gestão de resíduos hospitalares - tm...
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Ano IV • Nº 14 • Abr-Jun/2017
Entrevista Paulo Cobellis Gomes reflete sobre a ética no relacionamento enfermeiro-paciente
EventoMary Fearon, da AORN, apresentará palestra no 13º Congresso Brasileiro
A Enfermagem como agente promotor de iniciativas sustentáveis
e conscientização ecológica
Gestão de resíduos
hospitalares
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Representantes emtodo o Brasil.
Matriz: Rua Itaúna, 408Vila Maria - São Paulo/SPFone: 55 (11) 2967-0763
Filial: Av. Caxangá, 205Sala 806/807Madalena - Recife/PEFone: 55 (81) 3226-7790www.mackmedical.com.br
Cardio Esterilização Documentação
Mack Medical - Sistema global de controle dos processos:
LimpezaDesinfecção
CentroCirúrgico
C M E / C C
LIMPEZA DESINFECÇÃO CENTRO CIRÚRGICODOCUMENTAÇÃO
Estamos no Centro Cirúrgico!
Com a mesma qualidade que
nos tornou referência
nos processos da Central
de Material e Esterilização
Obtenha mais informações com nossos representantes.
ESTERILIZAÇÃO
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Editorial 4O legado continua
Agenda 6Programação de eventos
Revista SOBECC 6Artigos publicados na edição de junho de 2017
Giro de notícias 7Destaques da SOBECC Nacional
Congresso 12Mary Fearon, da AORN, apresentará
palestra no 13º Congresso Brasileiro
Destaque 20Boas práticas na gestão de resíduos hospitalares
AORN 23Atualização das Diretrizes para Prevenção de
Infecções em Centro Cirúrgico
Entrevista 26Prof. Dr. Paulo Cobellis Gomes reflete
sobre as bases éticas do relacionamento
enfermeiro-paciente
Fora da profissão 28É dia de rock, baby
Bem-Estar 29A busca da saúde e do equilíbrio
emocional com terapia floral
Resenha 30Avaliação do 5º Sinal Vital I Dor
Lançamento 30Práticas Recomendadas SOBECC
nesta edição
EXPEDIENTEDiretoria da SOBECC - Gestão 2015-2017
Presidente: Márcia Hitomi Takeiti • Vice-presidente: Lígia Garrido Calicchio • Primeira-secretária: Simone Garcia Lopes • Segunda-secretária: Fernanda Patrícia dos Santos • Primeira-tesoureira: Maria Lucia Leite Ribeiro • Segunda-tesoureira: Liraine Laura Farah Diretora do Conselho Fiscal: Kátia Aparecida Ferreira de Almeida • Membro do Conselho Fiscal: Mariângela Belmonte Ribeiro • Membro do Conselho Fiscal: Mércia Pacheco • Diretora da Comissão de Assistência: Marcia Cristina Pereira • Membro da Comissão de Assistência: Ana Lucia Gargione Sant´Anna • Membro da Diretoria da Comissão de Assistência: Vanessa de Brito Poveda Diretora da Comissão de Educação: Giovana Abrahão de Araújo Moriya • Membro da Diretoria de Educação: Rafael Bianconi • Membro da Comissão de Educação: Simone Maria Marciano Montoro Garcia • Diretora da Comissão de Publicação e Divulgação: Elena Bohomol Membro Comissão de Publicação e Divulgação: Eliane da Silva Grazziano • Membro da Comissão de Publicação e Divulgação: Ana Lucia de Mattia Diretora de Eventos Regionais: Andréa Alfaya Acunã.
Órgão oficial da Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização.
Comissão de Publicação e Divulgação – Diretora: Dra. Elena Bohomol (Escola Paulista de Enfermagem – UNIFESP) • Membros: Dra. Eliane da Silva Grazziano (Universidade federal de São Carlos – UFSCAR) e Dra. Ana Lúcia de Mattia (Universidade Federal Minas Gerais – UFMG).
Equipe Técnica – Coordenação: Sirlene Aparecida Negri Glasenapp Redação: Andrea Fagundes (MTb 40.376) e Evelina Fyskatoris (MTb 46.219) • Revisão: Profa Dra Rachel de Carvalho • Projeto Gráfico: Ivan Goersch • Produção Gráfica: Ivan Goersch • Secretária: Maria Elizabeth Jorgetti • Claudia Martins Stival • Tiragem: 6.000 exemplares Impressão: Editora Referência Ltda.
A SOBECC com Você é uma publicação trimestral da SOBECC, dirigida a profissionais de Enfermagem do Bloco Operatório, com o objetivo de divulgar notícias, eventos, cases, boas práticas de assistência à saúde, ideias, opiniões e lançamentos de produtos para área. A reprodução parcial ou total de qualquer matéria desta edição só é permitida mediante autorização.
Rua Vergueiro 875 • cj. 64 • Liberdade • 01504-001 • São Paulo • SP CNPJ: 67.185.215/0001-03
Fone: (11) 3341-4044 • www.sobecc.org.br
CONTATO, DÚVIDAS E SUGESTÕES: [email protected]
Representantes emtodo o Brasil.
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Cardio Esterilização Documentação
Mack Medical - Sistema global de controle dos processos:
LimpezaDesinfecção
CentroCirúrgico
C M E / C C
LIMPEZA DESINFECÇÃO CENTRO CIRÚRGICODOCUMENTAÇÃO
Estamos no Centro Cirúrgico!
Com a mesma qualidade que
nos tornou referência
nos processos da Central
de Material e Esterilização
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ESTERILIZAÇÃO
SOBECC com Você 3
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Marcia Hitomi Takeiti
Presidente da SOBECC Nacional
Gestão 2015/2017
O legado continuaCaro leitor, é com grande alegria e satisfação de dever cumprido
que a gestão 2015-2017 se encerrará, para que uma nova continue
o legado desta, que, por sua vez, prosseguiu a anterior, e assim vem
sendo a cada passagem de diretoria na SOBECC Nacional. Visando
elevar cada vez mais a representatividade da Associação no cená-
rio mundial e nacional da Enfermagem perioperatória, colocamos
a entidade nos debates dos maiores encontros nacionais e inter-
nacionais. Realizamos mais cursos, palestras e eventos, noticiados
por aqui para seu acompanhamento, com a missão de promover e
desenvolver o conhecimento técnico-científico, sempre embasado
nos valores de ética, responsabilidade e compromisso profissional.
São esses valores que queremos reforçar no 13º Congresso Brasileiro
de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e
Centro de Material e Esterilização, que ocorrerá de 12 a 15 de setem-
bro na cidade de São Paulo, com uma programação intensa e varia-
da, voltada para o aprimoramento profissional. Aproveitamos para
convidar você a participar deste nosso encontro. Confira a progra-
mação e já reserve a data para estar conosco.
O tema ética é recorrente e, nos dias atuais, é necessário refletir-
mos sobre como a percebemos em nossa vida e relações profis-
sionais. Leia a entrevista com o conselheiro efetivo do COREn-SP,
Prof. Dr. Paulo Cobellis Gomes.
Outro destaque é a matéria que trata a questão dos resíduos hospita-
lares, que traz exemplos de iniciativas de como a Enfermagem pode
atuar na promoção de um ambiente mais sustentável. Confira a pu-
blicação da AORN sobre a última atualização das diretrizes para pre-
venção de infecções em Centro Cirúrgico e, ainda, a história do téc-
nico de Enfermagem Anderson Harris em “Fora da Profissão” e o uso
da terapia floral no equilíbrio da saúde, com a Profa. Dra. Sônia Lara.
Informamos que para a eleição 2017 da diretoria Nacional foi forma-
da uma única chapa e que a votação será exclusivamente eletrônica,
pelo site da SOBECC Nacional.
Uma boa leitura!
Marcia Hitomi Takeiti
É com grande alegria e
satisfação de dever cumprido
que a gestão 2015-2017 se
encerrará, para que uma nova
continue o legado desta.
