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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Aniversariantes do

mês de Agosto:

10/08 - Alda Cristina Lima

Edição: 31 Ano: Agosto/2016

Aconteceu 3

Dia dos Pais 4

Destaques 5

História 7

Religião 8

Filosofia 9

Cultura 10

Folclore 11

Festas Populares 12

Literatura 13

Musica 14

Arte 15

Esporte 16

Geografia 17

Ponto Turístico 18

Pensamento do Mês 19

Culinária 19

Dica Domestica 19

Saúde 20

Dica de Beleza 22

Curiosidades 23

Reflexão 24

Aniversariantes

Famosos 24

Nesta edição:

Dia dos Pais

Este homem que eu admiro tanto, com todas as suas virtudes e também com seus limites.

Este homem com olhar de menino, sempre pronto e atento, mostrando-me o caminho da vida, que está pela frente.

Este mestre contador de histórias traz em seu coração tantas memórias, espalha no meu caminhar muitas esperanças,

certezas e confiança.

Este homem alegre e brincalhão, mas também, às vezes, silencioso e pensativo, homem de fé e grande luta, sensível e generoso.

O abraço aconchegante a me acolher, este homem, meu pai, com quem aprendo a viver.

Pai, paizinho, paizão… meu velho, meu grande amigão, conselheiro e leal amigo: infinito é teu coração.

Obrigado, pai, por orientar o meu caminho, feito de lutas e

incertezas, mas também de muitas esperanças e sonhos.

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Ano: Agosto/2016

Aconteceu 23/08 - Solenidade em comemoração ao Dia do Maçom

27/08 - 55º Aniversário de Restauração da ARLS Monte Ararat n° 0552

28/08 - Churrasco da Loja Amor e Concórdia n° 1866

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Ano: Agosto/2016

Atualmente, tal como o dia das mães, o dia dos pais é uma das datas mais prestigiadas no mundo como um todo e no Brasil, em especial. Entretanto, pouco se sabe sobre a origem dessa data.

No Brasil, ela é comemorada no segundo domingo de agosto, mas já foi comemorada fixamente no dia 16 desse mesmo mês. Nos Estados Unidos e em várias outras nações, a data é comemorada no terceiro domingo de junho; em Portugal e Espanha, em 19 de março; na Rússia, no dia 23 de fevereiro. Mas qual é a razão dessas diferenças?

Origem da comemoração nos Estados Unidos

O dia dos pais passou a ter repercussão mundial a partir do início do século XX, quando a data foi institucionalizada nos Estados Unidos da América. Os Estados Unidos comemoraram pela primeira vez o dia dos pais em 19 de junho de 1910. Tal data foi escolhida a partir da sugestão de uma moça chamada Sonora Louis Dodd, que quis homenagear seu pai, William Jackson Smart.

Smart era um veterano da Guerra Civil Americana que, após a morte da esposa, teve que criar sozinho Sonora e os outros filhos. A homenagem de Sonora começou em 1909, em sua cidade, Spokane, no estado de Washington. O dia em questão, 19 de junho, era a data de nascimento de seu pai. O gesto simples da moça acabou por mobilizar muitas pessoas da mesma cidade a fazer o mesmo tipo de homenagem. De Spokane, a prática alastrou-se para outros estados dos EUA.

Entretanto, em 1966, houve uma alteração na comemoração da data em decorrência de outros fatores. Do dia 19 de junho, a comemoração passou para o terceiro domingo de junho. Em 1972, o presidente Richard Nixon declarou o terceiro domingo de junho como o dia oficial da comemoração do dia dos pais. Essa data foi adotada como modelo por vários países ocidentais.

Origem da comemoração no Brasil

No Brasil, o dia dos pais só foi comemorado pela primeira vez em 1953, no dia 16 de agosto. Ao contrário do que ocorreu nos EUA, essa data não foi pensada como forma de homenagem local e simples, que se alastrou depois, sem planejamento. Na verdade, ela foi pensada por um publicitário chamado Sylvio Bhering, à época diretor do jornal O Globo e da rádio homônima.

O objetivo de Bhering era tanto social quanto comercial. A tentativa inicial foi associar a data ao dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus Cristo, que é comemorado em 16 de agosto, no calendário litúrgico da Igreja Católica, já que a população brasileira era predominantemente constituída de católicos. No entanto, nos anos seguintes, a data também foi deslocada para um domingo, o segundo domingo do mês de agosto – e assim permanece até hoje.

O caso particular de outros países

Há o caso de outros países nos quais o dia dos pais está relacionado com aspectos culturais muito específicos. É caso, por exemplo, de Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia e Honduras, que o comemoram em 19 de março. Isso ocorre porque tais países, também de tradição católica, associam o dia dos pais ao dia de São José, esposo de Maria.

Um caso curioso é o da Rússia, que celebra o dia dos pais em 23 de fevereiro. O motivo é o fato de que esse dia também é reservado à comemoração do Dia do Defensor da Pátria Local – data celebrada desde 1919. As duas datas acabaram por se entrelaçar.

Dia dos Pais

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Ano: Agosto/2016

03/08 - Dia do Capoeirista

11/08 - Dia da Televisão

11/08 - Dia do Estudante

14/08 - Dia dos Pais

15/08 - Dia da Informática

19/08 - Dia do Artista de

Teatro

20/08 - Dia do Maçom

22/08 - Dia do Folclore

25/08 - Dia do Feirante

25/08 - Dia do Soldado

28/08 - Dia dos Bancários

31/08 -Dia da Nutricionista

Destaques Dia do Capoeirista - A escolha do 3 de agosto para celebrar o Dia do Capoeirista é uma homenagem a criação da Lei nº 4.649, de 1985, do governo do estado de São Paulo, que instituiu oficialmente esta data como comemoração a todos os capoeiristas. No entanto, a nível nacional, ainda não existe uma lei que oficialize o Dia do Capoeirista no Brasil. A capoeira surgiu no Brasil entre os escravos afro-brasileiros, em meados do século XVI, que tinham origem angolana e trabalhavam nas fazendas de cana-de-açúcar.

Dia da Televisão - Este dia foi escolhido para celebrar a invenção, porque sua padroeira, Santa Clara, morreu neste dia. Já que a TV é considerada a grande revolução no mundo da comunicação, ela merece ser homenageada.

Dia do Estudante - Tudo começou em 11 de agosto de 1827, quando o Imperador D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ensino superior do país, nas áreas de ciências jurídicas e ciências sociais, nas cidades de São Paulo e Olinda. O Dia do Estudante de Direito, no entanto, é comemorado em 19 de maio no Brasil, por ser o mesmo dia de Santo Ivo, o padroeiro dos advogados. Antes, quem quisesse fazer um curso de nível superior tinha que ir para a Europa. Na

comemoração dos 100 anos do curso de Direito, em 1927, Celso Gand Ley, um dos participantes da celebração, propôs que o dia 11 de agosto ficasse registrado como o Dia Nacional do Estudante. Esta data também possui outro significado bastante importante para a classe, pois em 11 de agosto de 1937 nascia a União Nacional de Estudantes - UNE, que protege os direitos e deveres de todos os alunos do país.

Dia da Informática - O Dia da Informática é comemorado em 15 de agosto porque foi nesta data, em 1946, que surgiu o ENIAC, o aparelho que seria o antecessor dos atuais computadores. O ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Computer) foi o primeiro computador digital eletrônico de grande escala, criado pelos cientistas norte-americanos John Eckert e John Mauchly, da Electronic Control Company.

Dia do Artista de Teatro - Surgiu a partir do Decreto de Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, que regulamenta as profissões de artista e técnico de espetáculos de diversões. A lei, mesmo sendo criada em 24 de maio, só foi publicada em 19 de Agosto de 1978, por isso a escolha desta data para homenagear os artistas do teatro, que estão intimamente ligados aos profissionais dos espetáculos de entretenimento.

Dia do Maçom - De acordo com a história maçônica, no dia 20 de Agosto de 1822 aconteceu uma sessão histórica entre as Lojas de Maçonaria "Comércio e Artes" e "União e Tranquilidade", na cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião, o Irmão Gonçalves Ledo teria feito um discurso emocionante e inspirador, pedindo a Independência do Brasil ainda naquele ano. A ideia de Gonçalves foi

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Destaques

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Ano: Agosto/2016

aprovada por todos os irmãos naquela reunião e registrada na ata do Calendário Maçônico no 20º dia, do 6º mês do ano da Verdadeira Luz de 5.822. Esta data, convertida para o calendário gregoriano (o que é usado na maioria dos países ocidentais), seria equivalente ao dia 20 de Agosto de 1822. Teria sido por impulso da sociedade maçônica que o Príncipe Regente Dom Pedro I teria proclamado a Independência do Brasil no dia 7 de Setembro de 1822 (menos de um mês depois da grande reunião no Rio de Janeiro). A data oficial foi oficializada no artigo 179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil, tornando o dia 20 de Agosto o Dia do Maçom Brasileiro.

Dia do Folclore - Foi definido oficialmente através do Decreto de Lei nº 56.747, de 17 de agosto de 1965, aprovado pelo Congresso Nacional. A partir de então, conforme definia a lei, o dia 22 de agosto passou a ser celebrado como o Dia do Folclore em todo o país. Aliás, a escolha do dia 22 de agosto está relacionado com a data em que o britânico William John Thoms utilizou pela primeira vez, em público, o termo folclore (folk-lore), em 1846.

Dia do Feirante - Esta data é uma homenagem a primeira feira livre que ocorreu no país, em 25 de agosto de 1914, no Largo General Osório, em São Paulo. Algum tempo depois, o prefeito da capital paulista, Washington Luís, oficializou as feiras e mercados livres com o ato nº 625, em 28 de maio de 1934. Atualmente, a Lei nº 492, de 1984, rege os direitos e deveres das feiras livres em todo o território nacional.

