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Relatório Anual 2016 versão completa FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA

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Relatório Anual 2016versão completa

FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

2versão completa

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Relatório Anual 2016

versão completa3

ÍNDICE

Mensagem aos Participantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Fatos Relevantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Estrutura Administrativa da Fundação Garoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Fundação Garoto em Números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

Balanços Patrimoniais Consolidados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Demonstração das Mutações do Patrimônio Social Consolidado . . . . . . . . . . . . . . 12

Demonstrações do Plano de Gestão Administrativa Consolidada . . . . . . . . . . . . . . 13

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis . . . . . 31

PLANO BÁSICO

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Demonstração do Ativo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Demonstração das Provisões Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

Parecer Atuarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

Resumo do Demonstrativo de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

Resumo da Política de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

PLANO SUPLEMENTAR

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

Demonstração do Ativo Líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

Demonstração das Provisões Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

Parecer Atuarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

Resumo do Demonstrativo de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

Resumo da Política de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Resumo do Demonstrativo de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

Resumo da Política de Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

ATAS

Ata da Reunião da Diretoria Executiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

Ata da Reunião do Conselho Deliberativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

Parecer do Conselho Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

4versão completa 4

Caro Participante,

Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas

de Previdência Complementar, a FGP – Fundação Garoto de Previdência

apresenta o Relatório Anual 2016, reunindo aqui informações relevantes

sobre o seu Plano de Previdência e o trabalho desenvolvido pela Entidade.

No cenário econômico, em 2016, o clima de instabilidade continuou e a

inflação começou a mostrar recuo, reflexo da recessão econômica, do au-

mento do desemprego e da política monetária. Teve início a trajetória de

redução da taxa básica de juros, que encerrou 2016 em 13,75% ao ano, com

perspectiva de novas reduções em 2017. A inflação no País, medida pelo

IPCA, encerrou 2016 com variação acumulada de 6,29%, a mais baixa desde

2013 (5,91%). Já o INPC teve variação de 6,58%.

A Reforma da Previdência foi encaminhada ao Congresso Nacional no mês

de dezembro, estabelecendo a idade mínima de 65 anos para que homens

e mulheres se aposentem e um tempo mínimo de contribuição de 25 anos.

Esse tema vem sendo amplamente discutido pela sociedade, gerando maior

conscientização quanto à importância de se planejar para a aposentadoria,

buscando formas de complementar renda e assegurar qualidade de vida

nessa etapa.

Sempre guiados pela relação de confiança que temos com nossos Parti-

cipantes, reforçamos nosso compromisso de apoiá-lo na construção do

seu futuro. Prontos para novos desafios, buscamos capacitação constan-

te, atentos às melhores práticas de Governança Corporativa, que norteiam

todo o trabalho desenvolvido pela FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA.

Boa leitura!

A Diretoria

MENSAGEMaos participantes

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Relatório Anual 2016

versão completa5

MENSAGEMaos participantes

FATOS RELEVANTES

Os regulamentos dos Planos

Básico e Suplementar sofreram

mínimos ajustes de redação,

conforme já informado em

comunicações anteriores, com

o objetivo de apenas indicar a

nova gestão.

A proposta para incorporação

da Fundação Garoto de

Previdência (FGP) pela Fundação

Nestlé de Previdência Privada

(FUNEPP), encaminhada à PREVIC

– Superintendência Nacional de

Previdência Complementar, foi

autorizada conforme publicação

no Diário Oficial da União em

05/04/2016, Portaria nº 155.

A incorporação simplifica e

otimiza os processos operacionais

e também aumenta a agilidade na

informação para os participantes,

que agora serão membros da

FUNEPP.

Cumpre ressaltar ainda, que os

planos Suplementar e Básico

permanecem com seus benefícios

inalterados.

Ajustes nos REGULAMENTOS

Benefícios INALTERADOS

Incorporação PELA FUNEPP

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

6versão completa

ESTRUTURA ADMINISTRATIVAda Fundação Garoto

Conselho DELIBERATIVO

Conselho FISCAL

Diretoria EXECUTIVA

1 PRESIDENTE

XXXXX XXXXXX

3 CONSELHEIROS

1 PRESIDENTE

XXXXX XXXXXX

1 VICE-PRESIDENTE

XXXXX XXXXXX

1 VICE-PRESIDENTE

XXXXX XXXXXX

3 CONSELHEIROS

XXX XXXXX XXX

XXXXXXXX XXX

XXXXX XXXXXX

1 DIRETOR

XXXXX XXXXXX

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Relatório Anual 2016

versão completa7

FUNDAÇÃO GAROTOem números

PARTICIPANTES

PATRIMÔNIO

Plano BÁSICO Plano SUPLEMENTAR

TOTAL 2.790 TOTAL 1.779

2.616

Ativos AutopatrocinadosAguardando Benefício Proporcional Diferido

Assistidos e Beneficiários

1.576128 819446 28

130.166R$ Mil

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

8versão completa

GLOSSÁRIO

BALANÇO PATRIMONIAL

Registro contábil resumido do estado patrimonial de

uma empresa ou Entidades Fechadas de Previdência

Complementar (EFPC), que apresenta os saldos cre-

dores e devedores num certo período. O documento

deve demonstrar a exata situação econômico-finan-

ceira da Entidade e dar por encerradas as operações

contábeis do período.

D

B

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO

Apresenta a composição e o valor do Ativo de cada

Plano de Benefícios administrado pela Entidade

Fechada de Previdência Complementar (EFPC), dedu-

zido das obrigações operacionais e contingenciais, dos

fundos não Previdenciais (fundo administrativo e fundo

dos investimentos).

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

Apresenta os fatos contábeis modificativos do Ativo

Líquido - adições e destinações - de cada Plano de

Benefícios Previdenciais administrado pela Entidade.

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

Apresenta as destinações dos Planos de Benefícios

Previdenciais e assistenciais geridos pela Entidade e

da Gestão Administrativa, cuja soma resulta nos valo-

res que aumentam ou diminuem o Patrimônio Social

da Entidade.

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

Demonstração obrigatória que apresenta a composi-

ção das provisões técnicas de cada Plano de Benefícios

Previdenciais administrados pela Entidade Fechada de

Previdência Complementar (EFPC).

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Apresenta os resultados administrativos consolidados,

contendo a abertura das receitas e despesas adminis-

trativas comuns e específicas da Entidade na gestão

dos Planos de Benefícios Previdenciais.

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Relatório Anual 2016

versão completa9

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Conjunto de demonstrativos financeiros que com-

põem o Relatório Anual de uma empresa.

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

Radiografia das aplicações financeiras dos Planos de

Benefícios feitas mensalmente pela Entidade Fechada

de Previdência Complementar (EFPC), mas cuja divul-

gação para Participantes e Assistidos, por mudanças na

legislação, passou a ser anual em 2006.

DESPESA ADMINISTRATIVA

Valor gasto com a administração do Plano de Bene-

fícios.

PARTICIPANTE

Pessoa física que adere ao plano de benefícios admi-

nistrado por uma Entidade Fechada de Previdência

Complementar (EPFC).

PATROCINADORA

Empresa ou grupo de empresas, a União. Os Estados, o

Distrito Federal, os municípios, autarquias, fundações,

sociedades de economia mista e outras entidades

públicas que instituam e patrocinem seus empregados

ou servidores, plano de benefícios de caráter previden-

ciário, por intermédio de uma Entidade Fechada de

Previdência Complementar (EPFC).

PATRIMÔNIO SOCIAL

Diferença entre o valor dos Ativos e dos Passivos ope-

racionais e contingenciais nas Entidades Fechadas de

Previdência Complementar (EFPC) e Planos de Benefí-

cios Previdenciais.

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Ente contábil com a finalidade de registrar as atividades

referentes à gestão administrativa da Entidade Fechada

de Previdência Complementar (EFPC), na forma do seu

Regulamento.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Sintetiza os objetivos e metodologia na alocação dos

recursos de cada um dos planos administrados pela

Entidade, em consonância com o disposto nas Reso-

luções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do

Conselho Nacional de Previdência Complementar

(CNPC). O documento, elaborado anualmente pela

Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deli-

berativo, é um instrumento de gestão fundamental

para administração dos recursos dos Planos de Bene-

fícios, os quais são aplicados tendo em vista as carac-

terísticas e peculiaridades de cada Plano, buscando

a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro

entre os seus Ativos e respectivos Passivos atuariais e

demais obrigações.

P

N

NOTAS EXPLICATIVAS

Informações mais detalhadas sobre assunções contá-

beis ou da operação em geral de uma empresa, que

são adicionadas aos demonstrativos contábeis.

PARECER ATUARIAL

Documento elaborado pelo atuário que certifica o nível

de reservas e situação financeiro-atuarial do Plano em

determinada data. O atuário expressa seus comentá-

rios técnicos a respeito dos métodos, hipóteses, dados

e resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano de

Benefícios. Além disso, faz recomendações expressa

conclusões sobre a situação do Plano ou qualquer

outro assunto inerente à sua competência.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

10versão completa

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

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Relatório Anual 2016

versão completa11

BALANÇOS PATRIMONIAISConsolidados

R$ Mil

ATIVO NOTA 31/12/2016 31/12/2015

Disponível 24 58

Realizável 5 130.307 119.948

Gestão Previdencial 403 532

Gestão Administrativa 99 65

Investimentos 6 129.805 119.351

Fundos de Investimento 129.678 119.211

Empréstimos e Financiamentos 127 140

TOTAL DO ATIVO 130.331 120.006

PASSIVO NOTA 31/12/2016 31/12/2015

Exigível Operacional 7 165 233

Gestão Previdencial 86 67

Gestão Administrativa 79 144

Investimentos - 22

Patrimônio Social 130.166 119.773

Patrimônio de Cobertura do Plano 119.777 110.134

Provisões Matemáticas 9 125.885 115.223

Benefícios Concedidos 80.120 70.485

Benefícios a Conceder 61.915 60.623

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (16.150) (15.885)

Equilíbrio Técnico 10 (6.108) (5.089)

(-) Déficit Técnico Acumulado (6.108) (5.089)

Fundos 11 10.389 9.639

Fundos Previdenciais 9.989 9.601

Fundos Administrativos 400 38

TOTAL DO PASSIVO 130.331 120.006

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

12versão completa

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃOdo Patrimônio Social Consolidado

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

A) PATRIMÔNIO SOCIAL – INÍCIO DO EXERCÍCIO 119.773 109.534 9

1. ADIÇÕES 20.449 20.285 1

(+) Contribuições Previdenciais 3.246 4.615 (30)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 16.172 14.791 9

(+) Reversão Líquida de Contingências – Gestão Previdencial - 60 (100)

(+) Receitas Administrativas 1.006 810 24

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Administrativa

25 9 178

2. DESTINAÇÕES (10.056) (10.046) -

(-) Benefícios (9.387) (9.249) 1

(-) Despesas Administrativas (669) (797) (16)

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO PATRIMÔNIO SOCIAL (1 + 2) 10.393 10.239 2

(+/-) Provisões Matemáticas 10.662 17.452 (39)

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício (1.019) (5.089) (80)

(+/-) Fundos Previdenciais 388 (2.147) (118)

(+/-) Fundos Administrativos 362 23 1.474

B) PATRIMÔNIO SOCIAL NO FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 130.166 119.773 9

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Relatório Anual 2016

versão completa13

DEMONSTRAÇÃO do Plano de Gestão Administrativa Consolidada

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 38 15 153

1. CUSTEIO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 1.031 820 26

1.1. RECEITAS 1.031 820 26

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 983 778 26

Custeio Administrativo dos Investimentos - 26 (100)

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 25 9 178

Outras Receitas 23 7 229

2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (669) (797) (16)

2.1. ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL (633) (771) (18)

Pessoal e Encargos - (7) (100)

Treinamentos/Congressos e Seminários - (1) (100)

Serviços de Terceiros (548) (671) (18)

Despesas Gerais (22) (44) (50)

Tributos (63) (48) 31

2.2. ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (36) (26) 38

Serviços de Terceiros (36) (25) 44

Outras Despesas - (1) (100)

6. Sobra/(Insuficiência) da Gestão Administrativa (1 - 2) 362 23 1474

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 362 23 1474

B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 400 38 953

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

14versão completa

NOTAS EXPLICATIVASàs Demonstrações Contábeis

(Em milhares de Reais)

1) CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Garoto de Previdência, é uma Entidade

Fechada de Previdência Complementar – EFPC,

constituída em 09 de dezembro de 1994 e autorizada

a funcionar pelo Ministério do Trabalho e Previdência

Social em 29 de julho de 1994, com autonomia admi-

nistrativa, patrimonial e financeira de caráter não eco-

nômico e sem fins lucrativos, em conformidade com

as normas emanadas pelo Ministério da Previdência

Social, por intermédio do Conselho Nacional da Pre-

vidência Complementar – CNPC, da Secretaria de

Políticas de Previdência Complementar – SPPC e

da Superintendência Nacional de Previdência Com-

plementar – Previc.

A Entidade tem por finalidade, através dos planos de

benefícios abaixo, assegurar aos funcionários, dire-

tores e de suas pessoas jurídicas vinculadas (patro-

cinadoras) complementação de proventos de apo-

sentadoria e outros benefícios de natureza previ-

denciária, de acordo com o correspondente plano.

Plano de Benefícios Sigla CNPB Modalidade (1) Patrocinadores

Plano Básico Básico 1993.0011-74 BDChocolates Garoto S.A.

Plano Suplementar Suplementar 1993.0012-47 CV

(1) Planos de Benefício Definido (BD) são aqueles cujos benefícios programados têm seu valor previamente estabelecido, sendo seu custo determinado atua-rialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção. Planos de Contribuição Variável (CV) são aqueles cujos benefícios programados apresentam a conjugação das características das modalidades de contribuição definida (CD são aqueles cujos benefícios programados têm seu valor permanentemente ajustado ao saldo da conta, mantido em favor do participante, inclusive na fase de percepção de benefícios considerando o resultado líquido de sua aplica-ção, os valores aportados e os benefícios pagos) e benefício definido.

O quadro de participantes na data base da avaliação atuarial em 31 de agosto de 2016 apresenta a seguinte

posição:

Plano

Ativos Assistidos Total

2016 2015 2016 2015 2016 2015

Particip. Particip. Particip. Particip. Particip. Particip.

Plano Básico 2.662 3.079 128 129 2.790 3.208

Plano Suplementar 1.698 1.776 81 73 1.779 1.849

Total 4.360 4.855 209 202 4.569 5.057

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Relatório Anual 2016

versão completa15

Os recursos atualmente administrados pela

Garoto são oriundos de contribuições de patro-

cinadoras, participantes e rendimentos das apli-

cações desses recursos, que devem obedecer ao

disposto em resoluções do Conselho Monetário

Nacional – CMN e seguindo como pilar as deter-

minações da política de investimentos de cada

Plano de Benefícios.

2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de

acordo com as práticas contábeis em vigor no Brasil,

aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade

– CFC, em conformidade com as seguintes normas

específicas: Resolução do Conselho Nacional de

Previdência Complementar – CNPC nº 08, de 31

de outubro de 2011; Instrução Normativa MPS/SPC

nº 34, de 24 de setembro de 2009; Resolução CFC

nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010 e as alterações

posteriores a essas normas.

Essas diretrizes não requerem a divulgação em

separado de ativos e passivos de curto prazo e de

longo prazo, nem a apresentação da Demonstração

do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação con-

tábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de

longo prazo da sua atividade, de forma que a apre-

sentação de ativos e passivos, observadas as gestões

previdencial, e administrativa e o fluxo dos investi-

mentos, proporcione mais informações adequadas,

confiáveis e relevantes do que a apresentação em

circulante e não circulante, em conformidade com

o item 63 da NBC T 19.27.

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos

apresenta, além das características já descritas, a

segregação dos registros contábeis em duas ges-

tões distintas (Previdencial e Administrativa) e o

Fluxo dos Investimentos, comum a ambas, segundo

a natureza e a finalidade das transações.

•Gestão Previdencial – Atividade de registro e de

controle das contribuições, dos benefícios e dos

institutos previstos no art. 14 da Lei Complemen-

tar nº 109, de 29 de maio de 2001, bem como

do resultado do plano de benefícios de natureza

previdenciária;

•Gestão Administrativa – Atividade de registro e de

controle inerentes à administração dos planos de

benefícios;

• Investimentos – Registro e controle referentes à

aplicação dos recursos de cada plano de bene-

fícios.

As eliminações necessárias à consolidação das

Demonstrações Contábeis foram realizadas de

acordo com o item 29 do Anexo A da Instrução Nor-

mativa MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009.

As contas passíveis de eliminações, entre outras, são

“Superávit Técnico”, “Déficit Técnico”, “Participação

no Plano de Gestão Administrativa” e “Participação

no Fundo Administrativo PGA” (Nota 13).

3) RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As práticas contábeis e procedimentos adotados

na elaboração das Demonstrações Contábeis estão

resumidos em:

a) Ativo Realizável

•Gestão Previdencial – Compreende os valores

e direitos relativos às contribuições de patro-

cinadores e participantes, observando-se o

plano de custeio, bem como depósitos judi-

ciais/recursais realizados relativos as contin-

gências da Gestão Previdencial.

•Gestão Administrativa – Compreende os valo-

res e direitos relativos ao custeio de despesas

administrativas efetuado pela patrocinadora,

autopatrocinados, participantes em benefício

proporcional diferido e outros eventos admi-

nistrativos.

• Investimentos – As diretrizes de aplicações

dos recursos garantidores dos planos adminis-

trados estão em consonância com as respec-

tivas Políticas de Investimentos dos Planos de

Benefícios e do PGA e os principais critérios de

avaliação e de reconhecimento de receitas são:

I. Títulos Públicos, Créditos Privados e Fundos de Investimento

Estão registrados pelo valor de custo,

acrescido dos rendimentos auferidos de

forma pro rata até a data de encerramento

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

16versão completa

do Balanço, sendo classificados na seguinte

categoria:

a) Títulos para negociação – Quando

adquiridos com o propósito de serem

negociados, independentemente do

prazo a decorrer da data de aquisição,

sendo avaliados pelo valor de mercado

e seus efeitos reconhecidos no resultado

do exercício;

b) Títulos mantidos até o vencimento –

Quando a intenção da administração for

manter os referidos títulos em carteira

até o vencimento, considerando a capa-

cidade financeira da Entidade, os prazos

mínimos de vencimento e a classificação

de risco do título. Estes são avaliados

pelo custo de aquisição, acrescido dos

rendimentos auferidos.

As Rendas/Variações positivas e Dedu-

ções/Variações negativas da carteira são

apropriadas em contas específicas dire-

tamente vinculadas à modalidade de

aplicação.

