forum portugal energy power: "o contributo da electricidade renovável"
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António Sá da Costa - Presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis Conferência Internacional Europe Business - "Mais eficiência, Maior Competitividade em Portugal" FORUM PORTUGAL ENERGY POWER promovido pela ANJE no dia 21 de novembro, na Alfândega do PortoTRANSCRIPT
2
Conferência Internacional Mais Eficiência, Maior Competitividade
para as Empresas em Portugal
O Contributo da Electricidade RenovávelAntónio Sá da Costa
Porto, 21 de Novembro de 2013
3
ÍNDICE
1. QUEM SOMOS
2. DADOS GERAIS
3. A CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL
4. O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE E NO DÉFICE TARIFÁRIO
5. ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS REGULATÓRIOS EM PORTUGAL RELATIVOS À PRE RENOVÁVEL
6. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
4
1.QUEM SOMOS
5
A APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, é uma associação sem fins lucrativos, constituída em Outubro de 1988, com a missão de coordenação, representação e defesa dos interesses comuns dos seus Associados.
São Associados da APREN empresas detentoras de licenças de estabelecimento de centrais de produção de electricidade renovável em regime especial (PRE Renovável), assim como quaisquer pessoas, individuais ou colectivas, interessadas no desenvolvimento das energias renováveis em Portugal.
A APREN desenvolve trabalho em conjunto com organismos oficiais e outras entidades congéneres a nível nacional e internacional, constituindo um instrumento de participação na elaboração das políticas energéticas para Portugal, promovendo o aproveitamento e valorização dos recursos renováveis nacionais para produção de electricidade.
A APREN é associada das seguintes entidades:
A APREN
6
REPRESENTATIVIDADE
Tecnologia Representatividade
Parques Eólicos (PE) 96%
Pequenas Centrais Hídricas (PCH) 82%
Solar Fotovoltaica (PV) 57%
Biomassa 34%
Ondas 32%
PRE RENOVÁVEL 87%
Nota: para o cálculo da representatividade da APREN, foram considerados os valores avançados pela DGEG na sua publicação “Estatísticas Rápidas – Renováveis, Junho de 2013” (referentes a Portugal Continental), adicionando a potência instalada nas Regiões Autónomas. Ainda, no que concerne aos parques eólicos e à solar fotovoltaica, foram excluídas as unidades de microprodução.
7
PROJECTOSe2p – ENERGIAS ENDÓGENAS DE PORTUGAL http://e2p.inegi.up.pt/
8
PROJECTOSÍNDICE DE EOLICIDADE DE PORTUGAL CONTINENTAL
http://apren.pt/gca/?id=181
9
PROJECTOSEnergizAIR – BOLETIM DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS http://energizair.apren.pt/
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PROJECTOSKEEP ON TRACK! – MONITORIZAÇÃO DO PNAER www.keepontrack.eu
– Projecto iniciado em Julho de 2012 através de um consórcio coordenado pela EREC - European Renewable Energy Council, composto por onze Associações Nacionais de Energias Renováveis, onde se inclui a APREN, três parceiros científicos, um parceiro legal e um parceiro parlamentar.
