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1 GLUMAB GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA AUTÔNOMA NO BRASIL LIBERTÊ ABSOLUE CONSCIENCE ESTATUTO, CONSTITUIÇÃO E REGULAMENTO. MAÇONARIA DE HOJE: INCLUSIVA, ECLÉTICA, ECUMÊNICA, EVOLUTIVA, PELA INTEGRAÇÃO SEM DISCRIMINAÇÃO. CAMPO GRANDE, 2.014

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GLUMAB

GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL

LIBERTÊ ABSOLUE CONSCIENCE

ESTATUTO, CONSTITUIÇÃO E REGULAMENTO.

MAÇONARIA DE HOJE:

INCLUSIVA, ECLÉTICA, ECUMÊNICA, EVOLUTIVA, PELA

INTEGRAÇÃO SEM DISCRIMINAÇÃO.

CAMPO GRANDE, 2.014

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GLUMAB

GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL

Este exemplar de Ata, do Esatatuto, Costituição e Regulamento.

cuja legitimidade vai autenticada, foi aprovado em Assembleia

Geral, legalmente convocada, sendo decretado e promulgado pelo

Sereníssimo Grão Mestre.

Este exemplar é para uso irmão(a)

_________________________________

Fundada em 11/12/2012

Última alteração em 22/12/2014

Oriente de Campo Grande, 22/12/2014

Antonio Fernandes Teixeira

Sereníssimo Grão-Mestre Ad vitam

Gr.'. Chanceler G.'. Selos

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GLUMAB

GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL

ESTATUTO, CONSTITUIÇÃO E REGULAMENTO.

POTÊNCIA SIMBÓLICA SOBERANA

Sede magistral

Orde campo grande - MS/Brasil, 22 de dezembro de 2.014 da

E V

Decreto nº 0003/2014

Sala de reuniões da GLUMAB - Grande Loja universal da

Maçonaria Autônoma no Brasil,

Nós Antônio Fernandes Teixeira, Sereníssimo Grão Mestre

estabelecemos, decretamos e promulgamos a primeira alteração

do Estatuto, Constituição e Regulamento da GLUMAB Grande

Loja Universal da Maçônaria Autônoma no Brasil.

Enviamos, portanto, à todas as Lojas e membros da jurisdição,

para que executem e façam observar fiel e inteiramente como

nele se contem.

Publique-se e cumpra-se!

Antonio Fernandes Teixeira, Sereníssimo Grão Mestre

Ovalto Rodrigues Filho, Sereníssimo Grão Mestre Adjunto

Oldaré Rodrigues Sobrinho, Primeiro Grande Vigilante

Sueli Rodrigues, Segunda Grande Vigilante

Êverto Touro de Souza, Grande Orador

Maria Denise Guenka, Grande Secretária

Antonio Rodrigues Júnior, Grande Chanceler Guarda dos Selos

Júlio da Silva, Grande Tesoureiro

Diego L. R. S. Rodrigues, Grande Mestre de Cerimônias

Izabel Cristina Campos Finelon Pereira, Grande Hospitaleiro

João Edson Carneiro Fernandes, Grande Cobridor

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GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA

AUTONOMA NO BRASIL

GLUMAB; /CNPJ. n°. 17.769.871/0001-77

“Liberte Absolue de Conscience”

Ata n° 03 (três), Oriente de Campo Grande MS, as 2O:OO

(vinte) horas, em terceira e última convocação do dia 22/12/2014;

(doze do mês dezembro do ano de dois mil e quatorze). Saibam

todos que nesta data sob a proteção do Grande Arquiteto do

Universo, reuniram-se neste Oriente (Cidade) à Rua Antonio

Maria Coelho, n° 1152 - Centro, os Maçons, que constam no

Livro de presença. Houve por bem, pela segunda vez, alteraro

Estatuto, Constituição e Regulamente, nesta data, conforme

edital de convocação fixado na sala dos passos Perdidos da

entidade, desde do dia 20/11/12014 (vinte e dois de novembro

de dois e quatorze) no intuito de adequar incongruências da

Legislação em vigor. Mantendo os preceitos da obediência

maçônica, quanto ao suporte no amor fraternal, na esperança de

que com amor a Deus, à Pátria, à família e ao próximo, com

tolerância, virtude, sabedoria, alicerçada ainda na constante e livre

investigação da verdade, com progresso do conhecimento

humano, das ciências e das artes, sob a tríade – liberdade,

igualdade e fraternidade, dentro dos princípios da razão e da

justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal. ,

trabalhando sob as doutrinas puras da Moral, da Razão e dos Bons

Costumes cuja Obediência denominada GRANDE LOJA

UNIVERSAL DA MAÇONARIA AUTONOMA NO BRASIL

– GLUMAB, que será encaminhada juntamente com o seu

Estatuto, Constituição e Regulamento ao Registro de Títulos e

Documentos para que, com o devido registro, seja validada a

legislação de acordo com as alterações ora proclamadas, já

juridicamente constituída como Pessoa Jurídica de Direito

Privado, sem fins lucrativo, devidamente inscrito no CNPJ. n°

17.769.871/0001-77. A legislação alterada entra em vigor a partir

da data do seu registro em Cartório. A diretoria Executiva atual

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está assim constituída: Sereníssimo Grão Mestre, Presidente - o

irmão Antonio Fernandes Teixeira; CPF 271.399.058-00; RG.

5711-3-SSP/MS. Corretor de Imóveis, Professor, aposentado,

casado, residente em Campo Grande-MS; Para Lugar de

Sereníssimo Grão Mestre Adjunto, 1° Vice - presidente, o irmão

Ovalto Rodrigues Filho, CPF. 661.465.421-72; RG.

8263461SSP/MS. Residente em Campo Grande-MS;. Autônomo,

União ; estável; para o lugar de Primeiro Grande vigilante, 2°

Vice-presidente, o irmão Oldaré Rodrigues Sobrinho, RG.,

141.634-SSP/MS, CPF.: 011.924.861-10; Residente em Campo

Grande-MS;. Autônomo, União estável; para Segundo Grande

Vigilante, 3º vice – Presidente a irmã Sueli Rodrigues, RG.,

088697/MS, do lar, casada, residente em Campo Grande-MS;

para Grande Orador, o Irmão Everton Touro de Souza, RG.

1672377. SSP/MS, CPF. 039.651.971-77, Mecânico de Auto,

União estável, residente em Campo Grande – MS; como Grande

Secretária a irmã Maria Denise GuenkaRG., 059071-SSP/MS.,

CPF. 256.700.001-10, Aposentada, graduada em Ciências

Contábeis, União estável, residente em Campo Grande – MS;

Como Grande Chanceler o Irmão Antonio Rodrigues Júnior,

União estável, Autônomo, residente em Campo Grande_MS.;

como Grande Tesoureiro o irmão Júlio da Silva; CPF.

779.693.248-00; RG. 8.551.335-SSP/SP, aposentado, Motorista

de veículos coletivo, União estável, residente em Campo Grande-

MS; como Grande Mestre de Cerimônias o irmão, Diego L. R. S.

Rodrigues RG., . SSP/MS. CPF. , comerciário, solteiro,

residente em Campo Grande – MS; para Grande Hospitaleiro a

irmã Izabel Cristina Campos Finelon Pereira – RG.,

352.330.93--4;SSP/MS. CPF n° 001.840.691-22, Escrivã de

Polícia Civil, União estável, residente em Campo Grande-MS;

Grande Cobridor (Externo), João Edson Carneiro Fernandes,

RG., 10249283-SSP/MT; CPF.: 229.303.451-87, solteiro,

residente em Campo Grande-MS. CONSELHO FISCAL;

Titulares: Alexander dos Santos Pereira, RG. 1114376-

SSP/MS. CPF. 898.008.261-49; Joana de Oliveira Costa,

Residente em Campo Grande-MS.; Jorge Luiz Tesolin, RG.

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527685-SSP/MS, CPF. 449.093.659-15; casado, residente em

Campo Grande – MS; Na maioria das funções, seus titulares

poderão indicar adjuntos para nomeação, quantos forem

necessários. Os demais cargos serão nomeados pelo Presidente,

sempre que necessário. Nada mais havendo a discutir ou tratar,

esta ata foi aprovada por unanimidade, dando-se por encerrados

os trabalhos da presente Assembléia Geral, presidida pelo irmão,

sereníssimo Grão Mestre, Antônio Fernandes Teixeira. Dado e

traçado na Comarca de Campo Grande/MS. que vai devidamente

assinada pela Diretoria Executiva; eu, Antonio Rodrigues

Júniorcomo Chanceler, à digitei.

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GLUMAB

GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL

MAÇONARIA DE HOJE:

INCLUSIVA, ECLÉTICA, ECUMÊNICA, EVOLUTIVA,

PELA INTEGRAÇÃO SEM

DISCRIMINAÇÃO.

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, SEGUNDA

ALTERAÇÃO EM 22/12/2014; PARA CORREÇÃO E

ADEQUAÇÃO NA REDAÇÃO DO ESTATUTO,

CONSTITUIÇÃO e REGULAMENTO, APROVADO EM

11/12/2012 e 12/12/2013, respectivamente.

ESTATUTO DA POTÊNCIA SIMBÓLICA

SOBERANA

TÍTULO I

ORGANIZAÇÃO DA GRANDE LOJA

CAPÍTULO I

FORMAÇÃO - TRATAMENTO - SEDE

À GLÓRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

GLUMAB - GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL SEGUNDA ALTERAÇÃO DO

ESTATUTO, CONSTITUIÇÃO E REGULAMENTO,

22/12/2.014.

MAÇONARIA DE HOJE: INCLUSIVA, ECLÉTICA,

ECUMÊNICA, EVOLUTIVA, PELA INTEGRAÇÃO SEM

DISCRIMINAÇÃO.

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Art. 1° - GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇÔNARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL - PotênciaSimbólica, de ora em

diante denominada abreviadamente GLUMAB, que se

constituiu pelas Oficinas “OBREIROS DA LUZ N. 01”,

(Mista); “CAVALEIROS DA LUZn°2”, (Mista);

“REDENÇÃOn° 3”, (mista) e “IRMÃ DULCE n. 04, (mista) a

11 de Dezembro de 2.012, de acordo com as Leis do Rito

adotado, compõe-se de todas as Oficinas Simbólicas com

existência no Mato Grosso do Sul e das que fora dele (em outros

Orientes) queiram unir-se a ela, sob seus auspícios, cujos

membros, de todas as Lojas, indistintamente, gozam, plenamente,

de direitos iguais; exceto os Veneráveis Mestres das quatro

Lojas, acima exaradas, que são de escolha e nomeação do

Conselho de Administração, por Ato do Sereníssimo Grão

Mestre, por tratar-se de propriedade irrefutáveis da GLUMAB.,

no entanto, o nomeado tem que ser membro ativo na loja e

escolhido pelos membros ativos da Loja, em hipótese alguma,

pode um Irmão de outra Loja ser nomeado Venerável numa Loja

que não seja membro ativo conforme previsto na Legislação da

GLUMAB.

§ Único - Os Veneráveis Mestres (das lojas base) nomeados pelo

Conselho de Administração ou os eleitos pelas demais Lojas (para

evitar casuísmo) só serão INSTALADOS se for para o período

completo, se for, apenas, para completar o período de gestão, não

gozarão, em hipótese alguma, desse privilégio.

Art. 2° - A sede Magistral ou o Oriente da GLUMAB é a cidade

de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul,

sendo intransferível para qualquer outra Unidade da Federação

Brasileira, onde Desempenha papel cartorário, não interfere na

autonomia nem no patrimônio das lojas, apenas faz os registros,

expede certificados e identificação e orienta se solicitado, em

defesa de um ambiente fraterno, favorável exercício da atividade

cultural maçônica, livre de controvérsias e maledicências.

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CAPÍTULO II

COMPOSIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Art. 3° - A Administração da GLUMAB forma-se pelo Ilustre

Conselho de Administração que é presidido pelo Grão Mestre.

Art. 4° - O Ilustre Conselho, como Oficina Chefe, compõe-se das

Grandes Luzes que são o Grão Mestre, Grão Mestre Adjunto e os

Irmãos 1° e 2° Grandes Vigilantes, sendo os demais cargos

denominados de Grandes Dignidades, preenchidos até o número

de nove mais o Grande Orador, sendo todos Mestres, eleitos pela

Assembleia Geral, conforme a ordem disposta neste Estatuto,

mais treze membros com a denominação de Grandes Oficiais.

§ 1° - O Grão Mestre tem o tratamento de Sereníssimo e os

demais membros de Ilustres.

§ 2° - O Grão Mestre poderá, a seu critério, nomear Mestres

Maçons, para atividades específicas, e ou eventuais,

TÍTULO III

PODERES

Art. 5° - O Ilustre Conselho de Administração tem, nos termos do

Estatuto os Poderes Litúrgico, Legislativo, Executivo e Judiciário.

CAPÍTULO IV

FUNCIONAMENTO - REUNIÕES - ATRIBUIÇÕES

Art. 6° - O Ilustre Conselho reunir-se-á ordinariamente, a cada

três meses, ou extraordinariamente, quando convocado pelo Grão

Mestre ou por maioria dos seus membros.

Art. 7° - O quorum necessário para as reuniões ordinárias e

extraordinárias do Ilustre Conselho, convocadas pelo Grão

Mestre, é de três membros, estando presente qualquer das Luzes,

e de cinco membros quando convocada pelos seus membros com

a presença obrigatória de uma das Luzes.

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§ Único - A hierarquia para substituição do Grão Mestre, a

qualquer tempo, é a constante no Art. 4° deste Estatuto.

Art. 8° - As resoluções tomadas pelo Ilustre Conselho serão

publicadas por Atos ou Decretos, assinado pelo Grão Mestre, pelo

Grande Secretário e ou Grande Chanceler Guarda dos Selos e

pelo Grande Orador, e imediatamente dado a conhecer à todas as

Oficinas.

Art. 9° - É permissível a qualquer Irmão assistir as reuniões do

Ilustre Conselho quando:

a - convidado, porém sem direito a voto ou de usar da palavra sem

permissão de seu Presidente.

b - convocado para prestar esclarecimentos ou depoimentos de

interesse da GLUMAB.

c - como testemunha ou parte de processo transitando no Ilustre

Conselho.

Art. 10° - O conteúdo das reuniões será registrado em Ata lavrada

pelo Grande Secretário e assinada pelo Presidente, Grande Orador

e Grande Secretário valendo os demais pela lista de presença.

SEÇÃO I

GRÃO MESTRE

Art. 11° - Além das atribuições, direitos e deveres conferidos ao

Grão Mestre pelos Usos e costumes da Maçonaria Universal, e

pelo Estatuto, Constituição e Regulamento, este poderá nomear

para assessorá-lo em assuntos específicos da Ordem; Irmãos

Mestres Maçons em número ilimitado e por prazo indeterminado.

§ 1° - O assessor assim nomeado terá o tratamento de Grande

Conselheiro.

§ 2° - Não existe incompatibilidade para o cargo de Grande

Conselheiro.

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§ 3° - A nomeação só terá validade se o nomeado estiver quite

com a Tesouraria de sua Loja base, ficando a partir desse

momento, isento de obrigações de frequência na sua Oficina.

Art. 12° - O Grão Mestre poderá ainda nomear:

1 - Grande Secretário de Relações Exteriores.

2 - Grande Secretário Particular.

§ Único - Não existe incompatibilidade para os cargos deste

artigo, aplicando-se o disposto no § 3° do Art. 11°.

Art. 13° - O Grão Mestre, representando a GLUMAB, autorizado

pelo Ilustre Conselho, poderá assinar tratado de mútuo

reconhecimento, com outras Potências congêneres ou com Corpo

Filosófico do R E AA ou de outros ritos.

I - São atribuições do Sereníssimo Grão Mestre Adjunto (1º Vice

- Presidente): I - Ser substituto legal, imediato e temporário do

Sereníssimo Grão-Mestre, em caso de vaga, licença ou

impedimentos, e quando no exercício do cargo, gozará de todas as

prerrogativas e atribuições conferidas ao titular, e responde pelos

demais expedientes estabelecidos na Lei Orgânica, Regulamento

Geral.

SEÇÃO II

GRANDES VIGILANTES

Art. 14° - Cabe aos Grandes Vigilantes:

1 - Presidir as sessões do Ilustre Conselho na ausência do Grão

Mestre e do Grão Mestre Adjunto.

2 - Assumir o Grão Mestrado nos impedimentos ou falta dos

titulares.

3 - Representar o Grão Mestre ou o Grão Mestre Adjunto nas

reuniões a que comparecerem.

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4 - Representar a GLUMAB nas relações públicas profanas.

5 - Convocar eleições para Grão Mestre e Grão Mestre Adjunto

no prazo de 60 (sessenta) dias, após a ocorrência da vacância dos

cargos.

SEÇÃO III

GRANDE ORADOR

Art. 15° - O Grande Orador, como guarda da Lei, superintende

todos os Oradores das Lojas, cabendo-lhe ainda:

1 - Observar e fazer cumprir os deveres maçônicos.

2 - Opor-se a toda deliberação contrária ao Estatuto, Constituição,

Regulamento e à Legislação, e não sendo o ato interrompido,

formula denúncia.

3 - Comunicar o Grão Mestre, fazendo as ponderações

convenientes, de toda irregularidade observada.

4 - Assinar os documentos que a lei determinar.

5 - Funcionar como promotor quando o Ilustre Conselho de

Justiça se reunir como Tribunal.

6 - Celebrar com peças de arquitetura os atos solenes que a

GLUMAB realizar.

7 – Reunir-se, sempre que necessário, com os Oradores das Lojas,

orientando-os para bem cumprirem as suas funções nas oficinas.

SEÇÃO IV

GRANDE SECRETÁRIO E O GRANDE CHANCELER

GUARDA DOS SELOS, JUNTOS E SIMULTÂNEOS

Art. 16° - Superintende todos os Secretários e Chanceleres das

Oficinas, cabendo-lhe ainda:

1 - Receber a correspondência, dando-lhe o destino certo e ter sob

a sua Guarda os livros e documentos da Grande Secretaria.

2 - Preparar o expediente e o processo de documentos.

3 - Manter em dia a correspondência com as Oficinas da

jurisdição e, autorizado pelo Grão Mestre, dirigir-se aos

Veneráveis, bem como às Potências amigas e aos Garantes de

Amizade, estreitando as relações de fraternidade.

4 - Redigir, ler e assinar as atas das reuniões do Ilustre Conselho.

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5 - Assinar Placetes de Iniciação, filiações e regularizações,

registrando-os na Grande Secretaria.

6 - Assinar em conjunto com o Grão Mestre e o Grande Orador,

Decretos, Atos, Diplomas e Identificação Maçônica.

7 - Ter em dia o cadastro dos Maçons da jurisdição,

correspondendo-se diretamente com os Secretários das Oficinas,

reunindo-se com eles quando necessário.

8 - Ter sob sua guarda o sinete da GLUMAB, que dá validade a

todos os documentos.

9 - Manter em seus arquivos, além do selo da Grande Loja, o de

todas as Oficinas com as suas respectivas interpretações.

§ Único - Indicar, para assessorá-lo em suas funções, Mestres

Maçons que terão o tratamento de Conselheiros.

SEÇÃO V

GRANDE TESOUREIRO

Art. 17° - O Grande Tesoureiro, como Guarda fiel e responsável

pelos metais da GLUMAB, superintende todas as Tesourarias das

Oficinas, cabendo-lhe ainda:

1 - Arrecadar os metais da GLUMAB e pagar, depois da

conferência e do “de acordo” do Grão Mestre, as contas que lhe

forem apresentadas.

2 - Manter correspondência direta com os Tesoureiros das

Oficinas.

3 - Apresentar balancetes do movimento financeiro nas reuniões

do Ilustre Conselho.

4 - Assinar juntamente com o Grão Mestre as contas bancárias da

GLUMAB.

5 - Reunir-se com os Tesoureiros de todas as Lojas para acerto de

contas.

6 - Indicar para assessorá-lo em suas funções, orientando e

fiscalizando as Tesourarias das Oficinas, Mestres Maçons que

terão o tratamento de Conselheiros.

.

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SEÇÃO VII

GRANDE MESTRE DE CERIMÔNIAS

Art. 18° - Este Grande Oficial superintende todos os Mestres de

Cerimônias, Diáconos, Expertos e Mestres de Harmonia de todas

as Oficinas, cabendo-lhe ainda:

1 - Inspecionar o fiel cumprimento ritualístico e litúrgico

constante dos rituais, interrompendo qualquer ato em contrário, e

não sendo possível formula a denúncia ao Ilustre Conselho.

2 - Comunicar ao Grão Mestre, fazendo as ponderações

convenientes, de toda irregularidade observada.

3 - Chefiar o Cerimonial da Grande Loja.

4 - Cumprir e fazer cumprir o Capítulo de recepção e honras aos

visitantes, dignitários e autoridades.

5 - Indicar para assessorá-lo em suas funções, Mestres Maçons

que terão o tratamento de Inspetores Litúrgicos.

SEÇÃO VI

GRANDE HOSPITALEIRO

Art. 19° - Este Grande e Ilustre Oficial funciona como ad-hoc

dos demais, auxiliando-os em suas tarefas, e cumprindo missões

especiais determinadas pelo Grão Mestre, cabendo-lhe ainda:

1 - Superintender todos os Hospitaleiros de todas as Oficinas,

orientando-os no que for necessário.

2 - Ter sob sua responsabilidade todos os assuntos que envolvam

benemerência, filantropia ou assistência social, especialmente a

comunidade interna.

3 – Indicar para assessorá-lo em suas funções, Mestres Maçons

que terão o tratamento de Conselheiros.

SEÇÃO VIII

GRANDE COBRIDOR E GUARDA DO PATRIMÔNIO

Art. 20° - O Grande Cobridor superintende todos os Cobridores,

Arquitetos e Bibliotecários de todas as Oficinas, cabendo-lhe

ainda:

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1 - Zelar pela conservação de todo o acervo patrimonial da

GLUMAB.

2 - Listar e numerar todos os Bens Patrimoniais móveis da

GLUMAB.

3 - Manter atualizada toda a documentação relativa ao patrimônio

imobiliário da GLUMAB.

4 - Indicar para assessorá-lo em suas funções, Mestres Maçons

que terão o tratamento de Guardas do Templo.

CAPÍTULO V

DELEGADOS DISTRITAIS

Art. 21° - Os Delegados Distritais são nomeados pelo Grão

Mestre por Decreto, cabendo-lhes jurisdição geográfica definida,

tendo como objetivo expandir a GLUMAB e facilitar a sua

Administração, e tem por atribuições no Distrito:

1 - Executar as determinações do Grão Mestre.

2 - Visitar as Lojas a fim de inspecionar os trabalhos e a

observância dos Rituais, Leis e Regulamentos da GLUMAB.

3 - Ministrar instruções litúrgicas, fomentar o desenvolvimento da

Maçonaria e sugerir providências necessárias ao Distrito.

4 - Propor justificadamente a punição de Lojas e Maçons.

5 - Fomentar a formação de novas Oficinas e Triângulos,

facilitando o trâmite burocrático.

6 - Informar os pedidos de fundação e de regularização de

Oficinas.

7 - Indicar quem o substitua na sua ausência temporária, como

Delegado-adjunto.

8 - Manter contato em sua jurisdição com Maçons que estejam

afastados da Ordem, e procurar retorná-los ao nosso convívio em

Oficinas já existentes ou em novas Oficinas.

CAPÍTULO VI

RELAÇÕES EXTERIORES

Art. 22° - A GLUMAB fundará Oficinas nos Estados e

Municípios, ou em qualquer território onde isso for possível. Só

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reconhece como regulares Potências e Lojas perante as quais haja

respeito mútuo e convivência fraterna.

Art. 23° - O Grão Mestre nomeará para estreitar o relacionamento

com outras Potências e bem representá-lo Grandes Secretários de

Relações Exteriores.

Art. 24° - As relações da Grande Loja com os Corpos congêneres

espalhados por todo o Universo, fazem-se pela permuta de

Representantes denominados Garantes de Amizade, que serão

indicados pelo Grande Secretário de Relações Exteriores e

nomeados pelo Grão Mestre.

TÍTULO II

LOJAS OU OFICINAS

CAPÍTULO I

FORMAÇÃO - INSTALAÇÃO - REGULARIZAÇÃO

Art. 25° - O/as maçons da GLUMAB congregam-se em Oficinas

Simbólicas tendo cada uma um título distintivo, que não pode ser

de pessoa viva nem de assunto político ou religioso; fazendo parte

do nome e antecedendo-o o tratamento “Augusta e Respeitável

Loja Simbólica”

Art. 26° - As condições exigidas para instalação de Loja acham-se

nos Art. 28° e 29° Deste Estatuto.

Art. 27° - O requerimento de Carta Constitutiva, dirigido ao Grão

Mestre e enviado por intermédio do Grande Secretário e

Chanceler guarda dos Selos, devendo ser acompanhada do

seguinte:

1 - Cópia da ata de instalação, assinada por todos os peticionários

presentes.

2 - Dois exemplares do Quadro de obreiros fundadores, contendo

os nomes, naturalidade, idades, profissões, estado civil, residência

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e número do Cadastro quando pertencerem a GLUMAB, bem

como título distintivo das Lojas a que pertenceram ou fizeram

parte.

3 - Documentos comprobatórios dos Graus de cada signatário.

4 - Os metais destinados à GLUMAB.

§ Único - Se a petição for indeferida os itens 3 e 4 serão

devolvidos, ficando arquivadas as demais peças.

Art. 28° - As Cartas Constitutivas, que são assinadas pelo Grão

Mestre, Grande Orador e Grande Secretário e Chanceler Guarda

dos Selos, devem conter o título distintivo da Loja e o número de

ordem que for destinado pela Grande Secretaria, conforme o

princípio de antiguidade.

§ 1° - A Carta Constitutiva pode ser cassada pelo Ilustre Conselho

Administrativo ou pelo Grão Mestre ad referendum dele, desde

que a Administração da Oficina se afaste do cumprimento

rigoroso dos seus deveres Litúrgicos ou da obediência ao

Estatuto, Constituição, Regulamento e demais Leis

complementares, bem como deixe de recolher os metais devidos à

GLUMAB por um período superior a três meses.

§2° - Extraviada ou destruída a Carta Constitutiva, deve a Loja,

para continuar regularmente os seus trabalhos, proceder a

inquérito no sentido de apurar responsabilidade, e com ele em

original encaminhar petição ao Grão Mestre, para dela se expedir

segunda via.

Art. 29° - Deferido o pedido de Loja Provisória e expedida a

Carta Constitutiva, o Grão Mestre faz a nomeação da Comissão

Regularizadora, a cujo Presidente o Grande Secretário entrega:

a) O Ato do Grão Mestre nomeando a Comissão e designando o

seu Presidente.

b) A Carta Constitutiva.

c) Uma via do Quadro de Obreiros, assinada pelo Grande

Secretário e Chanceler Guarda dos Selos.

d) Duas vias da promessa de obediência à GLUMAB, para serem

assinadas pelos fundadores.

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18

e) A Palavra Semestral em envelope lacrado.

f) Um exemplar da Legislação Maçônica, contendo o Estatuto, a

Constituição e o Regulamento Geral.

§ 1° - Lavra-se uma Ata da sessão de Regularização e dela se

extrai uma cópia que deve ser enviada à Grande Secretaria e

Chancelaria Guarda dos Selos, juntamente com uma via da

promessa de obediência.

§ 2° - Só depois de regularizada, a Oficina entra em pleno gozo

dos direitos, pois enquanto provisória não pode iniciar, filiar,

regularizar, aumentar salários e expedir quite-placets.

CAPÍTULO II

A ADMINISTRAÇÃO DA LOJA

Art. 30° - A Administração de uma Loja Simbólica compõe-se de:

LUZES

1 - Venerável

2 - 1° Vigilante

3 - 2° Vigilante

DIGNIDADES

04 - Orador

05 – Secretário

06 – Chanceler

07 – Tesoureiro

08 - Hospitaleiro

09 - Mestre de Cerimônias

10 - Cobridor Externo

OFICIAIS

11 - 1° Diácono

12 - 2° Diácono

13 - 1° Experto

14 - 2° Experto

15 - Arquiteto

16 - Bibliotecário

17 - Porta Bandeira

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19

18 - Porta Estandarte

19 - Porta Espada

20 - Mestre de Harmonia

21 - Mestre de Banquete

22 - Cobridor Interno

§ 1° - As Lojas terão quatro comissões permanentes, com a

finalidade de fiscalizar os trabalhos, nomeadas pelo Venerável,

assim compostas:

I - Comissão de Justiça

É composta por três Mestres Maçons, não podendo dela fazer

parte o Orador, e nenhum membro da Administração, tendo como

função:

a) Acompanhar todos os processos maçônicos, ou que envolvam a

Oratória, dando seu parecer conclusivo quando solicitada.

b) Exercer outras atribuições que lhe forem determinadas

legalmente.

