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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 55 Ano: Agosto/2018

Aconteceu Pag. 3

Destaques Pág. 5

História Pág. 6

Religião Pág. 7

Filosofia Pág. 8

Cultura Pág. 9

Folclore Pág. 10

Literatura Pág. 11

Musica Pág. 12

Arte Pág. 13

Esporte Pág. 14

Geografia Pág. 15

Ponto Turístico Pág. 16

Pensamento do Mês Pág. 17

Culinária Pag. 17

Dica Domestica Pag. 17

Saúde Pag. 18

Dica de Beleza Pag. 19

Curiosidades Pág. 20

Aniversariante

Famoso Pág. 21

Nesta edição:

Soneto ao meu pai

Ei pai, quero tua voz a ditar-me o certo num tom firme quando em meus deslizes.

Quero te olhar nos olhos, ouvir o que dizes, guardar as lições no meu peito aberto.

Ei pai, todo bom caule tem boas raízes plantio sem amor dá um fruto incerto. Todo bom filho quer seu pai por perto só abraçam o mundo os que são felizes.

Ei pai, tolere meus erros, não se zangue, as mãos que punem também dão carinho, no teu mapa do amor tem o meu caminho.

Ei pai, corre nas minhas veias o teu sangue.

Fiz-me do que és desde a concepção

dois corpos unidos num só coração!

(A Diretoria)

Aniversariantes do

mês de Agosto:

10/08 - Alda Cristina Lima

Pág ina 3 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

20/08 - Entrega da Medalha Pedro Ernesto para Eduardo e Marcos José.

Aconteceu

Pág ina 4 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

21/08 - Aniversário da Loja Monte Ararat.

Aconteceu

Pág ina 5 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

Destaques

01/08 - Dia Nacional do Selo

03/08 - Dia do Capoeirista

03/08 - Dia do Tintureiro

05/08 - Dia Nacional da Saúde

07/08 - Dia Estadual da “Lei Ma-

ria da Penha”

09/08 - Dia Internacional dos

Povos Indígenas

10/08 - Dia da Solidariedade Cris-

11/08 - Dia da Televisão

11/08 - Dia do Estudante

11/08 - Dia do Advogado

12/08 - Dia dos Pais

12/08 - Dia Nacional das Artes

13/08 - Dia do Economista

14/08 - Dia do Cardiologista

15/08 - Assunção de Nossa Se-

nhora

16/08 - Dia do Filósofo

18/08 - Dia da Revolução Cultu-

ral

19/08 - Dia Mundial da Fotogra-

fia

20/08 - Dia do Maçom

22/08 - Dia do Folclore

24/08 - Dia da Infância

25/08 - Dia do Soldado

25/08 - Dia do Feirante

27/08 - Dia do Corretor de Imó-

veis

27/08 - Dia do Psicólogo

28/08 - Dia dos Bancários

29/08 - Dia Nacional do Comba-

te do Fumo

31/08 - Dia do Nutricionista

Dia dos Pais

Origem da comemoração nos Estados Unidos O dia dos pais passou a ter repercussão mundial a partir do início do século XX, quando a data foi institucionalizada nos Estados Unidos da América. Os Estados Unidos comemoraram pela primeira vez o dia dos pais em 19 de junho de 1910. Tal data foi escolhida a partir da sugestão de uma moça chamada So-nora Louis Dodd, que quis homenagear seu pai, William Jackson Smart.

Smart era um veterano da Guerra Civil Americana que, após a morte da esposa, teve que criar sozinho Sonora e os outros filhos. A homenagem de Sonora co-meçou em 1909, em sua cidade, Spokane, no estado de Washington. O dia em questão, 19 de junho, era a data de nascimento de seu pai. O gesto simples da moça acabou por mobilizar muitas pessoas da mesma cidade a fazer o mesmo tipo de homenagem. De Spokane, a prática alastrou-se para outros estados dos EUA.

Entretanto, em 1966, houve uma alteração na comemoração da data em decor-

rência de outros fatores. Do dia 19 de junho, a comemoração passou para o

terceiro domingo de junho. Em 1972, o presidente Richard Nixon declarou o

terceiro domingo de junho como o dia oficial da comemoração do dia dos pais.

Origem da comemoração no Brasil No Brasil, o dia dos pais só foi comemorado pela primeira vez em 1953, no dia 16 de agosto. Ao contrário do que ocorreu nos EUA, essa data não foi pensada como forma de homenagem local e simples, que se alastrou depois, sem plane-jamento. Na verdade, ela foi pensada por um publicitário chamado Sylvio Bhe-ring, à época diretor do jornal O Globo e da rádio homônima.

O objetivo de Bhering era tanto social quanto comercial. A tentativa inicial foi

associar a data ao dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus Cristo, que é

comemorado em 16 de agosto, no calendário litúrgico da Igreja Católica, já que

a população brasileira era predominantemente constituída de católicos. No en-

tanto, nos anos seguintes, a data também foi deslocada para um domingo, o

segundo domingo do mês de agosto – e assim permanece até hoje.

O caso particular de outros países Há o caso de outros países nos quais o dia dos pais está relacionado com aspec-tos culturais muito específicos. É caso, por exemplo, de Portugal, Espanha, Itá-lia, Andorra, Bolívia e Honduras, que o comemoram em 19 de março. Isso ocorre porque tais países, também de tradição católica, associam o dia dos pais ao dia de São José, esposo de Maria.

Um caso curioso é o da Rússia, que celebra o dia dos pais em 23 de fevereiro.

O motivo é o fato de que esse dia também é reservado à comemoração do Dia

do Defensor da Pátria Local – data celebrada desde 1919. As duas datas acaba-

ram por se entrelaçar.

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História

Pág ina 6 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

História da Abecásia

Se estima que as primeiras povoações da Abecásia remontem ao quarto milênio a.C.. Estas primeiras tribos, de origem ariana (conhecidas pelos arqueólogos como "proto-cartevélios"), teriam chegado à região durante o período Neolítico da Pré-História, assentando-se nas costas do mar Negro. Estabeleceram-se junto a outras linhagens, que posteriormente evoluiriam até converter-se nos apsuas, chechenos, daguestanis, armênios e ara-meus.

