garoto consumista na roça - atividades

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    21/06/05 ASSESSORIA PEDAGGICA Pgina 1 de 19

    2005 Um garoto consumista na roa

    SCIPIONE EDUCAO

    SRIE DILOGO

    UM GAROTO CONSUMISTANA ROA

    JLIO EMLIO BRAZ

    KITS PEDAGGICOS

    ATIVIDADES COMPLEMENTARES

    PESQUISA DE LIVROS E VDEOS

    AVALIAO

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    ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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    ATIVIDADE Releia com seus alunos o captulo Papo profundo (pginas 21 e 22) e

    explore os trechos em que Tino, se sentindo culpado por criar umaespcie de priso para os sonhos e projetos dos pais, faz umareflexo sobre responsabilidade e liberdade parcial, concluindo quequando descobrimos que no estamos ss no mundo, temos decomear a dizer ns em vez de eu.

    Coloque em discusso essas idias e oriente-os a chegar aconcluses.

    Releia tambm com eles o trecho do captulo Abandono, em que Tino

    conversa com tio Milton (pginas 62 a 66), e a conversa dele com a tiaPenlope, no captulo Problemas (pgina 81). O poema abaixopoder servir para iniciar a atividade:

    EU, ETIQUETACarlos Drummond de Andrade

    Em minha cala est grudado um nomeque no meu de batismo ou de cartrio,um nome... estranho.Meu bluso traz lembrete de bebida

    que jamais pus na boca, nesta vida.Em minha camiseta, a marca de cigarroque no fumo, at hoje no fumei.Minhas meias falam de produtoque nunca experimenteimas so comunicados a meus ps.Meu tnis proclama coloridode alguma coisa no provadapor este provador de longa idade.Meu leno, meu relgio, meu chaveiro,minha gravata e cinto e escova e pente,

    meu copo, minha xcara,minha toalha de banho e sabonete,meu isso meu aquilo,desde a cabea ao bico dos sapatos,so mensagens,letras falantes,gritos visuais,ordens de uso, abuso, reincidncia,costume, hbito, premncia,indispensabilidade,e fazem de mim homem-anncio intinerante,escravo da matria anunciada.

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    Estou, estou na moda. doce estar na moda, ainda que a modaseja negar a minha identidade,

    troc-la por mil, aambarcandotodas as marcas registradas,todos os logotipos do mercado.Com que inocncia demito-me de sereu que antes era e me sabiato diverso de outros, to mim-mesmo,ser pensante, sentinte e solidriocom outros seres diversos e conscientesde sua humana, invencvel condio.Agora sou anncio,ora vulgar, ora bizarro,

    em lngua nacional ou em qualquer lngua(qualquer principalmente).E nisto me comprazo, tiro glriada minha anulao.No sou v l anncio contratado.Eu que mimosamente pagopara anunciar, para venderem bares festas praias prgulas piscinas,e bem vista exibo esta etiquetaglobal no corpo que desistede ser veste e sandlia de uma essnciato viva, independente,que moda ou suborno algum a compromete.Onde terei jogado forameu gosto e capacidade de escolher,minhas idiossincrasias to pessoais,to minhas que no rosto se espelhavam,e cada gesto, cada olhar,cada vinco da rouparesumia uma esttica?Hoje sou costurado, sou tecido,sou gravado de forma universal,saio da estamparia, no de casa,da vitrine me tiram, recolocam,objeto pulsante, mas objetoque se oferece como signo de outrosobjetos estticos, tarifados.Por me ostentar assim, to orgulhosode ser no eu, mas artigo industrial,peo que meu nome retifiquem.J no me convm o ttulo de homem,meu nome novo coisa.Eu sou a coisa, coisamente.

    Corpo novos poemas. Rio de Janeiro: Record, 1987.

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    2ATIVIDADE A partir da leitura do livro, solicite aos alunos que faam uma definio

    para consumista.

    Em seguida, trabalhe com eles as questes 1 e 2 do item Na vida real,do Roteiro de Trabalho, pgina 3.

    Estabelecidas as diferenas entre consumidor e consumista,distribua e trabalhe com eles o seguinte texto, colocando-o emdiscusso:

    O FIM DOS SMBOLOS DE STATUSQuase no acreditei quando li o ttulo de umamatria publicada no site norte-americanoReprter-News: Latinhas de pastilhas de mentaso a ltima palavra em matria de status symbolpara as pessoas que j tm tudo. No eragozao. O artigo comentava uma nova moda quefazia furor entre os descolados de Nova Iorque: amoda das latinhas de pastinha de menta.

