gestao 2 ambiente economico
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2.1 O contexto da Unio Econmica e Monetria2.2 Mercados
Procura e seus determinantesBens substitutos e complementaresElasticidade da procuraOferta e seus determinantesEquilbrio de MercadoCustos e TecnologiasEconomias de Escala, de Gama e de ExperinciaEstruturas de mercadoO Papel do Estado
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GESTO2. O AMBIENTE ECONMICO
3. O ambiente econmico. Mercados 2
Meio envolvente global: o ambiente econmico
A empresa insere-se num ambiente macroeconmico, tomando as suas decises num determinado contexto de: crescimento do PIB (produo interna do pas), inflao (crescimento dos preos), nvel das taxas de juro (preo do dinheiro), situao do mercado de trabalho (desemprego, qualificaes
disponveis, mobilidade, ), nvel de optimismo dos consumidores (maior ou menor
predisposio para comprar), envolvente internacional (contexto de unio monetria, de
zonas de comrcio livre, situao econmica dos principais parceiros, etc.),
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3. O ambiente econmico. Mercados 3
O Ambiente Econmico Para alm desta envolvente macroeconmica,
a empresa relaciona-se com fornecedores e clientes e interage a nvel microeconmico com as suas concorrentes, procurando desenvolver as estratgias mais adequadas.
Estas estratgias so funo, entre outros factores, da estrutura de mercado (de que vamos falar mais frente).
E a empresa actua dentro de um Mercado. O Mercado o ponto de encontro da procura (os que
querem comprar um determinado bem ou servio) e da oferta (os que querem vender esse bem ou servio).
3. O ambiente econmico. Mercados 4
O Ambiente Econmico Economia de mercado
Economia que afecta os recursos atravs de decises descentralizadas das empresas e famlias nos mercados onde interagem:
As famlias decidem o que comprar e onde trabalhar; As empresas o que produzir e quem contratar.
As sociedades gerem recursos escassos e produzem e distribuem bens e servios numa tentativa de satisfazer as preferncias e as necessidades dos seus membros.
Nota: O Mercado, tem regras: regulao e superviso de mercados
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3. O ambiente econmico. Mercados 5
Alguns Conceitos EconmicosComo que as pessoas tomam decises?
Mltiplos objectivos; restries Tradeoffs:
No existem almoos grtis A tomada de deciso implica abdicar de algo
Ex: esplanada ou aula?
O custo de algo corresponde ao melhor de que se tem de abdicar para o obter: Custo de Oportunidade
3. O ambiente econmico. Mercados 6
Alguns Conceitos Econmicos A troca/comrcio pode beneficiar todos:
Permite cada um especializar-se no que faz melhor; Vantagem absoluta vs. comparativa.
Os mercados so habitualmente uma boa forma de organizar a actividade produtiva Mo invisvel (Adam Smith).
O Estado/Governo pode, por vezes, melhorar o resultado da economia de mercado.
Principais agentes econmicos: empresas, consumidores, Estado.
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3. O ambiente econmico. Mercados 7
Despesa
Bens eservioscomprados
Receita
Bense serviosvendidos
Trabalho, terrae capital
Rendimento
= Fluxo de inputs e outputs
= Fluxo de euros
Factores deproduo
Salrios, rendase lucros
EMPRESAS Produzem e vendembens e servios
Contratam e utilizamfactores de produo
Compram e consomembens e servios
Detm e vendemfactores de produo
FAMLIAS
Famlias vendemEmpresas compram
MERCADOSDE
FACTORES DE PRODUO
Empresas vendemFamlias compram
MERCADOSDE
BENS E SERVIOS
Copyright 2004 South-Western
O funcionamento da EconomiaOs fluxos circulares no(s) mercado(s)
PROCESSOS DE INTEGRAO ECONMICAZona de comrcio LivreUnio aduaneiraMercado comumUnio econmica e monetriaUnio Poltica
2.1 O contexto da Unio Econmica e Monetria
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Unio Econmica vs Unio Monetria Unio Monetria = Moeda nica nas e entre as regies
da unio
Unio Econmica = Liberdade de circulao dos (4) factores de produo no espao da Unio: Pessoas; Bens; Servios; Capitais.
Portugal (zona escudo) era uma Unio Econmica e Monetria (UEM) escala nacional.
Unio Econmica e Monetria (Europeia) Com a moeda nica (), o que se passava escala nacional transpe-se para a escala europeia.
A Unio Monetria formada por todos os pases que aderiram ao euro.
