governo do distrito federal · 2018-11-05 · elas foram contratadas para a realização da coleta...
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Governo do Distrito Federal
Vice-Governadoria do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos
Serviço de Limpeza Urbana
Concepção e coordenação da equipe técnica
Heliana Kátia Tavares Campos
Organização e revisão
Cecília Sampaio
Márcio Godinho
Equipe Técnica SLU
Alberto Corrêa Borges
Andréa Portugal
Bruno Marques Pereira
Caio Nunes de Albuquerque Dias
Camila Lopes dos Santos
Carla Patrícia B. Ramos
Daniel Pereira Rocha
Elisângela Maria Neri
Francisca Silva Freire Dutra
Francisco Antônio Mendes Jorge
Hellen Karoline Queiroz Ribeiro
Ivanilde Silva Santos
Kaue Ribeiro de Sales
Luana Lemes
Luana Cristeli Sena
Lucas Rocha Dourado da Silva
Lucrécia de Carvalho Silva
Neide Aparecida Barros da Silva
Nathalia Deziderio Ramos Coelho
Patrícia Kelly Kavamoto Vieira
Patrícia Lemos Xavier
Paula Cristina Correa
Paulo Victor Cornélio e Silva
Priscila Ferreira de Souza
Quézia Alcântara Vila Nova
Rita Martins de Melo
Rondinele Mota Vieira
Solange Helena de Deus Barrozo
Valéria Aparecida Queiroz Cossenzo
Vinicius Andrade
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Diretora-Presidente
Heliana Kátia Tavares Campos
Diretor-Adjunto
Silvano Silvério da Costa
Paulo Celso dos Reis Gomes
Diretor Técnico
Paulo Celso dos Reis Gomes
Maria de Fátima Abreu
Diretor de Modernização e Gestão Tecnológica
André Wilson Pimenta Santana
Diretora de Administração e Finanças
Cristina de Saboya Gouveia Santos
Diretora de Limpeza Urbana
Márcia Nayane Rocha Santana
Chefe da Procuradoria Jurídica
Ana Lúcia Lemos Rosa
Assessores Especiais
Andrea Portugal Fellows K. Dourado
Francisca Silva Freire Dutra
Guilherme de Almeida
Assessor de Comunicação
Márcio Godinho
Chefe da Unidade de Auditoria Interna
André Luis Marques da Cruz
Ouvidor
Bruno Marques Pereira
Após o período eleitoral, esse relatório estará disponível no site:
www.slu.df.gov.br
SCS Quadra 8 Bloco “B50” 6º andar Edifício Venâncio 2000 - CEP: 70.333-900
Email: [email protected]
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Apresentação
Este relatório inaugura nova forma de apresentação dos dados do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do
Distrito Federal. Ele passa a ser sistematizado e publicado trimestralmente, de forma que as informações são
agora apresentadas de forma cumulativa. Publicamos o Relatório Trimestral de Atividades de 2018, este traz os
dados do primeiro semestre e publicaremos ainda o correspondente aos nove meses, com todas as informações
sobre o SLU-DF. No início do ano de 2019 deverá ser dada continuidade a este importante instrumento de
transparência dos dados, com a publicação do relatório anual referente ao ano de 2018.
O relatório de atividades segue o modelo adotado desde o início desta gestão (2015/2018), sendo que o
primeiro se referiu às informações do ano de 2014, com dados recuperados do último ano da gestão anterior. A
partir de então já foram elaborados os seguintes relatórios: anual de 2015, semestral e anual de 2016 e de 2017
e, a partir de 2018, a publicação passou a ser publicada trimestralmente.
Essa nova periodicidade tem como objetivo o melhor acompanhamento gerencial das atividades realizadas
pelo SLU, permitindo uma avaliação mais expedita e rápida da evolução da prestação dos serviços. A nova
periodicidade também atende demanda do acordo firmado com a agência reguladora do SLU, a Adasa.
O relatório trata em seus capítulos iniciais da evolução da população de cada uma das 31 regiões
administrativas do Distrito Federal e das cidades do seu entorno, dos desafios e das metas para a gestão dos
resíduos no DF e dos indicadores de limpeza urbana previstos para a autarquia. Os capítulos seguintes
apresentam a evolução das atividades prestadas pelo SLU relativas aos recursos humanos, financeiros,
operacionais, infraestrutura, contratos e convênios, controle social, participações sociais e parcerias. E também
mostram a evolução da legislação específica, da educação ambiental, assim como a repercussão das atividades
de limpeza urbana na mídia. Há ainda informações sobre as novas atividades introduzidas no SLU por força da
legislação ou em função do que foi definido no planejamento estratégico da autarquia.
Introdução
O dia 20 de janeiro de 2018 registra um marco há muito esperado no Distrito Federal, que será lembrado
por muito tempo: nesta data foram definitivamente encerradas as atividades de recebimento de resíduos
domiciliares no lixão da Estrutural. Após três anos de construção de soluções para uma transição pacífica
envolvendo 17 órgãos do GDF e os diversos segmentos representativos dos catadores de materiais recicláveis, foi
selado o encerramento do Aterro Controlado do Jóquei, o antigo Lixão da Estrutural. Este lixão foi considerado
em 2014 pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos - ISWA o segundo maior do mundo em operação,
atrás apenas do de Jakarta, na ilha de Java na Indonésia.
O encerramento se oficializou por meio de uma solenidade com a presença do governador e de diversas
outras autoridades, quando foi simbolicamente fechado o lixão com uma corrente e com cadeado na portaria de
entrada dos caminhões.
A área em que funcionava o antigo lixão, transformada em aterro controlado a partir de 2015 quando
foram implantadas diversas melhorias, como cerca e fosso em todo o perímetro de 6 km, reforma da balança
existente e aquisição de uma segunda, implantação de drenos de gás, ficou fechada entre os dias 20 e 29 de
janeiro de 2018 para uma completa conformação do terreno, derrubada de estruturas e barracos de madeira
existentes e preparo para sua nova fase de utilização.
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A partir desta data todos os rejeitos ali depositados passaram a ser encaminhados ao Aterro Sanitário de
Brasília, o primeiro aterro sanitário da história do Distrito Federal, inaugurado em 17 de janeiro de 2017. Essa
obra, esperada desde a inauguração da Capital Federal em 1960, teve repercussão internacional por ser
imprescindível para o encerramento das atividades do Lixão da Estrutural.
Em janeiro de 2018 foram assinados 15 contratos com as cooperativas que atuavam anteriormente no
lixão. Elas foram contratadas para a realização da coleta seletiva e triagem do material reciclável. O SLU passou a
ter 28 contratos firmados com as organizações de catadores, sendo 11 para a coleta seletiva e 17 para o
processo de triagem dos materiais.
As oito cooperativas oriundas do lixão receberam oficialmente os cinco galpões recém-alugados para o
manejo dos materiais recicláveis até que as obras de construção nas instalações definitivas fossem concluídas.
Estes galpões foram inicialmente equipados com mesas fixas de madeira para que os catadores pudessem
dar o primeiro passo para trabalharem em posição ergonômica. Já em janeiro foram incorporados contêineres
para a disposição dos rejeitos dos processos de seleção dos materiais recicláveis e as mesas fixas foram
substituídas por esteiras rolantes. Também foram incorporados diversos outros equipamentos.
Nos contratos firmados em janeiro as cooperativas e associações passaram a receber por tonelada de
material triado, além do espaço de trabalho. Para cada tonelada triada e comercializada o SLU paga em média R$
300,00, valor que varia entre R$ 250,00 e R$ 350,00, dependendo da quantidade de rejeito gerado.
Foram ainda contratadas outras sete cooperativas para atuar na coleta seletiva em mais 10 Regiões
Administrativas. Com isso, 15 das 31 RAs existentes no DF passam a ser atendidas por cooperativas.
Em fevereiro, o SLU lançou a campanha Voluntários da Coleta Seletiva, com o objetivo de mobilizar a
população do Distrito Federal para a separação do material reciclável e entrega ao serviço de coleta seletiva
operado pela empresa privada em 12 Regiões e pelas cooperativas de catadores em 15 regiões RAs. Nas
administrações regionais do Cruzeiro e do Lago Norte a coleta é feita tanto por cooperativa como pela empresa
privada. O DF conta atualmente com 25 regiões administrativas atendidas de forma parcial ou total pela coleta
seletiva.
Uma importante atividade ocorrida no mês de março foi a aprovação da reestruturação da carreira dos
servidores do SLU. Este foi um compromisso do governo, a ser cumprido assim que a Lei de Responsabilidade
Fiscal permitisse. O GDF enviou à Câmara Legislativa o projeto de Lei que equipara a tabela de vencimentos da
carreira de gestão sustentável de resíduos sólidos à carreira de políticas públicas e Gestão Governamental
(PPGG), que foi aprovado.
Com isso, todos os servidores foram beneficiados com aumentos nos vencimentos, principalmente em
função dos anuênios e outras vantagens, que são calculados sobre o vencimento básico, que cresce
significativamente. Os aumentos variaram entre 10 e 18%. O impacto anual na Folha de pagamentos foi de R$
13 milhões.
O processo de capacitação dos servidores também registrou avanços importantes. Foram 12 palestras no
Programa “Vem Saber”, proferidas nos auditórios das duas sedes do SLU, tendo sido registradas 6.225
presenças, com uma média de 52 pessoas por evento. Houve ainda uma oficina, um curso interno, 20
capacitações a 54 servidores na Escola de Governo, um curso no Tribunal de Contas acompanhado por quatro
servidores, quatro participações na Assembléia da Assemae e duas participações na Ifat.
A ouvidoria do SLU homenageou algumas outras ouvidorias parceiras que trabalham em conjunto para
aperfeiçoar o atendimento à população. No âmbito do SLU, a Gerência de Limpeza Norte mostrou-se a mais ágil
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no atendimento às demandas dos cidadãos. A novidade maior neste quesito foi a definição da Ouvidoria como
canal de acesso exclusivo aos serviços do SLU até que seja implantado um sistema de atendimento ao suário.
Em março foi inaugurada a Escola Classe Guariroba, construída como condicionante da licença ambiental
para a implantação do Aterro Sanitário de Brasília. Foi também concluído e assinado pelo governador Rodrigo
Rollemberg o novo Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do DF, o terceiro da história da autarquia. O
primeiro foi em 1972, o segundo em 2008 e o de 2018 seguiu os critérios estabelecidos pela Lei 12.305/2010 da
Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O SLU também certificou pelo quarto ano consecutivo os blocos carnavalescos que colaboraram na
manutenção da limpeza urbana durante os dias de folia, consolidando uma tradição importante no DF.
O SLU tem mantido o ritmo de implantação de infraestruturas e ações para manter a cidade mais limpa e
para universalizar os serviços de coleta. Uma delas é o Papa Lixo, que consiste em um contêiner semienterrado
de 5m3 para atender áreas de difícil acesso aos caminhões de coleta. Em 2016 foram instalados 10 Papa Lixos,
em 2017 foram 13 e no primeiro semestre de 2018 mais 44 unidades foram implantadas. No total, são 66 em
operação, uma vez que um, feito de material plástico, foi vandalizado e destruído. Também foram contratados
três Papa Entulhos, um para a Ceilândia, outro para Brazlândia e o terceiro para a L4 Sul, na área onde funciona
a sede operacional do SLU. Com a conclusão desses três novos Papa Entulhos, o DF passará a contar com 10
instalações.
No dia 1º de janeiro de 2018 passou a valer a Lei de Grandes Geradores para os estabelecimentos que
geram acima de 120 litros de resíduos indiferenciados por dia. Essa lei foi implantada de forma escalonada,
iniciando em agosto de 2017 para os estabelecimentos comerciais que geram mais de 2.000 litros por dia. Já os
que geram acima de mil litros assumiram a responsabilidade a partir de 1º de outubro. O Governo encaminhou à
Câmara Legislativa, no final de 2017, um projeto de lei para colocar as empresas e instituições públicas grandes
geradoras sob a responsabilidade do SLU.
Também houve um grande avanço no que diz respeito à regularização da atividade de transporte de
resíduos da construção civil (RCC) no início de 2018. A partir do dia 20 de janeiro foi interrompida a disposição
de resíduos da construção civil na área do antigo Lixão por um período de nove dias para limpeza da área e
reconformação do terreno. Neste período, os órgãos públicos (SLU, administrações regionais, Novacap e
Terracap) foram orientados a realizar apenas os serviços essenciais de coleta de entulhos. Para as empresas
privadas a recomendação foi de depositarem suas caçambas carregadas em um dos cinco distritos do DER e em
pátios de algumas administrações regionais.
Os serviços foram reiniciados no dia 29 de janeiro já com o terreno conformado para o recebimento do
entulho. Com o objetivo de legalizar essa atividade no DF, a partir desta data todas as empresas e órgãos
públicos tiveram de se cadastrar no site do SLU para terem acesso à Unidade de Recebimento de Entulho. Para
identificar possíveis problemas, o SLU instalou câmeras para gravar a movimentação em todas as balanças de
pesagem, que já haviam sido informatizadas em 2016. A partir do dia 2 de maio, todos os transportadores de
entulhos do DF passaram a ser obrigados a emitir o CTR – Certificado de Transporte de Resíduos, para circular
no Distrito Federal. A partir daí foi possível saber a origem e a destinação da carga de cada caçamba. Conforme
negociado pela categoria, no dia 15 de junho o SLU começou a cobrar pelo recebimento e aterramento dos
resíduos da construção civil.
No entanto, a notícia mais alvissareira deste primeiro semestre foi a aprovação de concurso público para o
SLU. Considerando que o último foi realizado em 1990, esta é uma demanda histórica e fundamental para dar
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prosseguimento aos projetos iniciados nesta gestão, como a implantação do aterro sanitário, dos Papa Lixos,
Papa Entulhos, da Lei de Grandes Geradores, da gestão do RCC, entre outros.
Finalmente, para dar transparência a todo esse trabalho, o SLU publica seu relatório de atividades desde
2015, contendo todas as informações sobre a gestão dos resíduos no DF. As edições anteriores encontram-se
disponíveis no site do SLU, com informações gerenciais, operacionais, financeiras, de ouvidoria, de educação e
mobilização da sociedade para a implantação de um novo modelo de gestão de resíduos que certamente fará de
Brasília uma referência nacional. Neste ano de 2018 inicia-se o processo de produção e divulgação trimestral do
Relatório de Atividades do SLU. A próxima edição corresponderá ao período de nove meses e no início de 2019
deverá ser publicado o anual referente a 2018.
Heliana Kátia Tavares Campos
Presidente
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LISTA DE ABREVIAÇÕES
A3P - Agenda Ambiental na Administração Pública
Abes/DF - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
ACJ - Aterro Controlado do Jóquei
Adasa - Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal
Adin - Ação Direta de Inconstitucionalidade
Agefis - Agência de Fiscalização do Distrito Federal
Aidis - Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental
ASB - Aterro Sanitário de Brasília
Ascom – Assessoria de Comunicação
Asgam – Assessoria de Gestão Ambiental
Assemae - Associação Nacional dos Serviços Municipais em Saneamento
BI - Business intelligence
Bid - Banco Interamericano de Desenvolvimento
Caesb - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
CGU – Controladoria Geral da União
Codeplan - Companhia de Planejamento do Distrito Federal
Conlurb - Conselho de Limpeza Urbana
Corsap - Consórcio Público de Manejo dos Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do
Distrito Federal e Goiás
Corc- Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos
do DF
CSI – Coleta Seletiva Inclusiva
CTR - Controle de Transporte de Resíduos
Dano - Usina de Tratamento Mecânico-Biológico e Compostagem Dinamarquesa
Dea - Despesa de Exercício Anterior
Detran/DF - Departamento de Trânsito do Distrito Federal
Diafi - Diretoria de Administração e Finanças
Dival - Diretoria de Vigilância Ambiental
DODF - Diário Oficial do Distrito Federal
DPDF - Defensoria Pública do Distrito Federal
Emater/DF - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal
Enap - Escola Nacional de Administração Pública
Gepes - Gerência de Gestão de Pessoas
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Ibram - Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal
IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano
IRR - Instalação de Recuperação de Resíduos
Iswa - Associação Internacional de Resíduos Sólidos
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LODF - Lei Orgânica do Distrito Federal
MLU - Museu da Limpeza Urbana
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MPDFT - Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
Novacap - Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
Pac – Plano Anual de Capacitação
Pev - Ponto de Entrega Voluntária
PDSB - Plano Distrital de Saneamento Básico
PDGIRS - Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Pnad - Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio
PPA – Plano Plurianual
Proju – Procuradoria Jurídica
RA – Região Administrativa
RCC - Resíduos da Construção Civil
Ride - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno
Seagri/DF - Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito
Federal
Sedestmidh/DF - Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial
e Direitos Humanos do Distrito Federal
SEE/DF - Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
Sema/DF - Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal
Semarh/DF Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF (antiga autarquia)
Seris/DF - Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal
Sinesp/DF - Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos do Distrito Federal
Serenco - Serviços de Engenharia Consultiva SS LTDA
Setur/DF - Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal
SGI - Sistema de Gestão Integrada
Sia - Setor de Indústria e Abastecimento
SLU/DF - Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal
SPU - Secretaria do Patrimônio da União
QDD - Quadro de Detalhamento de Despesas
RPV - Requisições de Pequeno Valor
Terracap - Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal
TLP - Taxa de Limpeza Pública
Triga - Usina de Tratamento Mecânico-Biológico e Compostagem Francesa
UTMB - Usina de Tratamento Mecânico-Biológico
Wiego - Associação Internacional Mulheres em Trabalhos Informais: Globalizando e Organizando
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Sumário
1. DADOS GERAIS SOBRE A POPULAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL E RIDE .................................................... 12
2. DESAFIOS E METAS PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO DISTRITO FEDERAL ............................. 13
2.1 Desafios e metas previstos para 2018 ............................................................................................. 13
2.2 Desafios e metas previstos para 2019 ............................................................................................. 14
3. Os Serviços de limpeza urbana ............................................................................................................... 15
3.1 Indicadores de limpeza e de manejo dos resíduos sólidos urbanos ......................................................... 16
3.1.1 Indicadores .................................................................................................................................. 16
3.2 Diagnóstico do desenvolvimento das atividades do SLU ......................................................................... 18
3.3 Estrutura organizacional ...................................................................................................................... 20
3.4 Fluxo de resíduos sólidos ..................................................................................................................... 21
3.5 Recursos humanos .............................................................................................................................. 22
3.6 Equipamentos e maquinários ............................................................................................................... 28
3.7 Recursos financeiros............................................................................................................................ 31
3.7.1. Orçamento e despesas de 2018 .................................................................................................... 31
3.7.2. Evolução do orçamento do SLU ..................................................................................................... 35
3.8 Custos administrativos e de manutenção .............................................................................................. 36
3.8.1. Veículos disponíveis em 2018 ....................................................................................................... 36
3.8.2. Almoxarifado ............................................................................................................................... 38
3.8.3. Sedes do SLU .............................................................................................................................. 39
3.8.4. Despesas de manutenção ............................................................................................................. 43
3.8.5. Despesas com aluguel e condomínio ............................................................................................. 43
4. CONTRATOS E CONVÊNIOS ................................................................................................................... 44
5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL ........................................................................................ 50
6. CONLURB ............................................................................................................................................. 51
7. ADASA .................................................................................................................................................. 52
8. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA MASSA DE RESÍDUOS SÓLIDOS POR LOTE DE COLETA ................... 54
8.1. Coleta seletiva dos resíduos sólidos secos ............................................................................................ 54
9. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS............................................................................. 57
9.1 Limpeza e manejo dos resíduos sólidos ................................................................................................ 57
9.1.1 Coleta seletiva de resíduos sólidos secos ..................................................................................... 61
9.1.2 Organizações dos catadores de materiais recicláveis ........................... Erro! Indicador não definido.
9.1.3 Transição dos catadores do Lixão da Estrutural para os galpões de triagem alugados ....................... 67
9.1.4. Aluguel dos galpões provisórios .................................................................................................. 68
9.1.4.1. Contratação para triagem ....................................................................................................... 69
9.1.4.2. Compra de equipamentos para as IRR ..................................................................................... 70
9.1.4.3. Convênios e parcerias............................................................................................................. 70
9.1.4.4. Sinalização de segurança do trabalho nos galpões de triagem alugados .................................... 71
9.1.4.5. Plano de contigência dos galpões de triagem alugados ............................................................. 71
9.1.5. Logística reversa de pneumáticos ............................................................................................... 72
9.1.6. Compostagem – produção, doação e comercialização de composto .............................................. 73
9.1.7. Serviços complementares de Limpeza Urbana ................................................................................ 75
9.2 Novos serviços de limpeza Urbana ....................................................................................................... 75
11
9.2.1 Papa Entulho ................................................................................................................................ 75
9.2.2 Papa Lixo ..................................................................................................................................... 77
9.2.3 Novas áreas de limpeza urbana ..................................................................................................... 83
10. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................................................................................... 83
10.1 Aterro Controlado do Jóquei ............................................................................................................... 83
10.1.1. Acidentes no ACJ ....................................................................................................................... 85
10.1.2. Paralisações ............................................................................................................................... 85
10.2 Unidade de Recebimento de Entulho – URE ........................................................................................ 85
10.2.1. Acidentes na URE ....................................................................................................................... 89
10.2.2. Paralisações ............................................................................................................................... 89
10.3 Aterro Sanitário de Brasília ................................................................................................................. 89
10.3.1. Etapas do ASB ........................................................................................................................... 91
10.3.2 Execução das unidades de apoio .................................................................................................. 91
11. CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ............................ 92
11.1 Custo dos serviços de limpeza urbana (R$) ..................................................................................... 92
11.2. Custo dos serviços complementares de limpeza urbana (R$) ............................................................ 92
11.3. Custo da coleta seletiva (R$) .......................................................................................................... 92
11.4. Custo do aterramento dos resíduos sólidos (R$) .............................................................................. 93
12. MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA NA MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................... 95
13. PROCURADORIA JURÍDICA – INFORMAÇÕES LEGISLATIVAS ............................................................... 96
14. RECEITAS E TLP ............................................................................................................................... 98
15. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO ............................................................................ 101
16. PRESENÇA NA MÍDIA ...................................................................................................................... 112
16.1. Atendimento à imprensa .............................................................................................................. 113
16.2. Produção de conteúdo para veículos próprios ................................................................................ 115
17. OUVIDORIA .................................................................................................................................... 115
18. CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES .................................................................................................... 117
19. DESTAQUES DO 1º SEMESTRE DE 2018 ........................................................................................... 118
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1. DADOS GERAIS SOBRE A POPULAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL E RIDE
Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população
estimada do DF em 2017 foi de 3.039.444 habitantes, o que coloca o DF como a terceira maior cidade do Brasil,
atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Já a população dos municípios da Ride (Região Integrada de
Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno) que compõem o CorsapP (Consórcio Público de Manejo dos
Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do Distrito Federal e Goiás) correspondeu a 1.218.788
em 2017, de acordo com estimativas do IBGE. Somadas a população do DF e dos municípios da Ride que
compõem o Corsap, temos 4.258.232 habitantes na região.
Figura 1. Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - Ride/DF
Fontes: Imagem – Corsap, 2017, Dados – IBGE 2017.
*As cidades de Minas Gerais Buritis, Cabeceira Grande e Unaí não fazem parte do Corsap e portanto não
têm a população somada no quantitativo informado no parágrafo acima.
A abrangência do abastecimento de água no DF por rede geral de abastecimento é de 98,14% e o
fornecimento de energia elétrica atinge 99,38% dos domicílios. Quanto ao esgotamento sanitário, 85,46% dos
domicílios contam com rede coletora. Do restante não coletado pela rede, prevalece o uso de fossas sépticas,
com 10,53% dos domicílios.
13
A quase totalidade dos domicílios (98%) tem serviço de coleta urbana de lixo, de acordo com a Pesquisa
Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) realizada pelo IBGE em 2010. A coletiva seletiva no início desse ano
passou por uma ampliação para atender mais regiões administrativas. Agora são 25 RAs atendidas, beneficiando
52% da população do Distrito Federal. Esse salto na quantidade de RAs atendidas pelo serviço de coleta seletiva
só foi possível devido a contratação de cooperativas de catadores de materiais recicláveis não somente para o
trabalho de triagem, mas também para a coleta seletiva dos resíduos sólidos urbanos.
2. DESAFIOS E METAS PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO DISTRITO FEDERAL
O SLU/DF prioriza e define suas atividades por meio do Planejamento Estratégico Situacional da autarquia
gestão 2015/2018, com ações de curto, médio e longo prazos. Este planejamento, que busca responder aos
principais desafios estabelecidos pelo governador Rodrigo Rollemberg, deu prosseguimento ao realizado na
gestão anterior, com a assessoria da empresa Ernst & Young Auditores Independentes.
2.1 Desafios e metas previstos para 2018
O ano de 2018 é o último do mandato do governador Rodrigo Rolemberg. Portanto, é um ano estratégico
para o cumprimento das metas previstas, tendo em vista o período eleitoral.
O SLU reuniu sua equipe de gestores em dezembro de 2017 para atualização e revisão das metas
discutidas no processo de planejamento estratégico iniciado em março de 2015.
Foi feita uma releitura das atividades propostas para o alcance dos desafios identificados, observando
aquelas que foram concluídas, as que estão em andamento em três diferentes posições (favorável, razoável e
lento) e aquelas que foram paralisadas. Também foram avaliadas ações importantes que estavam sendo
realizadas sem estarem devidamente elencadas no roll de atividades previstas no planejamento estratégico.
A principal conclusão foi que as estratégias centrais estabelecidas pelo governador para a direção do SLU
foram concluídas ou serão entregues até o final da atual gestão. São elas:
Implantação do Aterro Sanitário de Brasília;
Encerramento das atividades ilegais no Aterro Controlado do Jóquei;
Revisão e ampliação do modelo de coleta seletiva, com a inclusão dos catadores de materiais
recicláveis;
Reestruturação do SLU.
Outras estratégias definidas pela própria direção do SLU para a atual gestão também estão sendo
tratadas como prioridade em 2018. São elas:
Aumentar a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília, ampliando a área para disposição dos resíduos
sólidos;
Implantar uma unidade de transbordo, tratamento e reaproveitamento dos resíduos da construção
civil na área do antigo lixão;
Contratar mais uma instalação de reaproveitamento de resíduos na L4 Sul, onde funciona uma
usina de tratamento mecânico-biológico;
14
Atualizar o cadastro de servidores do SLU, viabilizar o concurso público e elaborar o Plano de
Carreira para os servidores do SLU, assim como buscar a viabilidade de aumento salarial para os
seus servidores;
Informatizar o acompanhamento da prestação dos serviços e das respectivas medições para
reduzir ao mínimo os erros operacionais;
Modernizar o parque tecnológico;
Viabilizar uma sede própria para reduzir as despesas com aluguel;
Implantar novos modelos de prestação de serviços para obter maior eficiência, eficácia e redução
de custos;
Ampliar a contratação dos catadores como prestadores de serviços públicos;
Ampliar a oferta de novos equipamentos de apoio à limpeza, como os papa lixos e Papa Entulhos;
Finalizar as obras e dar início à operação das instalações de recuperação de resíduos (IRR);
Fomentar a mobilização e a participação social, a educação ambiental e a cidadania com vistas à
melhoria da coleta seletiva, a limpeza das vias públicas e a gestão dos resíduos sólidos no DF.
Também é fundamental a implantação de um programa bem estruturado de compostagem descentralizada
dos resíduos sólidos orgânicos, para reduzir este componente no Aterro Sanitário de Brasília, de acordo com um
constante processo de recuperação de resíduos sólidos e de redução dos rejeitos.
Melhorias e reformas das duas unidades de compostagem e a implantação de instalações de transbordo
adequadas também são necessárias. No entanto, essas atividades e melhorias poderão ficar para a próxima
gestão, uma vez que os investimentos são muito altos e os recursos do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) para financiar essas obras ainda não foram viabilizados, conforme previsto.
2.2 Desafios e metas previstos para 2019
Considerando os avanços ocorridos na gestão 2015/2018, com o fechamento do Lixão da Estrutural,
inauguração do aterro sanitário de Brasília, incorporação dos catadores como prestadores de serviços públicos na
coleta seletiva e na recuperação dos materiais recicláveis, a reestruturação inicial do SLU e a aprovação do
concurso público a ser realizado ainda em 2018, torna-se possível elencar novas ações para dar continuidade a
essas importantes conquistas. Seriam elas:
Continuar o processo de transparência e de participação na gestão dos resíduos sólidos do DF com a
manutenção da realização e publicação dos relatórios de atividades, da atuação do Conlurb e da
constituição de parcerias;
Promover a reestruturação e o fortalecimento da equipe técnica do SLU, condizente com a
concepção moderna de gestão de resíduos que inclui a mobilização social para o envolvimento
efetivo da população;
Implantar novo modelo de cobrança pelos serviços prestados à população, revisando a TLP para
Taxa de Manejo dos Resíduos, de acordo com a legislação atual;
Implantar novas unidades de transbordo adequadas às exigências da legislação atual;
Aperfeiçoar e ampliar a coleta seletiva de materiais secos;
Ampliar o uso de contêineres subterrâneos de 5m³ em substituição aos superficiais de 1m³ para
a coleta convencional no DF;
15
Ampliar a área do Aterro Sanitário de Brasília, por meio de doação de terreno contíguo pela
Terracap, possibilitando a ampliação da vida útilpara 20 anos;
Ampliar a compostagem dos resíduos orgânicos com a reforma e ampliação das duas unidades
de tratamento mecânico-biológico existentes;
Implantar sistema de compostagem descentralizada por meio da coleta seletiva de resíduos
orgânicos de grandes geradores;
Realizar a limpeza das superfícies do lago e dos espelhos d’água das áreas públicas do DF;
Ampliar a cobertura de serviços mecanizados de varrição e pintura de meio-fio;
Recuperar a área do antigo lixão de forma sustentável, evitando seu uso indevido;
Incentivar a implantação do Polo de Reciclagem para beneficiamento dos materiais recicláveis.
3. Os Serviços de limpeza urbana
O SLU é uma autarquia do governo do Distrito Federal vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e
Serviços Públicos por força do Decreto nº 36.236/2015, da Lei Distrital nº 5.418/2014, da Lei nº 5.275/2013 e
nos termos das Leis Federais nº 11.445/2007, e nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Tem como finalidade a
gestão da limpeza urbana e do manejo dos resíduos sólidos urbanos. Em 16 de fevereiro de 2018, o Decreto
38.859/2018, alterou sua estrutura administrativa.
Entre os serviços prestados, estão:
Coleta convencional de resíduos sólidos urbanos;
Coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos;
Coleta manual e transporte de entulhos;
Coleta mecanizada e transporte de entulhos;
Varrição manual de vias e logradouros;
Varrição mecanizada de vias;
Lavagem de vias;
Lavagem de monumentos e equipamentos urbanos;
Pintura manual e mecanizada de meio-fio;
Catação manual de papéis e plásticos em áreas verdes;
Transferência de rejeitos;
Tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos;
Remoção de animais mortos em vias públicas;
Compostagem de resíduos sólidos orgânicos;
Implantação dos pontos de recebimento de materiais volumosos (papa entulhos) e sua operação;
Implantação de contêineres semienterrados de 5m³ para acondicionamento dos resíduos sólidos em
áreas de difícil acesso;
Educação ambiental e mobilização social para o correto manejo dos resíduos sólidos urbanos;
Serviços diversos.
16
Entre os serviços ligados à limpeza urbana, o SLU não realiza capina, poda de grama e de árvores nos
espaços públicos, atividades que cabem à Novacap. No primeiro dia de janeiro de 2015, com a posse do
governador Rodrigo Rollemberg, foi criada a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos, originada
da Secretaria de Obras, à qual o Serviço de Limpeza Urbana passou a se vincular. No dia 5 de janeiro de 2015,
foi nomeada a atual Diretoria Geral, que teve como metas para esta gestão (2015/2018), encerrar as atividades
irregulares no lixão do Jóquei, inaugurar o Aterro Sanitário de Brasília, aperfeiçoar a coleta seletiva, com a
inclusão dos catadores como prestadores de serviços e modernizar a autarquia.
MISSÃO:
“Mobilizar a comunidade para a manutenção da limpeza dos espaços públicos”.
“Coletar seletivamente, tratar e dispor adequadamente os resíduos sólidos urbanos.”
VALORES (2015):
- Transparência e divulgação das atividades, dos dados e das informações
- Valorização e busca do aprimoramento contínuo dos servidores e colaboradores
- Gestão colegiada eficiente com inovação tecnológica
- Incentivo, respeito e abertura de canal de participação ao cidadão
- Responsabilidade socioambiental
- Gerenciamento adequado dos resíduos sólidos urbanos no DF
3.1 Indicadores de limpeza e de manejo dos resíduos sólidos urbanos
Foram estabelecidos índices para indicadores de desempenho de manejo dos resíduos sólidos durante a
elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2016/2019, em meados do ano de 2015, conforme a tabela 1 a seguir.
No entanto, diante da constatação da escassez de recursos financeiros e orçamentários, logo no início do atual
governo, as obras de infraestrutura previstas para o período sofreram atrasos, influenciando o alcance dos
índices anteriormente estipulados.