II. Empréstimos

As operações de empréstimos concedidos

a participantes (ativos e assistidos) estão

demonstradas pelos saldos originais dos

empréstimos, acrescidos dos encargos

auferidos até a data de balanço sobre os

empréstimos concedidos incidem juros de

0,5% ao mês mais variação da Taxa Básica

Financeira – TBF do Banco do Central.

Para obter empréstimo o participante deve

ter reserva de poupança no Plano Suple-

mentar e o aposentado deve receber bene-

fício da Fundação. O limite de empréstimo

para o participante é 70% da reserva de pou-

pança com margem consignável de 25% do

salário base e para o aposentado são duas

vezes o valor da suplementação com mar-

gem consignável de 25% da mesma.

Em reunião do Conselho Deliberativo rea-

lizado em 16 de agosto de 2011, foram

suspensas as concessões por tempo inde-

terminado. Posteriormente em reunião do

Conselho Deliberativo realizado em 12 de

abril de 2012, foi decidido cancelar novas

concessões.

b) Exigível Operacional

São demonstrados os valores conhecidos ou

calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos

correspondentes encargos e variações mone-

tárias incorridos. São registradas as obrigações

decorrentes de pagamento de benefícios aos

participantes, prestação de serviços por terceiros

e obrigações tributárias.

c) Exigível Contingencial

Decorrentes de processos judiciais e administra-

tivos, inerentes ao curso normal dos negócios

movidos por terceiros, ex-funcionários, ex-parti-

cipantes e órgãos públicos em ações cíveis, tra-

balhistas e fiscais. Essas contingências, coeren-

tes com práticas conservadoras adotadas, são

avaliadas por assessores legais e levam em con-

sideração a probabilidade que recursos financei-

ros sejam exigidos para liquidar as obrigações e

que o montante das obrigações possa ser esti-

mado com suficiente segurança. Os valores das

contingências são quantificados utilizando-se

modelos e critérios que permitam a sua mensu-

ração de forma adequada, apesar da incerteza

inerente ao prazo e valor.

Para as provisões de passivos contingentes a

Entidade utiliza as definições do Pronunciamento

Técnico CPC 25, conforme definições a seguir:

•Prováveis: para os quais são constituídas pro-

visões;

•Possíveis: somente são divulgados sem que

sejam provisionados; e

•Remotas: não requerem provisão e divulgação.

d) Plano de Gestão Administrativa – PGA

Os registros das operações administrativas são

efetuados através do Plano de Gestão Admi-

nistrativa – PGA, que possui patrimônio pró-

prio segregado dos planos de benefícios pre-

videnciais.

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Relatório Anual 2016

versão completa17

O patrimônio do PGA é constituído pelas recei-

tas (Previdenciais, Investimentos e Diretas) e

reembolsos administrativos, deduzidas das des-

pesas comuns e específicas da administração

previdencial, sendo as sobras ou insuficiências

administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo

Administrativo.

O saldo do Fundo Administrativo é segregado

por plano de benefício previdencial, não carac-

terizando obrigações ou direitos aos patrocina-

dores, participantes e assistidos dos planos.

As receitas administrativas da Entidade são debi-

tadas aos Planos Previdenciais em conformidade

com o plano de custeio vigente.

e) Patrimônio Social

O Patrimônio Social consiste do acúmulo de

recursos oriundos de seus participantes e patro-

cinadoras, e que tem como objetivo garantir o

benefício futuro dos participantes vinculados aos

Plano e os fundos segregados em previdenciais,

administrativos e de investimentos.

f) Estimativas Atuariais e Contábeis

A elaboração das Demonstrações Contábeis

requer que a Administração use de julgamento

na determinação e registro de estimativas con-

tábeis. Ao determinar estas estimativas levam-

se em consideração experiências de eventos

passados e correntes, pressupostos relativos

a eventos futuros e outros fatores objetivos

e subjetivos.

Os principais itens de Balanço sujeitos a essas

estimativas e premissas são:

•Ajustes a valores de mercado dos ativos classi-

ficados em títulos para negociação: conforme

informação de precificação disponibilizada

através do agente custodiante.

• Investimentos imobiliários: reavaliados perio-

dicamente, por consultoria contratada con-

forme legislação em vigor.

•Contingências: as probabilidades de êxito e

valores econômicos são informadas pelos

consultores jurídicos.

•Provisões matemáticas: calculadas atuarial-

mente por profissional responsável pelos

planos.

A liquidação das transações envolvendo essas esti-

mativas poderá resultar em valores divergentes dos

registrados nas Demonstrações Contábeis, devido

às imprecisões inerentes ao processo de sua deter-

minação.

g) Impostos

I. Imposto de Renda

•Em 29 de dezembro de 2004 foi san-

cionada a Lei n° 11.053, que revogou a

Medida Provisória n° 2.222, de 04 de

setembro de 2001, e introduziu altera-

ções no sistema de tributação dos planos

de benefícios de caráter previdenciário.

Conforme previsto no artigo 5° dessa Lei,

a partir de 01 de janeiro de 2005, fica-

ram dispensados a retenção na fonte e

o pagamento em separado do imposto

de renda sobre os rendimentos e ganhos

auferidos nas aplicações de recursos das

provisões, reservas técnicas e fundos de

planos de benefícios de entidade de pre-

vidência complementar.

• Em 5 de abril de 2013 foi sancionada a

IN nº 1.343, que determina que as Enti-

dades Fechadas de Previdência Comple-

mentar estão desobrigadas de reter o IRRF

sobre os pagamentos a título de comple-

mentação de aposentadoria, resgates e

rateio de patrimônio, correspondente às

contribuições efetuadas exclusivamente

pelo beneficiário, no período de 1º de

janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995.

II. PIS e COFINS

São as contribuições calculadas às alíquo-

tas de 0,65% para o PIS e 4% para a COFINS,

sobre as receitas administrativas (receita

bruta excluída, entre outros, dos rendi-

mentos auferidos nas aplicações financei-

ras destinadas a pagamentos de benefícios

de aposentadoria, pensão, pecúlio e de

resgate).

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

18versão completa

h) Registro das adições, deduções, receitas, des-pesas, rendas/variações positivas e deduções/variações negativas

As adições e deduções da gestão previdencial,

receitas e despesas da gestão administrativas e

as rendas/variações positivas e deduções/varia-

ções negativas do fluxo de investimento são

escrituradas pelo regime contábil de compe-

tência, exceto as contribuições de autopatroci-

nados dos planos Benefício Definido e Contri-

buição Variável, que são registradas pelo regime

de caixa.

As rendas/variações positivas de dividendos,

bonificações e juros sobre capital próprio rece-

bidos em dinheiro, decorrentes de investimentos

em ações, são reconhecidas após a publicação

da decisão da Assembleia Geral dos Acionistas

das empresas investidas.

4) CUSTEIO ADMINISTRATIVO

Representam as contribuições realizadas pelas

patrocinadoras e participantes para a cobertura das

despesas administrativas da Entidade, sendo o per-

centual de contribuição estabelecido no plano de

custeio anual.

O custeio administrativo tem origem nas seguintes

fontes:

•Gestão Previdencial e Investimentos: são conta-

bilizadas na gestão administrativa – administração

previdencial, sendo que os custos comuns são

rateados proporcionalmente ao saldo da conta

“Investimentos” (1.2.3.0.00.00.00) do mês anterior,

conforme alteração promovida no regulamento

do plano de gestão administrativas – PGA apro-

vada pelo conselho deliberativo da entidade em

17/08/2015.

5) ATIVO REALIZÁVEL

a) Gestão Previdencial

Plano

2016

2015Contribuições

a Receber (1)

Depósito Judicial Esferas Cíveis/Tributários (2)

Adiantamento (3) Total

Plano Básico - 28 8 36 191

Plano Suplementar 155 171 41 367 341

Total 155 199 49 403 532

(1) Refere-se a contribuições de patrocinadora e participantes a serem liquidadas no mês subsequente.(2) Refere-se a depósito de garantia para quitação de Execução Fiscal relativo a compensações não homologadas pela Receita Federal.(3) Refere-se a adiantamento de benefícios.

b) Gestão Administrativa

Plano

2016

2015Contribuições para Custeio (1) Total

Plano Básico 10 10 29

Plano Suplementar 89 89 36

Total 99 99 65

(1) Refere-se a contribuições de patrocinadora e participantes a serem liquidadas no mês subsequente.

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Relatório Anual 2016

versão completa19

6) INVESTIMENTOS

a) Composição da Carteira

A Administração, através da Política de Investi-

mentos, que é revisada e aprovada anualmente

pelo Conselho Deliberativo com horizonte de

cinco anos, determina diretrizes para direciona-

mento da aplicação dos recursos garantidores das

Provisões Matemáticas, bem como para classifi-

cação de Títulos e Valores Mobiliários. A Entidade

mantém contrato com o Banco Bradesco S.A.,

pessoa jurídica credenciada na Comissão de

Valores Mobiliários, para atuar como agente

custodiante e como responsável pelo fluxo de

pagamentos e recebimentos, no tocante às ope-

rações de renda fixa, investimentos estruturados

e de renda variável.

Composição dos Investimentos Natureza

Valor Contábil

2016 2015

Cotas de Fundos de Investimentos – Não exclusivos 49.369 35.667

VOT ALLIANZGI EUROPE Privada 903 928

SAFRA GALILEO FIM Privada 3.350 3.309

JPM GLO RESIEQ FIA IE Privada 932 1.064

NESFIT CDI FI RF LP Privada 10.322 -

ALPINO INFLA FI RF LP Privada 8.914 -

NESCAU CDI FI RF LP Privada 8.260 -

NAN CDI FI RF LP Privada 7.790 22.408

FIM VOLLUTO Privada 3.842 4.342

FIA FUNEPP Privada 2.730 1.666

M SQUAR DHARKAN FIA Privada 2.326 1.950

Cotas de Fundos de Investimentos – Exclusivos 80.309 83.544

FI RF ALM Suplementar Privada 58.907 49.950

FI RF ALM Básico Privada 21.402 19.341

FI RF ALM GAROTO Privada - 14.253

Empréstimos 127 140

Total 129.805 119.351

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

20versão completa

Plano

2016

2015Fundos de

InvestimentosEmpréstimos Total

Plano Básico 21.402 − 21.402 19.613

Plano Suplementar 107.908 127 108.035 99.631

PGA 368 − 368 107

Total 129.678 127 129.805 119.351

Fundos de Investimentos

Plano Renda Fixa Ações Multimercado 2016 2015

Plano Básico 21.402 − − 21.402 19.613

Plano Suplementar 93.825 5.988 8.095 107.908 99.491

PGA 368 − − 368 107

Total 115.595 5.988 8.095 129.678 119.211

Apresentamos a seguir a abertura dos fundos exclusivos e a classificação por vencimento dos títulos de

renda fixa e renda variável, que compõem a carteira de investimentos da Entidade:

FI RF ALM Básico

Vencimento

NaturezaSem

vencimentoAté 1 ano

Superior a 1 ano

31/12/2016 31/12/2015

Títulos mantidos até o vencimento

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública − 202 20.354 20.556 18.474

Operações Compromissadas Privada − 136 − 136 868

Contas a Receber/Pagar – Caixa Privada (5) − − (5) (1)

Títulos mantidos para negociação

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública − − 715 715 −

Total (5) 338 21.069 21.402 19.341

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Relatório Anual 2016

versão completa21

FI RF ALM Suplementar

Vencimento

NaturezaSem

vencimentoAté 1 ano

Superior a 1 ano

31/12/2016 31/12/2015

Títulos mantidos até o vencimento

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública − − 55.345 55.345 48.790

Operações Compromissadas Privada − 536 − 536 1.162

Debêntures Privada − − 2.592 2.592 −

Letras Financeiras Privada − − 441 441 −

Contas a Receber/Pagar – Caixa Privada (7) − − (7) (2)

Total (7) 536 58.378 58.907 49.950

FI RF Garoto

Vencimento

NaturezaSem

vencimentoAté 1 ano

Superior a 1 ano

31/12/2016 31/12/2015

Títulos mantidos para negociação

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública − − − − 8.469

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) Pública − − − − 2.332

Operações Compromissadas Privada − − − − 511

Debêntures Privada − − − − 2.541

Letras Financeiras Privada − − − − 403

Contas a Receber/Pagar – Caixa Privada − − − − (3)

Total − − − − 14.253

b) Empréstimo

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a carteira de empréstimo é assim demonstrada:

Descrição Saldo Devedor (PCLD) 2016 2015

Plano Suplementar 127 − 127 140

Total 127 − 127 140

7) EXIGÍVEL OPERACIONAL

a) Gestão Previdencial

Plano

2016

Retenção s/ Folha de Benefícios

TOTAL 2015

Plano Básico 19 19 16

Plano Suplementar 67 67 51

Total 86 86 67

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

22versão completa

b) Gestão Administrativa

Plano

2016

Despesas a pagarRetenções a Recolher

Tributos a Recolher

TOTAL 2015

PGA 67 7 5 79 144

Total 67 7 5 79 144

8) EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

Conforme avaliação de nossos assessores legais, não existem processos com probabilidade de perda conside-

rada como provável. Além disto, não são reconhecidos contabilmente os valores, cuja probabilidade de perda

foi considerada “possível”:

Plano

2016

2015Cível Tributária

Total

Quantidade de Processos

Valor

Processo (1) − 378 3 378 536

Processo (2) 227 − 9 227 160

Total 227 378 12 605 696

(1) Refere-se a IOF – multa regulamentar, Ação de Repetição e Indébito e Encargos à Execução de Sentença.(2) Refere-se a complementação de benefício.

gozo de benefícios de prestação continuada

(aposentadorias e pensões).

II. Provisões de benefícios a conceder – Cor-

respondem a diferença entre o valor atual das

obrigações futuras da Entidade e o valor atual

das contribuições futuras das patrocinadoras

e dos participantes, quando aplicável.

III. Provisões matemáticas a constituir – Corres-

pondem ao valor do contrato de equaciona-

mento de déficit, firmado junto ao patrocina-

dor, atualizado na data do balanço.

b) Premissas e Hipóteses Atuariais

Os cálculos das provisões matemáticas de 2016

consideraram as seguintes premissas e hipóteses

atuariais e econômicas:

9) PROVISÕES MATEMÁTICAS

a) As provisões matemáticas foram calculadas por

atuários, cujos pareceres evidenciam o cumpri-

mento às normas atuariais pertinentes, conside-

rando-se as características peculiares do Estatuto

e dos Regulamentos dos planos de benefícios e

incluem os compromissos correspondentes aos

participantes que já adquiriram direitos, os quais

podem ou não ter sido requerido, e o direito aos

participantes que ainda não os adquiriram.

As provisões matemáticas apresentam a seguinte

divisão:

I. Provisões de benefícios concedidos – Cor-

respondem ao valor atual dos benefícios do

plano com os compromissos futuros da Enti-

dade para os participantes que já estão em

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Relatório Anual 2016

versão completa23

Descrição

2016 2015

Plano Básico

Plano Suplementar

Plano Básico

Plano Suplementar

Taxa real anual de juros (1) 5,97% a.a. 6,32% a.a. 5,90% a.a. 5,78% a.a.

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) Não utilizadaExperiência Garoto 2016

Não utilizadaExperiência Garoto 2015

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS

0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano

0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a. 0,00% a.a.

Fator de capacidade para os salários 0,97 0,97 0,97 0,97

Fator de capacidade para os benefícios 0,97 0,97 0,97 0,97

Hipótese sobre rotatividade Não utilizadaExperiência Garoto 2016

Não utilizadaExperiência Garoto 2015

Tábua de mortalidade geral (3)

AT-2000 suavizada em 20%

AT-2000 suavizada em 20%

AT-2000 suavizada em 20%

AT-2000 suavizada em 20%

Tábua de mortalidade de inválidosIAPB-57

suavizada em 60%

–IAPB-57

suavizada em 60%

IAPB-57

Tábua de entrada em invalidezUP-84 Male agravada em

2 anos

UP-84 Male agravada em

2 anos

UP-84 Male agravada em

2 anos

UP-84 Male agravada em

2 anos

Outras hipóteses biométricas utilizadas (4)

Entrada em Aposentadoria: Não utilizada

Entrada em Aposentadoria:

Experiência Garoto

2010-2014

Entrada em Aposentadoria: Não utilizada

Entrada em Aposentadoria:

Experiência Garoto

2010-2014

Composição Familiar:

75% casados

Composição Familiar:

83% casados

Composição Familiar:

75% casados

Composição Familiar:

83% casados

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.(2) Baseado no histórico disponível e na expectativa futura das patrocinadoras foi construída uma tabela com base no tempo de serviço dos participantes,

visando melhor refletir o comportamento desta variável de acordo com os eventos observados nos últimos anos.(3) Foi utilizada a tábua AT-2000, segregada por sexo.(4) De acordo com os dados disponíveis, estima-se que 75% dos participantes do plano básico estarão casados no momento em que um evento gerador

de benefícios ocorrer. Do plano suplementar, a estimativa é de 83% dos participantes.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

24versão completa

De acordo com o Parecer Atuarial, as hipóteses e

métodos utilizados nesta avaliação são apropria-

dos e atendem à Resolução CGPC nº 18/2006,

alterada pela Resolução CNPC nº 15/2014, que

estabelece os parâmetros técnicos-atuariais para

estruturação de plano de benefícios de Entida-

des de Previdência Complementar.

Os principais riscos atuariais do Plano Básico

estão concentrados na rentabilidade futura e

na sobrevivência dos participantes. Todas as

hipóteses atuariais adotadas afetam os valores

das provisões matemáticas, dado que o plano

está estruturado na modalidade de benefício

definido.

No Plano Suplementar, as hipóteses atuariais

adotadas na avaliação atuarial têm influência

sobre os compromissos relacionados à parcela

de “benefício definido” das reservas de benefícios

a conceder – que correspondem à garantia de

benefício concedida aos participantes denomi-

nados “Fundadores” – além dos compromissos

relacionados à manutenção das rendas mensais

vitalícias em curso.

As hipóteses atuariais utilizadas na avaliação

atuarial de 31 de dezembro de 2016 foram fun-

damentadas por meio de estudos específicos

realizados em 2016, que tomaram como base a

população existente nos Planos Básico e Suple-

mentar nos últimos três anos.

O detalhamento dos estudos, conforme previsto

nos itens 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolução CGPC

nº 18/2006, as justificativas para adoção das

hipóteses atuariais aplicáveis aos Planos Básico e

Suplementar encontram-se arquivadas na Enti-

dade à disposição dos Participantes, dos Assisti-

dos, das Patrocinadoras e da PREVIC.