    No eram latinhas comuns, claro. Nada a ver com aquelas deliciosas ebaratas pastilhas para a garganta. Eram latinhas chiqurrimas e caras(US$ 7 a US$ 10 cada uma), verdadeiras bijuterias feitas com metal dealta qualidade, cheias de refrescantes pastilhas de menta que damas ecavalheiros de alto bordo principalmente aqueles e aquelas que ainda

    fumam levam consigo, sob o pretexto de perfumar o hlito. Levam e,como quem no quer nada, as exibem sobre as mesas e os balces.Sozinhas ou ao lado de um isqueiro Dunhill ou Cartier de ouro macio. Devez em quando, com gesto delicado, abre-se a latinha e leva-se umapastilha boca. No h dvida: quem anda com esses objetos na bolsaou no bolso pessoa de bom gosto, refinada e, sobretudo, cheia dagrana. Pelo menos isso que os fabricantes dessas latinhas afirmam, noseu esforo por criar um novo status symbol cuja venda estoure nomercado. Dunhill um desses fabricantes. Neimam Marcus e aStarbucks, empresas congneres, tambm fizeram as suas latinhas. Etodos vendem, vendem, vendem...

    (...)Na verdade, nem h motivos para espanto se de fato essas latinhas epastilhas de menta entrarem na moda. Objetos escolhidos para funcionarcomo smbolos de status social, letreiros de boa posio social, sempreexistiram e continuaro existindo atravs dos tempos. A esto os cocaresdos caciques, as coroas dos reis, as mitras dos cardeais, para comprovarisso.

    Mais recentemente, na era da tecnologia e do consumo, uma mirade deoutros objetos que vo desde obras de arte at horrendos cacarecoskitsch foi escolhida para demonstrar o elevado nvel social de quem os

    possui. No mundo dos negcios, por exemplo, carro de luxo e chofer,placa de metal pregada porta do escritrio, com o nome do ocupante

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    inscrito e secretria bem arrumada so status symbol.Na vida mundana,roupa de grife, relgio rolex, telefone celular, carro importado e agoraat latinhas de pastilha de menta so apenas alguns dos muitos objetosque pretendem atestar o alto nvel socioeconmico-cultural do

    possuidor.Funciona? Sim, no mundo de faz-de-conta em que vivemos, quasesempre funciona. Simplesmente porque se trata de um mundo em boaparte construdo a partir de representaes fteis, de valores muito maisfalsos que verdadeiros, onde a pessoa vale mais pelo que possui do quepor aquilo que realmente em termos de seu acervo pessoal dequalidades humanas verdadeiras. Falar disso, no entanto, chover nomolhado. Todo mundo sabe e concorda. Mas continua-se a deitar olhogordo na BMW do ricao que passa, no rolex chama-ladro bem expostono pulso daquele executivo de salrio alto, no casquinho Versacce dacolega filha-de-papai (...) e, na primeira oportunidade, para quem dispe

    de poucos recursos, l se vo os US$10 dlares da entrada do teatro ouda compra de um bom livro em troca da latinha de pastilhas de menta...

    Luis Pellegrini. Planeta. 05 set. 2003. Disponvel na Internet via:

    3ATIVIDADE Uma das grandes preocupaes da Ecologia, hoje em dia, com o

    consumo consciente. Proponha, a partir dos texto abaixo, umadiscusso que busque levar a uma reflexo sobre o assunto:

    ISSO NO EST ME CHEIRANDO BEMImagine uma bolinha de neve no topo de umamontanha que comea a rolar morro abaixo.Quando ela chegar l embaixo, ter virado umimenso bolo, no ? Isso o que acontece com olixo.

    Cada um de ns, brasileiros, produz mais oumenos 500 gramas de lixo todos os dias. Parecepouco, mas s fazer as contas. Todos os dias,esse lixo vira um bolo de milhes de toneladas!S na cidade de So Paulo, uma das maiores domundo, so produzidas 12 mil toneladas por dia.

    Para resolver esse problemo, a reciclagem uma grande idia! Mas,antes, voc vai saber tudinho sobre o lixo. Voc sabia que ele leva umaeternidade para se decompor?

    A natureza mesmo perfeita: toda a matria orgnica (viva) criada por elase decompe rapidinho no meio ambiente, e ainda serve para gerar maisenergia! No ciclo da vida, os animais e plantas que morrem tornam a terramais frtil para alimentar novos seres que viro.

    Mas o homem diferente, n? Porque o nico ser vivo que produz coisasartificiais, e que podem levar uma eternidade para se decompor! Coisinhascomo vidro, plstico, isopor, latinhas de refrigerante...

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    Depois que eles no tm mais uso, ganham outro nome: lixo! O homem o bicho mais sujinho que existe!

    D uma espiadinha no tempo que o lixo pode ficar por a, emporcalhandoo nosso planeta:

    O papel e o papelo podem levar de 3 a 6 meses para seremabsorvidos.

    Um simples chicletinho pode levar 5 anos!

