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VIAGEM: São Roque, a terra dos vinhos / LAZER: O sertanejo universitário em alta / VITRINE: Dicas para incrementar seu blog Oscar Filho, o ator que brilha como CQC Distribuição Gratuita { 23 ago } { ano 1 - n 44 } ENTREVISTA Polícia que mata, que morre COMÉRCIO: O outro lado da 25 de março De um lado, inocentes mortos por PMs. De outro, policiais assassinados. No meio do conflito, a população que não sabe a quem pedir socorro

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A Revista Free São Paulo desta quinta-feira traz como destaque de capa a reportagem “Polícia que mata, que morre”, que mostra inocentes mortos por PMs de um lado e, de outro, policiais assassinados. No meio do conflito, a população que não sabe a quem pedir socorro. Em outra reportagem, “O outro lado da 25 de março” mostra comerciantes tradicionais que se tornaram exceção, ao venderem produtos originais na região que se tornou conhecida como o paraíso da pirataria em São Paulo. Na entrevista da semana, Oscar Filho, o ator que brilha como apresentador e repórter do CQC. Na seção Viagem, São Roque, a terra dos vinhos. Em Lazer, o sertanejo universitário em alta.

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VIAGEM: São Roque, a terra dos vinhos / LAZER: O sertanejo universitário em alta / VITRINE: Dicas para incrementar seu blog

Oscar Filho, o ator que brilha como CQC

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ENTREVISTA

Políciaque mata,que morre

COMÉRCIO:O outro lado da

25 de março

De um lado, inocentes mortos por PMs. De outro, policiais assassinados.No meio do conflito, a população que não sabe a quem pedir socorro

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150para as

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Hopi HariPROMOÇÃO

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A Revista Free São Paulo é uma publicação do Grupo MG ComPublisher: Luciano Maciel ([email protected]) · Diretor de Redação: Ernesto Zanon ([email protected]) · Reportagem: Gil Campos e Ana Paula Almeida · Diretor Comercial: Agnaldo Antônio ([email protected]) - Tel. (11) 2823-0800 · Diretor de Marketing: Waltinho Saavedra ([email protected]) · Projeto Gráfico e Diagramação: Agência Comunnica ([email protected] · Arte: Ana Flávia Canto · Executivos: Albany Rezende, Cristina Stepanov, Kise Sousa, Michele Oliveira e Robson de Moraes · Impressão Plural Industria Gráfica LTDA · Distribuição gratuita estações do Metrô + 4 CPTM + Cruzamentos SP Tiragem e distribuição: auditados pela BDO.

MORRO ABAIXO - Em queda nas pesquisas, o candidato a prefeito, José Serra, tentará se segurar na propaganda eleitoral no rádio e na TV

{ opinião }

Free São Paulo,toda quinta, grátis no Metrô

{ charge }

Até onde José Serra irá cair nas pesquisas eleitorais?

Muita gente aposta que o início da propaganda eleitoral na rádio e televisão, nesta semana, deve dar novos ares a corrida pela Prefeitura de São Paulo. Até aqui, todas as pesquisas revelavam um quadro bastante interessante, indicando um segundo turno entre José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB), ainda considerado um azarão nesta campanha.

O nome do PT, Fernando Haddad, custa a atingir os dois dígitos. Nas pesquisas realizadas, a melhor colocação dele foi um 9% no Ibope. No Datafolha e outras patina entre os 6% e 8%. Assim, o partido que tenta voltar ao comando da mais importante cidade do país joga todas as fichas na TV e rádio, onde o ex-ministro aparecerá amparado pelo padrinho maior, o ex-presidente Lula.

Mas e Serra? Como o grande favorito no início do embate pode cair pesquisa após pesquisa? A luz amarela da campanha tucana se acende a tempo de que ele possa reverter a queda, justamente utilizando a maior arma de quem ele imaginava ser seu maior adversário, o PT. O PSDB de Serra precisará utilizar muito bem o tempo maior que tem na TV e rádio para evitar um vexame maior, que seria a não passagem para o segundo turno.

Se isso vier a ocorrer, em posições inversas, Serra provará do mesmo veneno que o hoje governador Geraldo Alckmin amargou em 2008, quando não foi ao segundo turno para prefeito e viu o então chefe do Estado, agora candidato, apoiar Gilberto Kassab. Não há como negar que a sucessão de 2014 já começou.

Edgard Saraceni

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“Estou tentando consertar em ferrovias alguns equívocos cometidos na

privatização das ferrovias”

“Eu beijo pra valer”

“Ele está lindo de viver”

Dilma Roussef, presidente, negando que esteja privatizando rodovias e ferrovias

Gustavo Lima, cantor, sobre os beijos que dá em suas fãs nos shows que faz pelo Brasil afora

Hebe Camargo,

apresentadora, sobre a boa

recuperação de Pedro Leonardo

após grave acidente em

abril

“Não pretendo dividir a Grazi com mais ninguém. Quem viu, viu”.

Cauã Reymond, ator, sobre a possibilidade de sua esposa, Grazi Massafera, estrelar um novo ensaio nu “Fiquei muito

a vontade”

Nathália Rodrigues, atriz, sobre ensaio nu para a Playboy

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Ator de formação, Oscar Filho saiu de Atibaia, interior de São Paulo, pensando em fazer teatro e novela, mas – de um dia para o outro – sua vida deu uma reviravolta: virou repórter e apresentador do CQC (Band) e... humorista. Ano passado, seu “Putz Grill...” foi premiado como o melhor

show de stand-up comedy do País. “Não sei como explicar esse sucesso”, desabafou.

Do início ao fim do espetáculo – que está em cartaz todos os sábados, pontualmente às 23h59, no Teatro Gazeta, em

São Paulo –, o público não para de rir com piadas inteligentes e que abordam o dia-a-dia de um

cidadão comum.Oscar Filho conversou com a Free São Paulo

na madrugada do domingo, dia 19, logo após sua apresentação no teatro. Mesmo

bem-humorado, falou com seriedade do atual momento de sua carreira,

do futuro, do humor politicamente correto e da televisão. Com 1m68 de altura, o que lhe rendeu do companheiro do CQC, Marcelo Tás, o apelido de “pequeno pônei”, Oscar se mostrou um gigante do humor.

Oscar Filho, um gigante do humor

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{ entrevista }

Repórter do CQC (Band) faz sucesso no teatro com stand-up que retrata o cotidiano de milhões de brasileiros e revela que sente saudade de ser ator apenas

Por Gil Campos [email protected] Fotos: Divulgação Gil Campos

Às vezes eu me pergunto se o espetáculo é realmente

bom ou se as pessoas estão vindo para ver o

cara da televisão.

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{ entrevista }

- O “Putz Grill...” ganhou o “10º Prêmio Jovem Brasileiro” como melhor stand-up comedy em 2011. Como explicar o sucesso deste show?OSCAR – Creio que as pessoas perderam a noção, não estão bem da cabeça (risos). Mas, falando sério, não sei explicar. Já batemos a marca de 500 mil pessoas que assistiram. Eu fico feliz, mas não entendo muito.

- Então, você não esperava esse sucesso, essa marca de público?OSCAR – Quando sai de minha cidade, esperava um dia fazer sucesso, mas não sabia que seria tão rápido. Às vezes me pergunto se o espetáculo é realmente bom ou se as pessoas estão vindo para ver o cara da televisão.

- Dá para escolher entre o glamour da TV ou a liberdade do palco?OSCAR – A liberdade do palco, total. Mas são duas coisas muito diferentes. No palco, a minha comunicação é direta, existe só o espaço entre eu e o público, é o que acontece na hora, não tem nada maquiando. Na TV, tem a matéria que faço, depois tem o produtor, aí tem o corte, a sonorização, a apresentação da bancada, aí vem a matéria. O produto, do começo ao final, percorre um espaço muito longo. A televisão traz esse negócio do glamour, mas acho que às vezes é até prejudicial, as pessoas acabam achando que você é só aquilo.

