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FÓRUM DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS SOBED Comissão de Ética e Defesa Profissional Brasília – DF - Brasil Endoscopia Segura Projeto SOBED Ana Maria Zuccaro Comissão de Ética e Defesa Profissional

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FÓRUM DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS SOBED

Comissão de Ética e Defesa ProfissionalBrasília – DF - Brasil

Endoscopia SeguraProjeto SOBED

Ana Maria ZuccaroComissão de Ética e Defesa Profissional

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Primum non Nocere.....Hipócrates

Ana Zuccaro

Segurança do Paciente entende-se tudo aquilo que é estudado e aplicado na prática para que os riscos desses danos desnecessários diminuam até um nível aceitável, ou até mesmo que haja eliminação destes riscos

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Segurança é a principal dimensão quando se fala em qualidade na saúde

Ana Zuccaro

As demais são: • Efetiva: Fazer a coisa certa, para a pessoa certa, na

hora certa. Baseada na melhor evidência científica• Centrada no paciente: Os valores dos indivíduos

devem estar contemplados nas tomadas de decisão• Oportuna: evitar toda a perda ou atraso de tempo• Eficiente: Racional, sem desperdícios, sem excessos• Igualitária: a qualidade da assistência prestada deve

ser igual para qualquer ser humano, não importando gênero, raça, idade, religião, condição econômica ou característica social ou cultural

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• Historicamente as Sociedades Internacionais da especialidade se preocuparam nos últimos anosem focar a Segurança em Endoscopia Digestiva em:

• Controle de infecção – ASGE 2008• Staff mínimo para exames e procedimentos endoscópicos – 2010• Desenho dos Centros de Endoscopia Digestiva – ASGE 2010• Reprocessamento de aparelhos de endoscopia – ASGE 2011• Controle da sedação – ASGE - 2012

Ana Zuccaro

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• Guidelines for safety in the gastrointestinal endoscopy unit – Gastrointestinal Endoscopy 2014

Enquanto isto.........

Ana Zuccaro

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Ana Zuccaro

1999 2002 2004

Lançamento do Relatório”Errar é humano”Institute of Medicine (IOM)U.S.A

”Resolução sobre segurança dopaciente” 550 Assembléia Mundialde Saúde (OMS)

”Aliança Mundial para a Segurança do Paciente” (OMS)

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2005 – World Alliance for Patients Safety2007 - WHO Guidelines for Safe Surgery2008 – Safe Surgery Saves Lives

Ana Zuccaro

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Segurança do Paciente envolve ações promovidas pelas

instituições de saúde para reduzir a um mínimo aceitável, o

risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

Além de demais metas internacionais para que o paciente

não sofra algum tipo de dano que poderia ser evitado através

de estratégias de prevenção para Segurança do Paciente.

No Brasil, as metas para Segurança do Paciente baseadas nas

metas internacionais da OMS, são coordenadas pelo Programa

Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde.

Ana Zuccaro

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O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria GM/MS nº 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.

Como transpor a Segurança do Paciente para a Endoscopia Digestiva?

Ana Zuccaro

Ministério da Saúde

Gabinete do Ministro

PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013

Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)

Art. 3º Constituem-se objetivos específicos do PNSP:

V - Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco características

operacionalizadas pela gestão de segurança da organização:

a) cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais

envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela

sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e

familiares;

b) cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e

operacionais;

c) cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a

resolução dos problemas relacionados à segurança;

d) cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o

aprendizado organizacional; e

e) cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização

para a manutenção efetiva da segurança;

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A Segurança do Paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado, e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura

Como transpor a Segurança do Paciente para a Endoscopia Digestiva?

Ana Zuccaro

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RDC no 36 de 25 de julho de 2013 - ANVISA - MS

Institui acoes para a seguranca do paciente em servicosde saude e da outras providencias.

AbrangenciaArt. 2o Esta Resolucao se aplica aos servicos de saude, sejam eles publicos, privados, filantropicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem acoes de ensino e pesquisa. Paragrafo unico. Excluem-se do escopo desta Resoluçãoos consultorios individualizados, laboratorios clinicos e os servicos moveis e de atencao domiciliar. Como transpor a Segurança do Paciente

para a Endoscopia Digestiva?

Ana Zuccaro

Cultura de segurança, dano, evento adverso.Garantia de qualidade. Gestão de Risco. IncidenteSegurança do paciente. Tecnologia em saúde. Boas Práticas. Avaliação de dados sobre incidentes e eventos adversos. Notificação. Identificação do paciente. Higiene das mãos, segurança cirúrgica. Segurança de prescrição, uso e administração de medicamentos. Segurança no uso de EPIs. Registro de procedimentos, prevenção de quedas. Prevenção e controle de eventos adversos.......

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A Segurança dos procedimentos

endoscópicos começa bem antes do ato endoscópico......

ATENDIMENTO ÀS NORMAS PARA A ESPECIALIDADE:RDC No 6 de 10 de março de 2013 –ANVISA – Ministério da Saúde

Ana Zuccaro

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A Segurança dos procedimentos

endoscópicos começa bem antes do ato endoscópico......

Agendamento telefônico

Ana Zuccaro

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ETAPA 1 –MARCAR EXAME

AÇÃO:RECEPCIONISTA

✓ Marcar dia e hora. Informar o local. Anotar nome completo e telefones de contato do paciente e/ou familiar

✓ Perguntar idade e peso.

✓ No caso de pacientes de convênio, orientar em relação às exigências burocráticas. No caso de paciente particular, informar os custos

✓ Identificar corretamente qual o procedimento está sendo agendado.