Dia do Soldado - O Dia do Soldado surgiu em homenagem à Luís Alves de Lima e Silva "Duque de Caxias", patrono do Exército Brasileiro, que nasceu no dia 25 de agosto de 1803 e lutou em várias guerras e combates dentro do território nacional e no exterior. Ao longo do século XX, o Dia do Soldado foi perdendo a popularidade no país. Antigamente, as prefeituras das cidades e escolas homenageavam os soldados com desfiles e canções. O Exército apresentava paradas e espetáculos militares. Atualmente, as forças armadas do país passaram a ser homenageadas mais fortemente no dia 7 de setembro, data conhecida como o Dia da Independência do Brasil.

Dia dos Bancários - A data de comemoração da classe bancária é uma homenagem a um momento histórico de extrema importância para esses profissionais no país. No dia 28 de agosto de 1951, o Sindicato de Bancários de São Paulo entrou em greve após receber uma proposta de reajuste salarial insignificante do governo. Os profissionais pediam, na época, 40% de melhoria salarial e melhores condições de trabalho. Vários outros sindicatos por todo o território nacional aderiram à greve, no entanto, não aguentaram a pressão e acabaram por aceitar as propostas do governo, que estavam bem abaixo da média solicitada pela classe bancária. Apenas em São Paulo os trabalhadores continuavam resistindo as pressões. Em 5 de

novembro, após 69 dias em greve, os bancários conseguiram um reajuste de 31% no salário. Uma grande vitória para a classe, que passou a ser perseguida depois da greve. Muitos perderam seus empregos e foram alvos de represálias. A insistência e força dos profissionais daquela época, se tornou um exemplo para toda a classe. Por isso, o dia 28 de agosto é lembrado como o Dia dos Bancários em todo o Brasil.

Dia da Nutricionista - O Dia do Nutricionista é comemorado nesta data em homenagem a criação da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), fundada em 31 de agosto de 1949. Posteriormente, a ABN foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionista e, depois, pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).

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História

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Revolução Cultural Chinesa

A Revolução Cultural Chinesa foi elaborada por Mao Tsé-Tung no ano de 1966, paralisando praticamente todo o progresso material e tecnológico do pais. Tal revolução foi um movimento de massas da Republica Popular da China dentre os anos de 1966 e 1976, feito por trabalhadores e estudantes contra a burocracia que tomava conta do Partido Comunista Chinês.

Tudo começa no ano de 1958, onde foi implantado na China um plano de governo conhecido como O Grande Salto Adiante. Esse plano tinha como objetivos estruturar a produção agrária em um sistema cooperativo e organizar a produção industrial, além de alguns outros como o aumento da produção de minerais por exemplo. Porém esse plano foi abandonado em 1961 em razão de diversos insucessos, dentre eles a morte de aproximadamente 30 milhões de Chineses, e do rompimento da China com a União Soviética no ano anterior.

Com todo esse fracasso do plano Salto, houve um período de grande fome no começo da década de 60, pois a produção agrícola estava muito desorganizada. Com todos esses problemas, Mao Tsé-tung acabou sendo muito criticado, principalmente por duas pessoas que também eram membros do Partido Comunista, Liu Shaoqi e Deng Xiaoping, que começaram então desafiar o poder e o prestigio de Mao. Os dois tinham até mesmo a ideia de remover todo o poder que estava nas mãos de Mao e deixa-lo apenas como uma figura decorativa no poder.

Só que Mao era muito esperto, se antecipou aos dois críticos e começou a atacar Liu em 1963, declarando a ideia de haver uma necessidade de promover uma limpeza nos quadros políticos, econômicos, organizacional e ideológico da Republica Chinesa.

E finalmente em 1966 Mao iniciou a Revoução Cultural. O primeiro comitê foi formado em Maio de 1966 na Universidade de Tsinghua, com o objetivo de eliminar completamente toda a oposição a Mao Tsé-tung. Ele incentivou e encorajou a criação de comitês revolucionários (bases da Guarda Vermelha), que eram compostas pelas mais diversas forças militares, camponesas, elementos partidários e governamentais, e que estavam objetivados em tomar o poder onde fosse necessário.

Tal revolução tem como ideia essencial manter o fervor revolucionário e um estado constante de luta e superação, sem os quais acreditava Mao, a revolução comunista estaria destinada ao fracasso. Além disso, a revolução pretendia tornar cada unidade econômica chinesa, como fabricas, fazenda, como uma unidade de estudo e de reconstrução do comunismo, expandindo assim a ideia de coletivização. Após essa fase, Mao acreditava que uma segunda fase da Revolução Chinesa seria justamente ultrapassar a revolução da ordem econômica para a ordem ideológica, para a alma do cidadão Chines. E é nesse sentido que se justifica tal adjetivo Cultural da revolução.

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Religião

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Ano: Agosto/2016

São Bartolomeu

São Bartolomeu é Natanael As narrações bíblicas não enfocam São Bartolomeu de maneira especial. A não ser numa passagem do Evangelho de João, as passagens bíblicas limitam-se a citar seu nome entre os doze escolhidos por Jesus. Sabe-se, porém, através dos Evangelhos, que Bartolomeu é o mesmo apóstolo Natanael, citado em outros trechos evangélicos. Isso fica bastante claro quando se faz uma comparação entre os Evangelhos Canônicos.

Desdenha Nazaré Natanael é um nome que quer dizer "Deus deu". Este nome ganha um novo sentido se observarmos que Natanael veio de Caná da Galiléia. Lá, ele presenciou o primeiro milagre de Jesus, nas famosas ―Bodas de Caná‖. Conferir o Evangelho de João 2, 1-11. Como São João evangelista nos conta, o discípulo Filipe contou a Natanael (ou Bartolomeu) que tinha acabado de encontrar o Messias. E disse-lhe ainda que o salvador vinha de Nazaré. Natanael imediatamente respondeu conforme o conhecimento da época. Ele disse: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (Jo 1, 46). Essa pergunta de São Bartolomeu mostra claramente que o Messias, ou o Salvador, era esperado como um grande general, vindo de lugares importantes de Israel, e não de um vilarejo perdido na Galileia chamado Nazaré.

O Encontro pessoal com Jesus Quando São Bartolomeu se encontrou com Jesus, aquele ―Messias vindo de Nazaré‖, recebeu do Mestre um elogio inesperado. Jesus disse a ele "Aqui está um verdadeiro Israelita, em quem não há fingimento" (Jo 1, 47). São Bartolomeu, surpreso, respondeu: "De onde me conheces?" Jesus respondeu revelando a ele sua messianidade: "Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas sob a figueira". Sem dúvida, Jesus faz menção a um momento importante na vida de Bartolomeu. Sentindo o olhar do mestre, Bartolomeu percebe que aquele Mestre realmente o conhece. Depois desse momento, Bartolomeu decide seguir o Mestre e faz a sua profissão de fé em Jesus. Ele diz: "Rabi, tu és o filho de Deus, tu és o Rei de Israel".

São Bartolomeu, discípulo e apóstolo São Bartolomeu seguiu a Jesus nos três anos de vida pública do Mestre em Israel. Ele presenciou os ensinamentos, as ações, os milagres, a morte e a ressurreição de Jesus. Ele estava em Pentecostes, no nascimento da Igreja, quando o Espírito Santo veio sobre todos e todos se tornaram missionários corajosos da Boa Nova pelo mundo. Bartolomeu conheceu pessoalmente Nossa Senhora, e dela certamente aprendeu mais sobre os ensinamentos do Mestre. Assim, cheio do Espírito de Deus, depois de ter sido discípulo de Jesus, ele passou a ser Apóstolo, palavra grega que quer dizer ―Enviado‖. Ele foi enviado, Apóstolo, em nome de Jesus. E fez maravilhas pelo Reino de Deus em terras longínquas.

Missão de São Bartolomeu A Tradição da igreja e fontes históricas nos dizem que São Bartolomeu foi anunciar Reino de Deus até ao distante país da Índia. Há outra tradição, ela afirma que São Bartolomeu foi pregar o Evangelho onde é hoje a Europa Oriental. Lá, ele realizou uma maravilhosa missão acompanhada de conversões sinceras que confirmavam a pregação da Palavra de Deus.

Martírio Depois dessa frutuosa missão em que muitos se converteram a Jesus Cristo e onde várias comunidades cristãs foram criadas, São Bartolomeu foi martirizado, vítima de esfolamento de toda a sua pele. Foi na cidade de Albanópolis, hoje Derbent, na região russa do Daguestão, às margens do mar Cáucaso. Ele teria sido morto por ordem do governador local, que não aceitou a pregação do cristianismo em suas terras.

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Filosofia

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Ano: Agosto/2016

Pirro de Élis

Foi um filósofo grego, nascido na cidade de Élis, considerado o primeiro filósofo cético e fundador da escola que veio a ser conhecida como pirronismo.

Diógenes Laércio, citando Apolodoro de Atenas, diz que ele foi um pintor e que existiam pinturas suas no ginásio de Elis. Posteriormente foi atraído para a filosofia pelas obras de Demócrito, e travou contato com o pensamento dialético da Escola Megárica por intermédio de Bríson, aluno de Estílpon.

Pirro, junto com Anaxarco, viajou com Alexandre, o Grande em suas explorações no oriente, e estudou na Índia com os gimnosofistas e com os Magi na Pérsia. Da filosofia oriental parece ter adotado uma vida de reclusão. Voltando a Elis, viveu pobremente, mas foi muito reconhecido pelos habitantes de Elis e também pelos atenienses, que lhe concederam a cidadania. Suas doutrinas são conhecidas principalmente pelos escritos satíricos de seu pupilo Tímon, o Silógrafo.

