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CURSO ON-LINE – GESTÃO PÚBLICA PARA ANALISTA DE
DESENVOLVIMENTO – BDMG
PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO
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Aula 0 – A Gestão Pública e a Gestão Privada: Convergências eDivergências.
Olá pessoal, tudo certinho?
Meu nome é Vinicius Ribeiro, sou mineiro de Uberrrlândia (não
reparem no sotaque) e é com grande prazer que iniciaremos este
curso de Gestão Pública para o concurso do BDMG. Antes de
começarmos, deixo aqui um breve resumo do meu currículo:
• Graduado em Administração na Universidade Federal de
Uberlândia;
• MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais na FGV;
• Atualmente, sou Analista Judiciário (área administrativa) no
CNJ – concurso do STF;
• Ex-servidor do FNDE – Especialista em Finan. e Exec. de Progr.
e Proj. Educacionais;
• Classificado nos concursos de analista judiciário no STJ (área
administrativa) e no TJDFT (administrador);
•
Aprovação no concurso APO-MPOG (excedente no concursoatual);
• Recentemente, lecionei, no sítio do Ponto dos Concursos,
cursos para os seguintes concursos: MPU; Fiocruz, ABIN,
INMETRO, TRE-ES, Previc, MMA, STM e PG-DF;
• Atualmente, leciono outros cursos para concurso, também por
meio do sítio do Ponto dos Concursos, como um curso de
TRTs da banca FCC.
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Sobre o curso
O foco deste curso, ministrado em 3 aulas (além desta aula
demonstrativa), é capacitá-los para resolver a prova do BDMG, no
cargo Analista de Desenvolvimento.
Meu objetivo aqui é fazer com que vocês acertem as questões desta
disciplina e que isso contribua para a aprovação no concurso.
Como a nossa banca (FUMARC) é um pouco desconhecida, iremos
colocar, nas aulas, exercícios de outras bancas também, com intuito
de treiná-los para a prova.
Muitos alunos me questionam sobre a necessidade de leituras
complementares. A minha resposta: depende do nível e da
disponibilidade de cada um. O edital será todo abordado em nossas
aulas.
Esta aula será um pouco menor do que as demais.
Cronograma
Abaixo, coloco o cronograma do nosso curso. Antes, uma ressalva: as
próximas aulas serão estruturadas, preferencialmente, conforme os
tópicos abaixo, sempre com ênfase nos conteúdos tidos como mais
importantes para o concurso. No andamento do curso, pode haver
alteração na ordem proposta, por questões didáticas. Porém, todos os
itens descritos serão abordados.
• Aula 0 (16/03): A Gestão Pública e a Gestão Privada:
Convergências e Divergências;
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• Aula 1 (30/03): O Paradigma do Cliente na Gestão Pública;Gestão de Resultados na Produção de Serviços Públicos;
• Aula 2 (13/04): Novas Tecnologias Gerenciais; Comunicação na
Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais;
• Aula 3 (27/04): Organização e Cidadania; Excelência nos
Serviços Públicos.
Fórum
O fórum de dúvidas é um importante mecanismo de aprendizado.
Qualquer questionamento com relação à matéria pode ser feito por
lá. À medida que as perguntas são postadas, vou respondendo
seguindo a ordem de postagem.
Normalmente eu respondo às perguntas com 2 dias de diferença. Àsvezes, pode acontecer de demorar um pouco mais, mas todos os
questionamentos serão atendidos.
A Gestão Pública e a Gestão Privada: Convergências e
Divergências
Temos visto que, sob vários aspectos, a gestão pública tem utilizado
teorias administrativas oriundas da administração privada.
Entretanto, por mais que esses modelos sejam aplicados no setor
público, há diferenças que devem persistir entre as gestões pública e
privada.
A mais importante diferença diz respeito à legalidade. O princípio da
Legalidade, juntamente com a Impessoalidade, a Moralidade, a
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Publicidade e a Eficiência – acrônimo LIMPE, está expresso no caputdo art. 37 da Constituição Federal de 1988. Esses cinco são os
princípios norteadores da Administração Pública.
