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Geoquímica de solos e sedimentos: aplicação em
estudos geoambientais
VI Encontro de Professores de Geociências do Alentejo e AlgarveMoura, 2 e 3 de março 2012
Associação DPGA e Escola Secundária de Moura
Maria João BatistaLNEG
Contaminação de solos e sedimentos
�Biológica, quando associada à presença de microrganismos patogénicos (parasitas, vírus, fungos e bactérias);
�Química, relacionada com a presença de substâncias químicas ou compostos indesejáveis.
Contaminação de solos e sedimentos
A exposição da população à contaminação do solo e
do sedimento é determinada em geral pela
biodisponibilidade dos contaminantes.
Nos solos os potenciais contaminantes são
transferidos para a cadeia alimentar do Homem :
Directamente: plantas comestíveis, água
subterrânea;
Indirectamente: animais que ingerem as plantas
e a água.
Contaminação de solos e sedimentos
Sedimentos- Potenciais contaminantes são
transferidos para a cadeia alimentar do Homem:
Directamente: Água superficial explorada para
consumo e sem tratamento adequado;consumo e sem tratamento adequado;
Indirectamente: animais que ingerem a
água, peixes e bivalves.
O solo e os sedimentos possuem capacidade de auto-
depuração, pois são capazes de atenuar os efeitos
negativos decorrentes da contaminação, graça aos
seus poderes de:
� adsorção e tampão, � adsorção e tampão,
�intensa actividade biótica,
tendo, desta forma, uma acção protectora
relativamente a outros compartimentos ambientais.
Geoquímica ambiental
Estuda a distribuição dos elementos químicos nos solos e sedimentos, proveniente da erosão das rochas, e a partir dessa, determina a dispersão nos solos e sedimentos resultado da acção humana.
A química ambiental estuda a distribuição dos elementos químicos nestes compartimentos, incrementada pela acção humana.A química ambiental basea-se em referenciais de qualidade ambiental normalmente em normas (ex: Portugal-água e sedimentos dragados, Canadá e a Holanda -solos).
Biodisponibilidade
Fracção de troca teores de elementos adsorvidos na superfície dos
minerais argilosos (ligações de esfera externa), matéria orgânica e óxidos de Fe e Mn onde a passagem para a solução de leitura é feita apenas pelas formas solúveis e disponíveis.
A fracção redutível permite a colocação em solução dos metais associados A fracção redutível permite a colocação em solução dos metais associados
aos constituintes redutíveis presentes no solo que, em condições naturais correspondem aos óxidos e hidróxidos de Fe e Mn.
A fracção oxidável caracteriza-se pela libertação dos metais associados aos
compostos oxidáveis presentes no solo, os principais compostos oxidáveis são a matéria orgânica e os sulfuretos.
A fracção resídual caracteriza-se pelos minerais do solo mais resistentes às
agressões químicas (ligações de esfera interna), Esta extracção é feita com a digestão da amostra por vários ácidos fortes.
LocaisLocais de de amostragemamostragem no no ambienteambientegeológicogeológico superficialsuperficial
Emissor poluente
Amostragem de referência
Metodologia de colheitas: Sedimentos
Sedimentos de corrente
Podem ser feitas colheitasPodem ser feitas colheitasao longo de uma linha de águapara minimizar o efeito local.
• Os sedimentos podem ser peneiradosna linha de água
• Os sedimentos podem ser peneiradosno laboratório
Controlo de qualidade
na amostragem
� Amostragem duplicada em cerca de 10% do conjunto.
� Amostragem simples ou compósita
3 -5 m
Solos
Sedimentos
Precauções a ter durante as colheitas:
• Evitar a utilização de utensílios pintados.
• Utilizar sempre que possível material plástico.
• Limpeza dos utensílios entre cada colheita, usando o material da amostra que se pretende colher, ou água.
Controlo de Qualidade Analítica
Amostra original Amostra duplicadaAmostra Replicada
da original/duplicada
Para o Laboratório
da original/duplicada
Do Laboratório
Resultados
amostra original
Resultados
amostra duplicada
Resultados
amostra Replicada
original / duplicada
Resultados
Réplicas de Leitura
Resultados
Padrões
Controlo de Qualidade Analítica
dos Padrões (sejam estes internos ao laboratório ou MCR)
Rigor Reprodutibilidade
Estatística de tratamento dos dados
Análise univariada- medidas de tendência central à curva de
Gauss (média aritmética, média geométrica, mediana, moda),
medidas de dispersão relativamente à média, da curva de Gauss
(assimetra e curtose). Diagramas box-plot, stem-and-leaf entre
outros.
