geofísica 3.0

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Geofísica 3º ano do Ensino Médio

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Climatologia, ventos, brisas, correntes marítimas, fuso horário, movimentos da terra

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Page 1: Geofísica 3.0

Geofísica3º ano do Ensino Médio

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Movimento de rotação Movimento da Terra em torno dela mesma, de oeste

para leste, que ocorre num período de aproximadamente 24h.

Consequências:o Sucessão dos dias e noiteso Abaulamento do Equador e achatamento dos polos –

consequência na forma da terrao Elevação do nível do mar a leste dos continentes – o

movimento se dá de oeste pra leste, a água tende a fazer o movimento contrário

o Movimento aparente do sol (leste-oeste)o Determinação dos fusos horárioso Desvio dos ventos e correntes o Forma geoidal

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Momento de translação Movimento em torno do sol, durante 365 dias e seis

horas, um ano. Consequências

o Estações do ano – posição que a Terra vai ter em relação aos raios solares, sua inclinação em direção do sol, fazendo com que ao longo do ano a distribuição do sol pelo planeta seja desigual.

o Ano bissexto – só são contados os 365 dias, e as seis horas são acumuladas por 4 anos, formando 24h, um dia, que origina o ano bissexto.

o Afélio – momento em que a Terra está mais distante do sol, quando a translação é mais lenta. Periélio – quando a Terra está mais perto do sol, movimento de translação mais acelerado (por causa da gravidade)

o Solstício e Equinócio

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Momentos da translação

Solstício o momento de maior desigualdade na distribuição da luminosidadeo Dias e noites desiguais o Associado ao verão e inverno – relacionada a privilégio ou desprivilegio

de luminosidade.o Desta forma, diz-se que é solstício de verão no hemisfério sul quando a

luz solar incide com maior intensidade sobre este hemisfério e, ao mesmo tempo, que é solstício de inverno no hemisfério norte, por causa da menor incidência de luz solar neste hemisfério.

Equinócio o Quando a radiação é distribuída igualmente para os dois hemisférios,

estando esta incidindo sobre a linha do Equador. o Dias e noites iguais (12h de luz e 12h de noite)o Associado ao outono e à primaverao Então, diz-se que é equinócio de outono para o hemisfério que está indo

do verão para o inverno e equinócio de primavera para o hemisfério que está indo do inverno para o verão.

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Equinócio

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SolstícioVerão no hemisfério

sul/Inverno no hemisfério norteVerão no hemisfério

norte/Inverno no hemisfério sul

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Rosa dos ventosPontos cardeais, colaterais e subcolaterais.

SETENTRIONAL/BOREAL

MERIDIONAL/AUSTRAL

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Coordenadas geográficasLinhas verticais – meridianos (Greenwich – 0º)Linhas horizontais – paralelos (Equador – 0º)

Longitude (0 a 180º - L/O) Latitude (0 a 90º - N/S)

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Elementos climáticos Formam o clima

o Temperaturao Pressão atmosférica – máximo no nível do mar, quando

aumenta a altitude a pressão diminui. o Precipitação – sólida (granizo e neve) e líquida (chuva)o Umidade – relativa (condições momentâneas) e absolutao Ventos

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Fatores climáticos Modificam o clima, atuando juntos, integrados

o Latitudeo Altitude o Massas de aro Continentalidade/Maritimidade – proximidade ou não

com o oceanoo Correntes marítimas o Vegetação

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Características dos climas brasileiros

Equatorial – quente e úmido, temperaturas média de 24 ºC e 26 ºC, amplitudes térmicas baixas até 3ºC, e chuvas abundantes, superiores a 2000 mm/ano.

Tropical – quente e caracterizado por duas estações definidas, verão chuvoso e inverno seco, média de temperatura acima de 18 ºC, amplitude térmica pode chegar a 5 ºC. Alta precipitação, variando nas regiões.

Tropical semiárido – quente e seco, temperatura acima de 26 ºC. Chuvas irregulares, mal distribuídas.

