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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL E DA BIODIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
DIRETORIA DE GESTÃO E MONITORAMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – DGMUC GERENCIA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA "MOSAICO DE TUCURUÍ"
ATA DA 1º REUNIÃO ORDINÁRIA DO
CONSELHO DA APA LAGO DE TUCURUÍ DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2017
No dia 17 de fevereiro de 2017 às 09:34 horas, no Auditório do Centro de Proteção Ambiental da Eletronorte, 1
no município de Tucuruí, inicia-se a 1º Reunião Ordinária/2017 do CONSELHO DA ÁREA DE PROTEÇÃO 2
AMBIENTAL DO LAGO DE TUCURUÍ. Fazem-se presentes os representantes do CONSELHO DA APA LAGO DE 3
TUCURUÍ: Sra. Mariana Bogéa de Souza e Jossandra Carvalho Pinheiro (IDEFLOR-Bio), Sra. Gleiciane Felix dos 4
Santos Ramos e Sr. Jones Willian (PMT), Sr. Samuel Domingos de Oliveira e Sr Guilherme Souza Vilela Andrade 5
(PMBB), Sr. Joaquim Jacibergs G. Urbano e Sr. Rafael Domiciliano Rocha (PMG), Sra. Valéria de Oliveira Guedes 6
e Sr. Eduardo Pagnocelli Júnior (PMJ), Sra. Raiara de Paula Araújo de Oliveira (PMNI), Sr. Paulo Rogério de 7
Almeida (PMI), Sra. Árita Picanço (PMNR), Sr. Nilson Alves de Castro (EMATER), Sra. Carmen Silva Galvão da 8
Rocha (ELN), Sr. Átila Santos Brandão (SEDAp), Sra. Waldeci Barroso dos Santos e Sra. Ana Lúcia Vasconcelos 9
Oliveira (RDS Alcobaça), Sr. Giberto Santos Vaz (FAEPA), Sr. Raul Castro Lima (APELT), Sr. José Rubens Monteiro 10
Lima e Sr. Cledemilton Araújo Silva (AMVILA), Sr. Antônio Ferreira Nunes (CECOAT), Sr. Oneildo Monteiro 11
Carvalho (COLÔNIA DE PESCADORES DE TUCURUÍ), Sr. Raimundo Nonato Gonçalves Vieira (COLÔNIA DE 12
PESCADORES DE GOIANÉSIA DO PARÁ), Sr. Orivan Paes de Leão (SINPAATUR) e como convidados e/ou 13
ouvintes Sr. André Luis Raveta (IDEFLOR Bio), Sr. Frankstenio Pereira da Silva (SINDJAQ), Sra. Ana Claúdia 14
Abreu dos Santos (DTA ENGENHARIA), Sr. Ernani Muraro (DTA ENGENHARIA), Sr. Noberto Lopes (DTA 15
ENGENHARIA), Sra. Maria Claúdia Paley (DTA ENGENHARIA), Sr. Mauro Suatufca (DTA ENGENHARIA), Sra. 16
Solange Balbi (DTA ENGENHARIA), Sr. Fabrício Corrêa (MPPA), Sr. Lutero de Andrade (ADEPARÁ), Sr. Marciel 17
Carvalho (ADEPARÁ), Sr. Gesoaldo Eduardo da Silva (ADEPARÁ), Sr. Allan Jameson S. de Jesus (IFPA Tucuruí), 18
Sr. Anderson Barbosa (IFPA Tucuruí), Midson Cardoso (IFPA Tucuruí), Sr. Demison F. da Silva e Sra. Ivanilde 19
(COLÔNIA DE PESCADORES Z – 44), Sra. Elizangela R de Oliveira (COLÔNIA DE PESCADORES Z – 44), Sra. 20
Regiane Sandre Broeche e Sr. Oziel Souza Cândido (SECRETARIA DE PESCA DE NOVO REPARTIMENTO), Sr. 21
Dennys Santos Silva (PMI), Sr. Jones Willian da Silva (COMPART), Sr. Deusivaldo S. Pimentel (Amizade - 22
PREFEITO DE NOVO REPARTIMENTO), Sr. Edmilson Batista Alves, Sra. Ivandi Braga Lima (COLÔNIA DE 23
PESCADORES DE NOVO REPARTIMENTO), Sr. João Rodrigues de Barros Filho (SEMMAT), Sr. Everton Macias 24
Freitas (VICE PREFEITO DE NOVA IPIXUNA), Sra. Melissa Valeria de O. Albuquerque (ASSESSORA JURÍDICA DA 25
PMT), Sr. Jefferson Rosa (SEMMA ITUPIRANGA) e representantes da Colônia de Pescadores de Itupiranga. A 26
presidente do conselho saúda a todos os presentes e dá início a reunião ressaltando que está reunião conta 27
com a presença dos Conselheiros do Mosaico Lago de Tucuruí (Conselhos da APA LAGO DE TUCURUÍ e das 28
RDS ALCOBAÇA E RDS PUCURUÍ ARARÃO), ressalta a presença de convidados e ouvintes na reunião, assim 29
sendo lembra todos que se trata de uma reunião de conselho e que o regimento interno será aplicado, sendo 30
priorizada a manifestação dos representantes dos Conselhos Gestores e na sequência a palavra será 31
franqueada aos convidados e/ou ouvintes. Dando continuidade aos trabalhos é realizada uma breve 32
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apresentação dos participantes e a presidente apresenta a pauta da reunião: 1 - Apresentação Consórcio 33
DTA/O’MARTIN – Solicitação de Anuência da Unidade de Conservação APA Lago de Tucuruí, referente aos 34
Estudos para o Licenciamento Ambiental do Projeto de Drenagem e Derrocamento no Trecho do Rio 35
Tocantins Pedral do Lourenço (Marabá – Baião). Processo nº 02001.00809/2013 – 80 IBAMA; 2 - 36
Manifestação dos Gestores Municipais (Termo de Cessão de Uso dos Equipamentos); 3 - Apresentação do 37
Relatório das Operações do Defeso 2016/2017; 4 - O que ocorrer; Dando início a pauta a equipe técnica da 38
DTA/O’MARTINS é convidada a fazer a apresentação referente aos Estudos para o Licenciamento Ambiental 39
do Projeto de Drenagem e Derrocamento no Trecho do Rio Tocantins Pedral do Lourenço (Marabá – Baião). 40
Processo nº 02001.00809/2013 – 80 IBAMA, assim sendo o Sr. Mauro (DTA Engenharia) que inicia sua 41
manifestação agradecendo a oportunidade e ressaltando que o processo se encontra em fase inicial para 42
licenciamento e execução de obras, explica que para se criar uma hidrovia se faz necessário a intervenção de 43
engenharia, objetivando garantir um trânsito regular, assim sendo já existe uma série de estudos já realizados 44
pelo governo federal, citando como exemplo dois estudos: Plano Hidroviário Estratégico do Ministério de 45
Transportes (2014) e o Plano Nacional de Integração Hidroviária (2013), feito pela Agência Nacional de 46
Transportes Aquaviários. Estes estudos apontam a hidrovia do Tocantins como uma das hidrovias de maior 47
potencial, passando a ser prioridade na execução. A hidrovia do Tocantins será o alimento principal do que é 48
chamado de corredor Centro Norte, que conta com um sistema de ferrovia, rodovia e hidrovia, que trabalhará 49
de forma multimodalidade, ou seja, a carga é transferida de um local para outro visando menor custo e 50
eficiência de transporte, esse corredor quando totalmente executado trará a carga desde o Estado do 51
Tocantins, ao sul de Palmas até o Porto de Vila de Conde, de onde essa atingirá o oceano, podendo ser 52
transportada a qualquer lugar do planeta terra, esse processo onde a carga é transferida de um modal de 53
barcaça ao modal de navio. Nesse processo ao qual a empresa está envolvida, vai trabalhar de Marabá até a 54
Vila do Conde, sendo que a montante de Marabá não existe um cronograma de definido obras, o que existe é 55
de Marabá até Vila Conde e quando totalmente executada terá 1. 560 quilômetros de extensão. Essa hidrovia 56
está calculada naqueles planos e quando totalmente instaladas prevê atender a 9,5 milhões de toneladas/ano 57
de mercadoria, especialmente granéis que vem da região do cerrado do país com escoamento no centro norte, 58