Além de ser um princípio da Administração Pública, esse princípio
também está consignado em outra parte da Carta Magna. Trata-se do
art. 5º, em que são elencados os direitos e deveres individuais e
coletivos.
Nos termos preconizados, o agente público deverá agir em
conformidade com os ditames da Lei, só podendo fazer o que a lei
permite.
Mas e aí, professor? Você está querendo dizer que a administração
privada é contra a lei? Tudo que ela faz é ilegal? De forma alguma. O
que muda, para o agente privado, é que ele pode fazer tudo o que a
lei não proíbe. Assim, no setor privado, há mais liberdade e
flexibilidade para agir.
Vejamos outras divergências existentes entre os setores:
Interesse: como sabemos, o setor público está direcionado para o
interesse da coletividade (o bem estar de todos os cidadãos). Por
outro lado, a administração privada visa a satisfação dosstakeholders*.
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Recursos: quem financia o setor público? Nós, os contribuintes.
Trabalhamos 4 meses do ano para isso, não é? No caso da gestão
privada, as empresas possuem recursos próprios ou oriundos de
investidores (capital de terceiros).
Controle: a atuação dos agentes públicos, uma vez que eles lidam
com recursos públicos, deve ser controlada. O povo confere ao
servidor público o poder de atuar em seu nome. Além da população,
os agentes são controlados pelos seus pares, por subordinados, por
superiores e por órgãos específicos. Na administração privada, isso
não ocorre.
Objetivos: toda a atuação da administração pública deve estar
voltada para um único foco: cidadão. Esse conceito vem evoluindo ao
longo do tempo. Veremos nas próximas aulas que, na Public Service
Orientation – PSO, essa definição ganhou o formato que conhecemos
hoje.
*Stakeholders são as partes interessadas na
empresa. São os agentes afetados positiva ou
negativamente pelas decisões da organização.
Nesse sentido, podem ser considerados os
funcionários ou os acionistas, por exemplo. Em
algumas situações, podemos considerar como
stakeholders os fornecedores e clientes.
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Com relação à gestão privada, o foco é o lucro. Não adianta aquelavisão de que lucro é algo “ruim”, que é “feio pensar em lucro”. Não, o
lucro é sim a razão de ser das empresas. Sem lucros, elas não
existem.
Na gestão pública, é possível que haja lucro também. Nas empresas
públicas, que fazem parte da Administração Indireta, o lucro também
é visado. Mas, o objetivo maior, no setor público, deve ser sempre o
atendimento às necessidades do cidadão.
Concorrência: no setor público, normalmente não há concorrência.
Os serviços são monopolizados. Só o Estado, por exemplo, cuida da
segurança pública. No caso do setor privado, normalmente os
mercados são caracterizados pela concorrência natural, ou seja, há
vários concorrentes em cada ramo da indústria.
A partir dessa diferença, podemos inferir que, geralmente, não há
competição no setor público e que no setor privado a competição é
acirrada. Uma vez havendo competição, o modo de atuar das
empresas deve ser diferente. Elas devem buscar a excelência
(produtos com qualidade, bom atendimento, inovação, eficiência) em
seus serviços para não perder fatia (share) de mercado.
No setor público, há também a busca pela excelência. Mas o motivo é
outro: a razão gira em torno do seu objetivo, que é atender às
necessidades do cidadão.
Privacidade: Com pequenas exceções (relacionada à segurança
pública, por exemplo), não há privacidade na administração pública.
Aliás, um dos princípios constitucionais da administração pública,
como vimos, é a publicidade. A administração deve publicar todos os
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seus atos, visando a transparência, facilitando o controle(accountability).
Na administração privada, a privacidade pode ser fundamental para o
sucesso nos negócios. Um segredo de negócio desvendado pode ser a
razão do fracasso de uma empresa. Lançamentos de produtos e
serviços normalmente são guardados a sete chaves. Esse é um
assunto tão sério no meio empresarial que há autores que
aconselham as organizações a tomarem conta inclusive do seu lixo,
ou seja, não podem deixar nenhum vestígio. Os segredos industriais
são fundamentais.
