fundaÇÃo garoto - funepp.com.br · da fundação garoto de previdência (fgp) pela fundação...
TRANSCRIPT
Relatório Anual 2016
versão completa3
ÍNDICE
Mensagem aos Participantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Fatos Relevantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Estrutura Administrativa da Fundação Garoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Fundação Garoto em Números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS
Balanços Patrimoniais Consolidados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Demonstração das Mutações do Patrimônio Social Consolidado . . . . . . . . . . . . . . 12
Demonstrações do Plano de Gestão Administrativa Consolidada . . . . . . . . . . . . . . 13
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis . . . . . 31
PLANO BÁSICO
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Demonstração do Ativo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Demonstração das Provisões Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Parecer Atuarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Resumo do Demonstrativo de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Resumo da Política de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
PLANO SUPLEMENTAR
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Demonstração do Ativo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Demonstração das Provisões Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Parecer Atuarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Resumo do Demonstrativo de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Resumo da Política de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
Resumo do Demonstrativo de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Resumo da Política de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
ATAS
Ata da Reunião da Diretoria Executiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Ata da Reunião do Conselho Deliberativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Parecer do Conselho Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
4versão completa 4
Caro Participante,
Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas
de Previdência Complementar, a FGP – Fundação Garoto de Previdência
apresenta o Relatório Anual 2016, reunindo aqui informações relevantes
sobre o seu Plano de Previdência e o trabalho desenvolvido pela Entidade.
No cenário econômico, em 2016, o clima de instabilidade continuou e a
inflação começou a mostrar recuo, reflexo da recessão econômica, do au-
mento do desemprego e da política monetária. Teve início a trajetória de
redução da taxa básica de juros, que encerrou 2016 em 13,75% ao ano, com
perspectiva de novas reduções em 2017. A inflação no País, medida pelo
IPCA, encerrou 2016 com variação acumulada de 6,29%, a mais baixa desde
2013 (5,91%). Já o INPC teve variação de 6,58%.
A Reforma da Previdência foi encaminhada ao Congresso Nacional no mês
de dezembro, estabelecendo a idade mínima de 65 anos para que homens
e mulheres se aposentem e um tempo mínimo de contribuição de 25 anos.
Esse tema vem sendo amplamente discutido pela sociedade, gerando maior
conscientização quanto à importância de se planejar para a aposentadoria,
buscando formas de complementar renda e assegurar qualidade de vida
nessa etapa.
Sempre guiados pela relação de confiança que temos com nossos Parti-
cipantes, reforçamos nosso compromisso de apoiá-lo na construção do
seu futuro. Prontos para novos desafios, buscamos capacitação constan-
te, atentos às melhores práticas de Governança Corporativa, que norteiam
todo o trabalho desenvolvido pela FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA.
Boa leitura!
A Diretoria
MENSAGEMaos participantes
Relatório Anual 2016
versão completa5
MENSAGEMaos participantes
FATOS RELEVANTES
Os regulamentos dos Planos
Básico e Suplementar sofreram
mínimos ajustes de redação,
conforme já informado em
comunicações anteriores, com
o objetivo de apenas indicar a
nova gestão.
A proposta para incorporação
da Fundação Garoto de
Previdência (FGP) pela Fundação
Nestlé de Previdência Privada
(FUNEPP), encaminhada à PREVIC
– Superintendência Nacional de
Previdência Complementar, foi
autorizada conforme publicação
no Diário Oficial da União em
05/04/2016, Portaria nº 155.
A incorporação simplifica e
otimiza os processos operacionais
e também aumenta a agilidade na
informação para os participantes,
que agora serão membros da
FUNEPP.
Cumpre ressaltar ainda, que os
planos Suplementar e Básico
permanecem com seus benefícios
inalterados.
Ajustes nos REGULAMENTOS
Benefícios INALTERADOS
Incorporação PELA FUNEPP
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
6versão completa
ESTRUTURA ADMINISTRATIVAda Fundação Garoto
Conselho DELIBERATIVO
Conselho FISCAL
Diretoria EXECUTIVA
1 PRESIDENTE
XXXXX XXXXXX
3 CONSELHEIROS
1 PRESIDENTE
XXXXX XXXXXX
1 VICE-PRESIDENTE
XXXXX XXXXXX
1 VICE-PRESIDENTE
XXXXX XXXXXX
3 CONSELHEIROS
XXX XXXXX XXX
XXXXXXXX XXX
XXXXX XXXXXX
1 DIRETOR
XXXXX XXXXXX
Relatório Anual 2016
versão completa7
FUNDAÇÃO GAROTOem números
PARTICIPANTES
PATRIMÔNIO
Plano BÁSICO Plano SUPLEMENTAR
TOTAL 2.790 TOTAL 1.779
2.616
Ativos AutopatrocinadosAguardando Benefício Proporcional Diferido
Assistidos e Beneficiários
1.576128 819446 28
130.166R$ Mil
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
8versão completa
GLOSSÁRIO
BALANÇO PATRIMONIAL
Registro contábil resumido do estado patrimonial de
uma empresa ou Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (EFPC), que apresenta os saldos cre-
dores e devedores num certo período. O documento
deve demonstrar a exata situação econômico-finan-
ceira da Entidade e dar por encerradas as operações
contábeis do período.
D
B
DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO
Apresenta a composição e o valor do Ativo de cada
Plano de Benefícios administrado pela Entidade
Fechada de Previdência Complementar (EFPC), dedu-
zido das obrigações operacionais e contingenciais, dos
fundos não Previdenciais (fundo administrativo e fundo
dos investimentos).
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO
Apresenta os fatos contábeis modificativos do Ativo
Líquido - adições e destinações - de cada Plano de
Benefícios Previdenciais administrado pela Entidade.
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL
Apresenta as destinações dos Planos de Benefícios
Previdenciais e assistenciais geridos pela Entidade e
da Gestão Administrativa, cuja soma resulta nos valo-
res que aumentam ou diminuem o Patrimônio Social
da Entidade.
DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS
Demonstração obrigatória que apresenta a composi-
ção das provisões técnicas de cada Plano de Benefícios
Previdenciais administrados pela Entidade Fechada de
Previdência Complementar (EFPC).
DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
Apresenta os resultados administrativos consolidados,
contendo a abertura das receitas e despesas adminis-
trativas comuns e específicas da Entidade na gestão
dos Planos de Benefícios Previdenciais.
Relatório Anual 2016
versão completa9
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Conjunto de demonstrativos financeiros que com-
põem o Relatório Anual de uma empresa.
DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS
Radiografia das aplicações financeiras dos Planos de
Benefícios feitas mensalmente pela Entidade Fechada
de Previdência Complementar (EFPC), mas cuja divul-
gação para Participantes e Assistidos, por mudanças na
legislação, passou a ser anual em 2006.
DESPESA ADMINISTRATIVA
Valor gasto com a administração do Plano de Bene-
fícios.
PARTICIPANTE
Pessoa física que adere ao plano de benefícios admi-
nistrado por uma Entidade Fechada de Previdência
Complementar (EPFC).
PATROCINADORA
Empresa ou grupo de empresas, a União. Os Estados, o
Distrito Federal, os municípios, autarquias, fundações,
sociedades de economia mista e outras entidades
públicas que instituam e patrocinem seus empregados
ou servidores, plano de benefícios de caráter previden-
ciário, por intermédio de uma Entidade Fechada de
Previdência Complementar (EPFC).
PATRIMÔNIO SOCIAL
Diferença entre o valor dos Ativos e dos Passivos ope-
racionais e contingenciais nas Entidades Fechadas de
Previdência Complementar (EFPC) e Planos de Benefí-
cios Previdenciais.
PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
Ente contábil com a finalidade de registrar as atividades
referentes à gestão administrativa da Entidade Fechada
de Previdência Complementar (EFPC), na forma do seu
Regulamento.
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
Sintetiza os objetivos e metodologia na alocação dos
recursos de cada um dos planos administrados pela
Entidade, em consonância com o disposto nas Reso-
luções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do
Conselho Nacional de Previdência Complementar
(CNPC). O documento, elaborado anualmente pela
Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deli-
berativo, é um instrumento de gestão fundamental
para administração dos recursos dos Planos de Bene-
fícios, os quais são aplicados tendo em vista as carac-
terísticas e peculiaridades de cada Plano, buscando
a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro
entre os seus Ativos e respectivos Passivos atuariais e
demais obrigações.
P
N
NOTAS EXPLICATIVAS
Informações mais detalhadas sobre assunções contá-
beis ou da operação em geral de uma empresa, que
são adicionadas aos demonstrativos contábeis.
PARECER ATUARIAL
Documento elaborado pelo atuário que certifica o nível
de reservas e situação financeiro-atuarial do Plano em
determinada data. O atuário expressa seus comentá-
rios técnicos a respeito dos métodos, hipóteses, dados
e resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano de
Benefícios. Além disso, faz recomendações expressa
conclusões sobre a situação do Plano ou qualquer
outro assunto inerente à sua competência.
Relatório Anual 2016
versão completa11
BALANÇOS PATRIMONIAISConsolidados
R$ Mil
ATIVO NOTA 31/12/2016 31/12/2015
Disponível 24 58
Realizável 5 130.307 119.948
Gestão Previdencial 403 532
Gestão Administrativa 99 65
Investimentos 6 129.805 119.351
Fundos de Investimento 129.678 119.211
Empréstimos e Financiamentos 127 140
TOTAL DO ATIVO 130.331 120.006
PASSIVO NOTA 31/12/2016 31/12/2015
Exigível Operacional 7 165 233
Gestão Previdencial 86 67
Gestão Administrativa 79 144
Investimentos - 22
Patrimônio Social 130.166 119.773
Patrimônio de Cobertura do Plano 119.777 110.134
Provisões Matemáticas 9 125.885 115.223
Benefícios Concedidos 80.120 70.485
Benefícios a Conceder 61.915 60.623
(-) Provisões Matemáticas a Constituir (16.150) (15.885)
Equilíbrio Técnico 10 (6.108) (5.089)
(-) Déficit Técnico Acumulado (6.108) (5.089)
Fundos 11 10.389 9.639
Fundos Previdenciais 9.989 9.601
Fundos Administrativos 400 38
TOTAL DO PASSIVO 130.331 120.006
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
12versão completa
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃOdo Patrimônio Social Consolidado
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) PATRIMÔNIO SOCIAL – INÍCIO DO EXERCÍCIO 119.773 109.534 9
1. ADIÇÕES 20.449 20.285 1
(+) Contribuições Previdenciais 3.246 4.615 (30)
(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 16.172 14.791 9
(+) Reversão Líquida de Contingências – Gestão Previdencial - 60 (100)
(+) Receitas Administrativas 1.006 810 24
(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Administrativa
25 9 178
2. DESTINAÇÕES (10.056) (10.046) -
(-) Benefícios (9.387) (9.249) 1
(-) Despesas Administrativas (669) (797) (16)
3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO PATRIMÔNIO SOCIAL (1 + 2) 10.393 10.239 2
(+/-) Provisões Matemáticas 10.662 17.452 (39)
(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício (1.019) (5.089) (80)
(+/-) Fundos Previdenciais 388 (2.147) (118)
(+/-) Fundos Administrativos 362 23 1.474
B) PATRIMÔNIO SOCIAL NO FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 130.166 119.773 9
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Relatório Anual 2016
versão completa13
DEMONSTRAÇÃO do Plano de Gestão Administrativa Consolidada
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 38 15 153
1. CUSTEIO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 1.031 820 26
1.1. RECEITAS 1.031 820 26
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 983 778 26
Custeio Administrativo dos Investimentos - 26 (100)
Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 25 9 178
Outras Receitas 23 7 229
2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (669) (797) (16)
2.1. ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL (633) (771) (18)
Pessoal e Encargos - (7) (100)
Treinamentos/Congressos e Seminários - (1) (100)
Serviços de Terceiros (548) (671) (18)
Despesas Gerais (22) (44) (50)
Tributos (63) (48) 31
2.2. ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (36) (26) 38
Serviços de Terceiros (36) (25) 44
Outras Despesas - (1) (100)
6. Sobra/(Insuficiência) da Gestão Administrativa (1 - 2) 362 23 1474
7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 362 23 1474
B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 400 38 953
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
14versão completa
NOTAS EXPLICATIVASàs Demonstrações Contábeis
(Em milhares de Reais)
1) CONTEXTO OPERACIONAL
A Fundação Garoto de Previdência, é uma Entidade
Fechada de Previdência Complementar – EFPC,
constituída em 09 de dezembro de 1994 e autorizada
a funcionar pelo Ministério do Trabalho e Previdência
Social em 29 de julho de 1994, com autonomia admi-
nistrativa, patrimonial e financeira de caráter não eco-
nômico e sem fins lucrativos, em conformidade com
as normas emanadas pelo Ministério da Previdência
Social, por intermédio do Conselho Nacional da Pre-
vidência Complementar – CNPC, da Secretaria de
Políticas de Previdência Complementar – SPPC e
da Superintendência Nacional de Previdência Com-
plementar – Previc.
A Entidade tem por finalidade, através dos planos de
benefícios abaixo, assegurar aos funcionários, dire-
tores e de suas pessoas jurídicas vinculadas (patro-
cinadoras) complementação de proventos de apo-
sentadoria e outros benefícios de natureza previ-
denciária, de acordo com o correspondente plano.
Plano de Benefícios Sigla CNPB Modalidade (1) Patrocinadores
Plano Básico Básico 1993.0011-74 BDChocolates Garoto S.A.
Plano Suplementar Suplementar 1993.0012-47 CV
(1) Planos de Benefício Definido (BD) são aqueles cujos benefícios programados têm seu valor previamente estabelecido, sendo seu custo determinado atua-rialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção. Planos de Contribuição Variável (CV) são aqueles cujos benefícios programados apresentam a conjugação das características das modalidades de contribuição definida (CD são aqueles cujos benefícios programados têm seu valor permanentemente ajustado ao saldo da conta, mantido em favor do participante, inclusive na fase de percepção de benefícios considerando o resultado líquido de sua aplica-ção, os valores aportados e os benefícios pagos) e benefício definido.
O quadro de participantes na data base da avaliação atuarial em 31 de agosto de 2016 apresenta a seguinte
posição:
Plano
Ativos Assistidos Total
2016 2015 2016 2015 2016 2015
Particip. Particip. Particip. Particip. Particip. Particip.
Plano Básico 2.662 3.079 128 129 2.790 3.208
Plano Suplementar 1.698 1.776 81 73 1.779 1.849
Total 4.360 4.855 209 202 4.569 5.057
Relatório Anual 2016
versão completa15
Os recursos atualmente administrados pela
Garoto são oriundos de contribuições de patro-
cinadoras, participantes e rendimentos das apli-
cações desses recursos, que devem obedecer ao
disposto em resoluções do Conselho Monetário
Nacional – CMN e seguindo como pilar as deter-
minações da política de investimentos de cada
Plano de Benefícios.
2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis em vigor no Brasil,
aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade
– CFC, em conformidade com as seguintes normas
específicas: Resolução do Conselho Nacional de
Previdência Complementar – CNPC nº 08, de 31
de outubro de 2011; Instrução Normativa MPS/SPC
nº 34, de 24 de setembro de 2009; Resolução CFC
nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010 e as alterações
posteriores a essas normas.
Essas diretrizes não requerem a divulgação em
separado de ativos e passivos de curto prazo e de
longo prazo, nem a apresentação da Demonstração
do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação con-
tábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de
longo prazo da sua atividade, de forma que a apre-
sentação de ativos e passivos, observadas as gestões
previdencial, e administrativa e o fluxo dos investi-
mentos, proporcione mais informações adequadas,
confiáveis e relevantes do que a apresentação em
circulante e não circulante, em conformidade com
o item 63 da NBC T 19.27.
A sistemática introduzida pelos órgãos normativos
apresenta, além das características já descritas, a
segregação dos registros contábeis em duas ges-
tões distintas (Previdencial e Administrativa) e o
Fluxo dos Investimentos, comum a ambas, segundo
a natureza e a finalidade das transações.
•Gestão Previdencial – Atividade de registro e de
controle das contribuições, dos benefícios e dos
institutos previstos no art. 14 da Lei Complemen-
tar nº 109, de 29 de maio de 2001, bem como
do resultado do plano de benefícios de natureza
previdenciária;
•Gestão Administrativa – Atividade de registro e de
controle inerentes à administração dos planos de
benefícios;
• Investimentos – Registro e controle referentes à
aplicação dos recursos de cada plano de bene-
fícios.
As eliminações necessárias à consolidação das
Demonstrações Contábeis foram realizadas de
acordo com o item 29 do Anexo A da Instrução Nor-
mativa MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009.
As contas passíveis de eliminações, entre outras, são
“Superávit Técnico”, “Déficit Técnico”, “Participação
no Plano de Gestão Administrativa” e “Participação
no Fundo Administrativo PGA” (Nota 13).
3) RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As práticas contábeis e procedimentos adotados
na elaboração das Demonstrações Contábeis estão
resumidos em:
a) Ativo Realizável
•Gestão Previdencial – Compreende os valores
e direitos relativos às contribuições de patro-
cinadores e participantes, observando-se o
plano de custeio, bem como depósitos judi-
ciais/recursais realizados relativos as contin-
gências da Gestão Previdencial.
•Gestão Administrativa – Compreende os valo-
res e direitos relativos ao custeio de despesas
administrativas efetuado pela patrocinadora,
autopatrocinados, participantes em benefício
proporcional diferido e outros eventos admi-
nistrativos.
• Investimentos – As diretrizes de aplicações
dos recursos garantidores dos planos adminis-
trados estão em consonância com as respec-
tivas Políticas de Investimentos dos Planos de
Benefícios e do PGA e os principais critérios de
avaliação e de reconhecimento de receitas são:
I. Títulos Públicos, Créditos Privados e Fundos de Investimento
Estão registrados pelo valor de custo,
acrescido dos rendimentos auferidos de
forma pro rata até a data de encerramento
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
16versão completa
do Balanço, sendo classificados na seguinte
categoria:
a) Títulos para negociação – Quando
adquiridos com o propósito de serem
negociados, independentemente do
prazo a decorrer da data de aquisição,
sendo avaliados pelo valor de mercado
e seus efeitos reconhecidos no resultado
do exercício;
b) Títulos mantidos até o vencimento –
Quando a intenção da administração for
manter os referidos títulos em carteira
até o vencimento, considerando a capa-
cidade financeira da Entidade, os prazos
mínimos de vencimento e a classificação
de risco do título. Estes são avaliados
pelo custo de aquisição, acrescido dos
rendimentos auferidos.