3.1.1 Indicadores
O indicador “Taxa de recuperação dos resíduos sólidos coletados” atingiu o índice de 10,72% no ano 2017,
apesar das grandes dificuldades enfrentadas nos contratos de prestação dos serviços de coleta seletiva e dos
atrasos na construção de instalações de recuperação de resíduos (IRR). No primeiro semestre de 2018, o
indicador atingiu o índice de 10,98%, com inclusão dos dados de reciclagem disponibilizados pelas organizações
de catadores que trabalham com o SLU.
O indicador “Taxa de disposição final em aterro sanitário” atingiu no primeiro semestre de 2018 o índice de
91,13%. Esse percentual foi calculado considerando o total aterrado no Aterro Sanitário de Brasília, sobre o total
de resíduos sólidos aterrados até 30 de junho de 2018. O Aterro Controlado do Jóquei (ACJ) foi fechado para o
recebimento de resíduos sólidos urbanos em 20 de janeiro de 2018 e, desde então, todos os rejeitos oriundos de
resíduos domiciliares e comerciais urbanos estão sendo aterrados no Aterro Sanitário de Brasília (ASB).
As tabelas abaixo apresentam os resultados mensais no 1° semestre dos dois indicadores em aferição,
conforme os parâmetros que entram nas fórmulas, quais sejam:
17
- total de materiais recicláveis e matéria orgânica triados nas usinas e cooperativas;
- total de resíduos coletados na coleta convencional e seletiva;
- total de resíduos aterrados no Aterro Controlado do Jóquei;
- total de rejeitos aterrados no Aterro Sanitário de Brasília;
Tabela 1: Taxa de Recuperação de Resíduos Sólidos Reciclados (em t)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
1
Triado - T 2.253,43 2.085,42 2.294,99 2.174,28 2.673,65 3.142,81
Composto - C 5.380,41 5.327,14 4.817,32 4.985,20 5.516,59 5.086,55
Coletado (conv. + seletivo) 76.359,60 66.951,17 72.585,05 69.506,66 67.641,25 63.550,60
Resultado I = T + C / COL*100 10,00 11,07 9,80 10,30 12,11 12,95
Tabela 2 : Taxa de Disposição Final em Aterro Sanitário (em t)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
2
Resíduos aterrados Jóquéi- J ) 34.851,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Resíduos aterrados ASB - S 37.520,32 65.330,30 69.412,34 64.629,58 60.443,67 60.735,13
Total aterrado - T 72.372,12 65.330,30 69.412,34 64.629,58 60.443,67 60.735,13
Resultado I = S/T*100 51,84 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
18
3.2 Diagnóstico do desenvolvimento das atividades do SLU
Enquanto gestor público da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, o SLU é responsável pela execução dos serviços relacionados a esta área no âmbito do
Distrito Federal. Desta forma, a tabela a seguir compara os quantitativos dos serviços prestados por essa autarquia no primeiro semestre de 2017 e 2018.
Tabela 3: Série histórica dos quantitativos alcançados na execução dos serviços
Atividade Unidade Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Janeiro a Junho de
2017
Janeiro a Junho de
2018
Coleta convencional dos resíduos sólidos domiciliares e comerciais
t 843.217 818.771 829.229 411.717 401.589
Coleta, tratamento e destinação dos resíduos sólidos de serviços de saúde
t 2.466 2.217 2.165 1.063 1.199
Coleta dos resíduos sólidos de remoção
(coleta corretiva) (manual + mecanizada)
t 706.855 772.268 636.005 315.148 247.638
Varrição manual de vias e logradouros
públicos Km 1.345.889 1.250.559 1.284.173 637.303 614.059
Varrição mecânica de vias e logradouros
públicos Km 25.539 46.723 41.288 20.019 21.437
Pintura de meios-fios Km 4.237 5.349 8.127 3.961 4.510
Lavagem de abrigos de passageiros e
passagens de pedestres unid. 65.311 42.791 71.235 35.425 35.170
Catação de resíduos sólidos Ha 143.878 150.975 94.841 46.444 51.277
Resíduos sólidos processados em usinas de tratamento
t 209.121 229.054 233.595 115.304 116.778
Resíduos sólidos domiciliares aterrados t 887.220 830.055 810.339 406.517 392.923
Coleta de animais mortos unid. 2.952 3.281 2.920 1.442 1.580
Coleta seletiva t 57.496 48.673 29.970 15.036 14.002
Transferência de resíduos sólidos t x Km 14.773.167 14.782.791 17.004.130 8.130.772 8.933.862
19
Ao analisar os valores constantes na tabela é possível observar que houve uma pequena diminuição nos
quantitativos dos resíduos sólidos domiciliares e de varrição coletados no primeiro semestre deste ano em
comparação ao primeiro semestre de 2017. Já os serviços de coleta e transporte manual e mecanizado de
entulhos sofreram uma diminuição mais significativa, o que pode estar relacionado à implementação de normas
mais rígidas relativas à gestão destes resíduos por parte das autoridades competentes, à utilização por parte da
população das unidades de papa entulho e da URE pelos grandes geradores de resíduos da construção civil, à
implantação do Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil pelo SLU e às ações de fiscalização da Agefis
pautadas em todos os instrumentos mencionados.
A coleta, tratamento e destinação dos resíduos sólidos de serviço de saúde e a transferência de resíduos
sólidos apresentaram um crescimento em seus valores se comparados ao primeiro semestre de 2017. Tal
acréscimo pode ter sido resultado da implantação de novas unidades de atendimento na área da saúde pública
no Distrito Federal e do recebimento dos resíduos sólidos domiciliares provenientes dos condomínios residenciais
nas unidades de transbordo pertencentes ao SLU a partir de agosto de 2017, em virtude dos procedimentos de
interrupção da recepção de alguns resíduos no Aterro Controlado do Jóquei nesse ano, em razão da
implementação da Lei nº 5.610/2016 e ao processo de transição para o encerramento da atividade de disposição
irregular de resíduos sólidos domiciliares no ACJ.
Houve também um aumento expressivo nos valores concernentes aos serviços de catação de resíduos
sólidos e pintura de meios-fios.
20
3.3 Estrutura organizacional
Figura 2. Estrutura organizacional do SLU em 31/03/2018
21
3.4 Fluxo de resíduos sólidos
Figura 3. Fluxo de resíduos sólidos no Distrito Federal
22
3.5 Recursos humanos
A carreira Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos possui uma situação peculiar, já que foi extinta em
2013 e todos os seus ocupantes passaram para a carreira de Políticas Públicas e Gestão Governamental. Com
isso, mais de 50% dos servidores foram distribuídos para diversos órgãos do Governo do Distrito Federal. Porém,
em 2015, sua extinção foi revista por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, tendo os servidores
retornado à carreira original. Embora tenham sido incluídos novamente em sua folha de pagamento, os
servidores lotados nos outros órgãos não voltaram a prestar serviço ao SLU.
Some-se a esta intercorrência o fato de que o último concurso público aconteceu em 1990, o que coloca
os servidores do órgão, em sua grande maioria, prontos para solicitar aposentadoria. Ademais, com a
terceirização dos serviços no início dos anos 2000, o SLU saiu da condição de executor para gestor de limpeza
urbana no Distrito Federal, o que impactou sobremaneira na forma de trabalho e, consequentemente, nas
competências necessárias aos servidores. Nesse contexto, e na busca de uma estrutura administrativa otimizada,
no primeiro semestre de 2018 foi realizada alteração do organograma, por meio do Decreto nº 38.859/2018.
Importante ainda observar que o SLU contava com 22 cargos comissionados bloqueados em função a Lei
de Responsabilidade Fiscal, que foram desbloqueados pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão –
Seplag, permitindo o total preenchimento dos cargos neste primeiro semestre, além da inclusão de seis Cargos
de Natureza Especial 07 – CNE-07, diretamente ligados à estrutura da Presidência, criados para viabilizar uma
maior atenção às cinco instalações de recuperação de resíduos, como parte da estratégia de fechamento do
Lixão da Estrutural.
Neste primeiro semestre ocorreram ainda dois eventos que impactaram diretamente nos recursos
humanos do órgão. O primeiro foi a sanção da Lei nº 6.129/2018, pelo Governador do Distrito Federal, que altera
a tabela de vencimentos dos servidores da carreira, uma reivindicação antiga dos servidores, tendo em vista o
cumprimento da Adin do início de 2015. Com a vigência da referida Lei, a tabela de vencimentos passou a se
igualar à da carreira PPGG. Outra importante conquista foi a aprovação da realização do concurso público para
50 (cinquenta) vagas para o cargo de Analista – Nível Superior. Atualmente, o SLU está em fase de contratação
dos serviços para a realização do concurso, com previsão para o segundo semestre desse ano.
A tabela a seguir demonstra o preenchimento dos cargos comissionados, de acordo com cada diretoria. A
Dilur conta com o maior número de cargos comissionados – 38, sendo que 37 destes estão preenchidos. Já a
Proju está contemplada com o menor número de cargos comissionados,5, todos preenchidos.
Tabela 4. Distribuição de cargos comissionados por diretoria
Assim, é possível perceber um discreto fortalecimento no quadro de servidores, com o crescimento de
menos de 1%, passando de 798 servidores em março para 806 em junho de 2018, com a contratação de novos
Diretorias Preenchidos Vagos Total
DIRETORIA GERAL 28 2 30
DIRETORIA DE ADMINISTRACÃO E FINANÇAS 26 0 26
DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA 37 1 38
DIRETORIA DE MODERNIZAÇÃO E GESTÃO TECNOLÓGICA 10 0 10
DIRETORIA TÉCNICA 17 0 17
PROCURADORIA JÚRIDICA 5 0 5
123 3 126
23
profissionais por meio da utilização de cargos comissionados, além do retorno de alguns servidores que estavam
cedidos para outros órgãos. A tabela abaixo apresenta a lotação dos servidores em cada diretoria.
Tabela 5. Lotação dos servidores do SLU por diretoria
Ainda sobre o quadro funcional efetivo, a tabela a seguir demonstra que no período de 42 meses da atual
administração houve 429 aposentadorias. Logo, quase 27% dos 1.599 servidores que se encontravam na ativa
em 2014 no SLU ou cedidos a outros órgãos se aposentaram entre 1º de Janeiro de 2015 a 30 de Junho de
2018.. Há, porém, um decréscimo não explicado deste número de aposentadorias a partir de 2018.
Tabela 6.Tabela de de concessão de aposentadorias do SLU
A força de trabalho do SLU é composta por servidores – efetivos e comissionados, podendo estes últimos
ser requisitados ou não, além de menores aprendizes, estagiários e terceirizados. O quadro a seguir demonstra a
distribuição da atual força de trabalho da autarquia.
Diretorias Com cargo Sem cargo Total
DIRETORIA GERAL 28 16 44
DIRETORIA DE ADMINISTRACÃO E FINANÇAS 26 59 85
DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA 37 606 643
DIRETORIA DE MODERNIZAÇÃO E GESTÃO TECNOLÓGICA 10 0 10
DIRETORIA TÉCNICA 17 2 19
PROCURADORIA JÚRIDICA 5 0 5
123 683 806
ANO 2014 ANO 2015 ANO 2016 ANO 2017 ANO 2018
0 2 0 0 0
23 8 20 10 4
17 11 45 24 6
10 23 26 14 13
12 21 6 20 7
15 27 10 13 6
0 7 8 9
5 0 14 13
0 8 8 11
0 1 10 13
3 1 1 7
0 0 0 2
85 109 148 136 36
MÊS Quantidade
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
TOTAL
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
24
Tabela 7. Força de trabalho do SLU
COM CARGO
EM COMISSÃO
SEM CARGO
EM COMISSÃO
COM CARGO
EM COMISSÃO
SEM CARGO EM
COMISSÃO
21 77 19 1.149 1.266
49 0 17 0 66
Órgãos do GDF 14 0 1 0 15
Órgãos Estaduais 0 0 0 0 0
Órgãos do Governo
Federal2 0 0 0 2
Junta de Controle 0 0 0 0 0
Menor
Aprendiz/Jovem
Candango
0 1 0 28 29
Estagiários 0 45 0 0 45
Terceirizados
(Comissão Jovem)0 52 0 0 52
86 175 37 1.177 1.475
0 0 0 543 543
86 175 37 634 932
FORÇA DE TRABALHO
SERVIDORESATIVIDADE - MEIO ATIVIDADE - FIM
TOTAL
(-) Cedidos para outros órgãos
TOTAL GERAL SLU
Efetivos (Quadro do GDF)
Comissionados (Sem vínculo efetivo)
REQUISITADOS
OUTROS
Subtotal (Força de Trabalho)
25
Tabela 8. Quadro geral de servidores próprios e terceirizados do SLU
Pessoal SLU Total
2014
Composição
2014
Total
2015
Composição
2015
Total
2016
Composição
2016
Total
2017
Composição
2017
Total
1º semestre
2018
Composição
1º semestre
2018
Servidores SLU e Comissionados 672 11% 746 13% 739 15% 792 15% 806 13%
Trabalhadores terceirizados 96 2% 43 1% 43 1% 50 1% 52 1%
Estagiários 25 0,4% 38 1% 43 1% 55 1% 74 1%
Subtotal SLU 793 13% 827 15% 825 17% 897 17% 932 16%
Garis coleta 1021 17% 963 17% 613 13% 645 12% 572 10%
Garis varrição 3.333 54% 2.598 46% 2.213 45% 1.808 33% 1573 26%
Garis no Tratamento 189 3% 180 3% 132 3% 288 5% 494 8%
Motoristas 337 6% 446 8% 242 5% 349 6% 310 5%
Outros serviços operacionais 453 7% 672 12% 809 17% 966 18% 907 15%
Subtotal empresas 5.333 87% 4.859 85% 4.009 82% 4.056 75% 3.856 65%
Catadores coleta seletiva - - - - 22 0,5% 22 0,4% 46 1%
Catadores triagem - - - - - - 430 8% 1122 19%
Motoristas - - - - 4 0,1% 4 0,1% 11 0,2%
Administrativos - - - - 4 0,1% 4 0,1% 11 0,2%
Subtotal cooperativas 0 0% 0 0% 30 0,6% 460 8% 1.190 20%
Total operacional terceirizados 5.333 87% 4.859 85% 4.039 83% 4.516 83% 5.046 84%
Total geral 6.126 100% 5.686 100% 4.864 100% 5.413 100% 5.978 100%
Quadro Operacional terceirizado
Quadro servidores administrativos próprio e terceirizados
26
Tabela 9. Quantitativo de funcionários, associados/cooperativados terceirizados do SLU
*Não são computados por serem beneficiados indiretamente ** No lote II são caracterizados como outros
Catador
Catação Pintura Coleta Coleta ColetaOutras
atividades
1
SUSTENTARE
(LOTE I)
Coleta Convencional e
limpeza urbana
789 120 54 271 - - 202 112 7 - 1655
2
VALOR AMBIENTAL
(LOTE II)
Coleta Convencional e
limpeza urbana
484 229 - 116 - 52 4 - 31 56 5 - 977
3
VALOR AMBIENTAL
(LOTE III)
Coleta Convencional e
limpeza urbana
300 55 36 116 - 47 41 8 146 27 6 - 782
4
VALOR AMBIENTAL
(LOTE IV)
Coleta Seletiva
- - - 54 - 32 - - - - - - 86
5
STERICYCLE
Resíduos dos Serviços
de Saúde
- - - 15 - 11 - 4 - 14 7 - 51
6
Cooperativa de
Catadores de
Materiais Recicláveis -
RENASCER
- - - - 3 1 - - - - 1 19 5
7
Assoc.dos Catadores e
Recicladores de
Resíduos Sólidos-
ACOBRAZ
- - - - 3 1 - - - - 1 28 5
8
Cooperativas de
Catadores do DF -
RECICLE A VIDA
- - - - 3 1 - - - - 1 42 5
9
Cooperativa de
Catadores de Santa
Maria - R3
- - - - 3 1 - - - - 1 12 5
10
Cooperativa de
reciclagem ambiental
– COOPERDIFE
- - - - 2 1 - - 3 - 1 45 7
11
Cooperativa de
trabalho de catadores
de materiais
recicláveis e
reutilizáveis ambiental -
COOPERE
- - - - 2 1 - - 3 - 1 48 7
12
Associação central de
reciclagem do Varjão -
CRV
- - - - 3 1 - - 2 - 1 18 7
13
Cooperativa de
trabalho de catadores
ECOLIMPO
- - - - 2 1 - - 2 - 1 11 6
14
Associação de
catadores de materiais
recicláveis do distrito
federal - RECICLA
BRASÍLIA
- - - - 4 1 - - 2 - 1 37 8
15
Associação de
catadores RECICLA
MAIS BRASIL
- - - - 2 1 - - 3 - 1 28 7
16
Associação de
catadores de materiais
recicláveis VENCENDO
OS OBSTÁCULOS
- - - - 4 1 - - - - 1 89 6
TOTAL 1573 404 90 572 31 253 45 12 394 209 36 377 3619
PESSOAL LIMPEZA
URBANA
Gari
Varrição
Pessoal
Operacional
Catadores
Beneficiados
indiretamente*
Pessoal
Administrati
vo
Pessoal
Diversos**
Operador de
Máquina
Motorista**Gari
TOTALN°
100
27
N°
PESSOAL ASB,
URE,
COOPERATIVA
/ASSOCIAÇÃO
E USINAS
Fiscal
de Piso
Operador
de
Máquina
Moto
rista
Encarre
gados
Serven
te
Pessoal
Operacio
nal
Pessoal
Adminis
trativo
Engenheir
o
Catadores
/Triagem
Operador
de Painel
Orientador
Operacional
Auxiliar de
ManutençãoEletricista Soldador
Gerente
Operacional
Técnico de
Segurança
do
trabalho
Assistente
Técnico
Fiscal de
Pesagem
Pintor/
Pedreiro
/ Vigia
Quimico TOTAL
1
VALOR
AMBIENTAL
Operação e
manutenção URE
2 9 8 4 20 11 3 - - - - - - - - - - - - - 57
2DEFENDER URE
Fiscal de piso60 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 60
3 ACOBRAZ - - - - - - - - 28 - - - - - - - - - - - 28
4 AMBIENTE - - - - - - - - 275 - - - - - - - - - - - 275
5 RECICLE A VIDA - - - - - - - - 42 - - - - - - - - - - - 42
6 APCORC - - - - - - - - 115 - - - - - - - - - - - 115
7 CATAGUAR - - - - - - - - 74 - - - - - - - - - - - 74
8 COOPERE - - - - - - - - 48 - - - - - - - - - - - 48
9 COOPATIVA - - - - - - - - 27 - - - - - - - - - - - 27
10 RENASCER - - - - - - - - 19 - - - - - - - - - - - 19
11
COORACE/
VENCENDO
OBSTÁCULOS - - - - - - - -
89 - - - - - - - - - - - 89
12 CONSTRUIR - - - - - - - - 75 - - - - - - - - - - - 75
13 COOPERNOES - - - - - - - - 31 - - - - - - - - - - - 31
14 COORTRAP - - - - - - - - 28 - - - - - - - - - - - 28
15RECICLA MAIS
BRASIL - - - - - - - -28 - - - - - - - - - - - 28
16 PLASFERRO - - - - - - - - 52 - - - - - - - - - - - 52
17 COOPERLIMPO - - - - - - - - 27 - - - - - - - - - - - 27
18 RENOVE - - - - - - - - 119 - - - - - - - - - - - 119
19 COOPERDIFE - - - - - - - - 45 - - - - - - - - - - - 45
20Sustentare - Usina
L4 Sul - 2 2 1 15 - 2 1 - 2 2 4 3 4 11 1 - - - 41
21Valor Ambiental -
Usina Psul - - 4 - 42 1 1 - - 6 - 4 3 - 1- - 3 6 1 72
22
GAE
Operação e
Manutenção ASB
- 11 9 5 24 19 4 3 - - -
- -
- - -
- -
-
-
75
62 22 23 10 101 31 10 4 1122 8 2 8 6 4 2 1 1 3 6 1 1427TOTAL
TOTAL DE
PESSOAL 5046
28
3.6 Equipamentos e maquinários
No processo de consolidação dos números de equipamentos utilizados na execução dos serviços de
coleta, transporte, manejo, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final dos rejeitos foram considerados
todos os veículos e equipamentos empregados na fiscalização e na operação dos serviços, como reboques,
retroescavadeiras, empilhadeiras, caminhões roll-on, cavalos mecânicos, carretas, entre outros.
Com o decorrer dos anos foram adicionados à prestação dos serviços novos tipos de veículos e
equipamentos, tais como caminhões basculantes de pequeno porte, caminhões com guincho para a coleta dos
papa lixos, motos com carretinha e máquinas de pintura de meio-fio, com o intuito de permitir o acesso da coleta
em vias de difícil acesso e a pintura dos meios-fios em locais de intensa movimentação. Ainda a ser contabilizada
a frota de ônibus para o transporte de servidores a campo para o exercício de suas atividades.
Houve em janeiro deste ano a contratação de sete cooperativas/associações de catadores de materiais
recicláveis para o serviço de coleta seletiva em mais dez regiões administrativas do Distrito Federal. Desta forma,
no primeiro semestre de 2018, o quantitativo de veículos e equipamentos chegou a 492, como mostra a tabela
abaixo, apresentando um acréscimo de aproximadamente 9% em comparação à quantidade utilizada no primeiro
semestre do ano de 2017.
29
Tabela 10. Equipamentos utilizados no Serviço de Limpeza Urbana
SUSTENTARE (LOTE I)
Coleta Convencional e
limpeza urbana47 76 - 16 - 6 27 8 - 1 3 7 - 1 1 1 25 219
VALOR AMBIENTAL (LOTE
II) Coleta Convencional e
limpeza urbana7 25 - 7 - 10 21 - - 1 2 5 - 1 1 2 10 92
VALOR AMBIENTAL (LOTE
III) Coleta Convencional e
limpeza urbana6 24 0 7 0 4 12 28 1 0 2 8 0 1 0 0 11 104
VALOR AMBIENTAL (LOTE
IV) Coleta Seletiva- 11 - - - - - - - - - - - - - - - 11
STERICYCLE Resíduos dos
Serviços de Saúde- - - 6 2 - - - 2 - - - 1 - - - - 11
Subtotal 60 136 0 36 2 20 60 36 3 2 7 20 1 3 2 3 46 437Cooperativa de Catadores
de Materiais Recicláveis -
RENASCER- - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Assoc.dos Catadores e
Recicladores de Resíduos
Sólidos-ACOBRAZ- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativas de Catadores
do DF - RECICLE A VIDA- - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativa de Catadores
de Santa Maria - R3- - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativa de reciclagem
ambiental – COOPERDIFE- - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativa de trabalho de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
ambiental - COOPERE
- - - 1 - - - - - - - - - - - - - 1
Associação central de
reciclagem do Varjão - CRV- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativa de trabalho de
catadores ECOLIMPO- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Associação de catadores de
materiais recicláveis do
distrito federal - RECICLA
BRASÍLIA
- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Associação de catadores
RECICLA MAIS BRASIL- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Associação de catadores de
materiais recicláveis
VENCENDO OS
OBSTÁCULOS
- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Subtotal 0 0 6 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11TOTAL 120 272 6 73 8 40 120 72 6 4 14 40 2 6 4 6 92 448
CAMINHÃO
PIPA
PÁ
MECÂNICA
EMPILHA
DEIRA
VARRE
DEIRA
EQUIPAMENTOS LIMPEZA
URBANA
CARRO DE
APOIO/FISCALIZA
ÇÃO
CAMINHÃO
COMPACTAD
OR
CAMINHÃO
GAIOLA
CAMINHÃO
BAÚ
CAMINHÃO
ROLL-ON
CAÇAMBA
TOCO
CAÇAMBA
TRUCADA
CAVALO
MECÂNICO E
CARRETAS
MOTO COM
CARRETINHA*
**
MÁQUINA DE
PINTURA
MEIO FIO ***
ÔNIBUS** TOTALREBOQUECAMINHÃO
MUNCK *
30
* No lote II, o caminhão munk é utilizado para a remoção dos "papa lixos". ** Ônibus utilizado para transporte de garis de varrição e coleta.
*** Equipamentos adquiridos em 2016 para melhoria dos serviços (Moto carretinha e Máquinas de pintura de meio-fio)
Equipamentios
disponibilizados pelo
SLU para as
Cooperativas e
Associações
ENXADA RASTELO PÁ FORCADO
BALANÇA
ELETRÔNIC
A
BALANÇA
MECÂNICACONTAINER
CARR
O
CUBA
CARRO
PLATAFORMAPALETEIRA EMPILHADEIRA GIRICA
ESTEIRA
15m
ESTEIRA
20 m
ESTEIRA
25 mTOTAL
CONSTRUIR 10 10 5 10 1 0 60 8 4 4 1 8 - 2 - 123
CORTRAP 5 5 5 5 - 1 35 4 2 2 1 4 1 - - 70
COOPERNOES 5 5 5 5 1 - 30 4 2 2 1 4 1 - - 65
COORACE 10 10 10 10 1 1 60 8 4 4 1 8 1 - 1 129
PLASFERRO 5 5 5 5 1 - 50 4 2 2 1 4 - 1 - 85
COOPERE 5 5 5 5 1 1 50 4 2 2 1 4 - 1 - 86
COOPERLIMPO 5 5 5 5 1 1 40 4 2 2 1 4 - 1 - 76
AMBIENTE 15 15 20 20 2 1 100 12 6 6 2 12 1 - 2 214
TOTAL 60 60 60 65 8 5 425 48 24 24 9 48 4 5 3 848
EQUIPAMENTOS ASB E
DA URE
CARRO DE
APOIO/FISCALIZA
ÇÃO
ESCAVADEIR
A
HIDRÁULICA
CAMINHÃO
DE ABASTECI
MENTO
(MELOSA)
CARRETA
TRANSPOR
TADORA DE
CHORUME
CAMINHÃO
PIPA
CAMINHÃO
CAÇAMBA
MOTONIVEL
ADORA
PÁ
CARREGADEI
RA
TRATOR
ESTEIRA
CAMINHÃO
TRUCADO
RETROESCA
VADEIRA
ROLO
COMPACTAD
OR
MINICAR
REGADEIR
A
TRATOR
PNEU
GRUPO
GERADOR COM
DOIS
CONJUNTOS DE
MOTOR-BOMBA
TOTAL
VALOR AMBIENTAL
Operação e manutenção
URE2 1 1 2 1 3 1 1 4 1 1 - - - - 18
CONSÓRCIO GAE Operação
e Manutenção do ASB2 2 1 1 1 4 1 1 3 - 1 2 1 1 1 22
DEFENDER Fiscal de piso 2 - - - - - - - - - - 2 - - 4TOTAL 6 3 2 3 2 7 2 2 7 1 2 2 3 1 1 44
TOTAL DE
EQUIPAMENTOS1340
31
3.7 Recursos financeiros
Este tópico apresenta os recursos orçamentários e financeiros do SLU e sua evolução ao longo dos
últimos exercícios. A análise e comparação desses dados é uma importante fonte de informação para o órgão.
3.7.1. Orçamento e despesas de 2018
Para o exercício de 2018, o orçamento do SLU aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) foi de R$
532.116.663,00. Considerando que em 2017 o orçamento foi de R$ 472.234.656,00 houve um acréscimo de 13%
em relação ao exercício anterior. No primeiro semestre de 2018 houve ainda alteração orçamentária da ordem de
R$ 23.889.419,00, passando o orçamento anual para R$ 556.006.082,00.
Neste período em análise – primeiro semestre de 2018, o SLU executou R$ 311.709.289,97 de seu
orçamento anual, correspondendo a aproximadamente 56% do valor total. De todos os programas de trabalho, o
de maior orçamento é o da Manutenção das Atividades de Limpeza Pública, no qual inicialmente estavam
previstos R$ 350.597.032,00. Com as alterações - remanejamentos e suplementações, que totalizaram R$
40.849.222,00, o valor passou para R$ 391.446.254,00. Desse total, foram executados R$ 226.705.506,29 no
primeiro semestre de 2018..
Importante ressaltar que neste primeiro semestre foram pagos R$ 19.766.324,51 referentes às despesas
de exercícios anteriores (DEA) dos serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos prestados ainda em 2014,
de um total de R$ 44.298.974,00, não atualizados. Um saldo a pagar de R$ 24.532.649,49 deve ser pago até o
final do exercício.
Outra expressiva despesa da autarquia está ligada à Administração de Pessoal, prevista na Lei
Orçamentária, no valor de R$ 115.901.221,00, mas que sofreu remanejamento de R$ 15.905.610,00. O SLU já
executou, no primeiro semestre, R$ 59.033.661,55. Vale registrar que o SLU é responsável pelo pagamento dos
salários de todos os servidores, inclusive aqueles que estão cedidos a outros órgãos do Governo do Distrito
Federal.
Os servidores desta autarquia que passaram a integrar, em janeiro de 2014, a carreira de Políticas
Públicas e Gestão Governamental do Distrito Federal retornaram para a carreira de Gestão Sustentável de
Resíduos Sólidos, por conta da Ação Direta de Inconstitucionalidade – Adin nº 2014.002.004230-4, em desfavor
da Lei 5.276/2013. A Adin foi cumprida em janeiro de 2015, quando a carreira e a remuneração retornaram ao
SLU, obrigando-o a efetuar o pagamento desses servidores cedidos. Em função desse pagamento, o Quadro de
Detalhamento de Despesas (QDD), que apresenta o valor empenhado, considerou a despesa total com pessoal.
Porém, para fins de extração de informações apenas relativas ao funcionamento próprio do órgão, esta despesa
não integra o rol daquelas a serem apresentadas posteriormente neste relatório.
Também é importante destacar que a sanção da Lei nº 6.129, em 07 de março, pelo governador do
Distrito Federal, alterou a tabela de vencimentos dos servidores da carreira de Gestão Sustentável de Resíduos
Sólidos, impactando diretamente nos valores. O Quadro de Detalhamento de Despesas – QDD está demonstrado
na Tabela 10, a seguir.
32
Tabela 11. Quadro de Detalhamento de Despesas de 2018
A tabela a seguir apresenta a divisão do orçamento, considerando os programas de trabalho mais relevantes. Nesta divisão, as despesas destacadas como
“Pessoal técnico administrativo” compreendem despesas com licenças-prêmio, ressarcimento de servidores requisitados, execução de sentenças judiciais, auxílio funeral,
Lei Alteração Contingenciado Cota Bloqueado Desp. Autorizada Empenhado Disponível Liquidado
41.985,00 41.985,00 41.985,00
3.800.891,00 877.443,00 2.923.448,00 2.113.313,51 810.134,49 717.057,12
115.901.221,00 15.905.610,00- 27.122.468,00 72.873.143,00 69.088.916,49 3.784.226,51 59.033.661,55
12.388.457,00 543.888,00- 3.516.537,50 8.328.031,50 5.981.818,76 2.346.212,74 5.156.457,28
152.010,00 45.603,00 106.407,00 106.407,00 - 72.540,00
1.350.000,00 607.500,00 742.500,00 135.000,00 607.500,00 23.920,73
7.161.835,00 1.734.678,01 5.427.156,99 4.721.831,82 705.325,17 3.080.543,74
1.000.000,00 1.000.000,00 848.000,00 152.000,00 848.000,00
16.948,00 333,34 16.614,66 15.948,00 666,66 7.974,00
- 300.000,00 300.000,00 - - -
109.000,00 2.367,00 32.211,00 74.422,00 74.422,00 -
45.000,00 45.000,00 45.000,00 -
350.597.032,00 40.849.222,00 24.235.964,00 49.849.149,28 317.361.140,72 299.638.207,68 17.722.933,04 226.705.506,29
5.706.577,00 3.275.191,00- 29.979,50 2.401.406,50 1.678.085,71 723.320,79 914.293,03
1.200.000,00 1.200.000,00 1.200.000,00 - 1.200.000,00
55.891,00 16.797,00 39.094,00 5.463,34 33.630,66 5.463,34
- 250.000,00 250.000,00 - - -
101.000,00 1.357.000,00 30.333,34 1.427.666,66 501.020,73 926.645,93 126.989,11
600.000,00 600.000,00 - - -
800.000,00 450.000,00- 350.000,00 - - -
400.000,00 400.000,00- - - -
800.000,00 460.000,00- 340.000,00 - - -
1.500.000,00 2.329.123,00 3.829.123,00 3.829.121,88 1,12 2.318.639,08
1.500.000,00 2.916.605,00 4.416.605,00 3.600.627,85 815.977,15 2.901.029,06
101.000,00 30.333,34 70.666,66 70.666,66
61.000,00 18.333,34 42.666,66 42.666,66
4.815.858,00 4.122.842,00- 693.016,00 258.938,77 434.077,23 128.400,00
281.524,00 79.940,00 201.584,00 108.869,82 92.714,18 108.869,82
6.065.000,00 1.819.500,00 4.245.500,00 4.245.500,00 - 3.006.639,02
14.596.830,00 4.379.049,00 10.217.781,00 4.884.479,26 5.333.301,74 4.863.334,61
2.012.604,00 567.301,00 1.445.303,00 835.143,95 610.159,05 489.972,19
532.116.663,00 23.889.419,00 24.238.331,00 90.757.489,65 1.840.000,00 439.170.261,35 403.796.694,57 35.373.566,78 311.709.289,97
Construção de Unidades Operacionais de Manejo de Resíduos Sólidos
Tratamento e Manejo de Resíduos de Saúde
TOTAL
Fechamento do Aterro do Jóquei e Recuperação Ambiental
Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
Recuperação de Unidades Operacionais de Manejo de Resíduos Sólidos
Construção do Aterro Sanitário Oeste - Samambaia
Promoção da Educação Ambiental e Ações Sustentáveis
Inclusão Produtiva dos Catadores
Execução de Sentenças Judiciais
Formação do Patrimônio do Servidor Público
Ressarcimentos, Indenizações e restituições
Conversão de Licença Prêmio em Pecúnia
(EPI) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
(EPI) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
(EPI) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's - Guará
(EPI) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
Publicidade e Propaganda Institucional
Publicidade e Propaganda Utilidade Pública
Manutenção de Serviços Administrativos Gerais
Construção de Unidade de Transbordo
(EPI) Construção de Unidade de Transbordo
Manutenção das Atividades de Limpeza Pública
Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
Manutenção das Atividades de Limpeza Pública
Manutenção das Instalações de Recuperação de Resíduos - IRR
Gestão da Informação e dos Sistemas de Tecnologia
Modernização de Sistema de Informação
(EPI) Modernização de Sistema de Informação
Programa de Trabalho
Conservação das Estruturas Físicas de Edif icações Públicas
Administração de Pessoal
Concessão de Benefícios a Servidores
Análise do Quadro de Detalhamento da Despesa de 2018
33
entre outras, além de pagamentos de salários, gratificações natalícias e férias somente dos servidores a serviço do SLU, não considerando os valores relativos aos servidores
cedidos. Neste primeiro semestre, o valor pago referente aos servidores cedidos foi de R$ 29.611.601,32.
