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ANEXO A
REGULAMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ) DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE REDENTOR DE CAMPOS
TÍTULO I – DOS ATOS NORMATIVOS QUE REGEM ESTE REGULAMENTO INTERNO, DA COMPOSIÇÃO DESTE REGULAMENTO E DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NPJ
Art. 1° O presente regulamento é regido pelas normas e diretrizes da
Lei n° 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil);
da Resolução n° 138/99 do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do
Brasil no Estado do Rio de Janeiro; do art. 9.º, § 2.º, alínea “c”, da Lei n.º 4.024,
de 20 de dezembro de 1961 e da Resolução CNE/CES n° 9, de 29 de setembro
de 2004 (que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Direito e dá outras providências).
Art. 2° Este ato normativo abrange a regulamentação do Estágio
Supervisionado do Curso de Direito da Faculdade Redentor, composto pelo
Núcleo de Prática Jurídica – NPJ.
Parágrafo único. O Estágio Supervisionado obrigatório será
desenvolvido nos últimos quatro períodos semestrais, com a duração mínima
de 2 (dois) anos, sob controle e orientação do Núcleo de Prática Jurídica –
NPJ, coordenado por um advogado com pelo menos 5 (cinco) anos de
comprovado exercício profissional e contará com a participação de advogados
e professores orientadores com atuação nas áreas de Direito Penal, Direito
Civil, Direito Previdenciário e Direito Trabalhista, com a perspectiva do pleno
atendimento às demandas do curso, observando-se, para tanto, o número
limite de 24 (vinte e quatro) estagiários por cada advogado orientador, por
turma.
Art. 3° O Estágio Supervisionado do curso de Direito da Faculdade
Redentor de Campos, com atividades a partir do 7° período, tem o objetivo de
2introduzir o aluno na prática forense real e simulada, consolidando o
aprendizado de estágio.
§ 1° O NPJ, que faz parte do Estágio Supervisionado, terá um
atendimento público, aberto e voltado para a população carente nas diversas
áreas do Direito (Direito Penal, Direito Civil, Direito Trabalhista e Direito
Previdenciário), com o acompanhamento de todo o processo por professores
advogados orientadores.
§2° As atividades de Estágio são essencialmente práticas e devem
proporcionar ao estudante a participação em situações simuladas e reais de
vida e trabalho, bem como a análise crítica de situações já consolidadas pela
jurisprudência, abrangendo atividades nos seguintes níveis:
I - visitas orientadas (em presídios, delegacias, Instituto Médico
Legal – IML, órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria
Pública e das Procuradorias do Estado e Municípios), sendo redigidos
relatórios circunstanciados a partir dessas visitas e encaminhados à
Coordenação do NPJ;
II - atividades simuladas das práticas profissionais dos diversos
ramos do Direito e operadores jurídicos desenvolvidas nas dependências do
Núcleo de Prática Jurídica, por meio de orientações, em que o estagiário inicia
a elaboração de peças jurídicas ou não, recebendo ainda informações sobre
atendimento de clientes, coleta de dados para elaboração das peças, autuação
e distribuição das mesmas junto ao Poder Judiciário.
III – atividades reais desenvolvidas junto ao Escritório de Prática
Jurídica – EPJ e mediante convênios celebrados;
IV – atividades de arbitragem, negociação, conciliação e mediação,
tratadas em Título próprio deste regulamento (Título V).
Art. 4°. O Estágio Supervisionado do curso de Direito da Faculdade
Redentor de Campos possui carga horária total de 360 (trezentos e sessenta)
horas, que deverão, obrigatoriamente, ser cumpridas durante o 7°, 8°, 9° e 10°
períodos.
3Parágrafo único. O Estágio Supervisionado, conforme previsto no
Projeto Pedagógico do Curso – PPC, será realizado da seguinte maneira:
I – Estágio Supervisionado I – 7° período (Direito Penal e Direito
Civil);
II – Estágio Supervisionado II – 8° período (Direito Penal e Direito
Civil);
III – Estágio Supervisionado III – 9 período (Direito Trabalhista e
Direito Previdenciário);
IV – Estágio Supervisionado IV – 10° período (Direito
Trabalhista e Direito Previdenciário).
Art. 5°. Todas as disciplinas do Estágio Supervisionado deverão
aplicar atividades complementares de Deontologia Jurídica e Organização
Judiciária.
Art. 6°. As atividades de Prática Simuladas serão realizadas nas
dependências do NPJ, no horário das aulas, a fim de que se possibilite a
frequência de todos os estagiários, podendo abranger a realização de júris
simulados, audiências simuladas, atividades de conciliação, mediação,
negociação e arbitragem reais e simuladas, o estudo de petições iniciais, de
sentenças, de peças recursais entre outras atividades.
Art. 7°. Após as atividades de Prática Simulada, os estagiários
deverão protocolar os trabalhos elaborados, nos prazos estipulados por seus
Professores Orientadores, junto ao NPJ, em 2 (duas) vias.
§ 1º Não será aceito o protocolo de trabalhos fora dos prazos.
§ 2º Os trabalhos serão encaminhados aos Professores
Orientadores para correção e retornarão ao NPJ para arquivo.
4§ 3º Após o retorno dos trabalhos corrigidos ao NPJ, poderão os
estagiários ter vista dos mesmos, a fim de que tomem conhecimento do
conceito atribuído.
Art. 8°. No que diz respeito à prática real, os estagiários realizarão o
atendimento à população nas dependências do NPJ, em grupos formados por
três alunos, através de regime de plantão que se realizará nos horários das
aulas, tendo em vista o fato de se tratar de disciplina curricular obrigatória.
Parágrafo único: em todas as atividades de prática real, quando
admissível, serão fomentadas a aplicação de medidas alternativas de
resolução de conflitos, tais como as atividades de arbitragem, negociação,
mediação e conciliação, observando-se, em tais casos, todas as exigências
legais.
Art. 9°. As atividades de que trata o presente Regulamento serão
desenvolvidas em consonância com o que determina o art. 7° da Resolução
CNE/CES n° 9/2004 e com o Parecer CNE/CES n° 362/2011, no sentido de
não exigir que o presente regulamento seja encaminhado à OAB para fins de
credenciamento.
Art. 10. A avaliação do aluno no Estágio Supervisionado será
realizada com a observância dos seguintes critérios:
I – de análise de conhecimento teórico e prático do aluno;
II – de análise de relatórios elaborados a partir de atendimentos
realizados, oportunidade em que serão avaliadas: a) a forma de descrição dos
fatos; b) a utilização do fundamento legal, doutrinário e jurisprudencial para o
caso concreto analisado; c) a maneira de se realizar a investigação diagnóstica
sobre o caso; d) a comunicação, organização e registro das informações feitas
pelo estagiário (critério formativo); e) acompanhamento do processo e
cumprimento dos prazos processuais.
III – de análise da qualidade do atendimento, da postura
profissional do estagiário, bem como do relacionamento interpessoal, cuidado
coletivo e gestão do trabalho.
IV – de análise realizada a partir das atividades simuladas praticadas
pelo aluno.
5Parágrafo único. A avaliação do aluno no que diz respeito ao seu
estágio supervisionado será efetivada, assim, através de um critério híbrido, que
será consubstanciado atribuindo-se ao aluno uma nota expressa de 0 (zero) a 10
(dez). A soma das notas apuradas será dividida pelo número de avaliações,
sendo necessária, para a aprovação do aluno, uma média igual ou maior do que
7 (sete) pontos.