Os princípios de sua obra são expressos, em primeiro lugar, pela palavra acatalepsia, que define a impossibilidade de se conhecer a própria natureza das coisas. Qualquer afirmação pode ser contraditada por argumentos igualmente válidos. Em segundo lugar, é necessário preservar uma atitude de suspensão intelectual, ou, como Timon expressa, nenhuma afirmação pode ser considerada melhor que outra. Em terceiro lugar, estes resultados são aplicados na vida em geral. Pirro conclui que, dado que nada pode ser conhecido, a única atitude adequada é ataraxia, "despreocupação".

A impossibilidade do conhecimento, mesmo em relação à nossa própria ignorância ou dúvida, deve induzir o homem sábio a resguardar-se, evitando o stress e a emoção que acompanha o debate sobre coisas imaginárias. Este ceticismo drástico é a primeira e mais completa exposição de agnosticismo na história do pensamento. Seus resultados éticos podem ser comparados com a tranquilidade ideal dos estóicos e os epicuristas.

O caminho do sábio, diz Pirro, é perguntar-se três questões. Primeiro deve perguntar o que são as coisas e de que são constituídas. Segundo, como estamos relacionados a estas. Terceiro, perguntar qual deve ser nossa atitude em relação a elas. Sobre o que as coisas são, podemos apenas responder que não sabemos nada. Sabemos apenas de sua aparência, mas somos ignorantes de sua substância íntima.

A mesma coisa aparece diferentemente a diferentes pessoas, e assim é impossível saber qual opinião é a correta. A diversidade de opiniões entre os sábios, como entre os leigos, prova isso. A cada afirmação pode-se contrapor outra contraditória, mas com base igualmente boa, e qualquer que seja minha opinião, a opinião contrária é defendida por alguém que é tão inteligente e competente para julgar quanto eu. Podemos ter opiniões, mas certeza e conhecimento são impossíveis. Daí nossa atitude frente às coisas (a terceira pergunta) deve ser a completa suspensão do julgamento. Não podemos ter certeza de nada, mesmo as afirmações mais triviais.

Diz-se que Pirro era tão cético que isso o teria levado a agir de maneira insensata. Segundo Diógenes Laércio,

não se guardava de risco algum que estivesse em seu caminho, carroças, precípicios ou cães. Certa vez, quando

Anaxarco caiu em um poço, Pirro manteve-se imperturbável, conforme a sua filosofia, não socorrendo o

mestre. Enesidemo argumenta, porém, que Pirro "filosofava segundo o discurso da suspensão do juízo, mas

que não agia de maneira inaudita". Parece confirmar essa observação o fato de Pirro ter vivido até os 90 anos.

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Cultura

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Ano: Agosto/2016

Casa França Brasil

O edifício onde hoje funciona a Casa França-Brasil já foi palco de eventos importantes de nossa História. Encomendado em 1819 por D. João VI à Grandjean de Montigny, arquiteto da Missão Artística Francesa, a obra em si é um documento histórico importante. Trata-se do primeiro registro do estilo neoclássico no Rio de Janeiro, tendência que viria então a popularizar-se, dando à cidade marcada por suas casas coloniais um tom mais cosmopolita, à moda europeia.

No dia 13 de maio de 1820, o edifício foi inaugurado como a primeira Praça do Comércio do Rio de Janeiro, cidade sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Apenas quatro anos mais tarde, já no contexto do Brasil independente de Portugal, foi transformado por D. Pedro I em Alfândega, função que exerceria até 1944.

Esta obra de Montigny passou em seguida por diferentes usos, tendo servido até 1952 de depósito para os arquivos do Banco Ítalo-Germânico e ainda, de 1956 a 1978, como sede do II Tribunal do Júri. Em 1938 o prédio foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional — atual IPHAN.

Em 1984 a atual vocação da Casa França-Brasil começou a ser traçada. O antropólogo Darcy Ribeiro, então Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, combinou recursos brasileiros e franceses no ano seguinte para restaurar a construção e resgatar as linhas arquitetônicas originais projetadas por Montigny. As etapas para a criação do centro cultural e o trabalho de restauração atravessaram a década de 1980.

Em 29 de março de 1990, foi inaugurada a Casa França-Brasil.

Entre 1990 e 2008, a Casa França-Brasil desenvolveu uma programação eclética, com exposições de temas variados e artistas consagrados, modernos e contemporâneos, como Juan Miró, Glauco Rodrigues, Antonio Henrique Amaral, Irmãos Campana e Niki de Saint Phalle. A partir de 2008, após um importante processo de obras estruturais e de restauração, a Casa França-Brasil assumiu nova missão institucional e linha curatorial, focadas na arte e cultura contemporâneas. Expoentes das artes visuais nacionais e internacionais, como Iole de Freitas, Laura Lima, Miguel Rio Branco, Cristina Iglesias e Chistian Boltanski já ocuparam a Casa França-Brasil com exposições individuais.

A Casa é hoje um pólo de difusão de cultura e referência em arte contemporânea. São oferecidos cursos, seminários, ciclos de palestras, entre outros projetos, além da programação de exposições. A instituição possui sala de leitura e disponibiliza ao público, para consulta no local, um acervo diversificado de catálogos e livros de arte contemporânea.

Sua programação de setembro de 2016 a dezembro de 2017 prevê a realização de exposições de grande e médio porte no interior do edifício, instalações de obras inéditas na área externa, seminários, cursos e um programa educativo permanente.

A Sala de Leitura oferece ao público um rico acervo de catálogos de arte contemporânea provenientes da livre doação de centros culturais, museus, galerias, artistas e críticos de arte.

O mobiliário, especialmente criado pelo designer Gringo Cardia, junto à ONG Spectaculu, sugere, para além de uma sala de leitura, a ocupação do espaço com atividades culturais coletivas, tornando-o também um local de participação e convivência.

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Folclore

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Ano: Agosto/2016

Negro D’Agua

Conta a lenda que o Negro D'água ou Nego D'água vive em diversos rios. Manifestando-se com suas

gargalhadas, preto, careca e mãos e pés de pato, o Negro D'água derruba a canoa dos pescadores, se eles se

negarem de dar um peixe. Em alguns locais do Brasil, ainda existem pescadores que, ao sair para pescar, levam

uma garrafa de cachaça e a jogam para dentro do rio, para que não tenham sua embarcação virada. Esta é a

História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil, muito

difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto. Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele

costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio. Não se há evidências de como

nasceu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, seu objetivo

seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando

sustos em pessoas a barco, etc. Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto

e forte, com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas mistas com

pele.

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Festas Populares

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Ano: Agosto/2016

Festa de Congado

O congado ou congada é uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira. Constitui-se em um bailado dramático com canto e música que recria a coroação de um rei do Congo.

Trata basicamente de três temas em seu enredo: a vida de São Benedito; o

encontro da imagem de Nossa Senhora do Rosário submergida nas águas; e a

representação da luta de Carlos Magno contra as invasões mouras. A congada é

muito famosa em Brás Muniz, Chapada do Norte, em Minas Gerais e também

em Catalão (Goiás), onde os congos se encontram na Igreja do Rosário.

Origem A congada é um folguedo folclórico religioso de formação afro-brasileira, em que se destacam as tradições históricas, usos e costumes de Angola e do Congo, com influências ibéricas em relação à religiosidade. Segundo Câmara Cascudo no Dicionário do Folclore Brasileiro, a dança lembra a coroação do Rei do Congo e da Rainha Ginga de Angola, com a presença da corte e de seus vassalos. É um ato que reúne elementos temáticos africanos e ibéricos, cuja difusão vem do século XVII.

Organizaram a irmandade do Rosário e Santa Efigênia e construíram a igreja do Alto da Santa Cruz. Por ocasião da festa dos Reis Magos, em janeiro, e na de Nossa Senhora do Rosário, em outubro, havia grandes solenidades generalizadas com o nome de "Reisados". Nestas solenidades, Chico Rei coroado, antes da missa cantada, aparece com a rainha e a corte, vestido de ricos trajes e seguido por dançarinos e músicos. Os batedores, na festa, seguem com caxambu, pandeiro, marimbas e canzás em intensas ladainhas.

O congado é um festejo popular religioso afro-brasileiro mesclado com elementos religiosos católicos, com um tipo de dança dramática celebrando a coroação do rei do Congo, em cortejo com passos e cantos, onde a música é o fundo musical da celebração. É um movimento cultural sincrético, um ritual que envolve danças, cantos, levantamentos de mastros, coroações e cavalgadas, expressos na festa do Rosário plenamente no mês de outubro. São utilizados instrumentos musicais como cuíca, caixa, pandeiro e reco-reco, os congadeiros vão atrás da cavalgada que segue com uma bandeira de Nossa Senhora do Rosário.

Na antiga capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, inaugurada no início do século XVII e completada

em 1750, foi criada a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos para zelar e cuidar das tradições da

santa padroeira dos escravos. No fim do festejo, coroa-se o rei e a memória desta manifestação afro-brasileira.

O culto O congado, mescla cultos católicos com africanos num movimento sincrético. É uma dança que representa a coroação do rei do Congo, acompanhado de um cortejo compassado, cavalgadas, levantamento de mastros e música. Os instrumentos musicais utilizados são a cuíca, a caixa, o pandeiro, o reco-reco,o cavaquinho,o tarol, o tamboril, a sanfona ou acordeom. Ocorre em várias festividades ao longo do ano, mas especialmente no mês de outubro, na festa de Nossa Senhora do Rosário. O ponto alto da festa é a coroação do rei do Congo.

Na celebração de festas aos santos, onde a aclamação é animada através de danças, com muito batuque de

zabumba, há uma hierarquia, onde se destacam o rei, a rainha, os generais, capitães etc. São divididos em

turmas de números variáveis, chamados ternos ou guardas. Os tipos de ternos variam de acordo com sua

função ritual na festa e no cortejo: moçambiques, catupés, marujos, congos, vilões, contra-danças, ternos

femininos e outros.

