glicólise bioquímica para enfermagem prof. dr. didier salmon msc. daniel lima

71
Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Upload: sonia-ferrao-palha

Post on 07-Apr-2016

226 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

GlicóliseBioquímica para Enfermagem

Prof. Dr. Didier SalmonMSc. Daniel Lima

Page 2: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Glicólise• Oxidação da glicose a piruvato

Page 3: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Via Glicolítica

Citossol

Page 4: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Pode ser dividida em fases

hexoquinase

fosfoglicose isomerase

fosfofrutoquinase-1

triose fosfato isomerase

G0’ = - 16,7 kJ/mol

G0’ = + 23,8 kJ/mol

G0’ = - 14,2 kJ/mol

G0’ = + 1,7 kJ/mol

aldolase

G0’ = + 7,5 kJ/mol

Investimento de energia

A glicose é fosforilada duas

vezes e clivada para gerar duas

moléculas de gliceraldeído-3-

fosfato.

Page 5: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Pode ser dividida em fases

gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase

fosfoglicerato quinase

fosfoglicerato mutase

enolase

piruvato quinase

G0’ = + 4,4 kJ/mol

G0’ = - 18,8 kJ/mol

G0’ = + 6,3 kJ/mol

G0’ = + 7,5 kJ/mol

G0’ = - 31,4 kJ/mol

Recuperação de energia

As duas moléculas de gliceraldeído-3-

fosfato são convertidas em 2

moléculas de piruvato com a

produção de 4 ATPs, tendo um saldo

líquido de 2 ATPs.

Page 6: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima
Page 7: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise

• Hexoquinase1ª Etapa: Dupla fosforilação as custas de 2 ATPs

Page 8: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise

• Fosfoglicose isomerase

Page 9: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise

• Fosfofrutoquinase-1 (PFK1)

Page 10: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise

• Aldolase

Nas concentrações pequenasde reagentes a reação é reversível

2ª Etapa: clivagem da hexose produzindo 2 trioses fosforiladas, que são interconvertíveis

Page 11: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Reação da Aldolase (Classe I)

Page 12: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise• Interconversão de trioses (Triose Fosfato Isomerase)

Page 13: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise

Page 14: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise

• Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase

3ª etapa: oxidação e nova fosforilação das trioses fosfato (por Pi), formando 2 moléculas de 1 intermediário com 2 grupos fosfato

Page 15: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise

1. Oxidação do aldeído (gliceraldeído 3-fosfato) a ácido carboxílico, com redução de NAD. Reação termodinamicamente favorável.

2 R – CO – H + 2 NAD+ + 2 H2O → 2 R – CO – OH + 2 NADH + 2 H+

2. Ligação do Ác. Carboxílico com Pi, formando anidrido carboxílico-fosfórico, que é endergônica.

2R – CO – OH + 2 HPO4-2 → 2 R – CO – O – PO3

-2 + H2O

• As reações ocorrem acopladas por um intermediário rico em energia.• Reação pode ser inibida pelo arseniato que compete com o fosfato

A oxidação do carbono torna a entrada do Pi favorável ...

Page 16: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Oxidação pelo NAD+

fosforólise

Inibição de GAP desidrogenase

Page 17: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise

• Fosfoglicerato quinase– Formação de ATP por transferência de fosforila

4ª etapa: transferência dos grupos fosfato para ADP, formando 4 ATPs e 2 piruvatos.

Fosforilação ao nível do substrato!!Acoplamento das reações GAPDH e PGK: GAP + Pi + NAD+ → 1,3-BPG + NADH G 0’ = +6.3 kJ/mol 1,3-BPG + ADP → 3PG + ATP G 0’ = -18.5 kJ/mol

G 0’ = -12.2 kJ/mol

Page 18: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise• Fosfoglicerato mutase

Page 19: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise• Enolase

– Reação de desidratação

Page 20: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

As Reações da Glicólise• Piruvato quinase

Duas partes: - ADP ataca a fosforila do PEP formando ATP e enolpiruvato - tautomerização do PEP a piruvato

Acoplamento das reações: -61.9 kJ/mol (hidrólise de PEP) suficiente para impulsionar a síntese do ATP.

