gabarito 3o. ano biologia - 2o. bim

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1 PRé-VESTIBULAR EXTENSIVO | CADERNO 2 GABARITO Biologia MÓDULO 8 1 a) São deformações na parede das veias e podem pro- mover retenção de sangue, o que pode desencadear a formação de coágulos (trombos). b) Para que elas se distendam durante a passagem de san- gue bombeado com alta pressão pelo coração. 2 a) Através de um sistema de artérias denominadas coronárias. b) O infarto compreende a morte de células musculares do coração por uma isquemia (obstrução do fluxo sanguí- neo). São fatores: fumo, dieta rica em gorduras, obesi- dade, estresse e hipertensão. Obs.: Esta questão pode ser usada como gatilho para, ao fazê-la com os alunos ou corrigi-la, para discutir o assunto infarto do miocár- dio, mostrando a circulação coronariana, a formação de placas de ateromas, o infarto, bem como os fatores de risco para ele. 3 a) Aquele que mantém o mesmo débito cardíaco que o outro, com menor frequência cardíaca, isto é, o 2. b) O condicionamento físico aumenta a eficiência do mús- culo cardíaco que se torna capaz de bombear mais san- gue a cada sístole, necessitando bater menos vezes. c) O exercício aumenta a demanda muscular de nutrientes e oxigênio, levando a um aumento da quantidade de sangue que deve ser bombeada pelo coração. 4 a) Manter elevada a pressão osmótica do sangue, o que é fundamental para que o líquido intersticial retorne aos capilares. b) A queda nos níveis plasmáticos de albumina reduz a pressão osmótica do sangue, diminuindo a capacidade do sangue de recolher o líquido intersticial, o que leva à formação de edemas (inchaços). 5 a) Sangue venoso. b) Estão relaxados, ou seja, em diástole. 6 a) B (átrio esquerdo) b) A (átrio direito) c) III (artéria pulmo- nar) d) IV (veia pulmonar). 7 Como a pressão osmótica é menor no interior dos tecidos do que no “salgadão”, este retira fluido do interior das células para o interior dos vasos sanguíneos, aumentando o volume de fluido no sistema circulatório e restabelecendo a pressão arterial. 8 a) Sequência percorrida pelo cateter: átrio direito, ventrí- culo direito, artéria pulmonar e pulmão. b) A contração do músculo cardíaco denomina-se sístole. Nessa trajetória temos sangue venoso. 9 Para ocorrer a digestão, grande parte do sangue é dire- cionada para a região abdominal. Na atividade física esse sangue será desviado para os músculos. 10 O tumor deixará de receber nutrientes e oxigênio, essen- ciais para o seu crescimento. 11 a) Força A 5 pressão coloido-osmótica. Força B 5 pressão hidrostática. b) Porque a albumina impede que haja perda de líquidos corporais pelos capilares. Sem a albumina há acumu- lação de líquido intersticial pelas células, ocasionando o edema. 12 O ventrículo esquerdo. O sangue ao passar pelas ramifica- ções respiratórias (pulmões), perde pressão. Nos mamífe- ros (circulação dupla), o sangue oxigenado é rebombeado, indo para o corpo com plena pressão, o que aumenta o poder de oxigenação dos tecidos. 13 a) Elastina. b) Como as artérias estão sobre pressão muito intensa, suas paredes necessitam de uma certa elasticidade. Essa elasticidade é conferida pelas fibras de elastina, que tornam possível a pulsação das artérias. 14 a) Sedentarismo – falta de desenvolvimento de vênulas e arteríolas (bifurcação em vias colaterais). Fumo – ação da nicotina que inibe a recepção dos me- diadores químicos, provocando uma diminuição nos estímulos nervosos, ocasionando uma ação vasocons- trictora. Sal – promove a retenção de líquido e o aumento do volume sanguíneo circulante, elevando a pressão arte- rial. Estresse – são enviados estímulos em demasia, ocasio- nando elevação no ritmo cardíaco e respiratório. b) O acúmulo de colesterol promove uma obstrução nas coronárias (artérias que nutrem o miocárdio), ocasio- nando uma diminuição no calibre, impedindo a passa- gem de sangue. 15 B 16 E 17 C 18 B 19 B 20 E 21 D 22 D 23 B 24 B 25 B 26 C 27 B 28 A 29 B 30 C 31 A 32 D 33 E 34 B 35 B 36 A 37 D 38 E 39 C 40 E 41 C 42 D 43 D

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Page 1: Gabarito 3o. ano   biologia - 2o. bim

1 Pré-vestibular extensivo | caderno 2

gabaRiTo

biologia

MÓDULO 8

1 a) São deformações na parede das veias e podem pro-mover retenção de sangue, o que pode desencadear a formação de coágulos (trombos).

b) Para que elas se distendam durante a passagem de san-gue bombeado com alta pressão pelo coração.

2 a) Através de um sistema de artérias denominadas coronárias.

b) O infarto compreende a morte de células musculares do coração por uma isquemia (obstrução do fluxo sanguí-neo). São fatores: fumo, dieta rica em gorduras, obesi-dade, estresse e hipertensão. Obs.: Esta questão pode ser usada como gatilho para, ao fazê-la com os alunos ou corrigi-la, para discutir o assunto infarto do miocár-dio, mostrando a circulação coronariana, a formação de placas de ateromas, o infarto, bem como os fatores de risco para ele.

