galinhas felizes - pitoco.com.br · ele produz galinhas felizes, aquelas criadas fora de gaiolas,...

PitocoCascavel, 19 de julho de 2019 - Ano XXIII - Nº 2206 - R$ 12,00

GALINHAS FELIZES

45 99921-045645 3333-9999

www.hyundaivetor.com.br

PÁGINA 13Os laços de sangue na

política brasileira

ENTREVISTAAs araucárias nas telas da pioneira

Erna Bleil

EDUCAÇÃOComo o Marista

chegou na ponta do Enem

Em que lugar de Cascavel estão esses barracões escondidos pela floresta? Quais segredos eles podem revelar? Entenda como um cascavelense passou a liderar um setor do agronegócio que pode se transformar na menina dos olhos do acordo firmado entre o Mercosul e a Comunidade Econômica Europeia.

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ANÁLISECenário

brasileiro: um reino dividido

fica frio!com a univel,

fica frio!com a univel,você chega lá.você chega lá.você chega lá.

univel.br3036.3664univel.br3036.3664

agendesua prova

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BACHARELADOBACHARELADOAdministração (noite)

Agronomia (noite)

Arquitetura e Urbanismo (noite)

Biomedicina (noite)

Ciências Contábeis (noite)

Direito (manhã/noite)

Educação Física (noite)

Engenharia Civil (noite)

Engenharia de Produção (noite)

Engenharia Mecânica (noite)

Fisioterapia (noite)

Medicina Veterinária (noite)

Nutrição (noite)

Psicologia (noite)

Publicidade e Propaganda (noite)

CURSO SUPERIORDE TECNOLOGIACURSO SUPERIORDE TECNOLOGIAAnálise e Desenvolvimento

de Sistemas - TADS (noite)

Design Gráfico (noite)

Gastronomia (noite)

Gestão Comercial (noite)

Gestão de Recursos Humanos (noite)

LICENCIATURALICENCIATURAPedagogia (noite)

Administração

Ciências Contábeis

Gestão Comercial

Gestão de Recursos Humanos

Gestão Financeira

Logística

Pedagogia

Processos Gerenciais

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04 | www.pitoco.com.br Pitoco

Jairo EduardoEditor do Pitoco

REPORTAGEM DE CAPA

Na década de 50, levas de colonos atravessavam o espigão de Cas-

cavel, alguns somente de passagem, como aqueles que se destinavam ao município vizinho de Toledo. Os pioneiros que já estavam por aqui, como Alberto Pompeu, o Beto, observavam de “soslaio” o teor da carga sobre carroças e caminhões. “Se carregasse cavalo, vinha do Rio Grande, se fosse uma bicicleta Monark de freio nos pés, era catari-na”, relata Pompeu.

Pois é, “catarina” ou gaúcho, uma coisa era certa: em algum lugar da “bagagem” destinado a “cargas vivas” também haveria pelo menos dois casais de aves: galos e galinhas. E para a longa viagem, dúzias de ovos. Seguramente, na década de 50 até meados dos anos 70, seria possível encontrar galinhas soltas nos fundos dos terrenos em plena Avenida Brasil, a prin-cipal artéria de Cascavel.

O OVO CHEGOU DE CARROÇA

Das galinhas soltas na avenida Brasil, em pleno centro de Cascavel,até a escala necessária para abastecer 7 bilhões de bocas

n Ilustração mostra o agricultor de mudança levando carga viva: as galinhas estão lá, como estavam nas primeiras carroças dos pioneiros

As galinhas e seus preciosos ovos estavam – e sempre estarão – na base da cadeia alimentar

de inúmeras civilizações.

A explosão demográfica do pla-neta tirou as galinhas de seu habitat quase natural, o terreno comprido da família Konolsaisen, ali na ave-

nida Brasil, onde ela tinha um vasto terreiro - poleiro e galinheiros noturnos

para protegê-las da raposa - e as lançou em sé-rie dentro de minúsculas gaiolas para produzir ovos aos milhares.

Em nome de garantir a segurança alimen-tar de mais de 7 bilhões de sapiens, animais inteligentes (nem todos) que ocupam o topo da cadeia, as galinhas foram submetidas a uma espécie de escala fordista de produção. Para tanto, foram enclausuradas em pequenas gaiolas, que lhes permitem apenas beber água, bicar na ração que inclui até proteína animal – isso é quase um ato de canibalismo – e botar ovos que seguem enfileirados em uma esteira.

Ao final de um ciclo curto, elas estão fe-ridas, atacadas pela osteoporose gerada na impossibilidade de movimentação, magrinhas e, fundamentalmente, muito tristes. Sim, quem compra o ovo baratinho no mercado, pagando 30 centavos ou menos a unidade, possivelmente desconhece o sofrimento do animal que gerou esse produto econômico que agora está estralando na frigideira de sua residência.

Mas, diferente do ovo, que por lógico é oval, a Terra não é plana. É redonda, até que os terraplanistas do Planalto provem o contrário. E redonda, ela roda. O conceito de bem estar animal está em alta. E é disso que trata a pre-sente a reportagem. É possível, sim, produzir ovos em grande escala e com preços razoáveis, sem prender as aves em gaiolas. Venha co-nhecer a experiência da família Festugatto na Granja Refen.

A pergunta não é mais essa: “quem nasceu primeiro: o ovo ou a ga-

linha”? A pergunta que os mercados mais maduros do planeta fazem é outra: “em que condições os ovos foram produzidos?”.

E responder a contento essa pergunta é algo trabalhoso. Exigentes auditores da maior varejista do país, a GPA, acrônimo originário do Grupo Pão de Açúcar, munidos de uma in-terminável planilha eletrônica a ser preenchida com dezenas de itens, esteve visitando a sede da Top Eggs, em Cascavel.

A Top pertence ao agropecuarista Renato Festugatto Neto. Ele produz galinhas felizes, aquelas criadas fora de gaiolas, método conhe-cido no mercado como cage free, em tradução literal, livre de gaiolas.

Neto, como é mais conhecido, é o maior produtor de ovos cage free da América Latina. E sua produção está em Cascavel. O Brasil inteiro produz pouco mais de meio milhão

Pitoco 19 de julho de 2019 | 05

Ovo ou a galinha?Cascavelense põe no mercado brasileiro pelo menos um em

cada três ovos de galinhas criadas no sistema cage free

de ovos. A cascavelense Top Eggs, sozinha, responde por quase 40%

do total.

É bom negócio? Depende. Se Neto usasse o sistema convencio-

nal, aquele que transforma a ave em uma espécie de galinha mecânica,

empilhadas, uma defecando sobre a outra, ele teria um melhor aproveitamento e produti-vidade de seus aviários e otimizaria custos, principalmente de mão de obra.

Com o “humanizado” (ou seria galinhado?) sistema cage free, a Top Eggs só pode alojar um quinto da quantidade de aves do sistema convencional.

Voltando aos auditores do Pão do Açúcar. O que eles querem com os ovos das galinhas felizes? Aliás, de onde vem a designação “feli-zes”? O sistema livre de gaiolas permite as aves uma atmosfera parecida com a qual viviam suas ancestrais: poleiros, um pátio imenso para chamar de seu, alimentação saudável (sem

proteína animal). E nada de gaiolas.