✓ Informar o preparo e a orientação alimentar/jejum necessários para aquele procedimento

✓ Perguntar sobre doenças existentes e medicações regular

✓ Orientar sobre o uso de medicações de uso continuado de acordo com o estabelecido pela equipe médica. Em caso de dúvida, anotar as medicações, entrar em contato com o médico e retornar para o paciente

Ana Zuccaro

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ETAPA 1 –MARCAR EXAME

AÇÃO:RECEPCIONISTA

Esclarecer que na maioria das vezes o exame é ✓ realizado com sedação e por isso, o paciente obrigatoriamente devera ter um acompanhante maior de idade e não podera dirigir automoveis ou voltar para casa de motocicletas ou bicicleta apos o exame

Solicitar ✓ que caso o paciente possua exames anteriores, para trazê-los no dia do procedimento

Anotar o ✓ nome e, se possivel, o telefone do médico que solicitou o exame.

Em ✓ caso de qualquer duvida quanto à marcação, entrar em contato com algum médico da equipe.

Ligar para o cliente na véspera do exame, confirmando exame/procedimento e a ✓

compreensao das orientacoes fornecidas

Informar sobre a necessidade de um Consentimento Livre e Informado para o ✓

exame/procedimento

Ana Zuccaro

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ETAPA 1 –MARCAR EXAME

AÇÃO:RECEPCIONISTA

Ana Zuccaro

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ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL

NO DIA DO EXAMERECEPÇÃO

AÇÃO:RECEPCIONISTA

✓ IDENTIFICAR CORRETAMENTE O PACIENTEEm caso de serviços com atendimento de grande volume de pacientes, usar pulseiras identificadoras com o nome completo e data de nascimento

✓ Proceder a burocracia própria de cada convênio ou emitir NF em caso de pacientes particulares

✓ Oferecer o Termo de Consentimento Livre e Informado para o procedimento e sedação/anestesia proposta para assinatura do paciente e do responsável.

✓ Em caso de dúvidas ou de recusa, avisar ao médico para que possa esclarecer o paciente ou suspender o exame/procedimento, em caso de não concordância em assiná-lo

Ana Zuccaro

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ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL

NO DIA DO EXAMERECEPÇÃO

AÇÃO:RECEPCIONISTA

✓ Verificar se o paciente está acompanhado de um responsável maior de idade. Em caso do paciente desacompanhado avisar ao médico para a tomada de decisão sobre a realização do exame sem sedação ou a remarcação para outra data

✓ Explicar ao paciente o motivo deste cuidado

✓ SANAR TODAS AS DÚVIDAS DO PACIENTE

✓ Preencher prontuário físico ou eletrônico com os dados completos do paciente: Nome completo, CPF, Identidade, endereço, telefones, data de nascimento, sexo, médico-assistente. Identificar o responsável

✓ Encaminhar o paciente para a sala do médico

Ana Zuccaro

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ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL NO DIA DO EXAME –

PREPARAÇÃO DA SALA

AÇÕES:MÉDICO ENDOSCOPISTAPROFISSIONAL AUXILIAR

✓ VERIFICAR O PERFEITO FUNCIONAMENTO: aparelhagem de endoscopia, lâmpadas do aparelho e lâmpada de emergência, mídia de gravação, aspirador, eletrocautério, placas, ambú, laringoscópio, pilhas, lâminas, cânulas, cateter de O2, TOT, pressão de oxigênio e aparelhos de suporte de vida (de acordo com a classificação do Serviço pela RDC no 6)

✓ Não há necessidade de capnógrafo para sedação moderada (ASGE)

✓ Deixar visível e disponível a conduta para PCR

✓ Verificar se dispõe de todos os materiais, enzimáticos e saneantes dentro do prazo de validade para limpeza e desinfecção dos aparelhos

✓ Verificar se a desinfecção do aparelho teve seu ciclo completo

✓ Verificar a disponibilidade em sala dos EPIs em número suficiente: luvas, máscaras, óculos, touca, sapatos fechados

Ana Zuccaro

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ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL NO DIA DO EXAME –

PREPARAÇÃO

AÇÕES:MÉDICO ENDOSCOPISTAPROFISSIONAL AUXILIAR

✓ Verificar se dispõe de todos os acessórios necessários para o procedimento proposto

✓ Verificar se possui acessórios disponíveis para o tratamento endoscópico das complicações, caso ocorra

✓ Verificar se possui todas as drogas necessárias para a anestesia tópica, sedação e reversão, se necessário. Checar prazo de validade

✓ Verificar se dispõe todos os medicamentos e materiais, soros, corantes que possam ser utilizados durante o procedimento. Checar prazo de validade

✓ As medicações, soluções e produtos estéreis devem estar condicionados em locais adequados, que não sejam atingidos por respingos de água, materiais de limpeza ou sofrer danos por compressão (empilhamento) (ASGE)

✓ A checagem da data de validade deve ser documentada (ASGE)

Ana Zuccaro

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ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL

MÉDICO

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

✓ VERIFICAR A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO PACIENTE

✓ Verificar a indicação do exame

✓ Verificar se foram solicitados procedimentos terapêuticos e se os mesmos foram notificados na marcação do exame. Neste caso, confirmar se o paciente está ciente dos procedimentos solicitados.

✓ Confirmar se dispõe dos acessórios indicados para realizar o procedimento seguro e se o Consentimento Informado está de acordo com o procedimento terapêutico solicitado

✓ Realizar a anamnese clínica.

✓ Em mulheres jovens, sempre perguntar se existe a possibilidade de gravidez ou se está amamentando.

