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GLUMAB
GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL
LIBERTÊ ABSOLUE CONSCIENCE
ESTATUTO, CONSTITUIÇÃO E REGULAMENTO.
MAÇONARIA DE HOJE:
INCLUSIVA, ECLÉTICA, ECUMÊNICA, EVOLUTIVA, PELA
INTEGRAÇÃO SEM DISCRIMINAÇÃO.
CAMPO GRANDE, 2.014
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GLUMAB
GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL
Este exemplar de Ata, do Esatatuto, Costituição e Regulamento.
cuja legitimidade vai autenticada, foi aprovado em Assembleia
Geral, legalmente convocada, sendo decretado e promulgado pelo
Sereníssimo Grão Mestre.
Este exemplar é para uso irmão(a)
_________________________________
Fundada em 11/12/2012
Última alteração em 22/12/2014
Oriente de Campo Grande, 22/12/2014
Antonio Fernandes Teixeira
Sereníssimo Grão-Mestre Ad vitam
Gr.'. Chanceler G.'. Selos
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GLUMAB
GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL
ESTATUTO, CONSTITUIÇÃO E REGULAMENTO.
POTÊNCIA SIMBÓLICA SOBERANA
Sede magistral
Orde campo grande - MS/Brasil, 22 de dezembro de 2.014 da
E V
Decreto nº 0003/2014
Sala de reuniões da GLUMAB - Grande Loja universal da
Maçonaria Autônoma no Brasil,
Nós Antônio Fernandes Teixeira, Sereníssimo Grão Mestre
estabelecemos, decretamos e promulgamos a primeira alteração
do Estatuto, Constituição e Regulamento da GLUMAB Grande
Loja Universal da Maçônaria Autônoma no Brasil.
Enviamos, portanto, à todas as Lojas e membros da jurisdição,
para que executem e façam observar fiel e inteiramente como
nele se contem.
Publique-se e cumpra-se!
Antonio Fernandes Teixeira, Sereníssimo Grão Mestre
Ovalto Rodrigues Filho, Sereníssimo Grão Mestre Adjunto
Oldaré Rodrigues Sobrinho, Primeiro Grande Vigilante
Sueli Rodrigues, Segunda Grande Vigilante
Êverto Touro de Souza, Grande Orador
Maria Denise Guenka, Grande Secretária
Antonio Rodrigues Júnior, Grande Chanceler Guarda dos Selos
Júlio da Silva, Grande Tesoureiro
Diego L. R. S. Rodrigues, Grande Mestre de Cerimônias
Izabel Cristina Campos Finelon Pereira, Grande Hospitaleiro
João Edson Carneiro Fernandes, Grande Cobridor
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GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA
AUTONOMA NO BRASIL
GLUMAB; /CNPJ. n°. 17.769.871/0001-77
“Liberte Absolue de Conscience”
Ata n° 03 (três), Oriente de Campo Grande MS, as 2O:OO
(vinte) horas, em terceira e última convocação do dia 22/12/2014;
(doze do mês dezembro do ano de dois mil e quatorze). Saibam
todos que nesta data sob a proteção do Grande Arquiteto do
Universo, reuniram-se neste Oriente (Cidade) à Rua Antonio
Maria Coelho, n° 1152 - Centro, os Maçons, que constam no
Livro de presença. Houve por bem, pela segunda vez, alteraro
Estatuto, Constituição e Regulamente, nesta data, conforme
edital de convocação fixado na sala dos passos Perdidos da
entidade, desde do dia 20/11/12014 (vinte e dois de novembro
de dois e quatorze) no intuito de adequar incongruências da
Legislação em vigor. Mantendo os preceitos da obediência
maçônica, quanto ao suporte no amor fraternal, na esperança de
que com amor a Deus, à Pátria, à família e ao próximo, com
tolerância, virtude, sabedoria, alicerçada ainda na constante e livre
investigação da verdade, com progresso do conhecimento
humano, das ciências e das artes, sob a tríade – liberdade,
igualdade e fraternidade, dentro dos princípios da razão e da
justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal. ,
trabalhando sob as doutrinas puras da Moral, da Razão e dos Bons
Costumes cuja Obediência denominada GRANDE LOJA
UNIVERSAL DA MAÇONARIA AUTONOMA NO BRASIL
– GLUMAB, que será encaminhada juntamente com o seu
Estatuto, Constituição e Regulamento ao Registro de Títulos e
Documentos para que, com o devido registro, seja validada a
legislação de acordo com as alterações ora proclamadas, já
juridicamente constituída como Pessoa Jurídica de Direito
Privado, sem fins lucrativo, devidamente inscrito no CNPJ. n°
17.769.871/0001-77. A legislação alterada entra em vigor a partir
da data do seu registro em Cartório. A diretoria Executiva atual
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está assim constituída: Sereníssimo Grão Mestre, Presidente - o
irmão Antonio Fernandes Teixeira; CPF 271.399.058-00; RG.
5711-3-SSP/MS. Corretor de Imóveis, Professor, aposentado,
casado, residente em Campo Grande-MS; Para Lugar de
Sereníssimo Grão Mestre Adjunto, 1° Vice - presidente, o irmão
Ovalto Rodrigues Filho, CPF. 661.465.421-72; RG.
8263461SSP/MS. Residente em Campo Grande-MS;. Autônomo,
União ; estável; para o lugar de Primeiro Grande vigilante, 2°
Vice-presidente, o irmão Oldaré Rodrigues Sobrinho, RG.,
141.634-SSP/MS, CPF.: 011.924.861-10; Residente em Campo
Grande-MS;. Autônomo, União estável; para Segundo Grande
Vigilante, 3º vice – Presidente a irmã Sueli Rodrigues, RG.,
088697/MS, do lar, casada, residente em Campo Grande-MS;
para Grande Orador, o Irmão Everton Touro de Souza, RG.
1672377. SSP/MS, CPF. 039.651.971-77, Mecânico de Auto,
União estável, residente em Campo Grande – MS; como Grande
Secretária a irmã Maria Denise GuenkaRG., 059071-SSP/MS.,
CPF. 256.700.001-10, Aposentada, graduada em Ciências
Contábeis, União estável, residente em Campo Grande – MS;
Como Grande Chanceler o Irmão Antonio Rodrigues Júnior,
União estável, Autônomo, residente em Campo Grande_MS.;
como Grande Tesoureiro o irmão Júlio da Silva; CPF.
779.693.248-00; RG. 8.551.335-SSP/SP, aposentado, Motorista
de veículos coletivo, União estável, residente em Campo Grande-
MS; como Grande Mestre de Cerimônias o irmão, Diego L. R. S.
Rodrigues RG., . SSP/MS. CPF. , comerciário, solteiro,
residente em Campo Grande – MS; para Grande Hospitaleiro a
irmã Izabel Cristina Campos Finelon Pereira – RG.,
352.330.93--4;SSP/MS. CPF n° 001.840.691-22, Escrivã de
Polícia Civil, União estável, residente em Campo Grande-MS;
Grande Cobridor (Externo), João Edson Carneiro Fernandes,
RG., 10249283-SSP/MT; CPF.: 229.303.451-87, solteiro,
residente em Campo Grande-MS. CONSELHO FISCAL;
Titulares: Alexander dos Santos Pereira, RG. 1114376-
SSP/MS. CPF. 898.008.261-49; Joana de Oliveira Costa,
Residente em Campo Grande-MS.; Jorge Luiz Tesolin, RG.
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527685-SSP/MS, CPF. 449.093.659-15; casado, residente em
Campo Grande – MS; Na maioria das funções, seus titulares
poderão indicar adjuntos para nomeação, quantos forem
necessários. Os demais cargos serão nomeados pelo Presidente,
sempre que necessário. Nada mais havendo a discutir ou tratar,
esta ata foi aprovada por unanimidade, dando-se por encerrados
os trabalhos da presente Assembléia Geral, presidida pelo irmão,
sereníssimo Grão Mestre, Antônio Fernandes Teixeira. Dado e
traçado na Comarca de Campo Grande/MS. que vai devidamente
assinada pela Diretoria Executiva; eu, Antonio Rodrigues
Júniorcomo Chanceler, à digitei.
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GLUMAB
GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL
MAÇONARIA DE HOJE:
INCLUSIVA, ECLÉTICA, ECUMÊNICA, EVOLUTIVA,
PELA INTEGRAÇÃO SEM
DISCRIMINAÇÃO.
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, SEGUNDA
ALTERAÇÃO EM 22/12/2014; PARA CORREÇÃO E
ADEQUAÇÃO NA REDAÇÃO DO ESTATUTO,
CONSTITUIÇÃO e REGULAMENTO, APROVADO EM
11/12/2012 e 12/12/2013, respectivamente.
ESTATUTO DA POTÊNCIA SIMBÓLICA
SOBERANA
TÍTULO I
ORGANIZAÇÃO DA GRANDE LOJA
CAPÍTULO I
FORMAÇÃO - TRATAMENTO - SEDE
À GLÓRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
GLUMAB - GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL SEGUNDA ALTERAÇÃO DO
ESTATUTO, CONSTITUIÇÃO E REGULAMENTO,
22/12/2.014.
MAÇONARIA DE HOJE: INCLUSIVA, ECLÉTICA,
ECUMÊNICA, EVOLUTIVA, PELA INTEGRAÇÃO SEM
DISCRIMINAÇÃO.
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Art. 1° - GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL - PotênciaSimbólica, de ora em
diante denominada abreviadamente GLUMAB, que se
constituiu pelas Oficinas “OBREIROS DA LUZ N. 01”,
(Mista); “CAVALEIROS DA LUZn°2”, (Mista);
“REDENÇÃOn° 3”, (mista) e “IRMÃ DULCE n. 04, (mista) a
11 de Dezembro de 2.012, de acordo com as Leis do Rito
adotado, compõe-se de todas as Oficinas Simbólicas com
existência no Mato Grosso do Sul e das que fora dele (em outros
Orientes) queiram unir-se a ela, sob seus auspícios, cujos
membros, de todas as Lojas, indistintamente, gozam, plenamente,
de direitos iguais; exceto os Veneráveis Mestres das quatro
Lojas, acima exaradas, que são de escolha e nomeação do
Conselho de Administração, por Ato do Sereníssimo Grão
Mestre, por tratar-se de propriedade irrefutáveis da GLUMAB.,
no entanto, o nomeado tem que ser membro ativo na loja e
escolhido pelos membros ativos da Loja, em hipótese alguma,
pode um Irmão de outra Loja ser nomeado Venerável numa Loja
que não seja membro ativo conforme previsto na Legislação da
GLUMAB.
§ Único - Os Veneráveis Mestres (das lojas base) nomeados pelo
Conselho de Administração ou os eleitos pelas demais Lojas (para
evitar casuísmo) só serão INSTALADOS se for para o período
completo, se for, apenas, para completar o período de gestão, não
gozarão, em hipótese alguma, desse privilégio.
Art. 2° - A sede Magistral ou o Oriente da GLUMAB é a cidade
de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul,
sendo intransferível para qualquer outra Unidade da Federação
Brasileira, onde Desempenha papel cartorário, não interfere na
autonomia nem no patrimônio das lojas, apenas faz os registros,
expede certificados e identificação e orienta se solicitado, em
defesa de um ambiente fraterno, favorável exercício da atividade
cultural maçônica, livre de controvérsias e maledicências.
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CAPÍTULO II
COMPOSIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Art. 3° - A Administração da GLUMAB forma-se pelo Ilustre
Conselho de Administração que é presidido pelo Grão Mestre.
Art. 4° - O Ilustre Conselho, como Oficina Chefe, compõe-se das
Grandes Luzes que são o Grão Mestre, Grão Mestre Adjunto e os
Irmãos 1° e 2° Grandes Vigilantes, sendo os demais cargos
denominados de Grandes Dignidades, preenchidos até o número
de nove mais o Grande Orador, sendo todos Mestres, eleitos pela
Assembleia Geral, conforme a ordem disposta neste Estatuto,
mais treze membros com a denominação de Grandes Oficiais.
§ 1° - O Grão Mestre tem o tratamento de Sereníssimo e os
demais membros de Ilustres.
§ 2° - O Grão Mestre poderá, a seu critério, nomear Mestres
Maçons, para atividades específicas, e ou eventuais,
TÍTULO III
PODERES
Art. 5° - O Ilustre Conselho de Administração tem, nos termos do
Estatuto os Poderes Litúrgico, Legislativo, Executivo e Judiciário.
CAPÍTULO IV
FUNCIONAMENTO - REUNIÕES - ATRIBUIÇÕES
Art. 6° - O Ilustre Conselho reunir-se-á ordinariamente, a cada
três meses, ou extraordinariamente, quando convocado pelo Grão
Mestre ou por maioria dos seus membros.
Art. 7° - O quorum necessário para as reuniões ordinárias e
extraordinárias do Ilustre Conselho, convocadas pelo Grão
Mestre, é de três membros, estando presente qualquer das Luzes,
e de cinco membros quando convocada pelos seus membros com
a presença obrigatória de uma das Luzes.
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§ Único - A hierarquia para substituição do Grão Mestre, a
qualquer tempo, é a constante no Art. 4° deste Estatuto.
Art. 8° - As resoluções tomadas pelo Ilustre Conselho serão
publicadas por Atos ou Decretos, assinado pelo Grão Mestre, pelo
Grande Secretário e ou Grande Chanceler Guarda dos Selos e
pelo Grande Orador, e imediatamente dado a conhecer à todas as
Oficinas.
Art. 9° - É permissível a qualquer Irmão assistir as reuniões do
Ilustre Conselho quando:
a - convidado, porém sem direito a voto ou de usar da palavra sem
permissão de seu Presidente.
b - convocado para prestar esclarecimentos ou depoimentos de
interesse da GLUMAB.
c - como testemunha ou parte de processo transitando no Ilustre
Conselho.
Art. 10° - O conteúdo das reuniões será registrado em Ata lavrada
pelo Grande Secretário e assinada pelo Presidente, Grande Orador
e Grande Secretário valendo os demais pela lista de presença.
SEÇÃO I
GRÃO MESTRE
Art. 11° - Além das atribuições, direitos e deveres conferidos ao
Grão Mestre pelos Usos e costumes da Maçonaria Universal, e
pelo Estatuto, Constituição e Regulamento, este poderá nomear
para assessorá-lo em assuntos específicos da Ordem; Irmãos
Mestres Maçons em número ilimitado e por prazo indeterminado.
§ 1° - O assessor assim nomeado terá o tratamento de Grande
Conselheiro.
§ 2° - Não existe incompatibilidade para o cargo de Grande
Conselheiro.
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§ 3° - A nomeação só terá validade se o nomeado estiver quite
com a Tesouraria de sua Loja base, ficando a partir desse
momento, isento de obrigações de frequência na sua Oficina.
Art. 12° - O Grão Mestre poderá ainda nomear:
1 - Grande Secretário de Relações Exteriores.
2 - Grande Secretário Particular.
§ Único - Não existe incompatibilidade para os cargos deste
artigo, aplicando-se o disposto no § 3° do Art. 11°.
Art. 13° - O Grão Mestre, representando a GLUMAB, autorizado
pelo Ilustre Conselho, poderá assinar tratado de mútuo
reconhecimento, com outras Potências congêneres ou com Corpo
Filosófico do R E AA ou de outros ritos.
I - São atribuições do Sereníssimo Grão Mestre Adjunto (1º Vice
- Presidente): I - Ser substituto legal, imediato e temporário do
Sereníssimo Grão-Mestre, em caso de vaga, licença ou
impedimentos, e quando no exercício do cargo, gozará de todas as
prerrogativas e atribuições conferidas ao titular, e responde pelos
demais expedientes estabelecidos na Lei Orgânica, Regulamento
Geral.
SEÇÃO II
GRANDES VIGILANTES
Art. 14° - Cabe aos Grandes Vigilantes:
1 - Presidir as sessões do Ilustre Conselho na ausência do Grão
Mestre e do Grão Mestre Adjunto.
2 - Assumir o Grão Mestrado nos impedimentos ou falta dos
titulares.
3 - Representar o Grão Mestre ou o Grão Mestre Adjunto nas
reuniões a que comparecerem.
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4 - Representar a GLUMAB nas relações públicas profanas.
5 - Convocar eleições para Grão Mestre e Grão Mestre Adjunto
no prazo de 60 (sessenta) dias, após a ocorrência da vacância dos
cargos.
SEÇÃO III
GRANDE ORADOR
Art. 15° - O Grande Orador, como guarda da Lei, superintende
todos os Oradores das Lojas, cabendo-lhe ainda:
1 - Observar e fazer cumprir os deveres maçônicos.
2 - Opor-se a toda deliberação contrária ao Estatuto, Constituição,
Regulamento e à Legislação, e não sendo o ato interrompido,
formula denúncia.
3 - Comunicar o Grão Mestre, fazendo as ponderações
convenientes, de toda irregularidade observada.
4 - Assinar os documentos que a lei determinar.
5 - Funcionar como promotor quando o Ilustre Conselho de
Justiça se reunir como Tribunal.
6 - Celebrar com peças de arquitetura os atos solenes que a
GLUMAB realizar.
7 – Reunir-se, sempre que necessário, com os Oradores das Lojas,
orientando-os para bem cumprirem as suas funções nas oficinas.
SEÇÃO IV
GRANDE SECRETÁRIO E O GRANDE CHANCELER
GUARDA DOS SELOS, JUNTOS E SIMULTÂNEOS
Art. 16° - Superintende todos os Secretários e Chanceleres das
Oficinas, cabendo-lhe ainda:
1 - Receber a correspondência, dando-lhe o destino certo e ter sob
a sua Guarda os livros e documentos da Grande Secretaria.
2 - Preparar o expediente e o processo de documentos.
3 - Manter em dia a correspondência com as Oficinas da
jurisdição e, autorizado pelo Grão Mestre, dirigir-se aos
Veneráveis, bem como às Potências amigas e aos Garantes de
Amizade, estreitando as relações de fraternidade.
4 - Redigir, ler e assinar as atas das reuniões do Ilustre Conselho.
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5 - Assinar Placetes de Iniciação, filiações e regularizações,
registrando-os na Grande Secretaria.
6 - Assinar em conjunto com o Grão Mestre e o Grande Orador,
Decretos, Atos, Diplomas e Identificação Maçônica.
7 - Ter em dia o cadastro dos Maçons da jurisdição,
correspondendo-se diretamente com os Secretários das Oficinas,
reunindo-se com eles quando necessário.
8 - Ter sob sua guarda o sinete da GLUMAB, que dá validade a
todos os documentos.
9 - Manter em seus arquivos, além do selo da Grande Loja, o de
todas as Oficinas com as suas respectivas interpretações.
§ Único - Indicar, para assessorá-lo em suas funções, Mestres
Maçons que terão o tratamento de Conselheiros.
SEÇÃO V
GRANDE TESOUREIRO
Art. 17° - O Grande Tesoureiro, como Guarda fiel e responsável
pelos metais da GLUMAB, superintende todas as Tesourarias das
Oficinas, cabendo-lhe ainda:
1 - Arrecadar os metais da GLUMAB e pagar, depois da
conferência e do “de acordo” do Grão Mestre, as contas que lhe
forem apresentadas.
2 - Manter correspondência direta com os Tesoureiros das
Oficinas.
3 - Apresentar balancetes do movimento financeiro nas reuniões
do Ilustre Conselho.
4 - Assinar juntamente com o Grão Mestre as contas bancárias da
GLUMAB.
5 - Reunir-se com os Tesoureiros de todas as Lojas para acerto de
contas.
6 - Indicar para assessorá-lo em suas funções, orientando e
fiscalizando as Tesourarias das Oficinas, Mestres Maçons que
terão o tratamento de Conselheiros.
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SEÇÃO VII
GRANDE MESTRE DE CERIMÔNIAS
Art. 18° - Este Grande Oficial superintende todos os Mestres de
Cerimônias, Diáconos, Expertos e Mestres de Harmonia de todas
as Oficinas, cabendo-lhe ainda:
1 - Inspecionar o fiel cumprimento ritualístico e litúrgico
constante dos rituais, interrompendo qualquer ato em contrário, e
não sendo possível formula a denúncia ao Ilustre Conselho.
2 - Comunicar ao Grão Mestre, fazendo as ponderações
convenientes, de toda irregularidade observada.
3 - Chefiar o Cerimonial da Grande Loja.
4 - Cumprir e fazer cumprir o Capítulo de recepção e honras aos
visitantes, dignitários e autoridades.
5 - Indicar para assessorá-lo em suas funções, Mestres Maçons
que terão o tratamento de Inspetores Litúrgicos.
SEÇÃO VI
GRANDE HOSPITALEIRO
Art. 19° - Este Grande e Ilustre Oficial funciona como ad-hoc
dos demais, auxiliando-os em suas tarefas, e cumprindo missões
especiais determinadas pelo Grão Mestre, cabendo-lhe ainda:
1 - Superintender todos os Hospitaleiros de todas as Oficinas,
orientando-os no que for necessário.
2 - Ter sob sua responsabilidade todos os assuntos que envolvam
benemerência, filantropia ou assistência social, especialmente a
comunidade interna.
3 – Indicar para assessorá-lo em suas funções, Mestres Maçons
que terão o tratamento de Conselheiros.
SEÇÃO VIII
GRANDE COBRIDOR E GUARDA DO PATRIMÔNIO
Art. 20° - O Grande Cobridor superintende todos os Cobridores,
Arquitetos e Bibliotecários de todas as Oficinas, cabendo-lhe
ainda:
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1 - Zelar pela conservação de todo o acervo patrimonial da
GLUMAB.
2 - Listar e numerar todos os Bens Patrimoniais móveis da
GLUMAB.
3 - Manter atualizada toda a documentação relativa ao patrimônio
imobiliário da GLUMAB.
4 - Indicar para assessorá-lo em suas funções, Mestres Maçons
que terão o tratamento de Guardas do Templo.
CAPÍTULO V
DELEGADOS DISTRITAIS
Art. 21° - Os Delegados Distritais são nomeados pelo Grão
Mestre por Decreto, cabendo-lhes jurisdição geográfica definida,
tendo como objetivo expandir a GLUMAB e facilitar a sua
Administração, e tem por atribuições no Distrito:
1 - Executar as determinações do Grão Mestre.
2 - Visitar as Lojas a fim de inspecionar os trabalhos e a
observância dos Rituais, Leis e Regulamentos da GLUMAB.
3 - Ministrar instruções litúrgicas, fomentar o desenvolvimento da
Maçonaria e sugerir providências necessárias ao Distrito.
4 - Propor justificadamente a punição de Lojas e Maçons.
5 - Fomentar a formação de novas Oficinas e Triângulos,
facilitando o trâmite burocrático.
6 - Informar os pedidos de fundação e de regularização de
Oficinas.
7 - Indicar quem o substitua na sua ausência temporária, como
Delegado-adjunto.
8 - Manter contato em sua jurisdição com Maçons que estejam
afastados da Ordem, e procurar retorná-los ao nosso convívio em
Oficinas já existentes ou em novas Oficinas.
CAPÍTULO VI
RELAÇÕES EXTERIORES
Art. 22° - A GLUMAB fundará Oficinas nos Estados e
Municípios, ou em qualquer território onde isso for possível. Só
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reconhece como regulares Potências e Lojas perante as quais haja
respeito mútuo e convivência fraterna.
Art. 23° - O Grão Mestre nomeará para estreitar o relacionamento
com outras Potências e bem representá-lo Grandes Secretários de
Relações Exteriores.
Art. 24° - As relações da Grande Loja com os Corpos congêneres
espalhados por todo o Universo, fazem-se pela permuta de
Representantes denominados Garantes de Amizade, que serão
indicados pelo Grande Secretário de Relações Exteriores e
nomeados pelo Grão Mestre.
TÍTULO II
LOJAS OU OFICINAS
CAPÍTULO I
FORMAÇÃO - INSTALAÇÃO - REGULARIZAÇÃO
Art. 25° - O/as maçons da GLUMAB congregam-se em Oficinas
Simbólicas tendo cada uma um título distintivo, que não pode ser
de pessoa viva nem de assunto político ou religioso; fazendo parte
do nome e antecedendo-o o tratamento “Augusta e Respeitável
Loja Simbólica”
Art. 26° - As condições exigidas para instalação de Loja acham-se
nos Art. 28° e 29° Deste Estatuto.
Art. 27° - O requerimento de Carta Constitutiva, dirigido ao Grão
Mestre e enviado por intermédio do Grande Secretário e
Chanceler guarda dos Selos, devendo ser acompanhada do
seguinte:
1 - Cópia da ata de instalação, assinada por todos os peticionários
presentes.
2 - Dois exemplares do Quadro de obreiros fundadores, contendo
os nomes, naturalidade, idades, profissões, estado civil, residência
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e número do Cadastro quando pertencerem a GLUMAB, bem
como título distintivo das Lojas a que pertenceram ou fizeram
parte.
3 - Documentos comprobatórios dos Graus de cada signatário.
4 - Os metais destinados à GLUMAB.
§ Único - Se a petição for indeferida os itens 3 e 4 serão
devolvidos, ficando arquivadas as demais peças.
Art. 28° - As Cartas Constitutivas, que são assinadas pelo Grão
Mestre, Grande Orador e Grande Secretário e Chanceler Guarda
dos Selos, devem conter o título distintivo da Loja e o número de
ordem que for destinado pela Grande Secretaria, conforme o
princípio de antiguidade.
§ 1° - A Carta Constitutiva pode ser cassada pelo Ilustre Conselho
Administrativo ou pelo Grão Mestre ad referendum dele, desde
que a Administração da Oficina se afaste do cumprimento
rigoroso dos seus deveres Litúrgicos ou da obediência ao
Estatuto, Constituição, Regulamento e demais Leis
complementares, bem como deixe de recolher os metais devidos à
GLUMAB por um período superior a três meses.
§2° - Extraviada ou destruída a Carta Constitutiva, deve a Loja,
para continuar regularmente os seus trabalhos, proceder a
inquérito no sentido de apurar responsabilidade, e com ele em
original encaminhar petição ao Grão Mestre, para dela se expedir
segunda via.
Art. 29° - Deferido o pedido de Loja Provisória e expedida a
Carta Constitutiva, o Grão Mestre faz a nomeação da Comissão
Regularizadora, a cujo Presidente o Grande Secretário entrega:
a) O Ato do Grão Mestre nomeando a Comissão e designando o
seu Presidente.
b) A Carta Constitutiva.
c) Uma via do Quadro de Obreiros, assinada pelo Grande
Secretário e Chanceler Guarda dos Selos.
d) Duas vias da promessa de obediência à GLUMAB, para serem
assinadas pelos fundadores.
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e) A Palavra Semestral em envelope lacrado.
f) Um exemplar da Legislação Maçônica, contendo o Estatuto, a
Constituição e o Regulamento Geral.
§ 1° - Lavra-se uma Ata da sessão de Regularização e dela se
extrai uma cópia que deve ser enviada à Grande Secretaria e
Chancelaria Guarda dos Selos, juntamente com uma via da
promessa de obediência.
§ 2° - Só depois de regularizada, a Oficina entra em pleno gozo
dos direitos, pois enquanto provisória não pode iniciar, filiar,
regularizar, aumentar salários e expedir quite-placets.
CAPÍTULO II
A ADMINISTRAÇÃO DA LOJA
Art. 30° - A Administração de uma Loja Simbólica compõe-se de:
LUZES
1 - Venerável
2 - 1° Vigilante
3 - 2° Vigilante
DIGNIDADES
04 - Orador
05 – Secretário
06 – Chanceler
07 – Tesoureiro
08 - Hospitaleiro
09 - Mestre de Cerimônias
10 - Cobridor Externo
OFICIAIS
11 - 1° Diácono
12 - 2° Diácono
13 - 1° Experto
14 - 2° Experto
15 - Arquiteto
16 - Bibliotecário
17 - Porta Bandeira
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18 - Porta Estandarte
19 - Porta Espada
20 - Mestre de Harmonia
21 - Mestre de Banquete
22 - Cobridor Interno
§ 1° - As Lojas terão quatro comissões permanentes, com a
finalidade de fiscalizar os trabalhos, nomeadas pelo Venerável,
assim compostas:
I - Comissão de Justiça
É composta por três Mestres Maçons, não podendo dela fazer
parte o Orador, e nenhum membro da Administração, tendo como
função:
a) Acompanhar todos os processos maçônicos, ou que envolvam a
Oratória, dando seu parecer conclusivo quando solicitada.
b) Exercer outras atribuições que lhe forem determinadas
legalmente.
