cap 13 gestão

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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Capitulo:13 Plano de Gestão ambiental Alunos: Danilo Loubach 22564 Gustavo Gaigher 20893 Otávio Cordeiro Campos 20957 Victor Marreco 19240 Vitor Oliveira 19275

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Page 1: Cap 13 Gestão

AVALIAÇÃO DE

IMPACTO AMBIENTALCapitulo:13

Plano de Gestão ambiental

Alunos: Danilo Loubach 22564

Gustavo Gaigher 20893

Otávio Cordeiro Campos 20957

Victor Marreco 19240

Vitor Oliveira 19275

Page 2: Cap 13 Gestão

Introdução

• Servir como ferramenta para planejar a gestão ambiental das

ações e iniciativas as quais se aplica

• Estudo de impacto ambiental->Situações potenciais

• Implementação->Mais significativos

Ex: Rodovias, Linhas de transmissão, SAA entre outros

• Desempenho Ambiental: Conjunto de resultados concretos e

demonstráveis de proteção ambiental.

Page 3: Cap 13 Gestão

• 1* Um das funções da avaliação de impacto ambiental

• Ao estudar detalhadamente a interação entre a proprosta e o meio ambiente-a equipetecnica(que elabora o EIA) esta bem posicionada, para formulasrecomendações que visem a redução de impacto adversos, realçar osimpactos beneficos e traçar diretrizes de manejo

• 2*Diferente do Sistema de gestão ambiental o EIA-Não trabalha comsituações concretas de impacto ou riscos ambientais e sim com situaçoespotenciais,de modo que as medidas de gestão proposta, so poderão seaplicadas quando o empreendimento for aprovado e efetivamenteimplementado.Outra diferença-EIA(para as 3 principais etapas doempreemdimento-Implementação-operação e desativação. Já as medidas eprogramas do SGA costuman limitar-se a estapa de operação

• 3* os impactos decorrentes com implementação e das atividades de instaçãoem muitos empreendimentos são do que o de seu funcionamento

• Saa-Sistema de abastecimento de agua

• 4*Entede-se como DA-Tendera a ser + satisfatorio a medida que a propriasações(atividades, produtos e serviçoes) do empreendimento foremplanejadas para assegurar a proteção ambiental---Que e uma da finalidadesda AIA

Page 4: Cap 13 Gestão

• Gestão ambiental: Um conjunto de medidas de ordem técnica egerencial que visam a assegurar que o empreendimento sejaimplantado, operado, desativado em conformidade com alegislação ambiental e outras diretrizes relevantes, a fim deminimizar os riscos ambientais e os impactos adversos, além demaximizar os efeitos benéficos

• Recuperação da qualidade ambiental, desenvolvimento social eAtividade econômica da comunidade ou da região sob suainfluencia.

• 2*Durante anos o foco da AIA foi evitar e minimizar as consequências negativas dos investimentos publicas e privados.

• O enfoque atual e muito mais amplo......A AIA tem permitido analisar a contribuição que os projetos podem trazer

• Trata-se na verdade de analisar a contribuição do projeto para o desenvolvimento do projeto

• Ou seja uma plano de gestão bem realizado pode fazer a diferença entre 1 projeto tradicional e um inovador,

Page 5: Cap 13 Gestão

13.1. COMPONENTES DE UM PLANO DE

GESTÃO

• Costuma-se abrigar sob o termo genérico de “medidas

mitigadoras" a designação do conjunto de ações a serem

executadas visando a reduzir os impactos negativos de

um empreendimento.

• Outro item usual dos estudos de impacto ambiental é o

plano de monitoramento, ou seja. uma descrição dos

procedimentos que serão adotados quando da

implantação, operação e desativação do

empreendimento.

Page 6: Cap 13 Gestão

Esses dois componentes obrigatórios dos EIAs têm em

comum o fato de se referirem providências que deverão

tomadas caso o projeto seja aprovado;

normalmente as ações propostas e descritas nos estudos

ambientais se transformam compromisso do

empreendedor ou em condições obrigatórias impostas pelo

agente

A perspectiva preventiva que orienta a avaliação de

impacto ambiental, tenta de antever quais serão os

principais impactos negativos e buscar medidas para evitar

que ocorram, ou para reduzir sua magnitude ou sua

importância.