ISTO DETERMINA MUDANÇA DE CONDUTA

Ana Zuccaro

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ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL

MÉDICO

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

✓ Verificar se existem comorbidades importantes e situação de risco durante o procedimento endoscópico: cardiopatias graves, doenças respiratórias graves, asma, coagulopatias, hepatopatia,diabetes, uso de trombolíticos, uso de psicotrópicos ou drogas ilícitas, alcoolismo, tabagismo, alergia a medicamentos, indicação de antibioticoterapia profilática, incapacidade de cooperar com o exame, etc.

✓ Informar detalhadamente, em linguagem de fácil compreensão, ao paciente e se necessário, ao seu acompanhante (obrigatoriamente se menor de idade), como é realizado o exame e esclarecer suas dúvidas a respeito do exame ao qual será submetido

✓ Avaliar o grau de compreensão do paciente sobre o procedimento e sua ansiedade para que possa optar pela sedação ideal. A sedação deve ser decidida para cada caso

✓ Informar ao paciente sob a sedação ao qual será submetido: sem sedação, sedação consciente, sedação profunda;

✓ Informar o tempo aproximado de duração dos efeitos da anestesia tópica e da sedação, assim como repouso necessário antes da liberação

Ana Zuccaro

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ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL

MÉDICO

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

✓ Verificar se o jejum prescrito foi observado. Nas EDA/ECO/CPER atenção para sintomas ou doenças que curse com retardo do esvaziamento gástrico e risco de broncoaspiração. Para as colonoscopias, verificar se o preparo foi bem tolerado e adequado

✓ Verificar se o paciente faz uso contínuo de drogas trombolíticas e a adequação ao procedimento proposto

✓ O exame físico antecedendo o exame/procedimento endoscópico frequentemente é necessário

✓ Avaliar as condições clínicas do paciente através da HC, exame físico, Classificação ASA

✓ Avaliar condições físicas que podem resultar em intubação difícil de VAS: abertura oral, mobilidade cervical, índice de Mallampati

✓ Se julgar necessário por motivo maior ou à pedido do paciente, após os esclarecimentos, suspender o exame

` Ana Zuccaro

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ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL

MÉDICO

AÇÃO:Médico Endoscopista

Ana Zuccaro

ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL NO DIA DO EXAME –

PREPARAÇÃO

AÇÕES:Médico EndoscopistaProfissional Auxiliar

ETAPA 2 –ATENDIMENTO INICIAL

NO DIA DO EXAMERECEPÇÃO

AÇÃO Recepcionista

ETAPA 1 –MARCAR EXAME

AÇÃO: Recepcionista

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ETAPA 3 –PRÉ-EXAME

AÇÃO:PROFISSIONAL AUXILIAR

✓ Preparo dos materiais e medicamentos

✓ Forrar a maca e travesseiro. Descartar após o exame

✓ Deixar disponível as drogas sedativas, analgésicas e anestésicas, flumazenil, escopolamina, metoclopramida IDENTIFICADAS - ROTULADAS

✓ Água com dimeticone, seringas, agulhas, jelco, escalpe, agua destilada ampolas e litro, cateter de oxigênio, soros, gazes, compressas, álcool, curativos

✓ Acessórios disponíveis

✓ Corantes e potes com solução de formol

✓ Embora as diretrizes de várias Sociedades recomendem o uso de água estéril na garrafa de irrigação, é aceitável utilizar água não estéril. As taxas de culturas bacterianas não são diferentes quando utilizada água estéril ou não estéril, nem estão associadas a infecções clínicas (ASGE-2014)

Ana Zuccaro

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ETAPA 3 –PRÉ-EXAME

AÇÕES:MÉDICO ENDOSCOPISTAPROFISSIONAL AUXILIAR

A lavagem das maos é considerada o medida primordial para a prevencao da ✓

transmissao de patogenos.

✓ A higiene das maos deve ser feita antes do contato com o paciente (mesmo que sejam usadas luvas), apos o contato com o paciente e antes da saida da sala de exames

Apos o contato com sangue, fluidos corporais, superficies contaminadas, ✓

Antes de realizar puncao venosa e procedimentos ( mesmo com o uso de luvas)✓

Apos retirar as luvas✓

É necessario usar agua e sabao. Usar solucao alcoolica em caso de suspeita de ✓ c. dificille

Ana Zuccaro

ASGE - 2014

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ETAPA 3 –PRÉ-EXAME

AÇÃO:PROFISSIONAL AUXILIAR

✓ Após a entrevista do médico com o paciente, encaminhá-lo à sala de exame. CONFIRMAR A IDENTIFICAÇÃO CORRETA

✓ Retirar próteses dentárias e óculos. Retirar adornos metálicos na possibilidade de uso de eletrocautério

✓ Ajudar o paciente a vestir o roupão para o exame e retirar os sapatos.

✓ Deitar o paciente sobre a maca, em decúbito lateral esquerdo

✓ Instalar o oxímetro de pulso ou monitor multiparâmetros no paciente.