3 a) Aquele que mantém o mesmo débito cardíaco que o outro, com menor frequência cardíaca, isto é, o 2.

b) O condicionamento físico aumenta a eficiência do mús-culo cardíaco que se torna capaz de bombear mais san-gue a cada sístole, necessitando bater menos vezes.

c) O exercício aumenta a demanda muscular de nutrientes e oxigênio, levando a um aumento da quantidade de sangue que deve ser bombeada pelo coração.

4 a) Manter elevada a pressão osmótica do sangue, o que é fundamental para que o líquido intersticial retorne aos capilares.

b) A queda nos níveis plasmáticos de albumina reduz a pressão osmótica do sangue, diminuindo a capacidade do sangue de recolher o líquido intersticial, o que leva à formação de edemas (inchaços).

5 a) Sangue venoso. b) Estão relaxados, ou seja, em diástole.

6 a) B (átrio esquerdo) b) A (átrio direito) c) III (artéria pulmo-nar) d) IV (veia pulmonar).

7 Como a pressão osmótica é menor no interior dos tecidos do que no “salgadão”, este retira fluido do interior das células para o interior dos vasos sanguíneos, aumentando o volume de fluido no sistema circulatório e restabelecendo a pressão arterial.

8 a) Sequência percorrida pelo cateter: átrio direito, ventrí-culo direito, artéria pulmonar e pulmão.

b) A contração do músculo cardíaco denomina-se sístole. Nessa trajetória temos sangue venoso.

9 Para ocorrer a digestão, grande parte do sangue é dire-cionada para a região abdominal. Na atividade física esse sangue será desviado para os músculos.

10 O tumor deixará de receber nutrientes e oxigênio, essen-ciais para o seu crescimento.

11 a) Força A 5 pressão coloido-osmótica. Força B 5 pressão hidrostática.

b) Porque a albumina impede que haja perda de líquidos corporais pelos capilares. Sem a albumina há acumu-lação de líquido intersticial pelas células, ocasionando o edema.

12 O ventrículo esquerdo. O sangue ao passar pelas ramifica-

ções respiratórias (pulmões), perde pressão. Nos mamífe-

ros (circulação dupla), o sangue oxigenado é rebombeado,

indo para o corpo com plena pressão, o que aumenta o

poder de oxigenação dos tecidos.

13 a) Elastina.

b) Como as artérias estão sobre pressão muito intensa,

suas paredes necessitam de uma certa elasticidade. Essa

elasticidade é conferida pelas fibras de elastina, que

tornam possível a pulsação das artérias.

14 a) Sedentarismo – falta de desenvolvimento de vênulas

e arteríolas (bifurcação em vias colaterais).

Fumo – ação da nicotina que inibe a recepção dos me-

diadores químicos, provocando uma diminuição nos

estímulos nervosos, ocasionando uma ação vasocons-

trictora.

Sal – promove a retenção de líquido e o aumento do

volume sanguíneo circulante, elevando a pressão arte-

rial.

Estresse – são enviados estímulos em demasia, ocasio-

nando elevação no ritmo cardíaco e respiratório.

b) O acúmulo de colesterol promove uma obstrução nas

coronárias (artérias que nutrem o miocárdio), ocasio-

nando uma diminuição no calibre, impedindo a passa-

gem de sangue.

15 B

16 E

17 C

18 B

19 B

20 E

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2Pré-vestibular extensivo | caderno 2

MÓDULO 9

1 a) Não, pois ao parar de respirar ocorre acúmulo de gás carbônico no sangue, o que estimula o centro respira-tório, localizado no bulbo, que força a respiração.

b) Praticamente não se alteram os níveis de O2, porque a

quantidade de O2 é limitada pela quantidade de hemá-

cias (que não se altera). Porém, há significativa queda nos níveis de CO

2 e, consequentemente, o pH do sangue

aumenta (menos ácido carbônico é formado).

2 a) Para que o O2 que está no sangue, ligado à hemoglobi-

na, passe para a mioglobina no músculo é preciso que esta tenha uma maior afinidade por esse gás (seja capaz de se ligar mais fortemente ao O

2).

b) A que tem maior afinidade, ou seja, a mioglobina.

3 a) Os níveis de CO2 no sangue, que tornam o sangue mais

ácido. Essa acidez estimula o bulbo, que aumenta os mo-vimentos respiratórios e a profundidade da respiração.

b) O pH mais ácido estimula o bulbo e menos ácido deprime.

4 Nos vertebrados, o sangue transporta O2 para os tecidos.

Assim, a interrupção da circulação levará à redução da oferta desse gás nos tecidos, levando-os a realizar o meta-bolismo fermentativo (anaeróbio), que produz ácido lático. Já nos insetos, como a barata, o O

2 é levado diretamente

aos tecidos pelo sistema traqueal. Dessa forma, a interrup-ção da circulação não impede que o O

2 continue a chegar

normalmente aos tecidos, que realizarão a respiração ce-lular sem problema.

5 a) Ocorre maior eliminação de CO2 plasmático. O CO

2

encontra-se no plasma sanguíneo, principalmente na forma de bicarbonato. Ao nível dos alvéolos pulmona-res, o bicarbonato origina H

2O e CO

2, que é eliminado.

A equação que resume o processo é:

CO2 1 H

2O ↔ H

2CO

3 ↔ H1 1 HCO2

3

b) A respiração forçada provoca uma diminuição da con-centração de CO

2 sanguíneo, elevando o pH, fenômeno

denominado alcalose.

c) A elevação do pH sanguíneo diminui o ritmo respira-tório, que é regulado pelo bulbo, através dos centros respiratórios.