As Rendas/Variações positivas e Dedu-
ções/Variações negativas da carteira são
apropriadas em contas específicas dire-
tamente vinculadas à modalidade de
aplicação.
II. Empréstimos
As operações de empréstimos concedidos
a participantes (ativos e assistidos) estão
demonstradas pelos saldos originais dos
empréstimos, acrescidos dos encargos
auferidos até a data de balanço sobre os
empréstimos concedidos incidem juros de
0,5% ao mês mais variação da Taxa Básica
Financeira – TBF do Banco do Central.
Para obter empréstimo o participante deve
ter reserva de poupança no Plano Suple-
mentar e o aposentado deve receber bene-
fício da Fundação. O limite de empréstimo
para o participante é 70% da reserva de pou-
pança com margem consignável de 25% do
salário base e para o aposentado são duas
vezes o valor da suplementação com mar-
gem consignável de 25% da mesma.
Em reunião do Conselho Deliberativo rea-
lizado em 16 de agosto de 2011, foram
suspensas as concessões por tempo inde-
terminado. Posteriormente em reunião do
Conselho Deliberativo realizado em 12 de
abril de 2012, foi decidido cancelar novas
concessões.
b) Exigível Operacional
São demonstrados os valores conhecidos ou
calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos e variações mone-
tárias incorridos. São registradas as obrigações
decorrentes de pagamento de benefícios aos
participantes, prestação de serviços por terceiros
e obrigações tributárias.
c) Exigível Contingencial
Decorrentes de processos judiciais e administra-
tivos, inerentes ao curso normal dos negócios
movidos por terceiros, ex-funcionários, ex-parti-
cipantes e órgãos públicos em ações cíveis, tra-
balhistas e fiscais. Essas contingências, coeren-
tes com práticas conservadoras adotadas, são
avaliadas por assessores legais e levam em con-
sideração a probabilidade que recursos financei-
ros sejam exigidos para liquidar as obrigações e
que o montante das obrigações possa ser esti-
mado com suficiente segurança. Os valores das
contingências são quantificados utilizando-se
modelos e critérios que permitam a sua mensu-
ração de forma adequada, apesar da incerteza
inerente ao prazo e valor.
Para as provisões de passivos contingentes a
Entidade utiliza as definições do Pronunciamento
Técnico CPC 25, conforme definições a seguir:
•Prováveis: para os quais são constituídas pro-
visões;
•Possíveis: somente são divulgados sem que
sejam provisionados; e
•Remotas: não requerem provisão e divulgação.
d) Plano de Gestão Administrativa – PGA
Os registros das operações administrativas são
efetuados através do Plano de Gestão Admi-
nistrativa – PGA, que possui patrimônio pró-
prio segregado dos planos de benefícios pre-
videnciais.
Relatório Anual 2016
versão completa17
O patrimônio do PGA é constituído pelas recei-
tas (Previdenciais, Investimentos e Diretas) e
reembolsos administrativos, deduzidas das des-
pesas comuns e específicas da administração
previdencial, sendo as sobras ou insuficiências
administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo
Administrativo.
O saldo do Fundo Administrativo é segregado
por plano de benefício previdencial, não carac-
terizando obrigações ou direitos aos patrocina-
dores, participantes e assistidos dos planos.
As receitas administrativas da Entidade são debi-
tadas aos Planos Previdenciais em conformidade
com o plano de custeio vigente.
e) Patrimônio Social
O Patrimônio Social consiste do acúmulo de
recursos oriundos de seus participantes e patro-
cinadoras, e que tem como objetivo garantir o
benefício futuro dos participantes vinculados aos
Plano e os fundos segregados em previdenciais,
administrativos e de investimentos.
f) Estimativas Atuariais e Contábeis
A elaboração das Demonstrações Contábeis
requer que a Administração use de julgamento
na determinação e registro de estimativas con-
tábeis. Ao determinar estas estimativas levam-
se em consideração experiências de eventos
passados e correntes, pressupostos relativos
a eventos futuros e outros fatores objetivos
e subjetivos.
Os principais itens de Balanço sujeitos a essas
estimativas e premissas são:
•Ajustes a valores de mercado dos ativos classi-
ficados em títulos para negociação: conforme
informação de precificação disponibilizada
através do agente custodiante.
• Investimentos imobiliários: reavaliados perio-
dicamente, por consultoria contratada con-
forme legislação em vigor.
•Contingências: as probabilidades de êxito e
valores econômicos são informadas pelos
consultores jurídicos.
•Provisões matemáticas: calculadas atuarial-
mente por profissional responsável pelos
planos.
A liquidação das transações envolvendo essas esti-
mativas poderá resultar em valores divergentes dos
registrados nas Demonstrações Contábeis, devido
às imprecisões inerentes ao processo de sua deter-
minação.
g) Impostos
I. Imposto de Renda
•Em 29 de dezembro de 2004 foi san-
cionada a Lei n° 11.053, que revogou a
Medida Provisória n° 2.222, de 04 de
setembro de 2001, e introduziu altera-
ções no sistema de tributação dos planos
de benefícios de caráter previdenciário.
Conforme previsto no artigo 5° dessa Lei,
a partir de 01 de janeiro de 2005, fica-
ram dispensados a retenção na fonte e
o pagamento em separado do imposto
de renda sobre os rendimentos e ganhos
auferidos nas aplicações de recursos das
provisões, reservas técnicas e fundos de
planos de benefícios de entidade de pre-
vidência complementar.
• Em 5 de abril de 2013 foi sancionada a
IN nº 1.343, que determina que as Enti-
dades Fechadas de Previdência Comple-
mentar estão desobrigadas de reter o IRRF
sobre os pagamentos a título de comple-
mentação de aposentadoria, resgates e
rateio de patrimônio, correspondente às
contribuições efetuadas exclusivamente
pelo beneficiário, no período de 1º de
janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995.
II. PIS e COFINS
São as contribuições calculadas às alíquo-
tas de 0,65% para o PIS e 4% para a COFINS,
sobre as receitas administrativas (receita
bruta excluída, entre outros, dos rendi-
mentos auferidos nas aplicações financei-
ras destinadas a pagamentos de benefícios
de aposentadoria, pensão, pecúlio e de
resgate).
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
18versão completa
h) Registro das adições, deduções, receitas, des-pesas, rendas/variações positivas e deduções/variações negativas
As adições e deduções da gestão previdencial,
receitas e despesas da gestão administrativas e
as rendas/variações positivas e deduções/varia-
ções negativas do fluxo de investimento são
escrituradas pelo regime contábil de compe-
tência, exceto as contribuições de autopatroci-
nados dos planos Benefício Definido e Contri-
buição Variável, que são registradas pelo regime
de caixa.
As rendas/variações positivas de dividendos,
bonificações e juros sobre capital próprio rece-
bidos em dinheiro, decorrentes de investimentos
em ações, são reconhecidas após a publicação
da decisão da Assembleia Geral dos Acionistas
das empresas investidas.
4) CUSTEIO ADMINISTRATIVO
Representam as contribuições realizadas pelas
patrocinadoras e participantes para a cobertura das
despesas administrativas da Entidade, sendo o per-
centual de contribuição estabelecido no plano de
custeio anual.
O custeio administrativo tem origem nas seguintes
fontes:
•Gestão Previdencial e Investimentos: são conta-
bilizadas na gestão administrativa – administração
previdencial, sendo que os custos comuns são
rateados proporcionalmente ao saldo da conta
“Investimentos” (1.2.3.0.00.00.00) do mês anterior,
conforme alteração promovida no regulamento
do plano de gestão administrativas – PGA apro-
vada pelo conselho deliberativo da entidade em
17/08/2015.
5) ATIVO REALIZÁVEL
a) Gestão Previdencial
Plano
2016
2015Contribuições
a Receber (1)
Depósito Judicial Esferas Cíveis/Tributários (2)
Adiantamento (3) Total
Plano Básico - 28 8 36 191
Plano Suplementar 155 171 41 367 341
Total 155 199 49 403 532
(1) Refere-se a contribuições de patrocinadora e participantes a serem liquidadas no mês subsequente.(2) Refere-se a depósito de garantia para quitação de Execução Fiscal relativo a compensações não homologadas pela Receita Federal.(3) Refere-se a adiantamento de benefícios.
b) Gestão Administrativa
Plano
2016
2015Contribuições para Custeio (1) Total
Plano Básico 10 10 29
Plano Suplementar 89 89 36
Total 99 99 65
(1) Refere-se a contribuições de patrocinadora e participantes a serem liquidadas no mês subsequente.
Relatório Anual 2016
versão completa19
6) INVESTIMENTOS
a) Composição da Carteira
A Administração, através da Política de Investi-
mentos, que é revisada e aprovada anualmente
pelo Conselho Deliberativo com horizonte de
cinco anos, determina diretrizes para direciona-
mento da aplicação dos recursos garantidores das
Provisões Matemáticas, bem como para classifi-
cação de Títulos e Valores Mobiliários. A Entidade
mantém contrato com o Banco Bradesco S.A.,
pessoa jurídica credenciada na Comissão de
Valores Mobiliários, para atuar como agente
custodiante e como responsável pelo fluxo de
pagamentos e recebimentos, no tocante às ope-
rações de renda fixa, investimentos estruturados
e de renda variável.
Composição dos Investimentos Natureza
Valor Contábil
2016 2015
Cotas de Fundos de Investimentos – Não exclusivos 49.369 35.667
VOT ALLIANZGI EUROPE Privada 903 928
SAFRA GALILEO FIM Privada 3.350 3.309
JPM GLO RESIEQ FIA IE Privada 932 1.064
NESFIT CDI FI RF LP Privada 10.322 -
ALPINO INFLA FI RF LP Privada 8.914 -
NESCAU CDI FI RF LP Privada 8.260 -
NAN CDI FI RF LP Privada 7.790 22.408
FIM VOLLUTO Privada 3.842 4.342
FIA FUNEPP Privada 2.730 1.666
M SQUAR DHARKAN FIA Privada 2.326 1.950
Cotas de Fundos de Investimentos – Exclusivos 80.309 83.544
FI RF ALM Suplementar Privada 58.907 49.950
FI RF ALM Básico Privada 21.402 19.341
FI RF ALM GAROTO Privada - 14.253
Empréstimos 127 140
Total 129.805 119.351
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
20versão completa
Plano
2016
2015Fundos de
InvestimentosEmpréstimos Total
Plano Básico 21.402 − 21.402 19.613
Plano Suplementar 107.908 127 108.035 99.631
PGA 368 − 368 107
Total 129.678 127 129.805 119.351
Fundos de Investimentos
Plano Renda Fixa Ações Multimercado 2016 2015
Plano Básico 21.402 − − 21.402 19.613
Plano Suplementar 93.825 5.988 8.095 107.908 99.491
PGA 368 − − 368 107
Total 115.595 5.988 8.095 129.678 119.211
Apresentamos a seguir a abertura dos fundos exclusivos e a classificação por vencimento dos títulos de
renda fixa e renda variável, que compõem a carteira de investimentos da Entidade:
FI RF ALM Básico
Vencimento
NaturezaSem
vencimentoAté 1 ano
Superior a 1 ano
31/12/2016 31/12/2015
Títulos mantidos até o vencimento
Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública − 202 20.354 20.556 18.474
Operações Compromissadas Privada − 136 − 136 868
Contas a Receber/Pagar – Caixa Privada (5) − − (5) (1)
Títulos mantidos para negociação
Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública − − 715 715 −
Total (5) 338 21.069 21.402 19.341
Relatório Anual 2016
versão completa21
FI RF ALM Suplementar
Vencimento
NaturezaSem
vencimentoAté 1 ano
Superior a 1 ano
31/12/2016 31/12/2015
Títulos mantidos até o vencimento
Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública − − 55.345 55.345 48.790
Operações Compromissadas Privada − 536 − 536 1.162
Debêntures Privada − − 2.592 2.592 −
Letras Financeiras Privada − − 441 441 −
Contas a Receber/Pagar – Caixa Privada (7) − − (7) (2)
Total (7) 536 58.378 58.907 49.950
FI RF Garoto
Vencimento
NaturezaSem
vencimentoAté 1 ano
Superior a 1 ano
31/12/2016 31/12/2015
Títulos mantidos para negociação
Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública − − − − 8.469
Letras Financeiras do Tesouro (LFT) Pública − − − − 2.332
Operações Compromissadas Privada − − − − 511
Debêntures Privada − − − − 2.541
Letras Financeiras Privada − − − − 403
Contas a Receber/Pagar – Caixa Privada − − − − (3)
Total − − − − 14.253
b) Empréstimo
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a carteira de empréstimo é assim demonstrada:
Descrição Saldo Devedor (PCLD) 2016 2015
Plano Suplementar 127 − 127 140
Total 127 − 127 140
7) EXIGÍVEL OPERACIONAL
a) Gestão Previdencial
Plano
2016
Retenção s/ Folha de Benefícios
TOTAL 2015
Plano Básico 19 19 16
Plano Suplementar 67 67 51
Total 86 86 67
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
22versão completa
b) Gestão Administrativa
Plano
2016
Despesas a pagarRetenções a Recolher
Tributos a Recolher
TOTAL 2015
PGA 67 7 5 79 144
Total 67 7 5 79 144
8) EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
Conforme avaliação de nossos assessores legais, não existem processos com probabilidade de perda conside-
rada como provável. Além disto, não são reconhecidos contabilmente os valores, cuja probabilidade de perda
foi considerada “possível”:
Plano
2016
2015Cível Tributária
Total
Quantidade de Processos
Valor
Processo (1) − 378 3 378 536
Processo (2) 227 − 9 227 160
Total 227 378 12 605 696
(1) Refere-se a IOF – multa regulamentar, Ação de Repetição e Indébito e Encargos à Execução de Sentença.(2) Refere-se a complementação de benefício.
gozo de benefícios de prestação continuada
(aposentadorias e pensões).
II. Provisões de benefícios a conceder – Cor-
respondem a diferença entre o valor atual das
obrigações futuras da Entidade e o valor atual
das contribuições futuras das patrocinadoras
e dos participantes, quando aplicável.
III. Provisões matemáticas a constituir – Corres-
pondem ao valor do contrato de equaciona-
mento de déficit, firmado junto ao patrocina-
dor, atualizado na data do balanço.
b) Premissas e Hipóteses Atuariais
Os cálculos das provisões matemáticas de 2016
consideraram as seguintes premissas e hipóteses
atuariais e econômicas:
9) PROVISÕES MATEMÁTICAS
a) As provisões matemáticas foram calculadas por
atuários, cujos pareceres evidenciam o cumpri-
mento às normas atuariais pertinentes, conside-
rando-se as características peculiares do Estatuto
e dos Regulamentos dos planos de benefícios e
incluem os compromissos correspondentes aos
participantes que já adquiriram direitos, os quais
podem ou não ter sido requerido, e o direito aos
participantes que ainda não os adquiriram.
As provisões matemáticas apresentam a seguinte
divisão:
I. Provisões de benefícios concedidos – Cor-
respondem ao valor atual dos benefícios do
plano com os compromissos futuros da Enti-
dade para os participantes que já estão em
Relatório Anual 2016
versão completa23
Descrição
2016 2015
Plano Básico
Plano Suplementar
Plano Básico
Plano Suplementar
Taxa real anual de juros (1) 5,97% a.a. 6,32% a.a. 5,90% a.a. 5,78% a.a.
Projeção de crescimento real de salário (1) (2) Não utilizadaExperiência Garoto 2016
Não utilizadaExperiência Garoto 2015
Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS
0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a.
Projeção de crescimento real dos benefícios do plano
0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a.
Fator de capacidade para os salários 0,97 0,97 0,97 0,97
Fator de capacidade para os benefícios 0,97 0,97 0,97 0,97
Hipótese sobre rotatividade Não utilizadaExperiência Garoto 2016
Não utilizadaExperiência Garoto 2015
Tábua de mortalidade geral (3)
AT-2000 suavizada em 20%
AT-2000 suavizada em 20%
AT-2000 suavizada em 20%
AT-2000 suavizada em 20%
Tábua de mortalidade de inválidosIAPB-57
suavizada em 60%
–IAPB-57
suavizada em 60%
IAPB-57
Tábua de entrada em invalidezUP-84 Male agravada em
2 anos
UP-84 Male agravada em
2 anos
UP-84 Male agravada em
2 anos
UP-84 Male agravada em
2 anos
Outras hipóteses biométricas utilizadas (4)
Entrada em Aposentadoria: Não utilizada
Entrada em Aposentadoria:
Experiência Garoto
2010-2014
Entrada em Aposentadoria: Não utilizada
Entrada em Aposentadoria:
Experiência Garoto
2010-2014
Composição Familiar:
75% casados
Composição Familiar:
83% casados
Composição Familiar:
75% casados
Composição Familiar:
83% casados
(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.(2) Baseado no histórico disponível e na expectativa futura das patrocinadoras foi construída uma tabela com base no tempo de serviço dos participantes,
visando melhor refletir o comportamento desta variável de acordo com os eventos observados nos últimos anos.(3) Foi utilizada a tábua AT-2000, segregada por sexo.(4) De acordo com os dados disponíveis, estima-se que 75% dos participantes do plano básico estarão casados no momento em que um evento gerador
de benefícios ocorrer. Do plano suplementar, a estimativa é de 83% dos participantes.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
24versão completa
De acordo com o Parecer Atuarial, as hipóteses e
métodos utilizados nesta avaliação são apropria-
dos e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006,
alterada pela Resolução CNPC nº 15/2014, que
estabelece os parâmetros técnicos-atuariais para
estruturação de plano de benefícios de Entida-
des de Previdência Complementar.
Os principais riscos atuariais do Plano Básico
estão concentrados na rentabilidade futura e
na sobrevivência dos participantes. Todas as
hipóteses atuariais adotadas afetam os valores
das provisões matemáticas, dado que o plano
está estruturado na modalidade de benefício
definido.
No Plano Suplementar, as hipóteses atuariais
adotadas na avaliação atuarial têm influência
sobre os compromissos relacionados à parcela
de “benefício definido” das reservas de benefícios
a conceder – que correspondem à garantia de
benefício concedida aos participantes denomi-
nados “Fundadores” – além dos compromissos
relacionados à manutenção das rendas mensais
vitalícias em curso.
As hipóteses atuariais utilizadas na avaliação
atuarial de 31 de dezembro de 2016 foram fun-
damentadas por meio de estudos específicos
realizados em 2016, que tomaram como base a
população existente nos Planos Básico e Suple-
mentar nos últimos três anos.