Art. 11. O aluno que não atingir a carga horária mínima de 90
(noventa) horas por semestre ficará com grau 0 (zero), sendo, portanto,
automaticamente reprovado, independentemente da avaliação que obtiver nos
critérios somativo e formativo.
§ 1° Assim, para que o estagiário seja avaliado pelos critérios
somativo e formativo configura-se requisito essencial o protocolo, no Núcleo de
Prática Jurídica, de pelo menos 90 (noventa) horas de atividades por semestre.
§2º . A atribuição de horas de estágio ficará condicionada aos limites
pré-estabelecidos na tabela abaixo: TABELA DE HORAS PARA AS ATIVIDADES DE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS
CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADE
1. Plantões semanais no NPJ 1 hora semanal;
2. Audiência em Primeiro Grau, com relatório 2 horas; 3. Sessão em Segundo Grau, com relatório 2 horas; 4. Julgamento no Plenário do Júri, com relatório 5 horas; 5. Tarefas Forenses (acompanhamento de processos,
com a discriminação do respectivo andamento, com ida ao Fórum, etc.);
2 horas;
6. Diligências e outras tarefas de caráter jurídico a critério do Coordenador de Estágio e por este justificado
4 horas por tarefa;
7. Elaboração de peças processuais em geral 4 horas por peça; 8. Trabalhos práticos (pesquisa e análise de
jurisprudência, análise de casos concretos e análise de legislação)
2 horas por peça;
9. Visitas (presídios, delegacias, IML, ou órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública
Até 8 horas por semestre;
10. Palestras e Conferências credenciadas pela OAB ou coordenação de Estágio
Até 10 horas por semestre;
11. Plantões semanais nos Juízos 1 hora semanal;
6(Federais e Estaduais)
12. Plantões semanais nos Juizados Especiais 1 hora semanal; 13. Plantões semanais na Defensoria Pública 1 hora semanal; 14. Plantões semanais no Ministério Público 1 hora semanal; 15. Plantões semanais nas procuradorias (Federais,
Estaduais, Municipais, Empresariais, Comunitárias e Sindicais)
1 hora semanal;
16. Plantões semanais junto a Advogados ou Sociedade de Advogados credenciados
1 hora semanal;
17. Plantões semanais em outras Entidades Públicas vinculadas a atividades jurídicas
1 hora semanal.
18. Realização de estágio externo, conforme estabelecido no art. 13 deste regulamento, em atividades tipicamente jurídicas.
Até 40 horas
Art. 12. O estagiário deve apresentar documentos comprobatórios de
atividades realizadas, no mínimo, em 05 (cinco) itens diferentes dos elencados
no art. 11.
Parágrafo único. Caso não haja o cumprimento de 90 (noventa)
horas no semestre, divididas em pelo menos 05 (cinco) itens, o estagiário será
considerado REPROVADO.
Art. 13. O estagiário que exercer estágio de prática jurídica através
de programas de extensão e convênios, que for aprovado em concurso público
para exercício de atividade forense, ou já exercer essa atividade, poderá
pleitear ao Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica isenção parcial das
atividades elencadas no art. 11, uma vez que estas atividades equivalem até
40 (quarenta) horas no semestre.
Parágrafo único. O exercício de atividades de estágio ou exercício
de serviço público na área jurídica não isentará, em hipótese alguma, o
estagiário de realizar plantões semanais no Núcleo de Prática Jurídica.
TÍTULO II – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DO NPJ
Capítulo 1 – Da denominação, sede e objetivos do NPJ
7Art. 14. O NPJ, componente do Estágio Supervisionado, será
implementado pelo Escritório de Prática Jurídica - EPJ, com atribuições de
atendimento aos assistidos, prática profissional real, funções de prática jurídica
simulada e funções de negociação, mediação e conciliação, estas funções com
regulamentação própria no Título V deste Regulamento.
Art. 15. O NPJ e, portanto, o EPJ, está sediado na Rua Doutor Beda,
112, Turf Club, Campos dos Goitacazes/RJ, local onde se encontra sediada a
Faculdade Redentor de Campos.
Art. 16. Constituem objetivos básicos do NPJ:
I. Estimular a conduta ética, baseada na honradez e na evolução
profissional;
II. Desenvolver atividades práticas reais, simuladas,
de arbitragem, negociação, conciliação e mediação, com ênfase no
exercício profissional que permita a adequada atuação técnico-
jurídica, em diferentes instâncias, administrativas ou judiciais, com a
devida utilização de processos, atos e procedimentos;
III. Incentivar a leitura, compreensão e elaboração de
textos, atos e documentos jurídicos ou normativos, com a utilização
das normas técnicojurídicas, que levem à boa interpretação e
aplicação do Direito;
IV. Implementar técnicas que estimulem o raciocínio
jurídico, a argumentação, a persuasão e a reflexão crítica para
julgamento e tomada de decisões, de forma a facilitar a solução
negociada de conflitos;
V. Orientar a correta utilização da terminologia jurídica
no âmbito da Ciência do Direito;
VI. Incentivar a utilização da pesquisa e das fontes do Direito;
VII. Conhecer a atuação nas diversas profissões jurídicas,
8apreciadas sob a ótica interdisciplinar;
VIII. Colaborar com os órgãos e membros do Poder Judiciário e das
funções essenciais à Justiça; IX. Incentivar o trabalho em equipe;
X. Dominar as diversas tecnologias e métodos para permanente
compreensão e aplicação do Direito, em especial, a inclusão digital por força do
incentivo dos meios multimídias e do uso da internet;
XI. Preparar para o exame de ordem;
XII. Programar cursos de extensão e aperfeiçoamento.
XIII. Exercer a negociação, a mediação e a arbitragem
como técnicas de resolução de conflitos, numa perspectiva de
implementar a justiça coexistencial.
Capítulo 2 – Da estrutura e do funcionamento do NPJ
Art. 17. O Núcleo de Prática Jurídica se subdivide nos seguintes
órgãos:
I. Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, integrada pelo
Escritório de Prática Jurídica – EPJ;
II. Professores-orientadores e Advogados-orientadores;
III. Secretaria;
IV. Estagiários; V. Assistidos.
Art. 18. O NPJ funcionará, administrativamente, de segunda à
sextafeira, das 13h00min às 22h25min, podendo, por conveniência específica
de cada subnúcleo, também funcionar aos sábados e/ou em outros horários
diferenciados, a critério da Coordenação do NPJ.
Seção I – Da Coordenação Geral do NPJ
9Art. 19. O Coordenador Geral do NPJ é o responsável direto pelas
atividades desenvolvidas pelo Escritório de Prática Jurídica – EPJ ou pelos
eventuais subnúcleos instalados, de conformidade com o disposto no art. 4º do
presente Regulamento, sendo escolhido e designado pela Coordenadora
Acadêmica do Curso de Graduação em Direito da Faculdade Redentor de
Campos e sujeito à supervisão desta, dentre advogados que exerçam
efetivamente a advocacia há cinco anos ou professores do curso de
graduação, com reputação ilibada e com afinidade profissional nas áreas de
Direito Penal, Direito Civil, Direito Trabalhista e Direito Previdenciário.