II - Comissão de Finanças

É composta por três Mestres Maçons, não podendo dela fazer

parte o Tesoureiro e o Hospitaleiro, tendo como função:

a) Acompanhar e fiscalizar a gestão financeira da Loja,

examinando livros e documentos, quando entender necessário.

b) Dar seu parecer conclusivo, sobre os balanços do Tesoureiro e

do Hospitaleiro.

III - Comissão de Admissão e Graus

É composta por três Mestres Maçons, sendo presidida pelo Mestre

de Cerimônias, tendo como função:

a) Receber e/ou fiscalizar a recepção dos neófitos antes do início

dos trabalhos, zelando para que a acolhida se processe dentro do

contido no Ritual e na mais estrita observância iniciática.

b) Fiscalizar e exigir que sejam ministradas instruções dos graus

aos membros da Loja, pelos respectivos responsáveis.

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20

IV - Comissão de Beneficência

É composta por três Mestres Maçons, sendo presidida pelo

Hospitaleiro, tendo como função:

a) Conhecer e dar conhecimento à Loja, das condições dos Irmãos

que se acham necessitados por motivo de doença ou desemprego.

b) Dar parecer conclusivo, sobre a situação dos Irmãos que se

acham inadimplentes.

§ 2° - Os membros das Comissões de Justiça e de Finanças

escolhem o seu Presidente.

§ 3° - Tem substitutos adjuntos, os cargos de Orador, Secretário,

Tesoureiro, Chanceler e Mestre de Cerimônias.

§ 4° - As Lojas poderão, em seu Regulamento

Particular,(Regimento Interno) criar outros cargos, respeitados os

princípios do Estatuto, Constituição e Regulamento Geral.

Art. 31° - O mandato administrativo é de um ano, sendo todos

eleitos:

01 - Venerável Mestre

02 - 1° Vigilante

03 - 2° Vigilante

04 - Orador

05 – Secretário

06 - Chanceler

07 – Cobridor

08 – Tesoureiro

09 - Mestre de Cerimônias

10 - Hospitaleiro

§ Único - Os demais cargos são de livre nomeação do Venerável.

SEÇÃO I

VENERÁVEL

Art. 32° - O Venerável Mestre, com o título dos Rituais, é o

Presidente e representante nato da Loja junto aos poderes

Maçônicos e civis, cabendo-lhe:

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21

1 - Presidir os trabalhos, decididas questões de ordem.

2 - Regular os trabalhos mantendo a ordem dos Rituais, não

permitindo assuntos administrativos não previsto e tampouco o

uso da palavra fora da ordem prescrita nos Rituais, salvo em caso

de correção litúrgica ou ritualística.

3 - Fazer preencher por intermédio do Mestre de Cerimônias, os

lugares vagos nas sessões.

4 - Velar pelo fiel cumprimento das leis da GLUMAB.

5 - Iniciar, filiar, regularizar e conferir Graus com as formalidades

legais.

6 - Conceder ou cassar diretamente a palavra dos Vigilantes e dos

obreiros com assento no Oriente e, por intermédio dos Vigilantes,

aos maçons do Ocidente.

Art. 33° - Presidem as sessões, na ausência do Venerável:

a) - 1° Vigilante

b) - 2° Vigilante

c) - Orador

d) – Paster Master Imediato

e) - O Decano dos Mestres Instalados ou Mestres do quadro

presente da Loja.

§ Único - Quando ocorrer do Venerável de ofício chegar com

atraso, e a sessão já ter sido iniciada, este tomará assento como

Ex-Venerável, devendo os trabalhos seguirem sob a direção do

substituto. Igual procedimento deverá ser adotado para as demais

Luzes e Oficiais, que tomarão assento conforme designar a

presidência.

SEÇÃO II

VIGILANTES

Art. 34° - Os Vigilantes tem a direção das Colunas, o tratamento

dos Rituais e substituem o Venerável por ordem hierárquica,

competindo-lhes:

1 - Manter a ordem e o silêncio em suas Colunas, não consentindo

que os obreiros, sem sua permissão, passem de uma para outra.

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22

2 - Cassar a palavra diretamente na sua Coluna, de quem dela a

usar fora da ordem dos trabalhos.

3 - Requerer aumento de salário para obreiros de sua Coluna e

que estejam em condições de recebê-lo.

4 - Pedir a palavra por um simples golpe de malhete ao

Venerável, que a concederá da mesma maneira, a qualquer tempo

em que seja rompida a ordem ritualística ou legalidade dos

trabalhos, com o intuito de corrigi-la.

5 - Substituir interinamente o Venerável, mesmo em caso de

vacância definitiva do cargo, comunicando o fato ao Ilustre

Conselho, e aguardando sua decisão.

SEÇÃO III

ORADOR

Art. 35° - Como Guarda da Lei são suas atribuições:

1 - Observar e fazer executar o cumprimento dos deveres a que se

obrigam os membros da Loja e comunicar ao Venerável qualquer

violação da lei ou do regulamento, promovendo a acusação do

infrator.

2 - Opor-se a toda deliberação contrária ao Estatuto, Constituição,

Regulamento e à Legislação, interrompendo o ato se possível ou

encaminhando denúncia ao Grande Orador para as providências

cabíveis.

3 - Ler os Atos e Decretos, bem como os documentos que lhe

forem determinados pelo Venerável, estando todos sentados.

4 - Assinar as atas nas sessões a que comparecer e outros

documentos previsto em lei.

5 - Apresentar, no encerramento das discussões e debates, suas

conclusões.

6 - Propor, com o máximo critério, o adiamento de qualquer

deliberação para a próxima sessão sobre assunto que lhe parecer

não estar suficientemente elucidado.

7 - Saudar visitantes, celebrar com peças de arquitetura as

solenidades da Loja e exercer as funções de promotor.

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23

SEÇÃO IV

SECRETÁRIO ou o CHANCELER GUARDA DOS SELOS

Art. 36° - Ao Secretário ou ao Chanceler Guarda dos Selos

compete:

1 - Redigir as atas das sessões, lê-las e assiná-las.

2 - Receber a correspondência, despachando com o Venerável as

que devem ser lidas no Expediente.

3 - Ter em dia e boa ordem, a escrituração da Secretaria, com o

arquivo organizados de todos os obreiros do quadro e dos

inativos, afastados ou placetados.

4 - Redigir os Quite-placets, e, ou Ex-ofícios, enviando-os à

Grande Secretaria para o devido registro.

5 - Fixar no Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos os editais

do candidato à iniciação, até sete dias após a proposta ter entrado

no Saco de Propostas e Informações ou entregue diretamente ao

Venerável.

6 - Comunicar à Grande Secretaria.

a) Os pedidos de iniciação.

b) A recusa de qualquer candidato à iniciação.

c) Elevações e exaltações, solicitando o respectivo Diploma.

d) Enviar mensalmente, até o quinto dia útil, para a Grande

Secretaria e Grande Tesouraria, quadro de obreiros ativos e

inativos, atualizado onde deverá constar o número de cadastro,

grau e categoria maçônica de cada membro.

7 - Manter toda documentação da Secretaria à disposição para

exame da Grande Secretaria e de seus Conselheiros.

.SEÇÃO V

TESOUREIRO

Art. 37° - O Tesoureiro é o depositário dos metais da Oficina e

tem por competência:

1 - Arrecadar as rendas e pagar as despesas autorizadas, mediante

comprovantes visados pelo Venerável.

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24

2 - Ter em dia a escrituração da Tesouraria, afixando no Quadro

Mural da Sala dos Passos Perdidos os balancetes, mensais,

trimestrais e balanço anual com o mapa de débitos por obreiro.

3 - Enviar mensalmente até o décimo dia útil, à Grande

Tesouraria, relatório mensal e metais devidos à Grande Loja, com

o mapa (relação) dos membros efetivos.

4 - Solicitar do Hospitaleiro, parecer sobre a situação financeira

de Irmãos que se encontrem inadimplentes.

5 - Apresentar:

a) - Mensalmente à Loja, uma relação de obreiros

inadimplentes, para que à Loja decida, em sessão de

finanças, se mantém ou exclui do quadro de efetivo.

b) Nas sessões de eleição, uma relação dos Irmãos quites

com o cofre da Loja e outra com os que se acham em

atraso, pois a inadimplência impede-o o direito ao voto.

6 – É o responsável pelo recolhimento dos metais do profano ou

seu proponente até a data da iniciação;

7 - Manter toda documentação da Tesouraria a disposição para

exame da Grande Tesouraria e seus Conselheiros.

SEÇÃO VI

CHANCELER

Art. 38° - O Chanceler é o Adjunto do Secretário, cabendo-lhe

ainda:

1 - Selar e timbrar as peças que exigem tal formalidade.

2 - Autenticar as assinaturas dos obreiros nas sessões de eleição

ou em outras que o Venerável lhe determinar.

3 - Ter em seu poder os livros de presença dos Irmãos do quadro e

o dos visitantes.

4 - Manter atualizado o controle estatístico de frequência dos

Irmãos e Irmãs do quadro, comunicando ao Secretário e ao

Venerável toda vez que um obreiro mudar de categoria por força

da assiduidade e fixando o mapa de controle na Sala dos Passos

Perdidos.

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5 - Apresentar nas sessões eleitorais, quadro de obreiros dos

Irmãos regulares - ativos com direito a voto;

6 - Expedir e assinar, juntamente com o Venerável e o Orador, o

certificado de visita.

7 - Anunciar em Loja, com antecedência, as datas de aniversários

dos Irmãos do quadro e de seus familiares, enviando mensagem

parabenizando-os em nome de todos os obreiros.

8 - Manter toda documentação da Chancelaria a disposição para

exame da Grande Secretaria e seus Conselheiros.

§ Único - Para cálculo do índice de frequência serão consideradas

as sessões ordinárias dos últimos doze meses, obedecendo-se o

seguinte critério:

I - Falta justificada: Quando o Irmão comunica ao Chanceler da

impossibilidade temporária de frequência em Loja por motivo

profissional ou de aperfeiçoamento intelectual.

II - Falta abonada: Quando o Irmão comunica ao Chanceler da

impossibilidade de ter comparecido, por motivos pessoais, como

o de doença em família e outros impeditivos de foro íntimo.

III - Falta compensada: Quando o Irmão comunica ao Chanceler

da falta na sessão ordinária e tenha comparecido em sessão

extraordinária ou magna de sua própria Loja ou apresentar

Certificado de Frequência de qualquer outra Loja.

SEÇÃO VIII

MESTRE DE CERIMÔNIAS

Art. 39° - O Mestre de Cerimônias é o encarregado do

cerimonial da Loja, cabendo-lhe:

1 - Orientar ritualística e liturgicamente os Expertos, Diáconos e

Mestre Harmonia.

2 - Distribuir os obreiros pelos diversos cargos, conforme

orientação do Venerável, antes do início dos trabalhos.

3 - Circular o Saco de Propostas e Informações, quando

necessário.

4 - Anunciar o resultado das votações simbólicas.

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5 - Organizar e fazer parte de todas as comissões, para introdução

de maçons que forem recebidos no Templo, conforme o Capítulo

de recepção e honras.

6 - Cumprir com rigor e atenção, todas as ordens emanadas da

Venerança, para o bom andamento dos trabalhos.

7 - Manter-se à disposição, juntamente com seus orientados, para

exame e treinamento do Grande Mestre de Cerimônias e seus

Inspetores Litúrgicos.

SEÇÃO VII

HOSPITALEIRO

Art. 40° - Ao Hospitaleiro compete:

1 - Circular o Tronco de Beneficência, ter sob seu domínio a

escrituração dos valores arrecadados e entregues ao Tesoureiro e

outros que lhe forem entregues para fins de beneficência.

2 - Visitar obreiros enfermos e necessitados, ajudando-os no que

for possível, informando à Loja os estados e circunstâncias em

que se acham, o que foi feito em seu benefício, e, dando parecer

conclusivo, quando solicitado pelo Tesoureiro.

3 - Ter em dia a escrituração da Hospitalaria, afixando no Quadro

Mural da Sala dos Passos Perdidos os balancetes, mensais e

trimestrais.

4 - Manter toda documentação da Hospitalaria à disposição para

exame da Grande Hospitalaria e de seus Conselheiros.

Art. 47° - Considera-se adormecida a Loja que não funcionar

durante seis meses, não estando sob a proteção de outra Oficina.

§ Único - Seus bens, arrecadados pela GLUMAB, incorporar-se-

ão ao patrimônio dela, se decorridos doze meses de adormecida a

Loja não se reerguer.

SEÇÃO IX

ARQUITETO

Art. 41° - Ao Arquiteto, encarregado de tudo que pertence à

decoração e ornamentos do Templo, compete:

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27

1 - Conservar o Templo ornamentado e preparado, conforme a

sessão à realizar-se.

2 - Zelar pela conservação material do Templo e de todo acervo

de jóias e ornamentos da Oficina.

3 - Apresentar à Secretaria a relação do que for necessário às

sessões, afim de que ela providencie o fornecimento.

4 - Apresentar anualmente a relação de bens da Oficina, seu

estado de conservação e a variação durante a sua gestão.

5 - Manter toda documentação da arquitetura à disposição para

exame do Grande Cobridor e Guarda do Patrimônio e dos

Guardas do Templo.

SEÇÃO X

BIBLIOTECÁRIO

Art. 42° - Ao Bibliotecário, responsável por toda coleção de

livros e documentos da Oficina compete:

1 - Compor a biblioteca da Oficina de obras maçônicas, peças de

arquitetura, documentos de importância e meritórios que

compõem a história da Loja.

2 - Manter organizado o local onde se guardam os documentos

para estudo, leitura ou consulta dos Irmãos.

3 - Conservar em bom estado toda biblioteca da Oficina.

4 - Prover aos Irmãos, conforme seu grau, de todas as obras que

possam ter acesso.

5 - Comunicar ao Venerável de todo documento que tenha sido

cedido para consulta por mais de 15 (quinze) dias, e que ainda não

haja retornado, para que tome as devidas providências.

6 - Manter relação de todo acervo sob sua responsabilidade, e dos

que estão cedidos para consulta e estudo dos Irmãos.

7 - Prestar conta anualmente de todo conjunto de obras da

biblioteca e sua variação durante a sua gestão.

8 - Manter toda documentação da biblioteca à disposição para

exame do Grande Cobridor e Guarda do Patrimônio e dos

Guardas do Templo.

.

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SEÇÃO XI

COBRIDOR INTERNO E EXTERNO

Art. 43° - Os Cobridores são os Guardas internos e externos do

Templo, cabendo-lhes:

1 - Não permitir a entrada e nem a saída do Templo, sem

autorização do Venerável.

2 - Examinar os visitantes que pretendem ingressar no Templo,

verificar se estão convenientemente vestidos e trolha - los quando

não os reconhecer, encaminhando-os à Loja ou ao Irmão Experto,

conforme o caso.

3 - Providenciar para que os trabalhos se efetuem a coberto, com

reserva e discrição.

4 - Manterem-se à disposição do Grande Cobridor e Guarda do

Patrimônio e dos Guardas do Templo, para treinamento,

orientação e exame no que concernir ao seu ofício.

SEÇÃO XII

OUTROS OFICIAIS

Art. 44° - Regem os demais oficiais estas normas:

1 - Os Diáconos são os mensageiros, interno e internamente, por

ordem dos Vigilantes ou do Venerável Mestre.

2 - Os Expertos são os oficiais de justiça da Loja, e a eles cabe

dar ou não acesso aos candidatos ou visitantes ao Templo.

3 - O Porta Bandeira é o condutor do pavilhão nacional na Loja

e fora dela.

4 - O Porta Estandarte é o condutor do estandarte na Loja e fora

dela.

5 - O Mestre de Harmonia é o responsável pelas combinações

simétricas, suavidade e sonoridade do estilo musical, sua

consonância e concordância com a sessão realizada.

6 - O Porta Espada é o guardião da Espada Flamígera, cuidando

para que ninguém a toque, somente o Venerável.

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7 - O Mestre Banquete é o encarregado dos banquetes que a Loja

realizar recebendo do Tesoureiro os recursos necessários,

prestando-lhe contas dos gastos no final.

CAPÍTULO III

DEVERES DA LOJA

Art. 45° - São deveres da Loja:

1 - Observar e fazer cumprir integralmente a Constituição, Leis,

Princípios Gerais e Regulamentos da Grande Loja.

2 - Manter o recolhimento mensal das contribuições dos seus

Membros, enviando o que for devido à GLUMAB.

3 - Enviar relatórios mensais ao Grande Tesoureiro, até o décimo

dia útil do mês subsequente.

4 - Registrar os seus obreiros no Cadastro da GLUMAB,

enviando quadro de obreiros atualizado ao Grande Secretário, até

o décimo dia útil do mês subsequente, quando houver alteração;

ou anualmente.

5 - Enviar Quit-Placet e, ou PlacetEx-ofícioà (GLUMAB)

Grande Secretaria até 10 dias úteis depois de emitido, para o

registro.

6 - Realizar sessões econômicas (ordinárias), mensalmente, no

Grau 1 e 2 e 3 para Tempo de Estudo e Instruções de Graus,

podendo nestas realizar filiações e regularizações.

7 - Ministrar, por intermédio do Venerável, dos Vigilantes, do

Orador, ou de outro Mestre Maçom designado para isso, a

instrução simbólica, filosófica e litúrgica aos obreiros de seu

quadro.

8 - Realizar ou tratar de assuntos administrativos, ou que não

sejam de Estudo ou Instrução, quando necessário, sempre no grau

um, para que todos participem.

09 - Expedir certificados de Quit-Placet aos obreiros que o

solicitarem, desde que estejam em dia com a Tesouraria da

Oficina, e Ex-ofício aos indesejáveis.

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10 - Trabalhar pelo aperfeiçoamento moral dos seus obreiros e da

Humanidade, defender ideias democráticas e os princípios de

igualdade do ser humano.

11 - Organizar, modificar e interpretar seus Regulamentos

Particulares, (regimento interno).

Art. 46° - Constituem direitos das Lojas:

1 - Admitir em seu quadro, por iniciação, filiação e regularização,

profanos e Maçons.

2 - Gerir e administrar os seus bens e dispor deles na

conformidade da lei.

3 - Representar-se em juízo, junto ao Ilustre Conselho, por

intermédio de seu Venerável ou procurador, para defesa de seus

direitos.

4 - Orçar anualmente (no mês de dezembro) a sua Receita e

Despesa.

5 - Processar e julgar seus obreiros, não podendo expulsá-los,

enviando o processo devidamente arrazoado para o Ilustre

Conselho de Justiça, que autoriza ou não a expedição de placetex-

ofício ou a transferência para outro quadro.

6 - Fundir-se, mediante autorização, com Oficinas da jurisdição;

exceto as quatro Lojas da base da GLUMAB, pois as mesmas não

abaterão colunas (mesmo estando sem membros) nem farão fusão

com nenhuma Loja.

7 - Agraciar com distinções honoríficas, obreiros do seu quadro

ou de outras Oficinas Regulares.

Art. 48° - É Irregular a Oficina que:

1 - Não for regularizada pela GLUMAB.

2 - Modificar ou alterar os meios universais de reconhecimento.

3 - Afastar-se nos seus trabalhos dos Rituais adotados pela

GLUMAB ou deixar de observar os princípios da Ordem e as

demais Leis da Maçonaria Universal.

I. 4 - Faltar ao pagamento de suas contribuições para com a

GLUMAB por mais de três meses. O mesmo dispositivo aplica-

se ao membro, individualmente.

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II. 5 - For como tal declarada pelo Ilustre Conselho de

Administração.

Art. 49° - A irregularidade de uma Loja acarreta a de seus

obreiros, com exceção dos isentados pelo Grão Mestre por lhes

reconhecer inculpabilidade.

Art. 50° - São nulos, sem direito a apelação, os atos praticados

por Lojas suspensas de seus direitos.

CAPÍTULO IV

FUSÃO

Art. 51° - Duas ou mais Lojas, se estiverem enfraquecidas ou

houver motivo justo e de conveniência para elas ou para a Ordem,

tem o direito de trabalharem em conjunto por até dois anos sob o

comando de uma, desde que a união lhes assegure estabilidade;

Exceto as quatro Lojas da base da GLUMAB, pois as mesmas não

abaterão colunas (mesmo estando sem membros) nem farão fusão

com nenhuma Loja.

§ 1° - Findo o período de dois anos e não ocorrendo abatimento

de colunas, as Lojas ou voltam a trabalhar em particular mantendo

sua individualidade, ou se ainda estiverem enfraquecidas devem

optar pela fusão.

§ 2° - Nesse sentido, dirige petição ao Ilustre Conselho, assinada

pelas Luzes, pelo Orador e Secretário, designando o novo título

distintivo da Oficina juntando:

a) cópias das atas das sessões em que foram tomadas, pela

maioria dos votos dos presentes, as resoluções de se fundirem,

tendo cada Oficina feito convocação especial de seus membros.

b) Cartas Constitutiva das requerentes.

c) Dois exemplares do Quadro de obreiros da nova Loja.

d) Os metais determinados na Lei Orçamentária.

§ 3° - Concedida a fusão, expede-se a Carta Constitutiva com a

data da instalação, ficando a antiguidade ao arbítrio dos

peticionários, a data mais antiga ou a data da fusão.

.

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CAPÍTULO V

SESSÕES E ORDEM DOS TRABALHOS

Art. 52° - As sessões podem ser magnas ou econômicas

(ordinárias).

§ 1° - As magnas compreendem:

a - de Iniciação, Elevação e Exaltação

b - de Instalação de Venerável e posse de nova

Administração

c - de Lançamento de pedra fundamental e

Sagração de Templo

d - de Regularização de Loja

e - de Adoção de Lowtons

f - de Pompa fúnebre

g - de festividade maçônica.

H – Consagração matrimonial.

I – etc.

§ 2° - As econômicas abrangem as denominadas:

a - de instrução litúrgica

b - de eleições

c – administrativa

.

TÍTULO III

DAS ELEIÇÕES

Art. 53° - As eleições para Grão Mestre e membros da Diretoria

Executiva, realizam-se em Assembleia Geral , a cada dois (02)

anos, na ultima semana de maio, com exceção no ano da

fundação, e no caso de vacância por falecimento, renúncia ou

destituição, realizam-se em qualquer tempo, em sessão convocada

com 15 (quinze) dias de antecedência por edital colocado no

Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos, realizam-se no grau

um (01), com participação de todos os membros das Lojas

Regulares.

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33

§ Único - são condições de elegibilidade para o cargo de Grão

Mestre:

a) Estar na plenitude de seus direitos Maçônicos, civil e criminal.

b) Ter a classificação de Maçom Regular Ativo

c) Estar colado no grau três (3) e filiado à GLUMAB a mais de

três (3) anos, ininterruptos, tenha trinta e três (33) anos ou mais

de idade civil.

d) Não tenha restrições, nem cível e nem criminal que o impeça

de ser o responsável jurídico junto à Receita Federal e à rede

bancária, sob pena de nulidade.

e) Mesmo não havendo restrição, até trinta (30) dias após a posse,

o Grão Mestre não tendo feito a devida mudança na Receita

Federal perde automaticamente o mandato e nova eleição será

convocada, sem que o próprio possa ser candidato, pois a

negligência o torna inelegível.

Art. 54° - As eleições para Venerável de Loja realizam-se na

primeira quinzena do mês de junho de cada ano, em sessão

convocada com 15 (quinze) dias de antecedência por edital

colocado no Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos, sendo

condições de elegibilidade:

a) Estar na plenitude de seus direitos Maçônicos, civil e criminal.

d) Estar colado no grau de Mestre Maçom, por um (01) ano ou

mais, cuja Loja tenha, também esse tempo e com mais de sete

(07) mestres, do contrário, qualquer tempo é válido.

e) Mesmo não havendo restrições, cível e ou criminal, até

trinta(30) dias após a posse, o Venerável, cuja Loja tenha CNPJ,

não tendo feito a devida mudança na Receita Federal perde

automaticamente o mandato e nova eleição será convocada, sem

que o próprio possa ser candidato, pois a negligência o torna

inelegível.

f) - Uma vez eleitos, os Veneráveis, comunica-se o fato a Grande

Secretaria, para registro e expedição de certificados, cuja escolha

da comissão instaladora, instalação e posse é prerrogativa da Loja,

não depende de autorização, devendo ocorrer, sempre que

possível, no dia 24 de junho ou data aproximada.

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Art. 55° - A vacância nos cargos de Grão Mestre, Grão Mestre

Adjunto e Venerável é preenchida interinamente conforme a

hierarquia, pelos Grandes Vigilantes, na GLUMAB, e pelos

Vigilantes, nas Lojas.

TÍTULO IV

DAS INCOMPATIBILIDADES

Art. 56° - São incompatíveis:

1 - O cargo de Sereníssimo Grão-Mestre, bem como os cargos

eletivos com qualquer outro cargo eletivo, sendo que para os

demais cargos, de nomeação, não há incompatibilidade

2 - Os cargos de titulares do Ilustre Conselho, com qualquer outro

cargo, que possa conflitar um e outro.

3 - O cargo de Venerável, 1° e 2° Vigilante, com qualquer outro

cargo, que possa conflitar um e outro.

§ Único – Eventualmente, a bem da boa administração, pode-se

exercer quaisquer funções, no entanto, uma vez solucionada a

dificuldade o eleito a mais de um cargo incompatível, deve fazer

a opção por apenas um deles.

TÍTULO V

DA POSSE

Art. 57° - A posse do Grão Mestre realizar-se-á em qualquer

época em sessão previamente convocada pelo Ilustre Conselho,

tendo como referencial a data de vinte e quatro (24) de junho,

prestando este juramento de posse:

“JURO E PROMETO, POR MINHA HONRA, DIANTE DO

GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO E PERANTE

ESTA AUGUSTA ASSEMBLEIA DE MAÇONS, CUMPRIR

E FAZER EXECUTAR AS LEIS E RESOLUÇÕES DA

GRANDE LOJA, OS USOS E COSTUMES E OS

PRECEITOS UNIVERSAIS DOS RITOS MAÇÔNICOS,

PROMOVENDO NO LIMITE DA MINHA CAPACIDADE,

O BEM ESTAR DOS MEUS IRMÃOS, O

ENGRANDECIMENTO E PROSPERIDADE DA GLUMAB

E O ZELO PELOS SÃOS PRINCÍPIOS DA MAÇÔNARIA”

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Art. 58° - A posse dos Veneráveis e demais membros da

administração das Oficinas, será na terceira ou quarta semana de

Junho, de acordo com o Ritual de Instalação de Venerável, salvo

motivo razoável, reconhecido pelos membros da Loja ou por

solicitação do Grão Mestre.

TÍTULO VI

DOS MAÇONS

CAPÍTULO I

INICIAÇÃO

Art. 59° - O/a candidato à iniciação deve reunir os seguintes

requisitos:

a) Ser livre e de bons costumes e gozar de reputação ilibada.

b) Ter no mínimo 18 (dezoito) anos ou estar civilmente

emancipado e no gozo pleno de direitos.

c) Possuir instrução que lhe permita compreender os ideais da

Instituição.

d) Ter meios honestos de subsistência para si e sua família e que

lhe facultem satisfazer, sem sacrifícios, os compromissos

contraídos com a Ordem.

e) Não ter necessidades especiais, defeito físico ou mutilação que

o iniba e impeça a capacidade de pensar.

Art. 60° - Os filhos de maçons, maiores de dezoito anos de idade,

poderão ser iniciados com prévio consentimento e sob a

responsabilidade financeira de seus pais, desde que satisfaçam os

demais requisitos de candidato a iniciação.

Art. 61° - O candidato à iniciação, possuindo os requisitos

exigidos nos Artigos 59 e 60, precisa dirigir à Loja que deseja

pertencer, uma proposta preenchida de próprio punho.

§ 1° - A proposta do candidato, apresentada e assinada por um

membro da nossa potência, deve ser lançada no Saco de Propostas

e Informações ou entregue, diretamente, ao Venerável Mestre.

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§ 2° - O Venerável lê a proposta, omitindo o nome do

apresentante, na mesma sessão em que foi entregue ou lançada no

Saco de Propostas e Informações.