– O principal objectivo é a monitorização da implementação dos Planos Nacionais de Acção para as Energias Renováveis (PNAERs) através da publicação de um relatório anual onde constarão:
• Análise de estatísticas• Identificação de barreiras• Proposta de medidas correctivas• Avaliação de cenários para 2020 e 2030
– Está disponível um Legal Helpdesk online onde todos os policy makers poderão anonimamente tirar dúvidas sobre aplicação de legislação europeia em matéria de energia
– Ao longo da duração do projecto serão publicados vários policy briefings com dados sobre temas importantes para cada Estado-Membro
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ESTUDOSESTUDO DO IMPACTO MACROECONÓMICO DO SECTOR DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS EM PORTUGAL http://apren.pt/gca/?id=242
12
ESTUDOSAVALIAÇÃO DOS CUSTOS E BENEFÍCIOS DA ELECTRICIDADE DE ORIGEM RENOVÁVEL http://apren.pt/gca/?id=258
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2. DADOS GERAIS
14
Legenda:PV – fotovoltaicaBiomassa inclui cogeração renovável, biogás, RSU (resíduos sólidos urbanos)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
Evolução da potência renovável instalada em Portugal
Grande Hídrica Eólica Biomassa Pequenas Centrais Hídricas
Solar PV Geotermia Ondas
MW
DADOS GERAIS EVOLUÇÃO 2000-2012
Fonte: APREN
15
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
63% 60%
71%
51%56%
63%
51%47% 46% 47%
33%38% 35%
2%1%
5%
6%
14%
14%
11%15% 18%
9%
5%
5%16%
4%3%
3%
4%
5%
6%
6%7%
7%
8%
10%
10%
11%
28%33%
18%
34%
20%9%
20%19%
13%
16%
28%21%
12%
3% 3% 3% 4% 5% 8%12% 13% 16%
20% 24%25%
27%
Evolução do consumo de electricidade e do peso das diferentes fontes de produção de electricidade no mix
nacional
Térmica Importação PRE não RenovávelGrande Hídrica PRE Renovável Consumo Total
Peso
das
dif
ere
nte
s fo
nte
s de p
roduçã
o d
e e
lect
rici
dade (
%)
Evolu
ção d
o c
onsu
mo d
e e
lect
rici
dade (
GW
h)
DADOS GERAIS EVOLUÇÃO 2000-2012
Fonte: REN, Análise APREN
16
• A eólica foi a segunda maior fonte de produção de electricidade em Portugal Continental em 2012, atingindo os 10 TWh
• Em termos absolutos foram emitidas mais 2,7 milhões de toneladas de CO2 associadas à utilização de carvão (um aumento de 39% entre 2011 e 2012). Nas contas finais da produção eléctrica o aumento foi de 1,6 milhões de toneladas, resultante duma quebra elevada de funcionamento das centrais de ciclo combinado a gás natural associadas a menor consumo e maior importação. No total do sector electroprodutor verificou-se um aumento de 13% das emissões de CO2
DADOS GERAIS RESUMO 2012
Fonte: REN, Análise APREN
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• A eólica correspondeu a 20% da produção de electricidade - a segunda maior penetração de energia eólica no mundo, apenas atrás da Dinamarca
• A produção de electricidade de origem renovável em regime especial (toda a renovável excepto a grande hídrica) abasteceu mais de ¼ do consumo nacional
• A produção total de energia eléctrica a partir de fontes renováveis baixou 18% em relação a 2011. Porém, aplicando a correcção da hidraulicidade, este valor passa para 52%, o que representa um aumento face aos 47% registados em 2011.
DADOS GERAIS RESUMO 2012
Fonte: REN, Análise APREN
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Produção (GWh) 2012 2011
Grande Hídrica 5 811 10 808
Fio de água 3 048 6 612
Albufeira 2 763 4 196
Térmica 17 778 19 435
Carvão 12 137 9 120
Gás Natural 5 641 10 315
PRO 23 589 30 243
Importação 8 297 4 448
Exportação 403 1 635
Saldo Importador 7 894 2 813
PRE fóssil 5 354 5 306
PRE Renovável 13 610 12 886
PCH 623 1 019
Eólica 10 012 9 003
Térmica renovável 2 629 2 601
Solar Fotovoltaica 346 263
PRE 18 964 18 192
TOTAL 50 447 51 248
ESTATÍSTICAS DA PRODUÇÃO DE ELECTRICIDADE EM 2011 E 2012
Fonte: REN, Dezembro 2012
DADOS GERAIS
19
Evolução dos preços dos combustíveis fósseis
2008 2009 2010 2011 2012 20130.00
20.00
40.00
60.00
80.00
100.00
120.00
Fonte: APREN
DADOS GERAIS IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES
Brent USD / bbl
Brent €/ bbl
GN €/ MWh
Carvão €/MWh
20
DADOS GERAIS OUTUBRO DE 2013
• A eólica cobriu 22% do consumo de electricidade em Portugal Continental.