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Literatura

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Simbolismo

A partir de 1881, na França, poetas, pintores, dramaturgos e escritores em geral, influenciados pelo misticismo advindo do grande intercâmbio com as artes, pensamento e religiões orientais, procuram refletir em suas produções a atmosfera presente nas viagens a que se dedicavam.

Marcadamente individualista e místico, foi, com desdém, apelidado de "decadentismo" - clara alusão à decadência dos valores estéticos então vigentes e a uma certa afetação que neles deixava a sua marca. Em 1886, um manifesto trouxe a denominação que viria marcar definitivamente os adeptos desta corrente: simbolismo.

Principais características

Subjetivismo: Os simbolistas terão maior interesse pelo particular e individual do que pela visão em geral. A visão objetiva da realidade não desperta mais interesse, e, sim, está focalizada sob o ponto de vista de um único indivíduo. Dessa forma, é uma poesia que se opõe à poética parnasiana e se reaproxima da estética romântica, porém, mais do que voltar-se para o coração, os simbolistas procuram o mais profundo do "eu" e buscam o inconsciente, o sonho.

Musicalidade: A musicalidade é uma das características mais destacadas da estética simbolista, segundo o ensinamento de um dos mestres do simbolismo francês, Paul Verlaine, que em seu poema "Art Poétique", afirma: De la musique avant toute chose... ("A música antes de mais nada...") Para conseguir aproximação da poesia com a música, os simbolistas lançaram mão de alguns recursos, como por exemplo a aliteração, que consiste na repetição sistemática de um mesmo fonema consonantal, e a assonância, caracterizada pela repetição de fonemas vocálicos.

Transcendentalismo: Um dos princípios básicos dos simbolistas era sugerir através das palavras sem nomear objetivamente os elementos da realidade. Ênfase no imaginário e na fantasia. Para interpretar a realidade, os simbolistas se valem da intuição e não da razão ou da lógica. Preferem o vago, o indefinido ou impreciso. O fato de preferirem as palavras névoa, neblina, e palavras do gênero, transmite a ideia de uma obsessão pelo branco (outra característica do simbolismo) como podemos observar no poema de Cruz e Sousa:

"Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras..." [...]

Dado esse poema de Cruz e Sousa, percebe-se claramente uma obsessão pelo branco, sendo relatado com grande constância no simbolismo.

Principais Autores Simbolistas

Augusto dos Anjos Cruz e Sousa Alphonsus de Guimarães

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Música

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Música Profana

A música profana é a música não sacra, vínculada às tradições não religiosas ou culticas da intelectualidade humana. O termo refere-se também a toda a música feita fora do país ou sem o intuíto do cantor. A música profana no período medieval é constituída de canções de amor, sátiras políticas e danças acompanhadas de instrumentos como pandeiro, harpa e cornamusa que eram fáceis de ser transportados pelos cantores que se deslocavam de uma cidade para outra. As palavras eram muito importantes de modo que as pessoas pudessem cantar como diversão. Por exemplo, o moteto sai da igreja para entrar na casa dos nobres, e foi por isso banido da música sacra.

A maior coleção de música profana provém dos poemas que os trovadores, provenientes do sul da França,

levavam às cortes européias. Compositores como Josquin Desprez escreveram música sacra e música profana.

Ele compôs 86 peças de música profana e 119 de música sacra.

A música profana contribuiu para a formação da literatura durante o período de Carlos Magno.

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Arte

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Arte Simbolista

Oriundo do impressionismo, Paul Gauguin deixa-se influenciar pelas pinturas japonesas que aparecem na Europa, provocando verdadeiro choque cultural - e este artista abandona as técnicas ainda vigentes nas telas do movimento onde se iniciou, como a perspectiva, pintando apenas em formas bidimensionais. A temática alegórica passa a dominar, a partir de 1890. Ao artista não bastava pintar a realidade, mas demonstrar na tela a essência sentimental dos personagens - e em Gauguin isto levou a uma busca tal pelo primitivismo que o próprio artista abandonou a França, indo morar com os nativos da Polinésia francesa.

Em França outros artistas, como Gustave Moreau, Odilon Redon, Maurice Denis, Paul Sérusier e Aristide

Maillol, aderem à nova estética. Na Áustria, usando de motivos eminentemente europeus do estilo rococó,

Gustav Klimt é outro que, assim como Gauguin, torna-se conhecido e apreciado. O norueguês Edvard

Munch, autor do célebre quadro "O grito", alia-se primeiro ao simbolismo, antes de tornar-se um dos

expoentes do expressionismo.

No Brasil, o movimento simbolista influenciou a obra de pintores como Eliseu Visconti e Rodolfo Amoedo. A

tela "Recompensa de São Sebastião", de Eliseu Visconti, medalha de ouro na Exposição Universal de Saint

Louis, em 1904, é um exemplo da influência simbolista nas artes plásticas do Brasil.

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Esporte

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Salto com Vara

É um evento do atletismo onde os competidores usam uma vara longa e flexível para alcançar maior altura e passar por cima de uma barra ou sarrafo. Competições com varas já eram conhecidas na Grécia Antiga, entre os cretenses e os celtas. Foi introduzido como modalidade olímpica desde os primeiros Jogos em Atenas 1896 para os homens e desde Sydney 2000 para as mulheres.

É uma modalidade classificada como um das quatro principais provas de salto no atletismo, junto com o salto em altura, salto em distância e o salto triplo. Sua originalidade está no fato de ser um esporte que requer uma significativa quantidade de equipamento especializado para ser praticado, tornando-o mais caro que os demais, mesmo em nível básico. Vários saltadores de sucesso na prova tem uma base na ginástica, caso da russa Yelena Isinbayeva e da brasileira Fabiana Murer, o que reflete os atributos físicos similares necessários para os dois esportes.

O primeiro campeão olímpico foi o norte-americano William Hoyt, em 1896, e a primeira campeã, 104 anos depois, Stacy Dragila, também dos Estados Unidos. Dragila tinha como base na adolescência ser montadora de cavalos e touros em rodeios na Califórnia. O brasileiro Thiago Braz é o atual campeão e recordista olímpico masculino da modalidade – 6,03 m. Os recordes mundiais pertencem ao francês Renaud Lavillenie – 6,16 m – e à russa Yelena Isinbayeva – 5,06 m. Ele é disputado tanto ao ar livre quanto em pista coberta, e os recordes são registrados independente da locação aberta ou fechada.

História Varas eram equipamentos usados como meios práticos de atravessar obstáculos naturais como terrenos pantanosos no Noroeste da Europa, em províncias como a Frísia, na Holanda, ao longo do Mar do Norte, e em regiões pantanosas do leste da Inglaterra em torno de Cambridgeshire, Lincolnshire e Norfolk. Drenagens artificiais nestes locais criaram uma rede de canais e coletores abertos que se cruzavam uns com os outros. Para cruzar estes locais sem se molhar e evitar tediosos e longos rodeios pelas pontes, uma pilha de longas e finas varas de salto era mantida em cada casa e usada para saltar sobre os pequenos canais. Competições de salto em distância, e não ainda de altura, com estas varas, eram realizadas anualmente nas terras baixas ao longo do Mar do Norte e chamadas de Fierljeppen.

Uma das primeiras competições de salto com varas onde a altura foi medida aconteceu no Ulverston Football and Cricket Club, em Lancashire, Inglaterra, em 1843. A competição moderna começou por volta, de 1850 na Alemanha, quando o salto com vara foi adicionado como modalidade para a prática de exercícios em clubes de ginástica. Também em uso na Inglaterra nesta época eram competições com o uso de varas de cinza sólida ou de nogueira com pontas de ferro no final delas. A moderna técnica do salto foi desenvolvida nos Estados Unidos no fim do século XIX. Inicialmente as varas eram feitas de material rígido como bambu – registrado pela primeira vez em 1857 – ou alumínio, mas com a introdução a partir do início da década de 1950 de varas feitas de fiberglass e fibra de carbono, os saltadores começaram a atingir alturas mais elevadas antes inalcançáveis. Em 1985, o ucraniano Sergei Bubka, então competidor da União Soviética, foi o primeiro homem a superar os seis metros.

Regras A pista de corrida para o salto deve medir no mínimo 45 metros e ao fim dela se encontra o obstáculo, uma barra horizontal de 4,5 m de comprimento, 2,260 kg de peso máximo, sustentada por duas traves laterais que a elevam e apoiam à determinada altura. Exatamente ao fim da pista, ao nível do solo e à frente do obstáculo, existe centrada uma caixa de metal ou madeira, com 1 m de comprimento, 60 cm de largura no início e 15 cm junto ao obstáculo. É nela que o saltador apoia a vara para conseguir a impulsão, realizar o salto e ultrapassar o sarrafo.

As mesmas regras do salto em altura são aplicadas à vara; o atleta tem três tentativas para saltar a marca, mas pode se recusar saltar determinada altura preferindo esperar por outra maior. Não conseguindo passar a altura depois de três tentativas na mesma altura ou alturas combinadas, é eliminado. Caso empatem na mesma altura final, o desempate é feito pelo número menor de tentativas para superar a altura imediatamente anterior. Caso continue empatado, é analisado o menor número de tentativas em toda a disputa; ainda um empate, a prova então tem um ou mais saltos de desempate até surgir o vencedor.

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Geografia

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São João de Meriti (Fundada em 21/08/1947)

As terras que conhecemos hoje como São João de Meriti, cortadas pelos rios Sarapuí, Meriti e Pavuna, conhecidas antes como Freguesia de Meriti, correspondiam, nos séculos XVII e XVIII, a um território composto por fazendas e capelas religiosas. Nessa época, a região era um importante produtor de milho, mandioca, feijão e açúcar.

Em 1833, a vila de São João de Meriti passou a integrar a vila de Maxabomba, atual Nova Iguaçu. Em 1947, o município de São João de Meriti foi criado.

