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Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG Projeto de Educação Ambiental - PEA Rio de Janeiro 1998/2003 Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano - SEMADUR Secretaria de Estado de Educação - SEE Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

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Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG

Projeto de Educação Ambiental - PEA

Rio de Janeiro

1998/2003

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano - SEMADUR

Secretaria de Estado de Educação - SEE

Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

O Projeto de Educação Ambiental do Programa de Despoluição

da Baía de Guanabara – PEA/PDBG sugere a transformação

socioambiental das sub-bacias da região hidrográfica da Baía de

Guanabara, a partir do envolvimento dos grupos sociais e da

articulação do conhecimento científico à realidade social,

reintegrando e revitalizando o que foi agredido e desestruturado

no meio ambiente, ao longo dos séculos.

APRESENTAÇÃO

OBJETIVOS

O PEA/PDBG desenvolve atividades pedagógicas que contribuem

para a construção de espaços coletivos de sustentação teórico-prática

resultando na formação de uma humanidade ético-solidária e

harmônica com o meio natural. Nesse sentido, visa:

Instrumentalizar profissionais da educação, lideranças

comunitárias e gestores de políticas públicas para uma práxis eco-

política;

Mobilizar comunidades;

Organizar conhecimentos;

Produzir materiais didáticos.

Quatorze municípios contemplados pelas obras do Programa de

Despoluição da Baía de Guanabara, a saber: Belford Roxo;

Duque de Caxias; Nilópolis; Nova Iguaçu; São João de Meriti;

Magé; Guapimirim; Tanguá; Cachoeiras de Macacu; Rio Bonito;

Itaboraí; São Gonçalo; Niterói e Rio de Janeiro.

CENÁRIO

Municípios Atingidos pelo PEA/PDBG

Fases I, II e III (1998 - 2003)

9 10

14

0

5

10

15

FASE I

FASE II

FASE III

•Profissionais da Rede Pública de Ensino;

•Lideranças Comunitárias;

•Gestores de Políticas Públicas.

CLIENTELA FASES I / II / III

11%5%

3%

81%

Profissionais da

Rede Pública de

Ensino

Lideranças

Comunitárias

Gestores de

Políticas

Públicas

Outros

Clientela do Curso de Pós-Graduação em Educação para Gestão Ambiental

PÚBLICO ALVO

ÓRGÃOS FASES I / II / III

74%

5%

11% 6%

4%

Escolas

ONGS

Órgãos Públicos

Associações

Comunitárias

Outros

Clientela do Curso de Pós-Graduação em Educação para Gestão Ambiental

Quantitativo de Escolas Envolvidas nas Três Fases do PEA/PDBG

107

204

153

0

102

204

Escolas envolvidas no PEA/PDBG nos

Municípios do entorno da Baía de

Guanabara nas Fases I, II e III

Fase I

Fase II

Fase III

O PEA/PDBG envolve atividades acadêmicas, comunitárias e tecnológicas e

pretende formar profissionais, com consciência ecológica e compromissados

com o processo de constituição da cidadania nos Cursos de

Especialização/Capacitação em Educação para Gestão Ambiental,

ministrados na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de

Janeiro - UERJ, e nos Cursos de Capacitação para Formação de Agentes

Ambientais, desenvolvidos nos Núcleos de Referência em Educação

Ambiental municipais.

Visando a sustentabilidade de ações corretivas que envolvam soluções

técnicas para os problemas relacionados à degradação ambiental, o Projeto de

Educação Ambiental fundamenta suas atividades nos pressupostos da

ecologia social (Guattari, 1995) e da noção de complexidade (Morin, 1997) .

A adoção da bacia hidrográfica como objeto de estudo e espaço de

intervenção social (Castro, 1995) permite uma inserção participativa dos

agentes ambientais, na medida que possibilita a construção de diagnósticos

locais, a hierarquização dos problemas ambientais e o encaminhamento de

procedimentos para resolução dos problemas identificados.

METODOLOGIA

Na perspectiva metodológica da pesquisa-ação (Thiolent, 1986),

este Projeto visa a formação teórico-prática dos profissionais e

sugere a transformação socioambiental das sub-bacias da Baía

de Guanabara, a partir do desenvolvimento de Planos de Ação.

As etapas da Pesquisa-ação, estratégia metodológica adotada

para concepção, elaboração e implementação dos Projetos de

Pesquisa Monográficos e dos Planos de Ação, são:

Etapa I - elaboração do pré-projeto - formulação do problema e

construção do cenário sócio-ambiental;

Etapa II - elaboração do projeto de Pesquisa-ação;

Etapa III - mobilização social e análise dos problemas e ações

necessárias para solucioná-los;

Etapa IV - elaboração do Plano de Ação, cuja autoria é

compartilhada pelos sujeitos sociais envolvidos na pesquisa.