Análise bivariada- Matriz de correlação, diagramas bi-plot, testes Análise bivariada- Matriz de correlação, diagramas bi-plot, testes
de comparação de médias.
Análise em Componentes Principais (ACP) para reduzir a
dimensão dos dados agrupando variáveis (atributos ou
propriedades) em grupos com semelhantes características ou
características opostas.
Estatística de tratamento dos dados
Krigagem (ordinária) é baseada no princípio que os parâmetros
interpolados podem ser tratados como variáveis regionalizadas, isto é,
que o seu comportamento é dependente da sua localização.
N é o nº de pontos de comparação, fi o valor dos pontos de comparação, wi
peso baseado no modelo de variograma.
(A)Correlação elevada de propriedades; (B) média correlação entre as propriedades; (C) efeito pepita e (D) efeito pepita puro, segundo Bubenicek & Haas, 1969).
Isotropia (ex:krigagem isotrópica, inverso da distância)Anisotropia onde a variabilidade além da distância também depende da direcção (krigagem)
Southern Environment test site
MINEOIST–1999-10337
Assessing and monitoring theenvironmental impact of miningactivities in Europe using advanced
Photo-T.Tukiniani
activities in Europe using advancedEarth Observation techniques
-Sedimentos do Grupo do Flysch do Baixo Alentejo do Carbónico Superior .-Complexo Vulcano-Sedimentar do Carbónico Inferior .-Formação de Freixial do Carbónico Inferior a Médio .-Complexo Filito -Quartzítico-Complexo Filito -Quartzítico(PQ) e Barranco do Homem Fm. do Devónico Superior .(Oliveira and Brandão Silva, 1990).
•179 solos foram colhidos em malhas regulares, paracomparação com a informação recolhida por detecçãoremota, distribuídas por 4 parcelas de terreno, emdiferentes localizações na área de estudo. Três em locaispoluídos e uma de referência (não poluída).
•No tratamento dos dados utilizou-se Análise emComponentes Principais (ACP) para reduzir a dimensãodos dados agrupando variáveis (atributos oudos dados agrupando variáveis (atributos oupropriedades) em grupos com semelhantes característicasou características opostas.
•Na cartografia geoquímica, utilizou-se krigagem ordinária ,ajustando os pesos wi ao modelo esférico de variograma.
•Representação em Sistema de Informação Geográfica (SIG) em3D para evidenciar o efeito da topografia
1º Eixo de Análise em Componentes Principais Achada do Gamo
Ag=0.83Ag=0.83Al=Al=--0.750.75As=0.78As=0.78
Solos
As=0.78As=0.78Pb=0.85Pb=0.85S=0.88S=0.88Sb=0.79Sb=0.79Se=0.71Se=0.71V=V=--0.760.76
SuplementarSuplementarHg=0.7Hg=0.7Cd=0.6Cd=0.6
Soil samples
Efeito de pepita elevado
Solos
1º Eixo de Análise em Componentes PrincipaisS. Domingos
Open pit
S. DOMINGOS S. DOMINGOS --Hg, Sb, Pb, Au, Cd, As, Se, Fe, Hg, Sb, Pb, Au, Cd, As, Se, Fe, Ag in oposition to Ag in oposition to
Mg, K, Na,Mg, K, Na, UU
Open pit
Soil samples
Efeito de pepita elevado
Solos
1º Eixo de Análise em Componentes PrincipaisTelheiro
S. Domingos stream
Soil samples
Solos
TELHEIRO TELHEIRO --Se, Fe, Cd, As, Sb, Pb in Se, Fe, Cd, As, Sb, Pb in oposition to oposition to Mg, Mn, Ni, Co, Cr, Th, Mg, Mn, Ni, Co, Cr, Th,
U and pHU and pH
Mosteirão river
S. Domingos stream
TELHEIRO TELHEIRO -- Se, Fe, Se, Fe, Cd, As, Sb, Pb e em Cd, As, Sb, Pb e em
oposição Mg, Mn, Ni, oposição Mg, Mn, Ni, Co, Cr, Th, U e pHCo, Cr, Th, U e pH
Efeito de pepita elevado
Solos
1º Eixo de Análise em Componentes Principais Tapada
Soil samples
TAPADA TAPADA -- V, Fe, Ni, Co, P, V, Fe, Ni, Co, P, Mn, Cu, Cr, Al, S, Zn,Mn, Cu, Cr, Al, S, Zn,
pH in oposition to YpH in oposition to Y
Área de referência –mais baixo efeito de pepita
A geoquímica associada à altimetria foi fundamental para um melhor diagnóstico da área afectada pela actividademineira.
