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COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO Unidade Valinhos AULAS DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA 9º ANO / 3º PERÍODO (ALUNO) / 2011 05.09 a 25.11 DIREITO AO TRABALHO EM CONDIÇÕES JUSTAS EM DEFESA DA HUMANIDADE SAUDADE DO TELEVIZINHO ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E ADJETIVAS, FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO, FIGURAS DE SINTAXE, COLOCAÇÃO PRONOMINAL, EMPREGO DO PRONOME DEMONSTRATIVO ARTIGO DE OPINIÃO SETEMBRO / OUTUBRO / NOVEMBRO SEMANA PROGRAMAÇÃO 05 a 09/9 AULA 1 - Entendimento de texto 1 Direito ao trabalho em condições justas 12 a 16/9 AULA 2 - Redação 1 Opinião e argumento ( 1ª aula) 3ª 19 a 23/9 AULA 3 - Gramática 1 Orações subord. Adverbiais 26 a 30/9 AULA 4 - Redação 2 Opinião e argumento (2ª aula) 03 a 07/10 AULA 5 - Entendimento de texto 2 Em defesa da humanidade 17 a 21/10 AULA 6 - Redação 3 Produção do artigo de opinião 7ª 24 a 28/10 AULA 7 - Gramática 2 Pron. relativo / or. adjetivas 31/10 a 04/11 AULA 8 - Redação 4 Correção da produção escrita 07 a 11/11 AULA 9 - Entendimento de texto 3 Saudade do televizinho 10ª 16 a 18/11 AULA 10 - Gramática 3 Figuras de sintaxe 11ª 21 a 25/11 AULA 11 - Gramática 4 Colocação pronominal e Emprego do pronome demonstrativo ENTENDIMENTO DE TEXTO GRAMÁTICA PRODUÇÃO DE TEXTO

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COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

AULAS DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA – 9º ANO / 3º PERÍODO (ALUNO) / 2011

05.09 a 25.11

DIREITO AO TRABALHO EM CONDIÇÕES JUSTAS EM DEFESA DA HUMANIDADE SAUDADE DO TELEVIZINHO

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E ADJETIVAS, FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO, FIGURAS DE SINTAXE, COLOCAÇÃO PRONOMINAL, EMPREGO DO PRONOME DEMONSTRATIVO

ARTIGO DE OPINIÃO

SETEMBRO / OUTUBRO / NOVEMBRO

SEMANA PROGRAMAÇÃO 1ª 05 a 09/9 AULA 1 - Entendimento de texto 1 – Direito ao trabalho em condições

justas

2ª 12 a 16/9 AULA 2 - Redação 1 – Opinião e argumento ( 1ª aula)

3ª 19 a 23/9 AULA 3 - Gramática 1 – Orações subord. Adverbiais

4ª 26 a 30/9 AULA 4 - Redação 2 – Opinião e argumento (2ª aula)

5ª 03 a 07/10 AULA 5 - Entendimento de texto 2 – Em defesa da humanidade

6ª 17 a 21/10 AULA 6 - Redação 3 – Produção do artigo de opinião

7ª 24 a 28/10 AULA 7 - Gramática 2 – Pron. relativo / or. adjetivas

8ª 31/10 a 04/11 AULA 8 - Redação 4 – Correção da produção escrita

9ª 07 a 11/11 AULA 9 - Entendimento de texto 3 – Saudade do televizinho

10ª 16 a 18/11 AULA 10 - Gramática 3 – Figuras de sintaxe

11ª 21 a 25/11 AULA 11 - Gramática 4 – Colocação pronominal e Emprego do pronome

demonstrativo

ENTENDIMENTO DE TEXTO

GRAMÁTICA

PRODUÇÃO DE TEXTO

Direito ao trabalho em condições justas

O trabalho permite ao ser humano desenvolver sua capacidade física e intelectual, conviver de modo positivo com outras pessoas e realizar-se integralmente como pessoa. Por isso, o trabalho deve ser visto como um direito de todo ser humano. Mas o trabalho é, ao mesmo tempo, o modo pelo qual cada pessoa expressa a solidariedade devida às demais pessoas, é o meio através do qual cada um dá sua retribuição por tudo o que recebe dos demais. Visto deste ângulo, o trabalho é um dever de toda pessoa humana. Todas as atividades que contribuam para melhorar a qualidade de vida das pessoas, aumentando o bem-estar material, proporcionando satisfação estética, favorecendo o equilíbrio psicológico e propiciando a paz espiritual, são dignas e úteis. Assim, todos os trabalhadores são igualmente merecedores de respeito, seja qual for o trabalho que executem, pois todos contribuem para que as outras pessoas tenham atendidas suas necessidades básicas e possam viver melhor. Em muitas sociedades, são mais valorizados os que realizam trabalhos intelectuais, gozando de menor prestígio social os que se dedicam a trabalhos físicos. De modo geral, entretanto, essa diferenciação já não é tão evidente como foi até há pouco tempo, sendo outros os critérios para a conquista de prestígio e de melhor retribuição. Assim, por exemplo, na sociedade brasileira gozam de situação mais vantajosa os banqueiros e dirigentes de instituições financeiras, os empresários industriais e comerciais e os que atuam com evidência nos esportes profissionais e nas atividades recreativas. Trabalhos tipicamente intelectuais, como o do professor e do escritor, são muito mal remunerados e não asseguram especial consideração perante a sociedade, que nos últimos anos foi condicionada a valorizar mais as pessoas que demonstram ter conseguido maior sucesso econômico. O preparo intelectual e a contribuição para o bem da humanidade são quase irrelevantes, valendo mais a capacidade para ganhar dinheiro e acumular riqueza, o que é absurdo, pois geralmente quem acumula riqueza é menos útil aos outros seres humanos. Numa organização social justa, não se pode admitir que haja grande diferença de nível entre trabalhadores de qualquer espécie. Todo trabalho socialmente útil é digno e merecedor de respeito, não sendo admissível que uma pessoa valha mais ou valha menos que outra por causa da natureza do trabalho que cada uma executa. Assim, pois, o que importa não é a natureza do trabalho, mas a utilidade social que dele resulta, jamais se justificando grande diferença de remuneração entre um trabalho e outro. Sendo necessário para a preservação e a promoção da dignidade humana, tanto daquele que o realiza como dos que recebem seus benefícios, o trabalho deve ser livre. Toda pessoa deve ter liberdade para escolher seu trabalho. Quando alguém é obrigado, pela força, a executar determinada tarefa, não se pode dizer que esteja realizando um trabalho. O que está ocorrendo é a imposição de um castigo ou de uma coação que humilha o ser humano. Por esses motivos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos condena a escravidão, e esta é considerada crime em grande número de países.