São fatores checados, um a um, pelos audi-tores da varejista, prestes a firmar um contrato milionário com a Top Eggs. Os caras da GPA olham tudo, atribuem notas às condições de trabalho dos 90 empregados, seus locais de moradia, sua condição laborial.

É a tal rastreabilidade ambiental, social e econômica sobre toda a cadeia, algo que as grandes corporações internacionais incor-poraram em suas práticas diárias através de certificações. O resultado da auditoria e das tratativas entre a gigante do varejo e a icônica agronegociante cascavelense vamos saber na reportagem que segue.

n Poedeiras no sistema cage free: mais felizes que as primas enclausuradas em gaiolas


Quem pode se interessar pelas ga-linhas felizes do Festugatto

Neto? Há mercado para os ovos, ou os empreendedores da margem direita da BR 277 serão piada na boca salivante dos produtores tra-dicionais, que irão carimba-los de rendidos aos eco-chatos?

Primeiro é preciso pôr o ovo em pé no centro do universo. Grandes varejistas inter-nacionais, entre elas o Carrefour, GPA, Mc Donald, Burguer King, totalizando 500 em-presas, assinaram um protocolo de intenções para trabalhar somente no cage free, o ovo produzido fora das gaiolas.

Isso, por si só, já dá uma dimensão do mercado. E não o fizeram por amor verdadeiro. Talvez seja por interesse econômico mesmo. É que a União Europeia baniu a produção de ovos com galinha enclausuradas. E nos EUA, 30% do mercado já precisa ser cage free.

No Brasil o protocolo de intenções da gigantes do varejo, segundo Festugatto Neto, prevê que a cadeia produtiva torne as galinhas felizes até 2025. Mas elas passaram a antecipar o calendário, quando perceberam que já havia produção em larga escala em locais como Cas-cavel, no interior do Paraná.

Assim sendo, após obter três certificações rigorosas, a Top Eggs obteve contratos firmes que já absorvem toda a produção de 210 mil ovos por dia. “Se dobrarmos para 520 mil

REPORTAGEM DE CAPA

n Renato Festugatto Neto com as mãos na massa: o maior produtor de ovos que consideram o bem-estar animal

‘Está tudo vendido’Empresário cascavelense de linhagem tradicional

descobriu a galinha dos ovos de ouro

ovos hoje, ainda não seria suficiente para atender o mercado”, diz Neto. E

a empresa cascavelense vai mais que dobrar a produção. O cronograma estabelecido com a empresa alemã de fornecimento de pintainhos prevê

a ampliação para algum número acima de 600 mil ovos dia.

Os postos de trabalho já saltam no próximo ano de 90 para 150. A precária estrada de terra que liga os aviários até a BR 277 estará muito movimentada nos próximos anos. Somente o Grupo Pão de Açucar irá botar ovos de galinhas felizes em 600 lojas a partir do Centro de Dis-tribuição localizado em São Paulo.

Ovos de ouroEntão o filho do dono da Industrial

Madeireira do Paraná descobriu a galinha dos ovos de ouro? E todos os produtores que entrarem agora nesse negócio vão ganhar muito dinheiro?

Depende. Festugatto Neto avisa que o custo inicial é elevado. “Se fosse partir do zero, o investimento seria de R$ 100 milhões”.

Vale dizer, Neto não partiu do núme-ro zero. Ela já tinha toda uma estrutura montada para atender um convênio com a Globoaves, quando essa era a número um do País.

Ainda assim, precisando investir uma fração apenas do montante, o empreen-dedor só espera o retorno sobre o investi-mento em um cenário de sete a oito anos.

n Condições de trabalho também são avaliadas na certificação emitida pelas grandes varejistas

Pitoco08 | www.pitoco.com.br

Quem são os cascavelenses que move-ram suas antenas sensíveis para

uma tendência global de consumir produtos certificados com o precioso selo do bem estar animal?

Rafael Felipe May é economista e filho de contabilistas tradicionais de Cascavel. É uma espécie de faz tudo na Granja Refen. Desde certificar-se que as frangas estão “treinadas” para botar o ovo no lugar certo, ou seja no ninho que dá para as esteiras, até a con-versa com altos executivos de potenciais clientes.

Sergio Festugatto, que leva o nome do avô, que por sua vez emprestou a alcunha para o ginásio de esportes no Jardim Maria Luíza, está sendo preparado pelo pai, Renato, para assumir os negócios da família.

Os três são a linhas de frente da Top Eggs e parecem ter adotado os procedimentos do bem estar animal, cuidados ambientais e sociais como filosofia de vida. Acompanhe abaixo trechos de depoimentos deles para a presente reportagem:

O consumidor“Acredito que o mercado absorve esse ovo

sabendo que a ave é tratada com 100% de ração vegetal, sem debicagem e antibiótico, com a condição de tomar seu banho de areia, bater asas, empoleirar. As pessoas são sen-síveis a isso desde que o bolso comporte essa sensibilidade. Se o ovo convencional custar R$ 5 a dúzia, as pessoas podem se propor a pagar

REPORTAGEM DE CAPA

Empreendedores da gema!Ovos das galinhas livres de gaiolas já são uma realidade;

por seu lado, os orgânicos ainda habitam o mundo das utopias

R$ 1 a mais para obter uma dúzia de ovos produzidos por galinhas livres

de gaiola. Mas não irá pagar qualquer preço por isso.”

Rafael Felipe May

Bem estar animal“O pessoal da minha geração pensa

diferente neste tema, se comparado com a maioria dos integrantes da geração do meu pai. Os mais jovens tendem a levar em conta o bem estar animal. Basta ver como crescem os grupos de veganos nesta faixa etária mais jovem. Há quem mantenha galinhas em casa com o status de pet, animal de estimação. E o bichinho bem cuidado vai retribuir com um alimento de mais qualidade.”

Sergio Festugatto

Ovo utópico“Vamos certificar um lote de 20 mil ga-

linhas para produção do ovo caipira. Para tanto é preciso cumprir todos os requisitos do cage free e ainda deslocar as aves perio-dicamente para que possam pastorear fora do aviário. O ovo orgânico é ainda mais complexo. Exige rastrear a área que produz a ração, não pode haver grãos transgênicos. Isso é para quem aceita pagar R$ 1 por ovo e não atende a escala exigida e não virá para o mercado de massa. Para o consumidor que faz questão de consumir ovo orgânico, é me-lhor então comprar 10 galinhas e criá-las no quintal, ainda assim cumprindo uma série de exigências na alimentação das aves.”