PLANOS DE AÇÃO

Os Planos de Ação são instrumentos pedagógicos

que fazem a articulação entre a produção do

conhecimento científico, a pesquisa do cenário

socioambiental e a intervenção na realidade, a

partir das demandas sociais e da mobilização

comunitária.

A Pesquisa-ação concretiza-se com a articulação da população local,

cursistas do PEA/PDBG, especialistas e gestores de políticas públicas

em reuniões comunitárias que possibilitam o debate sobre a

problemática sócio-ambiental local, o planejamento e a construção do

Plano de Ação, cuja autoria é compartilhada pelos sujeitos sociais

envolvidos na pesquisa que, a partir da ampliação da consciência

ecológica, atuam comprometidamente no sentido de reverter a

degradação ambiental .

As noções de complexidade, solidariedade e participação são idéias que

se contrapõem aos parâmetros racionalistas e deterministas sustentados

pela ciência moderna, que aguçaram o desenvolvimento científico e

tecnológico em detrimento da sabedoria, da espiritualidade e da ética.

O pensamento complexo concebe a articulação, a identidade e a diferença

dos aspectos físicos, biológicos, sociais, culturais, psíquicos e espirituais

dos grupos humanos e em seu ambiente, abrindo espaço para o

conhecimento multidimensional que comporta, em seu interior, um

princípio de incompletude e de incerteza. Esse princípio gerou a

necessidade de se “implodir o paradigma antropocêntrico, causalista,

linear e determinista para, em seu lugar, exercitar um estilo de

pensamento ecocêntrico e cosmológico que privilegie a síntese, a

cooperação e a cumplicidade entre homens e coisas, a sabedoria intuitiva,

o imaginário, o poético, enfim, o intercâmbio entre vida e idéias”. (Edgar

Morin: 1997,13)

COMPLEXIDADE, SOLIDARIEDADE E

PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO AMBIENTAL

A idéia de transição paradigmática da ciência moderna para um novo

conhecimento, denominado por Boaventura de Souza Santos (2000) de

conhecimento-emancipatório, postula uma reinvenção da comunidade

através de um conhecimento capaz de habilitar seus membros a

constituírem a solidariedade pelo exercício de práticas sociais que

conduzirão a novas formas de cidadania individual e coletiva.

A formulação de relações integradas do ser humano com a natureza

pressupõe o resgate do senso do sagrado em sua revelação no real e a

percepção da Unidade fundamental de tudo o que existe.

VERTENTES ORGANIZACIONAIS DO

PEA/PDBG

ACADÊMICA COMUNITÁRIA TECNOLÓGICA

PEA - PDBG

VERTENTE ACADÊMICA

1 - Curso de Especialização em Educação para Gestão

Ambiental

* Carga horária: 390 horas

* Organização didática:

Seminários para problematização de temas - conceitos;

Disciplinas Curriculares para socialização e

contextualização dos conhecimentos .

Oficinas para planejamento e operacionalização de

conhecimentos, visando ao desenvolvimento de Planos

de Ação que transformem as questões ambientais;

SEMINÁRIOS

Agenda 21

Cidadania e Meio Ambiente

Ética e Meio Ambiente

Sociedade e Práticas Sustentáveis

Resíduos Sólidos industriais e domiciliares

Mudanças Paradigmáticas e Pensamento Ecológico

Identificação histórica e problemas sócio-ambientais das Bacias

da região hidrográfica da Baía de Guanabara

Recursos Hídricos, Unidades de Conservação e Mobilização

Social

Relação dos Problemas Ambientais Globais com a

problemática da Baía de Guanabara

Vazamento de Petróleo e outros crimes ambientais: legislação

As Estações de Tratamento de Esgoto: ETE Alegria, Pavuna e

São Gonçalo

DISCIPLINAS CURRICULARES

Legislação e Normas Técnicas como Instrumento para Gestão

Ambiental

Conceitos Básicos de Ecologia Aplicados aos Ecossistemas e aos

Problemas Ambientais;

Características Gerais do Objeto de Estudo;

Análise Espacial do Objeto de Estudo: Processos Geomorfológicos

e Ocupação do Território;

Resíduos Sólidos Industriais e Domiciliares;

Componentes de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário;

Educação para Gestão Ambiental: Princípios Norteadores;

Educação para Gestão de Resíduos Sólidos;

Educação para Gestão de Recursos Hídricos;

Metodologia da Pesquisa;

Metodologia do Ensino Superior.

OFICINAS E VISITAS TÉCNICAS

Oficinas:

Formação de Lideranças e Agenda 21;

Reciclagem de lixo, de papel e de garrafas PET;

Educação ambiental, arte e organização social;

Reflorestamento, desmatamento e legislação

ambiental;

Elaboração de projetos e captação de recursos.