6 O sapo sobreviverá, pois além da respiração pulmonar, também possui respiração cutânea. Já a ave, que depende da respiração pulmonar, deverá morrer por asfixia.

7 Sim, os insetos possuem sistema respiratório traqueal, que fornece oxigênio diretamente para os tecidos, obtendo as-sim uma grande oferta do mesmo, que é absorvido por difusão pelas células.

8 Não, uma vez que a barata possui respiração direta, o san-gue não transporta gases e, então, a inibição da circulação não afeta a oferta de gases.

9 a) O O2 dissolvido na água pode ser captado pelo sistema

branquial e pela superfície do corpo. O O2 dissolvido

no ar pode ser captado pelos sistemas pulmonar e tra-queal, e pela superfície do corpo.

b) Minhoca – cutâneo (superfície do corpo); Barata – tra-queal; Camarão – branquial; Medusa – superfície do corpo.

c) Além da respiração pulmonar, os sapos apresentam res-piração cutânea (pela superfície do corpo) e respiração buco-faríngea.

10 B

11 C

12 B

13 E

14 D

15 C

16 B

17 B

18 C

19 C

20 D

21 C

22 C

23 C

24 E

25 E

26 D

27 A

28 C

MÓDULO 10

1 a) Aumenta, pois o sangue ficará mais concentrado;

b) Aumenta (devido à maior liberação de ADH);

c) Aumenta (o aumento de pressão osmótica do sangue

estimula a liberação de ADH pela hipófise);

d) Aumenta (a maior absorção de Na+, proporcionada pela

aldosterona, aumenta a captação de água, por osmose);

e) Aumenta, devido à maior absorção de água de volta ao

sangue.

2 a) O álcool inibe o hormônio ADH. Assim, a permeabili-

dade dos túbulos renais à água diminui, ocorre menor

reabsorção de água para o sangue e maior quantidade

de urina é produzida.

b) Nesse caso, a redução da pressão osmótica do sangue

devido à grande quantidade de água, reduz a liberação

de ADH e, consequentemente, a reabsorção de água

nos rins, o que leva à eliminação do excesso de água.

3 a) X – aquático (excreta razoável quantidade de amônia);

Y – terrestre (excreta principalmente ácido úrico).

b) Peixes cartilaginosos (excretam amônia e ureia).

c) Répteis e aves, pois são os vertebrados que excretam

ácido úrico.

4 a) Nos mamíferos e peixes cartilaginosos, que necessitam

transformar amônia em ureia.

b) Fígado.

c) A amônia e uma molécula de CO2 se unem ao composto

ornitina, gerando citrulina, que reage com mais uma

amônia e produz arginina. Esta perde uma ureia e uma

molécula de água e volta a formar ornitina.

d) Ele gasta energia.

e) Os mamíferos têm habitat terrestre e precisam transfor-

mar amônia, que despende uma grande quantidade de

água na sua excreção, em ureia, que economiza água.

Já os peixes cartilaginosos marinhos não conseguem

eliminar o excesso de sal que eventualmente bebessem,

caso fossem hipotônicos ao meio (coisa que os peixes

ósseos conseguem fazer). Assim, retêm ureia e se man-

têm praticamente isotônicos ao meio.

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3 Pré-vestibular extensivo | caderno 2

5 Amostras B e C. Em B a eliminação de glicose indica haver problemas no túbulo renal, que se mostra incapaz de re-absorver essa substância ou excesso de glicose no sangue (um dos sintomas da diabetes mellitus). Já em C, a presença de albumina (proteína) revela problemas na formação do filtrado glomerular, na cápsula de Bowman, que está dei-xando passar proteínas do sangue para o filtrado.

6 a) O vaso que sai do intestino em direção ao fígado possui maior teor de glicose, pois esta acaba de ser absorvida pelas vilosidades intestinais. Ao passar pelo fígado, este usará parte da glicose para produção de energia e ar-mazenará outra parte na forma de glicogênio. Portanto, os vasos que saem do fígado possuem menor teor de glicose.

b) Os vasos sanguíneos ao passarem pelos tecidos recolhem a amônia que levam para ser transformada em ureia no fígado. Logo, o sangue que sai do fígado tem maior teor de ureia do que o sangue que chega ao fígado.

7 a) O vacúolo pulsátil elimina o excesso de água, que pe-netra na ameba por osmose. Sabemos que a água do lago é hipotônica em relação à ameba.

b) A plasmalema (membrana celular) do protozoário se romperia em virtude da entrada excessiva de água, oca-sionando a citólise, ou seja, a destruição da célula.

c) Porque o meio é isotônico em relação à ameba, ou seja, ambos apresentam a mesma concentração osmótica, estando o protozoário, consequentemente, em equilí-brio. Comentário: Se o meio for hipertônico em relação à ameba, também não ocorrerá a formação de vacúolo e o protozoário sofrerá desidratação.

8 a) I – ureia; II – amônia.

b) O padrão de excreção do nitrogênio nos anfíbios muda durante a metamorfose. A maior parte do produto de excreção de nitrogênio do girino é constituída por amô-nia, característica dos animais aquáticos. Os animais aquáticos podem excretar, diretamente, a amônia pro-duzida, pois, apesar de ser bastante tóxica, é extrema-mente solúvel em água. Depois da metamorfose, a rã, agora capaz de viver em terra, passa a excretar a maior parte do nitrogênio na forma de ureia, que é menos tóxica e pode ser eliminada em menor quantidade de água, de forma mais concentrada.