Renato Festugatto Neto

Você sabia?l Que o horário de pico da produção

de ovos se dá entre 8 e 11h da manhã? Que nesta atividade não há feriado, domingo ou ano novo, pois as galinhas botam todos os 365 dias do ano?l Que uma das perdas de produtivi-

dade está na via de acesso, entre a BR 277 e a granja, dada a fragilidade da carga e o estado da estrada? E que os ovos de casca trincada são utilizados para produzir ovo líquido?l Que as 228 mil galinhas da granja

consomem 65 mil sacas de milho, sendo 30% produzidas pelos próprios empre-endedores?l Que após 80 semanas as galinhas

poedeiras chegam ao final do ciclo, quando são substituídas por outras mais jovens e viram caldo Knorr?l Que um dos componentes mais

onerosos da atividade são as camas de aviário, produzidas a partir de lascas de árvores do reflorestamento próprio dos Festugatto?l Que os ovos chegam a percorrer

400 metros de esteira, do ninho até o ambiente em que são selecionados?l Que os consumidores sulistas ten-

dem a consumir mais o ovo vermelho e os paulistas o ovo branco? E que no Brasil os ovos brancos respondem por 80% do mercado?

n O trio Sergio, Renato Festugatto (centro) e Rafael: cage free os fez rever a própria filosofia de vida


José Gizzi, candidato a presidente da FIEP - Acredito que antes de ir a governo, cada federação precisa fazer a sua lição de casa. Este ano eu percorri mais de seis mil quilômetros pelo Paraná ouvindo diversos industriais, de todos segmentos, em todas as regiões do Esta-do. Uma das grandes reclamações que escutei foi quanto ao alto custo dos serviços prestados pelo Sesi e Senai. Se as empresas já contribuem com o Sistema S, se já são descontadas nas fo-lhas de pagamento, então por que não contam com um valor diferenciado? Alguns industriais apontaram inclusive que os preços praticados são mais caros que os de mercado.

Outro ponto comum nas críticas que ouvi é de que a Federação está muito distante dos sindicatos, principalmente dos de pequeno porte, e que a entidade não desenvolve pro-jetos a partir das demandas, necessidades e interesses dos industriais. Isso com certeza precisa ser revisto.

Vale ressaltar que esta ameaça de corte nos recursos do Sistema S não é algo novo, é um tema recorrente que vem sendo discutido já desde governos anteriores. Não temos dú-vidas de que o serviço prestado pelo Sistema S é extremamente estratégico para o Brasil, especialmente por vivermos em um País onde a população não consegue ter acesso a uma educação pública de qualidade. O corte de recursos seria muito prejudicial.

Eleição na FIEPCandidato a presidente da Fiep versa sobre antagonismo do ministro

Paulo Guedes com o Sistema S e pede transparência nas federações empresariais

Pitoco - O chamado Sistema S, em seu conjunto de entidades, recebe cerca de R$ 17 bilhões ao ano recolhidos em tributos sobre a folha de pagamento. O ministro Paulo Guedes (Economia) declarou, textualmente, o seguinte: “Tem que meter a faca do Sistema S”. Ele disse, ainda, que não “adianta cobrar sacrifícios dos outros e não dar o exemplo”, reportando-se ao que considera ganhos e gastos exagerados do sistema.

Prezado candidato: por favor comente a fala do ministro e acrescente sua opinião a respeito da transparência nas contas do sistema e se, uma vez eleito presidente da Fiep, aceitaria o desafio de disponibilizar as contas detalhadas da entidade em um portal aberto, incluindo salários, diárias e eventuais outros ganhos do presidente e diretores da entidade

EM TEMPO - O Pitoco convidou ambos os candidatos a responder ao mesmo enunciado. Porém o industrial Carlos Walter Martins Pedro, que disputa o pleito contra Gizzi, não retornou os persistentes contatos. O pleito acontece no próximo dia 14 de agosto e os dirigentes eleitos cumprirão seus mandatos no quadriênio 2019-2023.

Quem é ele?l José Eugenio Souza de Bueno Gizzi nasceu em Jacarezinho (PR) no dia 20 de setembro de 1954. É engenheiro civil, formado pela Universidade Federal do Paraná em 1977. Começou sua carreira como projetista de estruturas de concreto em 1976. Posteriormente trabalhou na supervisão de obras de arte especiais para o DNIT e DER/PR. Foi engenheiro do quadro do DER/PR, onde exerceu funções na área de fis-calização de obras, chefia de gabinete do diretor geral, diretor administrati-vo-financeiro e diretor de operações. Presidiu o Sinduscon-PR. Também exerceu funções na Câmara Brasileira da Indústria da Construção), FIEP e no movimento Pró-Paraná, bem como em organizações vinculadas à Confe-deração Nacional da Indústria.

INDÚSTRIA

Também não podemos permitir que a má gestão de algumas lideranças empresariais ofusque ou coloque em xeque o excelente trabalho que as equipes do Sesi e Senai vêm fazendo em todo o País. Pior do que cortar os recursos do Sistema S seria o governo conti-nuar descontando da folha de pagamento das empresas e destinar estes valores para outro fim. Não podemos permitir que isso aconteça.

Acredito sim que a transparência deva ser uma premissa básica neste processo, já que a entidade é mantida por empresários e industriais que sofrem diariamente com um ambiente de negócios desfavorável, com alta carga tributária, burocracia excessiva, e que para piorar nos últimos anos foram atingidos por uma crise econômica terrível. A imensa maioria teve de rever seus processos internos, diminuir custos, reduzir o número de colabo-radores, cortar gastos desnecessários e ainda tentar manter ou melhorar sua produtividade.

Diante de um cenário deste, é realmente

inadmissível que entidades empresariais não tenham se adaptado a este novo contexto, e continuem funcionando como cabides de empregos, nepotismo, com salários estratos-féricos, verba de gabinete milionária e cartão corporativo sem limite e sem prestação de contas. Os tempos são outros e exigem mu-dança.

Neste sentido, sim, vamos dar transparên-cia efetiva às contas e investimentos da Fede-ração, esta é uma de nossas propostas para a nova diretoria da FIEP. Vamos disponibilizar as contas detalhadas em um portal aberto, incluindo salários, diárias e eventuais outros ganhos do presidente e diretores da entidade.

Precisamos demonstrar nossa eficiência e defender para nossos governantes que estes recursos são essenciais para levar educação profissionalizante e de qualidade para milhares de brasileiros. E que este é o único caminho para minimizarmos as injustiças sociais e para elevarmos o Brasil para o mesmo patamar dos países de primeiro mundo.

“É realmente inadmissível que entidades empresariais não tenham se adaptado a este novo contexto,

e continuem funcionando como cabides de empregos, nepotismo,

com salários estratosféricos, verba de gabinete milionária e cartão corporativo sem limite e sem

prestação de contas”


Só os guerreiros sobrevivem

As raízes estão no interior. Educação formal? Só aquela básica mesmo. Mas a

vontade de trabalhar, empreender e prosperar sempre foi enorme. Tarcisio Omar Belfiori, 40 anos, iniciou sua trajetória profissional aos 17 na Vidrocap, empresa que o acolheu por 13 anos e onde ele teve uma oportunidade de crescimento rara nos dias de hoje. “Comecei como office boy e fui passando por todos os setores: estoquista, vendedor, balconista, chefe de balcão, até conquistar o cargo de gerente. Aí chegou um momento em que eu queria realizar o sonho de ser o proprietário de alguma empresa”.

O sonho se realizou e cresceu. Hoje, Tarci-sio tem um “dedinho”, como investidor ou ges-tor, em seis empresas: VTR Retrovisores, Casa das Latas, Imperatriz das Artes, Auto Partes, distribuidora Luci Luci e a Imperial Acessórios, que foi a primeira a nascer, em 2009, e é aque-la que ele cuida de pertinho. Ao todo, são 35 trabalhadores diretos sob seu comando, além de outros 45 prestadores de serviços.