- Você não almeja a TV até o seu último suspiro?OSCAR – Eu queria fazer coisas que eu gostasse na televisão, não gostaria de fazer qualquer coisa. Tenho vontade de fazer um Sitcom [seriados humorísticos, geralmente de meia hora]. Não sei se gostaria de fazer carreira na televisão. Não foi isso que planejei. Aconteceu e está sendo muito bom. Estou gostando do que estou fazendo. Mas não sei como vai ser daqui pra frente. Quando saí de minha cidade como ator, imaginava que ia fazer novela. Como te disse, foi tudo muito rápido. A televisão é muito sedutora, mas como é muito rápido, a toque de caixa, é algo muito industrial. A possibilidade de cair a qualidade também é muito rápida. Por isso não gostaria de levar qualquer coisa para o público.

- Oscar Filho é ator, diretor de teatro, repórter, humorista, cronista?OSCAR – Cara, eu sou muito curioso. Me formei como ator, e hoje estou sendo repórter e apresentador de um programa de humor. Quer dizer, não tem nada a ver com o que eu tinha planejado. Não sei se eu me defino como alguma coisa. Demorou até para eu me definir como humorista, foi difícil pra mim, pois eu queria ser ator. Mas ainda quero fazer coisas como ator; coisas engraçadas ou mais sérias.

- O contato com o jornalismo despertou algo em você?OSCAR – Quando faço o “Proteste Já” [quadro de denúncias do programa CQC], eu gosto de esmiuçar, saber a verdade para fazer aquilo melhor possível. Eu vejo o quanto é bacana fazer jornalismo na televisão, aí cai naquela coisa do não-diploma, então fica um pouco conturbado, como se qualquer pessoa que estivesse na TV pudesse fazer o papel de jornalista. Eu tenho muito respeito pela profissão.

- Observo que está tudo muito confuso ainda em sua carreira.OSCAR – Não, não está confuso. Eu estou gostando do que faço, mas eu gostaria de ir além e não sei em quê. Eu não sei o que pode acontecer comigo ainda na TV.

- No teatro, você chegou a fazer peças dramáticas, inclusive trabalhando textos de Nelson Rodrigues. Analisando hoje o nosso dia-a-dia, a vida é dramática ou humorística?OSCAR – Os dois, pois a vida é tão paradoxal! O que me deixa triste é o humor ser uma ótima ferramenta para contar isso, mas parece que só fica aí. As pessoas estão um pouco letárgicas. O humor, na verdade, deveria despertar: ‘isso é engraçado mas é trágico ao mesmo tempo’.

- A política é boa fonte de humor?OSCAR – Depende. A política é um humor um pouco desgastado. Se você pensar em fazer algo político, deve cair de cabeça. Não fazer por fazer, não fazer apenas para jogar no ventilador, pois é um assunto sério. Ao mesmo tempo despertar consciência na população e vontade de se fazer alguma coisa.

- Você é considerado uma das estrelas da “nova geração do humor”. Como é essa nova geração?OSCAR – As pessoas começaram a fazer stand-up. Estávamos muito acostumados ao humor de personagens, de um bêbado, da loira burra, do português, algo sempre que atinge o outro. Agora, o stand-up zoa com você mesmo, eu falo dos meus defeitos primeiro que todo mundo. Então, isso me deixa à vontade para criticar outras coisas. Primeiro eu me atinjo para, depois, atingir os outros.

- O stand-up está entrando na fase de seleção natural, mesmo surgindo, a cada dia, humoristas neste estilo?OSCAR – Sim, como tudo. O boom do stand-up já aconteceu. Mas as pessoas bacanas estão indo para a televisão.

- Humor politicamente correto irrita?OSCAR – (Careta) É porque ele te restringe. O humor sempre tem um alvo. Todo mundo tem alguma coisa engraçada para falar. Se eu não puder falar de baixinhos, ou de gordos ou de qualquer outra coisa, o que fazer?

- Então, se trata de uma censura?OSCAR – Não sei se chega a ser censura, do não poder fazer. O humor politicamente correto é aquele que não pode falar porque as pessoas não gostam. Você nem sabe se não gostam ou se algumas é que não gostam. Quando eu faço uma piada que não pode no twitter muita gente gosta.

- Muita coisa do seu dia-a-dia, da sua infância em Atibaia, você trouxe para o “Putz Grill...”. O cotidiano inspira para o stand-up?OSCAR – Isso inclusive tem a ver com a resposta anterior. A piada precisa ter uma fonte sincera. Se uma coisa me incomoda, eu devo esplanar sobre isso. O Marie Bruce, um humorista que não era tão bom, começou a fazer algumas piadas que para ele significava, mas a sociedade começou a cair em cima dele. E ele resolveu devolver isso em forma de stand-up. Tem gente que pode aceitar ou não, mas aquilo bateu como verdade e ele precisava colocar pra fora. Agora quando você faz isso só porque acha que vai dar polêmica, não sei se vale muito.

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Colocando ícones de redesUm dos blogs que ensina a adicionar o ícone das redes sociais ao blog é o “Blogando Fácil”. Há um passo a passo que ensina a criar esses ícones. Recomendável para usuários do Blogger, pois não há edição em HTML. Tudo é realizado pela interface da página. Com essa função, os usuários são encaminhados às redes a partir dos ícones na página visitada, uma interação que costuma aumentar o número de leitores. (www.blogandofacil.com.br).

Mostre artigos relacionados O LinkWithin faz com o que o leitor permaneça o maior tempo possível na página mesmo já tendo finalizado a leitura do artigo que a levou até lá. A ferramenta cria um link ao final do post com o nome de “Poderá gostar

de”, apresentando o link de outros textos que possam interessar ao visitante.

No blog “Gerenciando Blog”, o blogueiro pode baixar o gadget e instalá-lo. (www.gerenciandoblog.com.br).

Organize sua agenda A página “Fazer o meu Site” traz uma lista com gadgets que podem ser baixados gratuitamente. Entre os mais importantes estão o gadget de “calendário e agenda” que permite ao blogueiro organizar eventos, datas comemorativas e o que achar necessário divulgar a seus leitores. Outra ferramenta é o “Livro de visitas personalizável” com opções de temas e diversas cores e permite o contato entre moderador e visitante. (www.fazermeusite.com.br).

Lista de gadgets e suas funçõesEncurtador de URL – Permite encurtar o endereço eletrônico. Caixa de pesquisa – Adiciona um caixa de pesquisa para buscar por uma palavra chave.Apresentação de Slides – Permite a exibição de slides com fotos do seu blog aos visitantesPostRank – Permite que o blog faça um ranking com as postagens mais lidas de toda a página.

Deixe o seu blog com a sua cara

Você tem um blog, mas não sabe como deixá-lo mais atraente aos olhos do leitor? Existem gadgets –

ferramentas que adicionam funcionalidades ao blog - que ajudam os escritores a manter a página com um visual bonito e funcional, a boa notícia é que os códigos desses gadgets podem ser encontrados na internet, sem nenhum custo, já que blogueiros compartilham e até criam tutoriais para a instalação nas páginas de acordo com a necessidade de quem se interessar.

Alguns são desenvolvidos para uma

plataforma específica (como usuários do Blogger), outros foram criados por empresas e também há alguns desenvolvidos pelos próprios usuários que compartilham suas experiências.

Com a instalação dessas ferramentas é possível colocar ícones das redes sociais, mostrar artigos relacionados ao tema de cada post, criar um canal para que as pessoas consigam entrar em contato diretamente com o dono do blog e até contar os visitantes que acessam o conteúdo.