II - Comissão de Finanças
É composta por três Mestres Maçons, não podendo dela fazer
parte o Tesoureiro e o Hospitaleiro, tendo como função:
a) Acompanhar e fiscalizar a gestão financeira da Loja,
examinando livros e documentos, quando entender necessário.
b) Dar seu parecer conclusivo, sobre os balanços do Tesoureiro e
do Hospitaleiro.
III - Comissão de Admissão e Graus
É composta por três Mestres Maçons, sendo presidida pelo Mestre
de Cerimônias, tendo como função:
a) Receber e/ou fiscalizar a recepção dos neófitos antes do início
dos trabalhos, zelando para que a acolhida se processe dentro do
contido no Ritual e na mais estrita observância iniciática.
b) Fiscalizar e exigir que sejam ministradas instruções dos graus
aos membros da Loja, pelos respectivos responsáveis.
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IV - Comissão de Beneficência
É composta por três Mestres Maçons, sendo presidida pelo
Hospitaleiro, tendo como função:
a) Conhecer e dar conhecimento à Loja, das condições dos Irmãos
que se acham necessitados por motivo de doença ou desemprego.
b) Dar parecer conclusivo, sobre a situação dos Irmãos que se
acham inadimplentes.
§ 2° - Os membros das Comissões de Justiça e de Finanças
escolhem o seu Presidente.
§ 3° - Tem substitutos adjuntos, os cargos de Orador, Secretário,
Tesoureiro, Chanceler e Mestre de Cerimônias.
§ 4° - As Lojas poderão, em seu Regulamento
Particular,(Regimento Interno) criar outros cargos, respeitados os
princípios do Estatuto, Constituição e Regulamento Geral.
Art. 31° - O mandato administrativo é de um ano, sendo todos
eleitos:
01 - Venerável Mestre
02 - 1° Vigilante
03 - 2° Vigilante
04 - Orador
05 – Secretário
06 - Chanceler
07 – Cobridor
08 – Tesoureiro
09 - Mestre de Cerimônias
10 - Hospitaleiro
§ Único - Os demais cargos são de livre nomeação do Venerável.
SEÇÃO I
VENERÁVEL
Art. 32° - O Venerável Mestre, com o título dos Rituais, é o
Presidente e representante nato da Loja junto aos poderes
Maçônicos e civis, cabendo-lhe:
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1 - Presidir os trabalhos, decididas questões de ordem.
2 - Regular os trabalhos mantendo a ordem dos Rituais, não
permitindo assuntos administrativos não previsto e tampouco o
uso da palavra fora da ordem prescrita nos Rituais, salvo em caso
de correção litúrgica ou ritualística.
3 - Fazer preencher por intermédio do Mestre de Cerimônias, os
lugares vagos nas sessões.
4 - Velar pelo fiel cumprimento das leis da GLUMAB.
5 - Iniciar, filiar, regularizar e conferir Graus com as formalidades
legais.
6 - Conceder ou cassar diretamente a palavra dos Vigilantes e dos
obreiros com assento no Oriente e, por intermédio dos Vigilantes,
aos maçons do Ocidente.
Art. 33° - Presidem as sessões, na ausência do Venerável:
a) - 1° Vigilante
b) - 2° Vigilante
c) - Orador
d) – Paster Master Imediato
e) - O Decano dos Mestres Instalados ou Mestres do quadro
presente da Loja.
§ Único - Quando ocorrer do Venerável de ofício chegar com
atraso, e a sessão já ter sido iniciada, este tomará assento como
Ex-Venerável, devendo os trabalhos seguirem sob a direção do
substituto. Igual procedimento deverá ser adotado para as demais
Luzes e Oficiais, que tomarão assento conforme designar a
presidência.
SEÇÃO II
VIGILANTES
Art. 34° - Os Vigilantes tem a direção das Colunas, o tratamento
dos Rituais e substituem o Venerável por ordem hierárquica,
competindo-lhes:
1 - Manter a ordem e o silêncio em suas Colunas, não consentindo
que os obreiros, sem sua permissão, passem de uma para outra.
22
2 - Cassar a palavra diretamente na sua Coluna, de quem dela a
usar fora da ordem dos trabalhos.
3 - Requerer aumento de salário para obreiros de sua Coluna e
que estejam em condições de recebê-lo.
4 - Pedir a palavra por um simples golpe de malhete ao
Venerável, que a concederá da mesma maneira, a qualquer tempo
em que seja rompida a ordem ritualística ou legalidade dos
trabalhos, com o intuito de corrigi-la.
5 - Substituir interinamente o Venerável, mesmo em caso de
vacância definitiva do cargo, comunicando o fato ao Ilustre
Conselho, e aguardando sua decisão.
SEÇÃO III
ORADOR
Art. 35° - Como Guarda da Lei são suas atribuições:
1 - Observar e fazer executar o cumprimento dos deveres a que se
obrigam os membros da Loja e comunicar ao Venerável qualquer
violação da lei ou do regulamento, promovendo a acusação do
infrator.
2 - Opor-se a toda deliberação contrária ao Estatuto, Constituição,
Regulamento e à Legislação, interrompendo o ato se possível ou
encaminhando denúncia ao Grande Orador para as providências
cabíveis.
3 - Ler os Atos e Decretos, bem como os documentos que lhe
forem determinados pelo Venerável, estando todos sentados.
4 - Assinar as atas nas sessões a que comparecer e outros
documentos previsto em lei.
5 - Apresentar, no encerramento das discussões e debates, suas
conclusões.
6 - Propor, com o máximo critério, o adiamento de qualquer
deliberação para a próxima sessão sobre assunto que lhe parecer
não estar suficientemente elucidado.
7 - Saudar visitantes, celebrar com peças de arquitetura as
solenidades da Loja e exercer as funções de promotor.
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SEÇÃO IV
SECRETÁRIO ou o CHANCELER GUARDA DOS SELOS
Art. 36° - Ao Secretário ou ao Chanceler Guarda dos Selos
compete:
1 - Redigir as atas das sessões, lê-las e assiná-las.
2 - Receber a correspondência, despachando com o Venerável as
que devem ser lidas no Expediente.
3 - Ter em dia e boa ordem, a escrituração da Secretaria, com o
arquivo organizados de todos os obreiros do quadro e dos
inativos, afastados ou placetados.
4 - Redigir os Quite-placets, e, ou Ex-ofícios, enviando-os à
Grande Secretaria para o devido registro.
5 - Fixar no Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos os editais
do candidato à iniciação, até sete dias após a proposta ter entrado
no Saco de Propostas e Informações ou entregue diretamente ao
Venerável.
6 - Comunicar à Grande Secretaria.
a) Os pedidos de iniciação.
b) A recusa de qualquer candidato à iniciação.
c) Elevações e exaltações, solicitando o respectivo Diploma.
d) Enviar mensalmente, até o quinto dia útil, para a Grande
Secretaria e Grande Tesouraria, quadro de obreiros ativos e
inativos, atualizado onde deverá constar o número de cadastro,
grau e categoria maçônica de cada membro.
7 - Manter toda documentação da Secretaria à disposição para
exame da Grande Secretaria e de seus Conselheiros.
.SEÇÃO V
TESOUREIRO
Art. 37° - O Tesoureiro é o depositário dos metais da Oficina e
tem por competência:
1 - Arrecadar as rendas e pagar as despesas autorizadas, mediante
comprovantes visados pelo Venerável.
24
2 - Ter em dia a escrituração da Tesouraria, afixando no Quadro
Mural da Sala dos Passos Perdidos os balancetes, mensais,
trimestrais e balanço anual com o mapa de débitos por obreiro.
3 - Enviar mensalmente até o décimo dia útil, à Grande
Tesouraria, relatório mensal e metais devidos à Grande Loja, com
o mapa (relação) dos membros efetivos.
4 - Solicitar do Hospitaleiro, parecer sobre a situação financeira
de Irmãos que se encontrem inadimplentes.
5 - Apresentar:
a) - Mensalmente à Loja, uma relação de obreiros
inadimplentes, para que à Loja decida, em sessão de
finanças, se mantém ou exclui do quadro de efetivo.
b) Nas sessões de eleição, uma relação dos Irmãos quites
com o cofre da Loja e outra com os que se acham em
atraso, pois a inadimplência impede-o o direito ao voto.
6 – É o responsável pelo recolhimento dos metais do profano ou
seu proponente até a data da iniciação;
7 - Manter toda documentação da Tesouraria a disposição para
exame da Grande Tesouraria e seus Conselheiros.
SEÇÃO VI
CHANCELER
Art. 38° - O Chanceler é o Adjunto do Secretário, cabendo-lhe
ainda:
1 - Selar e timbrar as peças que exigem tal formalidade.
2 - Autenticar as assinaturas dos obreiros nas sessões de eleição
ou em outras que o Venerável lhe determinar.
3 - Ter em seu poder os livros de presença dos Irmãos do quadro e
o dos visitantes.
4 - Manter atualizado o controle estatístico de frequência dos
Irmãos e Irmãs do quadro, comunicando ao Secretário e ao
Venerável toda vez que um obreiro mudar de categoria por força
da assiduidade e fixando o mapa de controle na Sala dos Passos
Perdidos.
25
5 - Apresentar nas sessões eleitorais, quadro de obreiros dos
Irmãos regulares - ativos com direito a voto;
6 - Expedir e assinar, juntamente com o Venerável e o Orador, o
certificado de visita.
7 - Anunciar em Loja, com antecedência, as datas de aniversários
dos Irmãos do quadro e de seus familiares, enviando mensagem
parabenizando-os em nome de todos os obreiros.
8 - Manter toda documentação da Chancelaria a disposição para
exame da Grande Secretaria e seus Conselheiros.
§ Único - Para cálculo do índice de frequência serão consideradas
as sessões ordinárias dos últimos doze meses, obedecendo-se o
seguinte critério:
I - Falta justificada: Quando o Irmão comunica ao Chanceler da
impossibilidade temporária de frequência em Loja por motivo
profissional ou de aperfeiçoamento intelectual.
II - Falta abonada: Quando o Irmão comunica ao Chanceler da
impossibilidade de ter comparecido, por motivos pessoais, como
o de doença em família e outros impeditivos de foro íntimo.
III - Falta compensada: Quando o Irmão comunica ao Chanceler
da falta na sessão ordinária e tenha comparecido em sessão
extraordinária ou magna de sua própria Loja ou apresentar
Certificado de Frequência de qualquer outra Loja.
SEÇÃO VIII
MESTRE DE CERIMÔNIAS
Art. 39° - O Mestre de Cerimônias é o encarregado do
cerimonial da Loja, cabendo-lhe:
1 - Orientar ritualística e liturgicamente os Expertos, Diáconos e
Mestre Harmonia.
2 - Distribuir os obreiros pelos diversos cargos, conforme
orientação do Venerável, antes do início dos trabalhos.
3 - Circular o Saco de Propostas e Informações, quando
necessário.
4 - Anunciar o resultado das votações simbólicas.
26
5 - Organizar e fazer parte de todas as comissões, para introdução
de maçons que forem recebidos no Templo, conforme o Capítulo
de recepção e honras.
6 - Cumprir com rigor e atenção, todas as ordens emanadas da
Venerança, para o bom andamento dos trabalhos.
7 - Manter-se à disposição, juntamente com seus orientados, para
exame e treinamento do Grande Mestre de Cerimônias e seus
Inspetores Litúrgicos.
SEÇÃO VII
HOSPITALEIRO
Art. 40° - Ao Hospitaleiro compete:
1 - Circular o Tronco de Beneficência, ter sob seu domínio a
escrituração dos valores arrecadados e entregues ao Tesoureiro e
outros que lhe forem entregues para fins de beneficência.
2 - Visitar obreiros enfermos e necessitados, ajudando-os no que
for possível, informando à Loja os estados e circunstâncias em
que se acham, o que foi feito em seu benefício, e, dando parecer
conclusivo, quando solicitado pelo Tesoureiro.
3 - Ter em dia a escrituração da Hospitalaria, afixando no Quadro
Mural da Sala dos Passos Perdidos os balancetes, mensais e
trimestrais.
4 - Manter toda documentação da Hospitalaria à disposição para
exame da Grande Hospitalaria e de seus Conselheiros.
Art. 47° - Considera-se adormecida a Loja que não funcionar
durante seis meses, não estando sob a proteção de outra Oficina.
§ Único - Seus bens, arrecadados pela GLUMAB, incorporar-se-
ão ao patrimônio dela, se decorridos doze meses de adormecida a
Loja não se reerguer.
SEÇÃO IX
ARQUITETO
Art. 41° - Ao Arquiteto, encarregado de tudo que pertence à
decoração e ornamentos do Templo, compete:
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1 - Conservar o Templo ornamentado e preparado, conforme a
sessão à realizar-se.
2 - Zelar pela conservação material do Templo e de todo acervo
de jóias e ornamentos da Oficina.
3 - Apresentar à Secretaria a relação do que for necessário às
sessões, afim de que ela providencie o fornecimento.
4 - Apresentar anualmente a relação de bens da Oficina, seu
estado de conservação e a variação durante a sua gestão.
5 - Manter toda documentação da arquitetura à disposição para
exame do Grande Cobridor e Guarda do Patrimônio e dos
Guardas do Templo.
SEÇÃO X
BIBLIOTECÁRIO
Art. 42° - Ao Bibliotecário, responsável por toda coleção de
livros e documentos da Oficina compete:
1 - Compor a biblioteca da Oficina de obras maçônicas, peças de
arquitetura, documentos de importância e meritórios que
compõem a história da Loja.
2 - Manter organizado o local onde se guardam os documentos
para estudo, leitura ou consulta dos Irmãos.
3 - Conservar em bom estado toda biblioteca da Oficina.
4 - Prover aos Irmãos, conforme seu grau, de todas as obras que
possam ter acesso.
5 - Comunicar ao Venerável de todo documento que tenha sido
cedido para consulta por mais de 15 (quinze) dias, e que ainda não
haja retornado, para que tome as devidas providências.
6 - Manter relação de todo acervo sob sua responsabilidade, e dos
que estão cedidos para consulta e estudo dos Irmãos.
7 - Prestar conta anualmente de todo conjunto de obras da
biblioteca e sua variação durante a sua gestão.
8 - Manter toda documentação da biblioteca à disposição para
exame do Grande Cobridor e Guarda do Patrimônio e dos
Guardas do Templo.
.
28
SEÇÃO XI
COBRIDOR INTERNO E EXTERNO
Art. 43° - Os Cobridores são os Guardas internos e externos do
Templo, cabendo-lhes:
1 - Não permitir a entrada e nem a saída do Templo, sem
autorização do Venerável.
2 - Examinar os visitantes que pretendem ingressar no Templo,
verificar se estão convenientemente vestidos e trolha - los quando
não os reconhecer, encaminhando-os à Loja ou ao Irmão Experto,
conforme o caso.
3 - Providenciar para que os trabalhos se efetuem a coberto, com
reserva e discrição.
4 - Manterem-se à disposição do Grande Cobridor e Guarda do
Patrimônio e dos Guardas do Templo, para treinamento,
orientação e exame no que concernir ao seu ofício.
SEÇÃO XII
OUTROS OFICIAIS
Art. 44° - Regem os demais oficiais estas normas:
1 - Os Diáconos são os mensageiros, interno e internamente, por
ordem dos Vigilantes ou do Venerável Mestre.
2 - Os Expertos são os oficiais de justiça da Loja, e a eles cabe
dar ou não acesso aos candidatos ou visitantes ao Templo.
3 - O Porta Bandeira é o condutor do pavilhão nacional na Loja
e fora dela.
4 - O Porta Estandarte é o condutor do estandarte na Loja e fora
dela.
5 - O Mestre de Harmonia é o responsável pelas combinações
simétricas, suavidade e sonoridade do estilo musical, sua
consonância e concordância com a sessão realizada.
6 - O Porta Espada é o guardião da Espada Flamígera, cuidando
para que ninguém a toque, somente o Venerável.
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7 - O Mestre Banquete é o encarregado dos banquetes que a Loja
realizar recebendo do Tesoureiro os recursos necessários,
prestando-lhe contas dos gastos no final.
CAPÍTULO III
DEVERES DA LOJA
Art. 45° - São deveres da Loja:
1 - Observar e fazer cumprir integralmente a Constituição, Leis,
Princípios Gerais e Regulamentos da Grande Loja.
2 - Manter o recolhimento mensal das contribuições dos seus
Membros, enviando o que for devido à GLUMAB.
3 - Enviar relatórios mensais ao Grande Tesoureiro, até o décimo
dia útil do mês subsequente.
4 - Registrar os seus obreiros no Cadastro da GLUMAB,
enviando quadro de obreiros atualizado ao Grande Secretário, até
o décimo dia útil do mês subsequente, quando houver alteração;
ou anualmente.
5 - Enviar Quit-Placet e, ou PlacetEx-ofícioà (GLUMAB)
Grande Secretaria até 10 dias úteis depois de emitido, para o
registro.
6 - Realizar sessões econômicas (ordinárias), mensalmente, no
Grau 1 e 2 e 3 para Tempo de Estudo e Instruções de Graus,
podendo nestas realizar filiações e regularizações.
7 - Ministrar, por intermédio do Venerável, dos Vigilantes, do
Orador, ou de outro Mestre Maçom designado para isso, a
instrução simbólica, filosófica e litúrgica aos obreiros de seu
quadro.
8 - Realizar ou tratar de assuntos administrativos, ou que não
sejam de Estudo ou Instrução, quando necessário, sempre no grau
um, para que todos participem.
09 - Expedir certificados de Quit-Placet aos obreiros que o
solicitarem, desde que estejam em dia com a Tesouraria da
Oficina, e Ex-ofício aos indesejáveis.
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10 - Trabalhar pelo aperfeiçoamento moral dos seus obreiros e da
Humanidade, defender ideias democráticas e os princípios de
igualdade do ser humano.
11 - Organizar, modificar e interpretar seus Regulamentos
Particulares, (regimento interno).
Art. 46° - Constituem direitos das Lojas:
1 - Admitir em seu quadro, por iniciação, filiação e regularização,
profanos e Maçons.
2 - Gerir e administrar os seus bens e dispor deles na
conformidade da lei.
3 - Representar-se em juízo, junto ao Ilustre Conselho, por
intermédio de seu Venerável ou procurador, para defesa de seus
direitos.
4 - Orçar anualmente (no mês de dezembro) a sua Receita e
Despesa.
5 - Processar e julgar seus obreiros, não podendo expulsá-los,
enviando o processo devidamente arrazoado para o Ilustre
Conselho de Justiça, que autoriza ou não a expedição de placetex-
ofício ou a transferência para outro quadro.
6 - Fundir-se, mediante autorização, com Oficinas da jurisdição;
exceto as quatro Lojas da base da GLUMAB, pois as mesmas não
abaterão colunas (mesmo estando sem membros) nem farão fusão
com nenhuma Loja.
7 - Agraciar com distinções honoríficas, obreiros do seu quadro
ou de outras Oficinas Regulares.
Art. 48° - É Irregular a Oficina que:
1 - Não for regularizada pela GLUMAB.
2 - Modificar ou alterar os meios universais de reconhecimento.
3 - Afastar-se nos seus trabalhos dos Rituais adotados pela
GLUMAB ou deixar de observar os princípios da Ordem e as
demais Leis da Maçonaria Universal.
I. 4 - Faltar ao pagamento de suas contribuições para com a
GLUMAB por mais de três meses. O mesmo dispositivo aplica-
se ao membro, individualmente.
31
II. 5 - For como tal declarada pelo Ilustre Conselho de
Administração.
Art. 49° - A irregularidade de uma Loja acarreta a de seus
obreiros, com exceção dos isentados pelo Grão Mestre por lhes
reconhecer inculpabilidade.
Art. 50° - São nulos, sem direito a apelação, os atos praticados
por Lojas suspensas de seus direitos.
CAPÍTULO IV
FUSÃO
Art. 51° - Duas ou mais Lojas, se estiverem enfraquecidas ou
houver motivo justo e de conveniência para elas ou para a Ordem,
tem o direito de trabalharem em conjunto por até dois anos sob o
comando de uma, desde que a união lhes assegure estabilidade;
Exceto as quatro Lojas da base da GLUMAB, pois as mesmas não
abaterão colunas (mesmo estando sem membros) nem farão fusão
com nenhuma Loja.
§ 1° - Findo o período de dois anos e não ocorrendo abatimento
de colunas, as Lojas ou voltam a trabalhar em particular mantendo
sua individualidade, ou se ainda estiverem enfraquecidas devem
optar pela fusão.
§ 2° - Nesse sentido, dirige petição ao Ilustre Conselho, assinada
pelas Luzes, pelo Orador e Secretário, designando o novo título
distintivo da Oficina juntando:
a) cópias das atas das sessões em que foram tomadas, pela
maioria dos votos dos presentes, as resoluções de se fundirem,
tendo cada Oficina feito convocação especial de seus membros.
b) Cartas Constitutiva das requerentes.
c) Dois exemplares do Quadro de obreiros da nova Loja.
d) Os metais determinados na Lei Orçamentária.
§ 3° - Concedida a fusão, expede-se a Carta Constitutiva com a
data da instalação, ficando a antiguidade ao arbítrio dos
peticionários, a data mais antiga ou a data da fusão.
.
32
CAPÍTULO V
SESSÕES E ORDEM DOS TRABALHOS
Art. 52° - As sessões podem ser magnas ou econômicas
(ordinárias).
§ 1° - As magnas compreendem:
a - de Iniciação, Elevação e Exaltação
b - de Instalação de Venerável e posse de nova
Administração
c - de Lançamento de pedra fundamental e
Sagração de Templo
d - de Regularização de Loja
e - de Adoção de Lowtons
f - de Pompa fúnebre
g - de festividade maçônica.
H – Consagração matrimonial.
I – etc.
§ 2° - As econômicas abrangem as denominadas:
a - de instrução litúrgica
b - de eleições
c – administrativa
.
TÍTULO III
DAS ELEIÇÕES
Art. 53° - As eleições para Grão Mestre e membros da Diretoria
Executiva, realizam-se em Assembleia Geral , a cada dois (02)
anos, na ultima semana de maio, com exceção no ano da
fundação, e no caso de vacância por falecimento, renúncia ou
destituição, realizam-se em qualquer tempo, em sessão convocada
com 15 (quinze) dias de antecedência por edital colocado no
Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos, realizam-se no grau
um (01), com participação de todos os membros das Lojas
Regulares.
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§ Único - são condições de elegibilidade para o cargo de Grão
Mestre:
a) Estar na plenitude de seus direitos Maçônicos, civil e criminal.
b) Ter a classificação de Maçom Regular Ativo
c) Estar colado no grau três (3) e filiado à GLUMAB a mais de
três (3) anos, ininterruptos, tenha trinta e três (33) anos ou mais
de idade civil.
d) Não tenha restrições, nem cível e nem criminal que o impeça
de ser o responsável jurídico junto à Receita Federal e à rede
bancária, sob pena de nulidade.
e) Mesmo não havendo restrição, até trinta (30) dias após a posse,
o Grão Mestre não tendo feito a devida mudança na Receita
Federal perde automaticamente o mandato e nova eleição será
convocada, sem que o próprio possa ser candidato, pois a
negligência o torna inelegível.
Art. 54° - As eleições para Venerável de Loja realizam-se na
primeira quinzena do mês de junho de cada ano, em sessão
convocada com 15 (quinze) dias de antecedência por edital
colocado no Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos, sendo
condições de elegibilidade:
a) Estar na plenitude de seus direitos Maçônicos, civil e criminal.
d) Estar colado no grau de Mestre Maçom, por um (01) ano ou
mais, cuja Loja tenha, também esse tempo e com mais de sete
(07) mestres, do contrário, qualquer tempo é válido.
e) Mesmo não havendo restrições, cível e ou criminal, até
trinta(30) dias após a posse, o Venerável, cuja Loja tenha CNPJ,
não tendo feito a devida mudança na Receita Federal perde
automaticamente o mandato e nova eleição será convocada, sem
que o próprio possa ser candidato, pois a negligência o torna
inelegível.
f) - Uma vez eleitos, os Veneráveis, comunica-se o fato a Grande
Secretaria, para registro e expedição de certificados, cuja escolha
da comissão instaladora, instalação e posse é prerrogativa da Loja,
não depende de autorização, devendo ocorrer, sempre que
possível, no dia 24 de junho ou data aproximada.
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Art. 55° - A vacância nos cargos de Grão Mestre, Grão Mestre
Adjunto e Venerável é preenchida interinamente conforme a
hierarquia, pelos Grandes Vigilantes, na GLUMAB, e pelos
Vigilantes, nas Lojas.
TÍTULO IV
DAS INCOMPATIBILIDADES
Art. 56° - São incompatíveis:
1 - O cargo de Sereníssimo Grão-Mestre, bem como os cargos
eletivos com qualquer outro cargo eletivo, sendo que para os
demais cargos, de nomeação, não há incompatibilidade
2 - Os cargos de titulares do Ilustre Conselho, com qualquer outro
cargo, que possa conflitar um e outro.
3 - O cargo de Venerável, 1° e 2° Vigilante, com qualquer outro
cargo, que possa conflitar um e outro.
§ Único – Eventualmente, a bem da boa administração, pode-se
exercer quaisquer funções, no entanto, uma vez solucionada a
dificuldade o eleito a mais de um cargo incompatível, deve fazer
a opção por apenas um deles.
TÍTULO V
DA POSSE
Art. 57° - A posse do Grão Mestre realizar-se-á em qualquer
época em sessão previamente convocada pelo Ilustre Conselho,
tendo como referencial a data de vinte e quatro (24) de junho,
prestando este juramento de posse:
“JURO E PROMETO, POR MINHA HONRA, DIANTE DO
GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO E PERANTE
ESTA AUGUSTA ASSEMBLEIA DE MAÇONS, CUMPRIR
E FAZER EXECUTAR AS LEIS E RESOLUÇÕES DA
GRANDE LOJA, OS USOS E COSTUMES E OS
PRECEITOS UNIVERSAIS DOS RITOS MAÇÔNICOS,
PROMOVENDO NO LIMITE DA MINHA CAPACIDADE,
O BEM ESTAR DOS MEUS IRMÃOS, O
ENGRANDECIMENTO E PROSPERIDADE DA GLUMAB
E O ZELO PELOS SÃOS PRINCÍPIOS DA MAÇÔNARIA”
35
Art. 58° - A posse dos Veneráveis e demais membros da
administração das Oficinas, será na terceira ou quarta semana de
Junho, de acordo com o Ritual de Instalação de Venerável, salvo
motivo razoável, reconhecido pelos membros da Loja ou por
solicitação do Grão Mestre.
TÍTULO VI
DOS MAÇONS
CAPÍTULO I
INICIAÇÃO
Art. 59° - O/a candidato à iniciação deve reunir os seguintes
requisitos:
a) Ser livre e de bons costumes e gozar de reputação ilibada.
b) Ter no mínimo 18 (dezoito) anos ou estar civilmente
emancipado e no gozo pleno de direitos.
c) Possuir instrução que lhe permita compreender os ideais da
Instituição.
d) Ter meios honestos de subsistência para si e sua família e que
lhe facultem satisfazer, sem sacrifícios, os compromissos
contraídos com a Ordem.
e) Não ter necessidades especiais, defeito físico ou mutilação que
o iniba e impeça a capacidade de pensar.
Art. 60° - Os filhos de maçons, maiores de dezoito anos de idade,
poderão ser iniciados com prévio consentimento e sob a
responsabilidade financeira de seus pais, desde que satisfaçam os
demais requisitos de candidato a iniciação.
Art. 61° - O candidato à iniciação, possuindo os requisitos
exigidos nos Artigos 59 e 60, precisa dirigir à Loja que deseja
pertencer, uma proposta preenchida de próprio punho.
§ 1° - A proposta do candidato, apresentada e assinada por um
membro da nossa potência, deve ser lançada no Saco de Propostas
e Informações ou entregue, diretamente, ao Venerável Mestre.
36
§ 2° - O Venerável lê a proposta, omitindo o nome do
apresentante, na mesma sessão em que foi entregue ou lançada no
Saco de Propostas e Informações.
§ 3° - Sem o nome do apresentante, o Secretário providencia que
seja enviado à Grande Secretária e Guarda dos Selos, para ser
publicado via boletim ou circular, e fixado no Quadro Mural da
Sala dos Passos Perdidos, o edital de iniciação com foto 3 x 4 e
todos os dados do candidato, por um período de no mínimo
(vinte e um) 21 dias consecutivos, para conhecimento e
manifestação da família maçônica.