Por ser uma referência quando o assunto é a reposição de peças e acessórios automotivos, seja para o motorista que bateu o carro ou mesmo para as chapeações e autoelétricas, o empresário foi até Curitiba no último dia 12 de julho para receber o troféu Guerreiro do Comércio, uma homenagem concedida pela Fe-comércio/PR para os empresários paranaenses

PRÊMIO FECOMÉRCIO

O multiempresário do ramo de peças automotivas Tarcisio Omar Belfiori foi um dos homenageados na 14ª edição do troféu Guerreiro do Comércio

que se destacam com trajetórias de sucesso. A premiação segue alguns critérios como proje-ção, tempo de mercado, reconhecimento da comunidade e notoriedade empresarial.

“Eu fiquei até surpreso. Realmente não imaginava que isso aconteceria, principal-

mente porque comecei a empreender faz só 10 anos e, quando comecei, as pessoas me cha-mavam de louco, porque estávamos em uma recessão. Mas vi ali uma oportunidade, fui na contramão do comércio, trabalhei duro e cheguei onde estou”, afirma o marido da Nelci e pai da Rafaela, do Miguel e do Gabriel.

n O empresário Tarcisio Belfiori (esq.) recebendo o troféu Guerreiro do Comércio das mãos de Emerson Veronese, presidente do Sindipeças: “Fiquei surpreso”

n Fecomércio/PR premiou empresários no dia 12 de julho, em Curitiba

Foto

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cioNathália Sartorato

Contelle Comunicação

JAIROEDUARDO

Jornalista, editor do Pitoco e cronista nas Rádios Colméia e T. Interaja com o editor: [email protected]. WhatsApp: 991131313

JAIROEDUARDO

Jornalista, editor do Pitoco e cronista nas Rádios Colméia e T. Interaja com o editor: [email protected]. WhatsApp: 991131313

A força do sangue


Laços consanguíneos no poder estão entrelaçados com a política no Brasil desde os tempos de Pero

Vaz de Caminha.

Em sua primeira carta ao rei, datada de 1º de maio de 1500, Caminha intercede por um parente. Mais adiante, as capitanias hereditárias, como o próprio nome sugere, faziam passar a presidência dos estados de pai para filho.

Daí que não é de surpreender quando o presidente da República, 519 anos depois de Caminha, arruma a cama para o filho tornar-se embaixa-dor do Brasil nos EUA.

Quando líderes políticos ala-vancam seus projetos em família, cometem erros em série. Alguns deles estão aqui:

a) Furam a fila do grupo. Pessoas que carregaram o piano até ali, ou se prepararam melhor com vistas a uma

Desde a primeira carta ao rei, e lá se vão mais de 500 anos, a velha política dos laços consanguíneos afronta a meritocracia e fura a fila

PÁGINA 13

oportunidade, serão preteridos pelos laços de sangue.b) Ferem a meritocracia e demonstram liderança

frágil, tosca, baseada em avaliação apequenada, que irá desagregar o grupo ou comunidade.

c) O escolhido para disputar uma cadeira pelo partido ou grupo, ou para ocupar um almejado cargo, carregando com si o “mérito” de ser parente do chefe, jamais será respeitado. E o chefe também perde o res-peito do grupo.

Se o deputado Eduardo Bolsonaro de fato for indicado para comandar a chancelaria brasileira em

Washington, além de furar a fila de diplomatas de carreira que se prepararam uma vida inteira para tanto, terá de enfrentar um axioma: para os embaixadores de outros países na capital ame-ricana, e mesmo para o tosco Trump, Dudu terá conquistado aquele cargo unicamente por ser o filhinho do papai.


A força da construção

n Milanezi: 150 estandes em espaço de 11 mil m2

R. V

ieira

Aberta a contagem regressiva para a Expoconstruindo 2019; evento ganha corpo e se expande para Florianópolis (SC)

A Expoconstruindo construiu um espaço no calendário de eventos destacados de

Cascavel e região.

A feira desperta o interesse em negócios e aguça a curiosidade de empresários e profis-sionais da construção, arquitetura e decoração, estudantes, blogueiros, digital influencers e demais formadores de opinião, movimentado toda a vasta cadeia produtiva do entorno da construção civil.

Em 2019 o evento acontecerá de 25 a 28 de julho no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel, com entrada franca.

A cada edição o evento agrega novos parcei-ros, estandes, visitantes e vendas. O avanço cul-minou em caminhos nunca antes imaginados pelo organizador da feira, Ederson Milanezi, que está iniciando o processo de franchising e em 2020 realizará a primeira Expoconstruindo

fora de Cascavel, em Florianópolis (SC).

Para Ederson, o segredo do sucesso se deve à soma de alguns fatores, como equipe talentosa com a confiança e a qualidade dos expositores e anunciantes. “Temos profissionais incríveis em nossa cidade e região e digo isso sem hesitar, porque pude visitar grandes feiras deste setor

em São Paulo e constatei o quanto somos bons. Precisamos superar nosso complexo de interior”, afirma.

Este ano serão mais de 50 segmentos da cadeia da construção, arquitetura e decoração em mais de 150 estandes distribuído em um vasto espaço de 11 mil metros quadrados.

EXPOSIÇÃO-FEIRA


n Nelcir Antônio Ferro, Rafael Luiz Nava Ferro e Douglas Faquinelo: parceria promissora.À esquerda, Familiares e os guerreiros do comércio com o presidente da Fecomercio e vice-governador, Darci PIana

Foi-se o tempo em que para prosperar no meio farmacêutico bastava o vasto

conhecimento acumulado na prescrição de medicamentos e uma rede de contatos com a clientela. A experiência e o conhecimento técnico continuam sendo importantes, mas há uma característica salutar para permanecer no ramo e expandir os negócios: qualidades empreendedoras para administrar um setor a cada dia mais concorrido, em que as disputas de preço se dão na casa dos centavos.

Um terceiro elemento precisa ser somar a esses pressupostos: poder de compra em escala. O empreendedor Rafael Luiz Nava Ferro e seu sócio, o farmacêutico Douglas Faquinelo, perceberam quer era preciso unir as qualidades descritas para permanecer em um mercado que imita as profundezas do oceano, com os peixes maiores devorando os menores.

E para o peixe crescer, tem que juntar forças. Rafael e Douglas uniram energias, know how e qualidades empreendedoras para franquear a marca Farmácias Medicinal. Para tanto, produziram sinergias com especialistas do Sebrae. A expansão foi rápida. Iniciada ano passado, a Medicinal já tem 17 lojas no Oeste e Sudoeste do Paraná. “Basicamente a formatação de uma franquia une forças para comprar melhor e vender mais barato, tornando o medicamento mais acessível para o consumidor e expandindo a oferta e a varie-dade de produtos”, afirma Rafael.

TROFÉU DA FECOMÉRCIO - Foi essa desenvoltura e desempenho que chamaram a atenção da principal instituição paranaense do comércio, a Fecomércio. Rafael recebeu a incumbência de buscar, em nome de sua equipe e parceiros, o ambicionado troféu “Guerreiro do Comércio 2019”.A honraria foi entregue em concorrido evento realizado em Curitiba no último dia 12 de julho.

“Trata-se de uma distinção imensa, um privilégio poder receber esse reconhecimento que compartilho com todos os que fazem parte das Farmácias Medicinal. Estamos orgulhosos de constatar que a rede que idealizei em par-ceria com o Douglas tenha prosperado tanto em tão pouco tempo no Oeste e no Sudoeste do Paraná”, disse o homenageado, que inclui em seu currículo especializações pela Unioeste, ESIC Business e Empretec, e pós-graduação pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg).

