gerenciamento de riscos - intranet.ifs.ifsuldeminas.edu.brƒo... · uso de metodologia para avaliar...

29
GERENCIAMENTO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS RISCOS Prof. Éder Clementino dos Santos © Copyright Proibida Reprodução. NR 09 NR 09

Upload: doananh

Post on 12-Nov-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

GERENCIAMENTO DE GERENCIAMENTO DE

RISCOSRISCOS

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.NR 09NR 09

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

EVOLUÇÃO SÉCULO XXI

Desenvolvimento econômico;

Diversidade de produtos no mercado;

Processos produtivos mais complexos;

Formas de manipulação, armazenamento e

transportes de substâncias e/ou produtos

químicos;

Novo modelo de vida contemporânea;

Ser humano exposto diferentes tipos riscos;

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

Persistência da pobreza;

Aumento da exclusão;

Concentracão e desigualdade;

Políticas públicas insuficientes;

Degradacão ambiental;

Governabilidade;

Decadência do “rural” e “urbana”;

Falta de “sentido” na vida rural/urbana;

DESAFIOS EMERGENTES

SEGURANÇA

??

?

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

DESAFIOS CONTÍNUOS

AMBIENTE TRABALHO

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

CONTROLE AMBIENTAL

Comportamento Ambientais das Empresas:

FASE 1: – Limita-se a evitar acidentes locais (de trabalho), setor

de meio ambiente e segurança. Mesma estrutura produtiva acopla-

se equipamentos para controle de poluição;

FASE 02: – Integra-se a produção, suas práticas e processos

produtivos, controle da poluição – Princípio da prevenção (seleção

de matérias primas, desenvolvimento de novos processos e

produtos, reaproveitamento de energia, reciclagem de resíduos);

FASE 03: – A proteção do AMBIENTE deixa de ser uma resposta a

multas e sanções, mas uma exigência de mercado;

Responsabilidade ambiental – função administrativa; Planejamento

estratégico da empresa. Biotecnologia, substituição de materiais

tóxicos;

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

COMPORTAMENTO CORPORATIVO

Comportamento REATIVO: Busca maximização de lucros

no curto prazo, entretanto sofre pressão das exigências

do mercado e regulamentação legal;

Comportamento PROATIVO: Responsabilidade integrada

a estrutura organizacional. Missão da Empresa e o Meio

Ambiente é visto como uma oportunidade de negócios.

Comunicação com a Sociedade e ambientalistas, órgãos

de controle;

ATENÇÃO: nos países em desenvolvimento as

empresas, principalmente as transnacionais, vem

mudando seu desempenho ambiental por pressão de

acionistas e consumidores;

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

NÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOS

O RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZ MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS;

O RISCO NÃO PODE SER ELIMINADO ;

(RISCO ZERO NÃO EXISTE)

OS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS E CONTROLADOS;

A ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DE TRABALHO;

EM CASAEM CASA

NO TRABALHONO TRABALHO

EM VIAGENSEM VIAGENS

NAS FÉRIASNAS FÉRIAS

DEFINIÇÃO

O conceito de risco está relacionado com a

incerteza e a variabilidade, enquanto a sua gestão

envolve tudo que uma organização faz ou fornece.

Visão macro: riscos para as organizações humanas:

a) Especulativos: possibilidade de ganho ou chance

de perda;

b) Administrativos: decisões gerenciais;

I. de mercado

II. Financeiros

III. de produção

c) Políticos: vinculados a leis, decretos, portarias,

etc;

d) Inovação: novas tecnologias, novos produtos, etc.Prof. Éder Clementino dos Santos

© Copyright –Proibida Reprodução.