O detalhamento dos estudos, conforme previsto
nos itens 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolução CGPC
nº 18/2006, as justificativas para adoção das
hipóteses atuariais aplicáveis aos Planos Básico e
Suplementar encontram-se arquivadas na Enti-
dade à disposição dos Participantes, dos Assisti-
dos, das Patrocinadoras e da PREVIC.
Informamos que, excetuadas as alterações
nas hipóteses atuariais mencionadas acima, as
demais premissas foram mantidas com relação à
avaliação atuarial realizada no exercício anterior.
Plano Básico
Para embasar a seleção da taxa de juros utilizada
nesta avaliação atuarial, foi contratado estudo téc-
nico específico de forma a identificar, a partir da
projeção dos ativos e do fluxo de caixa do passivo
atuarial do plano (estudo de Cash Flow Matching e
ALM), a taxa de retorno da carteira atual do Plano.
Este estudo técnico concluiu que uma taxa de juros
real de até 5,97% ao ano seria adequada à avaliação
atuarial de encerramento do exercício de 2016.
De acordo com a Resolução CNPC nº 15 de 19
de novembro de 2014 que altera a Resolução
CGPC nº 18 de 28 de março de 2006, a taxa de
juros do plano deve respeitar o intervalo de 70%
da taxa de juros parâmetro e 0,4% a.a. acima da
taxa de juros parâmetro, de acordo com a por-
taria 186/2016 a taxa máxima do plano, conside-
rando a duração do passivo de 11,58 anos (ponto
de 11,5 anos) é de 6,61% a.a..
Com base no exposto, a Diretoria Executiva pro-
pôs e o Conselho Deliberativo aprovou a altera-
ção da taxa real anual de juros de 5,90% a.a. para
5,97% a.a..
A alteração da taxa real de juros mencionada acima
acarretou na redução de R$ 107 (0,75%) nas provi-
sões matemáticas de benefício definido do plano
e também na redução do nível do custo do plano.
O regime financeiro adotado foi o de “Repartição
de Capital de Cobertura” para a avaliação dos
benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pen-
são por Morte de Ativos, e “Repartição Simples”
para os benefícios de Auxílio-Doença, Pecúlio
por Morte de Ativos e Auxílio-Funeral.
As rendas mensais vitalícias em curso foram ava-
liadas no regime de Capitalização Individual. As
Reservas Matemáticas apresentadas incluem os
fluxos esperados de pagamentos por Pensão por
Morte de Assistido.
Informamos que não ocorreram alterações nos
métodos atuariais utilizados na presente avalia-
ção, com relação à avaliação atuarial realizada
no exercício anterior.
A avaliação atuarial foi elaborada com base em
hipóteses e métodos atuariais, respeitando-se a
legislação vigente, as características da massa
de participantes e o Regulamento do Plano
Básico da FGP.
Relatório Anual 2016
versão completa25
rando a duração do passivo de 14,4 anos (ponto
de 14,5 anos) é de 6,63% a.a..
Com base no exposto, a Diretoria Executiva pro-
pôs e o Conselho Deliberativo aprovou a altera-
ção da taxa real anual de juros de 5,78% a.a. para
6,32% a.a..
A alteração da taxa real de juros mencionada acima
acarretou na redução de R$ 5.298 (6,5%) nas pro-
visões matemáticas de benefício definido do plano
e também na redução do nível do custo do plano.
A variação no resultado obtido na reavaliação
atuarial deve-se, fundamentalmente, à alteração
da taxa de juros e das demais hipóteses relacio-
nadas nesta nota, bem como ao resultado obtido
com a rentabilidade dos investimentos do plano.
Adicionalmente, a alteração na regra de cálculo
das aposentadorias por tempo de contribuição
estabelecida pela Lei 13.183, onde o cálculo
levará em consideração o número de pontos
alcançados somando a idade e o tempo de con-
tribuição do segurado – a chamada Regra 85/95
Progressiva, também levou a oscilações nas pro-
visões matemáticas de benefícios a conceder
vinculadas aos participantes fundadores.
Plano Suplementar
Para embasar a seleção da taxa de juros utilizada
nesta avaliação atuarial, foi contratado estudo
técnico específico de forma a identificar, a par-
tir da projeção dos ativos e do fluxo de caixa do
passivo atuarial do plano (estudo de Cash Flow
Matching e ALM), a taxa de retorno da carteira
atual do Plano. Este estudo técnico concluiu que
uma taxa de juros real de até 6,32% ao ano seria
adequada à avaliação atuarial de encerramento
do exercício de 2016.
Informamos que a hipótese de crescimento
salarial real foi alterada da Experiência Garoto
2015 para Experiência Garoto 2016 com o obje-
tivo de refletir mais fielmente a expectativa de
concessão de aumentos salariais reais pelas
Patrocinadoras.
De acordo com a Resolução CNPC n° 15 de 19
de novembro de 2014 que altera a Resolução
CGPC n° 18 de 28 de março de 2006, a taxa de
juros do plano deve respeitar o intervalo de 70%
da taxa de juros parâmetro e 0,4% a.a. acima da
taxa de juros parâmetro, de acordo com a por-
taria 186/2016 a taxa máxima do plano, conside-
c) Evolução das Provisões Matemáticas
DescriçãoSaldos em
31/12/2015Constituição
LíquidaSaldos em
31/12/2016
Benefícios Concedidos 70.485 9.635 80.120
Plano Básico 12.826 2.210 15.036
Plano Suplementar 57.659 7.425 65.084
Benefícios a Conceder 60.623 1.292 61.915
Plano Suplementar 60.623 1.292 61.915
(-) Provisões Matemáticas a Constituir (15.885) (265) (16.150)
(-) Déficit Equacionado (15.885) (265) (16.150)
Plano Suplementar (15.885) (265) (16.150)
Total 115.223 10.662 125.885
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
26versão completa
A evolução do saldo do contrato foi a seguinte:
PlanosSaldo no
Início do ExercícioRecebimento de
ContribuiçõesAtualização/ Repactuação
Saldo Final do Exercício
Plano Suplementar (1) (15.885) 2.313 (2.578) (16.150)
Total (15.885) 2.313 (2.578) (16.150)
(1) Refere-se ao valor do déficit equacionado registrado em 2015, evoluído para 2016. O déficit de 2016 é inferior ao limite estabelecido pelo artigo 28 da Resolução CGPC nº 26/2008, foi mantido na conta de Déficit Técnico Acumulado.
10) EQUILÍBRIO TÉCNICO
a) Apuração do Resultado do Exercício
Representa os resultados acumulados obtidos pela Entidade e registrados na conta de resultados reali-
zados.
A composição da conta resultados realizados, em 31 de dezembro, e a respectiva movimentação no exer-
cício foi a seguinte:
Plano 2015Superávit/(Déficit)
do Exercício2016
Plano Básico - (1.455) (1.455)
Plano Suplementar (5.089) 436 (4.653)
Total (5.089) (1.019) (6.108)
No exercício de 2015 o Plano Básico encon-
trava-se equilibrado, no entanto, a situação de
equilíbrio se reverteu em um déficit em função
do aumento nas provisões matemáticas e da
rentabilidade ter ficado ligeiramente abaixo da
meta atuarial no exercício de 2016 (12,75% ver-
sus 12,87%).
No Plano Suplementar a situação deficitária foi
mantida, porém em patamar inferior ao resul-
tado obtido em 2015, em função da rentabili-
dade ter sido favorável no exercício de 2016 e
da redução nas provisões matemáticas.
b) Equilíbrio Técnico Ajustado
A partir do exercício de 2015, a Entidade pas-
sou a apurar o equilíbrio técnico ajustado
e demonstrá-lo na Demonstração do Ativo
Líquido do Plano de Benefícios – DAL, con-
forme estabelece a Resolução CNPC nº 16, de
19 de novembro de 2014 e Instrução PREVIC
nº 25, de 17 de dezembro de 2015.
O equilíbrio técnico ajustado passou a ser base
de cálculo para a apuração do resultado para
destinação e utilização de superávit técnico ou
para o equacionamento de déficit técnico do
plano de benefício.
A Resolução CNPC nº 22, 25 de novembro de
2015, estabeleceu critérios diferenciados para
equacionamento de déficits e destinação/uti-
lização de superávit, em função do horizonte
de tempo dos fluxos de caixa de cada plano de
benefícios (duração do passivo atuarial). Para
o déficit, o limite é dado pela fórmula (duração
do passivo - 4) × 1% × reserva matemática. Para
destinação ou utilização de superávit, o limite
é dado pela fórmula [10% + (1% × duração do
passivo do plano)] × Provisão Matemática.
Relatório Anual 2016
versão completa27
Plano Básico
O déficit apresentado em 31 de dezembro de
2016 no valor total de R$ 1.678, foi originado
principalmente em função de perdas atuariais
e da rentabilidade histórica do plano. Anterior-
mente ao equacionamento, e, atendimento ao
artigo 28-A da resolução CGPC nº 26 de 2008,
alterada pela CNPC nº 22 de 2015, foi deduzido
o montante de R$ 341, correspondente a dife-
rença entre o valor dos títulos públicos federais
atrelados a índices de preços, classificados na
categoria de títulos mantidos até o vencimento,
calculado considerando a taxa de juros real
anual utilizada na avaliação atuarial e o valor
contábil destes títulos. Portanto o valor do défi-
cit após o ajuste de precificação é de R$ 1.337
em 31 de dezembro de 2016.
A parcela excedente ao limite estabelecido
pela CNPC nº 22/2015, considerando o ajuste
de precificação e respeitando o valor mínimo
de 1% das provisões matemáticas, no valor de
R$ 222 foram pagos integralmente, em
parcela única, mediante utilização do Fundo
Previdencial.
Em relação ao déficit apurado no exercício de
2016, de R$ 1.455, verifica-se que este é inferior
ao limite estabelecido pelo Artigo 28 da Reso-
lução CGPC nº 26/2008, equivalente a R$ 1.114,
portanto, não será obrigatório o seu equacio-
namento, podendo ser mantido na conta de
Déficit Técnico Acumulado.
Plano Suplementar
O déficit apresentado em 31 de dezembro 2016
foi apurado a partir da manutenção daquele
contabilizado no encerramento do exercício de
2015, originando, principalmente em função de
ganho e perdas atuariais e da rentabilidade his-
tórica do plano.
Na avaliação de 31 de dezembro de 2016, foi
apurado déficit no valor de R$ 4.653, que den-
tro do limite estabelecido pelo artigo 28º da
resolução CGPC nº 26 de 2008 alterada pela
resolução CNPC nº 22 de 2015, calculado pela
seguinte fórmula: 1% × (duração do passivo - 4) ×
provisão matemática, será mantido na conta
de déficit técnico acumulado. A duração do
passivo considerado no cálculo do limite foi
de 13,37 anos apurada na avaliação atuarial de
31 de dezembro de 2016.
Em relação ao déficit apurado no exercício de
2016, de R$ 4.653, verifica-se que este é inferior
ao limite estabelecido pelo Artigo 28 da Reso-
lução CGPC nº 26/2008, equivalente a R$ 7.127,
portanto, não será obrigatório o seu equacio-
Os cálculos do limite do Déficit Técnico Acumulado para os Planos foram os seguintes:
DescriçãoBásico Suplementar
2016 2015 2016 2015
Saldo de Provisões Matemáticas (a) 15.036 12.826 76.058 68.962
Cálculo do limite do Déficit Técnico Acumulado
Duração do Passivo do Plano deduzido de 4 pontos (b) 7,41 9,60 9,37 10,41
Limite do Déficit Técnico Acumulado (a * b) (1.114) (1.231) (7.127) (7.179)
Equilíbrio Técnico Ajustado
a) Equilíbrio Técnico Contábil (1.455) - (4.653) (5.089)
b) (+/-) Ajuste de Precificação (*) 341 - (158) -
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado (= a + b) (1.114) - (4.811) (5.089)
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
28versão completa
namento, podendo ser mantido na conta de
Déficit Técnico Acumulado.
O equacionamento do déficit proveniente do
encerramento do exercício de 2014, no mon-
tante de R$ 16.150, será mantido pelo mesmo
prazo anteriormente empregado (13,6 anos),
sendo as contribuições em reais redimensio-
nadas em função da taxa de juros a ser empre-
gada na avaliação atuarial de 2016 de acordo
com o instrumento particular de integraliza-
ção de provisões matemáticas a constituir do
plano suplementar.
Ajuste de Precificação
O ajuste de precificação dos títulos públicos
federais atrelados a índices de preços e clas-
sificado na categoria títulos mantidos até o
vencimento foi apurado nos termos da Instru-
ção PREVIC nº 19 de 04 de fevereiro de 2015
apresentando o ajuste positivo de R$ 341 no
plano Básico e R$ 158 no plano Suplementar.
O Art.14 da Instrução PREVIC nº 19 desobriga o
preenchimento do campo “Exercício Anterior”,
do Demonstrativo do Ativo Líquido por plano
de benefício na primeira adoção das regras de
apuração do equilíbrio técnico ajustado.
Plano Básico Quantidade VencimentoCusto Corrigido Ajuste
2016 2016
Notas do Tesouro Nacional - Série B 6 15/05/2017 203 (1)
Notas do Tesouro Nacional - Série B 13 15/08/2018 313 1
Notas do Tesouro Nacional - Série B 13 15/05/2019 248 2
Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/08/2020 457 3
Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/08/2022 276 2
Notas do Tesouro Nacional - Série B 27 15/05/2023 787 38
Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/08/2024 476 6
Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/08/2030 138 (2)
Notas do Tesouro Nacional - Série B 69 15/05/2035 1.428 73
Notas do Tesouro Nacional - Série B 7 15/05/2045 374 28
Notas do Tesouro Nacional - Série B 25 15/08/2050 2.354 166
Notas do Tesouro Nacional - Série B 68 15/05/2055 878 25
Total 276 7.932 341
Relatório Anual 2016
versão completa29
Plano Suplementar Quantidade VencimentoCusto Corrigido Ajuste
2016 2016
Notas do Tesouro Nacional - Série B 26 15/05/2019 591 1
Notas do Tesouro Nacional - Série B 7 15/05/2023 199 9
Notas do Tesouro Nacional - Série B 25 15/08/2024 1.557 (12)
Notas do Tesouro Nacional - Série B 18 15/08/2030 4.216 (42)
Notas do Tesouro Nacional - Série B 38 15/05/2035 4.880 30
Notas do Tesouro Nacional - Série B 25 15/08/2040 3.414 (40)
Notas do Tesouro Nacional - Série B 19 15/05/2045 2.500 (4)
Notas do Tesouro Nacional - Série B 25 15/08/2050 11.324 (95)
Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/05/2055 115 (5)
Total 195 28.796 (158)
11) FUNDOS
a) Fundos Previdenciais – Composto pelas par-
celas de contribuição das patrocinadoras que
não foram utilizadas para o pagamento de
benefícios em função das condições de ele-
gibilidade e tipo de benefício pago ao parti-
cipante no momento de seu desligamento.
Os valores serão utilizados pelas patrocinado-
ras para efetuar as contribuições/aportes em
nome dos participantes, conforme estabele-
cido no regulamento do plano.
b) Fundos Administrativos – Constituídos com
recursos das patrocinadoras às despesas
administrativas dos planos, destinando-se ao
custeio das despesas previdenciais e de inves-
timentos da Gestão Administrativa.
Descrição 2015 Remuneração Constituição (Reversão) 2016
Fundos Previdenciais 9.601 1.249 2.564 (3.425) 9.989
Plano Básico 7.131 924 661 (957) 7.759
Plano Suplementar 2.470 325 1.903 (2.468) 2.230
Fundos Administrativos 38 25 1.004 (667) 400
Plano Básico 27 4 116 (125) 22
Plano Suplementar 11 21 888 (542) 378
Total 9.639 1.274 3.568 (4.092) 10.389
12) PARTES RELACIONADAS
As partes relacionadas da Fundação Garoto de Pre-
vidência podem ser assim consideradas: os parti-
cipantes, a patrocinadora chocolates Garoto S.A.,
cujo relacionamento ocorre por intermédio de con-
vênio de adesão para oferecimento do plano Fun-
dação Garoto de Previdência para os seus empre-
gados e dirigentes; e seus administradores, com-
postos pelos membros do Conselho Deliberativo
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
30versão completa
e Diretoria Executiva, assim como pelos membros
do Conselho Fiscal da Entidade, cujas atribuições e
responsabilidades estão definidas no Estatuto Social
da Fundação Garoto de Previdência.
Conforme consta na Política de Investimento,
vigente para o ano de 2016, são vedadas as aqui-
sições de quaisquer títulos, inclusive títulos de
crédito, de emissão das Patrocinadoras dos Pla-
nos de benefícios administrados pela Fundação
Garoto de Previdência.
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 a Entidade
não mantém saldo decorrentes de transações com
partes relacionadas, a não ser pelo curso normal
das atividades da Fundação.
13) COMPOSIÇÃO DAS ELIMINAÇÕES NA CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Descrição 2016 2015
Participação no Plano de Gestão Administrativa 400 38
Plano Básico 22 27
Plano Suplementar 378 11
Participação no Fundo Administrativo PGA 400 38
Plano Básico 22 27
Plano Suplementar 378 11
Outros realizáveis (1) 80 145
Plano Básico 80 145
Relacionado com o disponível (1) 80 145
Plano Básico 80 145
(1) Refere-se a utilização do disponível entre Plano e PGA a serem liquidadas em janeiro/2017.
14) INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Em 06 de abril de 2016, por meio da Portaria Previc
nº 155, de 5 de abril de 2016, a FGP – Fundação Garoto
de Previdência e a FUNEPP – Fundação Nestlé de
Previdência Privada obtiveram a aprovação da
Superintendência Nacional de Previdência Comple-
mentar – PREVIC quanto à operação de incorpora-
ção da Fundação Garoto de Previdência (“FGP”) pela
Fundação Nestlé de Previdência Privada (“FUNEPP”).
É propósito das entidades e de suas patrocinado-
ras a racionalização administrativa, a unificação da
estrutura de governança do programa previden-
ciário e o reforço do conceito de unificação cor-
porativa, por meio da concentração de todos os
planos de benefícios em um único veículo previ-
denciário, no caso, a FUNEPP.
Considerando que houve prorrogação de prazo para
concretização da operação, a qual se deu por meio
da Portaria Previc nº 427, de 9 de setembro de 2016,
publicada no Diário Oficial da União em 12 de setem-
bro de 2016, a efetivação do processo de incorpo-
ração ocorreu em 1º de fevereiro de 2017, consi-
derando o prazo concedido pela Superintendência
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.