Esta visualização da informação permitiu seleccionar com maisEsta visualização da informação permitiu seleccionar com maisfacilidade os estudos posteriormente realizados na área.
Estatística de tratamento dos dados
Análise univariada- medidas de tendência central à curva de
Gauss (média aritmética, média geométrica, mediana, moda),
medidas de dispersão relativamente à média, da curva de Gauss
(assimetra e curtose). Diagramas box-plot, stem-and-leaf entre
outros.
Análise bivariada- Matriz de correlação, diagramas bi-plot, testes
de comparação de médias.de comparação de médias.
Análise de Correspondências Múltiplas (ACM) (ou Binárias) que é
um método de análise factorial multivariada utilizado para
reduzir a dimensão dos dados e variáveis, podendo detectar
relações e propriedades comuns ou opostas, não detectáveis
facilmente com um conjunto mais elevado de variáveis. Com esta
ferramenta estatística podem agrupar-se variáveis e indivíduos
em simultâneo, e ainda, introduzir através de códigos, variáveis
alfanuméricas (Benzécri, 1973).
®
Solos e plantas naturaisColhidos em S. Domingos(ensaios de (ensaios de possível fitoestabilização)
C. salvifoliusC. ladanifer L.
E. australis
C. monspeliensis L.C. monspeliensis L.
Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas-Martínez
C. crispus L.
Materiais e métodos
Amostragem de plantas (Inverno e Primavera de 2006)
�Folhas novas e maduras de: Cistus ladanifer L.,Cistus salviifolius L.
�Outras espécies amostradas: Cistus crispus L., Cistus monspeliensis L., Erica australis L. and Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas-Martínez.
�Na Primavera nem sempre foi possível fazer a distinção entre folhas novas e maduras.
Materiais e métodos
Análise de plantas (Inverno e Primavera de 2006)
�Após redução a pó foram feitas pastilhas analisadas por fluorescência de RX, num equipamento (self-constructed system, using a Philips X-ray generator (PW 1140/00/60 3 kV) na Fac. Ciências da Univ. (PW 1140/00/60 3 kV) na Fac. Ciências da Univ. Lisboa, Departamento de Física.
�As, Cu, Fe, Mn, Pb, S and Zn
Materiais e métodos
Análise de solosSecura ao ar, homogeneização e peneiramento com recuperação da fracção < 2 mm. Caracterização por:
� pH em H2O e KCl (1M) na proporção (1:2.5 w/v); �Carbono orgânico por combustão húmida;�P e K extraível (Egner-Riehm; �P e K extraível (Egner-Riehm; �N total (Kjeldahl) (Póvoas and Barral 1992).
Análise de As, Cu, Fe, Mn, Pb, S and Zn por WDXRF espectrómetro comercial (Bruker S4 Explorer).
Materiais e métodos
Análise de solos (fracções parciais)
�DIN 38414-S4 (Official German DIN method, 1984). Solúvel em água.�DTPA 0.005 M, a pH 7.6 (Lindsay and Norvell, 1978) �1M - CH3COONH4 - a pH 4.5 �1M - CH3COONH4 - a pH 4.5
.
Tratamento estatístico:
testes t-Student�Para comparar médias das concentrações dos elementos nas folhas novas e maduras da esteva C. ladanifer.�Para comparar médias das concentrações dos elementos nas folhas de diferentes espécies colhidas no Inverno e Primavera.colhidas no Inverno e Primavera.
Análise de Correspondências Múltiplas (ACM )
Variáveis introduzidas na ACM
Alfanuméricas : �As espécies : E. australis (Ea)-1; C. salviifoliusfolhas novas (CiSN) -2; C. salviifolius folhas maduras (CiSV) -3; C. ladanifer folhas novas (CilN)-4; C. ladanifer folhas maduras (CilV) -5, L. luisieri folhas (s/ desenvolvimento definido) (Afz) -6; C. salviifolius folhas (s/ desenvolvimento definido) C. salviifolius folhas (s/ desenvolvimento definido) (CiS) -7;�As duas estações do ano : Inverno (WS1)-1; Primavera (WS2) -2;�Substrato : gossan (G)-1; cinzas de Py (Py) -2; Substrato heterogéneo (Het)-3; Escórias metalúrgicas (ScoB) -4.