§ 3° - Sem o nome do apresentante, o Secretário providencia que

seja enviado à Grande Secretária e Guarda dos Selos, para ser

publicado via boletim ou circular, e fixado no Quadro Mural da

Sala dos Passos Perdidos, o edital de iniciação com foto 3 x 4 e

todos os dados do candidato, por um período de no mínimo

(vinte e um) 21 dias consecutivos, para conhecimento e

manifestação da família maçônica.

§ 4° - Durante esse período, qualquer obreiro fica com o direito,

e, sobretudo, tem a obrigação de colher informações relativas ao

requerente.

§ 5° - As comunicações de oposição são lançadas no Saco de

Propostas e Informações, ou entregue ao Venerável, Secretário,

com cópia para o Grande Secretário, devendo ser escritas e

assinadas por seu autor e sustentadas com provas.

§ 6° - Na data do escrutínio o Venerável lê o expediente,

revelando o nome do Irmão que apresentou as provas em

contrário, se houver, concedendo a palavra ritualisticamente para

debate do pedido de iniciação.

§ 7° - Transcorrido o escrutínio e colhidas as esferas, que deverá

ser igual ao número de Irmãos presentes na sessão, procede-se da

seguinte forma:

a) - Não havendo oposições e se todas as esferas forem brancas o

candidato será considerado “Aprovado Limpo e Puro”.

b) - Não havendo oposições e ocorrendo esferas negras, estas

serão invalidadas e o candidato será considerado “Aprovado

Limpo e Puro”.

c) - Havendo oposições e ocorrendo “uma” esfera negra, o

candidato será considerado “Aprovado Limpo”.

d) - Havendo oposições e ocorrendo “duas” esferas negras, o

candidato será considerado “Aprovado”.

e) - Havendo oposições e ocorrendo mais de duas esferas negras,

o candidato será considerado “Reprovado” e todo o processo

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remetido para deliberação do Ilustre Conselho, que comunicará às

Lojas à decisão.

f) - O Venerável deverá anunciar o nome do proponente, somente

e após o candidato ter sido aprovado.

g) - O proponente é co-responsável pelo pagamento dos metais

devidos pelo proposto.

Art. 62° - O candidato sendo aprovado, a Loja encaminhará

comunicação à Grande Secretaria solicitando expedição do Placet

de Iniciação, acompanhado dos metais correspondentes à Grande

Tesouraria;

§ Único - A Loja somente poderá iniciar candidato, depois de

receber o Placet de Iniciação, ou no caso de omissão, sete (07)

dias após o registro da solicitação à Grande Secretaria.

Art. 63° - O candidato reprovado terá seu nome lançado no Livro

Amarelo ou Livro Negro da Secretaria da Loja e da Grande

Secretaria, conforme a gravidade e conteúdo das provas

apresentadas contra ele.

§ 1° - No Livro Amarelo o candidato deverá ficar por um período

não inferior há seis meses, sendo que decorrido esse intervalo,

poderá ser apresentado novamente.

§ 2° - No Livro Negro o candidato ficará por período

indeterminado, podendo ser apresentado novamente após um ano,

se o Ilustre Conselho acatar recurso de qualquer Irmão da

GLUMAB, apresentando provas que anulem as razões

apresentadas por ocasião do escrutínio.

CAPÍTULO II

FILIAÇÃO E REGULARIZAÇÃO

Art. 64° - O candidato à filiação ou regularização enviará

requerimento à Loja nesse sentido mencionando, no caso de

regularização, seus dados civis e maçônicos, através do

Expediente ou Saco de Propostas e Informações.

§ 1° - O procedimento será o seguinte:

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a) O Venerável coloca o pleito em votação simbólica, que será

aprovado por maioria simples para filiação e de 2/3 para

regularização, salvo para maçons irregulares por portarem

PlacetEx-Officio.

b) Caso seja aprovado, efetua-se a filiação ou regularização na

mesma sessão.

c) Caso seja reprovado, comunicando-o do resultado desfavorável

da votação.

§ 2° - Não estando o Irmão presente na sessão, o Venerável

procederá conforme a letra “b” do parágrafo anterior,

comunicando o requerente do resultado e caso aprovado,

marcando a data para a formalização ritualística.

§ 3° - Na hipótese de ser aprovado Irmão que tenha dificuldade de

frequência, o que deverá constar no requerimento, será

considerado como obreiro do quadro na mesma sessão, com

todos os direitos e deveres, ficando a consumação ritualística para

uma sessão mais conveniente.

§ 4° - Maçons portadores de PlacetEx-Officio e que solicitem

regularização, a Loja, e esta aprovando enviará o requerimento

para a Diretoria Executiva, que se manifestará sobre o assunto,

ficando o requerente e a Oficina no aguardo da deliberação.

§ 5° - Qualquer que seja o resultado da votação simbólica sobre o

requerimento de filiação ou regularização, a deliberação será

encaminhada para a Grande Secretaria para registro.

Art. 65° - O candidato à filiação e regularização, poderá optar por

enviar o requerimento constante no Art. 64° diretamente à

GLUMAB, dirigido ao Sereníssimo Grão Mestre.

§ Único - Em sendo aprovado pela GLUMAB, o processo será

enviado diretamente para a Oficina, que houvera sido consultada

anteriormente, e o requerente prestará apenas o juramento usual.

CAPÍTULO III

DAS CLASSES DE MAÇONS

Art. 66° - O povo maçônico divide-se em quatro categorias, a

saber:

1 - Maçons regulares - ativos

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São os que pertencem a Loja ou Triângulo regular e nela

exerçam os seus direitos e cumpram as suas obrigações,

pecuniárias, tendo frequência ou não.

2 - Maçons regulares - inativos

São os que pertencem a Loja ou Triângulo regular e nela não

cumpram suas obrigações pecuniárias no ano vigente, tendo ou

não frequência, sendo suprimido o seu direito de voto.

O índice de frequência em Loja superior a 50% nos últimos

doze meses nas sessões ordinárias, dá direito eletivo a qualquer

cargo. Para votar, não estando em débito pecuniário, não há

necessidade de frequência, tem direito pleno de votar.

3 - Maçons Irregulares

São os que, sendo membro da GLUMAB, tendo débito

pecuniário do ano anterior, e tendo sido declarado como tal; que

fazem parte de outra Potência não reconhecida pela GLUMAB,

ou que pertençam a Loja irregular, ou que tiveram seu Quite

Placet, PlacetEx-Officio por razão não moral, expedido há mais

de dois anos, ou ainda aqueles que são portadores de PlacetEx-

Officio por questão moral.

4 - Maçons Placetados

São os que receberam o Quite Placet a seu pedido ou

compulsoriamente e encontram-se afastados de sua Oficina por

tempo não excedente há 180 dias, e podem retornar à atividade

requerendo filiação.

CAPÍTULO IV

AUMENTO DE SALÁRIO

Art. 67° - O candidato em hipótese alguma pode, na mesma

sessão, ser Iniciado, Elevado e Exaltado. Só com autorização do

Grão Mestre pode-se estabelecer interstício em período menor,

de três (03) meses para elevação ao Grau de Companheiro e mais

três para exaltado ao Grau de Mestre Maçom.

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§ Único - É fator impeditivo para aumento de salário, débitos

pecuniários com a Tesouraria da Loja, absenteísmo injustificado e

ineficiência nos conhecimentos básicos (elementares).

CAPÍTULO V

QUITE-PLACET E PLACET EX-OFFICIO

Art. 68° - O membro regular - ativo ou regular-inativo, saldando

débitos eventuais, pode solicitar seu Quite-Placet verbalmente em

sessão ou por prancha dirigida ao Venerável.

§ 1° - O Quite-Placet certifica que o obreiro deixou de fazer

parte do quadro (como efetivo) e está quite com a Loja, e deverá

trazer todas as informações da vida maçônica do mesmo, sendo

comunicada a Grande Secretaria, para registro.

§ 2° - A Loja comunicará à Grande Secretaria, junto com a

relação mensal do quadro de obreiros, que concedeu o Quite-

Placet, enviando-o preenchido e assinado para registro, antes de

remetê-lo ao Irmão o qual terá a partir daí validade por um (01)

ano.

Art. 69° - A Oficina que expedir placetex-ofício ao um irmão, não

sendo aprovado pelo Ilustre Conselho, o mesmo encaminha-o

para outra Loja, caso ele o requeira, em hipótese alguma pode

haver débito pecuniário.

1 – Procedimento:

a) Proposta minuciosamente motivada e assinada por no mínimo

três Mestres seja entregue em Loja ou ao Venerável.

b) O Irmão será notificado e convidado a comparecer na próxima

reunião de Câmara do Meio (Conselho de Família) onde o assunto

será tratado com a presença dos requerentes.

c) Nessa sessão, com a presença ou não do Irmão, o assunto será

debatido e colocado em votação simbólica, sendo aprovada a

propositura com maioria de 2/3.

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d) Em sendo aprovada a proposta, o processo será enviado a

Diretoria Executiva, que decidirá pela expedição ou não do

PlacetEx-Officio, depois de ouvir as partes envolvidas.

e) Ao obreiro fica facultado de, em qualquer fase deste processo,

solicitar o Quite-Placet, que, não havendo débito pecuniário e não

sendo por questão moral, lhe será concedido.

CAPÍTULO VI

RECEPÇÃO E HONRAS

CAPÍTULO VI - RECEPÇÃO E HONRAS

Art. 70° - Não estando no Templo uma autoridade superior,

Recebem-se os dignitários maçônicos ou Irmãos visitantes deste

modo: O maior dignitário entra na frente, e os demais o

acompanham, na mesma formalidade.

1° - Veneráveis, Mestres Instalados, Beneméritos, Membros de

Loja de Perfeição e de Capítulo Rosa Cruz. - São recebidos pelo

Mestre de Cerimônias e mais três Mestres armados de espadas,

em fila dupla, formando abóbada de aço, estando todos de pé e a

ordem.

2° - Os Grandes Secretários, Grandes Conselheiros, Delegados

Distritais, Garantes de Amizade e Grandes Beneméritos,

Inspetores Litúrgicos:

São recebidos pelo Mestre de Cerimônias e mais cinco Mestres

armados de espada, em fila dupla, formando abóbada de aço,

estando todos de pé e a ordem.

3° - Membros do Ilustre Conselho e membros do Consistório,

Presidente do Ilustre Conselho Filosófico Kadosch:

São recebidos pelo Mestre de Cerimônias e mais sete Mestres

armados de espada, em fila dupla, formando abóbada de aço,

estando todos de pé e a ordem.

4° - Grandes Vigilantes e Grandes Inspetores Gerais, Presidente

do Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real Segredo:

São recebidos pelo Venerável Mestre na entrada do Oriente e o

Mestre de Cerimônias e mais nove Mestres armados de espada em

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fila dupla formando abóbada de aço, estando todos de pé e a

ordem.

5° - Ex. Grão Mestres visitantes, Ex Grão Mestre Adjunto desta e

de outras obediências, Lugar Tenente Comendador, membros do

Supremo Conselho e Delegado Litúrgico:

São recebidos pelo Venerável Mestre à entrada do Oriente e no

Ocidente pelo Mestre de Cerimônias e onze (11) Mestres

armados de espada em fila dupla, formando abóbada de aço,

estando todos de pé e a ordem.

6° - Sereníssimo Grão Mestre ou Sereníssimo Grão Mestre

Adjunto, Soberano Grande Comendador e Grão Mestre e ex-

Grão Mestre de outras Obediências, e Ex-Grão Mestre da

GLUMAB:

São recebidos pelo Venerável Mestre, Orador e Secretário na

entrada do Templo entre colunas que lhe entrega o malhete e o

Mestre de Cerimônias e mais doze Mestres armados de espada na

mão direita e munidos de estrelas com a esquerda, em fila dupla

formando abóbada de aço, com bateria incessante.

CAPÍTULO VII - DAS RECOMPENSAS

Art. 71° - Como recompensas aos Maçons que se distinguirem

por serviços prestados, as Oficinas podem conferir os títulos

abaixo:

a) Filiando Livre:

Ao Maçom que pertença a outra Potência e tenha, ou possa vir a

contribuir com os interesses da Loja.

b) Membro Honorário:

Ao Maçom que pertença a outra Potência, e tenha contribuído

para o engrandecimento da Oficina e da Ordem, participando de

seus trabalhos e indicando novos obreiros para iniciação.

c) Benemérito:

Ao Maçom ou não que pertença a outra Potência, que já tenha o

título de Honorário, ou de nossa Potência sem essa exigência, que

tenha prestado relevantes serviços à Loja e à Ordem com doações

em espécie ou em bens materiais.

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§ Único - As Lojas encaminharão todos os títulos concedidos para

registro na Grande Secretaria.

Art. 72° - Como recompensa aos Maçons que se distinguirem por

serviços notáveis à Ordem, a Grande Loja pode conferir-lhes,

conforme o merecimento de cada um, os Títulos abaixo:

Filiando Livre

Membro Honorário

Benemérito

Grande Benemérito

Comendador da Ordem de São João

Grande Comendador da Ordem do Bom Pastor

Cruz do Cavaleiro de Heredom

Grã Cruz do Rei Salomão

§ Único - O Regimento de Recompensas estabelecerá as

condições e os prazos mínimos de concessão e promoção, bem

como os modelos dos títulos e condecorações, os emolumentos

respectivos e os privilégios de seus detentores.

TÍTULO VII

JUSTIÇA MAÇÔNICA

CAPÍTULO I

APLICAÇÃO E EFEITOS

Art. 73° - O Poder Judiciário é exercido pelo Ilustre Conselho de

Justiça, e é acessível a todos os Irmãos e Oficinas indistintamente.

74° - A todos os Irmãos é permissível apelar para o Conselho de

Justiça ao se sentir ofendido ou cerceado em seus direitos, e

pessoalmente se defender, se o desejar.

§ Único - As Oficinas acusarão e se defenderão através de seus

Veneráveis ou Oradores.

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Art. 75° - A aplicação das penas independe da classificação

maçônica, alcançando inclusive os irregulares e placetados.

Art. 76° - Toda sentença é passível de apelação, porém sem efeito

suspensivo.

CAPÍTULO II

TRANSGRESSÕES E PENALIDADES

SEÇÃO I

OS CRIMES

Art. 77° - Os crimes classificam-se em individual e coletivo,

segundo o agente for obreiro ou Oficina.

Art. 78° - Constituem-se crimes individuais e as respectivas

sanções imediatas, até o julgamento definitivo pelo Ilustre

Conselho de Justiça:

1 - O perjúrio e a traição contra a Instituição Maçônica e os

segredos do Rito.

Sanção: Suspensão por tempo indeterminado até a retratação,

arrependimento e reparação do dano.

2 - A fraude, a malversação e a apropriação dos bens da

Grande Loja e das suas Oficinas.

Sanção: Suspensão por tempo indeterminado até a reparação total

do prejuízo, confissão de culpa e arrependimento.

3 - O abuso de hospitalidade e o atentado contra a honra e o

bom nome de qualquer Irmão ou pessoa de sua família.

Sanção: Perda do cargo e impedimento do exercício de qualquer

função, até julgamento pelo Ilustre Conselho.

4 - A perseguição a Ordem e a Irmão, prevalecendo-se, para isso,

de cargo na Maçonaria ou no mundo profano.

Sanção: Retratação e reparação do dano causado, ou suspensão

por tempo indeterminado até que seja reparado o dano causado.

5 - Divulgação pela imprensa de questões maçônicas, atos das

autoridades da GLUMAB e fatos ocorridos nas reuniões.

Sanção: Suspensão por tempo indeterminado até o

esclarecimento satisfatório.

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6 - A injúria, a calúnia, a ameaça e o insulto à GLUMAB, ao

Grão Mestre e o Ilustre Conselho, e a desobediência aos decretos,

atos, leis e sentenças daquele Alto Corpo.

Sanção: Suspensão por tempo indeterminado, até a retratação,

arrependimento e reparação dos danos causados.

7 - A calúnia e a injúria em desabono de Irmão e pessoa de sua

família.

Sanção: Perdas de função e retratação.

8 - A falsidade, a subtração, a ocultação e a sonegação de bens

e documentos maçônicos.

Sanção: Perda das funções, retratação e reparação.

9 - Iniciar, elevar, exaltar, filiar e regularizar, sem o

cumprimento das condições e formalidades exigidas.

Sanção: Perda das funções e anulação do ato praticado.

10 - O desacato, a injúria, calúnia e difamação aos Veneráveis

e as Lojas, e a desobediência a suas resoluções e Regimentos

Internos.

Sanção: Suspensão por tempo indeterminado, retratação,

reparação e arrependimento.

11 - O incitamento à infração e à desobediência de decretos,

atos, leis e decisões da GLUMAB e de qualquer Oficina.

Sanção: Suspensão por tempo indeterminado, retratação e

arrependimento.

12 - Semear perturbações ou discórdias entre Irmãos ou Lojas.

Sanção: Proibição de exercer qualquer função até a devida

retratação.

13 - Revelar segredos maçônicos a obreiro de grau inferior.

Sanção: Proibição, por período definido, de conviver ou

conversar com Irmãos de graus inferiores ao do agente.

Art. 79° - Constituem-se crimes coletivos e as respectivas sanções

imediatas, até o julgamento definitivo pelo Ilustre Conselho:

1 - Modificar ou alterar os meios universais de reconhecimento.

Sanção: Perda de mandato e funções.

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2 - Afastar-se nos trabalhos dos Rituais adotados pela GLUMAB

e deixar de observar os usos e costumes (consuetudinários) e as

Leis da Maçonaria Universal.

Sanção: Perda de mandato e funções.

3 - Fazer Fusão sem a autorização competente.

Sanção: Perda de mandato e funções.

4 - Iniciar, elevar, exaltar, filiar ou regularizar, sem o

preenchimento das condições e formalidades exigidas.

Sanção: Perda de mandato, funções e anulação de todos os atos

praticados.

5 - Rebelar-se contra o Grão Mestre ou o Ilustre Conselho,

desobedecer suas leis, atos decretos, ordens legais resoluções e

decisões.

Sanção: Intervenção na Oficina e suspensão por tempo

indeterminado dos que causaram a desobediência.

6 - Violar os compromissos prestados e provocar insubordinação

ou desavença entre as Oficinas.

Sanção: Intervenção na Oficina e suspensão por tempo

indeterminado dos membros da Administração.

7 - Dar informação falsa ao Grão Mestre, ao Ilustre Conselho,

Delegados Distritais, Grandes Conselheiros, Conselheiros,

Inspetores Litúrgicos ou Guardas do Templo.

Sanção: Perda do mandato e funções.

8 - Falsificar ou alterar documentos para fraudar o interesse

financeiro e prejudicar o crédito da GLUMAB ou Oficina.

Sanção: Perda dos cargos e funções e suspensão por tempo

indeterminado.

9 - Recusar o reconhecimento de Irmão que prove a sua

regularidade e negar comunicação com quem tenha tal qualidade.

Sanção: Suspensão das atividades maçônicas da Oficina por 90

dias.

10 - Ser negligente no cumprimento de obrigações e na execução

de ordens legais.

Sanção: Suspensão das atividades da Oficina por 10 dias.

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11 - Deixar de recolher por mais de três meses, sem justificativa,

as obrigações devidas à Grande Tesouraria.

Sanção: Irregularidade imediata da Loja.

SEÇÃO II

AS CONTRAVENÇÕES

Art. 80° - Entende-se por contravenções:

1 - O uso da palavra sem a devida autorização.

Sanção: Cassação da palavra e na reincidência, cobrir o Templo.

2 - Tratar de assuntos político-partidário ou religioso-sectário em

qualquer sessão.

Sanção: Cassação da palavra e outras penalidades conforme o

conteúdo do tema abordado.

3 - Tratar de assuntos administrativos em sessões e lugares

inapropriados.

Sanção: Cassação da palavra ou suspensão de quem deu causa.

4 - A intemperança no uso da palavra.

Sanção: Cassação da palavra e a suspensão por até 30 dias.

5 - A falta de compostura em sessão.

Sanção: Suspensão do agente na sessão (cobrir o Templo) e na

reincidência, suspensão por até quatro sessões.

6 - A revelação do ocorrido em sessão a Irmão que não seja

membro da Oficina, exceto mera descrição de festas e

solenidades, as resoluções de caráter geral para a Ordem, os

avisos relativos a candidatos e as comunicações aos interessados.

Sanção: Suspensão por tempo indeterminado até a elucidação do

ocorrido.

7 - Comparecer às sessões embriagado.

Sanção: Suspensão na sessão (cobrir o Templo) e admoestação

reservada pelo Venerável ou outro membro designado pelo

Venerável Mestre.

8 - Toda e qualquer ação ou omissão, não classificada como

crime, contrária às práticas maçônicas e disposições legais do

Grão Mestre, do Ilustre Conselho ou das Oficinas.

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Sanção: Convocação do agente ao Ilustre Conselho para dar suas

razões. Caso não o faça, suspende-se o contraventor por tempo

indeterminado.

TÍTULO VIII

SELO MAÇÔNICO

CAPÍTULO I

CONFIGURAÇÃO EXOTÉRICA

Art. 81° - O selo maçônico tem a seguinte configuração:

1 - De formato quadrangular, impresso em fundo branco,

representando em seu desenho o frontispício do Templo de

Salomão, onde se alcança por três degraus, tendo na coluna direita

em vermelho a letra “J” e na coluna esquerda, branca, a letra “B”.

2 - Na barra do primeiro degrau a inscrição, “Maçonaria

Inclusiva”.

3 - Na barra do segundo degrau a inscrição, “Grande Loja

Universal da Maçonaria Autônoma no Brasil”.

4 - Na barra do terceiro degrau a inscrição “Fidelidade aos

Princípios”

5 - Na parte superior da fachada, no centro, a letra “G”.

6 - No centro do desenho, abaixo da marquise, entre as colunas,

um esquadro se sobrepondo a um compasso.

7 - Na conjunção entre as duas hastes do compasso, o olho

onividente.

8 - No espaço interior, entre o compasso e o esquadro, o globo

terrestre com o Cruzeiro do Sul, estrelas brancas.

9 - Haverá um selo alternativo que é uma caverna iluminada no

seu interior.

10 - O selo alternativo que é uma caverna iluminada no seu

interior, é um alerta para à predisposição que temos de nos

acomodar, não evoluir nem deixar evoluir.

CAPÍTULO II

INTERPRETAÇÃO

Art. 82° - A interpretação esotérica e a seguinte:

1 - O Templo de Salomão, por cujos umbrais só passam os

verdadeiros iniciados, é o limiar de uma nova caminhada, de um

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novo percurso que se vislumbra ao deixarmos o véu que nos

entorpece a visão.

2 - As letras “B” e “J”, sagradas para todos os maçons e

principalmente para aquele que inicia sua escalada na escada de

Jacó.

3 - Os três degraus da entrada do Templo, que representam a

Força, a Sabedoria e a Beleza, tríplice sustentáculo de nosso

Templo interior, bem por isso ancorado pelas três fraternidades,

elos entre si, de progressão do homem.

4 - A letra “G”, no cimo do Templo, representando o nome G

A D U, a cujo Templo nominamos e dedicamos os nossos

trabalhos.

5 - O esquadro representando o corpo físico, a matéria; e o

compasso o espírito tendo no ápice o olho onividente,

patenteando que o espírito está em evolução, dependendo sua

maior abertura, de nossa dedicação àquele que tudo vê e tudo

conhece.

6 - O globo terrestre, nosso Universo, tendo no Oriente de seu

eixo ao Setentrião, o Cruzeiro do Sul com estrelas brancas que

representa o Brasil.

7 - Haverá um selo alternativo que é uma caverna iluminada no

seu interior.

TÍTULO IX

INSÍGNIAS

Art. 83° - Os paramentos abaixo descritos, e adotados para a

GLUMAB, tem sempre para o avental a medida de 40 x 35 cm.

para as fitas a largura de 12 cm., orlado de vermelho, no entanto

aceita-se qualquer avental adotados pelas co-irmãs, de qualquer

cor ou adorno.

a) Aprendiz

- avental quadrangular branco, com abeta triangular branca, com

orla branca de 1,5 cm.

b) Companheiro

- avental, o mesmo de Aprendiz com a abeta para baixo.

c) Mestre

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- avental quadrangular branco, com abeta triangular branca, com

orla vermelha de 1,5 cm., forrado de preto, sob as letras M e

B em vermelho.

- Fita branca, colocada da esquerda para a direita, forrada de

preto, com orla vermelha de 1,5 cm., franjas douradas, Na ponta

da faixa, pende a jóia de Mestre.

d) Vigilantes e Venerável em Exercício:

- Usarão o avental de Mestre ou Mestre Instalado,e colares

conforme sua prerrogativa. Os punhos terão na sua face externa, o

desenho da jóia dos seus cargos.

e) Mestres Instalados:

- avental quadrangular branco, com abeta triangular branca, com

orla vermelha de 1,5 cm., forrado de preto, ladeadas pelas letras

M e B em vermelho. Na abeta, um Tau invertido de metal

dourado. No corpo do avental, nascendo debaixo e do lado da

abeta, duas fitas vermelhas suportando um porta pingente em

metal dourado, com sete correntes e sete esferas. Abaixo de cada

pingente, um Tau invertido de metal dourado. Entre os dois

Taus, bordado em ouro o compasso e o esquadro na posição do

grau, contendo no centro a letra G.

f) Conselheiros, Inspetores Litúrgicos e Guardas do Templo:

- O mesmo avental e faixa de Mestre.

- Na parte superior da faixa, estará inserida uma estrela de seis

pontas dourada.

g) Grandes Conselheiros:

- O mesmo avental de Mestre com galões e franjas douradas.

- A mesma faixa de Mestre, contendo na parte superior um

triângulo com o olho onividente.

h) Delegados Distritais:

- O mesmo avental do Ilustre Conselho.

- Faixa da esquerda para a direita, carmesim e branca, com galões

e franjas douradas, tendo bordadas em prata as letras DD na

parte superior, na parte inferior as colunas J e B bordadas em

dourado.

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51

i) Oficiais do Ilustre Conselho:

- O mesmo avental de M I, com a orla vermelha de 4 cm.,

galões dourados, e ornado ao seu redor e da abeta com franjas

douradas.

- Colar carmesim na parte externa e azul na interna, orlado com

galão dourado, contendo no centro, bordado em dourado, um

triângulo radiante com o olho onividente, pendendo a jóia do

cargo.

j) Grandes Vigilantes

- O mesmo avental dos Oficiais do Ilustre Conselho, tendo a fita

da orla bordada com estrelas douradas, ladeadas por duas pedras

brutas para o 1° Vig e duas pedras cúbicas para o 2° Vig.

- Colar carmesim e azul, com as letras GLUMAB

bordadas em dourado, tendo no centro o olho onividente,

pendendo a jóia do cargo.

- Punhos vermelhos com galões dourados, tendo bordados em

ouro a jóia do cargo.

k) Sereníssimo Grão Mestre.

- Avental branco, forrado de preto, com orla azul de 10 cm.,

galões dourados, e de cada lado em dourado as letras Me B,

abaixo das bandeiras um Tau invertido em metal dourado. No

corpo do avental, nascendo do lado e debaixo da abeta, duas fitas

azuis que suportando um porta pingente em metal dourado com

sete correntes e sete esferas. Abaixo de cada pingente um Tau

invertido em metal dourado. Entre eles um sol radiante. Nas orlas

azuis laterais, bordados em ouro, símbolos alusivos à Maçonaria,

e no meio, bordadas em ouro três rosetas.

- Colar oval de 4 cm., azul, forrado de preto, orlado com galão

dourado, contendo as letras GLUMAB e estrelas de

cinco pontas, bordadas em ouro com 2 arremates de laços.

TÍTULO X

DAS FÉRIAS NAS OFICINAS E DO LUTO

Art. 84° - As Oficinas terão seus trabalhos suspensos no período

de 23 de Dezembro a 22 de Janeiro.

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52

Art. 85° - Será decretado luto maçônico:

1 - Pelo falecimento do Sereníssimo Grão Mestre - Luto por 21

dias e suspensão dos trabalhos por 9.

2 - Pelo falecimento do Sereníssimo Grão Mestre - Luto por 17

dias e suspensão dos trabalhos por 7.

3 - Pelo falecimento de Grandes Vigilantes - Luto por 13 dias e

suspensão dos trabalhos por 5.

4 - Pelo falecimento de membros do Ilustre Conselho - Luto por 9

dias e suspensão dos trabalhos por 5.

5 - Pelo falecimento de Venerável de Oficina - Luto por 7 dias e

suspensão dos trabalhos por 5.

6 - Pelo falecimento de Grandes Conselheiros e Delegados

Distritais - Luto por 5 dias e suspensão dos trabalhos por 5.

