fevereiro / marÇo / abril semana...

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AULAS DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA 8ª ANO 1º PERÍODO / 2012 (GABARITO) O PAGADOR DE PROMESSAS / MEGABYTES DA PAIXÃO / ANTES QUE ELAS CRESÇAM / O MEDO E O RELÓGIO TIPOS DE SUJEITO, ADJUNTOS ADVERBIAIS E ADNOMINAIS, TRANSITIVIDADE VERBAL, COMPLEMENTOS VERBAIS TEXTO TEATRAL / CRÔNICA FEVEREIRO / MARÇO / ABRIL SEMANA PROGRAMAÇÃO 1ªde 30 /01 a 03 /02 Entendimento de texto 1 O pagador de promessas 2ªde 06 /02 a 10 /02 PTE 1 Produção de texto teatral 3ªde 13 /02 a 17/02 Gramática 1 Sujeito e Predicado 4ªde 23 /02 a 24 /03 PTE 2 Produção de texto (texto teatral) 5ªde 27 /02 a 02/ 03 Entendimento de texto 2 Megabytes da paixão 6ªde 05 /03 a 09 /03 PTE 3 Produção de texto (texto teatral) 7ªde 12 /03 a 16 /03 Gramática 2 Adjuntos, Sujeito, Predicado e Complementos verbais 8ªde 19 /03 a 23 /03 PTE 4 Produção de texto (texto teatral) 9ªde 26/03 a 30 /03 Entendimento de texto 3 Antes que elas cresçam 10ª de 02 /04 a 04 /04 PTE 5 Correção das atividades de produção 11ª de 09 /04 a 13 /04 Gramática 3 e 4 Exercícios de morfossintaxe / Entendimento de texto 4 O medo e o relógio ENTENDIMENTO DE TEXTO GRAMÁTICA PRODUÇÃO DE TEXTO

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AULAS DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA – 8ª ANO 1º PERÍODO / 2012 (GABARITO)

O PAGADOR DE PROMESSAS / MEGABYTES DA PAIXÃO / ANTES QUE ELAS CRESÇAM / O MEDO E O RELÓGIO

TIPOS DE SUJEITO, ADJUNTOS ADVERBIAIS E ADNOMINAIS, TRANSITIVIDADE VERBAL, COMPLEMENTOS VERBAIS

TEXTO TEATRAL / CRÔNICA

FEVEREIRO / MARÇO / ABRIL

SEMANA PROGRAMAÇÃO

1ªde 30 /01 a 03 /02 Entendimento de texto 1 – O pagador de promessas

2ªde 06 /02 a 10 /02 PTE 1 – Produção de texto teatral

3ªde 13 /02 a 17/02 Gramática 1 – Sujeito e Predicado

4ªde 23 /02 a 24 /03 PTE 2 – Produção de texto (texto teatral)

5ªde 27 /02 a 02/ 03 Entendimento de texto 2 – Megabytes da paixão

6ªde 05 /03 a 09 /03 PTE 3 – Produção de texto (texto teatral)

7ªde 12 /03 a 16 /03 Gramática 2 – Adjuntos, Sujeito, Predicado e Complementos verbais

8ªde 19 /03 a 23 /03 PTE 4 – Produção de texto (texto teatral)

9ªde 26/03 a 30 /03 Entendimento de texto 3 – Antes que elas cresçam

10ª de 02 /04 a 04 /04 PTE 5 – Correção das atividades de produção

11ª de 09 /04 a 13 /04 Gramática 3 e 4 – Exercícios de morfossintaxe / Entendimento de texto 4 – O medo e o relógio

ENTENDIMENTO DE TEXTO

GRAMÁTICA

PRODUÇÃO DE TEXTO

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / TEXTO 1 O texto abaixo é um trecho da peça O pagador de promessas. Zé-do-Burro sai da vila onde mora, carrega por léguas uma cruz nas costas, para pagar uma promessa que fez a Santa Bárbara, por ela ter salvado seu burro da morte. A cena retrata o momento em que Zé-do-Burro e sua mulher estão, em frente à igreja e esperando, com a ajuda do Repórter, obter a autorização do padre para entrar.

O pagador de promessas Dias Gomes

REPÓRTER(Entra acompanhado do fotógrafo.) Lá está ele. (Vai a Zé-do-Burro, enquanto o fotógrafo circula à procura de ângulos. O repórter é vivo e perspicaz. Dirige um cumprimento entusiasta a Zé-do-Burro.) Bom-dia, amigo! (Aperta efusivamente a mão de Zé.) Parabéns! O senhor é um herói.

ZÉ(Olha-o com estranheza.) Herói? REPÓRTER(com entusiasmo) Sim, sete léguas carregando esta cruz.(Calcula o peso.)

Pesada, hem? Sete léguas... quarenta e dois quilômetros. A maior marcha que eu fiz foi de vinte e quatro quilômetros, no Serviço Militar. E o fuzil não pesava tanto assim. (Ri, mas seu riso murcha como balão, ante o ar de desconfiança de Rosa e Zé-do-Burro.) Oh, desculpe... eu sei que o senhor fez uma promessa. A comparação não foi muito feliz. (para o fotógrafo) Carijó, pode bater uma chapa. (Posa de frente para Zé-do-Burro, de caderno e lápis em punho.) Finja que está falando comigo.

ZÉ(começa a impacientar-se) Fingir que estou falando... pra quê? REPÓRTER E dentro de algumas horas, o Brasil inteiro vai saber. O senhor vai ficar

famoso. ZÉ(contrariado) Mas eu não quero ficar famoso, eu quero... ROSA(Interrompe, em tom de repreensão.) Que é isso, Zé? Seja mais delicado com o

moço. Ele é da gazeta... REPÓRTER Mulher dele? ROSA Sou. Também andei sete léguas – meu pé tem cada calo d’água deste tamanho. REPÓRTER Maravilhoso. E em quanto tempo cobriram o percurso? ROSA(Não entende.) Como? REPÓRTER Quero dizer: quando saíram de lá, de sua cidade? ROSA Da roça? Saímos ontem de manhãzinha. Cinco horas da manhã. REPÓRTER A que horas chegaram aqui? ROSA Antes das cinco de hoje. REPÓRTER Fizeram o percurso então em 24 horas. Com uma cruz que deve pesar?...

(Olha interrogativamente para Zé-do-Burro.) ZÉ(contrariado) Não sei, não pesei.

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REPÓRTER Por menos que pese, é um recorde! Sob este aspecto, podemos considerar um grande feito esportivo. Uma prova de resistência física... (para Rosa) e de dedicação... (Rosa sorri, envaidecida, sentindo-se heroína também.)

REPÓRTER Mas como nasceu a idéia dessa... peregrinação? (As perguntas são feitas a Zé-do-Burro, mas ele se recusa a respondê-las.)

ROSA Não nasceu idéia nenhuma. O burro adoeceu, ia morrer – ele fez promessa pra Santa Bárbara.

REPÓRTER O burro? Que burro? ROSA O Nicolau. ZÉ(irritado) Por quê? O senhor também vai achar que o meu burro não vale uma

promessa? REPÓRTER Não, de modo algum... eu... eu apenas não sabia... Então, tudo isso...

quarenta e dois quilômetros... a cruz... tudo por causa de um burro. (repentinamente, antevendo o interesse que despertará a reportagem) Fabuloso!

ROSA E não foi só isso. Ele prometeu também repartir o sítio com aquela cambada de preguiçosos.

ZÉ Que preguiçosos? Gente que quer trabalhar e não tem terra. REPÓRTER Repartir o sítio... Diga-me, o senhor é a favor de reforma agrária? ZÉ(Não entende.) Reforma agrária? Que é isso? REPÓRTER É o que o senhor acaba de fazer em seu sítio. Redistribuição das terras

entre os lavradores pobres. ZÉ E não estou arrependido, moço. Fiz a felicidade de um bocado de gente e o que

restou pra mim dá e sobra. REPÓRTER(Toma notas.) É a favor da reforma agrária. ZÉ É bem verdade que, se o meu burro não tivesse ficado doente, eu não tinha feito

isso. REPÓRTER Mas, e se todos os proprietários de terra fizessem o mesmo? Se o governo

resolvesse desapropriar as terras e dividi-las entre os camponeses? ZÉ Ah, era muito bem feito. Cada um deve trabalhar o que é seu. REPÓRTER(Anota.) É contra a exploração do homem pelo homem. O senhor pertence

a algum partido político? ZÉ(com alguma vaidade, dissimulada num sorriso modesto) Já quiseram me fazer

vereador. Qual... ROSA O que atrapalhou foi o burro. REPÓRTER O burro? Por quê? ROSA Aonde ele vai, o burro vai atrás. Se ele fosse eleito, o burro também tinha de ser. (Texto adaptado para fins pedagógicos)

1. Em um texto teatral como este, de que forma aparecem os trechos que substituem a fala do

narrador? Como são denominados?

R: Aparecem entre parênteses, em letras diferentes e são denominados rubricas.

2. a) Como o repórter aparece caracterizado em um desses trechos?

R: O repórter aparece como uma pessoa esperta, perspicaz e entusiasmada.

b) De acordo com as atividades desenvolvidas em nosso projeto de redação, onde tal

caracterização deveria aparecer?

R: Deveria aparecer na apresentação da personagem.

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3. O repórter e Zé-do-Burro têm objetivos diferentes.

a) Levando em conta a profissão do repórter, por que ele parece tão entusiasmado com Zé-do-

Burro?

R: Ele se mostra entusiasmado, porque a aventura do Zé pode lhe render uma boa

matéria e ele alcançaria fama com isso. (ou algo semelhante / sensacionalismo)

b) Qual o objetivo de Zé-do-Burro?

R: O objetivo dele é apenas cumprir sua promessa.

4. Qual a reação de Zé ao ser chamado de herói? Justifique.

R: Ele acha estranho, porque, na sua ingenuidade, não consegue ver razão para tanto.

5. Transcreva duas rubricas que demonstram o estado emocional do pagador ao falar com o

repórter.

R: “(Começa a impacientar-se.)” / “(contrariado)”, “(ofendido)”, “(irritado)” etc.

6. Além da caminhada com a cruz nas costas, qual foi a outra promessa que Zé fez?

R: Sua outra promessa foi repartir a terra com outros lavradores.

7. Reforma agrária é uma mudança em toda a estrutura agrária de um país, para uma

distribuição mais eqüitativa da terra e da renda agrícola, com aumento da produtividade. Zé

sabia o significado de ―reforma agrária‖? Justifique sua resposta, transcrevendo um trecho do

texto.

R: Não, ele não sabia. “Reforma agrária? Que é isso?”

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / PTE 1

Leia o texto abaixo cuja narrativa se desenvolve no modo teatral (dramático): Kiki, uma garota muito esperta e sintonizada com nossa época, está com idéias sobre seu futuro profissional, por isso procurou a amiga Aline para conversar sobre o assunto. — Quero ser top model! — Vida de modelo não é mole — diz Aline — tem que acordar muito cedo, cumprir uma agenda apertada e, principalmente, seguir uma rigorosa dieta! — Verdade? — Sim! Nada de doces... frituras... refrigerante, nem pensar! — Pensando bem, vou ser astronauta! (Adaptação da tirinha de ITURRUSGARAI, Adão. Kiki: a primeira vez.)

Crie um título; descreva as personagens; apresente a cena e a rubrica de introdução para o fragmento lido.

GABARITO -SUGESTÃO

TÍTULO: Escolha certa – Iniciar com letra maiúscula e não colocar ponto final; observar que

não são abordadas com explicações e mais de uma profissão; deixar o assunto muito

aberto também é uma falha etc.

PERSONAGENS: Kiki: (física e de ações) adolescente pouco aplicada, ombros caídos,

vestimenta extravagante e rebelde...

Aline: adolescente mais tradicional, roupas mais discretas...

CENA: Kiki e Aline conversam sobre a escolha profissional de Kiki.

RUBRICA DE INTRODUÇÃO: (Kiki e Aline caminham até o centro e palco e iniciam a

conversa)

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / GRAMÁTICA 1

1. Separe o sujeito do predicado.

a. A pêndula do barmartelou seis horas.

b. Por minha vontadeeuficava ouvindo aquele menino a vida inteira.

c. Atrás dele vinhao rapaz de cabelos louros, encaracolados, com os olhos azuis muito

abertos.

2. Identifique o sujeito das orações e classifique-o.

a. Os dois sobrinhos e seus colegas de escola foram acampar. COMPOSTO

b. Olhávamos as vitrinas. DESINENCIAL

c. No carnaval, colorem a calçada confetes e serpentinas. COMPOSTO

d. A literatura de cordel, os repentistas e os mágicos de praças públicas representam

muito a nossa cultura popular. COMPOSTO

e. Com saudades, saí à procura do amigo. DESINENCIAL

3. Identifique e classifique o predicado das orações abaixo:

a. Você causou um sério problema. VERBAL

b. A saída da Dulce é um problema nosso. NOMINAL

c. Não gosto de abusar de sua paciência. VERBAL

d. Às dez horas, chegaram os alunos e os professores. VERBAL

4. Complete as frases com verbos de ligação (sem repeti-los) e grife o predicativo do sujeito:

a. Elas FICAR / ESTAR / PERMANECER / CONTINUAR / PARECER / VIVER ansiosas em

casa, à espera de notícias.

b. Depois do resultado, Clarice ESTAR / FICAR / PARECER / CONTINUAR / VIVER

preocupada com o filho.

c. Diante do interrogatório, o réu ESTAR / PERMANECER / FICAR / CONTINUAR calado.

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5. Assinale as frases que possuem verbos de ligação:

a. As meninas continuaram o campeonato mesmo após a derrota. ( )

As meninas continuaram empolgadas mesmo após a derrota. ( X )

b. O garoto anda entusiasmado com os estudos. ( X )

O garoto anda rapidamente para não perder hora. ( )

c. Aquela mãe vive preocupada com a saúde do filho. ( X )

Aquela mãe vive no shopping. ( )

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO /PTE 2

Como já estudamos em nosso livro Português Linguagens, o travessão, no texto teatral, é

substituído pelo nome do personagem.

Mesmo não sendo uma regra da estrutura do texto teatral, mas buscando uma

conduta comum e pedagógica, adotaremos que, após o nome do personagem,

deveremos colocar o sinal de dois pontos (:). Isso facilitará na hora da transcrição

dos textos dramáticos teatrais.

EXERCÍCIO

Leia o texto abaixo cuja narrativa se desenvolve no modo teatral (dramático): Kiki, uma garota muito esperta e sintonizada com nossa época, está com idéias sobre seu futuro profissional, por isso procurou a amiga Aline para conversar sobre o assunto. — Quero ser top model! — Vida de modelo não é mole — diz Aline — tem que acordar muito cedo, cumprir uma agenda apertada e, principalmente, seguir uma rigorosa dieta! — Verdade? — Sim! Nada de doces... frituras... refrigerante, nem pensar! — Pensando bem, vou ser astronauta! (Adaptação da tirinha de ITURRUSGARAI, Adão. Kiki: a primeira vez.)

Transforme os diálogos em texto teatral, incluindo rubricas de movimento e

expressão

GABARITO

Kiki: (empolgada) Quero ser top model! Aline: Vida de modelo não é mole, tem que acordar muito cedo, (aponta para o despertador) cumprir uma agenda apertada e, principalmente, seguir uma rigorosa dieta! Kiki: Verdade? Aline: Sim! Nada de doces... frituras... refrigerante, nem pensar! Kiki: Pensando bem, vou ser astronauta! (coça a cabeça e sorri marota)

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / TEXTO 2

MEGABYTES DA PAIXÃO

Se o disco rígido parar e o sistema der pau, ainda resta uma esperança.

O Vandemilson — mais conhecido na empresa como [email protected] — estava digitando mais um dos incontáveis e-mails que despachava todos os dias quando, justo na hora de ele teclar o emoticonde fechamento (:-/, ―tou meio em dúvida‖) — pif! —, o sistema cai. E aí o Vandemilson se põe a pressionar todas as combinações imagináveis de Ctrl e Alt, até se convencer de que, realmente, aquele era um problema de proporções cósmicas. E fez então a única coisa que lhe restava fazer: ficou ali encarando a tela escura, com aquela mesma cara que um pingüim faria se, de repente, acordasse no meio do deserto do Saara. Dez minutos de vigília (espera) depois, como nada de prático acontecesse, o Vandemilson resolveu fazer algo inédito em sua rotina diária: levantar-se da cadeira. E, uma vez em pé, pôde constatar que o local onde trabalhava era enorme, repleto de baias (divisórias) iguais à sua, centenas delas, distribuídas ao longo de cinco corredores que atravessavam todo o pavimento. Havia até quadros na parede, bebedouros, vasos... e, então, veio a grande surpresa: num estalo, o Vandemilson notou algo ali que ele nunca percebera antes: pessoas! Um bando de gente, em pé ou circulando lentamente, e todo mundo com uma expressão de espanto idêntica à dele. Foi então que ele ouviu um som, vindo da baia (divisória) vizinha: — Oi. Levou alguns segundos até o Vandemilson racionalizar e decodificar exatamente o que era aquilo: uma voz! E, aparentemente, humana. Emitida por uma loirinha que, o Vandemilson logo concluiu, estava se dirigindo a ele. — Tudo bem? Eu sou a Natália. — Natália... — O Vandemilson se pôs a conjeturar (refletir sobre) como aquele nome ficaria numa fonte Matisse ITC, corpo 14, em itálica. E foi então que Natália proferiu a frase mágica, que tocou profundamente o coração do Vandemilson: — A [email protected]! A Nat! O Vandemilson já havia mandado milhões de e-mails para ela, e recebido outros tantos, só que nunca imaginara que ela pudesse ter, assim, vamos dizer, cabelo, boca, braços... Mas ela tinha. E, aliás, era até bem configurada, com um design bastante atraente. E o Vandemilson imediatamente a visualizou numa tela, com uma placa de vídeo GeForce 4, sem distorções de imagem... — Você é o Vand, né? Adoro os seus forwards (e-mail repassado)! Naquele exato momento, o Vandemilson se deu conta de que a queda do sistema poderia não ter sido tão catastrófica assim. E, já meio deslumbrado, perguntou a Nat: — Isso aí no seu micro é um gravador de DVD? — É, então. Rw, até 4.7 giga. Eu mesma instalei. Aquela era, definitivamente, a mulher com quem o Vandemilson sempre sonhara. Para ser perfeita, só faltava ela ser digital. Mas a versão analógica até que não era de jogar fora, e o Vandemilson resolveu pular o setup(início da tela)e partir para o quick start (página desejada). E arriscou uma questão íntima: — Quantos giga tem o seu HD? — 60. Mas vou aumentar para 120. — E esse ícone ali no cantinho... — KaZaA, né? Nível “supremeBeing”.

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Um ser supremo! Foi uma paixão instantânea e avassaladora (arrebatadora). O Vandemilson passou a imaginar como seria maravilhoso passar horas e horas, assim, plugado com alguém como a Nat. Poderiam compartilhar softwares. Intercambiar arquivos. E um dia, quem sabe, só ele e ela, distantes do mundo, os dois onlinenuma sala de chat. Não dava para perder uma oportunidade daquelas, e o Vandemilson sacou que, dali em diante, tudo seria uma mera questão de resolução: — Qual é a resolução de sua tela? —1.024 por 768. Mas eu só curto AVI. E detesto compressão. O Vandemilson também! E aí ele não conseguiu mais resistir: — Escuta, Nat, não quero parecer precipitado, mas... posso pegar no seu Mouse? Um mouse a laser, sem fio, suave, que reagia ao mais leve toque dos dedos. E as caixas de som da Nat? Perfeitas e bem torneadas (contornadas). O Vandemilson tremia só de pensar no Hardware dela, com uma nova surpresa em cada slot(novo arquivo). Mas... será que ela toparia uma interface? — Uma hora qualquer, se você quiser, eu poderia te mostrar meus links... — Ah, eu ia adorar! E aí o Vandemilson sentiu aquela modulação típica de uma paixão ao primeiro clique. Seus olhos brilharam com intensidade (32 bits) e ele deu um longo suspiro — em wav(arquivo de música).

Ele estava ali na empresa havia quanto tempo? Quase dois anos? E não conhecia ninguém. Nem o nome do seu gerente ele sabia (embora soubesse o que realmente interessava, a senha de acesso dele). Mas o que eram as pessoas que gravitavam a seu redor? Apenas letras e arrobas em seu catálogo de endereços eletrônicos. Quanto ao resto do mundo, tudo ia e vinha via internet ou estava armazenado em arquivos de imagens digitalizadas. Seu universo inteirinho cabia numa tela de 17 polegadas. E o Vandemilson concluiu que só havia uma palavra capaz de definir tudo aquilo: “debugged”. Ou, traduzindo, ―felicidade‖. Nessa equação de vida, a única variável nova era a Nat. Por ela, quem sabe, até valeria a pena dar um rebbot (reiniciar) e arriscar um relacionamento mais chegado. E foi nesse exato instante que o sistema entrou de novo no ar. Mas, antes que a Nat desaparecesse na baia (divisória), o Vandemilson se encheu de coragem e fez a proposta: — Então, fica assim? — Fica. A gente se tecla. E até hoje os dois continuam conectados numa boa, a uma média de quatro send(envios)por hora. Quando querem se ver ao vivo, é simples: os dois ligam as webcams de seus micros. O fato de continuarem a poucos centímetros de distância um do outro não conta; Afinal, este é o século 21. O século digital, onde abraços se tornaramabs, beijos se transformaram em bjs e bom humor virou <eheheh>. Mas o mais importante de tudo é que, se um dia a paixão for para a lixeira, tudo será resolvido sem traumas nem lances emocionais. E em apenas 1 segundo: shutdown(acabar/fechar o sistema)? O.K.

Max Gehringer. Revista Exame. 2003 (Adaptado para fins pedagógicos)

1. Na crônica lida, a narrativa se desenvolve a partir da queda do sistema de computadores num escritório. a. Esse fato leva o personagem principal a viver algo inédito, que pode ser considerado como tema da crônica. Que fato inédito é esse? R: O fato ou tema do texto é o encontro entre Vandemilson e Natália, funcionários de uma mesma empresa que, mesmo trabalhando lado a lado, não se conheciam. OU LEVANTAR-SE DA CADEIRA b. Ao levantar-se da cadeira, Vandemilson faz várias descobertas. Entre elas qual mais o impressionou? R: A descoberta que mais impressionou Van foi constatar que ao seu lado havia muita gente trabalhando.

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2. O autor, ao construir o texto, utiliza um conjunto de palavras e expressões comuns a um determinado grupo. Analisando o veículo de publicação do texto, por que o autor escolheu esse tipo de linguagem para escrever a crônica? R: O autor escolheu esse tipo de linguagem , por que o veículo de publicação é uma revista dirigida a um público que trabalha em escritório, na frente de uma computador , como os personagens da crônica. 3. Observe algumas das expressões de informática utilizadas no texto:

Setup, quick star, HD, kaZaA, ―dupreme being‖, mouse, hardware, slot, links, wav, inputs, debugged etc

Entendendo que o cronista pretende provocar uma reflexão crítica acerca da realidade e para isso, utiliza essa linguagem,podemos afirmar que: ( ) essas e outras expressões mostraram que o personagem não dominava outro tipo de linguagem e só estava preocupado com a pane do sistema. ( ) essas e outras expressões foram empregadas no sentido figura de busca da razão para pane do sistema e surpresa diante de tanta novidade. ( X) essas e outras expressões foram empregadas no sentido figurado de conquista, interesse amoroso. ( ) essas e outras expressões foram empregadas para mostrar que a tecnologia impede as pessoas de comunicarem com clareza, impedindo o personagem de conquistar a garota desejada. 4. Releia: “Aquela era, definitivamente, a mulher com quem o Vandemilson sempre sonhara. Para ser perfeita, só faltava ela ser digital. Mas a versão analógica até que não era de jogar fora, e o Vandemilson resolveu pular o setup e partir para o quick start. E arriscou uma questão íntima: — Quantos giga tem o seu HD? — 60. Mas vou aumentar para 120. — E esse ícone ali no cantinho... — KaZaA, né? Nível “supremeBeing”. Um ser supremo! Foi uma paixão intantânea e avassaladora. O Vandemilson passou a imaginar como seria maravilhoso passar horas e horas, assim, plugado com alguém como a Nat. Poderiam compartilhar softwares. Intercambiar arquivos. E um dia, quem sabe, só ele e ela, distantes do mundo, os dois online numa sala de chat. Não dava para perder uma oportunidade daquelas, e o Vandemilson sacou que, dali em diante tudo seria uma mera questão de resolução”.

Ao se dar conta de que Natália era, definitivamente, a mulher com quem sempre sonhara, Vandemilson arriscou uma questão íntima: a. Que termos são empregados para descrever o modo como Vandemilson vê Nat e o que ele sente? R: “Ser supremo”, “paixão instantânea e avassaladora” b. Observe a construção das falas do diálogo. I. São frases curtas ou longas? R: São Curtas II. Que elas determinam sobre a maneira de as pessoas se relacionarem?

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R: Determinam rapidez o objetividade nos relacionamentos. Mal se conhecem. Relacionamento superficial/ Pouco se relacionam. 5. Considerando que o autor de uma crônica tem como objetivos: criar humor e divertir e/ou levar o leitor a refletir criticamente sobre a vida e os comportamentos humanos, responda: a. Que fatos da crônica podem ser considerados humorísticos? R: Quando ele dá características dos computadores para referir-se à garota. (aceitar outras coerentes) b. Confirmando que o veículo de publicação do texto foi a Revista Exame e que o maior público leitor são pessoas que trabalham e usam a informática, qual pode ter sido a reflexão crítica que o autor deseja desses leitores? R: Deseja que repensem as relações humanas no ambiente de trabalho não ficando apenas na comunicação virtual, pois isso pode alienar o indivíduo.

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO /PTE 3

TRABALHANDO O TEXTO TEATRAL

Transforme a anedota abaixo em texto teatral (título, personagens, cenário, rubrica de

introdução, corpo com rubricas de movimento e expressão e rubrica de desfecho).

Num diminuto lugarejo da Suécia, tem um lenhador extraordinário: baixinho, miudinho,

magrinho, mas, dizem, consegue derrubar dez árvores em dez minutos. Sua fama, como era

de esperar, espalhou-se pelo mundo afora. A CNN manda um repórter entrevistá-lo:

— Quer dizer que você derruba dez árvores em dez minutos?

— Às vezes, mais.

— E qual foi seu primeiro emprego?

— Deserto do Saara!

— Peraí... No Saara não tem floresta alguma.

— HOJE!...

(Adaptado de Donaldo Buchweitz, Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001)

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / GRAMÁTICA 2

1- “Ontem, cerca de 10 horas da noite, o indivíduo Ananias Fonseca, de 28 anos, pedreiro,

residente àrua Chiquinha, semnúmero, no Encantado, entrou no bar “Flor Mineira”, à rua

Cruzeiro, 524,(...)”

a) Transcreva do trecho acima os adjuntos adverbiais, classificando-os.

ONTEM / CERCA DE 10 HORAS DA NOITE – A.A. DE TEMPO

À RUA CHIQUINHA / NO ENCANTADO / NO BAR “FLOR MINEIRA” / À RUA CRUZEIRO –

A.A. DE LUGAR

SEM NÚMERO – A.A. DE AUSÊNCIA

b) Como se classificam gramaticalmente as palavras destacadas no trecho acima?

1. à: CONTRAÇÃO

2. no: CONTRAÇÃO

3. sem: PREPOSIÇÃO ESSENCIAL

c) Dê o valor semântico (sentido) de cada uma das palavras acima (1.b):

1. LUGAR 2. LUGAR 3. AUSÊNCIA

2- A) Dê a função sintática das palavras grifadas.

a) Você acredita em notícias fantásticas? O.I.

b) ―Ojornal escolhe os fatos.‖ S.S.

c) O casal parecia viver feliz. P.S.

d) “... beijando-o longamente...”O.D.

tempo modo sentido direçãofinalidade posse lugar ausência

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B) Transcreva os adjuntos adnominais das frases do exercício 2.A)

FANTÁSTICAS / O / OS

C) Transcreva e classifique o adjunto adverbial do exercício 2.A)

LONGAMENTE – A.A. DE MODO

3- Leia: “Se um repórter redigir duas notas e levá-las a um secretário de redação(...)”

a) Qual a predicação do verbo redigir?

( X ) verbo transitivo direto

( ) verbo intransitivo

( ) verbo de ligação

( ) verbo transitivo indireto

( ) verbo transitivo direto e indireto

b) A que classe gramatical pertence a palavra em destaque: levá-las?

PRONOME PESSOAL DO CASO OBLÍQUO

c) Quais são e como se classificam os complementos do verbo levar da oração acima?

1. LAS – O.D.

2. A UM SECRETÁRIO DA REDAÇÃO – O.I.

4- Leia a tira abaixo para responder às questões:

A) Identifique, transcreva e classifique o sujeito e o predicado das orações: a) “ (...) E continua em seu caminho” SUJEITO DESINENCIAL (ELE) PREDICADO VERBAL: CONTINUA EM SEU CAMINHO

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b) ―Ele está concentrado‖ SUJEITOSIMPLES - ELE PREDICADONOMINAL – ESTÁ CONCENTRADO B) Qual a função sintática de concentrado? P.S. C) Complete essas frases da tira, empregando o pronome oblíquo adequado e fazendo as adaptações necessárias: I)“Ponha uma pedra em seu caminho e ele simplesmente dá a volta. Virarde costase ele se

endireita e continua em seu caminho.”

VIRE-O de costas e ele se endireita. II) “Se ele estiver zombando de mim, eu voumoer . ” ―Se ele estiver zombando de mim, eu vou MOÊ-LO .‖ III) Os pronomes utilizados para completar as orações acima cumprem função sintática de O.D.

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / PTE 4

Transforme a anedota abaixo em texto teatral (título, personagens, cena, rubrica de

introdução, corpo com rubricas de movimento e expressão e rubrica de desfecho).

Depois de ser perseguido durante um bom tempo por um gato, o rato esconde-se

em uma toca e fica ali durante horas. Ao ouvir latidos de cachorro, achou que o gato já tinha

ido embora e saiu para passear. Contudo, assim que enfiou a cabeça para fora, foi pego pelas

garras do gato.

— Você imita latidos? — perguntou, espantado.

O gato:

— Meu amigo, neste mundo globalizado, quem não fala duas línguas morre de fome!

(Donaldo Buchweitz, org. Piadas para você morrer de rir)

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO /TEXTO 3

ANTES QUE ELAS CRESÇAM Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. [...] crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente. Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha, que você não percebia? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal ou escola experimental? Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali na porta da discoteca esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins [...]. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então, com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração. [...] Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante das próprias vidas. Só nos resta dizer ―bonneroute, bonneroute‖ como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha lhe oferece o primeiro jantar no apartamento dela. Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversa e confidências entre os lençóis da infância e os adolescentes cobertores naquele quarto cheio de colagens, posterse agendas coloridas de pilot. Não, não as levamos suficientes vezes ao shopping, ao circo, ao teatro, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas. Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, disputa pela janela, pedidos de sorvetes e sanduíches, cantorias infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível largar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais nas montanhas terem contagiosa saudade daquelas pestes. O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos, e que não pode morrer conosco. Por isto

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os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam. Affonso Romano de Sant’Anna- O homem que conheceu o amor.

Vocabulário Alardeada: grande Arrogância: orgulho exagerado Esfuziantes: muito alegres Emblema: marca Ocioso: livre, sem preocupação Desmesurados: sem medidas Mênstruo: primeira menstruação Suéter: blusa fechada feita de lã Bonneroute: expressão da língua francesa que significa ―que tudo corra bem‖ Exílio: expulsão da pátria (no caso, indica distância entre pais e filhos na adolescência) Sete anos bíblicos: tempo longo, indeterminado, com alternância entre entendimento/desentendimento; solidão/companheirismo. Melancolia: tristeza

1. A crônica lida apresenta uma profunda visão do autor sobre a relação entre o crescimento dos(as) filhos(as) e os sentimentos dos pais. a. Que frase no 1º parágrafo sintetiza a visão do autor diante desse fato? ( X ) ―Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.‖ ( ) ―[...] elas crescem sem pedir licença.‖ ( ) ―[...] elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arro- gância.‖ b. Que o cronista demonstra sentir ao empregar a frase indicada no item a: contentamento ou melancolia? Justifique sua resposta. R: O cronista demonstra sentir melancolia, pois revela sentir-se abandonado, privado do convívio dos(as) filhos(as), quando eles(as) crescem. 2. Algumas frases do texto fazem referência a diferentes períodos de crescimento do ser humano. A que fase de crescimento se refere cada um dos trechos a seguir? a. ―Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços [...]‖ R: Infância b. ―Saíram do banco de trás e passaram para o volante das próprias vidas.‖ R: Adulta c. ―Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração[...]‖ R: Adolescência 3. A crônica, escrita em primeira pessoa, revela, em alguns trechos, que o cronista emprega uma linguagem que busca um diálogo com o leitor, pedindo sua cumplicidade.

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a. Que palavras e expressões utilizadas no 8º parágrafo reforçam a ideia de que o cronista busca essa cumplicidade? R: Os verbos empregados na 1ª pessoa do plural: “deveríamos; não as levamos; não lhes demos/ não lhes compramos”. b. Ainda de acordo com o 8º parágrafo, que se pode deduzir sobre a forma pessoal e subjetiva de o cronista compreender o crescimento implacável dos filhos? R: Pode-se deduzir que o cronista pensa que deveria ter aproveitado mais os momentos com as filhas, quando ainda pequenas; deveria ter brincado mais, conversado mais, presenteado mais; deveria ter demonstrado mais amor e afeto. c. Que frase confirma sua resposta anterior (3c)? ( X ) ―Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo nosso afeto.‖ ( ) ―Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos.‖ ( ) ―O jeito é esperar.‖ 4. Seguindo a lógica textual, que o cronista sugere ao afirmar que ―é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam‖? R: Sugere que os pais deem mais carinho e amor aos filhos, vivam intensamente cada fase da vida deles, antes que o crescimento os leve para outros caminhos. (Aceitar outras estruturas) 5. De acordo com o cronista, caso o amor pelos filhos não se esgote, ―O jeito é esperar‖. Em que momento da vida os pais poderão esgotar esse amor? R: Quando vierem os netos.

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / GRAMÁTICA 3

1. Destaque o sujeito das orações e classifique-o:

a) Um bando de pássaros sobrevoava a cidade. SS

b) Foram à escola, pai e filho. SC

c) A madeira é usada na fabricação de utensílios domésticos, na construção de embarcações e

de casas. SS

d) Aquela gritaria deixava-me tonta. SS

e) Inconformados, os candidatos derrotados deixaram o país. SS

f) Olhávamos atentos as vitrinas. SD

g) No carnaval, colorem a calçada confetes e serpentinas. SC

h) Entregaram o cheque hoje pela manhã. SIND

i) Com saudades, saí à procura do amigo. SD

j) Anda-se muito em São Paulo. SIND

2. Analise sintaticamente as orações abaixo:

a) Depois do exercício, ele sempre come bem.

ELE = SUJEITO SIMPLES

DEPOIS DO EXERCÍCIO SEMPRE COME BEM = PV

DEPOIS DO EXERCÍCIO = A.ADV.TEMPO

BEM = A.ADV.MODO

SEMPRE = ADJ.ADV.TEMPO

COME = VI

b) Acredita-se em pessoas sensatas.

SUJ.IND.

ACREDITA-SE EM PESSOAS SENSATAS = PV

ACREDITA = NPV / VTI

EM PESSOAS SENSATAS = OI

PESSOAS = N.OI / SENSATAS = A.ADN.

c) Muitas vezes, dizem-me mentiras deslavadas.

SUJ.IND.

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MUITAS VEZES, DIZEM-ME MENTIRAS DESLAVADAS = PV

MUITAS VEZES = A.ADV.TEMPO

DIZEM = NPV / VTDI

ME = OI

MENTIRAS DESLAVADAS = OD

MENTIRAS = NOD

DESLAVADAS = A.ADN

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

___/___/2012 F-8_______

ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / TEXTO 4

O medo e o relógio

— Sinto muito, meu bem, mas você tem de ir à cidade em meu lugar para fazer este

pagamento.

— Reginaldo! Há anos que eu não vou à cidade, nem sei mais como andar por lá. Não

pode esperar até ficar bom da gripe?

— Pode não, Irene. É o segundo aviso da empresa e, se eu atrasar mais uns dias, a

gente perde o negócio.

— Tenho tanto medo!

— Medo de quê?

— Ainda pergunta? De ir sozinha à cidade, de me perder naquela confusão, de ser

assaltada. Principalmente de ser assaltada.

— Ah, é? Para ser assaltada você não precisa sair de casa. É o lugar preferido pelos

assaltantes. Vá se vestir, bote o aviso e o cheque na bolsa e Deus te acompanha.

Dona Irene não viu alternativa. O marido ainda com uma pontinha de febre, tossindo, o

negócio por água abaixo. Preparou-se e tomou o ônibus para o Centro. No ônibus, que perigo!

Tudo é perigoso hoje em dia. No Centro, nem se fala: ruas que estavam fora do seu cotidiano,

cheias de armadilhas, riscos, ameaças, crimes. O coração aos pulos. Aquele cheque na

bolsa... Meu Deus, me protege, me guia, me salva!

Ao sair do escritório, com o negócio fechado, sentia-se leve, até orgulhosa de haver

cumprido a missão, na selva selvaggiada cidade. Nem reparou que um sujeito alto a seguia,

quase tocando no seu ombro. A rua estreita, cheia de gente a se esgueirar por entre carros e

tapumes. E dona Irene feliz porque dera conta do recado, substituindo com eficiência o marido.

Aqui e ali, um esbarrão acidental, a calçada obstruída, era necessário ir pelo leito da rua,

depois fugir apressada do carro que ia passando. E o homem a segui-la.

Percorrer as ruas do Centro, depois de anos em que não pisava por lá, dava certo

prazer à dona Irene. Prazer que ela não confessava a si mesma. Parava diante de vitrines. Sim

senhor, como isso mudou. Isso aqui era a Torre Eiffel. Hoje... Ali era uma livraria. Mais adiante,

cadê a confeitaria que tinha aquele sorvete de pistache, superdelicioso? Nada de confeitaria.

Somente bancos, financeiras, agências de loteria esportiva. Dona Irene sentia leve saudade da

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década de 60. Era outro Rio. Mas devemos conhecer o Rio de hoje, e ela ia aproveitando o

percurso na direção do ônibus para ver, assuntar, sentir, apesar da multidão, do bolo de gente,

do barulho... e do homem que a seguia, e em que ela não reparava.

Quando reparou, pois ele encostara demais no seu braço e até o puxara, ficou branca,

passou a mão no pulso, estava sem o relógio. Gritou desesperada:

— Ladrão! Pega ladrão! Roubou meu relógio! Pega!

Se havia gente no local, de repente apareceu mais ainda. O bolo se adensou e era difícil

as pessoas se mexerem. O homem que agarrara o braço de dona Irene queria correr, mas aí é

que não dava mesmo jeito de escapar. Num lance rápido, ele colocou alguma coisa na mão

dela, que não compreendeu bem o gesto mas apertou o objeto e, só um instante depois, viu

que era o relógio. Quando deu fé que este lhe fora restituído – coisa surpreendente, difícil de

acreditar e mais ainda de acontecer – já o cara tinha sumido.

Coração aos pulos, emocionada pelo roubo e pela devolução imprevista, o que dona

Irene desejou foi tomar um helicóptero e fugir incontinenti dali. Como não há helicópteros à

disposição de senhoras aflitas, ela tomou um táxi para chegar em casa ainda arfante, com o

multíplice receio do que lhe pudesse acontecer até abrir a porta do apartamento – e, mesmo

depois, quem sabe lá o que pode irromper de terrível hoje em dia?

O marido, na cama, foi despertado pelo puxão nervoso e pelas palavras ainda mais

nervosas de dona Irene:

— Imagina: me roubaram e me devolveram meu relógio!

— Que relógio?

— Este aqui — e dona Irene estendeu o pulso, esquecida de que o pusera na bolsa,

sem tempo e sem calma para atar novamente a pulseira depois do fato. Abriu a bolsa e exibiu

o relógio recuperado.

— Mas você não levou relógio nenhum, filha. Você esqueceu ele na mesinha-de-

cabeceira. Está ali. Quando eu dei fé, corri à janela para avisar, mas não vi mais você.

Sujeito assustado, aquele ladrão! Mais assustado do que a medrosa dona Irene.

ANDRADE, Carlos Drummond de. In Moça deitada na grama.

vocabulário Adensou: aumentou Arfante: sem ar Assuntar: observar Atar: fechar Esgueirar: desviar Incontinenti: sem demora, rapidamente

Irromper: acontecer de repente Multíplice: múltiplos, muito Selva selvaggia: violência Tapumes: vedação de terreno feita com madeira, cerca

1. Resuma em uma só frase o assunto dos parágrafos:

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a. Parágrafos 9 a 10

R: Após o pagamento, dona Irene caminha pela cidade contente, cheia de

curiosidade.

b. Parágrafo 14

R: Dona Irene volta para casa apavorada.

c. Parágrafos 15 a 19

R: Em casa, conversando com o marido, dona Irene descobre que não foi assaltada.

2. Dois eram os receios de dona Irene de ir sozinha à cidade. Quais eram? Qual era o

principal?

R: tinha receio de se perder naquela confusão e, principalmente, de ser assaltada.

3. Quando dona Irene falou em assalto no Centro da cidade,

Reginaldo respondeu com certo humor. Como ele via esse problema de assalto?

R: Para ele, era bobagem temer sair de casa por causa de assalto. Dentro de casa,

segundo ele, é mais perigoso, pois as residências são os lugares preferidos pelos

ladrões.

4. a) Como se sentia dona Irene, enquanto se dirigia à cidade?

R: Estava com o coração aos pulos, vendo, em toda parte, armadilhas, riscos, ameaças...

b) Ao deixar o escritório, depois de fazer o pagamento, dona Irene já não era a mesma. Por

quê?

R: Sentia-se, naquele momento, leve. Estava orgulhosa de haver cumprido a missão e

feliz.

5. Todas as atitudes do ladrão são esperadas pelo leitor? Justifique.

R: Não, pois ele acabou colocando um relógio na mão de dona Irene e sumiu.

6. “Como não há helicópteros à disposição de senhoras aflitas, ela tomou um táxi para chegar

em casa ainda arfante, com o multíplice receio do que lhe pudesse acontecer até abrir a porta

do apartamento — e mesmo depois, quem sabe lá o que pode irromper de terrível hoje em

dia?”

Reflita: esse trecho contém apenas um toque de humor do cronista, ou revela algo mais sério,

mais profundo? Justifique sua resposta.

R: Embora com humor, revela algo mais sério, pois o cronista fala do medo que cada vez

mais toma conta das pessoas, fazendo-as ver perigo em toda parte.

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Ensino Fundamental Nível II – PRODUÇÃO DE TEXTO

NOME:GABARITO NÚMERO:

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ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA / 1º PERÍODO / GRAMÁTICA 4

1. Analise morfossintaticamente as orações abaixo:

a) A noite ainda é uma criança.

A = ARTIGO

NOITE = SUBSTANTIVO

AINDA = ADV.TEMPO

É = VERBO

UMA = ARTIGO

CRIANÇA = SUBSTANTIVO

A NOITE = SS

A = A.ADN

NOITE = NS

AINDA É UMA CRIANÇA = PN

AINDA – A.ADV.TEMPO

É = VL

UMA CRIANÇA = PS

UMA = A.ADN

CRIANÇA = NPS / NPN

b) Meu pai não viu o buraco na rua.

MEU = PRONOME ADJETIVO POSSESSIVO

PAI = SUBSTANTIVO

NÃO = ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO

VIU = VERBO

O = ARTIGO

BURACO = SUBSTANTIVO

NA RUA = LOCUÇÃO ADVERBIALDE LUGAR

MEU PAI = SS

PAI = NS

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MEU = A.ADN

NÃO VIU O BURACO NA RUA = PV

VIU = NPV / VTD

O BURACO = OD

O = A.ADN

BURACO = NOD

NÃO = A.ADV.NEGAÇÃO

NA RUA = A.ADV.LUGAR

c) Parecem muito preocupadas, nesta manhã, Helena e sua mãe.

PARECEM = VERBO

MUITO = ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

PREOCUPADAS = ADJETIVO

NESTA MANHÃ = LOCUÇÃO ADVERBIAL DE TEMPO

HELENA = SUBSTANTIVO

E = CONJUNÇÃO

SUA = PRONOME ADJETIVO POSSESSIVO

MÃE = SUBSTANTIVO

HELENA E SUA MÃE = SC

HELENA / MÃE = NS

PARECEM MUITO PREOCUPADAS, NESTA MANHÃ = PN

PARECEM = VL

MUITO PREOCUPADAS = PS

MUITO = A.ADV.INTENSIDADE

PREOCUPADAS = NPN

NESTA MANHÃ = A.ADV.TEMPO

d) Nunca emprestamos aqueles materiais a elas.

NUNCA = ADVÉRBIO DE TEMPO

EMPRESTAMOS = VERBO

AQUELES = PRONOME ADJETIVO DEMONSTRATIVO

MATERIAIS = SUBSTANTIVO

A = PREPOSIÇÃO

ELAS = PRONOME SUBSTANTIVO RETO

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SD

NUNCA EMPRESTAMOS AQUELES MATERIAIS A ELAS = PV

EMPRESTAMOS = NPV / VTDI

AQUELES MATERIAIS = OD

AQUELES = A.ADN.

MATERIAIS = NOD

A ELAS = OI

ELAS = NOI

NUNCA = A.ADV.TEMPO

e) Viram dois lápis de cor por aí?

VIRAM = VERBO

DOIS = NUMERAL

LÁPIS = SUBSTANTIVO

DE COR = LOCUÇÃO ADJETIVA

POR AÍ = LOCUÇÃO ADV.LUGAR

S.IND

VIRAM DOIS LÁPIS DE COR POR AÍ = PV

VIRAM = NPV / VTD

LÁPIS DE COR = OD

LÁPIS = NOD

DE COR = A.ADN.

POR AÍ = A.ADV.LUGAR