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1 GABARITOS AULAS DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA PARALELA DE LÍNGUA PORTUGUESA 3º PERÍODO 2011 05.09 a 25.11 7º ANO SETEMBRO SEMANA PROGRAMAÇÃO 5 A 9 AULA1: Entendimento de texto Prazer, Veríssimo12 A 16 AULA 2: Produção de texto Gênero revisitado: mito 19 A 23 AULA 3: Gramática Advérbios 26 A 30 AULA 4: Produção de texto Gênero revisitado: poema OUTUBRO SEMANA PROGRAMAÇÃO 3 A 7 AULA 5: Entendimento de texto Entrevista com dublê17 A 21 AULA 6: Produção de texto Notícia 24 A 28 AULA 7: Gramática Advérbios e preposições 31/10 A 4/11 AULA 8: Produção de texto Notícia NOVEMBRO SEMANA PROGRAMAÇÃO 7 A 11 AULA 9: Entendimento de texto O futebol é uma escola14 A18 AULA 10: Produção de texto Notícia 21 A 25 AULA 11: Gramática Advérbios, sujeito e predicado 28 A 30 AULA 12: Produção de texto Notícia EXTRAS Entendimento de texto Crônica de Rubem Braga Gramática Preposições, sujeito e predicado COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO Unidade Valinhos COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

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GABARITOS AULAS DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA PARALELA DE LÍNGUA PORTUGUESA

3º PERÍODO – 2011 05.09 a 25.11

7º ANO

SETEMBRO

SEMANA PROGRAMAÇÃO

5 A 9 AULA1: Entendimento de texto ―Prazer, Veríssimo‖

12 A 16 AULA 2: Produção de texto Gênero revisitado: mito

19 A 23 AULA 3: Gramática Advérbios

26 A 30 AULA 4: Produção de texto Gênero revisitado: poema

OUTUBRO

SEMANA PROGRAMAÇÃO

3 A 7 AULA 5: Entendimento de texto ―Entrevista com dublê‖

17 A 21 AULA 6: Produção de texto Notícia

24 A 28 AULA 7: Gramática Advérbios e preposições

31/10 A 4/11 AULA 8: Produção de texto Notícia

NOVEMBRO

SEMANA PROGRAMAÇÃO

7 A 11 AULA 9: Entendimento de texto ―O futebol é uma escola‖

14 A18 AULA 10: Produção de texto Notícia

21 A 25 AULA 11: Gramática Advérbios, sujeito e predicado

28 A 30 AULA 12: Produção de texto Notícia

EXTRAS

Entendimento de texto Crônica de Rubem Braga

Gramática Preposições, sujeito e predicado

COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA RECUPERAÇÃO

CONTÍNUA

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COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO

ALUNO(A):

Gabarito

AULA 1

ENTENDIMENTO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ /11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______ 3º Período

Prazer, Verissimo

Mais de 60 livros, memoráveis incursões no jornalismo, uma carreira premiada na publicidade,

uma banda de jazz e uma vontade incontrolável de observar o dia-a-dia e transformar suas

anotações em textos divertidos e espirituosos, que agradam desde o leitor iniciante até o

grande conhecedor de literatura. Esse é o saldo dos 70 anos (comemorados em 25 de

setembro de 2006) de Luis Fernando Verissimo, que é, provavelmente, o escritor mais popular

e um dos mais respeitados do Brasil. A verdade é que ele é, acima de tudo, uma pessoa feliz:

―tive uma infância muito boa, pais fantásticos, consegui formar uma família formidável e faço o

que gosto, inclusive na música. Acho que soube aproveitar a vida sim.‖ Contrariando a fama de

tímido, ele aproveitou sua visita à sede do portal, em Curitiba, para bater um longo e animado

papo com nossa equipe e contar um pouco da origem de toda essa felicidade e sucesso. A

impressão que fica da conversa é que ele é um homem ―bem vivido‖, em todos os sentidos —

tem a sabedoria típica do homem experiente e desfruta cada minuto da vida com muito prazer.

Munhoz: Seu site traz informações sobre O Patentino, um jornal que você editou quando

criança. O que você teria a contar sobre essa experiência? E o nome “Patentino”, de

onde vem?

Veríssimo: É engraçado que sempre que alguém me pergunta sobre meu início no jornalismo,

falo sobre quando já tinha 30 anos. Nunca me lembro do Patentino, que foi realmente uma

experiência com a ―imprensa‖. Eu, minha irmã e meu primo tivemos a idéia de fazer um jornal

em casa, batido a máquina e preso ao lado da privada. No Rio Grande do Sul, chama-se

privada de patente. Fazíamos comentários sobre os acontecimentos da casa e família e

criticávamos todo mundo. Era um jornal combativo, durou pouco tempo, mas foi minha primeira

experiência jornalística. Lembro de um amigo da família que foi lá em casa, viu o Patentino,

ficou maravilhado e mandou fazer um carimbo, que virou o cabeçalho do jornal.

Eu era garoto, tinha 13 ou 14 anos. Não ficou nada daquela época no meu trabalho atual. Eu

até gostaria de rever o Patentino.

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Munhoz: Como foi conviver com um pai escritor?

Veríssimo: Durante muito tempo, tive dificuldade para explicar aos meus colegas e amigos o

que meu pai fazia. Naquela época, a profissão de escritor não existia no Brasil — até hoje não

existe. ―O cara fica inventando histórias? O que é isso? Deve ser um vagabundo.‖

Comecei a acompanhar a literatura cedo, ―vendo‖ os livros infantis e, depois aprendi, lendo. O

primeiro livro adulto que li foi Caminhos cruzados. Tive que ler escondido, porque havia ―cenas

fortes‖ nele, como se dizia na época.

Lembro de ver meu pai escrevendo O tempo e o vento quando eu tinha uns 12 ou 13 anos. Ele

trabalhava na mesa da sala de jantar e, em alguns casos, corrigia os próprios textos. Li muitos

trechos no momento em que saíram da máquina de escrever. Fui sempre um grande leitor e

admirador dele. Foi bom conviver com ele e os amigos e viver em uma casa que tinha livros,

que eram tidos como algo muito importante. [...]

Munhoz: No projeto Meus Contos com Verissimo, mais de 25 mil alunos escreveram

livros com você, somando as edições 2004 e 2005 e os números parciais de 2006. Como

tem sido participar dessa experiência? O que você achou dos livros que resultaram

dela?

Veríssimo: É uma idéia que me parece ter dado certo, gosto muito de participar do projeto. É

interessante ler alguns desses livros e perceber como a gurizada desenvolve as idéias que

começo. Não me lembro de nenhum livro para citar, mas há histórias muito engraçadas. Já

estamos planejando a próxima edição, para 2007.

Munhoz: Você é conhecido por falar pouco e ser introvertido. Como explicar tanta

desenvoltura pra escrever e ser compreendido por um público tão diversificado?

Veríssimo: Não sei qual é a fórmula. Pode ser um tipo de compensação: tenho dificuldade de

me expressar em uma forma e facilidade em outra. Comecei a escrever tarde, depois dos 30

anos, mas já sabia como fazer porque tinha lido muito. Até então, não pensava em ser escritor

ou jornalista. Normalmente escrevo textos curtos, de fácil leitura, talvez por isso tanta gente

goste. É bom saber que grande parte do meu público, possivelmente a maioria dele, seja

formada por jovens. [...]

Munhoz: A impressão que se tem é que você é uma pessoa que sabe aproveitar a vida.

Parecem ter sido 70 anos muito felizes.

Veríssimo: Acho que sim. Apesar de ser bastante introvertido e ter essa dificuldade de me

comunicar com outras pessoas, algo que me atrapalha bastante, não posso me queixar da

vida. Tive uma infância muito boa, pais fantásticos, consegui formar uma família formidável e

faço o que gosto, inclusive na música. Acho que sei aproveitar a vida sim. Estou chegando aos

70 anos e, às vezes, acho que estou chegando ao fim. Mas, até agora, foram 70 anos bem

aproveitados.

Por César Munhoz

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http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0142.asp

1) Como foi a infância de Luís Fernando Verissimo?

R: Foi boa, pais fantásticos, tendo feito o que gosta.