Somar é o remédioGuerreiro do Comércio estabelece rede de 17 lojas em pouco mais

de 12 meses compartilhando know how no ramo farmacêutico

Franquias das Farmácias Medicinall Conceder o troféu Guerreiro do Co-

mércio é como certificar um empreendedor pelas boas práticas. E chegou no momento certo para a segunda geração das farmácias Medicinal. l Afinal, o troféu certifica o empreende-

dor com o notório saber de atuação no ramo. Não é para menos. Desde os 13 anos de idade Rafael está dentro da farmácia dos pais.l “Em meio expediente eu estudava. E

em meio expediente eu trabalhava na far-mácia. Depois me graduei farmacêutico em Maringá, unindo a prática com o conheci-mento acadêmico. Me sinto preparado para compartilhar o know how obtido por gera-ções de empresários do setor”, diz Rafael.

l Além do poder compra obtido no sis-tema de franquias, o franqueado também recebe ações de marketing, planejamento estratégico e ferramentas de gestão.l “Compartilhamos com o franqueado

ou associado aquilo que já testamos na prática. Aquilo que a gente sabe como fazer e tem convicção dos resultados”, explica o guerreiro do comércio.

NEGÓCIOS

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n Erna: “Minha vida foi muito boa, fui e sou muito feliz. Não guardo mágoas no meu coração. Se alguém me aborrece, entrego para a justiça divina e sigo meu caminho”

A leveza de Erna


Aquele navio ancorado no porto de Santos fez uma longa viagem de quase 30 dias

na aurora do século passado. Trazia gente de sobrenome Wiessel, Bender, Frühaus, Horst, entre tantos outros. Eram famílias alemãs fugindo da pobreza da Alemanha, cena impensável nos dias de hoje.

Entre os navegantes, refugiados de pele clara e olhos azuis esverdeados, estava ali uma criança de sete anos de idade chamada Agnes Wiessel, natural de Hannover, que depois se uniria a outro migrante alemão, Eugênio Bender, constituindo uma família que em 1934 traria à luz a “arteira” menina Erna.

É da “arteira” que tratamos nesta entrevis-ta. Erna Bender Bleil hoje soma 85 invernos. Lúcida, dona de uma memória paquidérmica, ela tem o condão de lembrar na precisão dos detalhes datas, horários, números. Aqui a oc-togenária relata como a vida lhe tratou nesta longa caminhada. E faz de seu relato uma preciosidade histórica, permitindo às novas gerações de cascavelenses estabelecer contato com a vida e a arte de nossos ancestrais.

Pitoco - Lembra da chegada a Cas-

cavel?Erna Bender Bleil - Perfeitamente.

Cheguei aqui em 14 de março de 1954, era um domingo, às 14 horas. Almoçamos às 14h30 no Hotel Americano, da dona Laura [Nota da redação: era um prédio de madeira onde hoje está a agência centro do Banco do Brasil].

Em seguida vocês estabeleceram mo-rada no “miolo” daquela vila poeirenta chamada Cascavel...

Sim, moramos na rua Padre Champagnat, onde hoje está a pastelaria do Mello. E come-çamos a construir o prédio que por muitos anos abrigou a loja Renner, com frente para avenida Brasil. A obra começou em 1964 e só terminou em 1970.

E atuaram na agricultura também? Sim, destocamos uma área grande lá no

Bom Retiro [Nota da redação: zona Sul de Cascavel, região do Rio do Salto]. Tinha muita araucária lá. E com os pinheiros construímos casas.

Quem tirava pinheiro, hoje os dese-nha e pinta araucárias...

Desde sempre tive talento para desenhar.

Dos pinheiros, Erna e sua família de alemães faziam casas nos anos 1950; com pinheiros, hoje, a “arteira” de 85 anos produz quadros

Texto e fotos: Jairo Eduardo

Quando criança, não tinha papel, alisava a terra e com um pedaço de madeira fazia desenhos no chão.

Esses belos olhos verdes devem ter apaixonado muitos rapazes...

Não tive tempo de ter namorados. Comecei a namorar o Helmuth com 14 anos de idade. Me casei aos 19.

Houve um período de separação du-rante o namoro...

Sim, conheci o Helmuth em 1949. Em se-guida ele veio aqui para a região, em Marechal Cândido Rondon, e eu fiquei em Marcelino Ra-mos. A gente trocava cartas. Algumas levavam dois meses para ser entregues.

Como foi a conversa da onça?Chegou uma fofoca lá no Rio Grande de

que ele tinha sido devorado por uma onça no Paraná, que tinham encontrado somente os pés dele dentro dos sapatos. Fiquei apavorada. Mas no dia seguinte chegou uma carta dele... era só fofoca.

E sua família?São quatro filhos. Uma está na Alemanha,

outra aposentou-se na Marinha como capitão de-mar-e-guerra e hoje vive no Rio de Janeiro. A mais jovem está na França e o meu menino, Helmuth, administra os negócios da família aqui em Cascavel. Eu me afastei dos negócios, só desfruto dos resultados...

E o segredo da octagenária em boa forma?

Faço academia desde 1947, são setenta e dois anos! Hoje faço pilates, duas vezes por semana.

Como a vida lhe tratou nestes 85 anos de caminhada?

Minha vida foi muito boa, eu faria tudo de novo, fui e sou muito feliz. Não guardo mágoas no meu coração. Se alguém me aborrece, en-trego para a justiça divina e sigo meu caminho.

ENTREVISTA

Enterrando dinheiro na Avenida Brasil

Em uma rápi-da visita aos ar-quivos do Pitoco, encontramos uma entrevista com o patriarca dos Bleil, Helmuth. Já avan-çado na idade, sen-tado em um banco na travessa Padre Champagnat, ele contou detalhes do seu empreendimento na Avenida Brasil, o predinho que por muitos anos abrigou a loja Renner.

Dizia assim a reportagem, datada de 13 de julho de 2012, um ano e meio antes do falecimento do pioneiro:

“Quem caminhasse pela Avenida Brasil na primeira metade da década de 1960 en-contraria dois predinhos de quatro andares em construção ali no alto do espigão: o Edifício São Miguel e um outro, aquele que ficaria conhecido depois como prédio da Renner, erigido pelo pioneiro Helmuth Bleil.

Dono de uma área rural na Linha Sca-nagatta desde os anos 50, Bleil viu ali na Brasil com Champanhat um lugar bacana para fazer uma morada e ganhar algum com o comércio.

Espírito germânico, caprichou nas fun-dações: ‘Cavamos um buraco de dez metros de profundidade’, recorda-se ele. “Aí passou um amigo pela obra e disse: - Helmuth, você está enterrando dinheiro aí. O olhar frio do ‘corneta’ fazia sentido. Cascavel da época era pouco mais que uma Lindoeste”.

“Chegou uma fofoca lá no Rio Grande de que ele [meu

namorado Helmuth] tinha sido devorado por uma onça no Paraná,

que tinham encontrado somente os pés dele dentro dos

sapatos. Fiquei apavorada”


A Câmara da Mulher Empreendedora de Cascavel realizou, no último dia 6 de

julho, a segunda edição do “Prêmio Mulher 5 Estrelas”. O evento reconhece personalidades do mundo feminino empresarial que fazem a diferença na atmosfera de negócios em que atuam.

A estrela do segmento comercio foi a em-presária Rose Volpato, da Franca Calçados. Na cultura, Consuelo Spoladore, diretora e professora de piano e percepção musical na escola de música Som e Ritmo.