Informamos que, excetuadas as alterações

nas hipóteses atuariais mencionadas acima, as

demais premissas foram mantidas com relação à

avaliação atuarial realizada no exercício anterior.

Plano Básico

Para embasar a seleção da taxa de juros utilizada

nesta avaliação atuarial, foi contratado estudo téc-

nico específico de forma a identificar, a partir da

projeção dos ativos e do fluxo de caixa do passivo

atuarial do plano (estudo de Cash Flow Matching e

ALM), a taxa de retorno da carteira atual do Plano.

Este estudo técnico concluiu que uma taxa de juros

real de até 5,97% ao ano seria adequada à avaliação

atuarial de encerramento do exercício de 2016.

De acordo com a Resolução CNPC nº 15 de 19

de novembro de 2014 que altera a Resolução

CGPC nº 18 de 28 de março de 2006, a taxa de

juros do plano deve respeitar o intervalo de 70%

da taxa de juros parâmetro e 0,4% a.a. acima da

taxa de juros parâmetro, de acordo com a por-

taria 186/2016 a taxa máxima do plano, conside-

rando a duração do passivo de 11,58 anos (ponto

de 11,5 anos) é de 6,61% a.a..

Com base no exposto, a Diretoria Executiva pro-

pôs e o Conselho Deliberativo aprovou a altera-

ção da taxa real anual de juros de 5,90% a.a. para

5,97% a.a..

A alteração da taxa real de juros mencionada acima

acarretou na redução de R$ 107 (0,75%) nas provi-

sões matemáticas de benefício definido do plano

e também na redução do nível do custo do plano.

O regime financeiro adotado foi o de “Repartição

de Capital de Cobertura” para a avaliação dos

benefícios de Aposentadoria por Invalidez e Pen-

são por Morte de Ativos, e “Repartição Simples”

para os benefícios de Auxílio-Doença, Pecúlio

por Morte de Ativos e Auxílio-Funeral.

As rendas mensais vitalícias em curso foram ava-

liadas no regime de Capitalização Individual. As

Reservas Matemáticas apresentadas incluem os

fluxos esperados de pagamentos por Pensão por

Morte de Assistido.

Informamos que não ocorreram alterações nos

métodos atuariais utilizados na presente avalia-

ção, com relação à avaliação atuarial realizada

no exercício anterior.

A avaliação atuarial foi elaborada com base em

hipóteses e métodos atuariais, respeitando-se a

legislação vigente, as características da massa

de participantes e o Regulamento do Plano

Básico da FGP.

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Relatório Anual 2016

versão completa25

rando a duração do passivo de 14,4 anos (ponto

de 14,5 anos) é de 6,63% a.a..

Com base no exposto, a Diretoria Executiva pro-

pôs e o Conselho Deliberativo aprovou a altera-

ção da taxa real anual de juros de 5,78% a.a. para

6,32% a.a..

A alteração da taxa real de juros mencionada acima

acarretou na redução de R$ 5.298 (6,5%) nas pro-

visões matemáticas de benefício definido do plano

e também na redução do nível do custo do plano.

A variação no resultado obtido na reavaliação

atuarial deve-se, fundamentalmente, à alteração

da taxa de juros e das demais hipóteses relacio-

nadas nesta nota, bem como ao resultado obtido

com a rentabilidade dos investimentos do plano.

Adicionalmente, a alteração na regra de cálculo

das aposentadorias por tempo de contribuição

estabelecida pela Lei 13.183, onde o cálculo

levará em consideração o número de pontos

alcançados somando a idade e o tempo de con-

tribuição do segurado – a chamada Regra 85/95

Progressiva, também levou a oscilações nas pro-

visões matemáticas de benefícios a conceder

vinculadas aos participantes fundadores.

Plano Suplementar

Para embasar a seleção da taxa de juros utilizada

nesta avaliação atuarial, foi contratado estudo

técnico específico de forma a identificar, a par-

tir da projeção dos ativos e do fluxo de caixa do

passivo atuarial do plano (estudo de Cash Flow

Matching e ALM), a taxa de retorno da carteira

atual do Plano. Este estudo técnico concluiu que

uma taxa de juros real de até 6,32% ao ano seria

adequada à avaliação atuarial de encerramento

do exercício de 2016.

Informamos que a hipótese de crescimento

salarial real foi alterada da Experiência Garoto

2015 para Experiência Garoto 2016 com o obje-

tivo de refletir mais fielmente a expectativa de

concessão de aumentos salariais reais pelas

Patrocinadoras.

De acordo com a Resolução CNPC n° 15 de 19

de novembro de 2014 que altera a Resolução

CGPC n° 18 de 28 de março de 2006, a taxa de

juros do plano deve respeitar o intervalo de 70%

da taxa de juros parâmetro e 0,4% a.a. acima da

taxa de juros parâmetro, de acordo com a por-

taria 186/2016 a taxa máxima do plano, conside-

c) Evolução das Provisões Matemáticas

DescriçãoSaldos em

31/12/2015Constituição

LíquidaSaldos em

31/12/2016

Benefícios Concedidos 70.485 9.635 80.120

Plano Básico 12.826 2.210 15.036

Plano Suplementar 57.659 7.425 65.084

Benefícios a Conceder 60.623 1.292 61.915

Plano Suplementar 60.623 1.292 61.915

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (15.885) (265) (16.150)

(-) Déficit Equacionado (15.885) (265) (16.150)

Plano Suplementar (15.885) (265) (16.150)

Total 115.223 10.662 125.885

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

26versão completa

A evolução do saldo do contrato foi a seguinte:

PlanosSaldo no

Início do ExercícioRecebimento de

ContribuiçõesAtualização/ Repactuação

Saldo Final do Exercício

Plano Suplementar (1) (15.885) 2.313 (2.578) (16.150)

Total (15.885) 2.313 (2.578) (16.150)

(1) Refere-se ao valor do déficit equacionado registrado em 2015, evoluído para 2016. O déficit de 2016 é inferior ao limite estabelecido pelo artigo 28 da Resolução CGPC nº 26/2008, foi mantido na conta de Déficit Técnico Acumulado.

10) EQUILÍBRIO TÉCNICO

a) Apuração do Resultado do Exercício

Representa os resultados acumulados obtidos pela Entidade e registrados na conta de resultados reali-

zados.

A composição da conta resultados realizados, em 31 de dezembro, e a respectiva movimentação no exer-

cício foi a seguinte:

Plano 2015Superávit/(Déficit)

do Exercício2016

Plano Básico - (1.455) (1.455)

Plano Suplementar (5.089) 436 (4.653)

Total (5.089) (1.019) (6.108)

No exercício de 2015 o Plano Básico encon-

trava-se equilibrado, no entanto, a situação de

equilíbrio se reverteu em um déficit em função

do aumento nas provisões matemáticas e da

rentabilidade ter ficado ligeiramente abaixo da

meta atuarial no exercício de 2016 (12,75% ver-

sus 12,87%).

No Plano Suplementar a situação deficitária foi

mantida, porém em patamar inferior ao resul-

tado obtido em 2015, em função da rentabili-

dade ter sido favorável no exercício de 2016 e

da redução nas provisões matemáticas.

b) Equilíbrio Técnico Ajustado

A partir do exercício de 2015, a Entidade pas-

sou a apurar o equilíbrio técnico ajustado

e demonstrá-lo na Demonstração do Ativo

Líquido do Plano de Benefícios – DAL, con-

forme estabelece a Resolução CNPC nº 16, de

19 de novembro de 2014 e Instrução PREVIC

nº 25, de 17 de dezembro de 2015.

O equilíbrio técnico ajustado passou a ser base

de cálculo para a apuração do resultado para

destinação e utilização de superávit técnico ou

para o equacionamento de déficit técnico do

plano de benefício.

A Resolução CNPC nº 22, 25 de novembro de

2015, estabeleceu critérios diferenciados para

equacionamento de déficits e destinação/uti-

lização de superávit, em função do horizonte

de tempo dos fluxos de caixa de cada plano de

benefícios (duração do passivo atuarial). Para

o déficit, o limite é dado pela fórmula (duração

do passivo - 4) × 1% × reserva matemática. Para

destinação ou utilização de superávit, o limite

é dado pela fórmula [10% + (1% × duração do

passivo do plano)] × Provisão Matemática.

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Relatório Anual 2016

versão completa27

Plano Básico

O déficit apresentado em 31 de dezembro de

2016 no valor total de R$ 1.678, foi originado

principalmente em função de perdas atuariais

e da rentabilidade histórica do plano. Anterior-

mente ao equacionamento, e, atendimento ao

artigo 28-A da resolução CGPC nº 26 de 2008,

alterada pela CNPC nº 22 de 2015, foi deduzido

o montante de R$ 341, correspondente a dife-

rença entre o valor dos títulos públicos federais

atrelados a índices de preços, classificados na

categoria de títulos mantidos até o vencimento,

calculado considerando a taxa de juros real

anual utilizada na avaliação atuarial e o valor

contábil destes títulos. Portanto o valor do défi-

cit após o ajuste de precificação é de R$ 1.337

em 31 de dezembro de 2016.

A parcela excedente ao limite estabelecido

pela CNPC nº 22/2015, considerando o ajuste

de precificação e respeitando o valor mínimo

de 1% das provisões matemáticas, no valor de

R$ 222 foram pagos integralmente, em

parcela única, mediante utilização do Fundo

Previdencial.

Em relação ao déficit apurado no exercício de

2016, de R$ 1.455, verifica-se que este é inferior

ao limite estabelecido pelo Artigo 28 da Reso-

lução CGPC nº 26/2008, equivalente a R$ 1.114,

portanto, não será obrigatório o seu equacio-

namento, podendo ser mantido na conta de

Déficit Técnico Acumulado.

Plano Suplementar

O déficit apresentado em 31 de dezembro 2016

foi apurado a partir da manutenção daquele

contabilizado no encerramento do exercício de

2015, originando, principalmente em função de

ganho e perdas atuariais e da rentabilidade his-

tórica do plano.

Na avaliação de 31 de dezembro de 2016, foi

apurado déficit no valor de R$ 4.653, que den-

tro do limite estabelecido pelo artigo 28º da

resolução CGPC nº 26 de 2008 alterada pela

resolução CNPC nº 22 de 2015, calculado pela

seguinte fórmula: 1% × (duração do passivo - 4) ×

provisão matemática, será mantido na conta

de déficit técnico acumulado. A duração do

passivo considerado no cálculo do limite foi

de 13,37 anos apurada na avaliação atuarial de

31 de dezembro de 2016.

Em relação ao déficit apurado no exercício de

2016, de R$ 4.653, verifica-se que este é inferior

ao limite estabelecido pelo Artigo 28 da Reso-

lução CGPC nº 26/2008, equivalente a R$ 7.127,

portanto, não será obrigatório o seu equacio-

Os cálculos do limite do Déficit Técnico Acumulado para os Planos foram os seguintes:

DescriçãoBásico Suplementar

2016 2015 2016 2015

Saldo de Provisões Matemáticas (a) 15.036 12.826 76.058 68.962

Cálculo do limite do Déficit Técnico Acumulado

Duração do Passivo do Plano deduzido de 4 pontos (b) 7,41 9,60 9,37 10,41

Limite do Déficit Técnico Acumulado (a * b) (1.114) (1.231) (7.127) (7.179)

Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico Contábil (1.455) - (4.653) (5.089)

b) (+/-) Ajuste de Precificação (*) 341 - (158) -

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado (= a + b) (1.114) - (4.811) (5.089)

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

28versão completa

namento, podendo ser mantido na conta de

Déficit Técnico Acumulado.

O equacionamento do déficit proveniente do

encerramento do exercício de 2014, no mon-

tante de R$ 16.150, será mantido pelo mesmo

prazo anteriormente empregado (13,6 anos),

sendo as contribuições em reais redimensio-

nadas em função da taxa de juros a ser empre-

gada na avaliação atuarial de 2016 de acordo

com o instrumento particular de integraliza-

ção de provisões matemáticas a constituir do

plano suplementar.

Ajuste de Precificação

O ajuste de precificação dos títulos públicos

federais atrelados a índices de preços e clas-

sificado na categoria títulos mantidos até o

vencimento foi apurado nos termos da Instru-

ção PREVIC nº 19 de 04 de fevereiro de 2015

apresentando o ajuste positivo de R$ 341 no

plano Básico e R$ 158 no plano Suplementar.

O Art.14 da Instrução PREVIC nº 19 desobriga o

preenchimento do campo “Exercício Anterior”,

do Demonstrativo do Ativo Líquido por plano

de benefício na primeira adoção das regras de

apuração do equilíbrio técnico ajustado.

Plano Básico Quantidade VencimentoCusto Corrigido Ajuste

2016 2016

Notas do Tesouro Nacional - Série B 6 15/05/2017 203 (1)

Notas do Tesouro Nacional - Série B 13 15/08/2018 313 1

Notas do Tesouro Nacional - Série B 13 15/05/2019 248 2

Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/08/2020 457 3

Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/08/2022 276 2

Notas do Tesouro Nacional - Série B 27 15/05/2023 787 38

Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/08/2024 476 6

Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/08/2030 138 (2)

Notas do Tesouro Nacional - Série B 69 15/05/2035 1.428 73

Notas do Tesouro Nacional - Série B 7 15/05/2045 374 28

Notas do Tesouro Nacional - Série B 25 15/08/2050 2.354 166

Notas do Tesouro Nacional - Série B 68 15/05/2055 878 25

Total 276 7.932 341

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Relatório Anual 2016

versão completa29

Plano Suplementar Quantidade VencimentoCusto Corrigido Ajuste

2016 2016

Notas do Tesouro Nacional - Série B 26 15/05/2019 591 1

Notas do Tesouro Nacional - Série B 7 15/05/2023 199 9

Notas do Tesouro Nacional - Série B 25 15/08/2024 1.557 (12)

Notas do Tesouro Nacional - Série B 18 15/08/2030 4.216 (42)

Notas do Tesouro Nacional - Série B 38 15/05/2035 4.880 30

Notas do Tesouro Nacional - Série B 25 15/08/2040 3.414 (40)

Notas do Tesouro Nacional - Série B 19 15/05/2045 2.500 (4)

Notas do Tesouro Nacional - Série B 25 15/08/2050 11.324 (95)

Notas do Tesouro Nacional - Série B 12 15/05/2055 115 (5)

Total 195 28.796 (158)

11) FUNDOS

a) Fundos Previdenciais – Composto pelas par-

celas de contribuição das patrocinadoras que

não foram utilizadas para o pagamento de

benefícios em função das condições de ele-

gibilidade e tipo de benefício pago ao parti-

cipante no momento de seu desligamento.

Os valores serão utilizados pelas patrocinado-

ras para efetuar as contribuições/aportes em

nome dos participantes, conforme estabele-

cido no regulamento do plano.

b) Fundos Administrativos – Constituídos com

recursos das patrocinadoras às despesas

administrativas dos planos, destinando-se ao

custeio das despesas previdenciais e de inves-

timentos da Gestão Administrativa.

Descrição 2015 Remuneração Constituição (Reversão) 2016

Fundos Previdenciais 9.601 1.249 2.564 (3.425) 9.989

Plano Básico 7.131 924 661 (957) 7.759

Plano Suplementar 2.470 325 1.903 (2.468) 2.230

Fundos Administrativos 38 25 1.004 (667) 400

Plano Básico 27 4 116 (125) 22

Plano Suplementar 11 21 888 (542) 378

Total 9.639 1.274 3.568 (4.092) 10.389

12) PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas da Fundação Garoto de Pre-

vidência podem ser assim consideradas: os parti-

cipantes, a patrocinadora chocolates Garoto S.A.,

cujo relacionamento ocorre por intermédio de con-

vênio de adesão para oferecimento do plano Fun-

dação Garoto de Previdência para os seus empre-

gados e dirigentes; e seus administradores, com-

postos pelos membros do Conselho Deliberativo

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

30versão completa

e Diretoria Executiva, assim como pelos membros

do Conselho Fiscal da Entidade, cujas atribuições e

responsabilidades estão definidas no Estatuto Social

da Fundação Garoto de Previdência.

Conforme consta na Política de Investimento,

vigente para o ano de 2016, são vedadas as aqui-

sições de quaisquer títulos, inclusive títulos de

crédito, de emissão das Patrocinadoras dos Pla-

nos de benefícios administrados pela Fundação

Garoto de Previdência.

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 a Entidade

não mantém saldo decorrentes de transações com

partes relacionadas, a não ser pelo curso normal

das atividades da Fundação.

13) COMPOSIÇÃO DAS ELIMINAÇÕES NA CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Descrição 2016 2015

Participação no Plano de Gestão Administrativa 400 38

Plano Básico 22 27

Plano Suplementar 378 11

Participação no Fundo Administrativo PGA 400 38

Plano Básico 22 27

Plano Suplementar 378 11

Outros realizáveis (1) 80 145

Plano Básico 80 145

Relacionado com o disponível (1) 80 145

Plano Básico 80 145

(1) Refere-se a utilização do disponível entre Plano e PGA a serem liquidadas em janeiro/2017.

14) INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Em 06 de abril de 2016, por meio da Portaria Previc

nº 155, de 5 de abril de 2016, a FGP – Fundação Garoto

de Previdência e a FUNEPP – Fundação Nestlé de

Previdência Privada obtiveram a aprovação da

Superintendência Nacional de Previdência Comple-

mentar – PREVIC quanto à operação de incorpora-

ção da Fundação Garoto de Previdência (“FGP”) pela

Fundação Nestlé de Previdência Privada (“FUNEPP”).

É propósito das entidades e de suas patrocinado-

ras a racionalização administrativa, a unificação da

estrutura de governança do programa previden-

ciário e o reforço do conceito de unificação cor-

porativa, por meio da concentração de todos os

planos de benefícios em um único veículo previ-

denciário, no caso, a FUNEPP.

Considerando que houve prorrogação de prazo para

concretização da operação, a qual se deu por meio

da Portaria Previc nº 427, de 9 de setembro de 2016,

publicada no Diário Oficial da União em 12 de setem-

bro de 2016, a efetivação do processo de incorpo-

ração ocorreu em 1º de fevereiro de 2017, consi-

derando o prazo concedido pela Superintendência

Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

Cumpre ressaltar, ainda, que deverá ocorrer a

extinção de pleno direito da FGP, com a solicita-

ção já efetuada, no referido processo, com efeitos

a partir da data da concretização da incorporação

da FGP pela FUNEPP e após a formalização dos

trâmites legais devidos para tal finalidade.