2) As crianças pareciam forçadas a ler e escrever ou faziam isso por gosto? Justifique sua

resposta com base no texto.

R: Faziam por gosto. Ele, ma irmã e um primo criaram o jornal Patentino.

3) Levante uma hipótese: por que o entrevistado conta como se fosse motivo de orgulho o fato

de ter lido textos que tinham acabado de ser escritos?

R: Porque é interessante ser o primeiro a fazer algo que depois muita gente irá fazer e

gostar. É uma espécie de privilégio.

4) As frases a seguir representam o que Luís Fernando Verissimo ouvia, quando pequeno, a

respeito de seu pai, o renomado escritor Érico Verissimo:

“`O cara fica inventando histórias? O que é isso? Deve ser um vagabundo.`”

a) Por que quem ―fica inventando histórias‖ pode ser confundido com um ―vagabundo‖?

R: Porque é um trabalho sem carteira assinada, que pode ser feito em casa e muito

ligado ao lazer.

b) Por que quem ―fica inventando histórias‖ deveria ser reconhecido como um ―escritor‖?

R: Porque esse é o ofício do escritor.

c) Hoje em dia, escritores ainda devem ser confundidos com vagabundos? Justifique sua

resposta com base no texto.

R: Sim, eles continuam sendo profissionais fazem seus trabalhos em casa, ligados ao

lazer de escrever.

5) Ainda sobre a mesma frase responda:

“`O cara fica inventando histórias? O que é isso? Deve ser um vagabundo.`”

a) Há uma palavra na frase que é típica da linguagem falada, mas não é considerada um

termo chulo (grosseiro). Que palavra é essa?

R: Vagabundo

b) Em ―Deve ser um vagabundo.‖ há uma locução verbal. Identifique-a e a substitua por um

único verbo.

R: Deve ser. É

c) Explique a diferença de sentido entre a frase ―Deve ser um vagabundo.‖ e a frase que você

formulou no item b.

R: A 2ª afirmação mais que a 1ª.

6) Qual o assunto principal da entrevista?

R: A profissão de Luis Fernando Verissimo.

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COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO PARALELA

ALUNO(A):

_____________________________________________________

AULA 2:

PRODUÇÃO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ /11

NÚMERO

__________

TURMA

F-7 _______

3º PERÍODO

Leia o mito abaixo e escreva um desfecho.

Depois sua professora lerá o final do texto original.

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COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO

ALUNO(A):

GABARITO _____________________________________________________

AULA 3:

GRAMÁTICA

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO __________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Prazer, Verissimo

Mais de 60 livros, memoráveis incursões no jornalismo, uma carreira premiada na publicidade,

uma banda de jazz e uma vontade incontrolável de observar o dia-a-dia e transformar suas

anotações em textos divertidos e espirituosos, que agradam desde o leitor iniciante até o

grande conhecedor de literatura. Esse é o saldo dos 70 anos (comemorados em 25 de

setembro de 2006) de Luis Fernando Verissimo, que é, provavelmente, o escritor mais popular

e um dos mais respeitados do Brasil. A verdade é que ele é, acima de tudo, uma pessoa feliz:

―tive uma infância muito boa, pais fantásticos, consegui formar uma família formidável e faço o

que gosto, inclusive na música. Acho que soube aproveitar a vida sim.‖ Contrariando a fama de

tímido, ele aproveitou sua visita à sede do portal, em Curitiba, para bater um longo e animado

papo com nossa equipe e contar um pouco da origem de toda essa felicidade e sucesso. A

impressão que fica da conversa é que ele é um homem ―bem vivido‖, em todos os sentidos —

tem a sabedoria típica do homem experiente e desfruta cada minuto da vida com muito prazer.

Munhoz: Seu site traz informações sobre O Patentino, um jornal que você editou quando

criança. O que você teria a contar sobre essa experiência? E o nome “Patentino”, de

onde vem?

Veríssimo: É engraçado que sempre que alguém me pergunta sobre meu início no jornalismo,

falo sobre quando já tinha 30 anos. Nunca me lembro do Patentino, que foi realmente uma

experiência com a ―imprensa‖. Eu, minha irmã e meu primo tivemos a idéia de fazer um jornal

em casa, batido a máquina e preso ao lado da privada. No Rio Grande do Sul, chama-se

privada de patente. Fazíamos comentários sobre os acontecimentos da casa e família e

criticávamos todo mundo. Era um jornal combativo, durou pouco tempo, mas foi minha primeira

experiência jornalística. Lembro de um amigo da família que foi lá em casa, viu o Patentino,

ficou maravilhado e mandou fazer um carimbo, que virou o cabeçalho do jornal.

Eu era garoto, tinha 13 ou 14 anos. Não ficou nada daquela época no meu trabalho atual. Eu

até gostaria de rever o Patentino.

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Munhoz: Como foi conviver com um pai escritor?

Veríssimo: Durante muito tempo, tive dificuldade para explicar aos meus colegas e amigos o

que meu pai fazia. Naquela época, a profissão de escritor não existia no Brasil — até hoje não

existe. ―O cara fica inventando histórias? O que é isso? Deve ser um vagabundo.‖

Comecei a acompanhar a literatura cedo, ―vendo‖ os livros infantis e, depois aprendi, lendo. O

primeiro livro adulto que li foi Caminhos cruzados. Tive que ler escondido, porque havia ―cenas

fortes‖ nele, como se dizia na época.

Lembro de ver meu pai escrevendo O tempo e o vento quando eu tinha uns 12 ou 13 anos. Ele

trabalhava na mesa da sala de jantar e, em alguns casos, corrigia os próprios textos. Li muitos

trechos no momento em que saíram da máquina de escrever. Fui sempre um grande leitor e

admirador dele. Foi bom conviver com ele e os amigos e viver em uma casa que tinha livros,

que eram tidos como algo muito importante. [...]

Munhoz: No projeto Meus Contos com Verissimo, mais de 25 mil alunos escreveram

livros com você, somando as edições 2004 e 2005 e os números parciais de 2006. Como

tem sido participar dessa experiência? O que você achou dos livros que resultaram

dela?

Veríssimo: É uma idéia que me parece ter dado certo, gosto muito de participar do projeto. É

interessante ler alguns desses livros e perceber como a gurizada desenvolve as idéias que

começo. Não me lembro de nenhum livro para citar, mas há histórias muito engraçadas. Já

estamos planejando a próxima edição, para 2007.

Munhoz: Você é conhecido por falar pouco e ser introvertido. Como explicar tanta

desenvoltura pra escrever e ser compreendido por um público tão diversificado?

Veríssimo: Não sei qual é a fórmula. Pode ser um tipo de compensação: tenho dificuldade de

me expressar em uma forma e facilidade em outra. Comecei a escrever tarde, depois dos 30

anos, mas já sabia como fazer porque tinha lido muito. Até então, não pensava em ser escritor

ou jornalista. Normalmente escrevo textos curtos, de fácil leitura, talvez por isso tanta gente

goste. É bom saber que grande parte do meu público, possivelmente a maioria dele, seja

formada por jovens. [...]

Munhoz: A impressão que se tem é que você é uma pessoa que sabe aproveitar a vida.

Parecem ter sido 70 anos muito felizes.

Veríssimo: Acho que sim. Apesar de ser bastante introvertido e ter essa dificuldade de me

comunicar com outras pessoas, algo que me atrapalha bastante, não posso me queixar da

vida. Tive uma infância muito boa, pais fantásticos, consegui formar uma família formidável e

faço o que gosto, inclusive na música. Acho que sei aproveitar a vida sim. Estou chegando aos

70 anos e, às vezes, acho que estou chegando ao fim. Mas, até agora, foram 70 anos bem

aproveitados.

Por César Munhoz

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http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0142.asp

1) Classifique os advérbios e locuções adverbiais em destaque:

a) conviver com um pai escritor: COMPANHIA

b) viver em uma casa que tinha livros:LUGAR

c) [livros] que eram tidos como algo muito importante: INTENSIDADE

2) Leia as frases a seguir e faça o que se pede.

“Eu, minha irmã e meu primo tivemos a idéia de fazer um jornal em casa,

batido a máquina e preso ao lado da privada.”

a) Transcreva o sujeito da frase.