Parágrafo único. Incumbe ao Coordenador Geral do Núcleo de
Prática Jurídica:
I. Coordenar as atividades administrativas do Núcleo de Prática
Jurídica;
II. Nomear os Professores-Orientadores e Advogados-orientadores,
após prévia autorização da Coordenadora do Curso de Direito;
III. Dar cumprimento às diretrizes oriundas da Coordenadora
Acadêmica do curso de Direito;
IV. Providenciar os recursos materiais necessários ao
funcionamento do NPJ;
V. Elaborar, convocar e presidir as reuniões com os advogados e
professores-orientadores, corpo administrativo, estagiários, em conjunto ou
separadamente;
VI. Zelar pelo cumprimento das normas éticas e disciplinares
estabelecidas no Estatuto da Faculdade Redentor de Campos, no âmbito do
NPJ;
VII. Analisar os processos de isenção e/ou atividades equivalentes,
no âmbito das atividades do NPJ;
VIII. Resolver as pendências administrativas internas ao NPJ.
Seção II – Dos Advogados-Orientadores e dos Professores-
Orientadores
10Art. 20. Os advogados e professores orientadores são de livre
nomeação do Coordenador Geral do NPJ, após prévia autorização da
Coordenadora Acadêmica do curso de Direito.
§1°. O coordenador do NPJ poderá também exercer as atividades de
professor orientador e de advogado orientador do NPJ;
§2°. Com o objetivo de garantir qualidade na feitura das petições
iniciais e demais peças processuais a serem distribuídas junto ao Poder
Judiciário e também na instrução dos processos respectivos, além de imprimir
uma característica do NPJ da Faculdade Redentor de Campos nas fases
extrajudicial e judicial, os professores orientadores do NPJ deverão também
exercer a função de advogado orientador do NPJ, sempre que possível,
podendo, em caso de impedimento ou suspeição de um profissional do NPJ,
esse profissional ser substituído por outro profissional do NPJ, incumbindolhes:
I. Orientar, supervisionar e avaliar as tarefas, pesquisas,
seminários e trabalhos simulados dos estagiários inscritos na área sob a sua
responsabilidade, sempre com presteza e urbanidade;
II. Orientar os estagiários no atendimento aos assistidos, sendo sua
a decisão e responsabilidade pelo ajuizamento de ações;
III. Assinar, juntamente com os estagiários, as
petições encaminhadas ao Poder Judiciário ou órgãos que prescindam de
capacidade postulatória;
IV. Fixar suas audiências no quadro de avisos do NPJ, cuidando do
agendamento dos atos, em consonância com as publicações oficiais,
salientando-se, ainda, que deverá manter atualizadas as anotações necessárias
de cada processo;
V. Determinar que os estagiários acompanhem os processos no
fórum ou em outros setores administrativos; VI. Comparecer, sendo acompanhado dos estagiários responsáveis
pelo processo, a todas as audiências, inclusive as de conciliação, das causas
patrocinadas pelo NPJ;
11VII – Praticar, tempestivamente, com participação dos estagiários, os
atos processuais necessários ao bom patrocínio do processo;
VIII. Estimular os estagiários a participarem das audiências e
atividades forenses;
IX. Estabelecer e zelar pelo cumprimento,
mensalmente, das tarefas que deverão ser realizadas pelos
estagiários com a aprovação do Coordenador
Geral do NPJ;
X. Solicitar aos Estagiários o protocolo de inscrição na OAB;
XI. Cuidar para que cada Estagiário tenha suas pastas
com as tarefas desempenhadas durante o estágio;
XII. Apresentar, anualmente, comprovante de quitação
de anuidade da OAB;
XIII. Providenciar a avaliação dos Estagiários, por período;
XIV. Conceder a carga horária do Estagiário;
XV. Orientar os Estagiários quanto ao uso de trajes compatíveis com
o decoro do local;
XVI. Apresentar à Coordenação Geral do NPJ relatório
mensal das atividades desenvolvidas (pautas de audiências,
processos em andamento, atendimento sem processo e processos
encerrados), sempre informando, no relatório, a quantidade de
atendimentos, conforme modelo a ser entregue pela
Coordenação;
XVII. Comunicar a chegada e a sua saída à secretaria do NPJ;
XVIII. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento. Seção III – Da Secretaria
12Art.21. A Secretaria do NPJ é órgão administrativo subordinado ao
Coordenador do NPJ, incumbindo-lhe:
I. Observar as diretrizes traçadas pelo Coordenador do Núcleo de
Prática Jurídica;
II. Auxiliar os Advogados e Professores-Orientadores em suas
atividades;
III. Arquivar as pastas de tarefas dos Estagiários;
IV. Fiscalizar o horário de atividades dos Estagiários;
V. Promover o agendamento dos atendimentos com os assistidos; VI.
Velar pela boa conduta e ordem nas dependências do NPJ;
VII. Arquivar documentos dos advogados-orientadores e estagiários,
tais como cópia da Carteira da OAB, comprovantes de pagamento de anuidade
da OAB, carteira de identidade, CPF, documentos necessários para
procurações, bem como para controlar a inscrição de todos perante a OAB.
Seção IV – Dos Estagiários
Art. 22. São considerados Estagiários, para efeito de estágio
curricular previsto no presente Regulamento, todos os acadêmicos de Direito,
regularmente matriculados no curso de Direito da Faculdade Redentor de
Campos, que estejam cursando do 7.º ao 10º períodos e que preencham todos
os pré-requisitos, consoante requerimento de inscrição protocolado no NPJ.
§ 1°. Regularizada a matrícula e a inscrição no NPJ, o estagiário
deverá promover, no prazo de 3 (três) meses, seu registro no quadro
profissional da OAB/RJ, remetendo à secretaria do NPJ a cópia reprográfica de
sua carteira.
§2°. Somente depois de comprovado o registro na OAB/RJ, com a
comprovação do pagamento da respectiva anuidade, é que os estagiários serão
admitidos na prática de atos processuais, recebendo procuração ou
substabelecimento para atuar nos feitos judiciais.
13§3°. O estagiário carente de recursos financeiros poderá ser
dispensado de seu registro no quadro profissional da OAB/RJ, assinando
documento em que declara sua carência financeira, devendo esse documento
ser arquivado no NPJ.
§4°.O descumprimento do prazo poderá implicar no cancelamento
da inscrição e perda do tempo de estágio já realizado, ou ainda reprovação na
respectiva Prática Jurídica, a critério da Coordenação do NPJ.
§5°. Aqueles que exerçam atividades incompatíveis com advocacia
deverão formular pedido fundamentado de dispensa do registro de estagiário
na OAB, dirigido ao Coordenador do NPJ, mas, em todo caso, estarão
obrigados a frequentar o estágio ministrado pela IES.