(Dalmo de Abreu Dallari- professor da USP)

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COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

GABARITO

AULA 1 ENTENDIMENTO DE

TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

1. O texto lido é predominantemente descritivo, narrativo ou dissertativo? Justifique sua resposta. R: DISSERTATIVO, POIS EXPLORA A OPINIÃO, DEFENDE UMA TESE, UTILIZA ARGUMENTOS E

APRESENTA UMA CONCLUSÃO.

2. No primeiro parágrafo há uma idéia central. Qual?

R: A IDÉIA É QUE O TRABALHO É UM DIREITO DE TODO SER HUMANO.

3. Para expor suas idéias a respeito do trabalho, o autor aponta dois aspectos: o trabalho é um direito e o trabalho é um dever. a) Cite um argumento que sustente a opinião de que o trabalho é um dever? R: SOLIDARIEDADE COM O OUTRO

O TRABALHO FUNCINA COM UMA RETRIBUIÇÃO POR TUDO O QUE O HOMEM RECEBE DOS

DEMAIS

a) Cite um argumento que o autor utiliza para justificar que o trabalho é um direito?

R: - O SER HUMANO PODE DESENVOLVER SUA CAPICIDADE FÍSICA E INTELECTUAL.

- PODE CONVIVER DE MODO POSITIVO COM OUTRAS PESSOAS.

- REALIZAÇÃO PESSOAL

4. Explique, de acordo com o texto, a afirmação:

―Assim, todos os trabalhadores são igualmente merecedores de respeito, seja qual for o trabalho que executem, pois todos contribuem para que as outras pessoas tenham atendidas suas necessidades básicas e possam viver melhor.‖ R: AFIRMA QUE, INDEPENDENTEMENTE DO TIPO DE PROFISSÃO QUE O SER HUMANO EXERCE,

ELE DEVE SER VALORIZADO. DESSA FORMA, TANTO, TANTO OS TRABALHOS QUE OFERECEM

ÓTIMAS REMUNERAÇÕES COMO OS MENOS REMUNERADOS TÊM O MESMO PESO E A MESMA

MEDIDA.

5. Qual teria sido a intenção do autor com a afirmação: ―O preparo intelectual e a contribuição para o bem

da humanidade são quase irrelevantes, valendo mais a capacidade para ganhar dinheiro e acumular riqueza, o que é absurdo, pois geralmente quem acumula riqueza é menos útil aos outros seres humanos.‖ Assinale a alternativa correta: ( ) Ter preparo intelectual é algo fundamental para ascensão social e aquisição de poder econômico. ( X ) Na sociedade atual, as pessoas que se destacam com o acúmulo de riquezas nem sempre são aquelas que detém preparo intelectual e tampouco contribuem para o bem da humanidade. ( ) Os seres que acumulam grandes riquezas usualmente são os que mais contribuem para o bem da humanidade. 6. Leia o trecho do texto e responda: 7.

TRECHO A ―Todo trabalho socialmente útil é digno e merecedor de respeito, não sendo admissível que uma pessoa valha mais ou valha menos que outra por causa da natureza do trabalho que cada uma executa.‖ I- Pode-se dizer que, segundo o autor, essa afirmação é compatível ao contexto brasileiro? R: Não, pois no Brasil gozam de situações mais vantajosas os banqueiros e dirigentes de

instituições enquanto os demais são menos prestigiados financeiramente

II- A- Leia: TRECHO B ―A fome e o desemprego estão obrigando meninos e meninas de quatro anos de idade a trabalhar mais de dez horas por dia como bóias-frias da colheita de algodão do município de Querência do Norte, no Paraná. Eles são chamados de ‗órfãos da colheita‘ pelos demais bóias-frias. Trabalham sem seguro e garantias trabalhistas e vivem pendurados nas carrocerias abertas dos caminhões.‖ (Gilberto Dimenstein)

Que contradição há entre o TRECHO A e o TRECHO B? Explique. R: A CONTRADIÇÃO ENCONTRA-SE PRESENTE NO RESPEITO, NA VALORIZAÇÃO, NA DIGNIDADE DO TRABALHO EXERCIDO POR CADA SER HUMANO, OU SEJA, ALGUNS COM MUITO E OUTROS COM POUCO DINHEIRO. B- Transcreva um trecho do texto ―Direito ao trabalho em condições justas‖ que apresente idéias que se aproximam do texto de Dimenstein. R: “ASSIM, POIS O QUE IMPORTA NÃO É A NATUREZA DO TRABALHO... E OUTRO.” “TODA PESSOA DEVE TER LIBERDADE... REALIZANDO UM TRABALHO.” “... QUE NOS ÚLTIMOS ANOS FOI CONDICIONADA... SUCESSO ECONÔMICO.”

7) Nos últimos anos, a sociedade foi condicionada a valorizar mais as pessoas que demonstram ter conseguido maior sucesso econômico. Transcreva um trecho do texto que evidencie (sustente) a opinião do autor sobre esse aspecto. “O PREPARO INTELECTUAL... OUTROS SERES HUMANOS.”

“ASSIM, POR EXEMPLO, ... RECREATIVAS.

8) Na conclusão de um texto dissertativo, o autor geralmente retoma e confirma a idéia central ou faz uma sugestão ou uma proposta. Que tipo de conclusão o autor utilizou no texto lido? Assinale a alternativa correta e, depois, justifique sua escolha. ( X ) Retomou e confirmou a idéia principal ( ) Fez uma proposta ou sugestão ( ) Fez uma proposta, mas não uma sugestão

1. Os títulos abaixo foram extraídos de notícias e artigos de opinião.

Considerando as características de um artigo de opinião, assinale os que podem ser de um

artigo de opinião.

( ) Irlandesa de 82 anos expulsa invasores com vassoura e a Bíblia

( X ) Blecaute: de quem é a culpa?

( X ) Garantia de direitos e cidadania

2. Imagine as seguintes perguntas relacionadas a um jogo de futebol. Assinale as que, a

princípio, poderiam ser consideradas questões de opinião.

( ) Qual foi o resultado do jogo do Corinthians?

( X ) Jogou bem?

( ) Quem jogou de centroavante?

( X ) Mereceu ganhar?

( X ) Como foi a atuação do juiz?

( X ) A festa depois do jogo estava boa?