Variáveis introduzidas na ACM
Numéricas : Três classes de indivíduos:
• mínimo - mediana;• mediana – 3º quartil;• mediana – 3º quartil;• 3º quartil – máximo
As, Ca, Cu, Fe, K, Mn, Pb, S, Zn
Resultados: C. ladanifer L. folhas novas e maduras
100,00
1000,00
10000,00
S
Mn
Fe
Cu
Mesma espécie- diferentes locais
1,00
10,00
1SD
-5C
il_yo
ung
leav
es
1SD
-5C
il m
atur
e le
aves
1SD
-6C
il yo
ung
leav
es
1SD
-6C
il m
atur
e le
aves
1SD
-7C
il yo
ung
leav
es
1SD
-7C
il m
atur
e le
aves
1SD
-12C
il yo
ung
leav
es
1SD
-12C
il m
atur
e le
aves
1SD
-15C
il yo
ung
leav
es
1SD
-15C
il m
atur
e le
aves
1SD
-16C
il yo
ung
leav
es
1SD
-16C
il m
atur
e le
aves
Zn
As
Pb
Resultados: No local 15 as plantas desenvolvidas em materiais heterogéneos sobre as formações do Complexo filito-Quartzítico.
100,00
1000,00
10000,00
C. ladanifer
Lavandula plant
Mesmo local –espécies diferentes
1,00
10,00
100,00
S Mn Fe Cu Zn As Pb
Cistus crispus L.
Erica australis
C. salviifolius
pH - 4.76organic matter41.86 g kg-1
Resultados: No local 15 solo desenvolvido em materiais heterogéneos sobre as formações do Complexo filito- Quartzítico.
100,00
1000,00
10000,00
100000,00
Soil 1SD-15S
Total e solúvel em água
0,10
1,00
10,00
100,00
S Mn Fe Cu Zn As Pb
Soil 1SD-15SDIN
Resultados:t-Student para comparar as médias das concentrações dos elementos químicos nas folhas novas e maduras da (esteva) C. ladanifer L.
T-tests; Grouping: group (Livro1)Group 1: y leavesGroup 2: m leaves
VariableMean
y leavesMean
m leavest-value df p Valid N
y leavesValid N
m leavesStd.Dev.y leaves
Std.Dev.m leaves
F-ratioVariances
pVariances
SPbCu
1912,217 1630,022 2,28629 10 0,045298 6 6 167,865 251,4549 2,24388 0,39581215,373 66,143 -1,18667 10 0,262783 6 6 15,479 103,6480 44,83446 0,00074611,820 12,768 -0,37756 10 0,713644 6 6 2,299 5,7066 6,15879 0,067707
Significativamente diferentes:
S, Zn e Fe
CuZnMnFeAs
11,820 12,768 -0,37756 10 0,713644 6 6 2,299 5,7066 6,15879 0,067707118,425 256,003 -2,85985 10 0,016961 6 6 51,780 105,8508 4,17887 0,142603802,312 912,483 -0,19213 10 0,851489 6 6 1083,020 894,4397 1,46612 0,68482692,153 444,178 -5,96406 10 0,000139 6 6 20,643 143,0985 48,05364 0,0006316,582 8,560 -0,94639 10 0,366255 6 6 2,559 4,4349 3,00273 0,252794
Resultados:t-Student para comparar médias das concentrações dos elementos de diferentes espécies no Inverno e na Primavera
T-tests; Grouping: group (Livro1)Group 1: winterGroup 2: spring
VariableMeanwinter
Meanspring
t-value df p Valid Nwinter
Valid Nspring
Std.Dev.winter
Std.Dev.spring
F-ratioVariances
pVariances
SCuZn
1826,331 1631,280 1,621292 32 0,114769 17 17 392,1310 303,779 1,666273 0,31728015,450 12,894 1,293065 32 0,205246 17 17 6,9842 4,204 2,760404 0,050075
207,391 160,384 1,250043 32 0,220349 17 17 125,1622 91,506 1,870890 0,221062
Significativamente diferentes:
As
ZnAsFePbMn
207,391 160,384 1,250043 32 0,220349 17 17 125,1622 91,506 1,870890 0,2210629,622 5,338 2,198336 32 0,035274 17 17 7,1604 3,646 3,857388 0,010232
347,058 222,436 1,291665 32 0,205725 17 17 351,9392 185,432 3,602197 0,01446642,734 36,106 0,313904 32 0,755631 17 17 65,1638 57,712 1,274917 0,632892
523,851 481,196 0,138509 32 0,890706 17 17 751,7397 1023,262 1,852843 0,228180
Conclusões:Solos ácidos e com teor significativo em matéria orgânica.