§ Único - Durante o período de luto maçônico é permitido a

realização de sessão de pompa fúnebre com corpo presente.

TÍTULO XI

DO CORPO FILOSÓFICO

Art. 86° - A Grande Loja Universal da Maçonaria Autônoma no

Brasil aceita como legítimos os Supremos Conselhos de órgãos

filosóficos regularmente constituídos.

§ 1° - O Corpo Filosófico tem administração própria e

independente do Corpo Simbólico, podendo associar irmãos no

grau três (03) de outras potências Simbólicas, mesmo placetados e

afastados, sem sofrer a menor interferência de nenhum corpo,

Simbólico ou filosófico.

§ 2° - As oficinas simbólicas e filosóficas poderão, por economia

e dinamismo, utilizar o mesmo ambiente físico dos Templos para

seus trabalhos.

§ 3° - Fica autorizado o uso de paramentos do Corpo Filosófico

nas reuniões das Oficinas Simbólicas desde que não exerça

funções.

§ 4° - Os Mestres Maçons que quiserem ingressar no Corpo

Filosófico poderão fazê-lo desde que:

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1 - Estejam no grau de Mestre há três meses, e que mesmo

afastado de sua Loja ou Potência, se não por ordem moral, será

aceito.

2 – Não estejam em débito com a nenhum corpo Maçônico ou

irmão.

3 - Tenham preenchido súplica e questionário de ingresso na Loja

de Perfeição.

4 -Os cargos de Grão Mestre e Soberano Grande Comendador,

poderão ser exercidos pelo mesmo obreiro cumulativamente,

desde que a administração seja independente.

TÍTULO XII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 87° - Nos dias 24 de Junho e 27 de Dezembro, ou data

próxima, respectivamente nascimentos de São João Batista e São

João Evangelista, padroeiros da Maçonaria, a GLUMAB e as

Oficinas realizarão sessões magnas comemorativas.

§ 1° - Estas sessões poderão ser em conjunto com várias Oficinas

ou sob a direção da GLUMAB e podem ser conciliadas com outra

sessão magna.

§ 2° - As reuniões próximas as datas de 21 de Março (Equinócio

de Outono), 21 de Junho (Solstício de Inverno), 22 de Setembro

(Equinócio da Primavera) e 22 de Dezembro (Solstício de Verão),

deverão ser lembradas ou com trabalho comemorativo ou

coroadas por sessões magnas.

Art. 88° - Qualquer Oficina só pode empossar a sua

Administração, estando quite com a Grande Tesouraria.

Art. 89° - Todos os crimes e contravenções, julgados e aplicados

aos agentes, serão lançados para registro, no dossiê do Irmão

causador.

Art. 90° - Os trajes adotados para uso nas sessões são:

1 – A rigor, terno preto, sapato preto, meias pretas, camisa branca,

gravata preta;

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2 - Balandrau preto, cobrindo até o tornozelo, mangas largas com

capa até o antebraço, sapato preto e meias pretas.

3 – Dalmática, estola ou túnica, até o joelho. Quanto as vestes, a

prioridade é o AVENTAL, pois sem ele não pode-se participar de

trabalho maçônico, portanto, eventualmente, pode-se participar

dos trabalhos com traje social (qualquer traje).

Art. 91° - As dependências do Templo não poderão ser usadas

para outra finalidade que não seja a de reuniões maçônicas, não

sendo permitido seu uso para atividades de classe profissional,

social, política ou religiosa.

Art. 92° - O obreiro que desejar, por sua conveniência ou

comodidade, poderá quitar seus débitos com a sua Loja Base

através de depósito bancário, na conta corrente que a Loja

designar como oficial, e encaminhar cópia do comprovante para a

Tesouraria.

Art. 93° - Compete ao Ilustre Conselho de Justiça ou ao Grão

Mestre, ad referendum, interpretar este Estatuto, Constituição e

Regulamento, conciliando as incongruências e omissões entre

seus dispositivos.

Art. 94° - O presente Estatuto, Constituição e Regulamento Geral

entrarão em vigor na data de sua promulgação pelo Ilustre

Conselho.

.

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GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA

AUTONOMA NO BRASIL

GLUMAB

CONSTITUIÇÃO DA GLUMAB

PREÂMBULO

DEFINIÇÃO

A Maçonaria, Ordem Universal formada de pessoas de todas as

raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e

congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios

racionais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e

trabalham para a construção da SOCIEDADE HUMANA;

fundada no AMOR FRATERNAL, na esperança de que com

AMOR A DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e ao PRÓXIMO,

com Tolerância, Virtude, Sabedoria, alicerçada ainda na constante

e livre investigação da verdade, com progresso do Conhecimento

Humano, das Ciências e das Artes, sob a tríade – LIBERDADE,

IGUALDADE e FRATERNIDADE, dentro dos princípios da

Razão e da Justiça, o Mundo alcance a FELICIDADE GERAL e

a PAZ UNIVERSAL.

A GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL, trabalhando sob as doutrinas puras

da Moral, da Razão e dos Bons Costumes, sociedade simbólica e

iniciática, adota os ritos universalmente reconhecidos, Instituição

Universal, que tem por base os seguintes princípios:

PRINCÍPIOS

A GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL – Adota todos os ritos

universalmente reconhecidos com sede à Rua Antonio Maria

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56

Coelho n 1.152 – Centro - na Cidade de Campo Grande, Estado

de Mato Grosso do Sul, entidade de personalidade jurídica de

direito privado, instalado aos 11 (onze) de Dezembro de 2012. É

uma Instituição Maçônica de caráter iniciático, filosófico,

educativo e filantrópico, sem fins lucrativos, MAÇONARIA DE

HOJE: INCLUSIVA, ECLÉTICA, ECUMÊNICA,

EVOLUTIVA, PELA INTEGRAÇÃO SEM

DISCRIMINAÇÃO OU XENOFOBIA, CONGREGANDO

AMBOS OS SEXOS, SEM DISTINÇÃO; que tem Jurisdição

em todo o Território Brasileiro e foro na cidade de Campo

Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Sua

Doutrina fundamenta-se nas Grandes Constituições e

Regulamentos Gerais da Ordem, e é constituído hierarquicamente

de 3 (três) graus, tem como objetivos, dentre outros, os preceitos

do Grande Oriente da França, que prevê congregar maçons,

homens e mulheres, que considerem que a LIBERDADE

ABSOLUTA DE CONSCIÊNCIA é a grande vitória da

humanidade sobre ela mesma.

1° - A Maçonaria proclama como vem fazendo desde a sua

origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação

de Grande Arquiteto do Universo.

2° - A Maçonaria não impõe limite à livre investigação da

verdade, à liberdade de pensamento e consciência, defendendo a

mais plena liberdade de expressão e de pensamento como direito

inalienável do ser humano e, para garantir a todos a amplitude

dessa liberdade que ela exige a tolerância.

3° - A Maçonaria é acessível aos homens e mulheres de todas

as raças e de quaisquer crenças religiosas, credos políticos,

sistemas filosóficos e ideológicos, desde que sejam livres e de

bons costumes.

4° - A Maçonaria combate a ignorância, a superstição e a

tirania, e qualquer forma de pré-julgamento do ser humano

baseado em raça, religião ou credo político, ideológico ou

filosófico.

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5° - A Maçonaria condena a exploração do homem pelo

homem; o cerceamento, por qualquer forma, da liberdade; os

privilégios e regalias indevidas; enaltece o mérito da inteligência,

a prática da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação

de serviço à Ordem, à Pátria e à Humanidade.

6° - A Maçonaria, por ser uma entidade mediadora nos choques

ideológicos entre as pessoas, proíbe em suas Oficinas, discussões

sobre matéria político-partidária ou religiosa - sectária.

7º - A Maçonaria Simbólica se divide nos três graus

universalmente reconhecidos e adotados: APRENDIZ FRANCO-

MAÇOM, COMPANHEIRO DA ARTE e MESTRE FRANCO-

MAÇOM.

8º - A Revelação da lenda do Terceiro Grau ou de Hiram Abiff.

9º - A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas

as modalidades, se constitui numa escola mútua, impondo-se o

seguinte programa:

a) Obedecer às leis democráticas do País

b) Viver segundo os ditames da Honra;

c) Praticar a Justiça,

Trabalhar pela Felicidade do gênero Humano, até conseguir

emancipação progressiva e pacífica, através da Justiça que impõe

o respeito aos alheios e o cumprimento dos próprios deveres.

10º - A GLUMAB admite que suas lojas adotem ou não o

LIVRO DA LEI SAGRADA, o ESQUADRO e o COMPASSO,

como as suas Três Grandes Luzes Emblemáticas, e como tais,

devem sempre estar sobre o altar dos Juramentos, conforme

determina seus Rituais.

Em razão dos seus princípios, adota para a sua jurisdição as

antigas constituições e os usos e costumes da maçonaria, desde

que não agrida à cidadania e a livre e plena liberdade de

consciência de cada Rito adotado, bem como o disposto na nossa

Legislação.

I) Amar a Deus, à Pátria, à Família e à Humanidade;

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II) Exigir de seus membros boa reputação moral,

cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento e

aprimoramento dos Costumes;

III) Lutar pelo princípio da Equidade, dando a cada um

o que for justo, de acordo com a sua capacidade, obras e méritos;

IV) Combater o fanatismo e as paixões que acarretam o

obscurantismo;

V) Praticar a caridade, amor fraterno e a beneficência,

de modo sigiloso, sem humilhar o necessitado; incentivar o

Solidarismo, o Mutualismo, o Cooperativismo, o Seguro social e

outros meios de ação social;

VI) Combater todos os vícios;

VII) Considerar o trabalho lícito e digno como dever

primordial do homem;

VIII) Defender os Direitos e as garantias individuais;

IX) Exigir tolerância para com toda e qualquer forma

de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos

objetivos sejam os de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz e o

Bem Estar Social.

Os ensinamentos Maçônicos induzem seus adeptos a se

dedicarem à Felicidade de seus semelhantes, não somente

X) Porque a Razão e a Moral impõem tal obrigação, mas

porque esse sentimento de solidariedade os fez filhos Comuns do

Universo e amigos de todos os seres humanos.

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DA GRANDE LOJA

CAPÍTULO I

FORMAÇÃO - TRATAMENTO – SEDE

Art. 1 – A GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL, pessoa jurídica de Direito Privado,

doravante denominada GLUMAB, é uma Instituição Maçônica,

entidade civil sem fins lucrativos.

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Art. 2 – A GLUMAB, tem sua sede Magistral, Foro Jurídico e

Domicílio na cidade de Campo Grande, Estado do Mato Grosso

do Sul, sendo intransferível para qualquer outra Unidade da

Federação Brasileira,

Art. 3 – A GLUMAB, é Obediência Maçônica dotada de

Soberania e Legalidade, com jurisdição em todo o Território

Nacional.

Art. 4 – A GLUMAB, adota para a sua jurisdição as antigas

constituições e os usos e costumes da maçonaria, desde que não

agrida à cidadania e a livre e plena liberdade de consciência de

cada Rito adotado, bem como o disposto na nossa Legislação.

Art. 5 - A GLUMAB, tem por finalidades precípuas:

§ Primeiro - prática e difusão do simbolismo maçônico e

postulados enunciados nesta Constituição, bem como em seus

Rituais, só admitindo às Lojas da obediência pautarem seus

estudos e trabalhos nos três graus: “APRENDIZ FRANCO-

MAÇOM”, “COMPANHEIRO DA ARTE” e “MESTRE

FRANCO-MAÇOM”.

§ Segundo – ações de benemerência, culturais, recreação e

filantropia, com a criação e/ou manutenção de organismos para

consecução de seus propósitos.

Art. 6 - A GLUMAB é Formada de Maçons e Maçonas Livres,

congregados em Lojas Simbólicas, que lhe são subordinadas,

constituindo-se como um Corpo Independente e Soberano da

Maçonaria Universal, com responsabilidade e Governo próprio,

não podendo alienar, abdicar, dividir ou delegar o seu poder

Supremo da Ordem Maçônica, seja por tratados ou por qualquer

meio, quer na Jurisdição (Oriente) ou fora dele, que possa direta

ou indiretamente sujeitá-la à ingerência, intromissão ou domínio

de qualquer outro Corpo Maçônico nacional ou estrangeiro.

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Art. 7 - A GLUMAB, é a União indissolúvel e irretratável das

Lojas Simbólicas e de seus Obreiros em número ilimitado, sendo

condição indispensável para admissão, filiação e permanência nas

Lojas sob a sua Jurisdição, a livre, mas formal e jurada, aceitação

consciente, por parte de seus integrantes, do disposto nesta

Constituição e demais Leis e Postulados Maçônicos.

Art. 8 - A GLUMAB, adota quaisquer ritos universalmente

reconhecidos.

Art. 9 - A GLUMAB, manterá Tratados de Amizade e

Reconhecimento Mútuo com outras Instituições e Corpos

Simbólicos ou Filosóficos, dentro do País ou fora dele, de

quaisquer Ritos que estejam de acordo com os princípios de

regularidade maçônica universal.

§ Único – Independente dos tratados, a GLUMAB manterá

respeito mútuo, convivência e relacionamento fraterno, com:

Obediências Maçônicas; Entidades Civis; Associações;

Instituições Militares, Instituições Religiosas etc.

Art. 10 -. A GLUMAB, não dependerá de qualquer outro Corpo

ou Autoridade Maçônica, dentro ou fora do País, bem como não

prestará contas de seus atos a nenhum Corpo ou Entidade.

Art. 11 - A GLUMAB, constituirá suas próprias rendas,

aplicando-as exclusivamente na forma disposta nesta constituição

e no regulamento geral.

§ Único – O regulamento geral definirá, sobre o exercício

financeiro, a elaboração e organização do orçamento, que fará a

previsão da receita e da despesa.

Art. 12 - A Existência da GLUMAB é por tempo indeterminado.

§ Único - Em caso da decisão de dissolução da GLUMAB, seu

patrimônio será doado a Entidades Beneficentes e Assistenciais, a

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serem escolhidas pela maioria de votos dos membros

remanescentes.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 13 – O poder máximo da GLUMAB é a Assembleia Geral.

Art. 14 – A Administração Geral da GLUMAB é de competência

do Conselho Administrativo, Diretoria Executiva, Conselho de

Justiça e Conselho Fiscal.

§ Primeiro – Tomam parte na Administração da GLUMAB, (10)

membros da Diretoria Executiva, (12) doze membros do Ilustre

Conselho de Administração, e mais os membros Conselho de

Justiça, do Conselho fiscal, os Delegados distritais, os Grandes

Secretários de Relações Exteriores, os Garantes de Amizade e os

Veneráveis de Lojas ou, na falta do Venerável, um representante

da Loja devidamente credenciado ou autorizado.

§ Segundo – A Diretoria Executiva é composta por dez membros

oriundos de quaisquer Lojas da Obediência, cujo domicílio seja

na sede da GLUMAB;

§ Terceiro – O Conselho de Justiça é formado por cinco

membros, eleitos juntamente com a Diretoria Executiva, sendo

que, havendo vacância no período a vaga será preenchida por ato

do Grão Mestre pelo tempo que restar;

§ Quarto – O Conselho Fiscal é composto por três membros

titulares e três suplentes, eleitos juntamente com a Diretoria

Executiva, sendo que, havendo vacância no período a vaga será

preenchida por ato do Grão Mestre pelo tempo que restar;

Art. 15 - Os membros do Conselho de Administração e da

Diretoria Executiva, são isentos de frequência (exceto para

Eleição) em suas oficinas por força do cargo que exercem, sendo

obrigatória a frequência nas reuniões administrativas e sessões

conjuntas realizadas pela Grande Loja (GLUMAB).

§ Único – Para exercer o direito de ser votado, para qualquer

cargo em Loja Simbólica, o Irmão deverá ser Mestre Maçom e

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terá que atingir o índice mínimo de 51% de frequência , nas

sessões realizadas nas oficinas;

TÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO

CAPÍTULO I

ASSEMBLEIA GERAL

Art. 16 – A Assembleia Geral, poder máximo da Instituição, será

constituída pelos Maçons de todos os Graus da Obediência no

gozo da plenitude dos seus direitos Maçônicos.

podendo ser reconduzido, a fim de apurar e presidir assuntos

específicos no âmbito da Obediência.

Primeiro – Assembleia Geral Ordinária será realizada

bienalmente, nos anos impares, com exceção da primeira gestão,

na última semana do mês de maio, para eleição do Grão Mestre e

do Grão Mestre Adjunto, os membros da diretoria Executiva, os

membros do Conselho de Justiça e os membros do Conselho

fiscal.

§ Segundo – As Assembleias Gerais Extraordinárias serão

convocadas com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, para

que possam instalar-se e destinar-se-ão às seguintes deliberações:

I. Eleições para cargos vagos de Grão Mestre ou Grão

Mestre Adjunto;

II. Alterações Estatutárias, Constitucional e

Regimental;

III. Situações previstas da legislação da Ordem.

§ Terceiro – A Assembleia Geral poderá também ser convocada

pelo Conselho de Administração, ou pelo Conselho Fiscal, se

ocorrerem motivos graves ou urgentes, ou por 2/3 (dois terços)

das lojas que compõe o corpo da GLUMAB, em pleno gozo dos

seus direitos, após solicitação comprovadamente não atendida,

num prazo máximo de 05 (cinco) dias.

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§ Quarto – Não poderá votar na Assembleia Geral, o membro que

esteja na infringência de qualquer disposição, da Constituição ou

do Regulamento Geral da Ordem.

Art. 17 – O quorum de instalação é o seguinte:

I. 2/3 (dois terços) do número de membros em condições de

votar, em primeira convocação;

II. Metade mais um, do número dos membros em

condições de votar, em segunda convocação;

III. Mínimo de sete (sete) membros em condições de votar em

terceira convocação.

IV. § Primeiro – As convocações ocorrerão no mesmo dia, em

intervalos não inferiores a 30 (trinta) minutos.

V. § Segundo – Para efeito de verificação do quorum de que

trata este artigo, o número de membros, em cada convocação,

apurar-se-á pelas assinaturas lançadas no livro de presença das

Assembleias Gerais.

VI. Art. 18 - Cada membro do Conselho de Administração, do

Conselho de Justiça e Conselho Fiscal, tem igual direito de

voto, tanto nas reuniões administrativas quanto nas Assembleia

Gerais, cabendo ao Sereníssimo Grão-Mestre o voto de

Minerva, somente votando nas eleições de escrutínio secreto.

CAPÍTULO II

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 19 - A Administração Geral da GLUMAB é de competência

exclusiva do Conselho de Administração, constituído por (09)

nove Membros da Diretoria Executiva, e mais o Grande Orador

(Representante do Ministério Público) e (12) doze Membros,

conforme a composição abaixo.

Parágrafo Único – Para efeito de eleição, os cargos de Grandes

Luzes, Grandes Dignidades e Grandes Oficiais são privativos de

Mestres Maçons; Para tomar posse no cargo de Grande Luz e

Grande Orador o eleito, se já não for, terá que ser instalado

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GRANDES LUZES

I. Grão Mestre – Presidente;

II. Grão Mestre Adjunto – 1º Vice Presidente;

III. 1º Grande Vigilante – 2º Vice Presidente;

IV. 2º Grande Vigilante – 3º Vice Presidente;

GRANDES DIGNIDADES

V. Grande Orador – Procurador;

VI. Grande Secretário Chanceler Guarda dos Selos;

VII. Grande Chanceler Guarda dos Selos.

VIII. Grande Tesoureiro – Contabilidade e Finanças;

IX. Grande Mestre de Cerimônias – Liturgia e Ritualística;

X. Grande Hospitaleiro – Assistente Social;

XI. Grande Cobridor – Cobridor;

I. GRANDES OFICIAIS

II. Grande Mestre Arquiteto – Diretor Patrimonial;

III. Grande Guarda do Templo – Cobridor Interno;

IV. Grande 1º Experto – Oficial de Justiça;

V. Grande 2º Experto – Oficial de Justiça;

VI. Grande 1º Diácono – Mensageiro;

VII. Grande 2º Diácono – Mensageiro;

VIII. Grande Porta Bandeira – Porta Bandeira;

IX. Grande Porta Estandarte – Porta Estandarte;

X. Grande Bibliotecário – Bibliotecário;

XI. Grande Mestre de Banquetes – Promotor Social;

XII. Grande Mestre de Harmonia – Harmonia;

XIII. Grande Secretário de Relações Exteriores.

XIV. e mais os membros Conselho de Justiça, do Conselho

fiscal, os Delegados distritais, os Grandes Secretários de

Relações Exteriores, os Garantes de Amizade e os

Veneráveis de Lojas ou, na falta do Venerável, um

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representante da Loja devidamente credenciado ou

autorizado.

Parágrafo Único – Para efeito do ato eleitoral ou nomeação, os

cargos de Grandes Luzes, Grandes Dignidades e Grandes Oficiais

são privativos de Mestres Maçons;

Art. 20 - Os Grandes Oficiais terão suas prerrogativas e

obrigações definidas no Regulamento Geral da GLUMAB.

Art. 21 - Com exceção das Grandes Luzes, todos os outros cargos

deverão ter Adjuntos, que são auxiliares diretos dos respectivos

titulares dos cargos nomeados, quando forem necessários para

cada cargo, por ato do Sereníssimo Grão-Mestre ou Adjunto em

exercício.

Art. 22 – O mandato do Conselho de Administração é de dois

(02) anos, cuja eleição ou nomeação e posse ocorrerão no dia 24

do mês de junho, ou data próxima, ou após, nos anos impares,

coincidindo com a posse do Grão Mestre e Grão Mestre Adjunto.

Parágrafo 1º – É facultada reeleição para qualquer cargo eletivo.

Parágrafo 2º - A diplomação e posse dos eleitos deverão ocorrer

no dia 24 do mês de junho ou data próxima.

Art. 23 - As reuniões da Diretoria Executiva são presididas pelo

SerGrão-Mestre e na ausência deste, segue-se a ordem

hierárquica.

§ Único – O quorum necessário para as reuniões ordinárias e

extraordinárias convocadas pelo Ser Grão-Mestre é de três

membros, com presença obrigatória de uma das Grandes Luzes.

CAPÍTULO III

CONSELHO FISCAL

Art. 24 – O Conselho Fiscal é composto de 03 (três) membros

titulares e três suplentes, eleitos;

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Parágrafo Único – Na ausência, licenciamento, renúncia,

impedimento, falecimento ou perda do mandato de um dos

titulares, o Sereníssimo Grão Mestre nomeará outro membro para

completar o período restante do irmão substituído.

CONSELHO DE JUSTIÇA

Art. 25 – O Conselho de Justiça é eleito juntamente com a

Diretoria Executiva, composto por 05 (cinco) membros,

Parágrafo Único – O Conselho de Justiça é privativo de Mestres,

ficando a critério dos membros a sua composição e escolha do seu

Presidente, sendo que havendo vacância no período em exercício,

o substituto será nomeado por Ato do Grão Mestre;

TÍTULO III

DOS PODERES ADMINISTRATIVOS

CAPÍTULO I

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 26 – Compete ao Conselho de Administração:

a gestão de todos os negócios da Entidade, representando a

GLUMAB, ativa e passivamente junto: Autarquias; Órgãos

Públicos; Instituições Financeiras; demais Instituições Privadas;

em juízo e fora dele;

Velar pela observância dos Princípios e das Leis da GLUMAB;

I. Adotar leis e regulamentos e revogá-los quando aprovados

em Assembleia Geral;

II. Encaminhar os recursos disciplinares e eleitorais das Lojas e

dos Maçons ao Conselho de Justiça para as providências

legais;

Conceder os títulos de Membro Honorário, Benemérito e Grande

Benemérito a Maçons Eminentes, que tenham prestado relevante

serviço à Ordem, ou que seja de interesse da GLUMAB;

III. Autorizar o SerGrão-Mestre a celebrar tratados, acordos e

convênios com outras Potências, com o intuito de intensificar

as relações de cortesia e fraternidade;

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67

IV. Autorizar a expedição de Carta Constitutiva às Oficinas que

se formarem e a solicitarem;

V. Cassar o título de Membro Honorário Garante de Amizade e

Carta Constitutiva, suspender, expulsar, indultar e anistiar

Lojas ou Maçons, após competente processo e julgamento

pelo Conselho de Justiça;

VI. Permitir a fusão de Lojas e decretar inatividade ou

adormecimento de Oficinas;

VII. Fiscalizar o exato cumprimento das Leis, Regulamentos e

Liturgia por Oficinas e Maçons;

VIII. Registrar, após análise de processo enviado por Loja Regular,

o PlacetEx - Ofício de Maçons;

Art. 27 – Incorre em responsabilidade administrativa o

membro do Conselho de Administração que deixar de

cumprir normas e preceitos estatutários e outras

regulamentações, quer por ação, quer por omissão, devendo

ser imediatamente afastado de suas funções, durante

procedimentos apuratórios, independentemente das medidas

judiciais e policiais cabíveis.

§ Único – A responsabilidade poderá ser individual ou coletiva, e

compete à Assembleia Geral, mediante julgamento do Conselho

de Justiça, a aplicação de penalidades, nos casos de:

I. Malversação ou desvio de dinheiro ou bens;

II. Irregular aplicação da dotação orçamentária;

III. Negligência ou desídia;

Infringência total às finalidades sociais e morais, bem assim as

que atentem contra este Diploma Legal, e que contrariem as

finalidades da GLUMAB.

CAPÍTULO II

DO CONSELHO FISCAL

Art. 28 – Compete ao Conselho Fiscal, exercer as funções

fiscalizadoras das ações administrativas e de aplicação das verbas

orçamentárias, podendo estabelecer auditorias, e/ou outras

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modalidades de investigação para auxiliar nos casos em que

suscitar dúvidas.

§ Primeiro – Em caso de comprovado envolvimento em

irregularidades, por parte de membros da Diretoria Executiva,

depois de concluído os procedimentos apuratórios, encaminhará o

processo ao Conselho de Justiça para as suas providências.

§ Segundo – Constituem motivos graves e urgentes para fins de

procedimentos apuratórios, com emissão de parecer do Conselho

Fiscal ao Conselho de Justiça, fatos que envolvam transações

financeiras como abaixo são descritos:

I. a reiterada prática, pela Diretoria Executiva, de atos que

contrariem as normas legais e regulamentares;

a prática de infração, de natureza grave, no trato dos negócios de

interesse da GLUMAB;

II. Deixar a Diretoria Executiva, quando avisada,

de instaurar sindicância e inquérito para apuração de

irregularidades praticadas por membro ou por funcionário;

III. A reincidência específica no cometimento de infrações

graves;

IV. O desrespeito continuado e ostensivo às normas legais,

estatutárias e regulamentares;

V. Constatação de improbidade na prática de atos

de administração ou negociais, por Diretores ou pela Diretoria.

CAPÍTULO III

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 29 - São atribuições do Sereníssimo Grão Mestre

(Presidente):

Administração Geral da Obediência; presidir as Assembleias

Gerais; representar a GLUMAB ativa e passivamente; judicial e

extra judicialmente; gerir econômica e financeiramente, assinando

em conjunto com o Grande Tesoureiro (Tesoureiro) todos os atos

correlatos;

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Representar a GLUMAB, perante outras Obediências e no mundo

profano;

I. Presidir as sessões da Diretoria Executiva;

II. Nomear as Grandes Dignidades e Grandes Oficiais;

III. Assinar ato de: Cassação, exoneração e suspensão das

Grandes Dignidades, Grandes Oficiais e demais irmãos.

IV. Convocar as reuniões gerais: Administrativas;

Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;

Dar a Palavra Semestral e tomar providências administrativas de

interesse da GLUMAB;

V. Associar novas Oficinas ou já existentes, que queiram

prestar-lhe obediência, expedindo Carta Constitutiva Provisória,

após o cumprimento das formalidades legais;

Autorizar o orçamento da GLUMAB, despesas ordinárias e

extraordinárias;

VI. Nomear Garantes de Amizade;

VII. Delegar poderes de representatividade temporária a

membros da GLUMAB,

VIII. Nomear e exonerar os Delegados Distritais que tem como

função bem representá-lo em outras regiões de sua jurisdição,

onde haja interesse da GLUMAB em se expandir e facilitar a

administração;

IX. Assinar por último e sancionar todos os Diplomas, Leis e

documentos emanados da GLUMAB;

Art. 30 - Dos atos do Sereníssimo Grão-Mestre cabe recurso

individual ou coletivo, sem efeito suspensivo, junto à diretoria

Executiva, ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal, ao

Conselho de Justiça e à Assembleia Geral.

.

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70

“JURO E PROMETO, POR MINHA HONRA, DIANTE DO

GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO E PERANTE

ESTA AUGUSTA ASSEMBLEIA DE MAÇONS, CUMPRIR

E FAZER EXECUTAR AS LEIS E RESOLUÇÕES DA

GRANDE LOJA, OS USOS E COSTUMES E OS

PRECEITOS UNIVERSAIS DOS RITOS MAÇÔNICOS,

PROMOVENDO NO LIMITE DA MINHA CAPACIDADE,

O BEM ESTAR DOS MEUS IRMÃOS, O

ENGRANDECIMENTO E PROSPERIDADE DA GLUMAB

E O ZELO PELOS SÃOS PRINCÍPIOS DA MAÇÔNARIA”

Art. 31 - São atribuições do Sereníssimo Grão Mestre Adjunto

(1º Vice - Presidente):

I - Ser substituto legal, imediato e temporário do Sereníssimo

Grão-Mestre, em caso de vaga, licença ou impedimentos, e

quando no exercício do cargo, gozará de todas as prerrogativas e

atribuições conferidas ao titular; e responde pelos demais

expedientes estabelecidos na Lei Orgânica Geral.

Art. 32 - São atribuições do Respeitabilíssimo Irmão 1º Grande

Vigilante (2º Vice-Presidente):

I Substituição legal, imediata e temporária do Grão Mestre

Adjunto (1º Vice-Presidente), ou Grão Mestre (Presidente).

Quando no exercício do cargo, gozará de todas as prerrogativas e

atribuições conferidas aos titulares;

Art. 33 - São atribuições do Respeitabilíssimo Irmão 2º Grande

Vigilante (3º Vice Presidente):

I.Substituição legal, imediata e temporária do 1º Grande Vigilante

(2º Vice-Presidente), do Grão Mestre Adjunto (1º Vice-

Presidente) e Grão Mestre (Presidente). Quando no exercício do

cargo, gozará de todas as prerrogativas e atribuições conferidas

aos titulares;

§ Único – Os Respeitabilíssimos Irmãos Grandes Vigilantes são

Delegados naturais do Sereníssimo Grão-Mestre, não havendo

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necessidade de serem nomeados como representantes, e

superintendem todos os demais Vigilantes da jurisdição da

GLUMAB.

Art. 34 - São atribuições do Respeitabilíssimo Irmão Grande

Orador (Procurador):

Observar e fazer cumprir as Leis da GLUMAB, direitos e deveres

dos membros da jurisdição, e opor-se de ofício a toda deliberação

contrária à constituição e demais legislações; ser o Procurador

Geral na justiça civil e maçônica;

I. Superintender todos os demais Oradores das

Lojas jurisdicionadas;

II. Assinar, dando legalidade, juntamente com o

Sereníssimo Grão-Mestre, com o Respeitabilíssimo Irmão Grande

Secretário Geral e Chanceler Guarda dos Selos, atos e decretos;

Art. 35 - São atribuições do Respeitabilíssimo Irmão Grande

Secretário e Chanceler Guarda do Selo (Secretário):

I - Administração geral dos serviços de secretaria, assinando em

conjunto com o Grão Mestre (Presidente) todos os Atos e

Decretos, Certificados e Diplomas.

II - Superintender todos os demais Secretários e Chanceleres das

Lojas jurisdicionadas da GLUMAB;

III - Assinar, dando validade, juntamente com o Sereníssimo

Grão-Mestre, todos os Diplomas, Leis e Documentos emanados

da GLUMAB;

IV - Ter sob sua Guarda o Selo da GLUMAB, que dá validade a

todos os documentos;

V - Ser o responsável pela Grande Secretária e a administração do

Quadro de Funcionários, e outras definidas em lei e/ou

regulamentos.

Art. 36 - São atribuições do Respeitabilíssimo do Irmão Grande

Tesoureiro (Tesoureiro):

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I. Ser guarda fiel de todos os bens, valores e fundos da

GLUMAB;

II. Assinar em conjunto com o Grão Mestre (Presidente), todos

os documentos pertinentes à área financeira;

III. Superintender todos os Tesoureiros das Lojas Simbólicas

jurisdicionadas;

IV. Zelar pelo cumprimento das obrigações fiscais;

V. O Irmão Grande Tesoureiro deverá ter consigo, tantos

adjuntos (auxiliares) quanto necessário.

TÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO, RECEITAS E DESPESAS

Art. 37 – O Patrimônio da GLUMAB é constituído dos bens

móveis e imóveis, que forem adquiridos por compra ou doações, e

ou incorporados por direitos adquiridos.

§ Primeiro – A autorização para aquisição, alienação,

transferência ou venda de bens móveis de valor até vinte salários

mínimos, é competência da Diretoria Executiva.

§ Segundo – A autorização para aquisição, alienação,

transferência ou venda de bens móveis de valor entre vinte e

quarenta salários mínimos, é competência do Conselho de

Administração.

Art. 38 – As Lojas Simbólicas Obreiros da Luz n. 01 – Cavaleiros

da Luz n. 02 – Redenção n. 03 e Irmã Dulce n.04 estão integradas

indissoluvelmente ao patrimônio da (GLUMAB); portanto, são

Lojas mistas e subordinadas, diretamente, à Diretoria Executiva e

ao Conselho de Administração, nunca podendo tomar decisões

unilateral; cujos Veneráveis (membro da respectiva Loja) só

poderão assumir por nomeação do Ilustre Conselho (Conselho de

administração); sendo que as demais Lojas são plenamente livres

em suas atividades e donas de seus patrimônios; elegem ,

livremente, seus Veneráveis e diretorias, e se definem, por

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vontade (própria de seus membros) como Lojas mistas, Lojas

femininas ou Lojas masculinas.

§ único - As Lojas, receberão naturalmente (sem diferenciação)

visitas de ambos os sexos em seus trabalhos.

Art. 39 – Em caso da decisão de dissolução da GLUMAB, seu

patrimônio será doado a Entidades Beneficentes e Assistenciais, a

serem escolhidas pela maioria de votos dos membros

remanescentes.

Art. 40 – A receita da GLUMAB é constituída de receitas

ordinárias e extraordinárias.

§ Primeiro – Receitas ORDINÁRIAS são as mensalidades e

emolumentos definidos.

§ Segundo – Receitas EXTRAORDINÁRIAS são:

I.Taxas;

II.Recebimentos de valores resultantes de contratos, concessões e

ou convênios;

III. Contribuições de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou

privadas;

IV. Demais valores não referidos nas letras anteriores.

Contribuição mensal à GLUMAB no percentual de 3% (três por

cento) do salário mínimo vigente por obreiro ativo, recolhidos

mensalmente pelas Lojas e repassada à Grande Tesouraria,

podendo o obreiro efetuar o pagamento para o ano inteiro

(anuidade);

§ Terceiro – As mensalidades e emolumentos a vigorar na

GLUMAB, devem obedecer obrigatoriamente, parâmetros de

modo a atender aos diversos níveis da camada social, utilizando

sempre como parâmetro o valor do salário mínimo vigente na

jurisdição, ou outro índice que substitua a designação, não

podendo ultrapassar os seguintes patamares:

I. Taxa de Iniciação – 20% do salário mínimo;

II. Taxa de Elevação e Exaltação e Instalação – 10% salário

mínimo;

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III. Filiação de Lojas – cinco (5%) por cento do salário

mínimo de cada membro da Loja filiada;

IV. Registro de Regularização ou Filiação de Membro

(individual) = (10%) por cento do salário mínimo;

V. Desligamento regular (quite-placet) dez por cento (10%) do

salário mínimo;

VI. Mensalidades, por membro ativo, três (3) por cento do salário

mínimo.

VII. A Diretoria Executiva, na elaboração da tabela de

emolumentos anual poderá alterar esses valores para mais ou

para menos.

a)- Os corpos subordinados poderão cobrar taxas adicionais. Com

racionalidade, bem como o Kit do grau (avental, ritual e Estatuto),

ocorrendo o mesmo em relação as outras taxas.

b)-Nenhuma outra despesa poderá ser acrescentada, a não ser

voluntariamente e individualmente;

c)-Recomenda-se o valor máximo que as Lojas ou Triângulos

poderão cobrar para Iniciação é de até 01 (um) salário mínimo,

contemplando o candidato com o Kit iniciação.(Avental,ritual e

Legislação) Quanto ao ágape e recepção da Cunhada, conforme

os nossos usos e costumes; deverá ser rateado entre os candidatos;

VIII. Para Elevação ou Exaltação recomenda-se o valor máximo

é de vinte por cento (20%) do salário mínimo,

Art. 41 – Constituem despesas da GLUMAB, as necessárias à:

conservação e manutenção das sedes; pessoal; representação e

ajudas de custo; aquisição de materiais de expediente; impostos e

taxas; e outras eventuais.

§ Primeiro – O repasse de numerários para representantes da

GLUMAB para os custeios de viagens nos encontros Maçônicos

é obrigatório.

§ Segundo – As Despesas operacionais de valores até de cinco

salários mínimos, serão aprovadas pela Diretoria Executiva.

§ Terceiro – AsDespesas operacionais de valores acima de cinco

salários mínimos serão aprovadas pelo Conselho de

Administração.

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§ Quarto – As Despesas extraordinárias serão aprovadas pela

Assembleia Geral.

Art. 42 – A Diretoria Executiva manterá escrituração do

patrimônio da GLUMAB, devendo apresentar aos Conselhos de

Administração e Fiscal:

I. O Balanço e Relatório Anual, na primeira reunião após

encerramento do exercício.

TÍTULO V

SELO MAÇÔNICO

CAPÍTULO I

CONFIGURAÇÃO EXOTÉRICA

Art. 43 - O selo maçônico tem a seguinte configuração:

I. De formato quadrangular, impresso em fundo branco,

representando em seu desenho o frontispício do Templo de

Salomão, onde se alcança por três degraus, tendo na coluna direita

em vermelho a letra “J” e na coluna esquerda, também em

vermelho, a letra “B”.

II. Na barra do primeiro degrau a inscrição “Maçonaria

Inclusiva”

III. Na barra do segundo degrau a inscrição, “Grande Loja

Universal da Maçonaria Autônoma no Brasil”.

IV. Na barra do terceiro degrau a inscrição “Fidelidade aos

Princípios”.

V. Na parte superior da fachada, no centro, a letra “G”.

VI. No centro do desenho, abaixo do compasso, o olho

onividente.

VII. No espaço interior, entre o compasso e o esquadro, o

globo terrestre com o cruzeiro do Sul, estrelas brancas.

VIII. Haverá um selo alternativo que é uma caverna iluminada

no seu interior.

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CAPÍTULO II

INTERPRETAÇÃO

Art. 44 - A interpretação esotérica e a seguinte:

I. O templo de Salomão, por cujos umbrais só passam os

verdadeiros iniciados, é o limiar de uma nova caminhada, de um

novo percurso que se vislumbra ao deixarmos o véu que nos

entorpece a visão.

II. As letras “B” e “J”, sagradas para todos os maçons e

principalmente para aquele que inicia sua escalada na escada de

Jacó.

III. Os três degraus da entrada do Templo, que representam a

Força, a Sabedoria e a Beleza, tríplice sustentáculo de nosso

Templo interior, bem por isso ancorado pelas três fraternidades

entre si, de progressão do homem.

IV. A letra “G” no cimo do Templo, representando o nome

GADU, a cujo Templo nominamos e dedicamos os

nossos trabalhos.

o Esquadro representando o corpo físico, a matéria e o compasso

o espírito tendo no ápice o olho onividente, patenteando que o

espírito está em evolução, dependendo sua maior abertura, de

nossa dedicação aquele que tudo vê e tudo conhece.

I O globo terrestre, nosso Universo, tendo o Oriente de seu eixo

ao Setentrião, o Cruzeiro do Sul com estrelas brancas que

representa o Brasil.

II O selo alternativo que é uma caverna iluminada no seu interior,

é um alerta para à predisposição que temos de nos acomodar, não

evoluir nem deixar evoluir.

TÍTULO VI

DAS LOJAS OU OFICINAS

Art. 45 - Os Maçons reúnem-se em Corpos chamados Lojas ou

Oficinas, que escolhem e adotam livremente o seu título

distintivo, e o Rito à praticar, não podendo ser de pessoa viva, e

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tem cada uma o tratamento de Augusta e Respeitável Loja

Simbólica;

§ ÙNICO primeiro – São livres para aquisição de bens móveis e

imóveis;

Art. 46 - As Lojas não são soberanas, no entanto, gozam de

plena autonomia na Administração de seus negócios particulares e

donas do seu patrimônio, sendo iguais em seus deveres e direitos,

exceto as Lojas mencionadas no § terceiro do Artigo 37 que são

subordinadas à GLUMAB.

Art. 47 - A Instalação de Oficina faz-se desde que em local

escolhido reúnam-se sete ou mais Mestres Maçons e constitua-se

em Loja Provisória.

§ Primeiro - Instalada a Loja e adotado o título distintivo e o Rito,

lavra-se uma ata da ocorrência, assinada por todos, dirigindo-se

cópia ao Grão Mestre com petição para que lhe seja concedida e

expedida a Carta Constitutiva Provisória.

§ Segundo - As Oficinas fundadas, somente adquirirão os direitos

constantes desta Constituição, após a sua regularização junto à

Cartórios e Receita Federal.

Art. 48 - O número mínimo de membros para funcionamento de

uma Loja é de sete obreiros, sendo no mínimo três Mestres

Maçons.

Art. 49 - Cada Loja deverá adotar o Estatuto padrão aprovada pela

GLUMAB, e elaborar seu regimento Interno.

Art. 50 – Lojas constituídas por membros do quadro da

GLUMAB não pagarão taxas de filiação;

Art. 51 – Lojas cuja constituição ocorra por membros oriundos de

outras Obediências, serão filiadas depois de preenchidos os

requisitos legais e administrativos, e com autorização da Diretoria

Executiva da GLUMAB.

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TÍTULO VII

DO TRIÂNGULO

Art. 52 - O Triângulo é um núcleo maçônico provisório, formado

por no mínimo três Mestres Maçons, sem débitos em sua Loja de

Origem, ou de posse de seu Quit-Placet.

Art. 53 - Fundado o Triângulo, este solicitará ao Grão Mestre a

autorização para funcionamento, mediante simples petição,

anexando-se a Ata que originou a ocorrência, assinadas pelos

Mestres que o compõe.

Art. 54 - Após a autorização definitiva de funcionamento, os

Triângulos poderão iniciar candidatos, filiar ou regularizar

Maçons, através de uma Loja Regular.

Art. 55 - O Triângulo que possuir sete ou mais membros no grau

de Mestre, passará automaticamente a condição de Loja

Simbólica, comunicando imediatamente a Grande Secretaria e

Guarda dos Selos, a fim de que lhe seja expedida a Carta

Constitutiva definitiva, após cumprimento das formalidades

previstas na legislação.

TÍTULO VIII

DOS MAÇONS

CAPÍTULO I

DOS REQUISITOS PARA ADMISSÃO NA ORDEM

Art. 56 - A admissão de profanos na Ordem Maçônica será

decidida por deliberação de uma Loja justa, perfeita e regular,

mediante Sindicância e escrutínio secreto, no qual tomam parte

todos os Maçons presentes.

§ Primeiro - Para ser admitido, o candidato deverá satisfazer aos

seguintes requisitos:

I. Ter no mínimo 18 (dezoito) anos.

II. Ser livre e de bons costumes e gozar de reputação ilibada;

III. Ter no mínimo 18 (dezoito) anos ou estar civilmente

emancipado e no gozo pleno de direitos.

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IV. Possuir instrução que lhe possibilite compreender e aplicar

os princípios da Instituição,

V. Ter meios honestos de subsistência para si e sua família e

que lhe facultem satisfazer, sem sacrifícios, os compromissos

contraídos com a ordem.

VI. Não ter necessidades especiais, defeito físico ou mutilação

que o iniba e impeça a capacidade de pensar;

VII – O candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

1) 02 fotos 3x4;

2) 01 Cópia de Comprovante de residência.

3) 01 Cópia CPF, RG, Titulo Eleitor;

4) 01 Cópia Certidão do Estado Civil

5) 01 Certidão de Antecedentes, vara cível e criminal;

7) 01 Certidão Antecedentes Criminais vara Federal;

8) 01 Cópia de SPC e SERASA; ou certidão de protesto.

9) Caso tenha restrição, declarar de próprio punho, as razões;

§ Segundo – Os filhos de Maçons, “Lawtons” e “Demolay” que

satisfizerem os requisitos do parágrafo anterior só poderão ser

exaltados após completarem a idade de 21 (vinte e um) anos.

Art.57 – Os filhos de maçons, maiores de dezoito anos de idade,

poderão ser iniciados com prévio consentimento e sob a

responsabilidade financeira de seus pais ou tutores, desde que

satisfaçam os demais requisitos de candidatos a iniciação;

§ primeiro – Os filhos de Maçons, “Lawtons” e “Demolay” que

satisfizerem os requisitos do parágrafo anterior só poderão ser

exaltados após completarem a idade de 18 (dezoito) anos.

§ Segundo – Não poderão ser admitidos na Ordem Maçônica os

candidatos que não se comprometam, formalmente e por escrito, a

obedecer aos princípios da Ordem.

Art. 58 – O ingresso de profanos na Ordem Maçônica, bem como

as restrições do artigo anterior, será disciplinado pelo regulamento

Geral da GLUMAB.

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CAPÍTULO II

DOS DEVERES DOS MAÇONS

Art. 59 – São deveres dos Maçons:

Obedecer à lei constitucional e regulamento da GLUMAB;

I. Não havendo fato que o impeça, frequentar, assiduamente,

os trabalhos da Loja e Corpos a que pertencer;

III. Satisfazer, com pontualidade, as obrigações

financeiras a que se comprometeu especialmente no que se refere

à tabela de emolumentos; caso contrarie este dispositivo por três

meses ou mais poderá ser suspenso dos seus direitos.

II. Receber como Irmão todo Maçom e prestar-lhe, em

quaisquer circunstâncias, a proteção e ajuda que carecer,

principalmente contra as injustiças de que for alvo;

III. Prestar às viúvas, irmãs solteiras, ascendentes e

descendentes necessitados de seus Irmãos, todo o auxilio que

puder;

V - Não divulgar, pelos órgãos de comunicação, assunto que

envolva o nome da GLUMAB, sem prévia permissão do Grão-

Mestre, salvo os assuntos de natureza administrativa, social,

cultural e cívica;

VI - Não revelar a profano, Maçom irregular ou Maçom ausente

qualquer assunto que implique na quebra do sigilo maçônico ou

assunto restrito a conhecimento ou discussão apenas em Loja;

Haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerância, e

solidariedade humana;

VII - Sustentar, quando no exercício de mandato de representação

popular, a posição da Maçonaria ante os problemas sociais,

econômicos ou políticos, tendo sempre presente o bem-estar do

Homem, da mulher e da Sociedade;

VIII.. Comunicar à Loja os fatos que chegarem ao seu

conhecimento sobre comportamento irregular de Irmão, no

mundo profano ou maçônico.

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IX - Promover o crescimento de sua Loja e de sua

Obediência.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS DOS MAÇONS

Art. 60 – São direitos do Maçom:

I. a igualdade perante a lei Maçônica;

II. a livre manifestação do pensamento nos meios maçônicos;

III. a inviolabilidade de sua liberdade de consciência e crença;

IV. a justa proteção moral e material para si, sua mulher, pais

e filhos;

V. Votar para todos os cargos eletivos de lojas da GLUMAB,

desde que no pleno gozo dos seus direitos maçônicos e ser votado

caso possua no mínimo 51% de presença nas sessões realizadas

na oficina em que estiver filiado nos últimos 12 meses;

VI. Transferir-se de uma para outra Loja da jurisdição, desde

que observadas as disposições legais;

Pertencer a mais de uma Loja da GLUMAB conforme dispõe o

Regulamento Geral da Jurisdição.

VII. Frequentar os trabalhos de outra Loja ou Corpo Maçônico

e deles receber atestado de presença;

Ter registrado em livro próprio de sua Loja ou Corpo Maçônico

da GLUMAB as presenças nos trabalhos, mediante apresentação

dos Atestados de Frequência, que valerão para todos os efeitos

legais;

VIII. Não ser obrigado a fazer nem a deixar de fazer alguma

coisa, a não ser em virtude da lei;

IX. Ter promoção de grau desde que satisfeitas as exigências

legais;

X. Representar aos poderes maçônicos competentes contra

abusos de qualquer autoridade maçônica que lhe prejudique

direito ou atente contra a lei maçônica;

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Ser parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de

nulidade de ato lesivo ao patrimônio da GLUMAB ou de

qualquer Corpo dela integrante;

XI. Obter certidões, ciência de despachos e informações

proferidas em processos de seu interesse;

Publicar artigos, livros ou periódicos que não violem o sigilo

maçônico nem prejudiquem o bom conceito da GLUMAB;

XII. Recorrer ao Poder Judiciário Maçônico contra qualquer lesão

a seu direito, que será exercido em 1º Grau pelo Conselho de

Administração, até instituição do Poder Judiciário, podendo ser

revisada a decisão, em segundo grau através da Assembleia Geral;

XIII. Ter a mais ampla defesa por si, ou através de outro Irmão,

nos processos em que for réu no meio maçônico;

XIV . Quando postulante a cargo público, tem o direito de pedir

votos em Lojas, desde que não entre em coloração partidária.

(a) - Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal nem

ataques prejudiciais à reputação de Irmão, nem se admite o

anonimato.

(b) - O Maçom responderá perante sua Loja pelos excessos que

cometer, tanto no meio maçônico, quanto no mundo profano.

XV - O Maçom pode pertencer a mais de uma Loja da

GLUMAB, como efetivo, e terá obrigações pecuniárias

(percápita) com à Grande Tesouraria da GLUMAB, por uma

delas, caso torne-se irregular pela Loja à qual é cotizante toenar-

se-á irregular em todas as outras Lojas. não há outro, este é o

único modo que valida a filiação.

(a) - As mensalidades pertinentes às Lojas, serão abonadas por

elas ou não.

(b) - O Maçom que for declarado irregular em uma das Oficinas,

ficará irregular nas demais. Sanada a irregularidade, poderá voltar

à mesma ou se filiar em qualquer outra loja da obediência;

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CAPÍTULO IV

DAS CLASSES DE MAÇONS

Art. 61 – Constituem-se os Maçons em duas classes:

I. Regulares;

II. Irregulares;

§ Primeiro - Os regulares podem ser ativos e inativos:

a) São ativos os Maçons que pertençam a uma Loja da

GLUMAB e nela cumpram todos os seus deveres e exerçam

todos os seus direitos;

b) São inativos os Maçons que se desligaram da Loja a que

pertenciam, portando documento de regularidade, ou os que

embora pertençam à Loja não cumpram os seus deveres

plenamente, em especial no que se refere à tesouraria da Loja, na

qual deverá estar sempre quite.

§ Segundo - São irregulares os Maçons que:

a) Estiverem excluídos ou com seus direitos suspensos;

b) Não possuam documento de regularidade, ou que esteja

vencido;

Art. 62 - Os Maçons podem ser ainda: Remidos, Honorários e

Filiandos Livres em relação às Lojas.

I. São Remidos os maçons com mais de vinte anos de

atividade maçônica devidamente comprovada e os que forem

requeridos pela Loja e aprovados pela Assembleia Geral;

II. São Honorários os que, não pertencendo ao Quadro da

Loja, dela receberem esse título honorífico;

O título de Membro Honorário poderá ser concedido à Maçons

regulares de Lojas da GLUMAB ou de outras Obediências, que

tenha prestado relevante serviço à GLUMAB ou que seja de

interesse da mesma.

III. São filiandos Livres os Maçons regulares de Lojas da

GLUMAB ou de outras Obediências,

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TÍTULO IX

DO ATO ELEITORAL

TÍTULO IX

DO ATO ELEITORAL

Art. 63 – A escolha do Grão Mestre e do Grão Mestre Adjunto da

Grande Loja (GLUMAB) será realizada mediante eleição, em

Assembleia Geral convocada para tal fim, com 30 (trinta) dias de

antecedência.

Parágrafo 1º - Para concorrer ao cargo de Grão Mestre Maçom,

são exigências fundamentais que o candidato, tenha mais de 33

anos de idade civil, seja Mestre Maçom e filiado à GLUMAB há

pelo menos três anos ininterruptos e seja regular e ativo, por todo

este tempo.

Parágrafo 2º - Para concorrer ao cargo de Grão Mestre Adjunto,

são exigências fundamentais que o candidato tenha mais de 30

anos de idade civil, seja Mestre Maçom e filiado na GLUMAB e

há pelo menos dois anos ininterruptos e seja regular e ativo, por

todo este tempo.

Art. 64 – os cargos da Diretoria Executiva da Grande Loja serão

eletivos com Maçons domiciliados na sede Magistral da

GLUMAB e membros de qualquer Loja filiada à obediência,

sendo os demais de livre escolha e nomeação do Grão Mestre e do

Grão Mestre Adjunto, bastando para isto que os obreiros

escolhidos e nomeados sejam ativos e possam exercer,

satisfatoriamente, a função.

§ primeiro – Por ser membro do Ministério Público, o cargo de

Grande Orador é privativo de Mestre Instalado, portando, ao ser

eleito deverá passar pelo cerimonial de Instalação.

Art. 65 – O candidato a qualquer cargo eletivo ou de nomeação,

deverá apresentar declaração de que não possui impedimentos

legais, e que dispõe de tempo para dedicar-se às atividades

inerentes a função, contendo compromisso de que, se eleito ou

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nomeado e proclamado o seu nome pelo órgão oficial, assumirá o

respectivo mandato.

Art. 66 – O voto não é obrigatório, estando impedido de votar e

ser votado o membro que esteja na infringência de qualquer

disposição da Constituição ou do Regulamento Geral da Ordem.

Art. 67 – As votações poderão ser por aclamação, em caso de

consenso ou serão secretas, com sufrágio direto, adotando-se uso

de cédulas ou esfera.

TÍTULO X

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 68 - A presente Constituição é reformável no todo ou em

parte, por proposta do Conselho de Administração, com

aprovação da Assembleia Geral, pelo voto da maioria simples dos

membros presentes.

§ Primeiro - Tomada em consideração à proposta, o Sereníssimo

Grão Mestre expedirá conhecimento dela para todas as Oficinas e

Corpos Administrativos, mediante comprovante expresso de

recebimento, que terão tempo hábil, não inferior a quinze dias,

para debater o assunto e dar retorno ao Conselho de

Administração com a sua opinião, se assim o desejarem.

§ Segundo – A Assembleia Geral reunir-se-á em sessão

extraordinária com poderes Constituintes, para tratar do assunto,

adotando ou não a reforma.

Art. 69 - Todo detalhamento e interpretação desta Constituição

serão tratados no Regulamento Geral da GLUMAB.

§ Único – Serão regulamentados, entre outros, os assuntos

referentes à Lei Orçamentária e suas dotações, Tabelas, Taxas e

Emolumentos;

Art. 70 – Compete ao Conselho de Justiça interpretar as Leis,

conciliando as incongruências e omissões entre seus dispositivos.

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86

Art. 71 - “A GLUMAB" adota como divisa a expressão,”

LibertéAbsolue de Conscience” em todos os documentos que

dela emanarem e imediatamente abaixo da sua designação.

Art. 72 – A presente Constituição entrará em vigor na data de sua

promulgação pela Assembleia Geral, revogadas as disposições em

contrário.

.

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87

Á GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA

AUTONOMA NO BRASIL

GLUMAB

“Liberte Absolue de Conscience”

REGULAMENTO GERAL DA GLUMAB

TÍTULO I

ORGANIZAÇÃO DA GLUMAB

CAPÍTULO I

FORMAÇÃO - TRATAMENTO – SEDE

Art. 1 - A GRANDE LOJA UNIVERSAL DA MAÇONARIA

AUTÔNOMA NO BRASIL, Potência Simbólica, doravante

denominada simplesmente “GLUMAB”, constituída em 11 de

Dezembro de 2012, de acordo com as Leis e Ritos adotados,

compõe-se de todas as Oficinas Simbólicas que lhe prestem

obediência, com jurisdição em todo o território do Estado do

Mato Grosso do Sul, e em outras localidades onde não houver

Grandes Lojas amigas Constituídas, ou contrariar e interferir nas

jurisdições de obediências com as quais mantém tratados.

Art. 2 - A sede Magistral ou o Oriente da GLUMAB é a cidade

de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul, a

qual não poderá ser transferida para nenhum outro lugar.

Art. 3 - A GLUMAB adota quaisquer Ritos universalmente

reconhecidos.

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TÍTULO II

ADMINISTRAÇÃO DA GLUMAB

CAPÍTULO I

ASSEMBLEIA GERAL

Art. 4 - As Assembleias Gerais em conformidade com o disposto

na Constituição poderão ser Ordinárias e Extraordinárias, e serão

formadas pela Diretoria Executiva, Conselho de

ADMINISTRAÇÃO, Conselho de Justiça, Conselho Fiscal,

Ministério Público, e de todos os Maçons regulares e ativos de

todas as Lojas associadas à OBEDIÊNCIA.

Art. 5 - As Assembleias Gerais destinar-se-ão às seguintes

deliberações:

I. Assuntos Administrativos Diversos;

II. Assuntos Litúrgicos;

III. Alterações Estatutárias, Constitucional e Regimental;

IV. Eleições;

Art. 6 – Com exceção do ano de 2.012, ocorrida no mês de

dezembro, as Assembleias Gerais Ordinárias, serão realizadas nos

anos ímpares, a partir de 2.015, na ultima semana do mês de Maio

para eleição cuja diplomação e posse do Grão Mestre, Grão

Mestre Adjunto e Diretoria Executiva, deverá ocorrer no dia 24

do mês de junho ou data próxima.

§ Único – A Ordem do dia deverá ser publicada em Circular, com

antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Art. 7 – As Assembleias Gerais Extraordinárias serão convocadas

em conformidade com o disposto na Constituição, com

antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

§ Primeiro – O Edital de Convocação e a Ordem do dia deverão

ser publicadas em Circular e afixado no Mural da Sala dos Passos

Perdidos, com antecedência mínima de 15 dias, mediante prova

expressa da entrega.

§ Segundo – Não será permitido tratar de assuntos não

contemplados na Ordem do Dia, anteriormente publicada.

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CAPÍTULO II

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art. 8 - A Administração Geral da GLUMAB forma-se pelo

Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Conselho de

Justiça, Conselho Fiscal e Ministério Público.

Art. 9 - O Conselho de Administração é formado por vinte e dois

membros, e mais os Veneráveis de todas as Lojas ou um seu

representante, incluindo a Diretoria Executiva, 10 (dez)

membros, Conselho Administrativo e um membro do Ministério

Público.

§ Único – O Conselho de Administração é Presidido pelo

Sereníssimo Grão-Mestre.

Art. 10 – Os Grandes Oficiais nomeados pelo Sereníssimo Grão

Mestre que complementam o Conselho de Administração, são os

seguintes:

a) Grande Arquiteto - Cuida do acervo, preparação e

ornamentação

b) Grande Guarda do Templo – Cobridor Interno;

c) Grande 1º Experto - Oficial de Justiça;

d) Grande 2º Experto - Oficial de Justiça;

e) Grande 1º Diácono – Mensageiro;

f) Grande 2º Diácono – Mensageiro;

g) Grande Porta Bandeira – Porta Bandeira;

h) Grande Porta Estandarte – Porta Estandarte;

i) Grande Bibliotecário – Bibliotecário;

j) Grande Mestre de Banquetes – Promotor Social;

k) Grande Mestre de Harmonia – Harmonia;

l) Grande Secretário de Relações Exteriores;

m) Garantes de Amizade

Art. 11 - O Grão-Mestre e o Grão-Mestre Adjunto têm o

tratamento de Sereníssimo. As demais Dignidades e Grandes

Oficiais, bem como os Mestres Instalados têm o tratamento de

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Respeitabilíssimos Irmãos, os Mestres Maçons de Veneráveis

Irmãos e os Companheiros e Aprendizes de Estimados Irmãos.

Art. 12 – Além da participação nas Assembleias Gerais ordinárias

e extraordinárias, o Conselho Administrativo reunir-se-á

trimestralmente ou quando for necessário;

CAPÍTULO III

GRANDES DIGNIDADES

SEÇÃO I

SERENÍSSIMO GRÃO MESTRE

Art. 13 – Ao Sereníssimo Grão Mestre compete: a administração

geral da Obediência; presidir as assembleias gerais; representar a

GLUMAB ativa e passivamente; judicial e extra judicialmente;

gerir econômica e financeiramente, assinando em conjunto com o

Grande Tesoureiro (Tesoureiro) todos os atos correlatos, além das

atribuições, direitos e deveres conferidos ao Sereníssimo Grão-

Mestre pela Constituição da GLUMAB, pelas Antigas

Constituições e usos e costumes tradicionais maçônicos;,

§ Primeiro – Nomear Irmãos Mestres Maçons para

preenchimento das vagas não eletivas do Conselho de

Administração.

§ Segundo – Nomear Irmãos Mestres Maçons para assessorá-lo

em assuntos específicos da Ordem, interinamente, em número

ilimitado e por prazo indeterminado. O assessor assim nomeado

terá o tratamento de Grande Conselheiro.

§ Terceiro – Não existe incompatibilidade para o cargo de Grande

Conselheiro.

§ Quarto – A nomeação só terá validade se o nomeado estiver

regular e ativo em sua Loja base, ficando a partir desse momento,

isento de frequência na mesma, desde que não pretenda concorrer

a cargo eletivo na mesma.

Art. 14 - O Sereníssimo Grão-Mestre, representando a GLUMAB

poderá assinar tratado de amizade e mútuo reconhecimento, com

outras Potências congêneres ou com Corpo Filosófico de Ritos

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universalmente reconhecidos, conforme as Normas

Constitucionais e Regulamentares da GLUMAB.

SEÇÃO II

SERENÍSSIMO GRÃO-MESTRE ADJUNTO

Art. 15 - O Sereníssimo Grão-Mestre Adjunto é o substituto

legal, imediato e temporário do Sereníssimo Grão-Mestre, em

caso de vaga, licença ou impedimentos, e quando no exercício

do cargo, gozará de todas as prerrogativas e atribuições

conferidas ao titular.

SEÇÃO III

RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS GRANDES VIGILANTES

Art. 16 - Ao Respeitabilíssimo Irmão 1º Grande Vigilante,

delegado natural do Sereníssimo Grão-Mestre, cabe:

I. Ser o substituto legal, imediato e temporário do Grão

Mestre Adjunto (1º Vice Presidente), ou do Grão Mestre

(Presidente). Quando no exercício do cargo, gozará de todas as

prerrogativas e atribuições conferidas aos titulares;

II. Superintender todos os 1º Vigilantes das Oficinas filiadas;

III. Organizar e coordenar a administração Geral;

IV. Orientar e traçar metas e ações.

Art. 17 - Ao Respeitabilíssimo Irmão 2º Grande Vigilante,

delegado natural do Sereníssimo Grão-Mestre cabe:

I. Ser o substituto legal, imediato e temporário do 1º Grande

Vigilante (2º Vice Presidente), do Grão Mestre Adjunto (1º Vice

Presidente) e Grão Mestre (Presidente). Quando no exercício do

cargo, gozará de todas as prerrogativas e atribuições conferidas

aos titulares;

II. Superintender todos os 2º Vigilantes das Oficinas filiadas;

III. Organizar e coordenar a administração Geral;

IV. Orientar e traçar metas e ações

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SEÇÃO IV

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE ORADOR

Art. 18 - O Respeitabilíssimo Irmão Grande Orador, como guarda

da Lei, superintende todos os demais Oradores de todas as

Oficinas e outros corpos administrativos, cabendo-lhe ainda:

I. Observar e fazer cumprir os deveres maçônicos;

II. Opor-se a toda deliberação contrária à Constituição e à

Legislação, interrompendo o ato, se necessário, e não sendo

possível encaminha denúncia ao Ilustre Conselho de Justiça, para

as providências cabíveis.

III. Comunicar o Grão-Mestre, fazendo as

ponderações convenientes, de toda irregularidade observada;

IV. Assinar os documentos que a lei determinar;

V. Funcionar como promotor quando a Assembleia

Geral se reunir como Tribunal;

VI. Celebrar com peças de arquitetura os atos

solenes que a GLUMAB realizar;

VII. Presidir o Ministério Público da GLUMAB, no

exercício de suas funções.

SEÇÃO V

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE SECRETÁRIO E

O GRANDE CHANCELER GUARDA DOS SELOS

Art. 19 - O Respeitabilíssimo Grande Secretário e o Grande

Chanceler Guarda dos Selos, simultaneamente, superintende

todos os demais Secretários e Chanceleres de todas as Oficinas e

outros corpos administrativos, cabendo-lhe ainda:

I.Receber a correspondência, dando-lhe o destino certo e ter sob a

sua Guarda os livros e documentos da Grande Secretaria e

Chancelaria da Guarda do Selo;

II. Preparar o expediente e o processo de documentos;

III. Manter em dia a correspondência com as Oficinas da

Jurisdição e, autorizado pelo Sereníssimo Grão-Mestre, dirigir-se

aos Veneráveis, aos Presidentes de Corpos Administrativos, bem

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como às Potências amigas e aos Garantes de Amizade, estreitando

as relações de fraternidade;

IV. Redigir, ler e assinar as atas de todas as reuniões que

participar;

V. Registrar junto aos Órgãos oficiais, as atas das

Assembleias Gerais, que impliquem em substituição nos postos

administrativos, ou outras alterações substanciais;

VI. Assinar Placets de Iniciação, filiações e regularizações,

registrando-os na Grande Secretaria e Chancelaria da Guarda do

Selo;

VII. Assinar em conjunto com o Sereníssimo Grão-Mestre e o

Respeitabilíssimo Irmão Grande Orador, Decretos, Diplomas e

Carteiras de Identificação Maçônica;

VIII. Ter em dia o cadastro dos Maçons da Jurisdição,

correspondendo-se diretamente com os Secretários e Chanceleres

das Oficinas;

IX. Ter sob sua guarda o sinete da GLUMAB, que dá

validade a todos os documentos;

X. Manter em seus arquivos, além do selo da GLUMAB, o

de todas as Oficinas com as suas respectivas interpretações;

XI. Manter em dia os Livros de Registro de Atos, Decretos,

Placet, PlacetEx-Oficio, Obreiros Expulsos e outros que venham

a ser criados para o controle da Grande Secretaria e da Grande

Chancelaria da Guarda do Selo;

XII. Relatar ao Conselho Administrativo, as irregularidades

para com a Grande Secretaria, por parte das Oficinas, sugerindo

adoção de medidas corretivas;

de medidas corretivas;

SEÇÃO VI

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE TESOUREIRO

Art. 20 - O Respeitabilíssimo Irmão Grande Tesoureiro, como

Guarda fiel e responsável dos metais da GLUMAB, superintende

todos os demais Tesoureiros de todas as Oficinas e outros corpos

administrativos, cabendo-lhe ainda:

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I. Arrecadar os metais da GLUMAB e pagar, de acordo com o

previsto na Constituição e no presente regulamento, depois de

acurada conferência, as contas que lhe forem apresentadas;

II. Recolher à conta bancária da GLUMAB todos os metais

arrecadados, assinando juntamente com o Sereníssimo Grão-

Mestre todos os documentos competentes;

III. Apresentar relatório do movimento financeiro, nas reuniões

administrativas e nas reuniões trimestrais da Assembleia

Geral;

IV. Providenciar na elaboração das declarações fiscais anuais (IR,

PIS, etc);

V. Elaborar a Tabela de Taxas e Emolumentos, que será

distribuída para todas as Oficinas;

VI. Manter correspondência direta com os Tesoureiros das

Oficinas;

VII. Relatar ao Conselho Administrativo, as irregularidades para

com a Grande Tesouraria, por parte das Oficinas, sugerindo

adoção de medidas corretivas.

SEÇÃO VII

RESPEITABILISSÍMO IRMÃO GRANDE MESTRE DE

CERIMÔNIAS

Art. 21 - O respeitabilíssimo Irmão Grande Mestre de

Cerimônias, superintende todos os demais Mestres de Cerimônias

de todas as Oficinas e outros corpos administrativos, cabendo-lhe

ainda:

I. Inspecionar o fiel cumprimento ritualístico e litúrgico

constante dos rituais.

II. Comunicar ao Conselho Administrativo, fazendo as

ponderações convenientes, de toda irregularidade observada;

III. Chefiar o Cerimonial da GLUMAB;

IV. Cumprir e fazer cumprir o Capítulo de recepção e honras

aos visitantes e autoridades conforme este Regulamento;

V. Presidir a Comissão de Liturgia e Ritualística da

GLUMAB.

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SEÇÃO VIII

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE HOSPITALEIRO

Art. 22 – O respeitabilíssimo irmão Grande Hospitaleiro

superintende todos os demais Hospitaleiros de todas as Oficinas e

outros corpos administrativos, cabendo-lhe ainda:

I. Cumprir missões especiais determinadas pelo Sereníssimo

Grão-Mestre;

II. Ter sob sua responsabilidade todos os assuntos que

envolvam benemerência, filantropia ou assistência social;

VI. Presidir a Comissão de Beneficência da GLUMAB.

SEÇÃO IX

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE COBRIDOR

EXTERNO

Art. 23 - O Respeitabilíssimo Irmão Grande Cobridor Externo,

superintende todos os Cobridores Externos, cuja responsabilidade

é zelar pelo exterior dos Templos bem como, qualquer atitude de

Irmãos que possam comprometer a discrição e a dignidade da

GLUMAB.

SEÇÃO X

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE GUARDA DO

TEMPLO (COBRIDOR INTERNO)

Art. 24 - O Respeitabilíssimo Irmão Grande Cobridor Interno,

como Grande Guarda do Templo, superintende todos os

Cobridores Internos, cuja responsabilidade é zelar pelo interior

dos Templos e entrada e saída de Irmãos durante os trabalhos.

SEÇÃO XI

RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS GRANDES EXPERTOS

Art. 25 -- São os mensageiros externos da GLUMAB (Oficiais

de Justiça)

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SEÇÃO XII

RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS GRANDE 1º E 2º DIÁCONOS

Art. 26 – Os respeitabilíssimos irmãos Grandes 1º e 2º Diáconos,

superintendem os Diáconos das Oficinas e Corpos sendo

mensageiros da GLUMAB interna e externamente.

SEÇÃO XIII

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE PORTA-BANDEIRA

Art. 27 - O respeitabilíssimo irmão Grande Porta-Bandeira,

superintende os Porta-Bandeiras das Oficinas e Corpos, tem por

responsabilidade de zelar pela dignidade da Bandeira Nacional.

SEÇÃO XIV

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE PORTA-ESTANDARTE

Art. 28 – O Respeitabilíssimo irmão Grande Porta-Estandarte,

superintende os Porta-Estandartes das Oficinas e Corpos, e tem

por responsabilidade zelar pela dignidade do Estandarte.

SEÇÃO XV

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE BIBLIOTECÁRIO

Art. 29 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Bibliotecário

superintende os Bibliotecários das Oficinas e Corpos, sendo

responsável pelo acervo literário da GLUMAB, mantendo em dia

os registros e arquivos.

SEÇÃO XVI

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE ARQUITETO

Art. 30 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Arquiteto, é o Diretor

Patrimonial, superintende os Arquitetos das Oficinas e Corpos, é

responsável pela relação, fiscalização, escrituração e manutenção

do patrimônio móvel e imóvel da GLUMAB.

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SEÇÃO XVII

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE MESTRE DE

HARMONIA

Art. 31 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Mestre de Harmonia,

superintende todos os Mestres de Harmonia das Oficinas e

Corpos, é principal responsável pelas combinações simétricas,

sonoridade, estilo musical, sua consonância e concordância com a

sessão realizada.

SEÇÃO XVIII

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE MESTRE DE

BANQUETES

Art. 32 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Mestre de Banquetes,

é o Promotor Social, superintende todos os Mestres de Banquetes

das Oficinas e Corpos, é o principal responsável pelos banquetes

que sejam promovidos pela entidade, recebendo do Tesoureiro os

recursos necessários, prestando-lhe conta dos gastos no final.

SEÇÃO XIX

RESPEITABILÍSSIMO IRMÃO GRANDE SECRETÁRIO DE

RELAÇÕES EXTERIORES

Art. 33 - O Respeitabilíssimo irmão Grande Secretário de

Relações Exteriores, é de fundamental importância no bom

relacionamento que a GLUMAB possa ter com outras

obediências maçônicas e entidades civis e públicas, a ele compete

a busca constante do convívio pacífico e realização de tratados de

amizade e reconhecimento mútuo.

SEÇÃO XX

RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS GARANTES DE AMIZADE

Art. 34 - Os Respeitabilíssimos irmãos Garantes de Amizade,

subordinados ao Grande Secretário de Relações Exteriores, são

oficiais nomeados pela GLUMAB, para representá-la perante

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outras obediências, com poderes para manter entendimentos

preliminares, buscando o convívio pacífico e a realização de

tratados de amizade e mútuo reconhecimento.

§ Único – A GLUMAB poderá nomear obreiros de outras

obediências, para exercício permanente dessa função junto as

mesmas.

CAPÍTULO IV

DA HABILITAÇÃO DO CANDIDATO A CARGO

ELETIVO OU DE NOMEAÇÃO

Art. 35 – O Obreiro poderá candidatar-se isoladamente, não

podendo concorrer a mais de um cargo eletivo ao mesmo tempo.

Art. 36 – O candidato a qualquer cargo eletivo ou de nomeação,

deverá apresentar declaração de que não possui impedimentos

legais, e que dispõe de tempo para dedicar-se às atividades

inerentes a função.

Art. 37 – Para concorrer ao cargo de Grão Mestre (Presidente),

são exigências fundamentais que o candidato seja Mestre, esteja

investido no Grau III, tenha mais de trinta e três (33) anos de

idade civil, esteja filiado na GLUMAB há pelo menos 03 (Três)

anos ininterruptos e seja regular e ativo e resida na sede da

GLUMAB; assim como os cargos eletivos da Diretoria Executiva,

Parágrafo único - Para concorrer ao cargo de Grão Mestre

Adjunto, (1º Vice – Presidente) o candidato deverá ser Mestre,

está no mínimo no grau III do Rito Escocês Antigo e Aceito ou

outros ritos universalmente adotados, tenha mais de trinta (30)

anos de idade civil, esteja filiado na GLUMAB há pelo menos

dois anos ininterruptos e seja regular e ativo e resida na sede da

GLUMAB; assim como os cargos eletivos da Diretoria Executiva,

Art. 38 – Os Candidatos deverão protocolar requerimento

acompanhado da declaração prevista no art. 35, junto a Comissão

Eleitoral, no mínimo 15 (quinze) dias antes do dia da eleição, para

possibilitar o registro e elaboração das cédulas.

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Art. 39 – Poderão candidatar-se aos cargos Administrativos das

Lojas Simbólicas, somente os Mestres Maçons que preencham os

seguintes requisitos:

I. Que tenham frequência mínima de 50% (Cinquenta Por

Cento) nas sessões realizadas nos últimos 12 (doze) meses,

podendo somar a frequência em outra Lojas;

II. Estejam na plenitude de seus direitos maçônicos;

III. Tenham a classificação de Maçom regular/Ativo;

IV. Sejam obreiros do quadro da Oficina na qual é candidato,

há no mínimo doze meses;

§ Único – Os candidatos deverão protocolizar requerimento

acompanhado da declaração prevista no art. 35, junto a Secretaria

da Loja, no mínimo quinze dias antes do dia da eleição, para

possibilitar o registro e elaboração das cédulas.

CAPÍTULO V

DO MANDATO ADMINISTRATIVO

Art. 40 – O mandato da Diretoria Executiva será de 02 (dois)

anos.

§ Primeiro - é facultada reeleição para qualquer cargo eletivo.

§ Segundo – A nomeação e posse dos membros do Conselho de

Administração, e de Membros dos Conselhos de Justiça e Fiscal

deverão ocorrer no mesmo dia da Posse do Grão Mestre e Grão

Mestre Adjunto.

Art. 41 – O mandato dos demais membros do Conselho de

Administração será de 02 (dois) anos.

Art. 42 – O mandato dos Conselhos de Justiça e Fiscal será de 02

(dois) ano, cujos membros poderão ser reconduzidos por eleição.

§ primeiro – Em caso de vacância, o Grão Mestre nomeará por ato

o substituto até o término do mandato.

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CAPÍTULO VI

CONSELHO FISCAL

Art. 43 – O Conselho Fiscal é composto conforme disposto na

Constituição, cabendo-lhe:

I. Fiscalizar as ações administrativas;

II. Fiscalizar a aplicação da dotação orçamentária;

III. Aprovar e emitir parecer sobre os balanços e as

demonstrações financeiras;

IV. Aplicar o previsto na Constituição, em caso de infrações por

parte de membros da Diretoria Executiva.

V. Servir como consultor para a Grande Tesouraria e

Tesouraria das Lojas Simbólicas jurisdicionadas pela GLUMAB.

CONSELHO DE JUSTIÇA

Art. 44 – O Conselho de Justiça é composto conforme disposto na

Constituição, cabendo-lhe:

a. Receber denúncias dos Órgãos administrativos, das Lojas

ou de Membros individuais que se sinta ofendido nos seus

direitos;

TÍTULO III

ARRECADAÇÕES E CUSTEIOS

CAPÍTULO I

TAXAS E EMOLUMENTOS

Art. 45 - A Administração da GLUMAB recolherá mensalmente

das Lojas subordinadas, o valor estabelecido na Tabela de

Emolumentos, mais o valor das Notas de Débitos emitidas pela

Grande Tesouraria.

Art. 46 - As Taxas e Mensalidades a serem praticadas pela

GLUMAB, devem obedecer rigorosamente, parâmetros de modo

a atender aos diversos níveis das Camadas Sociais, utilizando

sempre como embasamento o valor do Salário Mínimo vigente no

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País, ou outro que venha a substituí-lo, observados os seguintes

patamares:

I -. Taxa de Iniciação – 20% do salário mínimo;

II - Taxa de Elevação, Exaltação e Instalação (MI) – 10% salário

mínimo;

III - Filiação de Lojas – (5%) por cento do salário mínimo de

cada

membro da Loja filiada;

IV - Registro de Regularização ou Filiação de Membro

(individual) = (10%) por cento do salário mínimo;

V - Carta Constitutiva Provisória = 10% do Salário mínimo e

quando

definitiva = 20% S.M.

VII - Desligamento regular (quite-placet) 10% do salário mínimo;

VIII - Mensalidade por membro através da loja 3% do salário

mínimo.

a)-Os corpos subordinados poderão cobrar taxas adicionais. Com

racionalidade, bem como o Kit do grau (avental, ritual e Estatuto),

ocorrendo o mesmo em relação as outras taxas.

b)-Nenhuma outra despesa poderá ser acrescentada, a não ser

voluntariamente e individualmente;

c)-Recomenda-se o valor máximo que as Lojas ou Triângulos

poderão cobrar para Iniciação é de até 01 (um) salário mínimo,

contemplando o candidato com o Kit iniciação.(Avental,ritual e

Legislação) Quanto ao ágape e recepção da Cunhada, conforme

os nossos usos e costumes; deverá ser rateado entre os candidatos;

VI. Para Elevação ou Exaltação recomenda-se o valor máximo é

de vinte por cento (20%) do salário mínimo, contemplando o

ritual, sendo que o avental e o ágape será pago/promovido à parte.

CAPÍTULO II

RECEITAS E DESPESAS

Art. 47 - As Receitas da GLUMAB são classificadas como

ordinárias e extraordinárias.

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102

§ Primeiro – Receitas Ordinárias são as Mensalidades, Taxas e

Emolumentos.

§ Segundo As Contribuições serão cobradas mensalmente, através

da Tesouraria da Oficina, de cada obreiro Regular e Ativo,

pertencente às Lojas Subordinadas da GLUMAB, no valor de 2%

do Salário Mínimo vigente no Pais.

§ Terceiro – Receitas Extraordinárias são:

I. Subvenções dos Poderes Públicos;

II. Donativos e Legados;

III. Rendas do seu Patrimônio;

IV. Direitos Autorais;

V. Juros e Rendas eventuais;

VI. Taxas extraordinárias e emolumentos definidos

em tabela.

Art. 48 – Constituem despesas Ordinárias da GLUMAB, as

necessárias à: conservação e manutenção das sedes; pessoal;

representação e ajudas de custo; aquisição de materiais de

expediente; impostos e taxas; e outras eventuais correlacionadas à

atividade.

§ Primeiro – O repasse de numerários para representantes da

GLUMAB para os custeios de viagens nos encontros Maçônicos,

é obrigatório.

TÍTULO IV

LOJAS OU OFICINAS

CAPÍTULO I

CLASSIFICAÇÃO

Art. 49 - As Lojas são classificadas da seguinte maneira:

I. Lojas Constituídas;

II. Lojas Autorizadas;

III. Lojas Ocasionais ou de Emergência.

§ Primeiro – Lojas Constituídas são as que possuem

Personalidade Jurídica e Carta Constitutiva Permanente, ficando,

desta forma, investidas na plenitude de seus direitos.

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103

§ Segundo – Lojas Autorizadas são as que, por ainda não

possuírem Personalidade Jurídica, possuem Carta Constitutiva

Provisória, com os seus direitos limitados na forma da Lei.

§ Terceiro – Lojas ocasionais ou de emergência, são formada,

somente, pelo Grão Mestre e a ele deve-lhes a existência

enquanto lhe aprouver.

CAPÍTULO II

FORMAÇÃO – INSTALAÇÃO – REGULARIZAÇÃO

Art. 50 - Os maçons da GLUMAB congregam-se em Oficinas

Simbólicas tendo cada uma um título distintivo, que não pode ser

de pessoa viva nem de assunto político ou religioso;

§ Único – As Lojas constituir-se-ão, de um número ilimitado de

Maçons, e terão Personalidade Jurídica, com exceção daquelas

que compõe a base da Obediência.

Art. 51 - Das condições exigidas para instalação de Loja:

I. Os Maçons reúnem-se em Corpos chamados Lojas ou

Oficinas, que escolhem e adotam livremente o seu título

distintivo, não podendo ser de pessoa viva, e tem cada uma o

tratamento de Augusta e Respeitável Loja Simbólica.

II. As Lojas gozam de plena autonomia na Administração de

seus negócios particulares, sendo iguais em seus direitos e

deveres.

III. A Instalação de Oficina faz-se desde que em local

escolhido, reúnam-se sete ou mais Mestres Maçons e constituam-

se em Loja Provisória.

IV. Instalada a Loja e adotado o título distintivo, lavra-se uma

ata da ocorrência, assinada por todos, dirigindo cópia ao Grão

Mestre, acompanhada da petição para que lhe seja concedida e

expedida a Carta Constitutiva Provisória.

V. As Oficinas fundadas, somente adquirirão os direitos

constantes desta Constituição, após a sua regularização.

VI. O número de membros para funcionamento de uma Loja é

de sete obreiros, sendo no mínimo três Mestres Maçons.

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VII. Cada Loja, além do Estatuto, deverá ter um Regimento

Interno aprovado pela Diretoria Executiva da GLUMAB, fixando

o dia de funcionamento das reuniões ordinárias, da eleição e posse

da Administração, determinando mensalidades, estabelecendo

disposições sobre finanças, disciplina interna e outras que não

colidam com a Constituição e o Regulamento Geral.

VIII. As Lojas constituídas por membros do quadro da

GLUMAB ou de outras Obediências serão filiadas, após

preencher os requisitos legais e administrativos, com a devida

aprovação da Diretoria Executiva da GLUMAB.

Art. 52 - O requerimento de Carta Constitutiva, dirigido ao

Sereníssimo Grão-Mestre e endereçado à Grande Secretaria e

Chancelaria da Guarda dos Selos, deve ser acompanhado dos

seguintes documentos:

I. Cópia da ata de instalação, assinada por todos os

peticionários presentes;

II. Um exemplar do Quadro de obreiros fundadores, contendo

os nomes, naturalidade, idades, profissões, estado civil, residência

e número do Cadastro quando pertencerem a GLUMAB, bem

como título distintivo das Lojas a que pertenceram ou fizeram

parte;

III. Cada obreiro componente da Loja ou Triângulo a ser

constituído, deverá estar em dia com as obrigações pecuniárias e

administrativas de sua loja de origem, que será comprovado

através de placet emitido por aquela loja, sob pena de nulidade da

criação da Loja ou Triângulo ou exclusão do devedor;

IV. Documentos comprobatórios dos Graus de cada signatário;

V. Os metais destinados à GLUMAB.

VI. Se a petição for indeferida os itens 4 e 5 serão devolvidos,

ficando arquivadas as demais peças.

Art. 53 - As Cartas Constitutivas definitivas, que são assinadas

pelo Sereníssimo Grão-Mestre, Respeitabilíssimo Irmão Grande

Orador e Respeitabilíssimo Irmão Grande Secretário e Chanceler

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Guarda dos Selos, devem conter a data de fundação da Loja, o

número do C.N.P.J., o título distintivo da Loja e o número de

ordem que for destinado pela Grande Secretaria e Chancelaria da

Guarda do Selo, conforme o princípio de Antiguidade.

§ Primeiro – A Carta Constitutiva pode ser cassada pelo Conselho

Administrativo, ou pelo Sereníssimo Grão-Mestre ad referendum

dele, desde que a Administração da Oficina afaste-se do

cumprimento rigoroso dos seus deveres Litúrgicos, ou da

obediência à Constituição, a este Regulamento, e demais Leis

complementares, bem como deixe de recolher os metais devidos à

GLUMAB por um período superior a três meses.

§ Segundo – Extraviada ou destruída a Carta Constitutiva, deve a

Loja, para continuar regularmente os seus trabalhos, proceder a

inquérito no sentido de apurar responsabilidade, e com ele em

original encaminhar petição ao Sereníssimo Grão-Mestre, para

dela se expedir segunda via.

§ Terceiro – Para a emissão da segunda via da Carta Constitutiva,

da Loja ou Triângulo, será cobrada a taxa de 6% (nove) do Salário

Mínimo vigente.

Art. 54 - Deferido o pedido de Loja Provisória e expedida a Carta

Constitutiva, o Grão Mestre faz a nomeação da Comissão

Regularizadora, a cujo Presidente o Grande Secretário e

Chanceler Guarda do Selo entrega:

I. O Ato do Sereníssimo Grão-Mestre nomeando a Comissão

e designando o seu Presidente;

II. A Carta Constitutiva;

III. Uma via do Quadro de Obreiros, assinada pelo Grande

Secretário e Chanceler Guarda do Selo;

IV. Duas vias da promessa de obediência à GLUMAB, para

serem assinadas pelos fundadores;

V. A Palavra Semestral em envelope lacrado;

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VI. Um exemplar da Legislação Maçônica, contendo a

Constituição e o Regulamento Geral.

§ Primeiro – Lavra-se uma Ata da sessão de Regularização e dela

extrai-se uma cópia, que deve ser enviada à Grande Secretaria e

Chancelaria da Guarda do Selo, juntamente com uma via da

promessa de obediência.

§ Segundo – Enquanto a Loja não providenciar sua constituição

jurídica, permanecerá com a carta Constitutiva Provisória.

CAPÍTULO III

DO TRIÂNGULO

Art. 55 - Funda-se um Triângulo Maçônico pela reunião de, pelo

menos, três Mestres Francos-Maçons, em pleno gozo de seus

direitos maçônico, mesmo existindo no local, Loja do mesmo

Rito.

Art. 56 - Fundado o Triângulo Maçônico, este solicitará ao

Sereníssimo Grão-Mestre, autorização para funcionamento,

instruído pelos documentos exigidos.

Parágrafo único: No Oriente onde houver Loja instalada não é

permissível a formação de Triângulo, no mesmo rito.

Art. 57- Os membros fundadores de um Triângulo Maçônico

deverão quitar seus débitos, se existirem, com suas Lojas

Simbólicas de origem.

§ Único – Não poderá ser membro fundador de Triângulo,

Maçom que não esteja de posse do placet de sua Loja de Origem.

Art. 58 - A Administração dos Triângulos Maçônicos compor-se-

á:

I. I. se forem três membros: um Venerável (Venerável; Orador e

Tesoureiro); um 1º Vigilante (1º Vigilante, Mestre de Cerimônias

e Hospitaleiro); e um 2º Vigilante (2º Vigilante; Secretário;

Cobridor);

II. II. se forem quatro membros: um Venerável (Venerável e

Tesoureiro); um 1º Vigilante (1º Vigilante, Mestre de

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Cerimônias); um 2º Vigilante (2º Vigilante e Cobridor); e um

Orador (Orador, Secretário e Hospitaleiro).

III. se forem cinco membros: um Venerável (Venerável e

Tesoureiro); um 1º Vigilante (Vigilante e Mestre de Cerimônias);

um 2º Vigilante (2º Vigilante e Cobridor), um Orador (Orador e

Hospitaleiro); e um Secretário (Secretário e Chanceler).

IV.se forem seis membros: um Venerável (Venerável e

Tesoureiro); um 1º Vigilante, um 2º Vigilante (2º Vigilante e

Cobridor); um Orador; um Secretário; e um Mestre de Cerimônias

(Mestre de Cerimônias e Hospitaleiro).

IV. § Único – Um Triângulo Maçônico, auxiliado por mais quatro

Mestres, totalizando sete Mestres na sessão, poderá realizar

iniciações, elevações e exaltações, desde que um dos Mestres

Franco-Maçons seja Instalado, sendo que para os atos, poderá ser

usado o próprio recinto das reuniões regulares.

Art. 59 - Um Triângulo Maçônico sempre funcionará a coberto,

em qualquer recinto, desde que esteja presente o Livro da Lei, o

Compasso e o Esquadro.

Art. 60 - Após a autorização definitiva de funcionamento, os

Triângulos Maçônicos poderão iniciar candidatos, filiar ou

regularizar Maçons, auxiliados por uma Loja Regular ou pelos

membros de Lojas Regulares.

Art. 61 - O Triângulo Maçônico que possuir sete ou mais Mestres,

requererá a sua transformação em Loja, procedendo-se de acordo

com o estabelecido na Constituição da GLUMAB.

Art. 62 - Aplicam-se aos Triângulos Maçônicos, no que couber,

as disposições concernentes às Lojas.

CAPÍTULO IV

REGIMENTO E ESTATUTO

Art. 63 - As Lojas Simbólicas organizar-se-ão e reger-se-ão pelos

Estatutos e Regimentos Internos, respeitados os princípios

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estabelecidos na Constituição e Regulamento e leis emanadas da

GLUMAB.

Art. 64 – O Estatuto, sua reforma e/ou alteração, só poderá sofrer

registro em cartório, após a indispensável aprovação pela

Diretoria Executiva, quando então, entrará em vigor.

§ Primeiro – O Estatuto não poderá conter expressões maçônicas

abreviadas.

§ Segundo – Do Estatuto deve ainda constar:

Em caso de suspensão temporária das suas atividades ou

adormecimento, os bens que a Loja possuir passarão à

administração da GLUMAB, que deles se tornará depositária até

o reerguimento ou dissolução da Loja;

Que em caso de dissolução, o Patrimônio das Lojas Simbólicas,

depois de saldados os seus débitos, será incorporado ao

Patrimônio da GLUMAB.

§ Terceiro - Em nenhuma hipótese, nem mesmo em votação de

Assembleia Geral, Ordinária ou Extraordinária, poderá ser

modificada a essência e/ou o propósito dos parágrafos primeiro e

segundo deste Artigo.

Art. 65 - As Lojas não são soberanas, são subordinadas à

GLUMAB, e têm autonomia no que diz respeito ao seu

patrimônio e no que for peculiar à sua administração, nos termos

da Constituição, deste Regulamento Geral e demais Leis

emanadas da GLUMAB.

Art. 66 - Cada Loja integrada à GLUMAB, deverá ter um

Regimento Interno, as demais Lojas deverão ter Estatuto, CNPJ e

Regimento Interno em conformidade com a legislação da

GLUMAB

§ Único – O Regimento Interno das Oficinas deverá fixar:

a) Definir o rito a ser praticado;

b) O dia de funcionamento das reuniões;

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c) Disposições sobre finanças, como o valor das Taxas e

Mensalidades e Emolumentos, de acordo com a Constituição e o

Regulamento Geral;

d) Disposições sobre o funcionamento e a disciplina interna e

outras que não colidam com a Constituição e o Regulamento

Geral.

Art. 67 - A Loja que não adotar o seu Regimento Interno adota

automática e obrigatoriamente, normas da Diretoria Executiva

como órgão interpretador e regulador da vontade de seus obreiros.

CAPÍTULO V

A ADMINISTRAÇÃO DA LOJA

Art. 68 - A Administração de uma Loja Simbólica compõe-se,

conforme o Rito, de:

LUZES 1. Venerável 2. 1° Vigilante 3. 2° Vigilante

DIGNIDADES 4. Orador 5. Secretário 6. Chanceler 7. Tesoureiro 8. Cobridor Externo

9. Mestre de Cerimônias

10. Hospitaleiro

OFICIAIS 1. 1° Diácono 2. 2° Diácono 3. 1° Experto 4. 2° Experto 5. Arquiteto 6. Bibliotecário 7. Porta Bandeira 8. Porta Estandarte 9. Porta Espada

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110

10. Mestre de Harmonia 11. Mestre de Banquete 12. Cobridor Interno (Guarda do templo)

§ Primeiro – As Lojas terão quatro comissões permanentes, com

a finalidade de fiscalizar os trabalhos, nomeadas pelo Venerável,

assim compostas:

I - Comissão de Justiça

É composta por três Mestres Maçons, presidida por um deles

não podendo dela fazer parte o Orador, e nenhum membro da

Diretoria, tendo como função:

a) Acompanhar todos os processos maçônicos, ou que

envolvam a Oratória, dando seu parecer conclusivo quando

solicitada;

b) Exercer outras atribuições que lhe forem determinadas

legalmente.

II - Comissão de Finanças

É composta por três Mestres Maçons, e presidida pelo Irmão

Orador não podendo dela fazer parte o Tesoureiro e o

Hospitaleiro, tendo como função:

a) Autorizar despesas ordinárias, de valores entre um e três

Salários Mínimos;

b) Acompanhar e fiscalizar a gestão financeira da Loja,

examinando livros, movimentação de conta corrente bancária, e

respectivos documentos, quando entender necessário;

c) Dar seu parecer conclusivo, sobre os balanços do

Tesoureiro e do Hospitaleiro.

III - Comissão de Admissão e Graus

É composta por três Mestres Maçons, sendo presidida pelo

Mestre de Cerimônias, tendo como função:

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a) Receber e/ou fiscalizar a recepção dos neófitos antes do

início dos trabalhos, zelando para que a acolhida se processe

dentro do contido no Ritual e na mais estrita observância

iniciática;

b) Fiscalizar e exigir que sejam ministradas instruções dos

graus aos membros da Loja, pelos respectivos responsáveis;

c) Dar parecer conclusivo sobre iniciação, elevação e

exaltação.

IV - Comissão de Beneficência

É composta por três Mestres Maçons, sendo presidida pelo

Hospitaleiro, tendo como função:

a) Conhecer e dar conhecimento à Loja, das condições dos

Irmãos que se acham necessitados por motivo de doença ou

desemprego.

b) Dar parecer conclusivos, sobre a situação dos Irmãos que

se acham inadimplentes.

§ Segundo – Tem substitutos adjuntos, os cargos de Orador,

Secretário, Tesoureiro, e Mestre de Cerimônias.

§ Terceiro -- O cargo de Chanceler já é de adjunto do Secretário.

§ Quarto – As Lojas poderão, em seu Regimento Interno, criar

outros cargos, respeitados os princípios da Constituição e deste

Regulamento Geral.

Art. 69 – As Lojas, uma vez tendo sua Constituição jurídica

registrada, deverão abrir conta corrente em instituição financeira

conhecida, em nome da Loja, onde será movimentada toda

transação econômica efetuada pela Oficina.

Art. 70 - Exceto os Veneráveis da Lojas base da Obediência que

são de nomeação do Conselho de Administração, através da

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Diretoria Executiva e por Ato do Sereníssimo Grão Mestre, cujo

mandato administrativo de todas (as Lojas) é de um ano, sendo

eleitos: o Venerável; 1º Vigilante; 2º Vigilante; Orador;

Secretário; Chanceler, Tesoureiro; Cobridor Externo; Mestre de

Cerimônias e o Hospitaleiro, ficando os demais cargos para livre

nomeação do Venerável.

SEÇÃO I

VENERÁVEL

Art. 71 - O Venerável, com o título dos Rituais, é o Presidente e

representante nato da Loja junto aos poderes Maçônicos e civis,

cabendo-lhe ainda:

I. Presidir os trabalhos, decidindo as questões de ordem;

II. Regular os trabalhos mantendo a ordem dos Rituais, não

permitindo assuntos administrativos nos Graus 1 e 2 e tampouco o

uso da palavra fora da ordem prescrita nos Rituais, salvo em caso

de correção litúrgica ou ritualística;

III. Fazer preencher por intermédio do Mestre de Cerimônias,

os lugares vagos nas sessões;

IV. Velar pelo fiel cumprimento das leis da GLUMAB;

V. Iniciar, filiar, regularizar e conferir Graus com as

formalidades legais;

VI. Conceder ou cassar diretamente a palavra dos Vigilantes e

dos obreiros com assento no Oriente e, por intermédio dos

Vigilantes, aos maçons do Ocidente.

VII. Elaborar em conjunto com sua diretoria, o relatório da

gestão, o qual deverá ser aprovado pela oficina, com anuência da

diretoria sucessora, no prazo de até 30 dias da transmissão.

VIII. a diretoria sucessora assumira inteira responsabilidade

pelos atos da antecessora, desde que não registre denúncia ao

Conselho de Administração da GLUMAB.

Art. 72 - Presidem as sessões, o Venerável, e na sua ausência,

respectivamente, os:

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113

I. 1° Vigilante

II. 2° Vigilante

III. Orador

IV. Past-Master Imediato (Ex-Venerável Mestre)

V. Na falta de um Mestre Instalado (Ex-Venerável), preside a

sessão o Decano dos Mestres Maçons (membro da Loja) presente.

VI - Quando ocorrer do Venerável de ofício chegar após o início

da sessão, este tomará assento como Ex-Venerável, devendo os

trabalhos seguirem sob a direção do substituto. Igual

procedimento deverá ser adotado para as demais Luzes e Oficiais,

que tomarão assento conforme designar a presidência.

SEÇÃO II

VIGILANTES

Art. 73 - Os Vigilantes tem a direção das Colunas, o tratamento

dos Rituais e substituem o Venerável por ordem hierárquica,

competindo-lhes:

I. Manter a ordem e o silêncio em sua Coluna, não

consentindo que os obreiros, sem sua permissão, passem de uma

para outra;

II. Cassar a palavra diretamente na sua Coluna, de quem dela

a usar fora da ordem dos trabalhos;

III. Requerer aumento de salário para obreiros de sua Coluna e

que estejam em condições de recebê-lo;

IV. Pedir a palavra por um simples golpe de malhete ao

Venerável, que a concederá da mesma maneira, a qualquer tempo

em que seja rompida a ordem ritualística ou legalidade dos

trabalhos, com o intuito de corrigi-la;

V. Substituir interinamente o Venerável, mesmo em caso de

vacância definitiva do cargo, comunicando o fato ao Conselho de

Administração da GLUMAB.

SEÇÃO III

ORADOR

Art. 74 – O Orador é o Guarda da Lei e são suas atribuições:

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114

I. Observar e fazer executar o cumprimento dos deveres a

que se obrigam os membros da Loja e comunicar ao Venerável

qualquer violação da lei ou do regulamento, promovendo a

acusação do infrator.

II. Opor-se a toda deliberação contrária à Constituição e à

Legislação, interrompendo o ato se necessário.

III. Ler os Decretos e os Atos, bem como os documentos que

lhe forem encaminhados pelo Venerável.

IV. Assinar as atas nas sessões a que comparecer.

V. Apresentar, no encerramento das discussões e debates,

suas conclusões.

VI. Propor, com o máximo critério, o adiamento de qualquer

deliberação para a próxima sessão sobre assunto que lhe parecer

não estar suficientemente elucidado.

VII. Saudar visitantes, celebrar com peças de arquitetura as

solenidades da Loja e exercer as funções de promotor, e em

especial como orientador jurídico e litúrgico.

SEÇÃO IV

SECRETÁRIO

AO SECRETÁRIO E AO CHANCELER GUARDA DOS SELOS

Art. 75 - Ao Secretário ou ao Chanceler Guarda dos Selos

compete:

I. Redigir as atas das sessões lê-las e assina-las, um ou outro;

II. Providenciar o registro das atas nos Órgãos Oficiais, nos

casos de substituição nos postos administrativos ou alterações

Estatutárias ou regimentares;

III. Receber a correspondência, despachando com o Venerável

as que devem ser lidas no Expediente;

IV. Ter em dia e boa ordem, a escrituração da Secretaria, com

os arquivos organizados de todos os obreiros do quadro e dos

inativos, afastados ou placetados;

V. Redigir os Quite-Placets, enviando-os à Grande Secretaria

para o devido registro.

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115

VI. Fixar no Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos os

editais do candidato à iniciação, até sete dias após a proposta ter

entrado no Saco de Propostas e Informações ou ter sido entregue,

diretamente ao Venerável Mestre;

VII. Comunicar à Grande Secretaria ou a Grande Chancelaria

Guarda do Selos:

a) Os pedidos de iniciação;

b) A reprovação de qualquer candidato à iniciação;

c) Iniciações, elevações e exaltações, solicitando os

respectivos Certificados e Diplomas;

d) Enviar mensalmente, até o décimo dia útil, quadro de

obreiros atualizado onde deverá constar o número de cadastro,

grau e categoria maçônica de cada membro.

VIII. Manter toda documentação da Secretaria à disposição para

exame da Grande Secretaria e de seus Conselheiros.

SEÇÃO V

TESOUREIRO

Art. 76 - O Tesoureiro é o depositário dos metais das Oficinas e

tem por competência:

I. Arrecadar as rendas e pagar as despesas autorizadas,

mediante comprovantes visados pelo Venerável.

II. Recolher à Conta Corrente Bancária o produto da

arrecadação, assinando com o Venerável Mestre toda

documentação pertinente, mantendo no Caixa da Tesouraria, no

máximo um Salário Mínimo, para custeio de pequenas despesas

de valores até meio (½) salário mínimo.

III. Realizar o pagamento de despesas somente nas seguintes

condições:

a) Despesas ordinárias de até um salário mínimo, após

autorização do Venerável Mestre;

b) Despesas ordinárias entre um e três salários mínimos, após

autorização do Venerável Mestre e anuência da Comissão de

Finanças;

c) Despesas extraordinárias e ordinárias acima de dois salários

mínimos, após autorização em Câmara de Meio;

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116

IV. Realizar o pagamento de despesas ordinárias ou

extraordinárias autorizadas, mediante cheque emitido com cópia

para controle, contra a Conta Corrente mantida em Instituição

Financeira.

V. Ter em dia a escrituração da Tesouraria, elaborando e

fixando no Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos os

balancetes mensais, semestrais e anuais com o mapa de débitos

por obreiro;

VI. Providenciar na elaboração das declarações fiscais anuais

(IR, PIS, etc.);

VII. Apresentar mensalmente até o décimo dia útil, à Comissão

de Finanças da respectiva oficina, o relatório mensal e respectivo

demonstrativos.

VIII. Solicitar do Hospitaleiro, parecer sobre a situação financeira

de Irmãos que se encontrem inadimplente.

IX. Manter toda documentação da Tesouraria a disposição da

Grande Tesouraria e seus Conselheiros.

SEÇÃO VI

MESTRE DE CERIMÔNIAS

Art. 77 - O Mestre de Cerimônias é o Presidente nato da

Comissão de Admissão e graus, e encarregado do cerimonial da

Loja, cabendo-lhe:

I. Orientar ritualística e liturgicamente o Cobridor, os Expertos,

Diáconos e Mestre Harmonia, e demais Oficiais;

II. Distribuir os obreiros pelos diversos cargos vagos, conforme

orientação do Venerável, antes do início dos trabalhos;

III. Circular o Escrutínio e o Saco de Propostas e Informações;

IV Anunciar o resultado das votações simbólica.

V. Organizar e fazer parte de todas as comissões, para introdução

de maçons que forem recebidos no Templo, conforme o Capítulo

de recepção e honras;

VI Cumprir com rigor e atenção, todas as ordens emanadas do

Venerável, para o bom andamento dos trabalhos.

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117

VII. Manter-se à disposição, juntamente com seus orientados,

para exame e treinamento do Grande Mestre de Cerimônias e seus

Inspetores Litúrgicos.

SEÇÃO VII

COBRIDORES: INTERNO E EXTERNO

Art. 78 - Os Cobridores são os Guardas internos e externos do

Templo, podendo exercer acumulativamente a função de Mestre

Arquiteto, cabendo-lhes:

I. Não permitir a entrada e nem a saída do Templo, sem

autorização do Venerável;

II. Examinar os visitantes que pretendem ingressar no

Templo, verificar se estão convenientemente vestidos e trolhá-los

quando não os reconhecer;

III. Providenciar para que os trabalhos se efetuem a coberto,

com reserva e discrição;

IV. Manterem-se à disposição do Grande Cobridor e Guarda

do Patrimônio e dos Guardas do Templo, para treinamento,

orientação e exame no que concernir ao seu ofício.

SEÇÃO VIII

HOSPITALEIRO

Art. 79 - O Hospitaleiro é o Presidente nato da Comissão de

Beneficência e lhe compete:

I. Circular o Tronco da Viúva e ter sob sua guarda os metais

coletados e outros que lhe forem entregues para fins de

beneficência.

II. Visitar obreiros enfermos e necessitados, informando à

Loja os estados e circunstâncias em que se acham, dando parecer

conclusivo, quando solicitado pelo Tesoureiro.

III. Ter em dia a escrituração da Hospitalaria, fixando no

Quadro Mural da Sala dos Passos Perdidos os balancetes mensais,

semestrais e anuais.

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IV. Manter toda documentação da Hospitalaria à disposição

para exame da Grande Hospitalaria e de seus Conselheiros.

SEÇÃO IX

CHANCELER

Art. 80 - O Chanceler é o guarda do Selo e do Timbre da Loja,

cabendo-lhe ainda:

I. Selar e timbrar as peças que exigem tal formalidade;

II. Autenticar as assinaturas dos obreiros nas sessões de

eleição ou em outras que o Venerável lhe determinar;

III. Ter em seu poder os livros de presença dos Irmãos do

quadro e o dos visitantes;

IV. Manter atualizado o controle estatístico de frequência dos

Irmãos do quadro, comunicando ao Secretário e ao Venerável,

toda vez que um obreiro mudar de categoria por força da

assiduidade, e fixando o mapa de controle na Sala dos Passos

Perdidos;

V. Apresentar nas sessões eleitorais, quadro de obreiros dos

Irmãos regulares - ativos com direito a voto;

VI. Expedir e assinar, juntamente com o Venerável e o

Orador, o certificado de visita;

VII. Anunciar em Loja as datas de aniversários dos Irmãos do

quadro e de seus familiares, parabenizando-os em nome de todos

os obreiros.

VIII. Manter toda documentação da Chancelaria a disposição,

para exame da Grande Secretaria e seus Conselheiros.

§ Único – Para cálculo do índice de frequência, serão

consideradas as sessões em Loja dos últimos doze meses e

certificados de presenças em outras Lojas.

SEÇÃO X

1º E 2º DIÁCONOS

Art. 81 - São os mensageiros internos da Loja, devendo fazer

parte da comissão de beneficência juntamente com o Irmão

Hospitaleiro.

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SEÇÃO XI

1º, 2º EXPERTOS

SEÇÃO XI - 1º, 2º EXPERTOS

Art. 82 - São os mensageiros externos da Loja (Oficiais de

Justiça), podendo fazer parte da comissão de Justiça.

SEÇÃO XII

ARQUITETO

Art. 83 - Ao Arquiteto, encarregado de tudo que pertence à

decoração e ornamentação do Templo, compete:

I. Conservar o Templo ornado e preparado, conforme a

sessão à realizar-se;

II. Zelar pela conservação material do Templo, e de todo

acervo de jóias e ornamentos da Oficina;

III. Apresentar à Secretaria, a relação do que for necessário às

sessões, afim de que ela providencie o fornecimento;

IV. Apresentar anualmente a relação de bens da Oficina, seu

estado de conservação e a variação durante a sua gestão;

V. Manter toda documentação da arquitetura à disposição da

Loja.

SEÇÃO XIII

BIBLIOTECÁRIO

Art. 84 - Ao Bibliotecário, responsável por toda coleção de

livros e documentos da Oficina compete:

I. Compor a biblioteca da Oficina de obras maçônicas, peças

de arquitetura, documentos de importância e meritórios que

compõem a história da Loja;

II. Manter organizado o local onde se guardam os

documentos para estudo, leitura ou consulta dos Irmãos;

III. Conservar em bom estado toda biblioteca da Oficina;

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120

IV. Prover aos Irmãos, conforme seu grau, de todas as obras

que possam ter acesso;

V. Comunicar ao Venerável de todo documento que tenha

sido cedido para consulta por mais de 15 (quinze) dias, e que

ainda não haja retornado, para que tome as devidas providências;

VI. Manter relação de todo acervo sob sua responsabilidade, e

dos que estão cedidos para consulta e estudo dos Irmãos;

VII. Prestar conta anualmente de todo conjunto de obras da

biblioteca, e sua variação durante a sua gestão;

VIII. Manter toda documentação da biblioteca à disposição da

Loja.

SEÇÃO XIV

OUTROS OFICIAIS

Art. 85 - Regem os demais oficiais estas normas:

I. O Porta Bandeira é o condutor do pavilhão nacional na

Loja e fora dela;

II. O Porta Estandarte é o condutor do estandarte na Loja e

fora dela;

III. O Mestre de Harmonia é o responsável pelas combinações

simétricas, suavidade sonoridade, estilo musical, sua consonância

e concordância com a sessão realizada;

IV. O Porta Espada é o guardião da Espada Flamígera,

cuidando para que ninguém a toque, somente o Venerável;

V. O Mestre Banquete é o encarregado dos banquetes que a

Loja realizar recebendo do Tesoureiro os recursos necessários,

prestando-lhe contas dos gastos no final.

CAPÍTULO VI

DEVERES DA LOJA

Art. 86 - São deveres da Loja:

I. Observar e fazer cumprir integralmente a Constituição, Leis,

Princípios Gerais e Regulamentos da GLUMAB;

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II. Manter o recolhimento e repasse mensalmente à GLUMAB

conforme a Tabela de Emolumentos, e a quitação das Notas de

Débitos emitidas pela Grande Tesouraria.

III. Apresentar balancetes mensais aos membros ativos da Loja.

IV. Registrar os seus obreiros no Cadastro da GLUMAB,

enviando quadro de obreiros atualizado ao Respeitabilíssimo

Irmão Grande Secretário e Chanceler Guarda do Selo, sempre que

houver alteração no quadro de membros;

V. enviar Quit-Placet e PlacetEx-Ofício para registro na Grande

Secretaria, até 07 dias úteis depois de emitido;

VI. Realizar sessões econômicas (ordinárias) priorizando

instruções dos graus, podendo nestas realizar filiações e

regularizações;

VII. Ministrar por intermédio do Venerável, dos Vigilantes, do

Orador, ou de outro Mestre Maçom designado para isso, a

instrução simbólica, filosófica e litúrgica aos obreiros de seu

quadro;

VIII. Expedir certificados de Quit-Placet aos obreiros que o

solicitarem, desde que esteja em dia com a Tesouraria da Oficina

e não estejam sub júdice;

IX. Trabalhar pelo aperfeiçoamento moral dos seus obreiros e da

Humanidade, defender ideias democráticas e os princípios de

igualdade do Homem;

X. Organizar, modificar e interpretar seus Regulamentos

Particulares.

Art. 87- Constituem direitos das Lojas:

I. Admitir em seu quadro, por iniciação, filiação e

regularização de profanos e Maçons;

II. Gerir e administrar os seus bens e dispor deles na

conformidade da lei;

III. Representar-se em juízo, junto à GLUMAB, por intermédio

de seu Venerável ou procurador, para defesa de seus direitos;

IV. Orçar anualmente a sua Receita e Despesa;

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122

V. Processar e julgar seus obreiros, podendo excluí-los do quadro

da Loja, enviando o processo devidamente arrazoado para a

administração da GLUMAB;

VI. Fundir-se, mediante autorização, com Oficinas somente da

jurisdição da GLUMAB;

VII. Agraciar com distinções honoríficas, obreiros do seu quadro

ou de outras Oficinas.

Art. 88 - Considera-se adormecida a Loja que não funcionar

durante seis meses, não estando sob a proteção de outra

Oficina.

§ Único – Seus bens, arrecadados pela GLUMAB, incorporar-se-

ão ao patrimônio dela, se decorridos doze meses de adormecida a

Loja não se reerguer.