hoje essa, em sua maior parte, pelo sudeste pelos portos de Santos, ou no sul, pelo Porto de Paranaguá, 59
fazendo uma volta imensa pelo país, indo contra o fluxo natural que é o Hemisfério Norte, criando custos 60
adicionais que tornam a mercadoria menos competitiva no mercado internacional. É interessante observar 61
que essas 9,5 milhões de toneladas, se a gente imaginar que em cada comboio de barcaças será possível 62
transportar 30 mil toneladas, isso representará entre 300 e 400 comboios anuais de grãos, dividindo pelos dias 63
do ano estamos falando em passagem de barcaça, onde um dia poderá passar uma no outro dia duas ou três e 64
tendo dias em que poderão não passar nenhuma barcaça, ressalta que não se trata de um fluxo intenso de 65
barcaças, com base nos planos, o fluxo será de um a dois comboios de 9 barcaças por dia. As cargas principais 66
são os grãos, com possibilidade de ter como carga, o carvão mineral, caso a siderurgia seja implantada em 67
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Marabá, no caso de importação do carvão mineral seria importado de outros países. A construção da hidrovia 68
precisa ser vista e trabalhada nesse momento atual para que daqui a quatro ou cinco anos, quando 69
efetivamente estiver entrando em operação. Ressalta a importância da hidrovia ser pensada pelos diferentes 70
agentes em termos de quais oportunidades essa hidrovia ira trazer, os municípios devem incluir em seus 71
planejamentos, as opções de interface com a hidrovia, o prazo é de quatro anos para que isso aconteça, para 72
que os planejamentos municipais se adaptem a essa hidrovia. Aquele que não planejar tende a perder as 73
oportunidades, ressalta também, a importância de se rever os planos diretores fazendo as adaptações 74
necessárias de forma que sejam previstas áreas para futuras instalações portuárias, áreas de acesso, para que 75
estas não estejam dentro da cidade, porém devem estar próximas da cidade, de modo a evitar os incômodos. 76
Outras oportunidades estão na construção e manutenção naval, além das opções de transporte no trecho da 77
hidrovia, lembra ainda que a hidrovia além de atender ao mercado global ela tende a dinamizar os mercados 78
globais, por causa dos fluxos entre os portos, e com isso o desenvolvimento da cidade, produção agropecuária, 79
entre outras. Para dar continuidade à apresentação a palavra é franqueada a Sra. Maria Cláudia (DTA 80
ENGENHARIA), que agradece a disponibilidade do espaço na agenda, explica que tal solicitação se deve em 81
função do Estudo de Impacto Ambiental, processo de Licenciamento Ambiental que vem sendo conduzido 82
pelo IBAMA, ressalta que se trata de dois tipos de intervenção sendo: a DRAGAGEM e o DERROCAMENTO, 83
esclarece que para viabilizar a hidrovia não basta tornar a via navegável, se faz necessário à implantação dos 84
terminais onde os comboios serão carregados e as eclusas, explica que o consórcio DTA ENGENHARIA e O’ 85
MARTINS foi contratada em junho de 2016, através de um processo de licitação. Esse contrato tem três frentes 86
sendo o PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA, as AÇÕES AMBIENTAIS e a OBRA propriamente dita, a seqüência 87
do processo é de primeiro se estudar, para na seqüência desenvolver o projeto e executar a obra, o prazo do 88
contrato é de 58 meses (05 anos). O processo de licenciamento ambiental, nesse momento, encontra-se na 89
fase de elaboração do Estudo de Impacto Ambiental – EIA/RIMA, onde o DNIT solicita ao IBAMA a Licença 90
Prévia – LP, que não autoriza o início das obras. É uma fase, de concepção e localização do empreendimento, 91
depois de avaliado o empreendimento e tudo que o estudo de impacto concluir, poder-se-á então ser emitida 92
a Licença Prévia – LP, que dará autorização ao empreendimento com um conjunto de compromissos. Esse 93
compromisso é um termo geral que se usa para dizer que a obra, que aquele projeto, aquele objeto, trouxe 94
uma serie de impactos e que medidas mitigadoras deverão ser definidas ao longo do processo. Hoje em dia a 95
Licença Prévia – LP, vem acompanhada das CONDICIONANTES, são as medidas que devem ser executadas 96
junto com o projeto para que este seja ambientalmente viável, depois de emitida essa Licença Prévia – LP, vem 97
uma segunda fase ainda de Estudo, que é o detalhamento dessas medidas mitigadoras que é o PLANO BÁSICO 98
AMBIENTAL OU PROJETO BÁSICO AMBIENTAL que será entregue ao IBAMA para solicitar a Licença de 99
Instalação – LI, após análise e aprovação pelo IBAMA será emitida a Licença de Instalação – LI, somente nessa 100
fase as obras podem ser iniciadas. Ressalta que o contrato do Consórcio com o DNIT atende apenas o 101
DERROCAMENTO. Porém para o Estudo de Impacto Ambiental devido a um pedido do IBAMA, foi considerado 102
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o trecho de Marabá a Vila do Conde, que apesar da obra neste trecho conter as fases de DRAGAGEM e 103
DERROCAMENTO, entretanto, o consórcio DTA/O’MARTINS quando for solicitar a Licença de Instalação – LI, 104
será apenas para o DERROCAMENTO, de acordo com o contrato da mesma com o DNIT, uma vez que as obras 105
de DRAGAGEM não estão contempladas no contrato. Apresentando o cronograma: Contrato foi assinado em 106
Julho de 2016, nesse mesmo período, o IBAMA, emitiu uma revalidação do Termo de Referência – TR em 107
outubro de 2016, em seguida, iniciou-se o Estudo de Impacto Ambiental e no mesmo mês foi solicitada a ABIO 108
– Autorização para coleta de material para análise de fauna e biota, no qual foi elaborado um Plano de 109
Trabalho para ser apresentado para análise e aprovação do IBAMA, em dezembro de 2016. O IBAMA devolveu 110
a empresa solicitando ajustes, que já foram realizados, e em janeiro de 2017 foi realizado o primeiro contato 111
com Ideflor-Bio, solicitando a anuência do órgão para dar início aos trabalhos de coleta de dados nos limites 112
do Mosaico Lago de Tucuruí. A partir da anuência do Ideflor-Bio e da emissão da autorização pelo IBAMA 113
iniciará a coleta de material, enquanto isso, a empresa vem realizando o levantamento de dados 114
socioeconômicos da região. O Estudo de Impacto Ambiental tem a previsão da primeira campanha de coleta 115
de dados ser até outubro, referente ao período de cheia e uma segunda etapa no período de seca, que deverá 116
ocorrer no meio do ano. Realizadas as coletas e concluído o Estudo de Impacto Ambiental, os mesmos serão 117
entregues ao IBAMA, e devem ser apresentados a SEMAS, ao IDEFLOR-Bio e as prefeituras para análise e 118
aprovação. Depois vem a fase das Audiências Públicas com participação da sociedade civil, tudo isso ainda na 119