R: Eu, minha irmã e meu primo.

b) Transcreva duas locuções adverbiais de lugar nessa frase.

R: em casa: lugar. Ao lado da privada: lugar.

3) Qual o sujeito dos verbos e locuções verbais destacados?

“Lembro de um amigo da família que foi lá em casa, viu o Patentino,

ficou maravilhado e mandou fazer um carimbo, que virou o cabeçalho do jornal.”

a) lembro: (Eu)

b) foi: um amigo da família

c) viu: um amigo da família

d) ficou: um amigo da família

e) mandou fazer: um amigo da família

f) virou:carimbo

4) Leia a frase para responder às questões a seguir.

“Li muitos trechos no momento em que saíram da máquina de escrever.”

a) Transcreva uma locução adverbial de tempo e outra de lugar.

Tempo: no momento

Lugar: da máquina

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5) Leia a frase e faça o que se pede.

“Comecei a escrever tarde, depois dos 30 anos” [...]

a) Há na frase um advérbio e uma locução adverbial. Quais são?

R: tarde, depois dos trintas anos. Tempo em ambos.

b) A classificação tanto do advérbio como da locução adverbial é a mesma. Qual?

____________________________________________________________________________

6) Classifique as locuções adverbiais a seguir:

a) ―Durante muito tempo‖: tempo

b) ―Naquela época: tempo

c) ―Comecei cedo‖: tempo

d) ―Depois dos trinta‖: tempo

e) ―Até então‖: tempo

f) ―Chegando aos 70‖: tempo

g) A entrevista apresenta muitas locuções adverbiais que marcam desde épocas distantes até

os momentos atuais. A partir disso conclua: qual é o assunto principal da entrevista?

A vida toda do escritor. ( Mas o enfoque é na vida profissional.)

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10

COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

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LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO PARALELA

ALUNO(A):

_____________________________________________________

AULA 4:

PRODUÇÃO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º período

Leitura e jogo

As palavras se somam, se acumulam... Há muitos caminhos para se tecer o poema. Por

exemplo, quando as palavras se multiplicam...

I

SOM

VOZ

AGUDA

FINA

LINHA

PAPAGAIO

NO CÉU

NO AR PURO

BOIANDO

BOI

CRIAÇÃO

SOM BOIADO

BERRANTE NO CÉU

INFINITO NO ESPAÇO

Fábio Fernandes Gomes 7ª série

II

OVO MOLE

OVO DURO

OVO ESTRELA

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11

OVO LETE

NATAL

OVO

PÁSCOA

PRESENTE

CHOCOLATE

COCA-COLA

OVO PODRE

DESOVA

CAMARÃO

MAR

PEIXE

SUB

MARINHO

MARINO

MARINHA

EXÉRCITO

POLÍCIA

ROTA

ASSASSINO

MORTE!!

BANDIDO OU INOCENTE?

Alexander Weiss, 5ª série

1- Quantas palavras possui a maioria dos versos de cada poema?

_______________________________________________________

2- Que palavras iniciam e que palavras fecham os poemas 1 e 2?

_______________________________________________________

3-

a)Escreva cinco palavras que lhe vierem à cabeça, uma embaixo da outra.

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a) À frente de cada palavra, escreva duas outras que se relacionem com ela, pelo som ou

significado. Ex.: panela – janela – feijão.

4- Crie um poema com essas palavras. Você poderá organizá-lo como os

alunos/poetas dos poemas que você leu.

COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO

ALUNO(A):

Gabarito _____________________________________________________

AULA 5:

ENTENDIMENTO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Entrevista com dublê

―Um dublê é alguém que pode fazer 12 vezes uma mesma cena de perigo sem se machucar!"

Barbara Guedes Aravanis, Fernanda Azarias dos Santos e Victória Silveira Gomes: Como

é ser um dublê? É muito complicado? Você faz isso por prazer?

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13

Dublê: Ser dublê é muito bom. Nós podemos capotar um carro, pular de um prédio ou pegar

fogo, coisas de cinema que todos sonham em fazer. Conseguimos executar todas essas ações

e ainda somos pagos para isso! É realmente uma profissão em que se correm muitos riscos,

mas mesmo assim é muito prazerosa.

Guilherme da Fonseca Borges: Que é preciso para se tornar um dublê? Existe algum curso

superior que se possa fazer?

Dublê: Para se tornar um dublê, é necessário muito treino e dedicação, não se emocionar com

as cenas e, principalmente, ter a cabeça no lugar. Todos acham que dublês são loucos por

perigo, mas não é verdade. O dublê é um profissional de ação que deve estar sempre pronto

para qualquer tipo de situação. No Brasil, não existe nenhum curso superior para dublês, mas,

sim, treinamentos esporádicos para a formação desse tipo de profissional.

Raphael Anthonio Grecco Ramos: Que tipo de trabalho você já realizou? Você já fez

novelas, comerciais e filmes?

Dublê: Já realizei todos os tipos de trabalho para dublês, no cinema, teatro, televisão e shows

envolvendo ação. Participei de capotagens, colisões, manobras de carro em duas rodas e com

helicóptero, saltos, explosões, lutas, atropelamentos, quedas de escadas, prédios e cavalo e

até deixei atearem fogo no meu corpo.

Magdalena Cardó Olaran: Quais são as principais diferenças entre dublês e atores?

Dublê: Cada um faz sua parte: o dublê entra em cena para preservar as condições físicas do

ator, não permitindo que ele corra nenhum risco.

Magdalena Cardó Olaran: Como são contratados os dublês? Eles são bem pagos?

Dublê: Geralmente somos contratados pelas nossas qualificações profissionais, ou seja,

devemos estar aptos a desenvolver determinada ação. E somos pagos conforme o grau de

periculosidade. Assim, quanto mais perigosa a cena, maior é o cachê.

Magdalena Cardó Olaran: Quanto tempo um dublê trabalha por dia?

Dublê: A gente fala menos em tempo de serviço e mais em período de descanso entre um dia

e outro: o aconselhável é descansar no mínimo 14 horas.

Maria Ligia de Lima: Você já participou de cenas com explosões de carros? Como você faz

para não se machucar?

Dublê: Já realizei algumas cenas desse tipo não só com carro, mas também moto, barco e

avião. Em toda cena que envolve fogo, nós nos protegemos com roupas à prova de fogo

(nomex) e um hidrogel (stuntgel), que serve para resfriar e proteger o corpo de queimaduras.

Para amenizar o impacto que a explosão causa, observamos o direcionamento dela, que deve

ocorrer no sentido oposto ao local em que estamos posicionados.

Valeska Stader: Qual é a origem da palavra “dublê”?

Dublê: A palavra ―dublê‖ vem de ―dublar‖, que seria substituir a fala ou o corpo de um ator nos

momentos necessários.

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http://www.educacional.com.br/alunos14/profissoes/EntrevistaDuble.asp

Vocabulário

Cachê: pagamento em dinheiro recebido pela execução de uma atividade.

1) Observe que não há, na entrevista, um parágrafo de apresentação do entrevistado.

a) Que dado pessoal fundamental para a identificação do entrevistado não é apresentado no

texto?

R: Não é apresentado o nome dele.

b) Levante uma hipótese. Que é mais importante para os entrevistadores: a pessoa em si ou a

profissão que exerce? Justifique sua resposta com base no texto.

R: Nesse caso, a profissão. Por isso o nome não foi citado e os entrevistadores não

fizeram perguntas sobre a vida pessoal.

2) Leia a frase a seguir e faça o que se pede:

“Nós podemos capotar um carro”...

a) Qual o sujeito da locução verbal ―podemos capotar‖?

R: Nós

b) Pelo sentido da frase e do texto, a quem se refere a palavra ―nós‖?

R: Os dublês em geral.

c) Se o entrevistado é uma única pessoa, por que ele usa o sujeito no plural? Justifique sua

resposta com base no texto.

R: Porque responde também em nome de toda categoria profissional.

3) Releia a resposta à pergunta 2 do texto.

a) Para ser dublê, que vale mais: estudo ou prática? Justifique.

R: “... É necessário muito treino e dedicação”. No Brasil, não existe nenhum curso

superior para dublê.

b) Ao responder o que é necessário para ser dublê, o entrevistado usa a expressão ―ter a

cabeça no lugar‖. Explique-a.