Tabela 12. Divisão de orçamento
Tipo de Despesa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL Media/Mês
Pessoal técnico administrativo* 7.456.505R$ 5.838.082R$ 6.523.539R$ 6.503.016R$ 6.551.693R$ 6.702.972R$ 39.575.807R$ 6.595.968R$
Limpeza Públ ica ** 34.187.202R$ 40.470.227R$ 35.123.037R$ 42.199.471R$ 35.925.254R$ 32.228.146R$ 220.133.336R$ 36.688.889R$
Obras /Mat. Perm. 1.407.872R$ 979.182R$ 1.063.530R$ 902.682R$ 587.151R$ 471.967R$ 5.412.385R$ 902.064R$
Manutenção Adm 735.086R$ 1.220.636R$ 1.022.758R$ 1.260.958R$ 1.271.707R$ 1.126.511R$ 6.637.656R$ 1.106.276R$
Total mensal 43.786.665R$ 48.508.127R$ 43.732.863R$ 50.866.128R$ 44.335.805R$ 40.529.596R$ 271.759.184R$ 45.293.197R$
Divisão do Orçamento (R$) - 2018
Valor Liquidado
Obs. Os valores relativos a Pessoal Técnico Administrativo se referem apenas aos servidores em exercício no SLU. O valor pago até junho a servidores cedidos a outros órgãos
foi de R$ 29.611.601,32
34
A tabela a seguir apresenta os valores pagos, neste primeiro semestre, de Despesas de Exercícios Anteriores (DEA), relativos aos serviços prestados no exercício de
2014.
Tabela 13. Pagamentos de dívidas reconhecidas de exercícios anteriores
Tipo de Despesa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL Media/Mês
Pessoal técnico administrativo -R$ -R$
Limpeza Públ ica 7.383.162R$ 7.383.162R$ 5.000.000R$ 19.766.325R$ 1.647.194R$
Obras /Mat. Perm. -R$ -R$
Manutenção Adm -R$ -R$
Total mensal -R$ 7.383.162R$ -R$ 7.383.162R$ -R$ 5.000.000R$ 19.766.325R$ 1.647.194R$
Dívida reconhecida
35
3.7.2. Evolução do orçamento do SLU
Este tópico trata da evolução do orçamento do SLU desde 2011, esclarecendo que os valores
demonstrados não consideram as alterações sofridas durante os exercícios, sejam remanejamentos ou
suplementações.
Nota-se um acréscimo de 13% entre a LOA 2017 e a LOA 2018, justificado pelo aumento dos serviços
prestados, como, por exemplo, a contratação das cooperativas e associações de catadores para a realização de
serviços de coleta seletiva e triagem de materiais recicláveis, no novo modelo de gestão dos resíduos sólidos
implementado no Distrito Federal, assim como a Unidade de Recebimento de Entulho – URE, que passou a
operar na área do antigo Lixão da Estutural..
Importante ressaltar que as despesas apresentadas como 2018 são referentes ao primeiro semestre, não
cabendo, portanto, comparação. Por este motivo não se apresentou a variação percentual e nem o aumento
absoluto. Estes dados estarão presentes no relatório anual, quando serão computados os dados totais do
exercício de 2018.
Tabela 14. Comparativo de LOA X dDespesas
O gráfico a seguir apresenta a evolução orçamentária do SLU, sem dados de receitas de 2018, pelo
mesmo motivo já explicitado. Ao final do exercício será apresentado o gráfico completo.
36
3.8 Custos administrativos e de manutenção
Os custos administrativos e de manutenção do SLU, neste primeiro semestre de 2018, são apresentados
nos tópicos a seguir. Esses englobam despesas com veículos, materiais de consumo e ainda despesas ligadas
diretamente à manutenção, incluindo aluguéis, taxa de condomínio, IPTU e TLP das edificações.
3.8.1. Veículos disponíveis em 2018
Atendendo à orientação de redução de custos determinada pelo Governo de Brasília, o SLU reduziu, logo
no início da gestão, 10% de sua frota de veículos de passeio. Porém, com a previsão de inauguração de diversas
novas unidades operacionais em 2018 e com a realização de nova licitação, em análise atualmente devido ao
término do contrato de locação previsto para este segundo semestre, deverá haver um incremento na frota, com
a contratação de van e caminhonete para suprir as necessidades da autarquia. A frota de veículos disponível para
atendimento ao órgão atualmente está apresentada na tabela a seguir:
Tabela 15. Carros disponíveis para o SLU
GERÊNCIA REGIONAL CENTRO SUL
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0136 GENOR
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0108 NURIF
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0129 NURIF
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0135 NUGAM
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0124 NUGAM
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0116 NUMAR
07 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0111 NUCLA
08 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0107 NUGUA
09 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0101 NUGUA
10 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0127 NUGUA
11 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0105 NUGUA
GERÊNCIA REGIONAL CENTRO NORTE
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0118 GENOR
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBZ 0025 NUPLA
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0122 NUPLA
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0134 NUPAR
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0115 NUSUD
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0120 NUSEB
07 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0114 NUBSB
08 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0133 NUBSB
09 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0128 NUBSB
10 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0125 NUSOB
11 FIAT MOBI 2017/2018 PBZ 0028 NUSOB
37
GERÊNCIA REGIONAL OESTE
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0112 COLUS
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0100 NUSAM
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0137 NUCEI
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0104 NUCEI
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 8029 NUTAG
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0113 NUTAG
07 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0106 NUBRAZ
08 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0102 NUCEI
DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0121 DILUR
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBZ 0026 DILUR
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 8442 DILUR
DIRETORIA TÉCNICA
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3991 DITEC
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3992 DITEC
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 3925 DITEC
DIRETORIA DE GESTÃO TECNOLÓGICA
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3994 DIGET
PRESIDÊNCIA
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0131 PRESIDÊNCIA
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3993 GALPÃO SIA B
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0132 GALPÃO CEILÂNDIA
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBZ 8002 GALPÃO SAAN
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 3926 GALPÃO SAAN
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 3924 GALPÃO SCIA
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 KOMBI 2017/2018 JDQ 1939 GESEG
02 KOMBI 2017/2018 JDQ 3399 GESEG
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0119 GESEG
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0103 GESEG
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 0110 GESEG
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0126 GESEG
07 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3995 GESEG
08 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0138 NUASA
38
09 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0130 NUASA
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHO
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 BLASER -- JFQ 2425 URE
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHO
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0117 DILUR
3.8.2. Almoxarifado
Conforme determinado pelo Governo de Brasiília, o SLU mantém a política de redução de consumo de
materiais descartáveis, dando continuidade ao trabalho de orientação realizado em conjunto com a Agenda
Ambiental na Administração Pública (A3P), principalmente com o incentivo ao uso de garrafinhas de água. Ainda
assim, em comparação com o 1º semestre de 2017, houve aumento na utilização de copos plásticos, tanto de
água como de café. Esse aumento foi percebido e novas ações de conscientização foram iniciadas, devendo
apresentar resultados refletidos nos próximos meses.
A respeito do consumo de papel A4, há campanhas constantes de economia, com atitudes como a
impressão frente e verso”. Neste sentido, a Diretoria de Modernização e Gestão Tecnológica – Diget configurou
todas as impressoras nesse padrão. Outra providência que deverá retomar a economia é a troca de impressoras
em cada sala por ilhas de impressão nos corredores, com a utilização de senha para acesso. Este sistema estará
em utilização a partir de julho, quando entrará em vigência um novo contrato.
Quanto ao consumo de sacos para lixo de 15 litros e 20 litros, esse primeiro semestre de 2018 não
registrou grandes alterações, assim como para os sacos de 100 litros. A tabela a seguir apresenta os dados de
consumo.
Tabela 16. Informações sobre consumo de material
2014 2015 2016 20172018
1º Semestre
Copo plástico descartável para água , capacidade
de 200m l, poliestireno branco, embalagem 100
unidades
805 640 275 27 177
Copo plástico descartável para café , capacidade
50 ml, poliestireno branco, embalagem 100
unidades
514 449 133 50 50
Papel cópia xerográfica material sulfite,
gramatura 75 g/m², cor branca, formato: A4,
resma
1601 1235 1158 1063 815
Saco para lixo, polipropileno, capacidade 15 e 20
litros , embalagem 100 unidades179 130 414 137 73
Saco para lixo, polipropileno, capacidade 100
litros , embalagem 100 unidades.128 108 158 100 76
Descrição do Material
ANO BASE
39
3.8.3. Sedes do SLU
Com a nova forma de gerir os resíduos sólidos no Distrito Federal, o SLU tem buscado otimizar suas
atividades de forma a concentrar seus servidores em unidades operacionais com infraestruturas capazes de
realizar melhor a distribuição das atividades necessárias à fiscalização da prestação dos serviços de limpeza
urbana. Assim, após extinguir cinco núcleos de limpeza - Sobradinho II, Asa Sul, Asa Norte, Recanto das Emas e
Cruzeiro, nos três primeiros anos da atual gestão, em fevereiro de 2018 foi publicado o Decreto nº 38.859, de 16
de fevereiro de 2018, que alterou a estrutura organizacional do SLU de modo a adequá-la às novas realidades
vivenciadas pelo órgão. Tal alteração, juntamente com o desbloqueio de todos os cargos comissionados que
ainda continuavam desocupados, mas provocou mudanças nas sedes da autarquia.
O trabalho de regularização dos imóveis em uso pela autarquia continuou no primeiro semestre de 2018.
A tabela 17 apresenta as atuais sedes do SLU e as informações quanto à regularização de cada unidade.
40
Tabela 17. Informações sobre as sedes do SLU
Área Total Área Construída
M2 M2
1 Administração SEDE SLU Brasília SCS – QUADRA 08 – Bloco B50 – 6º Andar - Ed. Venâncio 2000 Particular Alugado - 2.149
Subtotal - - - - - - 2.149
2 NUCLA Águas Claras Parque do Areal - Areal IBRAM Empréstimo
3 NUBRA Brazlândia Área Especial nº 02 Norte Próprio Regularizado 25.000 533
4 NUCEI Ceilândia QNN 29 módulo G a K Área Especial Próprio Regularizado 25.000 295
5 NUEST Cidade Estrutural AE. Quadra 15, Conj. C1 TERRACAP
Processo Regularização
00111-00016598/2017-
01
7.200 766
6 NUTAG Taguatinga QNG 47 Área Especial 09 Taguatinga Próprio Regularizado 7.200 306
7 NUPLA Planaltina A/E Norte LT. 11/12 Próprio Regularizado 10.789 263
8 NUSOB Sobradinho A/E Indústria 3 LT 04/06 Próprio Regularizado 30.000 721
9 NUSEB São Sebastião Quadra 305, Conj. 14 Lote 02, Bairro Residencial Oeste TERRACAPProcesso Regularização
094.000943/2011- -
10 NUGUA Guará Área Especial do CAVE- Adm. Regional do GuaráAdministração Regional
do Guará Emprestimo - -
11 NUBAN Núcleo Bandeirante Praça Padre Roque, 3ª Avenida, Projeção 2Administração Regional
do Núcleo BandeiranteEmprestimo - -
12 NUPAR Paranoá/Itapoã Quadra 05 Área Especial "D" Lotes 01 e 02 TERRACAP Cedido 4.105 -
13 NUBSB Asa Sul Avenida das Nações S/N Próprio Regularizado 116.469 9.737
14 NUGAM Gama AV. Contorno A/E 2 Setor Norte -Gama Próprio Regularizado 80.000 -
15 NURIF Riacho Fundo I QN. 09, Área Especial 03, Lote 06 – Adm. Riacho FundoAdministração Regional
do Riacho Fundo IEmprestimo - -
16 NUSAM Samambaia Área Especial, s/nº QS 302 - Centro Urbano - Samambaia SulAdministração Regional
de SamambaiaEmpréstimo - -
17 NUMAR Santa Maria CL 408, Bloco "A" Área Especial - Santa Maria SulAdministração Regional
de Santa MariaEmpréstimo - -
Subtotal - - - - - 305.763 12.621
18 NUALM/NUPAT Brasília Setor de Áreas Isoladas norte (SIA/NORTE) Próprio Regularizado 50.000 4.150
19 Terreno Núcleo BandeiranteÁrea Especial n° 06 do Setor Avenida Contorno do Núcleo Bandeirante-DF
(Desocupado - 542 m2 cedidos à SECRIANÇA)Próprio Regularizado 1.543 -
20 Terreno Águas Claras Lote 24, Avenida jacarandá Próprio Regularizado 6.931 -
21 Terreno Gama Área Reservada n° 01 Setor Leste Gama – DISTRITO FEDERAL (Desocupado) Próprio Regularizado 4.800 -
22 Terreno SamambaiaQS 427, Área Especial Lote04, Expansão da Samambaia (O terreno da
Samambaia já foi transferido da Secretária de obras para Seduma)- Processo Regularização 7.727 -
Subtotal - - - - - 71.001 4.150
RA Endereço Situação
Terreno
GESUL
GEOES
GELES
PropriedadeNº Sede Núcleo
41
Continuação Tabela 17. Informações sobre as sedes do SLU
23Aterro Sanitário de
BrasíliaSamambaia DF 180 - Km 51,5
Secretaria de
Infraestrutural e Serviços
Públicos
Processo Regularização
0110-000193/2016 760.000 1.537
24Aterro Controlado do
JóqueiSCIA/Estrutural AE. Quadra 15, Conj. C1 Terracap
Processo Regularização
00111-00016598/2017-
01
123.710 1.058
Subtotal - - - - - 883.710 2.595
25 NUTRA Brazlândia Quadra 33 Área Especial nº. 3 Vila São José Brazlândia Terracap Regularizado 7.878 1.098
26 NUTRA Ceilândia QNP 28 área especial sem número - Setor Psul Terracap Processo Regularização
111.000.662/2006
200.000 295
27 NUTRA Asa Sul Avenida das Nações S/N Próprio Próprio 116.469 9.737
Subtotal - - - - - 324.347 11.130
28 NUTAG Taguatinga Setor G Norte QNG AE 9 Próprio Próprio 1.000 44
29 NUCEI Ceilândia Setor N QNN 29 AE G/K Próprio Próprio 1.000 44
30 NUTRA Brazlândia Setor Norte AE 2N Lt M Próprio Próprio 1.000 44
31 NUGAM Gama Av Contorno Norte Lt 2 Próprio Próprio 1.000 44
32 NUPLA Planaltina Setor de Áreas Especiais Norte AE 11 Próprio Próprio 1.000 44
33 NUGUA Guará SRIA II QE 25 AE 1 CAVEAdministração regional
do GuaraCedido 1.000 44
34 NUCEI Ceilândia QNP 28 área especial sem número - Setor Psul Terracap Processo Regularização
111.000.662/2006
1.000 44
35 NUCEI Ceilândia QNN 13 Área Especial Módulo BAdministração regional
da CeilândiaCedido 1.000 0
36 NURIF Riacho Fundo I QN 09 Área Especial 03 - Riacho Fundo IAdministração Regional
do Riacho Fundo ICedido 1.000 0
37 NUTAG Taguatinga Setor D Sul - QSD Área Especial nº. 26Administração Regional
de TaguatingaCedido 1.000
0
38 NUPAR Paranoá Quadra 05 Área Especial "D" Lotes 01 e 02 Terracap Cedido 1.000 0
39 NUSOB Sobradinho I Quadra 10 Área 01 SEDESTMIDTH Cedido 2.800 0
40 NUCLA Águas Claras Lote 24, Avenida jacarandá Próprio Regularizado 1.000 0
41NUBAN Núcleo Bandeirante
Secretaria do Patrimônio
da UniãoCedido 0
42
NUEST Estrutural
AE. Quadra 15, Conj. C1 Terracap
Processo Regularização
00111-00016598/2017-
01
0
43 NUSOB Sobradinho IAdministração Regional
de Sobradinho I
Processo de
Regularização1.000 0
44NUPLA Planaltina
Secretaria do Patrimônio
da UniãoCedido 0
45
NUSEB São Sebastião
Quadra 305, Conj. 14 Lote 02, Bairro Residencial Oeste TerracapProcesso Regularização
094.000943/20110
46 NUBRAZ Brazlândia Quadra 33 Área Especial nº. 3 Vila São José Terracap Cedido 1.000 0
Subtotal - - - - - 16.800 308
Aterros
Papa-Entulhos
USINAS
42
Continuação Tabela 17. Informações sobre as sedes do SLU
47 NUGUA SIA SIA Trecho 17 VIA IA04 LOTE 1.400 Particular Alugado 1.683 2.047
48 NUGUA SIA SIA Trecho 17 RUA 8 LOTE 105 Particular Alugado 24.000 1.194
49 NUEST SCIA SCIA Quadra 10 Conjunto 01 LOTES 02 E 03 Particular Alugado 1.206 2.412
50 NUBSB SAAN SAAN Quadra 02 LOTE 650 Particular Alugado 2.800 3.000
51 NUCEI Ceilândia SMC Quadra 08, LOTES 4,5,6 e 7 Particular Alugado 2.000 4.386
52 NUPAR Paranoá Quadra 05 Área Especial "D" Lotes 01 e 02 Terracap Cedido 17.211 0
53 NUBRAZ Brazlândia Quadra 33 Área Especial nº. 3 Vila São José Terracap Cedido 7.878 0
54
NUCEI Ceilândia
QNP 28 Área Especial sem número - Setor Psul Terracap Processo Regularização
111.000.662/2006
200.000 0
55 NUBSB Asa Sul Avenida das Nações S/N Próprio Regularizado 116.469 0
56 NUSOB Sobradinho A/E Indústria 3 LT 04/06 Próprio Regularizado 30.000 0
57 NUGUA SIA S.I.A Trecho 17 rua 4 lt 1660/1700 Terracap Cedido 6.700 1.700
58 NUEST SCIA SCIA Q. 09 Cj. 01 Lote 02 Terracap Cedido 3.800 0
Subtotal - - - - - 413.747 14.739
Total - - - - - 2.015.369 47.692
Instalações de
Recuperação de Resíduos
- IRRs
43
3.8.4. Despesas de manutenção
Desde outubro de 2016, o SLU vem utilizando o contrato de telefonia móvel da Secretaria de
Planejamento, Orçamento e Gestão – Seplag, sem ônus para a autarquia. Esta adesão ao contrato corporativo
trouxe economia ao erário, além de proporcionar um incremento tecnológico nos aparelhos.
A tabela a seguir apresenta os dados das despesas de manutenção realizadas no primeiro semestre de
2018.
Tabela 18. Despesas com água, luz e telefone.
A sede do órgão se localiza no 6º andar do Edifício Venâncio, sendo pagos, anualmente, IPTU e TLP pela
locadora e os valores ressarcidos pelo SLU. O mesmo ocorre em relação aos galpões alugados para abrigar as
cooperativas e associações de catadores, que prestam serviços de triagem de resíduos recicláveis.
Nota-se um aumento no mês de junho nos valores referentes às despesas com energia elétrica – CEB,
que se explica por faturas não cobradas pela CEB no mês correto, mas que foram pagas nesse mês.
3.8.5. Despesas com aluguel e condomínio
Até 2017, o SLU havia firmado apenas um contrato de locação, referente à sede no Edifício Venâncio,
com a Ar Empreendimentos. Porém, com o fechamento do Lixão da Estrutural e a consequente inclusão das
cooperativas e associações de catadores no processo, o SLU alugou galpões para funcionamento de instalações
de recuperação de resíduos – IRRs. No total, foram alugados cinco galpões, de forma temporária, já que ainda
em 2018, há a previsão de entregar dois desses imóveis, após a finalização das obras de construção da IRR do
PSUL e de reforma da IRR do Scia, previstas para o segundo semestre.
Há também a expectativa e o desafio de, no segundo semestre de 2018, viabilizar a elaboração do
projeto arquitetônico para construção da sede própria do SLU, e posteriormente o início das obras, o que levarà a
economia com gastos de aluguel e condomínio.
A tabela abaixo apresenta os valores referentes ao aluguel e condomínio da sede do SLU e dos galpões
onde foram instaladas as IRRs.
Empresa Jan Fev Mar Abr Mai Jun Total
CEB 16.562R$ 18.405R$ 18.231R$ 20.186R$ 19.127R$ 33.639R$ 126.149R$
Caesb 7.586R$ 13.579R$ 10.301R$ 10.749R$ 13.225R$ 10.150R$ 65.589R$
Telefonia Fixa 7.063R$ 6.870R$ 7.586R$ 8.113R$ 7.453R$ 7.837R$ 44.922R$
Telefonia Móvel -R$
TLP 26.793R$ 26.793R$
IPTU 28.396R$ 28.396R$
Total mensal 31.210R$ 38.853R$ 36.118R$ 39.049R$ 39.804R$ 106.815R$ 291.849R$
Despesas com água, luz e telefone - 2018
44
Tabela 19. Despesas com aluguel
4. CONTRATOS E CONVÊNIOS
Os contratos vigentes apresentam-se condizentes com a proposta de melhoria do controle e da
fiscalização da prestação de serviços. A licitação da prestação dos serviços de limpeza pública e manejo dos
resíduos sólidos, prevista para ser concluída em 2017, foi postergada para 2018 devido a algumas pendências
junto ao Tribunal de Contas do DF. Além dessa licitação, ainda estão em análise por aquele Tribunal o pregão
eletrônico para contratação da prestação de serviço de monitoramento e manutenção do antigo Lixão da
Estrutural e recepção e aterramento de resíduos da construção civil. E, ainda, a contratação, por concorrência, de
empresas para operação das usinas de compostagem da Asa Sul e P-SUL.
O número de contratos firmados pelo SLU para a execução das atividades sob a sua responsabilidade
aumentou significativamente, sendo atualmente 84 contratos/convênios assinados. A tabela abaixo apresenta os
contratos vigentes e aqueles que se encerraram neste primeiro semestre.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Total
Aluguel dos Galpões 143.200R$ 143.200R$ 143.200R$ 143.200R$ 143.200R$ 143.200R$ 859.200R$
Aluguel da Sede Adm. 106.654R$ 106.654R$ 106.654R$ 106.654R$ 106.654R$ 106.654R$ 639.924R$
Condomínio 23.091R$ 23.091R$ 23.091R$ 23.091R$ 23.091R$ 23.091R$ 138.545R$
Total 272.945R$ 272.945R$ 272.945R$ 272.945R$ 272.945R$ 272.945R$ 1.637.669R$
Despesas com aluguel - 2018
45
Tabela 20. Manutenção administrativa
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
Objeto
Data do
término da
vigência
Valor (R$) OBS
1 22/2010 AR (condomínio) 17.09.2010 Aluguel da sede - 6º andar 17.09.2020MENSAL: 106.654,02
ANUAL: 1.279.848,24Vigente
2 01/2013 OI S.A. 19.04.2013 Chamadas telefônicas de longa
distância18.04.2018
MENSAL: 419,09 ANUAL:
5.029,08Encerrado
3 04/2013 GESTEMAQ 26.04.2013 Manutenção do ar condicionado 25.04.2019 MENSAL: 2.869,60
ANUAL: 34.435,20 Vigente
4 11/2013 TECNOSET 01.07.2013 Serviços de impressão 30.06.2018MENSAL: 14.648,51
ANUAL: 175.782,12Encerrado
5 13/2013 W&E DEDETIZAÇÃO 01.10.2013 Controle de pragas urbanas 30.09.2018MENSAL: 10.592,26
ANUAL: 127.107,10Vigente
6 01/2014AUTO POSTO
MILLENNIUM16.01.2014 Abastecimento de veículos 15.01.2019
MENSAL: 46.488,00
ANUAL: 557.856,00Vigente
7 08/2014 AGENCIA PLÁ 21.05.2014 Serviços de publicidade 21.05.2019 ANUAL: 1.246.072,50 Vigente
8 09/2014 ECT 27.05.2014 Prestação de serviços Correios 27.05.2019MENSAL: 1.500,00
ANUAL: 18.000,00Vigente
9 18/2014 CONNECTA 13.10.2014 Locação de veículos 13.10.2018MENSAL: 49.313,43
ANUAL: 591.761,16Vigente
10 01/2015 OI S.A. 02.02.2015Chamadas locais de telefonia fixo
móvel18.03.2019 ANUAL: 213.540,43 Vigente
11 02/2015 CEB 27.01.2018 Fornecimento de energia elétrica 27.01.2019 ANUAL: 250.000,00 Vigente
12 03/2015 CAESB 27.01.2015 Abastecimento de água potável 27.01.2019 ANUAL: 187.500,00 Vigente
13 10/2015 GESTEMAQ 14.10.2015Manutenção de 25 aparelhos de
ar condicionado14.10.2018
MENSAL: 4.249,01
ANUAL: 50.988,12 Vigente
14 03/2016 Casa Civil - DODF 01.03.2016 Publicação no Diário Oficial 01.03.2019MENSAL: 17.000,00
ANUAL: 204.000,00Vigente
15 16/2016 APIS 20.09.2016 Suporte de Link de comunicação 20.09.2018MENSAL: 5.157.00
ANUAL: 61.884,00Vigente
16 19/2016 KASI 22.09.2016Licenciamento de uso de sistema
da informação (RCC)22.09.2018
MENSAL: 68.750,00
ANUAL: 825.000,00Vigente
17 24/2016 NIVA TECNOLOGIA 11.11.2016Sistema Integrado de Segurança
Eletronica21.03.2020 TOTAL: 1.081.044,00 Vigente
18 26/2016 SERVIX TECNOLOGIA 07.12.2016Solução de Armazenamento de
Dados07.04.2020 TOTAL: 335.500,00 Vigente
19 02/2017JM Torres Jornais e
Revistas LTDA - ME 08.03.2017
Adesão a Ata de Registro de
Preços nº 0016/2016 -
SULIC/SEPLAG para fornecimento
de jornais, Edital de Pregão
Eletrônico nº 024/2016-
SULIC/SEPLAG, Ata de Registro
de Preços nº 0016/2016-
SULIC/SEPLAG.
08.03.2018 TOTAL: 931,95 Encerrado
20 03/2017
MV Eventos Esportivos
Artísticos e Esportivos
EIRELI - EPP
17.03.2017
Locação de 3 containers
marítimos, adaptados para
sanitários/banheiros, para o
Aterro Controlado do Jóquei na
Cidade Estrutural
17.03.2018MENSAL: 2.000,01
SEMESTRAL: 12.330,06Encerrado
21 04/2017 CEB DISTRIBUIÇÃO 16.03.2017
Demanda e fornecimento de
energia elétrica para o Aterro
Controlado do Jóquei
16.03.2019 TOTAL: 275.000,00 Vigente
22 05/2017 CEB DISTRIBUIÇÃO 16.03.2017
Demanda e fornecimento de
energia elétrica para o Setor de
Garagens Oficiais
16.03.2019 TOTAL: 275.000,00 Vigente
23 08/2017 CEB DISTRIBUIÇÃO 02.06.2017
Demanda e fornecimento de
energia elétrica para o Aterro
Sanitário de Brasília.
02.06.2019 TOTAL: 290.000,00 Vigente
24 18/2017ZÊNITE INFORMAÇÃO E
CONSULTORIA27.06.2017
Contratação de empresa
especializada em fornecimento
de periódicos eletrônicos para
atender as necessidades do
SLU/DF
27.06.2018 TOTAL: 10.820,00 Encerrado
25 21/2017G10 DISTRIBUIÇÃO LTDA
– EPP26.07.2017
Locação de Galpão para a
instalação de Centro de Triagem -
SCIA, Guará, Brasília/DF
26.07.2019MENSAL: 20.900,00
TOTAL: 501.600,00Vigente
26 22/2017JR TURISMO E ECOLOGIA
LTDA EIRELI EPP10.08.2017
Locação de Galpão para a
instalação de Centro de Triagem -
SAI – Brasília/DF
10.08.2018MENSAL: 35.000,00
TOTAL: 420.000,00Vigente
27 23/2017
INSTITUTO NEGÓCIOS
PÚBLICOS DO BRASIL –
ESTUDOS E PESQUISAS
NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA – INP - LTDA
30.08.2017 CONTRATOSGOV 30.08.2018 TOTAL: 7.990,00 Vigente
28 27/2017
EMPRESA SÃO GERALDO
MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO LTDA
02.10.2017
Locação de Galpão para a
instalação de Centro de Triagem,
localizado no Setor de Indústria e
Abastecimento - SIA, Brasília/DF
02.10.2018MENSAL: 30.000,00
ANUAL: 372.248,88Vigente
46
Tabela 20. Manutenção administrativa (Continuação)
Tabela 21. Convênios
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
Objeto
Data do
término da
vigência
Valor (R$) OBS
29 28/2017
FREITAS
TERRAPLENAGEM E
PAVIMENTAÇÃO LTDA
06.10.2017
Locação do terreno com Galpão
para a instalação de Centro de
Triagem, na Ceilândia – Distrito
Federal
06.10.2018MENSAL: 27.600,00
ANUAL: 331.200,00Vigente
30 30/2017
NAVARRO
PROCESSAMENTO DE
DADOS LTDA – ME
17.10.2017
Locação de Galpão para a
instalação de Centro de Triagem
no Setor de Armazenamento e
Abastecimento Norte – SAAN,
Brasília/DF
17.10.2018MENSAL: 29.700,00
ANUAL: 356.400,00Vigente
31 36/2017
HBL – CARIMBOS E
PLACAS, INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA
23/11/2017
Contratação de empresa para
prestação de serviço de
confecção e fornecimento, sob
demanda, de carimbos
personalizados, pelo período de
12 (doze) meses
23.11.2018 TOTAL: 5.067,90 Vigente
32 01/2018FC MULTISERVICE LTDA-
ME11.01.2018
Adequação de instalação
elétricas Galpões11.07.2018 TOTAL: 47.341,34 Rescindido
33 02/2018CWF Instalações Elétricas
Ltda09.01.2018
Adequação de instalação
elétricas Galpões09.07.2018 TOTAL: R$ 55.300,00 Vigente
34 19/2018 GUSTAVO RORIZ 19.01.2018 Aquisição de Prensa 19.03.2018 TOTAL: R$ 418.500,00 Encerrado
35 25/2018 VOETUR TURISMO 14.03.2018Serviço de Agenciamento e
Passagens Aéreas14.03.2019 TOTAL: R$ 25.000,00 Vigente
36 40/2018
N.P CAPACITAÇÃO E
SOLUÇÕES
TECNOLÓGICAS LTDA
06/06/2018
Fornecimento da ferramenta
de pesquisas e comparação de
preço praticados pela
administração pública - BANCO
DE PREÇOS
05/06/2019 TOTAL R$ 7.999,00 Vigente
37 41/2018ZÊNITE INFORMAÇÃO E
CONSULTORIA S/A20/06/2018
Fornecimento de periódicos
eletrônicos28/06/2019 TOTAL R$ 13.428,00 Vigente
38 42/2018ALMIX COMÉRCIO DE
SUPRIMENTOS LTDA22/06/2018
Aquisição e instalação de
equipamentos de copa,
cozinha, escritório e sala
multiuso do IRR
21/06/2019 TOTAL R$ 25.898,18 Vigente
39 43/2018
IDEAFLEX INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE MÓVEIS
PARA ESCRITÓRIO
22/06/2018
Aquisição e instalação de
equipamentos de copa,
cozinha, escritório e sala
multiuso do IRR
21/06/2019 TOTAL R$ 44.979,20 Vigente
40 44/2018
SANTAFLEX INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE MÓVEIS
EIRELI
27/06/2018
Aquisição e instalação de
equipamentos de copa,
cozinha, escritório e sala
multiuso do IRR
26/06/2019 TOTAL R$ 29.582,46 Vigente
41 45/2018 F. F. N. FORNAZARI 26/06/2018
Aquisição e instalação de
equipamentos de copa,
cozinha, escritório e sala
multiuso do IRR
25/06/2019 TOTAL R$ 7.999,17 Vigente
42 46/2018
ATLANTIS COMÉRCIO DE
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS EIRELI
27/06/2018
Aquisição e instalação de
equipamentos de copa,
cozinha, escritório e sala
multiuso do IRR
26/06/2019 TOTAL R$ 11.490,00 Vigente
43 47/2018CLAUDIA CRISTINA
COELHO VICENTE26/06/2018
Aquisição e instalação de
equipamentos de copa,
cozinha, escritório e sala
multiuso do IRR
25/06/2018 TOTAL R$ 7.813,98 Vigente
45 51/2018
TECNOLTA
EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS LTDA.
