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A gestão está completando um ano, embora o gerente administra- tivo tenha sido nomeado em abril de 2018. Desde lá, se iniciou um profundo processo de mudança na parte administrativa. As mudanças se referem basicamente à forma com que o dinheiro público é tratado, de forma coletiva e que seu uso retorne em serviços de qualidade para as pessoas que dele dependem. Trabalho- Uma mudança qualitativa se deu na reestruturação da DivGP, onde foram capacitadas as chefias, permitindo que elas tenham conhecimento da legislação e das responsabilidades dos cargos. As capacitações buscam também informar aos colaboradores da impor- tância de estarmos alinhados com as normas e com a legislação vi- gente. A DivGP revisou e corrigiu pagamentos retroativos a 2017 - em alguns casos repondo o erário, em outros repondo aos funcionários. É um trabalho complexo e de muita responsabilidade, pois impacta diretamente na vida de muitas pessoas. Dois dos casos impactantes foram o não pagamento de horas extras aos médicos anestesiologistas da EBSERH que a DivGP iniciou em 13/07/2017, além do correto pa- gamento do vale-transporte a todos os colaboradores que usufruem deste direito. Esta Gerência é responsável também por fazer o processo burocrá- tico para a aquisição de produtos e serviços do hospital. Por isso, é importante conhecer um pouco da forma pública de trabalho. Para que um material ou serviço chegue até o leito do paciente, alguns setores são envolvidos e muitas pessoas trabalham para que isso aconteça da maneira mais eficaz. Devido à dedicação dos funcionários, a Gerência Administrativa homologou no ano de 2017, dez pregões e colocou ou- tros na fila de homologação. Há quem diga que saúde não tem preço, mas certamente ela tem custo. Com a homologação dos pregões, obtivemos importantes re- duções do preço pago pelos insumos. Em tempos de dificuldade fi- nanceira, nosso trabalho focou na eficiência, proporcionando o mesmo atendimento, porém utilizando menos dinheiro. Até chegarmos ao resultado da tabela, muitas coisas aconteceram. O Setor de Suprimentos iniciou com a assistência ao planejamento das aquisições (mudança de cultura). O Setor Administrativo através da Unidade de Compras fez, no mínimo, três cotações para cada item que entrou no hospital. Considerando que uma licitação em média possui 100 itens foram feitas, no mínimo, 20 mil cotações durante 2017. Mas tem mais uma lista de pregões que ainda não foram homologa- dos e que estarão prontos no início de 2018: •PE 80/2017: Contratação de serviço de manutenção de hemodi- álise; •PE 82/2017: Aquisição de fios de sutura; •PE 84/2017: Aquisição de equipamentos de proteção individual; •PE 85/2017: Aquisição de Aventais, Máscaras PFF2 e Luvas de Uso Hospitalar; •PE 86/2017: Aquisição de insumos para gasoterapia; •PE 87/2017: Aquisição de medicamentos gerais I. O trabalho da Gerência Administrava não acaba aí, toda a parte fi- nanceira foi estruturada ao longo desse ano. Estamos controlando o orçamento, fazendo os pagamentos e a liquidação dos nossos pregões e dos recursos de REHUF, que são enviados pela sede. E depois que tudo isso acontece e os itens chegam no hospital, lá está o pessoal do Almoxarifado para conferir e armazenar tudo, de forma que possamos entregar mais rápido e da melhor forma. Além disso, é feito um forte controle para que não se percam produtos, seja por validade ou por mal acomodação. Também mudamos a lógica de aquisição. Passamos a comprar da forma semanal para mensal, depois bimensal e buscamos ter insumos no Almoxarifado, que garantam o abastecimento do hospital por três meses para produtos essenciais, que é o tempo médio de uma licitação. Em um trabalho conjunto da Infraestrutura (Engenharia Clínica) e Patrimônio EBSERH, estamos destinando equipamentos parados no depósito para outros hospitais da rede. Investimentos- Em relação aos investimentos, a obra do bloco 3 (Oncologia) não parou. Foram investidos recursos do Hospital Escola da ordem de R$ 1,6 milhões descentralizados através da EBSERH. A obra do bunker do Ministério da Saúde está