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Características dos climas brasileiros

Tropical de altitude – médias de temperatura inferiores a 22 ºC, amplitude térmica podendo chegar até 7 ºC. Podem ocorrer geadas no inverno, precipitação entre 1000 e 1500 mm/ano.

Subtropical – médias térmicas inferiores a 18 ºC, chuvas abundantes e bem distribuídas. No inverno pode apresentar até mesmo neve ou geada.

Tropical atlântico (tropical úmido ou litorâneo úmido) - Temperaturas médias de 18ºC a 26ºC, chuvas abundantes devido à elevada umidade. Caracteriza-se por um período mais seco e outro mais chuvoso.

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Ventos Constantes, temporários ou localizados espacialmente. Ar quente é mais leve, menos denso, então ascende,

sobre. Forma-se uma zona de baixa pressão, uma vez que são retiradas moléculas de ar, nas partes mais baixas.

Já o ar frio é mais denso, mais pesado, ou seja, desce. Isso resulta no efeito contrário, o número de moléculas de água vai aumentar, aumentando a pressão gerando uma área de alta pressão.

As duas situação criam uma espécie de desequilíbrio, e para ser revertida é preciso que seja retirada pressão de onde tem mais, pra onde tem menos. Logo, o ar desloca-se de onde tem alta pressão para onde tem baixa pressão.

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Deslocamento dos ventos AP BP

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Tipos de vento Constantes: alísios, contra-alísios, polares e contra-

polares. Periódicos: são as brisas e as monções (associadas à

alternância entre a estação das chuvas e a estação seca). Ciclônicos: são os furacões ou tornados que se deslocam

com grande velocidade e possuem alta capacidade de destruição.

Locais: São exemplos o minuano (vento frio de origem polar) e o pampeiro, que são ventos que têm ação específica sobre determinadas áreas do planeta. Ventos minuanos tipicamente atingem os estados brasileiros Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O pampeiro, muitas vezes violento, surge durante a passagem de uma frente fria.

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Ventos alísios e contra-alísios

Os ventos alísios são originados do deslocamento das massas de ar frio das zonas de alta pressão (trópicos) para as zonas de baixa, na linha do Equador, onde, devido ao aquecimento constante, é formada uma zona de baixa pressão (chamada de ZCIT – Zona de Convergência Intertropical), para a qual se deslocam os ventos alísios de sudeste, do hemisfério sul, e os ventos alísios de nordeste, do hemisfério norte.

Ao chegar á zona de baixa pressão do Equador, os ventos alísios sobem resfriando regiões mais altas e perdendo umidade, uma vez que condensam e precipitam. Surgem os ventos “contra-alísios”, quando estes movem-se em sentido contrário.

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Ventos constantes Alísios e contra-alísios e polares e contra-polares

ZCIT

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Ventos periódicos São ventos que

mudam de direção ao longo do tempo, a exemplo das monções (Índia e Oceano Índico e vice-versa). No verão, arrastam massas de ar que provocam intensas chuvas nesta área.

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Brisas Durante o dia o continente na região litorânea

aquece mais rapidamente que o oceano. Como o oceano demora mais a aquecer, terá uma temperatura mais baixa que o continente.

Dessa maneira, origina-se sobre o continente um centro de baixa pressão, comparado com o oceano, onde se forma um centro de alta pressão.

A diferença espacial estabelecida entre o oceano e o continente origina uma circulação do ar, próxima à superfície em direção ao litoral.

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Brisas Essa circulação diurna é chamada brisa marítima,

o que pode contribuir com a formação de nuvens locais.

A brisa terrestre é resultante da inversão dos centros de pressão em direção do oceano.

A noite o resfriamento do continente é mais intenso do que no oceano, estabelecendo assim um centro relativo de alta pressão sobre o continente e de baixa pressão sob o oceano.

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Circulação diurna e noturna

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Massas de ar Porção do ar atmosférico, que quando estacionado

numa superfície homogênea (sem variações ao longo de sua extensão – deserto, oceano, área de extensa floresta equatorial) adquire as características da superfície (seco e quente, úmido, úmido e quente).