Page 7: Cap 13 Gestão

Medidas típicos de um plano de gestão ambiental de uma barragem

Remoção da vegetação antes da

inundação

Compensação pela perda de hábitats

mediante a proteção de uma área equivalente

Extrair os materiais de construção das áreas a

serem inundadas

Adotar medidas de controle da poluição

durante as obras

Adotar medidas de controle de erosão durante as obras

Recuperar as áreas degradadas

Educação ambientalSalvamento

arqueológico na área diretamente afetada

Reassentamento das populações atingidas

Provisão de infraestrutura e

serviços nas áreas de reassentamento

Indenização das benfeitorias perdidas

Indenização de direitos de exploração mineral

Assistência técnica para os reassentados

Regularização jurídica das propriedades

Manutenção de vazão mínima a jusante

Regularização da vazão a jusante de

forma a reproduzir o regime hídrico preexistente

Construção de escada para passagem de

peixes

Desenvolvimento da produção pesqueira no

reservatório

Desenvolvimento do potencial turístico e

recreativo

Reconstrução da infraestrutura inundada

Documentação cultural e programa de

valorização da cultura local

Documentação e registro do património

natural perdido

Page 8: Cap 13 Gestão

• lista de medidas que, frequentemente, fazem parte dos

planos de gestão ambiental apresentados em EIAs de

barragens. Essas medidas, individualmente ou

agrupadas, podem constituir programas de ação. Cada

programa deve ser individualmente descrito no próprio

EIA ou em documentos

Page 9: Cap 13 Gestão

Quadro 13.2 Programas de gestão ambiental para uma usino hidrelétrica

PROGRAMAS

Sócio econômico e cultural Remanejamento e compensação da população atingida

Reestruturação e revitalização das comunidades lindeiras

Resgate e preservação do patrimônio histórico-cultural

Resgate e preservação do patrimônio paisagístico

Resgate e preservação do patrimônio arqueológico

Adequação da infraestrutura de serviços

Educação ambiental

Hidrologia, climatologia e

qualidade da água

Observação das condições hidrológicas

Observação das condições climatológicas

Monitoramento das condições limnológicas e da qualidade da água

Monitoramento das macrófitas aquáticas

Monitoramento e manejo da ictiofauna

Monitoramento das condições hidrossedimentológicas

Ações integradas de conservação do solo e da água

Geotecnologia Monitoramento sismológico

Monitoramento da exploração dos recursos minerais

Monitoramento dos aquíferos

Monitoramento da estabilidade de taludes marginais

Meio Biótico Manejo e salvamento de flora e fauna

Reflorestamento

Aplicação de recursos em unidades de conservação

Meio Físico Limpeza da bacia de acumulação

Gerenciamento e recomposição ambiental das áreas da obra

Gerencial Gestão do reservatório

Monitoramento e avaliação da implantação do PBA

Comunicação social

Programas de gestão ambiental para uma usino hidrelétrica

Page 10: Cap 13 Gestão

• Os programas de controle e de gestão podem ser articulados em um sistema de gestão ambiental.Diferentemente da gestão por programas, a gestão por sistemas articula-se em torno de um ciclo de planejamento, implementação e controle, em que a experiência adquirida é utilizada para promover melhorias gradativas no sistema.A gestão por programas, por outro lado, é composta por um conjunto de medidas e ações não necessariamente articulados entre si c que nem sempre incluem mecanismos de avaliação.

Page 11: Cap 13 Gestão

13.2 MEDIDAS MITIGADORAS

• Ações propostas com a finalidade de reduzir a magnitude

ou a importância dos impactos ambientais adversos são

chamadas de medidas mitigadoras ou de atenuação.

Page 12: Cap 13 Gestão

• Modificações de projeto para evitar ou reduzir impactos

adversos também são medidas mitigadoras.

• Se houver colaboração efetiva entre a projetista e a

equipe ambiental, muitos impactos poderão ser

prevenidos ou ter menor magnitude. Assim, reduzir ou

mesmo evitar a intervenção em áreas de vegetação

nativa pode ser uma condição imposta aos projetistas e

planejadores.

• Medidas de cumprimento compulsório, previstas em

legislação ou regulamento, não devem ser apresentadas

como medidas mitigadoras, já que são simplesmente

obrigatórias.