Na área de educação a distinguida foi a professora Marcia Regina Kaminski. Em parceria com sua colega de trabalho, Silva-na Leite, e o apoio da comunidade escolar, ela desenvolveu o projeto projeto ‘Plantando Ideias e Flores” no Colégio Aloys João Mann, no bairro Cancelli.

Mulheres 5 estrelasPremiação distingue empresárias que fazem a diferença no

mundo corporativo de Cascavel em variadas áreas da economia

n Diretoria da Câmara da Mulher Empreendedora e o prefeito Paranhos com as mulheres cinco estrelas: empoderamento feminino

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O Prêmio Mulher 5 Estrelas distinguiu também a voluntária da APAE, Amanda Vicente Basso, e a enfermeira do Hos-pital Gênesis, Eledir Ignacio dos San-tos.

“Foi uma festa lin-da organizada pela di-retoria e colaborado-res. Obrigada a todos os nossos patrocina-dores. Agradecemos a presença de todos que nos prestigiaram”, disse a presidente da Câmara da Mulher, Julia Inomata.

Arivonil Policarpo

EMPREENDEDORISMO


No “top 10” das melhores notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em

Cascavel, nove são escolas privadas. No topo do ranking está o tradicional Marista. A palavra tradicional dá para por entre aspas, por que o colégio cravado em área nobre, entre a rua Mato Grosso e a Paraná, conseguiu conciliar seus valores com o mundo novo que se descor-tinou desde que a primeira unidade Marista foi constituída, dois séculos atrás.

A coordenadora de Ensino Médio do Maris-ta, Luciana Faria, a convite do “Café com Pitoco”, enumerou ações que contribuíram para o desempenho. “Atuamos muito na for-mação do professor, na excelência acadêmica, agregamos a tradição Marista e seus valores, mas sempre acompanhando as inovações”, relata Luciana.

O ENEM - O resultado que o jovem Ma-rista apresenta no Enem não surge na espinha da adolescência. Surge mais perto das fraldas. Oito em cada dez que respondem as 180 ques-tões do Enem vestindo a camisa do colégio, começaram a estudar na instituição ainda na educação infantil. Ou seja, a base é boa.

E não tem pegadinha na nota do Enem. “To-dos os alunos são convidados a fazer o exame, inclusive aqueles que apresentam transtorno de aprendizado”, garante a coordenadora.

Um truque barato e sujo para elevar colé-

‘Saber escrever é o diferencial’Liderança do Marista no Enem em Cascavel não é obra do acaso. O colégio

trabalha muito bem as quatro macrocompetências: ética, estética, tecnologia e política

gios ao topo do ranking é inscrever na prova do Enem apenas uma elite de estudantes, um grupo pequeno de sabichões, o que não deixa de ser uma fraude.

A verdade é que o Marista tem muito para ensinar às escolas públicas e aos concorrentes diretos na iniciativa privada. O colégio traba-lha muito bem as quatro macrocompetências: ética, estética, tecnologia e política.

E manda ver na carga horária: são 34 horas por semana, das 7h30 às 12 horas, ampliada para as tardes de segunda, terça e quinta

(obrigatório) e mais contraturno, incluindo os sábados.

Se o grande cestinha do basquete chegou ao topo mesclando talento nato e treino, com milhares de arremessos após o coletivo dos demais “medianos”, assim também funciona na escola: carga horária, papiro, estudo. Outros fatores que explicam a supremacia privada: colégio particular não tem greve, inibe feriados prolongados e avalia periodicamente o desem-penho de seus professores e funcionários.

Força da escrita l A experiência da coordenadora de

ensino médio do Marista não deixa dúvi-da sobre o diferencial que irá catapultar o jovem estudante para as melhores carreiras profissionais: saber escrever.l Na prova do Enem, esse é um

requisito fundamental. “O diferencial é saber escrever. Preparamos muito bem os alunos neste quesito. Entre as 20 escolas Marista de nossa província, Cas-cavel tem a quarta melhor nota. Entre as escolas Marista de porte médio, somos a primeira”, diz a professora.l A nota média dos alunos Marista na

redação do Enem, no ano passado, foi de 706. “Trata-se de uma média muito alta. E temos alunos que chegaram perto dos mil pontos neste item”, disse.

n Coordenadora Luciana Faria: “Saber escrever é fundamental”

Assinantes do jornal e convidados acompanharam as razões que levam uma escola a chegar ao topo do ranking do Enem

CAFÉ COM PITOCO

Convidados presentes ao Café com Pitoco: Luciana Faria, Matheus Bez Batti, Vilimar Pedro Irber, Lucas Velasco, Marlei Lucia Izolan, Ignez e Armando Luzzi, Maiki Sidor, Leandro Kuhl, Gilmar Trento, Abelle Somense, Ana Paula Gnoatto, Ricardo Pupine, Vitor Campestrini, Juliana Viana, Emilio Martini, Otto Reis Filho, Gladir Basso, Felipe Marchioro e José Polasek.


Mil pessoas pela Uopeccan

O jantar promovido pela Uopeccan reuniu cerca de mil pessoas no Tuiuti

Esporte Clube no último dia 29 de junho. Além de angariar fundos para a instituição, o evento marcou também o lançamento da campanha Mc Dia Feliz, que acontecerá no dia 24 de agosto.

O apresentador Oziel Luiz destacou a importância da participação da comuni-dade nesta campanha: “Só quem conhece a realidade da Uopeccan sabe o quanto é importante a participação de cada um de vocês. Seja um voluntário pois ele não tem preço pois não há valor que compense o serviço voluntário “, disse.

Além do jantar, muito elogiado, tam-bém estava disponível aos convidados o serviço de bar prestado pelos meninos da Cheers, equipe comandada pelo jovem empreendedor Loylson Alves da Costa.

SOLIDARIEDADE

n No jantar da Uopeccan, solidariedade em alto astral: Loylson, do serviço de bar, atende convidada

Amigos da instituição se reuniram em prol do Complexo Hospitalar Uopeccan.Evento marcou também o lançamento da campanha Mc Dia Feliz

DEPOIMENTO - Durante o cerimonial de lançamento do Mc Dia Feliz, a ex-paciente Jhulya Miloransa, diagnosticada com leucemia aos 14 anos, emocionou os convidados com a sua história de superação. Ela se emocionou ao relembrar os

momentos que vivera durante o pós transplante de medula ós-sea. Hoje, Jhulya tem 19 anos e é uma história de superação e de motivação para todos.

O evento também sorteou carro, motocicleta e televisor. Toda a renda do jantar será destinada para investimento e manutenção do Complexo Hospitalar Uopeccan, que pos-

suí mensalmente um déficit de R$2 milhões. “Agradecemos aos nossos parceiros, voluntá-rios, contribuintes e apoiadores pela presença neste grandioso evento” destacou o presidente Uopeccan , Leopoldo Furlan.


Um reino dividido

Rogério Buzzi*

Ao olhar para o cenário brasileiro, não consigo deixar de pensar no texto aci-

ma. Nosso país, que já foi o país do “não quero saber de política”, de repente se vê engalfinhado em uma luta acirrada onde você tem que escolher um lado ou outro.