INFERÊNCIA - ANÁLISE DE RISCOS

TECNOLOGIAS: mudanças importantes nas organizações

humanas;

O trabalho manual: trabalho de automação;

Processo de industrialização: aumento das taxas de

produção;

Mudanças contribuição: melhoria sensível da sociedade;

Contribuição de maneira negativa;

Contribuição: melhoria de qualidade de vida e bem-estar;

Contribuição: criaram novos problemas econômicos,

sociais, políticos, ambientais ou de segurança e saúde;

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

FATORES LIGADOS AOS RISCOS

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

Diferencial do mercado;

Vantagem competitiva;

Barreiras técnicas de mercado;

Crescimento da consciência ambiental;

Pressões das Agências Financiadoras e clientes;

Seguradoras;

Modernização do processo produtivo;

Sofisticação do processo produtivo;

Aumento ao acesso a Fundos de Investimentos;

Redução de custos com a disposição de resíduos e

redução de riscos com a atividade;

TIPOS DE RISCOS

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

Risco individual: é aquele onde o risco está para

uma pessoa presente na vizinhança de um perigo,

considerando a gravidade deste e o período de tempo

em que o dano pode acontecer;

Risco social: é aquele que está para um

agrupamento de pessoas expostas aos danos

decorrentes de um ou mais cenários acidentários;

Perigo: Fonte potencial de dano

TIPOS DE PERIGOS

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

A) Perigos relacionados a projeto/desenvolvimento, produção e

entrega do produto ou serviço: especificação ou produção ou

entrega inadequada, matéria prima fora da especificação,

processos de produção inadequados, falta de inspeção, não

atendimento à legislação ou a boas práticas de fabricação, processo

inadequado, etc.

B) Perigos relacionados à interface com o usuário inadequada:

erros e julgamentos errôneos, lapsos e erros cognitivos, descuido e

erros crassos (mentais ou físicos), violação ou abreviação de

instruções, procedimentos, etc, sistema de controle complexo ou

confuso, estado ambíguo ou sem definição clara, apresentação de

configurações, medições ou outras informações ambíguas ou não

claras, má interpretação de resultados, visibilidade, audibilidade ou

tatilidade insuficientes, distribuição precária dos controles para ação ou

das informações exibidas sobre o estado atual, distribuições ou modos

controversos quando comparados a equipamentos existentes, etc.

TIPOS DE PERIGOS

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

C) Perigos de defeitos funcionais, manutenção,

envelhecimento: transferência errônea de dados, falta ou

especificação inadequada relacionada à manutenção as

verificações funcionais da pós-manutenção, manutenção

inadequada, falta de determinação adequada do término da

vida útil, perda de integridade mecânica/elétrica, embalagem

inadequada, reutilização e/ou reutilização inapropriada,

deterioração da função devido ao uso constante, etc.

D) Perigos relacionados à energia: eletricidade, calor,

força mecânica, radiação ionizante e não-ionizante, partes

móveis (movimento indesejável), massas suspensas, pressão,

pressão acústica, vibração, campos magnéticos, etc.

TIPOS DE PERIGOS

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

E) Perigos biológicos: biocontaminação, biocompatibilidade,

formulação incorreta (composição química), toxidade,

alergenicidade, mutagenicidade, teratogenicidade (causas do

desenvolvimento anormal e defeitos de nascimento),

carcinogenicidade, reinfecção e/ou infecção cruzada,

pirogenicidade, incapacidade de manutenção da segurança

higiênica, degradação, etc.

F) Perigos ambientais: campos eletromagnéticos,

suscetibilidade à interferênciaeletromagnética, emissões de

interferência eletromagnética, fornecimento inadequado de

energia ou de refrigeração, armazenamento ou operação

diferentes das condições ambientais previstas, incompatibilidade

com outros dispositivos destinados a serem utilizados em

conjunto, dano mecânico acidental, contaminação devido a

resíduos e/ou descarte, etc.

TIPOS DE PERIGOS

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

G) Perigos relacionados ao uso do produto: rotulagem

inadequada, instruções de operação inadequadas, tais como:

especificação inadequada dos acessórios a serem utilizados,

especificação inadequada de verificações de pré-utilização,

instruções operacionais exageradamente complicadas,

especificação inadequada do serviço e da manutenção, utilização

por pessoas não treinadas ou sem a habilidade para o uso, uso

incorreto razoavelmente previsível, advertência insuficiente dos

efeitos colaterais, advertência insuficiente quanto a prováveis

perigos ligados à reutilização de produtos, medição incorreta e

outros aspectos metrológicos, incompatibilidade com itens de

consumo/acessórios/de outros produtos, etc.