dentro do cronograma e pretendemos neste ano colocar o serviço de radioterapia para fun- cionar. E não somente insumos são adquiridos, precisamos fazer diversos contratos para o funcionamento do Hospital Escola. Os contratos tam- bém estão passando para a ótica pública, só no ano de 2017 foram feitas a: contratação de empresa para fornecimento de gás GLP (n° 28/17); contratação de empresa para fornecimento de água mineral (n° 23/17); contratação de empresa especializada em serviços de ma- nutenção preventiva e corretiva de um tomógrafo computadorizado, marca Toshiba (n° 31/17); contratação de uma empresa para forneci- mento de nutrição parenteral (n° 32/17); 1° Termo Aditivo ao contrato n° 028/2016 cujo objeto é o compartilhamento de infraestrutura de propriedade da CEEE; 2º Termo Aditivo ao contrato n° 029/2015, de Fornecimento de Gases Medicinais e Locação de equipamentos de ar comprimido, celebrado com a empresa Air Liquide Brasil Ltda; 3º Ter- mo Aditivo ao contrato n° 030/2015, de Serviços de Lavanderia Hospi- talar, celebrado com a empresa Locapano Industrial Ltda. Antigamente todos os recursos públicos do SUS eram repassados à Fundação de Apoio Universitário (FAU). Atualmente estamos adquirin- do os itens para manutenção do Hospital Escola através dos recursos de produção recebidos via contratualização com o SUS. Mas a Fundação ainda possuiu um importante papel no funciona- mento do Hospital Escola. Embora a FAU possua total autonomia em seu funcionamento, o projeto do HE é o que injeta mais recursos e, ao longo do tempo, a Fundação por vezes se endividou para manter o HE de portas abertas para a comunidade. Em um trabalho conjunto da FAU com a Gerência Administrativa, iniciou-se a recuperação financeira da FAU. Estão sendo pagos forne- cedores antigos e, dessa forma, resgatando a imagem da Fundação. Durante o ano de 2017 nenhum imposto, prestador de serviço ou funcionário da FAU ficou sem receber. Não estamos pagando juros bancários, tampouco multa e juros em aluguéis. Dívidas de anos an- teriores estão sendo pagas e pretendemos quitar dívidas contraídas nos anos de 2015 e 2016. Uma conquista que merece ser destacada, foi o pagamento recente do maior credor individual da FAU cuja dívida passava dos R$ 600 mil. O pessoal técnico da FAU que presta relevantes serviços no HE como higienização, portaria, rouparia, apoio técnico nas recepções (as- sistências e administrativas) e manutenção, vem recebendo seus sa- lários sempre no primeiro dia do mês e não mais no quinto dia. Isso é uma forma de retribuir e valorizar o trabalho dos que prestam serviços para os pacientes deste hospital. Ainda assim, estamos diminuindo o tamanho privado do HE, devol- vendo prédios alugados e desempenhando nossas atividades em lo- cais públicos. Isso vem gerando uma economia de aproximadamente R$ 12 mil por mês somente em aluguéis. Firmamos o compromisso que nos próximos anos iremos melhorar as condições de trabalho nes- ses locais, o recurso para isso virá da economia gerada por ano de aproximados R$ 144 mil. Assim que terminarmos o plano de reestruturação, passaremos a um forte plano de investimentos. Não temos dúvidas que este hospital se tornará exemplo de gestão e prestação de serviços em um curto espaço de tempo. Nossa certeza vem do comprometimento dos servi- dores do HE-UFPEL/EBSERH com a coisa pública e com a maioria dos prestadores de serviços que estão comprometidos com a instituição. Mateus Madail Santin Gerente Administrativo Gerência Administrativa LICITAÇÃO OBJETO ECONOMIA % ECONOM. 090/2016 Mat. de Laboratório R$ 18.306,00 4,3% 001/2017 Aquisição de Mat. de Higienização R$ 1.091.520 38,6% 028/2017 Água e Gás R$ 3.900 3,5% 029/2017 Mat. de Laboratório R$ 168.916 22,2% 044/2017 Gás GLP R$ 1.440 16,9% 053/2017 Contratação de Empresa para Fornecimento de Nutrição Parenteral (NP) R$ 0 0% 062/2017 Medicamentos quimi- oterápicos R$ 1.328.198 24,6% 070/2017 Soro Hospitalar R$ 89.642 12% 072/2017 Manutenção de Geradores R$ 8.000 27,2% 077/2017 Medicamentos Psicofár- macos R$ 22.417 3,6% 081/2017 Aquisição de Medicamen- tos Antimicrobianos R$ 772.340 32,5%