✓ Preparar a medicação para a sedação de acordo com as ordens do médico no momentodo exame. ATENÇÃO PARA OS RÓTULOS DAS MEDICAÇÕES

✓ Puncionar acesso venoso periférico (profissional de enfermagem ou médico)

Ana Zuccaro

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ETAPA 4 –EXAME/

PROCEDIMENTO

AÇÃO:PROFISSIONAL AUXILIAR

✓ Estar presente durante todo o exame

✓ Manter o paciente na posição correta

✓ Nos procedimentos com uso de bocal, mantê-lo posicionado

✓ Observar o paciente – conforto e respiração

✓ Monitorar os parâmetros de saturação de O2 e FC. Alertar o médico caso se aproximem dos níveis mínimos definidos

✓ Instrumentar pinças e demais acessórios, de acordo com a ordem do médico

✓ Descartar agulhas e escalpes imediatamente após o uso em recipientes adequados

✓ Descartar sobras das drogas utilizadas, seringas e materiais de uso único em local identificado como lixo biológico, imediatamente após o uso

✓ Identificar corretamente os frascos contendo peças de biópsias, ressecções, póliposAna Zuccaro

AÇÃO:

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ETAPA 3 –PRÉ-EXAME

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

✓ Realizar a anestesia tópica da orofaringe – opcional na EDA

✓ Na EDA, CPER, ENTEROSCOPIA E ECOENDOSCOPIA colocar e fixar o bocal (ação do profissional auxiliar)

✓ Sedar gradualmente e lentamente, com as drogas de escolha para o caso, em doses individualizadas, verificando a resposta do paciente à medicação

✓ Na sedação consciente, quando for atingido o nível desejado de sedação – paciente relaxado porém responsivo às ordens simples, iniciar o exame

✓ Vigilância do paciente e dos parâmetros de oximetria para detecção precoce de hipóxia e início da suplementação de O2

Ana Zuccaro

AÇÃO:

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ETAPA 3 –SEDAÇÃO

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

✓ A sedação consciente (moderada) pode ser realizada por médico não anestesiologistacapacitado e treinado (ASGE – 2014)

✓ O profissional de enfermagem deve monitorar o paciente e auxiliar nas demais funções durante o procedimento

✓ No caso de sedação profunda / anestesia venosa, é necessário outro profissional médico capacitado para realizar a anestesia, monitorizar e controlar os sinais vitais.

Algumas instituições exigem que seja realizada por médico anestesiologista, entretanto, pode ser realizada por um segundo endoscopista treinado e capacitado que ficará encarregado de realizar a anestesia, monitorizar e controlar os sinais vitais.

ASGE -2014RDC no 6 – ANVISA-MS

Ana Zuccaro

AÇÃO:

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ETAPA 4 –EXAME/

PROCEDIMENTO

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

Em casos selecionados de pacientes considerados de risco ou procedimentos ✓

prolongados realizar o exame sob suplementacao de O2

Realizar o exame endoscopico proposto✓

Realizar as biopsias ou procedimentos terapêuticos propostos ✓

Monitorar os sinais vitais com contato visual com o ✓ oxímetro ou monitor multiparâmetros

Utilizar corantes, se necessarios✓

Se assegurar que o paciente mantem parâmetros cardiorrespiratorios estaveis durante ✓

e ao término do procedimento

Ana Zuccaro

AÇÃO:

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ETAPA 4 –EXAME/

PROCEDIMENTO

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

Ana Zuccaro

AÇÃO:

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ETAPA 4 –EXAME/

PROCEDIMENTO

Ana Zuccaro

RECOMENDAÇÕES DA ASGE SOBRE SEGURANÇA DO PROCEDIMENTO ENDOSCÓPICO:

ASGE - 2014

1. Nos procedimentos endoscópicos não existe a marcação de lateralidade ou local do procedimento

2. Antes de iniciar o procedimento a equipe, médico e auxiliares, devem verificar opaciente correto e o procedimento endoscópico a ser realizado

3. Verificar se tem disponível todos os acessórios necessários4. Verificar a fonte de oxigênio e aspirador5. O desfibrilador e o carrinho de parada devem ser verificados no início de cada dia e

devem estar em local prontamente acessível6. Não existem recomendações sobre controle de temperatura ou umidade em unidades

de endoscopia7. Os recipientes para materiais perfuro-cortantes não devem estar próximos do

paciente8. Para procedimentos específicos como CPER ou ECOENDOSCOPIA as salas de procedimento devem

ter características especiais de tamanho e equipamentos radiológicos. Um número maiorde profissionais auxiliares não aumenta a segurança do procedimento

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ETAPA 4 –EXAME/

PROCEDIMENTO

Ana Zuccaro

QUESTÕES LEVANTADAS PELA ASGE SOBRE SEGURANÇA DO PROCEDIMENTO ENDOSCÓPICO:Capacitação Técnicas

A SEDAÇÃO CONSCIENTE deve ser realizada com segurança pelomédico endoscopista.Na sedação consciente é necessário apenas 1 profissional auxiliardurante o procedimento

ASGE - 2014

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ETAPA 4 –EXAME/

PROCEDIMENTO

Ana Zuccaro

QUESTÕES LEVANTADAS PELA ASGE SOBRE SEGURANÇA DO PROCEDIMENTO ENDOSCÓPICO:Capacitação Técnicas

A SEDAÇÃO CONSCIENTE deve ser realizada com segurança pelomédico endoscopista.Na sedação consciente é necessário apenas 1 profissional auxiliardurante o procedimento

PROFISSIONAIS AUXILIARES:Podem ser técnicos de enfermagem ou outros profissionais

Técnicos não licenciados que recebem orientação inicial e formaçãocontínua, capacitados por suas unidades que podem auxiliar eparticipar do procedimento endoscópico na aquisição de tecidos,incluindo a abertura e fechamento de pinças, cestas, alças e outrosacessórios. (ASGE-2014)ASGE - 2014

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ETAPA 4 –EXAME/

PROCEDIMENTO

Ana Zuccaro

QUESTÕES LEVANTADAS PELA ASGE SOBRE SEGURANÇA DO PROCEDIMENTO ENDOSCÓPICO:

ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA

1. Devem estar prontamente disponíveis oxigênio, aspiração oral,ambú, laringoscópio, TOT, desfibrilador, agentes farmacológicosapropriados.