R: Não se envolver demais emocionalmente com as cenas. Não ter medo, não se

apaixonar ou emocionar.

4) Levante uma hipótese: por que ―quanto mais perigosa a cena, maior é o cachê‖?

R: Por haver risco de morte. Ou porque nem todo profissional aceitará fazer a cena.

5) Releia a resposta dada para a pergunta 8 do texto. Quais seriam os ―momentos necessários‖

para substituir o corpo de um ator?

R: Nos momentos de perigo, em que haja contato com fogo ou tenha de enfrentar acidentes de carro, moto, por exemplo.

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ALUNO(A):

_____________________________________________________

AULA 6:

PRODUÇÃO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

1- Leia a notícia a seguir:

13/02/2008 - 12h02 (Folha on line) Conheça Keika, mascote do centenário da imigração japonesa

A partir desta quarta-feira, a personagem Keika, nova mascote das comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil fará companhia a Tikara, o primeiro mascote do evento. Ambos foram criados pelo desenhista Maurício de Sousa, "pai" da Turma da Mônica.

Segundo Sousa, o nome de Keika significa "aquele que acrescenta bravura, pureza, integridade e honestidade". O de Tikara significa "força, coragem".

Os dois mascotes serão usados pela ACCIJB (Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil) de São Paulo na divulgação de eventos do centenário que, oficialmente, será no dia 18 de junho – foi no mesmo dia, em 1908, que o navio Kasato Maru chegou ao porto de Santos (SP) com os primeiros imigrantes japoneses.

Sousa espera que Tikara e Keika comecem a aparecer nas histórias da Turma da Mônica também em meados de junho.

O desenhista é casado com Alice Takeda, descendente de japoneses.

1- Responda as questões abaixo conforme informações da notícia acima:

a) Quem? ___________________________________________________________________

b) O quê? ____________________________________________________________________

c) Quando? ___________________________________________________________________

d) Por quê? ___________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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Os fatos da notícia abaixo estão fora de ordem. Enumere-os corretamente, considerando a

estrutura lead e corpo, conforme o gênero textual notícia.

1º/10/2008 - 12h15 ( Folha on line) Artistas brasileiros celebram centenário da imigração japonesa em Tóquio

da Efe, em Tóquio ( ) "Todos os artistas falam, a sua maneira, do país em que nasceram", disse à Agência Efe,Jacqueline Montagu, colecionadora de arte e organizadora da exposição. ( ) A mostra, que conta com cerca de 20 quadros de artistas brasileiros, inclui trabalhos de estilos e épocas variadas, que têm em comum suas cores vivas, aspecto característico da arte plástica na América Latina. ( ) Uma exposição inaugurada nesta quarta-feira em Tóquio mostra o Brasil através do olhar de alguns de seus artistas mais representativos, como Candido Portinari, em comemoração ao centenário da imigração japonesa. ( ) Segundo Montagu, nascida no Brasil e que divide seu tempo entre Nova York e Lisboa, é possível apreciar nas obras influências que vão desde as culturas indígenas da América Latina até as africanas, e os artistas expressam através de seus quadros uma visão do Brasil infestada de "realidade e fantasia". ( ) Dentro das celebrações do "Ano do Intercâmbio Brasil-Japão", outubro foi o escolhido como "o mês da cultura brasileira em Tóquio", e estão programadas apresentações de música popular, exposições de fotografias, e exibições de filmes brasileiros, entre outros. ( ) A mostra permanecerá aberta ao público até 24 de outubro, no City Clube of Tokyo. ( ) Além desta exposição, a capital japonesa receberá em outubro outros grandes eventos relacionados à divulgação da cultura brasileira. ( )A exposição reúne artistas brasileiros como Roberto Burle Marx (1909-1994), Lia Mittarakis (1935-1998), Candido Portinari (1903-1962) e Rubem Valentim (1922-1991).

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Gabarito _____________________________________________________

AULA 7:

GRAMÁTICA

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Entrevista com dublê

―Um dublê é alguém que pode fazer 12 vezes uma mesma cena de perigo sem se machucar!"

Barbara Guedes Aravanis, Fernanda Azarias dos Santos e Victória Silveira Gomes: Como

é ser um dublê? É muito complicado? Você faz isso por prazer?

Dublê: Ser dublê é muito bom. Nós podemos capotar um carro, pular de um prédio ou pegar

fogo, coisas de cinema que todos sonham em fazer. Conseguimos executar todas essas ações

e ainda somos pagos para isso! É realmente uma profissão em que se correm muitos riscos,

mas mesmo assim é muito prazerosa.

Guilherme da Fonseca Borges: Que é preciso para se tornar um dublê? Existe algum curso

superior que se possa fazer?

Dublê: Para se tornar um dublê, é necessário muito treino e dedicação, não se emocionar com

as cenas e, principalmente, ter a cabeça no lugar. Todos acham que dublês são loucos por

perigo, mas não é verdade. O dublê é um profissional de ação que deve estar sempre pronto

para qualquer tipo de situação. No Brasil, não existe nenhum curso superior para dublês, mas,

sim, treinamentos esporádicos para a formação desse tipo de profissional.

Raphael Anthonio Grecco Ramos: Que tipo de trabalho você já realizou? Você já fez

novelas, comerciais e filmes?

Dublê: Já realizei todos os tipos de trabalho para dublês, no cinema, teatro, televisão e shows

envolvendo ação. Participei de capotagens, colisões, manobras de carro em duas rodas e com

helicóptero, saltos, explosões, lutas, atropelamentos, quedas de escadas, prédios e cavalo e

até deixei atearem fogo no meu corpo.

Magdalena Cardó Olaran: Quais são as principais diferenças entre dublês e atores?

Dublê: Cada um faz sua parte: o dublê entra em cena para preservar as condições físicas do

ator, não permitindo que ele corra nenhum risco.

Magdalena Cardó Olaran: Como são contratados os dublês? Eles são bem pagos?

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Dublê: Geralmente somos contratados pelas nossas qualificações profissionais, ou seja,

devemos estar aptos a desenvolver determinada ação. E somos pagos conforme o grau de

periculosidade. Assim, quanto mais perigosa a cena, maior é o cachê.

Magdalena Cardó Olaran: Quanto tempo um dublê trabalha por dia?

Dublê: A gente fala menos em tempo de serviço e mais em período de descanso entre um dia

e outro: o aconselhável é descansar no mínimo 14 horas.

Maria Ligia de Lima: Você já participou de cenas com explosões de carros? Como você faz

para não se machucar?

Dublê: Já realizei algumas cenas desse tipo não só com carro, mas também moto, barco e

avião. Em toda cena que envolve fogo, nós nos protegemos com roupas à prova de fogo

(nomex) e um hidrogel (stuntgel), que serve para resfriar e proteger o corpo de queimaduras.

Para amenizar o impacto que a explosão causa, observamos o direcionamento dela, que deve

ocorrer no sentido oposto ao local em que estamos posicionados.

Valeska Stader: Qual é a origem da palavra “dublê”?

Dublê: A palavra ―dublê‖ vem de ―dublar‖, que seria substituir a fala ou o corpo de um ator nos

momentos necessários.

http://www.educacional.com.br/alunos14/profissoes/EntrevistaDuble.asp

Vocabulário

Cachê: pagamento em dinheiro recebido pela execução de uma atividade.

1) A importância dada à profissão, e não à pessoa, do entrevistado, pode ser percebida ao

observarmos algumas palavras do texto. Leia a frase a seguir e faça o que se pede.

“É realmente uma profissão em que se correm muitos riscos.”

a) Por que a palavra ―muitos‖ não pode ser considerada um advérbio?

R: Porque está caracterizando um substantivo e não dando informação sobre um verbo.

b) Ao dizer que os riscos da profissão são ―muitos‖, o dublê tem a intenção de atribuir a si

mesmo uma qualidade. Que qualidade é essa? Justifique sua resposta com base no texto.

R: Coragem.

c) Qual é o advérbio nessa frase? Classifique-o.

R: Realmente, afirmação.