Carreiras e Promoções: desde a administração burocrática
implantada por Getúlio Vargas na década de 30, criando o DASP
(Departamento Administrativo do Setor Público), o sistema de
carreiras e promoções no setor público encontra-se estruturado.Assim, não há discricionariedade (liberdade na atuação) para a
autoridade determinar o modo de desenvolvimento das carreiras e
estruturar as promoções. Na gestão pública, as promoções são
determinadas ou pelo mérito (meritocracia – conceito aproveitado
pelo gerencialismo) ou pelo critério de antiguidade. O agente público
sempre está vinculado às normas que dizem respeito a carreiras e
promoções.
No setor privado, a flexibilidade é total, ficando sempre a critério do
administrador a maneira como estruturar as carreiras e promoções. A
revisão e reestruturação são comuns, já que não há entraves legais
para frear a atuação dos gestores.
Contratação: a realização de concursos públicos é a regra no setor
público. Assim, o ingresso no serviço público se dá geralmente pela
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aprovação nesses certames. Veja como isso está consignado no incisoII do art. 37 da Constituição Cidadã de 88:
“A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de
acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”
Diferença básica entre cargo e emprego público:
• Cargo público: regido pelo Estatuto do Servidor Público (Lei nº
8.112/90). São os chamados estatutários. Geralmente, os
cargos públicos estão presentes na administração pública direta
(ministérios e seus órgãos; presidência da república e seus
órgãos) e em parte da administração pública indireta
(autarquias e fundações públicas);
• Emprego público: regido pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho – Decreto-Lei nº 5.452/43). São os chamados
celetistas. Geralmente, os empregos públicos estão presentes
somente na outra parte da administração indireta (empresas
públicas e sociedades de economia mista).
Agora, vejam que há uma ressalva no dispositivo mencionado. Trata-
se da nomeação de cargos em comissão, que são de livre nomeação
e exoneração. O que isso quer dizer? O agente público possui
liberdade para nomear e para exonerar (“demitir”) os detentores de
cargo em comissão.
Quando alguém que já é servidor público detém cargo em comissão e
perde esse cargo, o funcionário continua no serviço público. “Apenas”
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deixa de ser chefe, juntamente com a perda de seus direitos edeveres de chefia.
Além dos concursos normais, há também os chamados concursos
temporários. Em determinadas circunstâncias, o órgão público pode
realizar esse tipo de certame para admitir servidores temporários,
que permanecerão no cargo por tempo determinado, mesmo sendo
permitida a prorrogação do tempo de permanência.
A contratação no setor privado é bastante diferente. Como sempre, a
flexibilidade (discricionariedade; desvinculação a normas) é a
característica. As empresas contratam de acordo com seus
interesses, podendo considerar a escolaridade, a experiência, a
capacidade, o bom relacionamento com alguém que já esteja dentro
da empresa, etc.
O recrutamento (atração de profissionais) e a seleção de funcionários
não possuem um formato pré-determinado, como são os concursos
(de provas ou de provas e títulos) no setor público. Assim, as
empresas podem fazer entrevistas individuais, provas, dinâmicas de
grupo, etc. Elas podem inclusive não fazer nada disso, contratando
diretamente, caso tenha o aval dos gestores.
Ainda com relação à contratação, os cargos e empregos públicos são
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos
em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
No setor privado, ressalvadas as exigências da profissão (a
contratação de um engenheiro civil, por exemplo), não há restrições
legais nem com relação a estrangeiros.
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Estrutura: a maneira como a o setor público se estrutura é, ainda,mais tradicional, com hierarquias mais verticalizadas. Na
administração privada, mais moderna, a estrutura é mais
horizontalizada e flexível.
Embora a gestão pública ainda possua uma estrutura mais
tradicional, ela vem seguindo os passos da gestão privada.
Vamos falar de uma convergência agora.
Um grande exemplo é a descentralização, que vem sendo adotada na
gestão pública desde a década de 60. Essa descentralização permite
maior agilidade na tomada de decisões, uma vez que permite que
agentes que estejam em contato com o problema decidam.
Essa descentralização é fundamental nos dias de hoje, em que os
ambientes são extremamente instáveis. As constantes mudançasrequerem agilidade que é marca da descentralização. Vejamos como
é a descentralização na administração pública.