Embora a Bíblia condene os «mornos», preferindo que se fosse frio ou quente, aqueles que escolhem um lado hoje, parecem esquecer que o mesmo Deus que prefere os que tomam uma posição clara sobre o reino dos céus, res-peita no entanto mesmo os mornos, dando o exemplo quanto ao exercício do livre arbítrio, lei máxima dada por Ele mesmo.

Aliás, este é o mesmo Deus que também exorta: “Suportai-vos uns aos outros em amor”, ou seja, não consegue amar de verdade aquele que não pensa como você? Sem problemas. Suporte-o então.

- Mas eu não quero suportar ninguém, não me interessa isso, diria alguém. Tenho o direito de fazer o que eu quiser com minha vida, não sou obrigado a isso.

Por um momento, tente imaginar o porco-espinho e seus “amigos”. Vem o frio, e a única maneira de aquecer-se é juntando-se. Quanto mais unidos, menos frio irão passar, mas os espinhos vão incomodar, vão machucar, mas é o único meio de sobreviver. O problema é que estamos todos no mesmo barco, e esta

E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; Marcos 3:24

guerra que enfrenta-mos, onde as balas são substituídas por palavras, torpedos são substituídos por agressões verbais e os mísseis se transformam em palavrões, com estes espinhos voando de lá para cá principalmente pelas redes so-ciais, ninguém sai ou sairá ileso.

Esta guerra tem dilacerado a amizade, o respeito, famílias e sociedades, pois atinge diretamente o coração da pessoa, destruindo finalmente aquilo que nos diferencia (ou deve-ria) dos animais irracionais, e irá finalmente, se não dominado, como já está fazendo, prejudi-cando e muito o próprio país, que não consegue andar, não consegue produzir, não consegue se fortalecer, pela simples razão de que: E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; Marcos 3:24.

Poderia ser exagero o que aqui se propõe, mas a fé sendo a firme convicção daquilo que

não se vê, nos convida a olhar à frente do que está diante de nossos olhos, confiando que Deus sabe melhor que todos nós o resultado final e o futuro que aguarda um reino dividido: «Não subsistirá», é a sentença final.

As eleições já terminaram, e não há perdedores ou vencedores. O que há são cidadãos de um

mesmo país cuja vitória ou derrota, será decretada se daqui para frente,

souberem administrar com respeito suas dife-renças. Quero acreditar nisso. Quero acreditar nisso porque o Deus que conheço promete que: “E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará” (Isaías 11:6).

Se lobos e cordeiros podem coexistir paci-ficamente no reino que finalmente herdarão os cidadãos da Nova Jerusalém, não poderão cidadãos do Brasil, ainda que com idéias di-ferentes coexistir pacificamente? E se afinal todos almejamos uma mesma pátria, aqui hoje e lá amanhã, isso é possível. Creio que sim. Estarei sonhando? Se estiver, por favor não me acordem.

BRASIL

* Rogerio Buzzi, publicitário e conferencista bí-blico, foi instado a colocar em termos cristãos um ensaio que reporta à “Coluna do Meio”, série de artigos publicados no jornal Pitoco que abordam a polarização política no Brasil.


ESTÉTICA

A elegante rua Minas Gerais acaba de receber mais uma iniciativa

voltada para a beleza. É ali, no icônico edifício Unique, que o cirurgião plás-tico Felipe Marchioro estabeleceu seu consultório.

Felipe e a mãe, sua maior incen-tivadora e divulgadora, a advogada Dora Marchioro, receberam ami-gos e clientes no último dia 25 de junho, para a inauguração do novo espaço da beleza e da elegância na cidade.

O desafio do médico agora é com-patibilizar atendimentos aqui com a clientela do Rio de Janeiro, cidade em que ele graduou-se em Medicina e especializou-se nos procedimentos estéticos.

“Sou natural de Cascavel, pé ver-melho mesmo. Sempre fiz questão de

Felipe Marchioro no UniqueCascavelense nato, graduado no Rio de Janeiro, cirurgião plástico vai

compatibilizar atendimento na Cidade Maravilhosa com a Capital do Oeste

n A advogada Dora, ladeada pelos filhos João e Felipe Marchioro


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Pitoco

destacar isso no Rio, cidade que me acolheu, porém tenho uma ótima equipe no consultório carioca, e irei atuar com mais ênfase aqui no Oeste do Paraná”, disse Felipe.

Em entrevista concedida na inauguração, ele destacou algumas tendências no setor, como a redução no tamanho das próteses e o “cres-cimento exponencial” de procedimentos não cirúrgicos, como preenchimentos. Acompanhe:

Pitoco – Quando se fala em prótese para os seios, vale o ditado do “quanto maior, melhor”?

Felipe Marchioro – Não, isso vem mu-dando. A dimensão das próteses mamárias está diminuindo. Talvez em razão destas atividades fitness das mulheres. Elas estão mais ativas em academias, e o implante grande pode tornar alguns movimentos mais desconfortáveis. É as-sim mesmo, padrões estéticos mudam, padrões de beleza se alteram, isso é cíclico mesmo.

Implantes podem dificultar exames preventivos ou isso é fake news?

Implantes não impedem o rastreio, porém, em alguns casos podem dificultar. Por essa razão recomendamos exames por ultrassom ou ressonância nuclear magnética para obter resultados mais precisos.

O Brasil, após amargar um incrível

segundo lugar por muito tempo, ultra-passou os EUA em número de procedi-mentos estéticos. Quais são as cirurgias mais solicitadas?

Embora o público feminino ainda seja majoritário nestes números significativos, acredito que tenha contribuído para essa lide-rança os procedimentos no mundo masculino, principalmente os não cirúrgicos, como pre-enchimento e botox. Houve um crescimento vertiginoso no uso de produtos injetáveis.

Qual a faixa etária majoritária?A turma da meia idade ainda é majoritá-

ria nos procedimentos estéticos. Porém um pessoal mais jovem vem adotando práticas preventivas que permitem de fato retardar o envelhecimento.

Cirurgia plástica é para classe média alta para cima?

É visto como um procedimento elitista, mas o número expressivo do qual tratamos na

questão anterior, também está associado a uma popularização da cirurgia plástica. Já foi mais elitista, hoje está mais acessível.

Há quem use fotos antigas na rede so-cial, outros passam filtros nas imagens. Essa exposição leva gente para dentro das clínicas de estética?

Há uma certa obsessão pela imagem, pois hoje todo mundo pode ter seus minutos de cele-bridade com a visibilidade que as redes sociais trazem. Naturalmente as pessoas querem estar bonitas, se apresentar em sua melhor perfor-mance. Por consequência gera mesmo uma preocupação maior com a aparência.

“A turma da meia idade ainda é majoritária nos

procedimentos estéticos. Porém um pessoal mais jovem vem

adotando práticas preventivas que permitem de fato retardar o

envelhecimento”

ESTÉTICA


Referência familiar

“Quanto maior a dificuldade,tanto maior é o mérito em superá-la”

l Gestor de mão firme, sempre atento às flutuações do mercado, focado ao extremo em seus negócios. Essas são as premissas que definem este empresário talhado para liderar, como demonstrou na prática ao presi-dir a Acic. Marcos Roberto Teixeira sempre foi receptivo, de conversa agradável, porém com as rédeas nas mãos, sem deixar-se levar pela emoção à frente dos negócios. O coração amolece mesmo é quando fala da família, em especial o neto Noa. Na foto, Marcos ao lado da esposa Mirian e do netinho. Fica aqui nosso registro e um forte abraço.