Visitas-Técnicas:

Baía de Guanabara;

Aterro Sanitário de Jardim Gramacho;

Estações de Tratamento de Água e Esgoto;

Laboratórios de Biologia e de Química da UERJ;

Manguezais e Indústrias.

VERTENTE COMUNITÁRIA

1 - Cursos de Capacitação em Educação para Gestão Ambiental

(EGA) na UERJ e de Formação de Agentes Ambientais (FAA)

nos Núcleos de Referência em Educação Ambiental.

Carga Horária - 60h/a

Estrutura Currricular

Formação Geral em Meio Ambiente (24 h/a)

* Legislação Ambiental

* Ecologia e Questões Socioambientais da Atualidade I e II

* Desenvolvimento Sustentável e Cidadania

* Agenda 21

* Formação de Lideranças

Pressupostos Teórico-Práticos da Educação Ambiental (16h/a)

* Educação e Arte

* Reutilização de Resíduos Sólidos

* Fundamentos da Educação Ambiental I e II

Bacia Hidrográfica: conhecimento e ação (20h/a)

* Conceito / Diagnóstico / Problemática Local I e II

* Planos de Ação I e II

2- Capacitação na metodologia do Teatro do Oprimido.

Teatro-Fórum, forma teatral interativa, estimulando a participação dos

espectadores na discussão da temática ambiental.

3- Núcleos de Referência em Educação Ambiental nos

municípios de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Belford Roxo,

Niterói e Rio de Janeiro.

Objetivos:

sensibilizar e capacitar profissionais que atuarão como agentes

multiplicadores das práticas sócio-ambientais;

desenvolver atividades integradas às comunidades;

disponibilizar vídeos, livros, revistas especializadas, mapas e

outros materiais relacionados à questão sócio-ambiental.

VERTENTE TECNOLÓGICA

O fortalecimento e a consolidação das experiências pedagógicas far-se-ão

através da elaboração de:

material explicativo - aspectos centrais do PDBG e da Baía da Guanabara;

manual teórico-metodológico para orientação dos planos de ação e das oficinas

- Curso de Especialização/Capacitação em Educação para Gestão Ambiental e

nos Núcleos de Referência;

manual de orientação para integração dos conteúdos à grade curricular do

ensino fundamental e médio;

tablóides para difusão de informações;

matéria para veiculação nos meios de comunicação de massa;

CD ROM;

rede multimeios, com recursos técnicos da UERJ, ligada ao Centro de

Informações da SEMADUR.

Realização do Curso de Especialização em Educação para Gestão

Ambiental e do Curso de Capacitação para Formação de Agentes

Ambientais;

Curso de Pós-Graduação em Educação

para Gestão Ambiental - Fase II

RESULTADOS

Formação de 1626 profissionais, no período de

1998/2003

896 formaram-se como especialistas no Curso de Pós-Graduação

Lato Sensu em Educação para Gestão Ambiental, em 26 turmas;

404 como Agentes Ambientais nos Núcleos de Referência em

Educação Ambiental de Nova Iguaçu, São Gonçalo, Niterói, Belford

Roxo e Rio de Janeiro / UERJ;

300 em Educação para Gestão Ambiental, na Faculdade de Educação

da UERJ - Campus Maracanã e na Faculdade de Formação de

Professores – Campus São Gonçalo;

26 na Metodologia do Teatro do Oprimido.

730 capacitaram-se em Cursos de Extensão;

Processo sócio-educativo na FASE I do PEA/PDBG - 1998/2000

512480

457

392

6523

0

100

200

300

400

500

600

Quantitativo de Cursistas do PEA/PDBG

Fase I Total de Inscritos

Matriculados

Cursistas

Especialização em

Educação para Gestão

AmbientalCapacitação em

Educação para Gestão

AmbientalDesistentes

Processo sócio-educativo na FASE II do PEA/PDBG – 2000/2001

521

320

40

277

27 56

0

100

200

300

400

500

600

Quantitativo de Cursistas de Especialização/

Capacitação em Educação para

Gestão Ambiental PEA/PDBG Fase II

Inscritos no Curso de

Especialização/Capacita

ção em Educação para

Gestão Ambiental

Matriculados

Especialização

Matriculados

Capacitação

Especialistas em

Educação Ambiental

Capacitados em

Educação para Gestão

Ambiental

Desistentes

Capacitação/Especializa

ção

Processo sócio-educativo na FASE III do PEA/PDBG – 2002/2003

530

240227

240208

450

100

200

300

400

500

600

Quantitativo de Cursistas de Especialização/

Capacitação em Educação para

Gestão Ambiental PEA/PDBG Fase IIIInscritos no Curso

Especialização em Educação

para Gestão Ambiental

Matriculados em

Especialização

Especialistas em Educação

Ambiental

Matriculados em

Capacitação

Capacitados em Educação

para Gestão Ambiental

Desistentes

Especialização/Capacitação

Capacitação para Formação de Agentes Ambientais nos

Núcleos de Referência em Educação Ambiental – Fases II e III

243

161

0

50

100

150

200

250

Total de

Agentes

Ambientais

Capacitados

Fase II

Total de

Agentes

Ambientais

Capacitados

Fase III

Produção de Material Didático:

•Cadernos Pedagógicos I, II, III e IV;

•Manual de Fundamentos Teórico-Metodológicos para atuação dos

Núcleos de Referência em Educação Ambiental

•Tablóides "Caminhos da Guanabara”;

• Livros de resumo dos Planos de Ação - Fases I e II;

•Mapas de Uso e Cobertura do Solo e de Intervenções do Programa de

Despoluição da Baía de Guanabara;

• Vídeos e documentos.

Realização de Seminários, Oficinas-temáticas e Visitas-

técnicas;

Seminário sobre Resíduos Sólidos

Domiciliares e Industriais do

Curso de Especialização em Educação

para Gestão Ambiental - Fase II

Oficina de Reciclagem de garrafas PET -

Fase II

Visita Técnica à Baía de

Guanabara - Fase III

Visita Técnica ao Aterro Sanitário de

Jardim Gramacho – Duque de Caxias- RJ

Recuperação do Manguezal - Fase III

Visita Técnica ao Laboratório de Biologia

IBRAG/UERJ - Fase III

Visita Técnica à Estação de

Tratamento de Esgoto -

Alegria - Fase III

Visita Técnica à

Estação de

Tratamento de

Água do Guandu

- Fase II

Implementação de rádio comunitária em Itambi;

Criação do grupo Ambiente em Movimento e a peça "A

Fábrica", na metodologia do Teatro do Oprimido;

Peça “ A Fábrica” do Teatro do

Oprimido - Fase II.

Implementação de 238 Planos de Ação nas Fases I, II e III.

107

7358

0

50

100

150

PLANOS DE AÇÃO DESENVOLVIDOS

FASES I, II E III

FASEI

FASE II

FASE III

ALGUNS EXEMPLOS DE PLANOS DE AÇÃO

Lixo: Questão de (Re)educação - São Gonçalo/RJ

Educação Socioambiental: Proposta de Reaproveitamento de Resíduos -

Município de Guapimirim/RJ

Rio Bonito, até quando? - Município de Rio Bonito/RJ

Elaboração da Agenda 21 Local - Uma Experiência em Escola Pública -

Município de Niterói/RJ

Hortas Orgânicas Domésticas e Educação Ambiental - Município de

Duque de Caxias/RJ

A Importância do Rio Tanguá: Escassez de água ou descaso? - Município

de Tanguá/RJ

Água de Beber: uma contribuição para gestão de mananciais de água

potável nos centros urbanos - Maracanã/Município do Rio de Janeiro/RJ

Rio Iguá, rio morto - Município de Itaboraí/RJ

Doenças decorrentes da poluição do Rio Bota - Município de Nova

Iguaçu/RJ

Dentre os duzentos e trinta e oito Planos de ação elaborados e

implementados pelos profissionais/cursistas nos quatorze

municípios da bacia hidrográfica da Baía de Guanabara, que

expressaram demandas formuladas pela população, a partir da

identificação de problemas relacionados à poluição atmosférica

e hídrica, à escassez e ao desperdício de água potável, ao

depósito inadequado do lixo, à ocupação desordenada do solo,

às práticas produtivas danosas e a outras atividades que

promovem desequilíbrio ao meio natural, exemplificamos a

metodologia com dois Planos de Ação: “A importância do rio

Tanguá: escassez de água ou descaso?”, desenvolvido no

município de Tanguá/RJ e “Diagnóstico sócio-ambiental e

diretrizes gerais para um plano de revitalização ambiental para

a micro-bacia hidrográfica do rio Santo Antônio”, desenvolvido

no Município de Duque de Caxias/RJ.

PLANO DE AÇÃO:

“A importância do rio Tanguá: escassez de água ou descaso?”

Bacia Hidrográfica da

Baía de Guanabara

SUB-BACIA DO RIO CACERIBU •Área da Bacia - 847 Km2, 20,7% da região hidrográfica da Baía de Guanabara,

abrangendo parte dos municípios de Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito;

•O rio Caceribu é formado pelos rios Bonito, Tanguá e do Gado.

- Extensão: 60Km;

- Divisa dos municípios de Tanguá e Rio Bonito;

- Enquadrado na Classe 2 da Resolução CONAMA 20/86 (destina-se ao abastecimento

doméstico, à irrigação, à criação de espécies animais e à recreação de contato

primário);

- Abastece a população ribeirinha desses municípios, incluindo o bairro da Ampliação,

que localiza-se, aproximadamente, a 20 km da nascente.

