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GEOFÍSICA GEOFÍSICA CARTOGRAFIA CARTOGRAFIA Tio Rob (Super Shock) Tio Rob (Super Shock)

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Page 1: Geofísica

GEOFÍSICA GEOFÍSICA

CARTOGRAFIACARTOGRAFIA

Tio Rob (Super Shock)Tio Rob (Super Shock)

Page 2: Geofísica

Pontos Cardeais Pontos Cardeais

• Pontos cardeais • E: este ou leste • N: norte • O ou W: oeste • S: sul • Pontos colaterais • NE: nordeste • NO ou NW: noroeste • SE: sudeste • SO: sudoeste

Page 3: Geofísica

Pontos CardeaisPontos Cardeais

• Pontos subcolaterais • NNE: nor-nordeste • ENE: lés-nordeste • ESE: lés-sudeste • SSE: sul-sudeste • SSO ou SSW: sul-sudoeste • OSO ou WSW: oés-sudoeste • ONO ou WNW: oés-noroeste • NNO ou NNW: nor-noroeste

Page 4: Geofísica

Outras denominações dos pontos Outras denominações dos pontos cardeais e colateraiscardeais e colaterais

• Norte: setentrional e boreal• Sul: meridional e austral • Leste: oriente e oriental• Oeste: ocidente e ocidental

Page 5: Geofísica

Rotação da TerraRotação da Terra

• Movimento de Rotação Movimento entorno de si

mesma; A rotação é feita torno de um

eixo imaginário

Page 6: Geofísica

Rotação da TerraRotação da Terra

• Movimento de translação Movimento em torno do Sol; Ao colocar o movimento de

translação no cálculo, descobre-se que nessas 24h a Terra girou um pouco mais do que 360 graus.

Portanto, em um ano de 365 dias (ano não bissexto) enquanto há 365 dias e noites, a Terra gira 366 vezes mais um quarto ao redor do seu próprio eixo

Page 7: Geofísica

Coordenadas geográficas Coordenadas geográficas

Coordenadas geográficas Coordenadas geográficas

Page 8: Geofísica

Coordenadas geográficasCoordenadas geográficas• São linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os

paralelos e meridianos, através dos paralelos e meridianos é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.

LATITUDE E LONGITUDE• Latitude: Distâncias em graus de um ponto até o equador. Relaciona com paralelos N/S. Paralelos - são círculos imaginários traçados paralelamente ao Equador. O Equador corresponde ao circulo máximo, perpendicular ao eixo terrestre, o que

determina a divisão do globo em dois hemisférios (Norte e Sul); Do Equador ao Norte – variação de 0º a 90ºN; ou do Equador ao Sul – variação de 0º a

90ºS.

• Longitude: Distâncias em graus de um ponto até o meridiano de Greenwich. Meridiano W/E.

Meridianos - são semi-círculos imaginários que cortam perpendicularmente os paralelos e vão de um pólo a outro.

O meridiano 0º ou de referência – que passa pelo observatório astronômico de Greenwich, um cidade vizinha a Londres – divide a Terra nos hemisferios ocidental (oeste) e oriental (leste).

Variação de 0º a 180º para leste ou oeste.

Page 10: Geofísica

Zonas da Terra (Zonas Térmicas)Zonas da Terra (Zonas Térmicas)

• As Zonas térmicas da Terra, são as faixas compreendidas entre as linhas dos Paralelos.

• Também conhecidas como Zonas climáticas, elas se dividem em:a) Zona Polar Ártica - Entre o Pólo Norte e o Círculo polar ártico.

b) Zona Temperada Norte - Entre o Círculo polar ártico e o Trópico de Câncer.

c) Zona Tropical ou Intertropical- Entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.

d) Zona Temperada Sul - Entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico.

e) Zona Polar Antártica - Entre o Círculo Polar Antártico e o Pólo Sul.

Page 11: Geofísica

Fusos HoráriosFusos Horários

Page 12: Geofísica

Fusos HoráriosFusos Horários• As zonas horárias ou fusos horários são cada uma das vinte e

quatro áreas em que se divide a Terra e que seguem a mesma definição de tempo.