30/06/2018Serviços de Outsourcing de
Impressão30/06/2019 TOTAL R$ 134.617,24 Vigente
Nº Contrato EmpresaData de assinatura /
início da vigênciaObjeto
Término da
vigênciaValor (R$) OBS
1 01/2013NOVACAP
Obra: NG Engenharia12.07.2013
Repasse de recursos para
construção do aterro11.07.2018 4.347.725,68 Vigente
2 04/2015 CAESB 29.10.2015
Elaboração de projetos, estudos,
na prestação de contas da obra
de bombeamento do chorume.
29.10.2018
Não implica em transferência
de recursos financeiros entre
as partes
Vigente
3 S/N-2018INSTITUTO NACIONAL DE
BRASÍLIA16.01.2018 Treinamento/Capacitação 16.01.2019
Não implica em transferência
de recursos financeiros entre
as partes
Vigente
47
Tabela 22. Obras
Tabela 23. Serviços tercerizados
Tabela 24. Coleta convencional
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
ObjetoTérmino da
vigênciaValor (R$) OBS
1 11/2016 GAE 30.06.2016
Implantação da estação
elevatória de chorume,
produzidos pela Central de
Resíduos Sólidos - CTRS no
Aterro Sanitário Oeste
10.09.2018 TOTAL: 2.901.242,83 Vigente
2 19/2017EDILSON JANUÁRIO
TEIXEIRA – ME26.07.2017
Construção do CTR Ceilândia -
DF11.08.2018 TOTAL: 4.274.056,46 Vigente
3 20/2017IMPAR CONSTRUÇÕES
LTDA11.08.2017
Reforma e ampliação do CTR
SCIA DF05.09.2018 TOTAL: 5.008.919,60 Vigente
4 21/2018 JL NETO 31.01.2018 Construção de um PEV Asa Sul 31.01.2019 TOTAL: 163.000,00 Vigente
5 22/2018 TASK ENGENHARIA 31.01.2018 Construção de um PEV Brazlândia 31.01.2019 TOTAL: 164.120,00 Vigente
6 23/2018 TASK ENGENHARIA 31.01.2018 Construção de um PEV Ceilândia 31.01.2019 TOTAL: 173.900,73 Vigente
7 24/2018EDILSON JANUÁRIO
TEIXEIRA – ME27.02.2018
Reforma CTRS com aquisição de
Esteira22.08.2018 TOTAL: 673.990,00 Vigente
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
Objeto
Data do
término da
vigência
Valor (R$) OBS
1 02/2016 AGIEL 24.02.2016 Contratação de estagiários 24.02.2019 MENSAL: 41.869,69
ANUAL: 502.436,28Vigente
2 01/2017Comissão Jovem Gente
como a Gente02.01.2017
Contratação de Associação de
Pessoas com Deficiência Física,
para dar suporte às unidades da
estrutura doSLU
02.01.2019MENSAL: 184.347,52
ANUAL: 1.790.959,20Vigente
3 25/2017
Fundação de Amparo ao
Trabalhador Preso do
Distrito Federal –
FUNAP/DF
27.10.2017
Contratação para prestação de
serviços gerais, por reeducandos
do sistema penitenciário
27.10.2018MENSAL: 15.198,90
ANUAL: 182.386,80Vigente
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
ObjetoTérmino da
vigênciaValor (R$) OBS
1 21/2012
DEFENDER
CONSERVAÇÃO E
LIMPEZA
29.11.2012Fiscalização de piso Aterro
Controlado do Joquei30.11.2018
MENSAL: 320.134,40
TOTAL: 3.841.612,80 Vigente
2 10/2012STERICYCLE GESTÃO
AMBIENTAL LTDA.15.06.2012
Coleta de residuos dos serviços
de saúde16.06.2018
MENSAL: 579.331,50
ANUAL: 6.951.978,00Encerrado
3 15/2014 GAE/DBO/CONSTRUBAN 10.09.2014Implantação e Manuteção do
Aterro Sanitário de Brasília16.11.2021 TOTAL: 93.551.680,00 Vigente
4 09/2016 VALOR AMBIENTAL LTDA. 31.05.2016Coleta de residuos sólidos LOTE
II17.10.2018
MENSAL: 8.063.593,45
ANUAL: 45.962.482,67Vigente
5 32/2017SUSTENTARE
SANEAMENTO S/A20.10.2017
Contratação, em carater
EMERGENCIAL, de empresa
especializada para execução de
serviços de manejo dos resíduos
sólidos e limpeza urbana
21.04.2018
MENSAL: 17.131.497,88
SEMESTRAL:
102.788.985,48
Encerrado
6 33/2017 VALOR AMBIENTAL LTDA. 20.10.2017
Contratação, EMERGENCIAL, de
empresa especializada para
execução de serviços de manejo
dos resíduos sólidos e limpeza
urbana
21.04.2018MENSAL: 7.490.104,07
SEMESTRAL: 44.940.624,42Encerrado
7 04/2018 GAE CONSTRUÇÃO 17.01.2018 Tratamento de Chorume 17.01.2019MENSAL: 22.750,00
ANUAL: 273.000,00Vigente
8 20/2018 VALOR AMBIENTAL LTDA 25.01.2018Monitoramento do Aterro Sanitário
do Jóquei - ACJ28.07.2018
MENSAL: 1.233.960,00
ANUAL: 7.403.760,00Encerrado
9 27/2018SUSTENTARE
SANEAMENTO S/A20.04.2018
Contratação, EMERGENCIAL, de
empresa especializada para
execução de serviços de
manejo dos resíduos sólidos e
limpeza urbana
17.10.2018 TOTAL R$ 80.490.822,90 Vigente
10 28/2018SUSTENTARE
SANEAMENTO S/A20.04.2018
Prestação de serviço de
operação e manutenção da
Usina de Tratamento Mecânico
Biológico da Asa Sul
17.10.2018 TOTAL R$ 2.901.600,00 Vigente
48
Tabela 24. Coleta convencional (Continuação)
Tabela 25. Coleta seletiva e triagem
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
ObjetoTérmino da
vigênciaValor (R$) OBS
11 29/2018 VALOR AMBIENTAL LTDA 20.04.2018
Contratação, EMERGENCIAL, de
empresa especializada para
execução de serviços de
manejo dos resíduos sólidos e
limpeza urbana
17.10.2018 TOTAL R$ 35.521.802,88 Vigente
12 48/2018
BELFORT
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS LTDA EPP
15.06.2018Prestação de serviço, em
caráter emergencial de RSS16.12.2018 TOTAL R$ 1.701.078,00 Vigente
13 53/2018 VALOR AMBIENTAL LTDA 12.07.2018
Contratação EMERGENCIAL, de
empresa especializada para
prestação de serviço de
monitoramento e manutenção
da Unidade de Recebimento
de Entulhos - URE
08.01.2019 TOTAL R$ 7.722.000,00 Vigente
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
ObjetoTérmino da
vigênciaValor (R$) OBS
1 17/2013 VALOR AMBIENTAL LTDA. 13.12.2013 Coleta Seletiva de resíduos
recicláveis13.12.2018
MENSAL: 519.779,70
ANUAL: 6.237.356,40Vigente
2 05/2016 RECICLE A VIDA 20.05.2016Coleta Seletiva de resíduos
recicláveis20.05.2019
MENSAL: 33.338,62
ANUAL: 400.063,44Vigente
3 06/2016 ACOBRAZ 18.05.2016Coleta Seletiva de resíduos
recicláveis18.05.2019
MENSAL: 31.931,96
ANUAL: 383.183,52Vigente
4 07/2016 R3 COOPERATIVA 18.05.2016Coleta Seletiva de resíduos
recicláveis19.05.2019
MENSAL: 31.931,96
ANUAL: 383.183,52Vigente
5 08/2016 RENASCER 18.05.2016Coleta Seletiva de resíduos
recicláveis18.05.2018
MENSAL: 31.931,96
ANUAL: 383.183,52Vigente
6 09/2017
ASSOCIAÇÃO DOS
CATADORES PRÉ
COOPERATIVA RECICLA
MAIS BRASIL
03.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
03.07.2018MENSAL: 4.605,50
ANUAL: 55.266,00Rescindido
7 10/2017
ASSOCIAÇÃO DOS
CATADORES E
RECICLADORES DE
RESÍDUOS SÓLIDOS DE
BRAZLÂNDIA-ACOBRAZ
03.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
03.07.2018MENSAL: 6.447,70
ANUAL: 77.372,40Rescindido
8 11/2017
COOPERATIVA RENOVEDE
RESIDUOS SOLIDOS DE
BRASILIA-CRRSB
03.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
03.07.2018MENSAL: 17.040,35
ANUAL: 204.484,20Rescindido
9 12/2017
COOPERATIVA DE
RECICLAGEM AMBIENTAL-
COOPERDIFE
03.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
03.07.2018MENSAL: 11.053,20
ANUAL: 132.638,20Rescindido
10 13/2017
ASSOCIAÇÃO PRÉ-
COOPERATIVISTA DOS
CATADORES E
RECICLADORES DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
03.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
03.07.2018MENSAL: 36.844,00
ANUAL: 442.128,00Vigente
11 14/2017
ASSOCIAÇÃO DOS
CATADORES DE
PAPEL,PAPELÃO E
MATERIAIS RECICLAVEIS
DO GUARA-CATAGUAR
03.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
03.07.2018MENSAL: 18.422,00
ANUAL: 221.064,00Rescindido
12 15/2017
COOPERATIVA DE
CATADORESDE
MATERIAIS RECICLAVEIS-
RENASCER
03.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
03.07.2018MENSAL: 3.875,99
ANUAL: 46.511,87Rescindido
49
Tabela 25. Coleta Seletiva e Triagem (Continuação)
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
ObjetoTérmino da
vigênciaValor (R$) OBS
13 16/2017
COOPATIVA-
COOPERATIVA POPULAR
DE COLETA SELETIVA DE
PRODUTOS RECICLÁVEIS
COM FORMAÇÃO E
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
03.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
03.07.2018MENSAL: 5.526,60
ANUAL: 66.319,20Rescindido
14 17/2017
COOPERATIVA DE
TRABALHO DE
RECICLÁGEM AMBIENTAL-
CONSTRUIR
11.07.2017
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis e reutilizáveis
11.07.2018MENSAL: 7.368,80 ANUAL:
88.425,60Vigente
15 24/2017
COOPERATIVA DE
RECICLAGEM, TRABALHO
E PRODUÇÃO CORTRAP
-
Contratação de Associação de
catadores de materiais
recicláveis
- - Rescindido
16 26/2017
COOPERATIVA DE
TRABALHO DE
CATADORES DE
MATERIAIS RECICLÁVEIS
E REUTILIZÁVEIS
AMBIENTAL - COOPERE
-
Contratação de associação de
catadores de materiais
recicláveis
- - Rescindido
17 29/2017
COOPERATIVA RECICLE A
VIDA COOPERATIVA DE
CATADORES DO DF
10.10.2017
Contratação de Cooperativa de
catadores de materiais
recicláveis para as atividades de
manejo dos resíduos da coleta
seletiva na Região Administrativa
de Ceilândia/DF
10.10.2018MENSAL: R$ 23.027,50
ANUAL: R$ 276.330,00Vigente
18 03/2018
COOPERATIVA
AMBIENTAL DA CIDADE
ESTRUTURAL - COORACE
16.01.2018 Processamento de resíduos sólidos 16.01.2019MENSAL: R$ 29.342,00
ANUAL: R$ 1.445.273,28Vigente
19 05/2018COOPERATIVA VENCENDO
OS OBSTÁCULOS16.01.2018
Coleta Seletiva de resíduos
recicláveis16.01.2019
MENSAL: R$ 29.342,00
ANUAL: R$ 352.104,00Vigente
20 06/2018
COOPERATIVA DE
RECICLAGEM AMBIENTAL -
PLASFERRO
16.01.2018 Processamento de resíduos sólidos 16.01.2019MENSAL: R$ 60.828,00
ANUAL: R$ 729.000,00Vigente
21 07/2018
COOPERATIVA DE
TRABALHO DE MATERIAL
E DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NOVA
ESPERANÇA -
COOPERNOES
16.01.2018 Processamento de resíduos sólidos 16.01.2019MENSAL: R$ 27.372,60
ANUAL: R$ 328.471,20Vigente
22 08/2018
ASSOCIAÇÃO DOS
AMBIENTALISTAS DA VILA
ESTRUTURAL - AMBIENTE
16.01.2018 Processamento de resíduos sólidos 16.01.2019MENSAL: R$ 304.140,00
ANUAL: R$ 3.649.680,00Vigente
23 09/2018COOPERLIMPO DE
CATADORES BRASIL 31.01.2018 Processamento de resíduos sólidos 31.01.2019
MENSAL: R$ 60.828,00
ANUAL: R$ 729.936,00Vigente
24 10/2018
COOPERATIVA DE
RECICLAGEM TRABALHO E
PRODUÇÃO - CORTRAP
16.01.2018 Processamento de resíduos sólidos 16.01.2019MENSAL: R$ 25.851,90
ANUAL: R$ 310.222,80Vigente
25 11/2018
COOPERATIVA DE
TRABALHO DE
CATADORES DE
MATERIAIS RECICLAGEM
16.01.2018 Processamento de resíduos sólidos 16.01.2019MENSAL: R$ 27.372,60
ANUAL: R$ 328.471,20Vigente
26 12/2018
COOPERATIVA DE
TRABALHO DE
RECICLAGEM AMBIENTAL -
16.01.2018 Processamento de resíduos sólidos 16.01.2019MENSAL: R$ 60.828,00
ANUAL: R$ 729.936,00Vigente
27 13/2018
COOPERTIVA DE
RECICLAGEM AMBIENTAL -
COOPERDIFE
16.01.2018Coleta Seletiva de resíduos
recicláveis16.01.2019
MENSAL: R$ 32.665,00
ANUAL: R$ 391.980,00Vigente
28 14/2018
COOPERTIVA DE
TRABALHO DE
CATADORES MATERIAIS
AMBIENTAL - COOPERE
16.01.2018Coleta Seletiva de resíduos
recicláveis16.01.2019
MENSAL: R$ 34.478,50
ANUAL: R$ 413.742,00Vigente
50
5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
A atual direção do SLU implantou o Planejamento Estratégico Situacional da autarquia para os anos 2015
a 2018, com ações de curto, médio e longo prazos. A 1ª oficina de construção do Planejamento Estratégico
Situacional – PES do SLU foi realizada nos dias 05 e 06 de Março de 2015, com vistas à identificação dos
principais desafios para a promoção da gestão da limpeza urbana e do manejo de resíduos sólidos urbanos no
DF. O SLU passou a trabalhar com o conceito de Gestão por Resultados, modelo este que vem sendo muito
discutido no setor público no Brasil. A autarquia cobra dos gestores os planos com o detalhamento das ações,
com foco no acompanhamento do cumprimento do cronograma e nos resultados.
A Assessoria de Planejamento, à época, também fez o alinhamento das recomendações da consultoria da
Ernst & Young (realizada no governo anterior). Conforme o ciclo do planejamento previsto semestralmente, os
desafios, ações, planos e cronogramas são monitorados ou revistos. Os desafios foram revistos com base na
última reunião de monitoramento e controle do Planejamento Estratégico Situacional. Dos 13 desafios iniciais,
ficaram cinco. São eles:
1. Destinar adequadamente os resíduos sólidos no DF;
2. Reestruturar e modernizar o órgão;
3. Incluir os catadores de materiais recicláveis na prestação dos serviços;
4. Aumentar a participação e mobilização social; e
5. Melhorar e universalizar a coleta seletiva no DF.
Alguns itens do PES/SLU são elencados como entregas do Governo do Distrito Federal para o exercício atual.
Segue tabela ilustrativa:
Tabela 26. Entregas definidas no acordo com as prioridades de governo para 2018:
N ENTREGAS STATUS
1 Fechamento do Aterro Controlado (antigo lixão da Estrutural) Realizado
2 Contratação de 14 cooperativas/associações de catadores para coleta e triagem de material reciclável
Realizado
3 Implantação de 06 (seis) Papa Entulhos Em andamento
4 Implantação de 36 Papa Lixos Em andamento
5 Início da cobrança pela destinação dos resíduos da construção civil
Em andamento
6 Operação total dos grandes geradores Realizado
7 Licitação dos novos contratos de coleta (incluindo a coleta seletiva)
Em andamento
8 Entrega de três galpões construídos para manejo de materiais da
coleta seletiva por cooperativas de catadores
Em andamento
Tabela 27. Indicadores estratégicos
SERVIÇO INDICADOR FÓRMULA RESULTADO META 2018
Coleta convencional
Taxa de disposição final
em aterro
sanitário
Somatório dos resíduos sólidos aterrados em aterro sanitário / Total dos resíduos
sólidos aterrados x 100 100% 100%
Coleta
seletiva
Taxa de
domicílios com
coleta seletiva regular
Somatório dos domicílios cobertos pela
coleta seletiva / Total domicílios do DF x
100 51%* 60%
51
Serviços de
reciclagem e recuperação
Taxa de
resíduos sólidos
reciclados e
recuperados
Somatório do material reciclado triado +
somatório do composto orgânico produzido / Total dos resíduos sólidos domiciliares
coletados x 100
10,10%* 11%
* Previsão de mudança no indicador, após licitação dos novos contratos e a retomada da coleta seletiva em todo
o Distrito Federal.
6. CONLURB
O Conselho de Limpeza Urbana (Conlurb), criado pela Lei nº 660, de 27 de janeiro de 1994, foi instituído
no Distrito Federal pelo Decreto nº 36.486 de 7 de maio de 2015. É um órgão colegiado de natureza consultiva,
constituído por 44 conselheiros, entre titulares e suplentes, representantes da sociedade civil e do governo de
Brasília. O Conlurb tem por finalidade zelar pela correta aplicação das normas legais e regulamentares
relacionadas à Política Distrital de Resíduos Sólidos do Distrito Federal, com vistas ao acompanhamento e
avaliação da gestão dos serviços prestados, bem como o exercício do controle social a que alude a Lei Distrital nº
5.418, de 24 de novembro de 2014.
São 22 membros do governo, sendo 11 titulares e 11 suplentes, dos seguintes órgãos e entidades:
a) Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp-DF);
b) Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF);
c) Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap);
d) Agência de Fiscalização do DF (Agefis);
e) Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental (Ibram);
f) Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF);
g) Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema);
h) Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal (Seris-DF);
i) Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE-DF);
j) Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF);
k) Consórcio Público de Manejo dos Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do DF e Goiás
(Corsap-DF/GO).
Os outros 11 membros titulares e 11 suplentes são representantes da sociedade civil, assim distribuídos:
a) um membro indicado pela Associação de Engenheiros Sanitaristas e Ambientais em grau superior;
b) um membro indicado pelo conselho de classe de engenharia com representatividade no DF;
c) um membro indicado pela agremiação representante das entidades patronais da construção civil;
d) um membro indicado pela agremiação de sindicatos das empresas do comércio de bens, serviços e turismo;
e) um membro indicado pela instituição de ensino superior pública situada no DF;
f) dois membros eleitos para representar as associações e/ou cooperativas de catadores do DF;
g) dois membros eleitos para representar as associações de moradores do DF;
h) dois membros eleitos para representar as organizações não governamentais (ONG).
O Conlurb é presidido pelo titular da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do DF e, nas suas
ausências e impedimentos, pelo titular do SLU. O Conlurb possibilita o aprofundamento da discussão sobre as
52
questões relativas à gestão dos resíduos sólidos na região abrangida pelo Consórcio Público de Manejo dos
Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do Distrito Federal e Goiás (Corsap-DF/GO) e é um
importante instrumento de avaliação e acompanhamento das ações pelo Estado.
Desde sua criação, o Conselho de Limpeza Urbana tem se reunido mensalmente, propiciando um
democrático espaço de debates que contribui de forma significativa para o aperfeiçoamento das atividades de
responsabilidade do SLU.
Na primeira reunião que ocorreu no ano de 2018, em fevereiro, o representante da Sinesp apresentou os
trabalhos finais do Plano Distrital de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos – PDGIRS. O representante jurídico
do SLU explanou sobre as alterações propostas no regimento interno e no decreto de regulamentação do
Conlurb. A diretora presidente do SLU detalhou todas as ações da autarquia e do Governo do Distrito Federal
para o fechamento do Aterro Controlado do Jóquei que ocorreu em 20 de Janeiro de 2018.
Na reunião do Conlurb em Março, as discussões continuaram sobre as ações de integração dos catadores
de matérias recicláveis que saíram do Aterro Controlado para galpões disponibilizados pelo SLU e os desafios
enfrentados por todos nesse processo de fechamento. Após a conclusão desse tema, a discussão voltou a ser o
regimento interno e o decreto, com as alterações feitas após a discussão da reunião de fevereiro. Ficou decidido
que o decreto regulamentador do Conlurb seria inicialmente encaminhado para aprovação da Casa Civil, para
posteriormente o regimento interno também passar por esse processo.
7. ADASA
No dia 18 de abril de 2016 o SLU celebrou o Contrato de Gestão e Desempenho nº 01/2016 junto à Adasa.
Tal contrato tem como principal objetivo a regulação da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos no Distrito Federal.
Dentre as diversas responsabilidades pactuadas, o SLU se compromete a prestar os serviços de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos com obediência rigorosa, fiel e integral a todas as exigências, normas, itens,
elementos, condições gerais e especiais contidas na legislação atual e superveniente, bem como nas normas
técnicas, em especial na regulamentação expedida pela Adasa.
Em contrapartida, a Adasa se compromete a editar normas relativas às dimensões técnicas, econômicas e
sociais da prestação dos serviços executados pelo SLU, fiscalizar os serviços regulados e ainda regulamentar,
fixar e fiscalizar as tarifas e outros preços públicos dos serviços prestados pelo SLU, bem como definir os índices
de reajuste das tarifas e dos preços públicos fixados, dentre outras responsabilidades.
Em setembro de 2016 a Adasa publicou a Resolução nº 14/2016, posteriormente alterada pelas resoluções
nº 25/2017 e nº 09/2018, que estabelece os preços públicos a serem cobrados pelo prestador de serviços de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos do Distrito Federal na execução de atividades de gerenciamento
dos resíduos de grandes geradores, de eventos, da construção civil e dá outras providências.
A seguir, a tabela de preços públicos apresentada no anexo único da referida Resolução com os valores
atualizados a serem cobrados por esta autarquia na execução das atividades de gerenciamento dos resíduos de
grandes geradores, de eventos e de grandes volumes da construção civil.
53
Tabela 28. Tabela de preços públicos – Instrução Normativa nº 14 Adasa
A definição dos preços públicos por parte da Adasa possibilita ao SLU realizar a cobrança pela disposição
final dos resíduos da construção civil segregados e não segregados no âmbito da Unidade de Recebimento de
Entulhos – URE, que começou a ser realizada a partir do dia 15 de junho do corrente ano, e demais cobranças
relacionadas à prestação dos serviços aos usuários mencionados na Resolução nº 14/2016.
Ainda em novembro de 2016 foi publicada pela Adasa a Resolução nº 21/2016 estabelecendo as
condições gerais da prestação e utilização dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
no Distrito Federal. Essa norma regulamenta as responsabilidades dos usuários dos serviços prestados pelo SLU e
as obrigatoriedades da autarquia no que concerne à prestação de seus serviços à população.
A celebração do Contrato de Gestão e Desempenho junto à Adasa representa um grande avanço por parte
do SLU na busca da melhoria contínua na prestação dos serviços de sua competência no âmbito do Distrito
Federal, uma vez que a regulação, fiscalização e orientação por parte de uma agência reguladora de serviços
54
públicos tende a trazer maior qualidade no oferecimento dos serviços e, consequentemente, diversos benefícios à
população do Distrito Federal.
8. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA MASSA DE RESÍDUOS SÓLIDOS POR LOTE DE COLETA
8.1. Coleta seletiva dos resíduos sólidos secos
A coleta seletiva é realizada em 25 das 31 regiões administrativas atualmente. No entanto, em algumas
delas a coleta é feita parcialmente, apenas em locais de maior geração de recicláveis, como comércio, edificações
verticalizadas e em residências de maior renda. Na tabela 30 são apresentadas as RA atendidas e o percentual de
atendimento em cada uma delas.
Tabela 29 - Diferenciação da coleta das RA por cooperativas e empresas
*A cooperativa Vencendo Obstáculos passou a realizar a coleta seletiva no Cruzeiro Velho somente em junho. Até essa data a empresa Valor Ambiental atendeu toda a RA.
Número
RA Região Administrativa Pop Total (2017) Pop Atendida (2017) % Atendido
Empresa Valor Ambiental
29 SIA 2.516 2.516 100,0%
22 Sudoeste/Octogonal 59.711 58.879 98,6%
3 Taguatinga 253.657 245.310 96,7%
20 Águas Claras 104.438 96.397 92,3%
1 Brasília 243.508 220.402 90,5%
9 Ceilândia 469.850 319.199 67,9%
11 Cruzeiro 34.926 20.770 59,5%
30 Vicente Pires 69.165 35.098 50,7%
10 Guará 127.531 34.525 27,1%
25 Estrutural/SCIA 35.493 7.707 21,7%
24 Parkway 18.064 4.142 22,9%
18 Lago Norte (CA) 37.801 6.431 17,0%
Subtotal 1.456.660 1.051.377 -
Inclusiva 2017
(Cooperativas)
19 Candangolândia 18.584 18.584 100,0%
8 Núcleo Bandeirante 26.624 25.880 97,2%
4 Brazlândia 67.052 38.485 57,4%
13 Santa Maria 137.746 58.256 42,3%
12 Samambaia 234.268 48.565 20,7%
Subtotal 484.275 189.769 -
Inclusiva 2018 -
Cooperativas
16 Lago Sul 34.103 28.791 84,4%
55
7 Paranoá 56.687 44.237 78,0%
14 São Sebastião 92.808 65.885 71,0%
17 Riacho Fundo I 41.476 27.681 66,7%
18 Lago Norte (Península) 37.801 23.162 61,3%
21 Riacho Fundo II 42.397 25.797 60,8%
28 Itapoã 60.037 33.587 55,9%
23 Varjão 10.719 4.987 46,5%
5 Sobradinho 115.461 53.594 46,4%
11 Cruzeiro 34.926 14.156 40,5%
Subtotal 526.415 321.877 -
Não Atendidas
2 Gama 157.641 0%
6 Planaltina 199.676 0%
15 Recanto das Emas 141.350 0%
26 Sobradinho II 60.261 0%
27 Jardim Botânico 23.642 0%
31 Fercal 9.009 0%
Subtotal 591.580 -
A coleta seletiva realizada pela empresa Valor Ambiental atende 12 regiões administrativas, sendo restrita
em algumas áreas dessas RA. Desde 2016, quatro cooperativas (Acobraz, Renascer, R3 e Recicle a Vida) realizam
a coleta seletiva em cinco regiões administrativas: Brazlândia, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Samambaia
e Santa Maria. Neste ano, o SLU contratou mais sete cooperativas de catadores - Vencendo Obstáculos, Recicla
Mais Brasil, CRV, Recicla BSB, Coopere, Ecolimpo e Cooperdife - para realizar a coleta seletiva em dez regiões
administrativas do DF: Cruzeiro (Velho), Itapoã e Paranoá, Lago Norte (Penísula) e Varjão, Lago Sul, Riacho
Fundo I e Riacho Fundo II, São Sebastião e Sobradinho.
Observa-se que o Lago Norte é atendido tanto pela empresa quanto por cooperativa. Isso ocorre devido
ao tipo de conformação urbana dessa RA, que apresenta áreas verticalizadas e horizontais. Nas áreas
verticalizadas, os moradores e estabelecimentos normalmente acondicionam seus resíduos em contêineres,
exigindo caminhões que tenham capacidade de bascular os contêineres, o que, em geral não é passível de
realização pelas cooperativas que, usualmente, possuem caminhões do tipo baú, inaptos para essa operação.
Por isso, o Centro de Atividades (CA) do Lago Norte, que é predominantemente verticalizado, apresenta
coleta seletiva por empresa, enquanto a península do Lago Norte, a qual é caracterizada por habitações
horizontais, tem a coleta seletiva realizada por uma cooperativa. No Cruzeiro ocorreu a mesma situação.No
Cruzeiro Novo, verticalizado, a coleta é feita pela empresa, enquanto no Cruzeiro Velho passou a ser realizada
por cooperativa em junho de 2018.
Na Figura 6, é apresentado o percentual de coleta de cada RA, separado por cooperativa e/ou empresa.
56
Figura 6 - Percentual de abrangência da coleta seletiva em cada RA
*A cooperativa Vencendo Obstáculos somente começou a realizar a coleta seletiva no Cruzeiro Velho em junho. Até essa data, a empresa Valor Ambiental atendeu toda a RA.
Nota-se que as RA: Gama, Planaltina, Recanto da Emas, Sobradinho II, Jardim Botânico e Fercal não
apresentam coleta seletiva porta-a-porta até o momento. Contudo, Gama e Planaltina contam com coleta seletiva
ponto a ponto, ou seja, a população pode separar seus resíduos recicláveis e levar a um Papa Entulho para
destinar esses recicláveis. Essas unidades estão localizados nos seguintes endereços:
Papa Entulho Gama: Avenida Contorno, Área Especial, Lote 02, Setor Norte;
Papa Entulho Planaltina: Área Especial 02, Lote 11/12, Setor Norte.
As RA ainda não contempladas por coleta seletiva porta-a-porta têm a previsão de atendimento no final
de 2018 com os novos contratos de limpeza urbana.
Na Figura 7 são apresentadas as RA atendidas por coleta seletiva porta-a-porta, com a indicação dos
responsáveis pelo serviço.
57
Figura 7 – Mapa de atendimento da coleta seletiva no DF
*A cooperativa Vencendo Obstáculos passou a realizar a coleta seletiva no Cruzeiro Velho em junho. Até essa data, a empresa Valor Ambiental realizou a coleta em toda a RA.
9. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
9.1 Limpeza e manejo dos resíduos sólidos
No primeiro semestre de 2018 foram coletadas pelo SLU 401.589 toneladas de resíduos sólidos
domiciliares e de varrição. Foram aterradas 392.923 toneladas de rejeitos, sendo 34.852 toneladas aterradas no
Aterro Controlado do Joquéi (ACJ), antes de sua desativação no dia 20 de janeiro deste ano e 358.071 toneladas
aterradas no Aterro Sanitário de Brasília (ASB). E ainda 640.434 toneladas de RCC, podas e galhadas aterradas
na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). O serviço de coleta mecanizada e transporte de entulhos
respondeu por 239.253 toneladas recolhidas, e a coleta manual por 8.385 toneladas coletadas. A coleta de
resíduos sólidos do serviço de saúde correspondeu a 1.199 toneladas.
No decorrer do primeiro semestre do ano foram processadas 115.908 toneladas de resíduos sólidos nas
Usinas de Tratamento Mecânico Biológico de Ceilândia e Asa Sul.
O serviço de varrição manual de vias e logradouros públicos percorreu 614.059 quilômetros no primeiro
semestre de 2018, com média mensal de 102.343 quilômetros. Já o serviço de varrição mecanizada respondeu
por 21.437 quilômetros, o que representa uma média mensal de 3.573 quilômetros. No mesmo semestre, foram
pintados 4.510 quilômetros de meios-fios.
Por meio da coleta seletiva foram recolhidas 15.019 toneladas de materiais recicláveis, uma média
mensal de 2.503,2 toneladas. O maior volume foi coletado pela empresa Valor Ambiental, um total de 13.328
toneladas, o que equivale a uma média mensal de 2.221 toneladas.
58
As 11 cooperativas/associações de catadores de material reciclável contratadas pelo SLU para realizar a
coleta em 15 regiões administrativas responderam por 1.691 toneladas, sendo a média dos meses de janeiro e
fevereiro equivalente a 103,5 toneladas. A partir de março a coleta seletiva inclusiva foi responsável pelo
recolhimento médio de 371,3 toneladas por mês. Esse aumento considerável se deve ao início da prestação do
serviço por sete novas cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis atender a mais dez
regiões administrativas.
A seguir, o detalhamento dos quantitativos dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos
realizados no DF no primeiro semestre de 2018, divididos em 11 pontos conforme listagem abaixo:
a) Coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e de varrição (em toneladas);
b) Coleta manual e transporte de entulhos (em toneladas);
c) Coleta mecanizada e transporte de entulhos (em toneladas);
d) Coleta e transporte dos resíduos sólidos dos serviços de saúde (em toneladas);
e) Processamento dos resíduos nas usinas de Ceilândia e Asa Sul (em toneladas);
f) Varrição manual de vias e logradouros públicos (em quilômetros);
g) Varrição mecanizada de vias (em quilômetros);
h) Pintura de meio-fio (em quilômetros);
i) Transbordo (em toneladas);
j) Aterramento (em toneladas);
k) Catação de papel (em número de equipes).