    Aquelas latinhas de refrigerante levam uma vida: de 80 a 100 anos!

    O plstico pode levar at 500 anos. Mas alguns, simplesmente, no sedecompem.

    E agora o vilo: o vidro fica um milho de anos perturbando anatureza, d para acreditar? A gente nasce, morre e o vidro ainda estl, firme e forte!

    Disponvel na Internet via

    CONSUMO CONSCIENTEO consumidor consciente leva em conta o impacto de suas aes sobre aeconomia, a sociedade e o meio ambiente toda vez que usa gua ouenergia eltrica, joga fora o lixo ou vai s compras... Mesmo na situaoatual, em que metade da humanidade est abaixo da linha de pobreza, j

    se consome de 20% a 30% a mais do que a Terra consegue renovar.Ser um consumidor consciente envolve ao cotidiana, pois mesmo oconsumo de poucas pessoas, ao longo de suas vidas, faz diferena, tendoum impacto muito importante sobre a sociedade e o meio ambiente.Pegue-se o exemplo de uma famlia de quatro pessoas desperdiando 100gramas de alimentos a cada refeio. Imaginando que elas vivam at os70 anos, somente essa famlia ter jogado fora 31 toneladas de comidadurante esse tempo. Essa quantidade seria suficiente para alimentar 17crianas por dez anos.

    Consumir com conscincia uma questo decidadania, pois o consumo de um grande nmero depessoas, mesmo por um perodo curto de tempo,igualmente faz enorme diferena. Digamos que umcidado escove os dentes com a torneira aberta.Assim, em vez de gastar apenas 2 litros de gua, vaiusar 14 litros, enquanto 12 litros de gua limpa etratada entram literalmente pelo cano. Se 4 milhesde cidados que fazem a mesma coisa resolvessemescovar os dentes com a torneira fechada, a guaeconomizada em um dia seria suficiente para abastecer, nesse dia, umacidade como Goinia, em Gois, com 1 milho de habitantes.

    O consumidor consciente sabe que estamos todos no mesmo barco, e queseus atos cotidianos repercutem de alguma forma na sua cidade ou no seu

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    pas uma questo de interdependncia. Voltando ao exemplo da famliaem que cada pessoa joga fora 100 gramas de alimentos a cada refeio,se apenas vinte famlias tiverem o mesmo comportamento, serodesperdiadas anualmente cerca de 9 toneladas de comida. um nmero

    impressionante. Imaginemos, ento, que todas as famlias de uma cidadecomo Rio de Janeiro ou So Paulo faam o mesmo. Com tanta comida indopara o lixo, seria preciso produzir mais alimentos para abastecer osmercados e feiras, provocando assim um aumento de preos que vaiafetar a todos.

    Giridhari Das, Instituto Akatu. Disponvel na Internet via

    CONSUMO RESPONSVELNos dias de hoje, consumir, cada vez em maiores propores, sinnimode felicidade. Impelidos pela necessidade de vender seus produtos, os

    fabricantes gastam grandes quantias de dinheiro com propaganda, paraincutir esse conceito na populao. Porm, o consumo irresponsvel estcolocando o planeta em risco.

    Quando compramos algo sem nos preocupar como foi feito e o destino queter depois de usado, estamos colaborando, sem nos darmos conta, paradegradar o meio ambiente. Atualmente, com a vida agitada que aspessoas levam, sobretudo nas grandes cidades, o tempo curto e quasetodos querem fazer as coisas da maneira mais rpida possvel. Assim,

    embalagens de plstico, metal e vidrovo todas juntas para o lixo e atmesmo acompanhadas de produtos dealto teor txico, como pilhas, inseticidas,baterias e tintas. Da mesma forma,roupas, mveis e outros tipos deprodutos so comprados sem que nospreocupemos em saber se aquilo foifeito sem agredir a natureza ou se nose utilizou na sua fabricao trabalhoescravo ou mo-de-obra infantil, porexemplo. gua e energia, por outrolado, so desperdiadas, pois h asensao de que nunca iro faltar.

    Essa situao, no entanto, tem que mudar, pois, ao contrrio do que sepensou durante sculos, a Terra no uma fonte de recursos inesgotveis.Segundo os cientistas, se as coisas continuarem do jeito que esto, comseis bilhes de habitantes, o planeta poder entrar em colapso. Outroagravante: alm de no trazer a felicidade prometida, o consumodesordenado e exagerado uma utopia, pois grande parte da populaono tem ou ter acesso a ele, originando frustraes e conflitos sociaiscomo roubos e violncia.

    Milton Correia Junior, Planeta,set. 2003. Disponvel na Internet via

    Aps as discusses e reflexes cabveis, pergunte quais os pontos maisimportantes, anote na lousa e pea que copiem em seus cadernos.