EDITORIAL
SOBECC com Você4
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Data: 27 a 30 de setembro de 2017
Local: Centro de Convenções Rebouças
São Paulo, SP
Informações: www.mci-group.com
17TH CONGRESS OF THE INTERNACIONAL FEDERATION OF INFECTION CONTROL – IFIC APECIH
Data: 10 de julho a 31 de agosto de 2017
Informações: 0800 777 4044
Inscrições: www.sobecc.org.br (de 3 a 10 de julho)
2º CURSO PREPARATÓRIO PARA PROVA DE TITULO DE ESPECIALISTA - EAD
Data: 4 a 7 de outubro de 2017
Local: World Conference Center – Bonn, Alemanha
Informações: http://wfhss.com
18º CONGRESSO MUNDIAL DE ESTERILIZAÇÃO WFHSS
Data: 7 de agosto a 30 de novembro de 2018
Local: Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo
Inscrições: www.fcmsantacasasp.edu.br (até 17 de julho de 2017)
CURSO PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM CC, RPA E CME
13º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO – SOBECC
Data: 12 a 15 de setembro de 2017
Local: Palácio das Convenções do Anhembi
São Paulo, SP
Informações e inscrições: www.sobecc.org.br (até 31 de agosto de 2017)
I JORNADA PAULISTA DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO – SOBECC
Data: 1 de julho de 2017
Local: Barretos – SP
Informações: 0800 777 4044
Inscrições: www.sobecc.org.br
11º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTERILIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADO À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Data: 29 a 31 de agosto de 2018
Local: Palácio das Convenções do Anhembi
São Paulo, SP
Inscrições: www.sobecc.org.br
AGENDA
REVISTA SOBECC
Fique por dentro das discussões científicas so-
bre a Enfermagem Perioperatória. Acesse o site da
SOBECC Nacional (www.sobecc.org.br), clique na aba Publicações > Revista SOBECC-SEER/OJS, faça o seu
cadastro (uma única vez), com login e senha, e acesse
todos os artigos científicos publicados.
Confira os títulos da edição de junho:
Artigo Original1. 140 – Saturação periférica de oxigênio relacionada à
oxigenoterapia em pacientes em recuperação anestésica
2. 138 – Implementação de orientações de Enfermagem aos
pacientes pré-operatórios de cirurgia cardíaca em meio digital
3. 176 – Avaliação da utilização de instrumentais em um
Centro Cirúrgico Ambulatorial
4. 153 – Hipertemia maligna no Centro Cirúrgico: a equipe de
Enfermagem sabe reconhecer e intervir?
5. 174 – Compreendendo a formação do enfermeiro para
atuar na Central de Esterilização
Revisão6. 173 – A Importância da educação permanente no
treinamento da Enfermagem no Centro Cirúrgico
7. 162 – Indicações e limitações dos diferentes detergentes
utilizados no processamento de produtos para a saúde
Revisão Crítica/ Narrativa8. 182 – Esterilização pelo vapor: aspectos fundamentais e
recursos técnicos para redução do consumo de água
SOBECC com Você6
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Treinamento para segurança do pacienteA SOBECC Nacional organizou o Treinamento Latino
Americano em Excelência na Segurança do Paciente,
voltado para os representantes de vendas da 3M,
de 13 a 17 de março, na cidade de São Paulo. O treina-
mento foi dividido entre teórico e prático. Para melhor
fixação do conteúdo, os profissionais de vendas parti-
ciparam de uma simulação realística no Hospital Sírio
Libanês e de uma visita técnica ao Centro Cirúrgico
e Centro de Material e Esterilização do Hospital Santa
Catarina, ambos apoiadores do evento.
Equipe de representantes de vendas 3M
Seminário do Hospital SepacoA vice-presidente da SOBECC Nacional, Lígia
Garrido Calicchio, representando a entidade,
participou de debate durante o I Seminário
de Centro Cirúrgico e Centro de Material e
Esterilização do Hospital Sepaco, que ocorreu
no dia 29 de março. O seminário trouxe para
reflexão temas como cirurgia segura, atuali-
zações das boas práticas, RDC 15, processos
de limpeza dos materiais e carga molhada, en-
tre outros assuntos, além de abordar sobre
avanços e revisões.
Da dir. para esq.: Luis Carlos da Fonseca e Silva, Lígia Garrido Calicchio, Emerson A. Miguel e Kazuko Uchikawa Graziano
GIRO DE NOTÍCIAS
Global Surgical Conference&ExpoIntegraram a comitiva brasileira, com 27 Enfermeiros que
participaram da AORN Global Surgical Conference&Expo,
realizada de 1 a 6 de abril em Boston, MA – EUA, as repre-
sentantes da SOBECC Nacional Marcia Hitomi Takeiti e
Simone Garcia Lopes, presidente e primeira secretária da
Associação, respectivamente. Durante os cinco dias de
evento, que reuniu mais de 6.000 profissionais da área
vindos de todos os continentes, as executivas conferi-
ram as inovações para o setor e trocaram conhecimen-
to com os maiores nomes da Enfermagem perioperató-
ria mundial e, além disso, estreitaram o relacionamento
entre as entidades. Para Marcia, que também foi uma
das palestrantes da conferência, “Os assuntos discutidos
nesse encontro são de suma importância para a me-
lhoria contínua de nossa rotina no Bloco Operatório”.
Agregando ao conteúdo científico, o Brasil apresentou
20 trabalhos na sessão Pôsteres.
SOBECC com Você 7
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Apoio SOBECC Nacional
IV Jornada Científica Regional Sul
Marcou presença no 1º Simpósio Paulista em Centro
de Material e Esterilização e Centro Cirúrgico, promo-
vido no dia 12 de abril pelo Hospital Santa Catarina, a
diretora de Eventos Regionais da SOBECC Nacional
Andréa Alfaya Acunã, fortalecendo o apoio dado
pela Associação. Com o tema central “Uma imersão
na troca de conhecimentos ao se pensar em Bloco
Operatório”, o evento discorreu sobre assuntos como
arquitetura ideal do CME e CC, desafios do projeto,
inovações em limpeza de materiais, evolução e se-
gurança dos controles do processo de esterilização
a vapor, qualificação de equipamentos e validação
dos processos, rastreabilidade e implantação do pron-
tuário eletrônico no Bloco Cirúrgico, entre outros. O
simpósio foi organizado pelas enfermeiras Rosangela
Claudia Novembre, Cybele Ioshida e Priscila Paulon
Tanaka, respectivamente, gerente de Enfermagem do
Centro Cirúrgico, coordenadora do CME e coordena-
dora do CC do Hospital Santa Catarina.
No dia 28 de abril, a SOBECC Nacional realizou, em
Porto Alegre, RS, a 4ª edição da Jornada Científica
Regional Sul. O evento, que ocorre a cada dois anos,
teve o auditório lotado. Para a presidente da SOBECC
Nacional, Marcia Hitomi Takeiti, “O sucesso dessa ex-
periência, superando expectativas, foi resultado da
parceria com os membros associados da região Sul
Cristina Daudt, da Universidade Luterana do Brasil
(ULBRA-RS) e Carmen Pozzer, gerente de Produtos
para Saúde da Santa Casa de Porto Alegre, e também
pela organização de uma programação científica im-
pactante”. Entre os temas abordados, foram destaques
nas discussões assuntos como capacitação técni-
ca para profissionais que atuam no Bloco Operatório,
com foco no cuidado humanizado no ambiente ci-
rúrgico, tempo do jejum pré-operatório, influência da
gestão de riscos nos protocolos de cirurgia segura,
impacto de novas tecnologias para Enfermagem e exi-
gências técnicas, éticas e jurídicas para o reprocessa-
mento de Produtos para Saúde (PPS) de uso único.
Da esq. para dir.: Rosângela Claudia Novembre, Andrea Alfaya Acunã, Cybele Ioshida e Priscila Paulon Tanaka
Evento lota auditório em Porto Alegre
Revisão da RE nº 2606/06A ANVISA estabeleceu o Grupo de Trabalho para revisão da RE nº 2606/2006.
Contribuindo com as discussões, a SOBECC Nacional, representada pela presi-
dente Marcia Hitomi Takeiti, participou da primeira reunião do GT, que foi rea-
lizada no dia 12 de abril, em Brasília, DF. “Participar dessa importante discussão
sobre reúso de produtos para saúde é um desafio e uma grande honra para a
Associação”, destaca a presidente.
SOBECC com Você8
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GIRO DE NOTÍCIAS
13º Congresso BrasileiroEste ano, as oficinas pré-congresso deixam de ser gratui-
tas. Essa alteração visa garantir as vagas aos profissionais
que realmente desejam participar, pois, nos anos ante-
riores, muitos congressistas que se inscreveram deixa-
ram de comparecer, comprometendo a oferta de vagas.
Os valores serão atualizados de acordo com a data da
inscrição e categoria. O pagamento pode ser feito com
cartão de crédito, via PagSeguro, com segurança, po-
dendo parcelar o valor. O 13º Congresso Brasileiro ocor-
rerá de 12 a 15 de setembro.
Garanta a sua participação. Veja mais informações
sobre o evento e valores das inscrições na página 17.
Curso preparatório à distânciaPara que enfermeiros de todas as regiões do país possam ter acesso ao Curso Preparatório para obtenção do Título de Especialista, a SOBECC Nacional irá ministrar as aulas em ambiente virtual, na modalidade de Ensino à Distância (EAD).
As inscrições serão abertas no dia 3 de julho e se en-cerrarão no dia 10 de julho, e devem ser realizadas pelo site da SOBECC Nacional (www.sobecc.org.br). As aulas serão ministradas de 14 de julho a 31 de agosto.