§ 4° - Durante esse período, qualquer obreiro fica com o direito,
e, sobretudo, tem a obrigação de colher informações relativas ao
requerente.
§ 5° - As comunicações de oposição são lançadas no Saco de
Propostas e Informações, ou entregue ao Venerável, Secretário,
com cópia para o Grande Secretário, devendo ser escritas e
assinadas por seu autor e sustentadas com provas.
§ 6° - Na data do escrutínio o Venerável lê o expediente,
revelando o nome do Irmão que apresentou as provas em
contrário, se houver, concedendo a palavra ritualisticamente para
debate do pedido de iniciação.
§ 7° - Transcorrido o escrutínio e colhidas as esferas, que deverá
ser igual ao número de Irmãos presentes na sessão, procede-se da
seguinte forma:
a) - Não havendo oposições e se todas as esferas forem brancas o
candidato será considerado “Aprovado Limpo e Puro”.
b) - Não havendo oposições e ocorrendo esferas negras, estas
serão invalidadas e o candidato será considerado “Aprovado
Limpo e Puro”.
c) - Havendo oposições e ocorrendo “uma” esfera negra, o
candidato será considerado “Aprovado Limpo”.
d) - Havendo oposições e ocorrendo “duas” esferas negras, o
candidato será considerado “Aprovado”.
e) - Havendo oposições e ocorrendo mais de duas esferas negras,
o candidato será considerado “Reprovado” e todo o processo
37
remetido para deliberação do Ilustre Conselho, que comunicará às
Lojas à decisão.
f) - O Venerável deverá anunciar o nome do proponente, somente
e após o candidato ter sido aprovado.
g) - O proponente é co-responsável pelo pagamento dos metais
devidos pelo proposto.
Art. 62° - O candidato sendo aprovado, a Loja encaminhará
comunicação à Grande Secretaria solicitando expedição do Placet
de Iniciação, acompanhado dos metais correspondentes à Grande
Tesouraria;
§ Único - A Loja somente poderá iniciar candidato, depois de
receber o Placet de Iniciação, ou no caso de omissão, sete (07)
dias após o registro da solicitação à Grande Secretaria.
Art. 63° - O candidato reprovado terá seu nome lançado no Livro
Amarelo ou Livro Negro da Secretaria da Loja e da Grande
Secretaria, conforme a gravidade e conteúdo das provas
apresentadas contra ele.
§ 1° - No Livro Amarelo o candidato deverá ficar por um período
não inferior há seis meses, sendo que decorrido esse intervalo,
poderá ser apresentado novamente.
§ 2° - No Livro Negro o candidato ficará por período
indeterminado, podendo ser apresentado novamente após um ano,
se o Ilustre Conselho acatar recurso de qualquer Irmão da
GLUMAB, apresentando provas que anulem as razões
apresentadas por ocasião do escrutínio.
CAPÍTULO II
FILIAÇÃO E REGULARIZAÇÃO
Art. 64° - O candidato à filiação ou regularização enviará
requerimento à Loja nesse sentido mencionando, no caso de
regularização, seus dados civis e maçônicos, através do
Expediente ou Saco de Propostas e Informações.
§ 1° - O procedimento será o seguinte:
38
a) O Venerável coloca o pleito em votação simbólica, que será
aprovado por maioria simples para filiação e de 2/3 para
regularização, salvo para maçons irregulares por portarem
PlacetEx-Officio.
b) Caso seja aprovado, efetua-se a filiação ou regularização na
mesma sessão.
c) Caso seja reprovado, comunicando-o do resultado desfavorável
da votação.
§ 2° - Não estando o Irmão presente na sessão, o Venerável
procederá conforme a letra “b” do parágrafo anterior,
comunicando o requerente do resultado e caso aprovado,
marcando a data para a formalização ritualística.
§ 3° - Na hipótese de ser aprovado Irmão que tenha dificuldade de
frequência, o que deverá constar no requerimento, será
considerado como obreiro do quadro na mesma sessão, com
todos os direitos e deveres, ficando a consumação ritualística para
uma sessão mais conveniente.
§ 4° - Maçons portadores de PlacetEx-Officio e que solicitem
regularização, a Loja, e esta aprovando enviará o requerimento
para a Diretoria Executiva, que se manifestará sobre o assunto,
ficando o requerente e a Oficina no aguardo da deliberação.
§ 5° - Qualquer que seja o resultado da votação simbólica sobre o
requerimento de filiação ou regularização, a deliberação será
encaminhada para a Grande Secretaria para registro.
Art. 65° - O candidato à filiação e regularização, poderá optar por
enviar o requerimento constante no Art. 64° diretamente à
GLUMAB, dirigido ao Sereníssimo Grão Mestre.
§ Único - Em sendo aprovado pela GLUMAB, o processo será
enviado diretamente para a Oficina, que houvera sido consultada
anteriormente, e o requerente prestará apenas o juramento usual.
CAPÍTULO III
DAS CLASSES DE MAÇONS
Art. 66° - O povo maçônico divide-se em quatro categorias, a
saber:
1 - Maçons regulares - ativos
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São os que pertencem a Loja ou Triângulo regular e nela
exerçam os seus direitos e cumpram as suas obrigações,
pecuniárias, tendo frequência ou não.
2 - Maçons regulares - inativos
São os que pertencem a Loja ou Triângulo regular e nela não
cumpram suas obrigações pecuniárias no ano vigente, tendo ou
não frequência, sendo suprimido o seu direito de voto.
O índice de frequência em Loja superior a 50% nos últimos
doze meses nas sessões ordinárias, dá direito eletivo a qualquer
cargo. Para votar, não estando em débito pecuniário, não há
necessidade de frequência, tem direito pleno de votar.
3 - Maçons Irregulares
São os que, sendo membro da GLUMAB, tendo débito
pecuniário do ano anterior, e tendo sido declarado como tal; que
fazem parte de outra Potência não reconhecida pela GLUMAB,
ou que pertençam a Loja irregular, ou que tiveram seu Quite
Placet, PlacetEx-Officio por razão não moral, expedido há mais
de dois anos, ou ainda aqueles que são portadores de PlacetEx-
Officio por questão moral.
4 - Maçons Placetados
São os que receberam o Quite Placet a seu pedido ou
compulsoriamente e encontram-se afastados de sua Oficina por
tempo não excedente há 180 dias, e podem retornar à atividade
requerendo filiação.
CAPÍTULO IV
AUMENTO DE SALÁRIO
Art. 67° - O candidato em hipótese alguma pode, na mesma
sessão, ser Iniciado, Elevado e Exaltado. Só com autorização do
Grão Mestre pode-se estabelecer interstício em período menor,
de três (03) meses para elevação ao Grau de Companheiro e mais
três para exaltado ao Grau de Mestre Maçom.
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§ Único - É fator impeditivo para aumento de salário, débitos
pecuniários com a Tesouraria da Loja, absenteísmo injustificado e
ineficiência nos conhecimentos básicos (elementares).
CAPÍTULO V
QUITE-PLACET E PLACET EX-OFFICIO
Art. 68° - O membro regular - ativo ou regular-inativo, saldando
débitos eventuais, pode solicitar seu Quite-Placet verbalmente em
sessão ou por prancha dirigida ao Venerável.
§ 1° - O Quite-Placet certifica que o obreiro deixou de fazer
parte do quadro (como efetivo) e está quite com a Loja, e deverá
trazer todas as informações da vida maçônica do mesmo, sendo
comunicada a Grande Secretaria, para registro.
§ 2° - A Loja comunicará à Grande Secretaria, junto com a
relação mensal do quadro de obreiros, que concedeu o Quite-
Placet, enviando-o preenchido e assinado para registro, antes de
remetê-lo ao Irmão o qual terá a partir daí validade por um (01)
ano.
Art. 69° - A Oficina que expedir placetex-ofício ao um irmão, não
sendo aprovado pelo Ilustre Conselho, o mesmo encaminha-o
para outra Loja, caso ele o requeira, em hipótese alguma pode
haver débito pecuniário.
1 – Procedimento:
a) Proposta minuciosamente motivada e assinada por no mínimo
três Mestres seja entregue em Loja ou ao Venerável.
b) O Irmão será notificado e convidado a comparecer na próxima
reunião de Câmara do Meio (Conselho de Família) onde o assunto
será tratado com a presença dos requerentes.
c) Nessa sessão, com a presença ou não do Irmão, o assunto será
debatido e colocado em votação simbólica, sendo aprovada a
propositura com maioria de 2/3.
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d) Em sendo aprovada a proposta, o processo será enviado a
Diretoria Executiva, que decidirá pela expedição ou não do
PlacetEx-Officio, depois de ouvir as partes envolvidas.
e) Ao obreiro fica facultado de, em qualquer fase deste processo,
solicitar o Quite-Placet, que, não havendo débito pecuniário e não
sendo por questão moral, lhe será concedido.
CAPÍTULO VI
RECEPÇÃO E HONRAS
CAPÍTULO VI - RECEPÇÃO E HONRAS
Art. 70° - Não estando no Templo uma autoridade superior,
Recebem-se os dignitários maçônicos ou Irmãos visitantes deste
modo: O maior dignitário entra na frente, e os demais o
acompanham, na mesma formalidade.
1° - Veneráveis, Mestres Instalados, Beneméritos, Membros de
Loja de Perfeição e de Capítulo Rosa Cruz. - São recebidos pelo
Mestre de Cerimônias e mais três Mestres armados de espadas,
em fila dupla, formando abóbada de aço, estando todos de pé e a
ordem.
2° - Os Grandes Secretários, Grandes Conselheiros, Delegados
Distritais, Garantes de Amizade e Grandes Beneméritos,
Inspetores Litúrgicos:
São recebidos pelo Mestre de Cerimônias e mais cinco Mestres
armados de espada, em fila dupla, formando abóbada de aço,
estando todos de pé e a ordem.
3° - Membros do Ilustre Conselho e membros do Consistório,
Presidente do Ilustre Conselho Filosófico Kadosch:
São recebidos pelo Mestre de Cerimônias e mais sete Mestres
armados de espada, em fila dupla, formando abóbada de aço,
estando todos de pé e a ordem.
4° - Grandes Vigilantes e Grandes Inspetores Gerais, Presidente
do Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real Segredo:
São recebidos pelo Venerável Mestre na entrada do Oriente e o
Mestre de Cerimônias e mais nove Mestres armados de espada em
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fila dupla formando abóbada de aço, estando todos de pé e a
ordem.
5° - Ex. Grão Mestres visitantes, Ex Grão Mestre Adjunto desta e
de outras obediências, Lugar Tenente Comendador, membros do
Supremo Conselho e Delegado Litúrgico:
São recebidos pelo Venerável Mestre à entrada do Oriente e no
Ocidente pelo Mestre de Cerimônias e onze (11) Mestres
armados de espada em fila dupla, formando abóbada de aço,
estando todos de pé e a ordem.
6° - Sereníssimo Grão Mestre ou Sereníssimo Grão Mestre
Adjunto, Soberano Grande Comendador e Grão Mestre e ex-
Grão Mestre de outras Obediências, e Ex-Grão Mestre da
GLUMAB:
São recebidos pelo Venerável Mestre, Orador e Secretário na
entrada do Templo entre colunas que lhe entrega o malhete e o
Mestre de Cerimônias e mais doze Mestres armados de espada na
mão direita e munidos de estrelas com a esquerda, em fila dupla
formando abóbada de aço, com bateria incessante.
CAPÍTULO VII - DAS RECOMPENSAS
Art. 71° - Como recompensas aos Maçons que se distinguirem
por serviços prestados, as Oficinas podem conferir os títulos
abaixo:
a) Filiando Livre:
Ao Maçom que pertença a outra Potência e tenha, ou possa vir a
contribuir com os interesses da Loja.
b) Membro Honorário:
Ao Maçom que pertença a outra Potência, e tenha contribuído
para o engrandecimento da Oficina e da Ordem, participando de
seus trabalhos e indicando novos obreiros para iniciação.
c) Benemérito:
Ao Maçom ou não que pertença a outra Potência, que já tenha o
título de Honorário, ou de nossa Potência sem essa exigência, que
tenha prestado relevantes serviços à Loja e à Ordem com doações
em espécie ou em bens materiais.
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§ Único - As Lojas encaminharão todos os títulos concedidos para
registro na Grande Secretaria.
Art. 72° - Como recompensa aos Maçons que se distinguirem por
serviços notáveis à Ordem, a Grande Loja pode conferir-lhes,
conforme o merecimento de cada um, os Títulos abaixo:
Filiando Livre
Membro Honorário
Benemérito
Grande Benemérito
Comendador da Ordem de São João
Grande Comendador da Ordem do Bom Pastor
Cruz do Cavaleiro de Heredom
Grã Cruz do Rei Salomão
§ Único - O Regimento de Recompensas estabelecerá as
condições e os prazos mínimos de concessão e promoção, bem
como os modelos dos títulos e condecorações, os emolumentos
respectivos e os privilégios de seus detentores.
TÍTULO VII
JUSTIÇA MAÇÔNICA
CAPÍTULO I
APLICAÇÃO E EFEITOS
Art. 73° - O Poder Judiciário é exercido pelo Ilustre Conselho de
Justiça, e é acessível a todos os Irmãos e Oficinas indistintamente.
74° - A todos os Irmãos é permissível apelar para o Conselho de
Justiça ao se sentir ofendido ou cerceado em seus direitos, e
pessoalmente se defender, se o desejar.
§ Único - As Oficinas acusarão e se defenderão através de seus
Veneráveis ou Oradores.
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Art. 75° - A aplicação das penas independe da classificação
maçônica, alcançando inclusive os irregulares e placetados.
Art. 76° - Toda sentença é passível de apelação, porém sem efeito
suspensivo.
CAPÍTULO II
TRANSGRESSÕES E PENALIDADES
SEÇÃO I
OS CRIMES
Art. 77° - Os crimes classificam-se em individual e coletivo,
segundo o agente for obreiro ou Oficina.
Art. 78° - Constituem-se crimes individuais e as respectivas
sanções imediatas, até o julgamento definitivo pelo Ilustre
Conselho de Justiça:
1 - O perjúrio e a traição contra a Instituição Maçônica e os
segredos do Rito.
Sanção: Suspensão por tempo indeterminado até a retratação,
arrependimento e reparação do dano.
2 - A fraude, a malversação e a apropriação dos bens da
Grande Loja e das suas Oficinas.
Sanção: Suspensão por tempo indeterminado até a reparação total
do prejuízo, confissão de culpa e arrependimento.
3 - O abuso de hospitalidade e o atentado contra a honra e o
bom nome de qualquer Irmão ou pessoa de sua família.
Sanção: Perda do cargo e impedimento do exercício de qualquer
função, até julgamento pelo Ilustre Conselho.
4 - A perseguição a Ordem e a Irmão, prevalecendo-se, para isso,
de cargo na Maçonaria ou no mundo profano.
Sanção: Retratação e reparação do dano causado, ou suspensão
por tempo indeterminado até que seja reparado o dano causado.
5 - Divulgação pela imprensa de questões maçônicas, atos das
autoridades da GLUMAB e fatos ocorridos nas reuniões.
Sanção: Suspensão por tempo indeterminado até o
esclarecimento satisfatório.
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6 - A injúria, a calúnia, a ameaça e o insulto à GLUMAB, ao
Grão Mestre e o Ilustre Conselho, e a desobediência aos decretos,
atos, leis e sentenças daquele Alto Corpo.
Sanção: Suspensão por tempo indeterminado, até a retratação,
arrependimento e reparação dos danos causados.
7 - A calúnia e a injúria em desabono de Irmão e pessoa de sua
família.
Sanção: Perdas de função e retratação.
8 - A falsidade, a subtração, a ocultação e a sonegação de bens
e documentos maçônicos.
Sanção: Perda das funções, retratação e reparação.
9 - Iniciar, elevar, exaltar, filiar e regularizar, sem o
cumprimento das condições e formalidades exigidas.
Sanção: Perda das funções e anulação do ato praticado.
10 - O desacato, a injúria, calúnia e difamação aos Veneráveis
e as Lojas, e a desobediência a suas resoluções e Regimentos
Internos.
Sanção: Suspensão por tempo indeterminado, retratação,
reparação e arrependimento.
11 - O incitamento à infração e à desobediência de decretos,
atos, leis e decisões da GLUMAB e de qualquer Oficina.
Sanção: Suspensão por tempo indeterminado, retratação e
arrependimento.
12 - Semear perturbações ou discórdias entre Irmãos ou Lojas.
Sanção: Proibição de exercer qualquer função até a devida
retratação.
13 - Revelar segredos maçônicos a obreiro de grau inferior.
Sanção: Proibição, por período definido, de conviver ou
conversar com Irmãos de graus inferiores ao do agente.
Art. 79° - Constituem-se crimes coletivos e as respectivas sanções
imediatas, até o julgamento definitivo pelo Ilustre Conselho:
1 - Modificar ou alterar os meios universais de reconhecimento.
Sanção: Perda de mandato e funções.
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2 - Afastar-se nos trabalhos dos Rituais adotados pela GLUMAB
e deixar de observar os usos e costumes (consuetudinários) e as
Leis da Maçonaria Universal.
Sanção: Perda de mandato e funções.
3 - Fazer Fusão sem a autorização competente.
Sanção: Perda de mandato e funções.
4 - Iniciar, elevar, exaltar, filiar ou regularizar, sem o
preenchimento das condições e formalidades exigidas.
Sanção: Perda de mandato, funções e anulação de todos os atos
praticados.
5 - Rebelar-se contra o Grão Mestre ou o Ilustre Conselho,
desobedecer suas leis, atos decretos, ordens legais resoluções e
decisões.
Sanção: Intervenção na Oficina e suspensão por tempo
indeterminado dos que causaram a desobediência.
6 - Violar os compromissos prestados e provocar insubordinação
ou desavença entre as Oficinas.
Sanção: Intervenção na Oficina e suspensão por tempo
indeterminado dos membros da Administração.
7 - Dar informação falsa ao Grão Mestre, ao Ilustre Conselho,
Delegados Distritais, Grandes Conselheiros, Conselheiros,
Inspetores Litúrgicos ou Guardas do Templo.
Sanção: Perda do mandato e funções.
8 - Falsificar ou alterar documentos para fraudar o interesse
financeiro e prejudicar o crédito da GLUMAB ou Oficina.
Sanção: Perda dos cargos e funções e suspensão por tempo
indeterminado.
9 - Recusar o reconhecimento de Irmão que prove a sua
regularidade e negar comunicação com quem tenha tal qualidade.
Sanção: Suspensão das atividades maçônicas da Oficina por 90
dias.
10 - Ser negligente no cumprimento de obrigações e na execução
de ordens legais.
Sanção: Suspensão das atividades da Oficina por 10 dias.
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11 - Deixar de recolher por mais de três meses, sem justificativa,
as obrigações devidas à Grande Tesouraria.
Sanção: Irregularidade imediata da Loja.
SEÇÃO II
AS CONTRAVENÇÕES
Art. 80° - Entende-se por contravenções:
1 - O uso da palavra sem a devida autorização.
Sanção: Cassação da palavra e na reincidência, cobrir o Templo.
2 - Tratar de assuntos político-partidário ou religioso-sectário em
qualquer sessão.
Sanção: Cassação da palavra e outras penalidades conforme o
conteúdo do tema abordado.
3 - Tratar de assuntos administrativos em sessões e lugares
inapropriados.
Sanção: Cassação da palavra ou suspensão de quem deu causa.
4 - A intemperança no uso da palavra.
Sanção: Cassação da palavra e a suspensão por até 30 dias.
5 - A falta de compostura em sessão.
Sanção: Suspensão do agente na sessão (cobrir o Templo) e na
reincidência, suspensão por até quatro sessões.
6 - A revelação do ocorrido em sessão a Irmão que não seja
membro da Oficina, exceto mera descrição de festas e
solenidades, as resoluções de caráter geral para a Ordem, os
avisos relativos a candidatos e as comunicações aos interessados.
Sanção: Suspensão por tempo indeterminado até a elucidação do
ocorrido.
7 - Comparecer às sessões embriagado.
Sanção: Suspensão na sessão (cobrir o Templo) e admoestação
reservada pelo Venerável ou outro membro designado pelo
Venerável Mestre.
8 - Toda e qualquer ação ou omissão, não classificada como
crime, contrária às práticas maçônicas e disposições legais do
Grão Mestre, do Ilustre Conselho ou das Oficinas.
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Sanção: Convocação do agente ao Ilustre Conselho para dar suas
razões. Caso não o faça, suspende-se o contraventor por tempo
indeterminado.
TÍTULO VIII
SELO MAÇÔNICO
CAPÍTULO I
CONFIGURAÇÃO EXOTÉRICA
Art. 81° - O selo maçônico tem a seguinte configuração:
1 - De formato quadrangular, impresso em fundo branco,
representando em seu desenho o frontispício do Templo de
Salomão, onde se alcança por três degraus, tendo na coluna direita
em vermelho a letra “J” e na coluna esquerda, branca, a letra “B”.
2 - Na barra do primeiro degrau a inscrição, “Maçonaria
Inclusiva”.
3 - Na barra do segundo degrau a inscrição, “Grande Loja
Universal da Maçonaria Autônoma no Brasil”.
4 - Na barra do terceiro degrau a inscrição “Fidelidade aos
Princípios”
5 - Na parte superior da fachada, no centro, a letra “G”.
6 - No centro do desenho, abaixo da marquise, entre as colunas,
um esquadro se sobrepondo a um compasso.
7 - Na conjunção entre as duas hastes do compasso, o olho
onividente.
8 - No espaço interior, entre o compasso e o esquadro, o globo
terrestre com o Cruzeiro do Sul, estrelas brancas.
9 - Haverá um selo alternativo que é uma caverna iluminada no
seu interior.
10 - O selo alternativo que é uma caverna iluminada no seu
interior, é um alerta para à predisposição que temos de nos
acomodar, não evoluir nem deixar evoluir.
CAPÍTULO II
INTERPRETAÇÃO
Art. 82° - A interpretação esotérica e a seguinte:
1 - O Templo de Salomão, por cujos umbrais só passam os
verdadeiros iniciados, é o limiar de uma nova caminhada, de um
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novo percurso que se vislumbra ao deixarmos o véu que nos
entorpece a visão.
2 - As letras “B” e “J”, sagradas para todos os maçons e
principalmente para aquele que inicia sua escalada na escada de
Jacó.
3 - Os três degraus da entrada do Templo, que representam a
Força, a Sabedoria e a Beleza, tríplice sustentáculo de nosso
Templo interior, bem por isso ancorado pelas três fraternidades,
elos entre si, de progressão do homem.
4 - A letra “G”, no cimo do Templo, representando o nome G
A D U, a cujo Templo nominamos e dedicamos os nossos
trabalhos.
5 - O esquadro representando o corpo físico, a matéria; e o
compasso o espírito tendo no ápice o olho onividente,
patenteando que o espírito está em evolução, dependendo sua
maior abertura, de nossa dedicação àquele que tudo vê e tudo
conhece.
6 - O globo terrestre, nosso Universo, tendo no Oriente de seu
eixo ao Setentrião, o Cruzeiro do Sul com estrelas brancas que
representa o Brasil.
7 - Haverá um selo alternativo que é uma caverna iluminada no
seu interior.
TÍTULO IX
INSÍGNIAS
Art. 83° - Os paramentos abaixo descritos, e adotados para a
GLUMAB, tem sempre para o avental a medida de 40 x 35 cm.
para as fitas a largura de 12 cm., orlado de vermelho, no entanto
aceita-se qualquer avental adotados pelas co-irmãs, de qualquer
cor ou adorno.
a) Aprendiz
- avental quadrangular branco, com abeta triangular branca, com
orla branca de 1,5 cm.
b) Companheiro
- avental, o mesmo de Aprendiz com a abeta para baixo.
c) Mestre
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- avental quadrangular branco, com abeta triangular branca, com
orla vermelha de 1,5 cm., forrado de preto, sob as letras M e
B em vermelho.
- Fita branca, colocada da esquerda para a direita, forrada de
preto, com orla vermelha de 1,5 cm., franjas douradas, Na ponta
da faixa, pende a jóia de Mestre.
d) Vigilantes e Venerável em Exercício:
- Usarão o avental de Mestre ou Mestre Instalado,e colares
conforme sua prerrogativa. Os punhos terão na sua face externa, o
desenho da jóia dos seus cargos.
e) Mestres Instalados:
- avental quadrangular branco, com abeta triangular branca, com
orla vermelha de 1,5 cm., forrado de preto, ladeadas pelas letras
M e B em vermelho. Na abeta, um Tau invertido de metal
dourado. No corpo do avental, nascendo debaixo e do lado da
abeta, duas fitas vermelhas suportando um porta pingente em
metal dourado, com sete correntes e sete esferas. Abaixo de cada
pingente, um Tau invertido de metal dourado. Entre os dois
Taus, bordado em ouro o compasso e o esquadro na posição do
grau, contendo no centro a letra G.
f) Conselheiros, Inspetores Litúrgicos e Guardas do Templo:
- O mesmo avental e faixa de Mestre.
- Na parte superior da faixa, estará inserida uma estrela de seis
pontas dourada.
g) Grandes Conselheiros:
- O mesmo avental de Mestre com galões e franjas douradas.
- A mesma faixa de Mestre, contendo na parte superior um
triângulo com o olho onividente.
h) Delegados Distritais:
- O mesmo avental do Ilustre Conselho.
- Faixa da esquerda para a direita, carmesim e branca, com galões
e franjas douradas, tendo bordadas em prata as letras DD na
parte superior, na parte inferior as colunas J e B bordadas em
dourado.
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i) Oficiais do Ilustre Conselho:
- O mesmo avental de M I, com a orla vermelha de 4 cm.,
galões dourados, e ornado ao seu redor e da abeta com franjas
douradas.
- Colar carmesim na parte externa e azul na interna, orlado com
galão dourado, contendo no centro, bordado em dourado, um
triângulo radiante com o olho onividente, pendendo a jóia do
cargo.
j) Grandes Vigilantes
- O mesmo avental dos Oficiais do Ilustre Conselho, tendo a fita
da orla bordada com estrelas douradas, ladeadas por duas pedras
brutas para o 1° Vig e duas pedras cúbicas para o 2° Vig.
- Colar carmesim e azul, com as letras GLUMAB
bordadas em dourado, tendo no centro o olho onividente,
pendendo a jóia do cargo.
- Punhos vermelhos com galões dourados, tendo bordados em
ouro a jóia do cargo.
k) Sereníssimo Grão Mestre.
- Avental branco, forrado de preto, com orla azul de 10 cm.,
galões dourados, e de cada lado em dourado as letras Me B,
abaixo das bandeiras um Tau invertido em metal dourado. No
corpo do avental, nascendo do lado e debaixo da abeta, duas fitas
azuis que suportando um porta pingente em metal dourado com
sete correntes e sete esferas. Abaixo de cada pingente um Tau
invertido em metal dourado. Entre eles um sol radiante. Nas orlas
azuis laterais, bordados em ouro, símbolos alusivos à Maçonaria,
e no meio, bordadas em ouro três rosetas.
- Colar oval de 4 cm., azul, forrado de preto, orlado com galão
dourado, contendo as letras GLUMAB e estrelas de
cinco pontas, bordadas em ouro com 2 arremates de laços.
TÍTULO X
DAS FÉRIAS NAS OFICINAS E DO LUTO
Art. 84° - As Oficinas terão seus trabalhos suspensos no período
de 23 de Dezembro a 22 de Janeiro.
52
Art. 85° - Será decretado luto maçônico:
1 - Pelo falecimento do Sereníssimo Grão Mestre - Luto por 21
dias e suspensão dos trabalhos por 9.
2 - Pelo falecimento do Sereníssimo Grão Mestre - Luto por 17
dias e suspensão dos trabalhos por 7.
3 - Pelo falecimento de Grandes Vigilantes - Luto por 13 dias e
suspensão dos trabalhos por 5.
4 - Pelo falecimento de membros do Ilustre Conselho - Luto por 9
dias e suspensão dos trabalhos por 5.
5 - Pelo falecimento de Venerável de Oficina - Luto por 7 dias e
suspensão dos trabalhos por 5.
6 - Pelo falecimento de Grandes Conselheiros e Delegados
Distritais - Luto por 5 dias e suspensão dos trabalhos por 5.
§ Único - Durante o período de luto maçônico é permitido a
realização de sessão de pompa fúnebre com corpo presente.
TÍTULO XI
DO CORPO FILOSÓFICO
Art. 86° - A Grande Loja Universal da Maçonaria Autônoma no
Brasil aceita como legítimos os Supremos Conselhos de órgãos
filosóficos regularmente constituídos.