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    Questione: O que cada um de ns pode fazer diante dessa situao?

    V anotando na lousa as idias que surgirem e faa sugestes seachar conveniente (no jogar papis de bala pelo cho, separar olixo, guardar pilhas e baterias e outros produtos txicos para levar

    aos locais que os recolhem, consumo racional de gua, etc.). Com auxlio de professores de outras reas, organize uma campanha

    de orientao na escola, com a elaborao e colocao de cartazescom legendas e ilustraes, e realizao de palestras deconscientizao que os prprios alunos faro em outras salas.

    Faa a leitura do texto abaixo com a classe e pea que, com base nele,cada um produza seu prprio texto, expondo suas idias sobre oassunto.

    CONSUMISMOUma das formas de convencer o consumidor a comprar os novos produtos a publicidade. A publicidade feita das formas mais variadas. Vai de umsimples folheto distribudo nas ruas, ou pelos correios, at os sofisticadosfilmes que custam muito caro e que os anunciantes passam nas principaisemissoras de televiso ou nos cinemas.

    Ns falamos em televiso, mas bomlembrar que os outros veculos decomunicao rdios e jornais tambm vivem do que cobram pelosanncios.

    Toda essa carga jogada em cima daspessoas e fica difcil resistir vontade decomprar. E comprar cada vez mais,mesmo que no se necessite daquelebrinquedo ou eletrodomstico.

    Isso consumismo. Ele atinge maisdiretamente as crianas, que acabamsempre desejando aquilo que anunciado. At porque no tm noo

    real do valor do dinheiro e a dificuldade que seus pais enfrentam para

    consegui-lo.O consumismo um mal que deve ser combatido em todas as idades. Mas difcil acabar com o consumismo, porque as crianas vem, nas ruas eem suas escolas, os colegas com um tnis ou uma mochila nova e logoquerem igual.

    Esse esprito de competio tambm leva os adultos compra de objetosque so absolutamente desnecessrios. Se nosso vizinho compra um carronovo, logo queremos trocar o nosso.

    CARVALHO, Andr e ABUJAMRA, Alencar. Consumidor e consumismo. Belo Horizonte: L, 1995.Citado por: SENE, Eustquio de e MOREIRA, Joo Carlos.

    Trilhas da Geografia a Geografia no dia a dia.So Paulo: Scipione, 2000.

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    4ATIVIDADE Vai ser at muito legal o Tino passar uns tempos num lugar onde o

    cu seja oxignio, e no essa porcaria de poluio. Assim disse a mede Tino para convencer Caio a lev-lo para o interior. Aproveite parapedir uma pesquisa sobre poluio do ar:

    O que poluio do ar.

    Quais as suas causas e conseqncias para o nosso organismo.

    Por que o ar do campo menos poludo que o das grandes cidades.

    Quais as possveis solues para melhorar essa situao.

    O que cada um de ns pode fazer.

    Por que o ar do campo menos poludo.

    Por que os veculos so considerados os viles das grandescidades.

    Os textos abaixo podem servir de ponto de partida para a pesquisa oucomo complementao:

    QUANDO TUDO ISSO COMEOU?Mais do que pensarmos que preocupao com o Meio Ambiente tem s aver com o verde das matas ou os animais em extino, devemos pararpara refletir sobre uma importante questo: no existe meio ambientesem homem nem homem sem meio ambiente.

    Lembrando que isso comea dentro de nossa prpria casa, ou mesmo noambiente de trabalho. No desperdiarmos, no jogarmos fora, nocomprarmos o que no vamos usar... atitudes simples, que podem ajudarmuito. Utilizarmos papel usado como rascunho, preferirmos copos de louaaos descartveis, enfim, condutas cotidianas que comeam a partir daconscientizao de todos nesse processo de preservao e educaoambiental.

    A qualidade de vida do nosso planeta, de nossos filhos e netos depende decada um de ns

    Disponvel na Internet via

    O PLANETA EM PERIGOOznio destrudo

    A camada de oznio, composta de um gs rarefeito o oznio , vinhaimpedindo, h milhes de anos, a passagem dos raios ultravioletas do sol.Com o poder de reduzir a capacidade de fotossntese dos vegetais, essesraios prejudicam o sistema imunolgico do homem, e podem provocarcncer de pele e doenas nos olhos, como a catarata.

    A destruio dessa camada se deve emisso de poluentes no ar, sendo ocloro presente em clorofluorcarbonetos (CFCs) seu principal inimigo.

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    Ele usado como propelente de sprays, em chips de computadores e,principalmente, em aparelhos domsticos, como geladeira e ar-condicionado.

    So dois os qumicos que, em 1974, chamaram a ateno para a relao

    entre o CFC e a diminuio da camada de oznio: o norte-americano FrankRowland e o mexicano Mario Molina, ambos ganhadores do Prmio Nobelde Qumica de 1995.