fase de Licença Prévia – LP. Vencidas todas essas etapas e se o empreendimento for considerado viável será 120
emitida a Licença Prévia – LI. Dando seqüência à apresentação no que se refere à LOCALIZAÇÃO E DADOS 121
GERAIS DO PROJETO, são três trechos de projeto sendo dois a montante e um a jusante da barragem (Trecho 1 122
– Marabá a jusante de Itupiranga, Trecho 2 – Jusante de Itupiranga até a ilha do Bogéa e Trecho 3 – Jusante de 123
Tucuruí até Baião). Sendo de DERROCAMENTO, o trecho de jusante de Itupiranga até a Ilha do Bogéa, e em 124
volume de DERROCAMENTO de 1.284.000,00 m³(Um Milhão Duzentos e Oitenta e Quatro Mil Metros Cúbicos) 125
de Rocha com largura de 145 metros em linha reta e 160 metros em curvas. Trechos de DRAGAGEM somam 126
5.674.000,00 m³ (Cinco Milhões Seiscentos e Setenta e Quatro Mil Metros Cúbicos) de Areia com largura de 70 127
metros e 140 metros na saída da eclusa, isso tudo foi dimensionado pelo projeto elaborado pela Universidade 128
Federal do Pará – UFPA em 2010, esse processo vem passando por revisões, o anteprojeto já foi revisto pela 129
Universidade Federal do Paraná em 2013 e agora a DTA ENGENHARIA, vem estudando para rever e certificar 130
essa geometria e esses volumes, com base nos levantamento batimétricos realizados pela empresa. Com base 131
no período de seca e nas dimensões das eclusas de Tucuruí (Comboio de 3 x 3, sendo totalizado em 9 barcaças 132
que no total são de 30 metros de largura e 180 metros de comprimentos). No trecho 1 – De Marabá a jusante 133
de Itupiranga são 52 Km – 3.300.000,00 m³(Três Milhões e Trezentos Mil Metros Cúbicos) de Areia, com 134
profundidade de quatro metros e largura de setenta, além do talude na lateral para estabilidade da areia que 135
mede de um a sete metros, ou seja, a cada um metro de altura, sete de largura. Trecho 2 – Jusante de 136
Itupiranga até a Ilha do Bogéa tem 34 Km de extensão e o volume de DERROCAMENTO de 1.284.000,00 (Um 137
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Milhão Duzentos e Oitenta e Quatro Mil Metros Cúbicos) de Rocha, profundidade de três metros e largura de 138
145 metros em linha reta e 160 metros em curva. Trecho 3 – De Tucuruí a Baião a Jusante da UHE Tucuruí, tem 139
2.300.000,00 m³(Dois Milhões e Trezentos Mil Metros Cúbicos) de Areia, profundidade de quatro metros, 140
largura de setenta metros e um talude na lateral para estabilidade da areia que mede de um a sete metros, ou 141
seja, cada um metro de altura sete de largura. Esse processo ainda se encontra em fase de estudo que deverão 142
definir o detalhamento das obras, importante ressaltar que no contrato da empresa em se tratando de obras 143
efetivamente está contemplado apenas o DERROCAMENTO, que está previsto pelo cronograma para iniciar 144
em 2018 e terminar no prazo de 3 anos. Porém isso depende da liberação das Licenças Ambientais (LP e LI), 145
que autorizam o início das obras. Durante as obras estão previstas redução das atividades durante o período 146
do defeso e 286 pessoas, o número geral de empregos de contratação local, sendo 19 especializados que 147
deverão vir de fora. O canteiro de obras será instalado em Itupiranga e todo material DERROCADO ou 148
DRAGADO não será retirado do rio, no caso da rocha a mesma será triturada e depositada no próprio canal, 149
pois o canal não é retilíneo, considerando que o canal contém fossas (poços) que serão utilizados para 150
depósito do material. No caso da DRAGRAGEM o material será colocado na lateral, pois se o sedimento ficar 151
no canal ele tende a se deslocar. Na sequência a palavra é franqueada ao Sr. Beto (DTA ENGENHARIA), que é 152
responsável pela coordenação do biótico, no que se refere ao Estudo de Impacto Ambiental, é composto por 153
uma série de capítulos que contam com a colaboração de vários profissionais. Este estudo começa com a 154
caracterização do empreendimento, que vai descrever toda a estrutura e como a obra vai ser feita, é isso que 155
a empresa DTA vem desenvolvendo com base em dados fornecidos pelo DNIT no caso da DRAGAGEM. Nesse 156
processo será feito ainda um diagnóstico da região, focando nos meios (socioeconômico, físico e meio biótico), 157
com base nesses dados coletados será possível entender quais são as alterações que o projeto trará a área, 158
sejam elas positivas e/ou negativas, alterações estas que são chamadas de IMPACTOS AMBIENTAIS. Daí é 159
possível definir quais são as ações de controle e de mitigação dos impactos a serem implementadas, no caso 160
dos impactos negativos, e as medidas que potencializarão, para impactos positivos. Todo esse processo conta 161
com a participação social, conforme previsão na legislação, que prevê que ao final do processo, após a 162
realização dos estudos, sejam realizadas audiências públicas, entretanto, se observa que quando o processo 163
conta com a participação da sociedade desde o início, esse processo tende a ser simplificado. O Estudo deve 164
acontecer ao longo de um ano com base nos temas definidos no Termo de Referência fornecido pelo IBAMA, 165
neste caso, os temas a serem abordados são: Meio Físico (Clima, Meteorologia, Ruído e Vibração, Geologia, 166
Geomorfologia parte de relevo, caracterização dos sedimentos); Recurso Hídricos (Hidrologia - curso d’água, 167
bacias, características e qualidade da água); No Meio Biótico (Flora e Fauna dentro e fora da água, definindo 168
grupos bioindicadores) e o Estudo das Áreas Protegidas (Mosaico do Lago de Tucuruí e o Parque Ecológico do 169
Lourenção, recentemente criado em Itupiranga). Dando continuidade aos estudos será realizado o 170
levantamento de dados socioeconômico da região (dinâmica econômica; histórico de ocupação; configuração 171
e infraestrutura econômica regional; a população e as condições de vida; as atividades produtivas; dinâmica 172
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econômica e as finanças públicas dos municípios; organizações sociais e civis; uso e ocupação do solo; lazer, 173
turismo e cultura; caracterização das comunidades ribeirinhas e/ou comunidades tradicionais; patrimônio 174
histórico, cultural e arqueológico; e áreas de riscos endêmicos). No caso do Mosaico Lago de Tucuruí se faz 175
necessário a anuência do órgão gestor das Unidades de Conservação, para que a empresa possa dar início à 176
coleta de dados para subsidiar os estudos de impactos ambientais. A palavra então é franqueada ao Sr. Ernani 177
(DTA ENGENHARIA), este ressalta que as obras estão previstas para iniciarem daqui a dois anos, pois 178