RIO TANGUÁ

Bacia

hidrográfica do

rio Tanguá

-Possui três nascentes de águas cristalinas nas Serras de Tomascar, Sambê e Redonda;

- Ao longo do curso, o rio é poluído:

- por lançamento inadequado de dejetos in natura;

- por resíduos sólidos, de indústrias de minério e farmacêutica;

- pela presença de abatedouro de gado.

RIO TANGUÁ

PLANO DE AÇÃO - FASES

1-Reconhecimento da comunidade em estudo

(Bairro Ampliação);

2-Reconhecimento da área em estudo (visita-

técnica às nascentes nas Serras Tomascar e Redonda);

3-Seminário (Escola Municipal Vereador Manoel Novis da

Silva);

4-Elaboração da Agenda Ambiental Local (Comunidade do bairro, profissionais de ensino, estudantes

e gestores públicos).

Fase1

PROBLEMÁTICA

IDENTIFICADA

PELA

COMUNIDADE:

FALTA D’ÁGUA

RECONHECIMENTO

DA COMUNIDADE

F

a

s

e

2

Visita-técnica às nascentes

do rio Tanguá, junto com

moradores e Secretário

Municipal de Meio

Ambiente.

Fase 3

Público envolvido: Comunidade escolar, moradores do bairro

Ampliação e gestores municipais.

Objetivos: Ampliar a consciência ecológica, a partir de ações de

Educação Ambiental.

Atividades:

- Palestra sobre a importância do rio Tanguá, suas potencialidades, a

poluição e as conseqüências no abastecimento d’água;

- Exibição de um vídeo caracterizando a Baía de Guanabara.

REALIZAÇÃO DE SEMINÁRIO

E.M. VER. MANOEL NOVIS DA SILVA

Oficina de desenho sobre a poluição

do rio e a conseqüente falta d’água;

Mapeamento das soluções aos

problemas sócio-ambientais do

bairro Ampliação.

Dinâmica de grupo:

De quem é a bola?

Regra: Vence quem

permanece com a bola intacta. Conclusão:

Após estourarem as bolas uns dos outros, os participantes

percebem que ninguém vence com competição. Somente

a partir da cooperação, da solidariedade e da integração,

todos podem ganhar e é possível promover o equilíbrio

sócio-ambiental.

CONSTRUÇÃO DA AGENDA AMBIENTAL DO

BAIRRO AMPLIAÇÃO,

MUNICÍPIO DE TANGUÁ, RJ.

Seção I

Questões Sócio-Ambientais

Capítulo 1

Manutenção da qualidade e do abastecimento dos recursos

hídricos

Avaliação da qualidade dos recursos hídricos;

Instalação de Estação de Tratamento de Água;

Distribuição regular de água tratada para o bairro Ampliação.

F

A

S

E

4

Capítulo 2

Gestão ambiental dos resíduos sólidos e questões

relacionadas ao esgotamento sanitário

Mudança dos padrões de consumo, através da Educação

Ambiental;

Instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto;

Coleta seletiva de lixo e regularidade no recolhimento dos

resíduos sólidos.

Capítulo 3

Combate ao desflorestamento

• Reflorestamento das matas ciliares, visando a preservação das

nascentes do rio Tanguá;

• Manejo sustentável e conservação da floresta Atlântica

remanescente.

Capítulo 4

Controle das substâncias químicas lançadas no Rio Tanguá

Fiscalização e controle das indústrias e empresas poluidoras

locais.

Capítulo 5

Educação Ambiental

Promoção do desenvolvimento sustentável e humano,

ampliando a consciência ecológica da comunidade do

município de Tanguá;

Promoção de atividades pedagógicas que contribuam para o

exercício da cidadania e para uma atuação eco-política.

RESULTADOS ALCANÇADOS COM A

IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Ampliação da consciência da comunidade sobre os problemas

sócio-ambientais locais e seu poder de pressão frente aos

órgãos governamentais municipais que, após a implementação

do Plano de Ação, assumiram o compromisso de

operacionalizar a Agenda Ambiental do bairro Ampliação,

iniciando os trabalhos com a mobilização popular para um

novo Seminário, dentre outras atividades.

GRUPO DE TRABALHO DO PLANO DE AÇÃO

“A IMPORTÂNCIA DO RIO TANGUÁ:

ESCASSEZ DE ÁGUA OU DESCASO?”