Desde o segundo milênio a.C. a região foi assolada por invasões de povos provenientes das estepes da Ásia Central, como os hititas, celtas, medos e persas. Durante estes anos, os proto-cartevélios se dividiram três gru-pos étnicos bem diferenciados: os suanos, os zans e os cartevélios orientais. Enquanto os suanos permanece-ram na Abecásia, os cartevélios se assentaram no centro da atual Geórgia, enquanto os zans se distribuíram na província de Mingrélia e ao longo das costas do mar Negro, até às imediações da Turquia.

Reino da Cólquida

Entre os séculos IX e VI a.C., foi instaurado na região o reino da Cólquida, que anexou grande parte das zonas que eram habitadas pelos suanos e zans. Sob a dominação colca, a Abecásia recebeu um grande número de imigrantes gregos, que se estabeleceram em colônias na zona costeira. Algumas das cidades fundadas foram Pitis, Dioscúrias e Fásis, correspondentes às atuais Pitsunda, Sucumi e Poti.

Desde o ano 653 a.C. os reinos caucásicos da Cólquida e da Ibéria tiveram de enfrentar diversas tentativas de invasão por parte do Império Aquemênida. O Império Macedónio de Alexandre, o Grande exerceu uma im-portante influência na zona do Cáucaso, embora ela nunca tenha sido incorporada a ele. Rapidamente produ-ziu-se um surgimento da cultura helenística em território abecásio, e o grego passou a ser considerado o idio-ma oficial.

Com o fim do império de Alexandre, a região viveu um período de caos e distúrbios. Um exemplo foi a funda-ção, no ano de 302 a.C., por parte de Mitrídates I, do reino do Ponto, nas costas turcas do mar Negro. No iní-cio do ano 120 a.C. o rei Mitrídates IV Eupátor iniciou a conquista da Cólquida, aliando-se com o reino da Grande Armênia para lutar contra o invasor romano, liderado por Pompeu, o Grande. As terras da Abecásia seriam cenário de batalhas ferozes até a queda definitiva do Ponto para as conquistadores romanos em 63 a.C..

Ruínas de antigo castelo em Anacópia, capital Abecásia durante a época bizantina

Religião

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Ano: Agosto/2018

Todos os tipos de religião no mundo

Existem muitas religiões no mundo, cada qual com sua doutrina, seus ensinamentos e seus livros sagrados.

Infelizmente, ainda nos dias de hoje presenciamos conflitos causados por questões religiosas, como a guerra

entre judeus e palestinos.

Vamos conhecer agora as principais religiões praticadas no mundo:

Cristianismo – É uma das religiões com mais fieis no mundo, tendo cerca de 2,2 bilhões de seguidores. Os

cristãos são aqueles que acreditam e adoram Jesus Cristo, o filho de Deus, enviado à Terra para salvar os ho-

mens de seus pecados. O cristianismo apresenta divisões, como o Catolicismo, da Igreja Católica Apostólica

Romana; o Ortodoxo, que conta com as igrejas Católica Ortodoxa e Ortodoxa Russa; e os Protestantes, que

nasceram da contestação de alguns dogmas católicos.

Islamismo – O Islamismo é uma religião monoteísta, que nasceu no século VII. A religião foi criada por Ma-

omé, e tem o Corão como seu livro sagrado. O islamismo é muito praticado na Ásia e na África.

Budismo – Essa religião foi criada por Buda, na Índia, no século VI a.C. No budismo não existe um deus,

mas sim um líder espiritual, que é o próprio Buda.

Hinduísmo – Essa religião é muito difundida na Ásia. O hinduísmo segue as doutrinas das escrituras sagradas

do Vedas.

Judaísmo – Essa religião nasceu na Palestina, no século XVII a.C. O judaísmo é uma religião monoteísta e

tem cerca de 14 milhões de praticantes no mundo.

Espiritismo – O espiritismo é uma doutrina criada por Allan Kardec. Essa religião é baseada na observação

de fenômenos e manifestações de inteligências imateriais, que são os espíritos das pessoas que desencarnam no

mundo físico e partem para o mundo espiritual.

Filosofia

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Ano: Agosto/2018

Górgias

Górgias foi responsável por inovações retóricas envolvendo a estrutura e a ornamentação, além da introdução da paradoxologia - a ideia do pensamento paradoxal, e da expressão paradoxal - o que fez com que fosse apeli-dado de 'o pai da sofística'. Górgias também é conhecido por contribuir com a difusão do dialeto ático como língua da prosa literária.

As obras de retórica de Górgias ainda em existência (Encômio de Helena, Defesa de Palamedes, Sobre a Não-Existência e Epitáfio) foram preservados através de uma obra chamada Technai, um manual de instrução retó-rica, que consistia de modelos a serem memorizados, e demonstrava diversos princípios da prática retórica. Embora alguns estudiosos tenham alegado que cada uma dessas obra apresenta afirmações constrastantes, os quatro textos podem ser lidos como contribuições interrelacionadas à arte (technê) e à teoria (então promisso-ra) da retórica.

Das obras ainda existentes de Górgias, apenas o Encômio e a Defesa encontram-se em sua forma integral. Di-versas de suas obras políticas, retóricas e discursos foram referenciadas e citadas por Aristóteles, incluindo um discurso sobre a unidade helênica, uma oração fúnebre pelos atenienses mortos na guerra, e uma citação curta de um Encômio sobre os Eleenses. Além destes discursos, existem também paráfrases de seu tratado "Sobre a Natureza ou o Não-Existente". Estas obras fazem parte da coleção Diels-Kranz e, embora os acadêmicos con-siderem esta fonte confiável, muitas delas estão em estado fragmentário, ou mesmo corrompido.