§ 1° - O Corpo Filosófico tem administração própria e
independente do Corpo Simbólico, podendo associar irmãos no
grau três (03) de outras potências Simbólicas, mesmo placetados e
afastados, sem sofrer a menor interferência de nenhum corpo,
Simbólico ou filosófico.
§ 2° - As oficinas simbólicas e filosóficas poderão, por economia
e dinamismo, utilizar o mesmo ambiente físico dos Templos para
seus trabalhos.
§ 3° - Fica autorizado o uso de paramentos do Corpo Filosófico
nas reuniões das Oficinas Simbólicas desde que não exerça
funções.
§ 4° - Os Mestres Maçons que quiserem ingressar no Corpo
Filosófico poderão fazê-lo desde que:
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1 - Estejam no grau de Mestre há três meses, e que mesmo
afastado de sua Loja ou Potência, se não por ordem moral, será
aceito.
2 – Não estejam em débito com a nenhum corpo Maçônico ou
irmão.
3 - Tenham preenchido súplica e questionário de ingresso na Loja
de Perfeição.
4 -Os cargos de Grão Mestre e Soberano Grande Comendador,
poderão ser exercidos pelo mesmo obreiro cumulativamente,
desde que a administração seja independente.
TÍTULO XII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 87° - Nos dias 24 de Junho e 27 de Dezembro, ou data
próxima, respectivamente nascimentos de São João Batista e São
João Evangelista, padroeiros da Maçonaria, a GLUMAB e as
Oficinas realizarão sessões magnas comemorativas.
§ 1° - Estas sessões poderão ser em conjunto com várias Oficinas
ou sob a direção da GLUMAB e podem ser conciliadas com outra
sessão magna.
§ 2° - As reuniões próximas as datas de 21 de Março (Equinócio
de Outono), 21 de Junho (Solstício de Inverno), 22 de Setembro
(Equinócio da Primavera) e 22 de Dezembro (Solstício de Verão),
deverão ser lembradas ou com trabalho comemorativo ou
coroadas por sessões magnas.
Art. 88° - Qualquer Oficina só pode empossar a sua
Administração, estando quite com a Grande Tesouraria.
Art. 89° - Todos os crimes e contravenções, julgados e aplicados
aos agentes, serão lançados para registro, no dossiê do Irmão
causador.
Art. 90° - Os trajes adotados para uso nas sessões são:
1 – A rigor, terno preto, sapato preto, meias pretas, camisa branca,
gravata preta;
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2 - Balandrau preto, cobrindo até o tornozelo, mangas largas com
capa até o antebraço, sapato preto e meias pretas.
3 – Dalmática, estola ou túnica, até o joelho. Quanto as vestes, a
prioridade é o AVENTAL, pois sem ele não pode-se participar de
trabalho maçônico, portanto, eventualmente, pode-se participar
dos trabalhos com traje social (qualquer traje).
Art. 91° - As dependências do Templo não poderão ser usadas
para outra finalidade que não seja a de reuniões maçônicas, não
sendo permitido seu uso para atividades de classe profissional,
social, política ou religiosa.
Art. 92° - O obreiro que desejar, por sua conveniência ou
comodidade, poderá quitar seus débitos com a sua Loja Base
através de depósito bancário, na conta corrente que a Loja
designar como oficial, e encaminhar cópia do comprovante para a
Tesouraria.
Art. 93° - Compete ao Ilustre Conselho de Justiça ou ao Grão
Mestre, ad referendum, interpretar este Estatuto, Constituição e
Regulamento, conciliando as incongruências e omissões entre
seus dispositivos.
Art. 94° - O presente Estatuto, Constituição e Regulamento Geral
entrarão em vigor na data de sua promulgação pelo Ilustre
Conselho.
.
55
GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA
AUTONOMA NO BRASIL
GLUMAB
CONSTITUIÇÃO DA GLUMAB
PREÂMBULO
DEFINIÇÃO
A Maçonaria, Ordem Universal formada de pessoas de todas as
raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e
congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios
racionais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e
trabalham para a construção da SOCIEDADE HUMANA;
fundada no AMOR FRATERNAL, na esperança de que com
AMOR A DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e ao PRÓXIMO,
com Tolerância, Virtude, Sabedoria, alicerçada ainda na constante
e livre investigação da verdade, com progresso do Conhecimento
Humano, das Ciências e das Artes, sob a tríade – LIBERDADE,
IGUALDADE e FRATERNIDADE, dentro dos princípios da
Razão e da Justiça, o Mundo alcance a FELICIDADE GERAL e
a PAZ UNIVERSAL.
A GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL, trabalhando sob as doutrinas puras
da Moral, da Razão e dos Bons Costumes, sociedade simbólica e
iniciática, adota os ritos universalmente reconhecidos, Instituição
Universal, que tem por base os seguintes princípios:
PRINCÍPIOS
A GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL – Adota todos os ritos
universalmente reconhecidos com sede à Rua Antonio Maria
56
Coelho n 1.152 – Centro - na Cidade de Campo Grande, Estado
de Mato Grosso do Sul, entidade de personalidade jurídica de
direito privado, instalado aos 11 (onze) de Dezembro de 2012. É
uma Instituição Maçônica de caráter iniciático, filosófico,
educativo e filantrópico, sem fins lucrativos, MAÇONARIA DE
HOJE: INCLUSIVA, ECLÉTICA, ECUMÊNICA,
EVOLUTIVA, PELA INTEGRAÇÃO SEM
DISCRIMINAÇÃO OU XENOFOBIA, CONGREGANDO
AMBOS OS SEXOS, SEM DISTINÇÃO; que tem Jurisdição
em todo o Território Brasileiro e foro na cidade de Campo
Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Sua
Doutrina fundamenta-se nas Grandes Constituições e
Regulamentos Gerais da Ordem, e é constituído hierarquicamente
de 3 (três) graus, tem como objetivos, dentre outros, os preceitos
do Grande Oriente da França, que prevê congregar maçons,
homens e mulheres, que considerem que a LIBERDADE
ABSOLUTA DE CONSCIÊNCIA é a grande vitória da
humanidade sobre ela mesma.
1° - A Maçonaria proclama como vem fazendo desde a sua
origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação
de Grande Arquiteto do Universo.
2° - A Maçonaria não impõe limite à livre investigação da
verdade, à liberdade de pensamento e consciência, defendendo a
mais plena liberdade de expressão e de pensamento como direito
inalienável do ser humano e, para garantir a todos a amplitude
dessa liberdade que ela exige a tolerância.
3° - A Maçonaria é acessível aos homens e mulheres de todas
as raças e de quaisquer crenças religiosas, credos políticos,
sistemas filosóficos e ideológicos, desde que sejam livres e de
bons costumes.
4° - A Maçonaria combate a ignorância, a superstição e a
tirania, e qualquer forma de pré-julgamento do ser humano
baseado em raça, religião ou credo político, ideológico ou
filosófico.
57
5° - A Maçonaria condena a exploração do homem pelo
homem; o cerceamento, por qualquer forma, da liberdade; os
privilégios e regalias indevidas; enaltece o mérito da inteligência,
a prática da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação
de serviço à Ordem, à Pátria e à Humanidade.
6° - A Maçonaria, por ser uma entidade mediadora nos choques
ideológicos entre as pessoas, proíbe em suas Oficinas, discussões
sobre matéria político-partidária ou religiosa - sectária.
7º - A Maçonaria Simbólica se divide nos três graus
universalmente reconhecidos e adotados: APRENDIZ FRANCO-
MAÇOM, COMPANHEIRO DA ARTE e MESTRE FRANCO-
MAÇOM.
8º - A Revelação da lenda do Terceiro Grau ou de Hiram Abiff.
9º - A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas
as modalidades, se constitui numa escola mútua, impondo-se o
seguinte programa:
a) Obedecer às leis democráticas do País
b) Viver segundo os ditames da Honra;
c) Praticar a Justiça,
Trabalhar pela Felicidade do gênero Humano, até conseguir
emancipação progressiva e pacífica, através da Justiça que impõe
o respeito aos alheios e o cumprimento dos próprios deveres.
10º - A GLUMAB admite que suas lojas adotem ou não o
LIVRO DA LEI SAGRADA, o ESQUADRO e o COMPASSO,
como as suas Três Grandes Luzes Emblemáticas, e como tais,
devem sempre estar sobre o altar dos Juramentos, conforme
determina seus Rituais.
Em razão dos seus princípios, adota para a sua jurisdição as
antigas constituições e os usos e costumes da maçonaria, desde
que não agrida à cidadania e a livre e plena liberdade de
consciência de cada Rito adotado, bem como o disposto na nossa
Legislação.
I) Amar a Deus, à Pátria, à Família e à Humanidade;
58
II) Exigir de seus membros boa reputação moral,
cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento e
aprimoramento dos Costumes;
III) Lutar pelo princípio da Equidade, dando a cada um
o que for justo, de acordo com a sua capacidade, obras e méritos;
IV) Combater o fanatismo e as paixões que acarretam o
obscurantismo;
V) Praticar a caridade, amor fraterno e a beneficência,
de modo sigiloso, sem humilhar o necessitado; incentivar o
Solidarismo, o Mutualismo, o Cooperativismo, o Seguro social e
outros meios de ação social;
VI) Combater todos os vícios;
VII) Considerar o trabalho lícito e digno como dever
primordial do homem;
VIII) Defender os Direitos e as garantias individuais;
IX) Exigir tolerância para com toda e qualquer forma
de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos
objetivos sejam os de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz e o
Bem Estar Social.
Os ensinamentos Maçônicos induzem seus adeptos a se
dedicarem à Felicidade de seus semelhantes, não somente
X) Porque a Razão e a Moral impõem tal obrigação, mas
porque esse sentimento de solidariedade os fez filhos Comuns do
Universo e amigos de todos os seres humanos.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DA GRANDE LOJA
CAPÍTULO I
FORMAÇÃO - TRATAMENTO – SEDE
Art. 1 – A GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL, pessoa jurídica de Direito Privado,
doravante denominada GLUMAB, é uma Instituição Maçônica,
entidade civil sem fins lucrativos.
59
Art. 2 – A GLUMAB, tem sua sede Magistral, Foro Jurídico e
Domicílio na cidade de Campo Grande, Estado do Mato Grosso
do Sul, sendo intransferível para qualquer outra Unidade da
Federação Brasileira,
Art. 3 – A GLUMAB, é Obediência Maçônica dotada de
Soberania e Legalidade, com jurisdição em todo o Território
Nacional.
Art. 4 – A GLUMAB, adota para a sua jurisdição as antigas
constituições e os usos e costumes da maçonaria, desde que não
agrida à cidadania e a livre e plena liberdade de consciência de
cada Rito adotado, bem como o disposto na nossa Legislação.
Art. 5 - A GLUMAB, tem por finalidades precípuas:
§ Primeiro - prática e difusão do simbolismo maçônico e
postulados enunciados nesta Constituição, bem como em seus
Rituais, só admitindo às Lojas da obediência pautarem seus
estudos e trabalhos nos três graus: “APRENDIZ FRANCO-
MAÇOM”, “COMPANHEIRO DA ARTE” e “MESTRE
FRANCO-MAÇOM”.
§ Segundo – ações de benemerência, culturais, recreação e
filantropia, com a criação e/ou manutenção de organismos para
consecução de seus propósitos.
Art. 6 - A GLUMAB é Formada de Maçons e Maçonas Livres,
congregados em Lojas Simbólicas, que lhe são subordinadas,
constituindo-se como um Corpo Independente e Soberano da
Maçonaria Universal, com responsabilidade e Governo próprio,
não podendo alienar, abdicar, dividir ou delegar o seu poder
Supremo da Ordem Maçônica, seja por tratados ou por qualquer
meio, quer na Jurisdição (Oriente) ou fora dele, que possa direta
ou indiretamente sujeitá-la à ingerência, intromissão ou domínio
de qualquer outro Corpo Maçônico nacional ou estrangeiro.
60
Art. 7 - A GLUMAB, é a União indissolúvel e irretratável das
Lojas Simbólicas e de seus Obreiros em número ilimitado, sendo
condição indispensável para admissão, filiação e permanência nas
Lojas sob a sua Jurisdição, a livre, mas formal e jurada, aceitação
consciente, por parte de seus integrantes, do disposto nesta
Constituição e demais Leis e Postulados Maçônicos.
Art. 8 - A GLUMAB, adota quaisquer ritos universalmente
reconhecidos.
Art. 9 - A GLUMAB, manterá Tratados de Amizade e
Reconhecimento Mútuo com outras Instituições e Corpos
Simbólicos ou Filosóficos, dentro do País ou fora dele, de
quaisquer Ritos que estejam de acordo com os princípios de
regularidade maçônica universal.
§ Único – Independente dos tratados, a GLUMAB manterá
respeito mútuo, convivência e relacionamento fraterno, com:
Obediências Maçônicas; Entidades Civis; Associações;
Instituições Militares, Instituições Religiosas etc.
Art. 10 -. A GLUMAB, não dependerá de qualquer outro Corpo
ou Autoridade Maçônica, dentro ou fora do País, bem como não
prestará contas de seus atos a nenhum Corpo ou Entidade.
Art. 11 - A GLUMAB, constituirá suas próprias rendas,
aplicando-as exclusivamente na forma disposta nesta constituição
e no regulamento geral.
§ Único – O regulamento geral definirá, sobre o exercício
financeiro, a elaboração e organização do orçamento, que fará a
previsão da receita e da despesa.
Art. 12 - A Existência da GLUMAB é por tempo indeterminado.
§ Único - Em caso da decisão de dissolução da GLUMAB, seu
patrimônio será doado a Entidades Beneficentes e Assistenciais, a
61
serem escolhidas pela maioria de votos dos membros
remanescentes.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 13 – O poder máximo da GLUMAB é a Assembleia Geral.
Art. 14 – A Administração Geral da GLUMAB é de competência
do Conselho Administrativo, Diretoria Executiva, Conselho de
Justiça e Conselho Fiscal.
§ Primeiro – Tomam parte na Administração da GLUMAB, (10)
membros da Diretoria Executiva, (12) doze membros do Ilustre
Conselho de Administração, e mais os membros Conselho de
Justiça, do Conselho fiscal, os Delegados distritais, os Grandes
Secretários de Relações Exteriores, os Garantes de Amizade e os
Veneráveis de Lojas ou, na falta do Venerável, um representante
da Loja devidamente credenciado ou autorizado.
§ Segundo – A Diretoria Executiva é composta por dez membros
oriundos de quaisquer Lojas da Obediência, cujo domicílio seja
na sede da GLUMAB;
§ Terceiro – O Conselho de Justiça é formado por cinco
membros, eleitos juntamente com a Diretoria Executiva, sendo
que, havendo vacância no período a vaga será preenchida por ato
do Grão Mestre pelo tempo que restar;
§ Quarto – O Conselho Fiscal é composto por três membros
titulares e três suplentes, eleitos juntamente com a Diretoria
Executiva, sendo que, havendo vacância no período a vaga será
preenchida por ato do Grão Mestre pelo tempo que restar;
Art. 15 - Os membros do Conselho de Administração e da
Diretoria Executiva, são isentos de frequência (exceto para
Eleição) em suas oficinas por força do cargo que exercem, sendo
obrigatória a frequência nas reuniões administrativas e sessões
conjuntas realizadas pela Grande Loja (GLUMAB).
§ Único – Para exercer o direito de ser votado, para qualquer
cargo em Loja Simbólica, o Irmão deverá ser Mestre Maçom e
62
terá que atingir o índice mínimo de 51% de frequência , nas
sessões realizadas nas oficinas;
TÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO I
ASSEMBLEIA GERAL
Art. 16 – A Assembleia Geral, poder máximo da Instituição, será
constituída pelos Maçons de todos os Graus da Obediência no
gozo da plenitude dos seus direitos Maçônicos.
podendo ser reconduzido, a fim de apurar e presidir assuntos
específicos no âmbito da Obediência.
Primeiro – Assembleia Geral Ordinária será realizada
bienalmente, nos anos impares, com exceção da primeira gestão,
na última semana do mês de maio, para eleição do Grão Mestre e
do Grão Mestre Adjunto, os membros da diretoria Executiva, os
membros do Conselho de Justiça e os membros do Conselho
fiscal.
§ Segundo – As Assembleias Gerais Extraordinárias serão
convocadas com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, para
que possam instalar-se e destinar-se-ão às seguintes deliberações:
I. Eleições para cargos vagos de Grão Mestre ou Grão
Mestre Adjunto;
II. Alterações Estatutárias, Constitucional e
Regimental;
III. Situações previstas da legislação da Ordem.
§ Terceiro – A Assembleia Geral poderá também ser convocada
pelo Conselho de Administração, ou pelo Conselho Fiscal, se
ocorrerem motivos graves ou urgentes, ou por 2/3 (dois terços)
das lojas que compõe o corpo da GLUMAB, em pleno gozo dos
seus direitos, após solicitação comprovadamente não atendida,
num prazo máximo de 05 (cinco) dias.
63
§ Quarto – Não poderá votar na Assembleia Geral, o membro que
esteja na infringência de qualquer disposição, da Constituição ou
do Regulamento Geral da Ordem.
Art. 17 – O quorum de instalação é o seguinte:
I. 2/3 (dois terços) do número de membros em condições de
votar, em primeira convocação;
II. Metade mais um, do número dos membros em
condições de votar, em segunda convocação;
III. Mínimo de sete (sete) membros em condições de votar em
terceira convocação.
IV. § Primeiro – As convocações ocorrerão no mesmo dia, em
intervalos não inferiores a 30 (trinta) minutos.
V. § Segundo – Para efeito de verificação do quorum de que
trata este artigo, o número de membros, em cada convocação,
apurar-se-á pelas assinaturas lançadas no livro de presença das
Assembleias Gerais.
VI. Art. 18 - Cada membro do Conselho de Administração, do
Conselho de Justiça e Conselho Fiscal, tem igual direito de
voto, tanto nas reuniões administrativas quanto nas Assembleia
Gerais, cabendo ao Sereníssimo Grão-Mestre o voto de
Minerva, somente votando nas eleições de escrutínio secreto.
CAPÍTULO II
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 19 - A Administração Geral da GLUMAB é de competência
exclusiva do Conselho de Administração, constituído por (09)
nove Membros da Diretoria Executiva, e mais o Grande Orador
(Representante do Ministério Público) e (12) doze Membros,
conforme a composição abaixo.
Parágrafo Único – Para efeito de eleição, os cargos de Grandes
Luzes, Grandes Dignidades e Grandes Oficiais são privativos de
Mestres Maçons; Para tomar posse no cargo de Grande Luz e
Grande Orador o eleito, se já não for, terá que ser instalado
64
GRANDES LUZES
I. Grão Mestre – Presidente;
II. Grão Mestre Adjunto – 1º Vice Presidente;
III. 1º Grande Vigilante – 2º Vice Presidente;
IV. 2º Grande Vigilante – 3º Vice Presidente;
GRANDES DIGNIDADES
V. Grande Orador – Procurador;
VI. Grande Secretário Chanceler Guarda dos Selos;
VII. Grande Chanceler Guarda dos Selos.
VIII. Grande Tesoureiro – Contabilidade e Finanças;
IX. Grande Mestre de Cerimônias – Liturgia e Ritualística;
X. Grande Hospitaleiro – Assistente Social;
XI. Grande Cobridor – Cobridor;
I. GRANDES OFICIAIS
II. Grande Mestre Arquiteto – Diretor Patrimonial;
III. Grande Guarda do Templo – Cobridor Interno;
IV. Grande 1º Experto – Oficial de Justiça;
V. Grande 2º Experto – Oficial de Justiça;
VI. Grande 1º Diácono – Mensageiro;
VII. Grande 2º Diácono – Mensageiro;
VIII. Grande Porta Bandeira – Porta Bandeira;
IX. Grande Porta Estandarte – Porta Estandarte;
X. Grande Bibliotecário – Bibliotecário;
XI. Grande Mestre de Banquetes – Promotor Social;
XII. Grande Mestre de Harmonia – Harmonia;
XIII. Grande Secretário de Relações Exteriores.
XIV. e mais os membros Conselho de Justiça, do Conselho
fiscal, os Delegados distritais, os Grandes Secretários de
Relações Exteriores, os Garantes de Amizade e os
Veneráveis de Lojas ou, na falta do Venerável, um
65
representante da Loja devidamente credenciado ou
autorizado.
Parágrafo Único – Para efeito do ato eleitoral ou nomeação, os
cargos de Grandes Luzes, Grandes Dignidades e Grandes Oficiais
são privativos de Mestres Maçons;
Art. 20 - Os Grandes Oficiais terão suas prerrogativas e
obrigações definidas no Regulamento Geral da GLUMAB.
Art. 21 - Com exceção das Grandes Luzes, todos os outros cargos
deverão ter Adjuntos, que são auxiliares diretos dos respectivos
titulares dos cargos nomeados, quando forem necessários para
cada cargo, por ato do Sereníssimo Grão-Mestre ou Adjunto em
exercício.
Art. 22 – O mandato do Conselho de Administração é de dois
(02) anos, cuja eleição ou nomeação e posse ocorrerão no dia 24
do mês de junho, ou data próxima, ou após, nos anos impares,
coincidindo com a posse do Grão Mestre e Grão Mestre Adjunto.
Parágrafo 1º – É facultada reeleição para qualquer cargo eletivo.
Parágrafo 2º - A diplomação e posse dos eleitos deverão ocorrer
no dia 24 do mês de junho ou data próxima.
Art. 23 - As reuniões da Diretoria Executiva são presididas pelo
SerGrão-Mestre e na ausência deste, segue-se a ordem
hierárquica.
§ Único – O quorum necessário para as reuniões ordinárias e
extraordinárias convocadas pelo Ser Grão-Mestre é de três
membros, com presença obrigatória de uma das Grandes Luzes.
CAPÍTULO III
CONSELHO FISCAL
Art. 24 – O Conselho Fiscal é composto de 03 (três) membros
titulares e três suplentes, eleitos;
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Parágrafo Único – Na ausência, licenciamento, renúncia,
impedimento, falecimento ou perda do mandato de um dos
titulares, o Sereníssimo Grão Mestre nomeará outro membro para
completar o período restante do irmão substituído.
CONSELHO DE JUSTIÇA
Art. 25 – O Conselho de Justiça é eleito juntamente com a
Diretoria Executiva, composto por 05 (cinco) membros,
Parágrafo Único – O Conselho de Justiça é privativo de Mestres,
ficando a critério dos membros a sua composição e escolha do seu
Presidente, sendo que havendo vacância no período em exercício,
o substituto será nomeado por Ato do Grão Mestre;
TÍTULO III
DOS PODERES ADMINISTRATIVOS
CAPÍTULO I
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 26 – Compete ao Conselho de Administração:
a gestão de todos os negócios da Entidade, representando a
GLUMAB, ativa e passivamente junto: Autarquias; Órgãos
Públicos; Instituições Financeiras; demais Instituições Privadas;
em juízo e fora dele;
Velar pela observância dos Princípios e das Leis da GLUMAB;
I. Adotar leis e regulamentos e revogá-los quando aprovados
em Assembleia Geral;
II. Encaminhar os recursos disciplinares e eleitorais das Lojas e
dos Maçons ao Conselho de Justiça para as providências
legais;
Conceder os títulos de Membro Honorário, Benemérito e Grande
Benemérito a Maçons Eminentes, que tenham prestado relevante
serviço à Ordem, ou que seja de interesse da GLUMAB;
III. Autorizar o SerGrão-Mestre a celebrar tratados, acordos e
convênios com outras Potências, com o intuito de intensificar
as relações de cortesia e fraternidade;
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IV. Autorizar a expedição de Carta Constitutiva às Oficinas que
se formarem e a solicitarem;
V. Cassar o título de Membro Honorário Garante de Amizade e
Carta Constitutiva, suspender, expulsar, indultar e anistiar
Lojas ou Maçons, após competente processo e julgamento
pelo Conselho de Justiça;
VI. Permitir a fusão de Lojas e decretar inatividade ou
adormecimento de Oficinas;
VII. Fiscalizar o exato cumprimento das Leis, Regulamentos e
Liturgia por Oficinas e Maçons;
VIII. Registrar, após análise de processo enviado por Loja Regular,
o PlacetEx - Ofício de Maçons;
Art. 27 – Incorre em responsabilidade administrativa o
membro do Conselho de Administração que deixar de
cumprir normas e preceitos estatutários e outras
regulamentações, quer por ação, quer por omissão, devendo
ser imediatamente afastado de suas funções, durante
procedimentos apuratórios, independentemente das medidas
judiciais e policiais cabíveis.
§ Único – A responsabilidade poderá ser individual ou coletiva, e
compete à Assembleia Geral, mediante julgamento do Conselho
de Justiça, a aplicação de penalidades, nos casos de:
I. Malversação ou desvio de dinheiro ou bens;
II. Irregular aplicação da dotação orçamentária;
III. Negligência ou desídia;
Infringência total às finalidades sociais e morais, bem assim as
que atentem contra este Diploma Legal, e que contrariem as
finalidades da GLUMAB.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO FISCAL
Art. 28 – Compete ao Conselho Fiscal, exercer as funções
fiscalizadoras das ações administrativas e de aplicação das verbas
orçamentárias, podendo estabelecer auditorias, e/ou outras
68
modalidades de investigação para auxiliar nos casos em que
suscitar dúvidas.
§ Primeiro – Em caso de comprovado envolvimento em
irregularidades, por parte de membros da Diretoria Executiva,
depois de concluído os procedimentos apuratórios, encaminhará o
processo ao Conselho de Justiça para as suas providências.
§ Segundo – Constituem motivos graves e urgentes para fins de
procedimentos apuratórios, com emissão de parecer do Conselho
Fiscal ao Conselho de Justiça, fatos que envolvam transações
financeiras como abaixo são descritos:
I. a reiterada prática, pela Diretoria Executiva, de atos que
contrariem as normas legais e regulamentares;
a prática de infração, de natureza grave, no trato dos negócios de
interesse da GLUMAB;
II. Deixar a Diretoria Executiva, quando avisada,
de instaurar sindicância e inquérito para apuração de
irregularidades praticadas por membro ou por funcionário;
III. A reincidência específica no cometimento de infrações
graves;
IV. O desrespeito continuado e ostensivo às normas legais,
estatutárias e regulamentares;
V. Constatação de improbidade na prática de atos
de administração ou negociais, por Diretores ou pela Diretoria.
CAPÍTULO III
DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 29 - São atribuições do Sereníssimo Grão Mestre
(Presidente):
Administração Geral da Obediência; presidir as Assembleias
Gerais; representar a GLUMAB ativa e passivamente; judicial e
extra judicialmente; gerir econômica e financeiramente, assinando
em conjunto com o Grande Tesoureiro (Tesoureiro) todos os atos
correlatos;
69
Representar a GLUMAB, perante outras Obediências e no mundo
profano;
I. Presidir as sessões da Diretoria Executiva;
II. Nomear as Grandes Dignidades e Grandes Oficiais;
III. Assinar ato de: Cassação, exoneração e suspensão das
Grandes Dignidades, Grandes Oficiais e demais irmãos.
IV. Convocar as reuniões gerais: Administrativas;
Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
Dar a Palavra Semestral e tomar providências administrativas de
interesse da GLUMAB;
V. Associar novas Oficinas ou já existentes, que queiram
prestar-lhe obediência, expedindo Carta Constitutiva Provisória,
após o cumprimento das formalidades legais;
Autorizar o orçamento da GLUMAB, despesas ordinárias e
extraordinárias;
VI. Nomear Garantes de Amizade;
VII. Delegar poderes de representatividade temporária a
membros da GLUMAB,
VIII. Nomear e exonerar os Delegados Distritais que tem como
função bem representá-lo em outras regiões de sua jurisdição,
onde haja interesse da GLUMAB em se expandir e facilitar a
administração;
IX. Assinar por último e sancionar todos os Diplomas, Leis e
documentos emanados da GLUMAB;
Art. 30 - Dos atos do Sereníssimo Grão-Mestre cabe recurso
individual ou coletivo, sem efeito suspensivo, junto à diretoria
Executiva, ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal, ao
Conselho de Justiça e à Assembleia Geral.
.