A Unio Europeia , para os seus membros, um grande mercado nico com crescente liberdade de circulao dos factores de produo.
Caminha-se assim, para uma Grande Unio Econmica eMonetria escala europeia.
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Com a integrao na UE e com a criao do mercado nico europeu e da moeda nica europeia (o euro), PORTUGAL estnuma UEM
Portugal deixou de ser uma pequena economia aberta, para passar a ser uma regio (de economia aberta) num grande espao econmico.
Unio Econmica e Monetria (Europeia)
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EFTA - Zona de comrcio livre - com reduo e eliminao de taxas alfandegrias entre os entre os estados aderentes:Portugal, Reino Unido, Suia, Noruega, Dinamarca, Sucia, ustria
CEE - Unio aduaneira (completada em 1968) - com reduo e eliminao de taxas alfandegrias entre os entre os estados aderentes e uma pauta aduaneira comum face a outros estados: Alemanha (RFA), Frana, Itlia, Blgica, Holanda e Luxemburgo)
Integrao progressiva dos Pases da EFTA na CEE: CEE 9 (1973): R.Unido, Dinamarca, Irlanda Acordos bilaterais de comrcio livre dos paises da EFTA com
a CE CEE 12 (1981-1986): Grcia, Portugal e Espanha Espao Econmico Europeu UE 15 inclui: ustria, Sucia e Finlndia UE 27 - Hoje
O processo de integrao econmica na Europa: 2 Modelos
Mercado nico e Moeda nica
Unificao Alem => aprofundamento da integrao econmica
europeia (Tratado de Maastricht, 1992) A Alemanha decide
abdicar do Marco em favor da criao duma moeda nica)
Unio Europeia (3 Pilares):1. Comunidade Europeia
Mercado nico, PAC, UEM, Fundos Estruturais, Poltica Comercial, Poltica de concorrncia
2. Poltica Externa e de Segurana Comum
3. Justia e Assuntos Internos
INSTITUCIONALIZAO da UEM TRATADOS
Tratado de Roma (1958)Acto nico Europeu (1987)Tratado de Maastricht (1993Tratado de Amesterdo (1999) Tratado de Nice (2003);
Tratado de Lisboa (Aprovado 2007-Ainda no ratificado - Irlanda);
Legislao promulgada (EU) Jurisprudncia do Tribunal de Justia da CE PESC; JAI; Tratados da UE com pases terceiros
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ESTRATGIA DE LISBOA Agenda 2000
Agenda (renovada) 2005
Resulta da preocupao com a desacelerao da produtividade europeia em contraste com a dos EUA a partir de meados dos anos 90Objectivo Global: Transformar a UE numa economia baseada no conhecimento e a mais competitiva e dinmica do mundo at 2010.Pretende-se: Crescimento e desenvolvimento econmico sustentado, mais e melhor emprego, e melhor coeso social.=> Reformas coordenadas nas vertentes (estrutural, macroeconmica, emprego e proteco social, .)
O que a Estratgia de Lisboa (2000)Aprovada pelos Chefes de Estado e de Governo no Conselho Europeu
de Lisboa - Maro 2009
Objectivos:Europa: Modelo de progresso econmico, social e ambiental para o mundoCompromisso Intergeracional: Assegurar o futuro das novas geraesColocar o cidado no centro do projecto europeu - As pessoas so o principal trunfo constituindo o ponto de referncia das polticas da Unio
Prioridades da Estratgia de LisboaDesafio tecnolgico - Investimento nas Tecnologias de Informao e comunicao e na inovao com o objectivo de melhorar a qualidade de vida dos cidados
Sociedade baseada no conhecimento - Educao (aumento das habilitaes e apoio mobilidade); formao ao longo da vida; criao de um espao europeu de investigao
Integrao dos mercados financeiros e coordenao das polticas macroeconmicas - Consolidao oramental , qualidade e sustentabilidade das finanas pblicas
Melhoria da competitividade - Melhorar o mercado interno e criar um ambiente favorvel ao lanamento e desenvolvimento de empresas inovadoras
Modernizar e reforar o modelo social europeu Criar mais e melhores empregos; promover a incluso social; modernizar a proteco social
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O balano da estratgia de Lisboa (2000)Relatrio de Wim Kok 2004
Os objectivos no estavam a ser alcanados
Demasiados objectivos
sem priorizao adequada
Conjuntura econmica desfavorvel
Falta de orientao, coordenao e aco
e de uma clara diviso de
responsabilidades
A estratgia de Lisboa (EL), tornou-se demasiado ampla para ser entendida como uma iniciativa interligada. A EL trata de tudo e portanto de nada. Todos so responsveis, e portanto ningum o
Relanamento da Estratgia de LisboaMaro 2005
mais focalizada
2 prioridades
Maior nvel de compromissodos governos nacionais atravs de Planos Nacionais
A. Garantir um crescimento mais slido e duradouro
B. Criar mais e melhor emprego
Coeso social esustentabilidade
ambiental
Eixos fundamentais do relanamento
1. Conhecimento e Inovao Motores de crescimento sustentvel
2. Uma espao atractivo para investir
e trabalhar
3. O crescimento e o Emprego ao servio da
coeso
INVESTIGAOAtrair + pessoas para o mercado de trabalho: + tx emprego + feminino + prolongam/ vida activa
UE: Comisso E e Conselho E Estabelecem os Objectivos de Long Prazo Aconselham os Estados Membros Coordenam a implementao da E.L.