Os escritos de Górgias são tanto retóricos quanto performáticos; o autor faz grande esforço para exibir sua habilidade de fortalecer uma posição argumentativa absurda. Consequentemente, cada uma de suas obras de-fende pontos de vista que eram impopulares, paradoxais e até mesmo absurdos. A natureza performática de seus escritos é exemplificada pela maneira com que ele aborda, jocosamente, cada argumento, com estratage-mas estilísticos como a paródia, a figuração artificial e a teatralidade. Seu estilo argumentativo pode ser descrito como poesia sem a métrica (poiêsis sem a métrica). Górgias argumentava que palavras persuasivas tinham uma força (dunamis) equivalente às palavras dos deuses, e o mesmo impacto da força física. No Encômio, Górgias comparou o efeito da fala sobre a alma ao efeito das drogas sobre o corpo: "Assim como diferentes drogas trazem à tona os diferentes humores do corpo - alguns interrompendo uma doença, outros a vida - o mesmo ocorre com as palavras: algumas causam dor, outras alegria, algumas provocam o medo, algumas instilam em seus ouvintes a ousadia, outras tornam a alma muda e enfeitiçada com crenças más.

Górgias também acreditava que seus "encantamentos mágicos" trariam cura à psiquê humana ao controlar as emoções fortes. Dedicava atenção especial aos sons das palavras, que, como na poesia, podiam cativar plateias. Seu estilo flórido e rimado parecia hipnotizar aqueles que o ouviam. Seu lendário poder de persuasão sugere que tinha uma influência sobrenatural sobre seu público e suas emoções.

Ao contrário de outros sofistas (especialmente Protágoras), Górgias não professava ensinar arete ("excelência", ou "virtude"). Acreditava não haver uma forma absoluta de arete, mas que o conceito era relativo a cada situa-ção (por exemplo, a virtude num escravo não equivale à virtude num estadista). Sua crença era a de que a retó-rica, a arte da persuasão, é a rainha de todas as ciências, na medida em que é capaz de persuadir qualquer curso de ação. Embora a retórica existisse no currículo de cada um dos sofistas, Górgias atribuiu-lhe maior proemi-nência do que qualquer um deles.

Muito do que já se debateu sobre a natureza e o valor da retórica se iniciou em Górgias. O diálogo de Platão chamado Górgias apresenta um contra-argumento à aceitação incondicional da retórica por Górgias, sua forma elegante, e sua natureza performática. O diálogo tenta mostrar que a retórica não satisfaz as condições necessá-rias para que seja considerada uma technê, sendo apenas uma habilidade um tanto perigosa de se ter, tanto pa-ra o próprio orador como para seu público, pois dá a um ignorante o poder de parecer ter mais conhecimento do que alguém que efetivamente o tem.

Cultura

Pág ina 9 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

Por Uma Cultura Acessível a Todos

A importância da cultura para a transformação do ser humano e para o desenvolvimento social é o assunto do artigo da deputada Liliane Roriz (PSD). No texto, a parlamentar elenca problemas em alguns espaços e instru-mentos culturais do Distrito Federal, lamentando o que classifica como "omissão" do Estado. "O direito à cul-tura é um direito constitucional, assim como o direito à vida e à liberdade. Mas cultura, nos dias de hoje, dei-xou de ser um direito, um instrumento para o desenvolvimento humano. Passou a ser uma utopia", afirma.

A cultura inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, as leis e os costumes dos homens. É tudo aquilo que uma sociedade precisa para seguir o caminho do desenvolvimento, da justiça social.

Na teoria, o significado da palavra seria a solução para erradicar as diferenças sociais. Mas na prática, a cultura esbarra na burocracia.

Infelizmente, em Brasília a cultura é mais uma vítima da burocracia. E são muitos os exemplos que desenham esse cenário na capital. Veja o Teatro Nacional projetado por Oscar Niemeyer. No início do ano, bailarinos se viram proibidos de se apresentar no teatro porque esse não havia alvará do Corpo de Bombeiros. A decisão foi do Juizado da Infância e da Juventude, pois no espetáculo haveria crianças no palco. Até hoje, nada foi feito no Teatro Nacional. No mês passado, o Ministério Público do DF pediu a suspensão de atividades no local. O Corpo de Bombeiros encontrou 112 irregularidades nas dependências do prédio. O teatro oferece grandes ris-cos para o público. Não há saídas de emergências.

No Museu de Arte de Brasília (MAB), mais um exemplo da ineficiência do Estado. O espaço está completa-mente abandonado. Em 2013, o GDF chegou a anunciar um projeto de reforma tocado pela Secretaria de Cul-tura. No entanto, o prédio do MAB ainda aguarda verba para iniciar as reformas. Enquanto isso, o museu é um criadouro de doenças, com vidros quebrados, móveis entulhados, infiltração no teto. É o retrato do desca-so ao patrimônio público. Num piscar de olhos o GDF consegue R$ 2 bilhões para construir um estádio, mas cria dificuldade para restaurar e preservar uma parte importante da cultura de nossa cidade.

O descaso com a população é o que mais chama a atenção. Não se faz valer a voz das ruas que clama por mais cultura, por teatros aptos a receber grandes espetáculos, por museus em condições de abrigar obras de artistas brasileiros e internacionais.

Observem o que aconteceu com o Museu Nacional da República. Por causa de má gestão, o governador do DF resolveu entregar de mão beijada o museu para o Ministério da Cultura. Sem ouvir a população, o espaço passaria a ser de responsabilidade da União. Às pressas fui à Justiça para tentar impedir a transferência. Até o momento, nada de concreto foi decidido e o brasiliense aguarda o destino de mais um patrimônio cultural da nossa cidade.

Em três anos de governo, muito pouco foi feito pela cultura do DF. Sempre há justificativas para a omissão do Estado em preservar e promover os espaços culturais de Brasília.

O que vemos é uma administração com muitas divisões, regras, que realizam procedimentos redundantes e desnecessários.

O que mais ouvimos é que o GDF aguarda o prazo de apresentação do projeto de reforma, que espera decisão da justiça para contratar, que transferiu a gestão do bem público para a responsabilidade de outra instituição. E nisso chegam as eleições e poucas ações de ordem prática foram feitas para a população.

O direito à cultura é um direito constitucional, assim como o direito à vida e à liberdade. Mas cultura, nos dias de hoje, deixou de ser um direito, um instrumento para o desenvolvimento humano. Passou a ser uma utopia.

Folclore

Pág ina 10 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

As Lágrimas de Potira

Muito antes de os brancos atingirem os sertões de Goiás, em busca de pedras preciosas, existiam por aquelas

partes do Brasil muitas tribos indígenas, vivendo em paz ou em guerra e segundo suas crenças e hábitos.

Numa dessas tribos, que por muito tempo manteve a harmonia com seus vizinhos, viviam Potira, menina con-

templada por Tupã com a formosura das flores, e Itagibá, jovem forte e valente.

Era costume na tribo as mulheres se casarem cedo e os homens assim que se tornassem guerreiros.

Quando Potira chegou à idade do casamento, Itagibá adquiriu sua condição de guerreiro. Não havia como ne-

gar que se amavam e que tinham escolhido um ao outro. Embora outros jovens quisessem o amor da indiazi-

nha, nenhum ainda possuía a condição exigida para as bodas, de modo que não houve disputa, e Potira e Itagi-

bá se uniram com muita festa.

Corria o tempo tranqüilamente, sem que nada perturbasse a vida do apaixonado casal. Os curtos períodos de

separação, quando Itagibá saía com os demais para caçar, tornavam os dois ainda mais unidos. Era admirável a

alegria do reencontro!

Um dia, no entanto, o território da tribo foi invadido por vizinhos cobiçosos, devido à abundante caça que ali

havia, e Itagibá teve que partir com os outros homens para a guerra.

Potira ficou contemplando as canoas que desciam rio abaixo, levando sua gente em armas, sem saber exata-

mente o que sentia, além da tristeza de se separar de seu amado por um tempo não previsto. Não chorou co-

mo as mulheres mais velhas, talvez porque nunca houvesse visto ou vivido o que sucede numa guerra.

Mas todas as tardes ia sentar-se à beira do rio, numa espera paciente e calma. Alheia aos afazeres de suas irmãs

e à algazarra constante das crianças, ficava atenta, querendo ouvir o som de um remo batendo na água e ver

uma canoa despontar na curva do rio, trazendo de volta seu amado. Somente retornava à taba quando o sol se

punha e depois de olhar uma última vez, tentando distinguir no entardecer o perfil de Itagibá.

Foram muitas tardes iguais, com a dor da saudade aumentando pouco a pouco. Até que o canto da araponga

ressoou na floresta, desta vez não para anunciar a chuva mas para prenunciar que Itagibá não voltaria, pois ti-

nha morrido na batalha.

E pela primeira vez Potira chorou. Sem dizer palavra, como não haveria de fazer nunca mais, ficou à beira do

rio para o resto de sua vida, soluçando tristemente. E as lágrimas que desciam pelo seu rosto sem cessar fo-

ram-se tornando sólidas e brilhantes no ar, antes de submergir na água e bater no cascalho do fundo.

Dizem que Tupã, condoído com tanto sofrimento, transformou suas lágrimas em diamantes, para perpetuar a

lembrança daquele amor.

Literatura

Pág ina 11 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

Literatura de Cordel

A Literatura de Cordel é uma manifestação literária tradicional da cultura popular brasileira, mais precisamente do interior nordestino.

Os locais onde ela tem grande destaque são os estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte e Ceará.

No Brasil, a literatura de Cordel adquiriu força no século XIX, sobretudo, entre 1930 e 1960. Muitos escritores foram influenciados por este estilo, dos quais se destacam: João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Gui-marães Rosa, dentre outros.

Origem

O termo “Cordel” é de herança portuguesa. Essa manifestação artística foi introduzida por eles no país em fins do século XVIII.

Na Europa, ela começou a aparecer no século XII em outros países, tais quais França, Espanha, Itália, popula-rizando-se com o Renascimento.

Em sua origem, muito poetas vendiam seus trabalhos nas feiras das cidades. Todavia, com o passar do tempo e o advento do rádio e da televisão, sua popularidade foi decaindo.

Principais Características Esse tipo de manifestação tem como principais caraterísticas a oralidade e a presença de elementos da cultura brasileira. Sua principal função social é de informar, ao mesmo tempo que diverte os leitores.

Oposta à literatura tradicional (impressa nos livros), a literatura de cordel é uma tradição literária regional.

Sua forma mais habitual de apresentação são os “folhetos”, pequenos livros com capas de xilogravura que fi-cam pendurados em barbantes ou cordas, e daí surge seu nome.

A literatura de cordel é considerada um gênero literário geralmente feito em versos. Ela se afasta dos cânones na medida em que incorpora uma linguagem e temas populares.

Além disso, essa manifestação recorre a outros meios de divulgação, e nalguns casos, os próprios autores são os divulgadores de seus poemas.

Em relação à linguagem e o conteúdo, a literatura de cordel tem como principais características:

Linguagem coloquial (informal)

Uso de humor, ironia e sarcasmo

Temas diversos: folclore brasileiro, religiosos, profanos, políticos, episódios históricos, realidade social, etc.

Presença de rimas, métrica e oralidade

Música

Pág ina 12 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

Porque a flauta doce tem esse nome?

Você sabia que a flauta doce é um instrumento que combina muito bem com o processo de musicalização infantil? Este é um instrumen-to tão importante que falaremos sobre ele numa sequência de três posts!

Por ser um instrumento de sopro e de emissão simples, funciona co-mo a extensão da própria voz. Até um bebê, se bem estimulado, pode tirar som da flauta doce. Já nas primeiras lições, a criança obtém um resultado imediato, conseguindo tocar pequenas músicas com duas ou três notas.

Tocando e cantando as canções do repertório, o aluno vai ajustando a afinação, trabalhando a respiração, vivenciando o fraseado musical e desenvolvendo a percepção auditiva.

Na flauta doce, a emissão do som se faz com o movimento da língua e a respiração é de fundamental impor-tância, pois dela depende o fraseado, elemento determinante para a realização musical.

Algumas crianças estudam flauta doce por indicação médica, por causa de problemas respiratórios. Além disso, é um instrumento que possibilita o trabalho em grupo e favorece a prática de música em conjunto.

Mas será que a flauta é doce mesmo? Seu nome é usado entre nós por causa do seu som suave, delicado, avelu-dado.

Na França, o instrumento tem o nome flûte a bec (flauta de bico) e na Alemanha, blockflote (flauta de bloco).

O instrumento teve sua origem na Europa na Idade Média e um grande desenvolvimento na Renascença, quando era tocada em conjunto com outros instrumentos de sopro e de cordas.

No período barroco, tornou-se também instrumento solista e teve aí o seu apogeu. O construtor mais famoso de flautas-doce na época do barroco chamava-se Joseph Rottenburg e muitas de suas flautas encontram-se ho-je em importantes museus e serviram de inspiração para as flautas atuais.

Eram feitas de madeira escolhida, para produzir som de qualidade. Atualmente, as flautas são também feitas de plástico, material mais fácil de ser conservado e de menor custo.

A flauta doce mais conhecida é a flauta soprano, que tem uma sonoridade aguda. Na verdade, pertence a uma

família que conta ainda com as flautas contralto, tenor e baixo, maiores e de som mais grave. É o quarteto de

flautas-doce, com formação semelhante à família das cordas: violino, viola, violoncelo e contrabaixo.

Arte

Pág ina 13 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

Arte Persa

Não somente da arte do ocidente vive a história da arte. A arte do oriente também confere capítulo importante nessa passagem. É interessante notar como as religiões do oriente trataram as questões das imagens, conside-rando que as imagens de deuses e passagens bíblicas sempre ocuparam um tema especial na arte do ocidente. As religiões do oriente médio, aqui especialmente tratando da Civilização Persa, eram bastante intolerantes quanto a esse tema, embora a representação de algumas figuras humanas fosse admitida desde que não possu-íssem vínculos com a religião. Mas o fato de não poderem representar imagens sagradas não anulou a arte do oriente. Os artistas daquele tempo souberam de modo excepcional trabalhar com formas geométricas e pa-drões de linhas e cores. Podem-se admirar essas composições tão bem elaboradas por meio dos famosos tape-tes persas.

Antes de tudo é preciso compreender que os persas foram uma civilização que habitaram uma planície iraniana

aproximadamente entre os anos 550 a 500 a.C. Os persas eram predominantemente guerreiros e essa caracte-

rística ganha destaque em suas produções artísticas. Figuras imponentes de seres míticos, fantásticos e seres

híbridos são exemplos das características da arte persa. Além disso, a arte persa também se destacou na arqui-

tetura de grandes palácios, na pintura e em peças decorativas.

Na pintura destaca-se a arte dos artistas do Império Sassânida. Os milionários costumavam decorar as paredes

dos palácios com pinturas imponentes. As peças decorativas consistiam especialmente em vasos de ouro e pra-

ta além de joias trabalhadas. Os altos-relevos, assim como as pinturas, também decoravam as paredes dos palá-

cios e retratavam aspectos da grandeza e poder do imperador.

A arquitetura ganhou evidência e teve influência dos gregos e dos egípcios, embora os persas tenham desen-

volvido um estilo bastante peculiar. Destacam-se os palácios, os templos religiosos e as tumbas.

A arquitetura presenciou dois grandes períodos. O primeiro diz respeito à dinastia dos Aquemênidas que vai

de 550 a 331 a.C. e recebeu influência notável do estilo grego. Desse momento destacam-se as ruínas de Pasár-

gada. Durante a dinastia Sassânida com a chegada ao poder do Islã a arquitetura ganha novos contornos. As

ruínas do palácio de Ciro e de Dário em Persépolis são bons exemplos desse período que recebeu influência

das artes assíria, babilônica, egípcia e grega.

Esporte

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Ano: Agosto/2018

Pau de sebo

O pau-de-sebo, cocanha ou mastro de cocanha, ou ainda poste engraxado, é um mastro untado de sebo (gordura animal) que se presta a uma atividade recreativa típica das Festas Juninas. A brincadeira consiste em subir num alto mastro de madeira alta com o objetivo de alcançar um prêmio colocado no topo. Origem e descrição A brincadeira, de origem portuguesa, consiste em tentar subir em um tronco reto e liso previamente banhado de sebo ou graxa, ou qualquer outra substância gordurosa, para tentar apanhar um prêmio que se encontra em seu topo. A altura pode chegar a mais de oito metros e são permitidos truques, tal como trabalho em equipe onde um sobe no ombro do outro tentando ganhar altura. O fato é que na maioria das vezes não se consegue o prêmio, mas sim muita sujeira e melação.

É uma diversão para todos que desejem participar, ao contrario de antigamente quando apenas homens pode-riam. Ao final da tarde, após consumada a derrota , o prêmio, que geralmente é em importância viva, é distri-buído entre os festejantes em forma de "comes e bebes".

Geografia

Pág ina 15 Ed ição: 55

Ano: Agosto/2018

Geografia do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é um estado da região sudeste do Brasil, que possui uma área de 43.696,054 km². A capital do estado tem o mesmo nome do estado, ou seja, a capital tem o nome de Rio de Janeiro. A cidade do Rio de Ja-neiro, alias, é mundialmente conhecida como a “Cidade Maravilhosa”. O estado abriga a terceira maior popula-ção do país. Os limites do Rio de Janeiro são os seguintes:

Norte e noroeste – Minas Gerais Sudoeste – São Paulo Leste e Sul – Oceano Atlântico Nordeste – Espírito Santo

O relevo do Rio de Janeiro é constituído por três unidades básicas, as terras altas, também chamadas de Planal-to ou Serra Fluminense (acima de 200 metros de altitude), as terras baixas, também chamadas de Baixada Flu-minense (abaixo de 200 metros de altitude) e os maciços litorâneos (formações rochosas, ao longo da costa, como, por exemplo, o Corcovado). O ponto mais alto do estado é o Pico das Agulhas Negras, com 2791 me-tros de altitude.

O litoral do estado é muito recortado, e se estende por 636 quilômetros, sendo que possui várias baías e um grande número de ilhas.

A Mata Atlântica, vegetação original em grande parte do estado, ocupa atualmente apenas um décimo dessa área, nas partes mais altas das serras do estado. Produzidos pela ocupação humana, surgiram os mangues e grandes áreas de campos. Uma amostra do que existia em termos de vegetação originalmente no estado pode ser observado na Floresta da Tijuca e no Maciço da Pedra Branca, que alias, são as duas maiores florestas urba-nas do mundo.

O clima no estado do Rio de Janeiro varia de acordo com a proximidade do mar e do relevo. No planalto, ou Serra Fluminense, pode-se dizer que o clima predominante é o tropical de altitude, caracterizado pelas tempe-raturas mais amenas. Na Baixada Fluminense predomina o clima tropical semi-úmido, com temperatura média anual de 24° C. As chuvas são abundantes, sobretudo na base da Serra do Mar.

A maior parte dos rios fluminenses desemboca no Oceano Atlântico, sendo os mais importantes: Paraíba do Sul, Muriaé, Pomba, Macabu e Itabapoana. Além dos rios, o estado possui várias lagoas, sendo a maior a La-goa Feia, e a mais conhecida, a Lagoa Rodrigo de Freitas, na capital.

Ponto Turístico

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Ano: Agosto/2018

Instituto Inhotim O Instituto Inhotim, sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil, é considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. É um lugar em formação, onde arte contempo-rânea e natureza se relacionam de forma especial. O espaço foi idealiza-do pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modifi-cações.

O Instituto não só se preocupa com o meio ambiente, mas está inserido em meio a uma relevante porção flo-restal remanescente de Mata Atlântica e Cerrado - dois dos biomas mais ricos em biodiversidade e, ao mesmo tempo, ameaçados do planeta, considerados hotspots mundiais.

Dos 110 hectares da área composta de florestas estacionais semideciduais secundárias, 25 são de jardins. Soma-se a essa porção extensa uma área protegida na forma de Reserva Particular de Patrimônio Natural que, desde maio de 2010, está determinada a colaborar de forma vitalícia para a conservação da biodiversidade conectan-do o Inhotim ao sul da Cadeia do Espinhaço, considerada um dos mais importantes centros de diversidade e plantas do mundo.

Em meados da década de 1980, iniciaram-se as obras paisagísticas dos exuberantes jardins que futuramente viriam formar o Instituto Inhotim. Ao longo do tempo foram sendo adquiridas diversas espécies de palmeiras e árvores nativas brasileiras e exóticas de várias regiões do mundo, que se adaptaram muito bem na região. Os jardins valorizaram a exuberância da flora integrando-a de forma espontânea e harmônica com as paisagens e lagos por meio de caminhos, escadas e pátios construídos a partir de formações rochosas de quartzito natural - inovações que se popularizaram no paisagismo brasileiro.

Em 2010, a expressiva coleção do Instituto permitiu o reconhecimento deste como Jardim Botânico com uma coleção botânica. Composta por aproximadamente cinco mil espécies, duas famílias se destacam: a de palmei-ras (Arecaceae), com mais de mil espécies e variedades, e a dos imbés, antúrios e copo-de-leite (Araceae), com mais de 400 espécies e formas - consideradas uma das maiores do mundo. Vale destacar que o amplo acervo botânico, combinado com a extensa estrutura do Viveiro Educador, possibilita a realização de pesquisas e ati-vidades educativas que colaboram para a conservação ex situ da flora.

O Inhotim tem cada vez mais se comprometido com a Rede Brasileira de Jardins Botânicos para o desenvolvi-mento de estratégias que colaboram para o alcance das metas da Estratégia Global de Conservação de Plantas. Curiosidades

- 1.000 pessoas compõem o quadro de funcionários do Inhotim, sendo que 75% são moradores de Brumadi-nho e região;

- O acervo de arte do Inhotim é composto por cerca de 800 obras de arte, mas apenas 170 estão em exposição atualmente;

- Inhotim não pode ser considerado um museu, devido às suas atuações em outras áreas como Botânica e In-clusão Social. O Instituto Inhotim é, na verdade, um centro de arte contemporânea e Jardim Botânico.

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Ano: Agosto/2018

“Se você tem a impressão de que já se aperfeiçoou, nunca chegará às alturas daquilo de que certa-mente é capaz.” (Kazuo Ishiguro)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Deixe o feijão de molho de véspera; No dia seguinte cozi-nhe-o juntamente com o caldo de carne e 2,5 litros de água fria; Tampe a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 1 hora; Em outra panela doure a cebola e o alho, no óleo; Junte o coento e o arroz e refogue bem; Acrescente o feijão já cozido, juntamente com o caldo; Mis-ture bem, tampe a panela e deixe cozinhar até que o arroz fique cozido, úmido e com consistência cremosa; Cubra o arroz com as fatias de queijo; Tampe a panela novamente e deixe que o vapor derreta o queijo; Sirva acompanhado de carne-de-sol frita ou assada

Culinária

Ingredientes:

1/2 kg de feijão verde 1 paio cortado em rodelas 2 tabletes de caldo de carne 1 cebola ralada 1 dente de alho amassado 3 colheres (sopa) de óleo 1/2 colher (sopa) de coento picado 2 xícaras e 1/2 (chá) de arroz lavado e escorrido 150 g de queijo de coalho cortado em

fatias finas

Dificuldade: Fácil

Categoria: Saudável

Tempo: +/- 30 min

Porção: +/- 6 porções

Dica Doméstica 6 Dicas para facilitar as tarefas domésticas

Cor tinindo - Para a roupa escura não desbotar, acrescente um punhado de sal ou duas colheres (sopa) de vinagre à água da máquina de lavar.

Sem manchas - Elimine manchas de travesseiro com uma esponja úmida e sabão para roupas delicadas. Tire o excesso e seque com secador ou ao sol.

Cheirinho bom - Passe um pano com vinagre branco no armário para acabar com o odor. Depois, colo-que pastilhas de formol e deixe por cinco dias.

Mofo nunca mais - Acabe com o bolor dos azulejos com uma escova de dentes. Esfregue com água sani-tária e aguarde dez minutos. Lave, enxágue e seque bem.

Banheiro limpo - Desinfete o ralo do banheiro lavando-o com água quente e detergente. Depois, despeje um copo de água sanitária e deixe agir.

Casa perfumada - Perfume os ambientes colocando em um borrifador uma ou duas gotas do seu óleo de essências favorito misturado em água.

Baião de Dois

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Ano: Agosto/2018

Água Mineral Causa Pedra nos Rins?

O cálculo renal e a pedra nos rins

Quando a urina apresenta quantidades de determinadas substâncias maiores do que o que é considerado nor-mal, como o cálcio e o ácido úrico, esse excesso pode se aglutinar e promover a formação de pequenos cris-tais, estes que por sua vez, podem formar massas sólidas, ou melhor dizendo pedras, que tem o nome de cál-culo renal, e são também popularmente conhecidas como pedras nos rins, ainda que essas pedras possam se formar em qualquer outro órgão do trato urinário.

Os tipos de substâncias que podem formar o cálculo

São quatro os tipos de cálculo renal ou pedra nos rins, de acordo com a sua composição, formação e suas ca-racterísticas. Os cálculos de cálcio, os de estruvita, os de cistina e os cálculos de ácido úrico. Vamos falar um pouco mais apenas sobre um desses tipos, que é o único que poderia ter alguma relação com o consumo da água mineral.

A água mineral pode mesmo causar a pedra nos rins?

Depois de toda a leitura do artigo, explicando o que é um cálculo renal, e quais são seus tipos, de onde vem, o que é a água mineral e qual pode ser a composição dessa água, vamos logo decretar:

O consumo de água mineral não causa o cálculo renal, ou as pedras nos rins!

Em primeiro lugar, uma das recomendações no tratamento de qualquer um dos quatro tipo de cálculo renal, é que o paciente beba muita água, de qualquer tipo adequado para o consumo, incluindo a água mineral. As pe-dras nos rins se formam pela concentração de alguns minerais na urina, então o aumento do consumo de água faz a urina se tornar mais fluida, impedindo ou reduzindo a concentração dessas substâncias.

Ainda, segundo o Diretor do Serviço de Nefrologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, Rui Toledo de Bar-ros, que também indica o consumo de água para o tratamento de cálculos renais, ainda mesmo em regiões on-de as fontes de água mineral são ricas em sais de cálcio, não são constatadas relações diretas com a calcificação de sais nos rins e a formação de cálculos renais.

Pelo contrário, ingerir grandes quantidades de água e outros líquidos é uma das recomendações para os paci-entes que possuem cálculo renal, e até mesmo como forma de proteção para os pacientes que possuem pro-pensão ao cálculo. Nesses casos, os médicos indicam o consumo de quatro ou até cinco litros de água diários, dependendo de fatores internos, externos ou a combinação desses fatores.

As recomendações de diversas sociedades e especialistas é de que um dos fatores que reduzem a formação do cálculo renal é a ingestão de água, muita água. Pode ser água da torneira, filtrada de torneira ou engarrafada, água mineral com ou sem gás, enfim, beber muita água.

Além da opinião do Diretor, existem também alguns trabalhos médicos que reforçam que o consumo de água mineral, seja ela rica em fosfato, bicabornato, magnésio ou mesmo o cálcio, não aumentam a formação de cál-culos renais, ou de pedras nos rins.

Sendo assim, apesar da suspeita popular parecer ter alguma lógica, vamos colocar de vez que a noção de que a água mineral pode causar pedras nos rins, é realmente um mito.

Saúde

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Ano: Agosto/2018

Dicas de Beleza

Como deixar sua unha forte e resistente?

Use um esmalte adequado (aquele que não tenha ingredientes corrosivos ou que não cause alergia na pes-soa). Produtos como o tolueno e o formaldeído são compostos químicos que estão na composição do es-malte e algumas pessoas podem ser alérgicas.

Use luvas antes de qualquer atividade doméstica.

Uma dieta rica em proteína, nutrientes e oligoelementos é muito importante para mantê-las em ordem. Um mineral que jamais pode faltar é o zinco, que é essencial para saúde das unhas.

Evite tirar as cutículas. Sem elas, a entrada de fungos e bactérias torna-se mais suscetível.

Use bases fortalecedoras formuladas especialmente pelo dermatologista, que tem em sua composição car-bonato de cálcio, formaldeído e derivados de quinino.

Consuma alimentos que contenham zinco, enxofre, cálcio e silício, esses minerais são excelentes para as unhas.

Mantenha suas unhas sempre hidratadas.

Dicas caseiras para fortalecer as unhas Receita 1

Azeite de oliva

5 gotas de limão Misturar levemente e aplicar com um palitinho sem ponta, empurrando delicadamente a cutícula. Passar esta mistura por cima das unhas, em volta da cutícula, embaixo das unhas junto à pele dos dedos, abundantemente. Usar a noite, durante 7 dias.

Receita 2

Um vidro de base incolor

½ alho picado

Um cravo da índia É só colocar tudo dentro da sua base, dar uma misturada com o próprio pincel, e pronto! Base feita… É tão simples que parece que o único efeito que terá é o cheiro do alho, mas pode ter certeza que sua unha não ficará com cheiro. Passar a base nas unhas durante 2 semanas. Você também pode colocar 3 gotas de óleo essencial de cravo e 3 gotas de óleo essencial de copaíba na sua base incolor.

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Ano: Agosto/2018

Curiosidades 6 lugares da Terra que nunca foram explorados

1 - Gangkhar Puensum, Butão - Esse impressionante pico na fronteira do Tibete e do Butão é a 40º monta-nha mais alta do mundo. De acordo com registros históricos. aspirantes a escaladores tiveram problemas até mesmo para localizar a montanha de 24.280 pés. Os mapas eram bastante imprecisos e mesmo depois que as pessoas descobriram onde ficava, ainda era quase impossível chegar até lá. Em 1985, uma equipe da Grã-Bretanha tentou subir a montanha, mas os membros da tripulação adoeceram e tiveram que voltar. Em 1986, uma monção interrompeu uma equipe de escalada austríaca. Em 1987, o governo do Butão proibiu totalmente a escalada no Gangkhar Puensum, isso pelo fato de existirem boatos de espíritos poderosos que habitam o pico da montanha. 2 - Trincheira de Mariana - A Trincheira Mariana está localizada no Oceano Pacífico, fora do Japão e é o lugar mais profundo de todo o planeta. A trincheira foi criada quando uma placa tectônica coberta com crosta oceânica deslizou para baixo. Foi descoberto pela primeira vez em 1951, pelo HMS Challenger II, e por isso o ponto mais profundo se chama Challenger Deep. Em 1960, o cientista suíço Jacques Piccard e o coronel Do-nald Walsh, da Marinha dos EUA, viajaram para o fundo do Challenger Deep em um submarino projetado pe-lo pai de Piccard. Porém, eles não conseguiram chegar no fundo, e quando atingiram 16.000 libras de pressão, voltaram a superfície. Recentemente o cineasta James Cameron fez uma expedição ao fundo da Trincheira Ma-riana, com um submersível que ele mesmo ajudou a projetar, e conseguiu fazer imagens incríveis, descobrindo até uma nova espécie de animal marítimo.

3 - A Ilha de Oodaaq - Existem seis ilhas " visitadas " ao norte de Kaffeklubben, Groenlândia. "Visitado" sig-nifica que alguém, em algum momento, pôs o pé sobre elas. Foi descoberto em 1978 quando uma equipa dina-marquesa de exploração dirigida por Uffe Petersen aterrou em Kaffeklubben para confirmar que se localizava verdadeiramente a norte da ponta da Gronelândia. Confirmado o feito, um membro da equipa assinalou um lugar escuro a norte, o qual se veio a descobrir tratar-se de um banco de saibro, sendo chamado Oodaaq em honra ao esquimó que acompanhou Robert Peary na sua viagem histórica ao Polo Norte.

4 - Machapuchare, Nepal - Machapuchare ou Machhaphuchhare é uma montanha do Himalaia, no norte do Nepal e próxima do Annapurna. O Machapuchare situa-se cerca de 25km a norte de Pokhara, a principal locali-dade da região. É tida por particularmente sagrada pela população local, e daí estarem impostos limites à sua escalada. No ano de 1957, Wilfrid Noyce e ADM Cox subiram a Machapuchare, mas eles não foram até o to-po. Eles não conseguiram por causa do físico, até porque, Noyce já tinha escalado o Everest. Na verdade, exis-tem lendas de o Senhor Shiva mora no topo da montanha sagrada, e por isso o rei do Nepal pediu para que Noyce e seu companheiro não fossem até o topo. Os escaladores dizem que Bill Denz, um alpinista atrevido da Nova Zelândia, não deu importância ao que os nativos falavam e foi até o topo da montanha nos anos 80. Denz morreu em Mansaw, outra montanha do Himalaia, em 1983.

5 - Complexo de Florestas de Montanhas do Norte, Myanmar - Nas montanhas de Mianmar, o Parque Nacional Hkakabo Razi e o Santuário de Vida Silvestre Hponkan Razi compõe o Complexo de Florestas de Montanas do Norte. Um estudo de Cambridge descobriu que menos de 1,4 por cento da área da floresta exis-tente nessa região de Mianmar é afetada por seres humanos, algo bastante impressionante nos dias de hoje. Quando afirmamos que essa área é inexplorada, significa que a flora, fauna e vida selvagem ainda não foram estudadas, e a área não foi explorada por comunidades científicas ou de escalada. Mas isso não quer dizer que os nativos não pisaram nessas terras.

6 - Lago Vostok, Antártida - A Antártica continua sendo um mistério até mesmo no século 21. A maioria das expedições nessa terra sai da Terra do Fogo, um dos pontos mais meridionais do país. Um dos lugares mais intrigantes que se pode encontrar na Antártida é o Lago Vostok. Localizado no leste, existe a hipótese de que o gelo já cobriu esse lago por 25 milhões de anos, é bem provável que fósseis e formas incomuns de vida podem ser encontrados ali. Embora o lago tenha sido descoberto em 1993, não foi completamente explorado e as amostras retiradas dele ainda não foram examinadas.

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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GOB-RJ

Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariante Famoso Jean Baptiste de Lamarck

Jean Baptiste Pierre Antoine de Monet Chevalier de Lamarck nasceu em 01 de agosto de 1744 em Bazentin-le-Petit, norte da França, e morreu em 28 de dezembro de 1829 em Paris depois de ver suas teorias como naturalista, desacreditadas.

Embora não tenha obtido reconhecimento durante toda sua vida, Lamarck é hoje con-siderado como o pai da biologia como ciência. Aliás, foi ele próprio quem cunhou o termo “biologia”, além de vários outros usados até hoje pelos biólogos.

Lamarck era o mais jovem de uma família de onze filhos e que possuía uma tradição militar secular. Seu pai e todos os seus irmãos foram soldados. Sendo assim, após a morte de seu pai, Lamarck abandona o seminário Jesuíta de Amiens e participa da campanha contra a Alemanha no verão de 1761.

Em 1768 Lamarck abandona a vida militar e passa a se dedicar ao estudo da botânica e da medicina tornando-se rapidamente um expert. Em 1778 ele publica seu primeiro livro, “Flore Française”, com a ajuda do Conde de Buffon e que é grandemente aclamado lhe rendendo o título de botânico assistente no jardim botânico real, o “Jardin des Plantes” que era então um importante centro de educação medicinal e pesquisa biológica.

Em 1793 o “Jardin des Plantes” é transformado no Museu Nacional de História Natural e Lamarck se torna então professor de história natural dos insetos e invertebrados e depois, curador dos invertebrados (termo que ele mesmo criou).

Lamarck publica, então uma série de livros sobre a zoologia e paleontologia dos invertebrados: Philosophie Zoologique, em 1809, onde relata pela primeira vez sua teoria da evolução; o primeiro volume de Histoire Na-turelle dês Animaux sans Vertèbres é publicado em 1815 e o segundo em 1822. Seu trabalho também foi de grande contribuição para a classificação dos seres vivos.