Cumpre ressaltar, ainda, que deverá ocorrer a
extinção de pleno direito da FGP, com a solicita-
ção já efetuada, no referido processo, com efeitos
a partir da data da concretização da incorporação
da FGP pela FUNEPP e após a formalização dos
trâmites legais devidos para tal finalidade.
Raimundo Cesar GomesDiretor Presidente
CPF: 106.928.808-21
Reginaldo José CamiloContador - CRC: 1SP 114.497/O-9
CPF: 859.338.648-20
Relatório Anual 2016
versão completa31
RELATÓRIO DOS AUDITORESIndependentes sobre as Demonstrações Contábeis
OPINIÃO
Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação
Garoto de Previdência (“Entidade”), que compreendem
o balanço patrimonial consolidado (representado pelo
somatório de todos os planos de benefícios admi-
nistrados pela Fundação Garoto de Previdência, aqui
denominados de consolidado, por definição da Reso-
lução CNPC nº 8) em 31 de dezembro de 2016 e as res-
pectivas demonstrações consolidadas da mutação do
patrimônio social e do plano de gestão administrativa,
e as demonstrações individuais por plano de benefício
que compreendem a demonstração do ativo líquido, da
mutação do ativo líquido, do plano de gestão adminis-
trativa e das provisões técnicas do plano para o exer-
cício findo nessa data, bem como as correspondentes
notas explicativas, incluindo o resumo das principais
políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis
acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira consolidada da Fundação Garoto de Pre-
vidência e individual por plano de benefício em 31
de dezembro de 2016 e o desempenho consolidado
e por plano de benefício de suas operações para o
exercício findo nessa data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades
reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência
Complementar – CNPC.
BASE PARA OPINIÃO
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as nor-
mas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais nor-
mas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Res-
ponsabilidades do auditor pela auditoria das demons-
trações contábeis consolidadas e individuais por pla-
nos de benefícios”. Somos independentes em rela-
ção à Entidade, de acordo com os princípios éticos
relevantes previstos no Código de Ética Profissional
do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo
Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos
com as demais responsabilidades éticas de acordo
com essas normas. Acreditamos que a evidência de
auditoria obtida é suficiente e apropriada para funda-
mentar nossa opinião.
ÊNFASE
Conforme Nota Explicativa no 14 às demonstrações
contábeis, em 06 de abril de 2016 a Fundação Garoto
de Previdência “FGP“e a Fundação Nestlé de Previdên-
Aos Diretores, Conselheiros, Participantes e Patrocinadoras da Fundação Garoto de Previdência Vitória - ES
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
32versão completa
cia Privada “FUNEPP” obtiveram da Superintendência
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC a
aprovação da operação de incorporação da Fundação
Garoto de Previdência (“FGP”) pela Fundação Nestlé
de Previdência Privada (“FUNEPP”), que foi efetivada
em 01 de fevereiro de 2017. Com a Incorporação da
FGP, os Planos Básico e Suplementar passarão a ser
administrados pela FUNEPP, mantendo-se substan-
cialmente as mesmas regras aplicáveis aos partici-
pantes de ambos os planos previstas nos respectivos
regulamentos originais. Nossa opinião não está res-
salvada em relação a esse assunto.
RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS POR PLANO DE BENEFÍCIOS
A administração da entidade é responsável pela ela-
boração e adequada apresentação das demonstra-
ções contábeis consolidadas e individuais por plano
de benefícios de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas
pelo Conselho Nacional de Previdência Comple-
mentar – CNPC, e pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elabo-
ração de demonstrações contábeis consolidadas e
individuais por plano de benefícios livres de distor-
ção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis conso-
lidadas e individuais por plano de benefícios, a admi-
nistração é responsável pela avaliação da capacidade
de a Entidade e ou os planos de benefícios conti-
nuarem operando, divulgando, quando aplicável,
os assuntos relacionados com a sua continuidade
operacional e o uso dessa base contábil na elabo-
ração das demonstrações contábeis consolidadas e
individuais por plano de benefícios, a não ser que a
administração pretenda liquidar a Entidade e ou os
planos de benefícios, ou cessar suas operações, ou
não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o
encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Entidade são
aqueles com responsabilidade pela supervisão do pro-
cesso de elaboração das demonstrações contábeis
consolidadas e individuais por plano de benefícios.
Relatório Anual 2016
versão completa33
RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS POR PLANO DE BENEFÍCIOS
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que
as demonstrações contábeis consolidadas e indivi-
duais por plano de benefícios, tomadas em conjunto,
estão livres de distorção relevante, independente-
mente se causada por fraude ou erro, e emitir relató-
rio de auditoria contendo nossa opinião. Segurança
razoável é um alto nível de segurança, mas não uma
garantia de que a auditoria realizada de acordo com
as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes
existentes. As distorções podem ser decorrentes de
fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,
individualmente ou em conjunto, possam influenciar,
dentro de uma perspectiva razoável, as decisões eco-
nômicas dos usuários tomadas com base nas referidas
demonstrações contábeis consolidadas e individuais
por plano de benefícios.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de auditoria, exer-
cemos julgamento profissional e mantemos ceticismo
profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção rele-
vante nas demonstrações contábeis consolidadas e
individuais por plano de benefícios, independente-
mente se causada por fraude ou erro, planejamos e
executamos procedimentos de auditoria em resposta
a tais riscos, bem como obtemos evidência de audi-
toria apropriada e suficiente para fundamentar nossa
opinião. O risco de não detecção de distorção rele-
vante resultante de fraude é maior do que o prove-
niente de erro, já que a fraude pode envolver o ato
de burlar os controles internos, conluio, falsificação,
omissão ou representações falsas intencionais.
•Obtemos entendimento dos controles internos rele-
vantes para a auditoria para planejarmos procedi-
mentos de auditoria apropriados às circunstâncias,
mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião
sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.
•Avaliamos a adequação das políticas contábeis uti-
lizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e
respectivas divulgações feitas pela administração.
•Concluímos sobre a adequação do uso, pela admi-
nistração, da base contábil de continuidade opera-
cional e, com base nas evidências de auditoria obti-
das, se existe incerteza relevante em relação a even-
tos ou condições que possam levantar dúvida sig-
nificativa em relação à capacidade de continuidade
operacional da Entidade e os planos de benefícios.
Se concluirmos que existe incerteza relevante, deve-
mos chamar atenção em nosso relatório de audito-
ria para as respectivas divulgações nas demonstra-
ções contábeis consolidadas e individuais por plano
de benefícios ou incluir modificação em nossa opi-
nião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas
conclusões estão fundamentadas nas evidências
de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.
Todavia, eventos ou condições futuras podem levar
a Entidade e os planos de benefícios a não mais se
manterem em continuidade operacional.
•Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o
conteúdo das demonstrações contábeis consolida-
das e individuais por plano de benefícios, inclusive
as divulgações e se as demonstrações contábeis
consolidadas e individuais por plano de benefícios
representam as correspondentes transações e os
eventos de maneira compatível com o objetivo de
apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela gover-
nança a respeito, entre outros aspectos, do alcance
planejado, da época da auditoria e das constatações
significativas de auditoria, inclusive as eventuais defi-
ciências significativas nos controles internos que iden-
tificamos durante nossos trabalhos.
São Paulo, 31 de março de 2017.
KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6
Zenko NakassatoContador CRC 1SP160769/O-0
Relatório Anual 2016
versão completa35
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃOdo Ativo Líquido Plano Básico
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) ATIVO LÍQUIDO – INÍCIO DO EXERCÍCIO 19.957 17.316 15
1. ADIÇÕES 2.996 3.968 (24)
(+) Contribuições 496 1.194 (58)
(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 2.500 2.714 (8)
(+) Reversão Líquida de Contingênciais – Gestão Previdencial - 60 (100)
2. DESTINAÇÕES (1.613) (1.327) 22
(-) Benefícios (1.517) (1.121) 35
(-) Custeio Administrativo (96) (206) (53)
3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1 + 2) 1.383 2.641 (48)
(+/-) Provisões Matemáticas 2.210 5.218 (58)
(+/-) Fundos Previdenciais 628 (2.577) (124)
(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício (1.455) - 100
B) ATIVO LÍQUIDO – FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 21.340 19.957 7
C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 22 27 (19)
(+/-) Fundos Administrativos 22 27 (19)
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
36versão completa
DEMONSTRAÇÃOdo Ativo Líquido Plano Básico
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
1. ATIVOS 21.461 20.011 7
Disponível 1 49 (98)
Recebível 58 217 (73)
Investimento 21.402 19.745 8
Fundos de Investimento 21.402 19.613 9
Outros Realizáveis - 132 (100)
2. OBRIGAÇÕES 99 27 267
Operacional 99 27 267
3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 22 27 (19)
Fundos Administrativos 22 27 (19)
5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3) 21.340 19.957 7
Provisões Matemáticas 15.036 12.826 17
Superávit/Déficit Técnico (1.455) - 100
Fundos Previdenciais 7.759 7.131 9
6. APURAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO (1.455) - 100
a) Equilíbrio Técnico (1.455) - 100
b) (+/-) Ajuste de Precificação 341 - -
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) (1.114) - 100
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Relatório Anual 2016
versão completa37
DEMONSTRAÇÃO DO PLANOde Gestão Administrativa Plano Básico
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 27 2 1.250
1. CUSTEIO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 104 223 (53)
1.1. RECEITAS 104 223 (53)
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 96 206 (53)
Custeio Administrativo dos Investimentos - 8 (100)
Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 4 2 100
Outras Receitas 4 7 (43)
2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (109) (198) (45)
2.1. ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL (103) (190) (46)
2.1.1 Despesas Comuns (95) (166) (43)
2.1.2 Despesas Específicas (8) (24) (67)
Serviços de Terceiros - (14) (100)
Tributos (8) (10) (20)
2.2. ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (6) (8) (25)
2.2.1 Despesas Comuns (6) (8) (25)
6. Sobra/(Insuficiência) da Gestão Administrativa (1 - 2) (5) 25 (120)
7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) (5) 25 (120)
B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 22 27 (19)
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
38versão completa
DEMONSTRAÇÃO das Provisões Técnicas Plano Básico
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
PROVISÕES TÉCNICAS (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 21.439 19.984 7
1. Provisões Matemáticas 15.036 12.826 17
1.1. Benefícios Concedidos 15.036 12.826 17
Benefício Definido 15.036 12.826 17
2. Equilíbrio Técnico (1.455) - 100
2.1. Resultados Realizados (1.455) - 100
(-) Déficit Técnico Acumulado (1.455) - 100
3. Fundos 7.759 7.131 9
3.1. Fundos Previdenciais 7.759 7.131 9
4 . Exigível Operacional 99 27 267
4.1. Gestão Previdencial 19 16 19
4.2. Investimentos – Gestão Previdencial 80 11 627
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Relatório Anual 2016
versão completa39
1. INTRODUÇÃO
Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação
atuarial do Plano Básico, administrado pela FGP –
Fundação Garoto Previdência, apresentamos nosso
parecer sobre a situação atuarial do citado Plano
referente à Patrocinadora Chocolates Garoto S.A.
(CNPJ nº 28.053.619/0001-83) em 31 de dezembro
de 2016.
2. PERFIL DOS PARTICIPANTES
A data base dos dados individuais relativos aos
Participantes Ativos, Autopatrocinados, Assistidos
e Beneficiários utilizados no presente estudo foi
31/08/2016.
Qualidade da Base Cadastral
Os dados individuais foram fornecidos pela
FGP – Fundação Garoto de Previdência à Mer-
cer que, após a realização de testes apropriados
e devidos acertos efetuados em conjunto com a
entidade, considerou-os adequados para fins desta
avaliação atuarial.
A análise efetuada pela Mercer na base cadastral
utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única
e exclusivamente, a identificação e correção de
eventuais distorções na base de dados, não se
inferindo dessa análise a garantia de que a totali-
dade das distorções foram detectadas e sanadas,
permanecendo com a FGP – Fundação Garoto de
Previdência, em qualquer hipótese, a responsabili-
dade plena por eventuais imprecisões existentes na
base cadastral.
As principais características do grupo avaliado, na
data base dos dados, estão resumidas nas tabelas
a seguir:
Participantes Ativos
Descrição
Número 2.616
Idade Média (anos) 35,6
Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)
9,1
Tempo Médio de Contribuição (anos) N/A(1)
Tempo Médio para a Aposentadoria (anos)
N/A(2)
Salário Mensal Médio (R$) 2.583
Folha Anual de Salários (R$) – (12x) 81.071.482
(1) Os participantes ativos não contribuem para Plano.(2) Não aplicável, pois os benefícios do Plano são todos não-programados.
Participantes Autopatrocinados
Descrição
Número 46
Idade Média (anos) 48,4
Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)
24,4
Tempo Médio de Contribuição (anos) N/A(1)
Tempo Médio para a Aposentadoria (anos)
N/A(2)
Salário Mensal Médio (R$) 8.623
Folha Anual de Salários (R$) – (12x) 4.759.846
(1) Os participantes autopatrocinados só contribuem para o Plano após se desligarem e optarem pelo autopatrocínio.
(2) Não aplicável, pois os benefícios do Plano são todos não-programados.
PARECER ATUARIALdo Plano BásicoFGP – Fundação Garoto de Previdência – 17 de março de 2017
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
40versão completa
Participantes Assistidos e Beneficiários
Descrição
Aposentados Inválidos
Número 105
Idade Média (anos) 54,7
Benefício Mensal Médio em R$ 457
Beneficiários
Número 23
Idade Média (anos) 48,9
Benefício Mensal Médio em R$ 1.306
Total
Número 128
Idade Média (anos) 53,5
Benefício Mensal Médio em R$ 610
O plano não possui participantes aguardando bene-
fício proporcional diferido e aposentados.
Na avaliação atuarial foi considerado um partici-
pante que se tornou beneficiário entre 31/08/2016
(data base dos dados) e 31/12/2016 (data do estudo).
Salientamos que para a definição do número de
Beneficiários foi considerado o grupo familiar de
cada ex-Participante, de tal forma que viúva e filhos
de um mesmo ex-Participante correspondessem a
um pensionista.
Os valores monetários apresentados correspondem
a valores nominais posicionados em 31/08/2016.
Na avaliação atuarial esses valores foram projetados
para 31/12/2016, refletindo o conceito de capacidade.
3. HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS UTILIZADOS
Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por
objetivo principal estimar, na data do cálculo, o
custo no longo prazo de um determinado plano
de benefícios, devendo incluir os valores espera-
dos relativos tanto aos participantes já recebendo
benefícios quanto àqueles que ainda completarão
as condições exigidas para tal.
Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo,
admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais
que represente de forma realista as expectativas
com relação à experiência futura do plano. Essas
hipóteses incluem aquelas de caráter econômico
(retorno de investimento, taxa de crescimento sala-
rial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de bene-
fícios do INSS) e também as de caráter biométrico
(taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade
de aposentadoria, estado civil e dependentes).
A seguir descreveremos o conjunto das princi-
pais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na
apuração das Provisões Matemáticas desta avalia-
ção atuarial.
Relatório Anual 2016
versão completa41
Principais Riscos Atuariais
Os principais riscos atuariais do plano estão con-
centrados na rentabilidade futura e na sobrevivên-
cia. No entanto, todas as hipóteses atuariais adota-
das afetam os valores das provisões matemáticas, já
que se trata de um plano estruturado na modalidade
de benefício definido.
De acordo com o previsto nos itens 1.2 e 1.3 do
Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006, as justifica-
tivas para adoção das hipóteses atuariais aplicáveis
ao Plano Básico encontram-se arquivadas na FGP
à disposição dos Participantes, dos Assistidos, das
Patrocinadoras e da PREVIC.
Adicionalmente ressalta-se que a adequação da
taxa real de juros foi objeto de estudo técnico espe-
cifico elaborado pela Mercer, empresa contratada
pela Entidade para elaboração dos estudos de ALM,
de forma a identificar, a partir da projeção dos ativos
e do fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de
benefícios, a taxa de retorno da carteira. Os resulta-
dos do estudo apontaram a taxa máxima de 5,97%,
já considerados os limites legais para o encerra-
mento deste exercício.
Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs
e o Conselho Deliberativo aprovou a alteração da
taxa real anual de juros de 5,90% a.a. para 5,97% a.a..
A alteração da taxa real de juros mencionada acima
acarretou na redução de R$ 106.785 (0,75%) nas pro-
visões matemáticas de benefício definido do plano
e também na redução do nível do custo do plano.
Informamos que, excetuada a alteração na hipótese
atuarial mencionada acima, as demais premissas
foram mantidas com relação à avaliação atuarial
realizada no exercício anterior.
Adequação dos Métodos de Financiamento
O regime financeiro adotado foi o de “Repartição
de Capital de Cobertura” para a avaliação dos bene-
fícios de Aposentadoria por Invalidez e Pensão por
Morte de Ativos, e “Repartição Simples” para os
benefícios de Auxílio-Doença, Pecúlio por Morte de
Ativos e Auxílio-Funeral.
As rendas mensais vitalícias em curso foram ava-
liadas no regime de Capitalização Individual. As
Reservas Matemáticas apresentadas incluem os
fluxos esperados de pagamentos por Pensão por
Morte de Assistido.
Informamos que não ocorreram alterações nos
métodos atuariais utilizados na presente avaliação,
com relação à avaliação atuarial realizada no exer-
cício anterior.
* * * *
Taxa real anual de juros (1) 5,97% a.a.
Projeção de crescimento real de salário Não utilizada
Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) 0,00% a.a.
Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,00% a.a.
Fator de capacidade para os salários 0,97
Fator de capacidade para os benefícios 0,97
Hipótese sobre rotatividade Não utilizada
Tábua de mortalidade geral (2) AT-2000 suavizada em 20%
Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 suavizada em 60%
Tábua de entrada em invalidez UP 84 Male agravada em 2 anos
Outras hipóteses biométricas utilizadas (3) Entrada em Aposentadoria: Não utilizadaComposição Familiar: 75% casados
(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.(2) Foi utilizada a tábua AT-2000, suavizada em 20%, segregada por sexo. (3) De acordo com os dados disponíveis, estima-se que 75% dos participantes estarão casados no momento em que um evento gerador de benefício ocorre,
sendo o cônjuge do sexo feminino 4 anos mais novo que o cônjuge do sexo masculino.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
42versão completa
Conta Nome R$
2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 21.362.132,89
2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 13.581.346,56
2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 15.036.549,66
2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 15.036.549,66
2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida -
2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos -
2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 15.036.549,66
2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos -
2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos 15.036.549,66
2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER -
2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida -
2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) -
2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas – Parcela Participantes -
2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado -
2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados -
2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -
2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -
2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado -
2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados -
2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -
2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -
2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR -
2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado -
2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) -
2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes -
(...)
Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em
hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos,
respeitando-se a legislação vigente, as característi-
cas da massa de participantes e o Regulamento do
Plano Básico da FGP.
Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados
nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem à
Resolução CGPC nº 18/2006, e suas alterações pos-
teriores, que estabelecem os parâmetros técnico-a-
tuariais para estruturação de plano de benefícios de
Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
4. POSIÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS
Certificamos que, de acordo com o Plano de Con-
tas em vigor a composição das Provisões Matemáti-
cas em 31 de dezembro de 2016 é a apresentada no
quadro a seguir.
O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com
base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos
valores do Patrimônio Social e do Fundo Previden-
cial e Administrativo fornecidos pela FGP posiciona-
dos em 31/12/2016.
Relatório Anual 2016
versão completa43
Os valores das Provisões Matemáticas apresentados
acima foram obtidos considerando-se o Regula-
mento do Plano Básico da FGP vigente em 31 de
dezembro de 2016, Plano este que se encontra em
manutenção.
Não houve alteração regulamentar que gerasse
impacto ou afetasse o resultado do Plano Básico da
FGP no exercício de 2016.
Em relação à estruturação das Provisões Matemáti-
cas observamos ainda o que se segue:
a) No caso de aposentadoria concedida, as pro-
visões referentes à reversão de aposentadoria
por invalidez em pensão por morte do invá-
lido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02
(valor atual dos benefícios futuros não progra-
mados – assistidos).
b) A provisão da pensão por morte já concedida foi
registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos
benefícios futuros não programados – assistidos).
Informamos que a Mercer não efetuou qualquer
análise sobre a qualidade dos ativos que compõem
o Patrimônio Social do Plano Básico avaliado, assim
como os valores registrados nos saldos das contas
individuais, tendo se baseado na informação forne-
cida pela FGP.
Em atendimento ao § 3º do Art. 1º da Resolução
CGPC nº 04, de 30/01/2002, informamos que o
Plano Básico mantém em seu ativo líquido, títu-
Conta Nome R$
2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado – Total -
2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) – Total -
2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes – Total -
2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos – Total -
2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias -
2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) -
2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes -
2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos -
2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO (1.455.203,10)
2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS (1.455.203,10)
2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado -
2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência -
2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano -
2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 1.455.203,10
2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR -
2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 7.780.786,33
2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 7.758.621,60
2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR -
2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO -
2.3.2.1.03.00.00 OUTROS – PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 7.758.621,60
2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 22.164,73
2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS -
(...)
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
44versão completa
los classificados na categoria de “títulos mantidos
até o vencimento” e que foram efetuados estudos
pela FGP que comprovaram a possibilidade de sua
manutenção sem o comprometimento da capaci-
dade financeira do Plano.
Variação nas Provisões Matemáticas
O aumento de aproximadamente 11% nas provisões
matemáticas na avaliação atuarial de 2016, utili-
zando as mesmas hipóteses da avaliação atuarial
de 2015, quando comparada com a provisão mate-
mática evoluída, considerando a movimentação
já esperada (juros, inflação e benefícios pagos) se
deve aos novos benefícios concedidos e as perdas
atuariais por mortalidade decorrida. A alteração nas
hipóteses causou uma redução nas provisões mate-
máticas em aproximadamente 1%.
Abaixo demonstramos a variação das provisões
matemáticas quando comparada aos valores evo-
luídos teoricamente, bem como o impacto decor-
rente da alteração das hipóteses atuariais:
ContaA - Evolução
Teórica
B - Recálculo com hipóteses de 31/12/2015
Variação (B/A-1)
C - Recálculo com hipóteses de 31/12/2016
Variação (C/B-1)
Benefícios Concedidos
Benefício Definido13.667.007,06 15.143.285,00 11% 15.036.549,66 -1%
Variação do Resultado
No exercício de 2015 o Plano Básico encontrava-
se equilibrado, no entanto, a situação de equilíbrio
se reverteu em um déficit em função do aumento
nas provisões matemáticas, conforme explicado
anteriormente neste parecer, e da rentabilidade ter
ficado ligeiramente abaixo da meta atuarial no exer-
cício de 2016 (12,75% versus 12,87%).
Natureza do Resultado
O déficit apresentado em 31/12/2016 no valor total
de R$ 1.677.697,20 foi originado principalmente em
função de perdas atuariais e da rentabilidade histó-
rica do Plano (origem conjuntural).
Anterior ao equacionamento, em atendimento ao
Artigo 28-A da Resolução CGPC nº 26/2008, foi
deduzido o montante de R$ 340.994,77, correspon-
dente à diferença entre o valor dos títulos públicos
federais atrelados a índice de preços classificados
na categoria títulos mantidos até o vencimento,
calculado considerando a taxa de juros real anual
utilizada nesta avaliação atuarial, e o valor contá-
bil desses títulos. Portanto, o valor do déficit após
o ajuste de precificação é de R$ 1.336.702,42 em
31/12/2016.
A parcela excedente ao limite estabelecido pelo
Artigo 28º da Resolução CGPC nº 26/2008, con-
siderado o ajuste de precificação, deverá ser equa-
cionada, respeitando o valor mínimo de 1% das pro-
visões matemáticas. Portanto, o valor a ser equacio-
nado é de R$ R$ 222.494,10 em 31/12/2016.
No entanto, conforme decisão da Entidade, o défi-
cit a equacionar no montante de R$ 222.494,10 foi
integralmente quitado, em parcela única, mediante
reversão do Fundo Previdencial – Outros Previstos
em Nota Técnica Atuarial, que montava inicialmente
a R$ 7.981.115,70 anteriormente à utilização.
Constituição e Reversão de Fundos Previdenciais
O Fundo Previdencial de Cobertura de Oscilação de
Riscos foi constituído com os recursos provenien-
tes das contribuições mensais efetuadas pela Patro-
cinadora que não foram consumidas pelos riscos
decorridos.
Como nos regimes financeiros adotados para ava-
liação dos benefícios de Aposentadoria por Invali-
dez e Pensão por Morte de Ativos, “Repartição de
Capitais de Cobertura”, e para os benefícios de Auxí-
lio-Doença, Pecúlio por morte de Ativos e Auxílio-
Funeral, “Repartição Simples”, não está prevista em
Relatório Anual 2016
versão completa45
sua formatação, a constituição de reservas mate-
máticas, o Fundo Previdencial será utilizado para
fazer frente aos benefícios do Plano.
Diante disso, e de forma a se garantir a segurança
financeira e atuarial do Plano, determinamos que o
Fundo Previdencial em questão poderá ser utilizado
até o limite determinado a seguir, limite este que
será revisto anualmente.
Seguindo a mesma metodologia adotada para apu-
ração do superávit, constituiremos uma reserva
de contingência para o Fundo Previdencial con-
forme o disposto no Artigo 7º da Resolução CGPC
nº 26/2008, e suas demais alterações, conside-
rando a seguinte fórmula: [10% + (1% × duração do
passivo do plano)] × Provisão Matemática, limitado
ao máximo de 25% da Provisão Matemática.
Esclarecemos que a duração do passivo atuarial
considerada nesta fórmula foi de 11,41 anos e foi
apurada na avaliação de 31/12/2016.
Embora pelo método vigente não exista a neces-
sidade de constituição da reserva matemática de
benefícios a conceder, para definição deste limite
consideraremos o valor das reservas matemáticas
apurado pelo método “Crédito Unitário Projetado”.
BenefícioReserva
Matemática
Invalidez 8.691.170,00
Pensão por Morte 2.141.872,00
Pecúlio por Morte 1.112.074,00
Total de Benefícios a Conceder 11.945.116,00
Total de Benefícios Concedidos 15.036.549,66
Passivo Atuarial Total 26.981.665,66
Duration do Plano 11,41 anos
Percentual para contingência 21,41%
Reserva de Contingência do Fundo 5.778.701,52
Excesso do Fundo 1.979.920,08
O excesso do Fundo, no montante de
R$ 1.979.920,08, em relação à fórmula acima
poderá ser utilizado ao longo do ano, mediante
deliberação e aprovação dos órgãos estatutários
competentes da Entidade, para abater as contribui-
ções, bem como para dar cobertura a desvios pro-
babilísticos na ocorrência dos eventos – em relação
ao estimado na avaliação atuarial – bem como para
eventual cobertura de rentabilidade inferior à meta
atuarial exigida na atualização dos benefícios con-
cedidos e para possíveis aumentos na sobrevida dos
assistidos inválidos e dos pensionistas.
5. PLANO DE CUSTEIO PARA O EXERCÍCIO DE 2017
Custos
Os métodos atuariais adotados para a apuração
dos compromissos deste plano preveem o redi-
mensionamento periódico do plano de custeio, de
forma que o valor presente das contribuições futu-
ras corresponda à diferença entre os compromissos
atuariais e os recursos garantidores. Em relação aos
benefícios avaliados no regime de “Repartição”, o
custo está dimensionado para cobrir a ocorrência
de eventos dentro do exercício. O custo total espe-
rado para o próximo exercício é o seguinte:
Descrição
Custo em % da folha de salário de
participação
Custo em R$ de
31/12/2016
Normal
Invalidez 1,02% 829.810
Pensão por Morte 0,31% 254.924
Auxílio-Doença 0,08% 67.319
Pecúlio por Morte 0,31% 249.853
Auxílio-Funeral 0,01% 8.107
Total Custo Normal 1,73% 1.410.013
Despesas Administrativas 0,10% 79.608
Custo Total 1,83% 1.489.621
Os valores monetários apresentados correspondem
a valores nominais estimados em 31/12/2016. Res-
saltamos que durante o ano de 2017, os valores de
contribuição em Reais poderão apresentar varia-
ções em função de aumento ou redução da folha
de participação.
Evolução dos Custos
Os custos apurados para 2017 refletem um aumento
significativo em relação ao apresentado para o exer-
cício de 2016, devido ao ajuste cadastral no valor
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
46versão completa
da cobertura do seguro vida que seria utilizado para
custear o benefício de pecúlio por morte.
Contribuições
Certificamos que, de acordo com a legislação
vigente, a Patrocinadora e os participantes deverão
efetuar contribuições para o Plano Básico da FGP
com base nos seguintes níveis:
Patrocinadora
A Patrocinadora deverá efetuar as seguintes con-
tribuições para o Plano:
DescriçãoContribuição em % da
folha de salário de participaçãoContribuição em R$ de 31/12/2016
Normal
Invalidez 1,02% 829.810
Pensão por Morte 0,31% 254.924
Auxílio-Doença 0,08% 67.319
Pecúlio por Morte 0,31% 249.853
Auxílio-Funeral 0,01% 8.107
Total Custo Normal 1,73% 1.410.013
Despesas Administrativas 0,06% 48.648
Custo Total 1,79% 1.458.661
A diferença entre o custo para cobertura das des-
pesas administrativas do plano e a contribuição
para o mesmo fim será coberta por meio da utiliza-
ção do Fundo Administrativo ou Fundo Previden-
cial Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial.
Participantes Ativos
Os Participantes ativos não contribuem para o
Plano, conforme regulamento do Plano Básico.
Participantes Autopatrocinados e em Benefí-
cio Proporcional Diferido
De acordo com o regulamento do Plano Básico,
é facultada ao Participante a cobertura dos
benefícios decorrentes de invalidez e morte pre-
vistos no plano, desde que mantenha sua inscri-
ção no Plano Suplementar da FGP, na qualidade
de Autopatrocinado ou Vinculado, e assuma o
pagamento das respectivas contribuições, calcu-
ladas em função do risco individual, na forma do
Plano Anual de Custeio, acrescidas das contribui-
ções administrativas unitárias de R$ 16,00 e para
equacionamento do déficit, quando aplicável.
Participantes Assistidos
Os Participantes assistidos não contribuem para
o Plano, conforme regulamento do Plano Básico.
Vigência do Plano de Custeio
O plano de custeio apresentado neste Parecer passa
a vigorar a partir de 1º de abril de 2017.
6. CONCLUSÃO
Certificamos que o Plano Básico da FGP está defi-
citário em 31/12/2016. No entanto, o equaciona-
mento deste déficit não será necessário dado que
o mesmo é inferior ao limite estabelecido no Artigo
28 da Resolução CGPC nº 26, de 29 de setembro
de 2008.
São Paulo, 17 de março de 2017
Mercer Human Resource Consulting Ltda.
Cássio Vinícius Cabrera – MIBA nº 1.355
Danilo Diogenes Rodrigues – MIBA nº 2.763
Relatório Anual 2016
versão completa47
RESUMO DO DEMONSTRATIVO de Investimentos Plano Básico
Entidade: 2681 – GAROTO Mês de Referência: 12/2016
Plano de Benefícios: 1993001174 – PLANO BÁSICO Data de Geração: 02/03/2017 18:22:15
Consolidação Contábil Valor em R$
Total Demonstrativo de Investimentos 21.323.207,42
Total Recursos do Plano (Fonte: balancete) 21.323.207,42
Diferença 0,00
Demonstrativo de Investimentos – Carteira Própria – Total -79.054,00
Depósitos 525,66
Títulos Públicos 0,00
Títulos Privados 0,00
Ações 0,00
Operações Compromissadas 0,00
Participações em SPE 0,00
Derivativos Opções 0,00
Derivativos Termos 0,00
Derivativos Futuros 0,00
Derivativos Swaps 0,00
Empréstimos/Financiamentos 0,00
Carteira Imobiliária 0,00
Valores a Pagar/Receber -79.579,66
Exigível Contingencial/Investimentos 0,00
Demonstrativo de Investimentos – Fundos (1º Nível ) – Total 21.402.261,41
21.082.350/0001-14 21.402.261,41
Observações:
1) Os recursos dos planos administrados pela EFPC são formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores (Resolução CMN 3792/2009, art. 3º):+ 1.1.0.0.00.00.00 Disponível+ 1.2.3.0.00.00.00 Investimentos- 2.1.3.0.00.00.00 Exigível Operacional – Investimentos- 2.2.3.0.00.00.00 Exigível Contingencial – Investimentos
2) O valor das cotas dos fundos de investimento e dos fundos de investimento em cotas de fundos de investimento usado na consolidação contábil é:a) O valor informado no arquivo de posição do próprio fundo; oub) O valor informado na tela “Cota de Fundos” nos casos de dispensa de envio do arquivo (§ 4º do art. 10º da Instrução PREVIC nº 02, de 18/05/2010).
3) A metodologia de cálculo de conciliação dos ativos é aquela adotada pelo Layout do Arquivo de Posição de Fundos e Carteiras definido pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
48versão completa
RESUMO DA POLÍTICA de Investimentos Plano Básico
Data de Geração: 18/04/2017 08:56:48
INFORMAÇÕES DA ENTIDADE
Código: 2681 Sigla: GAROTO Exercício: 2016
Plano de Benefícios: 1993001174 – PLANO BÁSICO
TAXA MÍNIMA ATUARIAL/ÍNDICE DE REFERÊNCIA
Período de Referência Indexador Taxa de Juros
01/2016 a 12/2016 INPC 5,90
DOCUMENTAÇÃO/RESPONSÁVEIS
Nº da Ata: null Data: 29/12/2015
ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO
Período Segmento Nome CPF Cargo
01/01/2016 a 31/12/2016 PLANO LUIZ PAULO DE FREITAS 024.618.417-56 Presidente
CONTROLE DE RISCO
Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional.
Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Não Dispõe de Manual: Não
Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não
Realiza Estudos de ALM: Sim
Relatório Anual 2016
versão completa49
ALOCAÇÃO DOS RECURSOS
Período de Referência: 01/2016 a 12/2016
Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %
RENDA FIXA 85,00 100,00 100,00
RENDA VARIÁVEL 0,00 5,00 0,00
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 5,00 0,00
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 5,00 0,00
A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim
Utiliza derivativos? Sim
Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim
Existência de sistemas de controles internos? Sim
PERFIS DE INVESTIMENTO
O plano possui Perfis de Investimentos? Não
ALOCAÇÃO POR EMISSOR
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
TESOURO NACIONAL 0,00 100,00
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00
TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL x
COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 5,00
ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 5,00
COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 5,00
PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO x
FIDC/FICFIDC 0,00 5,00
FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA 0,00 5,00
SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE 0,00 5,00
FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 10,00
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
50versão completa
CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA. ABERTA 0,00 15,00
% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 15,00
% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 15,00
% DO PL DE FUNDO DE INDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA
0,00 15,00
% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICADO NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
0,00 25,00
% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR
0,00 25,00
% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES NO BRASIL
0,00 25,00
% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO
0,00 5,00
CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 15,00
% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 15,00
% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO x
RENTABILIDADE (%)
Plano/Segmento 2014 1º Sem 2015 2016 Não Aplica
PLANO 12,37 12,00 13,00
RENDA FIXA 14,69 14,27 13,00
RENDA VARIÁVEL x
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS x
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR x
IMÓVEIS x
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES x
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
52versão completa
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃOdo Ativo Líquido Plano Suplementar
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) ATIVO LÍQUIDO – INÍCIO DO EXERCÍCIO 99.778 92.203 8
1. ADIÇÕES 17.405 16.275 7
(+) Contribuições 3.733 4.198 (11)
(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 13.672 12.077 13
2. DESTINAÇÕES (8.757) (8.700) 1
(-) Benefícios (7.870) (8.128) (3)
(-) Custeio Administrativo (887) (572) 55
3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1 + 2) 8.648 7.575 14
(+/-) Provisões Matemáticas 8.452 12.234 (31)
(+/-) Fundos Previdenciais (240) 430 (156)
(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício 436 (5.089) (109)
B) ATIVO LÍQUIDO – FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 108.426 99.778 9
C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 378 11 3.336
(+/-) Fundos Administrativos 378 11 3.336
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Relatório Anual 2016
versão completa53
DEMONSTRAÇÃOdo Ativo Líquido Plano Suplementar
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
1. ATIVOS 108.871 99.990 9
Disponível 11 1 1.000
Recebível 745 353 111
Investimento 108.115 99.636 9
Fundos de Investimento 107.908 99.491 8
Empréstimos e Financiamentos 127 140 (9)
Outros Realizáveis 80 5 1.500
2. OBRIGAÇÕES 67 201 (67)
Operacional 67 201 (67)
3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 378 11 3.336
Fundos Administrativos 378 11 3.336
5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3) 108.426 99.778 9
Provisões Matemáticas 110.849 102.397 8
Superávit/Déficit Técnico (4.653) (5.089) (9)
Fundos Previdenciais 2.230 2.470 (10)
6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado (4.653) (5.089) (9)
a) Equilíbrio Técnico (4.653) (5.089) (9)
b) (+/-) Ajuste de Precificação (158) - -
c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) (4.811) (5.089) (5)
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
54versão completa
DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DEGestão Administrativa Plano Suplementar
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 11 13 (15)
1. CUSTEIO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 927 597 55
1.1. RECEITAS 927 597 55
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 887 572 55
Custeio Administrativo dos Investimentos - 18 (100)
Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 21 7 200
Outras Receitas 19 - 100
2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (560) (599) (7)
2.1. ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL (530) (581) (9)
2.1.1. Despesas Comuns (470) (543) (13)
2.1.2. Despesas Específicas (60) (38) 58
Serviços de Terceiros (5) - 100
Tributos (55) (38) 45
2.2. ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (30) (18) 67
2.2.1. Despesas Comuns (30) (18) 67
6. Sobra/(Insuficiência) da Gestão Administrativa (1 - 2) 367 (2) (18.450)
7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 367 (2) (18.450)
B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 378 11 3.336
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Relatório Anual 2016
versão completa55
DEMONSTRAÇÃO DASProvisões Técnicas Plano Suplementar
R$ Mil
DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)
PROVISÕES TÉCNICAS (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 108.493 99.979 9
1. Provisões Matemáticas 110.849 102.397 8
1.1. Benefícios Concedidos 65.084 57.659 13
Contribuição Definida 49 - 100
Benefício Definido 65.035 57.659 13
1.2. Benefícios a Conceder 61.915 60.623 2
Contribuição Definida 50.892 49.320 3
Saldo de Contas – Parcela Patrocinadores/Instituidores 15.534 14.862 5
Saldo de Contas – Parcela Participantes 35.358 34.458 3
Benefício Definido 11.023 11.303 (2)
1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (16.150) (15.885) 2
(-) Déficit equacionado (16.150) (15.885) 2
(-) Patrocinador (16.150) (15.885) 2
2. Equilíbrio Técnico (4.653) (5.089) (9)
2.1. Resultados Realizados (4.653) (5.089) (9)
(-) Déficit Técnico Acumulado (4.653) (5.089) (9)
3. Fundos 2.230 2.470 (10)
3.1. Fundos Previdenciais 2.230 2.470 (10)
4. Exigível Operacional 67 201 (67)
4.1. Gestão Previdencial 67 51 31
4.2. Investimentos – Gestão Previdencial - 150 (100)
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
56versão completa
PARECER ATUARIAL do Plano SuplementarFGP – Fundação Garoto de Previdência – 17 de março de 2017
1. INTRODUÇÃO
Na qualidade de atuários responsáveis pela avalia-
ção atuarial do Plano Suplementar, administrado
pela FGP – Fundação Garoto de Previdência, apre-
sentamos nosso parecer sobre a situação atuarial
do citado Plano referente à Patrocinadora Choco-
lates Garoto S.A. (CNPJ nº 28.053.619/0001-83) em
31 de dezembro de 2016.