incluindo a avaliao dos resultados
Governos Nacionais Principais responsveis pela implementao Traduzem objectivos em medidas concretas Elaboram um Plano Nacional de Reforma,
com as Prioridades nacionais
Relanamento da Estratgia de LisboaMaro 2005
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A Comisso trabalhar com os Estados Membros: Apoiar os esforos visando a aplicao dos Plano Nac. de Reforma Assegurar que os instrumentos da UE, (Fundo de Coeso, ) sejam
utilizados eficazmente para fomentar o crescimento e o emprego
Aplicao da Estratgia de Lisboa em Portugal
Coordenador Nacional da Estratgia deLisboa e do Plano Tecnolgico CNEL-PT
EstruturaNacional
Metas 2008 Polticas Transversais
Reduzir o dficit Pblico para 2,8% do PIB 1. Crescim econmico e sustentabilidade das Contas Pblicas2. Governao e Administrao Pblica3. Competitividade e Empreendedorismo4. Investigao, desenvolvimento e inovao5. Gesto Territorial e sustentabilidade ambiental6. Eficincia dos mercados7. Qualificao, Emprego e Coeso Social
Aumentar o Investimento pblico e triplicar o Investimento privado em I&D
Atingir tx. crescimento anual do PIB = 2,6% Atingir taxa de emprego global = 69%
PNACE PlanoNacional de Aco
para o Crescimento e o Emprego
Gabinete do Coodenador da CNEL-PT
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Mercados Um mercado caracterizado pelo conjunto dos que, no mesmo espao geogrfico, pretendem:
comprar um determinado bem ou servio (D-demand - procura) e
vender (S supply - oferta).
As empresas actuam num ou em vrios mercados, desenvolvendo estratgias (de marketing e outras) com vista maximizao dos seus lucros.
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Definio de Mercado
No caso usual dos mercados de bens e servios (de consumo final): quem pretende comprar so os consumidores quem pretende vender so as empresas ou
instituies similares (mercado da habitao, automvel, energia, etc.)
No caso do mercado de trabalho quem vende/oferece so as pessoas (oferta do
seu tempo e capacidades) quem procura so as empresas.
Relembrar fluxo circular
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Definio de Mercado
Os que pretendem comprar PROCURAM um bem/servio
Os que pretendem vender OFERECEM um bem/servio
Do equilbrio entre os dois lados do mercado resulta o preo do produto e a quantidade transaccionada.