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Page 1: Gerência Administrativa - novo.heufpel.com.brnovo.heufpel.com.br/wp-content/uploads/sites/5/... · Setor de Suprimentos iniciou com a assistência ao planejamento das aquisições

A gestão está completando um ano, embora o gerente administra-tivo tenha sido nomeado em abril de 2018. Desde lá, se iniciou um profundo processo de mudança na parte administrativa. As mudanças se referem basicamente à forma com que o dinheiro público é tratado, de forma coletiva e que seu uso retorne em serviços de qualidade para as pessoas que dele dependem.

Trabalho- Uma mudança qualitativa se deu na reestruturação da DivGP, onde foram capacitadas as chefias, permitindo que elas tenham conhecimento da legislação e das responsabilidades dos cargos. As capacitações buscam também informar aos colaboradores da impor-tância de estarmos alinhados com as normas e com a legislação vi-gente. A DivGP revisou e corrigiu pagamentos retroativos a 2017 - em alguns casos repondo o erário, em outros repondo aos funcionários. É um trabalho complexo e de muita responsabilidade, pois impacta diretamente na vida de muitas pessoas. Dois dos casos impactantes foram o não pagamento de horas extras aos médicos anestesiologistas da EBSERH que a DivGP iniciou em 13/07/2017, além do correto pa-gamento do vale-transporte a todos os colaboradores que usufruem deste direito.

Esta Gerência é responsável também por fazer o processo burocrá-tico para a aquisição de produtos e serviços do hospital. Por isso, é importante conhecer um pouco da forma pública de trabalho. Para que um material ou serviço chegue até o leito do paciente, alguns setores são envolvidos e muitas pessoas trabalham para que isso aconteça da maneira mais eficaz. Devido à dedicação dos funcionários, a Gerência Administrativa homologou no ano de 2017, dez pregões e colocou ou-tros na fila de homologação.

Há quem diga que saúde não tem preço, mas certamente ela tem custo. Com a homologação dos pregões, obtivemos importantes re-duções do preço pago pelos insumos. Em tempos de dificuldade fi-nanceira, nosso trabalho focou na eficiência, proporcionando o mesmo atendimento, porém utilizando menos dinheiro.

Até chegarmos ao resultado da tabela, muitas coisas aconteceram. O Setor de Suprimentos iniciou com a assistência ao planejamento das aquisições (mudança de cultura). O Setor Administrativo através da Unidade de Compras fez, no mínimo, três cotações para cada item que entrou no hospital. Considerando que uma licitação em média possui 100 itens foram feitas, no mínimo, 20 mil cotações durante 2017.

Mas tem mais uma lista de pregões que ainda não foram homologa-dos e que estarão prontos no início de 2018:

•PE 80/2017: Contratação de serviço de manutenção de hemodi-álise;

•PE 82/2017: Aquisição de fios de sutura;•PE 84/2017: Aquisição de equipamentos de proteção individual;•PE 85/2017: Aquisição de Aventais, Máscaras PFF2 e Luvas de Uso

Hospitalar;•PE 86/2017: Aquisição de insumos para gasoterapia;•PE 87/2017: Aquisição de medicamentos gerais I. O trabalho da Gerência Administrava não acaba aí, toda a parte fi-

nanceira foi estruturada ao longo desse ano. Estamos controlando o orçamento, fazendo os pagamentos e a liquidação dos nossos pregões e dos recursos de REHUF, que são enviados pela sede.

E depois que tudo isso acontece e os itens chegam no hospital, lá está o pessoal do Almoxarifado para conferir e armazenar tudo, de forma que possamos entregar mais rápido e da melhor forma. Além disso, é feito um forte controle para que não se percam produtos, seja por validade ou por mal acomodação. Também mudamos a lógica de aquisição. Passamos a comprar da forma semanal para mensal, depois bimensal e buscamos ter insumos no Almoxarifado, que garantam o abastecimento do hospital por três meses para produtos essenciais, que é o tempo médio de uma licitação.