H) Outros: Olhamos o tempo e nos decidimos por levar ou não o

guarda-chuva; vamos comprar um imóvel; ao decidir por autorizar

ou não os filhos a viajar com os amigos; ao atravessar a rua; ao

aceitar ou não uma proposta de emprego; Etc.

OBJETIVO: ANÁLISE DE RISCOS

Adquirir os conhecimentos necessários para implantar

e manter um sistema de gerenciamento de riscos

ADEQUADO e EFICAZ no processo produtivo do

empreendimento.

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

Manter os riscos associados à organização abaixo de

valores tolerados.

Controlar EmergênciasControlar Riscos

CONCEITO: ANÁLISE DE RISCOS

A análise de risco é a parte estratégica no desenvolvimento de

um produto ou serviço;

Uso de metodologia para avaliar os riscos envolvidos em

produtos, processos e sistemas para minimizar a possibilidade

de falhas no desenvolvimento, produção e utilização de um

produto ou na realização de um serviço, aumentando a

confiabilidade e segurança;

Estabelecer um procedimento identificar os perigos e

estimar, avaliar e controlar os riscos e a eficácia do controle,

associados aos produtos por ele fornecidos;

Os requisitos serão aplicáveis a todos os estágios do ciclo de

vida de um produto;Prof. Éder Clementino dos Santos

© Copyright –Proibida Reprodução.

EXEMPLOS: ANÁLISE DE RISCOS

Olhamos o tempo e nos decidimos por levar ou não o

guarda-chuva ;

Vamos comprar um imóvel;

Ao decidir por autorizar ou não os filhos a viajar com os

amigos;

Ao atravessar a rua;

Ao aceitar ou não uma proposta de emprego;

Ao manipular um produto;

Ao andar de bicicleta, automóvel, etc.

Estamos fazendo análises de risco o tempo todo, porém

de maneira aleatória.

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

E você, já fez análise de risco???

Hummm...

Engraçado!!!

ANÁLISE DE RISCOS

Perigo: Fonte potencial de dano;

Dano: Lesão física ou prejuízo à propriedade ou ao meio

ambiente;

Matéria prima:

Romper, trincar, quebrar;

Montagem:

Desparafusar, soltar;

Máquinas e equipamentos:

Parar, deixar de funcionar, estragar;

Ambiente:

Poluição, degradação, poluidor, impacto;Prof. Éder Clementino dos Santos

© Copyright –Proibida Reprodução.

PROBABILIDADE: RISCOS

A probabilidade de que cada evento indesejado ocorra é

identificada no estágio de identificação do perigo;

NÍVEIS: inacreditável, improvável, remoto, ocasional, provável,

freqüente, etc.

Para definirmos estimativas de probabilidade: examinar os

eventos e circunstâncias iniciais e a seqüência dos eventos

relevantes;

ANÁLISE QUESTÕES:

O perigo ocorre na ausência de uma falha?

O perigo ocorre em um modo de falha?

O perigo ocorre somente em uma condição de falha múltipla?

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

GRAVIDADE: RISCOS

Gravidade: Medida das possíveis conseqüências de um

perigo.

CATEGORIZAÇÃO QUALITATIVA: descritores apropriados

para o produto ou serviço;

CATEGORIAS: desprezível, marginal, crítico, sério,

catastrófico, etc.

QUESTIONAR HORA MEDIR:

Qual é a gravidade?

Qual o tamanho do dano?

Qual impacto a organização vai sofrer devido a este dano?