dependem da emissão das licenças e autorizações prévias, esclarece que o trecho das obras será de 35 km, 179
apresenta um modelo de comboio com empurrador, ressaltando os trajetos de obras, onde de acordo com o 180
planejamento 52% (cinqüenta por cento) da obra ocorrerá no inicio do Pedral do Lourenção equivalente a 5 181
Km de pedral. Em sua explanação esclarece a diferença entre DRAGAGEM e DERROCAGEM, apresenta o local a 182
ser implantado o canteiro de obras, a modelagem hidrodinâmica numérica e as referências de nível do rio, 183
apresenta também, os marcos utilizados pela empresa (26 Marcos), batimetria de conferência e levantamento 184
de dados, medição de vazão, de nível e diagrama de velocidade do rio, para fazer o perfil de corte do Pedral do 185
Lourenção. Apresenta os equipamentos que deverão ser utilizados durante as obras, mostrando o 186
funcionamento na prática (perfuração, instalação dos explosivos, faz os procedimentos de segurança, 187
explosão, escavação, o bota fora e/ou despejo); além da utilização de 06 balsas com 03 perfuratrizes, 06 balsas 188
com escavadeiras, 12 batelões split (abrem no fundo) com 150 metros cúbicos e um empurrador para cada 189
dois batelões; e o restante é para manutenção, transporte de insumos e mão de obra e equipamentos. Mostra 190
um vídeo técnico da explosão de uma pedra ocorrida nos Estados Unidos, semelhante ao procedimento que 191
deverão ser utilizados na hidrovia Tocantins. A palavra então é devolvida a presidente do conselho que 192
agradece a apresentação e esclarece que o objetivo da empresa nessa primeira etapa do processo é solicitar a 193
ANUÊNCIA DO ÓRGÃO GESTOR DA UNIDADE, para dar início a coleta de dados, que deverão subsidiar os 194
estudos de impactos ambientais, a presidente ressalta a importância da participação desse colegiado no 195
acompanhamento do processo, tendo em vista que se trata de uma obra cujo impacto ambiental será 196
considerado grande, diante da realidade se faz indispensável à realização do Estudo de Impacto Ambiental 197
devido a sua magnitude, uma vez que tais estudos servirão para subsidiar as medidas compensatórias, lembra 198
ainda, que se trata de um empreendimento que irá se sobrepor aos da UHE Tucuruí, que por si só já causa 199
impactos diários no que se refere a sua operação, isso sem falar dos impactos de sua implantação, tendo em 200
vista que a época de sua implantação não haviam preocupações e nem tão pouco legislações ambientais que 201
pudessem garantir a preservação ambiental, como tão pouco a mitigação dos impactos. Somado a isso, ainda 202
tem o fato do não cumprimento das condicionantes ambientais em sua totalidade por parte da empresa 203
ELETRONORTE/ELETROBRÁS, o que agrava ainda mais tais impactos ambientais. Portanto, a enorme 204
preocupação por parte da sociedade e do poder público da região. Entretanto, ressalta a necessidade e 205
compreensão da importância do empreendimento Hidrovia Araguaia Tocantins para o desenvolvimento 206
econômico do país. Ressalta ainda, que os moradores da região não têm interesse em dificultar o processo, 207
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porém não se pode desconsidera-los e estes não devem ficar literalmente a “ver navios”. Assim sendo, 208
destacou que a empresa DTA ENGENHARIA apresentou no IDEFLOR-Bio a proposta de Plano de Trabalho, 209
referente aos Estudos de Impactos Ambientais, ao qual foi analisada pela equipe técnica do instituto, que 210
elaborou o Parecer Técnico N° 02/2017, no qual fazem considerações e da necessidade de correções e/ou 211
complementações no Plano Ideflor-Bio, a de Trabalho apresentado. A ANUÊNCIA foi NEGADA e o parecer foi 212
encaminhado à empresa para complementações. A presidente passa à palavra a equipe técnica do engenheira 213
de Pesca, a Sra. Jossandra Pinheiro (IDEFLOR-Bio), que esclarece que algumas metodologias propostas pela 214
empresa foram levantadas, principalmente no que se refere ao período de coleta dois períodos (cheia e seca), 215
adverte que na região principalmente por influência da UHE Tucuruí no reservatório, esse período não atende 216
a necessidade da região, tendo em vista que a mesma tem quatro períodos bem definidos, sendo estes: 217
período de enchente, cheia, vazante e seca. Outro ponto destacado pela técnica foi sobre as áreas de 218
ictioplantos (estudo de larvas e peixes), por considerar que através destes estudos será possível identificar 219
quais são as áreas de desovas e de criação, diante da importância do levantamento destas informações foi 220
solicitado detalhamento desse processo, bem como que a coleta fosse realizada no período diurno e noturno, 221
as metodologias previstas no plano de trabalho (exemplo da rede de arrasto de meia coluna), em termo de 222
fauna foram incluídas algumas considerações no que se refere ao detalhamento dos apetrechos de pesca a 223
serem utilizados para a coleta, tendo em vista a importância destes berçários para a manutenção da atividade 224
da pesca na região. Considerando que estes estudos deverão subsidiar as medidas compensatórias do 225
impacto. A Gerente do Mosaico do Lago de Tucuruí, a Sra. Mariana Bogéa (IDEFLOR Bio) pondera, de que 226
apesar das obras estarem a princípio, centradas a jusante de Itupiranga, e logo ser natural a intensificação do 227
monitoramento nessas áreas, é preciso lembrar que estamos tratando de um reservatório artificial, que tem 228
sua dinâmica natural sofrendo alterações diárias, causadas pelo funcionamento da UHE Tucuruí, como 229
também, dos impactos de empreendimentos acima da barragem, pois tudo passa para o reservatório. 230
Destacou que já é possível identificar as mudanças no período de desova das espécies, na dinâmica da 231
atividade pesqueira, considerando que a pesca profissional é de suma importância para a economia da região, 232
fazendo-se indispensável criar hoje, mecanismos que possam garantir a continuidade da atividade no 233
reservatório. Tal preocupação se deve principalmente ao fato de que na maioria dos reservatórios artificiais, 234
de acordo com dados científicos, a atividade da pesca profissional não consegue perdurar, e a realidade do 235
reservatório de Tucuruí, já é sentida, seja pelo esforço de pesca aplicado ou pelos impactos dos grandes 236
empreendimentos sobre o mesmo. Se considerarmos, que as obras prevêem de duas a três explosões diárias 237
ao longo de três anos, serão 1.470 explosões, tal possibilidade é extremamente preocupante tendo em vista os 238
prováveis impactos dessas explosões, que se somados aos problemas que já existentes na região, tendem a 239
inviabilizar a subsistência do pescador. A palavra é franqueada ao Biologo, o Sr. André Ravetta (IDEFLOR-Bio), 240