70
“JURO E PROMETO, POR MINHA HONRA, DIANTE DO
GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO E PERANTE
ESTA AUGUSTA ASSEMBLEIA DE MAÇONS, CUMPRIR
E FAZER EXECUTAR AS LEIS E RESOLUÇÕES DA
GRANDE LOJA, OS USOS E COSTUMES E OS
PRECEITOS UNIVERSAIS DOS RITOS MAÇÔNICOS,
PROMOVENDO NO LIMITE DA MINHA CAPACIDADE,
O BEM ESTAR DOS MEUS IRMÃOS, O
ENGRANDECIMENTO E PROSPERIDADE DA GLUMAB
E O ZELO PELOS SÃOS PRINCÍPIOS DA MAÇÔNARIA”
Art. 31 - São atribuições do Sereníssimo Grão Mestre Adjunto
(1º Vice - Presidente):
I - Ser substituto legal, imediato e temporário do Sereníssimo
Grão-Mestre, em caso de vaga, licença ou impedimentos, e
quando no exercício do cargo, gozará de todas as prerrogativas e
atribuições conferidas ao titular; e responde pelos demais
expedientes estabelecidos na Lei Orgânica Geral.
Art. 32 - São atribuições do Respeitabilíssimo Irmão 1º Grande
Vigilante (2º Vice-Presidente):
I Substituição legal, imediata e temporária do Grão Mestre
Adjunto (1º Vice-Presidente), ou Grão Mestre (Presidente).
Quando no exercício do cargo, gozará de todas as prerrogativas e
atribuições conferidas aos titulares;
Art. 33 - São atribuições do Respeitabilíssimo Irmão 2º Grande
Vigilante (3º Vice Presidente):
I.Substituição legal, imediata e temporária do 1º Grande Vigilante
(2º Vice-Presidente), do Grão Mestre Adjunto (1º Vice-
Presidente) e Grão Mestre (Presidente). Quando no exercício do
cargo, gozará de todas as prerrogativas e atribuições conferidas
aos titulares;
§ Único – Os Respeitabilíssimos Irmãos Grandes Vigilantes são
Delegados naturais do Sereníssimo Grão-Mestre, não havendo
71
necessidade de serem nomeados como representantes, e
superintendem todos os demais Vigilantes da jurisdição da
GLUMAB.
Art. 34 - São atribuições do Respeitabilíssimo Irmão Grande
Orador (Procurador):
Observar e fazer cumprir as Leis da GLUMAB, direitos e deveres
dos membros da jurisdição, e opor-se de ofício a toda deliberação
contrária à constituição e demais legislações; ser o Procurador
Geral na justiça civil e maçônica;
I. Superintender todos os demais Oradores das
Lojas jurisdicionadas;
II. Assinar, dando legalidade, juntamente com o
Sereníssimo Grão-Mestre, com o Respeitabilíssimo Irmão Grande
Secretário Geral e Chanceler Guarda dos Selos, atos e decretos;
Art. 35 - São atribuições do Respeitabilíssimo Irmão Grande
Secretário e Chanceler Guarda do Selo (Secretário):
I - Administração geral dos serviços de secretaria, assinando em
conjunto com o Grão Mestre (Presidente) todos os Atos e
Decretos, Certificados e Diplomas.
II - Superintender todos os demais Secretários e Chanceleres das
Lojas jurisdicionadas da GLUMAB;
III - Assinar, dando validade, juntamente com o Sereníssimo
Grão-Mestre, todos os Diplomas, Leis e Documentos emanados
da GLUMAB;
IV - Ter sob sua Guarda o Selo da GLUMAB, que dá validade a
todos os documentos;
V - Ser o responsável pela Grande Secretária e a administração do
Quadro de Funcionários, e outras definidas em lei e/ou
regulamentos.
Art. 36 - São atribuições do Respeitabilíssimo do Irmão Grande
Tesoureiro (Tesoureiro):
72
I. Ser guarda fiel de todos os bens, valores e fundos da
GLUMAB;
II. Assinar em conjunto com o Grão Mestre (Presidente), todos
os documentos pertinentes à área financeira;
III. Superintender todos os Tesoureiros das Lojas Simbólicas
jurisdicionadas;
IV. Zelar pelo cumprimento das obrigações fiscais;
V. O Irmão Grande Tesoureiro deverá ter consigo, tantos
adjuntos (auxiliares) quanto necessário.
TÍTULO IV
DO PATRIMÔNIO, RECEITAS E DESPESAS
Art. 37 – O Patrimônio da GLUMAB é constituído dos bens
móveis e imóveis, que forem adquiridos por compra ou doações, e
ou incorporados por direitos adquiridos.
§ Primeiro – A autorização para aquisição, alienação,
transferência ou venda de bens móveis de valor até vinte salários
mínimos, é competência da Diretoria Executiva.
§ Segundo – A autorização para aquisição, alienação,
transferência ou venda de bens móveis de valor entre vinte e
quarenta salários mínimos, é competência do Conselho de
Administração.
Art. 38 – As Lojas Simbólicas Obreiros da Luz n. 01 – Cavaleiros
da Luz n. 02 – Redenção n. 03 e Irmã Dulce n.04 estão integradas
indissoluvelmente ao patrimônio da (GLUMAB); portanto, são
Lojas mistas e subordinadas, diretamente, à Diretoria Executiva e
ao Conselho de Administração, nunca podendo tomar decisões
unilateral; cujos Veneráveis (membro da respectiva Loja) só
poderão assumir por nomeação do Ilustre Conselho (Conselho de
administração); sendo que as demais Lojas são plenamente livres
em suas atividades e donas de seus patrimônios; elegem ,
livremente, seus Veneráveis e diretorias, e se definem, por
73
vontade (própria de seus membros) como Lojas mistas, Lojas
femininas ou Lojas masculinas.
§ único - As Lojas, receberão naturalmente (sem diferenciação)
visitas de ambos os sexos em seus trabalhos.
Art. 39 – Em caso da decisão de dissolução da GLUMAB, seu
patrimônio será doado a Entidades Beneficentes e Assistenciais, a
serem escolhidas pela maioria de votos dos membros
remanescentes.
Art. 40 – A receita da GLUMAB é constituída de receitas
ordinárias e extraordinárias.
§ Primeiro – Receitas ORDINÁRIAS são as mensalidades e
emolumentos definidos.
§ Segundo – Receitas EXTRAORDINÁRIAS são:
I.Taxas;
II.Recebimentos de valores resultantes de contratos, concessões e
ou convênios;
III. Contribuições de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou
privadas;
IV. Demais valores não referidos nas letras anteriores.
Contribuição mensal à GLUMAB no percentual de 3% (três por
cento) do salário mínimo vigente por obreiro ativo, recolhidos
mensalmente pelas Lojas e repassada à Grande Tesouraria,
podendo o obreiro efetuar o pagamento para o ano inteiro
(anuidade);
§ Terceiro – As mensalidades e emolumentos a vigorar na
GLUMAB, devem obedecer obrigatoriamente, parâmetros de
modo a atender aos diversos níveis da camada social, utilizando
sempre como parâmetro o valor do salário mínimo vigente na
jurisdição, ou outro índice que substitua a designação, não
podendo ultrapassar os seguintes patamares:
I. Taxa de Iniciação – 20% do salário mínimo;
II. Taxa de Elevação e Exaltação e Instalação – 10% salário
mínimo;
74
III. Filiação de Lojas – cinco (5%) por cento do salário
mínimo de cada membro da Loja filiada;
IV. Registro de Regularização ou Filiação de Membro
(individual) = (10%) por cento do salário mínimo;
V. Desligamento regular (quite-placet) dez por cento (10%) do
salário mínimo;
VI. Mensalidades, por membro ativo, três (3) por cento do salário
mínimo.
VII. A Diretoria Executiva, na elaboração da tabela de
emolumentos anual poderá alterar esses valores para mais ou
para menos.
a)- Os corpos subordinados poderão cobrar taxas adicionais. Com
racionalidade, bem como o Kit do grau (avental, ritual e Estatuto),
ocorrendo o mesmo em relação as outras taxas.
b)-Nenhuma outra despesa poderá ser acrescentada, a não ser
voluntariamente e individualmente;
c)-Recomenda-se o valor máximo que as Lojas ou Triângulos
poderão cobrar para Iniciação é de até 01 (um) salário mínimo,
contemplando o candidato com o Kit iniciação.(Avental,ritual e
Legislação) Quanto ao ágape e recepção da Cunhada, conforme
os nossos usos e costumes; deverá ser rateado entre os candidatos;
VIII. Para Elevação ou Exaltação recomenda-se o valor máximo
é de vinte por cento (20%) do salário mínimo,
Art. 41 – Constituem despesas da GLUMAB, as necessárias à:
conservação e manutenção das sedes; pessoal; representação e
ajudas de custo; aquisição de materiais de expediente; impostos e
taxas; e outras eventuais.
§ Primeiro – O repasse de numerários para representantes da
GLUMAB para os custeios de viagens nos encontros Maçônicos
é obrigatório.
§ Segundo – As Despesas operacionais de valores até de cinco
salários mínimos, serão aprovadas pela Diretoria Executiva.
§ Terceiro – AsDespesas operacionais de valores acima de cinco
salários mínimos serão aprovadas pelo Conselho de
Administração.
75
§ Quarto – As Despesas extraordinárias serão aprovadas pela
Assembleia Geral.
Art. 42 – A Diretoria Executiva manterá escrituração do
patrimônio da GLUMAB, devendo apresentar aos Conselhos de
Administração e Fiscal:
I. O Balanço e Relatório Anual, na primeira reunião após
encerramento do exercício.
TÍTULO V
SELO MAÇÔNICO
CAPÍTULO I
CONFIGURAÇÃO EXOTÉRICA
Art. 43 - O selo maçônico tem a seguinte configuração:
I. De formato quadrangular, impresso em fundo branco,
representando em seu desenho o frontispício do Templo de
Salomão, onde se alcança por três degraus, tendo na coluna direita
em vermelho a letra “J” e na coluna esquerda, também em
vermelho, a letra “B”.
II. Na barra do primeiro degrau a inscrição “Maçonaria
Inclusiva”
III. Na barra do segundo degrau a inscrição, “Grande Loja
Universal da Maçonaria Autônoma no Brasil”.
IV. Na barra do terceiro degrau a inscrição “Fidelidade aos
Princípios”.
V. Na parte superior da fachada, no centro, a letra “G”.
VI. No centro do desenho, abaixo do compasso, o olho
onividente.
VII. No espaço interior, entre o compasso e o esquadro, o
globo terrestre com o cruzeiro do Sul, estrelas brancas.
VIII. Haverá um selo alternativo que é uma caverna iluminada
no seu interior.
76
CAPÍTULO II
INTERPRETAÇÃO
Art. 44 - A interpretação esotérica e a seguinte:
I. O templo de Salomão, por cujos umbrais só passam os
verdadeiros iniciados, é o limiar de uma nova caminhada, de um
novo percurso que se vislumbra ao deixarmos o véu que nos
entorpece a visão.
II. As letras “B” e “J”, sagradas para todos os maçons e
principalmente para aquele que inicia sua escalada na escada de
Jacó.
III. Os três degraus da entrada do Templo, que representam a
Força, a Sabedoria e a Beleza, tríplice sustentáculo de nosso
Templo interior, bem por isso ancorado pelas três fraternidades
entre si, de progressão do homem.
IV. A letra “G” no cimo do Templo, representando o nome
GADU, a cujo Templo nominamos e dedicamos os
nossos trabalhos.
o Esquadro representando o corpo físico, a matéria e o compasso
o espírito tendo no ápice o olho onividente, patenteando que o
espírito está em evolução, dependendo sua maior abertura, de
nossa dedicação aquele que tudo vê e tudo conhece.
I O globo terrestre, nosso Universo, tendo o Oriente de seu eixo
ao Setentrião, o Cruzeiro do Sul com estrelas brancas que
representa o Brasil.
II O selo alternativo que é uma caverna iluminada no seu interior,
é um alerta para à predisposição que temos de nos acomodar, não
evoluir nem deixar evoluir.
TÍTULO VI
DAS LOJAS OU OFICINAS
Art. 45 - Os Maçons reúnem-se em Corpos chamados Lojas ou
Oficinas, que escolhem e adotam livremente o seu título
distintivo, e o Rito à praticar, não podendo ser de pessoa viva, e
77
tem cada uma o tratamento de Augusta e Respeitável Loja
Simbólica;
§ ÙNICO primeiro – São livres para aquisição de bens móveis e
imóveis;
Art. 46 - As Lojas não são soberanas, no entanto, gozam de
plena autonomia na Administração de seus negócios particulares e
donas do seu patrimônio, sendo iguais em seus deveres e direitos,
exceto as Lojas mencionadas no § terceiro do Artigo 37 que são
subordinadas à GLUMAB.
Art. 47 - A Instalação de Oficina faz-se desde que em local
escolhido reúnam-se sete ou mais Mestres Maçons e constitua-se
em Loja Provisória.
§ Primeiro - Instalada a Loja e adotado o título distintivo e o Rito,
lavra-se uma ata da ocorrência, assinada por todos, dirigindo-se
cópia ao Grão Mestre com petição para que lhe seja concedida e
expedida a Carta Constitutiva Provisória.
§ Segundo - As Oficinas fundadas, somente adquirirão os direitos
constantes desta Constituição, após a sua regularização junto à
Cartórios e Receita Federal.
Art. 48 - O número mínimo de membros para funcionamento de
uma Loja é de sete obreiros, sendo no mínimo três Mestres
Maçons.
Art. 49 - Cada Loja deverá adotar o Estatuto padrão aprovada pela
GLUMAB, e elaborar seu regimento Interno.
Art. 50 – Lojas constituídas por membros do quadro da
GLUMAB não pagarão taxas de filiação;
Art. 51 – Lojas cuja constituição ocorra por membros oriundos de
outras Obediências, serão filiadas depois de preenchidos os
requisitos legais e administrativos, e com autorização da Diretoria
Executiva da GLUMAB.
78
TÍTULO VII
DO TRIÂNGULO
Art. 52 - O Triângulo é um núcleo maçônico provisório, formado
por no mínimo três Mestres Maçons, sem débitos em sua Loja de
Origem, ou de posse de seu Quit-Placet.
Art. 53 - Fundado o Triângulo, este solicitará ao Grão Mestre a
autorização para funcionamento, mediante simples petição,
anexando-se a Ata que originou a ocorrência, assinadas pelos
Mestres que o compõe.
Art. 54 - Após a autorização definitiva de funcionamento, os
Triângulos poderão iniciar candidatos, filiar ou regularizar
Maçons, através de uma Loja Regular.
Art. 55 - O Triângulo que possuir sete ou mais membros no grau
de Mestre, passará automaticamente a condição de Loja
Simbólica, comunicando imediatamente a Grande Secretaria e
Guarda dos Selos, a fim de que lhe seja expedida a Carta
Constitutiva definitiva, após cumprimento das formalidades
previstas na legislação.
TÍTULO VIII
DOS MAÇONS
CAPÍTULO I
DOS REQUISITOS PARA ADMISSÃO NA ORDEM
Art. 56 - A admissão de profanos na Ordem Maçônica será
decidida por deliberação de uma Loja justa, perfeita e regular,
mediante Sindicância e escrutínio secreto, no qual tomam parte
todos os Maçons presentes.
§ Primeiro - Para ser admitido, o candidato deverá satisfazer aos
seguintes requisitos:
I. Ter no mínimo 18 (dezoito) anos.
II. Ser livre e de bons costumes e gozar de reputação ilibada;
III. Ter no mínimo 18 (dezoito) anos ou estar civilmente
emancipado e no gozo pleno de direitos.
79
IV. Possuir instrução que lhe possibilite compreender e aplicar
os princípios da Instituição,
V. Ter meios honestos de subsistência para si e sua família e
que lhe facultem satisfazer, sem sacrifícios, os compromissos
contraídos com a ordem.
VI. Não ter necessidades especiais, defeito físico ou mutilação
que o iniba e impeça a capacidade de pensar;
VII – O candidato deverá apresentar os seguintes documentos:
1) 02 fotos 3x4;
2) 01 Cópia de Comprovante de residência.
3) 01 Cópia CPF, RG, Titulo Eleitor;
4) 01 Cópia Certidão do Estado Civil
5) 01 Certidão de Antecedentes, vara cível e criminal;
7) 01 Certidão Antecedentes Criminais vara Federal;
8) 01 Cópia de SPC e SERASA; ou certidão de protesto.
9) Caso tenha restrição, declarar de próprio punho, as razões;
§ Segundo – Os filhos de Maçons, “Lawtons” e “Demolay” que
satisfizerem os requisitos do parágrafo anterior só poderão ser
exaltados após completarem a idade de 21 (vinte e um) anos.
Art.57 – Os filhos de maçons, maiores de dezoito anos de idade,
poderão ser iniciados com prévio consentimento e sob a
responsabilidade financeira de seus pais ou tutores, desde que
satisfaçam os demais requisitos de candidatos a iniciação;
§ primeiro – Os filhos de Maçons, “Lawtons” e “Demolay” que
satisfizerem os requisitos do parágrafo anterior só poderão ser
exaltados após completarem a idade de 18 (dezoito) anos.
§ Segundo – Não poderão ser admitidos na Ordem Maçônica os
candidatos que não se comprometam, formalmente e por escrito, a
obedecer aos princípios da Ordem.
Art. 58 – O ingresso de profanos na Ordem Maçônica, bem como
as restrições do artigo anterior, será disciplinado pelo regulamento
Geral da GLUMAB.
80
CAPÍTULO II
DOS DEVERES DOS MAÇONS
Art. 59 – São deveres dos Maçons:
Obedecer à lei constitucional e regulamento da GLUMAB;
I. Não havendo fato que o impeça, frequentar, assiduamente,
os trabalhos da Loja e Corpos a que pertencer;
III. Satisfazer, com pontualidade, as obrigações
financeiras a que se comprometeu especialmente no que se refere
à tabela de emolumentos; caso contrarie este dispositivo por três
meses ou mais poderá ser suspenso dos seus direitos.
II. Receber como Irmão todo Maçom e prestar-lhe, em
quaisquer circunstâncias, a proteção e ajuda que carecer,
principalmente contra as injustiças de que for alvo;
III. Prestar às viúvas, irmãs solteiras, ascendentes e
descendentes necessitados de seus Irmãos, todo o auxilio que
puder;
V - Não divulgar, pelos órgãos de comunicação, assunto que
envolva o nome da GLUMAB, sem prévia permissão do Grão-
Mestre, salvo os assuntos de natureza administrativa, social,
cultural e cívica;
VI - Não revelar a profano, Maçom irregular ou Maçom ausente
qualquer assunto que implique na quebra do sigilo maçônico ou
assunto restrito a conhecimento ou discussão apenas em Loja;
Haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerância, e
solidariedade humana;
VII - Sustentar, quando no exercício de mandato de representação
popular, a posição da Maçonaria ante os problemas sociais,
econômicos ou políticos, tendo sempre presente o bem-estar do
Homem, da mulher e da Sociedade;
VIII.. Comunicar à Loja os fatos que chegarem ao seu
conhecimento sobre comportamento irregular de Irmão, no
mundo profano ou maçônico.
81
IX - Promover o crescimento de sua Loja e de sua
Obediência.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DOS MAÇONS
Art. 60 – São direitos do Maçom:
I. a igualdade perante a lei Maçônica;
II. a livre manifestação do pensamento nos meios maçônicos;
III. a inviolabilidade de sua liberdade de consciência e crença;
IV. a justa proteção moral e material para si, sua mulher, pais
e filhos;
V. Votar para todos os cargos eletivos de lojas da GLUMAB,
desde que no pleno gozo dos seus direitos maçônicos e ser votado
caso possua no mínimo 51% de presença nas sessões realizadas
na oficina em que estiver filiado nos últimos 12 meses;
VI. Transferir-se de uma para outra Loja da jurisdição, desde
que observadas as disposições legais;
Pertencer a mais de uma Loja da GLUMAB conforme dispõe o
Regulamento Geral da Jurisdição.
VII. Frequentar os trabalhos de outra Loja ou Corpo Maçônico
e deles receber atestado de presença;
Ter registrado em livro próprio de sua Loja ou Corpo Maçônico
da GLUMAB as presenças nos trabalhos, mediante apresentação
dos Atestados de Frequência, que valerão para todos os efeitos
legais;
VIII. Não ser obrigado a fazer nem a deixar de fazer alguma
coisa, a não ser em virtude da lei;
IX. Ter promoção de grau desde que satisfeitas as exigências
legais;
X. Representar aos poderes maçônicos competentes contra
abusos de qualquer autoridade maçônica que lhe prejudique
direito ou atente contra a lei maçônica;
82
Ser parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de
nulidade de ato lesivo ao patrimônio da GLUMAB ou de
qualquer Corpo dela integrante;
XI. Obter certidões, ciência de despachos e informações
proferidas em processos de seu interesse;
Publicar artigos, livros ou periódicos que não violem o sigilo
maçônico nem prejudiquem o bom conceito da GLUMAB;
XII. Recorrer ao Poder Judiciário Maçônico contra qualquer lesão
a seu direito, que será exercido em 1º Grau pelo Conselho de
Administração, até instituição do Poder Judiciário, podendo ser
revisada a decisão, em segundo grau através da Assembleia Geral;
XIII. Ter a mais ampla defesa por si, ou através de outro Irmão,
nos processos em que for réu no meio maçônico;
XIV . Quando postulante a cargo público, tem o direito de pedir
votos em Lojas, desde que não entre em coloração partidária.
(a) - Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal nem
ataques prejudiciais à reputação de Irmão, nem se admite o
anonimato.
(b) - O Maçom responderá perante sua Loja pelos excessos que
cometer, tanto no meio maçônico, quanto no mundo profano.
XV - O Maçom pode pertencer a mais de uma Loja da
GLUMAB, como efetivo, e terá obrigações pecuniárias
(percápita) com à Grande Tesouraria da GLUMAB, por uma
delas, caso torne-se irregular pela Loja à qual é cotizante toenar-
se-á irregular em todas as outras Lojas. não há outro, este é o
único modo que valida a filiação.
(a) - As mensalidades pertinentes às Lojas, serão abonadas por
elas ou não.
(b) - O Maçom que for declarado irregular em uma das Oficinas,
ficará irregular nas demais. Sanada a irregularidade, poderá voltar
à mesma ou se filiar em qualquer outra loja da obediência;
83
CAPÍTULO IV
DAS CLASSES DE MAÇONS
Art. 61 – Constituem-se os Maçons em duas classes:
I. Regulares;
II. Irregulares;
§ Primeiro - Os regulares podem ser ativos e inativos:
a) São ativos os Maçons que pertençam a uma Loja da
GLUMAB e nela cumpram todos os seus deveres e exerçam
todos os seus direitos;
b) São inativos os Maçons que se desligaram da Loja a que
pertenciam, portando documento de regularidade, ou os que
embora pertençam à Loja não cumpram os seus deveres
plenamente, em especial no que se refere à tesouraria da Loja, na
qual deverá estar sempre quite.
§ Segundo - São irregulares os Maçons que:
a) Estiverem excluídos ou com seus direitos suspensos;
b) Não possuam documento de regularidade, ou que esteja
vencido;
Art. 62 - Os Maçons podem ser ainda: Remidos, Honorários e
Filiandos Livres em relação às Lojas.
I. São Remidos os maçons com mais de vinte anos de
atividade maçônica devidamente comprovada e os que forem
requeridos pela Loja e aprovados pela Assembleia Geral;
II. São Honorários os que, não pertencendo ao Quadro da
Loja, dela receberem esse título honorífico;
O título de Membro Honorário poderá ser concedido à Maçons
regulares de Lojas da GLUMAB ou de outras Obediências, que
tenha prestado relevante serviço à GLUMAB ou que seja de
interesse da mesma.
III. São filiandos Livres os Maçons regulares de Lojas da
GLUMAB ou de outras Obediências,
84
TÍTULO IX
DO ATO ELEITORAL
TÍTULO IX
DO ATO ELEITORAL
Art. 63 – A escolha do Grão Mestre e do Grão Mestre Adjunto da
Grande Loja (GLUMAB) será realizada mediante eleição, em
Assembleia Geral convocada para tal fim, com 30 (trinta) dias de
antecedência.
Parágrafo 1º - Para concorrer ao cargo de Grão Mestre Maçom,
são exigências fundamentais que o candidato, tenha mais de 33
anos de idade civil, seja Mestre Maçom e filiado à GLUMAB há
pelo menos três anos ininterruptos e seja regular e ativo, por todo
este tempo.
Parágrafo 2º - Para concorrer ao cargo de Grão Mestre Adjunto,
são exigências fundamentais que o candidato tenha mais de 30
anos de idade civil, seja Mestre Maçom e filiado na GLUMAB e
há pelo menos dois anos ininterruptos e seja regular e ativo, por
todo este tempo.
Art. 64 – os cargos da Diretoria Executiva da Grande Loja serão
eletivos com Maçons domiciliados na sede Magistral da
GLUMAB e membros de qualquer Loja filiada à obediência,
sendo os demais de livre escolha e nomeação do Grão Mestre e do
Grão Mestre Adjunto, bastando para isto que os obreiros
escolhidos e nomeados sejam ativos e possam exercer,
satisfatoriamente, a função.
§ primeiro – Por ser membro do Ministério Público, o cargo de
Grande Orador é privativo de Mestre Instalado, portando, ao ser
eleito deverá passar pelo cerimonial de Instalação.
Art. 65 – O candidato a qualquer cargo eletivo ou de nomeação,
deverá apresentar declaração de que não possui impedimentos
legais, e que dispõe de tempo para dedicar-se às atividades
inerentes a função, contendo compromisso de que, se eleito ou
85
nomeado e proclamado o seu nome pelo órgão oficial, assumirá o
respectivo mandato.
Art. 66 – O voto não é obrigatório, estando impedido de votar e
ser votado o membro que esteja na infringência de qualquer
disposição da Constituição ou do Regulamento Geral da Ordem.
Art. 67 – As votações poderão ser por aclamação, em caso de
consenso ou serão secretas, com sufrágio direto, adotando-se uso
de cédulas ou esfera.
TÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 68 - A presente Constituição é reformável no todo ou em
parte, por proposta do Conselho de Administração, com
aprovação da Assembleia Geral, pelo voto da maioria simples dos
membros presentes.
§ Primeiro - Tomada em consideração à proposta, o Sereníssimo
Grão Mestre expedirá conhecimento dela para todas as Oficinas e
Corpos Administrativos, mediante comprovante expresso de
recebimento, que terão tempo hábil, não inferior a quinze dias,
para debater o assunto e dar retorno ao Conselho de
Administração com a sua opinião, se assim o desejarem.
§ Segundo – A Assembleia Geral reunir-se-á em sessão
extraordinária com poderes Constituintes, para tratar do assunto,
adotando ou não a reforma.
Art. 69 - Todo detalhamento e interpretação desta Constituição
serão tratados no Regulamento Geral da GLUMAB.
§ Único – Serão regulamentados, entre outros, os assuntos
referentes à Lei Orçamentária e suas dotações, Tabelas, Taxas e
Emolumentos;
Art. 70 – Compete ao Conselho de Justiça interpretar as Leis,
conciliando as incongruências e omissões entre seus dispositivos.
86
Art. 71 - “A GLUMAB" adota como divisa a expressão,”
LibertéAbsolue de Conscience” em todos os documentos que
dela emanarem e imediatamente abaixo da sua designação.
Art. 72 – A presente Constituição entrará em vigor na data de sua
promulgação pela Assembleia Geral, revogadas as disposições em
contrário.
.
87
Á GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA
AUTONOMA NO BRASIL
GLUMAB
“Liberte Absolue de Conscience”
REGULAMENTO GERAL DA GLUMAB
TÍTULO I
ORGANIZAÇÃO DA GLUMAB
CAPÍTULO I
FORMAÇÃO - TRATAMENTO – SEDE
Art. 1 - A GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA
AUTÔNOMA NO BRASIL, Potência Simbólica, doravante
denominada simplesmente “GLUMAB”, constituída em 11 de
Dezembro de 2012, de acordo com as Leis e Ritos adotados,
compõe-se de todas as Oficinas Simbólicas que lhe prestem
obediência, com jurisdição em todo o território do Estado do
Mato Grosso do Sul, e em outras localidades onde não houver
Grandes Lojas amigas Constituídas, ou contrariar e interferir nas
jurisdições de obediências com as quais mantém tratados.
Art. 2 - A sede Magistral ou o Oriente da GLUMAB é a cidade
de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul, a
qual não poderá ser transferida para nenhum outro lugar.
Art. 3 - A GLUMAB adota quaisquer Ritos universalmente
reconhecidos.