Em um trabalho conjunto da Infraestrutura (Engenharia Clínica) e Patrimônio EBSERH, estamos destinando equipamentos parados no depósito para outros hospitais da rede.

Investimentos- Em relação aos investimentos, a obra do bloco 3 (Oncologia) não parou. Foram investidos recursos do Hospital Escola da ordem de R$ 1,6 milhões descentralizados através da EBSERH. A obra do bunker do Ministério da Saúde está dentro do cronograma e pretendemos neste ano colocar o serviço de radioterapia para fun-cionar.

E não somente insumos são adquiridos, precisamos fazer diversos contratos para o funcionamento do Hospital Escola. Os contratos tam-bém estão passando para a ótica pública, só no ano de 2017 foram feitas a: contratação de empresa para fornecimento de gás GLP (n° 28/17); contratação de empresa para fornecimento de água mineral (n° 23/17); contratação de empresa especializada em serviços de ma-nutenção preventiva e corretiva de um tomógrafo computadorizado, marca Toshiba (n° 31/17); contratação de uma empresa para forneci-mento de nutrição parenteral (n° 32/17); 1° Termo Aditivo ao contrato n° 028/2016 cujo objeto é o compartilhamento de infraestrutura de propriedade da CEEE; 2º Termo Aditivo ao contrato n° 029/2015, de Fornecimento de Gases Medicinais e Locação de equipamentos de ar comprimido, celebrado com a empresa Air Liquide Brasil Ltda; 3º Ter-mo Aditivo ao contrato n° 030/2015, de Serviços de Lavanderia Hospi-talar, celebrado com a empresa Locapano Industrial Ltda.

Antigamente todos os recursos públicos do SUS eram repassados à Fundação de Apoio Universitário (FAU). Atualmente estamos adquirin-do os itens para manutenção do Hospital Escola através dos recursos de produção recebidos via contratualização com o SUS.

Mas a Fundação ainda possuiu um importante papel no funciona-mento do Hospital Escola. Embora a FAU possua total autonomia em seu funcionamento, o projeto do HE é o que injeta mais recursos e, ao longo do tempo, a Fundação por vezes se endividou para manter o HE de portas abertas para a comunidade.

Em um trabalho conjunto da FAU com a Gerência Administrativa, iniciou-se a recuperação financeira da FAU. Estão sendo pagos forne-cedores antigos e, dessa forma, resgatando a imagem da Fundação.

Durante o ano de 2017 nenhum imposto, prestador de serviço ou funcionário da FAU ficou sem receber. Não estamos pagando juros bancários, tampouco multa e juros em aluguéis. Dívidas de anos an-teriores estão sendo pagas e pretendemos quitar dívidas contraídas nos anos de 2015 e 2016. Uma conquista que merece ser destacada, foi o pagamento recente do maior credor individual da FAU cuja dívida passava dos R$ 600 mil.

O pessoal técnico da FAU que presta relevantes serviços no HE como higienização, portaria, rouparia, apoio técnico nas recepções (as-sistências e administrativas) e manutenção, vem recebendo seus sa-lários sempre no primeiro dia do mês e não mais no quinto dia. Isso é uma forma de retribuir e valorizar o trabalho dos que prestam serviços para os pacientes deste hospital.

Ainda assim, estamos diminuindo o tamanho privado do HE, devol-vendo prédios alugados e desempenhando nossas atividades em lo-cais públicos. Isso vem gerando uma economia de aproximadamente R$ 12 mil por mês somente em aluguéis. Firmamos o compromisso que nos próximos anos iremos melhorar as condições de trabalho nes-ses locais, o recurso para isso virá da economia gerada por ano de aproximados R$ 144 mil.

Assim que terminarmos o plano de reestruturação, passaremos a um forte plano de investimentos. Não temos dúvidas que este hospital se tornará exemplo de gestão e prestação de serviços em um curto espaço de tempo. Nossa certeza vem do comprometimento dos servi-dores do HE-UFPEL/EBSERH com a coisa pública e com a maioria dos prestadores de serviços que estão comprometidos com a instituição.

Mateus Madail Santin Gerente Administrativo

Gerência Administrativa

LICITAÇÃO OBJETO ECONOMIA % ECONOM.