=> Analisar o comportamento da Procura e da Oferta e explicar/determinar as condies de equilbrio
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O que determina a procura? O que influencia a quantidade procurada (Qd) de um bem x: O seu preo (Px) O preo dos bens com ele relacionados:
Substitutos Ps Complementares Pc
O rendimento R Gostos/preferncias/Moda/Cultura Expectativas Estrutura da populao
w
Qdx = f ( Px, Ps, Pc, R, w, )
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Determinantes da Procura: Preo Usualmente, quando o preo aumenta, a
quantidade procurada diminui. Mas hexcepes, como em certos bens de luxo! Ou seja, todo o resto constante, quando o Px
aumenta => Reduo da quantidade Qx
(O grau de) variao da quantidade procurada em relao variao do preo, depende da sensibilidade dos consumidores a variaes do preo. Mede-se pela Elasticidade da procura relativamente ao
preo: E(Q,P) = Var% Qx / Var% Px Pressuposto: todas as restantes variveis constantes, excepo do Preo
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A funo procuraRepresentao grfica
Variao da procura/ Deslocao da procura
Qdx = f ( Px, Ps, Pc, R, w, )Px
dQx/dPx < 0
P3
P2
P1 Qx(Px)
Qx3 Qx2 Qx1 Qx
Uma variao + no preo
Variao na Quantidade
Ao longo da curva da procura
Px
P1
Qx(Px)
Qx1 Qx1 Qx
Q'x(Px)
Uma variao + da Quantidade com o mesmo nvel de preo => deslocao da curva da procura para a direita
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A curva da Procura
D
Q
P
DD2
D1
Q
P
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3. O ambiente econmico. Mercados 25
Determinantes da Procura: Bens substitutos e complementares
Bens substitutos X e Y quando o preo de Y aumenta, a procura de X tambm aumenta. Coca-cola vs Pepsi Carne de frango vs Carne de porco
Bens complementares Z e W quando o preo de w aumenta, a procura de Z diminui. iPod / download Computador e impressora
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Determinantes da Procura:Bens substitutos
D1
Q1
P1P1
Q1D2
D2
Preo no mercado 1 desce, procura no mercado 2 contrai-se.No mercado 1 houve uma alterao da quantidade procurada movimento ao longoda curva.
No mercado 2 houve uma alterao da procura deslocao da curva (hip de preode 2 constante)
Mercado 1 Mercado 2
P
Q2Q2
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Determinantes da Procura:Bens complementares
D2D2
Preo no mercado 1 desce, procura no mercado 2 expande-se.
Mercado 2Mercado 1
Q1
P1P1
Q1Q2 Q2
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Determinantes da Procura
Quando o rendimento aumenta
Qdx = f(Rendimento disponvel)
Se a procura de X aumenta
bem normal ou superior
Viagens de frias
Se a procura de X diminui
Bem inferior Pirataria de software, de msica, de filmes; comida rpida
Gostos/Preferncias/Moda/Cultura Os consumidores no so todos iguais
Telemveis dourados ou rosa Movimento Open Source Zara, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Pull&Bear Preferncia por produtos ecolgicos
Estar na moda aumenta a procura de um bem
Qdx = f ( Px, Ps, Pc, R, w, )
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3. O ambiente econmico. Mercados 29
Determinantes da Procura: Expectativas A deciso da compra hoje influenciada pelas
expectativas relativamente aos preos futuros Saldos Preo de computadores Quebra generalizada de
preos
Se expectvel uma quebra de preos, pode haver retraco de compra/procura no momento actual
Pelo contrrio, um agravamento expectvel de preo, poder levar antecipao de compras
QD D2D1
P
3. O ambiente econmico. Mercados 30
Elasticidade Preo da Procura
As empresas esto especialmente interessadas em saber a sensibilidade dos seus consumidores a variaes dos preos
Como varia a quantidade procurada quando o preo se altera?
A elasticidade-preo da procura uma medida desta sensibilidade
O conhecimento das elasticidades da procura importante para a poltica de preos da empresa
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dQ x PdP Q
Quociente entre duas e apenas 2 variaes proporcionais Elasticidade (EQ,P) = (% Quantidade procurada) / (%
Preo) =
Ou ED,P =
3. O ambiente econmico. Mercados 31
Elasticidade Preo da Procura
De que depende a Elasticidade Preo da ProcuraPrefernciasTipo de bens / grau de necessidade:
1 necessidadeSuprfluos
Peso no oramento
Presena de substitutosSer complementar de outro(s)
Horizonte temporalE, em geral, dos determinantes da prpria procura
dQ/dP
Q P
Mede-se em Mdulo
3. O ambiente econmico. Mercados 32
Elasticidade Procura-PreoElasticidade
Tipo de Procura Variao de Receitas*
< 1 Rgida ou inelsticaSe a empresa aumenta o preo, as receitas das vendas aumentam
= 1 de elasticidade unitriaSe a empresa aumenta o preo, a receitas das vendas mantm-se
> 1 Elstica Se a empresa aumenta o preo, as receitas das vendas diminuem*Lucro=receitas-custos
Receitas = P * Q
Perf rgida e perf eltica GRAFICOS
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Exemplos de procuras em que as quantidades respondem diferentemente mesma variao do preo:
DA DB
P0P1
Q0 Q1 Q0 Q1
Elasticidade da Procura e Receitas
Mais elstica Mais rgida
P
E =
Q
Procura Perfeitamente Elstica
P E = 0
Q
Procura Perfeitamente Rgida
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Elasticidade Preo da Procura
Google americana de Espaa. Todos os direitos reservados(Referncia: EUA)
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3. O ambiente econmico. Mercados 35
O que determina e influencia a oferta?