Data da prova escrita: 13 de setembro das 14h às 18h.
Local: 13º Congresso Brasileiro de Enfermagem, auditório nº 2.
Endereço: Avenida Olavo Fontoura, 1.209 Santana, São Paulo – SP
Atenção!• Não será permitida a entrada do candidato depois
das 14h.
• A prova poderá ser entregue apenas após duas horas de seu início.
Lista de aprovadosA divulgação dos nomes dos aprovados será feita a partir de 30 de outubro pela SOBECC Nacional, por correspondência e via e-mail informado no cadas-tro de inscrição do candidato.
Importante!Os candidatos que irão prestar a prova de Título de Especialista estão isentos do va-lor da inscrição. Já os profissionais que desejam apenas participar do curso será cobrado o valor de inscrição: R$ 100 para associados e R$ 150 para não associados.
Sob a coordenação da Profa. Dra. Vanessa Brito Poveda,
as apresentações dos trabalhos na Sala Científica estão
programadas para os dias 14 de setembro, das 13h às
16h20, e 15 de setembro, das 9h40 às 12h20. O autor
terá 20 minutos para apresentação.
Atenção!Título: deve ser exatamente o mesmo utilizado no
trabalho aprovado pela Comissão de Temas Livres:
• Autores/Instituição/Cidade/Estado;
• Abaixo do título, devem aparecer os nomes dos
autores, da instituição, da cidade e do estado onde
o trabalho foi realizado. Os autores devem ser sepa-rados por vírgulas; nome e sobrenome por extenso.
Corpo do trabalho: deve ser autoexplicativo, de prefe-rência com o mínimo possível de texto e o máximo de ilustrações (figuras, diagramas e tabelas). As apresenta-ções dos trabalhos poderão conter até dez (10) slides. A Comissão Organizadora se reserva o direito de alterar a forma dos pôsteres enviados para que os mesmos se adequem às necessidades de configuração.
Certificado: para cada trabalho apresentado será emi-tido um (1) certificado com o nome de todos os partici-pantes. O não cumprimento das normas inviabilizará a emissão do certificado.
Sala Científica: apresentações
SOBECC com Você 9
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GIRO DE NOTÍCIAS
Presidente
GIOVANA ABRAHÃO DE ARAÚJO MORIYAHospital Israelita Albert Einstein
Vice-Presidente
MARCIA CRISTINA DE OLIVEIRA PEREIRA Hospital São Luiz – Itaim – Rede D´Or
1ª Secretária
ANDREA ALFAYA ACUNÃHospital Sírio Libanês
2ª Secretário
RAFAEL BIANCONI Hospital Israelita Albert Einstein
1ª Tesoureira
MARA LUCIA LEITE RIBEIRO Hospital HCOR
2ª Tesoureira
ANA LUCIA GARGIONE GALVÃO DE SANT´ANNAFaculdade de Medicina do ABC
Diretora do Conselho Fiscal
MARCIA HITOMI TAKEITIInCor – HC – FMUSP
Membro
LIRAINE LAURA FARAH UNIMED de Guarulhos
Membro
CECÍLIA DA SILVA ANGELO Hospital AC Camargo
Diretora da Comissão de Assistência
SIMONE GARCIA LOPES Faculdade de Medicina do ABC
Membro
JULIANA RIZZO GNATTA Hospital Universitário
Membro
THIAGO FRANCO GONÇALVESHospital e Maternidade Brasil – Rede D´Or
Diretora da Comissão de Educação
VANESSA DE BRITO POVEDA EEUSP
Membro
DÉBORA CRISTINA POPOVUniversidade Santo Amaro (UNISA) / Universidade Paulista (UNIP)
Membro
WAGNER AGUIAR JUNIOR Hospital Universitário
Diretora da Comissão de Publicação e Divulgação
RACHEL DE CARVALHO Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein – FICSAI
Membro
RITA CATALINA AQUINO CAREGNATO Unv. Fed. De Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA
Membro
MARIA BELEN SALAZAR POSSOFaculdade de Pindamonhangaba – FUNVIC
Diretora de Eventos Regionais
SORAYA PALAZZO Centro Universitário São Camilo
Eleição 2017A Comissão Especial de Eleição informa que para a gestão 2017-2019 houve a inscrição de uma única chapa para concorrer à diretoria Nacional, atendendo todos os requisitos exigidos pelo Estatuto da SOBECC Nacional. A vota-ção será exclusivamente eletrônica, pelo site da Associação. Veja a composição da chapa:
Títulos de Especialistas revalidados em 2017A revalidação do Título de Especialista foi concluí-
da com aprovação de sete candidatos. São eles:
• Castorina da Silva Duque
• Dulcilene Pereira Jardim
• Hellen Maria de Lima Graf Fernandes
• Jacqueline Ramos de Andrade Antunes Gomes
• Maria Lucia de Farias
• Maria Zoe Turchiari de Mello
• Paulo José de Andrade
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170524 Anúncio Opticare.pdf 1 24/05/2017 11:27:26
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O 13º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro
Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de
Material e Esterilização traz para palestrar a especialista
em prática Perioperatória da Association PeriOperative
Registered of Nurses (AORN), Mary Fearon. No dia 13
de setembro, a especialista falará sobre o empodera-
mento profissional e como aproveitar os obstáculos
para dar um salto na carreira, e, no dia 14 de setembro,
discutirá sobre procedimentos minimamente invasivos.
A presença dessa palestrante internacional e de ou-
tras referências da área, que estarão no evento, segue
o propósito institucional de incentivo às ações inter-
nacionais desenvolvidas pela SOBECC Nacional, de es-
treitar laços com entidades de classe, órgãos do setor,
pesquisadores, universidades, entre outros, em âmbito
mundial, a fim de promover padrões de excelência na
prestação de cuidados de Enfermagem perioperatória.
Com uma extensa programação científica, o
13º Congresso debaterá, ao longo de quatro dias,
temas em consonância com o assunto central do
evento: “Preceitos norteadores da prática periopera-
tória: ética, competência e responsabilidade”. Entre
especialistas do Brasil e convidados de outros paí-
ses, o evento conta com a participação de mais de
30 renomados palestrantes.
Veja, a seguir, a programação científica e mais infor-
mações sobre o evento. Acompanhe as notícias so-
bre o 13º Congresso pelos canais de comunicação
da SOBECC Nacional.
www.sobecc.org.br facebook.com/SobeccNacional
Mary Fearon, da AORN, apresentará palestra no 13º Congresso Brasileiro
SOBECC com Você12
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CONGRESSO
12/set/2017 (terça-feira) - Programação pré-Congresso
7h30 – 9h00 Entrega de materiais e atendimento de novas inscrições
Auditório 19h00 – 11h00
e 14h00 – 17h00
OFICINA 1: Práticas técnicas da Enfermagem cirúrgica Higiene das mãos, Tricotomia e preparo de pele, Paramentação cirúrgica Monitor: Rafael Bianconi – São Paulo
Auditório 69h00 – 11h30 e 14h00 – 17h00
OFICINA 2: Metas internacionais Segurança do paciente: 6 metas internacionais – o jogo Monitora: Marcia Cristina Pereira de Oliveira – São Paulo
11h30 – 13h30 Almoço
Auditório 914h00 – 17h00
OFICINA 3: Dimensionamento de pessoal (Uma turma) Atualização do cálculo de dimensionamento de pessoal baseado na Resolução Cofen 0527/2016 Monitora: Regina M Y Conishi – São Paulo
Auditório 214h00 – 17h00
OFICINA 4: Metodologias ativas como estratégias de ensino-aprendizagem Melhorando a performance da sua equipe Monitoras: Daniela Bispo – São Paulo; Cristina de Souza – São Paulo
Auditório 414h00 – 17h00
OFICINA 5: Avaliação do paciente na recuperação anestésica Casos práticos: aplicação do índice de Aldrete e Kroulik e PADSS - escalas internacionais Monitor: Celso Parra – São Paulo
Auditório 109h00 – 11h30 e 14h00 – 17h00
OFICINA 6: Time out Parar, aplicar e garantir segurança com o checklist de cirurgia segura Monitora: Catharina Ferreira de Meira Pachione – São Paulo
Auditório 79h00 – 11h30 e 14h00 – 17h00
OFICINA 7: Via aérea difícil: prevenir é melhor que remediar Como saber o que fazer: previsão e provisão de recursos Monitora: Liraine Laura Farah – São Paulo
Auditório 59h00 – 11h30 e 14h00 – 17h00
OFICINA 8: Lesão por pressão Avaliação dos riscos de lesão por pressão decorrente do posicionamento cirúrgico: prática em sala operatória Monitoras: Simone Maria Marciano M. Garcia – São Paulo; Cecília da Sila Angelo – São Paulo
Grande Plenária17h30 – 18h00
Cerimônia de abertura
18h00 – 19h30Conferência de abertura Sinfonia da Saúde Apresentação: Maestro João Antonio Theodoro Nogueira – São Paulo
19h30Coquetel de boas-vindas Lançamento da 7º Edição Práticas Recomendadas da SOBECC
Programação científica
SOBECC com Você 13
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13/set/2017 (quarta-feira) - Programação científica
7h30 – 8h30 Entrega de materiais e atendimento de novas inscrições
Grande Plenária9h00 – 10h00
Palestra: Empoderamento profissional – aproveite os “obstáculos” e dê um salto na sua carreira
Palestrante: Mary Fearon – USA
10h00 – 10h45 Coffee break | Inauguração da Exposição Tecnológica
Grande Plenária10h45 – 11h45
Palestra: Simulação realística como estratégia de ensino e aprendizagem
Palestrante: Regimar Carla Machado – São Carlos (SP)
Grande Plenária11h45 – 13h00
Mesa redonda: Convergências tecnológicas
em procedimentos robóticos
Palestrantes: Rodrigo Pinheiro – São Paulo; Gustavo Cardoso Guimarães – São Paulo
Auditório 911h45 – 12h30
Programação ParalelaPalestra: A permanência do paciente que requer cuidados
intensivos na recuperação
anestésica: como lidar?