9 a) O álcool ingerido por José foi rapidamente absorvido pelo intestino e conduzido até o sistema nervoso central pelo sangue. O álcool inibe a secreção do hormônio antidiurético (ADH) pela neuro-hipófise. Com isso, a reabsorção de água pelos túbulos renais fica prejudica-da e, em consequência, ocorre a eliminação de maior quantidade de urina.

b) A urina forma-se nos rins. Da sua formação até a elimi-nação pelo organismo, ela percorre os seguintes órgãos: rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.

10 C

11 C

12 B

13 E

14 D

15 E

16 A

17 B

18 B

19 C

20 E

21 C

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23 B

24 C

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27 B

28 D

29 B

30 C

31 B

32 A

33 B

34 E

35 D

36 C

37 C

38 E

39 B

40 D

MÓDULO 11

Parte a1 a) O sistema nervoso autônomo, que libera através de

terminações nervosas neurotransmissores (adrenalina e acetilcolina) no coração, que elevam ou diminuem a frequência cardíaca.

b) A manutenção do batimento cardíaco não depende dos nervos que chegam ao coração e sim de estímulos ge-rados no próprio músculo cardíaco, através dos marca--passos.

c) Estômago, pupila, bexiga, músculos liso, brônquios, glândulas salivares, por exemplo.

2 a) O reflexo simples é estabelecido naturalmente, sem a necessidade de estímulos anteriores. Já o reflexo con-dicionado só se forma depois de repetidas experiências com o mesmo estímulo; essas experiências reforçam as sinapses que levarão à formação do reflexo. Outro ponto é que o primeiro pode ocorrer sem a intervenção do encéfalo, mas o condicionado depende do estabele-cimento de conexões encefálicas.

b) Reflexo simples – patelar; condicionado – salivação ao ver um alimento, fechar os olhos quando um objeto vem em sua direção.

c) O simples, podendo envolver apenas a medula. Já o condicionado exige a associação de informações e, con-sequentemente, a participação do encéfalo.

3 No esquerdo, pois os nervos que controlam o lado direito do corpo partem do hemisfério cerebral esquerdo. Não, porque a área cerebral responsável pela geração de estí-mulos motores não é a mesma responsável pelo proces-samento de informações sensoriais. Ambas ocorrem no córtex cerebral, mas em regiões distintas.

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gabaRiTo

4Pré-vestibular extensivo | caderno 2

4 Porque os nervos são formados por milhares de neurônios.

Nesse caso, nos nervos mistos, existem tanto neurônios

sensitivos quanto motores, que podem levar estímulos

para o SNC ou para os órgãos. Já um neurônio transmi-

te o impulso unidirecionalmente. Assim, um neurônio do

S.N.Periférico só pode ser sensitivo ou motor.

5 Se o cerebelo é afetado pode-se deduzir que o paciente

tenha problemas de coordenação motora, equilíbrio e ma-

nutenção de tônus muscular, funções exercidas por essa

região do encéfalo.

6 E

7 A

8 D

9 C

10 E

11 E

12 B

13 C

14 C

15 E

16 C

17 D

18 B

19 C

20 C

Parte B

1 a) Vitamina A. Leite, ovos. Os vegetais amarelos têm be-

tacaroteno, precursor da vitamina A.

b) O ferro é utilizado para produção de hemoglobina,

principal proteína das hemácias. Sua carência, portanto,

pode levar à redução do número de hemácias.

c) A tireoide. A falta de iodo pode acarretar deficiência na

produção dos hormônios T3 e T4, que estimulam a ati-

vidade metabólica. Assim, a queda na produção desses

hormônios, pode levar à redução do metabolismo.

2 Estão erradas: (a) A queda na calcemia estimula a liberação

do hormônio paratormônio pelas paratireoides; (c) esses

hormônios não têm relação com a calcemia, pois regulam

a atividade metabólica.

3 a) A insulina é um hormônio proteico. Quando os pâncreas

eram desintegrados, suco pancreático se misturava com

a insulina e a tripsina digeria o hormônio.

b) Com a adição de substâncias inibidoras de tripsina.

4 a) Tireoide e pâncreas (não se regulam mutuamente);

b) hipófise; c) hipotálamo.

5 a) Sistema endócrino.

b) Regular o crescimento, desenvolvimento, reprodução,

metabolismo e concentração de substâncias no orga-

nismo.

c) O sistema nervoso pode interferir no funcionamento

do sistema endócrino diretamente através do hipotála-

mo, que faz parte do encéfalo, e da hipófise, principal

glândula endócrina. Além disso, terminações nervosas

podem estimular ou inibir a atividade de certas glân-

dulas, como a suprarrenal, que pode ser ativada pelo

sistema nervoso simpático. Alguns hormônios, como

a adrenalina, podem também afetar a capacidade de

atenção e a memória.

d) Este hormônio aumenta a pressão sanguínea, a fre-

quência cardíaca, o metabolismo e a glicemia, o que

acaba por fornecer mais oxigênio e nutrientes para os

músculos e cérebro, preparando-os para o enfrenta-

mento da situação de perigo.

6 O indivíduo B é o diabético. A partir dos dados fornecidos

deduz-se que, com produção insuficiente de insulina, a

concentração de glicose no sangue aumenta, devido à di-

ficuldade de a glicose ser transportada para o interior da

célula.