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Lote I 38.317 31.665 34.025 31.501 30.088 29.122 194.717 32.453
Lote II 22.330 20.897 22.842 23.170 22.932 20.620 132.791 22.132
Lote III 13.132 12.234 13.122 12.316 12.053 11.225 74.081 12.347
Total 73.778 64.796 69.988 66.986 65.073 60.966 401.589 66.931
a - Coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e de varrição (em toneladas)
0
20.000
40.000
60.000
jan fev mar abr mai jun
Lote I
Lote II
Lote III
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Lote I 292 360 465 439 392 401 2.349 392
Lote II 623 990 663 615 705 739 4.335 723
Lote III 271 269 302 278 280 302 1.701 283
Total 1.185 1.619 1.430 1.332 1.377 1.442 8.385 1.398
b - Coleta manual e transporte de entulho (em toneladas)
0
500
1.000
1.500
jan fev mar abr mai jun
Lote I
Lote II
Lote III
59
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Lote I 24.260 29.104 22.260 20.325 14.173 18.414 128.537 21.423
Lote II 8.705 10.385 12.125 8.375 6.930 10.537 57.057 9.510
Lote III 8.398 10.293 9.874 8.992 7.816 8.286 53.660 8.943
Total 41.364 49.782 44.260 37.692 28.919 37.237 239.253 39.876
c - Coleta mecanizada e transporte de entulho (em toneladas)
0
10.000
20.000
30.000
40.000
jan fev mar abr mai jun
Lote I
Lote II
Lote III
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
RSS 214 176 209 201 213 186 1199 200
d - Coleta e transporte dos resíduos sólidos dos serviços de saúde (em toneladas)
150
200
250
jan fev mar abr mai jun
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
NURES 15.522 14.870 14.722 14.241 14.431 14.878 88.664 14.777
NUCOP 5.537 4.736 4.687 4.570 4.275 3.439 27.245 4.541
Total 21.059 19.606 19.409 18.811 18.707 18.317 115.908 19.318
*Nures (Usina do Psul)
*Nucop (Usina da Asa Sul)
e - Processamento dos resíduos nas Usinas de Ceilândia e Asa Sul (em toneladas)
0
5.000
10.000
15.000
20.000
jan fev mar abr mai jun
NURES
NUCOP
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Lote I 63.050 55.524 63.114 55.529 49.490 51.484 338.190 56.365
Lote II 29.281 26.244 29.690 27.187 28.488 29.642 170.532 28.422
Lote III 18.461 16.335 18.456 16.984 17.207 17.895 105.338 17.556
Total 110.792 98.103 111.259 99.700 95.184 99.022 614.059 102.343
f - Varrição manual de vias e logradouros públicos (em quilômetros)
0
20.000
40.000
60.000
80.000
jan fev mar abr mai jun
Lote I
Lote II
Lote III
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Lote I 1.348 1.939 876 2.160 2.635 2.469 11.427 1.905
Lote II 785 682 809 734 849 879 4.738 790
Lote III 880 809 945 838 925 875 5.272 879
Total 3.013 3.430 2.630 3.732 4.409 4.223 21.437 3.573
g - Varrição mecanizada de vias (em quilômetros)
0
1.000
2.000
3.000
jan fev mar abr mai jun
Lote I
Lote II
Lote III
60
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Lote I 171 254 365 472 376 326 1.963 327
Lote II 234 207 234 216 300 468 1.659 276
Lote III 4 70 140 149 260 264 888 148
Total 409 532 739 837 936 1058 4.510 752
h - Pintura de meio-fio (em quilômetros)
0
200
400
600
jan fev mar abr mai jun
Lote I
Lote II
Lote III
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Asa Sul (Rejeito de resíduo) 3.175 2.673 2.968 2.228 2.451 1.668 15.163 2.527
Brazlândia (Rejeito de resíduo) 1.488 1.138 1.263 1.123 1.022 952 6.986 1.164
Ceilândia PSul (Rejeito de resíduo) 11.711 11.313 11.075 11.292 10.559 12.861 68.812 11.469
Gama (Rejeito de resíduo) 11.723 8.797 9.202 8.806 8.434 7.753 54.714 9.119
Sobradinho (Rejeito de resíduo) 11.771 9.520 10.199 9.829 9.165 9.067 59.551 9.925
NURES (rejeito de composto) 703 2.932 1.613 1.834 2.371 1.694 11.147 1.858
NUCOP (composto orgânico) 2.115 1.815 1.477 2.111 1.585 1.516 10.619 1.770
Total 42.686 38.187 37.797 37.224 35.588 35.511 81.317 37.832
i - Transbordo (em toneladas)
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
jan fev mar abr mai jun
Asa Sul (Rejeito de resíduo)
Brazlândia (Rejeito de resíduo)
Ceilândia PSul (Rejeito de resíduo)
Gama (Rejeito de resíduo)
Sobradinho (Rejeito de resíduo)
NURES (rejeito de composto)
NUCOP (composto orgânico)
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Aterro Controlado Jóquei 34.852 0 0 0 0 0 34.852 2.904
Aterro Sanitário de Brasília - ASB 37.520 65.330 69.412 64.630 60.444 60.735 358.071 59.679
Unidade de Recebimento de Entulho - URE12.731 118.258 130.773 117.693 121.864 139.114 640.434 106.739
85.103 183.588 200.186 182.323 182.308 199.849 1.033.357 172.226
j - Aterramento (em toneladas)
0
20.000
40.000
60.000
80.000
jan fev mar abr mai jun
Aterro Controlado Jóquei
Aterro Sanitário de Brasília - ASB
jan fev mar abr mai jun Total lote Média
Lote I 5 5 6 6 6 11 40 7
Lote II 17 20 20 22 23 19 120 20
Lote III 6 6 6 6 5 6 36 6
29 32 32 34 34 35 196 33
Obs:
Lote I - 1 equipe é composta por 10 trabalhadores.
Lote II - 1 equipe é composta por 15 trabalhadores.
Lote III - 1 equipe é composta por 10 trabalhadores.
k - Catação de Papel (em número de equipes)
0
5
10
15
20
25
jan fev mar abr mai jun
Lote I
Lote II
Lote III
61
9.1.1 Coleta seletiva de resíduos sólidos secos (em toneladas) Tabela 30
a - Coleta Seletiva (em toneladas)
jan fev mar abr mai jun Total Média
Lote IV - Valor Ambiental 2.475 2.054 2.208 2.173 2.213 2.205 13.328 2.221
Associação Acobraz* 36 31 38 37 32 33 208 35
Renascer* 11 11 20 19 13 17 90 15
R3* 32 35 40 37 31 35 211 35
Recicle a Vida* 27 24 31 27 28 30 167 28
Cooperdife* - - 36 50 47 47 180 45
Coopere* - - 43 43 47 48 181 45
CRV* - - 48 48 63 59 218 55
Ecolimpo* - - 44 33 31 30 138 35
Recicla Brasília* - - 49 32 34 36 151 38
Recicla + Brasil* - - 38 33 31 34 137 34
Vencendo Obstáculos* - - - - - 11 11 11
Total 2.581 2.154 2.597 2.534 2.568 2.584 15.019 2.503
*Cooperativas/associações de catadores de mateiais recicláveis Obs: Os contratos das cooperativas/associações Cooperdife, Coopere, CRV, Ecolimpo, Recícla Brasília, Recicla Mais Brasil e Vencendo
Obstáculos tiveram início em março de 2018, sendo que esta última começou a atuar apenas em junho por problemas técnicos. Por esta
razão, não houve prestação de contas da referida cooperativa no mês de junho.
Coleta Seletiva Inclusiva
A coleta seletiva inclusiva visa a incorporação das cooperativas/associações de catadores na gestão dos
resíduos sólidos urbanos. A implementação deste modelo de coleta teve início em maio de 2016, com a
contratação das cooperativas Recicle a Vida, R3 e Renascer e a Associação Acobraz. No dia 16 de janeiro de
2018, sete novas cooperativas/associações assinaram contrato com o SLU/DF, ampliando significativamente as
62
áreas atendidas pela coleta seletiva inclusiva. A Tabela 31 apresenta as regiões administrativas contempladas
pelos contratos pactuados até o presente momento com estas organizações:
Tabela 31 – Regiões administrativas atendidas pela coleta seletiva inclusiva.
Cooperativa/Associação Região Administrativa Atendida
Recicle a Vida Ceilândia
R3 Santa Maria
Renascer Candogolandia e Núcleo Bandeirante
Acobraz Brazlândia
Vencendo Obstáculos Cruzeiro e G. Geradores.
Cooperdife Sobradinho I
Coopere Riacho Fundo I e II
CRV Lago Norte e Varjão
Ecolimpo São Sebastião
Recicla Brasília Lago Sul
Recicla Mais Brasil Itapoã e Paranoá
As cooperativas/associações que executam o serviço de coleta seletiva têm obtido um percentual elevado
de aproveitamento de materiais recicláveis. A Tabela 32 e a Figura 8 apresentam os dados referentes ao resíduo
coletado e a recuperação obtida pelas organizações que iniciaram a prestação de serviço no mês de março.
Tabela 32. Recuperação de materiais recicláveis pela coleta seletiva inclusiva de março a junho.
Obs: Não foram apresentados os dados relativos ao quantitativo de rejeitos produzidos pela Cooperativa Acobraz, por essa razão o índice de recuperação da citada associação atingiu o valor de 100%.
Cooperativa/AssociaçãoResíduo
coletado (kg)
Total de
Viagens
Média por
Viagem (kg)Rejeito (kg)
Resíduo
Seletivo (kg)
Média Mensal
Resíduo
Seletivo (kg)
Aproveitamento
Vencendo Obstáculos 11.110,00 16 694 4.570,00 6.540,00 1.635,00 59%
Cooperdife 180.160,00 201 896 41.900,00 138.260,00 34.565,00 77%
Coopere 181.460,00 184 986 31.950,00 149.510,00 37.377,50 82%
CRV 218.010,00 179 1.218 22.620,00 195.390,00 48.847,50 90%
Ecolimpo 138.010,00 163 847 32.760,00 105.250,00 26.312,50 76%
Recicla Brasil ia 150.680,00 160 942 14.060,00 136.620,00 34.155,00 91%
Recicla Mais Brasil 136.660,00 165 828 32.780,00 103.880,00 25.970,00 76%
Renascer 69.920,00 82 853 3.480,00 66.440,00 16.610,00 95%
Recicle a Vida 116.440,00 143 814 20.190,00 96.250,00 24.062,50 83%
R3 150.680,00 179 842 34.660,00 116.020,00 29.005,00 77%
Acobraz 142.040,00 137 1.037 0,00 142.040,00 35.510,00 100%
Total 1.016.090 1.068 951 180.640 835.450 208.863 82%
Taxa de Recuperação da Coleta Seletiva Inclusiva (março/2018 - junho/2018)
63
Figura 8. Percentual médio de recuperação de materiais recicláveis oriundos da coleta seletiva inclusiva (março-
junho)
Obs. Os dados se referem aos meses de março a junho, quando as cooperativas/associações iniciaram a execução do serviço de coleta seletiva, com exceção da Vencendo Obstáculos, que começou a prestar serviço no
mês junho.
Fonte: SGI/SLU.
Este panorama comprova a eficiência da coleta seletiva inclusiva, dado o interesse dos catadores em obter
material de qualidade e a atuação deles na mobilização da população.
O percentual de material reciclável recuperado e de rejeitos produzidos por todas as cooperativas e
associações contratadas para a efetuação do serviço de coleta seletiva é apresentado a seguir:
Figura 7. Percentual de recuperação de materiais
recicláveis por cooperativa
Figura 8. Percentual de rejeito produzido por
cooperativa.
64
9.1.2 Organizações dos catadores de materiais recicláveis
Tabela 34. Lista de cooperativas de catadores de materiais recicláveis no DF
COOPERATIVAS CONTRATADAS PELO SLU
Cooperativas/Associações com contratos só de coleta seletiva
N° Nome
N° de Catadores
Total de catadores
RA da prestação do Serviço
Presidente/ Responsável
Contato Coleta Seletiva
Triagem (sem
contrato)
1 CRV 7 18 25
Lago Norte e Varjão Ana Carla 9280-5328
2 Ecolimpo 6 11 17 São Sebastião Santana 8573-0401
3 RECICLA BRASÍLIA 8 37 45 Lago Sul Roque 9917-2501
4 R3 5 12 17 Santa Maria Vilany 9180-5497
SUBTOTAL 26 78 104
Cooperativas/Associações com contratos de coleta seletiva e triagem
N° Nome
N° de Catadores Total de
catadores RA da prestação do
Serviço Presidente/ Responsável
Contato Coleta Seletiva
Triagem
1 Recicla Mais Brasil 7 28 35 Paranoá e Itapoã
Cristiane 9575-3378
2 Recicle a Vida 5 42 47
Samambaia Cleusimar 3373-1810
3 RENASCER 5 19 24 Candangolândia e Núcleo Bandeirante Fátima 98465-1039
4 ACOBRAZ 5 28 33
Brazlândia Marcone 99857-3021
5 COOPERDIFE 7 45 52
Sobradinho I Gilmar 9278-1983
6 Coopere 7 48 55 Riacho Fundo I e Riacho Fundo II José Salustiano 8169-4584
7 COORACE 89 95
SIA Lúcia 8559-1318
65
8 Vencendo Obstáculos 6
Cruzeiro e Grandes Geradores Lúcia 8559-1319
SUBTOTAL 42 299 341
Cooperativas/Associações com contratos só de triagem
N° Nome
N° de Catadores Total de
catadores RA da prestação do
Serviço Presidente/ Responsável
Contato Coleta Seletiva
Triagem
1 PLASFERRO 52 52
Ceilândia Mara 98629-1230
2 COOPERNOES 31 31 SIA Aléx 98549-9245
3 AMBIENTE/ COOPERCAP
275 275 Ceilândia
SAAN Cláudia/ Nelinho
8177-2723/ 8208-0706
4 Cooperlimpo 27 27
Asa Sul Mesac 99634-1736
5 CORTRAP 28 28
SCIA Janilson 99652-7783
6 CONSTRUIR 75 75
SCIA Zilda 99844-5635
7 CATAGUAR 74 74
Ceilândia Graça 99229-6594
8 COOPATIVA 27 27
SIA Edson/ José
Avelar 98246-9563/ 99157-5999
9 RENOVE 119 119
Asa Sul Eva 99238-4128
10 APCORC* 115 115
Ceilândia Renato 99361-7932
SUBTOTAL 823 823
TOTAL CONTRATADOS 68 1122 1190
COOPERATIVAS SEM CONTRATO
Cooperativas/Associações sem contrato que recebem coleta seletiva
N° Nome
N° de Catadores Total de
catadores RA da prestação do
Serviço Presidente/ Responsável
Contato Coleta Seletiva
Triagem
66
1 CATAMARE 18
18 Ceilândia Antônia 99851-8117
2 ACAPAS 31
31 Asa Norte Luzia 99955-9567
SUBTOTAL 49 49
Cooperativas/Associações sem vínculo com o SLU
N° Nome
N° de Catadores Total de
catadores RA da prestação do
Serviço Presidente/ Responsável
Contato Coleta Seletiva
Triagem
1 PLANALTO 41 41
Sobradinho Ricardo 9816-3607
2 ARCAN 22 22 Candangolândia Moises sem contato
3 SONHO DE
LIBERDADE** 80 80
Santa Luzia/Estrutural
Fernando sem contato
4 POP DE RUA 51
51 Paranoá (não
declarou local) Mairla 9353-5175
5 ACOPLANO 20 20 Paranoá (Cerrado) Socorro 98667-9448
6 AGEPLAN 43 43 Asa Norte Francisco 98170-5587
7 FLOR DO CERRADO 28 28 Asa Norte
Marcos 99596-2904
8 SUPERAÇÃO 21
21 Samambaia Leda 99434-9179/ 98450-7448
9 RECICLO 25
25 Samambaia Nívia 98497-5269
11 COPERCOCO*** 48
48 Asa Norte Zé Roberto 98592-0455
11 COOPERFENIX**** 30
30 Gama Raimunda 8149-8443
SUBTOTAL 368 368
TOTAL 68 1658 1726
*Novo contrato em análise
**Referência em reciclagem de madeira
***Trabalha exclusivamente com cocos
**** Atualmente só com ações de Educação Ambiental e artesanato
67
9.1.3 Transição dos catadores do Lixão da Estrutural para os galpões de triagem alugados
Na época do encerramento das atividades de aterramento de parte dos resíduos sólidos domiciliares no
Aterro do Jóquei (popularmente conhecido como Lixão da Estrutural), em janeiro de 2018, havia oito
cooperativas de catadores de materiais recicláveis que lá triavam e tiravam dos resíduos recicláveis sua renda, a
saber:
1. Ambiente;
2. Carrefa;
3. Cooperlimpo;
4. Coopere;
5. Cooperlimpo
6. Coopernoes
7. Coorace
8. Plasferro.
No período que antecedeu o encerramento, ainda em 2017, o SLU realizou chamada pública para
cadastrar, com vistas à contratação, as cooperativas e associações de catadores para prestação de serviços de
triagem, para, de forma legal, receberem pelos serviços prestados e utilizarem os galpões alugados para essa
transição.
Essas cooperativas e associações, já formalizadas com o apoio do poder público através de diversas
iniciativas e projetos, apresentaram propostas para a prestação de serviços de triagem e foram contratadas pelo
SLU, recebendo o valor médio de R$304,14 (trezentos e quatro reais e quatorze centavos), por tonelada
processada e comercializada.
As novas atividades começaram a ser desenvolvidas nos cinco galpões alugados pelo SLU. Os galpões,
localizados no SCIA, SAAN, Ceilândia e dois no SIA, foram adaptados para receber os catadores e proporcionar
melhores condições de trabalho e maior aproveitamento dos resíduos.
A ocupação desses galpões significou uma mudança de paradigma para esses catadores, uma vez que
eles saíram de um local totalmente insalubre (Aterro do Jóquei) para trabalhar, pela primeira vez, em estruturas
com melhores condições de trabalho. E, posteriormente, ocuparem as Instalações de Recuperação de Resíduos
Tabela 35 – Catadores contratados pelo SLU
Dados de junho 2018 Total %
Total de catadores dos 11 contratos de coleta seletiva 46 4%
Total de catadores dos 17 contratos de triagem 1122 96%
Total de catadores dos 28 contratos (triagem e seletiva), atuando nas 22 cooperativas contratadas
1168 100%
Total de catadores e catadoras em cooperativas e associações do DF
1726 -
68
(IRR) definitivas, cujas obras estão em fase final, com toda a estrutura adequada para a recepção e a triagem
dos resíduos secos.
Antes do inicio das operações, foi construído um acordo de convivência com cada cooperativa e
associação, além do que já constava nas cláusulas do contrato de triagem.
9.1.4. Aluguel dos galpões provisórios
Em 2016, o SLU iniciou a procura por galpões para alugar no período de transição, entre o encerramento
das atividades irregulares do ACJ e a construção e reforma das IRR definitivas. O SLU priorizou galpões
localizados perto da Estrutural, onde os catadores já exerciam suas atividades. O processo de locação dos
galpões foi, no primeiro momento, acompanhado pelos representantes das cooperativas, inicialmente Cortrap,
Construir.
A procura por galpões foi realizada a partir da declaração das cooperativas e associações que
trabalhavam no lixão, de seu interesse em mudar para os espaços após o encerramento das atividades no ACJ.
Nestas declarações, as cooperativas e associações apresentaram o número de cooperados e associados,
que indicavam 1.316 catadores interessados em ocupar as IRR.
Para alugar os galpões foram necessárias a avaliação da Teracap quanto ao valor de aluguel, a vistoria da Agefis
quanto a acessibilidade, vistoria prévia do Ibram, para conceder a Licença Ambiental Simplificada e avaliação da
Ceb quanto à capacidade de energia do local para instalação dos equipamentos industriais. Houve, portanto,
uma mobilização de vários agentes do GDF para vialibizar a fase de transição.
No momento em que os galpões foram alugados, houve diversas visitas técnicas com os catadores, para
conhecerem o local, pensarem em conjunto a estruturação do espaço e planejarem os locais dos equipamentos.
Houve grande dificuldade para encontrar galpões em condições adequadas próximos ao antigo lixão. As
maiores dificuldades foram a falta de documentação e certidões dos imóveis, a negativa em alugar para
catadores, o temor de não receber o aluguel e a negativa das companhias de seguro em realizar seguro para os
locais.
Em 2017, foram alugadas cinco instalações no SCIA, SAAN, Ceilândia e dois no SIA. Os cinco galpões
passaram a funcionar como IRR, atendendo a oito cooperativas e associações, sendo sete oriundas do lixão e
uma que estava trabalhando em um galpão precário no SCIA, que passou por grande reforma e ampliação e está
em fase final de conclusão.
O primeiro galpão, no SCIA, começou a operar em julho de 2017 e os outros quatro tiveram as
atividades iniciadas em janeiro de 2018.
Os galpões foram disponibilizados de acordo com o quantitativo de catadores apresentado por cada
cooperativa e associação. A distribuição ficou da seguinte forma:
Tabela 36 -
COOPERATIVA/ ASSOCIAÇÃO LOCAL DO GALPÃO
CONSTRUIR e CORTRAP* SCIA QUADRA 10, CONJUNTO 1, LOTES 2 e 3
COOPERE SIA TRECHO 17, LOTE 1.400
COORACE e COOPERNOES SIA TRECHO 17, RUA 8 LOTE 105
PLASFERRO e COOPERLIMPO SAAN QUADRA 2, LOTE 630 A 680
AMBIENTE SMC QUADRA 8, LOTES 4/5
* Cooperativa que não estava trabalhando no lixão, mas que ocupava o galpão que está sendo ampliado para receber três cooperativas.
69
Figura 10 - Acordo de convivência no inicio das operações do galpão do SCIA
No ínicio das atividades nos galpões alugados em janeiro foi registrada a presença de 675 catadores e
catadoras.
Figura 9 - Instalação elétrica - Ceilândia
9.1.4.1. Contratação para triagem
Por meio do contrato de triagem, o SLU reconhece o trabalho das cooperativas e associações de
catadores de materiais recicláveis que já faziam a recuperação dos materiais recicláveis, mas que não eram
remuneradas pela prestação dos serviços de triagem, que reduzem o envio de materiais para o aterro sanitário,
impactando no aumento de sua vida útil, além de recolocar o material reciclável no ciclo produtivo, gerando
emprego e renda.
Os primeiros contratatos para prestação de serviço de processamento de resíduos sólidos urbanos,
compreendendo as atividades de recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e
comercialização, foram assinados com cooperativas de catadores oriundas do antigo Lixão, em julho de 2017. A
cooperativa Construir, que atuava com parte de seu contingente no lixão e parte em um galpão próximo, começa
a realizar as suas atividades no galpão do SCIA.
Em janeiro de 2018 as outras seis cooperativas e associações que atuavam no lixão assinam o contrato
de prestação de serviço com o SLU e mudam para os demais galpões.
70
9.1.4.2. Compra de equipamentos para as IRR
Para equipar as IRR, alugadas e definitivas, o SLU elaborou edital para compra de equipamentos para o
parque de produção, além de equipamentos de copa e cozinha. Foram adquiridos empilhadeiras, esteiras, carros-
plataforma, contêineres, mesas, cadeiras, bebedouros, geladeiras, marmiteiros, entre outros. Esses
equipamentos propiciam melhores condições de trabalho para os catadores e funcionários.
Antes da aquisição, o SLU fez discussões com as cooperativas em diversos momentos, que resultaram
em vários ajustes propostos pelos catadores(as).
Figura 11 - Entrega de empilhadeiras – Construir
9.1.4.3. Convênios e parcerias
Instituto Federal de Brasília – IFB
Está em processo de negociação o Termo de Cooperação Técnica como Instituto Federal de Brasília - IFB
para a elevação da escolaridade dos catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. Será uma oportunidade
para o catador desenvolver seu conhecimento com relação ao seu trabalho. O curso que será ministrado é de
Técnico em Reciclagem, com aulas em salas de aula e espaços do SLU, com duração de quatro semestres. O
início está previsto para o segundo semestre de 2018.
Além do curso técnico, o IFB ofereceu curso de letramento, para atender as pessoas não letradas.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai
Está firmado o Acordo de Cooperação entre o SLU, o Senai e a Sedestmidh para promover capacitações
para os catadores que estão nas IRR com duração de 160h (cerca de 10 meses, sendo um encontro por
semana). Os conteúdos são: atitudes pessoais, segurança no trabalho, gerenciamento de resíduos sólidos,
noções de processo de produção, empreendedorismo, gestão administrativa e financeira e noções básicas de
informática. As aulas estão sendoserão ministradas dentro das IRR ou em espaços cedidos da Fábrica Social,
vinculada à Sedestmidh. .
As inscrições ocorreram na semana de 07 a 11 de maio de 2018. Os catadores preencheram as fichas de
inscrição, apresentaram declarações de moradia, escolaridade e gratuidade em seus respectivos galpões. Foram
inscritos 707catadores e as aulas começaram no dia 18 de junho. Antes, foi concluído o curso de informática,
voltado para a prestação de contas dos contratos, que certificou 29 catadores.
71
9.1.4.4. Sinalização de segurança do trabalho nos galpões de triagem alugados
A equipe de Saúde e Segurança do Trabalho da Diretoria Técnica do SLU realizou no final de
janeiro/2018 vistoria nos cinco galpões de triagem para fixar a sinalização e realizar orientações iniciais para os
catadores. Dentre as sinalizações estão: uso obrigatório de EPI, proibição de fumar no interior dos galpões,
entrada e saída de veículos pesados, indicação de painéis energizados e manutenção da limpeza dos galpões.
Figura 12 – Sinalização de saúde e segurança do trabalho – Uso do EPI e Painel energizado.
9.1.4.5. Plano de Contingência dos galpões de triagem alugados
Para os galpões funcionarem foi necessário o Licenciamento Ambiental Simplificado fornecido pelo
Instituto Brasília Ambiental – Ibram. Uma das condicionantes para obtenção do documento é a existência de um
Plano de Contingência, que foi elaborado em março de 2018, pela equipe de Saúde e Segurança do Trabalho da
Ditec.
O Plano de Contingência estabelece os procedimentos a serem adotados nos cinco galpões de triagem
alugados em caso de ocorrências extraordinárias, tais como: acidentes, falhas, indisponibilidades etc. O Plano foi
aprovado pelo Ibram e passará por ajustes para que seja implementado também nas futuras e definitivas
Instalações de Resíduos Sólidos – IRR.
72
Figura 13 – Capa do Plano de Contingência dos Galpões de Triagem.
9.1.5. Logística Reversa de Pneumáticos
No primeiro semestre do ano de 2018, o SLU recebeu e recolheu em cinco das suas unidades operacionais
1.597 toneladas de pneus inservíveis. Muitos deles dispostos inadequadamente em vias e logradouros públicos e
outros entregues nestes pontos pela população. Em comparação com o primeiro semestre do ano de 2017,
houve um aumento de aproximadamente 49% no quantitativo de pneus dispostos nas unidades do SLU, já que
neste período a quantidade recolhida foi de 1.070 toneladas de pneus.
A realização da coleta e do gerenciamento de pneus inservíveis é de responsabilidade dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes de pneus, de acordo com a Lei Federal Nº 12.305/2010 e a
Resolução Conama Nº 416/2009. A ação do SLU de recolhimento de pneus se dá em função da necessidade de
proteção da saúde pública, para evitar a proliferação de doenças por vetores transmissores. O SLU está em
processo de discussão com a Reciclanip para que ela assuma a logística reversa dos pneumáticos no Distrito
Federal, uma vez que ela é a entidade representante da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos
(ANIP). A Tabela 36 apresenta a quantidade de pneus dispostos no primeiro semestre de 2018 por unidade
operacional.
73
Tabela 37 – Massa de pneus recolhidos - em toneladas.
Mês Gama Asa
Norte Sobradinho Planaltina
Recanto
das Emas
Total
Mensal
(ton)
Total
Semestral
(ton)
Janeiro 91 248 15 22 0 376
1.004 Fevereiro 80 289 0 14 23 406
Março 30 145 23 0 24 222
Abril 48 120 8 0 25 201
593 Maio 0 144 0 0 0 144
Junho 48 161 16 0 24 249
Total de pneus recolhidos em toneladas no 1° semestre de 2018 1.597
9.1.6. Compostagem – Produção, doação e comercialização de composto
Atualmente, duas Usinas de tratamento mecânico biológico - UTMB encontram-se em operação pelo SLU.,
localizadas na L4 Sul (Asa Sul) e no Setor P Sul (Ceilândia). Nas duas unidades são realizados os serviços de
segregação dos materiais recicláveis e de produção de composto a partir dos resíduos sólidos provenientes da
coleta convencional. Todo o composto cru produzido é disposto em leiras para maturação no pátio de
compostagem impermeabilizado localizado na UTMB de Ceilândia, que possui espaço suficiente para o
acondicionamento.
No primeiro semestre de 2018, o SLU beneficiou 31,1 mil toneladas de composto cru nas duas unidades.
De acordo com a instrução normativa conjunta do SLU e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Distrito Federal (Emater), foi autorizada a doação de 12.281 toneladas do composto já maturado, para pequenos
agricultores da região, que têm direito a uma cota de 90 toneladas/ano. No entanto, os agricultores retiraram
apenas 4.672 toneladas no primeiro semestre de 2018.
Os rejeitos oriundos do beneficiamento do composto são encaminhados para o Aterro Sanitário de Brasília.
Houve um acréscimo de 8,2% na produção de composto em comparação ao quantitativo produzido no
primeiro semestre de 2017. Não ocorreu nenhuma venda de composto nesse período.
Tabela 38 - Produção de composto orgânico cru (em toneladas).
Mês NURES
(Usina da Ceilândia)
NUCOP
(Usina da Asa Sul)
Total Mensal (Ton)
Jan 3.265 2.115 5.380
Fev 3.489 1.838 5.327
Mar 3.340 1.477 4.817
Abr 3.321 1.664 4.985
Mai 3.932 1.585 5.517
Jun 3.571 1.516 5.087
Total Semestral
(Ton) 20.918 10.195 31.113
74
Tabela 39 – Doação e venda de composto orgânico no primeiro semestre de 2018.
Mês Produção
total** (Ton)
Doação
(Ton)
Doação
(quantidade
entregue - Ton)
Venda
(Ton)
Venda
(quantidade
entregue -
Ton)
Total Entregue
(Ton)
Janeiro 5.380 3.284 1.218 0 0 1.218
Fevereiro 5.327 3.027 1.056 0 0 1.056
Março 4.817 2.760 845 0 0 845
Abril 4.985 975 956 0 0 956
Maio 5.517 1.518 409 0 0 409
Junho 5.087 718 188 0 0 188
Total
Semestral 31.113 12.281 4.672 0 0 4.672
**Dados das usinas da Asa Sul e Ceilândia (NUCOP e NURES).
Tabela 40 - Venda de composto orgânico (R$).
Venda de Composto Orgânico (R$)
2010 R$ 23.486,87
2011 R$ 13.007,72
2012 R$ 21.358,22
2013 R$ 17.740,92
2014 R$ 36.591,80
2015 R$ 32.731,08
2016 R$ 2.600,00
2017 R$ 300,00
2018* R$ -
*No 1° semestre de 2018, não houve venda de composto orgânico.
Figura 14– Venda de composto orgânico de 2010 ao 1º semestre de 2018.
R$-
R$5.000,00
R$10.000,00
R$15.000,00
R$20.000,00
R$25.000,00
R$30.000,00
R$35.000,00
R$40.000,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2010 - 2018
75
9.1.7 Serviços complementares de limpeza urbana
Além dos materiais provenientes das coletas convencional e
seletiva, da varrição e de outros, o SLU recebe resíduos sólidos
oriundos de outros serviços relacionados ao saneamento básico.
Como, por exemplo, os resíduos sólidos recebidos da Caesb -
Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - que
são retirados do tratamento preliminar de esgoto, em que é feita
a retenção da parcela sólida que chega junto com o esgoto às estações de tratamento de esgoto – ETE. Esses
resíduos sólidos ficam retidos em grades e, posteriormente, são removidos e direcionados ao Aterro Sanitário de
Brasília pela Caesb. A parcela de resíduos sólidos presente no esgoto que fica retida na grade é apresentada na
imagem ao lado.
Outros resíduos sólidos não convencionais recebidos pelo SLU são aqueles provenientes de caixas de
gordura de alguns edifícios residenciais do Plano Piloto, que têm estrutura muito antiga. Esse material é coletado
pela empresa Sustentare e levado para o Aterro Sanitário de Brasília, onde recebe a destinação correta.
Os quantitativos de resíduos sólidos de serviços complementares recebidos no primeiro semestre de 2018
estão discriminados abaixo.