2. PERFIL DOS PARTICIPANTES
A data base dos dados individuais relativos aos
Participantes Ativos, Autopatrocinados, aguar-
dando Benefício Proporcional Diferido, Assistidos
e Beneficiários utilizados no presente estudo foi
31/08/2016.
Qualidade da Base Cadastral
Os dados individuais foram fornecidos pela FGP
– Fundação Garoto de Previdência à Mercer que,
após a realização de testes apropriados e devidos
acertos efetuados em conjunto com a entidade,
considerou-os adequados para fins desta avaliação
atuarial.
A análise efetuada pela Mercer na base cadastral
utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e
exclusivamente, a identificação e correção de even-
tuais distorções na base de dados, não se inferindo
dessa análise a garantia de que a totalidade das dis-
torções foram detectadas e sanadas, permanecendo
com a FGP – Fundação Garoto de Previdência, em
qualquer hipótese, a responsabilidade plena por
eventuais imprecisões existentes na base cadastral.
As principais características do grupo avaliado, na
data base dos dados, estão resumidas nas tabelas
a seguir:
Participantes Ativos
Descrição
Número 1.576 (1)
Idade Média (anos) 38,5
Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)
11,7
Tempo Médio de Contribuição (anos) 10,6 (2)
Tempo Médio para a Aposentadoria (anos)
16,5
Salário Mensal Médio (R$) 2.800
Folha Anual de Salários (R$) – (12x) 52.957.809
(1) 164 Participantes estão classificados como “fundadores” em 31/08/2016, conforme previsão regulamentar.
(2) Foi considerado o tempo de inscrição ao Plano.
Participantes Autopatrocinados
Descrição
Número 28
Idade Média (anos) 46,6
Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)
21,8
Tempo Médio de Contribuição (anos) 20,5 (1)
Tempo Médio para a Aposentadoria (anos)
8,5
Salário Mensal Médio (R$) 8.272
Folha Anual de Salários (R$) – (12x) 2.779.520
(1) Foi considerado o tempo de inscrição ao Plano.
Relatório Anual 2016
versão completa57
Participantes aguardando Benefício
Proporcional Diferido
Descrição
Número 94
Idade Média (anos) 46,6
Benefício Mensal Médio (R$) N/A (1)
(1) O benefício mensal será apurado na data do início da aposentadoria,
conforme previsto no regulamento.
Participantes Assistidos e Beneficiários
Descrição
Aposentados
Número 77
Idade Média (anos) 61,7
Benefício Mensal Médio em R$ 4.857
Aposentados Inválidos
Número -
Idade Média (anos) -
Benefício Mensal Médio em R$ -
Beneficiários
Número 4
Idade Média (anos) 65,2
Benefício Mensal Médio em R$ 4.112
Total
Número 81
Idade Média (anos) 61,9
Benefício Mensal Médio em R$ 4.820
Na avaliação atuarial foram considerados 8 par-
ticipantes que se tornaram aposentados entre
31/08/2016 (data base dos dados) e 31/12/2016
(data estudo).
Salientamos que para a definição do número de
Beneficiários foi considerado o grupo familiar de
cada ex-Participante, de tal forma que viúva e filhos
de um mesmo ex-Participante correspondessem a
um pensionista.
Os valores monetários apresentados correspondem
a valores nominais posicionados em 31/08/2016. Na
avaliação atuarial esses valores foram projetados para
31/12/2016, refletindo o conceito de capacidade.
3. HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS UTILIZADOS
Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por
objetivo principal estimar, na data do cálculo, o
custo no longo prazo de um determinado plano
de benefícios, devendo incluir os valores espera-
dos relativos tanto aos participantes já recebendo
benefícios quanto àqueles que ainda completarão
as condições exigidas para tal.
Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo,
admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais
que represente de forma realista as expectativas
com relação à experiência futura do plano. Essas
hipóteses incluem aquelas de caráter econômico
(retorno de investimento, taxa de crescimento sala-
rial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de bene-
fícios do INSS) e também as de caráter biométrico
(taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade
de aposentadoria, estado civil e dependentes).
A seguir descreveremos o conjunto das princi-
pais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na
apuração das Provisões Matemáticas desta avalia-
ção atuarial.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
58versão completa
Principais Riscos Atuariais
Os principais riscos atuariais do plano estão con-
centrados na rentabilidade futura e na sobrevivên-
cia. No entanto, todas as hipóteses atuariais ado-
tadas afetam compromissos relacionados à parcela
de “benefício definido” das reservas de benefícios a
conceder – que correspondem à garantia de benefí-
cio concedida aos participantes denominados “Fun-
dadores” – além dos compromissos relacionados à
manutenção das rendas mensais vitalícias em curso.
As hipóteses utilizadas na presente avaliação atua-
rial foram fundamentadas por meio de documenta-
ção encaminhada pela Patrocinadora e por estudos
específicos realizados em 2015, com exceção da
taxa de juros, do crescimento salarial e da rotativi-
dade, cujo estudo foi realizado em 2016, e tomam
com base a população existente nos Planos admi-
nistrados pela FGP e também informações do mer-
cado em geral. O detalhamento dos estudos, con-
forme previsto nos itens 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolu-
ção CGPC nº 18/2006, Suplementar encontram-se
arquivadas na FGP à disposição dos Participantes,
dos Assistidos, das Patrocinadoras e da PREVIC.
Informamos que a hipótese de crescimento salarial
real foi alterada da Experiência Garoto 2015 para
Experiência Garoto 2016 com o objetivo de refle-
tir mais fielmente a expectativa de concessão de
aumentos salariais reais pelas Patrocinadoras.
A hipótese de rotatividade também foi alterada para
a Experiência Garoto 2016 com o objetivo de ajustar
a expectativa de desligamentos ao comportamento
observado na massa de participantes.
As alterações das hipóteses atuariais mencionadas
acima acarretaram na redução de R$ 395.702,00
(0,5%) nas provisões matemáticas de benefício defi-
nido do plano e também na redução do nível do
custo do plano.
Adicionalmente ressalta-se que a adequação da
taxa real de juros foi objeto de estudo técnico
especifico elaborado pela Mercer, de forma a iden-
tificar, a partir da projeção dos ativos e do fluxo
de caixa do passivo atuarial do plano de benefí-
cios, a taxa de retorno da carteira. Os resultados do
estudo apontaram a taxa máxima de 6,32%, já con-
siderados os limites legais para o encerramento
deste exercício.
Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs
e o Conselho Deliberativo aprovou a alteração da
taxa real anual de juros de 5,78% a.a. para 6,32% a.a..
Taxa real anual de juros (1) 6,32% a.a.
Projeção de crescimento real de salário (1) (2) Experiência Garoto 2016
Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) 0,00% a.a.
Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,00% a.a.
Fator de capacidade para os salários 0,97
Fator de capacidade para os benefícios 0,97
Hipótese sobre rotatividade Experiência Garoto 2016
Tábua de mortalidade geral (3) AT-2000 suavizada em 20%
Tábua de entrada em invalidez UP 84 Male agravada em 2 anos
Outras hipóteses biométricas utilizadas (4)Entrada em Aposentadoria:
Experiência Garoto 2010-2014Composição Familiar: 83% casados
(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.(2) Baseado no histórico disponível e na expectativa futura das patrocinadoras foi construída uma tabela com base no tempo de serviço dos participantes,
visando melhor refletir o comportamento desta variável de acordo com os eventos observados nos últimos anos.(3) Foi utilizada a tábua AT-2000, suavizada em 20%, segregada por sexo.(4) De acordo com os dados disponíveis, estima-se que 83% dos participantes estarão casados no momento em que atingem a elegibilidade a um benefício do
plano, sendo o cônjuge do sexo feminino 4 anos mais novo que o cônjuge do sexo masculino.
Relatório Anual 2016
versão completa59
A alteração da taxa real de juros mencionada acima
acarretou na redução de R$ 5.298.311,00 (6,5%)
nas provisões matemáticas de benefício definido
do plano e também na redução do nível do custo
do plano.
Informamos que, excetuada as alterações nas hipó-
teses atuariais mencionadas acima, as demais pre-
missas foram mantidas com relação à avaliação
atuarial realizada no exercício anterior.
Adequação dos Métodos de Financiamento
O método atuarial adotado foi o “Crédito Unitário
Projetado” para a avaliação do exigível atuarial rela-
cionado aos benefícios a conceder estruturados na
modalidade “Benefício Definido”, quais sejam, as
garantias de benefício concedidas aos “Participan-
tes Fundadores”. As rendas mensais vitalícias em
curso foram avaliadas sob o regime de Capitaliza-
ção Individual.
Informamos que não ocorreram alterações nos
métodos atuariais utilizados na presente avaliação,
com relação à avaliação atuarial realizada no exer-
cício anterior.
* * * *
Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em
hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos,
respeitando-se a legislação vigente, as característi-
cas da massa de participantes e o Regulamento do
Plano Suplementar.
Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utiliza-
dos nesta avaliação atuarial são apropriados e aten-
dem à Resolução CGPC nº 18/2006, e suas altera-
ções posteriores, que estabelecem os parâmetros
técnico-atuariais para estruturação de plano de
benefícios de Entidades Fechadas de Previdência
Complementar.
4. POSIÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS
Certificamos que, de acordo com o Plano de Con-
tas em vigor e com os totais dos Saldos de Contas
individuais informados pela FGP, a composição das
Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2016
é a apresentada no quadro a seguir.
O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com
base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos
valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previ-
dencial e Administrativo fornecidos pela FGP posi-
cionados em 31/12/2016.
Conta Nome R$
2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 108.803.610,41
2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 106.195.853,57
2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 110.848.795,80
2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 65.084.264,01
2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 49.026,01
2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 49.026,01
2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 65.035.238,00
2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos 62.729.092,00
2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos 2.306.146,00
2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 61.914.859,65
2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 50.892.081,65
2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 15.534.090,01
2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas – Parcela Participantes 35.357.991,64
(...)
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
60versão completa
Conta Nome R$
2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 11.022.778,00
2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 11.908.327,00
2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 885.549,00
2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -
2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado -
2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados -
2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -
2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -
2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 16.150.327,86
2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado -
2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) -
2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes -
2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado – Total 16.150.327,86
2.3.1.1.03.02.00.1 (-) Déficit Equacionado – anterior a 31/12/2015 16.150.327,86
2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) – Total 16.150.327,86
2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes – Total -
2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos – Total -
2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias -
2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) -
2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes -
2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos -
2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO (4.652.942,23)
2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS (4.652.942,23)
2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado -
2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência -
2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano -
2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 4.652.942,23
2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR -
2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 2.607.756,84
2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 2.229.958,36
2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 2.229.958,36
2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO -
2.3.2.1.03.00.00 OUTROS – PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL -
2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 377.798,48
2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS -
(...)
Relatório Anual 2016
versão completa61
Os valores das Provisões Matemáticas apresenta-
dos acima foram obtidos considerando-se o Regu-
lamento do Plano Suplementar da FGP vigente em
31 de dezembro de 2016, Plano este que se encon-
tra em manutenção.
Não houve alteração regulamentar que gerasse
impacto ou afetasse no resultado do Plano Suple-
mentar da FGP – Fundação Garoto de Previdência
no exercício de 2016.
Em relação à estruturação das Provisões Matemáti-
cas observamos ainda o que se segue:
a) No caso de aposentadoria concedida, as pro-
visões referentes à reversão de aposentadoria
normal em pensão por morte e ao pecúlio por
morte do aposentado válido foram registradas
na conta 2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefí-
cios futuros programados - assistidos) e as pro-
visões referentes à reversão de aposentadoria
por invalidez em pensão por morte e ao pecúlio
por morte do inválido foram registradas na conta
2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos benefícios futu-
ros não programados - assistidos).
b) A provisão da pensão por morte já concedida foi
registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos
benefícios futuros não programados - assistidos).
c) As provisões referentes a futura reversão de apo-
sentadoria normal em pensão por morte e de
pecúlio por morte de futuro aposentado válido
foram registradas na conta 2.3.1.1.02.02.01 (valor
atual dos benefícios futuros programados).
Informamos que a Mercer não efetuou qualquer
análise sobre a qualidade dos ativos que compõem
o Patrimônio Social do Plano Suplementar avaliado,
assim como os valores registrados nos saldos das
contas individuais, tendo se baseado na informação
fornecida pela FGP.
Apesar de não haver novo déficit a ser equacionado,
em atendimento à Resolução CGPC nº 26/2008, foi
verificado o montante de R$ 157.889,45 (a menor)
correspondente à diferença entre o valor dos títulos
públicos federais atrelados a índice de preços clas-
sificados na categoria títulos mantidos até o ven-
cimento, calculado considerando a taxa de juros
real anual utilizada nesta avaliação atuarial, e o valor
contábil desses títulos.
Em atendimento ao § 3º do Art. 1º da Resolução
CGPC nº 04, de 30/01/2002, informamos que o
Plano Suplementar mantém em seu ativo líquido,
títulos classificados na categoria de “títulos manti-
dos até o vencimento” e que foram efetuados estu-
dos pela FGP que comprovaram a possibilidade
de sua manutenção sem o comprometimento da
capacidade financeira do Plano.
Variação nas Provisões Matemáticas
A variação na provisão matemática reavaliada, uti-
lizando as mesmas hipóteses da avaliação atuarial
de 2015, quando comparada com a provisão mate-
mática evoluída, considerando a movimentação já
esperada (juros, inflação e benefícios pagos), é cau-
sada pelas novas concessões de participantes assis-
tidos com renda vitalícia.
A redução nas provisões matemáticas na avaliação
atuarial de 2016 se deve a alteração na taxa de juros,
do crescimento salarial e da premissa de rotatividade.
Abaixo demonstramos a variação das provisões
matemáticas quando comparada aos valores evo-
luídos teoricamente, bem como o impacto decor-
rente da alteração das hipóteses atuariais:
ContaA – Evolução
Teórica
B – Recálculo com hipóteses de 31/12/2015
Variação (B/A-1)
C – Recálculo com hipóteses de 31/12/2016
Variação (C/B-1)
Provisões Matemáticas – Benefício Definido
79.273.299,72 81.752.029,00 3,1% 76.298.016,00 -7%
Benefícios Concedidos – Benefício Definido
66.123.089,61 68.717.881,00 3,9% 65.035.238,00 -5%
Benefícios a Conceder – Benefício Definido
13.150.210,11 13.034.148,00 -0,9% 11.022.778,00 -15%
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
62versão completa
Variação do Resultado
A situação deficitária do Plano foi mantida, porém
em patamar inferior ao resultado obtido em 2015, em
função da rentabilidade ter sido favorável no exercí-
cio de 2016 e da redução nas provisões matemáticas,
conforme explicado anteriormente neste parecer.
Natureza do Resultado
O déficit apresentado em 31/12/2016 foi apurado
a partir da manutenção daquele contabilizado no
encerramento do exercício de 2015, originado, princi-
palmente, em função de ganhos/perdas atuariais e da
rentabilidade histórica do Plano (origem conjuntural).
Na avaliação atuarial de 31/12/2016 foi apurado
déficit no valor de R$ 4.652.942,23, que dentro
do limite estabelecido pelo Artigo 28º da Reso-
lução CGPC nº 26/2008, calculado pela seguinte
fórmula: 1% × (duração do passivo - 4) × Provisão
Matemática, será mantido na conta de Déficit Téc-
nico Acumulado.
Esclarecemos que a duração do passivo considerada
no cálculo do limite descrito acima foi de 13,37 anos
e foi apurada na avaliação atuarial de 31/12/2016.
