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Geografia – Profª Maria Christina Capítulo 10 – da pág. 186 a pág. 200 7º ano – 3º bimestre

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Geografia – Profª Maria ChristinaCapítulo 10 – da pág. 186 a pág. 200 7º ano – 3º bimestre

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As imagens indicam um pouco da diversidade de povos e culturas que encontramos no Brasil.

No início encontravam-se aqui os povos indígenas.

Depois chegaram os portugueses, e, mais tarde, houve uma forte presença de africanos, europeus e asiáticos.

Esse conjunto de povos criou cidades e introduziu diferentes hábitos.

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A diversidade de culturas e de tradições está presente em todo o território nacional. O brasileiro é um povo de múltiplas origens, costumes e cores.

Essa extrema diversidade cultural é produto de uma história marcada pela convivência, pela miscigenaçãomiscigenação (mistura de povos e culturas) e, também, pelo conflito.

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Inicialmente a América não recebeu uma diversidade significativa de imigrantes: para cá vieram principalmente os colonizadores portugueses e os negros escravos africanos.

A imigração começou para valer depois que o Brasil se tornou independente. Desde 1822, mais de 5 milhões de imigrantes dos mais diversos países do mundo, principalmente europeus, vieram para cá.

Os imigrantes foram atraídos para ocupar uma parte do território que era bastante disputada com os espanhóis.

Vista de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 1999. A cidade foi fundada por imigrantes suíços.

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Desde o início da colonização, os portugueses descobriram que a Campanha Gaúcha, no sul do atual estado do Rio Grande do Sul, era excelente para a criação de gado.

A ocupação efetiva dessa porção do território só teve início após a independência. O governo imperial considerou que a melhor maneira de garantir a soberania do Império do Brasil sobre as províncias do sul, cobiçada pelos países vizinhos, era incentivar a criação de núcleos de colonização e atrair imigrantes europeus para esses núcleos.

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Os alemães se estabeleceram nos vales do Rio Sinos, no Rio Grande do Sul.

Os italianos se instalaram principalmente nos planaltos do Rio Grande do Sul (se dedicavam principalmente ao cultivo da uva e ao fabrico do vinho.)

Nas cidades fundadas por imigrantes alemães, como Blumenau e Joinville, em Santa Catarina, ainda hoje se realizam as tradicionais festas da cerveja, animadas por apresentações de grupos que vestem trajes típicos e dançam músicas do folclore germânico. Já em Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, no Rio Grande do Sul, são famosas as festas anuais do vinho e da uva, que relembram as tradições italianas.

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Quando o Brasil se tornou independente, já existia uma forte pressão dos ingleses para que o tráfico de escravos fosse proibido. Afinal, os ingleses haviam abolido o tráfico em suas colônias, e, além disso, precisavam de mercado consumidor para os seus produtos industriais.

Coagido pelos ingleses, o Império Brasileiro assinou diversos tratados prometendo o fim do tráfico em 1830. O não cumprimento desses tratados deu origem à expressão “para inglês ver”, até hoje usada para se referir às leis que existem no papel mas que são ignoradas de fato.

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Em 1850, o Brasil aprovou a Lei Eusébio de Queiroz, abolindo o tráfico de escravos para o Brasil. Sem os escravos, quem iria trabalhar nas grandes lavouras? Se faltava terra e trabalho na Europa, por que não atrair imigrantes para substituir os negros nas lavouras? (Ler pg. 196)

Em 1850, mesmo ano da promulgação da Lei Eusébio de Queiroz, foi também aprovada a Lei de Terras. De acordo com essa lei, o único jeito de ter acesso à terra era por meio da compra. Terra sem dono passava a ser do governo; ninguém poderia ocupá-la sem pagar por ela. Isso obrigava os imigrantes e os negros libertos a trabalhar para conseguir dinheiro. Trabalhar onde? Nas grandes fazendas, claro.

Nessa época, o Brasil era um grande exportador de café, e as principais fazendas cafeeiras se espalhavam no oeste da então província de São Paulo.

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Nas fazendas, difundiu-se o sistema de colonatosistema de colonato: os colonos recebiam uma quantia em dinheiro, de acordo com o trabalho executado no cafezal, e o direito de cultivar alimentos em áreas cedidas pelo proprietário. (Ler pg. 197)

Mas as condições de trabalho eram ruins, e o dinheiro não dava para muita coisa. Poucos conseguiram juntar o suficiente para comprar o seu próprio lote de terra.

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A cidade de São Paulo abriga uma das maiores colônias japonesas do mundo!

Em junho de 2008, foi comemorado o aniversário de 100 anos da imigração japonesa para o Brasil.

Em 1935, a imigração para o Brasil diminuiu muito. A Europa estava ficando mais próspera, e com isso melhorava o nível de vida da população. As notícias que chegavam do Brasil não eram nada animadoras: a maior parte dos imigrantes trabalhava muito e ganhava pouco.

Alemanha e Itália adotaram políticas que restringiam a saída de habitantes. Afinal, perder população significava também perder operários para trabalhar nas fábricas e soldados para lutar nas guerras que assolavam o continente europeu.

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Em 1934, foi promulgada uma lei que limitava bastante a concessão de visto de permanência a estrangeiros em território brasileiro. Os imigrantes europeus continuaram chegando, mas em número cada vez menor.

Hoje, o número de pessoas que deixam o Brasil é superior ao de estrangeiros que aqui se estabelecem. A maioria dos imigrantes vem da Coréia do Sul e de países da América do Sul, como a Bolívia e o Paraguai. Grande parte está no país em situação situação ilegalilegal, ou seja, não recebeu autorização do governo para morar aqui.