    Em 1992, um novo vilo aparece para perturbar a camada de oznio.Trata-se do brometo de metila, inseticida utilizado em plantaes detomate e morango e muito mais nocivo que o CFC, apesar de existir emmenor quantidade.

    Vrias polticas ambientais foramimplementadas em todo o mundo parareverter esse fato. O governo brasileiro,

    por exemplo, reduziu em 31% oconsumo de CFC, entre os anos de 1988e 1995, e parece que os resultadosdessas polticas j so notados. AOrganizao Mundial de Meteorologiadas Naes Unidas registrou umadiminuio dos gases nocivos na atmosfera, exceto o brometo de metila.

    O buraco da camada de oznio, no entanto, continua aumentando e sdeve estar recuperada na metade do sculo XXI. Mas isto se foremrespeitadas todas a metas do Protocolo de Montreal, assinado em 1987 noCanad, onde 24 pases se comprometeram, entre outras coisas, arestringir metade a produo de CFC at o presente ano.

    Florestas mortas

    O desmatamento em grande escala j chega a 46% das matas primitivasda Terra. Dos 62.200.000 km2de florestas originais, somente 33.400.000ainda cobrem a superfcie do planeta.

    Todo ano, cerca de 170 mil km2 de mata simplesmente desaparecem,sendo a principal forma de desmatamento as queimadas de grandes reaspara o cultivo da agricultura e a prtica da pecuria. A comercializao damadeira, a expanso dos centros urbanos, a construo de estradas e o

    extrativismo de interesse econmico so outros importantes motivos quelevam devastao.

    Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil o recordistano mundo em desmatamento, sendo derrubados anualmente na Amazniaem torno de 15 mil km2de floresta.

    Conveno sobre a mudana do clima

    No Protocolo de Kyoto, assinado em 1992, os pases industrializados secomprometeram a reduzir at o ano 2000 suas emisses de dixido decarbono para os nveis encontrados no ano de 1990, a fim de nomodificar ainda mais o j alterado clima do planeta. Em seu processo de

    reviso e atualizao, essa conveno sofreu uma retificao, em 1997,em Kyoto, no Japo, e por isso ela ficou conhecida como Protocolo de

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    Kyoto. Nessa ocasio, ficou decidido que os pases que aderiramreduziriam suas emisses, combinadas de gases de efeito estufa, em pelomenos 5%, entre os anos de 2008 e 2012.

    Aberto para assinaturas a partir de 1998, com adeso de cerca de 180

    pases, esse acordo ainda no foi assinado pelos EUA, pas responsvel porquase um quarto das emisses globais de dixido de carbono naatmosfera.

    Cidades: as mais poludas

    Atenas (Grcia), Bangcoc (Tailndia), Budapeste (Hungria), Buenos Aires(Argentina), Cairo (Egito), Calcut (ndia), Cidade do Mxico (Mxico),Cracvia (Polnia), Jacarta (Indonsia), Karachi (Paquisto), Londres(Reino Unido), Los Angeles (EUA), Manila (Filipinas), Moscou (FederaoRussa), Mumbai (ndia), Nova Dlhi (ndia), Nova York (EUA), Pequim(China), Rio de Janeiro (Brasil), Santiago (Chile), So Paulo (Brasil), Seul

    (Coria do Sul), Tquio (Japo), Xangai (China).Disponvel na Internet via

    O QUE POLUIOOs poluentes so substncias lanadas em algum lugar onde no existiam(ou onde existiam em concentraes bem menores) e cuja presenaprejudica o equilbrio ambiental. Por exemplo, quando se queima umafloresta, a atmosfera poluda com gs carbnico, um dos gases queexistem naturalmente no ar.

    Se ele j existia na atmosfera antes da queimada, por que causa poluio?Quando jogada no ar, a fumaa resultante de uma queimada na floresta,da queima de combustveis nos motores de automveis, nibus ecaminhes, ou a fumaa expelida pelas chamins das fbricas, hinterferncia no equilbrio ambiental, provocando um aumento daconcentrao de certos gases na atmosfera, entre eles, o gs carbnico. Aquantidade de gs carbnico que existe habitualmente na atmosfera estem equilbrio com o meio ambiente.

    As pessoas que moram nas grandes cidades congestionadas por veculossofrem os efeitos da poluio do ar, ou seja, do aumento na quantidade de

    certas substncias em suspenso e do lanamento na atmosfera de gasesque no existiam.SENE, Eustquio de e MOREIRA, Joo Carlos. Trilhas da Geografia a Geografia no dia a dia. So

    Paulo: Scipione.2000.