Palestrante: Dulcilene Pereira Jardim – São Paulo
13h00 – 14h30 Almoço | Apresentação de simpósios satélites (auditórios 1; 4; 8 e 9)
Auditório 214h00 – 18h00
Prova de Título de Especialista
Grande Plenária14h30 – 16h00
Talk Show: Desafios do setor da saúde reforçam
o papel da política de
compliance nas instituições
Palestrante: Gláucio Pegurin Libório – São Paulo
Auditório 914h30 – 15h30
Programação ParalelaPalestra: Como implantar um protocolo de manejo
da hipotermia perioperatória
não intencional
Palestrantes: Vanessa Brito Poveda – São Paulo
17h00 – 19h00 Apresentação de e-Pôsteres
17h00 – 20h00 Visita à Exposição Tecnológica
20h00 Encerramento das atividades
SOBECC com Você14
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CONGRESSO
14/set/2017 (quinta-feira) - Programação científica
Grande Plenária8h00 – 10h00
Talk Show: Os fantasmas que protagonizam a sala de cirúrgica – eu sabia fazer o correto e não fiz
Debatedores: Maria Isabel Pereira de Freitas – Campinas (SP); Prof. Dr. Paulo Cobellis – São Paulo; Daniela Salazar Posso Costa – São Paulo
10h00 – 10h45 Coffee break | Visita à Exposição Tecnológica
Grande Plenária10h45 – 11h30
Palestra: Comportamento destrutivo no trabalho em saúde: análise de conceito
Palestrante: Roberta Menezes Oliveira – Ceará
Grande Plenária11h30 – 12h15
Palestra: Discutindo procedimentos minimamente
invasivos
Palestrante: Mary Fearon – USA
Auditório 911h30 – 12h15
Programação ParalelaPalestra: Avaliação da qualidade da assistência por meio de
indicador de lesão de pele.
Conhecendo a escala ELPO
Palestrante: Camila Mendonça de Moraes Lopes – Rio de Janeiro
Grande Plenária12h15 – 13h00
Conferência: Comunicação assertiva em situações de conflitos no Bloco Operatório
Palestrante: Maria Julia Paes da Silva – São Paulo
13h10 – 15h00 Almoço I Apresentação de simpósios satélites (auditórios 1; 2; 4; e 9)
Auditório 813h00 – 16h20
Sala científica Coordenadora: Vanessa Brito Poveda – São Paulo
Grande Plenária15h00 – 16h15
Mesa redonda: RDC de reuso de produtos utilizados na prática
hospitalar: o que há de novo?
Palestrante: João Henrique Campos de Souza – Brasília (DF); Benefran Junio da Silva Bezerra – Brasília, (DF)
Auditório 415h00 – 16h15
Programação ParalelaMesa redonda: Novas tendências no tratamento
cirúrgico oncológico:
atendimento seguro
Palestrante: Diana Vilela – São Paulo; Felipe Coimbra – São Paulo
Auditório 116h15 – 17h15
Assembleia geral com os associados
16h00 – 20h00 Tarde com os expositores e apresentação simpósios satélites
20h00 Encerramento das atividades
SOBECC com Você 15
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15/set/2017 (sexta-feira) - Programação científica
Grande Plenária8h30 – 10h30
Talk Show: Diagnóstico situacional da cultura de cirurgia segura no âmbito nacional: quão seguro estamos?
Debatedores: Nancy Yamauchi – São Paulo; Vanice Costa – São Paulo; Heiko Thereza Santana – Brasília (DF); Marcia Cristina Pereira de Oliveira – São Paulo; Vanessa Brito Poveda – São Paulo
Auditório 89h40 – 12h20
Sala científica Coordenadora: Vanessa Brito Poveda – São Paulo
10h30 – 11h15 Coffee break | Visita à Exposição Tecnológica
Grande Plenária11h15 – 12h00
Palestra: Panorama mundial do uso seguro de luvas cirúrgicas, com vistas ao controle de infecção
Palestrante: Mirian de Freitas Dal Bem Corradi – São Paulo
Auditório 411h15 – 12h00
Programação ParalelaPalestra: Nossa população envelheceu: estamos preparados?
Palestrante: Renata Eloah de Lucene Ferreti-Rebustini – São Paulo
Grande Plenária12h00 – 13h10
Mesa redonda: Relação entre a abreviação do jejum pré-operatório e a redução da sede no pós-operatório
Palestrantes: Eduardo Henrique Giroud – São Paulo; Fernanda Pires – São Paulo; Ligia Fahl Fonseca – Londrina (PR)
13h10 - 14h45 Almoço | Apresentação de simpósios satélites (auditórios 1; 2; 4; e 9)
Grande Plenária14h45 – 15h30
Palestra: O empreendedorismo: comportamento ou talento?
Palestrante: Simone Garcia Lopes – São Paulo
Grande Plenária15h30 – 16h30
Neurociência do amor A importância da saúde emocional na excelência da profissão
Palestrante: Fernando Gomes Pinto – São Paulo
16h30 – 16h45 Premiação
16h45 – 17h00 Apresentação dos trabalhos premiados
17h00 Posse da nova diretoria da SOBECC Nacional
17h15 Sorteios
17h30 Encerramento do 13º Congresso
21h30
Jantar de Confraternização Tema: Festa da Paz O convidado pode comparecer à festa caracterizado, vestindo fantasia que remeta à paz. Para caprichar na produção do look e curtir esta noite com muita alegria, vale usar peças com cor e brilho e até glitter na make para brilhar.
HospedagemEntre em contato com a L’Équipe Viagens e confira os valores dos pacotes de hospedagem, com tarifas diferenciadas para os participantes do 13º Congresso Brasileiro de Enfermagem, e condições de pagamento. Telefone: 11 3469-9600 (www.lequipeviagens.com.br)
SOBECC com Você16
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CONGRESSO
InscriçõesConfira os valores das inscrições para o 13º Congresso Brasileiro de Enfermagem. O valor da inscrição
para o congresso pode ser pago via PagSeguro, com segurança, podendo ser parcelado o valor (Cartão de
crédito: ver bandeiras aceitas).