Tabela 41. Quantitativos de serviços complementares de coleta de resíduos sólidos – em ton.
jan/18 fev/18 mar/18 abr mai jun Total Média
CAESB 829 675 605 675 456 616 3.856 643
Sustentare - Caixas Gordura 15 9 11 13 13 13 74 12
Total 844 684 617 688 469 629 3931 655
9.2 Novos serviços de limpeza urbana
9.2.1 Papa Entulho
As Regiões Administrativas do Distrito Federal apresentam vários pontos de disposição irregular de
resíduos da construção civil (RCC), materiais volumosos, podas de árvores e outros, que caracterizam problemas
socioambientais e de saúde e segurança pública. O SLU está implantando uma rede de 62 unidades de pontos de
entrega voluntária, conhecidos como Papa Entulhos para oferecer à população uma alternativa de descarte
adequada desses materiais. Em 2017 foram entregues sete unidades, situadas em Ceilândia, Taguatinga,
Brazlândia, Gama, Guará, Planaltina e Psul Em 2018, mais três processos de licitação foram iniciados para
construção de unidades em Brazlândia, Ceilândia e Asa Sul.
Na figura abaixo são exibidas as localizações dos Papa Entulhos instalados até o mês de junho de 2018.
76
Figura 15. Localizações dos Papa Entulhos instalados no DF até junho de 2018.
As sete unidades em operação receberam mais de 3 mil toneladas de resíduos no primeiro semestre de
2018, como mostra a tabela 42.
Tabela 42: Quantitativo de resíduos recebidos nos Papa Entulhos no primeiro semestre de 2018 - em toneladas.
A tabela 40 compara a quantidade de resíduos recebidos no ano de 2017 e no primeiro semestre de
2018 nas unidades de Papa Entulho, registrando um significativo aumento de mais de 100% no primeiro
semestre desse ano, demonstrando a eficiência dos Papa Entulhos e a conscientização da população quanto à
importância do descarte ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.
Tabela 43: Comparativo anual (2017) e semestral (2018) de resíduos recebidos nos Papa Entulhos em toneladas.
PERÍODO ENTULHO VOLUMOSOS PODAS RECICLÁVEIS ÓLEO TOTAL
RECEBIDO
Anual 2017 1.336 168 37 61 0 1.603
1º sem 2018 2.694 395 142 65 195 L 3.297
TOTAL
RECEBIDO
Ceilândia 04/03/2017 677 86 6 7 76 777
Taguatinga 05/06/2017 675 74 47 22 27 818
Brazlândia 09/06/2017 149 11 3 0 0 163
Gama 21/06/2017 297 89 13 19 92 417
Guará 23/06/2017 445 64 47 8 0 564
Planaltina 27/06/2017 287 35 7 8 0 337
Psul 06/07/2017 137 28 7 0 0 172
2666 386 129 65 195 3247
RECICLÁVEIS (T) ÓLEO (L)
Total
LOCALIDADE/DATA DE
INAUGURAÇÃO DA UNIDADEENTULHO (T) VOLUMOSOS (T) PODAS (T)
77
9.2.2 Papa Lixo
O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal realiza os serviços de coleta dos resíduos sólidos
domiciliares regularmente em todas as regiões administrativas. No entanto, existem diversas áreas de difícil
acesso, devido a sua localização, ausência de infraestrutura urbanística e viária e outros motivos que impedem a
entrada dos caminhões de coleta nesses locais.
Para garantir a universalização dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos no Distrito
Federal e combater os impactos causados pela disposição inadequada, o SLU vem implantando nessas áreas os
contêineres semienterrados conhecidos como Papa Lixo.
Técnicas de geoprocessamento são utilizadas para selecionar os locais contemplados com a instalação
dos Papa Lixos, para otimizar o atendimento da população sem interferir nas redes de abastecimento de água e
de esgotamento sanitário.
O SLU recebe sugestões de locais da empresa prestadora de serviço, dos servidores da autarquia e de
lideranças comunitárias. A Diretoria Técnica realiza visitas técnicas aos locais e analisa a possibilidade de
instalação utilizando ogerreferenciamento.
Também é realizado um trabalho urbanístico e paisagístico em torno dos Papa Lixos, criando uma nova
utilização para as áreas que apresentavam acúmulo de resíduos dispostos de forma incorreta, transformando
esses pequenos lixões em espaços de convivência apropriados pela população. Um exemplo é o Papa Lixo
instalado na Quadra 202 do Setor Habitacional Pôr do Sol, onde a população local criou um parque de esculturas
ao redor do Papa Lixo instalado.
Em 2016, dez Papa Lixos foram instalados e outros 13 em 2017. De janeiro a junho de 2018, o SLU
instalou mais 44 unidades no DF. Como uma delas foi vandalizada (queimada), ainda em 2016 e ficou
inoperante, hoje já são 66 Papa Lixos em operação no DF.
No primeiro semestre de 2018 foram coletados, aproximadamente, 2.724 toneladas de resíduos sólidos
domiciliares nos 66 Papa Lixos operacionais no DF.
Dos 44 Papa Lixos implantados em 2018, 28 foram instalados no Setor Habitacional Sol Nascente, em
Ceilândia, cinco no Setor Habitacional Pôr do Sol, também em Ceilândia, quatro no Setor Habitacional Santa
Luzia, no Scia/Estrutural, seis estão em operação no Setor Habitacional Arniqueiras, em Águas Claras e um em
Vicente Pires. Existe a previsão de implantação de mais unidades de Papa Lixo até o final do ano de 2018.
A utilização dos Papa Lixos em áreas de difícil acesso e de baixa renda tem demonstrado alta
produtividade nos seguintes aspectos:
Eliminação de “pequenos lixões”;
Acondicionamento correto dos resíduos sólidos domiciliares;
Diminuição de vetores transmissores de doenças e mau cheiro;
Universalização da coleta de resíduos sólidos domiciliares.
78
A Figura 15 apresenta a localização dos Papa Lixos no Distrito Federal.
Figura 15: Mapa de localização dos Papa Lixos instalados no Distrito Federal.
Nas Figuras 16, 17, 18, 19 e 20 são mostradas as áreas de abrangência dos contêineres semienterrados
instalados, separados por RA.
Figura 16: Mapa de localização e abrangência dos Papa Lixos instalados no Setor Habitacional Sol Nascente e Pôr do Sol em Ceilândia.
79
Figura 17: Mapa de localização e abrangência dos Papa Lixos instalados no Setor Habitacional Santa Luzia no
Scia/Estrutural.
80
Figura 18: Mapa de localização e abrangência dos Papa Lixos instalados no Setor Habitacional Arniqueiras (Área
de Desenvolvimento Econômico de Águas Claras – ADE), Águas Claras.
Figura 19: Mapa de localização e abrangência dos Papa Lixos instalados no Setor Habitacional Arniqueiras, em
Águas Claras.
Figura 20: Mapa de localização e abrangência dos Papa Lixos instalados no Setor Habitacional Vicente Pires.
81
Tabela 44: Papa Lixos instalados até junho de 2018.
Endereço Setor
Habitacional RA
Data N°
SHSN Ch. 75 Conj. F (Trecho III) (QUEIMADO) Sol Nascente Ceilândia out/16 1
SHSN Ch. 73 Conj. B Casa 03 - Colégio 66 Sol Nascente Ceilândia out/16 2
SHSN Condomínio Gêneses Conj. G em frente à casa Sol Nascente Ceilândia out/16 3
SHSN Ch. 115 Conj. C - Rotatória Sol Nascente Ceilândia out/16 4
SHSN Ch. 81/82 Lote 02 - Lava Jato 02 Sol Nascente Ceilândia out/16 5
SHSN Ch. 81 Lote 02 - Feira Sol Nascente Ceilândia out/16 6
SHSN Ch. 113 Lote 02 - Depósito de Gás Sol Nascente Ceilândia out/16 7
SHSN QNP 27 A/E 01 - P. Norte - Japão da Construção
Sol Nascente Ceilândia out/16 8
SHSN QNP 25 A/E - P. Norte - Vila Olímpica Sol Nascente Ceilândia out/16 9
SHSN QNP 11 A/E - P. Norte - Carroceiro Sol Nascente Ceilândia out/16 10
SHSN Qd. 17 Condomínio Pinheiro - Brasil Sol Nascente Ceilândia abr/17 11
SHSN Ch. 150 Qd. 2 Lote 01 - Búfalos (Trecho I) Sol Nascente Ceilândia abr/17 12
SHSN Ch. 51 A - Palmeiras (Trecho I) Sol Nascente Ceilândia abr/17 13
SHPS Qd. 501 Conj. em frente a Igreja Pentecostal Pôr do Sol Ceilândia dez/17 14
SHPS Qd. 504 Casa 10 - Fim da rua principal Pôr do Sol Ceilândia dez/17 15
SHPS Conj. J Casa 32 - Ao lado do Colégio 67 Pôr do Sol Ceilândia dez/17 16
SHPS Qd. 701 Conj. A Casa 01 Pôr do Sol Ceilândia dez/17 17
SHPS Qd. 202 Conj. C Casa 03 Pôr do Sol Ceilândia dez/17 18
SHSL St. Leste Rua 32 Qd. 39 Lote 61 - Caesb Santa Luzia Estrutural dez/17 19
SHSL Em frente à Qd. 21 Lote 210 ao lado da Qd. 24 - Parada do prefeito
Santa Luzia Estrutural dez/17 20
SHSL St. Leste Rua 15 Qd. 16 Lote 49 a 51 Ig. Santa Luzia
Santa Luzia Estrutural dez/17 21
SHSL Ao lado da cerca do Lixão, entrada para Santa Luzia
Santa Luzia Estrutural dez/17 22
SHSL Próximo ao campo sintético final da rua Santa Luzia Estrutural dez/17 23
SHSN Ch. 36 – Madureira Sol Nascente Ceilândia jan/18 24
SHSN Qd. 201/202 – Tabajara Sol Nascente Ceilândia jan/18 25
SHSN Praça em frente à Escola Classe Rural 40 Sol Nascente Ceilândia jan/18 26
SHSN AVC 311 Ch. 94 A (Trecho II) Sol Nascente Ceilândia jan/18 27
SHSN Ch. 94 - Escola Rural Sol Nascente Ceilândia jan/18 28
SHSN QNP 29 Entrada do Cachoerinha Sol Nascente Ceilândia jan/18 29
SHSN Ch. 128 - Ao lado do CEF 28 de Ceilândia Sol Nascente Ceilândia jan/18 30
SHSN Ch. 75 Conj. G - Ao lado da quadra esportiva Sol Nascente Ceilândia jan/18 31
SHSN Qd. 17 Condomínio Pinheiro - Brasil - Duplicado
Sol Nascente Ceilândia abr/18 32
SHSN QNP 25 A/E - P. Norte - Vila Olímpica - Duplicado
Sol Nascente Ceilândia abr/18 33
SHSN QNP 11 A/E - P. Norte - Carroceiro - Duplicado Sol Nascente Ceilândia abr/18 34
SHSN Condominio Madureira (Trecho I) TESTE Sol Nascente Ceilândia mai/18 35
SHA Próximo à Ch. 131 Lotes 22 e 23 Arniqueiras
Águas Claras mai/18 36
SHA Conj. 01 Ch. 58 A Lote 13 - Arniqueiras Arniqueiras
Águas Claras mai/18 37
SHA Conj. 02 - Em frente ao Armazém Pais e Filhos Arniqueiras
Águas Claras mai/18 38
SHA Conj. 02 Ch. 54 A Arniqueiras Águas mai/18 39
82
Claras
SHA Conj. 03 Ch. 271 a 85 - Em frente ao balão Arniqueiras
Águas Claras mai/18 40
SHA Conj. 05 Ch. 124 Lotes 1 a 30 (em frente) Arniqueira - Entrada Batcaverna
Arniqueiras Águas Claras mai/18 41
Atrás da passarela, em frente à rua do governador Vicente Pires
Vicente Pires mai/18 42
SHPS Qd. 105 Conj. B Casa 01 - Esquina Pôr do Sol Ceilândia jun/18 43
SHPS Qd. 201 Conj. C Casa 01 - Igreja Universal Pôr do Sol Ceilândia jun/18 44
SHPS Qd. 207 Conj. C Casa 01 (em frente) - Mercado Markão
Pôr do Sol Ceilândia jun/18 45
SHPS Qd. 502 Conj. D Casa 2 A (em frente) - Campinho
Pôr do Sol Ceilândia jun/18 46
SHPS Qd. 703 Conj. A Casa 04 - Colégio 67 Pôr do Sol Ceilândia jun/18 47
SHSN Condomínio Geneses Conj. O Casa 02 - Rua das Igrejas (Trecho III)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 48
SHSN Ch. 01 Conj. B Casa 16 - Poste (Trecho III) Sol Nascente Ceilândia jun/18 49
SHSN Ch. 73 Conj. K Casa 07 - 2° Ponto Colégio 66 (Trecho III)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 50
SHSN Ch. 07 Conj. A Lote 39 - Mercado Compre Mais (Trecho III)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 51
SHSN Ch. 73 Conj. B Lote 01 Loja 02 - Trem Bão 01 (Trecho III)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 52
SHSN Ch.02 Conj. A1 Lote 01/A - Trem Bão 02 (Trecho III)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 53
SHSN Ch. 115 Lote 01 Loja 01 - Supermercado Ideal (Trecho III)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 54
SHSN QNP 27 Conj. A Lote 24 - Garagem da Sol (Trecho III)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 55
SHSN Condomínio Cachoeirinha (Trecho II) Sol Nascente Ceilândia jun/18 56
SHSN AVC 311 Ch.99 Loja 06 (em frente) - 02 Caixas Ch. do Padre (Trecho II)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 57
SHSN AVC 311 Ch.91 Conj. A, rumo à Casa 43 (Trecho II)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 58
SHSN AVC 311 Qd. 209 Conj. B próximo à Casa 80 (Trecho II)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 59
SHSN Ch. 07 Lote 03 Casa 2/3 - Boa Vista - Fund. Bradesco (Trecho I)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 60
SHSN Qd. 501 Conj. B Casa 54 - Pracinha (Trecho I) Sol Nascente Ceilândia jun/18 61
SHSN Qd. 36 Conj. H - Madureira em frente à BA Reciclagem (Trecho I)
Sol Nascente Ceilândia jun/18 62
SHSN Ch. 115 Lote 01 Loja 01 - Supermercado Ideal (Trecho III) - Duplicado
Sol Nascente Ceilândia jun/18 63
SHSL Área Caesb, em frente a Rua 32 Qd. 39 Lote 61 Santa Luzia Estrutural jun/18 64
SHSL Próximo ao campo sintético mais para o início Santa Luzia Estrutural jun/18 65
SHSL Qd. 53 Lote 02 Santa Luzia Estrutural jun/18 66
SHSL Rua 54 Qd. 53 Lote 117 Santa Luzia Estrutural jun/18 67
Tabela 45 – Tabela resumo da implantação dos papa lixos no DF
Papa lixos semi enterrados de 5m3 no DF - 2016 a 2018
Sol Nascente Por do Sol Santa Luzia Arniqueiras Vicente Pires Total
Instalados 41 10 9 6 1 67
Em instalação 4 3 7
83
9.2.3 Novas áreas de limpeza urbana
Um dos objetivos da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é a
universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Em
cumprimento ao que está preconizado na legislação, o SLU vem incluindo em suas rotas de operação todas as
novas áreas surgidas em razão da expansão urbana além dos locais difícil acesso, que têm sido atendidos por
papa lixos ou veículos especiais de coleta.
Dentre as principais novas áreas estão o Setor Habitacional Buritizinho, localizado na Região de Sobradinho
II, a Orla do Lago Norte e Lago Sul e o Deck Sul, locais abertos devido à ação governamental de desocupação da
orla do lago, além de todos os novos setores habitacionais que vêm sendo implantados no Distrito Federal.
10. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
10.1 Aterro Controlado do Jóquei
O Aterro Controlado do Jóquei (ACJ), antigo Lixão da Estrutural, vinha sendo utilizado como área para a
disposição final dos resíduos sólidos do Distrito Federal desde a década de 60. No ano de 2017, o ACJ recebeu,
diariamente, cerca de 1.800 das 2.650 toneladas da coleta convencional recolhidas no DF, além de parte da
coleta seletiva .Os resíduos sólidos dos serviços de saúde, eletroeletrônicos e pneumáticos não são dispostos no
ACJ.
A existência do Lixão provocava impactos sobre os corpos hídricos e ameaçava de contaminação por
chorume as águas subterrâneas por meio da infiltração no solo. O quadro era ainda mais preocupante porque os
mananciais da região são frequentemente utilizados pelos habitantes locais e fazem parte de uma importante
bacia hidrográfica do Distrito Federal, a Bacia do Lago Paranoá.
Ocupando uma área de cerca de 200 hectares, limítrofe ao Parque Nacional de Brasília, o ACJ tornou-se
um grande foco de degradação ambiental e um centro de conflito social, motivado pela ocupação no seu entorno
por moradias precárias habitadas em parte por catadores de materiais recicláveis, que trabalhavam no maciço do
Lixão de forma degradante, sendo vítimas de vários acidentes e da exploração por atravessadores.
Até 2017, boa parte destes catadores não tinha relação formal com o SLU, mas diversas ações foram
realizadas para melhorar as condições de trabalho que enfrentavam. Reuniões entre as cooperativas e a equipe
do SLU foram constantes. Com o encerramento das atividades do Lixão, em 20 de janeiro de 2018, sete das oito
organizações que atuavam no lixão foram contratadas e instaladas nos galpões de triagem alugados pelo SLU.
Apenas uma delas não conseguiu atender aos pré-requistos documentais para a contratação. As cooperativas e
associações de catadores passaram a receber pagamento médio de R$ 300,00 por tonelada de material reciclável
triado e comercializado, um reconhecimento de um serviço de interesse público que nunca foi remunerado. No
primeiro edital, nove cooperativas, sendo uma do Lixão, foram habilitadas e passaram a receber o recurso a
partir do segundo semestre de 2017.
Depois do encerramento das atividades ilegais no Aterro Controlado do Jóquei, o local ficou fechado por
nove dias para a remoção de estruturas e a finalização de cobertura do maciço dos resíduos. No dia 29 de
janeiro foi inaugurada no local a Unidade de Recebimento de Entulhos – URE, para recepção de entulhos, podas
e galhadas na localidade.
84
Figura 22. Foto áerea do Aterro Controlado do Jóquei.
Os gráficos abaixo apresentam os quantitativos de pesagens realizadas e de toneladas de resíduos
recebidas no Aterro Controlado do Jóquei no período de 01 a 20 de janeiro, sendo estes classificados como:
Rejeito Seletivo, Remoção Manual, Remoção Mecanizada, Resíduo Domiciliar e Transbordo de Resíduos Sólidos
Urbanos.
Figura 23. Divisão de pesagens feitas no ACJ
173
605
1.690
846
579
Pesagens Realizadas no ACJ 01/01/2018 - 20/01/2018
Rejeito Seletivo
Remoção Manual
Remoção Mecanizada
Resíduo Domiciliar
Transbordo de ResíduosSólidos Urbano
85
Figura 24. Divisão de toneladas recebidas no ACJ.
10.1.1. Acidentes no ACJ
Nos últimos 19 dias de funcionamento do ACJ foram registrados dois acidentes, conforme tabela abaixo
Tabela 46. Acidentes ocorridos no Aterro Controlado do Joquei
ATERRO CONTROLADO DO JÓQUEI
Nº DATA NOME (Vítima) ACIDENTE (Causa)
01 08/01/2018 Sr. Paulo Porto Roma Filho Informa que a caçamba prestadora de serviços da empresa Valor
Ambiental virou. Não houve vítimas nem feridos.
02 09/01/2018 Sr. Tiago Nunes da Silva Segundo relato do colaborador da empresa Valor Ambiental, ao fazer
inspeção no carro de apoio observou uma pedra presa entre as duas
rodas do veículo. Ao tentar retirar a pedra, utilizando uma marreta, o
pneu estourou e atingiu seu rosto.
10.1.2. Paralisações
Houve duas paralisações das atividades do AJ em janeiro de 2018:
Tabela 47. Listagem de paralisações do Aterro Controlado do Joquei ATERRO CONTROLADO DO JÓQUEI
DATA HORA DE
FECHAMENTO
HORA DE
ABERTURA
TEMPO TOTAL
FECHADO
JUSTIFICATIVA
15/01/2018 07:35 07:50 15 minutos Melhorias na frente de serviço.
16/01/2018 11:20 11:40 20 minutos Falta de espaço na frente de serviço.
10.2 Unidade de Recebimento de Entulho – URE
Com o encerramento das atividades de disposição irregular de resíduos sólidos domiciliares no Aterro
Controlado do Jóquei e a conformação do terreno, foi inaugurada no local, no dia 29 de janeiro de 2018, a
Unidade de Recebimento de Entulhos – URE, para receber resíduos da construção civil, podas e galhadas.
Para que as atividades de recebimento fossem devidamente iniciadas, o SLU implementou o Sistema de
Gestão de Resíduos da Construção Civil, no qual todos os transportadores particulares que desejam fazer uso das
dependências da URE para disposição, bem como os transportadores públicos e prestadores de serviços do SLU
precisam se cadastrar.
992,23 820,59
36.208,22 7.282,30
15.259,08
Resíduos Recebidos no ACJ (Ton) 01/01/2018 - 20/01/2018
Rejeito Seletivo
Remoção Manual
Remoção Mecanizada
Resíduo Domiciliar
Transbordo de ResíduosSólidos Urbano
86
O sistema permite que a Agefis faça a fiscalização das caçambas e veículos cadastrados, uma vez que eles
são monitorados, para evitar a disposição irregular de resíduos em vias e logradouros públicos. Cada carga de
caçamba precisa emitir no sistem um CTR, que é o Controle de Transporte de Resíduos que deve acompanhar
otransporte daté sua disposição final na URE. Esse documento passou a ser exigido para acessar a URE desde o
dia 02 de abril de 2018.
A cobrança pela prestação do serviço de disposição final de RCC segregado e não segregado dos
transportadores particulares começou a ser efetuada pelo SLU a partir do dia 15 de junho do corrente ano. Esta
ação foi realizada em atendimento à Resolução Adasa nº 14/2016 e foi regulamentada por meio da Instrução
Normativa SLU nº 01/2018, alterada pela Instrução Normativa SLU nº 03/2018.
No primeiro semestre de 2018 a URE recebeu 640.434 toneladas de resíduos, de um total de 77.678
viagens realizadas nesse período.
O principal acesso à URE se dá pela Rodovia EPCL-DF-095/BR-070, conhecida como Via Estrutural, que
liga o Plano Piloto a Taguatinga. A entrada principal fica na Quadra 12 da Cidade Estrutural, onde há uma guarita
para o controle de entrada de veículos carregados. Já a entrada Administrativa, que dá acesso a pedestres e
carros de passeio e utilitários, localiza-se na Quadra 5.
Atualmente, existe uma cerca de seis km em toda a extensão da unidade, com manutenção diária,
separando a área de disposição dos resíduos sólidos de suas adjacências.
A área de 201 hectares do antigo ACJ conta com 149 drenos de captação e queima de gás
metano,transformando-o em gás carbônico, além de drenos de captação de percolados que são recirculados em
áreas sem atividade. Tais instalações são necessárias para o controle da poluição causada pelo gás e chorume
que continuam sendo gerados no maciço de lixo acumulado.
Os serviços de coleta e transporte manual e mecanizado de entulhos dispostos irregularmente nas vias e
logradouros públicos do Distrito Federal realizados pelo SLU representaram no primeiro semestre de 2018 cerca
de 18,60% do total de veículos que acessaram a URE e 38,66% dos resíduos descartados na unidade.
Quantidade de veículos recebidos na URE por serviço
107
248
1.177
Janeiro
711
2.398
10.739
Fevereiro
844
2.193
13.305
Março
87
Figuras 25, 26 e 27 – Veículos recebidos na URE por serviço no primeiro semestre de 2018
Resíduos recebidos na URE por serviço (Ton)
Figuras 28, 29 e 30 – Resíduos recebidos na URE por serviço (Ton) no primeiro semestre de 2018.
851
1.542
12.755
Maio
Remoção Manual
Remoção Mecanizada
Particular
203
5.108
7.413
Janeiro
1.196
49.827
66.619
Fevereiro
Remoção Manual
Remoção Mecanizada
RCC
1.415
44.277
85.110
Março
88
Em seus primeiros dias de atividade, a Unidade de Recebimento de Entulhos contou com duas balanças
rodoviárias para a realização da pesagem dos veículos. No dia 20 de fevereiro foi implementada uma terceira
balança, sendo esta móvel, para diminuir as filas, minimizar o tempo de espera dos transportadores e otimizar a
operação. Por não se tratar de uma balança rodoviária, os veículos compatíveis com a balança foram
identificados com um adesivo. Uma quarta balança está prevista para ser instalada em julho deste ano.
Figura 31 – Gráfico de pesagens no primeiro semestre de 2018.
Figura 32 – Gráfico de peso líquido médio no primeiro semestre de 2018.
60160260360460560660760860
29
-jan
5-f
ev
12
-fe
v
19
-fe
v
26
-fe
v
5-m
ar
12
-mar
19
-mar
26
-mar
2-a
br
9-a
br
16
-ab
r
23
-ab
r
30
-ab
r
7-m
ai
14
-mai
21
-mai
28
-mai
4-j
un
11
-ju
n
18
-ju
n
25
-ju
n
Número de Pesagens 2018
Pesagens
Tendência
6.000
6.500
7.000
7.500
8.000
8.500
9.000
9.500
10.000
10.500
29
-jan
5-f
ev
12
-fe
v
19
-fe
v
26
-fe
v
5-m
ar
12
-mar
19
-mar
26
-mar
2-a
br
9-a
br
16
-ab
r
23
-ab
r
30
-ab
r
7-m
ai
14
-mai
21
-mai
28
-mai
4-j
un
11
-ju
n
18
-ju
n
25
-ju
n
Peso Líquido Médio Por Veículo 2018 Média (kg)
89
Figura 33 – Gráfico de resíduos recepcionados no primeiro semestre de 2018.
10.2.1. Acidentes na URE
Foi registrado um acidente no primeiro semestre de 2018 na URE, conforme mostra a tabela 43.
Tabela 48. Acidentes ocorridos na Unidade de Recebimento de Entulho
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHO
Nº DATA NOME (Vítima) ACIDENTE (Causa)
03 10/02/2018 Sr. José Gomes Colaborador da empresa Valor Ambiental ao carregar uma bomba
hidráulica, sentiu dores lombares.
10.2.2. Paralisações
Duas paralisações ocorreram após o fechamento do ACJ, provocadas por alguns catadores que queriam
continuar com a prática de catação após o encerramento da unidade.
Tabela 49. Listagem de paralisações na Unidade de Recebimento de Entulho
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHO
DATA HORA DE
FECHAMENTO
HORA DE
ABERTURA
TEMPO TOTAL
FECHADO
JUSTIFICATIVA
29/01/2018 09:35 11:54 2 horas e 19
minutos
Protesto dos catadores.
29/01/2018 12:10 14:05 1 hora e 55
minutos
Protesto dos catadores.
10.3 Aterro Sanitário de Brasília
O Aterro Sanitário de Brasília – ASB foi inaugurado no dia 17 de janeiro de 2017 com capacidade para
atender a todo o Distrito Federal e até mesmo receber rejeitos de municípios vizinhos participantes do Corsap. É
o primeiro aterro sanitário da Capital Federal e o primeiro Aterro Sanitário do Brasil a receber somente rejeitos.
Em 2017, o ASB recebeu cerca de 808 toneladas de rejeitos por dia, originados no processo de triagem
pelos catadores nas duas usinas de tratamento mecânico-biológico e em dois espaços de transbordo –
Sobradinho e Brazlândia. No primeiro semestre de 2018 o ASB recepcionou 2.295 toneladas de rejeitos por dia
para disposição final, provenientes das unidades anteriormente citadas e, também, do transbordo do Gama e dos
Centros de Triagem de materiais recicláveis. O aumento do quantitativo de rejeitos recepcionados se explica pelo
01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.000
29
-jan
5-f
ev
12
-fe
v
19
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26
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v
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26
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16
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21
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n
18
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n
25
-ju
n
Total de Resíduos Recepcionados 2018
Total (t)
Tendência
90
encerramento da atividade irregular de disposição final no Aterro Controlado do Jóquei e a consequente
disposição final de todo rejeito proveniente da coleta pública do Distrito Federal no Aterro Sanitário de Brasília.
Tabela 50 - Quantitativos de rejeitos aterrados no Aterro Sanitário de Brasília.
2017
2018
Janeiro a Junho Fevereiro a Junho
Média diária (t) 808 2.295 2.485
Total aterrado (t) 252.704 358.071 320.551
A média diária de 2.485 toneladas por dia registrada a partir de Fevereiro/2018 corresponde à totalidade
de rejeitos coletados no Distrito Federal.
Além dos resíduos sólidos não convencionais provenientes de caixas de gordura de alguns prédios do
Plano Piloto e do tratamento de esgoto da Caesb, os animais mortos, originários do serviço de remoção em vias
públicas, também são direcionados ao Aterro Sanitário de Brasília para disposição final.
Os resíduos derivados dos Grandes Geradores, transportados pelos autorizatários, são recepcionados no
ASB somente mediante pagamento prévio, através da aquisição de créditos junto ao Serviço de Limpeza Urbana
do Distrito Federal.
Abaixo estão discriminados os quantitativos dos resíduos sólidos recepcionados no ASB, referente ao 1º
semestre de 2018.
Tabela 51 - Quantitativos mensais recepcionados no Aterro Sanitário de Brasília.
2018 Resíduos Sólidos
Domiciliares (t)
Caixa de
Gordura (t)
Animais
Mortos (t)
CAESB
(t)
Grandes
Geradores
(t)
TOTAL (t)
Janeiro 36.053 15 8 829 615 37.520
Fevereiro 63.835 9 6 675 805 65.330
Março 67.559 14 7 604 1.228 69.412
Abril 62.964 12 4 675 975 64.630
Maio 58.963 13 4 456 1.008 60.444
Junho 58.729 13 5 616 1.372 60.735
TOTAL 348.103 76 34 3.855 6.003 358.071
A extensão total do aterro é de aproximadamente 760.000 m² ou 76 ha, sendo que a área de interferência
para implantação do ASB é de aproximadamente 490.000 m² ou 49 ha. Esse espaço contempla as áreas de
disposição de rejeitos (320.000 m² ou 32 ha) e de apoio administrativo e operacional, a estação de recalque de
chorume para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior e a área para disposição emergencial de resíduos
sólidos de serviços de saúde, não implementada. Adjacente ao ASB existe uma gleba prevista para a ampliação
do aterro de aproximadamente 600.000 m² ou 60 ha. Com a incorporação dessa área, a dimensão total do
Aterro Sanitário de Brasília passará a ser de aproximadamente 1.360.000 m² ou 136 ha.
91
10.3.1. Etapas do ASB
O projeto prevê a segmentação da disposição de rejeitos no Aterro Sanitário de Brasília em quatro etapas.
A Tabela apresentada a seguir sistematiza a área de cada etapa, sua capacidade de recebimento de rejeitos e
sua vida útil estimada.
Tabela 52 - Etapas da construção do Aterro Sanitário de Brasília
Etapa Área (m²) Capacidade (t) Vida Útil (anos)
Etapa 1 110.000 1.872.000 3,1
Etapa 2 122.000 1.990.000 3,2
Etapa 3 88.000 1.596.000 2,6
Etapa 4 – Coroamento - 2.672.000 4,4
Total 320.000 8.130.000 13,3
Para a estimativa da vida útil de cada etapa foi considerada a demanda mensal média da ordem de 51.000
toneladas de resíduos sólidos. Essa estimativa considera, ainda, recalques conservadores da ordem de 20% e
peso específico médio dos resíduos sólidos de 1,00 tonelada-força/m³, resultando em uma vida útil inicial do
empreendimento de aproximadamente 13,3 anos.
Considerando a capacidade total de recebimento de rejeitos informada no projeto, 8.130.000 toneladas, e a
demanda mensal de rejeitos gerada atualmente de 64.000 toneladas/mês, a vida útil do aterro seria, portanto,
de aproximadamente 127 meses, ou seja, 10 anos.
Atualmente encontra-se em fase de operação a Etapa 1, onde as 610.755 toneladas de rejeitos já aterrados
foram dispostas em uma área total 61.554 m2, ocupando o volume de 736.039 m3, após a compactação dos
rejeitos recepcionados.
10.3.2 Execução das unidades de apoio
Para a execução do projeto das unidades de apoio operacional e administrativo, bem como das obras de
urbanização da área do Aterro Sanitário de Brasília foram celebrados convênios com a Novacap e com a Caesb.
Para implantar e operar a Etapa 1 do Aterro Sanitário de Brasília, o SLU lançou licitação em 2014, que foi
vencida pelo consórcio GaeE/Construrban/DBO. Atualmente, o valor pago pelo SLU para as obras de
implantação, operação e manutenção do ASB é de R$ 24,98 por tonelada aterrada.
Com pendências construtivas, as edificações da administração do ASB ainda não foram recebidas, pois
necessitam de reparos. Há também necessidade de obras complementares que não foram previstas em nenhum
dos convênios firmados entre o SLU e a Novacap, além de algumas melhorias nas guaritas de recepção e de
pesagem. Para tanto, o SLU elaborou um termo de referência que está em fase de finalização para lançamento
de edital de contratação desses serviços.
As obras de implantação da estação elevatória do chorume produzido no Aterro Sanitário de Brasília foram
contratadas em 11/2016, através da Concorrência Pública nº 004/2016. Após aprovação de projeto pela Caesb, o
valor da obra contratada de R$ 2.901.242,83 foi aditivado para atendimento das diretrizes apontadas pela Caesb.
