fotocópia, microfi lme, internet, cd-rom, sem …5 não precisa gritar! ninguém ganha nada no...
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Todos os direitos de reprodução, cópia, comunicação ao público e exploração econômica desta obra estão reservados única e exclusivamente para o Tribunal
Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Proibida a reprodução parcial ou total da mesma, através de qualquer forma, meio ou processo eletrônico, digital,
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regulamenta os direitos de autor e conexos.
Todos os direitos desta edição são reservados à Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.
Av. Presidente Wilson, 198 - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20030-021
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PresidenteDesembargador Carlos Santos de Oliveira
Vice-Presidente e Corregedor Regional EleitoralDesembargador Cláudio Brandão de Oliveira
Diretora da Escola Judiciária EleitoralDesembargadora Eleitoral Glória Heloiza Lima da Silva
Coordenação GeralEscola Judiciária Eleitoral
Roteiro, Pesquisa e TextoAlexandre MeiraMaurício Duarte
Ilustração e DiagramaçãoIago Menezes de Araujo Diehl
Revisão FinalEscola Judiciária Eleitoral
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A Democracia é o exercício do poder político pela palavra, pelo debate livre e verdadeiro. Mas, quem pode realmente usar a palavra para participar dos debates? Ora, pensar não é privilégio de alguns. Todos nós pensamos. A democracia é o melhor regime político que existe porque permite que todos possam con-tribuir. Por isso a sociedade democrática é a mais complexa e a mais inteligente.
Muita gente, porém, acredita que na socie-dade há os que podem falar e os que não podem falar. Podem falar aqueles que são bem nascidos, mais velhos e experientes, os diplomados e doutores, os especialistas. Essa ideologia costuma vir acompanhada de outra ideia ruim para a democracia, a de que os problemas da sociedade não são políticos, não dependem de debates em que todos se manifestam e apresentam seus pontos de vista, suas experiências. Para essa ideologia, todos os problemas dependem de uma so-lução técnica. E quem resolve os problemas técnicos? Claro, os especialistas.
Por que falta qualidade na saúde ou educação no Brasil? Por causa da incompetência das pes-
soas que foram postas nos governos mas não foram capazes de resolver o proble-
ma. Essa resposta fácil é a negação da política, porque não existe uma fórmula técnica exata para resolver os problemas. Como decidir então?
A democracia propõe a participação no debate. Cada pessoa pesará suas necessidades ime-diatas e as de médio prazo, tentará prever as consequências, debaterá pra obter informações, vai escutar outros argumentos. Até decidir. Tudo isso é o que se chama de decisão política a partir da arena de discussões livres (ou esfera pública).
Mas existe um outro problema hoje, bem sério, que atenta contra o nosso espírito democrático, contra o espírito da democracia. Nos vemos mais tarde.
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GENTE, GENTE! vOCÊS NÃO SABEM! o QUI-NHO QUER ACABAR COM AS ELEIÇÕES!!
é verdade, gente!ele está
espalhando um monte de fake news!!!
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Não precisa gritar!ninguém ganha
nada no grito, aqui todo mundo escuta todo mundo. o que
aconteceu?
O Quinho tá agora no meio
do Recreio con-vencendo todo
mundo a não votar porque os candidatos sabem em quem a gente vota na urna!! Tá
inventando um monte de coisa!! Tá falando que é tudo mentira!!
Olha lá!!
É sério, para de bobeira! Olha só as mensagens que
eu recebi dele!! Comédia sua!
Ué?! O que é Fake News? É um aplicativo
novo?
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Cara... acorda!! São essas notícias falsas que a gente recebe!! É tudo mentira, tudo caô, tudo invenção!! Isso pode atrapalhar as eleições e
acabar com a nossa chance de parti-cipar democraticamente!!
Ué!! Mas a gente pode fazer o que? Falar com a Justiça Eleitoral?? Os caras só trabalham
quando tem eleição!
Ai, gente... tá vendo, a gente precisa fazer
alguma coisa... isso não pode ficar assim!