2- Releia o trecho abaixo e faça o que se pede:

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“Dublê: Já realizei algumas cenas desse tipo não só com carro, mas também moto, barco e

avião. Em toda cena que envolve fogo, nós nos protegemos com roupas à prova de fogo

(nomex) e um hidrogel (stuntgel), que serve para resfriar e proteger o corpo de queimaduras.

Para amenizar o impacto que a explosão causa, observamos o direcionamento dela, que deve

ocorrer no sentido oposto ao local em que estamos posicionados.‖

a) Circule as preposições, combinações e contrações e as distribua corretamente na tabela

abaixo. Não é necessário repetir.

Preposições Contrações Combinações

COM no à

EM ao

para

de

2) Leia a frase e faça o que se pede.

Ser dublê é bom. X “Ser dublê é muito bom.”

a) O sentido das duas frases é diferente? Explique essa diferença.

R: Sim, há ênfase na 2ª .

b) Gramaticalmente, qual a classificação da palavra ―muito‖?

R: Advérbio de intensidade.

c) Já realizei todos os tipos de trabalho para dublês.

I) Transcreva o sujeito da oração.

R: Eu

II) Transcreva o núcleo do sujeito.

Não há, pois é sujeito oculto.

III) Transcreva o predicado da oração.

R:Já realizei todos os tipos de trabalho para dublês.

d) A profissão envolve muitos riscos.

I) Transcreva o sujeito da oração.

R: A Profissão

II) Transcreva o núcleo do sujeito.

R: Profissão

III) Transcreva o predicado da oração. R:envolve muitos riscos.

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Gabarito

AULA 8:

PRODUÇÃO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

―Anteontem, cerca de 21 horas, na rua Arlinda, no Méier, o sapateiro Augusto Ramos, de 23 anos de idade, aproveitou-se de um momento em que sua consorte erguia os braços para segurar uma lâmpada para abraçá-la alegremente, dando-lhe beijos no pescoço e na face, culminando em um beijo na orelha esquerda. Em vista disso, a senhora em questão voltou-se para o seu marido, beijando-o longamente na boca e murmurando as seguintes palavras: ―Meu amor‖, ao que ele retorquiu: ―Deolinda‖. Na manhã seguinte, Augusto Ramos foi visto saindo de sua residência às 7h45mim da manhã, isto é, dez minutos mais tarde do que o habitual, pois se demorou, a pedido de sua esposa, para consertar a gaiola de um canário-da-terra de propriedade do casal.‖

De Frente Pro Crime João Bosco Tá lá o corpo Estendido no chão Em vez de rosto uma foto De um gol Em vez de reza Uma praga de alguém E um silêncio Servindo de amém... O bar mais perto Depressa lotou Malandro junto Com trabalhador Um homem subiu Na mesa do bar E fez discurso Prá vereador... Veio o camelô Vender! Anel, cordão Perfume barato Baiana Prá fazer Pastel E um bom churrasco De gato Quatro horas da manhã Baixou o santo Na porta bandeira E a moçada resolveu Parar, e então...

Tá lá o corpo Estendido no chão Em vez de rosto uma foto De um gol Em vez de reza Uma praga de alguém E um silêncio Servindo de amém... Sem pressa foi cada um Pro seu lado Pensando numa mulher Ou no time Olhei o corpo no chão E fechei Minha janela De frente pro crime...

Poema Tirado de uma Notícia de Jornal

João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

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Os três textos apresentados são exemplos de transformações híbridas (misturadas): uma notícia normalmente não fala sobre situações corriqueiras, uma música normalmente não fala sobre cadáveres, nem um poema fala tão descompromissadamente sobre suicídio. Apesar disso, sabemos que há notícias que falam de outras coisas (e não só de tragédias), há músicas e poesias que não falam só de amor. Sua tarefa será produzir uma notícia que não fale sobre tragédia, mas que pudesse realmente sair num jornal. Imagine-se responsável pelo jornal do colégio. Que você noticiaria? Não seriam tragédias. Mas então qual é o interesse do público leitor? Quem é o público leitor? Mãos à obra! ____________________________________________________________________________

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GABARITO

AULA 9:

ENTENDIMENTO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Texto 1 O futebol é uma escola

Principalmente para as crianças e os jovens, o futebol é uma verdadeira escola: aí eles desenvolvem um jogo coletivo, de equipe e que exige cooperação. O futebol começa no zero a zero e todos devem obedecer às mesmas regras. É uma situação de igualdade. E depois, todos dependem de todos, porque não adianta o artilheiro ser de primeira quando o goleiro é de quinta categoria, por exemplo. É por esse aspecto que o futebol é uma escola. Porque jogar mesmo não se aprende na escola. Podem-se aprender regras, táticas, esquemas de jogo. Mas ginga, criatividade, drible são coisas que ninguém ensina. Treinam-se e desenvolvem-se jogando. Nós estamos assistindo ao declínio do futebol de várzea, ou dos campos de pelada. A ocupação desordenada das nossas cidades não respeita a necessidade de espaços onde as crianças possam jogar e treinar futebol. Isso também está prejudicando a formação de craques para o nosso esporte número um. Mas todos estamos torcendo para que esses problemas sejam superados. E aí vamos nos alegrar novamente com as vitórias da seleção e com o gol que — puxa vida — é, afinal de contas, a grande festa e a grande arte do nosso futebol.

(Revista Ciência hoje das crianças, n. 20. Rio de Janeiro: SBPC, fev./mar. 1991. p. 16. Texto adaptado para fins pedagógicos.)

1- O texto lido pode ser considerado uma notícia? Justifique sua resposta. R: O texto apresentado é informativo, mas não se pode caracterizá-lo como notícia, pois não apresenta lead e corpo. 2- a. Por que, segundo o autor, o futebol é uma escola? R: É uma escola, porque é o momento em que jovens e crianças se desenvolvem , interagem,

trabalham em equipe e exercitam a cooperação. Todos devem obedecer às regras. Há

situações de igualdade. Tudo aquilo que é vivido na escola.

b. A que o autor atribui o fato de o futebol de várzea estar em declínio nos dias de hoje?

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R: À ocupação desordenada das cidades, que não respeita a necessidade de espaço onde as crianças possam jogar e treinar o futebol.

Texto 2

Gibi do Ronaldinho Gaúcho estréia até março Por Marcus Ramone (9/1/06)

Ronaldinho Gaúcho, o brasileiro eleito pelo segundo ano consecutivo o melhor jogador de futebol do mundo, acaba de virar personagem dos quadrinhos da Turma da Mônica. O anúncio oficial foi feito no dia 28 de dezembro de 2005 por Mauricio de Sousa, criador do personagem, e pelo próprio craque da Seleção Brasileira. Até março de 2006, chegarão às bancas de todo o Brasil o gibi e o álbum de figurinhas, ao mesmo tempo em que estrearão as tiras de Ronaldinho Gaúcho nos jornais. Essa é a segunda vez que Mauricio de Sousa transforma um craque do futebol brasileiro em personagem de quadrinhos. O primeiro foi o inesquecível Pelezinho, baseado em Pelé. Além dele, o argentino Maradona virou o serelepe Dieguito, num projeto que naufragou antes da estréia, e que, só recentemente, teve algumas tiras divulgadas. Outra tentativa que não deu certo foi com o centroavante Ronaldo ―Fenômeno‖. Após a Copa de 2002, ele chegou a aparecer como personagem de quadrinhos ao lado da Turminha, com o corte de cabelo à la Cascão, mas o projeto não vingou. 3- O texto lido pode ser considerado uma notícia? Justifique sua resposta R: Sim, a estrutura é feita por lead e corpo, respondendo as perguntas: Quem? O quê? Onde? Quando? Por quê? 4- Na notícia, texto 2, que fato é anunciado no primeiro parágrafo do texto? R: Ronaldinho vira personagem dos quadrinhos da Turma da Mônica.

5-Que relação o texto apresenta entre Ronaldinho Gaúcho e Pelé? Justifique sua resposta.

R: Ronaldinho foi eleito o melhor jogador do mundo, como Pelé, que também já foi personagem

das HQs da Turma da Mônica.

6- Levante hipótese: por que Mauricio de Sousa está apostando no sucesso de sua personagem inspirada em Ronaldinho Gaúcho?

R: Pessoal.