Aldemir Euzébio da Silva

Historiador - Professor

Cristina Pereira Santos

Bióloga - Professora

Elza Pereira Martins

Sanitarista - Professora

Meire Reis da Costa

Bióloga - Professora

Pedro Humberto Panisset

Polato

Biólogo - Professor

Cursistas da Especialização em Educação para Gestão Ambiental do Projeto de

Educação Ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - Fase III

(2002/2003)

PLANO DE AÇÃO: Diagnóstico sócio-ambiental e diretrizes

gerais para um plano de revitalização ambiental para a

micro-bacia hidrográfica do rio Santo Antônio - Xerém /

Duque de Caxias / RJ

Etapa I – Reconhecimento da comunidade – Micro-

bacia do rio Santo Antônio

Nesta etapa, o objeto de investigação constitui-se da situação

social e dos problemas de diferentes naturezas nela

encontrados. Localizada dentro do 3º e do 4º distritos do

município de Duque Caxias, respectivamente, Piabetá e

Xerém, a micro-bacia do rio Santo Antônio abrange uma área

aproximada de 10,2 km² sendo, este rio, afluente do rio

Saracuruna e pertencendo à bacia dos rios Estrela/Inhomirim,

que faz limite ao sul com a Baía de Guanabara.

Criada a partir do loteamento da Fazenda Santo Antônio, em 1930, esta comunidade conta, hoje, com uma população de 9990 habitantes, constituída basicamente por pessoas de baixo poder aquisitivo. Nas últimas décadas, vem sofrendo um crescente processo de urbanização sem planejamento do uso do solo e sem preocupação com a proteção ambiental. O desordenamento no assentamento das construções, a remoção de plantas nativas, a ocorrência de aterros indiscriminados e de cortes nas encostas dos terrenos causam modificações morfológicas e na drenagem natural do rio trazendo, como conseqüências, a impermeabilização do solo, a erosão, o assoreamento e o desmatamento de mananciais.

Obstrução das fontes de água pelo

descarte irregular de lixo

Comunidade de Santo Antônio

Dentre os diversos problemas identificados na comunidade, tais como carência

de sistema de abastecimento de água, sistema inadequado de coleta de lixo,

poluição dos cursos d’água, destaca-se a problemática das enchentes,

principalmente nas áreas mais baixas da micro-bacia.

Nesta etapa, foram realizadas cinco visitas à região da micro-bacia do rio Santo

Antônio, objeto desse estudo, nas quais o grupo pode identificar as principais

lideranças comunitárias e a problemática sócio-ambiental, a partir da obtenção

de dados por meio de mapas, entrevistas, fotografias, relatórios técnicos,

publicações e consultas a órgãos públicos.

Etapa II – Formulação do problema e de diretrizes

Nesta etapa da pesquisa-ação realizada na comunidade de

Santo Antônio, em Duque de Caxias, a problemática sócio-

ambiental identificada pelos pesquisadores, pelas lideranças

comunitárias locais, pela comunidade escolar e pelos

representantes governamentais, através de questionários e

entrevistas, refere-se à ocorrência de intensas chuvas que

criam situações de emergência, quando os níveis das águas do

rio ultrapassam um metro e meio e atingem as comunidades,

desabrigando famílias e causando prejuízos.

Constatam-se inúmeras causas para a ocorrência de

enchentes: as pequenas declividades dos terrenos em certos

trechos do rio, que levam a redução das velocidades de

escoamento da água, o acúmulo de grande volume de lixo,

os desmatamentos de encostas e de faixas marginais de

proteção, reduzindo a retenção natural das águas das chuvas

e aumentando a sedimentação do rio; a ocupação

desordenada das margens e do leito do rio por construções

que impermeabilizam, estrangulam e poluem, reduzindo a

seção transversal do leito do rio e provocando a elevação do

nível das águas; os aterros que reduzem a calha do rio e os

lixos descartados em suas margens, reduzindo a capacidade

de fluxo das águas.

A identificação da problemática local, a partir do conhecimento

da comunidade e de suas demandas, foi fundamental para a

construção de hipóteses, sob forma de diretrizes, que orientaram

os procedimentos e as ações escolhidas para o alcance dos

objetivos almejados.

Erosão acelerada e perda de

biodiversidade

Comunidade Santo Antônio

Etapa III – Construção do projeto de pesquisa-ação que

permite a socialização das informações coletadas, a

organização de reuniões e seminários, visando a

elaboração do Plano de Ação.

A realização do Seminário Ambiental da Micro-Bacia do rio

Santo Antônio, realizado em setembro de 2002, na Escola

Estadual Hervalina Diniz Pires, objetivou discutir os

problemas sócio-ambientais

desta micro-bacia, incentivar a

formação de grupos de agentes

ambientais e construir o Plano

de Ação, visando dar início à

construção da Agenda 21 local.

Contando com o apoio da direção da escola, dos

professores e demais funcionários, pais, alunos,

algumas lideranças comunitárias e representantes do

poder público, o seminário pretendeu sensibilizar os

presentes através da apresentação da palestra “A

importância do rio e da paisagem para o

desenvolvimento” e da demonstração de práticas de

preservação e trato do rio e das matas ciliares, com o

conseqüente aumento da oferta d’água potável. Uma

exposição de fotografias retratando a localidade e o

rio como fonte de prazer, no passado, e como fonte

de poluição, no presente, foi de fundamental

importância para a sensibilização dos presentes.