O equacionamento do déficit proveniente do encer-
ramento do exercício de 2014, no montante de
R$ 16.150.327,86, será mantido pelo mesmo prazo
anteriormente empregado, sendo as contribuições
em reais redimensionadas em função da taxa de
juros a ser empregada na avaliação atuarial de 2016.
Constituição e Reversão de Fundos Previdenciais
O valor alocado em “Fundo Previdencial Reversão
de Saldo por Exigência Regulamentar” foi consti-
tuído pelos valores remanescentes verificados no
“Fundo C”, em razão de cancelamento de inscrição
de Participantes, e poderá ser utilizado para finan-
ciar contribuições da patrocinadora previstas no
Plano de Custeio para o próximo exercício, con-
forme previsão regulamentar.
5. PLANO DE CUSTEIO PARA O EXERCÍCIO DE 2017
Custos
Uma vez que o Plano está estruturado na modali-
dade contribuição variável (contribuição definida no
período de acumulação das reservas - exceto partici-
pantes fundadores – e benefício definido na fase de
percepção do benefício – concessão da renda vita-
lícia), seu custo será majoritariamente estabelecido
com base no nível de adesão dos participantes, e
no resultado das contribuições individuais efetivadas
mediante aplicação dos dispositivos regulamentares.
O método atuarial Crédito Unitário, adotado para a
apuração dos compromissos dos participantes fun-
dadores deste plano, pressupõe a acumulação do
valor presente do benefício apurado na data da ava-
liação, em parcelas anuais iguais, no período decor-
rido entre a data de admissão do participante na
patrocinadora do plano e a data provável da conces-
são de cada benefício, conforme descrito a seguir:
DescriçãoCusto em % da folha de salário de participação
Custo em R$ de 31/12/2016
Normal
Parcela de Benefício Definido 0,26% 138.807
Contribuições dos Participantes – Parte Contribuição Definida 3,82% 2.020.332
Contribuições de Patrocinadora – Parte Contribuição Definida 1,14% 606.100
Total Custo Normal 5,22% 2.765.239
Extraordinário
Amortização do Déficit 3,39% 1.793.759
Administrativo
Despesas Administrativas 0,76% 402.140
Custo Total 9,37% 4.961.138
Relatório Anual 2016
versão completa63
Esclarecemos que o prazo adotado para amorti-
zação da subconta Déficit Equacionado (anterior
a 31/12/2015) corresponde a 13,1 anos e é o prazo
remanescente daquele que vinha sendo adotado
nas avaliações anteriores, de acordo com o item
39 da Resolução MPAS/CPC 01/78. Esse prazo está
sendo mantido, pois é inferior ao prazo estipulado
no item 10 do Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006,
proporcionando, desta forma, a aceleração da capi-
talização do Plano.
Os valores monetários apresentados correspondem
a valores nominais estimados em 31/12/2016. Res-
saltamos que durante o ano de 2017, os valores de
contribuição em Reais poderão apresentar varia-
ções em função de aumento ou redução da folha
de participação.
Evolução dos Custos
Os custos normais apurados para os próximos 12
meses refletem uma redução, em termos nominais,
em relação ao ano anterior, devido, principalmente,
às alterações na massa de participantes, alteração de
premissas atuariais e as demais alterações já comenta-
das neste parecer. O equacionamento do déficit pro-
veniente de exercícios anteriores foi mantido nas con-
dições vigentes, tendo sido o valor nominal da con-
tribuição redimensionado em razão da alteração na
taxa de juros entre a última reavaliação atuarial e esta.
Contribuições
Certificamos que, de acordo com a legislação
vigente, a Patrocinadora e os participantes deve-
rão efetuar contribuições para o Plano Suplementar
com base nos seguintes níveis:
Patrocinadora
A Patrocinadora deverá efetuar as seguintes contribuições para o Plano:
DescriçãoContribuição em % da folha de salário de participação (1)
Contribuição em R$ de 31/12/2016
Normal
Contribuições de Patrocinadora – Parte Contribuição Definida
1,08% 574.932
Parcela de Benefício Definido 0,25% 132.191
Extraordinária
Para amortização da Provisão a Constituir – Subconta Déficit Equacionado (anterior a 31/12/2015)
3,23% 1.708.266
Contribuição para cobertura das despesas administrativas 0,44% 233.098
(1) Percentual aplicado sobre a folha de salários de participação de participantes de ativos.
A diferença entre o custo e os valores de con-
tribuição da Patrocinadora será coberta por
meio da utilização do Fundo Administrativo e/
ou Fundo Previdencial de Reversão de Saldo por
Exigência Regulamentar.
As contribuições de Patrocinadora são calculadas
com base no “repique” de 10% da contribuição
dos participantes, além de contribuição com-
plementar, apurada de forma a atingir, quando
somada à “contribuição repique”, 30% da contri-
buição efetivada pelos participantes. Esta contri-
buição complementar tem sua estrutura definida
pelo Conselho Deliberativo, sendo calculada de
forma equânime, efetivada em nome de cada
Participante com vínculo empregatício ou ocu-
pando cargo de direção e tendo como variáveis
para a sua determinação o nível salarial e o tempo
de serviço de cada participante na Patrocinadora.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
64versão completa
A critério do Conselho Deliberativo, o valor alo-
cado em “Fundo Previdencial Reversão de Saldo
por Exigência Regulamentar”, no montante de
R$ 2.229.958,36 em 31/12/2016, poderá ser uti-
lizado para financiar quaisquer contribuições de
patrocinadora definidas para o exercício, con-
forme previsão regulamentar.
O valor alocado em “Fundo Administrativo”,
no montante de R$ 377.798,48 em 31/12/2016,
poderá ser utilizado para financiar parte da con-
tribuição para cobertura das despesas adminis-
trativas operacionais do exercício.
Participantes Ativos
Os Participantes ativos deverão efetuar con-
tribuições de acordo com o Regulamento do
Plano, equivalente à taxa média estimada em
3,62% do salário, ou R$ 1.916.440, em moeda
de 31/12/2016, tendo como base a contribuição
efetivamente praticada na data da avaliação.
Participantes Autopatrocinados
Os Participantes Autopatrocinados do Plano
Suplementar deverão praticar o custeio previsto
para o exercício de 2017, conforme determinado
a seguir, visando manter sua inscrição no Plano.
As contribuições estimadas são como segue:
DescriçãoContribuição em %
da folha de salário de participação (1)
Contribuição em R$ de 31/12/2016
Normal
Contribuições de Participante – Parte Contribuição Definida 3,92% 103.893
Contribuições de Patrocinadora – Parte Contribuição Definida 1,17% 31.168
Parcela de Benefício Definido 0,25% 6.616
Extraordinária
Para amortização da Provisão a Constituir – Subconta Déficit Equacionado (anterior a 31/12/2015)
3,23% 85.492
(1) Percentual aplicado sobre a folha de salários de participação de participantes de autopatrocinados.
Além das contribuições informadas acima, os
participantes autopatrocinados também efetua-
rão as contribuições destinadas ao custeio das
despesas administrativas, equivalentes ao custo
unitário mensal de R$ 16,00.
Participantes em Benefício Proporcional Diferido
Não deverão efetuar nenhuma contribuição para
o Plano, além daquelas destinadas ao custeio
das despesas administrativas operacionais, equi-
valentes ao custo unitário mensal de R$ 16,00,
a serem deduzidas do Saldo de Conta remanes-
cente do participante.
Vigência do Plano de Custeio
O plano de custeio apresentado neste Parecer passa
a vigorar a partir de 1º de abril de 2017.
6. CONCLUSÃO
Certificamos que o Plano Suplementar da FGP está
deficitário em 31/12/2016. No entanto, o equacio-
namento deste déficit não será necessário dado
que o mesmo é inferior ao limite estabelecido
no Artigo 28 da Resolução CGPC nº 26, de 29 de
setembro de 2008.
São Paulo, 17 de março de 2017
Mercer Human Resource Consulting Ltda.
Cássio Vinícius Cabrera – MIBA nº 1.355
Danilo Diogenes Rodrigues – MIBA nº 2.763
Relatório Anual 2016
versão completa65
RESUMO DO DEMONSTRATIVO de Investimentos Plano Suplementar
Entidade: 2681 – GAROTO Mês de Referência: 12/2016
Plano de Benefícios: 1993001247 – PLANO SUPLEMENTAR Data de Geração: 02/03/2017 18:24:04
Consolidação Contábil Valor em R$
Total Demonstrativo de Investimentos 108.125.836,00
Total Recursos do Plano (Fonte: balancete) 108.125.836,00
Diferença 0,00
Demonstrativo de Investimentos – Carteira Própria – Total 217.958,51
Depósitos 12.312,19
Títulos Públicos 0,00
Títulos Privados 0,00
Ações 0,00
Operações Compromissadas 0,00
Participações em SPE 0,00
Derivativos Opções 0,00
Derivativos Termos 0,00
Derivativos Futuros 0,00
Derivativos Swaps 0,00
Empréstimos/Financiamentos 110.939,34
Carteira Imobiliária 0,00
Valores a Pagar/Receber 94.706,98
Exigível Contingencial/Investimentos 0,00
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
66versão completa
Demonstrativo de Investimentos – Fundos (1º Nível ) – Total 107.907.877,48
21.082.099/0001-98 7.562.913,07
21.082.091/0001-21 8.913.755,41
21.082.366/0001-27 58.907.265,34
26.344.146/0001-48 8.181.060,40
26.344.155/0001-39 10.259.433,57
10.427.203/0001-12 2.730.222,28
10.347.249/0001-21 3.350.108,46
18.936.183/0001-17 3.842.046,94
17.340.392/0001-30 932.283,09
22.504.024/0001-10 2.325.858,49
12.287.913/0001-10 902.930,39
Observações:
1) Os recursos dos planos administrados pela EFPC são formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores (Resolução CMN 3792/2009, art. 3º):+ 1.1.0.0.00.00.00 Disponível+ 1.2.3.0.00.00.00 Investimentos- 2.1.3.0.00.00.00 Exigível Operacional – Investimentos- 2.2.3.0.00.00.00 Exigível Contingencial – Investimentos
2) O valor das cotas dos fundos de investimento e dos fundos de investimento em cotas de fundos de investimento usado na consolidação contábil é:a) O valor informado no arquivo de posição do próprio fundo; oub) O valor informado na tela “Cota de Fundos” nos casos de dispensa de envio do arquivo (§ 4º do art. 10º da Instrução PREVIC nº 02, de 18/05/2010).
3) A metodologia de cálculo de conciliação dos ativos é aquela adotada pelo Layout do Arquivo de Posição de Fundos e Carteiras definido pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Relatório Anual 2016
versão completa67
RESUMO DA POLÍTICA de Investimentos Plano Suplementar
Data de Geração: 18/04/2017 08:57:18
INFORMAÇÕES DA ENTIDADE
Código: 2681 Sigla: GAROTO Exercício: 2016
Plano de Benefícios: 1993001247 – PLANO SUPLEMENTAR
TAXA MÍNIMA ATUARIAL/ÍNDICE DE REFERÊNCIA
Indexador por Plano/Segmento – Período de Referência: 01/2016 a 12/2016
Participação % Plano/Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa de Juros % a.a.
56,00 RENDA FIXA 0,00 INPC 5,70
35,00 RENDA FIXA 0,00 DI-CETIP 0,00
6,00 RENDA FIXA 0,00 IMA-B 0,00
3,00 RENDA FIXA 0,00 Carteira 1 0,00
100,00 RENDA VARIÁVEL 0,00 IBrX 1,50
100,00 INVESTIMENTOS 0,00 DI-CETIP 3,00
100,00 EMPRÉSTIMOS E 0,00 DI-CETIP 0,00
50,00 PLANO 0,00 INPC 5,70
32,00 PLANO 0,00 DI-CETIP 0,00
5,00 PLANO 0,00 IMA-B 0,00
3,00 PLANO 0,00 Carteira 1 0,00
4,00 PLANO 0,00 IBrX 1,50
4,00 PLANO 0,00 DI-CETIP 3,00
1,00 PLANO 0,00 Carteira 2 0,00
1,00 PLANO 0,00 MSCI-World 0,00
50,00 INVESTIMENTOS NO 0,00 Carteira 2 0,00
50,00 INVESTIMENTOS NO 0,00 MSCI-World 0,00
DOCUMENTAÇÃO/RESPONSÁVEIS
Nº da Ata: null Data: 29/12/2015
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
68versão completa
ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO
Período Segmento Nome CPF Cargo
01/01/2016 a 31/12/2016 PLANO LUIZ PAULO DE FREITAS 024.618.417-56 Presidente
CONTROLE DE RISCO
Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional.
Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Não Dispõe de Manual: Não
Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não
Realiza Estudos de ALM: Sim
ALOCAÇÃO DOS RECURSOS
Período de Referência: 01/2016 a 12/2016
Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %
RENDA FIXA 80,00 100,00 90,00
RENDA VARIÁVEL 2,00 10,00 4,00
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 0,00 5,00 0,00
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 10,00 4,00
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 10,00 2,00
A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim
Utiliza derivativos? Sim
Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim
Existência de sistemas de controles internos? Sim
PERFIS DE INVESTIMENTO
O plano possui Perfis de Investimentos? Não
Relatório Anual 2016
versão completa69
ALOCAÇÃO POR EMISSOR
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
TESOURO NACIONAL 0,00 100,00
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00
TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL x
COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 5,00
ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 5,00
COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 5,00
PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO x
FIDC/FICFIDC 0,00 5,00
FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA 0,00 5,00
SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE 0,00 5,00
FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 10,00
CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA. ABERTA 0,00 15,00
% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA. ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 15,00
% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 15,00
% DO PL DE FUNDO DE INDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA
0,00 15,00
% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICADO NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
0,00 25,00
% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR
0,00 25,00
% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES NO BRASIL
0,00 25,00
% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO
0,00 5,00
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
70versão completa
CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 15,00
% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 15,00
% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO x
RENTABILIDADE (%)
Plano/Segmento 2014 1º Sem 2015 2016 Não Aplica
PLANO 12,37 9,30 14,50
RENDA FIXA 14,69 8,46 14,50
RENDA VARIÁVEL -1,94 9,48 12,00
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS x
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 0,00 17,00
IMÓVEIS x
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 18,96 11,68 14,50
Observação: As alocações no segmento de Investimentos no Exterior iniciaram em 08/2015.
OBSERVAÇÕES:
Carteira 1: (90% CDI + S&P500)
Carteira 2: S&P Europe LargeMidCap
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
72versão completa
RESUMO DO DEMONSTRATIVO de Investimentos PGA
Entidade: 2681 – GAROTO Mês de Referência: 12/2016
Plano de Gestão Administrativa Data de Geração: 02/03/2017 18:20:57
Consolidação Contábil Valor em R$
Total Demonstrativo de Investimentos 380.066,82
Total Recursos do Plano (Fonte: balancete) 380.066,82
Diferença 0,00
Demonstrativo de Investimentos – Carteira Própria – Total 11.790,18
Depósitos 11.308,56
Títulos Públicos 0,00
Títulos Privados 0,00
Ações 0,00
Operações Compromissadas 0,00
Participações em SPE 0,00
Derivativos Opções 0,00
Derivativos Termos 0,00
Derivativos Futuros 0,00
Derivativos Swaps 0,00
Empréstimos/Financiamentos 0,00
Carteira Imobiliária 0,00
Valores a Pagar/Receber 481,62
Exigível Contingencial/Investimentos 0,00
Demonstrativo de Investimentos – Fundos (1º Nível ) – Total 368.276,63
21.082.099/0001-98 226.586,54
26.344.146/0001-48 78.720,38
26.344.155/0001-39 62.969,71
Observações:
1) Os recursos dos planos administrados pela EFPC são formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores (Resolução CMN 3792/2009, art. 3º):+ 1.1.0.0.00.00.00 Disponível+ 1.2.3.0.00.00.00 Investimentos- 2.1.3.0.00.00.00 Exigível Operacional – Investimentos- 2.2.3.0.00.00.00 Exigível Contingencial – Investimentos
2) O valor das cotas dos fundos de investimento e dos fundos de investimento em cotas de fundos de investimento usado na consolidação contábil é:a) O valor informado no arquivo de posição do próprio fundo; oub) O valor informado na tela “Cota de Fundos” nos casos de dispensa de envio do arquivo (§ 4º do art. 10º da Instrução PREVIC nº 02, de 18/05/2010).
3) A metodologia de cálculo de conciliação dos ativos é aquela adotada pelo Layout do Arquivo de Posição de Fundos e Carteiras definido pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Relatório Anual 2016
versão completa73
RESUMO DA POLÍTICA de Investimentos PGA
Data de Geração: 18/04/2017 08:56:04
INFORMAÇÕES DA ENTIDADE
Código: 2681 Sigla: GAROTO Exercício: 2016
Plano de Benefícios: 9970000000 – PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
TAXA MÍNIMA ATUARIAL/ÍNDICE DE REFERÊNCIA
Indexador por Plano/Segmento – Período de Referência: 01/2016 a 12/2016
Participação % Plano/Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa de Juros % a.a.
100,00 RENDA FIXA 0,00 DI-CETIP 0,00
100,00 PLANO 0,00 DI-CETIP 0,00
DOCUMENTAÇÃO/RESPONSÁVEIS
Nº da Ata: null Data: 29/12/2015
ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO
Período Segmento Nome CPF Cargo
01/01/2016 a 31/12/2016 PLANO LUIZ PAULO DE FREITAS 024.618.417-56 Presidente
CONTROLE DE RISCO
Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional.
Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Não Dispõe de Manual: Não
Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não
Realiza Estudos de ALM: Não
ALOCAÇÃO DOS RECURSOS
Período de Referência: 01/2016 a 12/2016
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
74versão completa
Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %
RENDA FIXA 100,00 100,00 100,00
A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim
Utiliza derivativos? Sim
Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim
Existência de sistemas de controles internos? Sim
PERFIS DE INVESTIMENTO
O plano possui Perfis de Investimentos? Não
ALOCAÇÃO POR EMISSOR
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
TESOURO NACIONAL 0,00 100,00
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00
TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL x
COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 5,00
ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 5,00
COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 5,00
PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO x
FIDC/FICFIDC 0,00 5,00
FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA 0,00 5,00
SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE 0,00 5,00
FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 5,00
CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA. ABERTA 0,00 15,00
% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA. ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 15,00
% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 15,00
% DO PL DE FUNDO DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA
0,00 15,00
% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICADO NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
0,00 25,00
% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR
0,00 25,00
% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES NO BRASIL
0,00 25,00
% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO
0,00 5,00
Relatório Anual 2016
versão completa75
CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO
Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica
% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 15,00
% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 15,00
% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO x
RENTABILIDADE (%)
Plano/Segmento 2014 1º Sem 2015 2016 Não Aplica
PLANO 12,37 9,78 14,50
RENDA FIXA 14,69 10,37 14,50
RENDA VARIÁVEL x
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS x
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR x
IMÓVEIS x
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES x
Observação: No início do ano de 2015, foram resgatadas todas as operações do segmento de Renda Variável.