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Esse erro ocorre porque as atividades ligadas a eleição fi cam em maior evidência. Quem nunca soube de alguém que teve de ir ao cartório eleitoral para se alistar, obter uma certidão de quitação, transferir seu título eleitoral, ou pedir uma segunda via? A Justiça Eleitoral lida com processos de matéria eleitoral antes e depois das eleições, como duplicidade de inscrições eleitorais, prestação de contas, abuso de poder, compra de votos, doações irregulares de campanha. São diversas atividades realizadas ao longo de todos os meses e anos, que podem ser consultadas na CARTA DE SERVIÇOS do TRE-RJ (no site www.tre-rj.jus.br).
Genteee!! O negócio está sério!! Olha o que eu recebi,
aqui, também!!
Eita!! Que caôzeiro!!! Minha mãe trabalha
há anos nas eleições!! Isso é mito, cara!! É tudo mentira!!
Quem manda no TRE são os polí-ticos, não adianta votar, todos são vagabundos! Eles fazem a gente de otário!!
Digite algo...
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Mas... Será que a gente vai conseguir isso sozi-nho? Tem um monte de
gente com ele...
Presta atenção!! Só se defende a Democracia agindo! Debater, conversar, ouvir e... conven-
cer!! Isso é Política!! O que ele tá fazendo é espalhar medo e
ódio! Isso não é Política!
Vamos lá falar com ele, gente!! Isso não é Ético! Isso não tá certo!! E
não se faz Política sem Ética!!
Ainda há uma ideia equivocada de que as eleições e a própria Justiça Eleitoral são preparadas e compostas por políticos e partidos. Antes da criação da Justiça Eleitoral, as eleições eram preparadas e executadas pelos próprios partidos políticos, o que contribuiu para a péssima imagem das eleições durante a República Velha, quase todas associadas a fraudes eleitorais. A Justiça Eleitoral, após sua criação em 1932, então, passou a ser responsável por todos os trabalhos eleitorais - alistamento, organização das mesas de votação, apuração dos votos, reconhecimento e diplomação dos eleitos. Ela é um braço da Justiça criado para dar legitimidade, isenção e imparcialidade as eleições.
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Importante: A urna eletrônica não tem ligação com a Internet. Nenhuma! O único cabo que ela usa é o de energia. Então como acontece a transmissão de dados? Através de uma mídia móvel, chamada de mídia de resultado (hoje, um pendrive). Já na zona eleitoral, a transmissão usa uma linha própria, conectada a rede privada da Justi-ça Eleitoral, encaminhando os dados para a sede. E saiba que, mesmo que usando a Internet num período muito curto, o Tribunal possui mecanismos de segurança para garantir que os dados cheguem ao destino sem qualquer alteração. O pacote de informações sai da urna criptografado e a “linha” por onde ele passa até chegar ao TRE também recebe outra camada de criptografi a, o que torna inviável qualquer invasão. A urna é segura! São mais de 30 camadas de segurança.
Não sejam burros!! A urna ele-trônica não é confiável!! Todo
mundo pode fraudar!! Um hacker pode fraudar usando a Internet!!
Inclusive tem um vídeo...
enquanto isso no pátio...
Quinho!! Você sabe que isso é mentira!! É tudo caÔ!!
Por que você tá fazendo isso, cara?? Espalhando essas besteiras todas!!
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Seus, burros!! Todo mundo sabe que o político pode ver em quem você votou
na urna!! Seus mentirosos, eu vi!! Tá tudo aqui ó!!!
Amigo, calma! Desapega desse ódio! Você já viu algum político mostrar o voto de alguém? Você
não acha que os políticos que perdem a eleição não
denunciariam isso?
Não é bem assim, existe uma barreira que impede alguém saber em quem o eleitor votou. São as urnas eletrôni-cas. É a mesma lógica da utilização de computadores para evitar a sonegação de impostos ou, também, golpes em cartões de crédito e contas bancárias. O Brasil é referência em segurança informatizada nas eleições, na Receita Federal e no sistema bancário. A urna eletrônica é, da mesma forma, um motivo de orgulho para todos nós brasileiros. Ela garantiu o sigilo do voto, que é um princípio fundamental da legitimidade das eleições.
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Ai... carol, desculpa! Eu não sei o que me deu! Eu não devia ter
gritado com você!!