enfatiza que analisou o plano de trabalho no que se refere à fauna terrestre, reitera a preocupação com os 241
períodos de coletas, ressalta as questões dos pontos de coletas por distribuição geográfica, processos 242
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ecológicos, integridade, diversidade e sazonalidade. Destaca também, é um tanto quanto ambicioso, não 243
considerar as mudanças climáticas (ano atípico), que interferirem no resultado final dos estudos. Outro ponto 244
são os grupos de amostragens ao qual avaliou insuficiente, como o tempo de amostragem são inferiores aos 245
recomendados pela literatura, de forma garantir a real diversidade da área. Quanto ao material coletado, está 246
previsto de acordo com o Plano de Trabalho apresentado, que a equipe técnica que fará o levantamento 247
biótico e o recebimento do material, conforme carta de anuência será a Universidade do Paraná, portanto, 248
sugere-se que pelo menos metade do material coletado fique nas instituições de pesquisa do Estado do Pará. 249
Com relação aos pedrais baseados em estudos já realizados em outras regiões, se faz necessário dar uma 250
atenção especial, devido a existência de animais endêmicos nessas regiões. Diante das exposições técnicas a 251
presidente do conselho explica a plenária que a mesma de imediato não poderá deliberar a respeito do 252
pleito apresentado pela empresa DTA Engenharia, tendo em vista que a proposta não passou pela 253
aprovação da equipe técnica do IDEFLOR-Bio, assim sendo a gerencia se coloca a disposição da empresa 254
para reunir com a equipe técnica caso julguem pertinente, para que os ajustem solicitados pela equipe 255
técnica do instituto possam ser discutidos de modo a prestar qualquer esclarecimento que por ventura seja 256
necessário, de forma que os interesses da empresa e da região sejam consolidados aos objetivos do Mosaico 257
do Lago de Tucuruí. A palavra é franqueada aos conselheiros: Sr. Antônio Nunes (CECOAT), em sua 258
manifestação parabeniza o prefeito de Tucuruí pela presença e apresenta a sua preocupação enquanto 259
representante do setor da pesca ressalta como exemplo a ELN, que apesar dos planos e das medidas 260
“mitigatórias”, na prática o setor da pesca que foi o maior impactado, nunca foi contemplado de fato. E que 261
com a implementação da hidrovia, com os comboios de barcaças, a pesca vai se acabar, isso sem falar dos 262
resíduos tóxicos que serão jogados no reservatório pelas barcaças que vão descer com carvão vegetal e subir 263
com carvão mineral. Questiona ainda, o material a ser utilizado durante a explosão sobre o que representará 264
para a qualidade da água, sem falar na parte de DRAGAGEM, pois hoje o assoreamento do leito do rio e do 265
próprio reservatório já pode ser facilmente identificado. Solicita que o DNIT se manifeste a respeito das 266
medidas compensatórias desses impactos, e lembra que em outro momento, já houveram audiências públicas 267
em 2010, onde as manifestações foram apresentadas ao DNIT, nessas, ficaram definidos que o produto a ser 268
retirado seriam colocados em terra e doados as prefeituras, hoje já se fala em tirar e colocar na lateral, sem 269
considerar que esse material tende a ser levado pela força da água. O conselheiro solicita que a equipe técnica 270
do IDEFLOR-Bio, se manifeste quanto aos impactos das explosões. A Sra. Mariana Bogéa, esclarece que tais 271
informações só podem ser definidas mediante a conclusão dos estudos, enquanto não houver coleta e analise 272
dos dados, não será possível avaliar os impactos de forma conclusiva, podendo-se apenas imaginar tais 273
impactos, com base no conhecimento “comum”, mas precisa-se de informações pautadas no conhecimento 274
“técnico cientifico”. Após a conclusão dos estudos, o mesmo deverá ser apresentado a este conselho para 275
manifestação e validação, são etapas que precisam ser vencidas, para que o processo tramite. Para coletar os 276
dados, a empresa precisa da anuência do órgão gestor, sem esta, não haverá coleta e consecutivamente não 277
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há estudo. A legislação prevê um prazo para manifestação do órgão gestor, e a equipe técnica trabalha de 278
modo a atendê-la e de garantir a participação efetiva da mesma no processo, acompanhando cada etapa do 279
processo. A anuência sairá acompanhada da condicionante de trazer o resultado do estudo para 280
conhecimento e manifestação desse conselho. A presidente solicita que o conselho tenha em mente que a 281
realidade do processo de licenciamento da ELN não pode ser comparado ao processo atual, até porque não 282
existia legislação ambiental, no caso da UHE Tucuruí não foram realizados Estudos de Impactos Ambientais e, é 283
exatamente por falta destes estudos que jamais será possível mensurar os reais impactos da implantação da 284
UHE Tucuruí. A realidade da hidrovia é outra, pois estes estudos servirão como instrumento na hora de definir 285
as condicionantes e/ou medidas mitigadoras, por isso a importância de se garantir que tais estudos sejam 286
realizados da forma mais minuciosa, de modo que o resultado possa ser o mais próximo da realidade. A 287
palavra é franqueada ao Sr. Raul Lima (APELT), apresenta a sua preocupação com o material apresentado pela 288
empresa, onde fica claro o objetivo de economizar. Faz um apelo aos gestores sobre a necessidade de chamar 289
o DNIT para discussão tendo em vista que este é o responsável pela hidrovia. Sugere que a UFPA sendo a 290
entidade que realmente conhece a região seja inserida no processo. A palavra é franqueada ao Sr. Roquevam 291
Alves (MAB), que questiona os benefícios da hidrovia e indaga ainda, quem ganhará com a navegabilidade, 292
quais os benefícios dessa para a região. E quais os impactos sociais que essa hidrovia deixará, uma vez que tem 293
como objetivo viabilizar o escoamento da produção e não para beneficiar a classe trabalhadora. Sugere ainda 294
que tais estudos possam contar com a participação da equipe técnica do IDEFLOR-Bio. Ainda destaca que em 295
2019 terminará o contrato de concessão da empresa à UHE Tucuruí, assim sendo solicita que o conselho fique 296
atento a esse fato. A palavra é franqueada ao Sr. Oneildo Monteiro (COLÔNIA DE PESCADORES DE TUCURUÍ), 297
parabeniza a equipe técnica pela análise do Plano de Trabalho da empresa DTA ENGENHARIA, lembra que a 298
dita “AUDIÊNCIA PÚBLICA” realizada em Itupiranga, os demais municípios sequer foram convidados, ressalta a 299
preocupação com o fato dos materiais que antes seriam retirados do leito do rio, sejam remanejados a outras 300