No inicio do século XX, a cidade passou a receber inumeros imigrantes portugueses, italianos, Judeus, Sírios e Libaneses. Dentre as famílias mais tradicionais e abastadas da cidade, destacamos as de Comendador Manuel Antônio Sendas, Valadão, Rasuck,Comendador Benedito Amaro, Telles de Menezes e Comendador Agostinho Francisco Paulucci.

Considerada uma cidade-dormitório, Meriti é cortada pela Rodovia Presidente Dutra, que interliga a cidade a outros pontos do estado do Rio de Janeiro. Formada basicamente por zonas residenciais, Meriti possui alguns centros comerciais: o Centro, Vilar dos Teles (antigamente chamada de "Capital do Jeans"), o Shopping Grande Rio, Coelho da Rocha, São Mateus, bem como outros de menor expressão.

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Ponto Turístico

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Igreja da Matriz Localizada na Praça Getúlio Vargas, no Centro, a Igreja Matriz de São João Batista que conhecemos atualmente nada tem a ver com a sua construção original. Devido às obras de ampliação, nas décadas de 50 e 60, perderam-se todas as linhas arquitetônicas coloniais, mantendo-se, no entanto, o ponto de fé e de orgulho de sua comunidade. Sua construção começou por volta de 1875 com a doação de 30 contos de réis e mais a pia batismal feita pela Princesa Isabel, além da ajuda de famílias tradicionais da cidade, como os Tavares Guerra, Telles de Menezes, Alves Carneiro, entre outras. No local foi erguida uma capela e a Igreja começou a ganhar os contornos de uma Matriz com a chegada dos franciscanos à região, em 1932. A sua inauguração deu-se no dia 24 de junho de 1938 com a presença do então interventor no Estado do Rio de Janeiro, o sr. Amaral Peixoto. Aos fundos, ficava o Cemitério da Irmandade Sagrado Coração, onde hoje funciona o Colégio Fluminense. A área da praça ia desde o cemitério até a av. Dr. Arruda Negreiros. A Igreja de São João Batista de Meriti é constituída de uma grande nave central com capela-mor e coro. Quadros da Vida de Cristo compõem os vitrais. Detalhes em alto-relevo nas paredes representam a via-crúcis. Teto e pilastras decorados. Destaca-se ainda a construção da Torre do relógio nas décadas de 1950/1960. Possui teatro, salões de festa e prédio de resistência paroquial. Como estilo de arquitetura, apresenta-se uma profusão de traços que nos lembram o gótico nos arcos frontais do interior e exterior, prevalecendo o estilo maneirista. Antecedentes históricos - O processo de colonização das terras que formam o território de Meriti teve início em 1567 com a Sesmaria dada a Brás Cubas. Durante os séculos XVII e XVIII foram fundadas muitas fazendas que cultivaram além da cana, produtos de subsistência. A primeira igreja data de 1647, nas margens do rio Meriti. Em 1833, com a criação da Vila de Iguassú, Meriti transforma-se em Freguesia e depois Distrito. Em 1886 suas terras são cortadas pela Estrada de Ferro Rio D’ouro. O rio Meriti deixa de ser navegável e o povoamento segue o roteiro da linha férrea. No século XX, com o crescimento da Cidade do Rio de Janeiro, São João de Meriti sofre com o ―inchaço‖ populacional e em 21 de agosto de 1947 é emancipada do município de Duque de Caxias, do qual era o seu 2º Distrito.

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―Tenha cuidado ao emprestar dinheiro a amigos. Você pode perder as duas coisas.‖ (William Shakespeare) ―Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.‖ (Sócrates)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Misture tudo até virar um creme. Corte os pães sem separar as fatias. Dessa maneira: Espalhe uma boa quantia do "creme" em cada fatia e um pouco mais por cima. Embrulhe no papel alumínio e leve à geladeira ou ao freezer por alguns minutos. Isso fará com que a manteiga endureça (por isso não é aconselhável usar margarina, já que ela não endurece). É importante levar para gelar, porque se você levar direto à churrasqueira o creme vai derreter demais e o pão não ficará úmido como os que a gente compra. Manja aquele miolo bem molinho e cremoso? Então, fica igual! Se você quiser fazer no forno convencional, leve embrulhado no alumínio por 10 minutos em forno médio, depois tire o papel e deixe uns minutinhos a mais para dourar. Na churrasqueira é só tirar do freezer, desembrulhar e assar. Fica uma delicia

Culinária

Ingredientes:

1 colher (sopa) de manteiga amolecida

1 colher (sopa) de maionese

1 colher (café) de pasta de alho ou essa quantidade de alho picado minusculamente

1 colher (café) de salsinha

1 pitadinha de sal (só se estiver usando manteiga sem sal)

Dificuldade: Fácil

Categoria: Salgado

Tempo: +/- 20 min

Porção: n porções

Dica Doméstica

Dicas indispensáveis para qualquer dona de casa

Para tornar o detergente mais eficaz, acrescente algumas gotas de vinagre no recipiente e misture bem. O

vinagre potencializa o poder de desengordurar, além de proporcionar um brilho extra às louças e

panelas.

Para o arroz ficar bem soltinho, acrescente uma colher de vinagre na água do arroz na hora do

cozimento. Já para soltar o arroz que ficou empapado, coloque-o em uma peneira e passe sob água fria,

como se fosse macarrão.

Para tirar o cheiro de alho, cebola e água sanitária das mãos, basta esfregar os dedos em uma peça de aço

inoxidável (pode ser um talher) sob água corrente.

Um pouquinho de açúcar (ou 1 aspirina) na água do vaso de flores vai mantê-las bonitas por muito mais

tempo.

Para remover as manchas de caneta esferográfica, esfregue rapidamente com uma mistura de leite com

vinagre, repetindo o procedimento por algumas vezes.

Marcas de café são eliminadas ao lavar a roupa manchada com água morna e glicerina.

Modismos de decoração devem ficar restritos aos detalhes – peças pequenas como almofadas, mantas e

abajures. Assim, quando você enjoar ou o estilo sair de moda, pode-se ―reformar‖ a sala com baixo custo.

Pão de Alho Para Churrasco

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Saúde A melhor época de frutas, verduras e legumes

Janeiro

Frutas – abacaxi, carambola, coco verde, figo, framboesa, fruta do conde, laranja-pera, mamão, maracujá,

melancia, nectarina e uva; Verduras – alface, cebolinha, couve e salsa; Legumes – abóbora, abobrinha,

beterraba, pepino, pimentão, quiabo e tomate.

Fevereiro

Frutas – abacate, ameixa, carambola, coco verde, figo, fruta do conde, goiaba, jaca, maçã, pera, pêssego,

seriguela e uva; Verduras – escarola, hortelã e repolho; Legumes – abóbora, gengibre, milho verde, pepino,

pimentão, quiabo e tomate.

Março

Frutas – abacate, abacaxi, ameixa, banana-maçã, banana-nanica, coco verde, figo, fruta do conde, goiaba, jaca,

limão, maçã, mamão, mangostão, nectarina, pera, uva, pêssego, seriguela e tangerina; Verduras – acelga, alface,

alho-poró, coentro, endívia, escarola, repolho, rúcula e salsa; Legumes – abóbora, abobrinha, berinjela,

beterraba, cará, chuchu, gengibre, inhame, jiló, milho-verde, nabo, pepino, quiabo e tomate.

Abril

Frutas – abacate, ameixa, banana-maçã, caqui, cidra, jaca, kiwi, maçã, mamão, pera, tangerina e uva; Verduras

– alface, alho-poró, almeirão, catalonha, escarola e repolho; Legumes – abóbora, abrobrinha, berinjela,

beterraba, cará, chuchu, gengibre, inhame, nabo, pepino e tomate.

Maio

Frutas – abacate, banana-maçã, caqui, jaca, kiwi, maçã, pera, tangerina e uva; Verduras – alho-poró, almeirão,

erva-doce, louro, nabo; Legumes – abóbora, abobrinha, batata-doce, berinjela, beterraba, cará, cenoura,

chuchu, inhame, mandioca, mandioquinha, nabo e rabanete.

Junho

Frutas – carambola, kiwi, laranja-lima, mangostão, marmelo, mexerica e tangerina; Verduras – agrião, alho-

poró, almeirão, brócolis e erva-doce; Legumes – abóbora, batata-doce, berinjela, cará, cenoura, ervilha,

gengibre, inhame, mandioca, mandioquinha, milho-verde e palmito.

Julho

Frutas – carambola, kiwi, laranja-lima, mexerica e tangerina; Verduras – agrião, alho-poró, chicória, coentro,

couve, erva-doce, espinafre, mostarda e salsão; Legumes – cenoura, abóbora, batata-doce, cará, cogumelo,

ervilha, inhame, mandioca, mandioquinha, milho-verde, nabo, palmito, pepino e rabanete.

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Saúde Agosto

Frutas – banana-nanica, caju, carambola, kiwi, laranja-pera, lima, maçã, mamão, mexerica, morango e

tangerina; Verduras – agrião, alho-poró, brócolis, chicória, coentro, couve, couve-flor, erva-doce, escarola,

espinafre, mostarda e rúcula; Legumes – abóbora, abobrinha, cará, cenoura, ervilha, fava, inhame, mandioca,

mandioquinha, nabo, pimentão e rabanete.

Setembro

Frutas – abacaxi, banana-nanica, caju, jabuticaba, laranja-lima, laranja-pera, maçã, mexerica, nêspera, tamarindo

e tangerina; Verduras – alho-poró, almeirão, brócolis, chicória, couve, couve-flor, erva-doce, espinafre, louro e

orégano; Legumes – abóbora, abobrinha, cará, cogumelo, ervilha, fava, inhame, pimentão e rabanete.

Outubro

Frutas – abacaxi, acerola, banana-nanica, banana-prata, caju, manga, coco-verde, jabuticaba, laranja-pera, lima,

maçã, mamão, nêspera e tangerina; Verduras – alho-poró, almeirão, brócolis, catalonha, cebolinha, chicória,

coentro, couve-flor, erva-doce, espinafre, folha de uva, hortelã, mostarda e orégano; Legumes – abóbora,

abobrinha, alcachofra, aspargos, batata-doce, berinjela, beterraba, cenoura, cogumelo, ervilha, fava, inhame,

pepino, pimentão, rabanete, tomate e tomate-caqui.

Novembro

Frutas – abacaxi, acerola, banana-nanica, banana-prata, caju, coco verde, framboesa, jaca, laranja-pera, maçã,

mamão, manga, maracujá, melancia, melão, nectarina, pêssego e tangerina; Verduras – alho-poró, almeirão,

brócolis, cebolinha, endívia, erva-doce, espinafre e folha de uva; Legumes – abobrinha, aspargos, berinjela,

beterraba, cenoura, inhame, maxixe, nabo, pepino, pimentão e tomate.

Dezembro

Frutas – abacaxi, ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa, graviola, kiwi, laranja-

pera, limão, lichia, maçã, manga, maracujá, melancia, melão, nectarina, pêssego, romã e uva; Verduras –

almeirão, cebolinha, endívias, erva-doce, folha de uva, hortelã, orégano, rúcula, salsa e salsão; Legumes –

abobrinha, beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate e vagem macarrão.

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Dicas de Beleza

10 Dicas Para Lavar o Cabelo

Prepare o cabelo para a lavagem: Sempre escove o seu cabelo antes de lavar. A escovação é necessária para que os produtos penetrem melhor no cabelo. As escovas de pelo são as mais indicadas para essa escovação pré-lavagem porque evitam a quebra dos fios.

Limpe as escovas de cabelo: Cheque se a escova está limpa. As escovas acumulam resíduos de oleosidade, poeira e cosméticos, facilitando o surgimento de bactérias e fungos que podem chegar ao couro cabeludo e danificá-lo. Para lavar a escova, misture de 2 a 3 gotas de álcool em um copo de água e lave uma vez por semana.

Escolha o shampoo corretamente: Você deve escolher o shampoo certo para o seu tipo de cabelo de acordo com o couro, não com o comprimento dele. É a partir do couro cabeludo que podemos tratar o cabelo, visto que o restante do fio é ―morto‖. O cuidado com o couro influencia diretamente na qualidade do fio.

Acerte o condicionador: O condicionador deve ser escolhido de acordo com o comprimento do cabelo. Quanto mais longo o cabelo, maiores são as chances de estar desidratado, pois está há mais tempo exposto a agentes externos. O condicionador faz com que os fios voltem a ter a maleabilidade perdida ao longo do tempo.

Evite a oleosidade: Não use condicionador na raiz do cabelo. O condicionador colabora com o aumento da oleosidade e, como tampa os poros capilares, aumenta a incidência de caspa - ainda mais se você já tiver o cabelo naturalmente mais oleoso.

Não tenha pressa de acabar: Os produtos de cabelo têm seu tempo de ação. Lave e deixe o shampoo agir por 4 ou 5 minutos no cabelo. Faça o mesmo com o condicionador, principalmente se seu cabelo for comprido. Mas não adiantar ficar muito mais tempo com os produtos no cabelo: isso não aumenta a eficiência deles.

Escove o cabelo no banho: Durante o banho o cabelo geralmente se embaraça com mais facilidade. Então, escove o cabelo molhado com um pente de dentes espaçados e firmes ou uma escova do tipo raquete, mais resistente, que não quebram os fios como as escovas de cerdas moles.

Use sempre leave-in: Não se esqueça do leave-in depois de lavar o cabelo. Separe o cabelo em mechas e espalhe o leave-in apenas no comprimento. Lembre-se de que óleos oxidam com a ação do oxigênio do ar e sufocam o cabelo. Evite, mas, se for usar, não exagere.

Proteja seu cabelo: Sempre proteja seu cabelo do sol, da praia, usando leave-in (melhor ainda se tiver protetor solar). O leave-in forma uma película protetora ao redor do fio, protegendo o cabelo. O óleo de argan, usado em pouca quantidade depois da escova ou chapinha, sela as cutículas dos fios e trata a fibra capilar.

Mantenha o cabelo hidratado: Mantenha o cabelo hidratado e faça os tratamentos adequados depois de coloração e química. As cutículas do cabelo são agredidas ao passar por qualquer processo químico, seja coloração ou relaxamento e alisamento. A hidratação adequada promove nutrição e proteção aos fios, tornando-os mais sedosos e saudáveis.

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Curiosidades Origem da Palavra Arte

Do latim ars, que significa literalmente ―técnica‖, ―habilidade natural ou adquirida‖ ou ―capacidade de fazer alguma coisa‖.

Com o passar do tempo, o termo latino ars passou a designar um tipo de técnica relacionada à produção de objetos com beleza estética, ou aquilo que é esteticamente agradável aos sentidos humanos. Surgia assim o conceito da ―arte‖.

A partir do termo ars, surgiram muitas outras palavras relacionadas com a arte, como ―artista‖ ou ―artesão‖, este último derivado do italiano artigiano, que significava ―aquele que faz algo manualmente‖.

A arte é qualquer atividade humana ligada à estética, feita a partir de emoções, percepções e ideias, com o objetivo de estimular o interesse ou intrigar outras pessoas, além de criar uma discussão crítica sobre alguma coisa.

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Aniversariantes Famosos Francisca Carolina de Bragança - Nascida em 02 de agosto de 1824, no Palácio de São Cristóvão, Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, Francisca Carolina Joana Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga de Bragança, Princesa de Joinville, foi a quarta filha do imperador do Brasil D. Pedro I e da imperatriz D. Maria Leopoldina, sendo, assim, irmã de D. Pedro II e tia da Princesa Isabel. Cresceu ao lado dos irmãos D. Pedro de Alcântara (posteriormente imperador D. Pedro II do Brasil), Paula Mariana e D. Januária. Seu nome foi escolhido por seu pai como forma de homenagear o rio São Francisco, em Minas Gerais. Francisca perdeu sua mãe, D. Maria Leopoldina, com menos de três anos de idade. Aos sete anos, ela viu o pai, D. Pedro I do Brasil (Pedro IV de Portugal), sua madrasta (Amélia de Leuchtenberg) e sua irmã mais velha (a futura Maria II de Portugal) partirem para Lisboa. A princesa cresceu sob educação extremamente rigorosa. Em 1837, Francisco

Fernando de Orléans, aportou no Brasil a caminho da ilha de Santa Helena, onde deveria buscar os restos mortais de Napoleão Bonaparte e levá-los de volta à França. Durante sua escala, ele foi recebido pelo imperador D. Pedro II e conheceu sua irmã, a jovem princesa D. Francisca. Francisco Fernando, um almirante, era o terceiro filho do rei Luís Filipe I de França e da rainha Maria Amélia de Nápoles e Sicília. Retornou ao Brasil em 1843, casando-se com a princesa no dia 1º de maio daquele mesmo ano e tornando-se o príncipe de Joinville. O casal seguiu então na fragata La Belle Poule para a França. A pintura ao lado retrata a princesa Francisca, e é intitulada La Princesa de Joinville" por Ary Scheffer, 1844. Encontra-se em Paris no Musée de la Vie romantique. O dote de D. Francisca era de um milhão de francos, ou seja, 750 contos de réis, e incluía terras no atual estado de Santa Catarina, com 25 léguas quadradas (três mil braças), no nordeste da província, à margem esquerda do rio Cachoeira, onde atualmente é a cidade de Joinville. Apesar disso, a coroa francesa tinha desejado as terras próximas da Guiana Francesa. Na corte francesa, a educada e bela D. Francisca logo se tornou uma das princesas mais populares da corte. Era chamada de La Belle Françoise. Tornou-se amiga de uma fidalga brasileira casada com um nobre francês, Luísa Margarida de Barros Portugal, Condessa de Barral. Em 1848, a monarquia foi extinta na França, e os Orléans seguiram para o exílio. Dotada de espírito combativo, D. Francisca negociou com vigor com os republicanos a fuga de sua família. Exilou-se e manteve uma intensa troca de correspondência com seu irmão no Brasil. Com dificuldades financeiras, os príncipes de Joinville negociaram as terras catarinenses com a Companhia Colonizadora Alemã, do senador Christian Mathias Schroeder, rico comerciante e dono de alguns navios. Assim nasceu a Colônia Dona Francisca, mais tarde Joinville, atualmente a maior cidade do estado de Santa Catarina. Tratada carinhosamente como "Mana Chica" por D. Pedro II, D. Francisca defendia medidas enérgicas contra o crescimento do republicanismo no Brasil. Em 1864, ela enviou os príncipes Gastão de Orléans, Conde d'Eu, e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota para o Brasil, onde se casariam com suas sobrinhas, D. Leopoldina e D. Isabel, respectivamente. Entretanto, os casais preferiram inverter a orientação familiar, casando-se o Conde D'Eu com a princesa Isabel, e o príncipe Luís Augusto com a princesa Leopoldina.

Manuel Deodoro da Fonseca - Marechal Deodoro nasceu na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, em Alagoas, no dia 5 de agosto de 1827 e estudou em escola militar desde os 16 anos. Em 1848, aos 21 anos, integrou as tropas que se dirigiram a Pernambuco para combater a Revolução Praieira e participou ativamente de outros conflitos durante o Império, como a brigada expedicionária ao rio da Prata, o cerco a Montevidéu e da Guerra do Paraguai. Ingressou oficialmente na política em 1885, quando exerceu o cargo de presidente (equivalente ao atual de governador) da província do Rio Grande do Sul. Assumiu a presidência do Clube Militar de 1887 a

Reflexão ―Tenha paciência. Tudo aquilo que você deseja, se for verdadeiro, e o mais importante: se for para ser seu, acontecerá.‖ (William Shakespeare)

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Aniversariantes Famosos 1889 e chefiou o setor antiescravista do Exército. Com o título de marechal, Deodoro da Fonseca proclamou a república brasileira no dia 15 de novembro de 1889 e assumiu a chefia do governo provisório. A primeira constituição republicana estabelecia que as eleições no Brasil seriam diretas e que o presidente e seu vice seriam eleitos pelo voto popular. Entretanto, determinava também que, em caráter excepcional, o primeiro presidente e o primeiro vice seriam eleitos indiretamente, isto é, pelo Congresso Nacional. Foi o que aconteceu. No dia seguinte à promulgação da Constituição, o Congresso elegeu de forma indireta os marechais Deodoro da Fonseca para presidente e Floriano Peixoto para vice-presidente, em 25 de fevereiro de 1891. O governo do Marechal deveria terminar em 1894, mas o período registrou sérios problemas políticos e econômicos. A política econômica, que tinha como ministro da Fazenda Rui Barbosa, foi marcada pelo "encilhamento", que se caracterizou pelo incentivo à emissão de moeda por alguns bancos e pela criação de sociedades anônimas. Como resultado, houve forte especulação financeira e falência de bancos e empresas. A formação de um novo ministério liderado pelo barão de Lucena, político vinculado à ordem monárquica, a tentativa de centralização do poder e às resistências encontradas no meio militar conduziram o país a uma crise política, que teve seu ápice na dissolução do Congresso Nacional. Ao mesmo tempo crescia no meio militar a influência de Floriano Peixoto, que também fazia oposição a Deodoro juntamente com as forças legalistas que levaram à renúncia de Deodoro da Fonseca em 23 de novembro de 1891. Deodoro da Fonseca faleceu em Barra Mansa, Rio de Janeiro, no dia 23 de outubro de 1892.

Cristóvão Colombo - Cartógrafo e navegador, foi o primeiro europeu a chegar às Américas, no dia 12 de outubro de 1492. Sua origem ainda é discutida pelos historiadores. Alguns defendem a idéia de que Colombo seria um genovês, enquanto outros defendem a idéia de que ele seria português. A dúvida paira também sobre o ano de seu nascimento, que deve ter sido entre 1447 e 1451. Nos estudos (freqüentou o colégio), aprendeu a ler e escrever em pouquíssimo tempo. Tinha preferência por geografia e astronomia, pois sempre conversou muito com marinheiros e percebia a importância desse conhecimento para a profissão que lhe atraia. Sua primeira viagem marítima foi aos 14 anos. Aos 20 anos, aproximadamente, já

era o comandante das embarcações. De 1470 a 1476, Colombo conheceu as mais importantes rotas comerciais do Mediterrâneo, trabalhou como corsário, para então se estabelecer em Lisboa, país no qual permaneceu por dez anos, anos estes que foram decisivos, importantes e um tanto misteriosos. Em 1477, viajou para a Inglaterra e para a Islândia, e em 1478 fez várias viagens entre Lisboa e a Ilha da Madeira, com carregamentos de açúcar. Entre 1480 e 1484, a vida pessoal de Colombo foi intensa: Casa-se com a portuguesa Felipa Moniz em Lisboa, com ela teve um filho (Diego), que nasceu na Ilha de Porto Santo, próxima a Ilha da Madeira. Morre sua esposa. Em 1488 teria seu segundo filho, Fernando, fruto de uma aventura. Ainda nesta época, Colombo conhece o ―Mapa de Tascanelli‖, que embora seja chamado de mapa, pode ter sido uma carta, onde estaria descrita a possibilidade de chegar à China tendo como direção o Ocidente, encarando o desconhecido ―Mar Oceano‖, como chamavam na época o Oceano Atlântico. Baseado no Mapa de Tascanelli e em outras obras sobre navegação, Colombo fez vários cálculos, e elaborou um plano. Apresentou tal plano a Portugal, que o recusou. Entre os anos de 1484 e 1485, Colombo parte para Castela, uma província da Espanha. Consegue então apresentar seu projeto aos Reis católicos Fernando e Izabel, que não lhe deram qualquer reposta definitiva. Cansado de esperar e passando por necessidades financeiras, resolve partir para França. No inicio da viagem, acompanhado de seu filho, Colombo para em um convento para descansar, e entusiasmado conta seus planos para os monges. Convencidos por Colombo, resolveram ajudá-lo, e pediram que permanecesse na Espanha. O responsável pelos monges foi então a Corte, e lá relatou que Colombo havia desistido de permanecer na Espanha. A rainha resolve recebê-lo e passa a apoiá-lo. Em 1492, é assinado um acordo entre Colombo e os Reis Católicos. As despesas da expedição foram custeadas (meio a meio), pela Coroa espanhola e por banqueiros genoveses de Sevilha. Colombo parte em 3 de agosto de 1492, do porto de Palos, com uma frota de 3 caravelas, Santa Maria, Pinta e Niña e aproximadamente 90 homens. Em 12 de outubro chegou à ilha de Guanaani, atualmente conhecida como Ilha Watling, nas Bahamas. Entre 1493 e 1502, realizou mais 3 viagens, chegando a várias ilhas, como: Cuba, Haiti, Porto Rico, Jamaica, Guadalupe, Antilhas e outras. Em 1504 retorna a Espanha, onde não é bem recebido pelos Reis, devido a intrigas. Morreu

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Aniversariantes Famosos em seguida, sem ter recebido o que lhe era de direito, segundo o acordo assinado. Ao morrer, ainda acreditava ter chegado às Índias.

Aleijadinho - Foi um escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. "Os Doze Profetas", entalhados em pedra-sabão, para o terraço do "Santuário de Bom Jesus de Matozinhos", em Congonhas do Campo; os "Sete Cristos", para as seis "Capelas dos Passos"; a "Capela de São Francisco de Assis em Vila Rica", são testemunhos do desenvolvimento artístico de Minas Gerais, no século do ouro. Suas obras estão espalhadas pelas cidades de Ouro Preto (antiga Vila Rica), Tiradentes, São João Del-Rei, Mariana, Sabará, Morro Grande e Congonhas do Campo. Nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto, Minas Gerais, em 1738, segundo a maioria dos biógrafos. Filho do português Manuel Francisco Lisboa, mestre de carpintaria, que chegou a

Minas Gerais em 1723, e de sua escrava Isabel. Estudou as primeiras letras, latim e música, com os padres de Vila Rica. Teve como mestre nas artes, os portugueses João Gomes Batista e Francisco Xavier de Brito. Aprendeu a esculpir e entalhar ainda criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira uma grande variedade de imagens religiosas, e de seu tio Antônio Francisco Pombal, importante entalhador de Vila Rica. Em Minas gerais, na primeira metade do século XVIII, as construções religiosas eram somente de igrejas paroquianas. Para evitar o contrabando de ouro o governo impôs que só permanecessem na capitania os padres que realmente prestavam assistência aos paroquianos. Muitos padres que não justificaram sua permanência na região da mineração se juntaram e criaram as confrarias e irmandades, contribuindo para grande número de construções religiosas. À medida que a situação econômica melhorava, graças ao ouro, na segunda metade do século XVIII, surgiram as ricas construções em pedra e alvenaria. Foi nessa época que Aleijadinho desenvolveu suas atividades de escultor e projetista. Com seu estilo barroco e rococó, suas talhas, sua obra em relevo e suas estátuas, que estão presentes em construções religiosas de várias cidades mineiras, Aleijadinho foi chamado de "Michelangelo tropical", pelo biógrafo francês, Germain Bazin. Uma de suas obras mais famosas é o "Santuário de Bom Jesus de Matosinhos", em Congonhas do Campo, iniciado em 1758. A planta imita o Santuário de Bom Jesus de Braga, em Portugal. Na frente existe um terraço ornado por doze estátuas de profetas. O terraço conduz a uma rampa ladeada de sete "Capelas dos Passos" onde estão representadas por 66 imagens, em cedro e em tamanho natural, as cenas da Paixão de Cristo. A "Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência", em Ouro Preto, é outra obra-prima. Iniciada em 1776 e concluída em 1794. Aleijadinho com seu estilo inconfundível traçava a planta a ser construída e supervisionava a construção. Terminada a obra, fazia os trabalhos de acabamento, dava seu toque aos frontispícios, às portas, imagens e púlpitos. Mesmo sofrendo vários preconceitos pela sua condição de mestiço, sua genialidade acabou por consagrá-lo como escultor e projetista admirável. O maior gênio na arte colonial no Brasil. Em 1777, no auge de sua fama, surgiram os primeiros sinais da Lepra ou da sífilis, não se sabe ao certo, doença que o debilitou, mas não interrompeu suas atividades. Um ajudante o levava para toda parte e atava-lhe às mãos o cinzel e o martelo e a régua. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, morreu no dia 18 de novembro de 1814, e seu corpo foi sepultado na Matriz de Antônio Dias, junto ao altar da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte.