Raimundo Cesar GomesDiretor Presidente

CPF: 106.928.808-21

Reginaldo José CamiloContador - CRC: 1SP 114.497/O-9

CPF: 859.338.648-20

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Relatório Anual 2016

versão completa31

RELATÓRIO DOS AUDITORESIndependentes sobre as Demonstrações Contábeis

OPINIÃO

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação

Garoto de Previdência (“Entidade”), que compreendem

o balanço patrimonial consolidado (representado pelo

somatório de todos os planos de benefícios admi-

nistrados pela Fundação Garoto de Previdência, aqui

denominados de consolidado, por definição da Reso-

lução CNPC nº 8) em 31 de dezembro de 2016 e as res-

pectivas demonstrações consolidadas da mutação do

patrimônio social e do plano de gestão administrativa,

e as demonstrações individuais por plano de benefício

que compreendem a demonstração do ativo líquido, da

mutação do ativo líquido, do plano de gestão adminis-

trativa e das provisões técnicas do plano para o exer-

cício findo nessa data, bem como as correspondentes

notas explicativas, incluindo o resumo das principais

políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis

acima referidas apresentam adequadamente, em

todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e

financeira consolidada da Fundação Garoto de Pre-

vidência e individual por plano de benefício em 31

de dezembro de 2016 e o desempenho consolidado

e por plano de benefício de suas operações para o

exercício findo nessa data, de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades

reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência

Complementar – CNPC.

BASE PARA OPINIÃO

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as nor-

mas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas

responsabilidades, em conformidade com tais nor-

mas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Res-

ponsabilidades do auditor pela auditoria das demons-

trações contábeis consolidadas e individuais por pla-

nos de benefícios”. Somos independentes em rela-

ção à Entidade, de acordo com os princípios éticos

relevantes previstos no Código de Ética Profissional

do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo

Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos

com as demais responsabilidades éticas de acordo

com essas normas. Acreditamos que a evidência de

auditoria obtida é suficiente e apropriada para funda-

mentar nossa opinião.

ÊNFASE

Conforme Nota Explicativa no 14 às demonstrações

contábeis, em 06 de abril de 2016 a Fundação Garoto

de Previdência “FGP“e a Fundação Nestlé de Previdên-

Aos Diretores, Conselheiros, Participantes e Patrocinadoras da Fundação Garoto de Previdência Vitória - ES

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

32versão completa

cia Privada “FUNEPP” obtiveram da Superintendência

Nacional de Previdência Complementar – PREVIC a

aprovação da operação de incorporação da Fundação

Garoto de Previdência (“FGP”) pela Fundação Nestlé

de Previdência Privada (“FUNEPP”), que foi efetivada

em 01 de fevereiro de 2017. Com a Incorporação da

FGP, os Planos Básico e Suplementar passarão a ser

administrados pela FUNEPP, mantendo-se substan-

cialmente as mesmas regras aplicáveis aos partici-

pantes de ambos os planos previstas nos respectivos

regulamentos originais. Nossa opinião não está res-

salvada em relação a esse assunto.

RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS POR PLANO DE BENEFÍCIOS

A administração da entidade é responsável pela ela-

boração e adequada apresentação das demonstra-

ções contábeis consolidadas e individuais por plano

de benefícios de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas

pelo Conselho Nacional de Previdência Comple-

mentar – CNPC, e pelos controles internos que ela

determinou como necessários para permitir a elabo-

ração de demonstrações contábeis consolidadas e

individuais por plano de benefícios livres de distor-

ção relevante, independentemente se causada por

fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis conso-

lidadas e individuais por plano de benefícios, a admi-

nistração é responsável pela avaliação da capacidade

de a Entidade e ou os planos de benefícios conti-

nuarem operando, divulgando, quando aplicável,

os assuntos relacionados com a sua continuidade

operacional e o uso dessa base contábil na elabo-

ração das demonstrações contábeis consolidadas e

individuais por plano de benefícios, a não ser que a

administração pretenda liquidar a Entidade e ou os

planos de benefícios, ou cessar suas operações, ou

não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o

encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Entidade são

aqueles com responsabilidade pela supervisão do pro-

cesso de elaboração das demonstrações contábeis

consolidadas e individuais por plano de benefícios.

Page 33: FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp...FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA versão completa 44 Caro Participante, Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas de Previdência

Relatório Anual 2016

versão completa33

RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS POR PLANO DE BENEFÍCIOS

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que

as demonstrações contábeis consolidadas e indivi-

duais por plano de benefícios, tomadas em conjunto,

estão livres de distorção relevante, independente-

mente se causada por fraude ou erro, e emitir relató-

rio de auditoria contendo nossa opinião. Segurança

razoável é um alto nível de segurança, mas não uma

garantia de que a auditoria realizada de acordo com

as normas brasileiras e internacionais de auditoria

sempre detectam as eventuais distorções relevantes

existentes. As distorções podem ser decorrentes de

fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,

individualmente ou em conjunto, possam influenciar,

dentro de uma perspectiva razoável, as decisões eco-

nômicas dos usuários tomadas com base nas referidas

demonstrações contábeis consolidadas e individuais

por plano de benefícios.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as

normas brasileiras e internacionais de auditoria, exer-

cemos julgamento profissional e mantemos ceticismo

profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção rele-

vante nas demonstrações contábeis consolidadas e

individuais por plano de benefícios, independente-

mente se causada por fraude ou erro, planejamos e

executamos procedimentos de auditoria em resposta

a tais riscos, bem como obtemos evidência de audi-

toria apropriada e suficiente para fundamentar nossa

opinião. O risco de não detecção de distorção rele-

vante resultante de fraude é maior do que o prove-

niente de erro, já que a fraude pode envolver o ato

de burlar os controles internos, conluio, falsificação,

omissão ou representações falsas intencionais.

•Obtemos entendimento dos controles internos rele-

vantes para a auditoria para planejarmos procedi-

mentos de auditoria apropriados às circunstâncias,

mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião

sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.

•Avaliamos a adequação das políticas contábeis uti-

lizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e

respectivas divulgações feitas pela administração.

•Concluímos sobre a adequação do uso, pela admi-

nistração, da base contábil de continuidade opera-

cional e, com base nas evidências de auditoria obti-

das, se existe incerteza relevante em relação a even-

tos ou condições que possam levantar dúvida sig-

nificativa em relação à capacidade de continuidade

operacional da Entidade e os planos de benefícios.

Se concluirmos que existe incerteza relevante, deve-

mos chamar atenção em nosso relatório de audito-

ria para as respectivas divulgações nas demonstra-

ções contábeis consolidadas e individuais por plano

de benefícios ou incluir modificação em nossa opi-

nião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas

conclusões estão fundamentadas nas evidências

de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.

Todavia, eventos ou condições futuras podem levar

a Entidade e os planos de benefícios a não mais se

manterem em continuidade operacional.

•Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o

conteúdo das demonstrações contábeis consolida-

das e individuais por plano de benefícios, inclusive

as divulgações e se as demonstrações contábeis

consolidadas e individuais por plano de benefícios

representam as correspondentes transações e os

eventos de maneira compatível com o objetivo de

apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela gover-

nança a respeito, entre outros aspectos, do alcance

planejado, da época da auditoria e das constatações

significativas de auditoria, inclusive as eventuais defi-

ciências significativas nos controles internos que iden-

tificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 31 de março de 2017.

KPMG Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6

Zenko NakassatoContador CRC 1SP160769/O-0

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

34versão completa

PLANO BÁSICO

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Relatório Anual 2016

versão completa35

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃOdo Ativo Líquido Plano Básico

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

A) ATIVO LÍQUIDO – INÍCIO DO EXERCÍCIO 19.957 17.316 15

1. ADIÇÕES 2.996 3.968 (24)

(+) Contribuições 496 1.194 (58)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 2.500 2.714 (8)

(+) Reversão Líquida de Contingênciais – Gestão Previdencial - 60 (100)

2. DESTINAÇÕES (1.613) (1.327) 22

(-) Benefícios (1.517) (1.121) 35

(-) Custeio Administrativo (96) (206) (53)

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1 + 2) 1.383 2.641 (48)

(+/-) Provisões Matemáticas 2.210 5.218 (58)

(+/-) Fundos Previdenciais 628 (2.577) (124)

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício (1.455) - 100

B) ATIVO LÍQUIDO – FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 21.340 19.957 7

C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 22 27 (19)

(+/-) Fundos Administrativos 22 27 (19)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

36versão completa

DEMONSTRAÇÃOdo Ativo Líquido Plano Básico

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

1. ATIVOS 21.461 20.011 7

Disponível 1 49 (98)

Recebível 58 217 (73)

Investimento 21.402 19.745 8

Fundos de Investimento 21.402 19.613 9

Outros Realizáveis - 132 (100)

2. OBRIGAÇÕES 99 27 267

Operacional 99 27 267

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 22 27 (19)

Fundos Administrativos 22 27 (19)

5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3) 21.340 19.957 7

Provisões Matemáticas 15.036 12.826 17

Superávit/Déficit Técnico (1.455) - 100

Fundos Previdenciais 7.759 7.131 9

6. APURAÇÃO DO EQUILÍBRIO TÉCNICO AJUSTADO (1.455) - 100

a) Equilíbrio Técnico (1.455) - 100

b) (+/-) Ajuste de Precificação 341 - -

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) (1.114) - 100

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Relatório Anual 2016

versão completa37

DEMONSTRAÇÃO DO PLANOde Gestão Administrativa Plano Básico

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 27 2 1.250

1. CUSTEIO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 104 223 (53)

1.1. RECEITAS 104 223 (53)

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 96 206 (53)

Custeio Administrativo dos Investimentos - 8 (100)

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 4 2 100

Outras Receitas 4 7 (43)

2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (109) (198) (45)

2.1. ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL (103) (190) (46)

2.1.1 Despesas Comuns (95) (166) (43)

2.1.2 Despesas Específicas (8) (24) (67)

Serviços de Terceiros - (14) (100)

Tributos (8) (10) (20)

2.2. ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (6) (8) (25)

2.2.1 Despesas Comuns (6) (8) (25)

6. Sobra/(Insuficiência) da Gestão Administrativa (1 - 2) (5) 25 (120)

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) (5) 25 (120)

B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 22 27 (19)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

38versão completa

DEMONSTRAÇÃO das Provisões Técnicas Plano Básico

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

PROVISÕES TÉCNICAS (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 21.439 19.984 7

1. Provisões Matemáticas 15.036 12.826 17

1.1. Benefícios Concedidos 15.036 12.826 17

Benefício Definido 15.036 12.826 17

2. Equilíbrio Técnico (1.455) - 100

2.1. Resultados Realizados (1.455) - 100

(-) Déficit Técnico Acumulado (1.455) - 100

3. Fundos 7.759 7.131 9

3.1. Fundos Previdenciais 7.759 7.131 9

4 . Exigível Operacional 99 27 267

4.1. Gestão Previdencial 19 16 19

4.2. Investimentos – Gestão Previdencial 80 11 627

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Relatório Anual 2016

versão completa39

1. INTRODUÇÃO

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação

atuarial do Plano Básico, administrado pela FGP –

Fundação Garoto Previdência, apresentamos nosso

parecer sobre a situação atuarial do citado Plano

referente à Patrocinadora Chocolates Garoto S.A.

(CNPJ nº 28.053.619/0001-83) em 31 de dezembro

de 2016.

2. PERFIL DOS PARTICIPANTES

A data base dos dados individuais relativos aos

Participantes Ativos, Autopatrocinados, Assistidos

e Beneficiários utilizados no presente estudo foi

31/08/2016.

Qualidade da Base Cadastral

Os dados individuais foram fornecidos pela

FGP – Fundação Garoto de Previdência à Mer-

cer que, após a realização de testes apropriados

e devidos acertos efetuados em conjunto com a

entidade, considerou-os adequados para fins desta

avaliação atuarial.

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral

utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única

e exclusivamente, a identificação e correção de

eventuais distorções na base de dados, não se

inferindo dessa análise a garantia de que a totali-

dade das distorções foram detectadas e sanadas,

permanecendo com a FGP – Fundação Garoto de

Previdência, em qualquer hipótese, a responsabili-

dade plena por eventuais imprecisões existentes na

base cadastral.

As principais características do grupo avaliado, na

data base dos dados, estão resumidas nas tabelas

a seguir:

Participantes Ativos

Descrição

Número 2.616

Idade Média (anos) 35,6

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)

9,1

Tempo Médio de Contribuição (anos) N/A(1)

Tempo Médio para a Aposentadoria (anos)

N/A(2)

Salário Mensal Médio (R$) 2.583

Folha Anual de Salários (R$) – (12x) 81.071.482

(1) Os participantes ativos não contribuem para Plano.(2) Não aplicável, pois os benefícios do Plano são todos não-programados.

Participantes Autopatrocinados

Descrição

Número 46

Idade Média (anos) 48,4

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)

24,4

Tempo Médio de Contribuição (anos) N/A(1)

Tempo Médio para a Aposentadoria (anos)

N/A(2)

Salário Mensal Médio (R$) 8.623

Folha Anual de Salários (R$) – (12x) 4.759.846

(1) Os participantes autopatrocinados só contribuem para o Plano após se desligarem e optarem pelo autopatrocínio.

(2) Não aplicável, pois os benefícios do Plano são todos não-programados.

PARECER ATUARIALdo Plano BásicoFGP – Fundação Garoto de Previdência – 17 de março de 2017

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

40versão completa

Participantes Assistidos e Beneficiários

Descrição

Aposentados Inválidos

Número 105

Idade Média (anos) 54,7

Benefício Mensal Médio em R$ 457

Beneficiários

Número 23

Idade Média (anos) 48,9

Benefício Mensal Médio em R$ 1.306

Total

Número 128

Idade Média (anos) 53,5

Benefício Mensal Médio em R$ 610

O plano não possui participantes aguardando bene-

fício proporcional diferido e aposentados.

Na avaliação atuarial foi considerado um partici-

pante que se tornou beneficiário entre 31/08/2016

(data base dos dados) e 31/12/2016 (data do estudo).

Salientamos que para a definição do número de

Beneficiários foi considerado o grupo familiar de

cada ex-Participante, de tal forma que viúva e filhos

de um mesmo ex-Participante correspondessem a

um pensionista.

Os valores monetários apresentados correspondem

a valores nominais posicionados em 31/08/2016.

Na avaliação atuarial esses valores foram projetados

para 31/12/2016, refletindo o conceito de capacidade.

3. HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS UTILIZADOS

Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por

objetivo principal estimar, na data do cálculo, o

custo no longo prazo de um determinado plano

de benefícios, devendo incluir os valores espera-

dos relativos tanto aos participantes já recebendo

benefícios quanto àqueles que ainda completarão

as condições exigidas para tal.

Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo,

admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais

que represente de forma realista as expectativas

com relação à experiência futura do plano. Essas

hipóteses incluem aquelas de caráter econômico

(retorno de investimento, taxa de crescimento sala-

rial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de bene-

fícios do INSS) e também as de caráter biométrico

(taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade

de aposentadoria, estado civil e dependentes).

A seguir descreveremos o conjunto das princi-

pais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na

apuração das Provisões Matemáticas desta avalia-

ção atuarial.

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Relatório Anual 2016

versão completa41

Principais Riscos Atuariais

Os principais riscos atuariais do plano estão con-

centrados na rentabilidade futura e na sobrevivên-

cia. No entanto, todas as hipóteses atuariais adota-

das afetam os valores das provisões matemáticas, já

que se trata de um plano estruturado na modalidade

de benefício definido.

De acordo com o previsto nos itens 1.2 e 1.3 do

Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006, as justifica-

tivas para adoção das hipóteses atuariais aplicáveis

ao Plano Básico encontram-se arquivadas na FGP

à disposição dos Participantes, dos Assistidos, das

Patrocinadoras e da PREVIC.

Adicionalmente ressalta-se que a adequação da

taxa real de juros foi objeto de estudo técnico espe-

cifico elaborado pela Mercer, empresa contratada

pela Entidade para elaboração dos estudos de ALM,

de forma a identificar, a partir da projeção dos ativos

e do fluxo de caixa do passivo atuarial do plano de

benefícios, a taxa de retorno da carteira. Os resulta-

dos do estudo apontaram a taxa máxima de 5,97%,

já considerados os limites legais para o encerra-

mento deste exercício.

Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs

e o Conselho Deliberativo aprovou a alteração da

taxa real anual de juros de 5,90% a.a. para 5,97% a.a..

A alteração da taxa real de juros mencionada acima

acarretou na redução de R$ 106.785 (0,75%) nas pro-

visões matemáticas de benefício definido do plano

e também na redução do nível do custo do plano.

Informamos que, excetuada a alteração na hipótese

atuarial mencionada acima, as demais premissas

foram mantidas com relação à avaliação atuarial

realizada no exercício anterior.

Adequação dos Métodos de Financiamento

O regime financeiro adotado foi o de “Repartição

de Capital de Cobertura” para a avaliação dos bene-

fícios de Aposentadoria por Invalidez e Pensão por

Morte de Ativos, e “Repartição Simples” para os

benefícios de Auxílio-Doença, Pecúlio por Morte de

Ativos e Auxílio-Funeral.

As rendas mensais vitalícias em curso foram ava-

liadas no regime de Capitalização Individual. As

Reservas Matemáticas apresentadas incluem os

fluxos esperados de pagamentos por Pensão por

Morte de Assistido.

Informamos que não ocorreram alterações nos

métodos atuariais utilizados na presente avaliação,

com relação à avaliação atuarial realizada no exer-

cício anterior.

* * * *

Taxa real anual de juros (1) 5,97% a.a.

Projeção de crescimento real de salário Não utilizada

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) 0,00% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,00% a.a.

Fator de capacidade para os salários 0,97

Fator de capacidade para os benefícios 0,97

Hipótese sobre rotatividade Não utilizada

Tábua de mortalidade geral (2) AT-2000 suavizada em 20%

Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 suavizada em 60%

Tábua de entrada em invalidez UP 84 Male agravada em 2 anos

Outras hipóteses biométricas utilizadas (3) Entrada em Aposentadoria: Não utilizadaComposição Familiar: 75% casados

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.(2) Foi utilizada a tábua AT-2000, suavizada em 20%, segregada por sexo. (3) De acordo com os dados disponíveis, estima-se que 75% dos participantes estarão casados no momento em que um evento gerador de benefício ocorre,

sendo o cônjuge do sexo feminino 4 anos mais novo que o cônjuge do sexo masculino.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

42versão completa

Conta Nome R$

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 21.362.132,89

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 13.581.346,56

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 15.036.549,66

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 15.036.549,66

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida -

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos -

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 15.036.549,66

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos -

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos 15.036.549,66

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER -

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida -

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) -

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas – Parcela Participantes -

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado -

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados -

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado -

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados -

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR -

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado -

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) -

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes -

(...)

Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em

hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos,

respeitando-se a legislação vigente, as característi-

cas da massa de participantes e o Regulamento do

Plano Básico da FGP.

Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados

nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem à

Resolução CGPC nº 18/2006, e suas alterações pos-

teriores, que estabelecem os parâmetros técnico-a-

tuariais para estruturação de plano de benefícios de

Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

4. POSIÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

Certificamos que, de acordo com o Plano de Con-

tas em vigor a composição das Provisões Matemáti-

cas em 31 de dezembro de 2016 é a apresentada no

quadro a seguir.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com

base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos

valores do Patrimônio Social e do Fundo Previden-

cial e Administrativo fornecidos pela FGP posiciona-

dos em 31/12/2016.

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Relatório Anual 2016

versão completa43

Os valores das Provisões Matemáticas apresentados

acima foram obtidos considerando-se o Regula-

mento do Plano Básico da FGP vigente em 31 de

dezembro de 2016, Plano este que se encontra em

manutenção.

Não houve alteração regulamentar que gerasse

impacto ou afetasse o resultado do Plano Básico da

FGP no exercício de 2016.

Em relação à estruturação das Provisões Matemáti-

cas observamos ainda o que se segue:

a) No caso de aposentadoria concedida, as pro-

visões referentes à reversão de aposentadoria

por invalidez em pensão por morte do invá-

lido foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.02

(valor atual dos benefícios futuros não progra-

mados – assistidos).

b) A provisão da pensão por morte já concedida foi

registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos

benefícios futuros não programados – assistidos).

Informamos que a Mercer não efetuou qualquer

análise sobre a qualidade dos ativos que compõem

o Patrimônio Social do Plano Básico avaliado, assim

como os valores registrados nos saldos das contas

individuais, tendo se baseado na informação forne-

cida pela FGP.

Em atendimento ao § 3º do Art. 1º da Resolução

CGPC nº 04, de 30/01/2002, informamos que o

Plano Básico mantém em seu ativo líquido, títu-

Conta Nome R$

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado – Total -

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) – Total -

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes – Total -

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos – Total -

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias -

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) -

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes -

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos -

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO (1.455.203,10)

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS (1.455.203,10)

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado -

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência -

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano -

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 1.455.203,10

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR -

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 7.780.786,33

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 7.758.621,60

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR -

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO -

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS – PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 7.758.621,60

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 22.164,73

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS -

(...)

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

44versão completa

los classificados na categoria de “títulos mantidos

até o vencimento” e que foram efetuados estudos

pela FGP que comprovaram a possibilidade de sua

manutenção sem o comprometimento da capaci-

dade financeira do Plano.

Variação nas Provisões Matemáticas

O aumento de aproximadamente 11% nas provisões

matemáticas na avaliação atuarial de 2016, utili-

zando as mesmas hipóteses da avaliação atuarial

de 2015, quando comparada com a provisão mate-

mática evoluída, considerando a movimentação

já esperada (juros, inflação e benefícios pagos) se

deve aos novos benefícios concedidos e as perdas

atuariais por mortalidade decorrida. A alteração nas

hipóteses causou uma redução nas provisões mate-

máticas em aproximadamente 1%.

Abaixo demonstramos a variação das provisões

matemáticas quando comparada aos valores evo-

luídos teoricamente, bem como o impacto decor-

rente da alteração das hipóteses atuariais:

ContaA - Evolução

Teórica

B - Recálculo com hipóteses de 31/12/2015

Variação (B/A-1)

C - Recálculo com hipóteses de 31/12/2016

Variação (C/B-1)

Benefícios Concedidos

Benefício Definido13.667.007,06 15.143.285,00 11% 15.036.549,66 -1%

Variação do Resultado

No exercício de 2015 o Plano Básico encontrava-

se equilibrado, no entanto, a situação de equilíbrio

se reverteu em um déficit em função do aumento

nas provisões matemáticas, conforme explicado

anteriormente neste parecer, e da rentabilidade ter

ficado ligeiramente abaixo da meta atuarial no exer-

cício de 2016 (12,75% versus 12,87%).

Natureza do Resultado

O déficit apresentado em 31/12/2016 no valor total

de R$ 1.677.697,20 foi originado principalmente em

função de perdas atuariais e da rentabilidade histó-

rica do Plano (origem conjuntural).

Anterior ao equacionamento, em atendimento ao

Artigo 28-A da Resolução CGPC nº 26/2008, foi

deduzido o montante de R$ 340.994,77, correspon-

dente à diferença entre o valor dos títulos públicos

federais atrelados a índice de preços classificados

na categoria títulos mantidos até o vencimento,

calculado considerando a taxa de juros real anual

utilizada nesta avaliação atuarial, e o valor contá-

bil desses títulos. Portanto, o valor do déficit após

o ajuste de precificação é de R$ 1.336.702,42 em

31/12/2016.

A parcela excedente ao limite estabelecido pelo

Artigo 28º da Resolução CGPC nº 26/2008, con-

siderado o ajuste de precificação, deverá ser equa-

cionada, respeitando o valor mínimo de 1% das pro-

visões matemáticas. Portanto, o valor a ser equacio-

nado é de R$ R$ 222.494,10 em 31/12/2016.

No entanto, conforme decisão da Entidade, o défi-

cit a equacionar no montante de R$ 222.494,10 foi

integralmente quitado, em parcela única, mediante

reversão do Fundo Previdencial – Outros Previstos

em Nota Técnica Atuarial, que montava inicialmente

a R$ 7.981.115,70 anteriormente à utilização.

Constituição e Reversão de Fundos Previdenciais

O Fundo Previdencial de Cobertura de Oscilação de

Riscos foi constituído com os recursos provenien-

tes das contribuições mensais efetuadas pela Patro-

cinadora que não foram consumidas pelos riscos

decorridos.

Como nos regimes financeiros adotados para ava-

liação dos benefícios de Aposentadoria por Invali-

dez e Pensão por Morte de Ativos, “Repartição de

Capitais de Cobertura”, e para os benefícios de Auxí-

lio-Doença, Pecúlio por morte de Ativos e Auxílio-

Funeral, “Repartição Simples”, não está prevista em

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Relatório Anual 2016

versão completa45

sua formatação, a constituição de reservas mate-

máticas, o Fundo Previdencial será utilizado para

fazer frente aos benefícios do Plano.

Diante disso, e de forma a se garantir a segurança

financeira e atuarial do Plano, determinamos que o

Fundo Previdencial em questão poderá ser utilizado

até o limite determinado a seguir, limite este que

será revisto anualmente.

Seguindo a mesma metodologia adotada para apu-

ração do superávit, constituiremos uma reserva

de contingência para o Fundo Previdencial con-

forme o disposto no Artigo 7º da Resolução CGPC

nº 26/2008, e suas demais alterações, conside-

rando a seguinte fórmula: [10% + (1% × duração do

passivo do plano)] × Provisão Matemática, limitado

ao máximo de 25% da Provisão Matemática.

Esclarecemos que a duração do passivo atuarial

considerada nesta fórmula foi de 11,41 anos e foi

apurada na avaliação de 31/12/2016.

Embora pelo método vigente não exista a neces-

sidade de constituição da reserva matemática de

benefícios a conceder, para definição deste limite

consideraremos o valor das reservas matemáticas

apurado pelo método “Crédito Unitário Projetado”.

BenefícioReserva

Matemática

Invalidez 8.691.170,00

Pensão por Morte 2.141.872,00

Pecúlio por Morte 1.112.074,00

Total de Benefícios a Conceder 11.945.116,00

Total de Benefícios Concedidos 15.036.549,66

Passivo Atuarial Total 26.981.665,66

Duration do Plano 11,41 anos

Percentual para contingência 21,41%

Reserva de Contingência do Fundo 5.778.701,52

Excesso do Fundo 1.979.920,08

O excesso do Fundo, no montante de

R$ 1.979.920,08, em relação à fórmula acima

poderá ser utilizado ao longo do ano, mediante

deliberação e aprovação dos órgãos estatutários

competentes da Entidade, para abater as contribui-

ções, bem como para dar cobertura a desvios pro-

babilísticos na ocorrência dos eventos – em relação

ao estimado na avaliação atuarial – bem como para

eventual cobertura de rentabilidade inferior à meta

atuarial exigida na atualização dos benefícios con-

cedidos e para possíveis aumentos na sobrevida dos

assistidos inválidos e dos pensionistas.

5. PLANO DE CUSTEIO PARA O EXERCÍCIO DE 2017

Custos

Os métodos atuariais adotados para a apuração

dos compromissos deste plano preveem o redi-

mensionamento periódico do plano de custeio, de

forma que o valor presente das contribuições futu-

ras corresponda à diferença entre os compromissos

atuariais e os recursos garantidores. Em relação aos

benefícios avaliados no regime de “Repartição”, o

custo está dimensionado para cobrir a ocorrência

de eventos dentro do exercício. O custo total espe-

rado para o próximo exercício é o seguinte:

Descrição

Custo em % da folha de salário de

participação

Custo em R$ de

31/12/2016

Normal

Invalidez 1,02% 829.810

Pensão por Morte 0,31% 254.924

Auxílio-Doença 0,08% 67.319

Pecúlio por Morte 0,31% 249.853

Auxílio-Funeral 0,01% 8.107

Total Custo Normal 1,73% 1.410.013

Despesas Administrativas 0,10% 79.608

Custo Total 1,83% 1.489.621

Os valores monetários apresentados correspondem

a valores nominais estimados em 31/12/2016. Res-

saltamos que durante o ano de 2017, os valores de

contribuição em Reais poderão apresentar varia-

ções em função de aumento ou redução da folha

de participação.

Evolução dos Custos

Os custos apurados para 2017 refletem um aumento

significativo em relação ao apresentado para o exer-

cício de 2016, devido ao ajuste cadastral no valor

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

46versão completa

da cobertura do seguro vida que seria utilizado para

custear o benefício de pecúlio por morte.

Contribuições

Certificamos que, de acordo com a legislação

vigente, a Patrocinadora e os participantes deverão

efetuar contribuições para o Plano Básico da FGP

com base nos seguintes níveis:

Patrocinadora

A Patrocinadora deverá efetuar as seguintes con-

tribuições para o Plano:

DescriçãoContribuição em % da

folha de salário de participaçãoContribuição em R$ de 31/12/2016

Normal

Invalidez 1,02% 829.810

Pensão por Morte 0,31% 254.924

Auxílio-Doença 0,08% 67.319

Pecúlio por Morte 0,31% 249.853

Auxílio-Funeral 0,01% 8.107

Total Custo Normal 1,73% 1.410.013

Despesas Administrativas 0,06% 48.648

Custo Total 1,79% 1.458.661

A diferença entre o custo para cobertura das des-

pesas administrativas do plano e a contribuição

para o mesmo fim será coberta por meio da utiliza-

ção do Fundo Administrativo ou Fundo Previden-

cial Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial.

Participantes Ativos

Os Participantes ativos não contribuem para o

Plano, conforme regulamento do Plano Básico.

Participantes Autopatrocinados e em Benefí-

cio Proporcional Diferido

De acordo com o regulamento do Plano Básico,

é facultada ao Participante a cobertura dos

benefícios decorrentes de invalidez e morte pre-

vistos no plano, desde que mantenha sua inscri-

ção no Plano Suplementar da FGP, na qualidade

de Autopatrocinado ou Vinculado, e assuma o

pagamento das respectivas contribuições, calcu-

ladas em função do risco individual, na forma do

Plano Anual de Custeio, acrescidas das contribui-

ções administrativas unitárias de R$ 16,00 e para

equacionamento do déficit, quando aplicável.

Participantes Assistidos

Os Participantes assistidos não contribuem para

o Plano, conforme regulamento do Plano Básico.

Vigência do Plano de Custeio

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa

a vigorar a partir de 1º de abril de 2017.

6. CONCLUSÃO

Certificamos que o Plano Básico da FGP está defi-

citário em 31/12/2016. No entanto, o equaciona-

mento deste déficit não será necessário dado que

o mesmo é inferior ao limite estabelecido no Artigo

28 da Resolução CGPC nº 26, de 29 de setembro

de 2008.

São Paulo, 17 de março de 2017

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Cássio Vinícius Cabrera – MIBA nº 1.355

Danilo Diogenes Rodrigues – MIBA nº 2.763

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Relatório Anual 2016

versão completa47

RESUMO DO DEMONSTRATIVO de Investimentos Plano Básico

Entidade: 2681 – GAROTO Mês de Referência: 12/2016

Plano de Benefícios: 1993001174 – PLANO BÁSICO Data de Geração: 02/03/2017 18:22:15

Consolidação Contábil Valor em R$

Total Demonstrativo de Investimentos 21.323.207,42

Total Recursos do Plano (Fonte: balancete) 21.323.207,42

Diferença 0,00

Demonstrativo de Investimentos – Carteira Própria – Total -79.054,00

Depósitos 525,66

Títulos Públicos 0,00

Títulos Privados 0,00

Ações 0,00

Operações Compromissadas 0,00

Participações em SPE 0,00

Derivativos Opções 0,00

Derivativos Termos 0,00

Derivativos Futuros 0,00

Derivativos Swaps 0,00

Empréstimos/Financiamentos 0,00

Carteira Imobiliária 0,00

Valores a Pagar/Receber -79.579,66

Exigível Contingencial/Investimentos 0,00

Demonstrativo de Investimentos – Fundos (1º Nível ) – Total 21.402.261,41

21.082.350/0001-14 21.402.261,41

Observações:

1) Os recursos dos planos administrados pela EFPC são formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores (Resolução CMN 3792/2009, art. 3º):+ 1.1.0.0.00.00.00 Disponível+ 1.2.3.0.00.00.00 Investimentos- 2.1.3.0.00.00.00 Exigível Operacional – Investimentos- 2.2.3.0.00.00.00 Exigível Contingencial – Investimentos

2) O valor das cotas dos fundos de investimento e dos fundos de investimento em cotas de fundos de investimento usado na consolidação contábil é:a) O valor informado no arquivo de posição do próprio fundo; oub) O valor informado na tela “Cota de Fundos” nos casos de dispensa de envio do arquivo (§ 4º do art. 10º da Instrução PREVIC nº 02, de 18/05/2010).

3) A metodologia de cálculo de conciliação dos ativos é aquela adotada pelo Layout do Arquivo de Posição de Fundos e Carteiras definido pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

48versão completa

RESUMO DA POLÍTICA de Investimentos Plano Básico

Data de Geração: 18/04/2017 08:56:48

INFORMAÇÕES DA ENTIDADE

Código: 2681 Sigla: GAROTO Exercício: 2016

Plano de Benefícios: 1993001174 – PLANO BÁSICO

TAXA MÍNIMA ATUARIAL/ÍNDICE DE REFERÊNCIA

Período de Referência Indexador Taxa de Juros

01/2016 a 12/2016 INPC 5,90

DOCUMENTAÇÃO/RESPONSÁVEIS

Nº da Ata: null Data: 29/12/2015

ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO

Período Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2016 a 31/12/2016 PLANO LUIZ PAULO DE FREITAS 024.618.417-56 Presidente

CONTROLE DE RISCO

Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional.

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Não Dispõe de Manual: Não

Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não

Realiza Estudos de ALM: Sim

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Relatório Anual 2016

versão completa49

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS

Período de Referência: 01/2016 a 12/2016

Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %

RENDA FIXA 85,00 100,00 100,00

RENDA VARIÁVEL 0,00 5,00 0,00

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 5,00 0,00

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 5,00 0,00

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim

Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim

Existência de sistemas de controles internos? Sim

PERFIS DE INVESTIMENTO

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

ALOCAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

TESOURO NACIONAL 0,00 100,00

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00

TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL x

COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 5,00

ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 5,00

COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 5,00

PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO x

FIDC/FICFIDC 0,00 5,00

FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA 0,00 5,00

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE 0,00 5,00

FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 10,00

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

50versão completa

CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA. ABERTA 0,00 15,00

% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 15,00

% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 15,00

% DO PL DE FUNDO DE INDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA

0,00 15,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICADO NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS

0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR

0,00 25,00

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES NO BRASIL

0,00 25,00

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO

0,00 5,00

CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 15,00

% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 15,00

% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO x

RENTABILIDADE (%)

Plano/Segmento 2014 1º Sem 2015 2016 Não Aplica

PLANO 12,37 12,00 13,00

RENDA FIXA 14,69 14,27 13,00

RENDA VARIÁVEL x

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS x

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR x

IMÓVEIS x

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES x

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Relatório Anual 2016

versão completa51

PLANO SUPLEMENTAR

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

52versão completa

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃOdo Ativo Líquido Plano Suplementar

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

A) ATIVO LÍQUIDO – INÍCIO DO EXERCÍCIO 99.778 92.203 8

1. ADIÇÕES 17.405 16.275 7

(+) Contribuições 3.733 4.198 (11)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 13.672 12.077 13

2. DESTINAÇÕES (8.757) (8.700) 1

(-) Benefícios (7.870) (8.128) (3)

(-) Custeio Administrativo (887) (572) 55

3. ACRÉSCIMO/DECRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO (1 + 2) 8.648 7.575 14

(+/-) Provisões Matemáticas 8.452 12.234 (31)

(+/-) Fundos Previdenciais (240) 430 (156)

(+/-) Superávit/(Déficit) Técnico do Exercício 436 (5.089) (109)

B) ATIVO LÍQUIDO – FINAL DO EXERCÍCIO (A + 3) 108.426 99.778 9

C) FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 378 11 3.336

(+/-) Fundos Administrativos 378 11 3.336

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Relatório Anual 2016

versão completa53

DEMONSTRAÇÃOdo Ativo Líquido Plano Suplementar

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

1. ATIVOS 108.871 99.990 9

Disponível 11 1 1.000

Recebível 745 353 111

Investimento 108.115 99.636 9

Fundos de Investimento 107.908 99.491 8

Empréstimos e Financiamentos 127 140 (9)

Outros Realizáveis 80 5 1.500

2. OBRIGAÇÕES 67 201 (67)

Operacional 67 201 (67)

3. FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 378 11 3.336

Fundos Administrativos 378 11 3.336

5. ATIVO LÍQUIDO (1-2-3) 108.426 99.778 9

Provisões Matemáticas 110.849 102.397 8

Superávit/Déficit Técnico (4.653) (5.089) (9)

Fundos Previdenciais 2.230 2.470 (10)

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado (4.653) (5.089) (9)

a) Equilíbrio Técnico (4.653) (5.089) (9)

b) (+/-) Ajuste de Precificação (158) - -

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) (4.811) (5.089) (5)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

54versão completa

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DEGestão Administrativa Plano Suplementar

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

A) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 11 13 (15)

1. CUSTEIO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 927 597 55

1.1. RECEITAS 927 597 55

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 887 572 55

Custeio Administrativo dos Investimentos - 18 (100)

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 21 7 200

Outras Receitas 19 - 100

2. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (560) (599) (7)

2.1. ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL (530) (581) (9)

2.1.1. Despesas Comuns (470) (543) (13)

2.1.2. Despesas Específicas (60) (38) 58

Serviços de Terceiros (5) - 100

Tributos (55) (38) 45

2.2. ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (30) (18) 67

2.2.1. Despesas Comuns (30) (18) 67

6. Sobra/(Insuficiência) da Gestão Administrativa (1 - 2) 367 (2) (18.450)

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 367 (2) (18.450)

B) FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL (A + 7) 378 11 3.336

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Relatório Anual 2016

versão completa55

DEMONSTRAÇÃO DASProvisões Técnicas Plano Suplementar

R$ Mil

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Variação (%)

PROVISÕES TÉCNICAS (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 108.493 99.979 9

1. Provisões Matemáticas 110.849 102.397 8

1.1. Benefícios Concedidos 65.084 57.659 13

Contribuição Definida 49 - 100

Benefício Definido 65.035 57.659 13

1.2. Benefícios a Conceder 61.915 60.623 2

Contribuição Definida 50.892 49.320 3

Saldo de Contas – Parcela Patrocinadores/Instituidores 15.534 14.862 5

Saldo de Contas – Parcela Participantes 35.358 34.458 3

Benefício Definido 11.023 11.303 (2)

1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (16.150) (15.885) 2

(-) Déficit equacionado (16.150) (15.885) 2

(-) Patrocinador (16.150) (15.885) 2

2. Equilíbrio Técnico (4.653) (5.089) (9)

2.1. Resultados Realizados (4.653) (5.089) (9)

(-) Déficit Técnico Acumulado (4.653) (5.089) (9)

3. Fundos 2.230 2.470 (10)

3.1. Fundos Previdenciais 2.230 2.470 (10)

4. Exigível Operacional 67 201 (67)

4.1. Gestão Previdencial 67 51 31

4.2. Investimentos – Gestão Previdencial - 150 (100)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

56versão completa

PARECER ATUARIAL do Plano SuplementarFGP – Fundação Garoto de Previdência – 17 de março de 2017

1. INTRODUÇÃO

Na qualidade de atuários responsáveis pela avalia-

ção atuarial do Plano Suplementar, administrado

pela FGP – Fundação Garoto de Previdência, apre-

sentamos nosso parecer sobre a situação atuarial

do citado Plano referente à Patrocinadora Choco-

lates Garoto S.A. (CNPJ nº 28.053.619/0001-83) em

31 de dezembro de 2016.