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GABARITO AULA 10:

PRODUÇÃO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Texto 1 SÓ A ROUPA DO CORPO E. O,13, C. F.,13, e M. C., 15, moram embaixo do elevado Costa e Silva, o famoso Minhocão, que fica na região central de São Paulo. Os três têm família e casa para morar, mas preferem viver na rua. ―Saí de casa por causa do meu padrasto‖, conta C.. Os amigos vivem juntos, só com alguns trapos. O que eles fazem para se distrair? ―A gente brinca, zoa por aí e fica deitado‖,diz E.. (Folha de S. Paulo, 27 out.2001. Folhinha on line) Vocabulário: Elevado: via para tráfego de automóveis e trens, situada acima do nível do solo Minhocão: nome popular do elevado Costa e Silva, situado na cidade de São Paulo. 1- O texto Só a roupa do corpo é uma pequena notícia. Apesar de curta, ela apresenta elementos básicos da informação. Indique os elementos abaixo.

Quem?

R: Os garotos ―E. O, C. F. e M. C.‖

O quê?

R: Moram embaixo do elevado Costa e Silva, o famoso Minhocão,

Onde?

R: Na região central de São Paulo, capital.

Quando?

R: Em 27 de outubro de 2001. 2- Muitas informações são dadas de forma direta, com a transcrição literal (exatamente daquilo que foi dito) das palavras dos meninos. Responda: a) Que sinal indica que essa transcrição é literal? R: O uso do sinal das aspas. b) Colocar as palavras dos garotos no texto atribui maior veracidade (verdade) à notícia? Por

quê?

R: Sim, pois demonstra que o repórter esteve com os garotos e a fala deles demonstra a verdade dos fatos em relação ao que fazem no dia-a-dia.

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TEXTO 2 -

MUDANÇA SIGNIFICATIVA Os Espaços de Passagem promovem novas experiências na vida de muitas crianças e adolescentes A cidade é São Paulo. O ano, 1997, ainda começando. Estamos no Vale do Anhangabaú, onde M., seus companheiros de rua e os educadores do Travessia, depois de recortarem de revistas fotografias que expressem seus sonhos para o futuro, conversam sobre os cartazes que confeccionaram. Falam de asas, barcos, lua, sol, mães, presentes e futuros. Bicho e gente. Dores e esperança. De casas, famílias, escolas. Que agora parecem bem-vindos. M. percebe sonhos diferentes, que quase não existiam há pouco mais de seis meses. Ele já não é mais criança, vai completar 18 anos em breve. Se quiser, pode sobreviver na rua, pois está lá há tempo suficiente para andar sem medo, saber aonde ir, não morrer de fome ou frio, ficar esperto com os perigos. Mas não é o que quer para seu futuro. Talvez, se não tivesse conhecido as pessoas do Travessia em 1996, apareceriam outras alternativas.

Ou não tivesse pensado em sair, mas se contentaria em ser um adulto de rua, fazer uns bicos e sobreviver. O fato é que conheceu aquelas pessoas, interessou-se pela proposta delas e vem seguindo em frente, até então com a idéia de construir presente e futuro diferentes. Sobreviver já não basta. Ele quer viver e sabe que pode, tem o direito e o dever de fazê-lo. M. é um dos garotos que integrarão, em breve, os Espaços de Passagem e, embora ainda não saiba, terminará o ano de 1997 com convicções, sonhos e possibilidades que lhe foram negados por muito tempo. M. começa, finalmente, a ser sujeito de sua história. Esse foi o objetivo dos educadores do Travessia desde que foram para as ruas: inserir meninos como M. e seus companheiros no convívio familiar e social, torná-los cidadãos. Ao contrário de ―tirá-los‖ da rua, simplesmente afastando das vistas o problema social gritante representado pela infância e adolescência em situação de risco, o Travessia tem uma proposta mais ousada: ser um ―catalisador‖ no processo de integração do garoto. (Revista Travessia, Fundação Projeto Travessia- relatório anual de 1997. P.6- São Paulo)

Vocabulário Catalisador: estimulante, incentivador Projeto Travessia: é um dos projetos da Fundação Projeto Travessia. ONG que trabalha com crianças e adolescentes das ruas da cidade de São Paulo. 3- Embora os dois textos pertençam ao gênero jornalístico, pode-se perceber que há diferenças entre eles quanto ao tipo de linguagem. Relacione:

TEXTO

( 1 ) Só a roupa do corpo ( 1 ) Linguagem objetiva, impessoal

( 2 ) Mudança significativa ( 2 ) Linguagem subjetiva, pessoal

b) Assinale em que trecho foi empregada a linguagem objetiva:

( ) A cidade é São Paulo. O ano, 1997, ainda começando. Estamos no Vale do Anhangabaú,

onde M., seus companheiros de rua e os educadores do Travessia, depois de recortarem de

revistas fotografias que expressem seus sonhos para o futuro, conversam sobre os cartazes

que confeccionaram.

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( X ) Os três têm família e casa para morar, mas preferem viver na rua. “Saí de casa por

causa do meu padrasto”, conta C..

4- Transforme o texto 2 em uma pequena notícia.

Pessoal_____________________________________________________________________

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NÍVEL II

DATA

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NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Texto 1

O futebol é uma escola Principalmente para as crianças e os jovens, o futebol é uma verdadeira escola: aí eles desenvolvem um jogo coletivo, de equipe e que exige cooperação. O futebol começa no zero a zero e todos devem obedecer às mesmas regras. É uma situação de igualdade. E depois, todos dependem de todos, porque não adianta o artilheiro ser de primeira quando o goleiro é de quinta categoria, por exemplo. É por esse aspecto que o futebol é uma escola. Porque jogar mesmo não se aprende na escola. Podem-se aprender regras, táticas, esquemas de jogo. Mas ginga, criatividade, drible são coisas que ninguém ensina. Treinam-se e desenvolvem-se jogando. Nós estamos assistindo ao declínio do futebol de várzea, ou dos campos de pelada. A ocupação desordenada das nossas cidades não respeita a necessidade de espaços onde as crianças possam jogar e treinar futebol. Isso também está prejudicando a formação de craques para o nosso esporte número um. Mas todos estamos torcendo para que esses problemas sejam superados. E aí vamos nos alegrar novamente com as vitórias da seleção e com o gol que — puxa vida — é, afinal de contas, a grande festa e a grande arte do nosso futebol.

(Revista Ciência hoje das crianças, n. 20. Rio de Janeiro: SBPC, fev./mar. 1991. p. 16. Texto adaptado para fins pedagógicos.)

Texto 2

Gibi do Ronaldinho Gaúcho estréia até março Por Marcus Ramone (9/1/06)

Ronaldinho Gaúcho, o brasileiro eleito pelo segundo ano consecutivo o melhor jogador de futebol do mundo, acaba de virar personagem dos quadrinhos da Turma da Mônica. O anúncio oficial foi feito no dia 28 de dezembro de 2005 por Mauricio de Sousa, criador do personagem, e pelo próprio craque da Seleção Brasileira.

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Até março de 2006, chegarão às bancas de todo o Brasil o gibi e o álbum de figurinhas, ao mesmo tempo em que estrearão as tiras de Ronaldinho Gaúcho nos jornais. Essa é a segunda vez que Mauricio de Sousa transforma um craque do futebol brasileiro em personagem de quadrinhos. O primeiro foi o inesquecível Pelezinho, baseado em Pelé. Além dele, o argentino Maradona virou o serelepe Dieguito, num projeto que naufragou antes da estréia, e que, só recentemente, teve algumas tiras divulgadas. Outra tentativa que não deu certo foi com o centroavante Ronaldo ―Fenômeno‖. Após a Copa de 2002, ele chegou a aparecer como personagem de quadrinhos ao lado da Turminha, com o corte de cabelo à la Cascão, mas o projeto não vingou. 1- A. Leia o trecho a seguir para responder às questões: “Principalmente para as crianças e os jovens, o futebol é uma verdadeira escola: aí eles desenvolvem um jogo coletivo, de equipe e que exige cooperação. O futebol começa no zero a zero e todos devem obedecer às mesmas regras.”

a) Transcreva do trecho acima uma preposição com valor semântico de finalidade.

R: Para

b) Como se classificam gramaticalmente as palavras:

1. de: preposição

2. no: contração

3. às: contração

B. Leia o trecho a seguir para responder:

“Até março de 2006, chegarão às bancas de todo o Brasil o gibi e o álbum de figurinhas, ao mesmo tempo em que estrearão as tiras de Ronaldinho Gaúcho nos jornais. “

Dê o valor semântico das palavras abaixo:

posse tempo finalidade lugar direção modo possibilidade

1. até: tempo

2. às: lugar

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2- Releia as frases abaixo e separe com colchetes o sujeito e o predicado. Classifique cada um deles:

a) O futebol começa no zero a zero. S: O futebol (simples) P: começa no zero a zero (verbal)

b) O argentino Maradona virou o serelepe Dieguito. S: O argentino Maradona (simples) P: virou o serelepe Dieguito (nominal)

c) Chegarão às bancas de todo o Brasil o gibi e o álbum de figurinhas. S: O gibi e o álbum de figurinhas (composto) P: chegarão às bancas (verbal)

d) O primeiro foi o inesquecível Pelezinho.

S: O primeiro (simples)

P: foi o inesquecível Pelezinho. (nominal)

5- Leia esta tira, de Mauricio de Sousa:

A) Da oração ―Cascão! Este quarto está um lixo” :

a) Transcreva o sujeito e o predicado:

Sujeito: Este quarto

Predicado: está um lixo.

c) Qual é a função sintática do termo um lixo?

Predicativo do sujeito

B) Na frase : Este ambiente necessita de uma arrumação.

a) Identifique e transcreva o sujeito e o predicado.

SUJEITO: Este ambiente

PREDICADO: necessita de uma arrumação.

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AULA DE RECUPERAÇÃO

ALUNO(A):

_____________________________________________________

AULA 12:

PRODUÇÃO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Observe a foto abaixo. Sobre a foto: Kasato Maru. Navio que trouxe para Brasil os primeiros imigrantes japoneses, em 18 de junho de 1908.

Estruture o parágrafo de introdução (lead) sobre uma notícia a partir da foto acima,

comentando sobre os cem anos da imigração japonesa. Não se esqueça das partes que

compõem o lead: Quem? O quê? Quando? Onde? Por quê?

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Gabarito

ATIVIDADE EXTRA

ENTENDIMENTO DE TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Sonhar com notícias diferentes também significa sonhar com um mundo diferente. Para

saber quais notícias deveriam ter destaque neste mundo idealizado pelo cronista Rubem Braga, leia

o texto a seguir:

Meu amigo lança fora, alegremente, o jornal que está lendo e diz:

–– Chega! Houve um desastre de trem na França, um acidente de mina na Inglaterra, um surto de peste na Índia. Você acredita nisso que os jornais dizem? Será o mundo assim, uma bola confusa, onde acontecem unicamente desastres e desgraças? Não! Os jornais é que falsificam a imagem do mundo. Veja por exemplo aqui: em um subúrbio, um sapateiro matou a mulher que o traía. Eu não afirmo que isso seja mentira. Mas acontece que o jornal escolhe os fatos que noticia. O jornal quer fatos que sejam notícias, que tenham conteúdo jornalístico. Vejamos a história desse crime. ―Durante os três primeiros anos o casal viveu imensamente feliz...‖ Você sabia disso? O jornal nunca publica uma nota assim:

―Anteontem, cerca de 21 horas, na rua Arlinda, no Méier, o sapateiro Augusto Ramos, de

23 anos de idade, aproveitou-se de um momento em que sua consorte erguia os braços para segurar uma lâmpada para abraçá-la alegremente, dando-lhe beijos no pescoço e na face, culminando em um beijo na orelha esquerda. Em vista disso, a senhora em questão voltou-se para o seu marido, beijando-o longamente na boca e murmurando as seguintes palavras: ―Meu amor‖, ao que ele retorquiu: ―Deolinda‖. Na manhã seguinte, Augusto Ramos foi visto saindo de sua residência às 7h45mim da manhã, isto é, dez minutos mais tarde do que o habitual, pois se demorou, a pedido de sua esposa, para consertar a gaiola de um canário-da-terra de propriedade do casal.‖

A impressão que a gente tem, lendo os jornais – continuou meu amigo – é que ―lar‖ é um

local destinado principalmente à prática de uxoricídio. E dos bares, nem se fala. Imagine isto: ―Ontem, cerca de 10 horas da noite, o indivíduo Ananias Fonseca, de 28 anos, pedreiro,

residente à rua Chiquinha, sem número, no Encantado, entrou no bar ―Flor Mineira‖, à rua Cruzeiro, 524, em companhia de seu colega Pedro Amâncio de Araújo, residente no mesmo endereço. Ambos entregaram-se a fartas libações alcoólicas e já se dispunham a deixar o botequim quando apareceu Joca de tal, de residência ignorada, antigo conhecido dos dois pedreiros, e que também estava visivelmente alcoolizado. Dirigindo-se aos dois amigos, Joca manifestou desejo de sentar-se à sua mesa, no que foi atendido. Passou então a pedir rodadas de conhaque, sendo servido pelo empregado do botequim, Joaquim Antunes. Depois de várias

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rodadas, Joca declarou que pagaria toda a despesa. Ananias e Pedro protestaram, alegando que eles já estavam na mesa antes. Joca, entretanto, insistiu, seguindo-se uma disputa entre os três homens, que terminou com a intervenção do referido empregado do botequim, Joaquim Nunes, que aceitou a nota que Joca lhe estendia. No momento em que trouxe o troco, o garçom recebeu uma boa gorjeta, pelo que ficou contentíssimo, o mesmo acontecendo aos três amigos que se retiraram alegremente, cantarolando sambas. Reina a maior paz no subúrbio do Encantado, e a noite foi bastante fresca, tendo dona Maria, sogra do comerciário Adalberto Ferreira, residente à rua Benedito, 14, senhora que sempre foi muito friorenta, chegado a puxar o cobertor, tendo depois sonhado que seu netinho lhe oferecia um pedaço de goiabada.‖

E meu amigo: –– Se um repórter redigir essas duas notas e levá-las a um secretário de redação, será

chamado de louco. Porque os jornais noticiam tudo, tudo menos uma coisa tão banal de que ninguém se lembra: a vida...

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 148-9. Adaptado

para fins pedagógicos.)

VOCABULÁRIO: Surto: aparecimento repentino de determinada doença. Subúrbio: região longe do centro da cidade, periferia. Consorte: companheira, cônjuge. Culminando: chegando ao auge Retorquiu: respondeu Uxoricídio: o ato de matar a própria mulher Residente: morador Libações: beber, sugar. Botequim: o mesmo que bar Alegando: justificando 1- Leia o trecho:

“Anteontem, cerca de 21 horas, na rua Arlinda, no Méier, o sapateiro Augusto Ramos, de 23 anos de idade, aproveitou-se de um momento em que sua consorte erguia os braços para segurar uma lâmpada para abraçá-la alegremente, dando-lhe beijos no pescoço e na face, culminando em um beijo na orelha esquerda. Em vista disso, a senhora em questão voltou-se para o seu marido, beijando-o longamente na boca e murmurando as seguintes palavras: “Meu amor”, ao que ele retorquiu: „Deolinda‟. Na manhã seguinte, Augusto Ramos foi visto saindo de sua residência às 7h45min da manhã, esposa, para consertar a gaiola de um canário-da-terra de propriedade do casal.”

a) O parágrafo citado pode ser considerado uma notícia? Justifique com características próprias desse gênero. R: Não pode ser considerado uma notícia, pois relata apenas um fato do cotidiano, nada de um dos motivos que levam à escrita e publicação de notícias. b) E o texto como um todo também pode ser considerado notícia? Justifique sua resposta. R:O texto como um todo pode, pois relata um fato recente e responde às perguntas

básicas que uma notícia deve responder.

2-Que motivo levou o amigo do autor a lançar fora o jornal que estava lendo?

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R: Por no jornal só haver notícias trágicas, ruins.

3- Por que, segundo o texto, os jornais falsificam o mundo?