3. Vejamos alguns exemplos de questões controversas discutidas na imprensa:

O Brasil deve permitir a livre produção de alimentos transgênicos?

A clonagem humana deve ser permitida?

O aborto deve ser legalizado?

Qual o melhor candidato à presidência da República?

Agora, leia atentamente os trechos a seguir e identifique o assunto controverso (escreva-o na

forma de pergunta, como na questão anterior).

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COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

GABARITO

AULAS 2 E 4 PRODUÇÃO DE

TEXTO

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

POSSIBILIDADE: CELULARES DEVEM SER PROIBIDOS NAS ESCOLAS?

POSSIBILIDADE: A DESIGUALDADE NO BRASIL É SOMENTE SOCIAL? / HÁ IGUALDADE

NO ACESSO À CULTURA NO BRASIL?

4. Leia os trechos a seguir, identifique a ideia ou posição do autor e indique que argumento ele

usa para defendê-la.

Posição: A PENA DE MORTE NÃO INIBE A CRIMINALIDADE

Argumento: NOS ESTADOS UNIDOS, PÁIS EM QUE EXISTE A PENA DE MORTE, NÃO

HOUVE DIMINUIÇÃO SIGNIFICATIVA DO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE

Posição: ATITUDES RACISTAS DEVEM SER DENUNCIADAS E COMBATIDAS

Argumento: O RACISMO FERE OS PRINCÍPIOS DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

5. Você já sabe o que é argumentar. Os argumentos são recursos usados para sustentar uma

opinião. Observe os trechos abaixo e associe a opinião ao argumento que a sustenta.

I. O celular é um recurso de comunicação muito usado atualmente. E todas as pessoas

deveriam ter acesso a um aparelho desses.

II. O uso do celular gerou enorme ansiedade nas pessoas e algumas pessoas tornaram-se

escravas dele.

III. A televisão é um bem.

IV. A televisão mais atrapalha do que beneficia a vida das pessoas.

( IV ) Grande parte dos programas não tem valor cultural algum e são apresentados apenas

pelo seu potencial publicitário. Na verdade, não atendem a nenhum interesse do público.

( II ) Não conseguem sequer observar as normas de convívio social e o deixam ligado, por

exemplo, nas salas de espetáculo, o que, em caso de chamada, atrapalha a concentração de

quem atua ou de quem assiste a uma apresentação.

( III ) Une os membros da família em torno de sua programação, permitindo que todos

convivam mais.

( III ) Alem disso, informa e atualiza as pessoas, sempre ensina coisas novas e oferece uma

forma prazerosa de passar o tempo.

( I ) Inúmeras pessoas são salvas com uma ligação rápida para os Bombeiros. Segundo

dados oficiais, o número de atendimento com êxito triplicou após a popularização dos telefones

celulares.

( IV ) Ela destrói o senso crítico, apresenta a maioria dos assuntos de maneira superficial e

equivocada.

5. Do parágrafo abaixo, suprimimos a tese ou tópico frasal ou ainda frase-núcleo. Escolha entre

as três alternativas que lhe apresentamos, a única que seria adequada ao desenvolvimento.

R: c)

1. Analise, sintaticamente, as orações abaixo. A seguir, desenvolva ou reduza os períodos

conforme o caso.

a) Se você ler em silêncio, / aproveitará melhor a leitura.

1. OR. SUBORD. ADV. CONDICIONAL / 2. OR. PRINCIPAL

LENDO EM SILÊNCIO, APROVEITARÁ MELHOR A LEITURA

b) Calçava um sapato / combinando com a bolsa.

1. OR. PRINCIPAL / 2. OR. SUBORD. ADJETIVA RESTRITIVA RED. DE GERÚNDIO

CALÇAVA UM SAPATO QUE COMBINAVA COM A BOLSA.

2. Complete as frases a seguir, de forma coerente, utilizando conjunções adverbiais:

QUE – EMBORA – SE – PORQUE – QUANDO – À MEDIDA QUE – COMO – PARA QUE

a) QUANDO for avisado, dirija-se ao portão de entrada.

b) À MEDIDA QUE avançamos, percebemos nosso aprimoramento.

c) É necessário respeitarmos PARA QUE sejamos respeitados.

d) EMBORA estivesse cansado, fez questão de terminar o trabalho.

e) SE não estivesse atento, não teria conseguido nada.

3. Complete os períodos abaixo com a conjunção adequada à relação que se deseja estabelecer, indicada nos parênteses: a) JÁ QUE você quer me pagar, aceito. (causa) b) Nada valoriza tanto QUANTO a honestidade. (comparação) c) MESMO QUE chegues a viver cem anos, nunca deixes de aprender. (concessão) d) Não saia daqui SEM QUE eu lhe chame. (condição) e) COMO vocês todos sabem, o Brasil é o maior produtor de mamona. (conformidade) f) Estou tão exausto QUE mal posso ter-me em pé. (conseqüência) g) A gente vive somente QUANDO / ENQUANTO ama. (tempo)

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LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

GABARITO

AULA 3

GRAMÁTICA 1 ORAÇÕES

SUBORDINADAS ADVERBIAIS

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

h) Fiz-lhe sinal PARA QUE se calasse. (finalidade) i) À PROPORÇÃO QUE a civilização progride, a poesia decai quase necessariamente. (proporção)

4. Classifique as orações subordinadas adverbiais destacadas:

a) Pascoal era tão inteligente quanto o irmão. COMPARATIVA b) O menino escorregou porque o chão estava liso. CAUSAL c) Não faria tal coisa nem que me obrigassem. CONCESSIVAS d) Se chover, não iremos à praia. CONDICIONAL e) Não choveu como todos os lavradores esperavam. CONFORMATIVA f) Como não choveu, todos ficaram frustrados. CAUSAL g) Este rio produz tanto peixe, que se pesca com a mão. CONSECUTIVA h) Para que sejamos felizes, não bastam riquezas. FINAL I) Segundo penso, tudo foi uma brincadeira. CONFORMATIVA

5. Divida e classifique períodos e orações:

a) Não me importa / que ele não goste, / porque ele nunca aprovará nada / que eu faça, /

embora muitas vezes sorria de canto, / para que eu não perceba sua satisfação, / enquanto se

deleita com minha obra.

1. OR. PRINCIPAL PERÍODO COMPOSTO POR

2. OR. SUBORD. SUBST. SUBJETIVA

3. OR. SUBORD. ADJ. RESTRITIVA SUBORDINAÇÃO

4. OR.SUBORD. ADV. CONCESSIVA

5. OR. SUBORD. ADV. FINAL

6. OR. SUBORD. ADV. TEMPORAL

6. Analise, sintaticamente, as orações destacadas de acordo com o código abaixo:

a) Oração subordinada adverbial condicional.

b) Oração subordinada adverbial proporcional.

c) Oração subordinada adverbial temporal.

d) Oração subordinada adverbial final.