Quinho!! Para com isso, rapaz!! Viu como você deixou a Helen?!! As
pessoas precisam conversar e de-bater, não ficar com medo e ódio!!
Seja consciente!
Agora, Quinho, você foi longe
demais!!
Não acreditem neles!! As pessoas precisam saber da força que tem!! Se mais da metade das
pessoas votarem nulo, nós der-rubamos uma eleição!!
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Se o voto é meu, eu pos-so vendê-lo para quem eu quiser!!
Se o voto é
meu, eu pos-
so vendê-lo
para quem
eu quiser!!
Se o voto é meu, eu pos-so vendê-lo para quem eu quiser!!
Digite algo...
Digite algo...Digite algo...
não! Não escutem eles!!Atenção: Preparar, apontar
e COMPARTILHAR!!!
Para os defensores do voto nulo, o art. 224 do Código Eleitoral fala da necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país. O grande erro dessa teoria está na compreensão do que é “nulidade”. Não se trata do voto nulo que o eleitor marca na urna eletrônica ou convencional. A nulidade citada no Código Eleitoral signifi ca a constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos. Nesse caso, se o candidato cassado obteve mais da metade dos votos, aí sim, será necessária a realização de novas eleições, denominadas suplementares. É importante que o eleitor tenha consciência de que, votando nulo, obterá apenas a desconsideração de seu voto. Isso mesmo: os votos nulos e brancos não entram no cômputo dos votos.
em segundos...
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Em seu artigo 299, o Código Eleitoral considera crime o ato de “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”. Isso mesmo: vender o voto também é crime e a pena é de até qua-tro anos de reclusão e multa. Pense que quem vende o voto se iguala aos políticos desonestos. Não caia nessa!
Cara!! Eu não acredito nisso!! Olha o que eu recebi!! Que absurdo!!
Caio, apaga isso e não repassa, as pessoas não podem acreditar nessas
mentiras!!
Se o voto é meu, eu pos-so vendê-lo para quem eu quiser!!
Se o voto é meu, eu pos-so vendê-lo para quem eu quiser!!
Digite algo...
Digite algo...
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O TRE autoriza a todo cidadão fazer campanha para os candi-datos, quando, onde e como ele quiser!
Gente!! Eu também tô rece-bendo um monte de notícia
falsa!! Olha só essa:
Que isso!! Até minha mãe tá recebendo essas mentiras, a gente precisa evitar isso!! As
pessoas podem votar achando que isso é verdade!!
Ninguém pode fazer propaganda no dia da eleição. É lei. Isso evita que haja um gasto excessivo com material de campanha no dia da votação, quando o eleitor vai às urnas e está mais vulnerável à sedução do marketing dos candidatos. É uma forma de garantir a integridade da disputa eleitoral. Por isso, a propaganda eleitoral só é permitida até as 22 horas do dia anterior à votação. Depois disso, fazer propaganda (chamada de “boca de urna”) é crime eleitoral.
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Fraude nas eleições: Um candidato com menos votos que o meu conseguiu se eleger, e o meu não.
HAHAHAHA! Olha o meme que eu recebi!! Que engraçado, mas será que é mentira?
Esse fato ocorre porque, nas casas legislativas (Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais), as vagas são distribuídas de acordo com a votação recebida por cada partido ou coligação. Ao escolher o can-didato para esses cargos, o eleitor está votando, antes de mais nada, em um partido. A escolha dos deputados, sejam estaduais ou federais, só é concretizada após a aplicação das fórmulas que regem o sistema proporcio-nal de eleições. Essa divisão é conhecida como Quociente Eleitoral.Saiba mais: http://www.tse.jus.br/eleitor/glossario/termos/quociente-eleitoral.
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Poxa... mas foi engraçado! Podia passar só pela piada...
Pois é, mas se você já sabe que é mentira pq vc faria isso? Eles querem é exatamente isso, que
você repasse uma mentira só pq é engraçadinha. Mas ela confunde
as pessoas, gera medo, ódio e prejudica muita gente, cara.
Gente, precisamos falar com a direção, essas mentiras só servem pra desmoralizar as Instituições, elas tem defei-
tos, mas precisamos do Estado pra defesa de nossos direitos e conquistas, pra defesa da
sociedade!
E você acha que as pessoas vão acreditar na Justiça Eleitoral? Os políticos vão lá, aprontam
todas e eles fazem o quê? Nada!!
Deixa de ser mentiroso, Quinho!! Você não acom-panha os jornais não? Só se alimenta de boato da
Internet??”
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E outra coisa: Lava a boca, Quinho, para falar da Justi-
ça!! Você acha que quem espa-lhas mentiras para interferir na escolha democrática das
pessoas merece o quê?”
Xi...
?? ?? ?
Pense comigo: se a irregularidade é cometida depois da diplomação, o julgamento do político estará fora dos do-mínios da Justiça Eleitoral. Isso quer dizer que ele fi cará impune? Claro que não! Se ele desviou a verba pública da saúde, maquiou a o dinheiro da merenda das crianças ou cometeu um crime semelhante, ele vai ter que responder na Justiça Comum, por improbidade administrativa, por exemplo. Da mesma forma, a Constituição da República defi ne até onde vai o poder da Justiça Eleitoral e também o responsável por atuar nos domínios em que ela não tem influência. Na Constituição Brasileira é assim: cada instituição tem seu campo de atuação e o seu papel para nenhum ilícito fi car sem punição.
Er... Vocês sabiam que a urna não permite a recontagem dos vo-tos? Vocês acreditam numa urna
que não imprime o voto?
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A impressão em papel do voto digitado da urna eletrônica não fornece comprovante de votação ao eleitor. Ninguém levará qualquer tipo de papel para casa. Você vota normalmente nos candidatos e, ao fi nal de cada voto, você confe-re a impressão desse voto, mas sem tocar no papel. Se estiver tudo certo, aí você digita a tecla confi rma. No último candidato, o papel com todos os votos impressos cai numa sacola plástica. Tudo isso, repetimos, sem o eleitor tocar no voto impresso ou sair da urna com um comprovante. Por fi m, é importante sabermos que as urnas eletrôni-cas NÃO são ligadas à internet. Cada urna eletrônica emite o boletim com os votos daquela urna, que é impresso ao fi nal do dia da eleição. Esses boletins servem para auditoria física das urnas, caso necessário. Funciona da mesma forma do voto impresso: basta comparar os votos impressos da urna isolada com os votos totalizados eletronica-mente. Os números apurados no papel impresso têm que ser iguais aos da plataforma digital.
Ai, garoto, deixa de ser covarde, responde a ga-rota!! E que papo é esse de voto impresso? Quem disse que a urna não permite recontagem? Aff...
agora me segura que você vai ouvir!!
1919
Ai, gente, é muita mentira junta! E tudo está acontecendo muito rápido!! Que triste ver as
pessoas assim, tão confusas e com tanto ódio! Como vamos combater isso?? Será que a nossa
Democracia vai aguentar isso??”
Caramba, ele mandou essa só pra desviar o foco, e nem respondeu a Carol...”
É assim mesmo..., eles não debatem, não dia-logam, não respondem, sequer ouvem, apenas manipulam suas reações com mentiras que te deixam com raiva e triste. Querem que você
não acredite em nada, só neles.
Fazem você perder tudo... até os ami-gos, só para você votar completa-
mente desinforma-do, sozinho, com medo do futuro, e com ódio... muito
ódio.”
2020
Tina! Para de chorar! Isso não é democracia! Mentiras, manipulações
das fake news, corrupção, propagan-da de ódio, tudo isso é uma forma de autoritarismo, de tentar impor uma
vontade única. exatamente o contrá-rio da democracia!
É isso, Quinho. a democracia
também impõe li-mites! corruptos e manipuladores
não podem se candidatar!
Em geral, jovens são rebeldes, criativos e lutam por mudanças de comportamentos,
estilos de vida, juntos! querem transformar o mundo num lugar me-lhor, mais livre, justo
e de paz social.
Ah é??!! e quem é que vai me tirar da competição eleito-
ral?
é... nas eleições ofi-ciais, seria a justiça
eleitoral! mas, e aqui na escola?
isso mesmo. na democracia convivem uma pluralidade de estilos de vida, crenças, conhecimentos!! A arena política é o lugar do argumento racional, da to-lerância e da busca do consenso entre
as opiniões diferentes. É nesse debate de ideias, conhecemos o ponto de vista que beneficia mais amplamente a sociedade!
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Olha lá, o Quinho na verdade é fake,
“Fakinho”!! Tá fora, HAHAHAHA
Essa é a energia que move o espírito da democracia, e que expulsa de qualquer eleição aqueles que não respeitam as
regras democráticas!
A liberdade de opinião e o respeito à constituição são sempre mais importantes para quem deseja mudar o mundo PARA MELHOR!
2222
Olá! Que bom que você chegou até aqui! Vamos refl etir sobre o que você leu.
Pense que quando um governo toma decisões sem escutar ninguém e alega as “considera-ções técnicas”, a “avaliação dos especialistas” acaba por fazer um teatro faz-de-conta. Geral-mente, ele defende interesses particulares, em vez de atender os interesses sociais, coletivos.
De certa forma, as medias sociais quebraram um pouco essa lógica. A Internet estimulou o de-bate amplo e deu voz a todos, em especial aos jovens. Aumentaram a pressão e as críticas a quem quer decidir sozinho. Mas surgiu outro problema. Não há debate democrático com men-tiras e manipulações, como as Fake News. Elas são um ataque à dignidade da vida coletiva e ao interesse público. Por quê?
Porque, na democracia, as pessoas assumem compromissos públicos, num ambiente em que estão expostos à crítica, seja dos eleitores, seja da imprensa e dos adversários da oposição, que atuam livremente. Aliás, esse é o fundamento das campanhas eleitorais: diante dos pro-blemas mais graves que afl igem a sociedade, os candidatos são obrigados a explicitar posi-ções, assumir compromissos públicos.
As mentiras e insultos são a derrota da palavra, do compromisso público. É preciso haver re-gras justas, que sejam aceitas e obedecidas por todos. Como as que são estabelecidas pela Constituição. Essa é a ideia “republicana”, de que todos são iguais diante da lei, de que as regras valem para todos.
No Brasil, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público são instituições que zelam para que as eleições sejam republicanas. Quem ofende, comprovadamente, as leis e a democracia sofre sanções e pode ser até excluído das eleições.
A liberdade de participação, de opinião e a proteção do direito de pensar de modo diferente formam o espírito da democracia. São também uma esperança para quem deseja transformar o mundo num lugar mais justo e com paz social.
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PROJETOS SOCIAIS DA ESCOLA JUDICIÁRIA
Projeto Eleitor do Futuro - O projeto visa a promoção da cidadania e atinge jovens de 11 a 17 anos. Consiste em palestras e oficinas com urnas eletrônicas. São incentivadas reflexões sobre a necessidade de se pensar em democracia.
TRE vai à Escola - Consiste na visita de um Juiz Eleitoral em escolas prioritariamente, de nível médio e instituições de ensino superior, para um bate papo informal sobre o papel da justiça.
Visitas ao TRE - Alunos de Ensino Médio passam uma tarde no TRE, vivenciando o julgamento de um “ilícito eleitoral” numa sessão Plenária simulada.
Cartilha do EleitorCódigo Eleitoral ComentadoQuadrinhos “Bonde da Ética”Quadrinhos “#PartiuPolítica”
Quadrinhos “O Estado sou eu -SQN”Quadrinhos “Estado Brasileiro”
Revista de Jurisprudência Revista Justiça Eleitoral em Debate
PUBLICAÇÕES
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ENTREVISTAS:
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Justiça EleitoralEM DEBATE
ISSN nº2317-7144
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Rio de Janeiro, v. 6. n. 3. julho a setembro de 2016
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DEBATE
Rio de Janeiro, v. 5. n. 2. abril a junho de 2015
ISSN nº
2317-7144
REVISTA JUSTIÇA ELEITORAL EM DEBATE
Projeto Vamos Votar Logo - Motivar o jovem eleitor que com-pleta 16 anos a se alistar, assim como refletir sobre a importân-cia de um votar de forma consciênte.
24
ÉTICABonde
da
#partiuPOLÍTICA
edições anteriores
O ESTADO SOU EU!
#SQN