2. PERFIL DOS PARTICIPANTES

A data base dos dados individuais relativos aos

Participantes Ativos, Autopatrocinados, aguar-

dando Benefício Proporcional Diferido, Assistidos

e Beneficiários utilizados no presente estudo foi

31/08/2016.

Qualidade da Base Cadastral

Os dados individuais foram fornecidos pela FGP

– Fundação Garoto de Previdência à Mercer que,

após a realização de testes apropriados e devidos

acertos efetuados em conjunto com a entidade,

considerou-os adequados para fins desta avaliação

atuarial.

A análise efetuada pela Mercer na base cadastral

utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e

exclusivamente, a identificação e correção de even-

tuais distorções na base de dados, não se inferindo

dessa análise a garantia de que a totalidade das dis-

torções foram detectadas e sanadas, permanecendo

com a FGP – Fundação Garoto de Previdência, em

qualquer hipótese, a responsabilidade plena por

eventuais imprecisões existentes na base cadastral.

As principais características do grupo avaliado, na

data base dos dados, estão resumidas nas tabelas

a seguir:

Participantes Ativos

Descrição

Número 1.576 (1)

Idade Média (anos) 38,5

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)

11,7

Tempo Médio de Contribuição (anos) 10,6 (2)

Tempo Médio para a Aposentadoria (anos)

16,5

Salário Mensal Médio (R$) 2.800

Folha Anual de Salários (R$) – (12x) 52.957.809

(1) 164 Participantes estão classificados como “fundadores” em 31/08/2016, conforme previsão regulamentar.

(2) Foi considerado o tempo de inscrição ao Plano.

Participantes Autopatrocinados

Descrição

Número 28

Idade Média (anos) 46,6

Tempo de Serviço na Patrocinadora Médio (anos)

21,8

Tempo Médio de Contribuição (anos) 20,5 (1)

Tempo Médio para a Aposentadoria (anos)

8,5

Salário Mensal Médio (R$) 8.272

Folha Anual de Salários (R$) – (12x) 2.779.520

(1) Foi considerado o tempo de inscrição ao Plano.

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Relatório Anual 2016

versão completa57

Participantes aguardando Benefício

Proporcional Diferido

Descrição

Número 94

Idade Média (anos) 46,6

Benefício Mensal Médio (R$) N/A (1)

(1) O benefício mensal será apurado na data do início da aposentadoria,

conforme previsto no regulamento.

Participantes Assistidos e Beneficiários

Descrição

Aposentados

Número 77

Idade Média (anos) 61,7

Benefício Mensal Médio em R$ 4.857

Aposentados Inválidos

Número -

Idade Média (anos) -

Benefício Mensal Médio em R$ -

Beneficiários

Número 4

Idade Média (anos) 65,2

Benefício Mensal Médio em R$ 4.112

Total

Número 81

Idade Média (anos) 61,9

Benefício Mensal Médio em R$ 4.820

Na avaliação atuarial foram considerados 8 par-

ticipantes que se tornaram aposentados entre

31/08/2016 (data base dos dados) e 31/12/2016

(data estudo).

Salientamos que para a definição do número de

Beneficiários foi considerado o grupo familiar de

cada ex-Participante, de tal forma que viúva e filhos

de um mesmo ex-Participante correspondessem a

um pensionista.

Os valores monetários apresentados correspondem

a valores nominais posicionados em 31/08/2016. Na

avaliação atuarial esses valores foram projetados para

31/12/2016, refletindo o conceito de capacidade.

3. HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS UTILIZADOS

Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por

objetivo principal estimar, na data do cálculo, o

custo no longo prazo de um determinado plano

de benefícios, devendo incluir os valores espera-

dos relativos tanto aos participantes já recebendo

benefícios quanto àqueles que ainda completarão

as condições exigidas para tal.

Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo,

admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais

que represente de forma realista as expectativas

com relação à experiência futura do plano. Essas

hipóteses incluem aquelas de caráter econômico

(retorno de investimento, taxa de crescimento sala-

rial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de bene-

fícios do INSS) e também as de caráter biométrico

(taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade

de aposentadoria, estado civil e dependentes).

A seguir descreveremos o conjunto das princi-

pais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na

apuração das Provisões Matemáticas desta avalia-

ção atuarial.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

58versão completa

Principais Riscos Atuariais

Os principais riscos atuariais do plano estão con-

centrados na rentabilidade futura e na sobrevivên-

cia. No entanto, todas as hipóteses atuariais ado-

tadas afetam compromissos relacionados à parcela

de “benefício definido” das reservas de benefícios a

conceder – que correspondem à garantia de benefí-

cio concedida aos participantes denominados “Fun-

dadores” – além dos compromissos relacionados à

manutenção das rendas mensais vitalícias em curso.

As hipóteses utilizadas na presente avaliação atua-

rial foram fundamentadas por meio de documenta-

ção encaminhada pela Patrocinadora e por estudos

específicos realizados em 2015, com exceção da

taxa de juros, do crescimento salarial e da rotativi-

dade, cujo estudo foi realizado em 2016, e tomam

com base a população existente nos Planos admi-

nistrados pela FGP e também informações do mer-

cado em geral. O detalhamento dos estudos, con-

forme previsto nos itens 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolu-

ção CGPC nº 18/2006, Suplementar encontram-se

arquivadas na FGP à disposição dos Participantes,

dos Assistidos, das Patrocinadoras e da PREVIC.

Informamos que a hipótese de crescimento salarial

real foi alterada da Experiência Garoto 2015 para

Experiência Garoto 2016 com o objetivo de refle-

tir mais fielmente a expectativa de concessão de

aumentos salariais reais pelas Patrocinadoras.

A hipótese de rotatividade também foi alterada para

a Experiência Garoto 2016 com o objetivo de ajustar

a expectativa de desligamentos ao comportamento

observado na massa de participantes.

As alterações das hipóteses atuariais mencionadas

acima acarretaram na redução de R$ 395.702,00

(0,5%) nas provisões matemáticas de benefício defi-

nido do plano e também na redução do nível do

custo do plano.

Adicionalmente ressalta-se que a adequação da

taxa real de juros foi objeto de estudo técnico

especifico elaborado pela Mercer, de forma a iden-

tificar, a partir da projeção dos ativos e do fluxo

de caixa do passivo atuarial do plano de benefí-

cios, a taxa de retorno da carteira. Os resultados do

estudo apontaram a taxa máxima de 6,32%, já con-

siderados os limites legais para o encerramento

deste exercício.

Com base no exposto, a Diretoria Executiva propôs

e o Conselho Deliberativo aprovou a alteração da

taxa real anual de juros de 5,78% a.a. para 6,32% a.a..

Taxa real anual de juros (1) 6,32% a.a.

Projeção de crescimento real de salário (1) (2) Experiência Garoto 2016

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) 0,00% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano (1) 0,00% a.a.

Fator de capacidade para os salários 0,97

Fator de capacidade para os benefícios 0,97

Hipótese sobre rotatividade Experiência Garoto 2016

Tábua de mortalidade geral (3) AT-2000 suavizada em 20%

Tábua de entrada em invalidez UP 84 Male agravada em 2 anos

Outras hipóteses biométricas utilizadas (4)Entrada em Aposentadoria:

Experiência Garoto 2010-2014Composição Familiar: 83% casados

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.(2) Baseado no histórico disponível e na expectativa futura das patrocinadoras foi construída uma tabela com base no tempo de serviço dos participantes,

visando melhor refletir o comportamento desta variável de acordo com os eventos observados nos últimos anos.(3) Foi utilizada a tábua AT-2000, suavizada em 20%, segregada por sexo.(4) De acordo com os dados disponíveis, estima-se que 83% dos participantes estarão casados no momento em que atingem a elegibilidade a um benefício do

plano, sendo o cônjuge do sexo feminino 4 anos mais novo que o cônjuge do sexo masculino.

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Relatório Anual 2016

versão completa59

A alteração da taxa real de juros mencionada acima

acarretou na redução de R$ 5.298.311,00 (6,5%)

nas provisões matemáticas de benefício definido

do plano e também na redução do nível do custo

do plano.

Informamos que, excetuada as alterações nas hipó-

teses atuariais mencionadas acima, as demais pre-

missas foram mantidas com relação à avaliação

atuarial realizada no exercício anterior.

Adequação dos Métodos de Financiamento

O método atuarial adotado foi o “Crédito Unitário

Projetado” para a avaliação do exigível atuarial rela-

cionado aos benefícios a conceder estruturados na

modalidade “Benefício Definido”, quais sejam, as

garantias de benefício concedidas aos “Participan-

tes Fundadores”. As rendas mensais vitalícias em

curso foram avaliadas sob o regime de Capitaliza-

ção Individual.

Informamos que não ocorreram alterações nos

métodos atuariais utilizados na presente avaliação,

com relação à avaliação atuarial realizada no exer-

cício anterior.

* * * *

Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em

hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos,

respeitando-se a legislação vigente, as característi-

cas da massa de participantes e o Regulamento do

Plano Suplementar.

Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utiliza-

dos nesta avaliação atuarial são apropriados e aten-

dem à Resolução CGPC nº 18/2006, e suas altera-

ções posteriores, que estabelecem os parâmetros

técnico-atuariais para estruturação de plano de

benefícios de Entidades Fechadas de Previdência

Complementar.

4. POSIÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

Certificamos que, de acordo com o Plano de Con-

tas em vigor e com os totais dos Saldos de Contas

individuais informados pela FGP, a composição das

Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2016

é a apresentada no quadro a seguir.

O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com

base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos

valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previ-

dencial e Administrativo fornecidos pela FGP posi-

cionados em 31/12/2016.

Conta Nome R$

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 108.803.610,41

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 106.195.853,57

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 110.848.795,80

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 65.084.264,01

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 49.026,01

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 49.026,01

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 65.035.238,00

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos 62.729.092,00

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos 2.306.146,00

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 61.914.859,65

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 50.892.081,65

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 15.534.090,01

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas – Parcela Participantes 35.357.991,64

(...)

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

60versão completa

Conta Nome R$

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 11.022.778,00

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 11.908.327,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 885.549,00

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado -

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados -

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 16.150.327,86

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado -

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) -

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes -

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado – Total 16.150.327,86

2.3.1.1.03.02.00.1 (-) Déficit Equacionado – anterior a 31/12/2015 16.150.327,86

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) – Total 16.150.327,86

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes – Total -

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos – Total -

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias -

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) -

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes -

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos -

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO (4.652.942,23)

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS (4.652.942,23)

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado -

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência -

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano -

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 4.652.942,23

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR -

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 2.607.756,84

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 2.229.958,36

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 2.229.958,36

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO -

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS – PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL -

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 377.798,48

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS -

(...)

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Relatório Anual 2016

versão completa61

Os valores das Provisões Matemáticas apresenta-

dos acima foram obtidos considerando-se o Regu-

lamento do Plano Suplementar da FGP vigente em

31 de dezembro de 2016, Plano este que se encon-

tra em manutenção.

Não houve alteração regulamentar que gerasse

impacto ou afetasse no resultado do Plano Suple-

mentar da FGP – Fundação Garoto de Previdência

no exercício de 2016.

Em relação à estruturação das Provisões Matemáti-

cas observamos ainda o que se segue:

a) No caso de aposentadoria concedida, as pro-

visões referentes à reversão de aposentadoria

normal em pensão por morte e ao pecúlio por

morte do aposentado válido foram registradas

na conta 2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefí-

cios futuros programados - assistidos) e as pro-

visões referentes à reversão de aposentadoria

por invalidez em pensão por morte e ao pecúlio

por morte do inválido foram registradas na conta

2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos benefícios futu-

ros não programados - assistidos).

b) A provisão da pensão por morte já concedida foi

registrada na conta 2.3.1.1.01.02.02 (valor atual dos

benefícios futuros não programados - assistidos).

c) As provisões referentes a futura reversão de apo-

sentadoria normal em pensão por morte e de

pecúlio por morte de futuro aposentado válido

foram registradas na conta 2.3.1.1.02.02.01 (valor

atual dos benefícios futuros programados).

Informamos que a Mercer não efetuou qualquer

análise sobre a qualidade dos ativos que compõem

o Patrimônio Social do Plano Suplementar avaliado,

assim como os valores registrados nos saldos das

contas individuais, tendo se baseado na informação

fornecida pela FGP.

Apesar de não haver novo déficit a ser equacionado,

em atendimento à Resolução CGPC nº 26/2008, foi

verificado o montante de R$ 157.889,45 (a menor)

correspondente à diferença entre o valor dos títulos

públicos federais atrelados a índice de preços clas-

sificados na categoria títulos mantidos até o ven-

cimento, calculado considerando a taxa de juros

real anual utilizada nesta avaliação atuarial, e o valor

contábil desses títulos.

Em atendimento ao § 3º do Art. 1º da Resolução

CGPC nº 04, de 30/01/2002, informamos que o

Plano Suplementar mantém em seu ativo líquido,

títulos classificados na categoria de “títulos manti-

dos até o vencimento” e que foram efetuados estu-

dos pela FGP que comprovaram a possibilidade

de sua manutenção sem o comprometimento da

capacidade financeira do Plano.

Variação nas Provisões Matemáticas

A variação na provisão matemática reavaliada, uti-

lizando as mesmas hipóteses da avaliação atuarial

de 2015, quando comparada com a provisão mate-

mática evoluída, considerando a movimentação já

esperada (juros, inflação e benefícios pagos), é cau-

sada pelas novas concessões de participantes assis-

tidos com renda vitalícia.

A redução nas provisões matemáticas na avaliação

atuarial de 2016 se deve a alteração na taxa de juros,

do crescimento salarial e da premissa de rotatividade.

Abaixo demonstramos a variação das provisões

matemáticas quando comparada aos valores evo-

luídos teoricamente, bem como o impacto decor-

rente da alteração das hipóteses atuariais:

ContaA – Evolução

Teórica

B – Recálculo com hipóteses de 31/12/2015

Variação (B/A-1)

C – Recálculo com hipóteses de 31/12/2016

Variação (C/B-1)

Provisões Matemáticas – Benefício Definido

79.273.299,72 81.752.029,00 3,1% 76.298.016,00 -7%

Benefícios Concedidos – Benefício Definido

66.123.089,61 68.717.881,00 3,9% 65.035.238,00 -5%

Benefícios a Conceder – Benefício Definido

13.150.210,11 13.034.148,00 -0,9% 11.022.778,00 -15%

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

62versão completa

Variação do Resultado

A situação deficitária do Plano foi mantida, porém

em patamar inferior ao resultado obtido em 2015, em

função da rentabilidade ter sido favorável no exercí-

cio de 2016 e da redução nas provisões matemáticas,

conforme explicado anteriormente neste parecer.

Natureza do Resultado

O déficit apresentado em 31/12/2016 foi apurado

a partir da manutenção daquele contabilizado no

encerramento do exercício de 2015, originado, princi-

palmente, em função de ganhos/perdas atuariais e da

rentabilidade histórica do Plano (origem conjuntural).

Na avaliação atuarial de 31/12/2016 foi apurado

déficit no valor de R$ 4.652.942,23, que dentro

do limite estabelecido pelo Artigo 28º da Reso-

lução CGPC nº 26/2008, calculado pela seguinte

fórmula: 1% × (duração do passivo - 4) × Provisão

Matemática, será mantido na conta de Déficit Téc-

nico Acumulado.

Esclarecemos que a duração do passivo considerada

no cálculo do limite descrito acima foi de 13,37 anos

e foi apurada na avaliação atuarial de 31/12/2016.

O equacionamento do déficit proveniente do encer-

ramento do exercício de 2014, no montante de

R$ 16.150.327,86, será mantido pelo mesmo prazo

anteriormente empregado, sendo as contribuições

em reais redimensionadas em função da taxa de

juros a ser empregada na avaliação atuarial de 2016.