Podem ser continentais, formando sobre o continente, ou oceânicas, formando-se sobre o oceano, que se deslocam conforme a circulação dos ventos, distribuindo as massas de ar pelo planeta, assim como suas características.

Quando são oceânicas dá-se a elas os nomes dos oceanos.

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Massas de ar As que se formam junto ao equador são

equatoriais, as que se formam junto aos trópicos são tropicais e próximas aos círculos polares, polares.

Para definir as massas de ar leva-se em conta a latitude e a superfície na qual ela se forma. Por exemplo, uma massa que se forma no oceano atlântico, junto ao círculo polar, será chamada de massa polar atlântica.

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Massas de ar que atuam no Brasil

Massa equatorial continental – quente e úmida, forma-se sobre a Amazônia e atua praticamente em todo o território brasileiro, provocando grande quantidade de chuva.

Massa equatorial atlântica – quente e úmida, atuando principalmente no litoral das regiões norte e nordeste.

Massa tropical continental – quente e seca, forma-se no interior da América do Sul, atuando sobre as regiões centro-oeste, sul e sudeste, provocando longos períodos de tempo quente e seco.

Massa tropical atlântica – quente e úmida, atua no litoral das regiões nordeste, sudeste e sul.

Massa polar atlântica – fria e úmida, origina-se próxima ao círculo polar ático. Durante o inverno tem atuação destacada no território brasileiro, chegando até a Amazônia, onde causa a friagem, quedas nas temperaturas da região.

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Atuação das massas de ar no Brasil

Climas

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Correntes marítimas São fluxos de água salgada que se deslocam dentro dos

oceanos e mares, podendo ser quentes ou frias, responsáveis pela deslocação de grandes massas de água.

As quentes se formam nas regiões intertropicais, possuindo menor densidade, e as frias em altas latitudes, sendo estas mais densas.

Correntes quentes influenciam o clima amenizando o frio nas regiões temperadas nas altas latitudes, para onde se deslocam. A Corrente do Golfo, por exemplo, exerce influência na Costa Oeste da Europa, onde ameniza o clima das Ilhas Britânicas e da Península Escandinava, diferente da Corrente de Labrador (fria), que atua sobre a América do Norte, tornando a região muito mais fria e o inverno mais rigoroso, quando comparado a Costa Oeste da Europa.

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Correntes Marítimas As correntes quentes, ao se aproximarem da altas latitudes, perdem

calor, ficando mais densas, retornando aos seus locais de origem, as zonas intertropicais, onde ocorre a ressurgência.

O fenômeno da ressurgência é a ascensão dessas águas frias e densas. Essas áreas são excelentes para pescaria, uma vez que na ressurgência uma série de nutrientes são carregados, havendo uma rica fauna marinha se alimentando.

As correntes frias amenizam o clima das regiões intertropicais, para onde se deslocam. A Corrente do Peru influencia diretamente no clima dessa região (Costa do Peru), e o fenômeno de ressurgência que ocorre ali torna a região ótima para prática pesqueira.

A Corrente do Peru, assim como a de Benguela (atuante sobre a costa sudoeste da África) condensam o vapor de água que segue em direção ao continente, fazendo com que as massas de ar cheguem mais secas ao mesmo, interferindo na formação dos desertos do Atacama e do Kalahari.

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Zonas climáticas Zonas frias Zonas temperadasZonas quentes

Alta latitude

Alta latitude

Baixa latitude

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Distribuição das correntes

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Correntes que atuam no Brasil

Das Guianas – quenteDas Malvinas (ou Falkland) – friaDo Brasil – quente

Obs.: Litorais banhados por correntes extremamente frias podem registrar presença de deserto. Por outro lado, os litorais que sofrem a ação de correntes quentes, em geral, registram elevada evaporação e ocorrência de chuvas convectivas.

Obs.: O sul do Brasil, apesar de sofrer ação de uma corrente fria, não registra desertos, e pelo contrário, é marcado por chuvas frontais.

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Bons estudos!Ana Carolina Rodrigues