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Administração Pública
A organização do Estado Brasileiro se traduz na estruturação da
Administração Pública, que abrange órgãos e entidades dos três
Poderes (legislativo, executivo e judiciário) de todos os entes (a
União, os Estados, o DF e os Municípios).
Como podemos ver na ilustração, a Administração Pública é integrada
exclusivamente pelos órgãos da Administração Direta (órgãos que
integram as pessoas políticas: União, Estados, DF e Municípios) e
pelas entidades da Administração Indireta (autarquias, fundações
públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.
Outro ponto de destaque no desenho: a descentralização e a
desconcentração, ações que objetivam agilizar a prestação dos
Direta Indireta
Ministérios
Autarquias
EmpresaPública
Sociedadede
Economia
Mista
Fundações
Repartições
Descentralização
por outorga
D
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Desconcentração
Desconcentração
Desconcentração
Desconcentração
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serviços. Falemos desses institutos, além, é claro, da centralização econcentração, que são processos inversos, que possuem o objetivo de
aumentar o controle dos serviços.
Primeiro par de conceitos: concentração e desconcentração. A
desconcentração, que sempre envolve apenas uma pessoa
jurídica, é a distribuição de competências no âmbito da própria
estrutura.
A desconcentração pode ocorrer na Administração Direta, quando,
por exemplo, a União distribui competência entre os seus órgãos
(Ministério da Educação, Ministério do Trabalho, por exemplo). Esse
instituto acontece também na Administração Indireta, quando uma
empresa pública cria departamentos para execução de determinadas
funções.
Uma característica importantíssima da desconcentração é a existência
de subordinação, de hierarquia, de auto-tutela. Ora, se falamos
que é envolvida apenas uma pessoa jurídica, esses departamentos ou
ministérios guardarão subordinação perante o órgão central. Alguém
tem que mandar, não é? A Petrobrás tem hierarquia em seus
departamentos, é claro.
Vamos “refazer” o desenho sobre outro enfoque, para falarmos de
descentralização e centralização. Agora, colocarei também entidades
que não participam do conceito de Administração Pública que vimos
acima. Essas outras entidades, embora não estejam inseridas na
estrutura da Administração Pública, a Administração Direta
descentraliza funções para essas entidades. Vejamos novamente
desenho já colocado em aula.
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Descentralização da Administração Direta
Na descentralização, o Estado distribui suas atividades para outras
pessoas jurídicas. Se há 2 pessoas jurídicas envolvidas, não há
subordinação, não há hierarquia. A palavra certa para definir a
relação entre as PJs é vinculação ou supervisão (tutela).
A descentralização pode ocorrer por outorga (depende de lei),
quando o Estado cria uma entidade para a transferência dos serviços,
sendo realizada normalmente por tempo indeterminado. Não criaram
a Caixa Econômica para acabarem com ela amanhã!!! São 4 os tipos
de entidade que podem ser criadas: autarquia, fundação pública,
empresa pública e sociedade de economia mista.
O outro tipo de descentralização é a delegação, em que a
transferência de serviços se dá por contrato (concessão ou
permissão) ou por ato unilateral (autorização). Nos contratos, o
Outorga Delegação
Autarquias
Fundações
EmpresaPública
Sociedadede
EconomiaMista
Concessão
Permissão
Autorização
Contrato
Contrato
Ato Unilateral
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prazo é sempre determinado. Por outro lado, as autorizações nãopossuem prazo, mas são precários, ou seja, podem ser revogados a
qualquer tempo.
Custo-Benefício: na gestão privada, as decisões relacionadas ao
processo produtivo giram em torno da análise do custo-benefício. O
gestor sempre questiona se compensa fabricar determinado produto.
No caso do setor público, essa história é diferente. O custo-benefíciopode até ser considerado. Porém, mais importante do que isso são as
funções sociais do Estado, como a de redistribuir a renda para a
população.
Impessoalidade: esse é outro princípio da administração pública
consignado na Carta Magna. O agente público não pode agir
subjetivamente, por interesses próprios, etc. Ele deve ser impessoal
em suas decisões.
Na gestão privada, não há essa restrição. O que se passa na cabeça
do presidente é o que vale.
Vejamos um quadro resumo com as divergências.