áreas sem uma prévia justificativa, uma vez que os poços servem de berçários as espécies (Mapará e Pescada 301
Branca), isso significa assinar o atestado de óbito da categoria. Adverte que em nenhum momento se falou da 302
navegabilidade dos moradores, e só apenas dos comboios de barcaça. Outra preocupação do conselheiro é o 303
número de explosões e os impactos. E que tecnicamente, os benefícios estarão direcionados aos grandes 304
empresários e ao governo, e que, em nenhum momento, fala-se sobre os impactos sobre o setor da pesca, 305
sobre o ribeirinho. Questiona ainda, o fato de que dentro do planejamento da empresa, não haver entidades 306
paraenses, que são as que conhecem a região, os costumes. Parabeniza novamente, a equipe técnica do 307
IDEFLOR-Bio pela analise e pela deliberação da presidência deste conselho em suspender a votação tendo em 308
vista que o parecer solicita correções no Plano de Trabalho apresentado pela DTA ENGENHARIA. A palavra 309
então é franqueada ao Sr. Jones William (PMT), neste caso representando também o COMPART, manifestou-310
se preocupado, por entender os benefícios desse empreendimento para a região, e ressaltou a importância de 311
se discutir esses impactos, uma vez que a empresa está se preocupando em economizar recursos e destruir 312
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berçários e por conseguinte, com a atividade pesqueira. A remoção desse material e o direcionamento aos 313
municípios, entende que é o momento de se discutir juntamente com o governo federal. Solicita que todos 314
possam vislumbrar os benefícios do empreendimento, que sejam favoráveis ao desenvolvimento, mas que 315
esse, venha acompanhado de benefícios à população local. Enquanto gestor municipal de Tucuruí e 316
representando os demais gestores através do COMPART, aproveita a oportunidade para solicitar ao IDEFLOR 317
Bio, cópia do Relatório do Processo de Licenciamento da UHE Tucuruí para que os municípios, através dos 318
seus gestores possam acompanhar junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade – 319
SEMAS o processo de renovação da Licença de Operação da UHE Tucuruí, pois o COMPART pretende acionar 320
juridicamente a ELN para cobrar o cumprimento das condicionantes. A palavra é repassada ao Sr. Gilbert Vaz 321
(FAEPA), sugere que os demais gestores municipais participem das reuniões do conselho, ressalta a 322
importância do canal de transposição para garantir a reprodução do pescado, como conselheiro não acredita 323
que esse conselheiro possa impedir que a hidrovia aconteça, assim sendo, sugere a criação de uma comissão 324
de acompanhamento da equipe técnica do IDEFLOR-Bio e do Conselho, e como alternativa para minimizar os 325
impactos sobre a pesca, sugere que seja liberada a aqüicultura no Lago de Tucuruí, como forma de geração e 326
renda. A palavra é franqueada ao Sr. Cledemilton Araújo (AMVILA), agradece a presença dos prefeitos e do 327
representante do Ministério Público, se manifesta lembrando que o empreendimento está longe de beneficiar 328
a região, pede que o Ministério dos Transporte, através do DNIT possam vir discutir a questão da hidrovia. 329
Sugere que os estudos só possam iniciar a partir da conversa com o DNIT. Sr. Paulo Rogério (PMI), manifesta-330
se com preocupação a questão da preservação do pescado, mas ressalta que o questionamento é se a coleta 331
de dados causa ou não impactos, e que não gostaria de viver eternamente de condicionantes, solicita que os 332
demais possam visualizar nisso uma oportunidade de desenvolvimento. A presidente volta a esclarecer que 333
dentro do processo de licenciamento o DNIT contratou a empresa DTA ENGENHARIA, para realizar essa etapa 334
do processo, assim sendo nesse momento, a responsabilidade de solicitar a anuência para coleta de dados é 335
da DTA, e o papel do Ideflor-bio enquanto gestora foi realizado, o processo foi analisado pela equipe técnica e 336
repassado por email aos conselheiros que deveriam fazer a sua analise e caso julgassem pertinente trazer seus 337
questionamentos para a reunião, devido a impossibilidade de durante esta, a leitura na integra do Plano de 338
Trabalho apresentado, portanto, foi disponibilizado previamente aos conselheiros. Ressalta ainda que dentro 339
do plano já havia uma parecer técnico do Ibama solicitando ajustes, assim sendo, precisamos compreender 340
que o processo é feito por etapas. Dando prosseguimento a presidente abre para manifestação dos 341
Convidados Sr. Alan (IFPA Tucuruí), que saúda o conselho e vê nesse momento uma oportunidade impar, 342
acredita que um diagnóstico ambiental participativo faz toda a diferença, utilizar a heterodinâmica com 343
modelagem ecológica, e que o IFPA coloca-se a disposição desse conselho, além de aproveitar a oportunidade 344
para solicitar assento nesse conselho de forma poder colaborar. A Sra. Maria Claúdia (DTA ENGENHARIA), 345
agradece a oportunidade e se coloca a disposição, ressaltando que esse método de conversa é algo inovador, 346
ressalta que esse parecer será considerado e na seqüência voltará para deliberação do conselho gestor. A 347
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presidente convida o prefeito Deusivaldo Amizade (PMNR) e o prefeito Jones Willian (PMT), e aproveitando a 348
presença dos mesmos, a presidente solicita aos conselheiros que possam alterar a ordem da pauta para tratar 349
a respeito dos equipamentos (Termo de Cessão de Uso), esclarece que logo no início de janeiro, a gerência 350
esteve em reunião com os sete prefeitos, que estes solicitaram a renovação do Termo de Cessão de Uso dos 351
Equipamentos. Logo, os novos gestores assumiram o compromisso de resolverem as pendências deixadas 352
pelas gestões passadas. Lembra ainda, que esses equipamentos foram adquiridos com o objetivo de garantir a 353
Gestão, o Monitoramento e a Fiscalização priorizando o Mosaico Lago de Tucuruí, entretanto na prática, isso 354
não tem ocorrido, é possível identificar a utilização de equipamentos de forma irregular. Vale ressaltar que os 355
municípios de Tucuruí, Goianésia, Itupiranga, até dezembro Breu Branco estava atuando, apesar de 356
compreender as dificuldades da atual gestão, não justifica o fato do município não desenvolver a gestão 357
ambiental. Se cada município atuar dentro dos seus limites territoriais a fiscalização ambiental seria 358
simplificada, todos os municípios do entorno do lago possuem pontos estratégicos, onde o ilícito ambiental 359
passa, agora é preciso que haja mais compromisso e comprometimento por parte dos gestores municipais e 360