2. Os serviços devem providenciar treinamentos regulares aosprofissionais para a utilização dos equipamentos e atendimentoàs urgências

3. Protocolo de atendimento à PCR disponível e de fácil acesso

ASGE - 2014

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ETAPA 5 –PÓS-PROCEDIMENTO

Ana Zuccaro

AÇÃO:PROFISSIONAL AUXILIAR

✓ Encaminhar o paciente para o repouso

✓ Vigilância até que o paciente possa levantar-se da maca

✓ Auxiliar o paciente a sair da maca e vestir-se

✓ Devolver próteses dentárias, óculos e demais pertences que tenham sido recolhidos antes do exame

✓ Encaminhar o paciente da sala de repouso para a recepção

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ETAPA 5 –PÓS-PROCEDIMENTO

Ana Zuccaro

AÇÃO:PROFISSIONAL AUXILIAR

✓ Identificar os frascos de biópsias com nome do paciente e tipo do material (ex: mucosa duodenal).

✓ Proceder a pré-limpeza mecânica imediatamente após o uso do endoscópio removendoa sujidade, seguido da limpeza e desinfecção do endoscópio, de acordo com asnormas estabelecidas pela RDC no 6 da ANVISA.

✓ Usar saneantes adequados e com tempo de imersão recomendado pelo fabricante, a legislaçãovigente e o uso seguro para endoscópios (ácido peracético com pH neutro ou glutaraldeídosaprovados pela ANVISA)

✓ Os acessórios caracterizados como de USO ÚNICO pelo rótulo do fabricante devem ser descartados. Separar os acessórios reutilizáveis para limpeza e esterilização de acordo com as normas vigentes

✓ Preparar a sala para o exame seguinte,

✓ No final do expediente proceder a limpeza, embalagem e esterilização dos acessórios reutilizáveis; desinfecção lavagem e secagem dos aparelhos, verificação e limpeza da lavadora,desconexão do oxigênio, limpeza do aspirador, remoção do lixo biológico, verificação do recipiente de coleta de agulhas

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ETAPA 5 –PÓS-PROCEDIMENTO

Ana Zuccaro

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

✓ Verificar o nível de consciência e avaliar a necessidade de reversão da sedação

✓ Acompanhar o paciente até o leito de repouso

✓ Confeccionar o laudo, que poderá ser impresso em três vias (paciente, médico assistente e arquivo) e assiná-lo.

✓ Informar no laudo a sedação empregada: medicações e dosagem

✓ Confeccionar o pedido de exame histopatológico com a identificação correta dopaciente, das peças, local, descrição dos achados endoscópicos e dados relevantes da história clínica. Entregá-lo à recepcionista para encaminhamento ao laboratório de anatomia patológica. Protocolar o envio das peças

✓ Esclarecer o paciente e/ou seu acompanhante sobre o resultado do exame.

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ETAPA 5 –PÓS-PROCEDIMENTO

Ana Zuccaro

AÇÃO:MÉDICO ENDOSCOPISTA

Informar ✓ o paciente e seu acompanhante sobre sonolência e possíveis lapsos de memoria apos o uso de sedativos.

Esclarecer ✓ o paciente se necessita de alguma orientacao especial pos-procedimento

Esclarecer ✓ o paciente se necessita de alguma restricao alimentar apos o procedimento

✓ Informar o paciente e seu acompanhante para entrar em contato com o médico assistente, ou com o médico endoscopista, se surgirem novos sintomas apos o exame.

Fornecer ✓ telefone para contato

✓ Na maioria dos casos, o laudo do exame/procedimento endoscopico podera ser entregueao paciente imediatamente apos sua confeccao.

Quando encontrada doenca grave, enviar o laudo diretamente ao médico assistente que ✓

solicitou o exame e realizar contato telefônico

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ETAPA 6 –LIBERAÇÃO DO

PACIENTE

Ana Zuccaro

AÇÕESMÉDICO ENDOSCOPISTAPROFISSIONAL AUXILIARRECEPCIONISTA

✓ MÉDICO: Verificar as condições clínicas antes de liberá-lo

✓ Profissional auxiliar: acompanhar o paciente até a recepção

✓ Recepcionista:

✓ Entregar o laudo em envelope fechado

✓ Verificar se houve procedimentos adicionais e proceder à burocracia de cada convênio

✓ Informar ao paciente sobre o envio do material para análise histopatológica, prazo de entrega e como receber o resultado

✓ Caso o paciente prefira encaminhar o material para outro laboratório de sua confiança, providenciar o pedido do exame histopatológico com o médico e entregar junto com os frascos.

✓ Protocolar a entrega do material e do laudo

✓ Arquivar, se necessário a cópia do laudo e o pedido do exame

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ETAPA 6 –LIBERAÇÃO DO

PACIENTE

Ana Zuccaro

ETAPA 5 –PÓS-

PROCEDIMENTO

ETAPA 4 –EXAME/

PROCEDIMENTOETAPA 3 –

PRÉ-EXAME

ETAPA 2 –ATENDIMENTO

INICIAL MÉDICO

ETAPA 1 –MARCAR EXAME

Objetivos alcançadospara a segurança do ato endoscópico

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Ana Zuccaro

Objetivos Alcançados para asegurança do ato endoscópico:

1. A equipe fará o procedimento proposto para o paciente correto

2. A equipe usará métodos cientificamente reconhecidos para asedação/analgesia, com administração segura das drogas recomendadas ,na dosagem e tipo de sedação recomendado para cada caso

3. A equipe está capacitada para reconhecer a dificuldade de acesso a VASe, do mesmo modo, está capacitada para acessá-la, em caso de urgência

4. A equipe está capacitada para o atendimento às possíveis complicações do ato endoscópico

5. A equipe está capacitada para evitar possíveis reações adversas àsmedicações, assim como o reconhecimento de possíveis alergiasmedicamentosas

6. A equipe usará de modo protocolar todas as orientações e ações necessárias para evitar infecções associadas ao ato endoscópico

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Ana Zuccaro

Objetivos Alcançados para asegurança do ato endoscópico:

7. A equipe dispõe de conhecimento e pratica a desinfecção de aparelhos, assimcomo a esterilização de acessórios reutilizáveis de acordo com o disposto nalegislação e a recomendação dos fabricantes. A equipe fará o descarte imediatodos materiais de uso único, agulhas e sobra de medicações.