Anita Garibaldi - Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu em 30 de agosto de 1821, em Santa Catarina, filha de Bento da Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes. Apesar de seus pais serem pobres, foi uma menina muita bem educada. Aos 14 anos, por insistência de sua mãe, casou-se com o sapateiro Manuel Duarte de Aguiar, com quem não chegou a ter filhos. Neste período, o sul do Brasil participou de um dos movimentos mais expressivos de nossa história, a Guerra dos Farrapos. Descontentes com o sistema político imperial vigente, os gaúchos, comandados por Bento Gonçalves, se insurgiram, pois ansiavam por proclamar a República Catarinense – a conhecida República Juliana. Com a conivência dos moradores de

Laguna, para lá se dirigiram com seus navios. A intervenção foi comandada por Garibaldi, revolucionário italiano que aportou na baía de Laguna em 22 de julho de 1839. Aos 18 anos, Anita abandonou seu marido e fugiu com Giuseppe Garibaldi em um navio de nome Rio Pardo, para uma diligência até Cananéia. Sua estréia

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Aniversariantes Famosos deu-se durante uma batalha contra Frederico Mariath em prol das causas republicanas. Em um ato de extrema coragem, atravessou em um pequeno barquinho conduzindo armamento até a área de ação. Com o fim da República Juliana, Anita e Garibaldi rumam para o sul. Ao chegar em Santa Vitória, ela luta ao lado de Giuseppe, em 1839, na cidade de Lages e participa da Batalha dos Curitibanos, na qual é feita prisioneira; posteriormente Anita consegue fugir. Mesmo grávida de quatro meses, anda sem destino por oito dias em direção ao sul até reencontrar seu marido. Em 16 de setembro de 1840, nasce seu primogênito Domenico Menotti. No dia 26 de março de 1842, com 21 anos, Anita e Garibaldi contraem núpcias na Igreja de São Bernardino, em Montevidéu. Nos anos que se seguem, para sustentar a família, Garibaldi passa a ensinar Matemática, História e Caligrafia. Anita ajuda no orçamento costurando para fora e aproveita a vida pacata para aprender a ler e a escrever. Teve mais três filhos: Rosita, Teresita e Riccioti. Uma fatalidade traz tristeza à família - Rosita, com dois anos e meio, morre de difteria. Neste mesmo período a independência do Uruguai se vê ameaçada e o então presidente Fructuoso Rivera chama Garibaldi para comandar o conjunto de todos os corpos militares de seu Exército. Garibaldi é então designado General, quando fundou a legião italiana e conseguiu muitos sucessos nas várias lutas que se sucederam. Após a morte de Rosita, Anita decidiu entrar para a Legião com o objetivo de trabalhar como enfermeira. Em 1847 é obrigada a empreender fuga com seus filhos passando pela Itália, Gênova e Nice, sempre recebida como heroína. Em junho de 1849, Giuseppe Garibaldi encontrava-se na liderança pela defesa da República de Roma versus os franceses. A França vence e Roma se entrega, Garibaldi não admite a derrota e vai para Veneza. Anita, mesmo grávida de seis meses, veste-se de homem e acompanha seu marido em sua última empreitada. Devido às cavalgadas noturnas, uma alimentação inadequada e noites ao ar livre, Anita adoece, porém não esmorece, só parando quando de sua morte e da criança que esperava, a 04 de agosto de 1849. Até hoje o verdadeiro motivo de sua morte é contraditório, alguns acham que ela morreu de malária, outros acreditam em febre terciária simples, febre perniciosa ou talvez leucemia. Sua morte precoce fez Giuseppe Garibaldi sofrer muito, assim como seus compatrícios italianos, liberais, uruguaios, farrapos, brasileiros e republicanos. Pelo que se percebe, Anita foi e continua sendo muito amada por todos. Ela dá nome a dois municípios de Santa Catarina – Anita Garibaldi e Anitápolis –, a uma praça em Curitiba e a uma rua no Rio de Janeiro.

Calígula - Caio César Augusto Germânico nasceu em Âncio, província de Roma na região do Lácio, no dia 31 de agosto do ano romano 765, ou seja, no ano 12 de nossa era. Seu pai era Germânico, sobrinho de Tibério, e sua mãe, Agripina Maior, neta de Augusto. Sendo Tibério filho de Lívio, adotado por Augusto, Calígula pertencia à linhagem de César, alegadamente descendente do lendário Ascânio, filho do troiano Enéas, ele mesmo filho de Vênus. Sua origem, como se vê, se mistura com a mitologia. Ainda jovem, Calígula manifestava as qualidades do pai, homem de personalidade e de honestidade escrupulosas, além de um general notável. Germânico era amado pelo povo. E, de início, o filho Calígula

também era, pois se mostrava brilhante e muito modesto. Frequentava as tropas do pai e se vestia como legionário, exibindo nos pés as caligae (espécie de calçado) regulamentares, o que lhe valeu o codinome. Mais tarde, entregue às intrigas do círculo de Tibério, ele sucumbiu às promessas de agitadores – em particular de Névio Sutório Macro, o líder da guarda pretoriana, que garantia a segurança do imperador. Era tal o poder de um prefeito pretoriano à época que por vezes ele assumia a condição de ―segundo homem‖ do Estado. Macro preparava em segredo a sucessão do imperador e mobilizou todos os meios para que a dignidade imperial coubesse a Calígula. Foi então que surgiram os primeiros sinais da nova vida de desregramento do jovem herdeiro, que desembocaria em ligação explícita com a irmã, Agripina Menor, a futura mãe de Nero, e de todo tipo de fantasias bissexuais. Um episódio narrado pelo historiador Públio Cornélio Tácito (55-120 d.C.) atesta a atmosfera que reinava em torno de Calígula. Certa vez, o imperador Tibério aportou no cabo Miseno, em Catânia, hoje região da Sicília. Seu médico pessoal não tardou a atestar que o velho não tinha mais que dois dias de vida. Foi o que bastou para que se instalasse uma rede de intrigas palacianas. Nas palavras de Tácito: ―No dia 17 das calendas de abril, Tibério mergulhou em uma inconsciência profunda: acreditou-se que ele estava morto. Caio [o nome verdadeiro de Calígula], já em meio às felicitações de uma numerosa corte, saía para tomar posse do Império quando alguém veio subitamente anunciar que Tibério recuperava a consciência,

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariantes Famosos a fala. (...) Caio, em um silêncio morno, não esperava outra coisa senão o suplício; Macro, mais ousado, mandou sufocar o ancião sob uma pilha de cobertores, e ordenou que todos se retirassem. Assim desapareceu Tibério, aos 78 anos de idade‖. E assim começou o reinado de Caio Calígula. Mas quem comandava o jogo a partir de então? Seguramente não era Calígula. O imperador não passava de um chefe dos exércitos que devia seu poder a um bandode guerreiros que o escolheram para comandante. Aparentemente, tudo estava de acordo com as leis. Havia um Senado, guardião das instituições romanas. Havia magistraturas, todas respeitadas. Calígula foi reconhecido como imperator, mas também era cônsul, pretor, censor, edil, ―tribuno do povo‖ e, sobretudo, grande pontífice, mestre da religião oficial romana. Só que o conjunto abrigado sob a denominação de Império Romano, com um líder inconteste à frente, não era mais que uma gigantesca vigarice. Simplesmente porque por trás de um personagem que desempenhava o papel principal agiamos que o manipulavam. Essa era a fraqueza e o paradoxo do sistema. O imperador era necessário, pois era a imagem do poder de Roma. Nessas condições, deixava-se que ele agisse como bem quisesse, desde que não contrariasse os interesses da classe dirigente. O povo nunca intervinha, pois os habitantes de Roma já não eram os virtuosos cidadãos da República, o regime que vigorou de 509 a.C. a 27 a.C. No Império a população, de modo geral, poderia ser comparada a uma multidão de desocupados e mendigos que se calavam se fosse distribuída comida e providenciadas distrações, como os combates do Circo. Calígula adorava presidir essas festas, aliás. Ele se sentia o senhor e mestre de Roma e se regozijava ouvindo elogios a sua pessoa e majestade e notando a bajulação que fortalecia sua indomável megalomania. Paralelamente, se desenvolvia dentro do jovem imperador uma paranoia igualmente invencível. Roma teve o azar de essa pessoa ser o homem a quem o Estado facultava decidir, em nome da coletividade, o que era bom ou mau, quem obteria os favores do governo e, pior, quem deveria ser eliminado. Os crimes de Calígula passaram a ser incontáveis. E suas fantasias e excentricidades também. Sobre isso, o historiador Suetônio conta que o imperador presenteou o cavalo com uma estrebaria feita de mármore, uma dentadura de marfim, sem falar de uma casa e de empregados para tratar esplendidamente os convidados em nome do animal. Diz-se que quis transformar o quadrúpede em cônsul. Como seu orgulho não tinha limites, ele mandou fazer uma estátua de si mesmo, como se fosse Júpiter, e ordenou que fosse colocada no Templo de Jerusalém. Júpiter não é um deus qualquer da mitologia romana, derivada da grega. É o senhor do Olimpo, pai de muitos outros deuses, como Marte e Vênus, por exemplo. E o Templo de Jerusalém – no caso, o segundo – era o secular local de culto de Deus de Israel. Nessas agressivas incursões mitológicas e religiosas, a loucura de Calígula não deixava de ter natureza mística. Mesmo seus desregramentos sexuais tinham algo de sagrado. O incesto remetia ao casamento dos faraós com as respectivas irmãs. Já a orgia era uma ativação das forças cósmicas, por meio da qual se atingia o sublime. O imperador queria se transformar em um deus. Ocorre que nesses assuntos da alma a mentalidade da população trilhava caminhos distintos. A religião romana rejeitava a teofania, ou seja, a encarnação de um deus exterior nos vivos. A palavra-chave da mística romana era a apoteose, o rito funerário que divinizava o defunto. O primeiro imperador romano, Otávio Augusto, por exemplo, havia recusado em vida as honras divinas. Teve, porém, direito a uma apoteose depois de morto. Calígula, porém, não quis esperar a morte para se tornar um deus. Em virtude da exigência do sistema romano de que o imperador fosse eleito, chegou o momento em que os que governavam efetivamente já não precisavam de personagem tão tresloucado apenas para fazer a figuração. Os excessos de Calígula deveriam andar tão insuportáveis que os verdadeiros governantes de Roma decidiram se livrar dele. Foi mais uma vez o chefe da guarda pretoriana que comandou a ação. Em 24 de janeiro do ano 41, Calígula foi assassinado e substituído por Cláudio.