• Anteriormente, usava-se o tempo solar aparente, de forma que a hora do dia se diferenciava ligeiramente de uma cidade para outra.

• Os fusos horários corrigiram em parte o problema ao colocar os relógios de cada região no mesmo tempo solar médio.

• Os fusos horários geralmente estão centrados nos meridianos das longitudes que são múltiplos de 15°;

• OBS: Como se vê no mapa anexo, as formas dos fusos horários podem ser bastante irregulares devido às fronteiras nacionais dos vários países ou devido a questões políticas (caso da China, que poderia abranger algo como 4 fusos horários, mas obriga todo o país a utilizar o horário de Pequim com evidentes distorções no oeste chinês, onde quando não é inverno o sol nasce por volta das nove horas da manhã).

Page 13: Geofísica

Fusos HoráriosFusos Horários

• Todos os fusos horários são definidos em relação ao Tempo Universal Coordenado (UTC), o fuso horário que contém Londres quando esta cidade não está no horário de verão.

• Ao dividir os 360º da esfera terrestre pelas 24hs de duração do movimento de rotação, o resultado é 15º. A cada 15º que a Terra gira, passa-se 1h. Assim, cada uma das 24 divisões da Terra corresponde a um fuso horário.

• As horas mudam à medida que nos dirigimos de um fuso para o outro. Para determinarmos a diferença de horário entre duas localidades, basta sabermos a DISTANCIA LONGITUDINAL entre elas e dividi-la por 15, que é a medida de cada fuso.

• EX: fuso=distância longitudinal/15

90º/15= 6hs

Page 14: Geofísica

CartografiaCartografia

• A cartografia é um instrumento extremamente importante para várias profissões, é utilizado pelo geógrafo, geólogo, arquiteto, engenheiro, biólogo, entre outros.

• É também a disciplina que através de estudos elaborados, fazem representações cartográficas (mapas, cartas, plantas etc.), além da elaboração, a cartografia faz a interpretação dos mesmos.

• Na ciência geográfica os mapas são importantes para analisar partes do planeta, como vegetação, clima, território etc. em parte ou no seu todo, de acordo com a escala.

• A cartografia moderna utiliza como fonte de dados a fotografia aérea.

Page 15: Geofísica

CartografiaCartografia• Mapas

• A função dos mapas é prover à visualização de dados (espaciais: mapas topográficos e mapas temáticos) e a sua confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com latitudes e longitudes. Em Roma, Ptolomeu representou a Terra dentro de um círculo.

Page 16: Geofísica

CartografiaCartografia

• Seria impossível representar todos os fenômenos físicos, econômico, humanos e políticos em um único mapa. Por isso, além dos mapas topográficos, há os mapas temáticos, nos quais se relacionam temas que interessam ao usuário, entre infinitas possibilidades de representação.

• É importante lembrar que uma projeção cartográficanada mais é que o resultado de um conjunto de operações que permite colocar no plano fenômenos inscritos numa esfera ou, no caso da Terra, num geóide, que é a forma específica do nosso planeta. Portanto, qualquer que seja a projeção adotada, sempre haverá algum tipo de distorção, seja nas áreas, nas formas ou nas distâncias da superfície terrestre.

Page 17: Geofísica

CartografiaCartografiaAs PROJEÇÕES podem ser classificas em 3 categorias principais:As PROJEÇÕES podem ser classificas em 3 categorias principais:

• Cilíndrica - a projeção dos meridianos e paralelos é feita num cilindro tangente ou secante, à superfície de referência, desenvolvendo, a seguir o cilindro num plano.

Page 18: Geofísica

Projeções Cilíndricas Projeções Cilíndricas

• Projeção de Mercator (Gerhard Kreme – 1569): Perspectiva Eurocentrista – Expansão Ultramarina; Desproporção territorial.

Page 19: Geofísica

Projeções CilíndricasProjeções Cilíndricas• A Projeção de Mollweide criada, no século XIX, para corrigir as diversas

distorções da projeção de Mercator.

• Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma elíptica. As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração,

mas as extremidades apresentam grandes distorções.

Page 20: Geofísica

Projeções CilíndricasProjeções Cilíndricas• Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que

data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o

Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir.