Art.23. São deveres dos estagiários:
I. Cumprir os horários de plantões;
II. Elaborar as peças jurídicas orientadas pelos Advogados e
professores-orientadores, nos prazos pré-determinados;
III. Atender os assistidos com presteza, educação,
moralidade, probidade e urbanidade;
IV. Dedicar-se ao conhecimento técnico da Ciência do Direito;
V. Trajar-se adequadamente;
VI. Utilizar de vernáculo jurídico e polido;
VII. Estabelecer relação civilizada com o Coordenador do NPJ,
professores-orientadores, advogados-orientadores, membros da secretaria,
colegas e assistidos;
VIII. Realizar as tarefas de pesquisas, sem a utilização de meios que
caracterizem ou incidam a má-fé; IX. Arquivar suas tarefas, atividades e relatórios em pastas,
que
ficarão sob a sua custódia sendo fiscalizadas pela secretaria do NPJ;
14X. Fixar suas audiências no quadro de avisos do NPJ,
cuidando do agendamento dos atos em consonância com as publicações
oficiais, salientando-se ainda que deve manter atualizadas as anotações
necessárias de cada processo;
XI. Acompanhar os processos no Fórum, apresentando ao
NPJ comprovante de consulta desses processos quinzenalmente;
XII. Submeter-se às avaliações determinadas pelo
Coordenador do NPJ;
XIII. Manter atualizadas as fichas de acompanhamento de
processos, apresentando comprovante de consulta aos processos
quinzenalmente;
XIV. Informar sempre ao professor-orientador
e advogado orientador, qualquer mudança no acompanhamento do
processo e, conforme o caso, os atos processuais pertinentes;
XV. Tomar ciência de tudo o que esteja afixado no quadro de aviso
de sua respectiva área;
XVI. Comparecer pelo menos uma vez por semana ao
escritório, fora de seu dia de plantão, para verificar se não há prazos
urgentes a serem cumpridos nos processos sob sua responsabilidade;
XVII. Manter o sigilo profissional acerca dos processos que lhes
forem confiados;
XVIII. Respeitar o presente Regulamento.
Art.24. É vedado aos estagiários:
I. Retirar pastas do NPJ sem a devida carga e sem a anuência do
professor-orientador; II. Guardar documentos referentes aos processos dos assistidos,
sem a anuência do professor-orientador;
III. Protocolizar petições sem a assinatura do professor-orientador;
15IV. Receber remuneração dos assistidos sob qualquer pretexto;
V. Facilitar o atendimento a pessoas nas dependências do NPJ que
não preencham a qualidade de assistidas;
VI. O aliciamento de clientes para escritórios particulares de
advocacia, o proselitismo em caráter político-partidário e a cobrança de
honorários.
Parágrafo Único. A inobservância de qualquer um dos incisos
implicará no desligamento ou reprovação do estagiário do NPJ após
investigação sumária pelo Colegiado do Curso de Direito, sem prejuízo de
outras sanções possíveis.
Seção V – Dos Assistidos
Art.25. São considerados assistidos, para efeitos do presente
Regulamento:
I. Pessoas juridicamente beneficiárias da justiça gratuita, nos
termos da Lei nº. 1.060/50 ou que tenham rendimento familiar de até três
salários mínimos, nas ações a serem ajuizadas que sejam da competência da
Justiça Comum Estadual da Comarca de Campos dos Goitacazes, da Justiça
Comum Federal em Campos dos Goitacazes ou da Justiça Especial do
Trabalho em Campos dos Goitacazes;
II. Pessoas encaminhadas por órgãos públicos ou particulares que
eventualmente mantenham convênio com a Faculdade Redentor de Campos,
desde que observados os critérios de competência descritos no inciso anterior.
Parágrafo único. É vedado o atendimento jurídico aos alunos da
Faculdade Redentor de Campos.
TÍTULO III – DO ESTÁGIO NO NPJ
Capítulo 1 – Disposições gerais
16Art.26. O estágio curricular é obrigatório e integra o currículo pleno,
com carga horária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas, dividida em
quatro semestres letivos, cada um com 90 (noventa) horas.
§1º. É vedado o aproveitamento de carga horária excedente de um
semestre para o outro.
Art. 27. Todas as áreas aplicarão as atividades complementares de
Deontologia Jurídica e Organização Judiciária.
Capítulo 2 – Dos regimes de estágio
Art. 28. O NPJ admite o estágio interno e externo, além de funções
de negociação, conciliação e mediação, observando-se as diretrizes que se
seguem.
§1º. Considera-se estágio interno aquele realizado integralmente no
NPJ.
§2º. Considera-se estágio externo aquele realizado em órgãos
legitimamente reconhecidos e nos termos do art. 29 deste Regulamento.
§3º. Fica vedado ao estagiário cursar dois módulos
simultaneamente, salvo se tiver sofrido reprovação em alguma prática jurídica,
devendo provar, com documentação acadêmica, que já tenha cursado todas as
disciplinas obrigatórias e as optativas necessárias à conclusão do curso,
devendo o requerimento ser encaminhado à Coordenação do NPJ.
Capítulo 3 – Do estágio externo
Art. 29. Permite-se o estágio fora do NPJ, a título de prática real,
denominado de “estágio externo”, de todo o período, em órgãos de relevância e
notoriedade jurídicas, desde que observados os seguintes requisitos:
I. Declaração mensal de estágio expedida pelo órgão;
II. Comprovação de atividades compatíveis com seu
período de estágio (Cível, Penal, Trabalhista e Previdenciário), com
17carga horária semestral igual ou superior a fixada para o estágio
interno;
III. Frequência, participação e submissão a avaliação das atividades
complementares definidas nos arts. 3° e 5°.
§1°. Consideram-se órgãos de relevância e notoriedade jurídicas,
nos limites da Resolução CNE/CES n° 9/2004, as entidades ou instituições e
escritórios de advocacia inscritos na OAB e conveniados com a Faculdade
Redentor, órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria
Pública, das Procuradorias ou, ainda, em Departamentos Jurídicos oficiais de
autarquias, autarquias especiais, sociedades de economia mista e empresas
públicas.
§2º. Se o estagiário não puder cumprir o requisito descrito no inciso
II supra, deverá realizar as tarefas exigidas pelo NPJ, dispensando-se apenas
os atendimentos e plantões.
§3°. Entende-se como atividades compatíveis com o período de
estágio peças jurídicas (petições iniciais, contestações, réplicas ou recursos
subscritos pelo estagiários, com procuração ou substabelecimento inclusos),
pareceres jurídicos e relatórios de audiências, todos vinculados à área em que
estiver inscrito no núcleo e no período correspondente.
§4º. Os estagiários que cursarem a prática real fora do EPJ, ou seja,
em estágio externo, não está isento de realizar atividades de prática jurídica
simulada.
Art. 30. A adulteração ou falsificação de informações, documentos
ou relatórios apresentados pelo estagiário, sujeitará o infrator à pena de
desligamento do NPJ com a devida reprovação, após investigação sumária
pelo Colegiado do Curso de Direito, sem prejuízo de outras sanções civis e
penais.
Capítulo 4 – Da certificação profissional
Art. 31. Ao cursar os quatro períodos do estágio de prática jurídica,
para fazer jus ao certificado de 2 (dois) anos de prática profissional, o
18estagiário deverá, no décimo período, independente do regime, ser aprovado
nas atividades complementares descritas nos artigos 3° e 5°, além de ser
submetido a uma aferição final para verificação de seu aproveitamento, a qual
será realizada perante uma banca examinadora composta por um professor
orientador da disciplina Estágio Supervisionado, que a presidirá, 01 (um)
representante da OAB/RJ, 01 (um) advogado-orientador do NPJ e por 01 (um)
professor do Curso de Graduação em Direito.
Parágrafo único. O estagiário que não obtiver aprovação na referida
aferição poderá repeti-la apenas por mais uma vez no final do semestre
seguinte e, sendo novamente reprovado pela banca, perderá o direito a
receber o certificado de prática profissional.