Por:Ana Paula AlmeidaFotos: Divulgação [email protected]

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Relações Públicas

Cuidar do processo de comunicação interna e externa nas corporações modernas, promover a boa imagem da empresa e planejar programas promocionais estão entre as atribuições de um profissional que tem ficado em evidência nos últimos anos, o Relações Públicas, conhecido também

como RP. Se você é comunicativo e gosta de trabalhar com o mundo corporativo, esta pode ser a profissão ideal.Outra atribuição que um profissional de Relações Públicas pode desempenhar é a de assessor de imprensa, atendendo a demandas enviadas por repórteres, gerenciando crises e divulgando a empresa na mídia. Geralmente o trabalho é realizado por jornalistas, mas há a possibilidade de um RP desempenhar tal função com sucesso.

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{ profissão }

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{ profissão }

AtribuiçõesMercado

de trabalho

Graduação e extra-curriculares

O profissional de Relações Públicas atua na área de comunicações especialmente voltado para o público interno – leia-se colaboradores e chefes – e externo sempre com o objetivo de promover a boa imagem da empresa. “Podemos identificar a importância do profissional de RP em multinacionais que, na maioria dessas, responde diretamente ao presidente ou CEO, como vice-presidente de RP. Um exemplo, a multinacional farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dome no Brasil ou Merck Co. nos Estados Unidos) mantém uma estrutura de RP”, conta Luiz Carlos de Moura Garcia, coordenador do curso de Relações Públicas da Anhanguera Torricelli.Responsável pela comunicação com todos os públicos envolvidos no processo organizacional, o RP utiliza, entre outros conceitos, o Steakholder’s – influenciadores organizacionais. “Esse modelo de gestão comunicacional se posiciona de forma a obter uma comunicação eficaz e eficiente perante esses públicos inseridos no processo organizacional, desde colaboradores até acionistas”, explica Garcia. A escola de Relações Públicas seguida no Brasil é a norte americana.

Apesar de o mercado de trabalho estar em crescimento, o coordenador do curso de Relações Públicas, Luiz Carlos de Moura Garcia, alerta para as gafes cometidas por executivos e gestores. “No Brasil a cultura organizacional não enxerga de forma efetiva uma estrutura de RP, nesse caso, as assessorias de imprensa cumprem o papel perante o público externo”, garante.

Além disso, ainda de acordo com Garcia, a comunicação interna, muitas vezes, fica sob responsabilidade do setor de Recursos Humanos. “Os poucos profissionais que se formam são contratados por assessorias de imprensa e órgãos governamentais, talvez a relação oferta-demanda esteja desequilibrada nessa comparação”, diz.

O curso de Relações Públicas é bacharelado e apresenta disciplinas que desenvolvem habilidades em comunicação interna, externa, mercadologia, produção de áudio/vídeo, planejamento gráfico e gestão de comunicação. As disciplinas de cunho jornalístico também integram a grade curricular.Por se tratar de área de comunicação, uma segunda língua – fluência oral e escrita – é fundamental para o sucesso do profissional. “Recomendo também uma especialização como cursos de marketing relacional, gestão estratégia (MBA) e outros correlatos à área de gestão”, relata Garcia.

Duração do curso: 4 anos, bacharelado

Salário inicial: O iniciante na carreira de Relações Públicas ganha, em média, R$ 1.500 (estagiários recebem em média R$ 800).

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Polícia:Dizem que elaexiste para proteger A Polícia Militar nunca matou tanto em São Paulo; por outro lado, nunca executaram tantos policiais. No meio deste conflito, está a população aflitae em pânico, que não sabe a quem pedir socorro

Por: Gil [email protected]: Gil Campos / Divulgação

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Dois homens estavam indo para casa em bairros quase extremos de São Paulo – um, no Alto de Pinheiros, zona oeste; o outro, próximo ao Limão, zona norte – praticamente no mesmo horário, 22h, mas em dias

diferentes. E tiveram o mesmo fim: ambos foram assassinados com dois tiros. O primeiro, o empresário, publicitário e chef de cozinha, Ricardo Prudente de Aquino, de 39 anos, foi morto por policiais militares; o segundo, o delegado Paulo Pereira de Paula, 49, foi executado por bandidos.

Aquino e Pereira engrossaram as estatísticas do clima de guerra que tomou conta de São Paulo nos últimos meses. Se por um lado a PM nunca matou tanto civis, por outro, nunca tantos policiais foram executados, a maioria fora do horário de serviço.

Levantamento do Instituto Sou da Paz revelou que 21% dos assassinatos registrados em São Paulo no primeiro trimestre (de janeiro a março) deste ano foram cometidos por policiais militares fardados. Em 2011, os confrontos tiveram o saldo de 437 suspeitos e 16 PMs mortos. Ainda segundo o instituto, no ano passado, 53 foram assassinados. Este ano, de janeiro a julho, o número chegou a 48 policias executados.

Já os homens da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), considerada a tropa de elite da polícia paulista, mataram 45% mais neste ano do que entre janeiro e maio de 2011, segundo os dados de letalidade policial da Corregedoria da Polícia Militar. Foram 31 mortes nos primeiros cinco meses do ano passado contra 45 no mesmo período de 2012.

“É uma situação preocupante, que foge do padrão, mas não é uma situação de calamidade pública. As autoridades vêm autorizando a polícia a agir de forma violenta. É necessário reduzir a letalidade policial, pois não vivemos no velho oeste. O número de policiais mortos é infinitamente menor em comparação ao de civis. Precisamos estudar melhor o que está acontecendo. Observamos que a polícia mudou o padrão na ação”, afirmou Lígia Rechenberg, 35, coordenadora do Núcleo de Análise de Dados do Instituto Sou da Paz.

Para o vereador Jamil Murad (PC do B), integrante da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais da Câmara Municipal de São Paulo, a situação é delicada. “Se estabeleceu um clima de bang-bang, onde ninguém tem segurança: nem o cidadão e nem o agente público”. Segundo o parlamentar, a situação é de barbárie.

O próprio Ministério Público Federal, por meio do procurador Matheus Baraldi Magnani, já havia anunciado que irá à Justiça para exigir a troca do comando da Polícia Militar de São Paulo. “A PM perdeu o controle dos praças, ou seja, os oficiais não têm mais o controle efetivo dos praças, que foram ensinados a usar de uma forma excessiva e abusiva a violência”, disse Baraldi durante audiência pública para discutir a violência policial, dias atrás. Agora, a assessoria de imprensa do MPF informou que ele não está mais dando declarações sobre o tema.

O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, saiu em defesa da instituição e negou que a polícia esteja matando mais. Ele apresentou números que mostram uma redução nos confrontos. Segundo a SSP, houve 241 mortes no primeiro semestre do ano passado contra 229 de janeiro a junho de 2012. Mas a letalidade da PM apresentou 4% de crescimento de janeiro a julho deste ano se comparado ao mesmo período de 2011.

Enquanto a guerra de estatísticas é travada entre o governo e entidades de defesa dos direitos humanos, as ruas são banhadas com o sangue de inocentes. A população em pânico já não sabe a quem pedir socorro.

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13/6 17/6 20/6 21/06 22/6Em Guaianazes, na zona leste, o PM Valdir Inocêncio dos Santos, 39, foi executado com 20 tiros na porta de casa

Na frente da mulher e da filha, o policial militar Domingos Antonio Aparecido Siqueira, 43, foi morto a tiros em São Mateus

O policial Vagner Dias, 44, foi executado na frente de seus alunos em uma academia onde dava aulas de luta, na Vila Formosa, também na zona leste

No Capão Redondo, o PM Paulo César Lopes Carvalho, 40, foi morto na porta de um mercado. Segundo testemunhas, ele fazia “bico” quando foi executado.