Relatório Anual 2016
versão completa77
Às 14h00 do dia 23 de fevereiro de 2017, reuniram-
se em sua sede na Praça Meyerfreund, 01, Glória, Vila
Velha, Estado do Espírito Santo, a maioria dos membros
da Diretoria Executiva da Fundação Garoto de Previ-
dência (“Fundação”) e, na qualidade de convidado o
atuário responsável pelo plano de benefício Sr. Cassio
Cabreira, da MERCER. Foi escolhido para presidir os
trabalhos o Sr. Raimundo Cesar Gomes, que convidou
a mim, Arthur Henrique de Moraes Pires, para secreta-
riar a reunião. Composta a mesa, o Presidente decla-
rou instalada a reunião para deliberar sobre (i) as Pre-
missas e os Resultados das Avaliações Atuariais dos
Planos Básico e Fundamental da Fundação; e (ii) Plano
de Custeio para o Exercício de 2017.
Iniciando os trabalhos, o Senhor Presidente, distribuiu
às presentes cópias dos Pareceres Atuariais dos Pla-
nos Básico e Suplementar e, após a leitura de ambos,
abriu as discussões para que se deliberasse a respeito
do primeiro tema da ordem do dia, os Resultados das
Avaliações Atuariais dos Planos Básico e Fundamental
da Fundação, para posterior apresentação ao Conse-
lho Deliberativo. Assim, passou a palavra para Sr. Cássio
Cabreira, que fez uma detalhada explanação sobre os
estudos realizados pela entidade, cujo objetivo foi ana-
lisar as variações identificadas no relatório de aderência
das premissas biométricas e o impacto destes fatores
na avaliação atuarial.
Em relação ao Plano Básico, o Sr. Cássio esclareceu
o aumento de aproximadamente 11% nas provisões
matemáticas na avaliação atuarial de 2016, se deve
aos novos benefícios concedidos e as perdas atuariais
por mortalidade. A alteração das hipóteses atuarias em
relação as adotadas na avaliação de 2015 causou uma
redução nas provisões matemáticas em aproximada-
mente 1%. Dessa forma, o equilíbrio do Plano Básico
verificado em 2015, se reverteu em déficit tanto em fun-
ção do aumento nas provisões matemáticas, conforme
explicado, também, pela rentabilidade ligeiramente
abaixo da meta atuarial no exercício de 2016 (12,75%
versus 12,87%), dessa forma, o déficit de 1.677.697,20
apurado no encerramento do exercício de 2016 tem
origem conjuntural, tanto em função de perdas atua-
riais, como pela rentabilidade histórica do Plano. Na
sequência, explicou que a parcela excedente ao limite
estabelecido pelo Artigo 28º da Resolução CGPC
nº 26/2008, considerado o ajuste de precificação, cujo
equacionamento é obrigatório, é de R$ R$ 222.494,10
em 31/12/2016. No entanto, em razão da possibilidade
de reversão do Fundo Previdencial – Outros Previstos
em Nota Técnica Atuarial da parcela do déficit integral-
mente quitada, a ser chancelada pelo Conselho Deli-
berativo, o que poderia afastar a necessidade de equa-
cionamento neste momento. Já em relação ao Plano
Suplementar, o Sr. Cássio explicou que a redução das
provisões matemáticas na avaliação atuarial de 2016 se
deve a alteração na taxa de juros, do crescimento sala-
rial e da premissa de rotatividade. Em razão disso e dos
resultados investimentos em relação à meta atuarial,
a situação deficitária do Plano foi mantida, porém em
patamar inferior ao resultado obtido em 2015.
Na sequência, o Sr. Cassio foi apresentou proposta de
alteração do plano de custeio referente às parcelas a
ser paga pela Patrocinadora, na periodicidade atual-
mente praticada, sendo para o Plano Básico o equiva-
lente a 1,83% (um virgula oitenta e três por cento) da
folha salarial e para o Plano Suplementar o equivalente
ATA DA REUNIÃO 000/2017 da Diretoria ExecutivaFundação Garoto de Previdência – FGP | Realizada em 23 de Fevereiro de 2017
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
78versão completa
a 5,55% (cinco virgula cinquenta e cinco por cento) da
folha salarial; sendo que a abertura entre contribuições
normais, contribuições extraordinárias e as destinadas
à cobertura de despesas administrativas que encon-
tra-se detalhada no parecer de cada um dos planos
de benefícios. Outrossim, para as contribuições pro-
venientes de participantes ativos, autopatrocinados e
vinculados o custo será equivalente ao estabelecido
nos regulamentos de cada um dos planos. Por fim,
fica consignada a aprovação de utilização dos fundos
Previdenciais e Administrativos existentes em cada um
dos planos, a ser ratificada e aprovada pelo Conselho
Deliberativo da Fundação, na forma e critérios previstos
nos pareceres atuariais.
Feitas todas as explanações e justificativas, foram apro-
vadas, por unanimidade, as premissas e o resultado das
avaliações atuariais dos Planos de Benefícios Básico e
Suplementar e, também a unanimidade, foram aprova-
dos os Planos de Custeio Anual dos Planos.
Nada mais havendo a tratar, foi oferecida a palavra
a quem dela quisesse fazer uso e, como não houve
manifestação, foram suspensos os trabalhos pelo
tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual
foi posteriormente lida e aprovada pelos represen-
tantes da Diretoria Executiva, encerrando-se, assim,
a reunião.
São Paulo, 23 de fevereiro de 2017.
RAIMUNDO CESAR GOMES
Diretor Presidente
MARIANA CRISTINA ALBINO
Diretora Executiva
ARTHUR HENRIQUE DE MORAES PIRES
Diretor Executivo e secretário da mesa
Relatório Anual 2016
versão completa79
ATA DA REUNIÃO 001-2017 do Conselho DeliberativoFundação Garoto de Previdência – FGP | Realizada em 31 de Março de 2017
Às 15hs horas do dia 31 de março de 2017, reuniram-
se em sua sede na Praça Meyerfreund, 01, Glória, Vila
Velha, Estado do Espírito Santo, a maioria dos mem-
bros do Conselho Deliberativo da Fundação Garoto
de Previdência. O Sr. Bernhard Michael Jost assumiu
a direção da mesa, agradecendo a presença de todos
e convidou o Sr José Flávio Arouche de Souza para
secretariar os trabalhos. Composta a mesa, o Presi-
dente declarou instalada a reunião que teve por fina-
lidade deliberar sobre os Resultados das Demonstra-
ções Contábeis de 2016.
O Sr. Presidente esclareceu que a presente reunião
tinha por objeto discutir e aprovar, com base nos
documentos apresentados pela Diretoria-Executiva, as
Demonstrações Contábeis consolidadas relativas ao
ano de 2016. O Sr. Presidente salientou que as referidas
demonstrações foram elaboradas conforme Resolu-
ção CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e Resolução
CNPC nº 12, de 19 de agosto de 2013 e que abrange
os seguintes documentos: i) Balanços patrimoniais
consolidados; ii) Demonstração da mutação do patri-
mônio social; iii) Demonstração da mutação do ativo
líquido; iv) Demonstração do ativo líquido; v) Demons-
tração do plano de gestão administrativa (consolidada);
vi) Demonstração do plano de gestão administrativa
por Plano de Benefícios; vii) Demonstração das provi-
sões técnicas por plano de benefícios; viii) Notas expli-
cativas às demonstrações contábeis e; ix) Relatório da
Auditoria Independente emitido pela KPMG e parecer
favorável do Conselho Fiscal.
Após análise dos documentos disponibilizados pela
Diretoria Executiva e ampla discussão pelos mem-
bros presentes, foram aprovadas, por unanimidade, as
Demonstrações Contábeis Consolidadas relativas ao
exercício de 2016. Por fim, o Sr. Presidente solicitou que
a Diretoria-Executiva encaminhe as referidas demons-
trações à Superientendência Nacional de Previdência
Complementar – PREVIC até 31/03/2017 e proceda a
sua divulgação na forma prevista na Resolução CGPC
nr. 23, de 6 de dezembro de 2006.
Nada mais havendo a tratar, foi a reunião encerrada e
da mesma lavrada a presente Ata, que vai assinada pela
maioria dos membros do Conselho Deliberativo.
CONSELHO DELIBERATIVO:
BERNHARD MICHAEL JOST
Membro do Conselho Deliberativo e
Presidente da Mesa
JOSÉ FLÁVIO AROUCHE DE SOUZA
Membro do Conselho Deliberativo
Repr. dos Participantes e Secretário da Mesa
MARCO ANTONIO HIDALGO P. DA COSTA
Membro do Conselho Deliberativo
MARCELO M. DO NASCIMENTO
Membro do Conselho Deliberativo e
Repr. dos Assistidos
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
80versão completa
PARECER DO CONSELHO FISCALManifestação sobre Estudos Técnicos Atuariais – Base 31/12/2016
O Conselho Fiscal da Fundação Garoto de Previdência –
FGP, representado por seus membros infra-assinados,
em cumprimento às determinações contidas na Reso-
lução CNPC nr. 09, de 29 de Novembro de 2012, vem
apresentar a V.Sa. o parecer referente a estudos técni-
cos atuariais e sua aderência aos Planos de Benefícios
oriundos da Fundação Garoto de Previdência – FGP,
em decorrência da incorporação daquela Entidade
pela FUNEPP, para conhecimento e providências desse
Conselho Deliberativo.
O escopo de análise contemplado neste parecer
abrange os aspectos dos estudos técnicos contratados
e das análises de premissas atuariais conduzidas pela
patrocinadora.
1) FATOS RELEVANTES EM 2016
a) Incorporação da Fundação Garoto
de Previdência pela Fundação Nestlé de
Previdência Privada
Em 06 de abril de 2016, por meio da Portaria Previc
nº 155, de 5 de abril de 2016, a FGP – Funda-
ção Garoto de Previdência e a FUNEPP – Fun-
dação Nestlé de Previdência Privada obtiveram
a aprovação da Superintendência Nacional de
Previdência Complementar – PREVIC quanto à
operação de incorporação da Fundação Garoto
de Previdência (“FGP”) pela Fundação Nestlé de
Previdência Privada (“FUNEPP”).
É propósito das entidades e de suas patrocina-
doras a racionalização administrativa, a unifica-
ção da estrutura de governança do programa
previdenciário e o reforço do conceito de uni-
ficação corporativa, por meio da concentração
de todos os planos de benefícios em um único
veículo previdenciário, no caso, a FUNEPP.
Considerando que houve prorrogação de prazo
para concretização da operação, a qual se deu
por meio da Portaria Previc nº 427, de 9 de
setembro de 2016, publicada no Diário Oficial da
União em 12 de setembro de 2016, a efetivação
do processo de incorporação ocorreu em 1º de
fevereiro de 2017, considerando o prazo conce-
dido pela Superintendência Nacional de Previ-
dência Complementar – PREVIC.
Cumpre ressaltar, ainda, que deverá ocorrer a
extinção de pleno direito da FGP, com a solicita-
ção já efetuada, no referido processo, com efei-
tos a partir da data da concretização da incorpo-
ração da FGP pela FUNEPP e após a formalização
dos trâmites legais devidos para tal finalidade.
2) OPINIÃO SOBRE ESTUDOS TÉCNICOS ACERCA DA ADERÊNCIA DAS PREMISSAS E HIPÓTESES REALIZADAS PELA PATROCINADORA E ENTIDADE
Documentos levados em consideração na análise
do Conselho Fiscal:
Ilmo. Sr. Presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Garoto de Previdência – FGP
Relatório Anual 2016
versão completa81
• Estudo Técnico para análise de aderência de Taxa
de Juros dos Planos Básico e Suplementar
• Estudo de análise de premissas biométricas para
os Planos Básico e Suplementar
TAXA DE DESCONTO PARA VALORIZAÇÃO DE
COMPROMISSOS FUTUROS:
Para a confecção de estudo de aderência
da taxa de juros, foi contratada a consultoria
MERCER que se utiliza de metodologia consa-
grada e reconhecida no mercado para cálculo
de retornos e volatilidade, tendo, portanto, vali-
dade técnica para cumprimento dos objetivos
do estudo.
Após leitura do estudo e reuniões com a Con-
sultoria, entendemos que o estudo contempla o
mínimo de elementos exigidos, ou seja:
Utilização de índices de fonte conhecida e
aceita no mercado;
Premissas consistentes com Taxa de retorno
adequada à realidade do cenário econômico;
Cálculo de Volatilidade e Correlações das
diversas classes de ativo;
Aplicação de metodologia de fronteiras efi-
cientes para avaliação de retorno das cartei-
ras eficientes;
Escopo mínimo exigido pela IN 23.
De acordo com a Resolução CNPC n° 15 de
19/11/2014 que altera a Resolução CGPC n° 18
de 28/03/2006, a taxa de juros do plano deve
respeitar o intervalo de 70% da taxa de juros
parâmetro e 0,4% a.a. acima da taxa de juros
parâmetro. Conforme Portaria nº 186, de
28/04/2016, a taxa máxima permitida conside-
rando a duração do passivo do Plano Básico em
31/12/2015 de 11,58 anos é de 6,61% a.a. Dessa
forma, a taxa de retorno real anual projetada de
5,97% a.a. está dentro do intervalo permitido
pela legislação.
Já para o Plano Suplementar e, também de
acordo com a Resolução CNPC n° 15 de
19/11/2014 que altera a Resolução CGPC n° 18
de 28/03/2006, a taxa de juros do plano deve
respeitar o intervalo de 70% da taxa de juros
parâmetro e 0,4% a.a. acima da taxa de juros
parâmetro. Conforme Portaria nº 186, de
28/04/2016, a taxa máxima permitida conside-
rando a duração do passivo do Plano Suplemen-
tar em 31/12/2015 de 14,4 anos é de 6,63% a.a.
Dessa forma, a taxa de retorno real anual proje-
tada de 6,32% a.a. está dentro do intervalo per-
mitido pela legislação.
Recomendações Finais:
Levando em consideração a leitura dos estudos
de aderência realizados, o Conselho Fiscal da
FUNEPP recomenda a utilização, para fins atua-
riais de 31.12.2016, a taxa de juros real de 5,97%
a.a. para o Plano Básico e 6,32% a.a. para o Plano
Suplementar.
3) HIPÓTESES BIOMÉTRICAS
Com relação ao estudo das hipóteses biométricas,
foi realizada a leitura, seguida de reuniões com a
entidade e patrocinadora para compreender a qua-
lidade das análises realizadas.
As hipóteses atuariais utilizadas na avaliação atuarial
de 31.12.2016 foram fundamentadas por meio de
estudos específicos realizados em 2015, que toma-
ram como base a população existente nos Planos
nos últimos três anos.
Verificamos que a hipótese de crescimento salarial
real foi alterada da Experiência Garoto 2015 para
Experiência Garoto 2016, com o objetivo de refle-
tir mais fielmente a expectativa de concessão de
aumentos salariais reais pelas Patrocinadoras. Além
disto, a hipótese de rotatividade foi alterada para a
Experiência Garoto 2016 com o objetivo de ajustar
a expectativa de desligamentos ao comportamento
observado na massa de participantes.
Com base nestes estudos, cujo detalhamento
encontra-se arquivado na sede da FUNEPP, exce-
tuada as alterações nas hipóteses atuariais mencio-
nadas acima, as demais premissas foram mantidas
com relação à avaliação atuarial realizada no exer-
cício anterior.
FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA
82versão completa
Recomendações finais:
Com base na leitura dos documentos e relatórios
emitidos pela consultoria e reuniões com a patro-
cinadora, o entendimento deste Conselho é as pre-
missas foram adequadamente ajustadas ao histó-
rico da massa de participantes e assistidos, inclusive
com evolução de dados estatísticos dos últimos três
anos exigido pela legislação.
b) Demais constatações e recomendações
acerca das Hipóteses Atuariais locais
Quanto aos métodos de financiamento, o regime
financeiro adotado no Plano Básico foi o de
“Repartição de Capital de Cobertura” para a ava-
liação dos benefícios de Aposentadoria por Inva-
lidez e Pensão por Morte de Ativos, e “Repartição
Simples” para os benefícios de Auxílio-Doença,
Pecúlio por Morte de Ativos e Auxílio-Funeral. Já
as rendas mensais vitalícias em curso foram ava-
liadas no regime de Capitalização Individual.
No caso do Plano Suplementar, o regime finan-
ceiro adotado foi o de Capitalização, tendo sido
adotado o método de “Crédito Unitário Proje-
tado” para a avaliação do exigível atuarial rela-
cionado aos benefícios a conceder estruturados
na modalidade “Benefício Definido”, quais sejam,
as garantias de benefício concedidas aos “Par-
ticipantes Fundadores”. Assim como no Plano
Básico, as rendas mensais vitalícias em curso
foram avaliadas sob o regime de Capitalização
Individual e, os demais compromissos, foram
avaliados por “Capitalização Individual”, sendo
equivalentes aos saldos de conta individuais
mantidos em nome dos participantes.
Conclusão Final do Parecer:
Com base nas verificações e análises efetuadas,
o Conselho Fiscal se manifesta no sentido de
que os estudos sobre as hipóteses econômicas,
financeiras e atuariais elaborados pela patrocina-
dora e pela Fundação, observados o conteúdo
do presente relatório, estão adequados aos
requerimentos previstos da Resolução CNPC
nr. 09, de 29/11/2012.
Esta manifestação deverá ser levada ao conheci-
mento do Conselho Deliberativo, a quem caberá
decidir sobre as recomendações apontadas
neste parecer que, eventualmente, possam ser
adotadas.
Deverá, ainda, permanecer nesta Entidade à dis-
posição da Superintendência Nacional de Pre-
vidência Complementar – PREVIC, pelo prazo
mínimo de cinco anos.
São Paulo, 13 de Março de 2017.
MEMBROS DO CONSELHO FISCAL:
LILIANE SAIANI
Presidente do Conselho e da mesa
RICARDO PEREIRA
Membro do Conselho Fiscal
LUIZ AUGUSTO CRIADO
Representante dos Assistidos e Secretário
FLAVIO RANIERI ORTIGOSA
Representante dos Participantes