Page 21: Geofísica

Cartografia Cartografia

• cônica – os meridianos e paralelos geográficos são projetados em um cone tangente, ou secante, à superfície de referencia, desenvolvendo, a seguir, o cone num plano.

Page 22: Geofísica

CartografiaCartografia

• plana ou azimutal – a projeção é construída com base num plano tangente ou secante a um ponto na superfície de referência.

Page 23: Geofísica

Escalas CartográficasEscalas Cartográficas• Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida, o espaço geográfico.

Para representar corretamente o que existe na Terra é necessário a utilização de escala nos mapas.Tomando-se como base a escala apresentada pelo mapa, podemos com isso, avaliar distâncias e obter medidas.

• Escala é uma relação matemática existente entre as dimensões ( tamanho ) verdadeiras de um objeto e sua representação ( mapa ). Essa relação deve ser proporcional a um valor estabelecido.

• A cartografia trabalha somente com uma escala de redução, ou seja, as dimensões naturais sempre se apresentam nos mapas de forma reduzida. Você vai encontrar nos mapas dois tipos de escalas: escala numérica e escala gráfica.

Page 24: Geofísica

Escalas CartográficasEscalas Cartográficas

• Escala Numérica: é representa da por uma fração, onde o numerador corresponde à distância no mapa ( 1 cm ) , e o denominador à distância real, no terreno. Pode ser escrita das seguintes maneiras:

ex. ____1___ , 1/300 000 e 1:300 000 300 000

• Nos três casos lê-se a escala da seguinte forma: um por trezentos mil, significando que a distância real sofreu uma redução de 300 000 vezes, para que coubesse no papel.

• No exemplo acima de escala numérica, a fração tem o seguinte significado: numerador distância medida no mapa ( 1 cm ) denominador distância real ( 300 000 cm )

Page 25: Geofísica

Escalas CartográficasEscalas Cartográficas

• Sabendo que cada 1 cm medido no mapa, corresponde a uma medida real (ex. 300 000 cm), deverá agora aprender a converter os 300 000 cm em Quilômetros (Km), que é a unidade de medida usual para grandes distâncias.

• Para fazer a transformação de cm (centímetro) para km (quilômetro) ,devemos utilizar uma tabela com os submúltiplos e múltiplos do metro:

km-

quilômetro hm-

hectômetro dam-

decâmetro metro dm -

decímetro cm -

centímetro mm-

milímetro

múltiplos do metro<-------metro --------->submúltiplos do metro

Page 26: Geofísica

• Observando a tabela acima, deve-se verificar que um número que esteja na casa do cm (centímetro), para ser transformado em km (quilômetro), deverá deslocar-se por 5 (cinco) casas.

• Retornando a escala do nosso exemplo; 1:300 000 ---> 1 cm no mapa equivale 300 000 cm na realidade ou ( 3 00000 )

3(três) km. 1:20 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale 20 000 000 cm na realidade ou ( 200

00 000 ) 200 km. 1:200 000 ---> 1 cm no mapa equivale 200 000 cm na realidade ou ( 2 00 000 )

2 km. 1:154 000 000 ---> 1 cm no mapa equivale a 154 000 000 cm na realidade ou

( 1540 00000 ) 1540 km. 1:100 ---> 1 cm no mapa equivale a 100 cm na realidade ou ( 0,001 00 ) 0,001

km.

Page 27: Geofísica

• ESCALA GRÁFICA: é representada por uma linha reta graduada. 0 10 20 30 40 50 60

|____|____|____|____|____|____|____I ( km - quilômetros )

• OBS: Cada intervalo da reta graduada no mapa corresponde a 1 cm, que na realidade , neste exemplo utilizado, representa no terreno 10 km. A escala gráfica é mais simples que escala numérica. É que na escala gráfica não há necessidade de conversão de cm ( centímetro ) para km ( quilômetros ). A escala já demonstra quantos quilômetros corresponde cada centímetro.

• Usando a Escala• E – escala • E = 1:25000000, logo: 1cm= 25 000 000cm ou 1cm=250km• D – distância real D=250km• d – distância no mapa • d=1cm