• As renováveis contribuíram no total com 58% do consumo de electricidade.
• A produção em regime especial (PRE) garantiu 43% do consumo de electricidade.
Fonte: REN, Análise APREN
21
3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO
NACIONAL
22
IMPACTO NAS IMPORTAÇÕESA evolução dos preços dos combustíveis fósseis coloca um elevado grau de incerteza no valor das importações nacionais de produtos energéticos
2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Evolução das importações de produtos energéticos
Importação de petróleo bruto e refinados (kton) Importação de hulha (kton)Importação de gás natural (Mm3) Importação total (M€)
Import
ações d
e c
om
bustí
veis
fósseis
(kto
n,
Mm
3)
Import
ação t
ota
l (M
€)
Fonte: A Factura Energética Portuguesa 2012, DGEG, Abril 2013
23Fonte: A Factura Energética Portuguesa 2012, DGEG, Abril 2013
IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120.0%
1.0%
2.0%
3.0%
4.0%
5.0%
6.0%
2.6%
3.6% 3.6%3.8%
4.8%
2.9%3.2%
4.0%4.3%
Peso da importação dos produtos energéticos no PIB
- Saldo Importador
24Fonte: Roland Berger Strategy Consultants; APREN
IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
100
200
300
400
500
600
700
800
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
117
214
273
487439
514
721
540
4.0
5.96.9
8.5
10.8
13.4 13.3 13.6
Contributo da PRE Renovável para a redução de importação de combustíveis fósseis
Custo evitado com importações de combustíveis fósseisProdução PRE-FER
Cu
sto
evit
ad
o c
om
im
po
rtaçõ
es
de
com
bu
stív
eis
fó
sseis
(M
€)
Pro
du
ção
em
reg
ime e
speci
al
(TW
h)
25Fonte: EWEA, SENDECO2, APREN
REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GEE
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
20
40
60
80
100
120
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
46
62
4
112
88
108 105
75
2.70
4.104.45
5.10
6.74
7.578.18
10.18
Contributo da PRE Renovável para a redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE)
Custo evitado com compra de licenças de CO2 (M€) Emissões evitadas (Mton)
Cu
sto
evit
ad
o c
om
co
mp
ra d
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icen
ças
de
CO
2 (
M€
)
Em
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es
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as
(Mto
n)
26
MÉDIA ANUAL 2005-2012 Custos (M€/ano) Benefícios (M€/ano)
Importações de combustíveis fósseis evitadas pela produção PRE Renovável - 413
Pagamentos de contrapartidas ao Estado em procedimentos de atribuição de potência - 25
Rendas pagas aos Municípios pelas eólicas - 26
Sobrecusto real da PRE Renovável 204 -
Contribuição da PRE Renovável para o défice tarifário 226 -
Custo evitado com a compra de licenças de CO2 - 75
TOTAL 430 539
CUSTOS E BENEFÍCIOS DA PRE RENOVÁVEL
Fonte: APREN e ERSE
27
•A maior utilização dos recursos endógenos para produção de electricidade renovável em regime especial, em particular a eólica, permitiu nos últimos anos reduzir a dependência energética de Portugal em cerca de 7% •A partir de 2005 quebrou-se a correlação entre o regime hidrológico e a dependência energética: mesmo em
anos mais secos a dependência energética diminuiu
REDUÇÃO DA DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA
Fonte: EDP. DGEG
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 201170%
72%
74%
76%
78%
80%
82%
84%
86%
88%
90%
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
84.7%
81.9%83.4%
84.4%
86.9%
85.3% 84.3%
86.7%
83.5%
85.7%
87.2%
83.7%82.8%
82.1%
79.8%
76.8%78.1%