Até a conclusão da execução do emissário de chorume e da linha de recalque, o chorume gerado é armazenado
no reservatório e transportado em caminhão tanque até a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Melchior, em
Samambaia.
92
11. CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
A seguir estão apresentados os custos relacionados à limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos do
Distrito Federal do primeiro semestre de 2018.
Os dados estão dispostos em tabelas, ordenados dos maiores para os menores custos.
11.1 Custo dos serviços de limpeza urbana (R$)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL POR
SERVIÇO
PERCENTUAL
(%)
CUSTO
MÉDIO POR
SERVIÇO
Varrição manual de vias 12.063.769,32 10.673.764,52 12.108.103,34 10.730.024,97 9.910.767,60 10.310.282,79 65.796.712,54 48,10% 10.966.118,76
Coleta convencional de RSU 8.052.795,72 7.080.361,04 7.653.888,49 7.366.721,50 7.195.663,06 6.727.199,29 44.076.629,11 32,22% 7.346.104,85
Coleta mecanizada de
entulhos 1.245.132,71 1.499.975,80 1.313.854,06 1.140.382,17 881.768,31 1.114.497,25 7.195.610,30 5,26% 1.199.268,38
Operação do Aterro
Controlado do Jóquei 1.054.266,95 - - - - - 1.054.266,95 0,77% 175.711,16
Operação da Unidade de
Recebimento de Entulho 139.025,17 1.291.371,90 1.428.044,98 1.285.212,58 1.330.758,92 1.519.126,63 6.993.540,18 5,11% 1.165.590,03
Operação da usina NUSIC 1.060.755,03 1.016.239,04 1.006.076,88 973.231,31 986.231,63 1.016.737,23 6.059.271,11 4,43% 1.009.878,52
Coleta de resíduos de saúde 375.104,86 309.135,85 366.718,77 353.271,61 373.907,01 308.524,65 2.086.662,75 1,53% 347.777,13
Operação da usina NUSIS 337.889,10 288.962,04 285.996,47 276.834,95 254.216,47 204.483,53 1.648.382,56 1,20% 274.730,43
Varrição mecanizada de vias 138.260,67 153.122,28 124.809,49 173.544,39 222.060,55 211.692,01 1.023.489,39 0,75% 170.581,57
Coleta manual de entulhos 123.262,50 178.935,05 142.862,18 132.320,63 140.280,38 146.899,53 864.560,27 0,63% 144.093,38
TOTAL MENSAL 24.590.262,03 22.491.867,52 24.430.354,66 22.431.544,11 21.295.653,93 21.559.442,91 136.799.125,16 100,00% 22.799.854,19
11.2. Custo dos serviços complementares de limpeza urbana (R$)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN
TOTAL
POR
SERVIÇO
PERCENTUAL
(%)
CUSTO MÉDIO
POR SERVIÇO
Lavagem de vias 206.928,76 206.864,00 206.864,00 206.022,35 204.288,41 204.288,41 1.235.255,93 2,68% 205.875,99
Lavagem de monumentos 211.919,85 211.919,85 211.919,85 209.723,30 205.253,65 205.253,65 1.255.990,15 2,73% 209.331,69
Catação de papéis 2.189.012,46 2.401.002,04 2.382.363,72 2.578.105,62 2.561.141,29 2.513.328,27 14.624.953,40 31,79% 2.437.492,23
Pintura de meios-fios 297.351,16 479.254,62 610.310,12 762.511,03 778.540,94 801.729,40 3.729.697,27 8,11% 621.616,21
Serviços diversos 3.077.841,05 3.171.595,66 2.776.967,92 2.821.453,85 1.929.825,24 1.888.619,78 15.666.303,50 34,05% 2.611.050,58
Remoção de animais mortos 80.785,80 80.785,80 80.785,80 76.552,07 66.286,73 66.286,73 451.482,93 0,98% 75.247,16
Transferência de resíduos 1.362.364,39 1.300.655,62 1.326.906,40 1.294.991,95 1.248.088,48 1.225.298,35 7.758.305,19 16,86% 1.293.050,87
Compostagem de resíduos 222.049,52 219.851,07 198.810,80 205.710,73 227.669,67 209.921,92 1.284.013,70 2,79% 214.002,28
TOTAL MENSAL 7.560.312,05 7.975.310,14 7.690.908,99 8.065.433,70 7.221.094,43 7.114.726,54 46.006.002,07 100,00% 7.667.667,01
11.3. Custo da coleta seletiva (R$)
A tabela abaixo apresenta os valores pagos à empresa Valor Ambiental e às
cooperativas/associações para a realização do serviço da coleta seletiva:
93
* Os dados de janeiro e fevereiro não foram apresentados, pois as cooperativas/associações começaram a efetuar o
serviço em 01 de Março de 2018.
**começou a executar o serviço no dia 11 de junho de 2018. Fonte: Processo de pagamento SLU/Sei-DF
11.4. Custo do aterramento dos resíduos sólidos (R$)
Como o Aterro Controlado do Jóquei teve seu encerramento em janeiro de 2018, apenas nesse mês
houve custo relacionado a sua operação, conforme explicitado abaixo.
Tabela 54. Custo de aterramento no Aterro Controlado do Jóquei
Aterro do Jóquei - Aterramento (2018)
Mês Custo de Operação do Aterro Controlado do Jóquei Custo por tonelada para aterramento
Janeiro R$ 1.054.266,95 R$ 30,25
Fevereiro R$ 0,00 R$ 0,00
Março R$ 0,00 R$ 0,00
Abril R$ 0,00 R$ 0,00
Maio R$ 0,00 R$ 0,00
Junho R$ 0,00 R$ 0,00
TOTAL R$ 1.054.266,95 TOTAL GERAL R$ 1.054.266,95
Após o encerramento das atividades do ACJ, entrou em funcionamento a Unidade de Recebimento de
Entulho (URE), cujos custos de operação estão na tabela abaixo.
Tabela 55. Custo de aterramento na Unidade de Recebimento de Entulho.
URE - Aterramento (2018)
Mês Custos de fiscalização Custo de Operação da URE Custo por tonelada para
aterramento
Janeiro R$ 351.271,16 R$ 139.025,17 R$ 10,92
Fevereiro R$ 351.271,16 R$ 1.291.371,90 R$ 10,92
Março R$ 351.271,16 R$ 1.428.044,98 R$ 10,92
Abril R$ 351.271,16 R$ 1.285.212,58 R$ 10,92
Maio R$ 351.271,16 R$ 1.330.758,92 R$ 10,92
Junho R$ 351.271,16 R$ 1.519.126,63 R$ 10,92
TOTAL R$ 2.107.626,96 R$ 6.993.540,18
TOTAL GERAL ACJ/URE R$ 9.101.167,14
MÉDIA R$ 351.271,16 R$ 1.165.590,03 R$ 10,92
JAN FEV MAR ABR MAI JUNTOTAL POR
SERVIÇOPERCENTUAL
CUSTO
MÉDIO DA
COLETA
LOTE IV - Valor Ambiental 472.593,82 392.098,13 421.526,54 414.890,16 422.509,78 420.957,60 2.544.576,03 63% 424.096,01
Associação Acobraz 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 191.591,76 5% 31.931,96
Renascer 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 191.591,76 5% 31.931,96 R3 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 31.931,96 191.591,76 5% 31.931,96
Recicle a Vida 33.338,62 33.338,62 33.338,62 33.338,62 33.338,62 33.338,62 200.031,72 5% 33.338,62
Vencendo Obstáculos** 11.736,80 11.736,80 0% 11.736,80
Cooperdife* 30.051,80 32.665,00 35.278,20 33.318,30 131.313,30 3% 32.828,33
Coopere* 31.017,15 31.017,15 32.395,69 32.395,69 126.825,68 3% 31.706,42
CRV* 30.504,60 29.826,72 31.182,48 29.826,72 121.340,52 3% 30.335,13
Ecolimpo* 27.772,17 26.417,43 29.126,91 27.094,80 110.411,31 3% 27.602,83
Recicla Brasília* 27.163,53 22.741,56 24.004,98 27.163,53 101.073,60 3% 25.268,40
Recicla mais Brasil* 27.086,13 25.196,40 25.196,40 26.456,22 103.935,15 3% 25.983,79
Total 601.728,32 521.232,63 724.256,42 711.888,92 728.828,94 738.084,16 4.026.019,39 100% 335.501,62
94
Figura 34 – Custo de aterramento na Unidade de Recebimento de Entulho.
A seguir estão registrados os custos do Aterro Sanitário de Brasília. Houve um reajuste dos valores por
tonelada aterrada no mês de janeiro. No final desse mês, o aterro começou a receber uma quantidade maior de
resíduos devido ao fechamento do ACJ, o que resultou em um aumento de 76,5% do valor pago em fevereiro em
relação a janeiro.
Tabela 56. Custo de aterramento no Aterro Sanitário de Brasília.
Aterro Sanitário de Brasília - Aterramento (2018)
Mês Custo mensal R$ Custo por tonelada R$
Janeiro 924.437,14 23,72/24,98
Fevereiro 1.631.950,89 24,98
Março 1.733.920,25 24,98
Abril 1.614.446,91 24,98
Maio 1.509.882,88 24,98
Junho 1.517.163,55 24,98
TOTAL 8.931.801,62
MÉDIA 1.488.633,60 R$ 24,94
Figura 35 – Custo de aterramento no Aterro Sanitário de Brasília.
R$0,00
R$200.000,00
R$400.000,00
R$600.000,00
R$800.000,00
R$1.000.000,00
R$1.200.000,00
R$1.400.000,00
R$1.600.000,00
Custo de Operação daURE
R$0,00R$200.000,00R$400.000,00R$600.000,00R$800.000,00
R$1.000.000,00R$1.200.000,00R$1.400.000,00R$1.600.000,00R$1.800.000,00R$2.000.000,00
Custo mensal
95
12. MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA NA MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS
O Sistema de Gestão Integrada (SGI) foi desenvolvido inteiramente pela equipe do SLU. Trata-se de um
sistema tecnológico para monitorar, computar e armazenar dados do setor, como a pesagem dos resíduos sólidos
e o monitoramento de GPS dos caminhões de coleta. O SGI pode ser acessado via web, o que facilita o acesso ao
sistema de qualquer lugar. Diante da dificuldade de conexão nos núcleos do SLU, foi realizada parceria com a
Seplag, que disponibilizou conexão de internet em cinco localidades.
O SGI traz inovações importantes para aumentar a eficiência do controle. O módulo de pesagem dos
serviços de coleta, remoção e varrição se comunica diretamente com a balança, o que evita fraudes e permite
que as informações sejam disponibilizadas em tempo real.
Também foi desenvolvido o módulo de cadastro para gerir as requisições dos grandes geradores,
transportadores de resíduos sólidos indiferenciados e promotores de eventos. Esse recurso permite que toda a
comunicação do processo de cadastro seja gerenciada via sistema online e viabiliza a fiscalização das
movimentações e solicitações.
O SGI conta ainda com a sala de situação, concebida por servidores do SLU com o objetivo de integrar
os sistemas de monitoramento, pesagem e relatórios de BI (Business intelligence). A sala de situação contempla
o sistema de monitoramento via GPS, para aferir se foram realizados corretamente os serviços contratados pelo
SLU, tais como coleta, varrição, lavagem de vias e monumentos e pintura mecanizada. Com o sistema, o SLU
obtém as rotas percorridas da frota e das equipes de varrição, o que permite verificar a duração, a eficácia e se
foram executadas dentro do esperado. Com as informações fornecidas pelo sistema de monitoramento, o SLU é
capaz de integrar aos dados coletados do sistema de pesagem, trazendo segurança e confiabilidade para o
pagamento dos serviços, pois auxilia na medição com relatórios dos serviços automatizados e em tempo real.
A sala de situação possui controle do sistema por vídeomonitoramento, que captura o registro dos
veículos. Ele identifica a placa, a empresa e o tipo de veículo, possibilitando conferir posteriormente se as
informações descritas no registro de pesagem foram inseridas corretamente. E também registra as imagens de
todo o perímetro, permitindo um maior controle de acesso no local.
O monitoramento dos serviços contratados pelo SLU gera vários relatórios em tempo real através de um
BI. A vantagem desses relatórios é o conhecimento dos processos e informações coletadas pelo sistema. Com
ele, o SLU obtém maior efetividade e consegue controlar as receitas e despesas, eliminando uma das maiores
deficiências que havia no controle de serviços e de pagamentos.
O projeto SGI foi vencedor do Prêmio Inova Brasília na categoria “Uso eficiente dos recursos públicos”,
prêmio que valorizou o esforço de modernização e de transparência da atual gestão do SLU.
Também foi implantado o sistema para gestão de resíduos da construção civil (RCC), que faz o controle
do cadastro de transportadores e geradores, além de auxiliar na criação do Controle de Transporte de Resíduos.
O sistema também permite que sejam fiscalizadas as caçambas de RCC que estão dispostas no Distrito Federal.
No primeiro semestre de 2018 já foi possível visualizar o impacto do sistema de gestão de RCC, pois de 2017
para 2018 a remoção desse tipo de resíduos diminuiu em 21%, como pode ser visto na tabela abaixo.
96
Tabela 56 - Resíduos da construção civil removidos pelo SLU no primeiro semestre de 2018
13. PROCURADORIA JURÍDICA – INFORMAÇÕES LEGISLATIVAS
Ao final do 1º semestre de 2018, foram publicados em torno de 25 instrumentos normativos relacionados direta ou indiretamente com as atividades desenvolvidas por esta Autarquia, no que diz respeito às diretrizes
ambientais e gestão de resíduos sólidos no âmbito do Distrito Federal. A seguir são relacionadas, por ordem cronológica de publicação no DODF, as normas de maior relevância.
PORTARIA CONJUNTA CACI-SEMA-SLU-SEDESTMIDH Nº 1, de 05 de janeiro de 2018.
Dá publicidade à atualização do Plano de Transição para o encerramento das atividades do Lixão da Estrutural,
publicado no Anexo III, do Decreto nº 38.402, de 10 de agosto de 2017, como resultado dos trabalhos do Grupo de Acompanhamento.
PLANO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 2018, de 11 de janeiro de 2018.
Dá publicidade ao Plano Anual de Publicidade e Propaganda do SLU, para o exercício de 2018.
DECRETO Nº 38.803, de 15 de janeiro de 2018.
Institui Comissão de Monitoramento e Avaliação para acompanhar e apoiar a gestão dos Centros de Triagem de Resíduos Sólidos e de Comercialização de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e dá outras providências.
INSTRUÇÃO NORMATIVA-SLU-DF Nº 1, de 17 de janeiro de 2018. Dispõe sobre a suspensão provisória e forma de acesso à Unidade de Recebimento de Entulhos para disposição
final de resíduos da construção civil e resíduos volumosos - RCC.
PORTARIA-CACI-DF Nº 7, de 19 de janeiro de 2018. Designa membros para compor o Comitê Gestor Intersetorial para Inclusão Social e Econômica de Catadores e
Materiais Reutilizáveis e Recicláveis, instituído pelo Decreto nº 34.329, de 30 de abril de 2013.
LEI DISTRITAL Nº 6.085, de 1º de janeiro de 2018.
Dispõe sobre o recolhimento, a coleta e a destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado no Distrito Federal.
LEI DISTRITAL Nº 6.104, de 02 de fevereiro de 2018. Institui e inclui, no calendário oficial de eventos do Distrito Federal, o Dia Distrital do Gari, a ser comemorado em
16 de maio, e concede, nessa data, ponto facultativo aos trabalhadores da limpeza urbana do Distrito Federal.
INSTRUÇÃO NORMATIVA-SLU-DF Nº 1, de 06 de fevereiro de 2018. Estabelece normas a serem observadas para atendimento de solicitação de conserto de contêiner por má
operação do serviço de coleta convencional ou seletiva, onde ocorrer dano por ação dos trabalhadores da
limpeza.
jan fev mar abr mai jun Total coletado Diferença %
2016 67.219 74.002 70.600 75.751 64.962 60.994 413.528
2017 53.597 44.143 54.976 47.057 59.112 49.709 308.594 104.934- -25%
2018 41.364 49.782 44.260 37.692 28.919 37.237 239.254 69.340- -22%
2016 800 1.603 1.617 1.723 1.734 1.746 9.223
2017 1.635 1.446 963 694 903 912 6.553 2.670- -29%
2018 1.185 1.619 1.430 1.332 1.377 1.442 8.385 1.832 28%
2016 68.019 75.605 72.217 77.474 66.696 62.740 422.751
2017 55.232 45.589 55.939 47.751 60.015 50.621 315.147 107.604- -25%
2018 42.549 51.401 45.690 39.024 30.296 38.679 247.639 67.508- -21%
Coleta mecanizada e transporte de entulhos
Coleta manual e transporte de entulhos
Total Geral
97
DECRETO Nº 38.859, de 16 de fevereiro de 2018.
Dispõe sobre a estrutura administrativa do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal.
DECRETO N° 38.864, de 19 de fevereiro de 2018. Altera a Estrutura Administrativa do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal.
LEI DISTRITAL Nº 6.115, de 20 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a obrigatoriedade da limpeza das rodas de veículos pesados que prestam serviços em canteiros de
obras no Distrito Federal.
DECRETO Nº 38.903, de 06 de março de 2018. Aprova o Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
LEI DISTRITAL Nº 6.129, de 07 de março de 2018. Define atribuições gerais dos cargos e reestrutura a tabela de vencimentos da carreira Gestão Sustentável de
Resíduos Sólidos e dá outras providências.
INSTRUÇÃO NORMATIVA-SLU-DF, de 15 de março de 2018.
Estabelece canal exclusivo de acesso aos serviços do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal.
DECRETO Nº 38.953, de 26 de março de 2018. Regulamenta o art. 8º, III, §1º da Lei nº 4.704, de 20 de dezembro de 2011, que dispõe sobre a gestão
integrada de resíduos da construção civil e de resíduos volumosos, e dá outras providências.
DECRETO Nº 39.019, de 02 de maio 2018.
Altera o Decreto nº 36.486, de 7 de maio de 2015, que regulamenta o art. 2º, inciso IV e §§ 1º e 2º, da Lei nº 660, de 27 de janeiro de 1994, que institui o Conselho de Limpeza Urbana - Conlurb e dá outras providências.
PORTARIA-SEDESTMIDH Nº 104, de 03 de maio de 2018.
Regulamenta o Programa Agentes de Cidadania Ambiental - Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental.
DECRETO Nº 39.034, de 07 de maio de 2018.
Altera a redação do art. 1º, caput e § 3º, e inclui o parágrafo único no art. 3º do Decreto nº 33.564, de 9 de março de 2012.
RESOLUÇÃO-ADASA Nº 09, de 15 de maio 2018. Altera a redação da Resolução nº. 14, de 15 de setembro de 2016 que estabelece os preços públicos a serem
cobrados pelo prestador de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos do Distrito Federal na execução de atividades de gerenciamento dos resíduos de grandes geradores, de eventos, da construção civil e
dá outras providências.
AVISO DE RECEBIMENTO DA AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL – SLU-DF, 29 de maio de 2018.
Torna público o recebimento da Autorização Ambiental nº 27/2018, para a atividade de continuidade da implantação das células e drenos de chorume e gás das próximas etapas do Aterro Sanitário de Brasília, Rodovia
DF 180, km 16, nas proximidades da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Melchior. Região Administrativa de Samambaia - RA XII, processo n° 00391-00003261/2018-26.
DECRETO Nº 39.097, de 04 de junho de 2018. Inclui o mês Junho Verde no calendário oficial de eventos do Distrito Federal e dá outras providências.
DECRETO Nº 39.103, de 06 de junho de 2018.
Regulamenta, no âmbito do Distrito Federal, o Sistema de Registro de Preços e dá outras providências.
LEI DISTRITAL Nº 6.145, de 12 de junho de 2018.
Altera o art. 162 da Lei nº 6.138, de 26 de abril de 2018, que institui o Código de Obras e Edificações do Distrito Federal - COE.
PORTARIA-SEPLAG Nº 287, de 21 de junho de 2018.
Delega competência ao Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal - SLU/DF para contratar entidade para
realização de Concurso Público visando o provimento de 50 vagas para o cargo de Analista de Gestão de
98
Resíduos Sólidos, em consonância com a autorização do Comitê de Políticas de Pessoal - CPP/Governança/DF,
publicado no DODF nº 109, de 11/06/2018, objeto do Processo Administrativo nº. 00094-00005138/2018-02.
LEI Nº 6.145, DE 12 DE JUNHO DE 2018. Altera o art. 162 da Lei nº 6.138, de 26 de abril de 2018, que institui o Código de Obras e Edificações do Distrito
Federal – COE e Repristina a Lei nº 4.704, de 20 de dezembro de 2011, com exceção do art. 35.
14. RECEITAS E TLP
Para custear suas despesas, o SLU tem como as seguintes fontes de recursos:
100 – Ordinário Não Vinculado
114 – Taxa de Limpeza Pública (TLP)
220 – Diretamente Arrecadados (Preços Públicos)
420 – Diretamente Arrecadados (Exercício Anterior)
217 – Alienação de Bens Móveis
417 – Alienação de Bens Móveis ( Anterior)
Os recursos da Fonte 114 são oriundos da Taxa de Limpeza Pública (TLP), instituída por meio da Lei
Ordinária Federal nº 6.945, de 14 de setembro de 1981, e consolidada no Distrito Federal por meio do Decreto
nº 16.090, de 8 de novembro de 1994, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 29 de novembro de
1994. Até 2008, toda a arrecadação era repassada ao SLU, mas após a reestruturação da Adasa - Lei
4.285/2008, apenas 97% da arrecadação anual da TLP ficam com o SLU, sendo que os outros 3% passaram a
integrar a receita da Agência. Para o exercício de 2018 foi prevista uma receita da ordem de R$ 174.425.548,00,
referente à arrecadação da TLP.
Os recursos da Fonte 220 são provenientes das receitas pela venda do composto orgânico produzido
pelas usinas de tratamento do SLU, conforme Decreto nº 15.639/1994, e pelas cópias xerográficas, de acordo
com a Portaria SGA nº 62, de 7 de novembro de 1995. Além disso, desde 2017 passaram a integrar também a
fonte 220, as receitas originárias dos preços públicos instituídos pela ADASA para aterramento dos rejeitos
provenientes dos grandes geradores, conforme disposto na Lei nº 5.610/2016 e Decreto nº 37.568/2016 e
alterações. Desde 15 de junho está sendo cobrado todo ingresso de resíduos da construção civil na Unidade de
Recebimento de Entulhos – URE, devendo a fonte 220 ser reestimada pela Seplag no segundo semestre, com
base no valor real arrecadado. A arrecadação referente aos resíduos da construção civil ficará melhor evidenciada
no relatório do 3º trimestre de 2018.
Os recursos da Fonte 217 são de receita de capital, que tem como procedência o leilão de bens móveis e
que se encontram amparados pelo inciso V do artigo 134 da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), e que
ocorre de tempos em tempos. Neste primeiro semestre não houve arrecadação.
Já os recursos das Fontes 420 e 417 são receitas apuradas por meio de superávit financeiro em exercício
posterior ao da sua origem, referente à Fonte 220 e 217.
Com relação à Fonte 100, são recursos repassados para despesas de custeio da autarquia pela Secretaria
de Estado de Fazenda para complementar os recursos das Fontes 114, 220 e 217, que não são suficientes para a
manutenção de suas atividades.
Em 2018 o SLU vem utilizando as fontes 135 e 321. A fonte 135 é originária de operações de crédito. Os
contratos de construção e reforma das instalações de recuperação de resíduos do PSUL e do SCIA são
99
financiados pelo Banco do Brasil, firmados diretamente com o Governo do Distrito Federal, e utilizam a fonte 135.
Já a fonte 321 se refere a recursos oriundos de aplicações financeiras de superávit da fonte 135, e serviu para
pagamento de parcela desses mesmos contratos, em Janeiro/2018.
A tabela a seguir apresenta os valores arrecadados diretamente pelo SLU, no primeiro semestre de 2018.
100
Tabela 57. valores arrecadados diretamente pelo SLU, no primeiro semestre de 2018
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
100 40.434.071,18R$ 46.811.641,60R$ 46.793.066,35R$ 46.715.804,57R$ 27.698.975,51R$ 18.713.817,24R$ 75,405%
114 7.600.440,11R$ 4.841.823,46R$ 1.733.920,25R$ 7.838.156,89R$ 20.526.167,41R$ 25.966.296,93R$ 22,740%
135 979.182,04R$ 1.063.530,44R$ 902.682,40R$ 349.730,05R$ 339.930,08R$ 1,207%
220 53.917,50R$ 73.202,75R$ 100.428,25R$ 95.760,75R$ 105.427,07R$ 117.699,00R$ 0,181%
321 1.407.872,34R$ 0,467%
420 0,000%
Total 49.496.301,13R$ 52.705.849,85R$ 49.690.945,29R$ 55.552.404,61R$ 48.680.300,04R$ 45.137.743,25R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 100%
Tabela com valores das Fontes
Fonte %Valor
101
15. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
Com a reestruturação administrativa do SLU feita em 19 de fevereiro de 2018, a Asgam e Ascom se
tornaram uma única assessoria, que manteve a sigla Ascom e passou a se chamar Assessoria de Comunicação e
Mobilização. A unidade é responsável por toda a comunicação do SLU, o que inclui o atendimento à imprensa, o
acompanhamento de entrevistas de diretores e técnicos do SLU, a produção de clipping diário, de matérias para
a intranet, site e Facebook e a produção de vídeos e peças de divulgação. Na outra área de atuação, a Ascom
realiza o trabalho de mobilização e educação ambiental da população, focada principalmente no aperfeiçoamento
da coleta seletiva, realização de palestras, ações de orientação ao cidadão, organização de eventos,
apresentação de peças pelo grupo de teatro, organização de visitas às unidades do SLU e manutenção do Museu
de Limpeza Urbana. São 26 pessoas, entre servidores de carreira, comissionados e estagiários.
O principal foco da Ascom neste primeiro semestre de 2018 tem sido a busca de formas para estimular a
participação da população na coleta seletiva e, consequentemente, o aumento do volume de material destinado
às cooperativas de catadores. A separação em casa dos resíduos domésticos pelos moradores em dois sacos
diferentes, um com os materiais recicláveis e outro com os orgânicos e rejeitos, seguida da entrega de cada
volume no dia certo da coleta, é a atitude necessária para viabilizar o modelo de gestão de resíduos implantado.
Nele, cooperativas de catadores estão contratadas para separar e comercializar o material reciclável nos galpões
de triagem. Essa atitude do cidadão, determinada inclusive pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, garante a
sobrevivência de mais de 1.300 famílias de catadores e também amplia a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília.
Para conscientizar a população sobre sua responsabilidade, que também envolve a redução da geração
de resíduos e a reutilização, além da separação para reciclagem, o SLU estabelece parcerias com instituições
públicas e privadas da sociedade civil. Várias delas se engajaram nessa luta e ajudam a promover a discussão e
a conscientização dos cidadãos, por meio da divulgação de peças em seus veículos de comunicação próprios e a
realização de debates e outras iniciativas.
Outra ação é o programa Voluntários da Coleta Seletiva, criado pelo SLU com o objetivo de capacitar os
cidadãos interessados em disseminar a informação correta sobre a separação do material reciclável entre vizinhos
e amigos. Os interessados em se tornar voluntário da coleta seletiva devem se cadastrar no endereço
www.portaldovoluntariado.df.gov.br
O SLU também promove e participa de programas de orientação e educação ambiental de terceiros que
estimulam o descarte adequado dos resíduos sólidos e ressaltam a importância da participação da sociedade na
manutenção da limpeza urbana. Entre eles, destacam-se ações esportivas como a Corrida do Gari e a Copa Gari,
o Bloco Brasília Limpa, intervenções artísticas, além de palestras, apresentações teatrais e visitas guiadas às
unidades operacionais do SLU. No primeiro semestre de 2018 foram realizadas 107 ações, atingindo mais de 5
mil pessoas. O número de ações foi 13% superior ao verificado durante todo o ano de 2018. No entanto, o
número de cidadãos atingidos sofreu um decréscimo de 19%, se tomarmos a média por semestre de 2017. Essa
alteração pode ser explicada pelas ações direcionadas aos agentes de cidadania ambiental, que ocorreram no
ano passado e não tiveram continuidade esse ano em função do encerramento da bolsa paga pelo Governo a
900 catadores e também pelas oito ações do museu itinerante ocorridas no ano passado.
102
ATIVIDADES DE ROTINA
Dentre as atividades de educação ambiental realizadas rotineiramente pela Ascom no primeiro semestre
de 2018 merecem registro as apresentaçaões do grupo de teatro Arte Seletiva, que alcançaram 1.503 pessoas.
Também foram realizadas 50 visitas às unidades do SLU, que atraíram 768 interessados, muitos deles visitantes
estrangeiros que participaram do Fórum Mundial da Água, em março, e do Congresso Internacional Cidades Lixo
Zero, em junho.
Tabela 58. Atividades de mobilização do primeiro semestre de 2018
MOBILIZAÇÃO SOCIAL
O crescimento da consciência ambiental depende, basicamente, de a informação chegar ao cidadão e
conseguir sensibilizá-lo. Com esse entendimento, a Ascom faz um trabalho permanente para estabelecer
parcerias com instituições, além de amplificar as mensagens para públicos diversos. Um dos resultados foi a
disponibilização de material didático e audiovisual para ser divulgado nos veículos de comunicação dos parceiros,
como ocorreu com a Fecomércio e com o Sindicato dos Professores de Escolas Particulares. Outro resultado foi a
realização de eventos e palestras de esclarecimento, como aconteceu em Águas Claras, com a Associação de
Síndicos do DF.
Atividades realizadas 1º sem./2018 Nº de ações Pessoas atendidas
Palestras 4 481
Teatro Arte Seletiva 6 1503
Visita ao Aterro Sanitário 17 294
Visita à Usina de Tratamento Mecânico Biológico da Ceilândia e ao Museu da Limpeza Urbana
33 474
Homenagem de carnaval aos garis com grupo Patubatê 1 400
Orientação para coleta seletiva 35 712
Capacitação voluntários da coleta seletiva 3 29
Capacitação dos Núcleos de Vigilância Ambiental da
Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) 1 40
Participação na Virada do Cerrado 7 1.220
Total 107 5.153
103
Figuras 36 - SLU participa de reunião em Águas Claras
Tabela 59 - Parcerias estabelecidas pelo SLU no primeiro semestre de 2018
Nome do Parceiro Resultados
Federação do Comércio do Distrito Federal – Fecomércio
Publicação de matéria sobre coleta seletiva na edição de agosto 2018 da revista Fecomércio
Sindicato dos Professores em Estabelecimentos
Particulares de Ensino do Distrito Federal – Sinproep
Publicação de matéria sobre coleta seletiva no site
do Sinproep em junho/18. Publicação quinzenal de notícias no informativo quinzenal.
Associação dos Síndicos do Distrito Federal -
Assosíndicos
Palestras para condomínios de Águas Claras.
Prêmio e Selo de Boas Práticas para os condomínios
Conselho de Promoção e Assistência Social
Entidades do Terceiro Setor - educação,
saúde,assistência social)
Reunião com entidades da sociedade civil em
agosto/18
104
Organização das Cooperativas do DF - OCDF Agendamento de palestra da OCDF para servidores
do SLU sobre cooperativismo. Agendamento de capacitação para catadores não alfabetizados e
para turma de inscritos na parceria com Senai
Cáritas Brasileira - Arquidiocesana de Brasília Organização de cronograma de agenda nas cidades
com as paróquias e em encontro intereligioso.
Todas as pastorais sociais vão receber campanha sobre coleta seletiva.
Rotary Clube de Brasília Produção de um vídeo sobre a coleta seletiva nas centrais de triagem e um sobre a coleta seletiva
solidária
Sociedade Brasileira de Economia Ecológica Será firmado acordo de CooperaçãoTécnica com o
SLU para realizar pesquisa sobre resíduos e palestras sobre coleta seletiva
Conselho de Desenvolvimento Econômico,
Sustentável e Estratégico do Distrito Federal
Será firmado acordo de Cooperação Técnica para a
formação de multiplicadores da coleta seletiva e
inserção de matérias no jornal Codese, que é encartado no Correio Braziliense
Sebrae-DF Palestras sobre coleta seletiva /grandes geradores
para empreendedores em todas as cidades do DF a partir de agosto/18
Empresa Conceito - gestão de condomínios Parceria para implementação da temática Lixo Zero
na quadra 303 Sul e no Noroeste. SLU será convidado para atividades com a comunidade
envolvida
Dival Será firmado acordo de cooperação para incorporar o tema coleta seletiva associada ao tema da saúde
a partir de agosto
PROGRAMA VOLUNTÁRIOS DA COLETA SELETIVA
O SLU lançou em 2017 a campanha de voluntários “Eu ajudei a Fechar o Lixão”, para chamar a atenção
da população para a importância da desativação do segundo maior lixão do mundo, ocorrida no dia 20 de janeiro
de 2018. Em abril desse ano, os voluntários participantes foram certificados, em cerimônia realizada no SLU.
105
Figura 37 - Certificação dos voluntários da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão
Os bons resultados da experiência levaram ao lançamento de nova campanha, dessa vez intitulada
“Voluntários da Coleta Seletiva”, com o objetivo de convocar cidadãos preocupados com a educação ambiental
para disseminar informações sobre a coleta seletiva, buscando ampliar a separação de materiais em benefício
das cooperativas de catadores.