Fe, Pb e Zn mais elevados em folhas maduras de esteva C. ladanifer L. maduras de esteva C. ladanifer L. desenvolvida em diferentessubstratos, concentrando estes elementos ao longo do tempo (bi-plot e t-Student).
Conclusões: (t-Student) Entre Inverno e Primavera apenas o As foi considerado suficientemente diferente, porque as plantas não diferente, porque as plantas não estiveram expostas a condições de secura.
Conclusões: ACMAs concentrações mais elevadas (3º quartil –máximo) de Fe, Pb, S e Zn ocorrem nas folhas maduras da esteva ( C. ladanifer ) e folhas novas de estevinha ( C. salviifolius L.) no Inverno no local 12A, e da esteva no local 6 e 12A na Primavera, em materiais heterogéneos e escórias metalúrgicas.
A relação mais significativa entre as plantas e o substrato ocorreu nos locais 6 e 12A, pelo que nestes, importa continuar a pesquisar comportamentos que possam ser previstos, para serem replicados.Estudos em laboratório levam a resultados eventualmente melhores, embora afastados do objecto, o meio natural.
CIN6
CIV6
IN 12
CIN72IN6
2IN7
2INACV 7
E7
CIV7CNB
E4
2IVA2E7
Id1
Id2
Id3
Id4
2IV 6
1.2
0.9
0.6
0.3
0.0
F3Gossan
Pyrite ash
Heterogeneous
Black scoria
Individuals bysubstratumArea mineira de Neves Corvo
(Estudos de que justifiquema existência ou não de atenuação natural)
CVBE12A 2IVA
IV 12
fz12CV 4
2E4CN 4
2C4
fz7
CN 7_2E72C7E4
2CB
2fzA 2fz7
0.0
-0.3
-0.6
-0.9-0.9 -0.6 -0.3 0.0 0.3 0.6 0.9 1.2 1.5
F1
atenuação natural)
NN
10000
-228000 -228000
16000
A-do CorvoInfrastruturas mineirasInfrastruturas mineirasde Neves Corvode Neves Corvo
Lombador
Lançadoiras
Monte dos Mestres
Xistos Verdes e VioletasFormação de GodinhoFormação de BrancanesFormação de MértolaAluviões
GEOLOGIA
16000
-236000
10000
-236000
Sra. da Graça dos PadrõesSra. da Graça dos Padrões
de Neves Corvode Neves Corvo
Neves da Graça
Minas de Brancanes
Mt. da Horta das Revesas
Semblana
FracturaçãoQuartzitos deLançadoirasR. Vulcânicas BásicasR. Vulcânicas ÁcidasFormação de NevesFormação de GrandaçosXistos Verdes e Violetas
Estradas
(LECA et al, 1983)
Cu (mg kg-1)nos solos superficiais
da região deNeves Corvo
(extracção a frio)
DISTRIBUIÇÃO DOS ISOTEORES DE COBRE E DAS AMOSTRAS Amostras antigas da área de Neves
Corvo
450
A-1 A-2 A-3
A-4 A-5 A-6
A-7 A-8 A-9
A-10 A-11 A-12 A-13 A-14
A-15 A-16 A-17 A-18 A-19
A-46
A-47
A-48
A-49
A-58
A-59
A-60
A-61
A-65 A-66 A-67 A-68 A-69
A-70 A-71 A-72 A-73 A-74
A-75 A-76 A-77 A-78 A-79
A-80 A-81 A-82 A-83 A-84
A-85 A-86 A-87
A-88 A-89 A-90
A-91 A-92 A-93 A-94
A-134
A-135
A-152
A-153
A-154
A-155
A-156
A-157
A-158
A-159
A-160
A-161
A-162
A-163
A-164
A-165
A-166
A-167
A-168
A-169
A-170
A-171
A-172
A-173
A-174
A-175
A-176
A-177
A-178
A-179
A-180
A-181
A-182
A-183
A-184
A-185
A-186
A-187 - 2 3 2 0 0 0 . 0 0
- 2 3 1 5 0 0 . 0 0
- 2 3 1 0 0 0 . 0 0
- 2 3 0 5 0 0 . 0 0
- 2 3 0 0 0 0 . 0 0
- 2 2 9 5 0 0 . 0 0
- 2 2 9 0 0 0 . 0 0