7 a) II, III e I.

b) As células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas

secretam o glucagon, que é hiperglicêmico, ou seja, au-

menta a taxa de glicose no sangue. Já as células beta das

ilhotas de Langerhans secretam a insulina, que é hipo-

glicêmica, ou seja, diminui a taxa de glicose no sangue.

8 As paratireoides produzem o paratormônio que é respon-

sável: (1) pela mobilização do cálcio dos ossos, incorporan-

do-o ao sangue; (2) pela eliminação de cálcio pela urina e

(3) pela absorção de cálcio pelo intestino. Enquanto isso,

a calcitonina, produzida pela tireoide, atua na regulação

da taxa de cálcio no sangue, retirando-o do sangue e ar-

mazenando-o nos ossos.

9 a) As pessoas sentem muita sede quando estão de ressaca

devido à grande perda de água.

b) A ingestão de álcool, dentre outros efeitos no organis-

mo, inibe a secreção de vasopressina (hormônio anti-

diurético) pela hipófise. Este hormônio regula a diure-

se, quantidade de água eliminada pela urina. Assim,

quanto maior a quantidade de álcool ingerida, menor a

quantidade de vasopressina no sangue e, consequente-

mente, maior volume de água perdido pelo organismo.

Daí a sede excessiva quando ocorre a ressaca.

10 a) A curva A representa o diabético porque seu sangue

contém uma maior concentração de glicose. Além dis-

so, por falta de insulina para promover a absorção de

glicose pelas células, esse indivíduo apresentaria uma

permanência mais prolongada de glicose no sangue.

b) A insulina, sendo uma proteína, não pode ser adminis-

trada por via oral, pois seria degradada pelas enzimas

proteolíticas encontradas no estômago e no duodeno.

Comentário: Os hormônios são, em geral, moléculas

de proteínas, esteroides (lipídios) ou aminoácidos. São

exemplos de hormônios esteroides o estrogênio e a pro-

gesterona e de aminoácidos o T3 e o T4. Os esteroides

e os aminoácidos podem ser administrados pela via oral

porque não são digeridos.

11 a) A adrenalina é um hormônio produzido pelas glândulas

suprarrenais.

b) Esse hormônio atua sobre o fígado, acelerando a trans-

formação de glicogênio em glicose, a qual é lançada

no sangue. A adrenalina liberada no sangue também

aumenta a pressão arterial, aumenta a irrigação dos

órgãos internos e dos músculos e provoca aumento

dos ritmos cardíaco (taquicardia) e respiratório. Além dis-

so, é importante lembrar que a adrenalina é um dos me-

diadores químicos presentes nas sinapses nervosas, sen-

do responsável pela passagem do estímulo nervoso nas

sinapses entre neurônios do sistema nervoso simpático.

12 D

13 C

14 B

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Page 5: Gabarito 3o. ano   biologia - 2o. bim

5 Pré-vestibular extensivo | caderno 2

15 A

16 (1) (3) (3) (2) (2)

17 C

18 C

19 B

20 B

21 B

22 B

23 C

24 B

25 B

26 B

27 D

28 B

29 (C) (D) (A) (-) (E) (F) (-) (B)

MÓDULO 12

Parte a

1 a) Garantir o máximo de variabilidade genética possível ao processo reprodutivo, gerando prole com alta capaci-dade adaptativa em face de mudanças ambientais.

b) animais – os aparelhos reprodutores podem estar em posições que impedem a cópula, ou produzirem gametos em épocas diferentes; vegetais – nos siste-mas reprodutores, presentes nas flores, o aparelho feminino se situa acima do masculino, dificultando a fecundação.

2 a) Porque o óvulo acumula reservas nutritivas que consti-tuem o vitelo.

b) A fase de crescimento na ovogênense é muito mais lon-ga que na espermatogênese.

c) Os poros indicam intenso trânsito de substâncias entre o núcleo e o citoplasma, caracterizando uma célula que produz muita proteína (os RNA’s mensageiros saem do núcleo para o citoplasma, onde serão traduzidos). Essa proteína faz parte do vitelo.

d) É o Complexo de Golgi, que armazena as enzimas que preencherão o acrossoma, organela essencial para a digestão das camadas que envolvem o óvulo, durante a fecundação.

3 a) No espermatócito I, célula 2n há 46 cromossomos, cada um com uma cromátide, em um total de 46 cromátides. Já na espermátide, célula n de fim de meiose, há 23 cromossomos, cada um com uma cromátide, em um total de 23 cromátides.

b) O ovócito II é a célula resultante da meiose I, possuindo 23 cromossomos (é n), porém cada um tem duas cro-mátides. Assim, essa célula possui 46 cromátides, como uma célula 2n normal e, portanto, a mesma quantidade de DNA.

4 Erradas – (a) a espermatogênese produz 4 espermatozoides para cada espermatogônia, enquanto a ovogênese produz apenas um óvulo por ovogônia; (c) na maturação sempre ocorre meiose; (d) formam-se apenas 20 óvulos, pois o glóbulo polar formado a cada divisão meiótica é inviável.

5 E

6 E

7 C

8 D

9 C

10 A

11 A

12 D

13 D

14 E

15 A

16 E

17 B

18 E

19 E

20 E

21 E

Parte B

1 a) FSH – nos primeiros dias após a menstruação; proges-terona – cerca de 12 a 10 dias antes da menstruação.

b) Por volta do 14º dia do início do ciclo, é liberado pela hipófise e estimula a ovulação.

c) Praticamente nula, pois a ovulação ainda vai acontecer daí a 12 dias e o espermatozoide é viável por cerca de 2 dias apenas no trato genital feminino.

2 O teste detecta a presença de HCG, hormônio que só ocorre quando a mulher está grávida, pois é produzido pelo embrião. Este hormônio mantém a produção de pro-gesterona e estrogênio pelo corpo lúteo, o que suspende a menstruação. A progesterona e o estrogênio são im-portantes para manter o endométrio ativo e suspender a menstruação evitando que o embrião seja abortado.

3 a) Vasectomia – ao seccionar os canais deferentes, se im-pede a saída dos espermatozoides dos testículos;

Ligação de trompas – impede que os espermatozoides cheguem ao local da fecundação, ou seja a parte da tuba mais próxima do ovário;

Pílulas – a mistura de estrogênio e progesterona impede a liberação de FSH pela hipófise e, consequentemente, a ovulação.

b) Como se baseia em um cálculo sobre o provável dia da ovulação, esta pode atrasar ou adiantar, tornando o método falho.

c) O D.I.U. Sua ação parece ser abortiva e não contracep-tiva.

4 a) 2. Os gêmeos monozigóticos têm o mesmo patrimônio genético. Assim, uma característica que apresente um baixo grau de concordância em gêmeos que são cria-dos separados indica que o meio, distinto para esses gêmeos, exerce grande influência nessa característica.

b) 4; c) Pois a concordância é completa em irmãos criados juntos ou separados. Assim, mesmo em meios diferen-tes, os irmãos gêmeos monozigóticos têm as mesmas características, indicando ser ela dependente apenas de fatores genéticos, pois o genoma dos dois é igual.

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gabaRiTo

6Pré-vestibular extensivo | caderno 2

5 Ela permite a passagem de nutrientes, gases, excretas e

outras substâncias, atuando na nutrição, oxigenação e

manutenção do feto. Ela é importante também por pro-

duzir progesterona e estrogênio a partir do 2o trimestre de

gestação, que manterá o endométrio ativo até o final da

gravidez.

6 A

7 A

8 C

9 D

10 A

11 E

12 B

13 C

14 E

15 C

16 D

17 B

18 D

19 B

20 A

21 E

22 D

23 B

24 A

MÓDULO 13

1 Esses micro-organismos realizam a decomposição de ma-

terial orgânico (restos, fezes, cadáveres) em nutrientes inor-

gânicos, como nitratos, que podem ser utilizados pelas

plantas para seu crescimento e atividade fotossintética.

2 Produtos a base de soja. A produção de carne envolve uma

passagem de níveis tróficos: da soja (produtor) para as aves

(consumidores primários). Assim, uma parte da biomassa

da soja seria perdida nessa passagem, bem como a própria

ave utilizaria essa biomassa na sua geração de energia.

Dessa forma, menos biomassa restaria para a alimentação

humana.

3 a) Fotossíntese.

b) A fotossíntese depende da luz para acontecer. Assim, só

ocorrerá em um dos lados, aquele que está iluminado.

4 Consiste na utilização de leguminosas para aumentar o

teor de nitratos do solo. As leguminosas abrigam em suas

raízes bactérias que fixam o nitrogênio gasoso em amônia,

nitrito e nitrato, que aumentam a fertilidade do solo.

5 Na floresta, existe a deposição no solo de restos de plantas

e animais, que sofrerão decomposição e devolverão os nu-

trientes inorgânicos para o solo, permitindo um aumento

da produtividade primária. Já na plantação, a biomassa

vegetal é retirada, impedindo essa devolução de nutrien-

tes. Assim, é necessária a adubação.

6 O ecossistema II, pois várias espécies poderiam desaparecer

sem necessariamente ocasionar o desaparecimento de ou-

tras. No ecossistema I o desaparecimento de uma espécie

pode levar ao desaparecimento de outras, pois estas são

dependentes das primeiras.

7 a) As espécies A e C. A alimentação é um dos parâmetros

que definem o nicho ecológico. De acordo com o grá-

fico, inicialmente as espécies A e C utilizavam alimentos

diferentes.

b) A e B, pois no início havia grande superposição de re-

cursos utilizados e depois de algum tempo cada espécie

explorava recursos diferentes.

8 a) Cadeia alimentar, em que o gavião é consumidor de 4a

ordem. Folha ⇒ inseto ⇒ aranha ⇒ lagarto ⇒ gavião.

b) Folha: produtor; inseto: consumidor de 1a ordem; ara-

nha: consumidor de 2a ordem; lagarto: consumidor de

3a ordem; gavião: consumidor de 4a ordem.

c) O sabiá. Alimentando-se de frutos e sementes desem-

penha o papel de consumidor primário. Alimentando-

-se de insetos passa a ocupar o lugar de consumidor

secundário.

9 Na passagem de energia de um nível trófico a outro a

eficiência é baixa, cerca de 10% em média. De cada 100

calorias no nível de produtores, apenas uma chega ao nível

trófico de consumidores secundários. Com essas perdas, a

energia seria insuficiente para sustentar os níveis tróficos

mais altos.

10 A produtividade primária seria extremamente reduzida. As

bactérias e os fungos não são apenas agentes patogênicos,

agem como decompositores. Sua extinção praticamente

interromperia os ciclos biogeoquímicos, principalmente de

carbono e nitrogênio. Como consequência toda a matéria

morta iria se acumular e não haveria decomposição.

11 A figura A representa o que acontece em um ecossiste-

ma agrícola. Nesse tipo de ecossistema, a planta cresce

rapidamente e a biomassa das raízes e tronco é pequena.

Por esse motivo, uma quantidade relativamente pequena

de energia é consumida pela respiração. No ecossistema

B, por outro lado, a massa de raízes e de troncos é maior,

fazendo com que a maior parte da energia produzida seja

consumida na respiração.

12 O primeiro, porque estabelece uma monocultura de soja

e destruiu totalmente a mata. Com isso, a praga não terá

inimigos naturais que possam atuar como controladores.

Na área do segundo agricultor, a plantação é diversificada,

dificultando o alastramento da praga. Além disso, a fauna

de inimigos naturais da praga foi preservada.

MÓDULO 14

1 O predador eliminado era um fator de controle da popula-

ção mostrada. Quando esse predador foi eliminado no ano

6, a população começou a crescer descontroladamente, ul-

trapassando a capacidade de suporte do meio e exaurindo

os recursos ambientais, o que acabou levando à morte de

grande parte da população.

2 1930. O estágio clímax é alcançado quando a produtivi-

dade líquida é nula, e não há mais “sobra” de biomassa.

Assim, no momento em que cessa o aumento da biomassa,

o estágio final da sucessão foi atingido.

3 Em estágio final, pois a biomassa aumenta ao longo da

sucessão. Assim, como a produtividade primária não se

altera, a relação P/B diminui ao longo da sucessão.

4 a) Competição interespecífica.

b) Após cada surto de doença sobreviviam principalmente

coelhos resistentes aos vírus, havendo assim, popula-

ções progressivamente resistentes.

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Page 7: Gabarito 3o. ano   biologia - 2o. bim

7 Pré-vestibular extensivo | caderno 2

5 Competição interespecífica; amensalismo; protocoopera-

ção; mutualismo.

6 Mutualismo, pois as formigas e os fungos dependem uns

dos outros obrigatoriamente.

7 • Redução da quantidade de alimentos disponíveis.

• Superpopulação, com redução do espaço livre e aumen-

to de competição.

• Permanência dos menos adaptados na população, já

que não há predadores para retirálos, diminuindo o

potencial da espécie como um todo.

MÓDULO 15

1 A introdução de um parasita, pois em geral a relação de

parasitismo é específica, e apenas o inseto praga terá sua

população controlada. O predador pode atacar outros in-

setos da região, e o inseticida, por ser inespecífico, elimina

vários outros insetos, inclusive alguns que podem ser con-

troladores da população de pragas.

2 Os poluentes podem chegar em quantidades pequenas nos

polos através de correntes, ou levados por ventos e serem

absorvidos pelo fitoplâncton local. Através do fenômeno

de magnificação trófica, eles sofrem concentração, atin-

gindo valores significativos em focas e leões-marinhos, por

estes ocuparem níveis tróficos bastante elevados.

3 A maré vermelha é caracterizada por um aumento da

população de fitoplâncton, o que depende de aumento

em sua taxa de fotossíntese. Esta, por sua vez, é limitada

por fatores tais como: luz, temperatura (o calor, dentro de

certos limites, favorece o aumento da taxa de fotossínte-

se), CO2, água e nutrientes minerais. Com o aumento da

temperatura da água, portanto, haverá aumento da taxa

de fotossíntese desencadeando o fenômeno.

4 Os lixões, por conterem matéria orgânica, atraem animais,

como ratos e baratas, que são vetores de várias doenças.

Em termos ecológicos, o chorume resultante da decom-

posição parcial do lixo, infiltra no solo, acidificando-o e

inutilizando-o, bem como pode poluir o lençol freático, os

rios e o próprio mar. A decomposição do lixo também gera

metano, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa.

5 a) Os responsáveis por essas “falhas” na camada protetora

são gases para refrigeração, usados em geladeiras e em

condicionadores de ar, do tipo CFC (clorofluorcarbo-

nos), que também são utilizados na produção de espu-

mas plásticas, além de serem utilizados como material

pressurizante em latas de aerossóis.

b) Os gases CFC na atmosfera, sob a ação dos raios ultra-

violeta, decompõem-se e liberam átomos de cloro que,

por sua vez, reagem com o ozônio, transformando-o

em moléculas de oxigênio, quebrando o equilíbrio exis-

tente entre a produção e a destruição do ozônio.

c) O aumento da incidência de radiação UV pode ocasio-

nar no homem (1) queimaduras na pele, cuja gravidade

pode variar em função da taxa de UV, (2) aumento da

incidência do câncer de pele e catarata. Para os ecos-

sistemas, o aumento de radiação UV, aumenta a taxa

de mutações, especialmente no fitoplâncton.

Comentário: a camada de ozônio atua como um filtro e

diminui a entrada de raios UV. A radiação UV é altamen-

te mutagênica, atingindo especialmente o fitoplâncton

e podendo levar a uma redução da sua atividade fotos-

sintetizante.

6 Os peixes carnívoros se alimentam de outros animais,

incluindo alguns filtradores como mexilhões e ostras.

Cada um desses animais concentra grandes quantidades

de substâncias dissolvidas na água. Como essas subs-

tâncias são acumulativas, os peixes, ao consumirem es-

ses filtradores e outros animais, acabam concentrando

grandes quantidades das substâncias tóxicas dissolvidas

na água.

7 As causas do fenômeno conhecido como “efeito estufa”

são, por exemplo, as queimadas e a queima de combus-

tíveis fósseis, que aumentam a concentração de CO2 at-

mosférico, tornando a atmosfera opaca ao calor irradiado

pela superfície terrestre, o que acarreta o aumento da tem-

peratura. Uma das possíveis consequências desse aumen-

to de temperatura é o derretimento das calotas polares,

elevando o nível dos mares e provocando a submersão

de várias cidades litorâneas. Além disso, o aquecimento

global decorrente do aumento efeito estufa pode acarretar

mudanças climáticas imprevisíveis.

8 O aumento da população bacteriana levaria a uma dimi-

nuição do oxigênio dissolvido na água, o que poderia oca-

sionar a morte dos peixes por asfixia.

9 a) Através do fluxo de matéria que ocorre entre indivíduos

que compõem as cadeias alimentares, o inseticida é

transferido para níveis tróficos superiores.

b) Porque o DDT não é biodegradável, acumulando-se

gradativamente nos diferentes níveis tróficos.

10 a) No bairro da Penha, os moradores estão sujeitos a uma

maior poluição atmosférica, pois a análise da tabela in-

dica um predomínio de doenças alérgicas e respiratórias

nessa região.

b) O monóxido de carbono é prejudicial à saúde, porque

pode se combinar com a hemoglobina, formando um

composto estável e impedindo que a hemoglobina rea-

lize o transporte de O2.

11 IV – A destruição da camada de ozônio não é um processo

irreversível, já que o O3 pode ser recomposto.

12 B

13 D

14 D

15 A

16 A

17 C

18 C

19 E

20 E

21 C

22 B

23 D

24 E

25 C

26 D

27 D

28 E

29 D

30 C

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gabaRiTo

8Pré-vestibular extensivo | caderno 2

MÓDULO 16

1 B

2 C

3 B

4 A

5 B

6 C

7 B

8 C

9 D

10 A

11 A

12 A

13 C

14 E

15 A

16 D

17 E

18 C

19 1/6 (5) é certamente Aa (normal A_ com mãe aa).

Já (6) pode ser AA ou Aa. Para que nasça uma criança aa, (6) tem de ser Aa e a probabilidade deste evento é 2/3. Veja a demonstração:

Aa 3 Aa gerando A_:

A a

A AA normal Aa normal

a Aa normal aa afetado

descartado porque

6, com certeza

não é afetado.⇐

O cruzamento de (5) Aa com (6) Aa tem 1/4 de probabi-lidade de gerar criança afetada aa. A probabilidade total será 2/3 ? 1/4 5 1/6.

20 10/32 ou 5/16, pois o problema não diz que tem que ser os filhos nessa ordem. Assim, existem 10 possibilidades desses casos ocorrerem ⇒ 10 ? 1/32.

21 a) Não, pois ele é heterozigoto e o gene é recessivo.

b) Zero, pois ele tem uma sequência igual à do pai e outra igual à da mãe.

22 1/8 ⇒ pai Aa 3 mãe Aa; descendente AA 5 1/4; menina 5 5 1/2. Probabilidade total 1/4 5 1/2 ? 1/2 5 1/8.

23 50%. Independentemente de como é o pai, em todos os casos haverá 50% de crianças Aa (pai AA ? mãe Aa 5 50% AA e 50% Aa; pai Aa ? mãe Aa 5 25% AA, 50% Aa e 25% AA; pai AA ? mãe Aa 5 50% Aa e 50% AA).

24 Pai AaCc 3 mãe AaCc ⇒ Um filho A Cc 5 3/4 ? 3/4 5 5 9/16. Outro filho assim 5 9/16. Filho aacc 5 1/4 ?

? 1/4 5 1/16. Probabilidade total 5 9/16 ? 9/16 ? 1/16 5 5 81/4.096.

25 A. Podemos ter inicialmente certeza de que o touro é V_mm e a vaca é vvM_. Como há filhotes mmvv, deduz-se que os pais são Vvmm e vvMm.

26 a) É mais fácil fazer separadamente. Aa 3 Aa: geram AA, Aa e aa, que formam duas classes fenotípicas. Bb 3 bb: geram Bb e BB (duas classes fenotípicas). Cc 3 Cc: geram CC, Cc e cc (duas classes). Dd 3 dd: ge-ram Dd e dd (duas classes). São 2 ? 2 ? 2 ? 2 5 8 classes.

b) De novo é mais simples fazer separado: aa 5 1/4; BB 5 1/2; cc 5 1/4; dd 5 1/2. A total é 1/4 ? 1/2 ? 1/4 ? 1/2 55 1/64.

27 a) Recebendo o ovário da cobaia preta, a cobaia albina pas-sou a produzir gametas (óvulos) com o gene dominante.

b) Como o cruzamento foi feito com um macho albino (aa) e a prole originada foi toda preta, o genótipo da fêmea preta que doou o ovário é AA (homozigota) e da prole é Aa (heterozigota). O genótipo da fêmea albina, que recebeu o ovário da fêmea preta, continua sendo aa, apenas seus gametas foram alterados.

c) Não. A implantação de pelos pretos alteraria apenas o fenótipo, não alterando o tipo de gametas produzidos, que continuariam transportando os genes para o albi-nismo.

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