Capítulo 5 – Do estágio especial
Art. 32. Admite-se o estágio especial nos seguintes termos:
a) Aquele que tenha concluído o bacharelado sem completar o
estágio poderá fazê-lo na condição de aluno especial, no prazo máximo de 01
(um) ano, conforme determinação da OAB, desde que não tenha esgotado o
limite máximo de tempo para a conclusão do Curso de Direito.
b) O aluno que desejar fazer o seu estágio depois de concluído o
curso poderá fazê-lo no prazo máximo de 02 (dois) anos, sendo vedada à
inscrição em duas práticas simultaneamente, observado o limite máximo de
tempo para a conclusão do Curso de Direito.
Capítulo 6 – Das penalidades
Art.33. O estágio está subordinado ao regime disciplinar da
Faculdade Redentor de Campos, do NPJ e da OAB, aplicando-se às eventuais
faltas cometidas, as sanções respectivas previstas no Código de Ética e
Disciplina da OAB, deste Regulamento Geral e do Estatuto da Faculdade
Redentor de Campos.
Parágrafo único. Sem prejuízo das demais sanções, o estagiário que
cometer faltas ou omissões no desempenho de suas tarefas, poderá ser
penalizado com perda de carga horária, que será deduzida das horas que
houver cumprido, a critério do professor-orientador, com recurso para a
19Coordenação do NPJ, devendo ser observadas as diretrizes do Código de
Ética e Disciplina da OAB/RJ.
TÍTULO IV – DO ATENDIMENTO AOS ASSISTIDOS
Capítulo único – Do procedimento de atendimento aos assistidos
Art. 34. O primeiro atendimento ao assistido será feito mediante seu
comparecimento ao NPJ munido dos documentos necessários à pronta
orientação jurídica, bem como os que caracterizem sua adequação aos limites
do art. 15 do presente Regulamento.
§1°. Não havendo possibilidade de atendimento no dia do
comparecimento, a secretaria do NPJ fará seu agendamento para a data mais
próxima possível, mediante senha.
§2°. Os atendimentos de retorno deverão ser agendados previamente
com o respectivo advogado-orientador e comunicados à secretaria do NPJ para
efeito de registro.
Art. 35. O atendimento, bem como a propositura e acompanhamento
de qualquer ação serão totalmente gratuitos, sendo vedado a qualquer
integrante do NPJ receber remuneração ou cobrar qualquer quantia, seja a que
título ou pretexto for.
§1°. Em caso de infringência ao dispositivo, será o estagiário
desligado do NPJ e submetido ao Colegiado do Curso de Direito que aplicará
as sanções cabíveis nos limites do art. 33 e parágrafo único.
§2°. Em sendo a mácula propugnada pelo advogado-orientador ou
pessoal administrativo, o mesmo será desligado dos quadros no NPJ por justa
causa.
Art. 35. O assistido será atendido pelo estagiário acompanhado pelo
advogado-orientador.
Art. 36. O NPJ não tem a obrigação de ajuizar ou de acompanhar
qualquer feito, sendo a decisão a ser tomada neste sentido única e exclusiva
do advogado-orientador que analisará cuidadosamente o caso, valendo-se,
20para sua decisão, das fontes do Direito. Em caso de dúvida, submeterá o
assunto à apreciação da Coordenação do NPJ.
§1º. Sem prejuízo do disposto no caput desse artigo, o NPJ não atua
em procedimentos administrativos, seja federal, estadual ou municipal; na área
criminal, em feitos relativos aos crimes dolosos contra a vida e tráfico nacional
ou internacional de drogas, armas ou pessoas; e ainda em processos em
tramitação no Segundo Grau de Jurisdição.
§2º. As restrições descritas no caput deste artigo não prejudicam
outras que venham a surgir por ordem expressa da Coordenação Geral do NPJ
em conjunto com a Coordenação Acadêmica do Curso de Direito.
Art. 37. O NPJ procederá ao arquivamento da pasta do assistido
que, devidamente avisado, não comparecer a data agendada para cumprir o
múnus a que lhe incumbe.
TÍTULO V – DO CENTRO DE NEGOCIAÇÃO, MEDIAÇÃO, ARBITRAGEM E CONCILIAÇÃO DO NPJ
Art. 38. Visando à implementação e a fomentação do exercício da
arbitragem, da negociação, da conciliação e da mediação como técnicas de
resolução de conflitos, numa perspectiva de realização da justiça coexistencial,
institui-se, no NPJ, o Centro de Arbitragem, Negociação, Conciliação e
Mediação do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Redentor de Campos,
visando a otimização da solução dos conflitos com a observância da demanda
da lide sociológica para além da lide processual.
Parágrafo único. Fica reconhecido que métodos alternativos de
resolução de conflitos não são apenas opções para resolução de demandas,
mas também portas que se abrem para os hipossuficientes ao incentivar e
facilitar a busca pelo direito, que até então parecia tão distante, em regra de
forma pacífica e clara.
Art. 39. O Centro de Arbitragem, Negociação, Conciliação e
Mediação será coordenado pelo Coordenador Geral do Núcleo de Prática
Jurídica e supervisionado pelo Coordenador Acadêmico do Curso de Direito da
Faculdade Redentor de Campos, com a participação dos estagiários nas
sessões de negociação, conciliação e mediação e com o estabelecimento de
21rodízios, observando-se a disponibilidade de horários e adequação das
necessidades das partes.
§ 1º. Das sessões do Centro de Arbitragem, Negociação,
Conciliação e Mediação serão cientificadas as partes, que entabularão
eventuais acordos visando à solução pacífica dos conflitos por intermédio de
processo autocompositivo, mediante a lavratura de ata subscrita pelo
Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Redentor de Campos
e pelos interessados, observando-se as normas legais aplicadas a tais
institutos.
§ 2º. A mediação significa um processo por meio do qual uma
terceira pessoa neutra, denominada mediador, atua encorajando ou facilitando
a resolução de uma disputa entre duas ou mais pessoas, físicas e/ou jurídicas,
de modo informal e não adversarial, com o objetivo de auxiliar as partes
disputantes a alcançarem um acordo mutuamente aceitável e voluntário. Em
mediação, a autoridade decisória é das próprias partes e a tarefa do mediador
inclui, mas não se limita a isso, a de ajudar as partes a identificarem questões e
interesses subjacentes à lide a serem resolvidos em comum, bem como
alternativas de acordos.
§3º. A mediação pode ter lugar antes mesmo da distribuição da
ação e ainda que na pendência de recursos interpostos pelas partes, e não se
limita aos processos de natureza cível, aí incluídas, preferencialmente, as
questões referentes a consumo, família, a relações de vizinhança e todas as
demais de trato continuado, mas se estende, também, às ações penais
privadas ou às ações penais públicas condicionadas à representação, podendo
a mediação, nesses últimos casos, culminar na renúncia da queixa-crime ou da
representação. Nos casos sujeitos à ação penal pública incondicionada, a
mediação é possível, não para que se transacione sobre o direito de ação, que
pertence ao Estado, mas apenas para que as partes dialoguem, caso queiram
preservar seu relacionamento.