Custo dos factores produtivos - negativamente salrios, preos das matrias-primas, taxa de juro, rendasProgresso tecnolgico - positivamenteExpectativa de alterao de preos futurosConcorrncia
A curva da OfertaS
Q
P S
Q
PS2
S1
3. O ambiente econmico. Mercados 36
O equilbrio de mercado ocorre na intersecodas curvas da oferta e da procura
Samuelson 18e
2005 McGraw-Hill Interamericana de Espaa. Todos os direitos reservados
Excesso de oferta = escassez de procura
Excesso de procura = escassez de oferta
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3. O ambiente econmico. Mercados 37
Produo: Custos e Tecnologia
A tecnologia- determina a combinao de factores
Factores produtivos: capital
fsico financeiro
trabalho recursos naturais
Que quantidade de factores produtivos empregar e como combin-los?
3. O ambiente econmico. Mercados 38
Custos fixos (CF): custos em que a empresa incorre, independentemente da quantidade produzida (ex: custos de instalao).
Custos variveis (CV): crescentes com a quantidade produzida (ex: matria-prima). CV = f(Q)
CT = CV + CF Custo mdio = custo fixo
mdio + custo varivel mdio. Custo fixo mdio = CF/Q,
sempre decrescente com Q Custo varivel mdio = CV/Q
tendencialmente constante(mas pode ser decrescente oucrescente).
C Total
CT=CF+CV
CV
CFCF
Q
CV pode mais ou menos proporcionalmente com a quantidade
CM
CM
CVM
CFMQ
CVM constante, CFM varivel, decrescente com Q
Produo: Custos e Tecnologia
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3. O ambiente econmico. Mercados 39
Produo: Custos e Tecnologia
N de trabalhadores vs dimenso da fbrica
Curto prazo
prazo em que nem todos os factores produtivos podem ser ajustados consoante as necessidades da empresa
Ex: treinar pessoal especializado
Longo prazo
prazo suficientemente longo, em que todos os factores produtivos podem ser ajustados consoante as necessidades da empresa
Mquinas, Instalaes
A quantidade utilizada de alguns factores produtivos pode ser alterada com mais rapidez que a de outros
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Economias de EscalaNo longo prazo, os custos das empresas podem crescer
Crescimento de custos Variao do Rendimento
proporcionalmente quantidade
rendimentos constantes escala
mais do que proporcionalmente
rendimentos decrescentes escala =>deseconomias de escala
menos do que proporcionalmente
rendimentos crescentes escala => economias de escala (com Custo mdio decrescente)
CM
Q
Custo
Mdioeconomias
de escala Desde que a dimensoda procura o justifique, no necessariamentemau operar emdeseconomias de escala.
deseconomias
de escala
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3. O ambiente econmico. Mercados 41
Economias de Gama Economias semelhantes so possveis com
uma gama de produtos mais alargada.
O custo de produo ou distribuio de dois ou mais produtos em conjunto mais baixo do que o custo de produo ou distribuio separado. Exemplos: Sabonetes, shampoos, amaciadores, gel de banho Hamburgers e batatas fritas produzidas pelo
McDonalds Fnac? Economias de marketing, I&D, aprovisionamento,
descontos de fornecedores gua engarrafada, Refrigerantes
3. O ambiente econmico. Mercados 42
Economias de Experincia So economias de aprendizagem. O
custo unitrio ou mdio de produo decrescente com a quantidade produzida no passado.
H acumulao de experincia e know-how.
Com experincia faz-se mais e melhor=> reduzir custos por unidade
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3. O ambiente econmico. Mercados 43
Estruturas de MercadoAs empresas agem de acordo com (as condies/caractersticas ) do mercado onde se inserem
Exemplos: num mercado com muitas empresas (concorrncia perfeita) estas
no tm poder para alterar as condies do mercado e no hlugar para estratgia
num mercado com um nico vendedor (monoplio), este tem poder para definir o seu comportamento (ex: preos), a menos que esteja ameaado por concorrncia potencial (especialmente importante em mercados de forte inovao); idem quando existem vrios, mas esto organizados em cartel
num mercado com algumas empresas, sendo elas de dimenso semelhante, as empresas tm um elevado nvel de interaco estratgica (oligoplio) (esta interaco modelizada atravs da Teoria de Jogos, com aco e reaco das empresas)
3. O ambiente econmico. Mercados 44
Estruturas de Mercado
Por vezes existem vrias empresas, mas uma dominante (por ex., quota de mercado muito elevada) -> mercado com empresa dominante.