0.73
1.31.22
1.04
0.68
1.081.19
0.75
1.33
0.8
0.42
0.98
0.76
0.56
0.77
1.31
0.92
Evolução da dependência energética e do índice de produtibilidade hidroeléctrica
Dependência energética Índice de produtibilidade hidroeléctrica
Dependência
energ
éti
ca
Índic
e d
e p
roduti
bilid
ade h
idro
elé
ctr
ica
dependência energética média 1995-2005 ~85%
28
Fonte: Estudo do Impacto Macroeconómico do Sector das Energias Renováveis em Portugal, Deloitte, Dezembro 2009
Dados actualizados a Dezembro 2011
• 6 500 empregos directos, dos quais• 2 000 na indústria eólica• 1 500 no desenvolvimento de centros electroprodutores renováveis• 3 000 total no sector solar (incluindo sector doméstico e solar térmico)
(Fonte: recolha directa às empresas)
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Emprego gerado pelo sector das energias renováveis
Emprego Gerado 2008 2012 2015Emprego Directo 2 400 4 800 5 800Emprego Indirecto 33 700 43 000 55 000
TOTAL 36 100 47 800 60 800
29
Fonte: Estudo do Impacto Macroeconómico do Sector das Energias Renováveis em Portugal,Deloitte, Dezembro 2009
PIB NACIONAL
Contribuição do sector das energias renováveis para o PIB Nacional
Milhões de € 2008 2012 2015
Contribuição Directa 1 100 1 720 2 220
Contribuição Indirecta 990 1 480 1 900
TOTAL 2 090 3 200 4 120
30
• Investimento total de 8 500 M€ em potência instalada
– 69% do capital das empresas é estrangeiro (o que traduz um grande potencial de atracção de investimento estrangeiro)
• Investimento de 500 M€ na indústria solar e eólica
• Investimento adicional entre 9 e 13 M€, das fábricas da ENERCON e Saertex na ampliação e adaptação de duas fábricas e criação de uma unidade empresarial de raiz, para a fabricação de um novo modelo de aerogerador
• Pagamentos dos produtores de electricidade de origem renovável em regime especial de 200 M€ em contrapartidas pagas ao Estado nos concursos para atribuição de potência (eólica 2005, PCHs e PV 2010)
CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO
31
• 2,5% facturação eólica é paga aos Municípios: 24 M€ em 2012, 96 M€ acumulados entre 2002 e 2012
• Rendas de terrenos eólicos: 19 M€ em 2012, 96 M€ acumulados entre 2002 e 2012
• Execução de diferentes tipos de benfeitorias: ex. reparação de estradas, colaboração com corpos de bombeiros e na melhoria da rede primária de incêndios (limpeza de faixas e acessos de cumeada), apoio a iniciativas culturais e escolares, acções de preservação e enriquecimento dos habitats locais
DESENVOLVIMENTO REGIONAL / DOS MUNICÍPIOS
32
• Exportações previstas ao longo da vida do cluster industrial eólico: ENEOP + Ventinveste = 1 800 + 600 MW respectivamente
(aproximadamente 900 + 300 aerogeradores, respectivamente)
• 200 M€ em exportações da fábrica da ENERCON e 80 M€ da REpower em 2012
• Exportação de serviços– Ex. consultadoria na avaliação de recursos renováveis: Megajoule e
INEGI
• Internacionalização de empresas– EDP Renováveis 3ª maior empresa de energias renováveis a nível
mundial
AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES
33
4. O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE E NO
DÉFICE TARIFÁRIO
34Veja mais em http://www.apren.pt/gca/?id=352
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE
35
0.2% 0.4% 4.8%
18.0%
2.9%
22.1%
-3.2%
27.0%
1.9%
2.3%1.7%
12.9%
1.7%2.6%
4.8%
DIVISÃO TOTAL DA FACTURA DE ELECTRICIDADE DE UM CONSUMIDOR DOMÉSTICO* EM 2013
Taxa exploração DGEG
Imposto especial (ISP electricidade)
Contribuição audiovisual
IVA