88
TÍTULO II
ADMINISTRAÇÃO DA GLUMAB
CAPÍTULO I
ASSEMBLEIA GERAL
Art. 4 - As Assembleias Gerais em conformidade com o disposto
na Constituição poderão ser Ordinárias e Extraordinárias, e serão
formadas pela Diretoria Executiva, Conselho de
ADMINISTRAÇÃO, Conselho de Justiça, Conselho Fiscal,
Ministério Público, e de todos os Maçons regulares e ativos de
todas as Lojas associadas à OBEDIÊNCIA.
Art. 5 - As Assembleias Gerais destinar-se-ão às seguintes
deliberações:
I. Assuntos Administrativos Diversos;
II. Assuntos Litúrgicos;
III. Alterações Estatutárias, Constitucional e Regimental;
IV. Eleições;
Art. 6 – Com exceção do ano de 2.012, ocorrida no mês de
dezembro, as Assembleias Gerais Ordinárias, serão realizadas nos
anos ímpares, a partir de 2.015, na ultima semana do mês de Maio
para eleição cuja diplomação e posse do Grão Mestre, Grão
Mestre Adjunto e Diretoria Executiva, deverá ocorrer no dia 24
do mês de junho ou data próxima.
§ Único – A Ordem do dia deverá ser publicada em Circular, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias.
Art. 7 – As Assembleias Gerais Extraordinárias serão convocadas
em conformidade com o disposto na Constituição, com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias.
§ Primeiro – O Edital de Convocação e a Ordem do dia deverão
ser publicadas em Circular e afixado no Mural da Sala dos Passos
Perdidos, com antecedência mínima de 15 dias, mediante prova
expressa da entrega.
§ Segundo – Não será permitido tratar de assuntos não
contemplados na Ordem do Dia, anteriormente publicada.
89
CAPÍTULO II
CONSELHO ADMINISTRATIVO
Art. 8 - A Administração Geral da GLUMAB forma-se pelo
Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Conselho de
Justiça, Conselho Fiscal e Ministério Público.
Art. 9 - O Conselho de Administração é formado por vinte e dois
membros, e mais os Veneráveis de todas as Lojas ou um seu
representante, incluindo a Diretoria Executiva, 10 (dez)
membros, Conselho Administrativo e um membro do Ministério
Público.
§ Único – O Conselho de Administração é Presidido pelo
Sereníssimo Grão-Mestre.
Art. 10 – Os Grandes Oficiais nomeados pelo Sereníssimo Grão
Mestre que complementam o Conselho de Administração, são os
seguintes:
a) Grande Arquiteto - Cuida do acervo, preparação e
ornamentação
b) Grande Guarda do Templo – Cobridor Interno;
c) Grande 1º Experto - Oficial de Justiça;
d) Grande 2º Experto - Oficial de Justiça;
e) Grande 1º Diácono – Mensageiro;
f) Grande 2º Diácono – Mensageiro;
g) Grande Porta Bandeira – Porta Bandeira;
h) Grande Porta Estandarte – Porta Estandarte;
i) Grande Bibliotecário – Bibliotecário;
j) Grande Mestre de Banquetes – Promotor Social;
k) Grande Mestre de Harmonia – Harmonia;
l) Grande Secretário de Relações Exteriores;
m) Garantes de Amizade
Art. 11 - O Grão-Mestre e o Grão-Mestre Adjunto têm o
tratamento de Sereníssimo. As demais Dignidades e Grandes
Oficiais, bem como os Mestres Instalados têm o tratamento de
90
Respeitabilíssimos Irmãos, os Mestres Maçons de Veneráveis
Irmãos e os Companheiros e Aprendizes de Estimados Irmãos.
Art. 12 – Além da participação nas Assembleias Gerais ordinárias
e extraordinárias, o Conselho Administrativo reunir-se-á
trimestralmente ou quando for necessário;
CAPÍTULO III
GRANDES DIGNIDADES
SEÇÃO I
SERENÍSSIMO GRÃO MESTRE
Art. 13 – Ao Sereníssimo Grão Mestre compete: a administração
geral da Obediência; presidir as assembleias gerais; representar a
GLUMAB ativa e passivamente; judicial e extra judicialmente;
gerir econômica e financeiramente, assinando em conjunto com o
Grande Tesoureiro (Tesoureiro) todos os atos correlatos, além das
atribuições, direitos e deveres conferidos ao Sereníssimo Grão-
Mestre pela Constituição da GLUMAB, pelas Antigas
Constituições e usos e costumes tradicionais maçônicos;,
§ Primeiro – Nomear Irmãos Mestres Maçons para
preenchimento das vagas não eletivas do Conselho de
Administração.
§ Segundo – Nomear Irmãos Mestres Maçons para assessorá-lo
em assuntos específicos da Ordem, interinamente, em número
ilimitado e por prazo indeterminado. O assessor assim nomeado
terá o tratamento de Grande Conselheiro.
§ Terceiro – Não existe incompatibilidade para o cargo de Grande
Conselheiro.
§ Quarto – A nomeação só terá validade se o nomeado estiver
regular e ativo em sua Loja base, ficando a partir desse momento,
isento de frequência na mesma, desde que não pretenda concorrer
a cargo eletivo na mesma.
Art. 14 - O Sereníssimo Grão-Mestre, representando a GLUMAB
poderá assinar tratado de amizade e mútuo reconhecimento, com
outras Potências congêneres ou com Corpo Filosófico de Ritos
91
universalmente reconhecidos, conforme as Normas
Constitucionais e Regulamentares da GLUMAB.
SEÇÃO II
SERENÍSSIMO GRÃO-MESTRE ADJUNTO
Art. 15 - O Sereníssimo Grão-Mestre Adjunto é o substituto
legal, imediato e temporário do Sereníssimo Grão-Mestre, em
caso de vaga, licença ou impedimentos, e quando no exercício
do cargo, gozará de todas as prerrogativas e atribuições
conferidas ao titular.
SEÇÃO III
RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS GRANDES VIGILANTES
Art. 16 - Ao Respeitabilíssimo Irmão 1º Grande Vigilante,
delegado natural do Sereníssimo Grão-Mestre, cabe:
I. Ser o substituto legal, imediato e temporário do Grão
Mestre Adjunto (1º Vice Presidente), ou do Grão Mestre
(Presidente). Quando no exercício do cargo, gozará de todas as
prerrogativas e atribuições conferidas aos titulares;
II. Superintender todos os 1º Vigilantes das Oficinas filiadas;
III. Organizar e coordenar a administração Geral;
IV. Orientar e traçar metas e ações.
Art. 17 - Ao Respeitabilíssimo Irmão 2º Grande Vigilante,
delegado natural do Sereníssimo Grão-Mestre cabe:
I. Ser o substituto legal, imediato e temporário do 1º Grande
Vigilante (2º Vice Presidente), do Grão Mestre Adjunto (1º Vice
Presidente) e Grão Mestre (Presidente). Quando no exercício do
cargo, gozará de todas as prerrogativas e atribuições conferidas
aos titulares;
II. Superintender todos os 2º Vigilantes das Oficinas filiadas;
III. Organizar e coordenar a administração Geral;
IV. Orientar e traçar metas e ações
92
SEÇÃO IV
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE ORADOR
Art. 18 - O Respeitabilíssimo Irmão Grande Orador, como guarda
da Lei, superintende todos os demais Oradores de todas as
Oficinas e outros corpos administrativos, cabendo-lhe ainda:
I. Observar e fazer cumprir os deveres maçônicos;
II. Opor-se a toda deliberação contrária à Constituição e à
Legislação, interrompendo o ato, se necessário, e não sendo
possível encaminha denúncia ao Ilustre Conselho de Justiça, para
as providências cabíveis.
III. Comunicar o Grão-Mestre, fazendo as
ponderações convenientes, de toda irregularidade observada;
IV. Assinar os documentos que a lei determinar;
V. Funcionar como promotor quando a Assembleia
Geral se reunir como Tribunal;
VI. Celebrar com peças de arquitetura os atos
solenes que a GLUMAB realizar;
VII. Presidir o Ministério Público da GLUMAB, no
exercício de suas funções.
SEÇÃO V
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE SECRETÁRIO E
O GRANDE CHANCELER GUARDA DOS SELOS
Art. 19 - O Respeitabilíssimo Grande Secretário e o Grande
Chanceler Guarda dos Selos, simultaneamente, superintende
todos os demais Secretários e Chanceleres de todas as Oficinas e
outros corpos administrativos, cabendo-lhe ainda:
I.Receber a correspondência, dando-lhe o destino certo e ter sob a
sua Guarda os livros e documentos da Grande Secretaria e
Chancelaria da Guarda do Selo;
II. Preparar o expediente e o processo de documentos;
III. Manter em dia a correspondência com as Oficinas da
Jurisdição e, autorizado pelo Sereníssimo Grão-Mestre, dirigir-se
aos Veneráveis, aos Presidentes de Corpos Administrativos, bem
93
como às Potências amigas e aos Garantes de Amizade, estreitando
as relações de fraternidade;
IV. Redigir, ler e assinar as atas de todas as reuniões que
participar;
V. Registrar junto aos Órgãos oficiais, as atas das
Assembleias Gerais, que impliquem em substituição nos postos
administrativos, ou outras alterações substanciais;
VI. Assinar Placets de Iniciação, filiações e regularizações,
registrando-os na Grande Secretaria e Chancelaria da Guarda do
Selo;
VII. Assinar em conjunto com o Sereníssimo Grão-Mestre e o
Respeitabilíssimo Irmão Grande Orador, Decretos, Diplomas e
Carteiras de Identificação Maçônica;
VIII. Ter em dia o cadastro dos Maçons da Jurisdição,
correspondendo-se diretamente com os Secretários e Chanceleres
das Oficinas;
IX. Ter sob sua guarda o sinete da GLUMAB, que dá
validade a todos os documentos;
X. Manter em seus arquivos, além do selo da GLUMAB, o
de todas as Oficinas com as suas respectivas interpretações;
XI. Manter em dia os Livros de Registro de Atos, Decretos,
Placet, PlacetEx-Oficio, Obreiros Expulsos e outros que venham
a ser criados para o controle da Grande Secretaria e da Grande
Chancelaria da Guarda do Selo;
XII. Relatar ao Conselho Administrativo, as irregularidades
para com a Grande Secretaria, por parte das Oficinas, sugerindo
adoção de medidas corretivas;
de medidas corretivas;
SEÇÃO VI
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE TESOUREIRO
Art. 20 - O Respeitabilíssimo Irmão Grande Tesoureiro, como
Guarda fiel e responsável dos metais da GLUMAB, superintende
todos os demais Tesoureiros de todas as Oficinas e outros corpos
administrativos, cabendo-lhe ainda:
94
I. Arrecadar os metais da GLUMAB e pagar, de acordo com o
previsto na Constituição e no presente regulamento, depois de
acurada conferência, as contas que lhe forem apresentadas;
II. Recolher à conta bancária da GLUMAB todos os metais
arrecadados, assinando juntamente com o Sereníssimo Grão-
Mestre todos os documentos competentes;
III. Apresentar relatório do movimento financeiro, nas reuniões
administrativas e nas reuniões trimestrais da Assembleia
Geral;
IV. Providenciar na elaboração das declarações fiscais anuais (IR,
PIS, etc);
V. Elaborar a Tabela de Taxas e Emolumentos, que será
distribuída para todas as Oficinas;
VI. Manter correspondência direta com os Tesoureiros das
Oficinas;
VII. Relatar ao Conselho Administrativo, as irregularidades para
com a Grande Tesouraria, por parte das Oficinas, sugerindo
adoção de medidas corretivas.
SEÇÃO VII
RESPEITABILISSÍMO IRMÃO GRANDE MESTRE DE
CERIMÔNIAS
Art. 21 - O respeitabilíssimo Irmão Grande Mestre de
Cerimônias, superintende todos os demais Mestres de Cerimônias
de todas as Oficinas e outros corpos administrativos, cabendo-lhe
ainda:
I. Inspecionar o fiel cumprimento ritualístico e litúrgico
constante dos rituais.
II. Comunicar ao Conselho Administrativo, fazendo as
ponderações convenientes, de toda irregularidade observada;
III. Chefiar o Cerimonial da GLUMAB;
IV. Cumprir e fazer cumprir o Capítulo de recepção e honras
aos visitantes e autoridades conforme este Regulamento;
V. Presidir a Comissão de Liturgia e Ritualística da
GLUMAB.
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SEÇÃO VIII
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE HOSPITALEIRO
Art. 22 – O respeitabilíssimo irmão Grande Hospitaleiro
superintende todos os demais Hospitaleiros de todas as Oficinas e
outros corpos administrativos, cabendo-lhe ainda:
I. Cumprir missões especiais determinadas pelo Sereníssimo
Grão-Mestre;
II. Ter sob sua responsabilidade todos os assuntos que
envolvam benemerência, filantropia ou assistência social;
VI. Presidir a Comissão de Beneficência da GLUMAB.
SEÇÃO IX
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE COBRIDOR
EXTERNO
Art. 23 - O Respeitabilíssimo Irmão Grande Cobridor Externo,
superintende todos os Cobridores Externos, cuja responsabilidade
é zelar pelo exterior dos Templos bem como, qualquer atitude de
Irmãos que possam comprometer a discrição e a dignidade da
GLUMAB.
SEÇÃO X
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE GUARDA DO
TEMPLO (COBRIDOR INTERNO)
Art. 24 - O Respeitabilíssimo Irmão Grande Cobridor Interno,
como Grande Guarda do Templo, superintende todos os
Cobridores Internos, cuja responsabilidade é zelar pelo interior
dos Templos e entrada e saída de Irmãos durante os trabalhos.
SEÇÃO XI
RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS GRANDES EXPERTOS
Art. 25 -- São os mensageiros externos da GLUMAB (Oficiais
de Justiça)
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SEÇÃO XII
RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS GRANDE 1º E 2º DIÁCONOS
Art. 26 – Os respeitabilíssimos irmãos Grandes 1º e 2º Diáconos,
superintendem os Diáconos das Oficinas e Corpos sendo
mensageiros da GLUMAB interna e externamente.
SEÇÃO XIII
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE PORTA-BANDEIRA
Art. 27 - O respeitabilíssimo irmão Grande Porta-Bandeira,
superintende os Porta-Bandeiras das Oficinas e Corpos, tem por
responsabilidade de zelar pela dignidade da Bandeira Nacional.
SEÇÃO XIV
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE PORTA-ESTANDARTE
Art. 28 – O Respeitabilíssimo irmão Grande Porta-Estandarte,
superintende os Porta-Estandartes das Oficinas e Corpos, e tem
por responsabilidade zelar pela dignidade do Estandarte.
SEÇÃO XV
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE BIBLIOTECÁRIO
Art. 29 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Bibliotecário
superintende os Bibliotecários das Oficinas e Corpos, sendo
responsável pelo acervo literário da GLUMAB, mantendo em dia
os registros e arquivos.
SEÇÃO XVI
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE ARQUITETO
Art. 30 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Arquiteto, é o Diretor
Patrimonial, superintende os Arquitetos das Oficinas e Corpos, é
responsável pela relação, fiscalização, escrituração e manutenção
do patrimônio móvel e imóvel da GLUMAB.
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SEÇÃO XVII
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE MESTRE DE
HARMONIA
Art. 31 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Mestre de Harmonia,
superintende todos os Mestres de Harmonia das Oficinas e
Corpos, é principal responsável pelas combinações simétricas,
sonoridade, estilo musical, sua consonância e concordância com a
sessão realizada.
SEÇÃO XVIII
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE MESTRE DE
BANQUETES
Art. 32 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Mestre de Banquetes,
é o Promotor Social, superintende todos os Mestres de Banquetes
das Oficinas e Corpos, é o principal responsável pelos banquetes
que sejam promovidos pela entidade, recebendo do Tesoureiro os
recursos necessários, prestando-lhe conta dos gastos no final.
SEÇÃO XIX
RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE SECRETÁRIO DE
RELAÇÕES EXTERIORES
Art. 33 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Secretário de
Relações Exteriores, é de fundamental importância no bom
relacionamento que a GLUMAB possa ter com outras
obediências maçônicas e entidades civis e públicas, a ele compete
a busca constante do convívio pacífico e realização de tratados de
amizade e reconhecimento mútuo.
SEÇÃO XX
RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS GARANTES DE AMIZADE
Art. 34 - Os Respeitabilíssimos irmãos Garantes de Amizade,
subordinados ao Grande Secretário de Relações Exteriores, são
oficiais nomeados pela GLUMAB, para representá-la perante
98
outras obediências, com poderes para manter entendimentos
preliminares, buscando o convívio pacífico e a realização de
tratados de amizade e mútuo reconhecimento.
§ Único – A GLUMAB poderá nomear obreiros de outras
obediências, para exercício permanente dessa função junto as
mesmas.
CAPÍTULO IV
DA HABILITAÇÃO DO CANDIDATO A CARGO
ELETIVO OU DE NOMEAÇÃO
Art. 35 – O Obreiro poderá candidatar-se isoladamente, não
podendo concorrer a mais de um cargo eletivo ao mesmo tempo.
Art. 36 – O candidato a qualquer cargo eletivo ou de nomeação,
deverá apresentar declaração de que não possui impedimentos
legais, e que dispõe de tempo para dedicar-se às atividades
inerentes a função.
Art. 37 – Para concorrer ao cargo de Grão Mestre (Presidente),
são exigências fundamentais que o candidato seja Mestre, esteja
investido no Grau III, tenha mais de trinta e três (33) anos de
idade civil, esteja filiado na GLUMAB há pelo menos 03 (Três)
anos ininterruptos e seja regular e ativo e resida na sede da
GLUMAB; assim como os cargos eletivos da Diretoria Executiva,
Parágrafo único - Para concorrer ao cargo de Grão Mestre
Adjunto, (1º Vice – Presidente) o candidato deverá ser Mestre,
está no mínimo no grau III do Rito Escocês Antigo e Aceito ou
outros ritos universalmente adotados, tenha mais de trinta (30)
anos de idade civil, esteja filiado na GLUMAB há pelo menos
dois anos ininterruptos e seja regular e ativo e resida na sede da
GLUMAB; assim como os cargos eletivos da Diretoria Executiva,
Art. 38 – Os Candidatos deverão protocolar requerimento
acompanhado da declaração prevista no art. 35, junto a Comissão
Eleitoral, no mínimo 15 (quinze) dias antes do dia da eleição, para
possibilitar o registro e elaboração das cédulas.
99
Art. 39 – Poderão candidatar-se aos cargos Administrativos das
Lojas Simbólicas, somente os Mestres Maçons que preencham os
seguintes requisitos:
I. Que tenham frequência mínima de 50% (Cinquenta Por
Cento) nas sessões realizadas nos últimos 12 (doze) meses,
podendo somar a frequência em outra Lojas;
II. Estejam na plenitude de seus direitos maçônicos;
III. Tenham a classificação de Maçom regular/Ativo;
IV. Sejam obreiros do quadro da Oficina na qual é candidato,
há no mínimo doze meses;
§ Único – Os candidatos deverão protocolizar requerimento
acompanhado da declaração prevista no art. 35, junto a Secretaria
da Loja, no mínimo quinze dias antes do dia da eleição, para
possibilitar o registro e elaboração das cédulas.
CAPÍTULO V
DO MANDATO ADMINISTRATIVO
Art. 40 – O mandato da Diretoria Executiva será de 02 (dois)
anos.
§ Primeiro - é facultada reeleição para qualquer cargo eletivo.
§ Segundo – A nomeação e posse dos membros do Conselho de
Administração, e de Membros dos Conselhos de Justiça e Fiscal
deverão ocorrer no mesmo dia da Posse do Grão Mestre e Grão
Mestre Adjunto.
Art. 41 – O mandato dos demais membros do Conselho de
Administração será de 02 (dois) anos.
Art. 42 – O mandato dos Conselhos de Justiça e Fiscal será de 02
(dois) ano, cujos membros poderão ser reconduzidos por eleição.
§ primeiro – Em caso de vacância, o Grão Mestre nomeará por ato
o substituto até o término do mandato.
100
CAPÍTULO VI
CONSELHO FISCAL
Art. 43 – O Conselho Fiscal é composto conforme disposto na
Constituição, cabendo-lhe:
I. Fiscalizar as ações administrativas;
II. Fiscalizar a aplicação da dotação orçamentária;
III. Aprovar e emitir parecer sobre os balanços e as
demonstrações financeiras;
IV. Aplicar o previsto na Constituição, em caso de infrações por
parte de membros da Diretoria Executiva.
V. Servir como consultor para a Grande Tesouraria e
Tesouraria das Lojas Simbólicas jurisdicionadas pela GLUMAB.
CONSELHO DE JUSTIÇA
Art. 44 – O Conselho de Justiça é composto conforme disposto na
Constituição, cabendo-lhe:
a. Receber denúncias dos Órgãos administrativos, das Lojas
ou de Membros individuais que se sinta ofendido nos seus
direitos;
TÍTULO III
ARRECADAÇÕES E CUSTEIOS
CAPÍTULO I
TAXAS E EMOLUMENTOS
Art. 45 - A Administração da GLUMAB recolherá mensalmente
das Lojas subordinadas, o valor estabelecido na Tabela de
Emolumentos, mais o valor das Notas de Débitos emitidas pela
Grande Tesouraria.
Art. 46 - As Taxas e Mensalidades a serem praticadas pela
GLUMAB, devem obedecer rigorosamente, parâmetros de modo
a atender aos diversos níveis das Camadas Sociais, utilizando
sempre como embasamento o valor do Salário Mínimo vigente no
101
País, ou outro que venha a substituí-lo, observados os seguintes
patamares:
I -. Taxa de Iniciação – 20% do salário mínimo;
II - Taxa de Elevação, Exaltação e Instalação (MI) – 10% salário
mínimo;
III - Filiação de Lojas – (5%) por cento do salário mínimo de
cada
membro da Loja filiada;
IV - Registro de Regularização ou Filiação de Membro
(individual) = (10%) por cento do salário mínimo;
V - Carta Constitutiva Provisória = 10% do Salário mínimo e
quando
definitiva = 20% S.M.
VII - Desligamento regular (quite-placet) 10% do salário mínimo;
VIII - Mensalidade por membro através da loja 3% do salário
mínimo.
a)-Os corpos subordinados poderão cobrar taxas adicionais. Com
racionalidade, bem como o Kit do grau (avental, ritual e Estatuto),
ocorrendo o mesmo em relação as outras taxas.
b)-Nenhuma outra despesa poderá ser acrescentada, a não ser
voluntariamente e individualmente;
c)-Recomenda-se o valor máximo que as Lojas ou Triângulos
poderão cobrar para Iniciação é de até 01 (um) salário mínimo,
contemplando o candidato com o Kit iniciação.(Avental,ritual e
Legislação) Quanto ao ágape e recepção da Cunhada, conforme
os nossos usos e costumes; deverá ser rateado entre os candidatos;
VI. Para Elevação ou Exaltação recomenda-se o valor máximo é
de vinte por cento (20%) do salário mínimo, contemplando o
ritual, sendo que o avental e o ágape será pago/promovido à parte.
CAPÍTULO II
RECEITAS E DESPESAS
Art. 47 - As Receitas da GLUMAB são classificadas como
ordinárias e extraordinárias.
102
§ Primeiro – Receitas Ordinárias são as Mensalidades, Taxas e
Emolumentos.
§ Segundo As Contribuições serão cobradas mensalmente, através
da Tesouraria da Oficina, de cada obreiro Regular e Ativo,
pertencente às Lojas Subordinadas da GLUMAB, no valor de 2%
do Salário Mínimo vigente no Pais.
§ Terceiro – Receitas Extraordinárias são:
I. Subvenções dos Poderes Públicos;
II. Donativos e Legados;
III. Rendas do seu Patrimônio;
IV. Direitos Autorais;
V. Juros e Rendas eventuais;
VI. Taxas extraordinárias e emolumentos definidos
em tabela.
Art. 48 – Constituem despesas Ordinárias da GLUMAB, as
necessárias à: conservação e manutenção das sedes; pessoal;
representação e ajudas de custo; aquisição de materiais de
expediente; impostos e taxas; e outras eventuais correlacionadas à
atividade.
§ Primeiro – O repasse de numerários para representantes da
GLUMAB para os custeios de viagens nos encontros Maçônicos,
é obrigatório.
TÍTULO IV
LOJAS OU OFICINAS
CAPÍTULO I
CLASSIFICAÇÃO
Art. 49 - As Lojas são classificadas da seguinte maneira:
I. Lojas Constituídas;
II. Lojas Autorizadas;
III. Lojas Ocasionais ou de Emergência.
§ Primeiro – Lojas Constituídas são as que possuem
Personalidade Jurídica e Carta Constitutiva Permanente, ficando,
desta forma, investidas na plenitude de seus direitos.
103
§ Segundo – Lojas Autorizadas são as que, por ainda não
possuírem Personalidade Jurídica, possuem Carta Constitutiva
Provisória, com os seus direitos limitados na forma da Lei.
§ Terceiro – Lojas ocasionais ou de emergência, são formada,
somente, pelo Grão Mestre e a ele deve-lhes a existência
enquanto lhe aprouver.
CAPÍTULO II
FORMAÇÃO – INSTALAÇÃO – REGULARIZAÇÃO
Art. 50 - Os maçons da GLUMAB congregam-se em Oficinas
Simbólicas tendo cada uma um título distintivo, que não pode ser
de pessoa viva nem de assunto político ou religioso;
§ Único – As Lojas constituir-se-ão, de um número ilimitado de
Maçons, e terão Personalidade Jurídica, com exceção daquelas
que compõe a base da Obediência.
Art. 51 - Das condições exigidas para instalação de Loja:
I. Os Maçons reúnem-se em Corpos chamados Lojas ou
Oficinas, que escolhem e adotam livremente o seu título
distintivo, não podendo ser de pessoa viva, e tem cada uma o
tratamento de Augusta e Respeitável Loja Simbólica.
II. As Lojas gozam de plena autonomia na Administração de
seus negócios particulares, sendo iguais em seus direitos e
deveres.
III. A Instalação de Oficina faz-se desde que em local
escolhido, reúnam-se sete ou mais Mestres Maçons e constituam-
se em Loja Provisória.
IV. Instalada a Loja e adotado o título distintivo, lavra-se uma
ata da ocorrência, assinada por todos, dirigindo cópia ao Grão
Mestre, acompanhada da petição para que lhe seja concedida e
expedida a Carta Constitutiva Provisória.
V. As Oficinas fundadas, somente adquirirão os direitos
constantes desta Constituição, após a sua regularização.
VI. O número de membros para funcionamento de uma Loja é
de sete obreiros, sendo no mínimo três Mestres Maçons.
104
VII. Cada Loja, além do Estatuto, deverá ter um Regimento
Interno aprovado pela Diretoria Executiva da GLUMAB, fixando
o dia de funcionamento das reuniões ordinárias, da eleição e posse
da Administração, determinando mensalidades, estabelecendo
disposições sobre finanças, disciplina interna e outras que não
colidam com a Constituição e o Regulamento Geral.
VIII. As Lojas constituídas por membros do quadro da
GLUMAB ou de outras Obediências serão filiadas, após
preencher os requisitos legais e administrativos, com a devida
aprovação da Diretoria Executiva da GLUMAB.
Art. 52 - O requerimento de Carta Constitutiva, dirigido ao
Sereníssimo Grão-Mestre e endereçado à Grande Secretaria e
Chancelaria da Guarda dos Selos, deve ser acompanhado dos
seguintes documentos:
I. Cópia da ata de instalação, assinada por todos os
peticionários presentes;
II. Um exemplar do Quadro de obreiros fundadores, contendo
os nomes, naturalidade, idades, profissões, estado civil, residência
e número do Cadastro quando pertencerem a GLUMAB, bem
como título distintivo das Lojas a que pertenceram ou fizeram
parte;
III. Cada obreiro componente da Loja ou Triângulo a ser
constituído, deverá estar em dia com as obrigações pecuniárias e
administrativas de sua loja de origem, que será comprovado
através de placet emitido por aquela loja, sob pena de nulidade da
criação da Loja ou Triângulo ou exclusão do devedor;
IV. Documentos comprobatórios dos Graus de cada signatário;
V. Os metais destinados à GLUMAB.
VI. Se a petição for indeferida os itens 4 e 5 serão devolvidos,
ficando arquivadas as demais peças.