- 2 2 8 5 0 0 . 0 0
- 2 2 8 0 0 0 . 0 0
2 1 6 0 0 0 2 1 0 0 0 0
P o v o a ç ã o Á r e a d e c o n c e s s ã o L i n h a d e á g u a
F a l h a e F a l h a
P r o v á v e l
E s t r a d a X i s t o s
s i l i c i o s o s
V S i n d i f e r e n c i a d o s
F o r m a ç ã o d e G r a n d a ç o s
F o r m a ç ã o d e x i s t o s
n e g r o s
F o r m a ç ã o d e x i s t o s
v i o l e t a s
c h e r t t u f i t o s g r a n i t o s
F o r m a ç ã o d e G o d i n h o
F o r m a ç ã o d e B r a n c a n e s
F o r m a ç ã o d e M é r t o l a
A l u v i ã o
B a r r a g e m
L e g e n d a
0 50 100 150 200 250 300 350 400
A-20
A-21
A-22
A-23
A-24
A-25
A-26
A-27
A-28
A-29
A-30
A-31
A-32
A-33
A-34
A-35
A-36
A-37
A-38
A-39
A-40
A-41
A-42
A-43
A-44
A-45
A-50
A-51
A-52
A-53
A-54
A-55
A-56
A-57 A-62 A-63 A-64
A-95 A-96 A-97 A-98 A-99
A-100 A-101 A-102 A-103 A-104
A-105
A-106
A-107
A-108
A-109
A-110
A-111
A-112
A-113
A-114
A-115
A-116
A-117
A-118
A-119
A-120
A-121
A-122
A-123
A-124
A-125
A-126
A-127
A-128
A-129
A-130
A-131
A-132 A-133
A-136 A-137 A-138 A-139 A-140 A-141 A-142 A-143
A-144 A-145 A-146 A-147
A-148 A-149 A-150 A-151
10000.00 10500.00 11000.00 11500.00 12000.00 12500.00 13000.00 13500.00 14000.00 14500.00 15000.00 15500.00 16000.00 - 2 3 6 0 0 0 . 0 0
- 2 3 5 5 0 0 . 0 0
- 2 3 5 0 0 0 . 0 0
- 2 3 4 5 0 0 . 0 0
- 2 3 4 0 0 0 . 0 0
- 2 3 3 5 0 0 . 0 0
- 2 3 3 0 0 0 . 0 0
- 2 3 2 5 0 0 . 0 0
- 2 3 2 0 0 0 . 0 0
2 2 1 0 0 0 E s c a l a 1 / 2 5 0 0 0
Herdade do Castelo
Cerro do Algaré
Cerro das Guaritas Courela das Ferrarias
LombadorNN
Cu nas fases suportedos solos
-228 000
10 000 16 000
-228
000
Minas de Neves Corvo
Locais amostrados
Mina de Brancanes
Cerro da Cachaçuda
Semblana
10 000
-236
000
16 000
-236 000
Minas de Neves Corvo
<2 mm
Explorações mineiras
pH:6,18 6,37 6,2 6,41 6,28 6,41 5,22 5 5,57 5,61 4,03 5,98 5,33 5,75 5,41 5,48
0%
20%
40%
60%
80%
100%
11A
42A
77A
79A
82A
87A
111A
113A
114A
143A
146A
174A
175A
176A
187A
190A
Cu (Fe cristalino = UV-TAMM)
Cu(MO)
Cu(Tamm)(Fe n crist)
Cu(MnOx)
Cu(NH4Ac)
-500
0
500
1000
1500
2000
11A 42A 77A 79A 82A 87A 111A 113A 114A 143A 146A 174A 175A 176A 187A 190A
Cu(NH4Ac)
Cu(MnOx)
Cu_Fencrist
Cu(MO)
Cu_Fecrist
Cu_Felivretot
11252
Herdade do Castelo
Cerro do Algaré
Cerro das Guaritas Courela das Ferrarias
LombadorNN
Cu nas folhas das estevas(mg kg-1)
-228 000
10 000 16 000
-228
000
Minas de Neves Corvo
Mina de Brancanes
Cerro da Cachaçuda
Semblana
10 000
-236
000
16 000
-236 000
Minas de Neves Corvo
Explorações mineiras
Herdade do Castelo
Cerro do Algaré
Cerro das Guaritas Courela das Ferrarias
LombadorNN
Cu nas raízes das estevas(mg kg-1)
-228 000
10 000 16 000
-228
000
Minas de Neves Corvo
Mina de Brancanes
Cerro da Cachaçuda
Semblana
10 000
-236
000
16 000
-236 000
Minas de Neves Corvo
Explorações mineiras
Herdade do Castelo
Cerro do Algaré
Cerro das Guaritas Courela das Ferrarias
NN
-228 000