    Outra proposta de atividade:

    Leia com eles, na pgina 30, o trecho em que Tino fala dos temas quepreocupavam seu pai e pea que pesquisem sobre eles: matana debaleias, fbricas poluidoras, porta-avies nucleares, experincias comanimais em laboratrios da indstria de cosmticos, armas nucleares,usinas nucleares e termeltricas, plantaes de transgnicos, cigarros,

    etc.

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    Trabalhe, nos dois casos, com professores de outras reas Geografia,Histria e Cincias.

    5ATIVIDADE Trabalhe com a classe o seguinte:

    Marcinha amiga de minha filha, Luciana. Veio tomar um lanche aquiem casa e ficamos mesa, conversando um tempo. A conversa caiuno assunto irmos. Luciana, que filha nica, disse que gostaria de teruma irm que fosse sua companheira.

    Ah disse Marcinha , irmo coisa que no me falta, tenho detodas as idades.Quer ver s?

    Pegou sua agenda, que tem um monte de fotos coladas. Mostrou uma:

    Este o meu pai, este meu padrasto, junto daminha me. Essa, que est com o beb fofinho nocolo, minha madrasta; o beb meu irmozinho,mas s por parte de pai. Este outro bebezinho aqui minha irm; mas no irm do beb, porque filhada minha me e do meu padrasto. Aqui, na outrafoto, so meus irmos mais velhos, por parte do meupai e minha me. E ainda tem esta aqui, que sfilha da minha madrasta, que irm da minha irmmas no minha irm. Ela tem a minha idade.

    Nossa, que confuso!

    As duas ento se levantaram e foram para o quarto, curtir um som. Eeu fiquei ali, pensando na conversa. Nos meus tempos de escola, stinha padrasto quem o pai tinha morrido e a me casado de novo.Madrasta tambm: a me morreu, o pai casou de novo. Como noscontos de fada: a Cinderela e a Branca de Neve tm madrastas porquesuas mes tinham morrido. E como sofrem nas mos delas! E notinha jeito, tinham que agentar todas as maldades, no tinham maisa me por perto para socorrer.

    Sempre dava muita pena de quem tinha madrasta. Alm de no terme, ainda tinha que sofrer na mo da madrasta. No passava pela

    cabea de ningum que uma madrasta no tem que sernecessariamente m, pode at mesmo se tornar uma segunda me,ser amiga. No, se era madrasta tinha que ser ruim. E padrastotambm. No tive amigas que tivessem madrastas, mas tive umacolega de classe que tinha um padrasto e eu no entendia como ele iabusc-la na escola e os dois conversavam amigavelmente e at riamjuntos.

    Hoje, ter madrasta ou padrasto j no s para rfos. J nodesperta pena. Afinal, muito comum hoje que algum tenhapadrasto, madrasta, pai e me todos vivos e s vezes, atconvivendo muito bem.

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    Aps a leitura do texto, converse com a classe colocando questescomo estas:

    Qual a relao que se pode estabelecer entre o texto queacabamos de ler e o personagem do livro?

    Que tipos de famlia voc conhece?

    Como era o relacionamento de Tino com o namorado da me?

    Quais as diferenas entre a famlia dos avs paternos de Tino e afamlia dele mesmo (Caio, Ins e ele)?

    A sua famlia, como ?

    Voc tem irmos? Como o seu relacionamento com eles?

    Voc tem primos? Como o seu relacionamento com eles?

    Imagine que voc o Tino. Como seria se sua me tentasse

    empurrar voc para o seu pai e ele comeasse a pr obstculos? Converse com seus pais e tios sobre a famlia: como era no tempo

    deles?

    Pea uma redao, estabelecendo comparaes entre a prpria famliae a famlia de Tino.

    6ATIVIDADE Conforme Tino observou, a vida numa cidade grande bem diferente

    da vida no campo, numa regio rural. Pea que faam dois desenhos,

    um representando a vida rural, o campo, e o outro representando avida na cidade. Devem usar a imaginao.

    Em seguida, pea que estabeleam as diferenas que se podemobservar na histria de Tino.

    As manifestaes culturais tambm so diferentes, no campo e nacidade. Solicite uma pesquisa sobre manifestaes culturais urbanas eno campo: festas, msicas, comidas, etc.

    A atividade pode se estender com a realizao de uma exposio,apresentaes de msica, dana e comidas.

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    PESQUISA DE LIVROS E VDEOS

    LIVROSUMA VIAGEM PARA O CAMPOROSALY BRAGA CHIANCA E LEONARDO CHIANCARETRATOS DE FAMLIATICA A famlia Souza faz uma viagem ao stio das Galinhas de Ouro e

    conhece a criao de animais, o cultivo de alimentos e a realidade davida na zona rural.