( A ) ―Se entrarmos num elevador, o que vemos são pessoas imóveis como estátuas...‖

( D ) ―...como seria maravilhoso se o elevador enguiçasse para que nos conhecêssemos”?

( C ) ―Quando ele também estava de costas para a porta de um elevador — o que habitualmente fazia — e proferiu as palavras citadas acima ...‖ (6º parágrafo)

( B ) ‖À medida que passam horas e horas na internet, as pessoas (principalmente os jovens) vão se tornando, nesse universo virtual, isoladas do mundo real, afastadas de seu semelhante, de seus amigos, de sua família.‖

Em defesa da humanidade

José Tadeu Arantes Tudo tem um preço. Nos últimos trezentos anos, o preço que a humanidade pagou por seu extraordinário desenvolvimento científico e tecnológico foi a perda da dimensão espiritual da existência. O homem afastou-se de Deus, isto é, de sua realidade mais íntima, e mergulhou numa profunda alienação. Esquecidos de quem somos, experimentamos então um tríplice divórcio: da humanidade com a natureza (crise ecológica); dos homens, uns com os outros (crise ética, política, social e econômica); do indivíduo consigo mesmo (crise psicológica). Essas três contradições são diferentes faces de uma crise maior, de fundo espiritual, que alcançou escala planetária.

Deslumbrados com os poderes da ciência e da tecnologia, passamos a nos comportar como o aprendiz de feiticeiro do conto infantil, agindo no mundo de maneira mais desastrada. Esquecemos que todos os aspectos da realidade fazem parte de um tecido único e que é impossível puxar uma ponta sem balançar as outras. A conseqüência mais sombria desse comportamento irresponsável é que a humanidade tornou-se capaz de extinguir a si própria. A natureza precisou de 15 milhões de anos de evolução material para produzir o corpo humano. Pela via das armas nucleares ou de um desastre ecológico, essa maravilha da criação pode ser riscada da face do universo num estalar de dedos.

Este ainda é o cenário dominante. Mas uma nova perspectiva começa a se desenhar no mundo. Aqui e ali, as consciências despertam e, escapando das armadilhas do materialismo, da superstição e do fanatismo religioso, reencontram, pouco a pouco, os caminhos da espiritualidade. É um movimento difícil – tão difícil quanto nadar num rio de corredeira em sentido contrário ao da corrente. Pois busca alcançar as alturas, quando tudo leva para baixo. E ainda tem que vencer barreiras formadas por pedras pontiagudas, galhos emaranhados e redemoinhos aprisionantes. Tal movimento não se confunde com a adesão a igrejas ou seitas. Pois – embora possam abrigar em seu interior pessoas de espiritualidade autêntica – estas constituem, na maioria dos casos, o principal obstáculo à experiência espiritual, separando o homem de Deus por uma muralha de dogmas, preconceitos, comportamentos massificados, interesses econômicos e mecanismos de poder.

Importantes cientistas do século XX, como Albert Einstein e Niels Bohr, perceberam que a ciência havia chegado a um ponto que exigia o resgate da perspectiva espiritual. E procuraram nas grandes tradições místico-filosóficas do passado as respostas que o árido materialismo não podia oferecer.

Há pouco mais de dez anos, durante um encontro realizado em Veneza, intelectuais de renome internacional – da estatura de Abdus Salam (Prêmio Nobel de Física) e Jean Dausset (Prêmio Nobel de Medicina) – assinaram uma declaração conjunta, na qual afirmam que a

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LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

GABARITO

ENTENDIMENTO DE TEXTO 2 AULA 5

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

ciência e as tradições espirituais são complementares e não contraditórias e que o intercâmbio entre elas ―abre as portas para uma nova visão da humanidade‖. Essas idéias vêm ganhando adeptos por toda parte. Mas ainda surpreendem e escandalizam muita gente. Entre os que se opõem a elas, há cientistas de inegável valor, que confundem, porém, o pensamento científico com o materialismo. Se estudassem a fundo a história da ciência, reformulariam seus conceitos, pois foi no seio das tradições espirituais que o saber científico nasceu e se desenvolveu. Os primeiros cientistas do mundo foram os xamãs pré-históricos, que atuavam nas sociedades do período paleolítico como elos de ligação entre o mundo do espírito e o mundo da matéria. Ao longo de milhares de anos de prática intensiva, esses homens de conhecimento acumularam numerosas e sofisticadas informações acerca dos reinos mineral, vegetal e animal; do movimento dos astros e de sua relação com os acontecimentos da Terra, do espaço geográfico e da história dos antepassados; da origem, evolução e cura das doenças; das técnicas para induzir o transe e dos domínios contemplados em estados incomuns de consciência.

Um longo e sinuoso caminho separa o xamã ancestral do cientista contemporâneo. Seria preciso um livro inteiro – ou mesmo um conjunto de livros – para descrevê-lo. Mas o vínculo entre o espírito e a matéria, corporificado na figura do xamã, começa a ser resgatado na atualidade. Ele aponta para uma nova visão de mundo, capaz de reconciliar a humanidade com a natureza, os homens uns com os outros e o indivíduo consigo mesmo. Esse reencontro talvez venha a ser a grande realização do próximo século. Maior do que as mais extraordinárias promessas da informática, da engenharia genética e da exploração espacial. Devemos somar toda a nossa energia, o nosso afeto, o nosso humor, o nosso talento, a nossa criatividade para tornar esse sonho real. Só então terão sentido as loucas palavras do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900): ―Eu vos anuncio o super-homem‖.

Vocabulário

Xamã= mago. Sinuoso= torto, ondulado.

1- ―Tudo tem um preço.‖afirma José Tadeu Arantes, autor do texto lido. A que preço ele se refere?

R: A HUMANIDADE PERDEU A DIMENSÃO ESPIRITUAL DE SUA EXISTÊNCIA DEVIDO A SEU EXTRAORDINÁRIO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO.

2- A dissertação escolar, como a maior parte dos gêneros argumentativos, apresenta uma estrutura simples: a tese (ou idéia principal do texto), o desenvolvimento, com argumentos que fundamentam a tese, e a conclusão. Identifique em que parágrafo é apresentada a tese e que parágrafos constituem o desenvolvimento e a conclusão.

a) Qual a tese?