ambientais, é comum recebermos relatos de fiscais que se sentem intimidados para cumprir o seu papel, pela 361
pressão política, assim sendo se faz necessário que os gestores compreendam a importância de garantir o 362
monitoramento ambiental, que compreendam que esse prejuízo vai além da questão ambiental, pois perpassa 363
por prejuízos econômicos e sociais. É preciso que se moralize a gestão ambiental nos municípios, que cada um 364
tome para si como prioridade cuidar do mosaico e partindo desse principio, que as ações ocorram de forma 365
constante para que possa obter resultados positivos. Somos responsáveis pela gestão ambiental e isso envolve 366
o poder público, a sociedade civil e o terceiro setor. Diante de tudo que já foi exposto fica o apelo desse 367
conselho para que os gestores municipais colaborem fortalecendo as Secretarias Municipais de modo que as 368
mesmas possam desenvolver o seu papel, para que no próximo defeso possamos estar atuando de forma 369
integrada, para que a gestão do mosaico possa trabalhar em outras linhas de produção, evitando que técnicos 370
que deveriam estar trabalhando na elaboração e implementação de projetos, tenham que fazer fiscalização 371
porque esse papel cabe aos fiscais ambientais. O Sr. Paulo (PMI) sugere que se faça um cronograma de 372
monitoramento e fiscalização para o ano inteiro, de forma que se garantam ações permanentes. Já o Sr. 373
Antonio Nunes (CECOAT) ressalta que o setor da pesca solicita fiscalização, no passado, foi feita uma proposta 374
para que as ações fossem coordenadas pelo IDEFLOR-Bio com a equipe dos municípios, só assim poderá 375
consolidar a gestão, evitando a pressão política no município. Ressalta que os prefeitos precisam compreender 376
que o Lago de Tucuruí é um termômetro para economia dos municípios. A presidente afirma que a 377
fiscalização é uma demanda do setor da pesca, daqueles que estão de fato preocupados com a 378
sustentabilidade da atividade da pesca. O Sr. Oneildo Monteiro (COLÔNIA DE PESCADORES DE TUCURUÍ), se 379
manifesta dizendo que existe mais quem peça pela fiscalização do que aqueles que reclamam, pois da mesma 380
maneira que não existe político sem voto não existe pescador sem peixe. Afirma ainda que a desculpa do 381
atraso do seguro defeso não cabe, pois desde 1994, quando começou o Seguro Defeso este nunca saiu no 382
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tempo hábil, lembra que quando um cidadão chamado Miguel atuava havia-se respeito, que está na hora de 383
moralizarmos e atuar na fiscalização. O Sr Jaciberg (PMG), afirma que os equipamentos são fundamentais para 384
as secretarias, concorda que precisa preparar a equipe técnica para atuar na fiscalização e que sensibilizar o 385
gestor quanto ao fato de que essa é uma obrigação da secretaria municipal, conscientizar o gestor quanto à 386
importância do trabalho desenvolvido pela secretaria municipal e que intervir no sentido de atrapalhar o 387
trabalho da equipe técnica é um retrocesso. A Sra. Mariana Bogéa solicita aos municípios que durante a 388
atuação que cumpram todos os procedimentos criminais e administrativos de modo que os infratores possam 389
de fato respeitar a gestão. A Sra. Gleiciane Felix (PMT), afirma que faz todo o monitoramento da utilização dos 390
equipamentos de modo que atendam exclusivamente os interesses da gestão ambiental, a caráter de 391
prestação de contas, e em menos de dois meses a frente da secretaria municipal, já foram apreendidos mais 392
de duas toneladas de pescado. A Sra. Valéria (PMJ) esclarece a situação da SEMMA de Jacundá e informa que 393
foi realizado um levantamento das rotas de passagem do pescado, e que o departamento de fiscalização 394
passou por reestruturação e que agora se encontra apto para atuar. O Sr. Raul Lima (APELT), diz que se todo 395
mundo fizer o seu papel a coisa funciona, o problema é que um faz e o outro não faz nada. Sr. Jones William 396
(PMT), sugere que façamos uso da tecnologia de modo a nos ajudarmos, afirma que no município de Tucuruí a 397
secretária tem autonomia para atuar, apesar das dificuldades. O prefeito apóia a proposta de atuar em 398
conjunto, pois entende que isso fortalece a gestão, garantindo o êxito das ações. As 12: 45 foi realizada uma 399
pausa para o almoço e o retorno ocorreu as 14:30 horas. Dando continuidade aos trabalhos, a presidente 400
apresenta o resultado parcial das ações de fiscalizações referentes ao período do Defeso 2016/2017, ações 401
realizadas de novembro até fevereiro totalizam a apreensão de 18.640 toneladas de pescado irregular, 05 402
veículos e 740,458 m³ de madeira, as ações foram coordenadas pelo IDEFLOR-Bio, através da Gerencia 403
Administrativa do Mosaico Lago de Tucuruí, contaram com a participação dos órgãos de ambientais de 404
fiscalização SEMAS, SEMMA de Tucuruí, SEMMA de Breu Branco, SEMMA de Goianésia, SEMMA de Itupiranga, 405
SEMMA de Marabá e IBAMA de Marabá, tivemos ainda a colaboração na logística com cessão de lancha, 406
combustível e piloteiros da ELN, a segurança ficou por conta do Batalhão de Policia Ambiental de Belém e da 407
Policia Militar de Tucuruí – CPR IV. Sr. Júnior (PMBB) se manifesta que recentemente assumiu a Secretaria de 408
Meio Ambiente de Breu Branco, informa que o município encontra-se numa situação difícil e em função disso 409
se viu obrigado a eleger prioridades e como a secretaria tem a responsabilidade de garantir a manutenção e a 410
limpeza da cidade. Esclarece que o maior problema é exatamente o risco da atividade desenvolvida pelo fiscal, 411
lembra que o secretário de meio ambiente de Altamira e de Piçarra foram assassinados, a preocupação é a 412
segurança pós-ação, diante do exposto chama as colônias a responsabilidade no que se refere à 413
conscientização dos pescadores. Ressalta o crescimento populacional e as ações predatórias, esclarece que o 414
veículo esta sendo utilizado para atender ao trabalho de podas no município, duas pessoas dirigem a 415
caminhonete e assim sendo se a caminhonete não puder ser utilizada para atender os interesses da gestão 416
ambiental do município, fica difícil manter os mesmos. Objetivando garantir a segurança dos fiscais propõe 417
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que sejam realizadas ações conjuntas, onde os fiscais de um município possam atuar no outro. A presidente do 418
conselho esclarece que tais medidas já foram pensadas em anos anteriores, porém existem problemas de 419
jurisdição, uma vez que não existe respaldo legal para o fiscal de um município atue nos limites de outro, para 420