Art. 53 - As Cartas Constitutivas definitivas, que são assinadas
pelo Sereníssimo Grão-Mestre, Respeitabilíssimo Irmão Grande
Orador e Respeitabilíssimo Irmão Grande Secretário e Chanceler
105
Guarda dos Selos, devem conter a data de fundação da Loja, o
número do C.N.P.J., o título distintivo da Loja e o número de
ordem que for destinado pela Grande Secretaria e Chancelaria da
Guarda do Selo, conforme o princípio de Antiguidade.
§ Primeiro – A Carta Constitutiva pode ser cassada pelo Conselho
Administrativo, ou pelo Sereníssimo Grão-Mestre ad referendum
dele, desde que a Administração da Oficina afaste-se do
cumprimento rigoroso dos seus deveres Litúrgicos, ou da
obediência à Constituição, a este Regulamento, e demais Leis
complementares, bem como deixe de recolher os metais devidos à
GLUMAB por um período superior a três meses.
§ Segundo – Extraviada ou destruída a Carta Constitutiva, deve a
Loja, para continuar regularmente os seus trabalhos, proceder a
inquérito no sentido de apurar responsabilidade, e com ele em
original encaminhar petição ao Sereníssimo Grão-Mestre, para
dela se expedir segunda via.
§ Terceiro – Para a emissão da segunda via da Carta Constitutiva,
da Loja ou Triângulo, será cobrada a taxa de 6% (nove) do Salário
Mínimo vigente.
Art. 54 - Deferido o pedido de Loja Provisória e expedida a Carta
Constitutiva, o Grão Mestre faz a nomeação da Comissão
Regularizadora, a cujo Presidente o Grande Secretário e
Chanceler Guarda do Selo entrega:
I. O Ato do Sereníssimo Grão-Mestre nomeando a Comissão
e designando o seu Presidente;
II. A Carta Constitutiva;
III. Uma via do Quadro de Obreiros, assinada pelo Grande
Secretário e Chanceler Guarda do Selo;
IV. Duas vias da promessa de obediência à GLUMAB, para
serem assinadas pelos fundadores;
V. A Palavra Semestral em envelope lacrado;
106
VI. Um exemplar da Legislação Maçônica, contendo a
Constituição e o Regulamento Geral.
§ Primeiro – Lavra-se uma Ata da sessão de Regularização e dela
extrai-se uma cópia, que deve ser enviada à Grande Secretaria e
Chancelaria da Guarda do Selo, juntamente com uma via da
promessa de obediência.
§ Segundo – Enquanto a Loja não providenciar sua constituição
jurídica, permanecerá com a carta Constitutiva Provisória.
CAPÍTULO III
DO TRIÂNGULO
Art. 55 - Funda-se um Triângulo Maçônico pela reunião de, pelo
menos, três Mestres Francos-Maçons, em pleno gozo de seus
direitos maçônico, mesmo existindo no local, Loja do mesmo
Rito.
Art. 56 - Fundado o Triângulo Maçônico, este solicitará ao
Sereníssimo Grão-Mestre, autorização para funcionamento,
instruído pelos documentos exigidos.
Parágrafo único: No Oriente onde houver Loja instalada não é
permissível a formação de Triângulo, no mesmo rito.
Art. 57- Os membros fundadores de um Triângulo Maçônico
deverão quitar seus débitos, se existirem, com suas Lojas
Simbólicas de origem.
§ Único – Não poderá ser membro fundador de Triângulo,
Maçom que não esteja de posse do placet de sua Loja de Origem.
Art. 58 - A Administração dos Triângulos Maçônicos compor-se-
á:
I. I. se forem três membros: um Venerável (Venerável; Orador e
Tesoureiro); um 1º Vigilante (1º Vigilante, Mestre de Cerimônias
e Hospitaleiro); e um 2º Vigilante (2º Vigilante; Secretário;
Cobridor);
II. II. se forem quatro membros: um Venerável (Venerável e
Tesoureiro); um 1º Vigilante (1º Vigilante, Mestre de
107
Cerimônias); um 2º Vigilante (2º Vigilante e Cobridor); e um
Orador (Orador, Secretário e Hospitaleiro).
III. se forem cinco membros: um Venerável (Venerável e
Tesoureiro); um 1º Vigilante (Vigilante e Mestre de Cerimônias);
um 2º Vigilante (2º Vigilante e Cobridor), um Orador (Orador e
Hospitaleiro); e um Secretário (Secretário e Chanceler).
IV.se forem seis membros: um Venerável (Venerável e
Tesoureiro); um 1º Vigilante, um 2º Vigilante (2º Vigilante e
Cobridor); um Orador; um Secretário; e um Mestre de Cerimônias
(Mestre de Cerimônias e Hospitaleiro).
IV. § Único – Um Triângulo Maçônico, auxiliado por mais quatro
Mestres, totalizando sete Mestres na sessão, poderá realizar
iniciações, elevações e exaltações, desde que um dos Mestres
Franco-Maçons seja Instalado, sendo que para os atos, poderá ser
usado o próprio recinto das reuniões regulares.
Art. 59 - Um Triângulo Maçônico sempre funcionará a coberto,
em qualquer recinto, desde que esteja presente o Livro da Lei, o
Compasso e o Esquadro.
Art. 60 - Após a autorização definitiva de funcionamento, os
Triângulos Maçônicos poderão iniciar candidatos, filiar ou
regularizar Maçons, auxiliados por uma Loja Regular ou pelos
membros de Lojas Regulares.
Art. 61 - O Triângulo Maçônico que possuir sete ou mais Mestres,
requererá a sua transformação em Loja, procedendo-se de acordo
com o estabelecido na Constituição da GLUMAB.
Art. 62 - Aplicam-se aos Triângulos Maçônicos, no que couber,
as disposições concernentes às Lojas.
CAPÍTULO IV
REGIMENTO E ESTATUTO
Art. 63 - As Lojas Simbólicas organizar-se-ão e reger-se-ão pelos
Estatutos e Regimentos Internos, respeitados os princípios
108
estabelecidos na Constituição e Regulamento e leis emanadas da
GLUMAB.
Art. 64 – O Estatuto, sua reforma e/ou alteração, só poderá sofrer
registro em cartório, após a indispensável aprovação pela
Diretoria Executiva, quando então, entrará em vigor.
§ Primeiro – O Estatuto não poderá conter expressões maçônicas
abreviadas.
§ Segundo – Do Estatuto deve ainda constar:
Em caso de suspensão temporária das suas atividades ou
adormecimento, os bens que a Loja possuir passarão à
administração da GLUMAB, que deles se tornará depositária até
o reerguimento ou dissolução da Loja;
Que em caso de dissolução, o Patrimônio das Lojas Simbólicas,
depois de saldados os seus débitos, será incorporado ao
Patrimônio da GLUMAB.
§ Terceiro - Em nenhuma hipótese, nem mesmo em votação de
Assembleia Geral, Ordinária ou Extraordinária, poderá ser
modificada a essência e/ou o propósito dos parágrafos primeiro e
segundo deste Artigo.
Art. 65 - As Lojas não são soberanas, são subordinadas à
GLUMAB, e têm autonomia no que diz respeito ao seu
patrimônio e no que for peculiar à sua administração, nos termos
da Constituição, deste Regulamento Geral e demais Leis
emanadas da GLUMAB.
Art. 66 - Cada Loja integrada à GLUMAB, deverá ter um
Regimento Interno, as demais Lojas deverão ter Estatuto, CNPJ e
Regimento Interno em conformidade com a legislação da
GLUMAB
§ Único – O Regimento Interno das Oficinas deverá fixar:
a) Definir o rito a ser praticado;
b) O dia de funcionamento das reuniões;
109
c) Disposições sobre finanças, como o valor das Taxas e
Mensalidades e Emolumentos, de acordo com a Constituição e o
Regulamento Geral;
d) Disposições sobre o funcionamento e a disciplina interna e
outras que não colidam com a Constituição e o Regulamento
Geral.
Art. 67 - A Loja que não adotar o seu Regimento Interno adota
automática e obrigatoriamente, normas da Diretoria Executiva
como órgão interpretador e regulador da vontade de seus obreiros.
CAPÍTULO V
A ADMINISTRAÇÃO DA LOJA
Art. 68 - A Administração de uma Loja Simbólica compõe-se,
conforme o Rito, de:
LUZES 1. Venerável 2. 1° Vigilante 3. 2° Vigilante
DIGNIDADES 4. Orador 5. Secretário 6. Chanceler 7. Tesoureiro 8. Cobridor Externo
9. Mestre de Cerimônias
10. Hospitaleiro
OFICIAIS 1. 1° Diácono 2. 2° Diácono 3. 1° Experto 4. 2° Experto 5. Arquiteto 6. Bibliotecário 7. Porta Bandeira 8. Porta Estandarte 9. Porta Espada
110
10. Mestre de Harmonia 11. Mestre de Banquete 12. Cobridor Interno (Guarda do templo)
§ Primeiro – As Lojas terão quatro comissões permanentes, com
a finalidade de fiscalizar os trabalhos, nomeadas pelo Venerável,
assim compostas:
I - Comissão de Justiça
É composta por três Mestres Maçons, presidida por um deles
não podendo dela fazer parte o Orador, e nenhum membro da
Diretoria, tendo como função:
a) Acompanhar todos os processos maçônicos, ou que
envolvam a Oratória, dando seu parecer conclusivo quando
solicitada;
b) Exercer outras atribuições que lhe forem determinadas
legalmente.
II - Comissão de Finanças
É composta por três Mestres Maçons, e presidida pelo Irmão
Orador não podendo dela fazer parte o Tesoureiro e o
Hospitaleiro, tendo como função:
a) Autorizar despesas ordinárias, de valores entre um e três
Salários Mínimos;
b) Acompanhar e fiscalizar a gestão financeira da Loja,
examinando livros, movimentação de conta corrente bancária, e
respectivos documentos, quando entender necessário;
c) Dar seu parecer conclusivo, sobre os balanços do
Tesoureiro e do Hospitaleiro.
III - Comissão de Admissão e Graus
É composta por três Mestres Maçons, sendo presidida pelo
Mestre de Cerimônias, tendo como função:
111
a) Receber e/ou fiscalizar a recepção dos neófitos antes do
início dos trabalhos, zelando para que a acolhida se processe
dentro do contido no Ritual e na mais estrita observância
iniciática;
b) Fiscalizar e exigir que sejam ministradas instruções dos
graus aos membros da Loja, pelos respectivos responsáveis;
c) Dar parecer conclusivo sobre iniciação, elevação e
exaltação.
IV - Comissão de Beneficência
É composta por três Mestres Maçons, sendo presidida pelo
Hospitaleiro, tendo como função:
a) Conhecer e dar conhecimento à Loja, das condições dos
Irmãos que se acham necessitados por motivo de doença ou
desemprego.
b) Dar parecer conclusivos, sobre a situação dos Irmãos que
se acham inadimplentes.
§ Segundo – Tem substitutos adjuntos, os cargos de Orador,
Secretário, Tesoureiro, e Mestre de Cerimônias.
§ Terceiro -- O cargo de Chanceler já é de adjunto do Secretário.
§ Quarto – As Lojas poderão, em seu Regimento Interno, criar
outros cargos, respeitados os princípios da Constituição e deste
Regulamento Geral.
Art. 69 – As Lojas, uma vez tendo sua Constituição jurídica
registrada, deverão abrir conta corrente em instituição financeira
conhecida, em nome da Loja, onde será movimentada toda
transação econômica efetuada pela Oficina.
Art. 70 - Exceto os Veneráveis da Lojas base da Obediência que
são de nomeação do Conselho de Administração, através da
112
Diretoria Executiva e por Ato do Sereníssimo Grão Mestre, cujo
mandato administrativo de todas (as Lojas) é de um ano, sendo
eleitos: o Venerável; 1º Vigilante; 2º Vigilante; Orador;
Secretário; Chanceler, Tesoureiro; Cobridor Externo; Mestre de
Cerimônias e o Hospitaleiro, ficando os demais cargos para livre
nomeação do Venerável.
SEÇÃO I
VENERÁVEL
Art. 71 - O Venerável, com o título dos Rituais, é o Presidente e
representante nato da Loja junto aos poderes Maçônicos e civis,
cabendo-lhe ainda:
I. Presidir os trabalhos, decidindo as questões de ordem;
II. Regular os trabalhos mantendo a ordem dos Rituais, não
permitindo assuntos administrativos nos Graus 1 e 2 e tampouco o
uso da palavra fora da ordem prescrita nos Rituais, salvo em caso
de correção litúrgica ou ritualística;
III. Fazer preencher por intermédio do Mestre de Cerimônias,
os lugares vagos nas sessões;
IV. Velar pelo fiel cumprimento das leis da GLUMAB;
V. Iniciar, filiar, regularizar e conferir Graus com as
formalidades legais;
VI. Conceder ou cassar diretamente a palavra dos Vigilantes e
dos obreiros com assento no Oriente e, por intermédio dos
Vigilantes, aos maçons do Ocidente.
VII. Elaborar em conjunto com sua diretoria, o relatório da
gestão, o qual deverá ser aprovado pela oficina, com anuência da
diretoria sucessora, no prazo de até 30 dias da transmissão.
VIII. a diretoria sucessora assumira inteira responsabilidade
pelos atos da antecessora, desde que não registre denúncia ao
Conselho de Administração da GLUMAB.
Art. 72 - Presidem as sessões, o Venerável, e na sua ausência,
respectivamente, os:
113
I. 1° Vigilante
II. 2° Vigilante
III. Orador
IV. Past-Master Imediato (Ex-Venerável Mestre)
V. Na falta de um Mestre Instalado (Ex-Venerável), preside a
sessão o Decano dos Mestres Maçons (membro da Loja) presente.
VI - Quando ocorrer do Venerável de ofício chegar após o início
da sessão, este tomará assento como Ex-Venerável, devendo os
trabalhos seguirem sob a direção do substituto. Igual
procedimento deverá ser adotado para as demais Luzes e Oficiais,
que tomarão assento conforme designar a presidência.
SEÇÃO II
VIGILANTES
Art. 73 - Os Vigilantes tem a direção das Colunas, o tratamento
dos Rituais e substituem o Venerável por ordem hierárquica,
competindo-lhes:
I. Manter a ordem e o silêncio em sua Coluna, não
consentindo que os obreiros, sem sua permissão, passem de uma
para outra;
II. Cassar a palavra diretamente na sua Coluna, de quem dela
a usar fora da ordem dos trabalhos;
III. Requerer aumento de salário para obreiros de sua Coluna e
que estejam em condições de recebê-lo;
IV. Pedir a palavra por um simples golpe de malhete ao
Venerável, que a concederá da mesma maneira, a qualquer tempo
em que seja rompida a ordem ritualística ou legalidade dos
trabalhos, com o intuito de corrigi-la;
V. Substituir interinamente o Venerável, mesmo em caso de
vacância definitiva do cargo, comunicando o fato ao Conselho de
Administração da GLUMAB.
SEÇÃO III
ORADOR
Art. 74 – O Orador é o Guarda da Lei e são suas atribuições:
114
I. Observar e fazer executar o cumprimento dos deveres a
que se obrigam os membros da Loja e comunicar ao Venerável
qualquer violação da lei ou do regulamento, promovendo a
acusação do infrator.
II. Opor-se a toda deliberação contrária à Constituição e à
Legislação, interrompendo o ato se necessário.
III. Ler os Decretos e os Atos, bem como os documentos que
lhe forem encaminhados pelo Venerável.
IV. Assinar as atas nas sessões a que comparecer.
V. Apresentar, no encerramento das discussões e debates,
suas conclusões.
VI. Propor, com o máximo critério, o adiamento de qualquer
deliberação para a próxima sessão sobre assunto que lhe parecer
não estar suficientemente elucidado.
VII. Saudar visitantes, celebrar com peças de arquitetura as
solenidades da Loja e exercer as funções de promotor, e em
especial como orientador jurídico e litúrgico.
SEÇÃO IV
SECRETÁRIO
AO SECRETÁRIO E AO CHANCELER GUARDA DOS SELOS
Art. 75 - Ao Secretário ou ao Chanceler Guarda dos Selos
compete:
I. Redigir as atas das sessões lê-las e assina-las, um ou outro;
II. Providenciar o registro das atas nos Órgãos Oficiais, nos
casos de substituição nos postos administrativos ou alterações
Estatutárias ou regimentares;
III. Receber a correspondência, despachando com o Venerável
as que devem ser lidas no Expediente;
IV. Ter em dia e boa ordem, a escrituração da Secretaria, com
os arquivos organizados de todos os obreiros do quadro e dos
inativos, afastados ou placetados;
V. Redigir os Quite-Placets, enviando-os à Grande Secretaria
para o devido registro.
115
VI. Fixar no Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos os
editais do candidato à iniciação, até sete dias após a proposta ter
entrado no Saco de Propostas e Informações ou ter sido entregue,
diretamente ao Venerável Mestre;
VII. Comunicar à Grande Secretaria ou a Grande Chancelaria
Guarda do Selos:
a) Os pedidos de iniciação;
b) A reprovação de qualquer candidato à iniciação;
c) Iniciações, elevações e exaltações, solicitando os
respectivos Certificados e Diplomas;
d) Enviar mensalmente, até o décimo dia útil, quadro de
obreiros atualizado onde deverá constar o número de cadastro,
grau e categoria maçônica de cada membro.
VIII. Manter toda documentação da Secretaria à disposição para
exame da Grande Secretaria e de seus Conselheiros.
SEÇÃO V
TESOUREIRO
Art. 76 - O Tesoureiro é o depositário dos metais das Oficinas e
tem por competência:
I. Arrecadar as rendas e pagar as despesas autorizadas,
mediante comprovantes visados pelo Venerável.
II. Recolher à Conta Corrente Bancária o produto da
arrecadação, assinando com o Venerável Mestre toda
documentação pertinente, mantendo no Caixa da Tesouraria, no
máximo um Salário Mínimo, para custeio de pequenas despesas
de valores até meio (½) salário mínimo.
III. Realizar o pagamento de despesas somente nas seguintes
condições:
a) Despesas ordinárias de até um salário mínimo, após
autorização do Venerável Mestre;
b) Despesas ordinárias entre um e três salários mínimos, após
autorização do Venerável Mestre e anuência da Comissão de
Finanças;
c) Despesas extraordinárias e ordinárias acima de dois salários
mínimos, após autorização em Câmara de Meio;
116
IV. Realizar o pagamento de despesas ordinárias ou
extraordinárias autorizadas, mediante cheque emitido com cópia
para controle, contra a Conta Corrente mantida em Instituição
Financeira.
V. Ter em dia a escrituração da Tesouraria, elaborando e
fixando no Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos os
balancetes mensais, semestrais e anuais com o mapa de débitos
por obreiro;
VI. Providenciar na elaboração das declarações fiscais anuais
(IR, PIS, etc.);
VII. Apresentar mensalmente até o décimo dia útil, à Comissão
de Finanças da respectiva oficina, o relatório mensal e respectivo
demonstrativos.
VIII. Solicitar do Hospitaleiro, parecer sobre a situação financeira
de Irmãos que se encontrem inadimplente.
IX. Manter toda documentação da Tesouraria a disposição da
Grande Tesouraria e seus Conselheiros.
SEÇÃO VI
MESTRE DE CERIMÔNIAS
Art. 77 - O Mestre de Cerimônias é o Presidente nato da
Comissão de Admissão e graus, e encarregado do cerimonial da
Loja, cabendo-lhe:
I. Orientar ritualística e liturgicamente o Cobridor, os Expertos,
Diáconos e Mestre Harmonia, e demais Oficiais;
II. Distribuir os obreiros pelos diversos cargos vagos, conforme
orientação do Venerável, antes do início dos trabalhos;
III. Circular o Escrutínio e o Saco de Propostas e Informações;
IV Anunciar o resultado das votações simbólica.
V. Organizar e fazer parte de todas as comissões, para introdução
de maçons que forem recebidos no Templo, conforme o Capítulo
de recepção e honras;
VI Cumprir com rigor e atenção, todas as ordens emanadas do
Venerável, para o bom andamento dos trabalhos.
117
VII. Manter-se à disposição, juntamente com seus orientados,
para exame e treinamento do Grande Mestre de Cerimônias e seus
Inspetores Litúrgicos.
SEÇÃO VII
COBRIDORES: INTERNO E EXTERNO
Art. 78 - Os Cobridores são os Guardas internos e externos do
Templo, podendo exercer acumulativamente a função de Mestre
Arquiteto, cabendo-lhes:
I. Não permitir a entrada e nem a saída do Templo, sem
autorização do Venerável;
II. Examinar os visitantes que pretendem ingressar no
Templo, verificar se estão convenientemente vestidos e trolhá-los
quando não os reconhecer;
III. Providenciar para que os trabalhos se efetuem a coberto,
com reserva e discrição;
IV. Manterem-se à disposição do Grande Cobridor e Guarda
do Patrimônio e dos Guardas do Templo, para treinamento,
orientação e exame no que concernir ao seu ofício.
SEÇÃO VIII
HOSPITALEIRO
Art. 79 - O Hospitaleiro é o Presidente nato da Comissão de
Beneficência e lhe compete:
I. Circular o Tronco da Viúva e ter sob sua guarda os metais
coletados e outros que lhe forem entregues para fins de
beneficência.
II. Visitar obreiros enfermos e necessitados, informando à
Loja os estados e circunstâncias em que se acham, dando parecer
conclusivo, quando solicitado pelo Tesoureiro.
III. Ter em dia a escrituração da Hospitalaria, fixando no
Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos os balancetes mensais,
semestrais e anuais.
118
IV. Manter toda documentação da Hospitalaria à disposição
para exame da Grande Hospitalaria e de seus Conselheiros.
SEÇÃO IX
CHANCELER
Art. 80 - O Chanceler é o guarda do Selo e do Timbre da Loja,
cabendo-lhe ainda:
I. Selar e timbrar as peças que exigem tal formalidade;
II. Autenticar as assinaturas dos obreiros nas sessões de
eleição ou em outras que o Venerável lhe determinar;
III. Ter em seu poder os livros de presença dos Irmãos do
quadro e o dos visitantes;
IV. Manter atualizado o controle estatístico de frequência dos
Irmãos do quadro, comunicando ao Secretário e ao Venerável,
toda vez que um obreiro mudar de categoria por força da
assiduidade, e fixando o mapa de controle na Sala dos Passos
Perdidos;
V. Apresentar nas sessões eleitorais, quadro de obreiros dos
Irmãos regulares - ativos com direito a voto;
VI. Expedir e assinar, juntamente com o Venerável e o
Orador, o certificado de visita;
VII. Anunciar em Loja as datas de aniversários dos Irmãos do
quadro e de seus familiares, parabenizando-os em nome de todos
os obreiros.
VIII. Manter toda documentação da Chancelaria a disposição,
para exame da Grande Secretaria e seus Conselheiros.
§ Único – Para cálculo do índice de frequência, serão
consideradas as sessões em Loja dos últimos doze meses e
certificados de presenças em outras Lojas.
SEÇÃO X
1º E 2º DIÁCONOS
Art. 81 - São os mensageiros internos da Loja, devendo fazer
parte da comissão de beneficência juntamente com o Irmão
Hospitaleiro.
119
SEÇÃO XI
1º, 2º EXPERTOS
SEÇÃO XI - 1º, 2º EXPERTOS
Art. 82 - São os mensageiros externos da Loja (Oficiais de
Justiça), podendo fazer parte da comissão de Justiça.
SEÇÃO XII
ARQUITETO
Art. 83 - Ao Arquiteto, encarregado de tudo que pertence à
decoração e ornamentação do Templo, compete:
I. Conservar o Templo ornado e preparado, conforme a
sessão à realizar-se;
II. Zelar pela conservação material do Templo, e de todo
acervo de jóias e ornamentos da Oficina;
III. Apresentar à Secretaria, a relação do que for necessário às
sessões, afim de que ela providencie o fornecimento;
IV. Apresentar anualmente a relação de bens da Oficina, seu
estado de conservação e a variação durante a sua gestão;
V. Manter toda documentação da arquitetura à disposição da
Loja.
SEÇÃO XIII
BIBLIOTECÁRIO
Art. 84 - Ao Bibliotecário, responsável por toda coleção de
livros e documentos da Oficina compete:
I. Compor a biblioteca da Oficina de obras maçônicas, peças
de arquitetura, documentos de importância e meritórios que
compõem a história da Loja;
II. Manter organizado o local onde se guardam os
documentos para estudo, leitura ou consulta dos Irmãos;
III. Conservar em bom estado toda biblioteca da Oficina;
120
IV. Prover aos Irmãos, conforme seu grau, de todas as obras
que possam ter acesso;
V. Comunicar ao Venerável de todo documento que tenha
sido cedido para consulta por mais de 15 (quinze) dias, e que
ainda não haja retornado, para que tome as devidas providências;
VI. Manter relação de todo acervo sob sua responsabilidade, e
dos que estão cedidos para consulta e estudo dos Irmãos;
VII. Prestar conta anualmente de todo conjunto de obras da
biblioteca, e sua variação durante a sua gestão;
VIII. Manter toda documentação da biblioteca à disposição da
Loja.
SEÇÃO XIV
OUTROS OFICIAIS
Art. 85 - Regem os demais oficiais estas normas:
I. O Porta Bandeira é o condutor do pavilhão nacional na
Loja e fora dela;
II. O Porta Estandarte é o condutor do estandarte na Loja e
fora dela;
III. O Mestre de Harmonia é o responsável pelas combinações
simétricas, suavidade sonoridade, estilo musical, sua consonância
e concordância com a sessão realizada;
IV. O Porta Espada é o guardião da Espada Flamígera,
cuidando para que ninguém a toque, somente o Venerável;
V. O Mestre Banquete é o encarregado dos banquetes que a
Loja realizar recebendo do Tesoureiro os recursos necessários,
prestando-lhe contas dos gastos no final.
CAPÍTULO VI
DEVERES DA LOJA
Art. 86 - São deveres da Loja:
I. Observar e fazer cumprir integralmente a Constituição, Leis,
Princípios Gerais e Regulamentos da GLUMAB;
121
II. Manter o recolhimento e repasse mensalmente à GLUMAB
conforme a Tabela de Emolumentos, e a quitação das Notas de
Débitos emitidas pela Grande Tesouraria.
III. Apresentar balancetes mensais aos membros ativos da Loja.
IV. Registrar os seus obreiros no Cadastro da GLUMAB,
enviando quadro de obreiros atualizado ao Respeitabilíssimo
Irmão Grande Secretário e Chanceler Guarda do Selo, sempre que
houver alteração no quadro de membros;
V. enviar Quit-Placet e PlacetEx-Ofício para registro na Grande
Secretaria, até 07 dias úteis depois de emitido;
VI. Realizar sessões econômicas (ordinárias) priorizando
instruções dos graus, podendo nestas realizar filiações e
regularizações;
VII. Ministrar por intermédio do Venerável, dos Vigilantes, do
Orador, ou de outro Mestre Maçom designado para isso, a
instrução simbólica, filosófica e litúrgica aos obreiros de seu
quadro;
VIII. Expedir certificados de Quit-Placet aos obreiros que o
solicitarem, desde que esteja em dia com a Tesouraria da Oficina
e não estejam sub júdice;
IX. Trabalhar pelo aperfeiçoamento moral dos seus obreiros e da
Humanidade, defender ideias democráticas e os princípios de
igualdade do Homem;
X. Organizar, modificar e interpretar seus Regulamentos
Particulares.
Art. 87- Constituem direitos das Lojas:
I. Admitir em seu quadro, por iniciação, filiação e
regularização de profanos e Maçons;
II. Gerir e administrar os seus bens e dispor deles na
conformidade da lei;
III. Representar-se em juízo, junto à GLUMAB, por intermédio
de seu Venerável ou procurador, para defesa de seus direitos;
IV. Orçar anualmente a sua Receita e Despesa;
122
V. Processar e julgar seus obreiros, podendo excluí-los do quadro
da Loja, enviando o processo devidamente arrazoado para a
administração da GLUMAB;
VI. Fundir-se, mediante autorização, com Oficinas somente da
jurisdição da GLUMAB;
VII. Agraciar com distinções honoríficas, obreiros do seu quadro
ou de outras Oficinas.
Art. 88 - Considera-se adormecida a Loja que não funcionar
durante seis meses, não estando sob a proteção de outra
Oficina.
§ Único – Seus bens, arrecadados pela GLUMAB, incorporar-se-
ão ao patrimônio dela, se decorridos doze meses de adormecida a
Loja não se reerguer.