§ 4º. As questões de família acima mencionadas referem-se tanto às
que resultam do matrimônio, como das uniões, estáveis ou não, antes e depois
da dissolução do vínculo matrimonial ou da união, envolvendo divisão de bens,
custódia partilhada, ou não, dos filhos, alimentos, visitação, e outras questões
22emocionais e/ou financeiras usualmente não consideradas no sistema
heterocompositivo;
§ 5º. Sendo facultativa, como é, a assistência, se uma das partes
comparecer assistida por advogado, a outra, se quiser, terá assistência judiciária
prestada, se for o caso, por advogado devidamente constituído, cabendo ao
mediador estimulá-los a participarem do processo autocompositivo,
esclarecendo-os a respeito da mediação, das
possibilidades da autocomposição e das dúvidas que eventualmente
tenham.
§6°. Como pode ser útil à mediação o conhecimento técnico na área
de Assistência Social, Pedagogia e de Psicologia, o Centro de Arbitragem,
Negociação, Conciliação e Mediação poderá ser valer da ajuda técnica da
Coordenadoria de Atendimento e Suporte ao Aluno da Faculdade Redentor de
Campos (o CASA), que possui uma equipe especializada e multidisciplinar que
conta com assistente social, psicólogo e pedagogo, além de uma equipe de
alunos e professores monitores e outros profissionais especializados em
atendimento, garantindo o fomento de uma efetiva interdisciplinaridade no NPJ
do curso de Direito da Faculdade Redentor de Campos. Basta, para que isso
aconteça, que o Coordenador do NPJ solicite ajuda técnica ao representante
do CASA.
Art. 40. Toda e qualquer mediação será necessariamente conduzida
segundo as técnicas e procedimentos próprios da mediação, por mediador
escolhido dentre os estagiários do Escritório de Prática Jurídica, sob a
supervisão do Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica.
Parágrafo Único. O mediador estará imune a qualquer tipo de
responsabilização, civil ou criminal decorrente do respectivo procedimento,
salvo as hipóteses de má-fé, propósito malsão, conduta imprópria ou de
desrespeito aos direitos fundamentais, à segurança ou à propriedade das
partes ou de terceiros.
Art. 41. A mediação será necessariamente precedida de informações
às partes e seus eventuais advogados, de modo a esclarecê-los suficientemente
sobre o respectivo procedimento e objetivo, e obter-lhes, por escrito, o
necessário assentimento.
23§ 1º. Mediador é a Terceira pessoa, neutra e imparcial, que facilita o
processo de mediação, de modo a eliminar os obstáculos à comunicação,
identificar questões e explorar as respectivas alternativas de solução, sem,
entretanto, indicar ou sugerir a resolução a ser tomada;
§ 2º. A mediação se inicia com a declaração de abertura e de sua
aceitação pelas partes, e termina com a homologação judicial, quando
necessária, do acordo total ou parcial por essas firmadas no sentido da
resolução da disputa, ou ainda com a declaração de impasse pelo mediador ou
determinação de seu término pelo juiz ou relator do processo. Também porá
termo à mediação plurissubjetiva, a declaração escrita de uma das partes
endereçada às outras dando-lhes ciência do término de sua participação no
procedimento.
Art. 42. Toda comunicação em mediação será absolutamente
confidencial, sendo defeso a seus participantes, eventuais supervisores e
observadores, a revelação de seu conteúdo a qualquer outra pessoa que não a
seus participantes. A violação dessa confidencialidade sujeitará os respectivos
participantes, eventuais supervisores e observadores, às penas do art. 154 do
Código Penal, sem prejuízo da reparação razoável e equitativa dos danos
eventualmente suportados pela(s) parte(s), nos termos da lei civil.
Art. 43. Se as partes chegarem a acordo, parcial que seja, quanto
às questões em debate, o mediador elaborará o respectivo termo e o
submeterá às partes e seus advogados e somente depois de por esses
aprovados, será encaminhado ao juiz ou ao relator do processo para a devida
revisão e homologação, respeitados os limites que são postos ao poder
dispositivo das partes pelos direitos fundamentais e demais princípios de
ordem pública, éticos e morais a que se submete.
Parágrafo único. Toda informação proveniente de arquivos, relatos,
sumários do caso, notas do mediador, ou qualquer outro material referente às
informações obtidas no decurso do procedimento de mediação, por qualquer
de seus participantes, não poderá ser utilizadas por quaisquer deles, nem
admitidas como prova em juízo ou fora dele.
24Art. 44. A mediação poderá ocorrer, a todo tempo, ainda que na
pendência de recurso das partes, se por essas voluntariamente solicitada e
eventualmente limitada a certa parte do conflito.
Parágrafo Único. Não poderão, entretanto, ser objeto de mediação,
os conflitos em que um dos participantes não demonstre interesse no
procedimento, careça de capacidade intelecto volitiva necessária à negociação
e verse sobre fato tipificado em lei como crime de ação penal pública
incondicionada.
Art. 45. Em no máximo 05 (cinco) dias após o encaminhamento do
caso à mediação, o mediador designado procederá à notificação das partes
para a primeira conferência em dia, hora e local que fixar.
§ 1º. As partes podem, em 05 (cinco) dias, contados do respectivo
encaminhamento do caso à mediação, requerer a respectiva dispensa se a
questão em debate já tiver sido antes mediada entre as mesmas partes, a
questão for unicamente de direito ou se algum motivo relevante a impeça de
participar da mediação.
§ 2º. É também assegurado às partes, no mesmo prazo de 05
(cinco) dias contados do encaminhamento do caso à mediação ou da
superveniência do motivo incapacitante, o direito de impugnar o mediador
designado, que se sujeita desde logo às causas de suspeição e impedimento
previstas no Código de Processo Civil;
§ 3º. O mediador, durante todo seu desenrolar, deve estar no
controle do procedimento de mediação, permitida, entretanto, aos advogados
das partes a comunicação reservada com seus clientes. Entretanto, sob a
discrição do mediador e desde que com o assentimento das partes, o
procedimento de mediação pode desenrolar-se na ausência de seus
advogados, salvo se ao contrário houver determinado o juiz ou o relator do
processo;
§ 4º. No desempenho de suas relevantes funções, o mediador está
sujeito à observância do respectivo Código de Ética, orientado pelos princípios
da voluntariedade, eticidade, boa-fé, confidencialidade e competência,
sujeitando-se, além da reparação dos danos eventualmente causados às
25partes, à perda da respectiva certificação. Ao mediador é absolutamente
defeso orientar as partes a respeito de questões jurídicas, prerrogativa
exclusiva dos advogados que eventualmente as assistam;
§ 5º. É defeso ao Coordenador Geral do NPJ proceder à mediação
dos casos que lhe estejam submetidos à respectiva atribuição.
Art. 46 – A conciliação, por sua vez, observará o que determina o
Código Civil, artigos 840 e seguintes, e seguirá a política pública de tratamento
adequado dos conflitos de interesses sedimentada na Resolução n° 125/10, do
Conselho Nacional de Justiça, de 29 de novembro de 2010, podendo, também,
contar com a colaboração do CASA.
§1°. A conciliação busca o acordo entre as partes, o fim da
controvérsia em si mesma através de concessões mútuas;
§2°. Não havendo acordo entre as partes, a conciliação será
considerada frustrada, o que não impede a solução do litígio pelo NPJ através
da via judicial.
Art. 47 – Com o objetivo de garantir e fomentar à negociação como
forma de auto composição de litígio, o NPJ também garantirá a possibilidade
de encontros diretos entre as partes envolvidas visando a negociação desse
conflito pelas próprias partes, uma vez que a negociação é a forma de solução
de um litígio em que as próprias partes resolvem-no sem a participação de um
terceiro.
