sou, quem me livrará desta vida dominada

pelo pecado e pela morte?" (Romanos 7:24).

Mas, como ele não é livrado, ele se coloca

diante de Deus, e caminha humildemente

com Ele.

Segundo, o homem humilde tem uma alta

estima da JUSTIÇA DE CRISTO. A obra

gloriosa de Jesus estabelece o fundamento

de sua esperança, é o alimento diário de sua

fé e o assunto de suas mais doces

meditações. Vendo como ele o age, a

profunda poluição de sua natureza, os

poderosos princípios do mal que trabalham

em seu coração, a imperfeição de todas as

suas graças e a pecaminosidade de todas as

suas ações, ele se sente obrigado a olhar

somente para a obediência de Jesus Cristo,

para sua justificação diante de Deus. E

quanto mais tempo ele vive, mais gloriosa a

justiça de Cristo lhe aparece, e mais preciosa

é em sua experiência pessoal.

Para isso, ele considera todas as coisas,

como esterco e escória. Para isso, ele está

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preparado para se separar de tudo. Esta é a

sua alegria, este é o seu orgulho, esta é a sua

canção na casa de sua peregrinação.

Justiça de Jesus! Você será a minha veste de

casamento, quando as bodas do Cordeiro

chegar! Você será minha súplica diante do

trono do meu Pai! Você será meu consolo

em meu travesseiro quando eu estiver

morrendo, e quando eu cruzar o dilúvio!

Terceiro, o homem humilde é conhecido

por sua SUBMISSÃO sob dispensações

aflitivas. Em vez de zombar, murmurar ou

repelir, ele está em silêncio como Arão, ou

apenas diz como ele, se os outros falam

duramente com ele: "Tais coisas

aconteceram comigo". Em vez de chutar

como um novilho desacostumado ao jugo,

ele humildemente diz com o humilde Eli, "É

o Senhor, que faça o que lhe parece bom".

Em vez de refletir duramente sobre o Deus

Altíssimo, ou de induzir sentimentos

vingativos contra o homem, ele diz com

Davi: "Faça comigo, como lhe parece bom".

Como o vime - ele se inclina para a brisa, e

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como o junco - ele se curva diante da

tempestade.

Ele percebe que ele perdeu tudo por causa

do pecado, e que é provido somente por

causa da misericórdia, e é colocado sob a

mais profunda obrigação em relação à graça

livre e soberana. Ó, para a santa submissão,

abaixa a cabeça, silencia a língua, e

apresenta o coração como um holocausto a

Deus!

Em quarto lugar, a humildade enche um

homem com gratidão pelas misericórdias

divinas. Como Jacó, ele sente que não é

digno da menor de todas as misericórdias de

Deus. E, como Davi, ele fica assombrado

diante de Deus, e pergunta: "O que sou eu, e

qual é a casa de meu pai, para que assim me

favoreças?" Quando lê o seu perdão no

sangue de Jesus, sente a paz de Deus em seu

coração, vê os dons de uma generosa

providência espalhada ao seu redor, e olha

adiante antecipando sua glória futura - seu

coração incha, sua alma transborda e ele

louva ao Senhor com lábios alegres. E

mesmo quando a escuridão o rodeia, e a

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providência parece franzir o olhar sobre ele,

ele reflete sobre seus desertos, e o que ainda

lhe resta, e dá graças a Deus.

Almas humildes são sempre gratas, e as

almas gratas desfrutam de muita paz

interior e alegria. Ó meu Deus, enche-me de

humildade, para que manifeste diariamente

gratidão a ti, e louve o teu santo nome!

Em quinto lugar, a humildade é vista em

nossa mensagem sob repreensões. Somos

aptos a sermos censurados por causa de

Cristo; e é difícil de suportar opróbrio, e

reprovação imerecida. Ele foi para o coração

de Jesus, que é representado como

exclamando: "O opróbrio quebrou meu

coração!" Enche a natureza humana de

indignação, ou se agacha em covardia, e

avança com desprezo. Mas, o humilde

cristão, enquanto ele sente profundamente

- ele sofre mansamente, e às vezes alegra-se,

porque ele é considerado digno de sofrer

vergonha pelo precioso nome de Jesus. Ele

se apieda e ora por aqueles que o tratam com

repreensão; e deseja para eles a paz e o

conforto que ele próprio desfruta.