8. A equipe identificará de modo correto todos os tecidos e materiais coletados durante o ato endoscópico

9. A equipe fará o registro correto dos eventos adversos, caso ocorram,durante o procedimento

10. A equipe liberará o paciente após a verificação das condições seguras para tal

11. A equipe fornecerá o laudo correto e as orientações pós-procedimento para cada caso

11. A equipe disponibilizará telefone de contato para comunicação do paciente emcaso de urgência

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Ana Zuccaro

CHECK – LIST

ANTES DURANTE APÓS

1. Confirmação do paciente:NomeProcedimentoConsentimentoHC/HF/Comorbidades

2. Verificação de alergias e de possibilidadede VAS difícil e/ou broncoaspiração

3. Preparo da sala:Verificação do equipamento endoscópicoVerificação do oxímetro/monitorVerificação dos equipamentos e materiaispara suporte de vidaVerificação se a desinfecção foi completaVerificação de acessórios, materiais emedicações necessárias

1. Confirmação do paciente pelo auxiliar2. A equipe está completa?3. Existe alguma possibilidade de dificuldade

prevista para a sedação/analgesia? A equipeestá preparada para resolver o problema

4. O procedimento é de risco elevado? Aequipe está preparada para resolver o problema?

5. Está indicada a antibioticoprofilaxia?Sim? _________________________

6. Houve intercorrências?Qual:__________________________

7. Houve algum problema com equipamento?Qual?_____________________________

8. Identificação dos fracos com tecidos e nomedo paciente

9. Houve alguma falha de aparelhos? Necessário suspender os exames?

10. Registrar a falha e providenciar manutenção

1. Orientações gerais pós-procedimento2. Dieta pós-procedimento3. Determinar o tempo para a liberação

de acordo com o procedimento:imediata, necessidade de observação prolongada, day-clinic, hospitalização

4. Laudo correto, paciente correto5. Peças identificadas corretamente6. Telefone de contato

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CHECK – LIST

PROCEDIMENTO EQUIPAMENTOS ACESSÓRIOS

1. ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA C/BIÓPSIASE TESTE DA UERASE

2. COLONOSCOPIA

3. CPER

4. ECOENDOSCOPIA

5. ENTEROSCOPIA ASSISTIDA POR BALÃO DUPLO OU UNICO

1. ENDOSCÓPIO

2. COLONOSCÓPIO E ELETROCAUTÉRIO

3. DUODENOSCÓPIO, EQUIPAMENTO DE RAIO X, ELETROCAUTÉRIO

4. ECOENDOSCOPIO RADIAL E LINEAR, PROCESSADORA DE ULTRASOM

5. ENTEROSCÓPIO, BOMBA INSUFLADORA AUTOREGULÁVEL

1. PINÇA DE USO ÚNICO OU REUTILIZÁVEL, CORANTES

2. PINÇA, ALÇA, AGULHA INJETORA,CLIPES MECÂNICOS, HEMOSTASIA TÉRMICA –BIPOLAR, ARGONIO, SOLUÇÕES. CORANTES

3. PAPILÓTOMOS (CURVO E RETO), CATETER DE VIAS BILIARES, BALÃO EXTRATOR, BALÃO DILATADOR, FIO-GUIA, BASKETS, KIT DE PRÓTESES PLÁSTICAS, LITOTRIPSOR, PROTESES METÁLICAS, PROTESES PANCREATICAS

4. AGULHAS DE ASPIRAÇÃO 19, 22 E 25G

5. BALÕES, ACESSÓRIOS ADEQUADOS, OVERTUBE (NO CASO DE DUPLO BALÃO)

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CHECK – LIST

PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS COMPLEXOS E PROGRAMADOS40201333 Endoscopia digestiva alta com cromoscopia Cateter para uso de corantes e corantes

40201139 Endoscopia digestiva alta com cromoscopia e magnificação Cateter para uso de corantes e corantes

40201317 Medida de pressão de varizes de esôfago endoscópica Cateter para medida de pressão

40202780 Biópsia endoscópica por órgão pinça de biópsias

40202089 Colagem de fístula por via endoscópica Cola de fibrina, surgisys, cateter, fio-guia, alça de polipectomia, hemoclipe , aguha de injeção especifica para colagem

40202097 Colocação de cânula sob orientação endoscópica canula

40202186 Dilatação instrumental do esôfago, estômago ou duodeno Balão dilatador hidrostático com ou sem fio guia, manopla específica para dilatação ou conjunto de dilatadores de Savary e fio guia metálico

40202194Dilatação instrumental e injeção de substância medicamentosa por endoscopia Balão dilatador hidrostático com ou sem fio guia, manopla específica para dilatação ou conjunto de dilatadores de Savary e fio guia metálico, agulha injetora e droga