Art. 48 – O NPJ fomentará ainda a organização e instituição de
Comissões de Conciliação Prévia - CCP, no âmbito dos Sindicatos, para
solução dos conflitos entre empregados e empregadores, na forma do art. 625
e seguintes da CLT, como forma de promover a autocomposição dos litígios
trabalhistas..
Parágrafo-único: O NPJ poderá firmar convênio de cooperação com
os Sindicatos para assistência na implementação e funcionamento da CCP.
Seção I - DA DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE HORAS NAS
ATIVIDADES DE NEGOCIAÇÃO, MEDIAÇÃO, ARBITRAGEM E
CONCILIAÇÃO:
26Art. 49 – A atribuição de horas de estágio ficará condicionada aos
limites pré-estabelecidos na tabela abaixo:
Atuação na função de conciliador Até 10 horas por mês
Atuação na função de mediador Até 10 horas por mês
Atendimento ao público voltado para a
atividade de negociação, mediação,
arbitragem e conciliação
Até 2 horas por atendimento
TÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 50. Sugestões e reclamações dirigidas ao Coordenador do NPJ
deverão ser elaboradas por escrito e protocoladas, para a devida apreciação.
Art. 51. Todos os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador
do Núcleo de Prática Jurídica, ou, em sua ausência, deverão ser encaminhados
à Coordenadora Acadêmico do Curso de Direito de Campos que decidirá a
questão juntamente com o Colegiado do curso.
ANEXO A1
FLUXOGRAMA DO NPJ
27
ANEXO A2
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ)
CURSO DE DIREITO FACULDADE REDENTOR DE CAMPOS
28
MANUAL DE INSTRUÇÕES
CAMPOS DOS GOITACAZES
• Estágio Supervisionado I – 7º Período • Estágio Superivionsado II – 8º Período • Estágio Supervisionado III – 9º Período • Estágio Supervisionado IV – 10º Período
INSTRUÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS NO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 2016/2
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NPJ
1. Apresentação:
O NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NPJ – do Curso de Direito da
Faculdade de Redentor de Campos tem por objetivo a integração entre a
prática profissional e os conteúdos teóricos desenvolvidos em sala de aula.
Conforme determina a legislação do MEC, o Estágio Supervisionado
no NPJ configura componente curricular obrigatório, não podendo o estagiário
deixar de exercê-lo. Nesta seara, portanto, cumpre esclarecer que a realização
de atividades complementares não se confunde com a do Estágio realizado no
NPJ.
29No NPJ é possível ao estagiário aferir a realidade da prática do
profissional do Direito. A prática jurídica possibilita a aplicação dos conteúdos
teóricos apreendidos na sala de aula através de atendimento aos assistidos,
redação de peças processuais, pesquisa à legislação e à jurisprudência com o
intuito de fundamentar as petições que tem a obrigação de redigir.
2. Horário de Funcionamento do NPJ:
Com o fito de possibilitar a padronização do atendimento é
apresentado o procedimento a ser observado pelo estagiário no exercício de
suas funções no NPJ:
Horário de Funcionamento do NPJ durante o período letivo:
13:00 às 22:25 h
Horário dos Plantões no Núcleo de Prática Jurídica
17:45 às 22:25 h
3. Das Atividades desenvolvidas no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) As atividades desenvolvidas no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ)
compreendem:
a) O atendimento de pessoas econômica e socialmente carentes, cuja
renda mensal não ultrapasse três salários mínimos;
b) A promoção de reuniões entre as partes envolvidas, com o intuito de
incentivar a realização de conciliações por meio de arbitragem,
mediação e negociação;
c) Análise jurídica do caso submetido à apreciação dos estagiários e
verificação de possível resolução no âmbito do Poder Judiciário;
d) Redação de peças processuais e de notificações extrajudiciais;
e) Acompanhamento dos processos distribuídos, mediante a checagem
semanal dos prazos legais;
30f) Visitas programadas a órgãos Públicos ligados ao Poder Judiciário e à
Secretaria de Segurança Pública;
4. Da Estrutura: O Estágio Supervisionado da Faculdade Redentor de Campos se
estrutura da seguinte forma:
Atendimento e produção de petições nas seguintes áreas:
. Penal;
. Cível; .
Trabalhista;
. Previdenciária.
Os estagiários são divididos em grupos de, no mínimo 03 (três)
pessoas cujo atendimento é dividido da seguinte forma:
Período Disciplina Área
7º Estágio Supervisionado I Penal/Cível
8º Estágio Supervisionado II Cível/Penal
9º Estágio Supervisionado III Trabalhista/Previdenciário
10º Estágio Supervisionado IV Previdenciário/Trabalhista
O estagiário realiza um plantão semanal de quatro horas e quarenta
minutos (17:45 às 22:25 horas).
5. Do Procedimento no Núcleo de Prática Jurídica:
31
O procedimento adotado no atendimento aos assistidos e no
acompanhamento dos processos judiciais será a seguir esmiuçado:
5.1. Da inscrição do aluno/estagiário: O aluno matriculado no sétimo, oitavo, nono e décimo períodos deve
se dirigir ao Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), na sede da Faculdade Redentor
de Campos, na Rua Doutor Beda, 112, Turf Club, Campos dos Goitacazes/RJ,
para fazer sua inscrição na respectiva disciplina de Estágio Supervisionado e,
consequentemente, ser incluído em um dos grupos de atendimento.
As atribuições do estagiário estão elencadas no art. 14 do
Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Redentor de
Campos, o qual segue anexado ao presente informativo.
5.2. Do Procedimento no Núcleo de Prática Jurídica:
. Agendamento: o assistido que procura o Núcleo de Prática Jurídica
é atendido pela Secretaria e tem seu atendimento agendado para uma das
datas em que se realiza o plantão dos estagiários.
. Primeiro Atendimento: O assistido retorna ao Núcleo de Prática
Jurídica e é conduzido ao Grupo de Atendimento para o qual estava
previamente agendado.
Os estagiários, assessorados pelo professor orientador, fazem uma
entrevista com o assistido com o intuito de obter todas as informações
concernentes à eventual litígio. Todos os dados e informações colhidos são
preenchidos na “Ficha de Primeiro Atendimento” (Penal, Cível, Trabalhista e
Previdenciário).
Se porventura o atendimento não der azo à propositura de ação
judicial, pelo fato de o assistido ter procurado o Núcleo de Prática Jurídica
somente para orientações, os estagiários devem redigir o relatório atendimento
com fincas à contagem de horas na prática jurídica.
32Na hipótese de possibilidade de propositura de ação judicial o
assistido outorga poderes aos advogados do Escritório de Prática Jurídica –
EPJ, por meio de Procuração. Por se tratar de atendimento àqueles que não
possuem condições financeiras para arcar com custas processuais e
honorários advocatícios o assistido assina também a chamada Afirmação de
Hipossuficiência Financeira.
O grupo de estagiários solicita os documentos e o rol de
testemunhas necessárias à referida propositura.
Com o escopo de fomentar a arbitragem, mediação e conciliação é
enviada para a parte contrária do assistido do ESAJUR uma convocação,
convidando-o a comparecer ao Núcleo de Prática Jurídica para a tentativa de
solução extrajudicial da pendência.
Ao receber a cópia dos documentos do assistido para a confecção
da petição é preenchido o formulário de documentos entregues ao estagiário
para a confecção da petição, o qual contém a data do atendimento do cliente, a
data da distribuição da petição e a natureza da peça processual.