090/2016 Mat. de Laboratório R$ 18.306,00 4,3%

001/2017 Aquisição de Mat. de Higienização

R$ 1.091.520 38,6%

028/2017 Água e Gás R$ 3.900 3,5%

029/2017 Mat. de Laboratório R$ 168.916 22,2%

044/2017 Gás GLP R$ 1.440 16,9%

053/2017 Contratação de Empresa para Fornecimento de

Nutrição Parenteral (NP)

R$ 0 0%

062/2017 Medicamentos quimi-oterápicos

R$ 1.328.198 24,6%

070/2017 Soro Hospitalar R$ 89.642 12%

072/2017 Manutenção de Geradores R$ 8.000 27,2%077/2017 Medicamentos Psicofár-

macosR$ 22.417 3,6%

081/2017 Aquisição de Medicamen-tos Antimicrobianos

R$ 772.340 32,5%

Page 2: Gerência Administrativa - novo.heufpel.com.brnovo.heufpel.com.br/wp-content/uploads/sites/5/... · Setor de Suprimentos iniciou com a assistência ao planejamento das aquisições

Gerência de Atenção à Saúde

A Gerência de Atenção à Saúde do HE-UFPel/EBSERH traba-lhou durante o ano de 2017 na perspectiva da autonomia e cogestão dos seus serviços. Foi selecionado pela sede EBSERH como um dos primeiros hospitais universitários do Brasil a par-ticipar do treinamento para implementação das ferramentas de gestão da Diretoria de Atenção à Saúde (DAS).

Ao longo do ano foram implantadas, com esforço mútuo da esfera assistencial e de ensino, a ferramenta de Unidade de Produção (UP) nas Unidades de Clínica Médica e Materno In-fantil. Essa nova organização do trabalho traz a forma de olhar a unidade sob a perspectiva de todos os envolvidos no dia-a--dia, o que vem trazendo significativos benefícios para a rápi-da resolução de problemas, para o planejamento da unidade, envolvimento, engajamento e fortalecimento da equipe na pactuação dos planos e ações.

A segunda ferramenta que está sendo implantada é o KAN-BAN, que traz à tona a discussão acerca da utilização do leito e já tem mostrado efeitos positivos no tempo de permanência.

E ainda, o grande passo dado em termos assistenciais, e com efeito substancial no ensino foi a implantação do Núcleo In-terno de Regulação (NIR) do HE. Esse núcleo vem, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, pactuando ações que definem o perfil dos pacientes que o hospital possui capaci-dade efetiva e instalada de execução e solução, tornando ágil o processo de transferências e diminuindo o tempo de espera de exames dos pacientes internados, o que certamente vem resultando em uma assistência mais resolutiva e que atende às necessidades de formação.

A partir das mudanças administrativas realizadas em 2017, o trabalho conjunto foi realizado para que os impactos do en-sino e assistência fossem minimizados. Algumas dessas ações devem ser pontuadas como a viabilidade de funcionamento do bloco cirúrgico em turno estendido e aos sábados, com adequação das escalas dos anestesiologistas e da equipe de enfermagem; otimização do centro cirúrgico com a redução das suspensões a partir do agendamento com reserva de ma-teriais; implantação do serviço de nefrologia na UTI, com ava-liação, prescrição e acompanhamento médico dos pacientes em hemodiálise.

Estamos caminhando em direção ao prontuário único do pa-ciente e à gestão plena EBSERH o que motivou a se iniciar o processo de unificação dos SAMEs, da implantação do Módulo de Gestão AGHU: prescrição e evolução, farmácia, suprimentos

e internação e, o aumento do faturamento dentro da compe-tência.

O HE teve parecer favorável à construção da Casa da Gestan-te, Bebê e Puérpera e já tem visita marcada para avaliação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, além da pactuação junto ao Apice On que estão contribuindo para humanização do par-to e nascimento, a partir da nova proposta de partograma e centralização do prontuário do recém-nascido.

Não deixamos de reconhecer todas as dificuldades e desa-fios enfrentados no ano que findou, mas com a certeza de que as mudanças que ocorreram e as que ainda virão a acontecer, serão desencadeadoras potentes da melhoria das relações en-tre as pessoas, da redução do estresse no trabalho com o ensi-no e assistência e, principalmente do sentimento de pertenci-mento e orgulho de estar no HE-UFPel prestando assistência e ensino de qualidade.

Samanta Madruga Gerente de Atenção à Saúde