Page 21: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

A glicólise é uma via quase que universal, onde 1 molécula de glicose é oxidada a 2 moléculas de piruvato sendo a energia liberada conservada em 2 moléculas de ATP e 2 moléculas de NADH

Todas as enzimas da via glicolítica são citoplasmáticas e seus intermediários são moléculas fosforiladas de 3 ou 6 átomos de carbono

Na fase preparatória da glicólise, 2 moléculas de ATP são consumidas

Na fase de pagamento da glicólise, há produção de 1 molécula de NADH e 2 moléculas ATP para cada triose.

Resumindo...

Page 22: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Equação geral da glicólise

Glicose + 2ATP + 2NAD+ + 4ADP + 2Pi 2Piruvatos + 2ADP + 2NADH + H+ + 4ATP + H2O

2 2

Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2Pi 2Piruvatos + 2NADH + H+ + 2ATP + H2O

Page 23: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

De onde vem a glicose circulante?

Gliconeogênese

Page 24: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Digestão de Carboidratos• Inicia-se na boca• a-amilase salivar: rompimento das ligações a(1→4)• Amilopectina e glicogênio possuem ligações a(1→6), e sendo

assim, o produto da digestão da a-amilase contém uma mistura de moléculas de oligossacarídeos menores e ramificados.

Page 25: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Digestão de Carboidratos• A digestão dos carboidratos cessa temporariamente no estômago,

devido ao pH que inativa a a-amilase salivar• O conteúdo gástrico é neutralizado pelo bicarbonato secretado pelo

pâncreas, e a a-amilase pancreática continua o processo digestivo no intestino

Page 26: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Digestão de Carboidratos• A digestão final ocorre pela ação de enzimas da mucosa intestinal –

dissacaridases e oligossacaridases• Há a absorção de monossacarídeos pelas células da mucosa

intestinal

Page 27: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Estrutura e Papel dos Polissacarídeos

Page 28: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Como os açúcares que ingerimos na alimentação entram na via glicolítica?

Page 29: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Frutose• A frutose livre presente em frutos ou formada pela hidrolise da sacarose é fosofrilada

pela hexoquinase. Esta é a principal via pela qual a frutose entra na via glicolítica.

• Frutose + ATP → frutose-6-fosfato + ADP

• No fígado a frutose entra na via glicolítica através da frutoquinase que catalisa a fosforilação do C1 da frutose.

• Frutose + ATP → frutose-1-fosfato + ADP

• A frutose-1-fosfato é clivada em gliceraldeído e diidroxicetona-fosfato pela frutose 1-fosfato aldolase. A diidroxicetona-fosfato é convertida em gliceraldeído-3-fosfato e o gliceraldeído é fosforilado. Portanto os produtos frutose-1-fosfato entram na via glicolítca como gliceraldeído-3-fosfato.

Page 30: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Frutose

Frutose-1-fosfatoFrutose-1-fosfato-aldolase

gliceraldeído + diidroxicetona-fosfato

gliceraldeído-3-fosfato

Triose quinase

Frutose-1-fosfato-aldolase

VIA GLICOLÍTICA

Page 31: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Como os açúcares que ingerimos na alimentação entram na via glicolítica?

Page 32: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Galactose

• Galactose é um monossacarídeo resultante da hidrolise da lactose (açúcar presente no leite e seus derivados)

Galactoquinase

Page 33: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Resumindo...

Page 34: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Os destinos do Piruvato

Condições anaeróbicas

Condições anaeróbicas

Condições aeróbicas

Page 35: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Um pouco de história...• Louis Pasteur

– 1861: crescimento de leveduras, por grama de glicose, maior na presença do que na ausência de ar. “EFEITO PASTEUR”: Glicose consumida mais lentamente na presença de ar do que na ausência.

– Teoria vitalista (“força vital”)

• Eduard Buchner– 1907 – Prêmio Nobel– Derruba a Teoria vitalista – a fermentação ocorre sem vida

organizada – Zimases

• Harden e Young– 1909: isolamento do primeiro intermediário da via glicolítica– 1929: Arthur Harden - Prêmio Nobel– Descoberta de um procedimento para acelerar a fermentação:

adição de Pi ao meio.

Page 36: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima
Page 37: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Destinos do Piruvato em Anaerobiose

• Fermentação (Reoxidação do NADH)– Alcoólica– Lática

Lactato é um “beco sem saída”

Page 38: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Otto Meyerhof• 1922: Prêmio Nobel• Descoberta da correlação entre o consumo de oxigênio e o

metabolismo do ácido lático nos músculos de coelho

Ativador: obtido por autólise de levedura. O ativador perde a atividade se aquecido por 1 minuto a 50ºC e conserva-se bem em gelo. Você pode imaginar a natureza desse ativador?

Para você é espantoso que se obtenha um ativador de músculo de coelho a partir de levedura?

Page 39: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Metabolismo do Etanol no Fígado

Acetaldeído desidrogenase

Ressaca

Álcooldesidrogenase

Page 40: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Hipoglicemia pelo Etanol

Page 41: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Sensibilidade Diferencial ao Etanol• Consumo de álcool segundo diferentes padrões levou a uma evolução

divergente.

• Existem várias enzimas ADH no homem: dímeros (5 genes). ADH são essenciais pois quebram e metabolizam as moléculas de álcool (tóxico) que é absorvida para o sangue.

• População do Sudeste Asiático: maior intolerância ao álcool – acúmulo de acetaldeído – rubor alcoólico (“Asian flush”) – Sudeste asíatico: ~ 50 % pop. possui o alelo mutante ALDH2*2 (8% da

atividade do gene wt) – Alcoolismo (tolerância ao álcool)– Populações europeias: alelos ADH2 e ADH3 menos ativas metabolizam

lentamente o etanol

Page 42: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Sensibilidade Diferencial ao Etanol• Homens x Mulheres

Page 43: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Regulação da Glicólise

Page 44: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Regulação da Glicólise

Page 45: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

1. Número de enzimas (por controles transcricionais/traducionais; Ocorre em minutos ou até horas).

2. Mudança da atividade enzimática (ocorre em segundos) por: Modificação covalente ou ligação a proteína reguladora Regulação alostérica Seqüestro da enzima ou do substrato em compartimentos diferentes

Fluxo de metabólitos de uma via metabólica pode ser modulado por:

Regulação da via glicolítica

Page 46: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Via glicolítica• Reações irreversíveis

– Hexoquinase– Fosfofrutoquinase-1– Piruvato quinase

Gº muito negativo

G0’ = - 16,7 kJ/mol

G0’ = - 14,2 kJ/mol

G0’ = - 31,4 kJ/mol

Page 47: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Hexoquinase

• Glicose + ATP Glicose-6-fosfato + ADP + H+HK

inibidor

Page 48: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Hexoquinase• Isoformas

– I, II e III – cinética michaelliana• Km < 0,1 mM

• [plasmática] de glicose = 5 a 8 mM– Ou seja, isoformas I, II e III funcionam sempre na Vmáx

Page 49: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Glicoquinase• Hexoquinase (músculo): I, II, e III • Glicoquinase ou Hexoquinase IV – presente no fígado: menor afinidade

pela glicose.• Ligada a uma proteína reguladora forma um complexo inativo.