A maior influencia as mais pequenas e estas influenciam-se entre si (franja concorrencial), sem contudo influenciarem a empresa dominante
Exemplos:
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3. O ambiente econmico. Mercados 45
Estruturas de Mercado A amplitude das economias de escala,
conjuntamente com a dimenso da procura, determina o n de empresas que vai existir no mercado.
Se houver economias de escala permanentes (custo mdio decrescente para toda a amplitude da procura), o mercado tenderpara ter uma nica empresa.
Este facto no necessariamente mau para os consumidores se permitir preos mais baixos (aproveitamento das economias de escala) mas implicar a necessidade de regulao.
3. O ambiente econmico. Mercados 46
Estruturas de Mercado A estrutura de mercado influencia a margem
(diferena entre o preo e o custo) que a empresa pode praticar poder de mercado.
Esta margem tambm influenciada pela elasticidade da procura (tanto maior quanto menor for E) e pelo grau de rivalidade entre as empresas.
Mercado muito concentrado: aquele em que uma grande parte das vendas feita por um pequeno nde empresas (no limite por apenas uma Monoplio) Essas empresas podem ter grande poder de mercado.
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Estruturas de mercadoCARACTERSTICAS
ConcorrnciaPerfeita Oligoplio Monoplio
ConcorrnciaMonopolstica
Nmero deConcorrentes
Muitos, dedimenso
semelhante
Alguns, degrande
dimenso
Um, degrande
dimenso (ou vrios, em
cartel)
Muitos
Barreiras Entrada
Inexistentes Considerveis Intransponveis Poucas
ProdutosSubstitutos
Benshomogneos
Bens podem ser
homogneos ou
diferenciados
InexistentesExiste
diferenciao
Poder deMercado dasEmpresas
Inexistente Dependente dainteracoestratgica
ConsidervelDepende da
diferenciao
ExemplosMercados de
produtos agrcolas
Operadores de telemveis,
refrigerantes
Electricidade para consumo
domstico, SportTV
Cafs, retalho em geral
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O Papel do Estado Em casos de monoplio (ou cartel) com abuso potencial de poder de mercado justifica-se a interveno do Estado.
De uma forma geral, existem duas razes para a interveno do Estado, mesmo numa economia dita de mercado:
1. Corrigir falhas de mercado (quando o mercado falha na afectao eficiente de recursos)Exs:
Corrigir externalidades (prejudicam quando as aces de um agente ou beneficiam terceiros): limitar a emisso de poluentes; leis anti-tabaco;
Regular a actividade de determinados sectores que so monoplio natural (ex: gua). Monoplio natural: o custo unitrio de fornecer um bem ou servio para um consumidor adicional decresce de tal forma que no faz sentido haver concorrncia atravs de empresas alternativas, pois ela iria aumentar o custo do fornecimento. Impedir situaes de conluio e cartelizao.
Fornecer bens que o sector privado no est interessado em produzir (ditos bens pblicos, por ex. a defesa nacional)
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3. O ambiente econmico. Mercados 49
O Papel do Estado2. Promover a equidade (correco de desigualdades sociais inaceitveis)
Exs:Proceder redistribuio do rendimento, atravs
de taxas de imposto mais elevadas para rendimentos mais elevados (impostos progressivos), atribuio de subsdio de desemprego, etc
Estabilizar a economia, desenvolvendo para tal as polticas (monetria, oramental, cambial) adequadas (fazer subir ou descer as taxas de juro, corrigir ou permitir dfices oramentais, fazer subir ou descer o valor da moeda prpria)
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Concluso As empresas tomam decises com base
No enquadramento legal e macroeconmico No comportamento dos consumidores Nos determinantes da oferta concorrncia e sua
posio competitiva. Em funo de medidas pblicas especficas
A informao sobre a estrutura de custos e correspondente situao financeira fundamental para as decises da empresa (a desenvolver mais frente)
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2.1 O contexto da Unio Econmica e Monetria2.2 Mercados
Procura e seus determinantesBens substitutos e complementaresElasticidade da procuraOferta e seus determinantesEquilbrio de MercadoCustos e TecnologiasEconomias de Escala, de Gama e de ExperinciaEstruturas de mercadoO Papel do Estado
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O que aprendemos: