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Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO

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  • Urgncias Ortopdicasem

    Clnica Peditrica

    Dr. Celso RizziOrtopedista Peditrico do INTO

  • Epfise

    Metfise

    Metfise

    Epfise

    Difise

    Placa de Crescimento

    Placa de Crescimento

    Osso Imaturo na Criana

    EpfisePlaca de Crescimento

  • Fraturas na CrianaConceitos

    Consolidao rpida e grande capacidade de remodelao.

    Predomina o tratamento conservador pelo aparelho gessado.

    Trauma esqueltico corresponde a 10% - 15% Trauma esqueltico corresponde a 10% - 15% de todas as leses na criana.

    Regio anatmica: as fraturas predominam no rdio e, de uma maneira decrescente, mero, tbia, clavcula e fmur.

    Traumas em ambiente domiciliar correspondem a cerca de 37% das fraturas, quedas na escola perfazem 20% .

  • Fraturas na CrianaCaracteristicas do Osso

    Mais elstico e resistente as foras de toro e angulao.

    As leses fisrias correspondem a cera de 15% das leses esquelticas na criana.

    O peristeo que reveste as difises, bastante espesso e responsvel pelo crescimento em dimetro do osso.

    A consolidao ssea inicia no hematoma fraturrio que sofre invaso celular, clulas cartilaginosas, calcificao e ossificao do tipo endocondral.

  • Fraturas na CrianaRemodelao

    A capacidade de remodelar um segmento sseo fraturado uma propriedade excepcional do esqueleto em crescimento. Quanto menor a criana (naquelas abaixo de 10 anos) maior o poder de correo. Conseqentemente, quanto poder de correo. Conseqentemente, quanto menor a criana maiores desvios angulares permitidos em um fratura.

    As fraturas metafisrias por estarem prximas a placa fisria, corrigem com maior facilidade permitindo desvios de at 30. As diafisrias permitem deslocamentos at 10.

  • Emergncias Ortopdicas

    Artrite sptica e Osteomielite- sintomas sistmicos

    Fratura exposta Fratura exposta- grande trauma

    Luxao articular- rara na infncia

  • Artrite Sptica

    Febre Edema Impotncia funcional local Dor a movimentao passiva Dor a movimentao passiva Leucocitose c/ VHS elevado PCR > 1,0 Ultra som Tomografia Computadorizada

  • Sinovite Transitria do Quadril

    Claudicao Sem febre Limitao articular Limitao articular IVAS recente PCR < 1,0 Ultra Som

  • Claudicao

    0 2 anos Artrite sptica, Luxao congnita Quadril

    2 4 anos 2 4 anos Sinovite transitria, Leucemia

    4 10 anos Legg-Perthes

    Acima de 10 anos Epifisilise do Quadril

  • Luxao Congnita do Quadril

    Legg-Perthes

    Epifisilise

  • Pronao Dolorosa do Cotovelo

    Idade: 2 6 anos Causa: elevao da criana com membro

    superior extendido Patologia: desproporo da cabea do rdio e

    ligamento anular Clinica: membro doloroso em pronao fixa

    Reduo: flexo com supinao

  • Pronao Dolorosa do Cotovelo

  • Fraturas da Clavcula

    Normalmente com desvio aceitvelBoa mobilidade articularConsolidao rpidaConsolidao rpidaImobilizao parcial

    - 0 2 anos nada

    - 2 6 anos tipia- > 6 anos tipia ou 8

  • Fratura supracondiliana do mero

    - avaliar pulso

    - radiografar cotovelo contra lateral

    - manter membro superior em uma tipia- manter membro superior em uma tipia

  • Fratura supracondiliana do mero

    Leso tipo I - Agesso por 3 semanas.Obs: manter tipia evitar fulcro sobre a fratura.

  • Avaliao Clnica e Neurolgica

    10 % leso neurolgica05 % leso ssea associada

  • Fratura supracondiliana do mero

    Fixao percutnea ps reduo incruenta

  • Fratura do tero distal do antebrao

  • Fratura do Anel Plvico

    Fraturas plvicas em crianas so incomuns, sendo estimadas em 1:100.000 nos EUA.

    A maioria das fraturas plvica instveis resultado de um trauma de grande energia e geralmente de um trauma de grande energia e geralmente esto relacionadas com atropelamento por veculos automotores.

    Devemos lembrar-nos de que 75% das crianas com fraturas plvicas tm outras leses em outras estruturas anatmicas.

  • Fratura do Anel Plvico

  • Fratura do Fmur

    As fraturas do fmur na criana nem sempre esto relacionadas a traumas de alta energia diferentemente do adulto.

    As crianas com fraturas do fmur com menos de dois anos de idade com menos de dois anos de idade normalmente esto relacionadas a traumas domiciliares, como quedas de beros, ou mesmo a queda do colo de parentes ou dos pais.

    O tratamento nessa faixa etria simples e normalmente no deixa sequelas se bem conduzida pelo mdico assistente.

  • Fratura do Fmur

    Em crianas em idade escolar, acima dos 7 anos, existe um tendncia atual ao tratamento cirgico objetivando um retorno mais rpido da ciana retorno mais rpido da ciana a sua rotina, assim como a rotina normal de trabalho dos pais. Atualmente o mtodo de escolha so as hastes intramedulares de titnio.

  • Luxaes Articulares

    So raras na infncia, traumas de maior energia. Mais frequente no cotovelo.no cotovelo.

    Reduo articular uma urgncia!

    Avaliar aps a reduo interposio intra-articular.

  • Fraturas expostas

    a comunicao do foco de fratura com o meio externo,estando o osso exposto ou no.

    Geralmente trauma de alta energia que atinge todos os tecidos.

    A exposio acima de 6 hs sem tratamento configura uma fratura infectada. Sempre que possvel devemos ocluir o mais rapidamente a ferida com uma bandagem para isola-la do meio externo.

  • Fraturas expostas

  • Cuidados com o Aparelho gessado

    Esperar o gesso secar, se possvel, ao sol e mant-lo descoberto at que esteja completamente seco (24 - 48 horas).

    Manter o membro imobilizado Manter o membro imobilizadona posio orientada pelo mdico.

    Ao tomar banho, proteger o gesso de forma que o mesmo no entre em contato com a gua (no molhar).

  • Cuidados com o Aparelho gessado

    No colocar nenhum objeto dentro do gesso, como por exemplo: caneta, lpis, rgua e outros objetos pontiagudos.

    Movimentar os dedos das mos ou dos ps e demais articulaes ("juntas"),no-imobilizadas, em todas as direes, vrias veze s ao dia.

    Procure atendimento mdico urgente se:- o gesso estiver apertado,com inchao e palidez nos dedos;- o gesso estiver amolecido quebrado;- sentir dor forte e contnua,com dormncia ou formigamento;- apresentar febre.

    No retirar a imobilizao (gesso) sem recomendao mdica.

  • Maus Tratos na Criana

    toda ao ou omisso por parte do adulto cuidador que possa resultar em dano ao desenvolvimento fisico, emocional, intelectual ou social da criana ou do adolescente.

    Violncia fsica, psicolgica, sexual ou Negligncia. Violncia fsica, psicolgica, sexual ou Negligncia.

    Nos traumas no intensionais ou em acidentes, os arranhes, as laceraes ou os hematomas vo surgir com maior probabilidade na parte da frente e descoberta do corpo, ou em areas de extenso e extremidades, como testa, queixo, cotovelos, palmas das mos, parte anterior das coxas e pernas.

  • Maus Tratos na Criana

    Traumatismos em crianas de baixa idade.Incompatibilidade histria x caracteristica da leso.Atraso na procura pelo atendimento medico.Contradies na histria.Mltiplas fraturas em diferentes estgios de cura.

    As fraturas esto presentes em cerca de 36% dos pacientes vtimas do abuso fsico. Frente a suspeita, a radiografia completa do esqueleto deve ser solicitada, principlamente nas crianas menores de 2 anos, com o objetivo de avaliar leses antigas, ja que a recorrncia dos traumas frequente.

  • www.celsorizzi.blogspot.com