40202208 Diverticulotomia Cap, sonda nasogástrica, papilótomo de ponta e material para hemostasia, se necessário: cateter de argonio, plasma de argonio, cateter bipolar, endoclipes

40202615Endoscopia digestiva alta com biópsia e teste de urease (pesquisa Helicobacter pylori) pinça de biópsia e teste da urease

40202038 Endoscopia digestiva alta com biópsia e/ou citologia pinça de biópsia e/ou escova de citologia

40202747 Endoscopia digestiva alta com cromoscopia e biópsia e/ou citologia pinça de biópsia e/ou escova de citologia, cateter para uso do contate, corantes

40202259Esclerose ou hemostasia química de varizes ou outras patologias hemorrágicas de esôfago, estômago ou duodeno Agulha injetora e diversas substâncias hemostáticas

40202267 Estenostomia endoscópica Papilótomo de ponta e material para hemostasia ou perfuração de se necessário: cateter de argonio, plasma de argonio,catete bipolar, endoclipes e agulhas injetoras

40202283 Gastrostomia endoscópica KIT de Gastrostomia de uso único

40202291 Hemostasia mecânica do esôfago, estômago ou duodeno endoclipes, Kit de ligadura elástica, endoloop

40202305 Hemostasia térmica do esôfago, estômago ou duodeno cateter bipolar, catéter de argonio, plasma de argonio

40202330 Injeção de substância química não hemostática por endoscopia Agulha injetora e drogas específicas

40202348 Introdução de prótese no esôfago endopróteses, fio guia de Savary ou fio guia de CPER, e se necessário: endoclipes e dilatadores (tipo ogiva ou balões hidrostáticos)

40202356 Jejunostomia endoscópica Tubo de alimentação gastro jejunal (sonda JPEG) + Kit de gastrostomia

40202453 Ligadura elástica do esôfago, estômago ou duodeno KIT de ligadura elástica

40202470 Mucosectomia do esôfago, estômago ou duodenocatéter para uso de corantes e corantes, agulha de injeção endoscópica, alças de polipectomias. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento e perfuração (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

40202534 Passagem de sonda naso-enteral Cateter nasoentérico, pinça de biopsia, pinça de corpo estranho, alça de polipectomia, fio de sutura

40202550Polipectomia do esôfago, estômago ou duodeno (independente do número de pólipos)

alças de polipectomias, agulha de injeção endoscópica, endoloop e aplicador correspondente. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento e perfuração (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

40202577 Retirada de corpo estranho do esôfago, estômago ou duodeno alças de polipectomias, pinça de corpo estranho (diversos tipos), Cestas de corpo estranho, catéter imã para retirada de metais, '' sino protetor''

40202607 Tamponamento de varizes do esôfago e estômago Balão de Sengstaken Blackmore, endoprótese

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Ana Zuccaro

CHECK – LIST

PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS COMPLEXOS E PROGRAMADOS

40201082 Colonoscopia (inclui a retossigmoidoscopia)

40201090 Colonoscopia com magnificação catéter para uso de corantes e corantes40202089 Colagem de fístula por via endoscópica cola de fibrina, surgisis

catéter, fio guia, alça de polipectomia, hemoclip, agulha específica para injeção de cola de fibrina40202666 Colonoscopia com biópsia e/ou citologia pinça de biopsia, escova de citologia40202674 Colonoscopia com dilatação segmentar balão dilatador hidrostático com ou sem fio guia, manopla correpondente para insuflação

40202704 Colonoscopia com estenostomiapapilótomo tipo faca. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento e perfuração (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

40202135 Colonoscopia com cromoscopia e magnificação catéter para uso de corantes e corantes

40202712 Colonoscopia com mucosectomiacatéter para uso de corantes e corantes, agulha de injeção endoscópica, alças de polipectomias. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento e perfuração (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

40202755 Colonoscopia com tratamento de fístula Prótese metálica recoberta, cola de fibrina, surgisis

catéter, fio guia, alça de polipectomia, hemoclip, agulha específica para injeção de cola de fibrina40202143 Descompressão colônica por colonoscopia prótese metálica colônica

catéter, fioguia

40202194Dilatação instrumental e injeção de substância medicamentosa por endoscopia

balão dilatador hidrostático com ou sem fio guia, manopla correpondente para insuflação, agulha de injeção endoscópica

40202313 Hemostasias de cólon agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclips, plasma de argônio

40202330 Injeção de substância química não hemostática por endoscopia agulha de injeção endoscópica

40202542 Polipectomia de cólon (independente do número de pólipos)alças de polipectomias, agulha de injeção endoscópica, endoloop e aplicador correspondente. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento e perfuração (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

40202569 Retirada de corpo estranho do cólon alças de polipectomias, cesta de retirada de corpo estranho, caps, pinça de corpo estranho

40202690 Retossigmoidoscopia flexível com biópsia e/ou citologia pinça de biopsia, escova de citologia

40202682 Retossigmoidoscopia flexível com polipectomiaalças de polipectomias, agulha de injeção endoscópica, endoloop e aplicador correspondente. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento e perfuração (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

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CHECK – LIST

PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS COMPLEXOS E PROGRAMADOS

40202070 Cistoenterostomia com colocação de prótese ou dreno Cistostoma (6 ou 8,5 ou 10F)

Papilótomo de ponta

Fio-guia 0.035 ou 0.025" ou 0.018''

Balão de dilatação biliar (8.12.15.18mm)

Próteses double pig tail (7, 8.5 ou 10F)

Agulha para punção ecoguiada 22 ou 19G

Dreno nasobiliar (7 ou 10F)