Art. 89 - É Irregular a Oficina que:

I. Que funcionar sob os auspícios da GLUMAB, sem a respectiva

carta constitutiva;

II. Modificar ou alterar os meios universais de reconhecimento;

III. Afastar-se nos seus trabalhos dos Rituais adotados pela

GLUMAB, ou deixar de observar as Legislações da Ordem e as

demais Leis da Maçonaria Universal;

IV. Faltar ao pagamento de suas contribuições para com a

GLUMAB por mais de três meses;

V. For como tal declarada pelo Órgão competente.

Art. 90 - A irregularidade de uma Loja acarreta a de seus obreiros,

com exceção dos excluídos pelo Sereníssimo Grão-Mestre por

lhes reconhecer inculpabilidade, considerando como agravante a

negligência dos que pertencem à administração da GLUMAB.

§ Único - São nulos, sem direito a apelação, os atos praticados por

Lojas suspensas de seus direitos.

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123

CAPÍTULO VII

FUSÃO

Art. 91 - Exceto as quatro Lojas base da GLUMAB, duas ou mais

Lojas, se estiverem enfraquecidas ou houver motivo justo e de

conveniência para ambas, tem o direito de trabalharem em

conjunto por até dois anos sob o comando de uma, desde que a

união lhes assegure estabilidade.

§ Primeiro – Findo o período de dois anos e não ocorrendo

abatimento de colunas, as Lojas voltam a trabalhar em particular

mantendo sua individualidade, ou se ainda estiverem

enfraquecidas devem optar pela fusão.

§ Segundo – Nesse sentido, dirigem petição à Diretoria Executiva

assinada pelas Luzes, pelo Orador e Secretário, designando o

novo título distintivo da Oficina juntando:

a) Cópias das atas da sessões em que foram tomadas,

pela maioria dos votos presentes, as resoluções de se fundirem,

tendo cada Oficina feito convocação especial de seus membros;

b) Carta Constitutiva das requerentes;

c) Dois exemplares do Quadro de obreiros da nova

Loja;

d) Os metais determinados estabelecidos na tabela

taxas e emolumentos.

§ Terceiro – Concedida a fusão, expede-se a Carta Constitutiva

com a data da instalação, ficando a Antiguidade ao arbítrio dos

peticionários, a data mais antiga ou a data da fusão.

CAPÍTULO VIII

SESSÕES E ORDEM DOS TRABALHOS

Art. 92 - As sessões podem ser magnas ou econômicas.

§ Primeiro – As magnas compreendem:

a) de Iniciação, Elevação e Exaltação;

b) de Instalação de Venerável e posse de nova

Administração;

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c) de Lançamento de pedra fundamental e

Sagração de Templo;

d) de Regularização de Loja;

e) de Adoção de Lowtons;

f) de Pompa fúnebre;

g) de festividade maçônica;

h) especiais.

i) Consagrações matrimoniais e bodas.

Segundo – As econômicas abrangem as denominadas:

a) de instrução litúrgica;

b) de eleições;

c) administrativa.

TÍTULO V

INCOMPATIBILIDADES

TÍTULO V - INCOMPATIBILIDADES

Art. 93 - São incompatíveis:

I. O cargo de Sereníssimo Grão-Mestre, bem

como os cargos eletivos com qualquer outro cargo eletivo, sendo

que para os demais cargos, de nomeação, não há

incompatibilidade.

§ Único – Eventualmente, a bem da boa administração, pode-se

exercer quaisquer funções, no entanto, uma vez solucionada a

dificuldade o eleito a mais de um cargo incompatível, deve fazer

a opção por apenas um deles.

TÍTULO VI - DOS MAÇONS

CAPÍTULO I - INICIAÇÃO

Art. 94 - O candidato à iniciação, deve reunir os seguintes

requisitos:

I. Ser livre e de bons costumes e gozar de reputação ilibada;

II. Estar civilmente emancipado e no gozo pleno de direitos;

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125

III. Possuir instrução que lhe permita compreender os ideais

da Instituição.

IV. Ter meios honestos de subsistência para si e sua família e

que lhe facultem satisfazer, sem sacrifícios, os compromissos

contraídos com a Ordem;

Não ter defeito físico ou mutilação que o iniba e impeça a

capacidade de pensar.

V. O candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

1) 01 fotos 3x4;

2) 01 Cópia de Comprovante de residência.

3) 01 Cópia CPF, RG, Titulo Eleitor;

4) 01 Cópia Certidão do Estado Civil

5) 01 Certidão de Antecedentes, vara cível e

criminal;

7) 01 Certidão Antecedentes Criminais vara

Federal;

8) 01 Cópia de SPC e SERASA;

9) Caso tenha restrição, declarar de próprio punho,

as razões;

Art. 95 - Os filhos de maçons, maiores de 18 (dezoito) anos de

idade, poderão ser iniciados com prévio consentimento e sob a

responsabilidade financeira de seus pais ou tutores, desde que

satisfaçam os demais requisitos de candidato a iniciação.

§ Primeiro – Os filhos de Maçons, “Lawtons” e “Demolay” que

satisfizerem os requisitos deste artigo só poderão ser exaltados

após completarem a idade de 18 (dezoite) anos'.

Art. 96 - O candidato à iniciação, preenchendo os requisitos

exigidos neste Regulamento, dirigirá à Loja a qual deseja

pertencer, uma proposta preenchida de forma legível, com 2 fotos

3x 4, assinada e rubricada pelo candidato, bem como pelo seu

proponente, membro da Obediência.

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126

§ Primeiro – A proposta poderá ser entregue diretamente ao

Venerável Mestre, que de qualquer forma fará a leitura, omitindo

o nome do proponente, em Loja aberta, para fixação do edital no

mural da sala dos passos perdidos e Sem o nome do apresentante,

o Secretário ou o Venerável, providencia que seja enviado à

Grande Secretária e Guarda dos Selos, para ser publicado via

boletim ou circular pelo prazo de vinte e um (21) dias.

§ Segundo – O candidato em hipótese alguma pode, na mesma

sessão, ser Iniciado, Elevado e Exaltado. Só com autorização do

Grão Mestre pode-se estabelecer interstício em período menor,

de três (03) meses para elevação ao Grau de Companheiro e mais

três para exaltado ao Grau de Mestre Maçom.

§ Terceiro – É fator impeditivo para aumento de salário, débitos

pecuniários com a Tesouraria da Loja, absenteísmo injustificado

(falta de frequência) e ineficiência nos conhecimentos básicos

(elementares).

Art. 97 - O candidato sendo aprovado após os vinte e um (21)

dias, a Loja encaminhará comunicação à Grande Secretaria e

Chancelaria da Guarda do Selo, solicitando expedição do Placet

de Iniciação.

§ Primeiro – A Loja que estiver em débito para com a Grande

Tesouraria, por mais de noventa dias, receberá o Placet de

Iniciação, somente após a devida quitação.

§ Segundo – A Loja somente poderá iniciar candidato, depois de

receber o Placet de Iniciação, ou sete (7) dias após a solicitação,

não estando em débito com à GLUMAB..

Art. 98 - O candidato reprovado terá seu nome lançado no Livro

Amarelo ou Livro Negro da Grande Secretaria e Chancelaria da

Guarda do Selo, conforme a gravidade e conteúdo das provas

apresentadas contra ele.

§ Primeiro – No Livro Amarelo o candidato deverá ficar por um

período não inferior a seis meses, sendo que decorrido esse

intervalo, poderá ser apresentado novamente.

§ Segundo – No Livro Negro o candidato ficará por período

indeterminado, podendo ser apresentado novamente após um ano,

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127

se a GLUMAB acatar recurso de qualquer Irmão, apresentando

provas que anulem as apresentadas por ocasião do escrutínio.

CAPÍTULO II

FILIAÇÃO E REGULARIZAÇÃO

Art. 99 - O candidato à filiação ou regularização enviará uma

proposta devidamente preenchida à Loja nesse sentido.

§ Primeiro – A Diretoria da Loja submeterá o nome do candidato

à aprovação pelos Obreiros da Oficina, que só terá validade se a

aprovação for por unanimidade.

§ Segundo – Sendo aprovada a proposta, a Loja encaminhará

requerimento com parecer da Comissão de Justiça à diretoria

Executiva da GLUMAB que por fim autorizará ou não a

proposta.

Art. 100 - O candidato à filiação e regularização, poderá optar por

enviar diretamente à GLUMAB, o requerimento previsto neste

Regulamento, dirigindo-o ao Sereníssimo Grão-Mestre.

§ Único – Em sendo aprovado pela Diretoria Executiva, o

processo será enviado diretamente para a Oficina, e sendo de sua

aceitação, o requerente prestará apenas o juramento usual.

CAPÍTULO III

DAS CLASSES DE MAÇONS

Art. 101 – Constituem-se os Maçons em duas classes:

I. regulares;

II. Irregulares;

§ Primeiro - Os regulares podem ser ativos e inativos:

a) São ativos os Maçons que pertençam a uma Loja da

GLUMAB e nela cumpram todos os seus deveres e exerçam

todos os seus direitos;

São inativos os Maçons que se desligaram da Loja a que

pertenciam, portando documento de regularidade, ou os que

embora pertençam à Loja não cumpram os seus deveres.

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b) plenamente, em especial no que se refere à tesouraria da

Loja, na qual deverá estar sempre quite.

§ Segundo - São irregulares os Maçons que:

c) Estiverem excluídos ou com seus direitos suspensos;

c) Não possuam documento de regularidade, ou que esteja

vencido;

d) Os que se filiarem à Lojas não jurisdicionadas à

GLUMAB sem a devida autorização da Obediência.

Art. 102 - Os Maçons podem ser ainda: Remidos, Honorários e

Filiando Livres em relação às Lojas.

I. São Remidos os que forem requeridos pela Loja e

aprovados pela Assembleia Geral;

II. São Honorários os que, não pertencendo ao Quadro da

Loja dela receberem esse título honorífico;

e) O título de Membro Honorário poderá ser concedido à

Maçons regulares de outras Obediências, que tenha prestado

relevante serviço à GLUMAB ou que seja de interesse da mesma.

f) São filiandos Livres os Maçons regulares de Lojas da

GLUMAB ou de outras Obediências, desde que não sejam

portadores de PlacetEx-Ofício.

TÍTULO VII

DIREITOS E DEVERES DOS MAÇONS

Art. 103 – São deveres dos Maçons:

I. Obedecer à lei constitucional e regulamento da GLUMAB;

II.Frequentar o, quanto possível, os trabalhos da Loja e Corpos a

que pertencer;

Aceitar e desempenhar funções e encargos maçônicos que lhe

forem cometidos, sendo que perde automaticamente.

III.qualquer função que exerça se vier a ser excluído do quadro

de Membros Ativos de sua Loja ou do Corpo ao qual pertença.

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IV. Satisfazer, com pontualidade, as obrigações financeiras a

que se comprometeu previamente; caso contrarie este dispositivo

por três meses ou mais poderá ser suspenso dos seus direitos.

V. Receber todo Maçom, como Irmão, e prestar-lhe em

quaisquer circunstâncias, a proteção e ajuda que carecer,

principalmente contra as injustiças de que for alvo;

VI. Prestar às viúvas, irmãs solteiras, ascendentes e

descendentes necessitados de seus Irmãos, todo o auxilio que

puder;

VII Não divulgar, pelos órgãos de comunicação, assunto que

envolva o nome da GLUMAB, sem prévia permissão do Grão-

Mestre, salvo os assuntos de natureza administrativa, social,

cultural e cívica;

VIII Não revelar a profano, Maçom irregular ou Maçom ausente,

qualquer assunto que implique na quebra do sigilo maçônico, ou

assunto restrito a conhecimento ou discussão apenas em Loja;

IX. Haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a

tolerância e a solidariedade humana;

X. Sustentar, quando no exercício de mandato de representação

popular, a posição da Maçonaria ante os problemas sociais,

econômicos ou políticos, tendo sempre presente o bem-estar do

Homem e da Sociedade;

XI Comunicar à Loja os fatos que chegarem ao seu conhecimento

sobre comportamento irregular de Irmão, no mundo profano ou

maçônico.

XII. Promover o crescimento de sua Loja e de sua Obediência.

§ Primeiro – Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal

nem ataques prejudiciais à reputação de Irmão, nem se admite o

anonimato.

Segundo – O Maçom responderá perante sua Loja e a Obediência,

pelos excessos que cometer, tanto no meio maçônico quanto no

mundo profano.

Art. 104 – São direitos do Maçom:

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I. A igualdade perante a lei Maçônica;

II. A livre manifestação do pensamento nos meios

maçônicos;

III. A inviolabilidade de sua liberdade de consciência e

crença;

IV. A justa proteção moral e material para si, sua mulher, pais

e filhos;

g) Votar e ser votado para todos os cargos eletivos da

GLUMAB, desde que no pleno gozo dos seus direitos maçônicos;

V. Transferir-se de uma para outra Loja da jurisdição,

observadas as disposições legais;

VI - pertencer a mais de uma Loja da GLUMAB conforme dispõe

o Regulamento Geral da Jurisdição;

VII - frequentar os trabalhos de outra Loja ou Corpo Maçônico e

deles receber atestado de presença;

VIII. - ter registrado em livro próprio de sua Loja ou Corpo

Maçônico da GLUMAB, as presenças nos trabalhos, mediante

apresentação dos Atestados de Frequência, que valerão para todos

os efeitos legais;

IX - não ser obrigado à prática de atos contrários às Grandes

Constituições Universais, à Constituição e Regulamento da

GLUMAB, e tampouco às Leis do País;

X - ter promoção de grau desde que satisfeita às exigências legais;

XI - representar aos poderes maçônicos competentes contra

abusos de qualquer autoridade maçônica que lhe prejudique

direito ou atente contra a lei maçônica;

XII. ser parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de

nulidade de ato lesivo ao patrimônio da GLUMAB ou de

qualquer Corpo dela integrante;

XIII - obter certidões, ciência de despachos e informações

proferidas em processos de seu interesse;

XIV - publicar artigos, livros ou periódicos que não violem o

sigilo maçônico nem prejudiquem o bom conceito da GLUMAB;

XV - recorrer ao Poder Judiciário Maçônico contra qualquer lesão

a seu direito;

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XVI - Ter a mais ampla defesa por si, ou através de outro Irmão,

nos processos em que for réu no meio maçônico;

XVII - O Maçom pertencente a mais de uma Loja da GLUMAB

terá obrigações pecuniárias a todas elas e recolherá percapita à

Grande Tesouraria da GLUMAB por apenas uma delas.

§ Primeiro – As mensalidades pertinentes às demais Lojas, serão

abonadas por elas ou não.

§ Segundo – O Maçom que for declarado irregular em uma das

Oficinas, o mesmo se estenderá às demais.

TÍTULO VIII

CAPÍTULO I

AUMENTO DE SALÁRIO

Art. 105 -. O interstício para elevação ao Grau de Companheiro é

de no mínimo três meses, e mais três meses para ser exaltado ao

Grau de Mestre Maçom, com as seguintes prescrições:

I – Estar quites com a tesouraria da Loja;

tenha indicado um novo membro para iniciação na Loja Filiada

para Elevação no Grau de Companheiro e também no Grau de

Mestre Franco Maçom;

II – Ter frequência mínima de 50% (cinquenta por cento) de

presença nas sessões atos e eventos da Loja filiada; levando-se

em consideração o mérito daqueles com dificuldade de

frequência.

III – Habilitação na instrução do Grau;

IV – Promover o Crescimento de sua loja e de sua Obediência.

V – É fator impeditivo para aumento de salário: o não

cumprimento do item XII do Artigo 59 do Capítulo II da

Constituição da GLUMAB, débitos injustificados com a

Tesouraria da Loja ou falta de frequência injustificada com a

Chancelaria, bem como a inabilitação nas instruções do grau.

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CAPÍTULO II

QUITE-PLACET E PLACET EX-OFFICIO

Art. 106 - O membro regular ativo ou inativo pode solicitar seu

Quite-Placet verbalmente em sessão ou por prancha dirigida ao

Venerável, que não pode ser negado, exceto se houver débito com

a Tesouraria ou motivos de ordem moral que impossibilite a sua

expedição. O quite placet dá ao seu portador regularidade parcial

por período de 01 (um) ano, após este período será impedido de

frequentar sessões maçônicas.

§ Primeiro – O Quite-Placet certifica que o obreiro deixou de

fazer parte do quadro e está quite com a Loja, e deverá trazer

todas as informações da vida maçônica do Irmão, formação e

profissão, sendo comunicada à Grande Secretaria.

§ Segundo – A Loja comunicará à Grande Secretaria e

Chancelaria da Guarda dos Selos, junto com a relação mensal do

quadro de obreiros, que concedeu o Quite-Placet, enviando-o

preenchido ou solicitando que a Grande Secretaria o faça, para

registro, antes de remetê-lo ao Irmão ou irmã.

§ Terceiro – Após trinta (30) dias da solicitação de quite-placet,

sem solução pelos gestores da loja, o solicitante pode apelar para

à Diretoria Executiva, que fará estimativa de débito e expedirá o

documento solicitado, como um ato de censura à arbitrariedade,

omissão ou incompetência dos gestores da Loja.

§ Quarto - Na impossibilidade ou omissão da Oficina, a Grande

Loja assumirá a responsabilidade sobre fato em questão através da

Diretoria Executiva ou pelo Conselho de Administração.

Art. 107 - A Oficina tem o direito de expedir PlacetEx-Officio ao

obreiro que tenha, entre outras coisas, comportamento anti-social

dentro e fora da Loja, débitos injustificados, falta de assiduidade,

deserção, e/ou pratique atos que contrariem as normas e

regulamentos da GLUMAB, e que venham causar prejuízos

irreparáveis à comunidade maçônica.

a) – Bigamia;

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b) - Obrigações paternas;

c) - Atitudes que conflite com a Lei Maria da Penha

§ Único – para a emissão de PlacetEx-Officio, deverão ser

preenchidas as seguintes formalidades:

I. Proposta minuciosamente motivada e assinada por no

mínimo três Mestres seja apresentada em sessão de Câmara do

Meio;

II. O Irmão, se não estiver presente, será notificado e

convidado a comparecer na próxima reunião de Câmara do Meio

onde o assunto será tratado com a presença dos requerentes;

III. Nessa sessão, com a presença ou não do Irmão, o assunto

será debatido e colocado em votação simbólica, sendo aprovada a

propositura com maioria de 2/3 dos presentes;

IV. Em sendo aprovada a proposta, o processo será

encaminhado para registro, à Grande Secretaria;

V. Ao obreiro que estiver quite com a Tesouraria, fica

facultado em qualquer fase deste processo, o direito de solicitar o

Quite-Placet, que lhe será concedido, se o motivo não for de

ordem moral.

VI– Excepcionalmente, quando não convenha a uma Loja , a

continuação de um Obreiro, efetivo ou não, no seu Quadro, por

ser considerado prejudicial aos seus interesses e a boa

convivência dos seus Membros, poderá expedir-lhe de pronto,

Placet Ex-Offício no caso de débito de qualquer valor a mais de

três meses ou comportamento negativo de ordem moral. Em

qualquer dos casos a decisão só poderá ocorrer por decisão em

Conselho de Família, convocado com antecedência mínima de

treze (13) dias; por decisão de maioria simples, independente da

presença ou não do Obreiro. Não havendo membros, na Loja, em

número suficiente; membros de outras Lojas da Obediência, a

convite, poderão participar da decisão. Havendo dificuldades ou

em qualquer circunstância a Loja poderá transferir (encaminhar) o

caso para decisão do Conselho Administrativo da GLUMAB. O

Obreiro que se sinta injustiçado, desde que pague, antes, o seu

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débito, terá o direito de recorrer à Loja, ao Conselho

Administrativo, à Diretoria Administrativa da GLUMAB, ou ao

Egrégio Conselho de Justiça, que apreciará e julgará o caso. Após

apreciação de qualquer dos órgãos citados, o Placet Ex-Offício

poderá transformar-se em Quite-Placet. Em qualquer dos casos o

Obreiro estará impedido de retornar à Loja de origem, como

membro, no entanto, poderá filiar-se a outra Loja da Obediência,

bem como, (estando filiado) visitar e participar dos trabalhos

Litúrgicos da Loja que expediu o Quite-Placet e qualquer Obreiro

que tentar impedir este direito estarão cometendo delito

Maçônico.

VII - Na impossibilidade ou omissão da Oficina, a Grande Loja

assumirá a responsabilidade sobre o fato em questão através da

Diretoria Executiva ou pelo Conselho de Administração.

TÍTULO IX

DAS FÉRIAS NAS OFICINAS E DO LUTO

Art. 108 - As Oficinas Poderão ter seus trabalhos suspensos no

período de 23 de Dezembro a 22 de Janeiro, no entanto, o recesso

é opcional, não o é obrigatório.

Art. 109 - Será decretado luto maçônico:

I. Pelo falecimento do Sereníssimo Grão-Mestre - Luto por

21 dias e suspensão dos trabalhos por 9;

II. Pelo falecimento do Sereníssimo Grão-Mestre Adjunto -

Luto por 17 dias e suspensão dos trabalhos por 7;

III. Pelo falecimento de um dos Respeitabilíssimos Irmãos 1º

ou 2º Grandes Vigilantes - Luto por 13 dias e suspensão dos

trabalhos por 5;

IV. Pelo falecimento de membros do Conselho Administrativo

- Luto por 9 dias e suspensão dos trabalhos por 5;

V. Pelo falecimento de Venerável de Oficina - Luto por 5

dias e suspensão dos trabalhos por 5.

§ Único – Durante o período de luto maçônico é permitida a

realização de sessão de pompa fúnebre com corpo presente.

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TÍTULO X

DO CORPO FILOSÓFICO

Art. 110 - A Grande Loja Universal da Maçonaria Autônoma no

Brasil aceita como legítimos os Supremos Conselhos e órgão

filosóficos regularmente constituídos

§ Primeiro – O Corpo Filosófico tem administração própria e

independente do Corpo Simbólico.

§ Segundo – Não há interferência administrativa de um Corpo no

outro, eles apenas se complementam ideologicamente.

§ Terceiro – As oficinas simbólicas e filosóficas poderão, por

economia e dinamismo, utilizar o mesmo ambiente físico dos

Templos para seus trabalhos.

§ Quarto – Por força do tratado, fica autorizado o uso de

paramentos do Corpo Filosófico nas reuniões das Oficinas

Simbólicas.

§ Quinto – Os Mestres Maçons que quiserem ingressar no Corpo

Filosófico poderão fazê-lo desde que:

I. Estejam no grau de Mestre há três meses ou mais;

II. Tenham preenchido súplica e questionário de ingresso na

Loja de Perfeição.

III. Em hipótese alguma poderá haver interferência da Loja

ou da Obediência em relação ao ingresso e permanência de um

Mestre na Loja de Perfeição e nos corpos filosóficos ou filiação

em qualquer corpo filosófico, a menos que a razão seja por

comportamento infamante.

TÍTULO XI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 111 - Nos dias 24 de Junho e 27 de Dezembro, ou data

próxima, respectivamente nascimentos de São João Batista e São

João Evangelista, padroeiros da Maçonaria, a GLUMAB bem

como as Oficinas poderão realizar sessões magnas

comemorativas.

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§ Primeiro – Estas sessões poderão ser em conjunto com várias

Oficinas ou sob a direção da GLUMAB.

§ Segundo – As reuniões próximas as datas de 21 de Março

(Equinócio de Outono), 21 de Junho (Solstício de Inverno), 22 de

Setembro (Equinócio da Primavera) e 22 de Dezembro (Solstício

de Verão), deverão ser lembradas com trabalho comemorativo ou

coroadas por sessões magnas.

Art. 112 - Qualquer Oficina só pode empossar a sua

Administração, estando quite com a Grande Tesouraria da

GLUMAB.

Art. 113 - Todos os crimes e contravenções, julgados e aplicados

aos agentes, serão lançados para registro, no dossiê do Irmão

causador.

Art. 114 – Todos os Decretos, Atos, Portarias, Resoluções,

Sentenças, Decisões e afins, emanados dos Corpos da GLUMAB,

serão encaminhados, com cópia, para conhecimento e arquivo, da

Diretoria Executiva.

Art. 115 - Os trajes adotados para uso nas sessões são:

1 – A rigor, terno preto, sapato preto, meias pretas, camisa branca,

gravata preta;

2 - Balandrau preto, cobrindo até o tornozelo, mangas largas com

capa até o antebraço, sapatos de qualquer cor.

3 – Dalmática, estola ou túnica, até o joelho. Quanto as vestes, a

prioridade é o AVENTAL, (de uso universal e de qualquer rito

simbólico) pois sem ele não se pode participar de trabalhos

maçônico, portanto, eventualmente, pode-se participar dos

trabalhos com traje social (qualquer traje).

Art. 116 – O interior dos Templos não poderá ser usado para

outra finalidade que não seja a de reuniões maçônicas, ficando as

dependências exteriores destinadas a todas as atividades de

caráter social.

Art. 117 - O obreiro que desejar, por sua conveniência ou

comodidade, poderá quitar seus débitos com a sua Loja Base

através de depósito bancário, na conta corrente que a Loja

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designar como oficial, e encaminhar cópia do comprovante para a

Tesouraria.

Art. 118 - Compete à Diretoria Executiva, ao Conselho

Administrativo, ad referendum, da Assembleia Geral

Extraordinária, interpretar este Regulamento, conciliando as

incongruências e omissões entre seus dispositivos.

Art. 119 - O presente Regulamento Geral entrará em vigor na data

de sua promulgação pela Assembleia Geral, revogadas as

disposições em contrário.

Antonio Fernandes Teixeira (Sereníssimo Grão Mestre -

presidente); Maria Denise Guenka (Grande Secretária);

Antonio Rodrigues Júnior (Grande Chanceler); Êverton Touro

de Souza (Grande rador); Júlio da silva (Grande Tesoureiro;

Dr. José Aparício M. os Santos,

(Advogado) OAB/MS, 2158

ÍNDICE:

Estatuto da Potência simbólica soberana -organização 006 Composição e Administração – atribuições 007 Do Grão Mestre e demais membros 008 Lojas ou Oficinas – Formação e administração da Loja 016 Da Loja 027 Fusão, Sessões e Ordem dos trabalhos, das eleições 029 Das incompatibilidades, da posse 032 Dos Maçons da iniciação 033 Filiação e regularização 035 Das classes de Maçons, aumento de salário, 037 Quite-placet e placet ex-ofícios 038 Recepções e honras – Das Recompensas 039 Da Justiça – Aplicação e efeitos, transgressões e pena 042 Os crimes - As contravenções 046 Selo Maçônico; Conf. Exotérica; interpretação; ínsignias 047 Das férias nas Oficinas e do luto – Do Corpo filosófico 051 Disposições finais 053 CONSTITUIÇÃO da GLUMAB – Pricípios 055

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Da organização, Formação, tratamento e sede 059 Da Estrutura organizacional – Da administração 061 Da Assembleia Geral 062 Do conselho de Administração, Das Luzes, Gr. Dignidades, 063 Conselho Fiscal, de Justiça, e de Administração 065 Do Conselho Fiscal - Da Diretoria Executiva – Juramento 067 Patrimônio, Receitas e despesas 072 Selo maçônico, configuração exotérica, interpretação 075 Dos maçons, requisitos para admissão 078 Dos deveres dos maçons 080 Dos direitos dos maçons 081 Das classes de maçons 083 Do ato eleitoral – Disposições gerais 084 REGULAMENTO da GLUMAB 086 Organização, formação tratamento e sede 087 Administração – Assembleia geral – Cons. Administrativo 088 Grandes Dignidades – Sereníssimo Grão Mestre 089

Ser. Gr. Mestre Adjunto, Gr.Vigilantes 090 Grande Orador e demais Grandes Oficiais 091 Da habilitação do candidato do cargo eletivo ou nomeação 098 Do mandato administrativo – Cons. Fiscal e de Justiça 099 Arrecadações e custeio – Taxas e emolumentos 100 Receitas e despesas 101 Lojas ou Oficinas, classificação, form. Inst. Regularização 102 DO TRIÂNGULO 106 Regimento e Estatuto 107 A Administração da Loja: Luzes, dignidades e Oficiais 108 Dos deveres da Loja 120 FUSÃO – Sessões e ordem dos trabalhos 122 Incompatibilidades - dos maçons, iniciação, filiação e Reg. 124 Das classes de maçons 127 Direitos e deveres do maçons 128 Aumento de salário – Quite Placet e Placet Ex-Ofício 131 Das férias nas Oficinas e do luto, d Corpo filosófico 134 Disposições gerais 135 Trajes – Regulamento, Artigo , 115, p. 136 136

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