(45) 3097-4512

Pronto Atendimento24h

Sicoob em Nova Laranjeirasl Com a participação de autoridades e da

comunidade local, a diretoria do Sicoob Credi-capital inaugurou mais uma agência no dia 19 de junho. Este é o 21º ponto de atendimento da cooperativa, que tem sede em Cascavel. A nova unidade fica em Nova Laranjeiras, no Centro-Sul do estado do Paraná.l O espaço conta com uma estrutura física

nova, na esquina das ruas Rio Grande do Sul e Anselmo Veronese. “São 370 m² com o que há de melhor em tecnologia, atendimentos e serviços”, conta o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credicapital, Guido Bresolin Júnior.l Segundo o prefeito de Nova Laranjeiras,

José Lineu Gomes, a atração de mais uma empresa é importante para o município, porque são mais oportunidades de negócios e mais em-pregos aos trabalhadores locais.l O gerente Marcelo Passarin apontou

que a nova agência é uma das mais modernas

Coopavel é empresa mais lembrada pelo consumidorl A Coopavel foi a empresa mais

lembrada e preferida dos consumidores de Cascavel em pesquisa do Prêmio Ímpar na categoria “Cooperativa de Agronegócio”. O concurso já soma uma década de tradição e é fruto de parceria do Grupo RIC Paraná e Ibope Inteligência. l Empresários e autoridades partici-

param, em evento realizado no dia 24 de junho. O prefeito Leonaldo Paranhos re-cepcionou diretores do Grupo RIC Paraná e Ibope Inteligência, bem como empresá-rios e autoridades também premiadas no evento. l Representando a Coopavel esteve o

vice-presidente Jeomar Trevelin, que recebeu o prêmio das mãos do diretor

comercial do G r u p o R i c , Ney Braga Alves.l Um jantar de excelente bom gosto seguiu--se às premia-ções. Parabéns ao Grupo RIC pela iniciativa.

do Sicoob Credicapital. “Ela já está conectada a uma nova proposta de trabalho e de valori-zação da marca e imagem da instituição, que humaniza as relações financeiras fazendo com que a agência se torne uma extensão da casa do cooperado”, disse.

Novos presidentes do Rotary Em evento representado por mais de 400

rotarianos, no último dia 27 de junho, nas dependências da Acic, nove clubes Rotary de Cascavel somados ao Rotaracty, Interecty e Associação de Senhoras de Rotarianos, foram empossados os novos presidentes que atua-rão sob lema “O Rotary Conecta o Mundo”.

Veja quem são os novos presidentes:

Rotary Inspiração: Aderlize Alonço dos Reis; Rotary Integração: Wilson Virginio Fistarol; Rotary Leste: Leoni Teresinha Ranzi; Rota-ry Sonhar: Eunice Fabiana Kaefer; Rotary Primavera: Giovane Douglas Zanin; Rotary Paz: Julio Cesar Bresolin; Rotary Cascavel: Roberto Badin; Rotary Cascavel União: Mauro Cesar Peres de Andrade; e Rotary Harmonia: Mauricio Celestino Senna


Emoção na união de Rogério e Marize l Um dia especial em meio à natureza com um sol gene-

roso e a presença de grandes amigos do casal. Assim Marise Luvison e Rogério Stein oficializaram um relacionamento de mais de 20 anos.l Como bem recordaram, tudo começou pela força do

acaso, do destino. E que tinha ingredientes para não dar certo, já que somados, eles tinham cinco filhos adolescentes de outros relacionamentos. Porém, foram exatamente os filhos que fizeram a diferença em prol do fortalecimento de um amor puro e muito verdadeiro entre todos que passaram a fazer parte da família.l Com a chegada dos netos, o amor passou a ser fator

para a multiplicação dos sentimentos entre eles.l O 29 de junho ficou na história do casal como a data que

oficializou a união sob o testemunho de amigos e familiares. Mas tratava-se somente de uma formalidade, já que uma relação sólida estava constituída há duas décadas, regada por amor, carinho e confiança de pessoas que se completam e se tornam a razão (e a emoção) de suas vidas.l Ao casal Rogério e Marise, filhos e netos, nossos mais

sinceros votos de muitas felicidades.


Sub 19 na capitalFUTEBOL

No último dia 10 de julho, a Fe-deração Paranaense de Futebol

publicou a tabela dos grupos do Paranaense sub 19. E a tabela im-põe desafios equipe do FC Cascavel. Serão jogos desafiantes contra dois grandes clubes da capital do estado.

Na primeira fase do paranaense Sub 19, a equipe do FC Cascavel classificou-se em primeiro lugar no grupo C com 17 pontos e duas roda-das de antecedência, deixando para trás na tabela as equipes do Toledo (14 pontos), Verê (13), Batel (7) e Foz com apenas 2. O clube estará desta vez no Grupo I para segunda fase, e enfrenta as equipes do Coritiba, Paraná e Operário. Os jogos serão de turno e returno.

O técnico Sidiclei de Souza não poupa esforços e nem tempo, promovendo treinos diários com a equipe, buscando cada vez mais a evolução e o aprimoramento técnico para poder jogar com ainda mais força e foco que jogou a primeira fase.

Sidiclei comentou como será enfrentar as equipes da capital: “São duas equipes fortes com mais rodagem, pois tem mais jogos e competições durante o ano que nossa equipe, e a minutagem na base faz uma diferença muito grande. Mas estamos nos preparando bem e com uma comissão técnica focada, um grupo de jogadores dando o máximo, treinando forte para poder tirar e esta diferença que eles tem sobre nós”.

Mesmo respeitando os adversários, o

Após excelente campanha na 1ª fase, FC Cascavel enfrentará dois grandes em Curitiba na próxima etapa do Paranaense Sub 19

A TABELAOs confrontos do turno da equipe do FC Cascavel ficaram da seguinte forma:

Paraná x FC Cascavel14/07/2019 - 15hEstádio: Erton Coelho Queiroz / Curitiba

FC Cascavel x Operário 20/07/2019 - 10hhEstádio: Arnaldo Busatto / Cascavel

Coritiba x FC Cascavel27/07/2019 - 15h Estádio: Janguito Malucelli / Curitiba

técnico põe muita fé na equipe: “No jogo são 11 contra 11, e as chances são iguais para o FC Cascavel tanto contra o Coritiba quanto contra o Paraná. Quem errar menos vai sair com a vitória. Estamos tra-balhando o psicológico dos atletas, importante diferencial para con-seguirmos a vitória ou mínimo empate contra as equipes da capital”.

n A equipe Sub 19 fez bonito na primeira fase do Paranaense

n Técnico Sidiclei

Agende sua consulta online.Diretora Técnica Médica

Dra. Selma Miyazaki - CRM-PR: 12511

45 2101-4242 | www.hospitaldeolhos.com.br

Rua Minas Gerais, 1986 | Centro | Cascavel/PR

Momentos que você deixa de ver e viver.

O que isso te faz sentir?

Um filho subindo ao palco na formatura, o primeiro

passo de uma netinha, um capítulo importante da

sua série preferida, uma foto no álbum da família.

Como seria se na sua história, alguns momentos

importantes parecessem embaçados ou sem cor?

Não deixe nada para trás.

Cuide bem da saúde dos seus

olhos para aproveitar por

completo cada instante

da vida.

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