Após o atendimento ocorre o agendamento para o retorno do
assistido ao EPJ com o fito de verificar se a parte contrária atendeu a
convocação para a realização da arbitragem, conciliação e mediação. Se
porventura a parte contrária não atende à convocação os estagiários
preenchem a ficha de retorno do assistido. A petição inicial formulada pelos
estagiários é remetida ao Advogado do EPJ com fincas à distribuição no foro
competente.
Após a distribuição da petição inicial, que dá azo ao processo, os
assistidos, ao procurarem o NPJ, para obterem informações acerca do
andamento processual são atendidos pela Secretaria que efetuará o
agendamento para que os próprios Estagiários e Professores/Advogados
Orientadores do EPJ, informem acerca do andamento processual.
O Escritório de Prática Jurídica – EPJ da Faculdade Redentor de de
Campos é composto pelos seguintes advogados:
Dra. Renata Carpi.
33O grupo que realizou o atendimento e redigiu a petição inicial é
responsável pelo acompanhamento processual, bem como por acompanhar os
advogados nas audiências que forem designadas. Tal fato possibilita ao
estagiário a começar a conviver com a rotina forense, bem como estimula o
estagiário a acompanhar aquele caso, cujo início da solução ocorreu por meio
de sua intervenção.
O controle da carga horária da prática jurídica de cada estagiário
ocorre através do formulário, através do qual à medida que o estagiário entrega
suas atividades no Núcleo de Prática Jurídica vão sendo computadas as horas.
Ao atingir 90 (noventa) horas no semestre este alcança o pré-requisito para
concluir o período em que está cursando.
A obtenção das 90 (noventa) horas no semestre, entretanto, não é
suficiente para ser considerado apto no respectivo período. O estagiário, desde
o primeiro dia de suas atividades no Núcleo de Prática Jurídica é orientado e
preparado para adotar uma postura comportamental estritamente profissional e
ética, despindo-se de preconceitos e estereótipos.
Assim, recebe permanentemente orientações no sentido de se
conscientizar da situação pela qual perpassa o assistido que procura o amparo
jurídico do Núcleo de Prática Jurídica, bem como de sua condição social,
educacional, econômica e cultural. Os estagiários, então, são orientados a se
portar como profissionais do direito; tratar o assistido com toda educação,
profissionalismo e cordialidade; e transmitir confiança, conforto e segurança
aos assistidos.
5.3. Das Atividades Reais Externas: Além do atendimento aos assistidos realizado no NPJ, existe
também a exigência de realização de “Atividades Reais Externas”, nas quais o
estagiário deve comparecer às Audiências e Tribunais de Júri,
acompanhamento de processos, realizar visitas programadas a órgãos
judiciários e penitenciários, bem como a órgãos de funções essenciais à
justiça, além de outras atividades práticas a critério do professor orientador.
34O art. 13 do Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica da
Faculdade Redentor de Campos, possibilita o exercício do estágio de prática
jurídica por meio de programas de extensão e convênios, através dos quais o
estagiário pode obter a isenção parcial das atividades elencadas no art. 11 do
referido Regulamento, uma vez que aquelas atividades equivalem até a 40
(quarenta) horas no semestre.
5.4. Do prazo para requerimento de isenção das atividades reais externas:
Concernente ao pedido de isenção parcial da realização das
atividades reais externas a Coordenação fixará, no início do semestre letivo, o
prazo para que o estagiário postule a referida isenção.
Conforme se pode inferir na redação dos artigos 2º, parágrafo único;
4º e 26 do Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Redentor
de Campos, em hipótese alguma o estagiário será isento da realização dos
plantões semanais, uma vez que, segundo a legislação vigente, este constitui
atividade curricular obrigatória.
5.5. Da Contagem das Horas no Núcleo de Prática Jurídica Real: No que concerne às atividades externas o estagiário deve atingir
pelo menos 90 (noventa) horas no semestre. Há de ser ressaltado, contudo,
que o estagiário não logrará êxito caso cumpra 90 (noventa) horas de uma
atividade real externa apenas. Com o fito de fazer com que o estagiário
perpasse por atividades diferentes, este deve apresentar documentos
comprobatórios que alcancem 90 (noventa) horas, divididos em pelo menos 05
(cinco) rubricas distintas, sob pena de ser considerado REPROVADO,
conforme preconiza o art. 12, parágrafo único do Regulamento do Núcleo de
Prática Jurídica da Faculdade Redentor de Campos.
As rubricas são as seguintes:
TABELA DE HORAS PARA AS ATIVIDADES DE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
35
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS
CARGA HORÁRIA MÁXIMA
1. Plantões semanais no NPJ 1 hora semanal; 2. Audiência em Primeiro Grau, com relatório 2 horas; 3. Sessão em Segundo Grau, com relatório 2 horas; 4. Julgamento no Plenário do Júri, com relatório 5 horas; 5. Tarefas Forenses (acompanhamento de processos, com a
discriminação do respectivo andamento, com ida ao Fórum, etc);
2 horas;
6. Diligências e outras tarefas de caráter jurídico a critério do Coordenador de Estágio e por este justificado
4 horas por tarefa; 7. Elaboração de peças processuais em geral 4 horas por peça; 8. Trabalhos práticos (pesquisa e análise de jurisprudência, análise
de casos concretos e análise de legislação) 2 horas por peça;
9. Visitas (presídios, delegacias, IML, ou órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública
Até 8 horas por semestre;
10. Palestras e Conferências credenciadas pela OAB ou coordenação de Estágio
Até 10 horas por semestre;
11. Plantões semanais nos Juízos (Federais e Estaduais) 1 hora semanal; 12. Plantões semanais nos Juizados Especiais 1 hora semanal; 13. Plantões semanais na Defensoria Pública 1 hora semanal; 14. Plantões semanais no Ministério Público 1 hora semanal; 15. Plantões semanais nas procuradorias (Federais, Estaduais,
Municipais, Empresariais, Comunitárias e Sindicais) 1 hora semanal;
16. Plantões semanais junto a Advogados ou Sociedade de Advogados credenciados
1 hora semanal;
17. Plantões semanais em outras Entidades Públicas vinculadas a atividades jurídicas
1 hora semanal.
18. Realização de estágio externo, conforme estabelecido no art. 13 deste regulamento, em atividades tipicamente jurídicas.
Até 40 horas
Dentre as seis rubricas apresentadas o estagiário deve apresentar
documentos comprobatórios de realização de atividades em pelo menos cinco
rubricas distintas. Conforme se pode inferir nada impede que o aluno apresente
documentos comprobatórios de todas as rubricas supracitadas, contudo, se o
aluno apresenta documentos referentes a menos de cinco rubricas distintas
será considerado REPROVADO.
5.6. Dos Critérios para Avaliação do Estagiário: Os professores orientadores, juntamente com a secretaria, avaliarão
o aluno nos seguintes requisitos:
. Pontualidade;
. Frequência;
36. Aproveitamento;
. Interesse;
. Conduta individual;
. Postura no grupo;
. Entrega mensal das tarefas.
RENATA DE ALFRADIQUE CARPI PAIVA
Coordenadora do NPJ
DANUZA DA SILVA CRESPO BASTOS
Coordenadora do Curso de Direito
37ANEXO A3
FORMULÁRIOS
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58