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Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa Liane Angoti Controladoria-Geral do Distrito Federal

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Gestão de Controles

Internos – COSO e as 3

Linhas de Defesa

Liane Angoti

Controladoria-Geral do Distrito Federal

Sumário

• Cenário

• COSO – evolução e abordagens

• Modelo 3 Linhas de Defesa

• Experiência da CGDF

Reflexão

Os controles estão acompanhando o ritmo das mudanças de

maneira a gerar credibilidade e confiança ?

Xeque-mate?

Controle Interno?

Auditoria Interna?

Gestão de riscos?

Volátil, Incerto, Complexo

e Ambíguo (VICA)

Aperfeiçoar mecanismos

forma de atuação

Respostas

Governança?

Decreto 9.203/2017 –dispõe sobre política de governança da administração pública federal

- governança pública, valor público, alta administração, gestão de riscos, auditoria interna

IN Conjunta MP/CGU Nº 01, DE 10/05/2016 - controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo federal.

Decreto Distrital 37.302/2016- Estabelece os modelos de boas práticas gerenciais em Gestão de Riscos e Controle Interno a serem adotados no âmbito da Administração Pública do Distrito Federal.

ISO 31000:2018 –Revisão e Simplificação para gestão de riscos ser utilizada como instrumento de governança

Coso 2017 Atualização e evolução –necessidade de integrar gestão de risco estratégia e desempenho

IA-CM 2017 Nova versão – enfase em gestão de risco, modelo de três linhas de defesa e ambiente de governo

AC TCU 2.622/2015Recomendação CGU/PR

a) diferenças conceituais entrecontrole interno e auditoriainterna, [...]

d) auto avaliação da Unidade deAuditoria Interna, boas práticascontidas no IPPF,;

e) revisão dos marcos normativos emanuais de procedimentos de formaa adequá-los às boas práticassobre o tema, como o COSO II eo IPPF (International ProfessionalPractices Framework)

Normas e EstruturasResgatar confiança

Lei 13.655/2018–

atualiza normas do Direito Brasileiro – segurança jurídica - mudança de paradigma –realidade fática e econômica sobre valores jurídicos

COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission

• Modelos e guias sobre Controle Interno, Gestão de Risco, Detenção de Fraude...

• Integrar boas práticas de gestão de maneira organizada e transversal para toda organização

• Testado e utilizado globalmente - confiança e credibilidade • Qualquer organização

COSO - Definição de Controle Interno

• processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade (2013)

-pessoas

- limitações

COSO I - Estrutura de Controle Interno - 1992

• Definição de controle interno

• Componentes e princípios;

• Atingimento de resultados;

• Envolvimento de toda organização;

• Funcionamento em conjunto dos 5 componentes

• DESCONTINUADO pelo COSO 2013

COSO componentes• Ambiente de Controle –base p/ os outros componentes do controle interno

proporcionando disciplina e estrutura, incluindo fatores como integridade, ética, competência, autoridade e responsabilidade;

• Avaliação dos Riscos – envolve mecanismos de identificação, análise e gestão dos riscos relevantes que influenciam a execução dos objetivos definidos pela organização;

• Atividades de Controle – execução de políticas e procedimentos estabelecidos pela administração e que devem ser implementados para assegurar o controle e mitigar os riscos (reduzir os riscos). Ex: segregação de funções

• Informação e Comunicação – sistemas que possibilitam coleta e compartilhamento de informações necessárias para conduzir, gerenciar e controlar suas operações.

• Monitoramento ou Supervisão – abrange mecanismos de acompanhamento dos controles internos pela gestão das atividades, mudanças externas ao processo, avaliação contínua do desempenho do sistema de controles, questionários de autoavaliação e a constante adaptação do sistema à realidade.

COSO – Gerenciamento de riscos - 2004

• modelo conceitual (ERM Gerenciamento de Riscos Corporativos)

• não substitui o COSO I - Estrutura de Controle Interno 1992

• Inclui estratégia e estabelecimento de objetivos

• amplia e detalha a avaliação de risco

• proteger e agregar valor às partes interessadas.

COSO - Estrutura de Controle Interno - 2013

• Substituiu o COSO I - 1992

• 17 princípios – controle interno eficaz

• funcionamento em conjunto dos 5 componentes;(ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação e atividades de monitoramento)

• identificar e avaliar riscos ; desenvolver e gerenciar respostas

• eliminar controles ineficazes ou ineficientes

COSO – comparação 2013 e 2004

Estrutura de Controle Interno Gerenciamento de riscos corporativos

COSO 2013 - Estrutura de Controle Interno - atualização

COSO 2017 – Gerenciamento de riscos corporativos

• atualização - alinhamento da gestão de riscos, desempenho e estratégia

• Nova figura parte de missão, visão e valores e integra com toda a organização – alinha expectativas de governança e supervisão –responsabilidade de supervisão

• gerir riscos para atingir objetivos• TI e sistemas de dados - tomada de decisão• transparência - todas partes interessadas• estrutura globalizada

COSO 2017 - 20 princípios organizados em 5 componentes

• aplicação dos 20 princípios - razoável expectativa de eficácia do sistema (entendimento e esforço)

Modelo 3 Linhas de Defesa (2013)

• Como organizar e coordenar

- alta administração

- auditores internos;

- especialistas (risco; compliance, qualidade,

controle, detecção de fraude)

• Evitar lacunas e duplicação de esforços

• Delegar responsabilidades

• Melhorar a comunicação

- (programa de conscientização)

E antes das 3 linhas de defesa?

Top down - alta administração e

governança

garantir a aplicação do modelo aos

processos de gerenciamento de riscos

e controle

1ª Linha de Defesa: Gerência e propriedade do

risco

identifica, avalia, controla, mitiga os riscos

garante que as atividades estejam de acordo com

as metas e objetivos

instâncias hierárquicas

2ª Linha de Defesa: supervisiona e auxilia a

gerência a desenvolver processos e controle

Monitoramento dos controles da 1ª

linha

Visão sistematizada dos riscos da organização

Monitoramento dos riscos relevantes

Garante que a 1ª linha funcione

3ª Linha de Defesa: Auditoria Interna avalia

todo processo

Avalia a 1ª e 2ª linhas

Avalia a Governança,

GR e CI

Independência

Papel da auditoria com relação a “riscos e

controles”

“Pesquisas têm mostrado que o conselho de diretores e auditores internos concordam que as duas formas mais importantes da auditoria interna prover valor à organização são fornecer avaliação objetiva (objective assurance) de que os maiores riscos do negócio são gerenciados adequadamente e fornecer a avaliação (assurance) de que a estrutura de gerenciamento de riscos e controle interno está operando eficazmente”

Declaração de Posicionamento do IIA – O Papel da Auditoria Interna no Gerenciamento de Riscos Corporativos

Auditores Externos

Reguladores

Outros órgãos externos

Linhas adicionais de defesa

Controladoria–Geral do Distrito Federal

• Auditoria X Inspeção

• Consultoria

• Auditoria baseada em risco

• 2ª e 3ª linhas de defesa

3 linhas de defesa

Deixando mais claro...

Obrigada pela atenção!!

Liane Vasconcelos de Araujo Angoti

[email protected]