Valor da participação do 13º Congresso (todos os dias) - ASSOCIADOS
Categoria 1/06/2017 a 31/08/2017 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem R$ 150,00 R$ 180,00
Enfermeiros R$ 320,00 R$ 360,00
Valores Cursos Pré-Congresso - ASSOCIADOS
Categoria 1/06/2017 a 31/08/2017 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem R$ 20,00 R$ 30,00
Enfermeiros R$ 30,00 R$ 40,00
Valor da participação do 13º Congresso (todos os dias) - NÃO ASSOCIADOS
Categoria 1/06/2017 a 31/08/2017 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
R$ 250,00 R$ 280,00Estudantes de Graduação
Instrumentadores cirúrgicos
Enfermeiros e outros profissionais R$ 580,00 R$ 640,00
Valores Cursos Pré-Congresso - NÃO ASSOCIADOS
Categoria 1/06/2017 a 31/08/2017 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
R$ 30,00 R$ 40,00Estudantes de Graduação
Instrumentadores cirúrgicos
Enfermeiros e outros profissionais R$ 40,00 R$ 50,00
Valor da participação do 13º Congresso (por 1 dia) - ASSOCIADOS
Categoria 1/06/2017 a 31/08/2017 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem R$ 50,00 R$ 60,00
Enfermeiros R$ 120,00 R$ 130,00
Valor da participação do 13º Congresso (por 1 dia) - NÃO ASSOCIADOS
Categoria 1/06/2017 a 31/08/2017 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
R$ 80,00 R$ 90,00Estudantes de Graduação
Instrumentadores cirúrgicos
Enfermeiros e outros profissionais R$ 190,00 R$ 200,00
SOBECC com Você 17
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Exposição Tecnológica apresentará inovações para Enfermagem Perioperatória. Conheça os expositores.
www.bmedsp.com.brwww.3albe.com.br www.biotechospitalar.com.brwww.3m.com.br www.bbraun.com.brwww.amcor.com
www.zarek.com.brwww.steris.com.br www.zermatt.ind.brwww.gruposuprimed.com.br www.tecno4.com.brwww.vicpharma.com.br
www.sterilex.com.brwww.quinelato.com.br www.stericontrol.com.brwww.rioquimica.com.br www.sterileno.com.brwww.rossmedical.com.br
www.protec.com.brwww.medsteril.com.br www.polafix.com.brwww.oleak.com.br www.planitrade.com.brwww.panmedica.com.br
www.cnph.com.brwww.brasmedpe.com.br www.cisabrasile.com.brwww.cei-brasil.com.br www.cipamed.com.brwww.celmat.com.br
www.maquet.com.brwww.portal.cremer.com.br www.endomaster.com.brwww.cosmoderma.com.br www.endoclear.com.brwww.edlo.com.br
www.medclean.com.brwww.labnews.ind.br www.mackmedcal.com.brwww.lang.com.br www.macon.com.brwww.lifetex.com.br
www.kolplast.com.brwww.growqf.com.br www.ASPJJ.comwww.hstrattner.com.br www.inovalaser.com.brwww.indalabor.com.br
CONGRESSO
SOBECC com Você18
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Boas práticas na gestão de resíduos hospitalares
O descarte correto dos resíduos de serviços de saúde (RSS), cha-
mados lixos ou resíduos hospitalares, originados em hospitais, la-
boratórios e outras instituições, ainda é uma grande preocupação
para o setor ambiental. Em maio, a Defensoria Pública do Estado do
Tocatins (DPE-TO) detectou em uma vistoria ao Hospital Municipal
de Taguatinga que o lixo hospitalar gerado e material biológico não
estavam sendo descartados há um ano e meio. A notícia, que foi
publicada no portal G1 dizia que “existe uma sala com placentas,
úteros, tecidos humanos e outros resíduos biológicos de cirurgias
em um freezer” (g1.globo.com, 10 de maio de 2017).
Acúmulo de lixo hospitalar dentro das instituições e descarte
de forma irregular são situações vistas Brasil afora. Os resíduos
hospitalares são um dos grandes problemas do setor da saú-
de. Para enfrentar isso, segundo gestores ambientais, é neces-
sário estruturar processos para o tratamento correto dos resí-
duos hospitalares, de forma que permitam prevenir os impactos
causados à saúde humana e ao meio ambiente. Nesse contex-
to, o profissional de Enfermagem pode, e deve, atuar, promo-
vendo iniciativas para a geração de ambientes apropriados ao
bem-estar humano e ecológico.
Enfermagem exerce papel primordial na preservação do meio ambiente e da saúde humana
SOBECC com Você20
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DESTAQUE
Atuação da Enfermagem na promoção de práticas sustentáveisA coordenadora de Enfermagem em CC, CO e CME
do Hospital Municipal Vila Santa Catarina, Ms. Márcia
Galluci Pinter, é um exemplo de como o enfermei-
ro pode ser participativo, levando a uma Enfermagem
ambientalmente responsável. Quando atuava como
coordenadora de CC no Hospital Israelita Albert
Einstein, Márcia, que já participava de encontros e
cursos sobre sustentabilidade, passou a fazer parte
do time de sustentabilidade da unidade do Morumbi,
denominado SSMA (Segurança Profissional, Saúde
Ocupacional, Segurança e Meio Ambiente). Na épo-
ca, implementou ações focadas para as áreas de CC
e assistencial, para minimizar a geração de resíduos.
“Iniciamos com a segregação de resíduo reciclável,
separando plástico e papel”.
Márcia explica que era comum os profissionais abri-
rem uma embalagem, jogarem o plástico e/ou
o papel no lixo infectante. “Fizemos um trabalho in-
tenso de comunicação, conscientizando os profissio-
nais de Enfermagem sobre os resíduos que geravam e
como classificá-los. Investimos em lixeiras com identifi-
cação para descarte adequado do resíduo sólido e reci-
clável, e depois fizemos parcerias com recicladores. O
próximo passo foi fazer parcerias com os fornecedores
de materiais para implementar a logística reversa, com
intuito de diminuir o descarte das caixas de papelão”.
A iniciativa foi abraçada pela Johnson&Johnson, que
em acordo com a sua distribuidora, substituiu as em-
balagens de papelão de fios de sutura e materiais de
videolaparoscopia por caixas plásticas desmontáveis
com tampa. Essas caixas plásticas retornam para a
distribuidora, que as reutiliza na próxima entrega.
Outra ação bem-sucedida foi implementada junto
com a Kimberly-Clark, fornecedora das mantas de
TNT. “Passamos a separar as mantas de TNT que re-
vestem as caixas de instrumentos cirúrgicos para reci-
clagem, segregando o material limpo na sala cirúrgi-
ca. A Kimberly, desde então, retira as mantas de TNT
e leva para o reciclador, que as transformam em pe-
ças de plástico”, conta Márcia.
Mesmo tendo um sistema integrado de geração de
imagens e TI, ainda existem algumas películas de
raio-x. O hospital conta com a Carestream, que reco-
lhe essas películas e as leva para retirar a prata.
“Passamos a pesar todo o resíduo do hospital para
identificar qual gerava mais impacto. Para espanto,
identificamos que era o resíduo orgânico. Iniciamos
uma campanha de conscientização para evitar o des-
perdício de alimentos, envolvendo a área de nutrição”,
diz Márcia. Essa experiência está publicada em um ar-
tigo na Revista SOBECC(1).
Desde 2015, quando assumiu a coordenação de CC, CO
e CME do Hospital Municipal Santa Catariana, Márcia
está focada no funcionamento do fluxo operacional da
instituição, que vem passando por reformas para o me-
lhor atendimento ao público. “São novas instalações.
O Centro Cirúrgico, por exemplo, começou a funcio-
nar em 2016, mas, já implementamos a coleta seletiva
na sala cirúrgica e adquirimos carrinhos que não emitem
gases anestésicos no meio ambiente”, destaca.
Iniciativas de engajamento A gerente de Hospedagem do Hospital Sírio Libanês,
Gizelma Rodrigues, é também responsável pela área
de gestão ambiental e faz a interface com os pro-
fissionais de toda a instituição, mantendo as pessoas
engajadas dentro das iniciativas e programas de sus-
tentabilidade. “Conseguimos atingir um elevado grau
de comprometimento com política de sustentabilida-
de do hospital, visto, inclusive, nas atitudes simples,
como imprimir frente e verso e utilizar o mesmo copo
o dia todo. Parece pequeno, mas com seis mil pro-
fissionais essas atitudes ajudam significativamente a
reduzir a produção de resíduos”, diz.
Gizelma iniciou na gestão ambiental implementando
a segregação na fonte do resíduo sólido para recicla-
gem, já em 1998, que é mensurado diariamente des-
de 2005. “Ao longo dos anos, temos reduzido a pro-
dução de resíduos sólidos, por meio de um trabalho
intenso de conscientização. Reforçamos como cada
profissional, na sua área, pode contribuir para a pre-
servação dos recursos e do ambiente.”
SOBECC com Você 21
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DESTAQUE
Entre as várias ferramentas utilizadas para melhor
gestão ambiental, que vão desde ações de comu-
nicação, treinamentos, campanhas, entre outras, o
hospital alimenta uma intranet, onde a participação
dos profissionais em relação às questões ambientais
é fundamental.
Ainda sob esse aspecto, o hospital conta com agen-
tes ambientais treinados que atuam na fiscalização
dos processos de trabalho. “Os agentes verificam se
o descarte foi feito adequadamente, se há algum
vazamento ou má utilização dos insumos e recur-
sos, abordando o profissional que não esteja agin-
do conforme a política de sustentabilidade do hos-
pital. O agente orienta para a correção de imediato.
O intuito é estimular as pessoas a se manterem mo-
bilizadas e comprometidas no conceito de susten-
tabilidade da instituição, para mitigação dos impac-
tos ambientais”, comenta.