Page 13: Cap 13 Gestão

Preferência no controle de impados ambientais

Evitar impactos e prevenir riscos

Reduzir ou minimizar impactos negativos

Compensar impactos negativos que nãopodem ser evitados ou reduzidos

Recuperar o ambiente degradado ao finalde cada etapa do ciclo de vida doempreendimento

Page 14: Cap 13 Gestão

• Quando o diagnóstico ambiental indicar a existência de

áreas já degradadas, sua recuperação pode ser incluída

como um dos programas de gestão.

Em projetos Industriais, medidas de remediação de áreas

contaminadas também podem ser exigidas como requisito

para a aprovação de novos projetos ou da expansão de

empreendimentos existentes. Trata-se, em ambos os

casos, de ações voltadas para a redução do passivo

ambiental.

Page 15: Cap 13 Gestão

Principais medidas mitigadoras e compensatórias adotadas em

projetos rodoviários

IMPACTO AMBIENTAL Medida mitigadora ou compensatória

Modificação do relevo Obras de arte, desvios e traçados alternativos

Intensificação dos processos erosivos Redução da área de intervenção

Drenagem e revegetação de taludes

Evitar concentração de fluxos de escoamento superficial

Indução de escorregamentos e outros movimentos de

massa

Análise prévia das condições geotécnicas

Aumento da carga de sedimentos e assoreamento Drenagem e revegetação de taludes

Bacias de decantação

Represamento parcial de cursos d'água Tubulões de transposição bem dimensionados e posicionados

Fundações de pontes abaixo do nível de estiagem da água

Alteração da qualidade das águas superficiais Sistemas passivos de tratamento de águas

Alteração das propriedades físicas e biológicas do solo Recuperação de áreas degradadas

Redução da área de intervenção

Alteração da qualidade do ar Regulagem e manutenção de máquinas c equipamentos

Aumentar distância entre pista e áreas de ocupação densa

Alteração do ambiente sonoro Barreiras físicas

Barreiras vegetais

Aumentar distância entre pista e áreas de ocupação densa

Risco de poluição da água e do solo

com substâncias químicas

Armazenamento em superfície de derivados de petróleo

Planos de ação de emergência

Criação de áreas de estacionamento de cargas perigosas

Destruição e fragmentação de hábitats da

vida selvagem

Obras de arte, desvios e traçados alternativos

Reflorestamento compensatório, conservação

Page 16: Cap 13 Gestão

• Embora o EIA possa apontar as medidas compulsórias

que deverão ser atendidas (o que pode ser útil para

conhecimento do empreendedor e do público

interessado),a equipe deve dirigir seus esforços para

concepção, a análise e a discussão de medidas

especificamente voltadas para o projeto.

• Medidas de aplicação genérica, devem ser

particularizadas para o projeto em estudo. Assim, para o

desenho de passagens de fauna, é preciso selecionar os

locais mais propícios (aqueles com maior probabilidade

de serem usados pelas espécies visadas) e estudar as

dimensões mais apropriadas

Page 17: Cap 13 Gestão

• Estudo sistemático dos erros e acertos de experiênciaspassadas, com toda certeza a melhor maneira de avançar noprojeto e nas especificações de medidas mitigadoras eficazes.

• Em qualquer caso, os guias de boas pra-ticas representam referências importantes que devem serlevadas em conta. Na gestãoambiental de organizações, o conhecimento das melhorespráticas empregadas porempresas do setor é conhecido por benchmarking(balizamento).

• 0 estudo da Comissão Mundial de Barragens constatou quemuitas medidas mitigadoras simplesmente não atingem seusobjetivos.

Page 18: Cap 13 Gestão

13.3 PREVENÇÃO DE

RISCOS E ATENDIMENTO A

EMERGÊNCIAS

Page 19: Cap 13 Gestão

Plano de gerenciamento de riscos PGR

Page 20: Cap 13 Gestão

Plano de atendimento a emergências PAE

• Descrição dos cenários ou hipóteses acidentais

considerados;

• Ações de resposta às situações emergenciais

compatíveis com os cenários acidentais considerados;

• descrição dos recursos materiais e humanos disponíveis,

e os programas de treinamento e capacitação.

Page 21: Cap 13 Gestão

13.4 MEDIDAS

COMPENSATÓRIAS

Page 22: Cap 13 Gestão

Princípios que norteiam a compensação

ambiental

• Proporcionalidade entre o dano causado e a

compensação exigida, no mínimo equivalente;

• Preferência por medidas que representem a reposição a

substituição das funções dos componentes afetados;

• Preferência por medidas que possam ser implementadas

em áreas contigua à área afetada.