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

GRAVIDADE: RISCOS

Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um

dano e da gravidade de tal dano;

Produtos:

Contaminação;

Rejeição;

Retrabalho;

Reparo;

Vida útil;

Serviços:

Reclamações de clientes;

Retrabalho;

Atendimento;

Tipo de serviço;

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

O MEIO AMBIENTE

CLIMA

FORMAS

DE VIDA

CONTEXTO

SOCIAL

SAÚDE

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

GESTÃO DE RISCOS

Exportação;

Manutenção e crescimento da participação no mercado

nacional;

Exigência específica dos clientes;

Melhoria contínua;

Redução de custos;

Redução de despesas com prêmios de seguro;

MOTIVOS

FRIO CONTAMINAÇÃO AGROQUÍMICO

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:

• Prioridade nas empresas;

• Planejamento integrado;

• Melhoria contínua;

• Treinamento de funcionários;

• Pesquisa;

• Transferência de Tecnologia;

• Avaliação inicial;

• Abordagem preventiva;

• Produtos e Serviços;

• Atendimento aos clientes;

• Instalações e operações;

• Prestadores;

• Prevenção e resposta emergencial;

• Comunicação.

CONFORMIDADE GESTÃO DE RISCOS

Conjunto de medidas e

procedimentos;

Identificar problemas

ambientais gerados pelas

atividades da Instituição;

Poluição e o desperdício, e

rever critérios de atuação

(normas e diretrizes);

Incorporação novas práticas

capazes de reduzir ou eliminar

danos ao meio ambiente

(passivo ambiental);

ALINHAMENTO

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

MEDIDAS DE CONTROLE - RISCOS

Ações para a preservação da saúde e da integridade

dos trabalhadores:

- Antecipação;

- Reconhecimento;

- Avaliação e Controle de riscos no

ambiente de trabalho;

Proteção ao meio ambiente e dos recursos naturais;

Conhecimento e percepção dos riscos pelos

trabalhadores na elaboração do PPRA;

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

RECOMENDAÇÕES CONTROLE RISCOSO “Science Advisory Board” do US EPA fez 10 recomendações sobre

este assunto há 10 anos atrás:

1. Dar foco nos esforços de proteção ambiental nas oportunidades

de maior redução de risco ambiental;

2. Promover tanta importância na redução de riscos ecológicos como

naqueles de redução de riscos sobre a saúde humana;

3. Melhorar os dados e metodologias analíticas que suportem o

estudo, comparação e redução de diferentes riscos ambientais;

4. Utilizar nos processos de planejamento estratégico do governo e

do Setor Privado, prioridades baseadas em estudos de risco

ambiental;

5. Utilizar nos processos orçamentários do governo e do Setor

Privado, prioridades baseadas em estudos de risco ambiental;

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

RECOMENDAÇÕES CONTROLE RISCOSO “Science Advisory Board” do US EPA fez 10 recomendações sobre este

assunto há 10 anos atrás:

6. Fazer maior uso das ferramentas disponíveis de risco ambiental em toda

a nação;

7. Uso e emprego adequado da Prevenção da Poluição (P2) como uma forte

opção para a redução do risco ambiental;

8. Aumentar os esforços para integrar as considerações de risco ambiental

de forma mais abrangente nos aspectos de políticas públicas de forma tão

prioritária como os aspectos econômicos;

9. Trabalhar para melhorar a compreensão pública dos riscos ambientais e

treinar uma força de trabalho profissional que ajude a reduzi-los;

10. Desenvolver métodos analíticos melhorados para valorar os recursos

naturais e contabilizar efeitos ambientais de longo prazo nas análises

econômicas;

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.

BRITO, O. Gestão de riscos: uma abordagem orientada a riscos

operacionais. São Paulo: Saraiva, 2007.

CETESB. Manual de orientação para a elaboração de estudos de análise

de riscos. São Paulo. 2003.

OLIVEIRA, João Cândido de. Gestão de Riscos no Trabalho – Uma

Proposta Alternativa. Belo Horizonte: Fundacentro / SESI, Belo Horizonte,

Minas Gerais, Brasil. 1999.

BIBLIOGRAFIA

MUITO OBRIGADO !!!...

Prof. Éder Clementino dos Santos© Copyright –Proibida Reprodução.