“A Enfermagem, por exemplo, que é o maior con-
tingente e a essência do core da instituição, age em
todos os processos de atendimento ao usuário, de
forma consciente e responsável, para diminuição do
impacto ambiental. No uso da energia, da água, do
curativo, na alimentação, no descarte correto dos
resíduos, na utilização de produtos para facilitar, na
melhoria de processos que gastem menos água e
até investimentos em novos equipamentos para
economia dos recursos”, enfatiza Gizelda.
Confira a Resolução da ANVISA RDC 306/2004 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS). Copie este link no seu navegador: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=13554&word
Veja também referências para Hospitais Verdes e Saudáveis que são adotadas por ambos hospitais. Acesse:
www.greenhospitals.net
www.hospitaisverdes.net
www.saudesemdano.org
Classificação do lixo hospitalar, acondicionamentos e destino final(2)
Grupo A (risco biológico): componentes com possível presença de agentes biológicos e que podem apresentar risco de infecção.
Identificação: símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
Destino final: grupo A incinerado.
Grupo B (risco químico): substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade.
Identificação: símbolo de risco associado e com discriminação de substância química e frases de risco.
Destino final: grupo B devolvido ao fabricante.
Grupo C (rejeitos radioativos): materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades supe-riores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEM).
Identificação: símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “material radioativo”.
Destino final: grupo C deverá ir para Recife ou Salvador.
Grupo D (resíduo comum): materiais que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde e ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares; podem ser destinados à reciclagem.
Identificação: deve ser feita nos recipientes e nos depósitos, usando código de cores e suas correspondentes nomeações, basea-das na Resolução CONAMA 275/01, com símbolo do tipo de material reciclável.
Destino final: grupo D reciclagem, reutilização ou aterro.
Grupo E (perfurocortantes): materiais perfurocortantes ou escarificantes, que devem ser acondicionados em recipientes rígidos preenchidos somete até 2/3 de sua capacidade.
Identificação: identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição “resíduo perfurocortante”, indicando o risco que apresentam os materiais.
Destino final: grupo E incinerados.
(1) Pinter MG, Jardim DP. Segregação e diminuição de resíduos sólidos no bloco cirúrgico: um experiência bem-sucedida. Rev SOBECC 2014 Out-Dez;19(4):226-32.
(2) Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_gerenciamento_residuos.pdf
SOBECC com Você22
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AORN
Quando falamos sobre a prevenção de infecções
cirúrgicas (SSI), a evidência é a ferramenta número um
do enfermeiro perioperatório. É por isso que a comu-
nidade perioperatória tem aguardado ansiosamente a
publicação da última atualização das Diretrizes para
Prevenção de Infecções em Centro Cirúrgico (Guideline
for Prevention of Surgical Site Infection) do Centers
for Disease Control and Prevention (CDC - Centros
de Controle e Prenvenção de Doenças), feita por um
grupo de profissionais especializados e do Healthcare
Infection Control Practices Advisory Committee
(HICPAC - Comitê Consultivo para Práticas de Controle
de Infecções na Área de Cuidados à Saúde).
Com atualizações relacionadas ao monitoramento gli-
cêmico e à oxigenação, entre outros, assim como uma
seção completamente nova sobre prevenção de infec-
ções em centros cirúrgicos na realização de artroplastia
prostética de articulação, os profissionais perioperató-
rios, com a colaboração de seus colegas que trabalham
na prevenção de infecções, precisarão ler as Diretrizes
revisadas e fazer as adaptações necessárias à sua práti-
ca, recomenda um dos autores das Diretrizes, George
Allen, que atua na área de prevenção de infecções e
que trabalha atualmente no New York-Presbyterian
Brooklyn Methodist Hospital (Hospital Metodista e
Presbiteriano do Brooklin, Nova Iorque).
“A chave para compreender estas atualizações e como
elas podem mudar a prática perioperatória é entender
a abordagem classificatória das novas evidências que
o comitê do CDC do HICPAC utilizou para fazer estas
revisões”, afirma Allen. Segue abaixo uma breve des-
crição da escala classificatória das Diretrizes revisadas:
Categoria IA: Uma forte recomendação sustentada
por evidência de qualidade alta a moderada, que su-
gere benefícios ou malefícios clínicos na rede;
Categoria IB: Uma forte recomendação sustentada
por evidência de baixa qualidade, que sugere benefí-
cios ou malefícios clínicos ou prática aceita (ex.: téc-
nica asséptica) na rede;
Categoria IC: Uma forte recomendação exigida por
regulamento estadual ou federal;
Categoria II: Uma recomendação fraca sustentada
por evidência de qualquer qualidade, que sugira uma
troca entre os benefícios ou malefícios clínicos;
Assunto sem recomendação/solução: Um assun-
to sem solução, para o qual há evidência de quali-
dade baixa ou muito baixa, com incerteza quanto
à troca entre benefícios e malefícios, ou evidência
não publicada sobre resultados considerados críticos
quanto à avaliação dos riscos e benefícios de uma
dada intervenção.
“O ponto central desta atualização foi fazê-la real-
mente baseada em evidências, de acordo com
questionamentos específicos da prática e basea-
da numa revisão sistemática e focada nas melho-
res evidências clínicas. Fazer parte deste processo
foi muito esclarecedor,” diz Allen. Ele avisa que em
certos casos, como em certos aspectos da profila-
xia de antibiótico parenteral, uma recomendação
previamente feita nas Diretrizes agora pode ser ob-
servada como assunto “sem recomendação/solu-
ção”, porque pode haver falta de evidência de alta
qualidade que apoie a ação.
Atualizações CDC Diretrizes SSI (ICC): 5 Coisas que você deve saber
SOBECC com Você 23
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5 possíveis mudanças na prática de Enfermagem PerioperatóriaSeguem abaixo cinco revisões das Diretrizes atua-
lizadas que, de acordo com Allen, deveriam ser
compreendidas e adereçadas imediatamente pela
Enfermagem Perioperatória. Ele acrescenta que en-
fermeiros perioperatórios deveriam familiarizar-
-se com todas as atualizações nas Diretrizes revi-
sadas completas, inclusive aquelas que não foram
mencionadas aqui.
1. Controle glicêmicoA recomendação atualizada da Categoria IB para a
Categoria IA sugere a implementação do controle gli-
cêmico perioperatório, com os níveis alvo de glicose
no sangue específicos
-
AORN
inclua ações feitas intraoperatoriamente e ao final do
procedimento cirúrgico em relação à incisão cirúrgica.
Por exemplo, uma recomendação Categoria IIB acon-
selha a não haver aplicação de agentes antimicrobia-
nos na incisão cirúrgica:
- Não aplicar agentes antimicrobianos (ex.: cremes,
soluções, talcos) na incisão cirúrgica para prevenção
de infecção do local operado (Categoria IB).
Novas recomendações para artroplastia prostética de articulaçãoQualquer profissional perioperatório atuante em pro-
cedimentos cirúrgicos que envolvam artroplastia
prostética de articulação deveria observar as reco-
mendações avaliadas por evidências que fazem parte
de uma seção totalmente nova das Diretrizes revisa-
das. Estas recomendações abordam:
• Transfusões de hemocomponentes;
• Terapia imunosupressora sistêmica;
• Injeção intra-articular de corticosteroide;
• Anticoagulação;
• Vestimenta espacial ortopédica
(Orthopaedic space suit);
• Duração da profilaxia antimicrobiana
pós-operatória com uso de dreno;
• Biofilme.
Próximos passosAllen sugere que explorar as evidências que apoiam
as recomendações novas e revisadas é um pas-
so importante no processo de avaliação destas
novas Diretrizes.
“Note as recomendações da Categoria IC que de-
monstram os requisitos atuais lançados pelos regula-
mentos estaduais e federais”, diz Allen. Ele diz que há
uma boa chance dessas últimas recomendações prá-
ticas já estarem em uso em um bom número de ins-
talações de saúde ao redor do país, assim como não.
Por isso, ele sugere que haja uma avaliação cuidadosa
do documento revisado e das práticas atuais.
“O ponto principal é comparar cuidadosamente polí-
ticas já existentes, procedimentos e atividades de pri-
meira linha em relação a essas Diretrizes revisadas”,
ele aconselha. Essa revisão precisa ser feita em esfor-
ço de colaboração entre todas as partes interessadas,
incluindo profissionais perioperatórios, prevencionis-
tas de infecção e outros para assegurar que a evidên-
cia tenha sido compreendida e implementada de for-
ma consistente na disseminação de práticas padrão
que protejam pacientes da ICC.”
Recursos adicionais Leia as CDC revisadas.
Para gerentes:Você está reavaliando os passos no seu pacote para
ICC? Separe um tempo para participar do encontro
da AORN sobre este tema na primavera em uma cida-
de perto de você.