Page 23: Cap 13 Gestão

13.5 Reassentamento de populações

Humanas • Passado: Indenização pelo valor da propriedade.

• Barragens, Rodovias, Minas, Projetos agropecuários,

Urbanísticos e Turísticos, entre outros

• 1980 Banco Mundial

• Brasil 1990-MAB

Page 24: Cap 13 Gestão

• 1* as pessoas que não tinha titulo da propriedade-comum em áreas rurais em países em desenvolvimento eram expulsas da terra

• 2* Hidroelétrica de 3 gargantas na china 1.310.000

• 4*data de adoção de sua primeira politica sobre reassentamento voluntario----Planejamento previo do reassentamento- visando reproduzir no novo local condiçoessimilares aquelas experimentadas pela populaçao no seu local de origem.

• Ouver resistencia- principalmente por obras promovidas por agente publicos(barragens estradas....) serem juridicamente como de utilidade o publica

• 5* Movimento dos atingidos por barrages

Page 25: Cap 13 Gestão

• Diretrizes banco mundial:

• 1-Ser informado pelos seus direitos e opções de

reassentamento

• 2-Ser consultadas, poder escolher entre opções técnica e

economicamente viáveis de reassentamento

• 3-Receber compensação imediata e efetiva mensuradas

pelo custo total de reposição de benfeitorias perdidas

• Impactos sociais- Compensação insuficiente

Page 26: Cap 13 Gestão

• 1* as populaçoes afetadas devem:

• 2*Vai muito alem da perda de uma propria, local de moradio ou atividades comerciais.....Relaçoes de vizinhança, de amizade e de parentesco são afetadas assim como, referencias culturais ,referencias a memoria---Reassentamento deve buscar, em certa medida, essas relações e referencias

• EX-ALDEIAS INDIGENAS no canada-afetados por projetos hidroeletricos,,,onde se buscou entre outras medidas, recriar os proprios arranjaos espaciais das aldeias tradicionais

Page 27: Cap 13 Gestão

• Concepção atual-Comunidade->Torna-se agente do processo

de mudança

• Populações rurais->Outros questões

• Estudo de impacto ambiental->Caracterizar detalhadamente a

população.

Page 28: Cap 13 Gestão

• 1* participação ativa da comunidade nas decisoes acerca de transferencia e reinstação

• Obs: Em alguns casos o reassentamento pode seginificas uma mudança pra melhor-ex populações carantes(normalmente são as mais afetadas em projetos rodoviarios e urbanisticos no caso de regiões metropolitanas) já que Em muitos casos essas populações ocupam zonas de risco ou habitaçoes insalubre.

• 2* fertilidade do solo,disponibilidade hidrica, infroestrutura para escoamento da produção alem do acesso ao credito

• 3* caso envolva remoção da popupalçao-------- Mediante levantamento de campo(dados primarios)

• Obs: dentro da mesma comunidade pode haver diferentes tipos de reassentamento-

Page 29: Cap 13 Gestão

• Plano de reassentamento inclua:

• 1-Inclua assistência durante a realocação

• 2- Assistência durante um período de transição suficiente

para a restauração do padrão de vida das populações afetadas

• 3-Assistencia como preparação da terra, credito, treinamento

ou oportunidade de emprego

Page 30: Cap 13 Gestão

Banco Interamericano de Desenvolvimento

• 1-Dispor de um padrão de vida, acesso a terra, aos recursos

naturais e aos serviços pelo menos equivalentes aos níveis

anteriores ao reassentamento

• 2-Recuperar-se de todas as perdas causadas pelo processo de

transição para a nova situação

• 3-sofrer perturbação tão limitada quanto possível de suas redes

sociais, oportunidades de emprego e produção, e acesso aos

recursos naturais e instalações publicas

• 4-Ter acesso a oportunidades de desenvolvimento social e

econômico

Page 31: Cap 13 Gestão

• 1* recomenda firmemente uma estratégia de evitar ou

minimizar a necessidade de reassentamento

• Caso tenha 1 reassentamento o banco considera que tanto a

população afetada quanto a anfitriã devem:

Obs: banco mundial Documento bastante extenso e detalhado

sobre o plano de reassentamento, mais a politica do banco

garante flexibilidade em sua aplicação, deixando claro que

alguns elementos do plano podem ser apresentados de

maneira simplificada ou mesmo deixando de lado

Page 32: Cap 13 Gestão

13.6 MEDIDAS DE VALORIZAÇÃO

DOS IMPACTOS BENÉFICOS

• Impactos benéficos

• Campo socioeconômico

• Criação de empregos

• Dinamização da economia

Page 33: Cap 13 Gestão

Mas será realmente benéfico?