Constituição e Reversão de Fundos Previdenciais

O valor alocado em “Fundo Previdencial Reversão

de Saldo por Exigência Regulamentar” foi consti-

tuído pelos valores remanescentes verificados no

“Fundo C”, em razão de cancelamento de inscrição

de Participantes, e poderá ser utilizado para finan-

ciar contribuições da patrocinadora previstas no

Plano de Custeio para o próximo exercício, con-

forme previsão regulamentar.

5. PLANO DE CUSTEIO PARA O EXERCÍCIO DE 2017

Custos

Uma vez que o Plano está estruturado na modali-

dade contribuição variável (contribuição definida no

período de acumulação das reservas - exceto partici-

pantes fundadores – e benefício definido na fase de

percepção do benefício – concessão da renda vita-

lícia), seu custo será majoritariamente estabelecido

com base no nível de adesão dos participantes, e

no resultado das contribuições individuais efetivadas

mediante aplicação dos dispositivos regulamentares.

O método atuarial Crédito Unitário, adotado para a

apuração dos compromissos dos participantes fun-

dadores deste plano, pressupõe a acumulação do

valor presente do benefício apurado na data da ava-

liação, em parcelas anuais iguais, no período decor-

rido entre a data de admissão do participante na

patrocinadora do plano e a data provável da conces-

são de cada benefício, conforme descrito a seguir:

DescriçãoCusto em % da folha de salário de participação

Custo em R$ de 31/12/2016

Normal

Parcela de Benefício Definido 0,26% 138.807

Contribuições dos Participantes – Parte Contribuição Definida 3,82% 2.020.332

Contribuições de Patrocinadora – Parte Contribuição Definida 1,14% 606.100

Total Custo Normal 5,22% 2.765.239

Extraordinário

Amortização do Déficit 3,39% 1.793.759

Administrativo

Despesas Administrativas 0,76% 402.140

Custo Total 9,37% 4.961.138

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Relatório Anual 2016

versão completa63

Esclarecemos que o prazo adotado para amorti-

zação da subconta Déficit Equacionado (anterior

a 31/12/2015) corresponde a 13,1 anos e é o prazo

remanescente daquele que vinha sendo adotado

nas avaliações anteriores, de acordo com o item

39 da Resolução MPAS/CPC 01/78. Esse prazo está

sendo mantido, pois é inferior ao prazo estipulado

no item 10 do Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006,

proporcionando, desta forma, a aceleração da capi-

talização do Plano.

Os valores monetários apresentados correspondem

a valores nominais estimados em 31/12/2016. Res-

saltamos que durante o ano de 2017, os valores de

contribuição em Reais poderão apresentar varia-

ções em função de aumento ou redução da folha

de participação.

Evolução dos Custos

Os custos normais apurados para os próximos 12

meses refletem uma redução, em termos nominais,

em relação ao ano anterior, devido, principalmente,

às alterações na massa de participantes, alteração de

premissas atuariais e as demais alterações já comenta-

das neste parecer. O equacionamento do déficit pro-

veniente de exercícios anteriores foi mantido nas con-

dições vigentes, tendo sido o valor nominal da con-

tribuição redimensionado em razão da alteração na

taxa de juros entre a última reavaliação atuarial e esta.

Contribuições

Certificamos que, de acordo com a legislação

vigente, a Patrocinadora e os participantes deve-

rão efetuar contribuições para o Plano Suplementar

com base nos seguintes níveis:

Patrocinadora

A Patrocinadora deverá efetuar as seguintes contribuições para o Plano:

DescriçãoContribuição em % da folha de salário de participação (1)

Contribuição em R$ de 31/12/2016

Normal

Contribuições de Patrocinadora – Parte Contribuição Definida

1,08% 574.932

Parcela de Benefício Definido 0,25% 132.191

Extraordinária

Para amortização da Provisão a Constituir – Subconta Déficit Equacionado (anterior a 31/12/2015)

3,23% 1.708.266

Contribuição para cobertura das despesas administrativas 0,44% 233.098

(1) Percentual aplicado sobre a folha de salários de participação de participantes de ativos.

A diferença entre o custo e os valores de con-

tribuição da Patrocinadora será coberta por

meio da utilização do Fundo Administrativo e/

ou Fundo Previdencial de Reversão de Saldo por

Exigência Regulamentar.

As contribuições de Patrocinadora são calculadas

com base no “repique” de 10% da contribuição

dos participantes, além de contribuição com-

plementar, apurada de forma a atingir, quando

somada à “contribuição repique”, 30% da contri-

buição efetivada pelos participantes. Esta contri-

buição complementar tem sua estrutura definida

pelo Conselho Deliberativo, sendo calculada de

forma equânime, efetivada em nome de cada

Participante com vínculo empregatício ou ocu-

pando cargo de direção e tendo como variáveis

para a sua determinação o nível salarial e o tempo

de serviço de cada participante na Patrocinadora.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

64versão completa

A critério do Conselho Deliberativo, o valor alo-

cado em “Fundo Previdencial Reversão de Saldo

por Exigência Regulamentar”, no montante de

R$ 2.229.958,36 em 31/12/2016, poderá ser uti-

lizado para financiar quaisquer contribuições de

patrocinadora definidas para o exercício, con-

forme previsão regulamentar.

O valor alocado em “Fundo Administrativo”,

no montante de R$ 377.798,48 em 31/12/2016,

poderá ser utilizado para financiar parte da con-

tribuição para cobertura das despesas adminis-

trativas operacionais do exercício.

Participantes Ativos

Os Participantes ativos deverão efetuar con-

tribuições de acordo com o Regulamento do

Plano, equivalente à taxa média estimada em

3,62% do salário, ou R$ 1.916.440, em moeda

de 31/12/2016, tendo como base a contribuição

efetivamente praticada na data da avaliação.

Participantes Autopatrocinados

Os Participantes Autopatrocinados do Plano

Suplementar deverão praticar o custeio previsto

para o exercício de 2017, conforme determinado

a seguir, visando manter sua inscrição no Plano.

As contribuições estimadas são como segue:

DescriçãoContribuição em %

da folha de salário de participação (1)

Contribuição em R$ de 31/12/2016

Normal

Contribuições de Participante – Parte Contribuição Definida 3,92% 103.893

Contribuições de Patrocinadora – Parte Contribuição Definida 1,17% 31.168

Parcela de Benefício Definido 0,25% 6.616

Extraordinária

Para amortização da Provisão a Constituir – Subconta Déficit Equacionado (anterior a 31/12/2015)

3,23% 85.492

(1) Percentual aplicado sobre a folha de salários de participação de participantes de autopatrocinados.

Além das contribuições informadas acima, os

participantes autopatrocinados também efetua-

rão as contribuições destinadas ao custeio das

despesas administrativas, equivalentes ao custo

unitário mensal de R$ 16,00.

Participantes em Benefício Proporcional Diferido

Não deverão efetuar nenhuma contribuição para

o Plano, além daquelas destinadas ao custeio

das despesas administrativas operacionais, equi-

valentes ao custo unitário mensal de R$ 16,00,

a serem deduzidas do Saldo de Conta remanes-

cente do participante.

Vigência do Plano de Custeio

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa

a vigorar a partir de 1º de abril de 2017.

6. CONCLUSÃO

Certificamos que o Plano Suplementar da FGP está

deficitário em 31/12/2016. No entanto, o equacio-

namento deste déficit não será necessário dado

que o mesmo é inferior ao limite estabelecido

no Artigo 28 da Resolução CGPC nº 26, de 29 de

setembro de 2008.

São Paulo, 17 de março de 2017

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Cássio Vinícius Cabrera – MIBA nº 1.355

Danilo Diogenes Rodrigues – MIBA nº 2.763

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Relatório Anual 2016

versão completa65

RESUMO DO DEMONSTRATIVO de Investimentos Plano Suplementar

Entidade: 2681 – GAROTO Mês de Referência: 12/2016

Plano de Benefícios: 1993001247 – PLANO SUPLEMENTAR Data de Geração: 02/03/2017 18:24:04

Consolidação Contábil Valor em R$

Total Demonstrativo de Investimentos 108.125.836,00

Total Recursos do Plano (Fonte: balancete) 108.125.836,00

Diferença 0,00

Demonstrativo de Investimentos – Carteira Própria – Total 217.958,51

Depósitos 12.312,19

Títulos Públicos 0,00

Títulos Privados 0,00

Ações 0,00

Operações Compromissadas 0,00

Participações em SPE 0,00

Derivativos Opções 0,00

Derivativos Termos 0,00

Derivativos Futuros 0,00

Derivativos Swaps 0,00

Empréstimos/Financiamentos 110.939,34

Carteira Imobiliária 0,00

Valores a Pagar/Receber 94.706,98

Exigível Contingencial/Investimentos 0,00

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

66versão completa

Demonstrativo de Investimentos – Fundos (1º Nível ) – Total 107.907.877,48

21.082.099/0001-98 7.562.913,07

21.082.091/0001-21 8.913.755,41

21.082.366/0001-27 58.907.265,34

26.344.146/0001-48 8.181.060,40

26.344.155/0001-39 10.259.433,57

10.427.203/0001-12 2.730.222,28

10.347.249/0001-21 3.350.108,46

18.936.183/0001-17 3.842.046,94

17.340.392/0001-30 932.283,09

22.504.024/0001-10 2.325.858,49

12.287.913/0001-10 902.930,39

Observações:

1) Os recursos dos planos administrados pela EFPC são formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores (Resolução CMN 3792/2009, art. 3º):+ 1.1.0.0.00.00.00 Disponível+ 1.2.3.0.00.00.00 Investimentos- 2.1.3.0.00.00.00 Exigível Operacional – Investimentos- 2.2.3.0.00.00.00 Exigível Contingencial – Investimentos

2) O valor das cotas dos fundos de investimento e dos fundos de investimento em cotas de fundos de investimento usado na consolidação contábil é:a) O valor informado no arquivo de posição do próprio fundo; oub) O valor informado na tela “Cota de Fundos” nos casos de dispensa de envio do arquivo (§ 4º do art. 10º da Instrução PREVIC nº 02, de 18/05/2010).

3) A metodologia de cálculo de conciliação dos ativos é aquela adotada pelo Layout do Arquivo de Posição de Fundos e Carteiras definido pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

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Relatório Anual 2016

versão completa67

RESUMO DA POLÍTICA de Investimentos Plano Suplementar

Data de Geração: 18/04/2017 08:57:18

INFORMAÇÕES DA ENTIDADE

Código: 2681 Sigla: GAROTO Exercício: 2016

Plano de Benefícios: 1993001247 – PLANO SUPLEMENTAR

TAXA MÍNIMA ATUARIAL/ÍNDICE DE REFERÊNCIA

Indexador por Plano/Segmento – Período de Referência: 01/2016 a 12/2016

Participação % Plano/Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa de Juros % a.a.

56,00 RENDA FIXA 0,00 INPC 5,70

35,00 RENDA FIXA 0,00 DI-CETIP 0,00

6,00 RENDA FIXA 0,00 IMA-B 0,00

3,00 RENDA FIXA 0,00 Carteira 1 0,00

100,00 RENDA VARIÁVEL 0,00 IBrX 1,50

100,00 INVESTIMENTOS 0,00 DI-CETIP 3,00

100,00 EMPRÉSTIMOS E 0,00 DI-CETIP 0,00

50,00 PLANO 0,00 INPC 5,70

32,00 PLANO 0,00 DI-CETIP 0,00

5,00 PLANO 0,00 IMA-B 0,00

3,00 PLANO 0,00 Carteira 1 0,00

4,00 PLANO 0,00 IBrX 1,50

4,00 PLANO 0,00 DI-CETIP 3,00

1,00 PLANO 0,00 Carteira 2 0,00

1,00 PLANO 0,00 MSCI-World 0,00

50,00 INVESTIMENTOS NO 0,00 Carteira 2 0,00

50,00 INVESTIMENTOS NO 0,00 MSCI-World 0,00

DOCUMENTAÇÃO/RESPONSÁVEIS

Nº da Ata: null Data: 29/12/2015

Page 68: FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp...FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA versão completa 44 Caro Participante, Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas de Previdência

FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

68versão completa

ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO

Período Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2016 a 31/12/2016 PLANO LUIZ PAULO DE FREITAS 024.618.417-56 Presidente

CONTROLE DE RISCO

Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional.

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Não Dispõe de Manual: Não

Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não

Realiza Estudos de ALM: Sim

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS

Período de Referência: 01/2016 a 12/2016

Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %

RENDA FIXA 80,00 100,00 90,00

RENDA VARIÁVEL 2,00 10,00 4,00

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 0,00 5,00 0,00

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 10,00 4,00

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 10,00 2,00

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim

Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim

Existência de sistemas de controles internos? Sim

PERFIS DE INVESTIMENTO

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

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Relatório Anual 2016

versão completa69

ALOCAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

TESOURO NACIONAL 0,00 100,00

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00

TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL x

COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 5,00

ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 5,00

COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 5,00

PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO x

FIDC/FICFIDC 0,00 5,00

FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA 0,00 5,00

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE 0,00 5,00

FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 10,00

CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA. ABERTA 0,00 15,00

% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA. ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 15,00

% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 15,00

% DO PL DE FUNDO DE INDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA

0,00 15,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICADO NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS

0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR

0,00 25,00

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES NO BRASIL

0,00 25,00

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO

0,00 5,00

Page 70: FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp...FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA versão completa 44 Caro Participante, Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas de Previdência

FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

70versão completa

CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 15,00

% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 15,00

% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO x

RENTABILIDADE (%)

Plano/Segmento 2014 1º Sem 2015 2016 Não Aplica

PLANO 12,37 9,30 14,50

RENDA FIXA 14,69 8,46 14,50

RENDA VARIÁVEL -1,94 9,48 12,00

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS x

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 0,00 17,00

IMÓVEIS x

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 18,96 11,68 14,50

Observação: As alocações no segmento de Investimentos no Exterior iniciaram em 08/2015.

OBSERVAÇÕES:

Carteira 1: (90% CDI + S&P500)

Carteira 2: S&P Europe LargeMidCap

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Relatório Anual 2016

versão completa71

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

72versão completa

RESUMO DO DEMONSTRATIVO de Investimentos PGA

Entidade: 2681 – GAROTO Mês de Referência: 12/2016

Plano de Gestão Administrativa Data de Geração: 02/03/2017 18:20:57

Consolidação Contábil Valor em R$

Total Demonstrativo de Investimentos 380.066,82

Total Recursos do Plano (Fonte: balancete) 380.066,82

Diferença 0,00

Demonstrativo de Investimentos – Carteira Própria – Total 11.790,18

Depósitos 11.308,56

Títulos Públicos 0,00

Títulos Privados 0,00

Ações 0,00

Operações Compromissadas 0,00

Participações em SPE 0,00

Derivativos Opções 0,00

Derivativos Termos 0,00

Derivativos Futuros 0,00

Derivativos Swaps 0,00

Empréstimos/Financiamentos 0,00

Carteira Imobiliária 0,00

Valores a Pagar/Receber 481,62

Exigível Contingencial/Investimentos 0,00

Demonstrativo de Investimentos – Fundos (1º Nível ) – Total 368.276,63

21.082.099/0001-98 226.586,54

26.344.146/0001-48 78.720,38

26.344.155/0001-39 62.969,71

Observações:

1) Os recursos dos planos administrados pela EFPC são formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores (Resolução CMN 3792/2009, art. 3º):+ 1.1.0.0.00.00.00 Disponível+ 1.2.3.0.00.00.00 Investimentos- 2.1.3.0.00.00.00 Exigível Operacional – Investimentos- 2.2.3.0.00.00.00 Exigível Contingencial – Investimentos

2) O valor das cotas dos fundos de investimento e dos fundos de investimento em cotas de fundos de investimento usado na consolidação contábil é:a) O valor informado no arquivo de posição do próprio fundo; oub) O valor informado na tela “Cota de Fundos” nos casos de dispensa de envio do arquivo (§ 4º do art. 10º da Instrução PREVIC nº 02, de 18/05/2010).

3) A metodologia de cálculo de conciliação dos ativos é aquela adotada pelo Layout do Arquivo de Posição de Fundos e Carteiras definido pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

Page 73: FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp...FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA versão completa 44 Caro Participante, Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas de Previdência

Relatório Anual 2016

versão completa73

RESUMO DA POLÍTICA de Investimentos PGA

Data de Geração: 18/04/2017 08:56:04

INFORMAÇÕES DA ENTIDADE

Código: 2681 Sigla: GAROTO Exercício: 2016

Plano de Benefícios: 9970000000 – PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

TAXA MÍNIMA ATUARIAL/ÍNDICE DE REFERÊNCIA

Indexador por Plano/Segmento – Período de Referência: 01/2016 a 12/2016

Participação % Plano/Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa de Juros % a.a.

100,00 RENDA FIXA 0,00 DI-CETIP 0,00

100,00 PLANO 0,00 DI-CETIP 0,00

DOCUMENTAÇÃO/RESPONSÁVEIS

Nº da Ata: null Data: 29/12/2015

ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADO

Período Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2016 a 31/12/2016 PLANO LUIZ PAULO DE FREITAS 024.618.417-56 Presidente

CONTROLE DE RISCO

Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional.

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Não Dispõe de Manual: Não

Possui modelo proprietário de risco: Não Dispõe de Manual: Não

Realiza Estudos de ALM: Não

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS

Período de Referência: 01/2016 a 12/2016

Page 74: FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp...FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA versão completa 44 Caro Participante, Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas de Previdência

FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

74versão completa

Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %

RENDA FIXA 100,00 100,00 100,00

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim

Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim

Existência de sistemas de controles internos? Sim

PERFIS DE INVESTIMENTO

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

ALOCAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

TESOURO NACIONAL 0,00 100,00

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 10,00

TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL x

COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 5,00

ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 5,00

COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 5,00

PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO x

FIDC/FICFIDC 0,00 5,00

FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA 0,00 5,00

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE 0,00 5,00

FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 5,00

CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA. ABERTA 0,00 15,00

% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA. ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 15,00

% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 15,00

% DO PL DE FUNDO DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA. ABERTA

0,00 15,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO CLASSIFICADO NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS

0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS NO EXTERIOR

0,00 25,00

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES NO BRASIL

0,00 25,00

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO

0,00 5,00

Page 75: FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp...FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA versão completa 44 Caro Participante, Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas de Previdência

Relatório Anual 2016

versão completa75

CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 15,00

% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 15,00

% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO x

RENTABILIDADE (%)

Plano/Segmento 2014 1º Sem 2015 2016 Não Aplica

PLANO 12,37 9,78 14,50

RENDA FIXA 14,69 10,37 14,50

RENDA VARIÁVEL x

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS x

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR x

IMÓVEIS x

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES x

Observação: No início do ano de 2015, foram resgatadas todas as operações do segmento de Renda Variável.