Rede de transporte
Rede de distribuição
Outros Uso Global de Sistema
Energia
Comercialização
Apoios à PRE Renovável
Apoios à PRE não Renovável
Apoios à PRO (CAEs e CMECs)
Pagamento de défices de 2006,2007 e 2009 e convergência tarifária das Regiões Autónomas
Sobrecusto Regiões autónomas
Outros CIEGS
Fonte: ERSE, Análise APRENBTN simples com 6,9 kVA de potência contratada
36
43.9%
25.0%
23.4%
7.7%
DIVISÃO TOTAL DA FACTURA DE ELECTRICIDADE DE UM CONSUMIDOR DOMÉSTICO* EM 2013
ENERGIAincluindo apoios à PRE e PROREDESTAXAS E IMPOSTOSOUTROSincluindo comercialização
10,3%Total do valor da aquisição da electricidade PRE Renovável incluindo o sobrecusto (2,3%) e que corresponde a 29% do total da produção
Fonte: ERSE, Análise APREN* BTN simples com 6,9 kVA de potência contratada
37
77%
23%
DIVISÃO GERAL DA TARIFA
Tarifa de Consumo + Potência contratadaTaxas e Impostos
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE
Fonte: ERSE, Análise APREN
38
1%2%
21%
77%
DIVISÃO DAS TAXAS E IMPOSTOS
Taxa exploração DGEGImposto especial (ISP elec-tricidade)Contribuição audiovisualIVA
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE
77%
23%
DIVISÃO GERAL DA TAR-IFA
Tarifa de Con-sumo + Potência con-tratadaTaxas e Im-postos
Fonte: ERSE, Análise APREN
39
3.7%
28.9%
33.9%-4.2%
35.2%
2.5%
DIVISÃO DA TARIFA DE CONSUMO + POTÊNCIA CONTRATADA
Rede de transporteRede de distribuiçãoCIEGsUso Global de Sistema - OutrosEnergiaComercialização
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE
77%
23%
DIVISÃO GERAL DA TAR-IFA
Tarifa de Con-sumo + Potência con-tratadaTaxas e Im-postos
Fonte: ERSE, Análise APREN
40
9%
7%
50%
6%
10%
18%
DIVISÃO DOS CIEGS
Apoios à PRE Renovável
Apoios à PRE não Renovável
Apoios à PRO (CAEs e CMECs)
Pagamento de défices de 2006,2007 e 2009 e convergência tarifária das Regiões Autónomas
Sobrecusto Regiões autónomas
Outros CIEGS
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE
3.7%
28.9%
33.9%-4.2%
35.2%
2.5%
DIVISÃO DA TARIFA DE CONSUMO + POTÊNCIA CONTRATADA
Rede de transporte
Rede de distribuição
CIEGs
Uso Global de Sistema - Outros
Energia
Comercialização
Fonte: ERSE, Análise APREN
41
9% 7%
50%
6%
10%
18%
DIVISÃO DOS CIEGSApoios à PRE Renovável
Apoios à PRE não Renovável
Apoios à PRO (CAEs e CMECs)
Pagamento de défices de 2006,2007 e 2009 e con-vergência tarifária das Regiões Autónomas
Sobrecusto Regiões autónomas
Outros CIEGS
54%
5%1%
6%
8%
2%
17%
8%
DIVISÃO DOS APOIOS À PRE RENOVÁVEL
Eólicas
Hídricas
Biogás
Biomassa
Fotovoltaica e energia das ondas
RSU
Térmica - Cogeração renovável
Microgeração (renovável)
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE
Fonte: ERSE, Análise APREN
42
69%
7%
1% 5%
1% 3%
12%
1%
DIVISÃO DA PRODUÇÃO PRE RENOVÁVEL (GWh)
Eólicas
Hídricas
Biogás
Biomassa
Fotovoltaica e energia das ondas
RSU
Térmica - Cogeração Renovável
Microgeração
Nota: A divisão dos pagamentos à PRE Renovável é função não só do custo por tecnologia mas também da quantidade de electricidade produzida. Por exemplo as eólicas pesam 54% nos apoios mas 69% na produção
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE
54%
5%1%6%
8%
2%
17%
8%
DIVISÃO DOS APOIOS À PRE RENOVÁVEL
Eólicas
Hídricas
Biogás
Biomassa
Fotovoltaica e energia das ondas
RSU
Térmica - Cogeração renovável
Microgeração (renovável)
Fonte: ERSE, Análise APREN
43
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NO DÉFICE TARIFÁRIO
Veja mais em http://www.apren.pt/gca/?id=351
442007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
