gabriel malagrida

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Gabriel MalagridaBiografia

Missionrio Italianonasceu em 18 de Setembro de 1689 e morreu em 21 de Setembro de 1761. Nasceu na vila Managgio em Itlia

Aos 12 anos de idade foienviado a estudar com os Padres Somascos em Como, demonstrando interesse para a vida religiosa, concludos os estudos secundrios foi para Milo, onde ingressou no Colgio Helvtico para realizar os estudos de Filosofia e Teologia

Depois de completar em Milo os seusestudos e querendo se tornar religiosos entrou na Companhia de Jesus, em Gnova, a 27 de Setembro de 1711. Tendo sido admitido como novio naquele mesmo ano a 23 de Outubro. Trabalhou como professor na ilha de Corcega, aps completar os estudos de Teologia em Gnova, pediu ao Superior Gela da Ordem para ser destinado como missionrio, para as ndias Malagrida partiu para as misses no Brasil em 1721

Malagrida evangelizou ndios no Brasil. Ficouconhecido por ser um inflamado pregador, e fiel doutrina catlica e de moral extremamente rgida. Esteve, tambm, nos estados da Bahia e Pernambuco.Malagrida voltou a Lisboa em 1750 para assistir aos ltimos momentos da vida do rei D. Joo V, tendo permanecido nessa cidade at 1751. Neste ano, regressou ao Maranho onde ficou at 1754, ano em que regressou definitivamente para Portugal a pedido de Dona Mariana de ustria, rainha de Portugal, da qual se tornou confessor. Tendo se tornado influente junto rainha, despertou a inveja e a ira daqueles que detinham o poder, em especial do Marqus de Pombal.Terramoto de Lisboa 1

Muito religioso,aproveitou o terramoto de 1755 para exortar os lisboetas reforma dos seus costumes. Abalado pela tragdia que se abateu sobre Lisboa e no concordando com a explicao das causas naturais da catstrofe, divulgadas em folheto mandado publicar pelo poderoso ministro do rei D. Jos I, o Marqus de Pombal, escreveu uma pequena obra chamada Juzo da verdadeira causa do terramoto (1756) .

Nesse folheto Malagrida afirmava que a razoera o castigo divino.

Ele explicava que o infortnio dos desalojadosse consolava com procisses e exerccios espirituais. Deveriam ainda os lisboetas e suas autoridades mudar radicalmente seus costumes, pregando a honestidade da sociedade em geral e do homem pblico em particular.

O Marqus de Pombal nogostou do que Malagrida escreveu, e dando-se como aludido naquela obra, ele que no gostava de ser criticado, decidiu desterr-lo para a cidade de Setbal. Nesse desterro, Malagrida era visitado por muitas pessoas, e entre elas por membros da famlia Tvora, inimiga do Marqus de Pombal, o que demonstrava que apesar de exilado, continuava mantendo seu poder na corte.

Em 3 de setembro de 1758, foi divulgado,

em Lisboa, um suposto atentado ao Marqus de Pombal o que deu oportunidade a ele de instaurar um processo contra os Tvoras. Esse processo proporcionou, tambm, a ocasio para livrar-se de Malagrida. Denunciado inquisio como falso profeta, impostor e, pior de tudo, como um herege, o que equivalia morte na fogueira, Malagrida foi condenado.

Em 1761, foi levado para os crceres da

Inquisio, onde o submeteram a um interrogatrio. Devido sua velhice e sofrimento

no foi difcil acus-lo de heresia. A 20 de Setembro de 1761, aps nove meses de recluso.

Execuo do Padre Gabriel Malagrida

Entregue inquisio de Lisboa e aps umprocesso, considerado por vrios historiadores, algo grotesco, pelas provas e argumento apresentados, foi acusado de herege e posteriormente foi condenado 21 de Setembro de 1761, Malagrida saiu, de mordaa na boca e juntamente com outros condenados por motivos de religio, para o auto de f, que se realizou solenemente no Rossio. Sofreu pena de garrote, foi queimado e as suas cinzas espalhadas ao vento.

Bartolomeu de Gusmo

Biografia

Nasceu em 1685 no Brasil evindo a falecer em Toledo, Espanha, em 18 de Novembro de 1724 Foi baptizado com o nome simplesmente de Bartolomeu Loureno, em 19 de Dezembro de 1685, na Igreja Paroquial da vila de Santos pelo padre Antnio Correia Peres. Era o quarto filho de Francisco Loureno Rodrigues e Maria lvares.