R: TESE= 1º PARÁGRAFO.

b) No primeiro parágrafo, o autor diz ―O homem afastou-se de Deus, isto é, de sua realidade mais íntima, e mergulhou numa profunda alienação.‖Quais são os dois argumentos que ele usa para justificar sua afirmação?

R: ELE DIZ QUE NOS ESQUECEMOS DE QUEM SOMOS E QUE EXPERIMENTAMOS UM TRÍPLICE DIVÓRCIO.

3- O autor inicia o terceiro parágrafo com a frase: ―Este ainda é o cenário dominante.‖ A que cenário ele se refere?

R: ELE SE REFERE AOS PODERES DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA. ELES PODEM EXTERMINAR DA FACE DA TERRA A VIDA DO SER HUMANO.

4- O desenvolvimento de um texto dissertativo cumpre o papel de expor e fundamentar a tese com argumentos. Que questões foram abordadas pelo autor do texto para fundamentar seu ponto de vista sobre o assunto? Assinale o que estiver de acordo com o texto:

( ) Questões econômicas.

(x) Questões espirituais.

(x) Questões ecológicas.

5- Os parágrafos do desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo podem ser construídos de várias formas. Dos tipos de desenvolvimento a seguir, assinale os dois que foram utilizados no texto lido:

( ) Dados estatísticos

(x) Estudos científicos

(x) Relações de causa e conseqüência

6- No último parágrafo, o autor diz ―Mas o vínculo entre o espírito e a matéria, corporificado na figura do xamã, começa a ser resgatado na atualidade.‖Isso significa que:

(X) José Tadeu Arantes é otimista em relação ao futuro do Homem e da ciência e da tecnologia, pois há possibilidade de reconciliação entre a humanidade e a natureza, entre os homens e do homem consigo mesmo.

( ) José Tadeu Arantes é pessimista em relação ao futuro do Homem, pois não há possibilidade de reconciliação entre a humanidade e a natureza, entre os homens e do homem consigo mesmo.

7- Na conclusão de um texto dissertativo, o autor geralmente retoma e confirma a idéia principal ou faz uma sugestão ou uma proposta. Que tipo de conclusão o autor utilizou na dissertação lida? Assinale a alternativa correta.

( ) Retomou e confirmou a idéia principal

(X ) Fez uma proposta ou sugestão

( ) Fez uma proposta, mas não uma sugestão

8- Observe a linguagem do texto lido.

a) Há no texto uma tendência à impessoalidade, à medida que nos deparamos com o uso de verbos na primeira pessoa do plural. Comprove a afirmação, transcrevendo uma frase em que isso ocorre.

R: QUALQUER FRASE QUE POSSUA VERBOS NA 1A.P.PL.

b) Embora encontremos verbos em primeira pessoa do plural, por que o texto não perde sua impessoalidade?

R: PORQUE, APESAR DE O AUTOR COLOCAR-SE TAMBÉM NESSA PRIMEIRA PESSOA, ELE GENERALIZA, ENVOLVE OS HUMANOS DE MANEIRA GERAL, COMO PARTÍCIPES DE SEU PONTO DE VISTA. OUTRAS RESPOSTAS PODERÃO SER ACEITAS.

1. A questão do consumo de carne de animais é um tema polêmico. Considere essa situação,

assim como o hábito de consumir carne de vaca e leia algumas opiniões sobre esse tema. A

seguir, indique os textos que trazem argumentos a favor desse consumo e os que trazem

argumentos contra.

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LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

______________________________________________________

AULA 6 REDAÇÃO 3

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

2. Agora, imagine que as quatro opiniões que você leu foram publicadas numa reportagem do

jornal de sua cidade sobre um polêmico projeto de lei em circulação na Câmara dos

Vereadores. Segundo esse projeto de lei, para evitar o consumo de carne, o prefeito, que é

vegetariano, resolveu sobretaxar esse alimento com um imposto muito elevado e baixar os

impostos de grãos, legumes e verduras. Você e seus colegas, vereadores da cidade, deverão

elaborar um texto com opinião contrária ou favorável ao tal projeto. Deverão apresentar

argumentos (ao menos dois) convincentes que comprovem que essa é a melhor escolha para a

população.

Observem o esquema a seguir e escrevam o texto, procurando usar as expressões

destacadas entre os quadros para relacionar uma parte com a outra.

1. Identifique os pronomes relativos, o antecedente de cada um e sua função sintática:

a) Chegaram tarde à cidade onde ocorriam os combates.

PRONOME: ONDE ANTECEDENTE: CIDADE

FUNÇÃO SINTÁTICA: A.A. DE LUGAR

b) Este era o material do qual eu precisava.

PRONOME: QUAL ANTECEDENTE: MATERIAL

FUNÇÃO SINTÁTICA: OBJ. INDIRETO

c) Conheci o rapaz cuja mãe era muito jovem.

PRONOME: CUJA ANTECEDENTE: RAPAZ

FUNÇÃO SINTÁTICA: a.a.

d) Macaco que pula quer chumbo. (Provérbio)

PRONOME: QUE ANTECEDENTE: MACACO

FUNÇÃO SINTÁTICA: SUJEITO

e) Cão que ladra não morde. (Provérbio)

PRONOME: QUE ANTECEDENTE: CÃO

FUNÇÃO SINTÁTICA: SUJEITO

f) Há pessoas que jamais queremos como amigos.

PRONOME: QUE ANTECEDENTE: PESSOAS

FUNÇÃO SINTÁTICA: OBJ. DIRETO

g) Estes são os cientistas a quem devo meu conhecimento atual.

PRONOME: QUEM ANTECEDENTE: CIENTISTAS

FUNÇÃO SINTÁTICA: OBJ. IND.

COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

GABARITO

AULA 7 GRAMÁTICA 2

PRONOME RELATIVO E OR. ADJETIVAS

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

h) Li o artigo cujos temas deixaram-me preocupado.

PRONOME: CUJOS ANTECEDENTE: ARTIGO

FUNÇÃO SINTÁTICA: a.a.

i) O cientista é uma pessoa que nos faz pensar.

PRONOME: QUE ANTECEDENTE: PESSOA

FUNÇÃO SINTÁTICA: SUJEITO

j) Chegaram tarde à assembléia onde discutiam sobre esses temas.