- €
500,000 €
1,000,000 €
1,500,000 €
2,000,000 €
2,500,000 €
3,000,000 €
3,500,000 €
4,000,000 €
DIVISÃO DO DÉFICE TARIFÁRIO POR RÚBRICA EM MILHARES DE EUROS
Outros
Regiões Autónomas
PRO
PRE Não Renovável
PRE Renovável
k€
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NO DÉFICE TARIFÁRIO
Fonte: ERSE, Análise APREN
452007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 0%
15% 15% 15%
33%43%
0% 0%
7% 7% 7%
18%
22%
0% 0%
63% 64% 65%
42%
31%
22%
52%
8% 7% 7%3% 2%
78%
48%
7% 7% 6% 3%2%
DIVISÃO DO DÉFICE TARIFÁRIO POR RÚBRICA EM %
Outros
Regiões Autónomas
PRO
PRE Não Renovável
PRE Renovável
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NO DÉFICE TARIFÁRIO
Fonte: ERSE, Análise APREN
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5. ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS REGULATÓRIOS EM PORTUGAL RELATIVOS À PRE RENOVÁVEL
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ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS REGULATÓRIOS EM PORTUGAL RELATIVOS À PRE RENOVÁVEL
• MoU – Maio 2011
• Decreto-Lei n.º 25/2012 - Fevereiro 2012 (moratória - suspende a atribuição de nova potência)
• Despacho n.º 3316/2012 - Março 2012 (suspensão dos processos de PCHs)
• Consulta Pública para a revisão do PNAER – Abril 2012
• Acordo com promotores eólicos – Agosto 2012
• Decretos-Lei n.º 215-A/2012 e 215-B/2012 – Outubro 2012 (alterações ao Sistema Eléctrico Nacional)
• Decreto-Lei n.º 35/2013 – Fevereiro 2013 (vincula o acordo com promotores eólicos e altera as condições remuneratórias das PCHs)
• Resolução do Conselho de Ministros n.º 20/2013 – Abril de 2013 (aprova a nova versão do PNAER)
• Portaria n.º 237/2013 (relativa à actividade de produção de electricidade em regime especial, bem como as regras aplicáveis à emissão, alteração, transmissão e extinção do acto de admissão da comunicação prévia)
• Portaria n.º 243/2013 (estabelece os termos, condições e critérios de atribuição de capacidade de injecção na rede eléctrica de serviço público bem como da obtenção da licença de produção e respectiva licença de exploração)
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6. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
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• Portugal possui um mix invejável de recursos renováveis, pois temos montanhas para aproveitar a energia hídrica, muitas horas de radiação para aproveitar a energia solar, muitas horas de vento para aproveitar a energia eólica e uma das maiores plataformas continentais para aproveitar as energias offshore.
• Portugal é tido como um exemplo a nível internacional no aproveitamento das energias renováveis, sendo o 5º país da Europa com maior penetração de renováveis no consumo de energia final e o 2º país do mundo com maior penetração de eólica no consumo de electricidade.
• As empresas e os técnicos portugueses têm um know-how muito apetecível a nível internacional, veja-se o caso da State Grid que comprou a REN para utilizar os seus conhecimentos na integração da energia eólica na China.
• Os portugueses devem ter orgulho do papel de Portugal nas energias renováveis. As renováveis devem ser encaradas como uma política de carácter transversal e continuado sendo uma das bandeiras do nosso país, e como um exemplo de um sector que contribui para a economia, criação de emprego, qualidade ambiental e desenvolvimento regional (entre outros).
O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS