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Reino Fungi e Reino Protista Bruna, Júlia, Naíra e Rodrigo Turma 183A Biologia

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Reino Fungi e Reino Protista

Bruna, Júlia, Naíra e RodrigoTurma 183A

Biologia

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O Reino Fungi

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Reino Fungi

O Reino Fungi compreende os fungos, organismos eucariontes, heterótrofos. São conhecidos popularmente por leveduras, bolores, mofos, cogumelos e orelha de pau, que são estudados pela Micologia.

É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente.

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Classificação

Reino Fungi é dividido em seis filos ou divisões dos quais quatro são de importância médica: Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota e Deuteromycota.

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Divisão Zygomycota

Inclui fungos de micélio cenocítico, ainda que septos podem separar estruturas como os esporângios. A reprodução pode ser sexuada, pela formação de zigosporos e assexuada com a produção de esporos, os esporangiosporos, no interior dos esporângios.

Os fungos de interesse médico se encontram nas ordens Mucorales e Entomophthorales.

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Divisão Ascomycota    

Agrupa fungos de hifas septadas, sendo o septo incompleto. A sua principal característica é o asco, estrutura em forma de saco ou bolsa, no interior, há esporos sexuais: os ascósporos. Este é o filo que possui o maior número de espécies de fungos, sendo estas tanto uni quanto multicelulares.

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Divisão Basidiomycota

Compreende fungos de hifas septadas, que se caracterizam pela produção de esporos sexuados, os basidiósporos, típicos de cada espécie. Conídios ou propágulos assexuados podem ser encontrados. A espécie patogênica mais importante se enquadra na classe Teliomycetes.

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Divisão Deuteromycota

Engloba fungos de hifas septadas que se multiplicam apenas por conídios e por isso são conhecidos como Fungos Imperfeitos. Os conídios podem ser exógenos ou estar contidos em estruturas como os picnídios. Entre os Deuteromycota se encontra a maior parte dos fungos de importância médica.

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Importância

Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida: podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam; e como “predadores”, que capturam pequenos animais e deles se alimentam.

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Importância

Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes.

Juntamente com as bactérias saprófagas, eles compõem o grupo dos organismos decompositores, de grande importância ecológica.

No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos.

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Importância

Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis pelo apodrecimento de alimentos e de madeira, provocando sérios prejuízos econômicos. Os fungos parasitas provocam doenças em plantas e em animais, inclusive no homem.

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ImportânciaNa questão econômica, os fungos são muito

úteis. Alguns são utilizados no processo de fabricação de bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão.

Nesses processos, o fungo utilizado pertence a uma espécie capaz de transformar o açúcar em álcool etílico e CO2, na ausência de O2. Na presença de O2 realizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos.

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Importância

Na preparação do pão, o CO2 que vai sendo formado se acumula no interior da massa, originando pequenas bolhas que tornam o pão poroso e mais leve.

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Importância

Outros fungos são utilizados na indústria de laticínios, empregados na fabricação dos queijos Camembert e Roquefort. E há ainda espécies de fungos que são utilizadas diretamente como alimento pelo homem. É o caso da Morchella e do popular champignon, uma das espécies mais amplamente cultivadas no mundo.

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Queijo Roquefort

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Morchella

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Estrutura

Os fungos são compostos por Hifas, que são filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Este se estende até o alimento, e realiza a absorção de seus nutrientes.

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Estrutura

Fungos geralmente possuem paredes celulares feitas com quitina e outros materiais. E as hifas podem ser modificadas para produzir estruturas celulares altamente especializadas. Por exemplo, fungos que parasitam plantas possuem haustórios que perfuram as células da planta e digerem as substâncias no seu interior, e alguns fungos que vivem no interior do solo capturam vermes e outros pequenos animais.

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Alimentação

Os fungos não possuem clorofila, como as plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, e consequentemente, não produzem seu próprio alimento.

Eles soltam ao seu redor enzimas. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, degradando-a a moléculas simples, e então o fungo absorve o seu alimento.

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Alimentação

Existem fungos que são decompositores ou parasitas. A diferença entre os dois é que os parasitas se fixam em organismos vivos, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais, enquanto os decompositores se fixam em organismos mortos.

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Alimentação

Os parasitas ainda podem ser insetívoros ou helmintívoros, respectivamente, comedores de insetos ou minhocas. O primeiro libera uma substância pegajosa à sua volta, onde moscas e pequenos insetos ficam presos e são digeridos pelas exoenzimas. O segundo libera substâncias tranquilizantes que imobilizam as minhocas.

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Alimentação

Existem também, espécies de vida livre ou associadas com outros organismos, como por exemplo, os liquens, uma relação harmônica de fungos e algas.

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Os Liquens

Os liquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas. Os fungos que formam liquens são, em sua grande maioria, ascomicetos (98%), que são representantes da classe de fungos que originam ascos, sendo o restante, basidiomicetos, ordem de fungos a que pertence o cogumelo . São os responsáveis pela suas estruturas, obtenção de água e sais minerais, além de protegerem o líquen dos raios solares.

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Os Liquens

As algas envolvidas nesta associação são as clorofíceas e cianobactérias, que formam uma camada paralela à superfície superior e metabolizam os carboidratos.

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Os Liquens

Os fungos desta associação recebem o nome de micobionte e a alga, fotobionte, pois é o organismo fotossintetizante da associação.

Na associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas que tinha quando isolados, grande parte do corpo do líquen é formado pelo fungo.

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LiquensReprodução

Os liquens não apresentam estruturas de reprodução sexuada. Na reprodução, o micobionte pode formar conídios, ascósporos ou basidiósporos. As estruturas sexuadas apresentam forma de apotécio (corpo frutífero dos líquenes). Os esporos formados pelos fungos do líquen germinam quando entram em contato com alguma clorofícea ou cianobactéria.

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LiquensReprodução

O líquen pode se reproduzir assexuadamente por sorédios, propágulos que contém células de algas e hifas do fungo, e por isídios, projeções do talo, parecidos com verrugas. O líquen também pode se reproduzir por fragmentação do talo.

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LiquensHabitat

Os liquens possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões: rochas, solo, casca de árvores, folhas, picos alpinos e madeira. Toleram condições climáticas extremas, de –196°C a 60°C, devido a sua alta capacidade de dessecação.

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LiquensHabitat

Quando um líquen desseca, a fotossíntese é interrompida e ele não sofre pela alta iluminação, escassez de água ou altas temperaturas. Por conta desta baixa na taxa de fotossíntese, os liquens apresentam baixa taxa de crescimento.

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LiquensImportância Econômica

Juntamente com os musgos, os liquens são as primeiras plantas a crescer sobre rochas, eles produzem ácidos que degradam as rochas tornando-se organismos pioneiros em diversos ambientes. Esses ácidos também possuem ação citotóxica e antibiótica. Desse modo permitem que, depois deles, outros vegetais possam crescer sobre estas rochas. Daí seu importante papel nas primeiras etapas de formação dos solos, auxiliando o homem em seu preparo para a agricultura.

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LiquensImportância Econômica

Quando a associação é com uma cianobactéria, os liquens são fixadores de nitrogênio, sendo importantes fontes de nitrogênio para o solo.Os liquens são extremamente sensíveis à poluição, sobrevivendo de bioindicadores de poluição, podendo indicar a qualidade do ar e até quantidade de metais pesados em áreas industriais.

Algumas espécies são comestíveis, servindo de alimento para muitos animais.

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Reprodução dos fungos

Reprodução sexuada: Um ótimo exemplo de fungo que se reproduz sexuadamente é o champignon, muito utilizado na culinária de alguns países. Ele é um cogumelo (corpo de frutificação) que produz esporângios com formato de raquete de tênis, que se chamam basídios. Dentro de cada basídio ocorre uma meiose, originando quatro células, chamadas de basidiósporos.

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Reprodução dos fungos

Reprodução sexuada: Eles são liberados no ambiente através do brotamento, a partir do basídio. Os basidiósporos irão se desenvolver em local apropriado, feito pelo criador de champignons. Ele também irá organizar um micélio haplóide. A junção de hifas haplóides origina um micélio diplóide. Este, irá crescer e se tornar um cogumelo, completando o ciclo.

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Reprodução dos fungos

Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente.

Reprodução AssexuadaO Penicillium, um tipo de fungo terrestre, gere através da mitose, células chamadas conidiósporos, que são jogadas no ambiente. Cada uma dessas células poderá gerar um novo ser, dependendo do local onde cair (como um pão, ou frutas).

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Doenças causadas pelos fungos

As micoses que aparecem nos humanos são doenças provocadas por fungos. As mais comuns ocorrem na pele, podendo se manifestar em qualquer parte da superfície do corpo. São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba, das unhas e as que causam as frieiras.

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Doenças causadas pelos fungos

As micoses podem afetar também as mucosas, como a da boca. É o caso do sapinho, muito comum em crianças. Essa doença se manifesta por múltiplos pontos brancos na boca. Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, como é o caso do fungo causador da histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.

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Curiosidade

Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte.

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Reino Protista

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Reino Protista

Características: Teoricamente acredita-se que as organelas dos protistas descendem da evolução especializada das bactérias simbióticas, que vivem no interior das células e de outras bactérias, o que contribuiu, pelo menos em parte, com sua transição de célula procarionte para célula eucarionte.

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Reino Protista

Antes da chegada da bioquímica moderna e do microscópio eletrônico, estes organismos estavam inseridos dentro do reino das plantas e dos animais.

Atualmente, sabe-se que a maior parte dos protistas teve uma evolução independente.

Existem aproximadamente 60.000 espécies de seres vivos pertencentes ao reino protista.

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Células Protistas

A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas. Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção.

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Células Protistas

Alguns protozoários, como certas amebas, têm envoltórios protetores, as tecas. Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica. Os foraminíferos são dotados de carapaças externas, feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas.

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Células Protistas

Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre.

Protozoários são seres microscópicos, eucariontes e unicelulares. Quando dividimos os seres vivos em Animais e Vegetais, os protozoários são estudados no Reino Animal e os protozoários são estudados no Reino Vegetal.

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Estrutura do Reino Protista

A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas e foraminíferos.

Há estruturas de sustentação, como raios de sulfato de estrôncio, carapaças calcáreas ou eixos protéicos internos, os axóstilos, como em muitos flagelados.

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Estrutura do Reino Protista

O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.

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Protozoários

Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis.

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Protozoários

A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras. A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular.

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Protozoários

Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas.

Na tendência moderna, os protozoários estão incluídos no Reino Protista, subdivididos em quatro filos: Rizópodes ou Sarconídeos, Flagelados, e Esporozoários.

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ProtozoáriosRizópodes ou Sarconídeos

São marinhos, de água doce, ou parasitas. Têm um ou mais núcleos, vacúolos digestivos e vacúolos contráteis (apenas nos de água doce).

São amebas radiolárias e foraminíferas. Os Rizópodes caracterizam-se por apresentarem pseudópodes como estrutura de locomoção e captura de alimentos.

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ProtozoáriosRizópodes ou Sarconídeos

Podem ser de vida livre ou parasitas.As amebas de vida livre que vivem em água

doce apresentam vacúolo contrátil ou pulsátil, eliminando o excesso de água que vai entrando no seu citoplasma vindo do ambiente mais diluído.

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ProtozoáriosRizópodes ou Sarconídeos

Em condições desfavoráveis, por exemplo, sujeita à desidratação, são produzidas formas de resistência, os cistos, com quatro núcleos no seu interior.

A reprodução assexuada é por bipartição simples ou cissiparidade.

Dentre as amebas é importante a Entamoeba histolytica, que parasita o intestino humano, causando a disenteria amebiana ou amebíase.

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ProtozoáriosFlagelados

Existem flagelados de vida mutualística e parasita. Nos coanoflagelados, há uma espécie de colarinho que serve para a captura de partículas alimentares, e têm estrutura muito semelhante aos conócitos, células típicas das esponjas.

A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal: podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos.

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ProtozoáriosEsporozoários

Não possuem orgânulos para locomoção.São todos parasitas e apresentam um tipo de

reprodução assexuada especial chamada de esporulação: uma célula divide seu núcleo numerosas vezes, depois, cada núcleo com um pouco de citoplasma é isolado por uma membrana, formando assim vários esporos a partir de uma célula.

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ProtozoáriosEsporozoários

EsquizogoniaNo ciclo vital apresentam alternância de reprodução assexuada e sexuada. O principal gênero é o Plasmodium, com várias espécies causadoras da malária. É importante também o Toxoplasma, causador da doença toxoplasmose.

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ProtozoáriosEsporozoários

CiliadosÉ o grupo mais altamente especializado. Apresentam cílios, cirros e membranelas. Estas duas últimas estruturas resultam da concrescência de muitos cílios. A maioria é de vida livre.

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ProtozoáriosProtófitos

Agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas e crisófitas, que são protistas autótrofos.

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ProtozoáriosProtófitos

Suas células possuem membrana celular, carioteca, plasmos de diferentes tipos e em pequeno número, às vezes, apenas um em cada célula; possuem mitocôndrias, além de outras organelas celulares. Possuem também membrana esquelética.

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ProtozoáriosProtófitos

No reino Vegetal, estarão as algas pluricelulares que mostram todas as características básicas dos vegetais. Assim como todos os vegetais, elas são eucariontes, pluricelulares e exclusivamente autótrofas.

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Doenças causadas por Protozoários

Muitos protozoários causam doenças nos seres humanos. Entre elas, estão a amebíase ou disenteria amebiana, a doença de Chagas, a úlcera de Bauru, a malária, toxoplasmose

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Doenças causadas por Protozoários

O homem adquire a amebíase ou disenteria amebiana ao ingerir água ou alimentos contaminados por uma ameba, a Entamoeba Histolytica. Esta ameba parasita principalmente o intestino grosso dos seres humanos, onde provoca ulcerações e se alimenta de glóbulos vermelhos do sangue.

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Doenças causadas por ProtozoáriosNo intestino, essa ameba se reproduz

assexuadamente por cissiparidade e, algumas delas, formam cistos, estruturas que possuem uma membrana resistente e que contêm alguns núcleos celulares. Eliminados com as fezes, os cistos podem contaminar a água e alimentos diversos, como as verduras.

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Doenças causadas por ProtozoáriosSe forem ingeridos, esses cistos se rompem

no tubo digestivo, libertando novas amebas, que recomeçam um novo ciclo. As pessoas com amebíase eliminam fezes líquidas, às vezes com sangue e quase sempre acompanhadas de fortes dores abdominais.

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A doença de Chagas é causada pelo tripanossomo, protozoário que vive no intestino de um percevejo sugador de sangue, conhecido popularmente como barbeiro. Esse percevejo vive em frestas de paredes, chiqueiros e paióis.

Doenças causadas por Protozoários

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Doenças causadas por ProtozoáriosÀ noite, saem de seus esconderijos e vão sugar o

sangue das pessoas que dormem. Quando alguém é picado pelo percevejo pode

contrair a doença da seguinte forma: durante a picada, o barbeiro infestado elimina fezes contendo o tripanossomo. Uma vez na corrente sanguínea, o tripanossomo atinge o coração. Ali ele se fixa, podendo causar a morte da vítima.

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Doenças causadas por Protozoários

Doença que ataca a pele e as mucosas dos lábios e do nariz produzindo muitas feridas, a úlcera de Bauru é provocada pela Leishmania brasiliensis. Transmitida pela picada do mosquito flebótomo, a doença é conhecida com esse nome, porque foi muito comum na cidade de Bauru, em anos passados.

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Doenças causadas por Protozoários

A malária é transmitida ao homem por meio da picada do mosquito, anófele. Durante a picada, o mosquito libera saliva, que contém o protozoário plasmódio. Então o parasita entra no sangue da pessoa e se instala em órgãos diversos, como o fígado e o baço, onde se multiplica.

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Doenças causadas por ProtozoáriosApós um certo período, os parasitas retornam

ao sangue e penetram nos glóbulos vermelhos, onde voltam a se multiplicar. A malária provoca febre muito alta, que coincide com os períodos em que os parasitas arrebentam os glóbulos vermelhos, liberando toxinas na corrente sanguínea. Se não for combatida pode causar a morte do doente. É na água que os mosquitos põem seus ovos para se reproduzirem.

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Doenças causadas por Protozoários

A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma Gondii. A transmissão se dá por contato com animais domésticos - principalmente gatos - ou por suas fezes. As fezes dos gatos podem conter cistos do parasita, que são disseminados por animais, como moscas e baratas.

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Doenças causadas por ProtozoáriosO homem adquire a doença quando ingere

diretamente o cisto ou carne mal cozida que o contenha. Os sintomas da doença são mal-estar, febre, dores de cabeça e musculares. Após alguns dias há também aumento dos gânglios linfáticos em todo o corpo.

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Doenças causadas por ProtozoáriosNormalmente, a doença evolui de forma

benigna e desaparece sem deixar sequelas no organismo. Às vezes, porém, pode causar lesões oculares, com perda parcial ou quase total da visão.

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Algas

São os organismos autotróficos, mas que não são plantas verdadeiras.

As algas são representadas pelas seguintes divisões: Chrysophyta (crisofíceas e diatomáceas); Pirrhophyta (dinoflagelados), Euglenophyta (euglenas), Rhodophyta (algas vermelhas), Phaeophyta (algas pardas) e Chlorophyta (algas verdes).

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Algas

As divisões de organismos autotróficos do Reino Protista diferem muito umas das outras na natureza de seus flagelos e em suas características bioquímicas, tais como pigmentação, substância de reserva e composição da parede celular.

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Algas

Os nomes de algumas divisões são derivados da cor de seus pigmentos acessórios predominantes, que mascaram a cor verde grama das clorofilas.

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Algas

Quanto à substância de reserva, as algas verdes acumulam amido. Ele se acumula nos cloroplastos, assim como nas plantas superiores, que são derivadas das algas verdes. Nos membros de todas as outras divisões de protistas autotróficos, as substâncias de reserva se acumulam no citoplasma, fora dos cloroplastos. Nos dinoflagelados a substância de reserva é o amido. Nas algas vermelhas é o amido das florídeas, que se assemelha mais ao glicogênio do que ao amido.

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Algas

Nas algas pardas, a substância de reserva é um polissacarídeo que contém glicose, mas com ligações químicas entre as glicoses diferentes das ligações presentes no amido.

Nas crisófitas, a substância de reserva principal é a crisiolaminarina.

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Bibliografiahttp://www.brasilescola.comhttp://www.sobiologia.com.brhttp://www.infoescola.comhttp://www.enq.ufsc.brhttp://equipe4.8m.comhttp://www.especialidades.orghttp://www.todabiologia.comhttp://www.portalsaofrancisco.com.brhttp://www.cientic.comhttp://www.alunosonline.com.br