Page 76: FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp...FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA versão completa 44 Caro Participante, Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas de Previdência

FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

76versão completa

ATAS

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Relatório Anual 2016

versão completa77

Às 14h00 do dia 23 de fevereiro de 2017, reuniram-

se em sua sede na Praça Meyerfreund, 01, Glória, Vila

Velha, Estado do Espírito Santo, a maioria dos membros

da Diretoria Executiva da Fundação Garoto de Previ-

dência (“Fundação”) e, na qualidade de convidado o

atuário responsável pelo plano de benefício Sr. Cassio

Cabreira, da MERCER. Foi escolhido para presidir os

trabalhos o Sr. Raimundo Cesar Gomes, que convidou

a mim, Arthur Henrique de Moraes Pires, para secreta-

riar a reunião. Composta a mesa, o Presidente decla-

rou instalada a reunião para deliberar sobre (i) as Pre-

missas e os Resultados das Avaliações Atuariais dos

Planos Básico e Fundamental da Fundação; e (ii) Plano

de Custeio para o Exercício de 2017.

Iniciando os trabalhos, o Senhor Presidente, distribuiu

às presentes cópias dos Pareceres Atuariais dos Pla-

nos Básico e Suplementar e, após a leitura de ambos,

abriu as discussões para que se deliberasse a respeito

do primeiro tema da ordem do dia, os Resultados das

Avaliações Atuariais dos Planos Básico e Fundamental

da Fundação, para posterior apresentação ao Conse-

lho Deliberativo. Assim, passou a palavra para Sr. Cássio

Cabreira, que fez uma detalhada explanação sobre os

estudos realizados pela entidade, cujo objetivo foi ana-

lisar as variações identificadas no relatório de aderência

das premissas biométricas e o impacto destes fatores

na avaliação atuarial.

Em relação ao Plano Básico, o Sr. Cássio esclareceu

o aumento de aproximadamente 11% nas provisões

matemáticas na avaliação atuarial de 2016, se deve

aos novos benefícios concedidos e as perdas atuariais

por mortalidade. A alteração das hipóteses atuarias em

relação as adotadas na avaliação de 2015 causou uma

redução nas provisões matemáticas em aproximada-

mente 1%. Dessa forma, o equilíbrio do Plano Básico

verificado em 2015, se reverteu em déficit tanto em fun-

ção do aumento nas provisões matemáticas, conforme

explicado, também, pela rentabilidade ligeiramente

abaixo da meta atuarial no exercício de 2016 (12,75%

versus 12,87%), dessa forma, o déficit de 1.677.697,20

apurado no encerramento do exercício de 2016 tem

origem conjuntural, tanto em função de perdas atua-

riais, como pela rentabilidade histórica do Plano. Na

sequência, explicou que a parcela excedente ao limite

estabelecido pelo Artigo 28º da Resolução CGPC

nº 26/2008, considerado o ajuste de precificação, cujo

equacionamento é obrigatório, é de R$ R$ 222.494,10

em 31/12/2016. No entanto, em razão da possibilidade

de reversão do Fundo Previdencial – Outros Previstos

em Nota Técnica Atuarial da parcela do déficit integral-

mente quitada, a ser chancelada pelo Conselho Deli-

berativo, o que poderia afastar a necessidade de equa-

cionamento neste momento. Já em relação ao Plano

Suplementar, o Sr. Cássio explicou que a redução das

provisões matemáticas na avaliação atuarial de 2016 se

deve a alteração na taxa de juros, do crescimento sala-

rial e da premissa de rotatividade. Em razão disso e dos

resultados investimentos em relação à meta atuarial,

a situação deficitária do Plano foi mantida, porém em

patamar inferior ao resultado obtido em 2015.

Na sequência, o Sr. Cassio foi apresentou proposta de

alteração do plano de custeio referente às parcelas a

ser paga pela Patrocinadora, na periodicidade atual-

mente praticada, sendo para o Plano Básico o equiva-

lente a 1,83% (um virgula oitenta e três por cento) da

folha salarial e para o Plano Suplementar o equivalente

ATA DA REUNIÃO 000/2017 da Diretoria ExecutivaFundação Garoto de Previdência – FGP | Realizada em 23 de Fevereiro de 2017

Page 78: FUNDAÇÃO GAROTO - Funepp...FUNDAÇÃO GAROTO DE PREVIDÊNCIA versão completa 44 Caro Participante, Em atendimento as determinações legais que regem as Entidades Fechadas de Previdência

FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

78versão completa

a 5,55% (cinco virgula cinquenta e cinco por cento) da

folha salarial; sendo que a abertura entre contribuições

normais, contribuições extraordinárias e as destinadas

à cobertura de despesas administrativas que encon-

tra-se detalhada no parecer de cada um dos planos

de benefícios. Outrossim, para as contribuições pro-

venientes de participantes ativos, autopatrocinados e

vinculados o custo será equivalente ao estabelecido

nos regulamentos de cada um dos planos. Por fim,

fica consignada a aprovação de utilização dos fundos

Previdenciais e Administrativos existentes em cada um

dos planos, a ser ratificada e aprovada pelo Conselho

Deliberativo da Fundação, na forma e critérios previstos

nos pareceres atuariais.

Feitas todas as explanações e justificativas, foram apro-

vadas, por unanimidade, as premissas e o resultado das

avaliações atuariais dos Planos de Benefícios Básico e

Suplementar e, também a unanimidade, foram aprova-

dos os Planos de Custeio Anual dos Planos.

Nada mais havendo a tratar, foi oferecida a palavra

a quem dela quisesse fazer uso e, como não houve

manifestação, foram suspensos os trabalhos pelo

tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual

foi posteriormente lida e aprovada pelos represen-

tantes da Diretoria Executiva, encerrando-se, assim,

a reunião.

São Paulo, 23 de fevereiro de 2017.

RAIMUNDO CESAR GOMES

Diretor Presidente

MARIANA CRISTINA ALBINO

Diretora Executiva

ARTHUR HENRIQUE DE MORAES PIRES

Diretor Executivo e secretário da mesa

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Relatório Anual 2016

versão completa79

ATA DA REUNIÃO 001-2017 do Conselho DeliberativoFundação Garoto de Previdência – FGP | Realizada em 31 de Março de 2017

Às 15hs horas do dia 31 de março de 2017, reuniram-

se em sua sede na Praça Meyerfreund, 01, Glória, Vila

Velha, Estado do Espírito Santo, a maioria dos mem-

bros do Conselho Deliberativo da Fundação Garoto

de Previdência. O Sr. Bernhard Michael Jost assumiu

a direção da mesa, agradecendo a presença de todos

e convidou o Sr José Flávio Arouche de Souza para

secretariar os trabalhos. Composta a mesa, o Presi-

dente declarou instalada a reunião que teve por fina-

lidade deliberar sobre os Resultados das Demonstra-

ções Contábeis de 2016.

O Sr. Presidente esclareceu que a presente reunião

tinha por objeto discutir e aprovar, com base nos

documentos apresentados pela Diretoria-Executiva, as

Demonstrações Contábeis consolidadas relativas ao

ano de 2016. O Sr. Presidente salientou que as referidas

demonstrações foram elaboradas conforme Resolu-

ção CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e Resolução

CNPC nº 12, de 19 de agosto de 2013 e que abrange

os seguintes documentos: i) Balanços patrimoniais

consolidados; ii) Demonstração da mutação do patri-

mônio social; iii) Demonstração da mutação do ativo

líquido; iv) Demonstração do ativo líquido; v) Demons-

tração do plano de gestão administrativa (consolidada);

vi) Demonstração do plano de gestão administrativa

por Plano de Benefícios; vii) Demonstração das provi-

sões técnicas por plano de benefícios; viii) Notas expli-

cativas às demonstrações contábeis e; ix) Relatório da

Auditoria Independente emitido pela KPMG e parecer

favorável do Conselho Fiscal.

Após análise dos documentos disponibilizados pela

Diretoria Executiva e ampla discussão pelos mem-

bros presentes, foram aprovadas, por unanimidade, as

Demonstrações Contábeis Consolidadas relativas ao

exercício de 2016. Por fim, o Sr. Presidente solicitou que

a Diretoria-Executiva encaminhe as referidas demons-

trações à Superientendência Nacional de Previdência

Complementar – PREVIC até 31/03/2017 e proceda a

sua divulgação na forma prevista na Resolução CGPC

nr. 23, de 6 de dezembro de 2006.

Nada mais havendo a tratar, foi a reunião encerrada e

da mesma lavrada a presente Ata, que vai assinada pela

maioria dos membros do Conselho Deliberativo.

CONSELHO DELIBERATIVO:

BERNHARD MICHAEL JOST

Membro do Conselho Deliberativo e

Presidente da Mesa

JOSÉ FLÁVIO AROUCHE DE SOUZA

Membro do Conselho Deliberativo

Repr. dos Participantes e Secretário da Mesa

MARCO ANTONIO HIDALGO P. DA COSTA

Membro do Conselho Deliberativo

MARCELO M. DO NASCIMENTO

Membro do Conselho Deliberativo e

Repr. dos Assistidos

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

80versão completa

PARECER DO CONSELHO FISCALManifestação sobre Estudos Técnicos Atuariais – Base 31/12/2016

O Conselho Fiscal da Fundação Garoto de Previdência –

FGP, representado por seus membros infra-assinados,

em cumprimento às determinações contidas na Reso-

lução CNPC nr. 09, de 29 de Novembro de 2012, vem

apresentar a V.Sa. o parecer referente a estudos técni-

cos atuariais e sua aderência aos Planos de Benefícios

oriundos da Fundação Garoto de Previdência – FGP,

em decorrência da incorporação daquela Entidade

pela FUNEPP, para conhecimento e providências desse

Conselho Deliberativo.

O escopo de análise contemplado neste parecer

abrange os aspectos dos estudos técnicos contratados

e das análises de premissas atuariais conduzidas pela

patrocinadora.

1) FATOS RELEVANTES EM 2016

a) Incorporação da Fundação Garoto

de Previdência pela Fundação Nestlé de

Previdência Privada

Em 06 de abril de 2016, por meio da Portaria Previc

nº 155, de 5 de abril de 2016, a FGP – Funda-

ção Garoto de Previdência e a FUNEPP – Fun-

dação Nestlé de Previdência Privada obtiveram

a aprovação da Superintendência Nacional de

Previdência Complementar – PREVIC quanto à

operação de incorporação da Fundação Garoto

de Previdência (“FGP”) pela Fundação Nestlé de

Previdência Privada (“FUNEPP”).

É propósito das entidades e de suas patrocina-

doras a racionalização administrativa, a unifica-

ção da estrutura de governança do programa

previdenciário e o reforço do conceito de uni-

ficação corporativa, por meio da concentração

de todos os planos de benefícios em um único

veículo previdenciário, no caso, a FUNEPP.

Considerando que houve prorrogação de prazo

para concretização da operação, a qual se deu

por meio da Portaria Previc nº 427, de 9 de

setembro de 2016, publicada no Diário Oficial da

União em 12 de setembro de 2016, a efetivação

do processo de incorporação ocorreu em 1º de

fevereiro de 2017, considerando o prazo conce-

dido pela Superintendência Nacional de Previ-

dência Complementar – PREVIC.

Cumpre ressaltar, ainda, que deverá ocorrer a

extinção de pleno direito da FGP, com a solicita-

ção já efetuada, no referido processo, com efei-

tos a partir da data da concretização da incorpo-

ração da FGP pela FUNEPP e após a formalização

dos trâmites legais devidos para tal finalidade.

2) OPINIÃO SOBRE ESTUDOS TÉCNICOS ACERCA DA ADERÊNCIA DAS PREMISSAS E HIPÓTESES REALIZADAS PELA PATROCINADORA E ENTIDADE

Documentos levados em consideração na análise

do Conselho Fiscal:

Ilmo. Sr. Presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Garoto de Previdência – FGP

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Relatório Anual 2016

versão completa81

• Estudo Técnico para análise de aderência de Taxa

de Juros dos Planos Básico e Suplementar

• Estudo de análise de premissas biométricas para

os Planos Básico e Suplementar

TAXA DE DESCONTO PARA VALORIZAÇÃO DE

COMPROMISSOS FUTUROS:

Para a confecção de estudo de aderência

da taxa de juros, foi contratada a consultoria

MERCER que se utiliza de metodologia consa-

grada e reconhecida no mercado para cálculo

de retornos e volatilidade, tendo, portanto, vali-

dade técnica para cumprimento dos objetivos

do estudo.

Após leitura do estudo e reuniões com a Con-

sultoria, entendemos que o estudo contempla o

mínimo de elementos exigidos, ou seja:

Utilização de índices de fonte conhecida e

aceita no mercado;

Premissas consistentes com Taxa de retorno

adequada à realidade do cenário econômico;

Cálculo de Volatilidade e Correlações das

diversas classes de ativo;

Aplicação de metodologia de fronteiras efi-

cientes para avaliação de retorno das cartei-

ras eficientes;

Escopo mínimo exigido pela IN 23.

De acordo com a Resolução CNPC n° 15 de

19/11/2014 que altera a Resolução CGPC n° 18

de 28/03/2006, a taxa de juros do plano deve

respeitar o intervalo de 70% da taxa de juros

parâmetro e 0,4% a.a. acima da taxa de juros

parâmetro. Conforme Portaria nº 186, de

28/04/2016, a taxa máxima permitida conside-

rando a duração do passivo do Plano Básico em

31/12/2015 de 11,58 anos é de 6,61% a.a. Dessa

forma, a taxa de retorno real anual projetada de

5,97% a.a. está dentro do intervalo permitido

pela legislação.

Já para o Plano Suplementar e, também de

acordo com a Resolução CNPC n° 15 de

19/11/2014 que altera a Resolução CGPC n° 18

de 28/03/2006, a taxa de juros do plano deve

respeitar o intervalo de 70% da taxa de juros

parâmetro e 0,4% a.a. acima da taxa de juros

parâmetro. Conforme Portaria nº 186, de

28/04/2016, a taxa máxima permitida conside-

rando a duração do passivo do Plano Suplemen-

tar em 31/12/2015 de 14,4 anos é de 6,63% a.a.

Dessa forma, a taxa de retorno real anual proje-

tada de 6,32% a.a. está dentro do intervalo per-

mitido pela legislação.

Recomendações Finais:

Levando em consideração a leitura dos estudos

de aderência realizados, o Conselho Fiscal da

FUNEPP recomenda a utilização, para fins atua-

riais de 31.12.2016, a taxa de juros real de 5,97%

a.a. para o Plano Básico e 6,32% a.a. para o Plano

Suplementar.

3) HIPÓTESES BIOMÉTRICAS

Com relação ao estudo das hipóteses biométricas,

foi realizada a leitura, seguida de reuniões com a

entidade e patrocinadora para compreender a qua-

lidade das análises realizadas.

As hipóteses atuariais utilizadas na avaliação atuarial

de 31.12.2016 foram fundamentadas por meio de

estudos específicos realizados em 2015, que toma-

ram como base a população existente nos Planos

nos últimos três anos.

Verificamos que a hipótese de crescimento salarial

real foi alterada da Experiência Garoto 2015 para

Experiência Garoto 2016, com o objetivo de refle-

tir mais fielmente a expectativa de concessão de

aumentos salariais reais pelas Patrocinadoras. Além

disto, a hipótese de rotatividade foi alterada para a

Experiência Garoto 2016 com o objetivo de ajustar

a expectativa de desligamentos ao comportamento

observado na massa de participantes.

Com base nestes estudos, cujo detalhamento

encontra-se arquivado na sede da FUNEPP, exce-

tuada as alterações nas hipóteses atuariais mencio-

nadas acima, as demais premissas foram mantidas

com relação à avaliação atuarial realizada no exer-

cício anterior.

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FUNDAÇÃO G A R O T O DE PREVIDÊNCIA

82versão completa

Recomendações finais:

Com base na leitura dos documentos e relatórios

emitidos pela consultoria e reuniões com a patro-

cinadora, o entendimento deste Conselho é as pre-

missas foram adequadamente ajustadas ao histó-

rico da massa de participantes e assistidos, inclusive

com evolução de dados estatísticos dos últimos três

anos exigido pela legislação.

b) Demais constatações e recomendações

acerca das Hipóteses Atuariais locais

Quanto aos métodos de financiamento, o regime

financeiro adotado no Plano Básico foi o de

“Repartição de Capital de Cobertura” para a ava-

liação dos benefícios de Aposentadoria por Inva-

lidez e Pensão por Morte de Ativos, e “Repartição

Simples” para os benefícios de Auxílio-Doença,

Pecúlio por Morte de Ativos e Auxílio-Funeral. Já

as rendas mensais vitalícias em curso foram ava-

liadas no regime de Capitalização Individual.

No caso do Plano Suplementar, o regime finan-

ceiro adotado foi o de Capitalização, tendo sido

adotado o método de “Crédito Unitário Proje-

tado” para a avaliação do exigível atuarial rela-

cionado aos benefícios a conceder estruturados

na modalidade “Benefício Definido”, quais sejam,

as garantias de benefício concedidas aos “Par-

ticipantes Fundadores”. Assim como no Plano

Básico, as rendas mensais vitalícias em curso

foram avaliadas sob o regime de Capitalização

Individual e, os demais compromissos, foram

avaliados por “Capitalização Individual”, sendo

equivalentes aos saldos de conta individuais

mantidos em nome dos participantes.

Conclusão Final do Parecer:

Com base nas verificações e análises efetuadas,

o Conselho Fiscal se manifesta no sentido de

que os estudos sobre as hipóteses econômicas,

financeiras e atuariais elaborados pela patrocina-

dora e pela Fundação, observados o conteúdo

do presente relatório, estão adequados aos

requerimentos previstos da Resolução CNPC

nr. 09, de 29/11/2012.

Esta manifestação deverá ser levada ao conheci-

mento do Conselho Deliberativo, a quem caberá

decidir sobre as recomendações apontadas

neste parecer que, eventualmente, possam ser

adotadas.

Deverá, ainda, permanecer nesta Entidade à dis-

posição da Superintendência Nacional de Pre-

vidência Complementar – PREVIC, pelo prazo

mínimo de cinco anos.

São Paulo, 13 de Março de 2017.

MEMBROS DO CONSELHO FISCAL:

LILIANE SAIANI

Presidente do Conselho e da mesa

RICARDO PEREIRA

Membro do Conselho Fiscal

LUIZ AUGUSTO CRIADO

Representante dos Assistidos e Secretário

FLAVIO RANIERI ORTIGOSA

Representante dos Participantes

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CONTATOS:

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