Voluntários de todas as 26 regiões administrativas atendidas atualmente pela coleta seletiva estão sendo
capacitados para serem multiplicadores e mobilizadores. Eles recebem orientações sobre as atitudes corretas na
separação de materiais recicláveis, esclarecem dúvidas e recebem materiais informativos para distribuir a
vizinhos, amigos e colegas de trabalho. A proposta é que cada voluntário trabalhe em sua região de moradia ou
de trabalho, mas permaneça em contato com os demais e também com a equipe de mobilização do SLU por
meio de um grupo de Whatsapp. As inscrições podem ser realizadas no site www.portaldovoluntariado.df.gov.br
Até o final do semestre já havia 26 voluntários capacitados e novas oficinas de capacitação estão marcadas.
Figura 38 - logo da campanha Voluntários da Coleta Seletiva
CAPACITAÇÃO DE CATADORES
Para fortalecer o trabalho de triagem foram realizados treinamentos com as cooperativas contratadas
pelo SLU para realizar a triagem dos materiais nos cinco galpões alugados. Os catadores foram orientados em
106
relação ao manuseio dos novos equipamentos, regras de segurança, levantamento dos materiais e uso
compartilhado do espaço.
Nos contratos de coleta seletiva, a Ascom capacitou a equipe de mobilização da cooperativa Vencendo
Obstáculos, que realiza o trabalho no Cruzeiro. As principais dificuldades foram avaliadas e os cooperados
receberam material de divulgação na comunidade.
Cada cooperativa que atua na coleta seletiva recebeu 2 mil imãs de geladeira nos quais o cidadão marca
o dia e horário da coleta seletiva em sua região.
Figura 39 - Treinamento com empilhadeira
PARCERIA PROJETO BIGUÁ
A parceria do SLU com o Projeto Biguá da Caesb de recolhimento de óleo de cozinha usado conta com
nove Pontos de Entrega Voluntária (PEV), conforme tabela abaixo.
Tabela 60 – pontos de coleta do projeto Biguá
Pontos de coleta de óleo
Diretoria - Ed.Venâncio Shopping - 6º Andar
Núcleo de Limpeza- QNN 29 - Ceilândia Norte
Núcleo de Limpeza Brasília (Av. Nações, A/E)
Núcleo de Limpeza Taguatinga Norte
Núcleo de Limpeza Brazlândia
Núcleo de Limpeza Guará
Núcleo de Limpeza Gama
Núcleo de Limpeza Planaltina
Núcleo de Limpeza – P Sul, Ceilândia Sul
107
Segundo os últimos dados disponibilizados pela Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, no
primeiro quadrimestre do ano de 2018 foram coletados 94 litros de óleo de cozinha nas bombonas instaladas nas
unidades do SLU.
PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
O SLU esteve presente em três eventos de grande expressão no primeiro semestre de 2018: O Fórum
Mundial da Água, o Congresso Internacional Cidades Lixo Zero e a Virada do Cerrado.
8º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA
O SLU marcou presença no 8º Fórum Mundial das Águas, realizado em Brasília de 18 a 23 de março de
2018. Considerado o maior evento relacionado ao assunto, a missão do Fórum é promover a conscientização,
construir comprometimento político e provocar ações para resolver problemas críticos relacionados aos recursos
hídricos.
As experiências de abertura do Aterro Sanitário de Brasília e de fechamento do antigo lixão da Estrutural
foram apresentadas no Fórum, tanto na área exclusiva destinada aos congressistas como na Vila Cidadã, espaço
gratuito e aberto ao público em geral, onde foi montado um estande do SLU. Por meio de maquetes e
esclarecimentos de expositores, as pessoas puderam saber mais sobre o processo do fechamento das atividades
do antigo Lixão de Brasília e sobre a operação do Aterro Sanitário, ações diretamente relacionadas ao tema de
recursos hídricos, já que promovem maior segurança ambiental, com a proteção da qualidade do solo e do lençol
freático.
O SLU também realizou palestras e apresentações teatrais na Vila Cidadã para mostrar ao público o novo
modelo de gestão de resíduos implantado em Brasília.
A grande atração do estande foi o jogo interativo de Coleta Seletiva, que exigia do jogador a separação
dos materiais que surgiam na tela em recicláveis e não recicláveis para vencer o jogo. Uma ação lúdica e
pedagógica que contribuiu para ampliar a consciência e sensibilização, especialmente das crianças, mas que
também atraiu o interesse tanto de jovens quanto de adultos.
108
Figura 40 - Estande SLU Vilã Cidadã, com maquetes e jogo interativo
A presença de público foi excelente. Dos mais de 85 mil presentes ao Fórum, provenientes do Brasil e
outros 172 países, cerca de 74,5 mil visitaram a Vila Cidadã e uma parte significativa deles conheceu o estande
do SLU, que ficou cheio durante todo o evento.
VIRADA DO CERRADO
A Virada do Cerrado é um programa promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) em parceria
com instituições públicas e privadas, com diversas atividades de educação ambiental, integrando e estimulando a
população a criar parcerias para o desenvolvimento sustentável das cidades.
Neste ano, a edição teve como tema central a Coleta Seletiva e Gestão de Resíduos Sólidos e o SLU
marcou presença no Itapoã, Ceilândia, Noroeste, Brazlândia e Jardim Zoológico, participando de rodas de
conversa, palestras, oficinas de reaproveitamento de materiais, fabricação de minhocário caseiro e apresentações
do teatro Arte Seletiva.
Figura 41. Oficina sobre coleta seletiva no Itapoã
109
CONGRESSO INTERNACIONAL CIDADES LIXO ZERO
O SLU também teve participação importante no Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, no dia 5 de
junho, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães. A experiência de fechamento do lixão e a implantação do
novo modelo de gestão dos resíduos no DF foram apresentadas em quatro palestras feitas por diretores do SLU.
Figura 42 - Palestra do SLU no Lixo Zero
TEATRO ARTE SELETIVA
O grupo de teatro Arte Seletiva, composto por quatro servidores do SLU, realizou seis apresentações no
primeiro semestre de 2018 em órgãos públicos, escolas e outras instituições, atingindo mais de 1.500 pessoas.
Uma novidade importante é a parceria estabelecida em maio com o Mapati, tradicional grupo de teatro
de Brasília, para capacitação dos atores e desenvolvimento de um espetáculo inédito sobre cidadania, direitos
humanos e a questão do lixo, voltado para crianças da primeira infância. Os atores também estão criando os
cenários e a nova peça deve estreiar em outubro.
Figura 43 – Grupo de teatro Arte Seletiva
110
NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO
A educação ambiental também é feita pelo Núcleo de Orientação do SLU, formado por seis servidores da
Ascom. O Núcleo atua nas áreas em que há mais problemas na coleta seletiva, identificadas a partir da avaliação
do material que chega aos galpões de triagem. A equipe visita essas regiões e aborda as pessoas para falar
sobre a importância de separação dos resíduos domiciliares e disponibilização para a coleta seletiva em dias e
horários corretos. O foco principal são os síndicos dos condomínios, pela possibilidade de disseminação rápida da
informação. A equipe disponibiliza imãs de geladeira para marcação dos dias e horários da coleta seletiva e
oferece orientação adequada à realidade de cada condomínio. Foi criado um kit de materiais para coleta seletiva
específico para condomínios, que pode ser baixado no site do SLU no endereço http://www.slu.df.gov.br/kit-
coleta-seletiva-no-seu-predio/
Figuras 44 – Panfleto distribuído nas ações de orientação
Figura 45 -Imã de geladeira para marcação do horário da coleta seletiva
111
Figura 46 - Equipe do Núcleo de Orientação em ação
Durante o semestre, a equipe atuou em Vicente Pires e Águas Claras, onde 712 pessoas foram
orientadas. Depois do contato pessoal, há um trabalho de acompanhamento, por telefone e e-mail, para
esclarecer dúvidas e manter a motivação. O trabalho de visitação sofreu uma desaceleração no segundo
trimestre em função dos estudos em andamento para revisão e alteração nas rotas de coleta seletiva.
BLOCO DE CARNAVAL BRASÍLIA LIMPA - 4ª EDIÇÃO
Em cerimônia no dia 27 de março, no Palácio do Buriti, o SLU concedeu certificados para os 23 blocos de
carnaval que se destacaram na conscientização e sensibilização sobre a limpeza das ruas da capital durante os
dias de folia.
Os itens avaliados foram a oferta de lixeiras, a divulgação prévia e durante os eventos de orientações
sobre como colaborar com a limpeza e mensagens educativas durante a folia.
Em 2018, pelo menos 746 mil pessoas foram às ruas do Distrito Federal para curtir os 229 eventos de
carnaval cadastrados, deixando cerca 117,5 toneladas de resíduos, coletados pelo SLU. Vinte e três blocos
cumpriram os critérios de participação na campanha do Bloco Brasília Limpa deste ano. É a quarta vez
consecutiva que o SLU promove essa ação de conscientização para a limpeza durante os dias de folia.
112
Figura 47 - Folder da Campanha, homenagem Patubatê e entrega dos certificados
O Bloco Sustentável do Patubatê realizou uma homenagem especial aos garis de Brasília. Cerca de 20
homens e mulheres participaram do time de percussionistas e da bateria da banda, vestidos com seus uniformes
de cor laranja. O desfile ocorreu no sábado de carnaval no Setor Comercial Sul. Os garis usaram os carros
manuais de coleta de lixo nas ruas e vassouras como instrumentos musicais.
16. PRESENÇA NA MÍDIA
Nos seis primeiros meses do ano de 2018 foram contabilizadas 525 matérias na mídia impressa e
eletrônica, número expressivo se comparado às 769 reportagens sobre o SLU registradas durante todo o ano de
2017.
As notícias positivas foram maioria, alcançando 56,2% do total, com destaque para o mês de janeiro,
quando foi fechado o Lixão da Estrutural. Já as negativas foram 23,4%, e 20,4% foram notícias neutras.
113
Tabela 61. Avaliação de presença na mídia
Controle Clipping 1º Semestre 2018
Mídia impressa
e eletrônica
Janeiro Fevereiro Março
Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras
45 110 31 13 43 34 24 39 6
Abril Maio Junho
Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras
3 31 10 8 27 13 14 45 29
Total: 525
Figura 48 – Gráfico de avaliação de presença na mídia
Figura 49 – Gráfico de avaliação de presença na mídia
16.1. Atendimento à imprensa
No primeiro semestre de 2018, a Ascom atendeu a 534 solicitações, sejam elas de informação ou de
entrevistas feitas por veículos de comunicação. A maior parte das demandas foi das emissoras de TV, com 47%
dos atendimentos. Em seguida, vieram os portais de notícias, com 19% das demandas. No total, foram
concedidas 101 entrevistas, número equivalente ao registrado na média semestral de 2017.
20%
56%
24% Negativas
Positivas
Neutras
0
50
100
150
200
250
300
Negativas
Positivas
Neutras
114
Tabela 62. Demandas atendidas
Atendimento à imprensa 1º Semestre de 2018
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
RÁDIO 13 5 7 3 4 4
REVISTA 0 0 1 0 2 0
JORNAL 26 13 9 7 11 11
PORTAL 35 16 17 14 14 5
TV 99 44 27 23 32 25
OUTROS 3 1 7 9 17 12
FACEBOOK 4 1 1 5 0 7
Total Parcial 180 80 69 61 80 64
TOTAL 534
Figura 50. Gráfico de Atendimento à Imprensa
Tabela 63. Entrevistas concedidas pelo SLU
Entrevistas concedidas
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
RÁDIO 4 2 1 3 3 4
REVISTA 0 0 1 0 2 0
JORNAL 1 2 3 0 2 2
PORTAL 3 2 2 2 2 2
TV 24 17 3 1 3 8
Total parcial 32 23 10 6 12 16
TOTAL 101
RÁDIO 7%
REVISTA 1%
JORNAL 14%
PORTAL 19% TV
47%
OUTROS 9%
FACEBOOK 3%
Atendimento à Imprensa 1º Semestre de 2018
115
Figura 51 – Atendimento à imprensa por veículo
16.2. Produção de conteúdo para veículos próprios
No primeiro semestre de 2018 a Ascom produziu 654 conteúdos para os veículos próprios, que são a
intranet, site e facebook. Na média, são 1,8 posts por dia útil para o facebook, 1,2 notícias diárias para a intranet
e 0,7 notícias por dia útil para o site do SLU. No total, significa um crescimento de 33% em relação à média
semestral de 2017.
Tabela 64. Conteúdo produzidos para veículos próprios
Site SLU FACEBOOK Intranet Slu
Janeiro 17 96 32
Fevereiro 27 50 41
Março 26 33 39
Abril 15 29 30
Maio 17 72 34
Junho 21 44 31
Total 123 324 207
Total Geral 654
17. OUVIDORIA
A ouvidoria do SLU demonstra seus resultados do 1º trimestres de 2018 em cumprimento ao Plano Anual de
Ação:
- Dia 21 de março foi realizado o 79º Vem Saber em comemoração ao Dia do Ouvidor. Na ocasião:
a. A equipe da Ouvidoria do SLU foi homenageada;
b. A Gerência de Limpeza Norte (GENOR) foi reconhecida como unidade amiga da ouvidoria - por
atender as demandas dos usuários com mais resolutividade (avaliação cidadã), menor prazo médio de
atendimento e melhor índice de resolubilidade no prazo legal.
RÁDIO 17%
REVISTA 3%
JORNAL 10%
PORTAL 13%
TV 57%
Distribuição de entrevistas por veículo
116
c. ocorreu também a homenagem às ouvidorias parceiras - Novacap e Agefis, órgãos que mais
atenderam aos seguintes critérios: atuação na tramitação de manifestações; definição de fluxo de
informação; alinhamento da Carta de Serviços e relacionamento dos órgãos.
- Um dos marcos da Ouvidoria do SLU foi a aprovação da Instrução Normativa nº 004/2018 pela Presidência
que estabelece a Ouvidoria como canal exclusivo de acesso aos serviços do SLU até a implementação do Sistema
de Atendimento ao Usuário – SAU, em atendimento à nova Lei Federal nº 13.460/2017, Lei Distrital nº
4.896/2012 e ao art. 118 da Resolução nº 21/2016.
- A Ouvidoria do SLU, como mediadora do serviço de limpeza urbana, teve seu projeto pré-selecionado em
dois concursos de inovação:
a. 22ª edição do concurso Inovação no Setor Público – ENAP; e
b. 48º Congresso Nacional de Saneamento da Assemae.
- Além do índice de 98% da transparência ativa, o SLU conseguiu no primeiro trimestre o índice de 100% de
transparência passiva.
- Após dois anos trabalhados, a Ouvidoria obtém os seus melhores indicadores, inclusive o atendimento
médio em 1/3 do prazo legal (oito dias) e a avaliação cidadã positiva pela 1ª vez (52% registraram o
atendimento como resolvido). Seguem os demais indicadores:
- 1º Indicador: Quantidade de manifestações: trata-se da quantidade de demandas registradas e tratadas
pela Ouvidoria do SLU. (reclamações, sugestões, elogios, denúncias, solicitações e pedidos de informações);
- 2º Indicador: Número de manifestações atendidas dentro do prazo legal;
- 3º Indicador: Percentual de manifestações atendidas no prazo de até 20 dias em relação à demanda total;
- 4º Indicador: Prazo médio geral de atendimento das manifestações tratadas pela Ouvidoria do SLU.
- Por fim, a Ouvidoria do SLU, mais uma vez, se destaca pela inovação e presteza nos serviços. Criou o
relatório dinâmico e analítico para melhor interagir com os gestores, agentes de controle, parceiros e a
população. O relatório traz praticidade ao acesso, facilitando a navegação do usuário diretamente na pesquisa do
assunto desejado. O relatório conta inclusive com georreferenciamento, com mapeamento das manifestações por
área e posição geográfica.
Quantidade de manifestações
2015 - N° 2.160 2016 - N° 1.321 2017 - Nº 991 2018 - Nº 1.598
Número de manifestações atendidas no prazo
2015 - N° 224 2016 - N° 755 2017 - N° 770 2018 - N° 1.535
% manifestações cumpridas no prazo
2015 - 10% 2016 - 57% 2017 - 78% 2018 - 96%
117
18. CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES
Tabela 64. Capacitação de servidores do SLU
Dia Mês TemaPalestrantes
InstrutoresPresentes Público
7
75ª Palestra: Fechamento do Lixão da
Estrutural e a Inclusão dos Catadores
nos Centros de Triagem.
Silvano Silvério e
Paulo Celso
(Participação Marcio
Godinho)
36
2176ª Palestra:Fechamento do Lixão da
Estrutural.Dir.ª Heliana Kátia 56
2877ª Palestra: Política, Inovação e Lixo
Zero.
Alessio Ciacci e
Rodrigo Sabatini63
778ª Palestra: Work Shop - Mulheres de
Sucesso- Seja sua Melhor VersãoEsp. Patrícia Oliveira 47
9 Oficina: Lidando com as Emoções Me. Andrea Chaves 34
2179ª Palestra: Comemoração ao Dia do
OuvidorBruno Marques 49
480ª Palestra:Controle de Transporte de
Resíduos e Grandes Geradores
Silvno Silvério e
Paulo Celso41
9 a 1381ª Palestra: Relatório de Atividades
2017Dir.ª Heliana Kátia 73
1882ª Palestra: Panorama da Gestão dos
Resíduos Sólidos no Japão
Marcos José Pereira
de Oliveira44
283ª Palestra: Mapeamento de Processos
do SLU
Bruno Marques e
Equipe37
1684ª Palestra: Mas afinal, sou um grande
gerador? Paulo Melo Filho 44
4 a 8 Curso Interno: Processo Disciplinar
André Cruz e Maria
Antonia (Unidade de
Auditoria Interna)
8 Servidores do SLU
13
85ª Palestra: Avaliação de Viabilidade
Regulatória em Relação as Diversas
Formas de Resíduos Sólidos com Office
L'Eau
Dir.ª Cristina de
Saboya Gouveia
Santos
70
2786ª Palestra: Agenda Ambiental na
Administração Pública - A3P no SLU
Luana Cristeli e
Rondinele Mota
(ASCOM)
62
MAIO
JUNHO
Síntese de palestras, cursos e treinamentos coordenados pelo Núcleo de Capacitação 2018
FEVEREIRO
MARÇO
Servidores SLU e convidados
Servidores do SLU e
convidados
ABRIL
118
Tabela 65. Capacitação externas para servidores do SLU
19. DESTAQUES DO 1º SEMESTRE DE 2018
JANEIRO
O fechamento do Lixão foi o principal destaque no mês de janeiro, ocorrido no dia 20, com grande
repercussão na mídia.
Outro destaque do mês foi a abertura da Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) , no dia 29.
TIPO EVENTO ÓRGÃON.º DE
SERVIDORES
Sistema Eletrônico de Informações 26
Gestão de Fiscalização de Contratos 1
Conferência de Folha de Pagamento 1
Elaboração de Projeto Básico e Termo de Referência 1
Licitações e Contratos Lei nº 8.666/93 1
Lei Complementar nº 840/2011 1
Programa de Desenvolvimento de Líderes Públicos do Governo do Distrito Federal 1
Administração orçamentaria, financeira, patrimonial e contábil com foco no sistema de gestão 1
Certidão do Tempo de Contribuição 1
Sistema de Controle de Emendas Parlamentares (SISCONEP) 2
Acompanhamento e Fiscalização da Execução de Contratos 3
Certidão de Tempo de Serviço e de Contribuição 1
Programa de Formação em Ouvidoria 1
III Semana de Capacitação e Aperfeiçoamento Técnico em Controle - Turma 1 1
Coaching com auto liderança 1
Educação Financeira Pessoal 3
Capacitação na Ferramenta SIGRHWEB 2
Programa de Formação em Ouvidoria- Qualidade na Resposta 2
Relações Interpessoais - Gestão das Emoções nas Organizações 2
PALESTRAS Programa de Orientação para Aposentadoria 2
54
CURSOGestão e Fiscalização de Contratos Administrativos sob a Ótica da Lei nº 8.666/93 e da Instrução
Normativa n° 2/2008 - slti/mpog - Módulo ITCDF 4
4
CURSO NO
EXTERIOR Feira de Tecnologias em Saneamento no Mundo - IFAT sediado na AlemanhaIFAT 2
CONGRESSOS48° Congresso Nacional de Saneamento da ASSEMAE ( Período de 27 a 30 de maio)
ASSEMAE 4
2
64TOTAL DE SERVIDORES
SUBTOTAL DE SERVIDORES
SUBTOTAL DE SERVIDORES
CURSOEGOV
SUBTOTAL DE SERVIDORES
119
Lixão da Estrutural fechado
As portas do Aterro Controlado do Jóquei, conhecido como Lixão da Estrutural, foram trancadas pelo
governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã do sábado, dia 20 de janeiro. “Viramos essa página
vergonhosa da história da nossa cidade.”
Transportadores de resíduos da construção civil terão que se cadastrar para transporte e descarte
de entulho
O Aterro Controlado do Jóquei (ACJ), o “lixão da Estrutural”, foi definitivamente fechado. A partir da
segunda-feira (29), o local passa a sediar a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), para receber somente
resíduos da construção civil (RCC).
FEVEREIRO
Aprovação do financiamento da reforma
das usinas do SLU no dia 21 e o início da coleta
seletiva por cooperativas em dez regiões foram os
destaques do mês.
Usinas do SLU poderão receber
crédito de R$ 100 milhões
As reformas das usinas e das áreas de
transbordo do SLU estão cada vez mais próximas.
A comissão de Assuntos Econômicos do Senado
Federal aprovou no dia 20 de fevereiro a contratação de crédito de US$ 100 milhões do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID).
Financiamento de 100 milhões de dólares será investido em iniciativas destinadas a recursos
hídricos, resíduos sólidos e urbanização
A contratação de operação de crédito
externo no valor de 100 milhões de dólares (cerca
de R$ 325 milhões) do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) pelo governo do Distrito
Federal foi aprovada pelo plenário do Senado
Federal no dia 21 de fevereiro.
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Cooperativas iniciam coleta seletiva em dez regiões administrativas
Mais sete cooperativas de catadores foram
contratadas pelo SLU neste mês de fevereiro para
realizar a coleta seletiva em dez regiões administrativas
do DF. Com elas, já são 28 contratos feitos com 22
cooperativas para serviços de triagem e de coleta
seletiva.
MARÇO
Inauguração da Escola Guariroba, novo Plano de Gestão Integrada de Resíduos, reestruturação dos
salários dos servidores do SLU e certificação dos blocos de carnaval ganharam espaço na mídia em março de
2018
Entregue a nova Escola Classe Guariroba para 500 alunos
O novo prédio da Escola Classe Guariroba foi
inaugurado no dia 02 de março para abrigar os
alunos provenientes da antiga escola, que foi
desativada pois funcionava em área de influência do
Aterro Sanitário de Brasília, aberto em 20 de janeiro
de 2017.
Governador assina novo Plano de Gestão integrada de Resíduos do DF
Em uma rápida solenidade, o governador Rodrigo
Rollemberg assinou, no dia 06 de março, o novo Plano Distrital
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Distrito Federal
(PDGIRS), que estabelece metas para os próximos 20 anos.
121
Governador reestrutura tabela de vencimentos dos servidores do SLU
O governador Rodrigo Rollemberg sancionou,
no dia 7 de março, a lei que reformula os vencimentos
dos servidores do SLU. A medida garante que os
trabalhadores voltem a ter a tabela de vencimentos da
carreira de Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos.
Experiência do DF no fechamento do lixão será
apresentada em congresso internacional
A experiência do Distrito Federal na abertura do
Aterro Sanitário de Brasília e no fechamento do lixão da
Estrutural será apresentada no congresso da Associação
Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês)
que ocorrerá em outubro de 2018, na Malásia. O convite foi
feito à presidente do SLU, Kátia Campos, no dia 8 de
março, no Fórum Mundial da Água.
IBRAM emite licença ambiental para as atividades na URE
O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) emitiu a Licença Ambiental
Simplificada para as atividades da Unidade de Recebimento de
Entulhos (URE). O documento foi publicado no DODF do dia 10
de março.
A URE está em pleno funcionamento desde o dia 29 de janeiro.
Todos os transportadores de resíduos que lá descartam suas
demandas de entulho, devem estar cadastrados no Sistema de
Gerenciamento de Resíduos, além de emitir para cada viagem o Controle de Transporte de Resíduos (CTR).
SLU certifica blocos de carnaval que contribuíram com a limpeza urbana
Vinte e três blocos que ajudaram a manter as ruas
livres de sujeira durante o carnaval, em fevereiro, foram
reconhecidos pela edição de 2018 da campanha Bloco Brasília
Limpa, do SLU, no dia 27 de março. Pelo quarto ano seguido,
forma entregues certificados aos grupos que se destacaram.
122
Desde 2015, já foram entregues 43 reconhecimentos pela atitude cidadã.
ABRIL
O início do controle das caçambas de resíduos da construção destinadas à URE, a conquista do Selo Nacional de
Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema Prisional (Resgata) pelo SLU e a eleição da Miss e do Mister
Gari foram os destaques de abril.
Controle de transporte de resíduos começa a ser cobrado
Desde o dia 2 de abril, todos os transportadores de entulhos
e volumosos têm que portar o Controle de Transporte de
Resíduos (CTR) para realizar o descarte na Unidade de
Recebimento de Entulhos (URE). As transportadoras também
precisam estar cadastrados no sistema de gerenciamento de
resíduos da construção civil, no site do SLU. O CTR permite
ao SLU acompanhar o descarte desde a origem até o destino final na Unidade de Recebimento de Entulhos
(URE).
Voluntários do “Eu Ajudei a Fechar o Lixão” recebem
certificados
Os voluntários da campanha “Eu Ajudei a Fechar o Lixão”
foram certificados pela participação no projeto. A
homenagem aconteceu no dia 12 de abril, no auditório do
SLU. A primeira dama, Márcia Rollemberg, idealizadora do
Portal do Voluntariado, entregou os certificados.
SLU está entre as 113 instituições brasileiras que receberam reconhecimento com o selo Resgata
O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do
Ministério Extraordinário de Segurança Pública,
reconheceu o SLU no dia 26 de abril pelo apoio à
reintegração social dos reeducandos do sistema
prisional brasileiro, com o Selo Nacional de
Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema
Prisional (Resgata). Uma equipe da ex-presidiários
da Funap atua na Gerência de Serviços Gerais do
SLU.
123
Grupo de Trabalho do Conlurb avalia Relatório Anual
2017 do SLU
O Grupo de Trabalho (GT) do Conselho de Limpeza Urbana
(Conlurb) esteve reunido na sede do SLU, em 19 de abril,
para avaliação do Relatório Anual 2017 do SLU. Criado no ano
passado, o o GT vem acompanhando todas as ações
pertinentes à limpeza urbana e ao manejo dos resíduos
sólidos no DF.
Eleito o casal gari mais bonito de 2018
Gislândia Silva de Paula, 31 anos, e Diego Henrique, 20 anos, foram
eleitos o casal de gari mais belo de toda a capital federal.
A quarta edição do concurso de beleza Miss e Mister gari aconteceu
em 26 de abril, no Taguaparque de Taguatinga.
MAIO
O mês de maio foi marcado pela confirmação do curso de capacitação aos catadores oferecido pelo Senai, pela
visita técnica dos signatários do Compromisso por Brasília e pela parceria com a Dival.
Senai capacita catadores dos galpões com curso de
informática
No dia 4 de maio, SLU SENAI e Sedestmidh assinaram Termo
de Cooperação Técnica para capacitar os catadores que
prestam serviço nos galpões de triagem do SLU. O evento foi
realizado na Fábrica Social.
Inscrições para Voluntários da Coleta Seletiva continuam abertas
O SLU continua com inscrições abertas, no Portal do Voluntariado, para
a campanha “Voluntários da Coleta Seletiva”. Vinte e duas pessoas que
manifestaram o interesse em participar já foram capacitadas e estão
prontas para promover a importância da separação dos recicláveis para
o meio ambiente e para a renda dos catadores.
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“Compromisso por Brasília” faz segunda visita técnica às unidades do SLU
A segunda visita técnica de representantes do
“Compromisso por Brasília” foi realizada em 7 de
maio. O objetivo foi fazer uma avaliação dos
desdobramentos das ações do governo após o
fechamento do antigo Lixão.
Experiência sobre o fechamento do lixão de Brasília é apresentada em Pernambuco
A diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, foi convidada
pela Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CMAS)
da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), para falar
sobre a experiência de Brasília em fechar o segundo maior
lixão do mundo. A palestra aconteceu no dia 7 de maio, no
auditório Senador Sérgio Guerra, na Alepe.
Conlurb vai criar Câmara temática de educação ambiental
O Conlurb terá uma Câmara Temática de Educação Ambiental
para propor medidas para ampliar a conscientização da
população sobre coleta seletiva. Essa foi uma das decisões da
reunião do Conlurb, em 8 de maio. Também foi aprovado o
Relatório de Atividades do SLU de 2017, com a incorporação
das sugestões de alterações e aperfeiçoamentos no texto
apresentadas pela comissão formada para avaliar o documento.
Coleta seletiva como estratégia de prevenção e saúde
O SLU se reuniu com o diretor de Vigilância e Saúde da Diretoria
de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde do Distrito Federal
(Dival/SES-DF), Rafael Almeida, para incorporar informações
sobre coleta seletiva no plano estratégico de promoção da saúde.
A SES já atua em parceria com o SLU há algum tempo
participando de forças-tarefas juntamente com a Secretaria das
Cidades e a Novacap. De março a maio de 2017, a equipe retirou
quase 500 toneladas de lixo e entulhos de residências em Fercal, Sobradinho II e região Norte de Brasília,
reduzindo o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRA) de 2% para 0,77% no DF.
125
JUNHO
Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, início da cobrança do descarte na URE, a autorização para concurso
do SLU e a Virada do Cerrado com o tema coleta seletiva foram os destaques de junho.
Brasília sedia o 1º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero
No ano em que se comemora o fechamento do 2º maior lixão do
mundo, Brasília sedia o 1º Congresso Internacional Cidades Lixo
Zero. Ao lado de especialistas do mundo inteiro, o SLU foi convidado
a participar do evento para contar sua experiência neste desafio. O
evento aconteceu de 5 a 7 de junho, no Centro de Convenções
Ulisses Guimarães.
Ceilândia recebe o primeiro Papa Lixo fabricado no DF
O primeiro Papa Lixo fabricado no DF foi instalado na Vila
Madureira, em Ceilândia e já recebeu jardinagem e
pintura, para melhor atender à população. Os que já
foram instalados anteriormente foram fabricados na
Alemanha, mas o equipamento fabricado no DF promete
várias vantagens. Enquanto acontece essa fase
experimental, outros 40 Papa Lixos do modelo importado
estão sendo instalados em Santa Luzia (Estrutural), Por do Sol, Sol Nascente, Vicente Pires e Arniqueiras.
SLU destaca a Lei dos Grandes Geradores em reunião com embaixadas
O SLU apresentou um panorama da gestão dos resíduos sólidos de
Brasília para cerca de 40 representantes de embaixadas localizadas na
capital. A Lei dos Grandes Geradores foi o tema principal no encontro
que promete reunir forças para que todos garantam o cumprimento
da lei e o compromisso com a população do DF.
Catadores recebem benefícios e cuidados com a saúde e beleza
Catadores que trabalham nos galpões de triagem receberam os benefícos do mês
embalados por festa no Cras da Estrutural. Na ação social organizada pela Sedestmidh
eles puderam cuidar da beleza, saúde, com música e alegria. Ao todo foram entregues
126
654 cestas básicas e 679 autorizações para a bolsa vulnerabilidade e compensação financeira. A ação aconteceu
em 14 de junho.
Cobrança para descarte de entulho da construção civil começa em 15 de junho
Desde o dia 15 de junho todos os transportadores de resíduos da
construção civil têm que pagar pelo descarte do material na Unidade
de Recebimento de Entulhos (URE). O preço público que passou a
ser cobrado foi calculado pela Adasa: R$ 14 por tonelada de entulho
limpo e R$ 26 por tonelada de entulho misto.
SLU na Virada do Cerrado
A Virada do Cerrado aconteceu em 29 e 30 de junho com o tema Coleta
Seletiva. O SLU não poderia ficar fora dessa oportunidade para
disseminar a conscientização sobre o tema e marcou presença no
evento com palestras, oficinas e apresentação teatral.
Catadores ficam impressionados com nova IRR do P Sul
No início de julho o SLU inaugura a primeira Instalação de
Recuperação de Resíduos (IRR) do DF, localizada na Usina
do P Sul. Em 19 de junho os catadores das cooperativas
Plasferro e Coopere foram visitar as instalações e ficaram
impressionados com o que viram.
Ao contrário dos galpões alugados, na nova IRR a esteira
recebe os resíduos que chegam, leva para o mezanino,
onde é feita a triagem e a mesma esteira leva os rejeitos para os contêineres de descarte.
Autorizado o concurso público para o SLU
Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal do dia 11
de junho, a autorização para a realização de concurso público
para o SLU.
De acordo com o extrato de autorização, o edital de abertura
da seleção será divulgado em, no máximo, 180 dias, ou seja, até dezembro deste ano. Serão 50 vagas para nível
superior.