Ser mais tarde, em 1718 que adopta a si o

apelido de Gusmo em homenagem ao preceptor e protector jesuta Alexandre de Gusmo. Estudou no Seminrio jesuta de Belm, onde se ordenou.

Desde muito cedose interessou pelo estudo da Fsica, tendo concebido uma mquina de elevao de gua a 100 metros de altura, no Seminrio de Belm.

Em 1701 veio para Portugal, tendoregressado ao Brasil pouco depois, para voltar a Portugal em 1708 a fim de fazer o curso de Cnones da Universidade de Coimbra. Aqui desenvolveu os seus estudos de Fsica e Matemtica.

Em 1709 dirigiu umapetio a D. Joo V anunciando que tinha descoberto "um instrumento para se andar pelo ar da mesma sorte que pela terra e pelo mar". O rei concedeu-lhe privilgio para o seu instrumento por alvar de 19 de Abril de 1709. Fez vrias experincias com bales de ar aquecido, algumas delas na presena de D. Joo V e da corte.

Em 1713 partiu para a Holanda ondepretendia desenvolver as suas experincias. Voltou em 1716 e concluiu em 1720 o curso universitrio que tinha interrompido. Fundada a Academia Real de Histria em 1720, foi nomeado

acadmico e D. Joo V colocou-o na Secretaria de Estado tendo-o nomeado fidalgo-capelo da casa real e concedeu-lhe rendimentos no Brasil. Foi encarregado pela Academia de escrever em portugus a Histria do Bispado do Porto.

Pouco antes de morrerconverteu-se ao judasmo e em 1724 fugiu para Espanha evitando as perseguies da Inquisio de que era alvo. Faleceu num hospital de Toledo, Espanha, durante a fuga, em 1724. Era irmo do poltico e diplomata Alexandre de Gusmo (1629-1724).

Obras

Manifesto Sumrio para os Que IgnoramPoder-se Navegar pelo Elemento do Ar, onde pretendia mostrar a possibilidade da aeronutica, 1709; Vrios modos de Esgotar sem Gente as Naus que Fazem gua, 1710.

Principais contributos cientficos

Chamado o "padre voador", considerado umpercursor da aeronutica sendo dos primeiros a provar a possibilidade de criar engenhos com capacidade para voar. O projecto que apresentou a D. Joo V previa a possibilidade de criar um

instrumento que permitisse mandar avisos a territrios longnquos, transportar produtos ultramarinos, socorrer praas sitiadas, descobrir as regies prximas dos plos, e resolver o problema das longitudes. Aps ter recebido do rei D. Joo V, em 19 de Abril de 1709, apoio e um privilgio que lhe permitiria ter o exclusivo na construo de mquinas voadoras, dedicou-se a esta tarefa. A 5 de Agosto de 1709 fez uma primeira experincia pblica, na sala do Pao e na presena do rei, tentando fazer subir um globo de papel que tinha sob a abertura uma pequena barquinha com fogo, mas o balo ardeu sem voar. A segunda experincia, a 7 ou 8 de Agosto resultou. No dia 8 de Agosto de 1709, na sala dos embaixadores da Casa da ndia, diante de D. Joo V, da Rainha, do Nncio Apostlico, Cardeal Conti (depois papa Inocncio XIII), do Corpo Diplomtico e demais membros da corte, Gusmo fez elevar a uns 4 metros de altura um pequeno balo de papel pardo grosso, cheio de ar quente, produzido pelo "fogo material contido numa tigela de barro incrustada na base de um tabuleiro de madeira encerada". Com receio que pegasse fogo aos cortinados, dois criados destruram o balo, mas a experincia tinha sido coroada de xito e impressionado vivamente a Coroa. A 3 de Outubro um outro "instrumento de voar", lanado da Casa da ndia, elevou-se a grande altura

Durante a segunda metade do sculo XVIIIdifundiu-se a ideia de que o prprio Bartolomeu de Gusmo teria efectuado um voo num aerstato por ele construdo, entre o Castelo de S. Jorge e o Terreiro do Pao, mas trata-se de uma lenda, no h documentos que registem esse acontecimento e as suas experincias teriam avivado a imaginao popular a tal ponto que ele seria alvo de chacota.

No se conhecem outrasexperincias para alm das que praticou na corte, sendo muito famosa a gravura que fez da "passarola", que no ter passado de um artifcio de Gusmo para desviar a ateno dos seus detractores e dos curiosos.

As experinciascom aerstatos foram desenvolvidas na segunda metade do sculo XVIII pelos irmos Montgolfier, Joseph Michel (1740-1810) e tienne (1745-1799). Aps vrias experincias, em Setembro de 1783 fizeram subir um balo de ar aquecido que transportou trs animais e em Novembro um outro balo

transportou duas pessoas e sobrevoou Paris.