PRONOME: ONDE ANTECEDENTE: ASSEMBLÉIA

FUNÇÃO SINTÁTICA: A.A. DE LUGAR

2. Transforme os dois períodos em um único, empregando o pronome relativo adequado:

a) Devolvi a resposta. A resposta era direta. DEVOLVI A RESPOSTA QUE ERA DIRETA.

b) Tratava-se de um cientista. O discurso desse cientista não estava de acordo com o de outros.

TRATAVA-SE DE UM CIENTISTA CUJO DISCURSO NÃO ESTAVA DE ACORDO...

c) Há lugares conhecidos por você. Nunca estivemos nesses lugares.

HÁ LUGARES CONHECIDOS POR VOCÊ ONDE / EM QUE NUNCA ESTIVEMOS.

d) Chegaram à escola. Ocorriam debates na escola.

CHEGARAM À ESCOLA ONDE OCORRIAM.

e) Este é o assunto. Você me falou dos temas deste assunto.

ESTE É O ASSUNTO DE CUJOS TEMAS VOCÊ ME FALOU.

f) Este é o livro. Preciso deste livro.

ESTE É O LIVRO DE QUE PRECISO.

3. A- Explique a diferença de sentido entre os dois enunciados a seguir:

I- ―Os primeiros cientistas do mundo foram os xamãs pré-históricos, / que atuavam nas

sociedades do período paleolítico / como elos de ligação entre o mundo do espírito e o mundo

da matéria.‖

II- Os xamãs pré-históricos que atuavam nas sociedades do período paleolítico eram elos de

ligação entre o mundo do espírito e o mundo da matéria.

NO ENUNCIADO I, TODOS OS XAMÃS ATUAVAM NAS SOCIEDADES COMO ELOS E, NO II, SOMENTE OS QUE ATUAVAM ERAM ELOS

B- Analise sintaticamente os períodos I e II e as orações adjetivas contidas neles:

Período I: COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO / OR. SUBORD. ADJ. EXPLICATIVA

Período II: COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO / OR. SUBORD. ADJ. RESTRITIVA

C) Explique a diferença de sentido entre os dois enunciados a seguir:

III- Essas três contradições são diferentes faces da crise que alcançou escala planetária.

IV- Essas três contradições são diferentes faces de uma crise maior, que alcançou escala

planetária.

NA PRIMEIRA SITUAÇÃO, FAZ-SE REFERÊNCIA A APENAS UMA DETERMINADA CRISE. NA SEGUNDA SITUAÇÃO, FAZ-SE REFERÊNCIA A UMA CRISE MAIOR, DE CONHECIMENTO DE TODOS.

D) Analise sintaticamente os períodos III e IV e as orações adjetivas contidas neles:

Período III: COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO / OR. SUBORD. ADJ. RESTRITIVA

Período IV: COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO / OR. SUBORD. ADJ. EXPLICATIVA

4. Observe o uso da palavra que nos períodos transcritos do texto e faça o que se pede:

a) Dê sua classe gramatical nas duas situações.

b) Analise, sintaticamente, apenas a oração em que a palavra que está inserida.

I- Esquecemo-nos de que todos os aspectos da realidade fazem parte de um tecido único.

Classe gramatical: CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE

Análise da oração: ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJ. INDIRETA

II- ―Os primeiros cientistas do mundo foram os xamãs pré-históricos, que atuavam nas sociedades do período paleolítico...‖

Classe gramatical: PRONOME RELATIVO Análise da oração: ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

Saudade do televizinho Roberto Pompeu de Toledo

Houve um tempo em que havia o televizinho. Será que sobra algum televizinho? Será que sobra, até mesmo, quem saiba o que é um televizinho? Televizinho era a pessoa que, não tendo televisão em casa, se aproveitava da do vizinho. O jovem leitor duvida? Acha que se está aqui inventando vocábulo exótico, só para fazer graça? Pois corra aos dicionários. A palavra ali está, tanto no Aurélio como no Houaiss. Os dicionários têm isso de bom: conservam as palavras em desuso como os sedimentos conservam os fósseis. Neles repousam, em sono esplêndido, palavras como bufarinheiro e alcouceira, mandrana e parvajola. Ou então, diriam os moralistas, palavras que, embora em uso, identificam práticas em desuso: honestidade, vergonha, intimidade, virgindade... Quem viveu os primeiros anos da televisão sabe que o fenômeno da televizinhança não foi desprezível. Poucos tinham televisores em casa. Aos sem-TV, essa maioria de deserdados, restava correr à casa dos que a possuíam como os famintos correm aos sopões da caridade. O televizinho era um tipo social definido e reconhecido em seus direitos e sua individualidade. Os próprios apresentadores da TV se referiam a eles. Davam boa-noite ―aos televizinhos‖. Depois, ele desapareceu. Desapareceu como, por exemplo, a figura do agregado, tão popular nos romances do século XIX. O agregado, mal comparando, era um televizinho sem televisão. As famílias livraram-se do agregado. Livraram-se em seguida, acrescente-se de passagem, do excesso de filhos e ficaram mais enxutas, para usar a palavra que lhes conviria se famílias fossem empresas – se é que não são. Mas, na medida em que, nos lares, se iam cortando os excessos, em matéria de seres humanos, iam-se, inversamente, multiplicando os aparelhos de TV. Ninguém mais deixava de tê-los. Nem mesmo os moradores de barracos. Triunfo! O televizinho de antes agora tinha seu próprio aparelho. Foi alcançado por ele, em seu avanço irresistível, como a maré, ao subir, alcança a praia toda. O vocábulo que o identificava virou forma sem conteúdo. A era do televizinho coincidiu com os anos de inocência da televisão. Basicamente, tal inocência consistia na crença de que televisão era uma coisa, e vida era outra. O televizinho, assim como a amável família que o acolhia, olhava para aquela caixinha luminosa com deslumbramento, sim, mas também com suave distanciamento. Apreciavam seus truques como se apreciam os truques do mágico no circo, mas depois iam cuidar de suas existências. Reinava a ilusória impressão de que a TV ocupava um lugar determinado no mundo, um pedaço pequeno e restrito, de onde não tinha como extrapolar. Admitir o contrário seria convir com a hipótese absurda de o caleidoscópio proporcionar algo mais, na existência de uma pessoa, do que um divertimento ligeiro para os olhos. Ou de o gramafone ir além de produzir alguns breves instantes agradáveis – ou desagradáveis – para o ouvido. Aquela inocente caixa de luz revelou-se muito mais que uma caixa de luz, porém. Revelou-se uma caixa de surpresas, caixa de Pandora, caixa-preta – escolha o leitor a caixa de sua preferência. Cedo transbordou para muito além de seu suposto lugar certo e determinado.

COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Unidade Valinhos

COMPONENTE CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

GABARITO

AULA 9 ENTENDIMENTO DE

TEXTO 3

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

Hoje se conhece todo seu alcance. Não é que a televisão tenha ocupado todos os cantos da vida. Essa também não deixa de ser uma visão ingênua. É outra coisa: a televisão tomou o lugar da vida. Substituiu-a. Engoliu-a e vomitou-se a si mesma no lugar. No doce tempo do televizinho, ocorriam fenômenos que hoje parecem nada menos que prodigiosos. Enquanto a televisão tinha sua sede na sala do vizinho, o Carnaval era na rua e o futebol era no campo. Sim, meninos: o Carnaval era na rua e o futebol no campo! Aos poucos, tudo foi entrando TV adentro, como se aquela caixa tivesse um ímã, ou como se fosse um buraco negro a atrair a matéria cósmica à sua volta. Hoje, tanto o Carnaval como o futebol são na TV. Tire-se deles a TV, e será como cortar-lhes o ar. Não sobreviverão. E a eleição? No tempo do televizinho, a televisão ficava lá na sala, quieta, enquanto o comício era na praça. Eleição agora também foi sugada pelo campo gravitacional da televisão. Neste ano haverá Copa do Mundo e eleição. Se por alguma espécie de desgraça a televisão sumir do mundo, não haverá nem uma nem outra. Ou melhor, pode até haver, mas serão coisas de naturezas tão diversas das que nos habituamos que não merecerão os mesmos nomes. Dito o que, chegamos aos programas de TV como o chamado Big Brother. O Big Brother original, do romance 1984, de George Orwell, espionava os cidadãos de modo tão sufocante que a vida ficava irrespirável. O Big Brother de hoje é o contrário. Sem a presença dele, sem seu olho benfazejo, aí sim é que a vida some. Estou na TV, logo existo. A vida é representar para a câmara, e representar para a câmara é a vida. Estar na TV, mesmo que seja a troco de nada, sem ter nada a dizer, nem habilidade a demonstrar, eis o programa supremo da existência. O televizinho ficaria intrigado. Hesitaria em voltar à sala onde reinava aquela caixa. Vocabulário Desuso: falta de uso Fóssil: vestígio ou resto petrificado ou endurecido de seres vivos que habitaram a Terra em eras muito antigas e que se conservaram sem perder as características essenciais. Agregado: indivíduo que vive numa casa como se fosse pessoa da família. Caleidoscópio: pequeno instrumento cilíndrico, em cujo fundo há fragmentos móveis de vidro colorido, os quais refletidos em espelhos

produzem um número infinito de combinações de imagens coloridas. Buraco negro: região que se supõe existir no espaço, com força de gravidade tão intensa que atrai para si todos os corpos que dela se aproximam. Alcouceira: dona do prostíbulo. Bufarinheiro:vendedor ambulante de quinquilharias. Mandrana: pessoa preguiçosa. Parvajola: indivíduo tolo.

1- O texto lido é predominantemente descritivo, narrativo ou dissertativo? Justifique sua resposta. R: É DISSERTATIVO, POIS EXPÕE UM PONTO DE VISTA A RESPEITO DE DETERMINADO ASSUNTO: A TELEVISÃO. 2- No primeiro parágrafo, que recurso o jornalista utiliza para chamar a atenção do leitor sobre o termo ―televizinho‖? R: FAZ PERGUNTAS SUCESSIVAS E FORNECE ALGUMAS RESPOSTAS. 3- “O televizinho era um tipo social definido e reconhecido em seus direitos e sua individualidade.” Que exemplo o autor utiliza para comprovar sua afirmativa? R: O FATO DE OS APRESENTADORES DE TELEVISÃO DA ÉPOCA CIMPRIMENTAREM TAMBÉM OS TELEVIZINHOS. 4- Para expor suas idéias sobre o significado atual da televisão, o autor faz uma comparação entre momentos diferentes da história da tevê. Transcreva do texto, elementos que comprovem essa afirmação. R: O AUTOR COMPARA OS PRIMEIROS ANOS DA TELEVISÃO, „TEMPO DO TELEVIZINHO”, COM OS DIAS ATUAIS, EM QUE A TELEVISÃO “TOMOU O LUGAR DA VIDA”.

5- Os parágrafos de desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo podem ser construídos de várias formas. Dos tipos de desenvolvimento a seguir, assinale os dois que foram utilizados no texto lido: ( ) dados estatísticos (X) comparação ( X) exemplificação 6- No título do texto o autor utiliza a palavra ―televizinho‖. Considerando o contexto, assinale a alternativa correta: ( ) Roberto Pompeu de Toledo utiliza o tipo social chamado ―televizinho‖ como tema do texto. ( X ) Roberto Pompeu de Toledo utiliza o ―televizinho‖ como pretexto para analisar a influência da televisão na vida das pessoas. 7- Para fundamentar suas idéias, utiliza recursos específicos. Em que parágrafo do texto o autor cita exemplos para sustentar sua opinião de que a televisão muda a essência das coisas? R: NO SEXTO PARÁGRAFO, QUANDO AFIRMA QUE CARNAVAL, FUTEBOL E ELEIÇÃO NÃO SERIAM MAIS A MESMA COISA SEM A TELEVISÃO. 8- Na conclusão de um texto dissertativo, o autor geralmente retoma e confirma a idéia principal ou faz uma sugestão ou uma proposta. Que tipo de conclusão o autor utilizou no texto lido? Assinale a alternativa correta e, depois, justifique sua escolha. ( X ) Retomou e confirmou a idéia principal ( ) Fez uma proposta ou sugestão ( ) Fez uma proposta, mas não uma sugestão Justificativa: R: ELE AFIRMA QUE A “VIDA É REPRESENTAR PARA A CÂMARA, E REPRESENTAR PARA A CÂMARA É A VIDA” AINDA QUE SEJA SEM TER NADA A DIZER, OU SEJA, AS PESSOAS TORNARAM-SE ESCRAVAS DA TV, INDEPENDENTEMENTE DE CLASSES SOCAIS. 9- ―Eleição agora também foi sugada pelo campo gravitacional da televisão‖. Logo, televisão pode ser comparada a: ( ) caixa-preta ( X ) buraco negro ( ) circo Justifique sua resposta: R: ASSIM COMO O BURACO NEGRO ATRAI A MATÉRIA QUE DELE SE APROXIMA, A TELEVISÃO ATRAI PARA SI MUITAS MANIFESTAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS, MUDANDO-LHE A PRÓPRIA ESSÊNCIA. 10- Pode-se afirmar que o autor do texto é contrário à existência da televisão? Assinale com um X:

( X ) Não. O autor analisa a importância desmedida que a televisão assumiu na vida da maioria das pessoas. ( ) Sim. O autor afirma que sem a televisão, não seríamos obrigados a assistir a programas como o Big Brother.