No Grajaú, zona sul, o PM Osmar Santos Ferreira, 31, foi morto no início da manhã quando ia para o trabalho em sua moto

Policiais mortos de junho a agosto

Quarta-feira, 18 de julho, 22h. O empresário, publicitário, chef de cozinha e mergulhador Ricardo Prudente de Aquino, 39, ia para casa, na Vila Madalena, após visitar um amigo. No Alto de Pinheiros, área nobre da cidade, foi morto por policiais militares com dois tiros na cabeça após ser perseguido. Os PMs alegaram que a vítima havia furado um bloqueio e teria reagido à abordagem, mas a cada passo das investigações, o que está vindo à tona é uma desastrosa ação policial que tirou a vida de um inocente.

Ricardo foi assassinado dentro do seu carro, um Ford Fiesta. Dois soldados e um cabo foram presos em flagrante, mas depois acabaram sendo colocados em liberdade pela Justiça.“Não restam dúvidas de que houve um erro de abordagem. Ricardo não teve chances de defesa, não houve resistência. Acreditamos em execução. Uma das hipóteses que está sendo investigada é que

Uma ação policial desastrosa

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confundiram o carro dele. Só sei que tudo dói muito e vamos lutar para que outras famílias não passem pelo o que a minha está passando”, desabafou Fernanda Aquino, 37, irmã da vítima.Segundo Fernanda, a situação da segurança pública está muito complicada em São Paulo. “Os próprios policiais não estão se sentindo seguros. Com isso, eles estão mais reativos e agressivos nas abordagens. O que nós queremos é que a polícia se sinta segura e dê segurança à população”.Todo o sentimento de dor e perda dos familiares e amigos de Ricardo Aquino foi canalizado na criação do Movimento Quero Mais, Quero Paz, que no dia 27 de julho realizou caminhada no Parque do Ibirapuera e reuniu mais de mil pessoas. No Facebook, o movimento já conta com mais de 12 mil seguidores. “Tudo o que aconteceu com Ricardo não pode ser em vão. Queremos reunir todas

as famílias que passaram pela mesma dor que nós

passamos. Basta de tantas mortes”, disse Fernanda.

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23/6 30/6 2/7 31/7 4/8Em Ferraz de Vasconcelos, o policial Joaquim Cabral de Carvalho, 45, foi assassinado na porta de uma empresa de ônibus

Na Freguesia do Ó, zona norte, o PM Vagner da Silva Garoli, 46, foi morto a tiros quando voltava de uma partida de futebol

No bairro Cidade Dutra, o PM Vinícius Moraes da Silva, 22, foi assassinado a tiros quando passeava de moto com um amigo. Pelo menos, nove disparos o atingiram

Quando ia para o trabalho, o PM Adilson Pereira Araújo, 34, foi executado com 11 tiros no Capão Redondo

O delegado Paulo Pereira de Paula, 49, foi morto a tiros por desconhecidos quando trafegava pela marginal Tietê

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Sábado, 4 de agosto, 22h. O delegado de Polícia Civil, Paulo Pereira de Paula, 49, trafegava em sua motocicleta, uma Honda CB1000R, quando foi abordado por quatro homens armados, em outras duas motos. Ele estava na marginal

Tietê, próximo à ponte do Limão, zona norte. Os criminosos mandaram que o policial parasse e descesse. Sem nenhuma discussão, Pereira foi executado com dois tiros à queima roupa.

O quarteto fugiu sem levar nada. A vítima, agonizando, ainda foi socorrida por uma médica que passava

pelo local, mas morreu antes mesmo de chegar ao hospital. Não houve nenhuma reação por parte do policial, que trabalhava na Polícia Civil há cerca de 20 anos e, atualmente, estava lotado em Guarulhos, na Grande São Paulo.

O delegado foi o 10º policial morto desde o início da onda de violência – iniciada no dia 13 de junho – contra agentes da segurança pública. As outras nove vítimas eram PMs. Até o momento, as investigações não chegaram a nenhum suspeito. Em 2002, Pereira já havia sido alvo de um atentado, quando um bando atirou uma granada na garagem da casa dele, em Ribeirão Preto. Ele não se feriu.

Execução sumária em plena marginal

O frei franciscano David Santos, 58, diretor executivo da ONG Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendetes e Carentes) e especialista em

Direitos Humanos, defende o controle externo da atividade policial. “O governo precisa ter o controle sobre a polícia e só o terá se criar um controle civil”, afirmou.

Segundo o religioso, o ponto nevrálgico da violência policial está no conceito equivocado que a polícia tem sobre a pessoa negra e prometeu ir à Justiça, em 30 dias, com base na lei do direito à informação, se a Secretaria de Segurança Pública não divulgar os dados étnicos do perfil das vítimas da violência. “A bandidagem está incrustada na polícia de São Paulo”, desabafou.Frei David defende que o governo suspenda os autos de resistência, comumente lavrados pela

polícia na maioria dos confrontos e considerou este tipo

de documento “uma baixaria”. “Na verdade, o que ocorre, na grande maioria dos casos, são execuções. E tentam escondê-las por trás de um auto de resistência”. Para

ele, é necessário, punir com rigor os “policiais

bandidos”.

Frei defende controle

externo da polícia

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Mortes de civis(Principais casos)

Novembro, 2011No dia 30, os adolescentes Douglas da Silva e Felipe Pontes Macedo voltavam da escola, por volta das 21h30, quando foram abordados e executados por policiais, em São Bernardo do Campo. Os PMs disseram ter sido agredidos pela dupla no momento da abordagem e reagiram. No mês passado, o Ministério Público Federal enviou ofício ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedindo que seja proposta, junto ao Superior Tribunal de Justiça, a federalização da apuração do homicídio praticado contra os dois adolescentes. Para o procurador Matheus Baraldi Magnani “é forte o entendimento no Estado, segundo o qual a PM está se convertendo em uma polícia assassina, com liberdade para humilhar, subjugar e matar desenfreadamente”.

Julho, 2012Na madrugada do dia 1º, Cesar Dias de Oliveira e Ricardo Tavares da Silva, ambos de 20 anos, saíam da casa de um amigo na Vila Dalva, na zona oeste de São Paulo, quando foram abordados e mortos pela polícia. A suspeita é que eles tenham sido confundidos com criminosos que tinham trocado tiro com os policiais pouco tempo antes. Cinco PMs envolvidos na ocorrência alegaram que as vítimas, em uma moto, não obedeceram à ordem de parada e fugiram, chegando a atirar contra a viatura. A versão, no entanto, foi contrariada por testemunhas, que garantiram que os policiais já chegaram atirando.

Na noite do dia 12, os jovens Caíque Eduardo de Lima, de 18 anos, e Matias Mateus Vieira do Nascimento, de 19, foram vistos pela última vez após serem abordados por policiais militares, em frente a uma escola no Jardim Presidente Dutra, em Guarulhos. Eles moravam no bairro. >>

Para especialista, “a coisa foi longe

demais”O membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e assessor da Comissão da Verdade, Guaracy Mingardi, 57, disse que a situação em São Paulo é ruim e precisa ser controlada. “A coisa foi longe demais”, enfatizou. Segundo ele, o descambo teve início em 2006 quando foi implantada pelo governo a política de apaziguamento com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que controla dos presídios do Estado.“O governo não pegou pesado e quando digo ‘pegar pesado’ é identificar e prender os criminosos.