Art. 89 - É Irregular a Oficina que:
I. Que funcionar sob os auspícios da GLUMAB, sem a respectiva
carta constitutiva;
II. Modificar ou alterar os meios universais de reconhecimento;
III. Afastar-se nos seus trabalhos dos Rituais adotados pela
GLUMAB, ou deixar de observar as Legislações da Ordem e as
demais Leis da Maçonaria Universal;
IV. Faltar ao pagamento de suas contribuições para com a
GLUMAB por mais de três meses;
V. For como tal declarada pelo Órgão competente.
Art. 90 - A irregularidade de uma Loja acarreta a de seus obreiros,
com exceção dos excluídos pelo Sereníssimo Grão-Mestre por
lhes reconhecer inculpabilidade, considerando como agravante a
negligência dos que pertencem à administração da GLUMAB.
§ Único - São nulos, sem direito a apelação, os atos praticados por
Lojas suspensas de seus direitos.
123
CAPÍTULO VII
FUSÃO
Art. 91 - Exceto as quatro Lojas base da GLUMAB, duas ou mais
Lojas, se estiverem enfraquecidas ou houver motivo justo e de
conveniência para ambas, tem o direito de trabalharem em
conjunto por até dois anos sob o comando de uma, desde que a
união lhes assegure estabilidade.
§ Primeiro – Findo o período de dois anos e não ocorrendo
abatimento de colunas, as Lojas voltam a trabalhar em particular
mantendo sua individualidade, ou se ainda estiverem
enfraquecidas devem optar pela fusão.
§ Segundo – Nesse sentido, dirigem petição à Diretoria Executiva
assinada pelas Luzes, pelo Orador e Secretário, designando o
novo título distintivo da Oficina juntando:
a) Cópias das atas da sessões em que foram tomadas,
pela maioria dos votos presentes, as resoluções de se fundirem,
tendo cada Oficina feito convocação especial de seus membros;
b) Carta Constitutiva das requerentes;
c) Dois exemplares do Quadro de obreiros da nova
Loja;
d) Os metais determinados estabelecidos na tabela
taxas e emolumentos.
§ Terceiro – Concedida a fusão, expede-se a Carta Constitutiva
com a data da instalação, ficando a Antiguidade ao arbítrio dos
peticionários, a data mais antiga ou a data da fusão.
CAPÍTULO VIII
SESSÕES E ORDEM DOS TRABALHOS
Art. 92 - As sessões podem ser magnas ou econômicas.
§ Primeiro – As magnas compreendem:
a) de Iniciação, Elevação e Exaltação;
b) de Instalação de Venerável e posse de nova
Administração;
124
c) de Lançamento de pedra fundamental e
Sagração de Templo;
d) de Regularização de Loja;
e) de Adoção de Lowtons;
f) de Pompa fúnebre;
g) de festividade maçônica;
h) especiais.
i) Consagrações matrimoniais e bodas.
Segundo – As econômicas abrangem as denominadas:
a) de instrução litúrgica;
b) de eleições;
c) administrativa.
TÍTULO V
INCOMPATIBILIDADES
TÍTULO V - INCOMPATIBILIDADES
Art. 93 - São incompatíveis:
I. O cargo de Sereníssimo Grão-Mestre, bem
como os cargos eletivos com qualquer outro cargo eletivo, sendo
que para os demais cargos, de nomeação, não há
incompatibilidade.
§ Único – Eventualmente, a bem da boa administração, pode-se
exercer quaisquer funções, no entanto, uma vez solucionada a
dificuldade o eleito a mais de um cargo incompatível, deve fazer
a opção por apenas um deles.
TÍTULO VI - DOS MAÇONS
CAPÍTULO I - INICIAÇÃO
Art. 94 - O candidato à iniciação, deve reunir os seguintes
requisitos:
I. Ser livre e de bons costumes e gozar de reputação ilibada;
II. Estar civilmente emancipado e no gozo pleno de direitos;
125
III. Possuir instrução que lhe permita compreender os ideais
da Instituição.
IV. Ter meios honestos de subsistência para si e sua família e
que lhe facultem satisfazer, sem sacrifícios, os compromissos
contraídos com a Ordem;
Não ter defeito físico ou mutilação que o iniba e impeça a
capacidade de pensar.
V. O candidato deverá apresentar os seguintes documentos:
1) 01 fotos 3x4;
2) 01 Cópia de Comprovante de residência.
3) 01 Cópia CPF, RG, Titulo Eleitor;
4) 01 Cópia Certidão do Estado Civil
5) 01 Certidão de Antecedentes, vara cível e
criminal;
7) 01 Certidão Antecedentes Criminais vara
Federal;
8) 01 Cópia de SPC e SERASA;
9) Caso tenha restrição, declarar de próprio punho,
as razões;
Art. 95 - Os filhos de maçons, maiores de 18 (dezoito) anos de
idade, poderão ser iniciados com prévio consentimento e sob a
responsabilidade financeira de seus pais ou tutores, desde que
satisfaçam os demais requisitos de candidato a iniciação.
§ Primeiro – Os filhos de Maçons, “Lawtons” e “Demolay” que
satisfizerem os requisitos deste artigo só poderão ser exaltados
após completarem a idade de 18 (dezoite) anos'.
Art. 96 - O candidato à iniciação, preenchendo os requisitos
exigidos neste Regulamento, dirigirá à Loja a qual deseja
pertencer, uma proposta preenchida de forma legível, com 2 fotos
3x 4, assinada e rubricada pelo candidato, bem como pelo seu
proponente, membro da Obediência.
126
§ Primeiro – A proposta poderá ser entregue diretamente ao
Venerável Mestre, que de qualquer forma fará a leitura, omitindo
o nome do proponente, em Loja aberta, para fixação do edital no
mural da sala dos passos perdidos e Sem o nome do apresentante,
o Secretário ou o Venerável, providencia que seja enviado à
Grande Secretária e Guarda dos Selos, para ser publicado via
boletim ou circular pelo prazo de vinte e um (21) dias.
§ Segundo – O candidato em hipótese alguma pode, na mesma
sessão, ser Iniciado, Elevado e Exaltado. Só com autorização do
Grão Mestre pode-se estabelecer interstício em período menor,
de três (03) meses para elevação ao Grau de Companheiro e mais
três para exaltado ao Grau de Mestre Maçom.
§ Terceiro – É fator impeditivo para aumento de salário, débitos
pecuniários com a Tesouraria da Loja, absenteísmo injustificado
(falta de frequência) e ineficiência nos conhecimentos básicos
(elementares).
Art. 97 - O candidato sendo aprovado após os vinte e um (21)
dias, a Loja encaminhará comunicação à Grande Secretaria e
Chancelaria da Guarda do Selo, solicitando expedição do Placet
de Iniciação.
§ Primeiro – A Loja que estiver em débito para com a Grande
Tesouraria, por mais de noventa dias, receberá o Placet de
Iniciação, somente após a devida quitação.
§ Segundo – A Loja somente poderá iniciar candidato, depois de
receber o Placet de Iniciação, ou sete (7) dias após a solicitação,
não estando em débito com à GLUMAB..
Art. 98 - O candidato reprovado terá seu nome lançado no Livro
Amarelo ou Livro Negro da Grande Secretaria e Chancelaria da
Guarda do Selo, conforme a gravidade e conteúdo das provas
apresentadas contra ele.
§ Primeiro – No Livro Amarelo o candidato deverá ficar por um
período não inferior a seis meses, sendo que decorrido esse
intervalo, poderá ser apresentado novamente.
§ Segundo – No Livro Negro o candidato ficará por período
indeterminado, podendo ser apresentado novamente após um ano,
127
se a GLUMAB acatar recurso de qualquer Irmão, apresentando
provas que anulem as apresentadas por ocasião do escrutínio.
CAPÍTULO II
FILIAÇÃO E REGULARIZAÇÃO
Art. 99 - O candidato à filiação ou regularização enviará uma
proposta devidamente preenchida à Loja nesse sentido.
§ Primeiro – A Diretoria da Loja submeterá o nome do candidato
à aprovação pelos Obreiros da Oficina, que só terá validade se a
aprovação for por unanimidade.
§ Segundo – Sendo aprovada a proposta, a Loja encaminhará
requerimento com parecer da Comissão de Justiça à diretoria
Executiva da GLUMAB que por fim autorizará ou não a
proposta.
Art. 100 - O candidato à filiação e regularização, poderá optar por
enviar diretamente à GLUMAB, o requerimento previsto neste
Regulamento, dirigindo-o ao Sereníssimo Grão-Mestre.
§ Único – Em sendo aprovado pela Diretoria Executiva, o
processo será enviado diretamente para a Oficina, e sendo de sua
aceitação, o requerente prestará apenas o juramento usual.
CAPÍTULO III
DAS CLASSES DE MAÇONS
Art. 101 – Constituem-se os Maçons em duas classes:
I. regulares;
II. Irregulares;
§ Primeiro - Os regulares podem ser ativos e inativos:
a) São ativos os Maçons que pertençam a uma Loja da
GLUMAB e nela cumpram todos os seus deveres e exerçam
todos os seus direitos;
São inativos os Maçons que se desligaram da Loja a que
pertenciam, portando documento de regularidade, ou os que
embora pertençam à Loja não cumpram os seus deveres.
128
b) plenamente, em especial no que se refere à tesouraria da
Loja, na qual deverá estar sempre quite.
§ Segundo - São irregulares os Maçons que:
c) Estiverem excluídos ou com seus direitos suspensos;
c) Não possuam documento de regularidade, ou que esteja
vencido;
d) Os que se filiarem à Lojas não jurisdicionadas à
GLUMAB sem a devida autorização da Obediência.
Art. 102 - Os Maçons podem ser ainda: Remidos, Honorários e
Filiando Livres em relação às Lojas.
I. São Remidos os que forem requeridos pela Loja e
aprovados pela Assembleia Geral;
II. São Honorários os que, não pertencendo ao Quadro da
Loja dela receberem esse título honorífico;
e) O título de Membro Honorário poderá ser concedido à
Maçons regulares de outras Obediências, que tenha prestado
relevante serviço à GLUMAB ou que seja de interesse da mesma.
f) São filiandos Livres os Maçons regulares de Lojas da
GLUMAB ou de outras Obediências, desde que não sejam
portadores de PlacetEx-Ofício.
TÍTULO VII
DIREITOS E DEVERES DOS MAÇONS
Art. 103 – São deveres dos Maçons:
I. Obedecer à lei constitucional e regulamento da GLUMAB;
II.Frequentar o, quanto possível, os trabalhos da Loja e Corpos a
que pertencer;
Aceitar e desempenhar funções e encargos maçônicos que lhe
forem cometidos, sendo que perde automaticamente.
III.qualquer função que exerça se vier a ser excluído do quadro
de Membros Ativos de sua Loja ou do Corpo ao qual pertença.
129
IV. Satisfazer, com pontualidade, as obrigações financeiras a
que se comprometeu previamente; caso contrarie este dispositivo
por três meses ou mais poderá ser suspenso dos seus direitos.
V. Receber todo Maçom, como Irmão, e prestar-lhe em
quaisquer circunstâncias, a proteção e ajuda que carecer,
principalmente contra as injustiças de que for alvo;
VI. Prestar às viúvas, irmãs solteiras, ascendentes e
descendentes necessitados de seus Irmãos, todo o auxilio que
puder;
VII Não divulgar, pelos órgãos de comunicação, assunto que
envolva o nome da GLUMAB, sem prévia permissão do Grão-
Mestre, salvo os assuntos de natureza administrativa, social,
cultural e cívica;
VIII Não revelar a profano, Maçom irregular ou Maçom ausente,
qualquer assunto que implique na quebra do sigilo maçônico, ou
assunto restrito a conhecimento ou discussão apenas em Loja;
IX. Haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a
tolerância e a solidariedade humana;
X. Sustentar, quando no exercício de mandato de representação
popular, a posição da Maçonaria ante os problemas sociais,
econômicos ou políticos, tendo sempre presente o bem-estar do
Homem e da Sociedade;
XI Comunicar à Loja os fatos que chegarem ao seu conhecimento
sobre comportamento irregular de Irmão, no mundo profano ou
maçônico.
XII. Promover o crescimento de sua Loja e de sua Obediência.
§ Primeiro – Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal
nem ataques prejudiciais à reputação de Irmão, nem se admite o
anonimato.
Segundo – O Maçom responderá perante sua Loja e a Obediência,
pelos excessos que cometer, tanto no meio maçônico quanto no
mundo profano.
Art. 104 – São direitos do Maçom:
130
I. A igualdade perante a lei Maçônica;
II. A livre manifestação do pensamento nos meios
maçônicos;
III. A inviolabilidade de sua liberdade de consciência e
crença;
IV. A justa proteção moral e material para si, sua mulher, pais
e filhos;
g) Votar e ser votado para todos os cargos eletivos da
GLUMAB, desde que no pleno gozo dos seus direitos maçônicos;
V. Transferir-se de uma para outra Loja da jurisdição,
observadas as disposições legais;
VI - pertencer a mais de uma Loja da GLUMAB conforme dispõe
o Regulamento Geral da Jurisdição;
VII - frequentar os trabalhos de outra Loja ou Corpo Maçônico e
deles receber atestado de presença;
VIII. - ter registrado em livro próprio de sua Loja ou Corpo
Maçônico da GLUMAB, as presenças nos trabalhos, mediante
apresentação dos Atestados de Frequência, que valerão para todos
os efeitos legais;
IX - não ser obrigado à prática de atos contrários às Grandes
Constituições Universais, à Constituição e Regulamento da
GLUMAB, e tampouco às Leis do País;
X - ter promoção de grau desde que satisfeita às exigências legais;
XI - representar aos poderes maçônicos competentes contra
abusos de qualquer autoridade maçônica que lhe prejudique
direito ou atente contra a lei maçônica;
XII. ser parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de
nulidade de ato lesivo ao patrimônio da GLUMAB ou de
qualquer Corpo dela integrante;
XIII - obter certidões, ciência de despachos e informações
proferidas em processos de seu interesse;
XIV - publicar artigos, livros ou periódicos que não violem o
sigilo maçônico nem prejudiquem o bom conceito da GLUMAB;
XV - recorrer ao Poder Judiciário Maçônico contra qualquer lesão
a seu direito;
131
XVI - Ter a mais ampla defesa por si, ou através de outro Irmão,
nos processos em que for réu no meio maçônico;
XVII - O Maçom pertencente a mais de uma Loja da GLUMAB
terá obrigações pecuniárias a todas elas e recolherá percapita à
Grande Tesouraria da GLUMAB por apenas uma delas.
§ Primeiro – As mensalidades pertinentes às demais Lojas, serão
abonadas por elas ou não.
§ Segundo – O Maçom que for declarado irregular em uma das
Oficinas, o mesmo se estenderá às demais.
TÍTULO VIII
CAPÍTULO I
AUMENTO DE SALÁRIO
Art. 105 -. O interstício para elevação ao Grau de Companheiro é
de no mínimo três meses, e mais três meses para ser exaltado ao
Grau de Mestre Maçom, com as seguintes prescrições:
I – Estar quites com a tesouraria da Loja;
tenha indicado um novo membro para iniciação na Loja Filiada
para Elevação no Grau de Companheiro e também no Grau de
Mestre Franco Maçom;
II – Ter frequência mínima de 50% (cinquenta por cento) de
presença nas sessões atos e eventos da Loja filiada; levando-se
em consideração o mérito daqueles com dificuldade de
frequência.
III – Habilitação na instrução do Grau;
IV – Promover o Crescimento de sua loja e de sua Obediência.
V – É fator impeditivo para aumento de salário: o não
cumprimento do item XII do Artigo 59 do Capítulo II da
Constituição da GLUMAB, débitos injustificados com a
Tesouraria da Loja ou falta de frequência injustificada com a
Chancelaria, bem como a inabilitação nas instruções do grau.
132
CAPÍTULO II
QUITE-PLACET E PLACET EX-OFFICIO
Art. 106 - O membro regular ativo ou inativo pode solicitar seu
Quite-Placet verbalmente em sessão ou por prancha dirigida ao
Venerável, que não pode ser negado, exceto se houver débito com
a Tesouraria ou motivos de ordem moral que impossibilite a sua
expedição. O quite placet dá ao seu portador regularidade parcial
por período de 01 (um) ano, após este período será impedido de
frequentar sessões maçônicas.
§ Primeiro – O Quite-Placet certifica que o obreiro deixou de
fazer parte do quadro e está quite com a Loja, e deverá trazer
todas as informações da vida maçônica do Irmão, formação e
profissão, sendo comunicada à Grande Secretaria.
§ Segundo – A Loja comunicará à Grande Secretaria e
Chancelaria da Guarda dos Selos, junto com a relação mensal do
quadro de obreiros, que concedeu o Quite-Placet, enviando-o
preenchido ou solicitando que a Grande Secretaria o faça, para
registro, antes de remetê-lo ao Irmão ou irmã.
§ Terceiro – Após trinta (30) dias da solicitação de quite-placet,
sem solução pelos gestores da loja, o solicitante pode apelar para
à Diretoria Executiva, que fará estimativa de débito e expedirá o
documento solicitado, como um ato de censura à arbitrariedade,
omissão ou incompetência dos gestores da Loja.
§ Quarto - Na impossibilidade ou omissão da Oficina, a Grande
Loja assumirá a responsabilidade sobre fato em questão através da
Diretoria Executiva ou pelo Conselho de Administração.
Art. 107 - A Oficina tem o direito de expedir PlacetEx-Officio ao
obreiro que tenha, entre outras coisas, comportamento anti-social
dentro e fora da Loja, débitos injustificados, falta de assiduidade,
deserção, e/ou pratique atos que contrariem as normas e
regulamentos da GLUMAB, e que venham causar prejuízos
irreparáveis à comunidade maçônica.
a) – Bigamia;
133
b) - Obrigações paternas;
c) - Atitudes que conflite com a Lei Maria da Penha
§ Único – para a emissão de PlacetEx-Officio, deverão ser
preenchidas as seguintes formalidades:
I. Proposta minuciosamente motivada e assinada por no
mínimo três Mestres seja apresentada em sessão de Câmara do
Meio;
II. O Irmão, se não estiver presente, será notificado e
convidado a comparecer na próxima reunião de Câmara do Meio
onde o assunto será tratado com a presença dos requerentes;
III. Nessa sessão, com a presença ou não do Irmão, o assunto
será debatido e colocado em votação simbólica, sendo aprovada a
propositura com maioria de 2/3 dos presentes;
IV. Em sendo aprovada a proposta, o processo será
encaminhado para registro, à Grande Secretaria;
V. Ao obreiro que estiver quite com a Tesouraria, fica
facultado em qualquer fase deste processo, o direito de solicitar o
Quite-Placet, que lhe será concedido, se o motivo não for de
ordem moral.
VI– Excepcionalmente, quando não convenha a uma Loja , a
continuação de um Obreiro, efetivo ou não, no seu Quadro, por
ser considerado prejudicial aos seus interesses e a boa
convivência dos seus Membros, poderá expedir-lhe de pronto,
Placet Ex-Offício no caso de débito de qualquer valor a mais de
três meses ou comportamento negativo de ordem moral. Em
qualquer dos casos a decisão só poderá ocorrer por decisão em
Conselho de Família, convocado com antecedência mínima de
treze (13) dias; por decisão de maioria simples, independente da
presença ou não do Obreiro. Não havendo membros, na Loja, em
número suficiente; membros de outras Lojas da Obediência, a
convite, poderão participar da decisão. Havendo dificuldades ou
em qualquer circunstância a Loja poderá transferir (encaminhar) o
caso para decisão do Conselho Administrativo da GLUMAB. O
Obreiro que se sinta injustiçado, desde que pague, antes, o seu
134
débito, terá o direito de recorrer à Loja, ao Conselho
Administrativo, à Diretoria Administrativa da GLUMAB, ou ao
Egrégio Conselho de Justiça, que apreciará e julgará o caso. Após
apreciação de qualquer dos órgãos citados, o Placet Ex-Offício
poderá transformar-se em Quite-Placet. Em qualquer dos casos o
Obreiro estará impedido de retornar à Loja de origem, como
membro, no entanto, poderá filiar-se a outra Loja da Obediência,
bem como, (estando filiado) visitar e participar dos trabalhos
Litúrgicos da Loja que expediu o Quite-Placet e qualquer Obreiro
que tentar impedir este direito estarão cometendo delito
Maçônico.
VII - Na impossibilidade ou omissão da Oficina, a Grande Loja
assumirá a responsabilidade sobre o fato em questão através da
Diretoria Executiva ou pelo Conselho de Administração.
TÍTULO IX
DAS FÉRIAS NAS OFICINAS E DO LUTO
Art. 108 - As Oficinas Poderão ter seus trabalhos suspensos no
período de 23 de Dezembro a 22 de Janeiro, no entanto, o recesso
é opcional, não o é obrigatório.
Art. 109 - Será decretado luto maçônico:
I. Pelo falecimento do Sereníssimo Grão-Mestre - Luto por
21 dias e suspensão dos trabalhos por 9;
II. Pelo falecimento do Sereníssimo Grão-Mestre Adjunto -
Luto por 17 dias e suspensão dos trabalhos por 7;
III. Pelo falecimento de um dos Respeitabilíssimos Irmãos 1º
ou 2º Grandes Vigilantes - Luto por 13 dias e suspensão dos
trabalhos por 5;
IV. Pelo falecimento de membros do Conselho Administrativo
- Luto por 9 dias e suspensão dos trabalhos por 5;
V. Pelo falecimento de Venerável de Oficina - Luto por 5
dias e suspensão dos trabalhos por 5.
§ Único – Durante o período de luto maçônico é permitida a
realização de sessão de pompa fúnebre com corpo presente.
135
TÍTULO X
DO CORPO FILOSÓFICO
Art. 110 - A Grande Loja Universal da Maçonaria Autônoma no
Brasil aceita como legítimos os Supremos Conselhos e órgão
filosóficos regularmente constituídos
§ Primeiro – O Corpo Filosófico tem administração própria e
independente do Corpo Simbólico.
§ Segundo – Não há interferência administrativa de um Corpo no
outro, eles apenas se complementam ideologicamente.
§ Terceiro – As oficinas simbólicas e filosóficas poderão, por
economia e dinamismo, utilizar o mesmo ambiente físico dos
Templos para seus trabalhos.
§ Quarto – Por força do tratado, fica autorizado o uso de
paramentos do Corpo Filosófico nas reuniões das Oficinas
Simbólicas.
§ Quinto – Os Mestres Maçons que quiserem ingressar no Corpo
Filosófico poderão fazê-lo desde que:
I. Estejam no grau de Mestre há três meses ou mais;
II. Tenham preenchido súplica e questionário de ingresso na
Loja de Perfeição.
III. Em hipótese alguma poderá haver interferência da Loja
ou da Obediência em relação ao ingresso e permanência de um
Mestre na Loja de Perfeição e nos corpos filosóficos ou filiação
em qualquer corpo filosófico, a menos que a razão seja por
comportamento infamante.
TÍTULO XI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 111 - Nos dias 24 de Junho e 27 de Dezembro, ou data
próxima, respectivamente nascimentos de São João Batista e São
João Evangelista, padroeiros da Maçonaria, a GLUMAB bem
como as Oficinas poderão realizar sessões magnas
comemorativas.
136
§ Primeiro – Estas sessões poderão ser em conjunto com várias
Oficinas ou sob a direção da GLUMAB.
§ Segundo – As reuniões próximas as datas de 21 de Março
(Equinócio de Outono), 21 de Junho (Solstício de Inverno), 22 de
Setembro (Equinócio da Primavera) e 22 de Dezembro (Solstício
de Verão), deverão ser lembradas com trabalho comemorativo ou
coroadas por sessões magnas.
Art. 112 - Qualquer Oficina só pode empossar a sua
Administração, estando quite com a Grande Tesouraria da
GLUMAB.
Art. 113 - Todos os crimes e contravenções, julgados e aplicados
aos agentes, serão lançados para registro, no dossiê do Irmão
causador.
Art. 114 – Todos os Decretos, Atos, Portarias, Resoluções,
Sentenças, Decisões e afins, emanados dos Corpos da GLUMAB,
serão encaminhados, com cópia, para conhecimento e arquivo, da
Diretoria Executiva.
Art. 115 - Os trajes adotados para uso nas sessões são:
1 – A rigor, terno preto, sapato preto, meias pretas, camisa branca,
gravata preta;
2 - Balandrau preto, cobrindo até o tornozelo, mangas largas com
capa até o antebraço, sapatos de qualquer cor.
3 – Dalmática, estola ou túnica, até o joelho. Quanto as vestes, a
prioridade é o AVENTAL, (de uso universal e de qualquer rito
simbólico) pois sem ele não se pode participar de trabalhos
maçônico, portanto, eventualmente, pode-se participar dos
trabalhos com traje social (qualquer traje).
Art. 116 – O interior dos Templos não poderá ser usado para
outra finalidade que não seja a de reuniões maçônicas, ficando as
dependências exteriores destinadas a todas as atividades de
caráter social.
Art. 117 - O obreiro que desejar, por sua conveniência ou
comodidade, poderá quitar seus débitos com a sua Loja Base
através de depósito bancário, na conta corrente que a Loja
137
designar como oficial, e encaminhar cópia do comprovante para a
Tesouraria.
Art. 118 - Compete à Diretoria Executiva, ao Conselho
Administrativo, ad referendum, da Assembleia Geral
Extraordinária, interpretar este Regulamento, conciliando as
incongruências e omissões entre seus dispositivos.
Art. 119 - O presente Regulamento Geral entrará em vigor na data
de sua promulgação pela Assembleia Geral, revogadas as
disposições em contrário.
Antonio Fernandes Teixeira (Sereníssimo Grão Mestre -
presidente); Maria Denise Guenka (Grande Secretária);
Antonio Rodrigues Júnior (Grande Chanceler); Êverton Touro
de Souza (Grande rador); Júlio da silva (Grande Tesoureiro;
Dr. José Aparício M. os Santos,
(Advogado) OAB/MS, 2158
ÍNDICE:
Estatuto da Potência simbólica soberana -organização 006 Composição e Administração – atribuições 007 Do Grão Mestre e demais membros 008 Lojas ou Oficinas – Formação e administração da Loja 016 Da Loja 027 Fusão, Sessões e Ordem dos trabalhos, das eleições 029 Das incompatibilidades, da posse 032 Dos Maçons da iniciação 033 Filiação e regularização 035 Das classes de Maçons, aumento de salário, 037 Quite-placet e placet ex-ofícios 038 Recepções e honras – Das Recompensas 039 Da Justiça – Aplicação e efeitos, transgressões e pena 042 Os crimes - As contravenções 046 Selo Maçônico; Conf. Exotérica; interpretação; ínsignias 047 Das férias nas Oficinas e do luto – Do Corpo filosófico 051 Disposições finais 053 CONSTITUIÇÃO da GLUMAB – Pricípios 055
138
Da organização, Formação, tratamento e sede 059 Da Estrutura organizacional – Da administração 061 Da Assembleia Geral 062 Do conselho de Administração, Das Luzes, Gr. Dignidades, 063 Conselho Fiscal, de Justiça, e de Administração 065 Do Conselho Fiscal - Da Diretoria Executiva – Juramento 067 Patrimônio, Receitas e despesas 072 Selo maçônico, configuração exotérica, interpretação 075 Dos maçons, requisitos para admissão 078 Dos deveres dos maçons 080 Dos direitos dos maçons 081 Das classes de maçons 083 Do ato eleitoral – Disposições gerais 084 REGULAMENTO da GLUMAB 086 Organização, formação tratamento e sede 087 Administração – Assembleia geral – Cons. Administrativo 088 Grandes Dignidades – Sereníssimo Grão Mestre 089
Ser. Gr. Mestre Adjunto, Gr.Vigilantes 090 Grande Orador e demais Grandes Oficiais 091 Da habilitação do candidato do cargo eletivo ou nomeação 098 Do mandato administrativo – Cons. Fiscal e de Justiça 099 Arrecadações e custeio – Taxas e emolumentos 100 Receitas e despesas 101 Lojas ou Oficinas, classificação, form. Inst. Regularização 102 DO TRIÂNGULO 106 Regimento e Estatuto 107 A Administração da Loja: Luzes, dignidades e Oficiais 108 Dos deveres da Loja 120 FUSÃO – Sessões e ordem dos trabalhos 122 Incompatibilidades - dos maçons, iniciação, filiação e Reg. 124 Das classes de maçons 127 Direitos e deveres do maçons 128 Aumento de salário – Quite Placet e Placet Ex-Ofício 131 Das férias nas Oficinas e do luto, d Corpo filosófico 134 Disposições gerais 135 Trajes – Regulamento, Artigo , 115, p. 136 136
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