EXERCÍCIOS

1. Figuras de sintaxe:

A) Classifique as figuras que aparecem nas frases abaixo:

O inocente foi, preso; o culpado, solto. ZEUGMA

Estava mudo, pálido, trêmulo, assustado. ASSÍNDETO

Vi com meus próprios olhos. PLEONASMO

―Este amor que tudo nos toma, este amor que tudo nos dá, este amor que Deus nos inspira, e que um dia nos há de salvar...‖ ANÁFORA/REPETIÇÃO

Deixei a agitada São Paulo. SILEPSE DE GÊNERO

Toda equipe comemoramos o sucesso das vendas. SILEPSE DE PESSOA

Quanta perversidade no mundo! ELIPSE

Agora, caminha com seus próprios pés. PLEONASMO

Foi e voltou e correu e pulou e brincou. POLISSÍNDETO

―Meu Deus,

Me dá cinco anos, Me dá um pé de fedegoso com formiga preta, Me dá um Natal e sua véspera.‖ (Adélia Prado) ANÁFORA / REPETIÇÃO

A platéia vibrou. Aplaudiram e pediram bis. SILEPSE DE NÚMERO

Os que conseguimos pular fora, pulamos. SILEPSE DE PESSOA

Não o entendo a ele; não me entende ele a mim. PLEONASMO Coisa curiosa é gente jovem: como falam! SILEPSE DE NÚMERO Todos devemos amar as crianças. SILEPSE DE PESSOA

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LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

GABARITO

AULA 10 GRAMÁTICA 3 FIGURAS DE

SINTAXE

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

Casos tristes, é melhor não recordar. INVERSÃO Esta é a primeira vez que você me decepciona. E espero tenha sido a última. ZEUGMA / PSE São José do Rio Preto é linda, muito gostosa. SILEPSE DE GÊNERO O ladrão me roubou primeiro; depois, a meus amigos. ZEUGMA S.Sª se mostrou muito interessado no projeto. SELEPSE DE GÊNERO A nós ninguém nos disse absolutamente nada. PLEONASMO O que passou e já não tem remédio, lastimar não devemos. INVERSÃO Fiz daquele amigo tão próximo o mais distante. ZEUGMA O jogo se realizou no Fonte Nova, em Salvador. SILEPSE DE GÊNERO Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios. ASSÍNDETO Toquei-a com minhas próprias mãos. PLEONASMO Ambos íamos conversando pela rua. SILEPSE DE PESSOA A maioria dos homens são egoístas. SILEPSE DE NÚMERO O camisa dez do Flamengo naquela época era Zico. SILEPSE DE GÊNERO E o menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita, e maltrata, e abusa de toda a paciência nossa deste mundo! POLISSÍNDETO

B) Reescreva os versos abaixo, utilizando o polissíndeto.

E a névoa, flores, o doce ar cheiroso

Do amanhecer na serra,

o céu azul, o manto nebuloso

Do céu de minha terra.

Texto adaptado

E A NÉVOA E AS FLORES E O DOCE AR CHEIROSO / DO AMANHECER NA SERRA,

E O CÉU AZUL E O MANTO NEBULOSO DO CÉU DE MINHA TERRA.

1. Leia esta tira:

No 1º quadrinho da tira, a colocação do pronome oblíquo átono está em desacordo com a

variedade padrão.

a) Explique em que consiste esse desacordo.

PRÓCLISE - ADVÉRBIO NÃO SEGUIDO DE VÍRGULA

b) Reescreva a frase, colocando o pronome de acordo com essa variedade.

FINALMENTE, ENCONTREI-O, CAPITALISTA IMUNDO!

FINALMENTE O ENCONTREI, CAPITALISTA IMUNDO!

2. Indique as frases em que o pronome está colocado em desacordo com a variedade padrão.

Em seguida, reescreva-as, adequando-as a essa variedade.

( x ) Agora, se ajeite e durma bem.

AGORA, AJEITE-SE E DURMA BEM. / AGORA SE AJEITE E DURMA BEM.

( x ) Contaria-me tudo, se eu lhe pedisse.

CONTAR-ME-IA TUDO, SE EU LHE PEDISSE.

( x ) Me levantei assim que chamou-me ao telefone.

LEVANTEI-ME ASSIM QUE ME CHAMOU AO TELEFONE.

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LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE RECUPERAÇÃO CONTÍNUA

ALUNO(A):

GABARITO

AULA 11 GRAMÁTICA 4 COLOCAÇÃO PRONOMINAL

NÍVEL II

DATA

___ / ___ / 11

NÚMERO

__________

TURMA

1- 9º_______

3º PERÍODO

3. Assinale as alternativas incorretas quanto à colocação pronominal. Em seguida, faça as

devidas correções.

a) ( X ) “O chefe dos guardas apresentou- ME a alguns dos compradores.”

b) ( X )“Os assaltos violentos sucediam- SE na vizinhança [...]”

4. Leia a tira e justifique a colocação pronominal.

1º. Quadrinho:

ÊNCLISE PORQUE O VERBO ESTÁ NO INÍCIO DA ORAÇÃO

2º. Quadrinho:

PRÓCLISE PORQUE HÁ O “QUE” (ORAÇÃO OPTATIVA).

5. Leia as frases que seguem:

I. Me empresta o lápis, Paulo.

II. O jogo que realiza-se hoje na quadra de nossa escola contará com a presença de

jogadores profissionais.

III. O torneio de xadrez iniciar-se-á no final deste mês na capital.

Indique as afirmativas erradas em relação às frases acima:

c) ( X )

d) ( X )

e) ( X )

Na frase III, a colocação pronominal é desaconselhada pela norma

culta.

Com exceção da frase II, as demais construções são aceitas pela

norma culta.

Na frase II, a colocação pronominal é desaconselhável, pois contraria a

norma padrão e os hábitos lingüísticos dos brasileiros.

6. Leia o trecho e, em seguida, justifique a colocação pronominal:

―O chefe dos guardas fez sinal para que não nos aproximássemos.‖

PRÓCLISE JUSTIFICADA PELO ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO / E CONJUNÇÃO

SUBORDINATIVA SE NÃO HOUVESSE O NÃO