Prótese metálica auto-expansível

40202224 Ecoendoscopia com cistoenterostomia Cistostoma (6 ou 8,5 ou 10F)

Agulha para punção ecoguiada 22 ou 19G

Fio-guia 0.035 ou 0.018''

Balão de dilatação biliar (8.12.15.18mm)

Próteses double pig tail (7, 8.5 ou 10F)

Dreno nasobiliar (7 ou 10F)

Prótese metálica auto-expansível

40202232 Ecoendoscopia com neurólise de plexo celíaco Agulha para punção ecoguiada (19 ou 22G)

Agulha para neurólise celíaca de 20G

40202240 Ecoendoscopia com punção por agulha Agulha para punção aspirativa ecoguiada (19, 22 ou 25 G)

Agulha para punção-biópsia ecoguiada (procore 19, 22 ou 25 G)

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CHECK – LIST

PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS COMPLEXOS E PROGRAMADOSCODIGO DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO SOCIEDADE OPME ESPECIFICAR

40201074 Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica SOBED SIM catéter, fioguia40202119 Colocação de prótese coledociana por via endoscópica SOBED SIM catéter, fioguia, sistema introdutor de prótese

SOBED SIM prótese(s) biliar(es) plástica(s), prótese metálica auto-expansiva biliar40202496 Papilotomia biópsia e/ou citologia biliar e pancreática SOBED SIM papilótomo, fios guias, catéter, papilótomo tipo faca, pinça de biopsia standart ou mini para biopsia intracanalicular, escova de

citologia para endoscopia. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento pós papilotomia (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

40202500 Papilotomia e dilatação biliar ou pancreática SOBED SIM papilótomo, papilótomo tipo faca, fios guias, catéter, balões dilatadores biliares, dilatadores tipo ogiva, catéter metálico tipo retirador de prótese Sohendra (para tunelização de estenoses importantes). Materiais para hemostasia decorrente de sangramento pós papilotomia (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

40202518 Papilotomia endoscópica (para retirada de cálculos coledocianos ou drenagem biliar) SOBED SIM prótese biliar plástica

SIM papilótomo, papilótomo tipo faca, fios guias, catéter, balões para dilatações hidrostáticas, baskets de tamanhos e formas variadas, basket de litotripsia, manopla correspondente ao basket de litotripsia, balão extrator de cálculos, sistema introdutor de prótese correspondente à prótese. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento pós papilotomia (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

40202526 Papilotomia, dilatação e colocação de prótese ou dreno biliar ou pancreático SOBED SIM prótese(s) biliar(es) plástica(s), catéter naso biliar, prótese metálica auto-expansiva biliar.

SIM papilótomo, papilótomo tipo faca, fios guias, catéter, balões dilatadores biliares, dilatadores tipo ogiva, catéter metálico tipo retirador de prótese Sohendra (para tunelização de estenoses importantes), sistema de introdução de protese. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento pós papilotomia (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip).

OBS.: 1. Serão necessárias associações em quase todos os procedimentos descritos. O código 40201074 isolado trata-se de CPER diagnóstica somente. Atualmente a CPER é um procedimento terapêutico na sua grande maioria, ou seja, este código estará sempre presente em associação a um segundo, terceiro ou quarto código

2. Todos os procedimentos necessitam de vários ME, onde podem ser necessários para um mesmo item, tamanhos e calibres diferentes (Ex.: fio guias 0,25'', 0,35''. Catéter de diferentes calibres). Não obrigatoriamente todos os itens serão necessários.

3. Em um mesmo caso podera necessitar de mais de 1 protese de tamanhos iguais ou variados

4. Procedimentos tais como drenagem endoscópica de pseudocisto de pâncreas não estão contemplado.

P próteses plásticas biliares ''tipo duplo pig tail''

ME papilótomo tipo faca, fios guias, catéter, balão para dilatação hidrostática. Baskets, cestas de retirada de corpo estranho, alça de polipectomia e pinça de corpo estranho (todos com vistas a tentativa de retirada de debris no interior do pseudocisto). Sistema introdutor de prótese correspondente à prótese. Materiais para hemostasia decorrente de sangramento pós papilotomia (agulha de injeção endoscópica, catéter bipolar, hemoclip)

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MEDICINA BASEADA EM

EVIDÊNCIA(MBE)

MBE: Integração da experiência clínica com a capacidade de analisar e aplicar racionalmente a informação científica.

Olhar centrado no paciente, segurança, intolerância aos desperdícios e erros preveníveis

A tomada de decisão deve estar coadunada aos valores e preferência de todos os envolvidos, juntamente com as melhores evidências disponíveisatreladas ao expertise clínico das equipes de saúde, no tempo oportuno

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Ana Zuccaro

MEDICINA BASEADA EM

VALOR(VBM)

É a prática da MBE, que considera o valor percebido pelo pacienteconferido a uma determinada intervenção ou terapia.

A VBM converte os melhores dados baseados em evidências emconhecimento baseado em valores, de modo a permitir que os médicosofertem seus cuidados com uma qualidade superior a MBE isolada.

Melhorar de modo sustentado nossa prática, modificando nossos hábitos

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Ana Zuccaro

Referências Bibliográficas:

• Ensuring competence in endoscopy – ASGE• Guideline for safety in the gastrointestinal endoscopy unit. ASGE 2014• World Alliance for Patients Safety - 2005• WHO Guidelines for Safe Surgery - 2007• Safe Surgery Saves Lives 2008• A segurança do paciente como dimensão da qualidade do cuidado da saúde- 2013• RDC no 6 ANVISA – MS – 2013• Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), Portaria GM/MS nº 529/2013• RDC no 36 de 25 de julho de 2013 - ANVISA - MS