Link: https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/ssi/index.html
Data de publicação: 10 de maio de 2017
Fonte: AORN
Tradução: SOBECC Nacional
SOBECC com Você 25
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Bases éticas do relacionamento enfermeiro-paciente
Em meio a uma banalização de valores humanos e
comportamentos que acercam a atualidade, falar so-
bre ética se faz necessário e, sobretudo, no universo da
Enfermagem, onde o ato de cuidar incondicionalmente
é um valor que não pode ser banalizado. A origem da pa-
lavra ética vem do grego “ethos”, que significa modo de
ser, caráter, e está ligada à consciência moral, orientando
o comportamento do indivíduo em relação aos outros
na sociedade. Nesta entrevista, o Conselheiro Efetivo e
coordenador das Comissões de Ética e Enfermagem do
Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São
Paulo (COREn-SP), Prof. Dr. Paulo Cobellis Gomes, faz
uma reflexão sobre alguns dilemas éticos na profissão.
SOBECC: Como o senhor avalia a percepção
sobre a ética profissional na Enfermagem?
Paulo Cobellis Gomes: De forma geral, a ética está
em cada um de nós, mas, ninguém nasce com ins-
tinto de ética e não é aprendida de maneira doutri-
nária. A ética faz parte de um conjunto de valores,
que vão sendo constituídos conforme o ser humano
vai crescendo e se desenvolvendo. Do ponto de vis-
ta profissional, cada enfermeiro acaba representando
um conjunto de valores que tem e que aprendeu pelo
exemplo, pelo hábito, e, quando investido de profis-
sionalismo, alguns pressupostos e premissas precisam
ser observados. O componente ético passa sempre
pela concepção de mundo das pessoas e emerge das
questões de se perceber no contexto. Temos observa-
do, sob aspectos de comportamento e atitude, que al-
gumas questões na profissão deixam a desejar. Atitude
e comportamento são condutas manifestas e latentes
do sentir e do pensar. O profissional de Enfermagem
se predispõe a cuidar do ser humano até o fim da vida,
dentro de um olhar humanitário e humanista. Para
isso, deve estar sempre embasado em diretrizes e pre-
missas éticas. Por vezes, faltam entendimento e maior
compreensão desses fundamentos, existindo a neces-
sidade de discussões coletivas sobre o tema.
Quais são os dilemas éticos do profissional?
Cobellis: Para melhor entender, existem padrões éticos
que são universais, como o respeito à pessoa humana
(a sua autonomia e ao seu livre arbítrio), a beneficência
(o equilíbrio entre benefícios e riscos), a justiça e a não
maleficência. Como o enfermeiro tem de tomar deci-
sões diuturnamente, elas precisam estar apoiadas em di-
retrizes éticas. Exemplo: a não maleficência é ter de fa-
zer o melhor, com o melhor que eu tenho no momento.
Por vezes, estamos diante de dilemas éticos, como: está
certo ou está errado?; é bom ou é ruim? Muitas pes-
soas pensam que a ética é aprendida lendo um manual
de códigos. Não tem como o profissional, com base em
manual, agir ora com ética, ora sem. A ética é um con-
junto de valores. Nunca existirá bom cuidado se a di-
mensão ética não for contemplada. Antes de fazer, pre-
cisa ser. Somos frutos do que trouxemos e dos valores
semeados em nosso meio cultural. Precisamos ter dis-
posição para enfrentar desafios e perceber o nosso pa-
pel enquanto agentes de mudança. A perda da ética e
dos valores respinga na responsabilidade profissional e,
consequentemente, nas boas práticas.
Acredita que há falta de entendimento na
Enfermagem do que é ética?
Cobellis: Quando falamos em ética, a percepção é de
que parece ser uma disciplina, uma exigência profissio-
nal. Mas não. Ressalto que a ética está intrínseca nas re-
lações humanas. A ética, sob a ótica da Enfermagem,
SOBECC com Você26
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ENTREVISTA
A ética é um conjunto de valores. Nunca existirá bom cuidado se a dimensão ética não for respeitada. Antes de fazer, precisa ser. Somos frutos do que trouxemos e dos valores semeados em nosso meio cultural.
abarca todas as ações que se destinam ao bem-estar das
pessoas. O profissional deve atuar com quatro grandes
dimensões: a primeira é a científica, como norteadora
da conduta profissional; a segunda é a ética, que atua
como mediadora entre a ciência e a sua aplicabilidade
no usuário/paciente, como fazer sem sobrepor-se à hu-
manidade; a terceira é a tecnológica, que deve ser utili-
zada como meio para assistência; e a quarta dimensão é
a legal, a das relações jurídicas, que está além de direitos
e deveres, pois, a Enfermagem é permeada de adversi-
dades e o profissional precisa saber lidar com os diferen-
tes problemas que se apresentam no cotidiano da sua
prática. Se o profissional entender o significado de cui-
dar incondicionalmente, a conduta ética se faz tranquila.
O senhor acredita que as escolas de
Enfermagem e órgãos reguladores devam
aprofundar o tema “ética”?
Cobellis: A ética, sempre de alguma maneira, foi e conti-
nua sendo penalizada no processo de formação da iden-
tidade profissional de Enfermagem. É pouco valorizada
nos cursos. Estudos demonstram que a carga horária é
mínima, ficando na periferia do conhecimento quando
deveria ser transversal. Outra problemática: como a éti-
ca é aprendida por meio de exemplo, essa aprendiza-
gem fica comprometida, uma vez que faltam discus-
sões de cases nessa perspectiva. Também, a tecnologia
tem contribuído para que as questões mais humanas se
distanciem, sendo um entrave para o desenvolvimento
dos aspectos éticos, os quais se dão pela subjetividade e
pelo movimento dentro de si e o enfoque hospitalocên-
trico permanece contundente. Somando a isso, os servi-
ços de saúde não incentivam as discussões internas. Um
dos princípios éticos na Enfermagem é o da alteridade, é
se perceber como paciente em seu contexto. Em minha
opinião, o profissional acaba não conseguindo atuar sob
essa premissa ética, porque, por muitas vezes, ele des-
considera essa singularidade.
Como o COREn-SP tem atuado para debater
a ética?
Cobellis: Dentre outras, por meio de oficinas temá-
ticas, palestras, simpósios, grupos de trabalho e fo-
mentando a constituição de Comissões de Ética em
Enfermagem, nas instituições de saúde, com esco-
po educativo, consultivo, conciliatório e fiscalizatório.
Há uma necessidade de trabalhar a competência éti-
ca nos processos de trabalho, na medida em que se
configura em uma das dimensões a ser considerada
na tomada de decisões do cuidado. Parafraseando al-
guns pesquisadores na área de gestão, costumo dizer
que o enfermeiro precisa tomar muito CHA – conhe-
cimento, habilidades e atitudes. Primeiro se perceber.
“Nós” significa o eu e o tu. Citando Boff, o “eu” só
existirá quando percebemos o “tu”.
Prof. Dr. Paulo Cobellis Gomes
é enfermeiro, especialista em
Pediatria e Puericultura. Mestre em
Enfermagem Pediátrica e Pediatria
Social e Doutor em Ciências pela
UNIFESP. Professor na Faculdade
Santa Marcelina. Sócio funda-
dor da Sociedade Brasileira de
Enfermeiros Pediatras. Atualmente
é Conselheiro Efetivo do COREn-
SP (gestão 2015/17) e coordena a implantação das
Comissões de Ética em Enfermagem nas instituições de
saúde do Estado de São Paulo.
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FORA DA PROFISSÃO
É dia de rock, babyLado B: Anderson Harrison em performance cover de Iron Maiden
Você, leitor, o que faz fora da Enfermagem? Compartilhe conosco.
Envie e-mail para [email protected], com o assunto: Pauta Fora da Profissão.
Quem é fã da banda britânica de heavy metal Iron
Maiden, formada em 1975, sabe que o baixista e co-
fundador Stevie Harris (Stephen Percy Harris) é uma
das lendas do metal. Iron Maiden chegou a uma fama
internacional na década de 1980, angariando uma
legião de fãs daquela geração até a atual ao redor
do mundo. O técnico de Enfermagem do Hospital
Israelita Albert Einstein, Anderson Harrison, 39 anos,
é um desses fãs, que foi influenciado
pelos riffs pesados de Harris e come-
çou a estudar baixo aos 15 anos. “Iron
Maiden foi a primeira banda que mais
escutei na adolescência”, lembra.
Ele conta que formou a banda cover do
Iron Maiden, a Sudarion, e que durou
oito anos. Na sequência, ele ingressou
em outra banda cover, a Phanton of
the Beast, em que viveu o dia mais in-
crível de rock star. Anderson Harrison
e a sua banda foram convidados para
tocar no Festival de Puerto Iguazu, na
Argentina, em 2012. “O festival reunia
integrantes de moto clubes do Brasil,
Argentina e Paraguai”, diz.