10 000 16 000
-228
000
Minas de Neves Corvo
Concentrações mais baixas deCu, Fe, Mn, Pb, Zn e pH mais alto
Concentrações intermédias deCu, Fe, Mn, Pb, Zn e de pH
FOLHA-RAÍZ-SOLO TOTAL- SOLO
EXTRACÇÃO COM ACETATO DE AMÓNIO-
pH
Mina de Brancanes
Cerro da Cachaçuda
Explorações mineiras
10 000
-236
000
16 000
-236 000
Minas de Neves Corvo Cu, Fe, Mn, Pb, Zn e de pH
Concentrações mais altas deCu, Fe, Mn, Pb, Zn e pH mais baixo
-228 000
10 000 16 000
-228
000 As zonas de antigas minas como
Brancanes cuja exploração do minério terminou no final do século xix
podem aparentemente ter atingidoo equilíbrio do ponto de vista
químico no sistema solo -planta.
10 000
-236
000
16 000
-236 000O mesmo não se passa
relativamente à mina de Neves Corvo, ocorrendo uma situação intermédia
relativamente às outras mineralizações
Estatística de tratamento dos dadosRegressão Linear Simples e Múltipla através da selecção como
variáveis independentes, elementos químicos com carácter
conservativo, sem grande variação entre litologias ou entre
atributos que se querem comparar, e variáveis dependentes,
aquelas que são afectadas pelo fenómeno que estamos a
estudar.
Na interpretação o R2 < 0.7 indica baixa correlação com as
variáveis independentes, assumindo por exemplo fraca relaçãso
com a litologia.
(70% da variação da variável dependente é explicada pela
variável independente)
Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional
Iniciativa Comunitaria Interreg III
INTERREG IIIA Utilização do chumbo como indicador de vulnerabilidade ambiental
na Faixa Piritosa IbéricaUTPIA - SP5.P9/02
GEOMEDIC
Parceiros: Consultores:
Coordenador:
Objectivos
•Quantificar o chumbo presente em matrizes geológica s (solos e sedimentos ) no troço inferior da bacia do Rio Guadiana e perceber a sua origem e mobilidade.
PTES
•(Os objectivos deste projecto foram bastante mais a mplos e recorreram a outros compartimentos ambientais (biológicos e geológicos) recorreram a uma signific ativa quantidade de técnicas analíticas e estatísticas, e mbora fora do âmbito desta apresentação).
•Case studies- Rio Guadiana basin-Utpia project
Mapa Geológico e das mineralizações transfronteiriç o do troço inferior do Rio Guadiana
PTES
Ensaio feito em solos colhidos à superfície e a maior profundidade no
mesmo local.
Estudo dos solos
mesmo local.
Variáveis independentes Al, Ba, Fe, K e Mg.
Variáveis dependentes acima referidas.
R2 é substancialmente mais elevado nos solos subsuperficiais do que nos
solos superficiais.
Os solos sub-superficiais apresentam relativamente aos elementos químicos
estudados uma relação mais forte com a rocha mãe do que os solos superficiais.
Cn= concentração do elemento químico n nos sedimentos de grão fino.
Bn= teor de fundo geoquímico nos sedimentos antigos de fracção argilosa (média do valor dos xistos); 1,5 é o factor que permite prevenir as variações litológicas.