gestão de stakeholders - cap 4

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Resumo do cap 4 do livro gestão de stakeholders

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Page 1: Gestão de stakeholders - cap 4

Gestão de stakeholders (Thelma Rocha e Andréia Goldshmidt)

Cap 4: Relacionamento com os acionistas

4.1 Introdução

As relações entre as empresas e a sociedade baseiam-se en un “cobtrato social” que evolui conforme as mudanças sociais e as consequentes expectativas da sociedade. Nesse contrato a sociedade legitima a existência da empresa, reconhecendo suas atividades e obrigações, bem como estabelecendo limites legais para a sua atuação.

Esta legitimação baseia-se no princípio da boa-fé: quem age de boa-fé está consciente se que o ato de que é agente ou de que participa está sendo executado dentro do justo e do legal.

Diante do até aqui exposto, fica claro que a empres acultivar a licença da sociedade visando à sua perenidade (sustentabilidade), significa, antes de tudo, agir com transparência e clareza na prestação de informações aos stakeholders, por meio de uma comunicação eficiente, clara e muito responsável.

Daqui pra frente, a tendência é que a qualidade da transparência venha a redefinir as relações das empresas com os investidores. Atualmente , a mentalidade sobre o que e como divulgar vem-se estruturando em um tripé fundamental: o resultado econômico-financeiro, a ação ambiental e o papel social.

4.2 Governança Corporativa

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da empresa, facilicando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade, com transparência (espontânea, franca e rápida comunicação interna e externa), equidade (tratamento justo e igualitário entre os meus acionistas/cotistas e demais interessados), prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa (zelo pela perenidade da empresa, sustentabilidade).

A governança corporativa é uma realidade plural, que abriga diversos ângulos de observação: para a empresa, a governança corporativa pe controle e transparência; para os executivos, é responsabilidade e compromisso (accountability); para os sócios, é democracia e justiça; para os investidores, é proteção e segurança. Por tudo isso, governança corporativa é valor. É valor que se cria e que se captura; é valor que se gera e distibui.

A sustentabilidade corporativa (Roberto Egydio Setúbal) pode ser definida como a capacidade das empresas de criar valor para os seus acionsitas/cotistas, em longo prazo, por

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meio do adequado gerenciamento dos riscos associados a fatores econômicos, sociais e ambientais.

Existe uma convergência natural entre sustentabilidade e a aplicação das práticas da governança corporativa. Do ponto de vista econômico, podemos afirmar que não existe sustentabilidade sem lucratividade. A possibilidade de crescer e se desenvolver está instrinsecamente associada à capacidade de gerar lucros que possam ser reinvestidos. É a lógica do desenvolvimento contínuo.

** definição da Wikipédia: Governança corporativa ou governo das sociedades ou das empresasconjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. O termo inclui também o estudo sobre as relações entre os diversos atores envolvidos (os stakeholders) e os objetivos pelos quais a empresa se orienta. Os principais atores tipicamente são os acionistas, a alta administração e o conselho de administração. Outros participantes da governança corporativa incluem os funcionários, fornecedores, clientes, bancos e outros credores, instituições reguladoras (como a CVM, o Banco Central, etc.) e a comunidade em geral.

Pilares da boa governança: Transparência(espontânea, franca e rápida comunicação interna e externa), Equidade, Prestação de contas(accountability) e Responsabilidade corporativa.

4.3 Os marcos da governança corporativa no Basil e no mundo

Governança corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, funcionários e credores, facilitando o acesso ao capital.

4.4 As formas de comunicação externa

4.4.1 Gestão da empresa: conselho de administração e diretoria

A missão do conselho é proteger e valorizar a empresa, bem como otimizar o retorno do investimento no longo prazo e buscar o equilíbrio entre os anseios das partes interessadas (shareholders e demais stakeholders) de modo que cada um receba benefício apropriado e proporcional ao vínculo que possui com a empresa e ao risco a que está exposto.

A eficácia das reuniões depende muito da qualidade da documentação distribuída antecipadamente (mín 7 dias) aos conselheiros. As propostas devem ser bem fundamentais. Os conselheiros devem ter lido toda a documentação e estar preparados para a reunião.

4.4.2 Gestão da empresa: Dever de informar do administrador

O IBGCdispões que o diretor presidente deve garantir que sejam prestadas aos stakeholders todas as infor,ações de seu interesse, além das que são obrigatórias por lei ou regulamento, tão logo estejam disponíveis.

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4.5 Auditoria independente

O IBGC esclarece que toda emprea deve ter suas demonstrações financeiras auditadas por um auditor externo. Sua atribuição básica é verificar se as demonstrações financeiras refletem adequadamente a realidade desta. Como parte inerente ao trabalho dos auditores independentes, incluem-se a revisão e a avaliação inerente ao trabalho dos auditores independentes, incluem-se a revisão e a avaliaçãodos controles internos da empresa, que devem resultar em um relatório específico de recomendações sobre melhoria e aperfeiçoamento dos controles internos.

4.6 Conselho fiscal

Tem como objetivos fiscalizar os atos da administração, sobre opinar sobre determinadas questões, tais como o relatório anual da administração, demonstrações financeiras periódicas e do exercício social e propostas da administração a serem submetidas à assembléia geral.

4.7 Conduta e conflito de interesses

Há conflitos de interesse quando alguém não é independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar decisões motivadas por interesses distintos daqueles da sociedade.

4.10 Condsiderações finais

Este capítulo demonstrou a importância da governança corporativa, da transparência e da clareza na prestação de informações aos sócios (shareholders) da empresa e aos seus demais interessados (stakeholders) como forma de cultivar a licença que é concedida pela sociedade em geral – vital para o início e manutenção de suas operações ao longo do tempo – e a sua consequente perenização e sustentabilidade.

Também explicou que um dos sustáculos da governança corporativa é a transparência, que implica uma espontânea, franca e rápida comunicação.

Certo é que, em um mundo cada vez mais competitivo e com escândalos corporativos que vêm à tona, de tempos em tempos, as empresas deverão estar cada vez mais próximas dos deus stakeholders, não permitindo dúvidas a seu respeito. Do mesmo modo, terão de aprimorar suas práticas de governança corporativa para manter ou conquistar a confiança do mercado em geral.