    CATARINA MALAGUETACRISTINA PORTOTICA Catarina vive no interior com sua famlia, mas sua vida muda quando

    vai estudar msica na cidade grande e conhece um mundo novo enada hospitaleiro.

    CRESCER UMA AVENTURAROSANA BONDTICA Em meio a uma caa ao tesouro, o filhinho de papai Alberto depara

    com uma gente humilde povos indgenas e cucarachas justamente o tipo de pessoa que mais discrimina. Como ele vai lidarcom isso?

    AS AVENTURAS DE TOM SAWYERMARK TWAINADAPTADO POR EDY LIMASRIE REENCONTRO LITERATURASCIPIONE Tom Sawyer um menino que mora no Missouri, interior dos Estados

    Unidos, com a tia e o irmo e vive grandes aventuras com seu amigoHuckleberry Finn.

    FRIAS EM XANGRI-L

    TERESA NORONHASRIE DILOGOSCIPIONE Contrariado, Fernando vai passar as frias na fazenda de tia Tarcira,

    de quem no sabe nada. Ao chegar, porm, encanta-se com tudo quev sua volta e arranja um amigo para as suas aventuras.

    A VIOLA ENLUARADA DE ZEQUINHA PIRIRIROSANA RIOSSRIE DILOGOSCIPIONE

    O livro apresenta trs narrativas que resgatam a tradio brasileira.Zequinha Piriri um rapaz sem muita sorte que recebe uma viola

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    encantada de herana. Toniquinho Bem-Bom muito preguioso, masum dia sua noiva consegue um preparado capaz de fazer dele umverdadeiro trabalhador. Chico Linhaa, pescador que conta muitasmentiras, pesca o jantar da Me-Dgua e s consegue se salvar

    graas ao seu talento em contar causos. A obra estimula a pesquisado folclore brasileiro.

    E-ME A INTERNET ME APRONTOU UMA!TNIA ALEXANDRE MARTINELLISRIE DILOGOSCIPIONE O livro aborda os conflitos e os sentimentos de filhos que precisam se

    relacionar com os novos parceiros de seus pais. Ana vive com o paiseparado em uma pacata cidade do interior. Um dia ele conheceMarina numa sala de bate-papo da Internet e comeam a namorar.

    Mas Ana no quer dividir o pai nem a casa com outra mulher. Pedeajuda me e av que, para sua indignao, apiam o namoro. Serque Ana vai conseguir se livrar da namorada de seu pai?

    A MULHER DE MEU PAIREGINA DRUMMONDSRIE DILOGOSCIPIONE Isabel passa por um momento difcil. Alm das dvidas naturais da

    adolescncia, ela se v obrigada a lidar com a separao dos pais ecom as pessoas estranhas que eles decidem incluir em suas vidasamorosas. O dirio o nico espao que ela encontra para extravasarsuas dvidas, seus inconformismos e todos os problemas que vm coma adolescncia.

    PROCURA-SE UM PLANETA SUSTENTVELTNIA ALEXANDRE MARTINELLISRIE DILOGOSCIPIONE Rafael um adolescente sensvel e radical. Tem a idia fixa de, ao

    completar dezoito anos, ir para a Frana, trabalhar com o tio, umbilogo, que luta pela preservao do planeta. Porm, medida queamadurece, comea a rever suas idias. Entra para uma ONG e

    descobre que possvel contribuir para a preservao do meioambiente sem precisar ir para longe.

    NS E O AMBIENTENEIDE SIMES DE MATTO, NCIA W. MAGALHES, SALETE M. A. MOONS ABRAOO UNIVERSO DA CINCIASCIPIONE Compreender o impacto de nossas aes sobre o ambiente natural e

    quais so as suas conseqncias essencial para a sobrevivncia dosseres humanos. Ao tratar do relacionamento entre os seres humanos eo meio ambiente, e do que possvel fazer para preserv-lo, essa obra

    oferece uma anlise clara de uma questo cada vez mais urgente.

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    OBSERVE A ATMOSFERAJOHN BAINESSCIPIONE As atividades humanas esto alterando o equilbrio da atmosfera, que

    propicia o ar que respiramos e sustenta a vida. Essa obra trata donosso relacionamento com a atmosfera e mostra o que podemos fazerpara mant-la limpa e adequada nossa sade

    VDEOSNADA PARA SEMPREDIREO: ROBERT REDFORD1992,EUA Dois irmos tm vises de mundo muito diferentes e um ponto em

    comum: o amor pela pescaria que compartilham como o pai.

    Ilha das FloresDIREO: JORGE FURTADO1989, BRASIL13 MINDOCUMENTRIO Um tomate plantado, colhido, vendido e termina no lixo da Ilha das

    Flores, entre porcos, mulheres e crianas. Disponvel na Internet via

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    AVALIAO

    1. Os pais de Tino discutem, porque nenhum dos dois quer ficar com ele

    nas frias. E ele, coitado, como ser que se sentia?