S de Portalegre A S Catedral dePortalegre foi edificada no lugar onde antes estava a Igreja de Santa Maria do Castelo, a mando de D. Joo III.

A Igreja comeou a edificar-se no ano de1556, a ltima pedra da abbada foi colocada em 1575 e ficou terminada na sua totalidade no mesmo sculo. Teve como primeiro bispo Dom Julio. Altar-Mor compe-se de um retbulo de oito painis. direita fica a Capela do Santssimo e esquerda a de So Pedro.

O

Os plpitos so de pedra mrmore, bemcomo as grades que ficam em frente da capela principal.

Curiosidades O pavimento comportou 11 600 ladrilhos; O telhado contm 16 570 telhas; 320 telhes; 20 Colunas de pedra de cantaria; 3 Naves;

-

S Catedral de Portalegre interior

Cada torre tem quatro olhais com arcos devolta redonda onde se encontram os sinos. Dona Maria II ofereceu S de Portalegre, em 1580 um sino feito em Estremoz. Todo o edifcio tem 28 janelas e a frontaria dos sculos XVI, XVII e XVIII. A fachada lateral norte constituda por seis pilastras. a lateral sul em tudo semelhante, estando, no entanto, virada para o claustro. O interior da S Catedral constitudo por 3 naves,

com abbadas de bero, arcos redondos e nervuras.

Em 1795 foi, a mando do Bispo D. ManuelTavares, restaurada, que, pelo embalo das reformas da S Catedral, ampliou o Pao Episcopal, construiu a casa prpria para o Cartrio da Casa Eclesistica e mandou edificar a Igreja de S. Tiago. neste ano que a S Catedral de Portalegre como a conhecemos finalmente concluda.

Biblioteca Joanina A Biblioteca Joaninadeve o seu nome a D. Joo V, seu benfeitor, cujo escudo est esculpido no portal barroco. Situada no Ptio da Faculdade de Direito de Coimbra, a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra -

reconhecida como uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeiasPortal da Biblioteca Joanina

Foi construda entre 1717e 1728, no sculoXVIII, com madeiras exticas e ouro do Brasil. O edifcio, em estilo barroco, tem trs andares, apresenta trs salas que comunicam entre si por arcos decorados, encimados pelo escudo real e, completamente revestidos de estantes (seis dezenas), decorados com motivos chineses: na primeira sala em contraste ouro sobre fundo verde; na segunda, ouro sobre fundo vermelho e na ltima ouro sobre fundo negro. Foi totalmente executada por artistas portugueses. As suas paredes esto cobertas por estantes de dois andares, em madeiras exticas, douradas e policromadas; os tectos pintados so da autoria dos pintores lisboetas Simes Ribeiro e Vicente Nunes, apresentam motivos alusivos s artes e s cincias e, no centro, uma figura feminina simboliza a Sapincia Divina.

Interior da biblioteca Joanina

Inicialmente conhecida por Casa da Livraria, abiblioteca incorporou os primeiros livros depois de 1750. Possui mais de 200 mil obras, de que se destacam exemplares de medicina, geografia, histria, estudos humansticos, cincias, direito civil e cannico, filosofia e teologia dos sculos XII ao XIX. Cerca de 40 mil volumes esto disponveis no piso nobre, aquele que pode ser visitado. Na primeira sala esto arrumadas as obras relativas s cincias humanas; na segunda, as obras relativas s cincias naturais; e, na terceira sala, os volumes dedicados teologia, ao direito cannico e s leis. Do seu acervo faz parte um exemplar da Bblia Latina das 48 Linhas - assim chamada por possuir, exactamente, 48 linhas por pgina - impressa em 1462 por dois scios de Gutenberg, considerada a mais bela das primeiras quatro bblias impressas.

As coleces bibliogrficas datam dos

sculos XV, XVII e XVIII e representam o que de melhor havia na Europa culta naquele tempo.

Todos estes exemplares bibliogrficos esto em boas condies porque o edifcio funciona como uma caixa-forte; as suas paredes exteriores de 2,11 metros de espessura, a porta feita em madeira de teca, o interior revestido com um tipo de madeira que absorve a humidade excessiva proporcionam um ambiente estvel ao longo de todo o ano, favorvel conservao do livro. As estantes so feitas em madeira de carvalho, muito densa, liberta um odor que repele os insectos papirfagos - e dificulta a sua penetrao.