Obstrução do leito

do rio Santo

Antônio pelo

acúmulo de lixo

Fonte: Cursistas do

PEA/PDBG/UERJ,

Duque de Caxias/RJ,

Set/2002.

População mergulhando no rio Santo Antônio há 30 anos atrás

Fonte: morador da comunidade

Com o intuito de promover uma maior integração e

possibilitar a realização de agendas de trabalho, uma

dinâmica participativa envolveu grupos

heterogêneos, de modo a identificar e discutir

problemas e soluções ambientais para a comunidade.

Seminário

Dinâmica de grupo

Fonte: Cursistas do

PEA/PDBG/UERJ,

Duque de Caxias/RJ,

Set/2002.

O seminário contou com a apresentação de relatos de

moradores antigos, de uma poesia relacionada à temática

ambiental, de autoria de um aluno da escola, de peças

teatrais intituladas “O planeta pede socorro”; “Fossas X

moradores” e “Líder Comunitária Tânia Mourão –

defensora da poluição hídrica”, de discussões em grupo e

de debates para consolidação da problemática e das

propostas.

A seguir, uma síntese do trabalho elaborado pelos

participantes do seminário, identificando os principais

problemas e as possíveis soluções:

Carência de fossas sépticas, com conseqüente lançamento de esgoto nos

rios e córregos, sem tratamento; carência de coleta de lixo, com a

conseqüente deposição nos rios e nas ruas; abastecimento d’água

precário; enchentes; queimadas; desmatamentos; redução da água do

rio; mau cheiro; falta de pavimentação nas ruas; erosão; loteamento de

terras na beira do rio.

Lançamento de efluentes domésticos

na calha do rio Sto. Antônio

Fonte: Cursistas do PEA/PDBG/UERJ,

Duque de Caxias/RJ, Set/2002.

Poluição hídrica difusa

Comunidade de Barreiro

Fonte: Cursistas do PEA/PDBG/UERJ, Duque de

Caxias/RJ, Set/2002.

PRINCIPAIS PROBLEMAS

Ocupação da faixa marginal

de proteção do rio Santo

Antônio

Fonte: Cursistas do PEA/PDBG/UERJ,

Duque de Caxias/RJ, Set/2002.

Devastação da cobertura

vegetal dos morros

Comunidade de Santo Antônio

Fonte: Cursistas do PEA/PDBG/UERJ,

Duque de Caxias/RJ, Set/2002.

POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Despoluição e revitalização do rio; proteção e conservação de

mananciais (rios e nascentes); reflorestamento nas nascentes do

rio santo Antônio com implementação de um Programa de

Reflorestamento de suas margens; realização de coleta seletiva

de lixo; cobrança de obras de saneamento e coleta de lixo

regular aos órgãos públicos municipais; pavimentação das ruas;

urbanização regulamentada; criação de grupo de agentes

ambientais para implementar Educação Ambiental participativa,

com vistas a orientar a população em relação à deposição

correta de resíduos sólidos domiciliares; criação de grupo de

discussão dos problemas ambientais - estruturação regional;

implementação de um Programa de valorização paisagística e

eco-turístico; construção de sumidouros com espaçamento de

10 a 20 metros, longe das residências, e uma estação de

tratamento para a região.

Neste seminário, desde o início, referendou-se a

importância de se formar agentes ambientais,

comprometidos com os princípios do desenvolvimento

sustentável e da gestão participativa. Destacou-se que a

representação da natureza é fruto de uma percepção

social, não podendo reduzir-se o meio natural à

condição de mercadoria, enquanto recurso infinito. Para

reverter o quadro de destruição ambiental e estabelecer

um equilíbrio, faz-se necessário implementar ações de

Educação Ambiental, voltadas para a formação de

lideranças capazes de implantar o comitê gestor da

micro-bacia hidrográfica do rio Santo Antônio.

Etapa IV - Construção do Plano de Ação com diretrizes

para revitalização da micro-bacia do rio Santo Antônio

O Plano foi delineado a partir da organização de Programas,

a saber:

1. Programa de despoluição da micro-bacia hidrográfica

do rio Santo Antônio

1.1.Saneamento sanitário com redução de carga orgânica

de esgotos sanitários lançados in natura no rio.

Envolvimento de construção de redes coletoras de

esgoto, construção de estação de tratamento de efluentes,

destinação adequada do lixo e implantação de coleta

seletiva.

2. Programa de revitalização do rio Santo Antônio

2.1. Proteção da Faixa Marginal – recuperação da

vegetação ciliar e criação de espaços de lazer e

esportes;

2.2. Vegetação nativa – recomposição da mata ciliar

com espécies nativas;

2.3. Manutenção do leito natural do rio – respeitando

sua sinuosidade e seus ecossistemas e evitando a

erosão e o assoreamento do curso d’água.