que isso ocorresse seria necessário que se fizesse um Termo de Cooperação Técnica, outro ponto é o 421
pagamento de diárias para garantir o deslocamento desse fiscal, uma vez que o mesmo foi contratado para 422
desenvolver o papel de fiscal no município, a presidente afirma que compreende o receio dos fiscais, porém 423
entende que é inevitável realizar fiscalização sem correr riscos, logo cada profissional deve definir se aceita ou 424
não o desafio, pois a possibilidade de se eximir do trabalho ao qual foi contratado para desenvolver não cabe 425
nesse caso. Claro que a abordagem deve ser feita da forma mais respeitosa possível, evitando o máximo de 426
conflitos, porém fiscalização sem risco não existe, seja ela individual e/ou coletiva. Outro discurso que precisa 427
ser evitado é esse de colocar o pescador como coitadinho porque não recebeu o seguro defeso, como o Sr. 428
Oneildo já esclareceu o seguro nunca saiu na data certa, as pessoas questionam como o pescador vai se 429
manter por quatro meses e a nossa preocupação é garantir o sustento do pescador o ano inteiro. Sr. Paulo 430
(PMI) ressalta importância de se garantir um monitoramento permanente. Dando continuidade a 431
apresentação a respeito das operações de defeso a presidente mostra o registro fotográfico de uma ação 432
realizada no mercado municipal de Tucuruí, onde pescado foram encontrados escondidos em um fundo falso 433
com vários ratos, o pescado apesar de apreendido não pode ser doado, por questões de segurança alimentar. 434
Seguindo a pauta da reunião referente aos Termos de Cessão de Uso dos Equipamentos, a presidente 435
esclarece que o termo venceu no fim do ano passado e que após vistoria realizada nos municípios foram 436
identificadas varias irregularidades e que em função do objetivo ao qual os equipamentos foram adquiridos 437
não estarem sendo atendidos, o conselho deliberou pelo recolhimento dos mesmos, somado a isso ainda 438
temos as pendências no que se refere a revisão dos veículos, manutenção e conservação, contratação de 439
seguro, renovação de IPVA, dentre outras. Reforça ainda que os equipamentos podem e devem contribuir nas 440
atividades de interesse da gestão ambiental, independente dessas ações ocorrerem nos limites do mosaico, o 441
problema é que as ações são desenvolvidas na maioria das vezes fora do mosaico e quando são ações de 442
interesse do mosaico, falta pessoal, falta combustível, etc. A Sra. Árita (PMNR) esclarece que a gestão passada 443
tentou por várias vezes junto a prefeitura sanar as pendências, entretanto sem obter sucesso, inclusive no que 444
se refere ao seguro foram duas licitações vazias. A presidente franqueia a palavra aos secretários de meio 445
ambiente para os mesmos possam se manifestar a respeito da situação de cada secretaria, todos informam 446
que tem interesse em sanar as pendências, mas que, no entanto, necessitam de um prazo de pelo menos 90 447
dias. A presidente então sugere ao conselho que delibere a respeito da renovação dos termos de cessão de 448
uso dos equipamentos, considerando que a atual gestão não pode ser penalizada pelos erros da gestão 449
passada, assim sendo sugere que a renovação seja feita, acompanhada de um termo de compromisso onde 450
o município, se dispõe a sanar as pendências sob a penalidade de perder os equipamentos no prazo de 90 451
dias a contar a data da assinatura do termo de cessão de uso dos equipamentos, a proposta é lançada a 452
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plenária e aprovada por unanimidade. A presidente apresenta os informes: 1 – Encontro dos Mosaicos de 453
Áreas protegidas da Região Norte – Período de 06 a 09 de Março, ficando definida a participação do Mosaico 454
Lago de Tucuruí e para tal selecionaremos seis conselheiros da sociedade civil para participarem do referido 455
encontro, sendo estes: 1 – Raul Castro Lima (APELT), 2 – Antônio Ferreira Nunes (CECOAT), 3 – Roquevan Alves 456
(MAB), 4 - Rosaly Dias Silva (COOPAB), 5 – Oneildo Monteiro Carvalho (Colônia de Pescadores de Tucuruí), 6 – 457
Ana Lúcia Vasconcelos (RDS Alcobaça) e dois representantes do poder público a serem definidos. 2 - Cursos de 458
Capacitação (Municípios Verdes) – LAR – Período De 20 a 24 de Março – 03 a 07 de Abril, a ser realizados no 459
auditório do Mosaico Lago de Tucuruí. 3 - Levantamento de demandas de Capacitação, ficando os secretários 460
de meio ambiente com a responsabilidade de se reunirem e apresentarem a essa gerência a relação com as 461
demandas dos municípios. A palavra é franqueada ao Sr. Gilberto Vaz (FAEPA), que solicita a colaboração de 462
todos para que a atividade de aqüicultura possa ser viabilizada, como proposta sugere que se trabalhe com 463
áreas aquícolas, para tal o Sr. Francisco Medeiros, que é o proponente da proposta de criar áreas aquícolas e 464
que o mesmo conseguiria regularizar tais áreas no prazo de 90 dias (outorga e licenciamento), diante do 465
exposto a presidente solicita ao Sr. Gilberto Vaz que busque informações detalhadas sobre a proposta de 466
modo que numa próxima reunião possamos avaliar a viabilidade da mesma, uma vez que o prazo apresentado 467
inicialmente parece ser insuficiente para a tramitação dos processos, entretanto, caso as informações sejam 468
viáveis traremos a discussão para pauta da próxima reunião do Conselho Gestor. Dando continuidade à 469
apresentação das demandas a presidente apresenta a manifestação da Secretaria de Meio Ambiente de 470
Marabá e do IFPA de Tucuruí no qual solicitam acento no conselho, apesar de não haver no momento 471
nenhuma vaga disponível no Conselho da APA Lago de Tucuruí, o Conselho da RDS Alcobaça Pucuruí possui 472
vagas a serem preenchidas, assim sendo, a SEMMA de Marabá e o IFPA Tucuruí devem formalizar a sua 473
solicitação apresentando nome de titular e suplente que deverão representar as entidades durante as 474
reuniões, esclarece que no mês de agosto durante o processo de renovação do conselho da APA Lago de 475
Tucuruí, as entidades poderão solicitar acento no Conselho da APA Lago de Tucuruí, caso tenham interesse, a 476
princípio fica deliberado o ingresso da SEMMA de Marabá e do IFPA de Tucuruí, no Conselho da RDS Pucuruí 477
Ararão, podendo as entidades participarem das reuniões do Mosaico Lago de Tucuruí com direito de voz e 478
voto. Nada mais tendo a ser tratado, a presidente agradece a presença de todos e as 16:47 h dá como 479
finalizada a reunião do Mosaico lago de Tucuruí. Eu, Mônica Ferreira dos Santos, redigi esta ata, que deverá 480
ser aprovada na próxima reunião do conselho e referendada por lista de presença em anexo. 481