Houve um acordo [entre governo e PCC] e esse acordo fez com que a facção ganhasse força nos presídios e se estendesse para a periferia. Agora, este acordo foi rompido e a polícia passou a usar de violência excessiva, com a Rota matando gente nas ruas”, criticou.Sobre a proposta do comando da Polícia Militar de pagar bônus por desempenho a policiais, anunciada semana passada, e tendo como um dos critérios para o pagamento, a redução da criminalidade, Mingardi afirmou que a proposta pode se transferir para a população com o aumento da violência ou a falsificação de estatísticas. “Devemos estar muito atentos a isso”.Para Lígia Rechenberg, 35, coordenadora do Núcleo de Análise de Dados do Instituto Sou da Paz, a proposta do bônus chama a atenção. “Ele deve servir para valorizar o bom policial. Não dá para generalizarmos que todo policial não presta diante de uma tropa de mais de 100 mil homens. Também tem que haver mecanismos claros e rápidos de investigação”.

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Membro da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Segurança

Pública e Relações Internacionais da Câmara de São Paulo, o vereador Jamil Murad (PC

do B) disse que a situação pela qual vive o Estado é um atestado da ausência de segurança pública .“O governo não está ditando as normas, mas sim os setores para eliminação de quem comete crime, ao mesmo tempo que esses setores expõem a sua tropa para morrer trabalhando”. Segundo ele, trata-se de uma política velha que vem da ditadura

militar. “Ela é completamente ultrapassada e só beneficia quem defende a violência”.

Mas para o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, a polícia está preparada para diminuir os indicadores criminais e que há um preparo muito maior dos policiais, e muito mais equipamentos. “O número de marginais presos aumentou consideravelmente”. Ele deixou claro que a determinação do governador Geraldo Alckmin é continuar trabalhando sem esmorecer.

O próprio governador declarou que o aumento da violência ocorre como “uma resposta dos traficantes à intensificação da ação da polícia em pontos de tráfico”. E enfatizou: “numa tropa com 97 mil policiais pode haver erro? Pode. Pode haver abusos? Pode. Mas não iremos ter tolerância deslizes”.

Os PMs Vauclério Acioly Souza e Ricardo Rodrigues, do 31º Batalhão, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar e estão presos no Presídio Militar Romão Gomes, na capital.

Também na noite do dia 12, oito pessoas foram executadas em nove ataques no intervalo de três horas em Osasco. Ao menos, nove pessoas foram atingidas por tiros. Os locais dos crimes são conhecidos por abrigarem pontos de venda de drogas na cidade. Uma das linhas de investigação gira em torno da existência de um suposto grupo de extermínio, formado por policiais, e que seria responsável pelos ataques.

Na noite do dia 18, duas horas depois de o empresário Ricardo Aquino ser executado por policiais militares na capital, em Santos, PMs mataram com um tiro na cabeça o jovem Bruno Vicente de Gouveia e Viana, 19, durante perseguição. A vítima estava com cinco amigos em um veículo Gol. O motorista, por estar sem carteira de habilitação, não obedeceu à ordem de parada.Os policiais acusados disseram que tiros foram disparados de dentro do Gol, por isso teriam atirado 25 vezes contra o veículo. Vicente e uma colega de 20 anos foram baleados. As outras pessoas que estavam no carro desmentiram os policiais e disseram que não havia armas no carro e que os disparos foram efetuados quando o Gol já estava estacionado. Os PMs apresentaram uma arma de brinquedo e um revolver calibre 22 à Polícia Civil alegando que foram apreendidos no veículo. Os quatro PMs envolvidos na ocorrência foram autuados em flagrante.Em quatro horas, seis pessoas foram assassinadas a tiros na zona norte de São Paulo, entre os dias 25 e 26. Na mesma região, um PM da Rota foi vítima de um atentado dois dias antes. O primeiro crime foi por volta 21h30, no Jaçanã, quando três pessoas foram executadas em um lava-rápido. Também no Jaçanã, por volta de 1h, um desempregado foi assassinado com oito tiros. Às 2h, no Jardim Tremembé, dois jovens de 20 e 21 anos foram executados por motoqueiros.

>>{ capa }

Falta política de segurança pública no governo

Parlamentaresnão falam sobre

a situação

“Quem defendedireitos humanos

é canalha”A Revista Free São Paulo tentou

ouvir os deputados estaduais Adriano Diogo (PT) e Carlos Bezerra Júnior (PSDB), presidente e vice, respectivamente, da Comissão dos Direitos Humanos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais da Assembleia Legislativa, e não obteve retorno de suas assessorias.

Os contatos também foram feitos com as assessorias do deputado estadual Adilson Rossi (PSB), presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários, e dos vereadores Ítalo Cardoso e Juliana Cardoso, ambos do PT, e presidente e vice, respectivamente, da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais da Câmara Municipal, para falarem a respeito do tema “violência policial”. Nenhum dos parlamentares, que estão em campanha eleitoral, foi encontrado em seus gabinetes e, muito menos, retornou às ligações da reportagem.

O presidente da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado (APMDFESP), sargento Elcio Inocente, 61, afirma que existe uma guerra desigual. “Temos 130 mil homens e milhares de ocorrências, onde algo pode sair errado e, quando sai, há punição. Temos bandidos que cometem de tudo e nada acontece”.

Segundo Inocente, que está numa cadeira de rodas por ter sido baleado numa ocorrência, a PM é muito explorada, principalmente em momentos políticos. “A PM sempre paga a conta. Mas se está ruim com a polícia, dá para imaginarmos o que aconteceria sem ela?”, indagou.

“Eu desafio que alguém dos direitos humanos tenha ido visitar um dos policiais inválidos. Essa turma só visita bandidos. É ‘direito dos manos’. Não tolero esse tipo de gente. São todos uns canalhas”.

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O outro lado da 25

Na Região da 25 de Março, considerada o paraíso da pirataria, comerciantes tradicionais oferecem – há décadas – produtos originais aos consumidores

Por Gil Campos [email protected] Fotos: Gil Campos

Dá para contar nos dedos das mãos os comerciantes tradicionais que ainda mantêm abertas suas lojas na região da 25 de Março, no Centro da capital. São eles que travam

uma batalha diária para sobreviver e vender produtos originais na região que passou a ser conhecida como o “paraíso da pirataria”. Estes comerciantes são considerados o “lado bom da 25”, região que todos os dias recebe milhares de consumidores, de todo o Brasil, à procura de mercadorias variadas a preços baixos.

“Trabalhamos com produtos originais há 40 anos. Hoje, os consumidores – não são os clientes antigos – que chegam à loja para adquirir uma tesoura, por exemplo, costumam perguntar: esse produto é mesmo original? Isso dói”, contou Marcelo Macário, 40 anos, da Irakan, especializada em artigos para armarinhos, bijouterias e presentes, empresa fundada pelo pai.

Assim como Macário, outros comerciantes tradicionais, mesmo trabalhando com produtos originais, tiveram que aderir aos importados para não ficarem fora da concorrência, como foi o caso de Maurício Djekem Kahale, 62, da Ciac – Comércio e Indústria de Artefatos de Couro, especializada em bolsa e malas. “Não teve jeito, tivemos que adquirir importados, mas de ótima qualidade e com nota fiscal, tudo legalizado. Para a indústria brasileira, a situação não é das melhores há muito tempo. Para se ter ideia, há uma semana, fechou uma das últimas fábricas nacionais de malas”, lamentou.

Mesmo com uma guerra desigual, travada entre os produtos originais e falsificados, a 25 de Março ainda é considerada por Elias George Ambar, 59, do Armarinho Ambar, “a melhor região de São Paulo”.

“Aqui temos de tudo, coisas boas, de qualidade, com bons preços. Basta o consumidor procurar as empresas idôneas e levar produtos de qualidade para casa. Apesar de todos os problemas que passamos por aqui, vale a pena comprar na região. Não é à toa que temos milhares e milhares de pessoas todas as semanas por aqui”, afirmou.

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Enchente abriu a regiãopara o comércio varejistaAté a década de 1960, contam os comerciantes tradicionais, a região da 25 de Março – uma homenagem à data da promulgação da primeira Constituição Brasileira, ocorrida em 1824 – era um centro comercial atacadista que abastecia todo o Brasil, inclusive alguns países da América do Sul, como Bolívia, Paraguai e Chile. Pouquíssimos consumidores conheciam a região.Em 1967, uma grande enchente provocada pelo rio Tamanduateí, alagou tudo e causou comoção em toda São Paulo. Mercadorias de várias lojas foram encontradas boiando. Os comerciantes não tiveram outra alternativa a não

ser venderem seus produtos a preços irrisórios para limparem as lojas. O que parecia ser um enorme prejuízo revelou-se um valoroso filão: o comércio varejista.Houve quem comprasse estoques completos a dinheiro vivo. Há quem diga que alguns comerciantes, diante do sucesso de vendas, chegaram a molhar as mercadorias salvas da enchente, para conseguir repassá-las aos consumidores. A partir daí, o varejo se tornou presente na região. Lojistas ouvidos pela Revista Free São Paulo disseram, hoje, que a relação de vendas é 60% no varejo e 40% no atacado.

Cutelaria desde 1963

Um dos comerciantes mais tradicionais da região da 25 de Março é Edmond Habib Ghattas, hoje aos 91 anos e em plena atividade na loja “Rei da Cutelaria”, fundada por ele em 1963. Administrada pelo filho Romeu Habib, 49, um ex-campeão mundial de levantamento de pesos, a empresa é referência e garante emprego direto para 50 funcionários.“É grande a satisfação de trabalharmos com produtos originais e legalizados. Além do mais, garantimos o retorno dos clientes”, afirmou. Ele contou que muitas lojas tradicionais da região fecharam suas portas em virtude da invasão dos orientais. “Antes, predominava os comerciantes árabes. A própria 25 de Março era conhecida como a ‘rua dos árabes’. Hoje, temos pouquíssimos descentes árabes no comércio”.O “Rei da Cutelaria” teve também que aderir a produtos importados. “O perfil do comércio da região mudou. Não dá para concorrer com os importados. A indústria brasileira está achatada. Mas os produtos importadores que os comerciantes idôneos trabalham são de alta qualidade”, garantiu.

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O ex-camelô que virou empresário

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Há pouco mais de uma década, Martinho Nunes, hoje com 41 anos, estava do outro lado. Ou seja, era um camelô da 25 de Março e vendia diferentes tipos de bujigangas. Ele sabe as dores de cabeça de se comercializar produtos falsificados, principalmente se o consumidor retornar para reclamar. A barraca onde trabalhou durante oito anos era em frente à loja que hoje é de sua propriedade, a Big Nunes, e comercializa canetas, lapiseiras, material escolar e artigos para presentes. Tudo original.“É muito legal ver o consumidor voltar feliz à loja por ter adquirido um produto de qualidade. Acho que essa é a nossa maior satisfação”, afirmou. Nunes evita falar da concorrência desleal que trava com a pirataria. “Esse é um assunto delicado. Só sei que muitos comerciantes idôneos tiveram que fechar suas portas por causa desse problema”, afirmou.

Funcionários registrados e notas para garantir a trocaEm 1948, o comerciante libanês Georges Ambar desembarcou no Brasil e, em São Paulo, trabalhou durante anos como mascate. Até que em 1953, abriu o Armarinho Ambar, na rua 25 de Março. Hoje com cerca de 60 funcionários e administrado pelo filho Elias George Ambar, 59, a empresa só trabalha com produtos originais, como sempre foi.Elias cresceu na loja, que tem no comércio de aviamentos a sua mais tradicional atividade. Mas, segundo explicou, ocorreu uma grande metamorfose na região, principalmente a partir da Era Collor, quando houve a abertura

do mercado para os produtos estrangeiros, principalmente os asiáticos. Hoje, eles predominam na região e achatam as empresas tradicionais, quando não provocam o fechamento de suas portas após décadas de trabalho.Ainda assim, para Elias, ainda há um lado bom da 25. “São os comerciantes tradicionais e idôneos, com seus funcionários registrados, com clientes antigos e fiéis e consumidores que, nestes estabelecimentos, recebem notas fiscais e podem efetuar a troca ou ser ressarcido caso a mercadoria adquirida saia do padrão”.

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Aproveite o Sertanejo nas casas noturnas da Capital

Por: Ana Paula Almeida [email protected] Fotos: Divulgação

O ritmo é dançante. Melhor ainda se for para dançar com outra pessoa, for envolvente e estar fazendo

o maior sucesso no país inteiro. O sertanejo universitário está em alta e opção para curtir a onda não faltam.

Em geral as casas são bonitas, bem localizadas e com shows de artistas famosos que agradam o público. Os famosos também estão investindo nessas casas e atraindo cada vez mais frequentadores para o sertanejo universitário, como é o

caso do Sorocaba, que faz dupla com Fernando, com a Woods, e da dupla Jorge & Mateus com o espaço Vila Mix.A Free São Paulo desta semana traz um roteiro desses estabelecimentos para facilitar a escolha da balada do próximo final de semana.

Villa Mix Referência no cenário da música sertaneja em São Paulo, a casa é

uma das opções de balada na Capital. Com capacidade para receber 1.500 pessoas, não é difícil dar de cara com celebridades, artistas e músicos.

Após pausa de uma semana, o espaço reabriu nesta quarta-feira com um novo projeto de decoração, onde predomina o preto e o dourado, além da utilização de algumas peças e acessórios que deixaram a pista e o camarote mais aconchegantes.

O local, que pertence à dupla Jorge & Mateus, abre todas as quartas, sextas-feiras e sábados com shows ao vivo de cantores já renomados no circuito nacional. As apresentações deste final de semana ficam por conta de Rafael Barreto e de Rodrigo Marim (sexta), Danny & Allan e Geovany Reis & Fabrício (sábado). Já Gusttavo Lima, o grande fenômeno do sertanejo universitário, se apresenta no dia 29. O Villa Mix fica na rua Beira Rio, 116

Homens pagam R$ 120 e mulheres R$ 80. Informações 3044-3241.

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Wood’s BarHá apenas um ano em São Paulo, o

Wood’s Bar já figura entre as baladas sertanejas mais requisitadas da Capital e já esteve presente, inclusive, em importantes eventos do gênero, como o Sertanejo Pop Festival. Desde sua inauguração a casa recebe o shows dos principais sertanejos da cena e muitas celebridades.

Aberto ao público às quartas, sextas-feiras, sábados e domingos, já recebeu quase cem mil pessoas que puderam conferir as apresentações de Fernando & Sorocaba, Zezé di Camargo & Luciano, Michel Telo, Luan Santana, Marcos & Belutti, Bruno & Marrone, Hugo Pena, João Neto & Frederico e muitos outros artistas.

A primeira revista segmentada também é fruto da marca Wood’s que conta com programações, entrevistas e temas de entretenimento e de beleza com o perfil do público alvo.

Entre os nomes que subirão ao palco neste fim de semana estão João Victor & Ricardo e Daniel Moreno (sexta-feira), Álvaro & Daniel e Marcus & Adriano (sábado) e Roberto Nunes & Alexandre e Daniel Moreno na próxima quarta-feira (29/8). O Wood’s Bar fica na rua Quatá, 1016. Com nome na lista, homem paga R$ 60 e mulher R$ 40. Sem nome o valor fica R$ 120 para eles e R$ 80 para elas. Mais informações pelo 3849-6868.

Villa CountryO Villa Country é uma das casas segmentadas mais famosas da

cidade. Inspirada na cultura dos cowboys do western, o local é dividido em vários ambientes que remetem o visitante ao velho oeste americano.

Além de se esbaldar na pista de dança, o frequentador encontra ainda restaurante, camarotes e até centro de convenções. O Saloon, as praças sertanejas, Caipira e do Cavalo são os ambientes que dão um toque temático ao local.