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As diferenças entre a administração privada e a pública sãofundamentais para entendermos os seus funcionamentos. Depois que
estudamos essa parte, fica mais fácil compreendermos as
convergências entre as duas administrações. Por eliminação,
podemos deduzir em que se assemelham as gestões.
Por exemplo: ambas as administrações precisam realizar um
planejamento; focar no sucesso do cliente/cidadão; buscar usar
ferramentas que visem a qualidade/excelência; mirar a eficiência, a
efetividade e a eficácia.
Vamos para as questões.
1) (FCC TRT 22ª 2010) Considerando-se os modelos de gestão
na Administração Pública e na Administração Privada é correto
afirmar:
a) Na Administração Pública, ao contrário da Administração
Privada, há autonomia decisória e baixos impactos de
ingerências políticas no processo de gestão.
b) Na Administração Pública um bom ou mau funcionamento
não tem impacto político maior que na Administração Privada.
c) Enquanto que a Administração Pública é orientada para o
lucro, a Administração Privada é orientada para o bem-estar
social e serviços ao cidadão.
d) Na Administração Privada há autonomia decisória,
enquanto que no aspecto organizacional a Administração
Pública é afetada por forças externas.
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e) A rentabilidade é vital para a Administração Pública,enquanto para a Administração Privada a rentabilidade dos
produtos e serviços não é vital para o seu crescimento.
Vejamos item por item.
a) A autonomia decisória pode ocorrer nas duas administrações.
Entretanto, na Administração Pública, os limites da lei devem ser
observados sempre. Outro ponto é que há muita ingerência política(interferência) na gestão.
b) O impacto político sempre ocorre no funcionamento da
administração pública. Um mau funcionamento, por exemplo, pode
refletir na visão do cidadão em relação ao governo atual.
c) A assertiva inverteu as administrações.
d) Esse é o nosso gabarito. Forças externas são políticas.
e) A rentabilidade é vital para o crescimento da administração
privada.
Gabarito: D
2) (FCC PGE-RJ 2009) O novo paradigma gerencial adotado
pela Administração Pública enfatiza o lugar central do cidadão
como cliente dos serviços públicos. Em relação à diferença
entre o cliente-cidadão e o consumidor de serviços privados é
correto afirmar que
a) o cliente-cidadão consome serviços públicos apenas
mediante um contrato formal com os órgãos públicos.
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b) os dois são equivalentes, pois ambos consomem serviçosmediante o pagamento de taxas.
c) o cliente só assume a condição de cidadão quando utiliza
serviços exclusivamente fornecidos pela Administração
Pública.
d) o consumidor de serviços privados pode reclamar da
qualidade do atendimento nos órgãos autorizados, enquanto ocidadão só pode agir por meio do voto.
e) o cliente-cidadão consome serviços públicos na condição de
portador de direitos e deveres, por meio dos quais pode
avaliar e até mesmo elaborar políticas públicas.
Veremos o paradigma do cliente em aula futura. Mas creio que
podemos responder a essa pergunta.
Item por item.
a) O cidadão não precisa celebrar contratos para consumir serviço
público.
b) Não podemos falar em equivalência. Além disso, não chamamos de
taxas os pagamentos na administração privada.
c) Não precisa utilizar para ser considerado cidadão.
d) O cidadão também pode reclamar da qualidade do atendimento.
e) Esse é o nosso gabarito.
Gabarito: E
3) (FCC TRT 24ª 2011) Considere:
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I. Na gestão pública só é lícito fazer o que a lei autoriza.
II. Tanto na gestão pública como na gestão privada, só é lícito
fazer o que a lei autoriza.
III. Na gestão privada, as fronteiras demográficas são bem
definidas.
Considerando as convergências e diferenças entre a gestão
pública e privada, está correto o que consta APENAS em
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
e) I e II.
Vejamos item poritem.
I) e II) Somente na gestão pública é que ocorre o dever de fazer
apenas aquilo que a lei autoriza. Na gestão privada, pode ser feito
tudo que a lei não proíbe. Item I certo e Item II errado.
III) Não há fronteiras para a gestão privada, principalmente na atual
era de globalização.