• Empregos criados poderão exigir capacitação técnica.

• A capacitação pode não haver no local do

empreendimento.

• Postos de trabalho preenchidos por profissionais de

fora da comunidade.

Page 34: Cap 13 Gestão

Para tornar viável a concretização dos impactos potencialmente

benéficos:

• Promover o desenvolvimento de programas específicos

como a capacitação de mão de obra e capacitação

gerencial.

• Fornecimento de crédito e de assistência técnica

Page 35: Cap 13 Gestão

Outra vertente para realçar os impactos benéficos seriam:

• Ações voltadas para a conscientização dos problemas

ambientais, para a difusão de conhecimento e para

iniciativas de reciclagem ou de plantio de mudas de

espécies nativas.

Page 36: Cap 13 Gestão

13.7 Estudos complementares ou

adicionais

Ideia, intenção ou conceito

Projeto executivo ou construtivo

O planejamento de um projeto de engenharia se faz

em etapas de progressivo detalhamento:

Page 37: Cap 13 Gestão

Quanto maior o detalhamento, maior o custo de elaboração do

projeto.

• Nas etapas sucessivas são avaliadas as:

• Viabilidades técnicas;

• Econômica;

• Ambiental;

• Conclusões podem levar a alterações do projeto ou

idéia original.

Page 38: Cap 13 Gestão

• Como os empreendimentos sujeitos ao processo de AIAdependem de licença ambiental, no Brasil o modelo temtrês etapas sucessivas:

• Licença prévia;

• Licença de instalação;

• Licença de operação;

O EIA é exigível para a licença prévia.

Page 39: Cap 13 Gestão

Se houver perspectiva de aprovação, estudos detalhados podem

ser feitos em paralelo ao do projeto:

• Aprofundamento do conhecimento sobre a dinâmica

ambiental na área de influência;

• Detalhamento das medidas mitigadoras e demais

medidas de gestão;

• Negociações com agentes públicos, comunidade e

interessados no alcance das medidas mitigadoras,

valorizadas ou compensatórias;

Page 40: Cap 13 Gestão

13.8 Plano de monitoramento

• A avaliação das hipóteses feitas no EIA acerca das

respostas do meio ambiente às solicitações impostas

pelo empreendimento só serão comprovadas ou

desmentidas mediante à implantação do

empreendimento.

• Essa é a principal razão da exigência de apresentação de

um plano de monitoramento.

Page 41: Cap 13 Gestão

• O plano de monitoramento deve apresentar, no mínimo:

• Os parâmetros a serem monitorados;

• A localização das estações de coleta;

• A periodicidade das amostragens;

• A técnica de coleta, preservação e análise das

amostras;

Page 42: Cap 13 Gestão

Dentre os objetivos do monitoramento operacional e pós-operacional,

pode-se destacar:

• Verificar os impactos reais de um empreendimento;

• Compará-los com a previsão;

• Detectar mudanças não previstas;

• Alertar para a necessidade de agir, caso os impactos

ultrapassagem certos limites

Page 43: Cap 13 Gestão

• Na verdade, a principal função do monitoramento

ambiental é controlar o desempenho ambiental do

empreendimento, e para isso ele só faz sentido se

suscitar ações de controle.

• O monitoramento deve restringir-se a parâmetros físicos

e biológicos, mas incluir na medida do possível,

indicadores de impactos sociais e econômicos.

Page 44: Cap 13 Gestão

13.9-MEDIDAS DE

CAPACITAÇÃO E

GESTÃO

Page 45: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

• A existência de programas bem estruturados de gestão

ambiental não garante seu sucesso.

• Profissionais qualificados são necessários, mas não são

suficientes para atingir o resultado esperado.

• O programa não pode depender somente das pessoas,

deve ser institucionalizado de forma a resistir a troca do

pessoal envolvido.