Page 50: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Glicoquinase• Não é inibida por glicose-6-fosfato• Maior Km pela glicose: 10 mM

– Regulada pela [glicose]plasmática – Regulação por sequestro no núcleo celular

Estado Alimentado

> 10 mM

Hepatócito

Glicose não é desperdiçada quando estiver abundante, síntese de glicogênio e ácidos graxos

Page 51: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Glicoquinase• Não é inibida por glicose-6-fosfato• Maior Km pela glicose: 10 mM

– Regulada pela [glicose]plasmática

– Regulação por sequestro no núcleo celular

Jejum

< 10 mM

Hepatócito

Fígado não compete com demais órgãos pela glicose escassa. Prioridade cérebro e músculo

Page 52: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Fosfofrutoquinase-1 (PFK-1)• Fru 6-F → Fru 1,6-bF

– A partir desse ponto o açúcar está comprometido com a via glicolítica• Reação altamente exergônica e irreversível

– G0’ = - 14,2 kJ/mol• Além do sítio ativo essa enzima possui diversos sítios onde inibidores e

ativadores alostéricos se ligam.

Page 53: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Reguladores Alostéricos da PFK-1• Negativos: ATP (retroinibição) e Citrato (CK)

• Positivos: AMP (músc. Esq.) e frutose 2,6-bifosfato

Page 54: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Reguladores Alostéricos da PFK-1• Negativos: ATP (retroinibição) e Citrato (CK)

• Positivos: AMP (músc. Esq.) e frutose 2,6-bifosfato

Page 55: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Reguladores Alostéricos da PFK-1• Negativos: ATP (retroinibição) e Citrato (CK)

• Positivos: AMP (músc. Esq.) e frutose 2,6-bifosfato

Page 56: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Frutose-2,6-Bifosfato

• O ativador mais potente da via glicolítica

Page 57: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Enzima bifuncional (PFK2/F2,6BPase)

• Atividades 6-fosfofruto-2-quinase e frutose-2,6-bifosfatase

• Regulação Alostérica

PFK2

Alta concentração de precursores biossintéticos

Citrato

Page 58: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Regulação por Controle Covalente

Page 59: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Piruvato quinase• Último passo da via glicolítica• Fosfoenolpiruvato + ADP → ATP + piruvato• Tetrâmero apresentando diferentes isoformas

– L (fígado) e M (músculo)

• Regulação Alostérica

Ativação anterógrada

ATP /

Page 60: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Piruvato quinase• Último passo da via glicolítica• Fosfoenolpiruvato + ADP → ATP + piruvato

• Regulação por controle covalente

Page 61: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Piruvato quinase• Também é um tetrâmero apresentando diferentes isoformas em

diferentes tecidos.• Isoforma L (fígado) e isoforma M (músculo).• Diferença: regulação por ligação covalente (fosforilação)

Fígado deixa de fazer glicólise quando a [glicose] no sangue cai

Page 62: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Regulação da via glicolítica

Page 63: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Via antagônica à glicólise: Gliconeogênese

• Síntese de glicose a partir de compostos que não são carboidratos: aminoácidos, lactato e glicerol

Page 64: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima
Page 65: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Fosfofrutoquinase-1 e Frutose-1,6-Bifosfatase

Page 66: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Frutose-2,6-Bifosfato

Page 67: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Regulação Glicólise x Gliconeogênese

Page 68: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Aspectos clínicos

Page 69: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

1) Isquemia (Infarto do miocárdio):

Isquemia: • Falta de suprimento sangüíneo para um tecido orgânico; • Necrose do tecido por isquemia

Page 70: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

• Células tumorais Ascites convertem glicose equivalente a 30% do peso seco em lactato/h (Músculo esquelético humano = 6% do peso seco em lactato/h)

• Em muitos tumores, a taxa de entrada de glicose e a glicólise aumentam por um fator 10.

2) Células tumorais: Otto Warburg – 1920

Page 71: Glicólise Bioquímica para Enfermagem Prof. Dr. Didier Salmon MSc. Daniel Lima

Transformação de uma célula normal para tumoral:

• Mudança para um metabolismo glicolitico;• Tolerância a baixo pH;• Mais o tumor é agressivo maior é a sua taxa de fluxo glicolítico (superxpressão de enzimas glicolíticas e dos transportadores)