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Ó Salvador, modelo de mansidão sob

opróbrio, ó paciente Cordeiro de Deus que

não se queixa, opera em mim pelo teu

Espírito, em conformidade com a tua

natureza de cordeiro, para que possa

suportar mansamente e sofrer

pacientemente o que quer que venha sobre

mim por causa de ti, enquanto estiver no

mundo!

Em sexto lugar, o homem humilde é

conhecido por seu CONTENTAMENTO com

a condição que Deus lhe atribuiu. Alguns

estão sempre reclamando, e nunca podem

ser satisfeitos. Quase nada está certo! Eles

nunca têm o suficiente, ou o que é certo.

Olham com um olhar invejoso em alguém; e

com um olho ciumento em outro. Isso indica

orgulho, e surge do estado insubmisso do

coração. Eles não estão e não podem ser

satisfeitos.

Os humildes são o oposto de tudo isso, tendo

alimento e roupa, eles sentem que deveriam

estar satisfeitos. E, embora possam ser

pobres e necessitados, olham ao redor, e

veem quantos têm menos; eles olham para o

poço de fogo eterno, e veem o que merecem!

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E então, como exorta o Apóstolo, esforçam-

se para ficar satisfeitos com as coisas que

têm, vendo que Deus disse: "Nunca te

deixarei, nem te abandonarei".

Senhor, ensina-me a graça do

contentamento!

"Não digo isto por causa de necessidade,

porque já aprendi a contentar-me com as

circunstâncias em que me encontre. Sei

passar falta, e sei também ter abundância;

em toda maneira e em todas as coisas estou

experimentado, tanto em ter fartura, como

em passar fome; tanto em ter abundância,

como em padecer necessidade. Posso todas

as coisas naquele que me fortalece."

(Filipenses 4: 11-13).

Finalmente, os humildes são conhecidos

por seu amor à oração e a todas as

ordenanças divinas. Eles frequentemente

imploram a Deus, dão graças a Deus e

esperam diante de Deus. A oração, é

imediatamente seu alívio e deleite. Eles

levam tudo a Deus; e em todas as coisas

visam agradar a Deus. Eles procuram a

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Palavra de Deus e seguem-na. Eles observam

a providência de Deus e admiram-na. Eles

consultam a vontade de Deus, e a cumprem.

Eles não vivem para si mesmos, mas para

aquele que morreu por eles e ressuscitou.

Eles observam todas as ordenanças de

Cristo. Eles fazem tudo o que podem e dizem:

"Nós somos servos inúteis!" A oração é um

privilégio, louvar um deleite, a casa de

oração um lar, e o serviço de Deus,

liberdade.

Ó Espírito Santo, dá-me esta característica

de um homem verdadeiramente humilde!

Que eu ame a oração, e aprecie todas as

ordenanças do meu Deus gracioso!

Os humildes são os favoritos especiais de

Deus. Deus fará qualquer coisa por eles, ou

dará qualquer coisa a eles. "Vós todos,

revesti-vos de humildade uns para com os

outros, porque Deus se opõe aos soberbos,

mas dá graça aos humildes". (1 Pedro 5: 5).

Mas quem não ama os humildes? Há algo

tão adorável na humildade, que não

podemos deixar de admirá-la onde quer que

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nós a vejamos. Oh, que todos nós fôssemos

humildes, pois seríamos úteis e felizes!

"Ele nos dá mais graça, Deus resiste aos

soberbos, mas dá graça aos humildes".

(Tiago 4: 6). Deus dá a graça que nos torna

humildes, e quando em obediência à sua

Palavra, cultivamos a humildade, ele dá

mais graça! Ele continua a dar graça,

conforme precisamos da graça.

Primeiro, ele dá graça para o dever. Só

podemos realizar o dever corretamente, na

força da graça. Além disso, muitos deveres

do Novo Testamento são muito

mortificantes para a carne (a natureza

terrena decaída no pecado), tão contrários

às nossas inclinações naturais, que nunca

poderíamos cumpri-los, se a graça não nos

fosse dada. Mas, pela graça de Deus,

estimamos o que Deus aprova, aceitamos o

que Deus requer e tentamos fazer tudo o que

Deus ordena. Nós podemos fazer todas as

coisas através de Cristo, e a graça que ele dá.

Graça para conformar a minha vontade com

a vontade de Deus, e para me incitar a tentar,

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e permitir-me a realizar, tudo o que é bom e

aceitável aos olhos de Deus!

Segundo, ele dá graça para santificar suas

provações. As provas não sancionadas são

males reais, mas as provas santificadas são

grandes bênçãos. Os humildes são provados,

muitas vezes - profundamente provados;

mas então recebem graça juntamente com

suas provações, o que as torna benéficas e

lucrativas. Provações santificadas

aprofundam a nossa humildade, fortalecem

a nossa fé, animam a nossa esperança, nos

fornecem matéria para a oração, tornam a

misericórdia e as promessas preciosas, nos

levam a inclinar-nos mais sobre Jesus e a

semearmos as sementes do louvor. Elas nos

desmamam do mundo, nos direcionam para

o céu, secam nossas corrupções, iluminam

nossas evidências e provam que nossos

corações estão certos com Deus. Que todas

as minhas provações sejam santificadas e

tão santificadas, para que eu possa ser

coagido diariamente a abençoar o Senhor

por elas. "Antes de ser afligido, eu me

extraviava; mas agora guardo a tua palavra."

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(Salmos 119: 67). "Foi bom para mim ser

afligido." (Salmos 119: 71).

Terceiro, ele dá graça para o conforto na

pobreza. A humildade é mais frequente na

casa-de-campo do que na mansão; entre os

pobres, do que entre os ricos. À medida que

algumas das nossas mais doces flores

crescem e florescem na obscuridade, assim

esta graça mais bela cresce e floresce muitas

vezes no isolamento da vida humilde. Mas, a

pobreza não é sempre o que parece ser: sob

o casaco esfarrapado, muitas vezes brilha o

coração feliz!

Tudo é o que Deus faz para nós; e muitas

vezes ele faz da pobreza uma escada pela

qual subimos ao céu; ou uma nuvem que

vem carregada com as bênçãos espirituais

mais ricas. Muitos experimentam a bela

linguagem do profeta como sendo verdade.

"Os humildes aumentarão a sua alegria no

Senhor, e os pobres entre os homens se

regozijarão no Santo de Israel." Não temerei

a miséria; se o meu Deus me conceder a

graça para me consolar, e ser o meio para

me aproximar do meu Salvador e me

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conformar a Ele, que bebeu profundamente

o cálice de sofrimento no meu lugar.

Em quarto lugar, ele dá graça para livrar do

perigo. Muitas vezes estamos em perigo,

pois os perigos ficam espessos ao longo de

todo o nosso caminho, e mesmo o homem

humilde cairia em alguns deles, se não fosse

pela graça. A graça que Deus dá, fortalece a

visão para discerni-los, dá prudência para

andar sabiamente entre eles, e cautela para

escapar de ferimentos por eles. Outros

tropeçam sobre eles, são apanhados por

eles, ou caem neles, mas o homem humilde

passa incólume no meio deles! Ó Jesus,

estou muitas vezes em perigo, em perigo

iminente! Envia-me, dia a dia, a graça

livradora!

Em quinto lugar, ele dá graça para adoçar as

aflições pessoais. Muitas são as aflições dos

justos, e a aflição é naturalmente amarga.

Não podemos gostar dela. Nós nunca a

escolheríamos. Mas, o Senhor a envia,

porque é necessária para nós; e faz dela uma

bênção para nós. Para o humilde, com

aflição, vem a graça; de modo que no leito da

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doença e na câmara de luto, ele está pronto

para cantar! Ele vê tanta misericórdia na

aflição, desfruta tanto do amor de Deus sob

ela, ou é tão familiarizado com o céu por ela,

que a chama de aflição doce, e bendiz a Deus

por ter experimentado privação e dor! Ó que

haja graça na dor e na fraqueza do corpo, no

luto e na alienação de amigos, para adoçar

este amargo para mim!

Em sexto lugar, ele dá graça para nos treinar

para o céu. O céu é o destino do homem

humilde. Para isso ele é nomeado, e para isso

ele deve estar preparado. Aquele que nos

disse: "Ensina a criança no caminho que

deve seguir", ele mesmo treinará todos os

Seus filhos amados. Pela obra de seu Espírito

em nós, pelas dispensações de sua

providência para conosco e pela

comunicação de sua graça a nós, ele nos

treina para o céu. O presente nos serve para

o futuro; a terra é para nos ajustar para o céu.

Ó Senhor, dá-me graça para me tornar apto

a participar da herança dos santos na luz.

Finalmente, ele lhes dá graça para permitir

que eles deixem todos os eventos com Deus.

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Este é o segredo da verdadeira felicidade.

Este é um dos maiores privilégios do homem

humilde. Ele não está ansioso pelo amanhã.

Ele deixa Deus governar Seu mundo; e Ele

faz isto para administrar todos os seus

assuntos tanto temporais quanto espirituais,

pessoais e relativos. Ele lança todos os seus

cuidados sobre o Senhor. Ele lança todos os

seus fardos sobre o seu Deus. Ele confia tudo

às mãos do Senhor. Pela oração e súplica

com ação de graças, ele dá a conhecer todos

os seus pedidos a Deus, e desfruta da paz de

Deus, enquanto outros são lançados em

tempestades e não são confortados. Ele sabe

em quem ele crê, e a quem ele encomendou,

não somente sua alma, mas seu corpo e

todos os seus negócios, para ser guardado e

ser administrado, até que Jesus venha pela

segunda vez, sem pecado para salvação.

Deus misericordioso, dá-me graça - ao teu

pobre, fraco, inconstante filho - para me

permitir confiar-te todas as minhas

preocupações e deixá-las contigo!

Vede, pois, a quem Deus irá visitar: "Porque

assim diz o Alto e o Excelso, que habita na

eternidade e cujo nome é santo: Num alto e

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santo lugar habito, e também com o contrito

e humilde de espírito, para vivificar o

espírito dos humildes, e para vivificar o

coração dos contritos." (Isaías 57:15). Deus

ama o humilde, ele vai visitar o humilde, ele

vai fazer do coração do homem humilde a

sua casa.

Veja o que Deus dará. Não ouro, mas graça.

Não o perecível, mas o imperecível. Não o

que o homem pode obter, mas o que

somente ele mesmo pode conferir. Ele dará

a graça, a semente da glória, a santificação

do coração, o antídoto para todos os males da

vida e o único consolo e apoio suficientes na

morte.

Veja por que alguns são tão felizes - eles são

humildes! Imaginamos que seríamos felizes

se tivéssemos uma abundância de coisas

mundanas boas, grandes habilidades, uma

posição elevada e a admiração de nossos

semelhantes. Mas, nenhum destes, nem

todos estes, poderiam nos fazer felizes!

Podemos ser felizes sem eles, ou podemos

ser felizes com eles, se formos humildes,

mas de nenhuma outra maneira.

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A humildade é a fonte da verdadeira

felicidade neste mundo! Nem mesmo o

próprio Deus poderia nos fazer felizes, senão

nos humilhando. Veja, então, o caminho da

paz e prosperidade é a humildade! Quanto

mais humildade, mais paz. Quanto mais

humildade, mais verdadeira prosperidade.

Quanto mais baixo somos, mais bonito o sol

aparece. E quanto mais baixo estivermos em

humildade, mais vemos a beleza de Jesus e a

glória de Deus. E quanto mais vemos da

beleza do Salvador e da glória de Deus, mais

da verdadeira paz e prosperidade

desfrutamos!

Leitor, o que você diz a essas coisas? Você

sabe experimentalmente o que é a

verdadeira humildade? Você foi despojado

de tudo o que é seu, e como um pecador

pobre, vazio e sem valor, você procurou ser

salvo gratuitamente pela graça? Você sente

que não é nada em si mesmo, e que não pode

fazer nada de si mesmo? E você está deitado

ao pé da cruz, como um pecador; no trono da

graça, como suplicante; e aos pés de seu Pai

celestial, como uma criança? Se assim for,

feliz é você, porque Deus lhe dará mais

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graça. Espere graça de Deus, peça a graça de

Deus e use toda a graça que você recebe para

Deus.

Pecador orgulhoso, não humilde, você deve

ser derrubado! Como o orgulhoso rei

Manassés, você deve ser humilhado, e como

uma criatura pobre e perecível, pedir

perdão às mãos de Deus e buscar a salvação

através do sangue do Salvador. Você pode

ser humilde, pode desfrutar de todas as

coisas boas de que estamos falando. Se

quiser, você deve procurá-las em Deus, e

estar disposto a recebê-las como favores de

Deus. Que o Senhor nos torne humildes,

santos e felizes!