E se dançar não é o seu forte, não se preocupe, o Villa Country oferece professores de dança country para ensinar as principais coreografias do estilo. As aulas acontecem todas as noites de sexta-feira e sábado, a partir das 23h, no Saloon.

A agenda de shows também está recheada. Nesta quinta-feira se apresenta a dupla Fernando & Sorocaba. Na sexta e sábado, é a vez da Villa Country Band e Cau e Deborah. Já no domingo Roger e Rogério junto com a Villa Country Band e Cau e Deborah agitam a galera por lá. O Villa Country fica na avenida Francisco Matarazzo, 774 – Água Branca. Informações pelo 3868-5858.

Estância Alto da SerraO Estância Alto da Serra também já é uma casa consolidada no segmento do sertanejo, pois já recebe o público para shows e eventos há doze anos. O diferencial fica a cargo dos eventos para a família que acontecem por lá pelo menos uma vez por mês, como é o caso do Boi no Rolete, que rola em dois domingos todos os meses.Além das duplas consolidadas no cenário musical, O Estância Alto da Serra também promove outros eventos, como o “Encontro de Tribos”, que rola neste sábado com bandas de forró – Peixe Elétrico, Bicho de Pé e outros – e bandas de Reggae – as internacionais Groundation e Abyssinians – e o “Vem Pagodear”, que acontece no domingo, 26, com bandas como Pixote e Revelação. Mas o carro chefe da casa não é deixado de lado, o sertanejo aparece por lá nesta sexta-feira com a dupla Du & Michel e Maate Quente, ocasião em que a cerveja será comercializada por R$ 1,99. O Estância Alto da Serra fica na Estrada Velha de Santos, 0 – Km33, Jardim Monte Carlo- São Bernardo do Campo.

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{ viagem }

São Roque, a terra do vinho

Para quem quer passar um fim de semana ou até mesmo um dia agradável, São Roque é uma opção bem agradável e próxima de São Paulo. A apenas 62 quilômetros da Capital, pelas rodovias Castelo Branco ou Raposo Tavares, a cidade - conhecida como a terra do

vinho e da alcachofra - tem outros atrativos, inclusive para o público jovem, como a pista de esqui artificial e o Centro Cultural Brasital.

Para valorizar ainda mais a fama, todos os anos a cidade promove a Expo São Roque, maior festa do Estado voltada para os admiradores da alcachofra e vinhos, em um evento que atrai cerca de 70 mil pessoas.

São Roque possui forte influência das comunidades italianas e portuguesas, algo que fica muito evidente com as vinícolas tradicionais espalhadas pela Estrada do Vinho. Assim, se tornou a capital paulista do vinho desde o final do século 19.

Um das principais vinícolas da cidade, a Goes, durante o período de safra, sempre no começo do ano, entre janeiro e fevereiro, o turista tem a oportunidade de participar de todo o processo de produção do vinho, inclusive a colheita e a tradicional pisa das uvas.

Porém, se você for visitar a cidade em outra época do ano e não puder participar do processo de produção do vinho, não se preocupe, aprecie a boa bebida num fim de tarde em algum dos restaurantes ou pode conhecer as adegas que ficam abertas o ano inteiro.

Por: Ana Paula Almeida [email protected] Fotos: Divulgação

Esquie sem sair do Estado de São Paulo

É difícil imaginar como praticar o esqui sem precisar ir a um país onde haja neve, mas em São Roque é possível esquiar e fazer muitos outros esportes no Ski Mountain, único parque de esqui artificial da América do Sul.

Além das atividades típicas das montanhas geladas, o parque oferece também arvorismo, passeios a cavalo por trilhas ecológicas, passeios de mountai-bike, paintball, torre de alpinismo, tirolesa e uma paisagem típica de cidades montanhosas, já que o parque está a 1.200 metros acima do nível do mar.

Para os aventureiros que preferem se aventurar no esqui há dus opções: pista para aprendizes, com 100 metros, e a pista profissional, com 400 metros, sendo possível esquiar em qualquer época do ano. E não é preciso ter medo, instrutores especializados ajudam os amadores no esporte para que todos possam se divertir com toda a segurança.

Roteiro do Vinho

ServiçoEstrada da Serrinha, s/nº CambaráInformações sobre dias de funcionamento e valor dos passeios pelo telefone: 4712-3299

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{ viagem }

Brasital, pólo cultural de São Roque

Chácara Santo Antonio

Trilha Ecológica

Um dos patrimônios mais importantes de São Roque, a Brasital foi inaugurada em 1890 para abrigar as primeiras indústrias têxteis do país, o local é um dos prédios históricos mais importantes da região. Atualmente, o edifício principal da administração abriga os departamentos de Educação e a divisão de Cultura da prefeitura, mas os galpões que antes eram ocupados pelos teares, agora são utilizados para fins culturais, como a biblioteca, oficinas culturais e profissionalizantes, sala de música e dois salões onde são realizados eventos.

O Centro Cultural Municipal e o Museu Darcy Penteado também estão na Brasital, onde também há um jardim de 10 alqueires que pode ser visitado pelos turistas.

Além das atrações culturais, a Brasital possui uma trilha ecológica chamada de Caminho das Águas. São 30 mil metros quadrados de mata que promete encantar os mais aventureiros.

Serviço: avenida Aracaí, 280 – Vila AguiarVisita gratuitaAberto diariamente das 9h30 às 16h

São Roque também faz parte do Circuito Turístico Taipa de Pilão junto com os municípios de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Embu das Artes e Santana de Parnaíba, por conter construções erguidas em taipa.

Mas o que é essa técnica? Simples, as edificações e monumentos eram construídas em madeira e barro prensado e foi muito utilizada durante o período colonial, conhecida como Taipa de Pilão, que dá nome ao circuito. Todos os bens históricos dessas cidades foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em São Roque a Chácara de Santo Antonio é o símbolo deste circuito e constantemente é tema de estudos nesta área. As construções da área retratam o estilo colonial paulista.

Igreja de São RoqueA Igreja Matriz que leva o nome da cidade também foi construída em Taipa de Pilão e, por este motivo, também é integrante do Circuito Taipa de Pilão. Grande atrativo turístico por sua engenharia, também atrai os católicos que procuram um pouco de paz e conforto durante a visita à São Roque.

RestaurantesZepha Restaurante Estrada do Vinho, km 6,5Fone: (11) 4711-1445 / 4711-3021Bolinhas Grill RestauranteRua Enrico Dell”Acqua, 89 - Centro Fone: (11) 4712-2118 / 0217CampestreRua Mal. Deodoro da Fonseca, 77 - Centro Fone: (11) 4712-3670Cantina Tia Lina - Cozinha ItalianaEstrada do Vinho, Km 10,4 Fone: (11) 4711-2018Carioca Pizza Rua Cesário Mota, 05 Fone: (11) 4712-8150

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Obras de Michelangelo estão no Brasil

Godspell

Para quem gosta de artes, o Museu de Arte de São Paulo – Masp – recebe até 30 de setembro a mostra inédita “Caravaggio e seus Seguidores”. Com seis obras do renomado artista italiano Michelangelo, a mostra está aberta a visitação de terça-feira a domingo. Além das obras do artista principal, outras 14 de artistas influenciados por sua técnica “caravaggesca” também estarão expostas, entre os principais estão Artemisia Gentileschi e Bartolomeo Cavarozzi. Masp – avenida Paulista, 1578 – Informações pelo 3251-5644. O valor do ingresso é de R$ 15.

O espetáculo Godspell fica em cartaz no Teatro Commune até 30 de setembro. A peça narra a contracultura americana dos anos 60 e estreou na Broadway em 1971. O musical transforma os textos do Evangelho de São Mateus em jogos teatrais e parábolas com o Filho Pródigo e O Bom Samaritano são apresentadas. Até 30 de setembro às sextas-feiras, 21h30, sábados, 21h e domingos, 20h. Ingressos a R$50. Teatro Commune, Rua da Consolação, 1218 – Informações pelo 3476-0792.

Se você gosta de obras de arte, marque na agenda a estreia da exposição de Isabelle Tuchband e Verena Matzen na ProArte Galeria no dia 30 de agosto. Nomeada de “Continuar-me”, a mostra propõe uma perspectiva onde as cores poetizam as memórias do artista plástico Émile Tuchband, pai de Isabelle. ProArte Galeria, alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1.644. Até 14 de outubro, entrada gratuita.

Centenário Nelson Rodrigues

Exposição

Em homenagem ao centenário do escritor, jornalista e cronista Nelson Rodrigues, o teatro Raul Cortez recebe até 14 de outubro a peça teatral Dorotéia, estrelada pela atriz Alinne Moraes na pele do personagem principal. Escrita por Nelson Rodrigues em 1949, a história fala sobre uma mulher que perde o filho e procura refúgio na casa da família. Todas horrorosas, as primas repudiam Dorotéia por ser linda e chamar a atenção por onde passa, por isso impõem uma regra a bela: ficar cada dia mais feia. Teatro Raul Cortez – rua Doutor Plínio Barreto, 285 – Bela Vista. Informações sobre programação e valor dos ingressos pelo 3254-1700.

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[email protected]: Divulgação

Seguindo o mesmo estilo dos pitorescos “Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América” e “Bruno”, “O Ditador” foi dirigido também por Larry Charles e protagonizado por Sacha Baron Cohen. O terceiro filme da dupla foi inspirado no livro “Zabibah and The Kin”, do falecido líder do Iraque Saddam Hussein. O premiado produtor Scott Rudin (“Onde os

Fracos Não Têm Vez”) está entre os produtores do filme. Anna Faris, conhecida como protagonista dos filmes da franquia “Todo Mundo em Pânico”, foi escolhida para contracenar com Baron Cohen.

Em ‘O Ditador’, o General Aladeen (Cohen) é o líder autoritário de um país localizado no Oriente Médio, que colocou em risco a própria vida para que a democracia

Adaptação de um musical de sucesso da Broadway, o filme apresenta canções de clássicos do rock com Journey, Def Leppard, Poison, Whitesnake, Bon Jovi, Foreigner, Joan Jett e REO Speedwagon, entre outros. A comédia musical é dirigida por Adam Shankman, do também musical “Hairspray - Em Busca da Fama”, que foi sucesso no teatro e no cinema. Na história, Sherrie (Julianne Hough, de “Burlesque”) é uma jovem de uma cidade pequena que chega à

Baseado em um caso real, que aconteceu em 1944 numa antiga fazenda, onde encontraram os corpos de dois homens torturados. A história é contada em uma sequência direta, como se fosse em tempo real. Na trama, pai (Adam Trese, de “Obsessão”) e filha (Elizabeth Olsen, de “Paz Amor e Muito Mais”) decidem que é hora de reformar a casa de campo, há tempos não usada. O silêncio é absoluto, mas isso dura pouco tempo. A produção é uma refilmagem do thriller uruguaio “A Casa”. Nesta versão, quem dirige é a dupla Chris Kentis e Laura Lau, de “Mar Aberto”.

Baseado no best-seller de mesmo nome, lançado em 2003, o filme conta a história de Tati, uma adolescente cheia de rebeldia e irreverências. No elenco estão Marcelo Adnet (Maurinho), Marcos Caruso (Carlos Alberto, pai da Tati), Pedro Neschling (Tom, irmão mais velho), Maria Clara Gueiros(Tia Clara) Louise Cardoso (Isa, mãe), Thais Fersoza (Camila Pessegueiro, a arqui-inimiga), Thiago Rodrigues (Zeca) e Luis Miranda(Seu Neves). A comédia nacional foi dirigida por Mauro Farias, que já esteve à frente

jamais chegasse ao local que governa. Ele e um pastor de cabras resolvem viajar aos Estados Unidos, onde cruzam o país para conhecê-lo melhor. Durante uma reunião da ONU, conhece um sósia. Em uma emboscada, cortam sua barba deixando-o irreconhecível. É obrigado a começar uma nova vida, procurar trabalho para sobreviver e se adaptar ao comportamento ocidental, causando trapalhadas hilárias.

No site do filme (www.oditadorofilme.com.br), encontra-se um aplicativo direcionado para o facebook, que transforma uma foto sua em uma imagem de um ditador, uma galeria de fotos e vídeos do filme, a trilha sonora para baixar no iTunes, um hotsite da República de Wadiya, com conteúdo fictício do país inventado e o circuito de exibição do longa-metragem no Brasil.

O D

ITA

DO

R

ROCk OF AGES: O FILME

A CASA SILENCIOSA O DIáRIO DE TATI

Hollywood e se depara com um cenário musical em plena ebulição, com bandas de rock e com todos os excessos da vida destes artistas. Lá, ela conhece Drew (Diego Boneta, do seriado adolescente “Pretty Little Liars”), um aspirante a roqueiro, o arrogante rock star Stacce Jaxx (Tom Cruise, da franquia “Missão Impossível” ) e acaba indo dançar num clube de striptease comandado por Justice (Mary J. Blidge). A vida de Sherrie chega ao limite, mas o amor verdadeiro é capaz de provocar grandes revoluções.>>

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siga-nos em:facebook.com/FreeSaoPaulohoróscopo

Marte, seu regente, em Escorpião indica desejo de

transformar aspectos de si próprio e de sua vida. Você aceita os desafios e se abre para diferentes dimensões da realidade.

As relações pessoais ganham em intensidade e há

um certo espírito de urgência e veemências nos gestos para com as pessoas É bom evitar atitudes intensas demais.

Sua rotina e sua agenda diária devem agora ser

remodeladas. É preciso disposição para eliminar coisas que perturbam e não contribuem para você ter um cotidiano saudável.

Desejo de novas conquistas no trabalho. Também

o conforto pessoal precisa ser redimensionado. Começa uma fase de foco definido e de alta produtividade.

Marte sai de Libra e traz mais paz para seu mundo interior.

Você se dispõe a conquistar mais recursos e posses. É tempo de prosperar materialmente, por seu esforço próprio.

Marte em Escorpião eleva os sentimentos amorosos a sua

máxima intensidade e calor. Maior impulso para gestos empreendedores e criativos; contudo, mantenha o bom senso.

Com Marte ingressando em Escorpião, você

vive fase de autoconfiança. As motivações são firmes e positivas. Você se coloca de modo expressivo, direto e apaixonado.

ÁRIES

LEÃO

SAGITÁRIO

TOURO

VIRGEM

CAPRICÓRNIO

GÊMEOS

LIBRA

AQUÁRIO

CÂNCER

ESCORPIÃO

PEIXES

Vontade de processar mudanças profundas em sua casa e nas

relações familiares. Vá com calma, reformando aqueles pontos que de fato não devem prosseguir como estão.

Começa uma fase de conquistas sociais,

isto é, de estabelecer um papel mais bem definido e forte no grupo social do qual você faz parte. Mostre quem você pode ser.

Novo impulso à carreira profissional, agora visando reafirmar e estabilizar

o que foi apontado nas semanas anteriores. Será preciso lutar para se manter em sua posição.

Você é capaz de visualizar e se projetar em uma nova direção

existencial. Desejo de desenvolver a mente, assim como de realizar seus gostos mais pessoais.

Marte indica contato com zonas psíquicas

profundas e desconhecidas. Pode vir à tona algum medo. Momento para fazer uso de sua melhor coragem e força interior.

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