“Tivemos passagem, hospedagem e alimentação
pagas, mas nenhum cachê para tocar”, conta rin-
do. “Quando chegamos no local do show me sen-
ti um astro. Camarim, palco montado como se fos-
se para a banda original, com direito até a presença
do mascote Eddie (personagem morto-vivo da banda
e figura constante nos shows) e instrumentos iguais
ao do Stevie Harris. Tratamento de banda grande.
Acostumados a tocar para cerca de duas mil pessoas,
ficamos impressionados com o público de mais de
35 mil pessoas no festival. Foi uma noite inesquecível.
Subimos performáticos no palco, com produção de
roupas iguais, e fizemos um grande show. Quando a
luz acendeu, confesso que a perna tremeu”, relembra.
Outra lembrança marcante da fase
cover do Iron Maiden, segundo
Anderson, “foi tocar com o vocalista
Paul Di’Anno, quando ele esteve em
turnê no Brasil e se apresentou em
Santo André”. Mas, depois da noite
histórica na Argentina, Anderson diz
que saiu da banda cover e formou ou-
tra, a Summit, que está desde 2012 fa-
zendo shows de rock, pop, reggae e
outros estilos, com os melhores hits
dos anos de 1960 até atual.
Sobre esse seu lado B, Anderson diz:
“nas minhas folgas do trabalho de
Enfermagem, eu ensaio com a ban-
da ou faço shows. Os integrantes da
Summit são meus amigos da adolescência. São como
parte da família. Somos apaixonados por música e nos
divertimos nos palcos”.
Para quem quiser saber mais sobre a banda, aces-
se www.bandasummit.com ou ainda busque no
Facebook e Youtube o nome “banda summit sp”.
SOBECC com Você28
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BEM-ESTAR
A busca da saúde e do equilíbrio emocional por meio da terapia floralA terapia floral, como prática integrativa e comple-
mentar à medicina convencional, superou preconcei-
tos e há algum tempo já faz parte dos recursos tera-
pêuticos para tratamento no Sistema Único de Saúde
(SUS), pois tem proporcionado equilíbrio emocional e
melhor qualidade de vida aos usuários, o que, conse-
quentemente, traz melhoria no estado de saúde em
geral. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aceita e
reconhece os benefícios da terapia floral desde 1976.
De acordo com a enfermeira e terapeuta floral Profa.
Dra. Sônia Regina Godinho de Lara, “o criador da te-
rapia floral, o Dr. Edward Bach, médico inglês bacte-
riologista, percebeu que para a saúde ser mantida ou
restaurada, os nossos aspectos emocionais e espirituais
precisariam ser também tratados. Quanto mais cons-
ciente o indivíduo estiver, mais próximo da cura e do
equilíbrio ele estará. Nesse contexto, a terapia floral nos
leva a níveis de consciência mais elevados, ampliando
a percepção sobre nós mesmos e sobre eventos ao re-
dor, aprendendo com experiencias cotidianas”, explica.
Sônia trabalha com terapia floral desde 2000 e afirma
que é indicada para todos, sem restrição de idade, que
necessitam tratar aspectos emocionais, para geração
da boa saúde. Para ela: “A terapia floral atende pessoas
que acreditam que a saúde não é apenas a ausência
da doença. A forma como uma pessoa reage a uma
emoção leva a uma doença física. Essa é a simplicida-
de da filosofia de Bach”.
Para encontrar os florais adequados para seus pacien-
tes, Sônia diz que precisa conhecer e entender os sen-
timentos deles. A exemplo, ela lembra de uma paciente
que não conseguia dormir. Tinha insônia e ficava es-
tressada. “Esse cenário poderia ser tratado com florais
para ansiedade. Mas no caso dela, não. Identifiquei que
a causa era a preocupação. Ela só dormia quando a por-
ta da garagem abria e o filho entrava seguro em casa.
O floral só para ansiedade não funcionaria. Indiquei um
para tranquilidade e confiança”, comenta. Outro exem-
plo que traduz bem o uso como terapia complementar:
“Uma paciente fazia uso de um medicamento controla-
do para transtornos de ansiedade, humor e síndromes
psicóticas. Detectei na consulta que o foco emocional
a ser tratado com floral era para autoestima. A paciente
fez uso do floral até atingir o seu equilíbrio e a medica-
ção controlada foi retirada pelo psiquiatra”, revela.
Em resumo, segundo Sônia, os florais utilizam a essên-
cia e a energia das flores para combater as emoções ne-
gativas que provocam doenças, males. De acordo com
os ensinamentos de Bach, “Todos aqueles que sofrem
devem buscar dentro de si mesmos a verdadeira origem
dos seus males”.
A Profa. Dra. Sônia Regina Godinho de Lara é especia-
lista em Essências Florais. Atualmente, é docente do
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein
e coordenadora de pós-graduação em Enfermagem
Obstétrica e Ginecológica.
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RESENHAAvaliação do 5º Sinal Vital | Dor na sala de recuperação pós-anestésica: informações básicas
Práticas Recomendadas da SOBECC
O livro descreve, de forma prática, a dor aguda e ensina como avaliar
e classificar a dor sentida pelos pacientes após o término do efeito de
uma anestesia, bem como tratar suas possíveis causas. Mesmo nos dias
de hoje, a dor ainda é pouco conhecida, tendo em vista a escassez de
bibliografias que fazem referência ao assunto. O conteúdo da obra “A
Avaliação do 5º Sinal Vital | Dor na Sala de Recuperação Pós-Anestésica:
informações básicas” foi cuidadosamente selecionado e tem o intui-
to de fornecer, de forma rápida e objetiva, o emprego da avaliação do
5º sinal vital – dor, na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), e
aborda, ainda, o papel da Enfermagem na SRPA.
O leitor encontra, no final, uma escala de dor pronta para ser utilizada.
O livro é essencial aos enfermeiros que atuam em Centro Cirúrgico
e SRPA, servindo, também, a profissionais de saúde de outras áreas,
incluindo os envolvidos nas esferas de ensino e pesquisa, já que
traz informações que aprofundam o conhecimento da dor e como
minimizar o sofrimento do paciente.
A 7ª edição do “Práticas Recomendadas da
SOBECC” será lançada durante o 13º Congresso
Brasileiro de Enfermagem em Centro Cirúrgico,
Recuperação Anestésica e Centro de Material e
Esterilização, que ocorrerá de 12 a 15 de se-
tembro, em São Paulo. O manual passou por
uma criteriosa revisão baseada em evidências
científicas por especialistas, mestres e douto-
res da área. Com esse método de revisão cons-
trutivo, a SOBECC tem como objetivo reforçar
a necessidade de uniformidade na prestação
dos cuidados ao paciente cirúrgico.
ANA PAULA MOURA DE LOURDES
AVALIAÇÃO DO 5º SINAL VITAL | DOR
NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA: INFORMAÇÕES BÁSICAS
1ª EDIÇÃO
RIO DE JANEIRO | 2016
Esta obra tem o intuito de fornecer de forma rápidae prática o emprego da avalição do 5º Sinal Vital - Dor,
na sala de recuperação pós anestesica (SRPA).
Os conteúdos descritos neste livro,foram cuidadosamente selecionados e avaliados
pela enfermeira Ana Paula Moura de Lourdes;Cilene Bisagni e Dra. Gabriela Villar.
Em formato compacto, o livro foi desenvolvidopara facilitar seu transporte e utilização,onde no fi nal desta obra você encontraráuma Escala de Dor pronta a ser utilizada.
Aos profi ssionais lotados no setor de Centro Cirúrgicoe SRPA, esta obra é essencial para o uso no dia a dia.
Já os profi ssionais que estão lotados em outros setores, também aconselho a ler e semear a implementação da
avaliação da dor, independente do setor.
O dom do cuidar é a essência da Enfermagem.
SOBRE A AUTORA
Ana Paula Moura de Lourdes, iniciou sua car-reira profi ssional como técnica de enfermagem. Hoje graduada em Ba-charel e Licenciatura em Enfermagem pela Uni-versidade Celso Lisboa, lotada no setor de Recu-peração Pós-Anestésica, instrutora do curso de Gasoterapia e Aneste-siologia para praças do Hospital Naval Marcílio Dias e autora de artigo.
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Autora: Ana Paula Moura de Lourdes
Colaboradores: Cilene Bisagni e Gabriela Villar
Nº de páginas: 42
Ano da edição: 2016
Editora: Moura Moraes
Coordenação geral: Giovana Abrahão de Araújo Moriya
Coordenadoras científicas: Vanessa de Brito Poveda, Aparecida de Cássia Giani Peniche e Kazuko Uchikawa Graziano
Revisora técnica: Rachel de Carvalho
Ano da edição: 2017
Editora: Manolo
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