3. Programa de proteção de mananciais

3.1. Proteção dos cursos d’água superficiais, das

nascentes e das áreas de recargas de aqüíferos.

3.2. Consideração da bacia hidrográfica como um todo,

com preservação de seus rios e riachos, da nascente até

a foz.

3.3. Garantia de escoamento e vazão das águas do rio

com conservação e recuperação de mata ciliar;

reflorestamento de encostas e ocupação ordenada do

solo em toda a bacia.

4. Programa de Urbanização

4.1. Elaboração do plano de ordenamento do uso do solo

com indicação de áreas críticas de erosão e proteção de

mananciais, de expansão habitacional, entre outros usos.

4.2. Inclusão, na elaboração da Lei Orgânica do

município, da preservação do cinturão ecológico verde,

visando recuperar e melhorar as condições urbanas e

climáticas, preservar, valorizar e ampliar as áreas de lazer

para a população, e incrementar o turismo.

4.3. Criação de espaços públicos arborizados, de modo a

formar micro climas com temperaturas agradáveis,

amenas e compatíveis com o clima da serra, amenizando

as altas temperaturas.

5. Programa de Valorização Paisagística

6. Programa de Incremento Turístico

7. Programa de Educação Ambiental Participativa

7.1. Formação de Agentes Ambientais

8. Programa de Estruturação Regional

8.1. Criação de Comitê Integrado da micro-bacia do rio

Santo Antônio.

Como estratégia para maior envolvimento dos

participantes, foi realizada a “Caminhada Ecológica da

Primavera” com plantio de mudas doadas pelo Instituto

Estadual de Florestas, para recomposição da mata ciliar.

Além deste plantio, foi realizada uma limpeza simbólica

do rio e de suas margens, com a coleta de resíduos sólidos

lançados pelos próprios moradores. Concomitantemente,

foi elaborado um Manual de Educação Ambiental,

ilustrado por um aluno da Escola Estadual Hervalina Diniz

Pires, visando subsidiar as ações da comunidade em prol

da despoluição do rio Santo Antônio.

Ampliação da consciência da comunidade sobre os problemas sócio-

ambientais locais, principalmente no tocante ao despejo de resíduos

sólidos lançados no leito do rio, havendo significativa redução de

lançamento dos mesmos. Foi iniciado o reflorestamento de vários

trechos do rio Santo Antônio pela Escola Estadual Hervalina Diniz Pires,

com o apoio do Instituto Estadual de Florestas, por meio do plantio de

espécies nativas e frutíferas, objetivando a recomposição da mata ciliar e

o desaceleramento do processo de assoreamento do rio.

Através do processo de discussão da problemática sócio-ambiental entre

os moradores, lideranças religiosas e de outros segmentos, comunidade

escolar e empresários, teve início a implantação da agenda 21 local.

RESULTADOS ALCANÇADOS COM A

IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

GRUPO DE TRABALHO DO PLANO DE AÇÃO “Diagnóstico

sócio-ambiental e diretrizes gerais para um plano de

revitalização ambiental para a micro-bacia hidrográfica do

rio Santo Antônio - Xerém/Duque de Caxias/RJ”

Caio Leandro Silva de Lima

Carlos Alberto Gurgel Tavares

Ignez Muchelin Selles

Jorge Edilson Reis Vieira

Marcelo Coelho de Macedo

Marcelo Gomes da Silva

Maria da Conceição Gomes de Oliveira

Cursistas da Especialização em Educação para Gestão Ambiental do Projeto de

Educação Ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - Fase III

(2002/2003)

DESAFIO DO PEA/PDBG

Considerar o meio ambiente em sua totalidade, num processo

educativo contínuo e permanente, a partir de um enfoque

inter-trans e multidisciplinar em que as complexas questões

ambientais são avaliadas na perspectiva da possibilidade de

um ecodesenvolvimento, com base em relações humanas

cooperativas e solidárias, é o desafio colocado aos

profissionais envolvidos no PEA/PDBG/UERJ.

RECURSOS APLICADOS NO PEA/PDBG

FASE I – R$ 1.474.778,00

FASE II – R$ 1.319.183,86

FASE III – R$ 1.396.000,00

Elza Maria Neffa Vieira de Castro

Coordenação Geral

Fátima Teresa Braga Branquinho

Consultoria de Pesquisa e

Desenvolvimento dos Planos de Ação

Siomara Borba Leite

Consultoria Acadêmica

João Alberto Marques

Coordenação Financeira

Consultores, professores, técnicos e estagiários.

Órgão Financiador: Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UERJ

EQUIPE EXECUTORA

INFORMAÇÕES

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rua São Francisco Xavier, 524

Núcleo de Referência em Educação Ambiental Pavilhão João Lyra Filho - Faculdade de Educação

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