Page 46: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

• Uma das principais falhas dos programas de mitigação de

impactos é “dar mais atenção às medidas de ordem física

do que a controles operacionais e gerenciais” (Marshall,

2001a, p. 196).

Page 47: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

• Sanchez e hacking (2002) sugerem que a gestão

ambiental deva ser entendida sob três

dimensões.

Preventiva Corretiva Gestão de capacidade

Page 48: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

Gestão de capacidade

Capacitação de pessoas

Designação de responsabilidades

Alocação de recursos

Gestão do conhecimento

Page 49: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

Sistema de gestão

integrada

Preventiva

Corretiva

Gestão de capacidade

Page 50: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

• Têm função de preparar o pessoal da empresa e

o pessoal contratado por terceiros para

desempenhar funções de maneira respeitosa ao

meio ambiente e a comunidade local,

respeitando, assim, os requisitos legais.

Page 51: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

• Medidas que podem ser desenvolvidas com esse

fim incluem:

Programa de conscientização e capacitação ambiental das equipes de construção e dos gerentes

Page 52: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

• Medidas que podem ser desenvolvidas com esse

fim incluem:

Programa de conscientização e capacitação ambiental das equipes de construção e dos gerentes

Page 53: Cap 13 Gestão

Medidas de capacitação e gestão

• Medidas que podem ser desenvolvidas com esse

fim incluem:

Implementação de um sistema de gestão ambiental.

Page 54: Cap 13 Gestão

13.10 – ESTRUTURA E

CONTEÚDO DE UM PLANO

DE GESTÃO AMBIENTAL.

Page 55: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• O plano de gestão costuma ser apresentado em um

capítulo específico do EIA.

• Neste capítulo são descritos: Medidas propostas,

resultados esperados e eventualmente o custo estimado.

Page 56: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• Dois itens são obrigatórios, sendo eles: cronograma e

designação do responsável por cada ação

Page 57: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• Para que um programa de gestão ambiental tenha

sucesso, são várias a condições necessárias. Dentre as

mais importantes pode-se citar:

Clareza, precisão e detalhamento do programa.

Page 58: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

Atribuição clara de responsabilidades e compromissos das partes

Orçamento realista

Page 59: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• Normalmente a configuração inicial de um programa de

gestão ambiental parte do proponente do projeto e de seu

consultor ambiental.

• As medidas costumam advir de duas fontes principais,

sendo elas:

Page 60: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

Da experiência anterior com o empreendimento analisado.

Page 61: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

Da análise do impacto realizada no EIA.

Page 62: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• As medidas constantes de um estudo de impacto

ambiental são submetidas à apreciação dos órgãos

governamentais e a consulta pública.

• Desse processo podem resultar outras medidas de

gestão que deverão ser adotadas pelo empreendedor.

Page 63: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• O quadro a seguir mostra como podem ser sintetizados

os programas de gestão decorrentes do processo de

avaliação de impacto ambiental de um empreendimento.

Page 64: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

Impacto Ação

proposta

Tipo Responsável Ficha

descritiva

Impacto 1 Ação 1 M 1

Ação 2 C 2

Impacto 2 Ação 2 C 2

Impacto 3 Ação 3 V 3

Ação 4 E 4

Impacto 4 Ação 5 G 5

Legenda:

- M - Medidas de mitigação ou atenuação de impactos negativos.

- C - Medidas de compensação de impactos negativos.

- V- Medidas de valorização de impactos positivos.

- E- Estudos complementares.

- G- Medidas de capacitação e gestão.

Quadro X – Exemplo de quadro sintético descritivo de um plano de gestão ambiental.

Page 65: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• É necessário que o EIA apresente ao menos uma medida

de gestão para cada impacto significativo.

• É conveniente mostrar através de quadros ou diagramas,

uma correlação entre os impactos e as medidas

propostas.

Page 66: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• Como o licenciamento ambiental no Brasil é um

procedimento de múltiplas etapas, é aceitável que, em

um primeiro momento, os programas de gestão sejam

apresentados na forma de projeto conceitual ou

equivalente.

Page 67: Cap 13 Gestão

Estrutura e conteúdo de um plano de

gestão ambiental

• Os programas devem ser discutidos com os interessados,

aprovados pelos órgãos governamentais e descritos com

detalhes suficientes para permitir seu acompanhamento e

verificação por qualquer interessado.