    2. Tino, pensando na sua vida com seus pais: h pessoas quesimplesmente no esto preparadas para assimilar o complicadoconceito de responsabilidade, tambm conhecido pelo pseudnimo deliberdade parcial. Liberdade parcial, responsabilidade: o que Tino quisdizer com isso?

    3. Aps muito refletir, Tino conclui que o segredo da felicidade :

    a) No ligar para responsabilidades.

    b)

    No pensar apenas em voc.c) Acreditar que nosso destino determinado pelos astros, ento no

    h nada a fazer.

    d) Satisfazer todos os nossos desejos.

    4. A me de Tino compra um monte de coisas para ele levar para BomJesus de Camanducaia, tudo de marca. E Tino pensa: Mame maisuma vez coisificando os seus sentimentos e v l, um certosentimento de culpa. Qual o significado do pensamento de Tino?

    5. O pai de Tino vivia brigando por causas ecolgicas, como o aumento

    do buraco de oznio, a matana de baleias, as fbricas poluidoras, asplantaes transgnicas. Para Tino, ele era um verdadeiro eco-dom-Quixote. Com isso, Tino queria dizer que o pai:

    a) Era um chato, um eco-chato.

    b) Era um idealista, queria salvar o mundo.

    c) Abraava as causas ecolgicas apenas para ter o que fazer.

    d)

    Dedicava-se a coisas que realmente no tinham importncia navida.

    6. Tino estava muito irritado por ter de ir para o meio do mato e naviagem tenta atormentar o pai de diversas maneiras. Conte algumasdas coisas que Tino fez para mostrar ao pai sua irritao.

    7. A viagem at Bom Jesus de Camanducaia contribuiu para aumentar a

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    8. Quando Tino foi apresentado famlia do pai, houve um choque deambos os lados. Uma das coisas usadas por Tino chamou a ateno detodos, principalmente do av, que olhava para aquilo com cara dedesaprovao. Tino encontrou um s palavra para descrever o bando

    de tios e primos que, pelo jeito, no aprovavam tais modernidades dacidade. Assinale a alternativa que contenha o objeto usado por Tino ea palavra com que ele descreveu seus familiares:

    a) Brinco chatinhos.

    b) Brinco caipiras.

    c) Bon ridculos.

    d) Bon caipiras.

    9. Os primos riram muito das coisas que Tino levou na excurso para

    descer o rio das Onas, mas no fim acabou se tornando um heri. Oque aconteceu?

    10.As frias terminaram: de volta para casa, para a cidade e tudo que elatinha de bom. O que Tino sentiu, ao sair de Bom Jesus deCamanducaia?

    11.Tino era um garoto urbano e consumista, extremamente ligado emroupas e produtos de grife. Explique o que consumismo.

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    RESPOSTAS

    1. Tino sentia-se muito incomodado. Tratado pior que um pacote de

    batatas fritas.

    2. Para conviver com outras pessoas, devemos levar em conta tambmos seus interesses e necessidades: no d para ter liberdade total, preciso ter limites e respeitar a liberdade dos outros. No d para sefazer apenas aquilo que do nosso interesse.

    3. Alternativa B.

    4. Tino achava que a me o enchia de presentes para compensar o fatode no o querer junto de si naquele momento. Ela tentava calar o seu

    sentimento de culpa, como se com os presentes ele sentisse que elapensava nele e se sentisse menos abandonado.

    5. Alternativa B.

    6.

    Tino vomitou no carro, pediu para ir no banheiro diversas vezes,reclamou de tudo e fez questo de no prestar ateno no que o paidizia.

    7. Caiu um verdadeiro temporal, com terrveis troves. Pegaram umaestrada de terra, uma vaca apareceu, impedindo a passagem, e ocarro atolou. E Tino fez questo de no ajudar o pai em nada.

    8.

    Alternativa B.

    9. O grupo acabou se perdendo durante a descida do rio e eles tiveramque passar a noite fora. A, ento, as coisas que Tino tinha levadomostraram a sua utilidade e ele pode ajudar, iluminando o caminhocom seu basto de iluminao qumica, que tambm ajudava contra osmosquitos, e usando seu filtro dgua para fornecer gua limpa quandoos cantis ficaram vazios.

    10.Tino no ficou feliz por ir embora, pelo contrrio: j estava gostando

    da vida no campo e sabia que ia sentir saudade.11.Consumismo a atitude de se comprar sem pensar no que est se

    comprando, s porque est na moda. Compra-se sem avaliar se aquilo mesmo necessrio ou se vai apenas para a gente se exibir diante doscolegas, para ser igual a eles. Compra-se no para satisfazer a umanecessidade real, mas para no ficar de fora.