Gabarito: A
4) (FCC TCE-RO 2010) A principal diferença entre a gestão
privada e a gestão pública é que a segunda
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a) é obrigada a atender a todos, independentemente dacapacidade financeira dos cidadãos e de suas demandas
idiossincráticas.
b) encontra-se limitada por regras legais e princípios morais,
enquanto a primeira se orienta apenas pelo objetivo do lucro.
c) funciona exclusivamente sob a forma do modelo
burocrático, o que a impede de atender às necessidadesindividuais dos cidadãos.
d) funciona sempre em condições de monopólio natural, o que
a torna insensível a questionamentos de ordem ética.
e) pode operar sem levar em conta princípios típicos da gestão
privada, como a economicidade e a eficiência.
Vejamos item por item.
a) Essa é a nossa resposta.
b) A gestão privada também tem certos limites legais.
c) Veremos em aula futura que o modelo vigente não é o burocrático.
Trata-se do modelo gerencial, que foca nas necessidades do cidadão.
d) A ética é fundamental no setor público. E, não existe só o
monopólio natural. A educação, por exemplo, é uma área comum
tanto na gestão privada quanto na pública.
e) os princípios da gestão privada vêm sendo cada vez mais
utilizados.
Gabarito: A
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Exercícios Trabalhados
1) (FCC TRT 22ª 2010) Considerando-se os modelos de gestão na
Administração Pública e na Administração Privada é correto afirmar:
a) Na Administração Pública, ao contrário da Administração Privada,
há autonomia decisória e baixos impactos de ingerências políticas no
processo de gestão.
b) Na Administração Pública um bom ou mau funcionamento não tem
impacto político maior que na Administração Privada.
c) Enquanto que a Administração Pública é orientada para o lucro, a
Administração Privada é orientada para o bem-estar social e serviços
ao cidadão.
d) Na Administração Privada há autonomia decisória, enquanto que
no aspecto organizacional a Administração Pública é afetada por
forças externas.
e) A rentabilidade é vital para a Administração Pública, enquanto para
a Administração Privada a rentabilidade dos produtos e serviços não é
vital para o seu crescimento.
2) (FCC PGE-RJ 2009) O novo paradigma gerencial adotado pelaAdministração Pública enfatiza o lugar central do cidadão como
cliente dos serviços públicos. Em relação à diferença entre o cliente-
cidadão e o consumidor de serviços privados é correto afirmar que
a) o cliente-cidadão consome serviços públicos apenas mediante um
contrato formal com os órgãos públicos.
b) os dois são equivalentes, pois ambos consomem serviços medianteo pagamento de taxas.
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c) o cliente só assume a condição de cidadão quando utiliza serviçosexclusivamente fornecidos pela Administração Pública.
d) o consumidor de serviços privados pode reclamar da qualidade do
atendimento nos órgãos autorizados, enquanto o cidadão só pode
agir por meio do voto.
e) o cliente-cidadão consome serviços públicos na condição de
portador de direitos e deveres, por meio dos quais pode avaliar e atémesmo elaborar políticas públicas.
3) (FCC TRT 24ª 2011) Considere:
I. Na gestão pública só é lícito fazer o que a lei autoriza.
II. Tanto na gestão pública como na gestão privada, só é lícito fazer o
que a lei autoriza.
III. Na gestão privada, as fronteiras demográficas são bem definidas.
Considerando as convergências e diferenças entre a gestão pública e
privada, está correto o que consta APENAS em
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
e) I e II.
4) (FCC TCE-RO 2010) A principal diferença entre a gestão privada e
a gestão pública é que a segunda
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a) é obrigada a atender a todos, independentemente da capacidadefinanceira dos cidadãos e de suas demandas idiossincráticas.
b) encontra-se limitada por regras legais e princípios morais,
enquanto a primeira se orienta apenas pelo objetivo do lucro.
c) funciona exclusivamente sob a forma do modelo burocrático, o que
a impede de atender às necessidades individuais dos cidadãos.
d) funciona sempre em condições de monopólio natural, o que a
torna insensível a questionamentos de ordem ética.
e) pode operar sem levar em conta princípios típicos da gestão
privada, como a economicidade e a eficiência.
Gabarito:
1) D 2) E 3) A 4) A
Um grande abraço e bons estudos!!!