R: Os jornais é que falsificam a imagem do mundo. Veja por exemplo aqui: em um subúrbio, um sapateiro matou a mulher que o traía. Eu não afirmo que isso seja mentira. Mas acontece que o jornal escolhe os fatos que noticia. O jornal quer fatos que sejam notícias, que tenham conteúdo jornalístico.

4- Pelo ponto de vista exposto no texto, parece que apenas um determinado tipo de assunto é motivo para se tornar notícia. a) Pode-se afirmar que apenas um determinado tipo de notícia é transmitido pelos meios de comunicação? Por quê? R: Não se pode afirmar, pois no jornal há notícias sobre outras coisas, além das trágicas,

como por exemplo, sobre ciência, progresso, proeminência.

b) Outros motivos levam um fato a ser noticiado. Assinale com um X o motivo pelo qual as manchetes “Houve um desastre de trem na França, um acidente de mina na Inglaterra, um surto de peste na Índia.”, viraram notícia:

( ) raridade ( ) proeminência ( ) suspense (x) tragédia

( ) culto a heróis ( ) proximidade ( ) progresso

Cite uma notícia recente que se encaixe na escolha feita por você. R: Pessoal. 5- Segundo o texto ―Meu amigo lança fora, alegremente, o jornal que está lendo e diz:‖

a) O modo como o amigo do autor se desfaz do jornal é coerente com aquilo que ele está

lendo?

R: Não é coerente, pois são fatos trágicos, tristes.

b) Que justificaria essa atitude diante das tragédias relatadas pelo jornal?

R: Justificaria pelo fato de ele achar que o jornal só vê o lado ruim da vida, o amigo

acredita que há outras coisas melhores a ser noticiada.

6- Esse texto, escrito em maio de 1951, pode ser considerado atual ou superado? Justifique. Pessoal.

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GABARITO _____________________________________________________

ATIVIDADE EXTRA

GRAMÁTICA

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

F- 7 _______

3º PERÍODO

Sonhar com notícias diferentes também significa sonhar com um mundo diferente. Para

saber quais notícias deveriam ter destaque neste mundo idealizado pelo cronista Rubem Braga, leia

o texto a seguir:

Meu amigo lança fora, alegremente, o jornal que está lendo e diz:

–– Chega! Houve um desastre de trem na França, um acidente de mina na Inglaterra, um surto de peste na Índia. Você acredita nisso que os jornais dizem? Será o mundo assim, uma bola confusa, onde acontecem unicamente desastres e desgraças? Não! Os jornais é que falsificam a imagem do mundo. Veja por exemplo aqui: em um subúrbio, um sapateiro matou a mulher que o traía. Eu não afirmo que isso seja mentira. Mas acontece que o jornal escolhe os fatos que noticia. O jornal quer fatos que sejam notícias, que tenham conteúdo jornalístico. Vejamos a história desse crime. ―Durante os três primeiros anos o casal viveu imensamente feliz...‖ Você sabia disso? O jornal nunca publica uma nota assim:

―Anteontem, cerca de 21 horas, na rua Arlinda, no Méier, o sapateiro Augusto Ramos, de

23 anos de idade, aproveitou-se de um momento em que sua consorte erguia os braços para segurar uma lâmpada para abraçá-la alegremente, dando-lhe beijos no pescoço e na face, culminando em um beijo na orelha esquerda. Em vista disso, a senhora em questão voltou-se para o seu marido, beijando-o longamente na boca e murmurando as seguintes palavras: ―Meu amor‖, ao que ele retorquiu: ―Deolinda‖. Na manhã seguinte, Augusto Ramos foi visto saindo de sua residência às 7h45mim da manhã, isto é, dez minutos mais tarde do que o habitual, pois se demorou, a pedido de sua esposa, para consertar a gaiola de um canário-da-terra de propriedade do casal.‖

A impressão que a gente tem, lendo os jornais – continuou meu amigo – é que ―lar‖ é um

local destinado principalmente à prática de uxoricídio. E dos bares, nem se fala. Imagine isto: ―Ontem, cerca de 10 horas da noite, o indivíduo Ananias Fonseca, de 28 anos, pedreiro,

residente à rua Chiquinha, sem número, no Encantado, entrou no bar ―Flor Mineira‖, à rua Cruzeiro, 524, em companhia de seu colega Pedro Amâncio de Araújo, residente no mesmo endereço. Ambos entregaram-se a fartas libações alcoólicas e já se dispunham a deixar o botequim quando apareceu Joca de tal, de residência ignorada, antigo conhecido dos dois pedreiros, e que também estava visivelmente alcoolizado. Dirigindo-se aos dois amigos, Joca manifestou desejo de sentar-se à sua mesa, no que foi atendido. Passou então a pedir rodadas de conhaque, sendo servido pelo empregado do botequim, Joaquim Antunes. Depois de várias rodadas, Joca declarou que pagaria toda a despesa. Ananias e Pedro protestaram, alegando que eles já estavam na mesa antes. Joca, entretanto, insistiu, seguindo-se uma disputa entre os três homens, que terminou com a intervenção do referido empregado do botequim, Joaquim Nunes, que aceitou a nota que Joca lhe estendia. No momento em que trouxe o troco, o

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garçom recebeu uma boa gorjeta, pelo que ficou contentíssimo, o mesmo acontecendo aos três amigos que se retiraram alegremente, cantarolando sambas. Reina a maior paz no subúrbio do Encantado, e a noite foi bastante fresca, tendo dona Maria, sogra do comerciário Adalberto Ferreira, residente à rua Benedito, 14, senhora que sempre foi muito friorenta, chegado a puxar o cobertor, tendo depois sonhado que seu netinho lhe oferecia um pedaço de goiabada.‖

E meu amigo: –– Se um repórter redigir essas duas notas e levá-las a um secretário de redação, será

chamado de louco. Porque os jornais noticiam tudo, tudo menos uma coisa tão banal de que ninguém se lembra: a vida...

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 148-9. Adaptado

para fins pedagógicos.)

VOCABULÁRIO: Surto: aparecimento repentino de determinada doença. Subúrbio: região longe do centro da cidade, periferia. Consorte: companheira, cônjuge. Culminando: chegando ao auge Retorquiu: respondeu Uxoricídio: o ato de matar a própria mulher Residente: morador Libações: beber, sugar. Botequim: o mesmo que bar Alegando: justificando

1- “Ontem, cerca de 10 horas da noite, o indivíduo Ananias Fonseca, de 28 anos, pedreiro,

residente à rua Chiquinha, sem número, no Encantado, entrou no bar “Flor Mineira”, à rua

Cruzeiro, 524,(...)”

a) Transcreva do trecho acima uma locução prepositiva.

R: cerca de

b) Qual valor semântico (sentido) dessa locução?

R: tempo

c) Como se classificam gramaticalmente as palavras destacadas no trecho acima?

1. à:contração de artigo mais preposição: crase

2. no:contração de artigo mais preposição: em+o.

3. sem:preposição

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d) Dê o valor semântico (sentido) de cada uma delas:

1.lugar 2.lugar 3.ausência

3- Releia as frases abaixo e indique o sujeito e o predicado de cada uma delas. Classifique

cada um deles.

a) Meu amigo lança fora, alegremente, o jornal que está lendo.

S: Meu amigo (simples) P: lança fora, alegremente, o jornal que está lendo. (verbal)

a) Os jornais noticiam tudo.

S: Os jornais (simples) P: noticiam tudo (verbal)

b) O sapateiro Augusto Ramos, de 23 anos de idade, aproveitou-se de um momento.

S: O sapateiro Augusto Ramos (simples)

P: aproveitou-se de um momento. (verbal)

c) Ananias e Pedro protestaram.

S: Ananias e Pedro (composto)

P: protestaram (verbal)

4- Leia a tira abaixo para responder às questões:

4.1) Identifique, transcreva e classifique o sujeito e o predicado das orações: a) “ (...) E continua em seu caminho” SUJEITO: Desinencial (ele) PREDICADO: E continua em seu caminho - Predicado verbal

tempo modo sentido direção finalidade posse lugar ausência possibilidade

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b) ―Ele está concentrado‖ SUJEITO: Ele – sujeito simples PREDICADO: está concentrado – Predicado nominal b'. Qual a função sintática de concentrado? R: É predicativo do sujeito