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Telefone: (85) 3255-6181 (Se deixar recado na secretária eletrônica, informe seu telefone) Fax: (85) 3255-6162 Cartas: Avenida Aguanambi, 282 - Joaquim Távora. CEP 60055-402 - Fortaleza - CE [email protected] Horário de atendimento ao leitor: Segundas, quartas e sextas-feiras: 8h30min às 11h30min; terças e quintas-feiras: 15h às 18h. O ombudsman tem mandato de um ano, podendo ser renovado por igual período, a critério da empresa. Não pode ser demitido durante o exercício da função. Suas atribuições são criticar o jornal, sob a perspectiva do leitor, recebendo, verificando e encaminhando reclamações. Além da crítica semanal publicada, o ombudsman faz uma crítica interna diária. FALE COM A GENTE [ [email protected] ] PLÍNIO BORTOLOTTI PLÍNIO BORTOLOTTI ESCREVE NESTE ESPAÇO AOS DOMINGOS OMBUDSMAN NÚCLEOS DIRETORES-EXECUTIVOS Fátima Sudário 3255.6102 e-mail: [email protected] Marcos Tardin 3255.6103 e-mail: tardin@opovo. com.br EDITOR DE CONVERGÊNCIA Arthur Ferraz 3255.6101 E-mail: [email protected] EDITOR-SÊNIOR Valdemar Menezes 3255.6104 E-mail: [email protected] DIRETOR-GERAL Arlen Medina Néri 3255.6003 e-mail: [email protected] [ Comportamento & Cultura Vida & Arte, Vida & Arte Cultura, Guia Vida & Arte e Clubinho Editora-Executiva: Regina Ribeiro [ reginaribeiro@opovo. com.br Editores-Adjuntos: Dalviane Pires e Luciano Almeida Filho 3255.6137, 3255.6115, 3255.6135, 3255.6112 E-mails: [email protected]; [email protected] [ Conjuntura Política, Brasil, Mundo e Últimas Editor-Executivo: Erick Guimarães [ erick@opovo. com.br Editores-Adjuntos: Valdelio Muniz, Daniela Cronemberger e Guálter George 3255.6105, 3255.6063, 3255.6136, 3255.6104 E-mails: [email protected]; [email protected] CHEFIA DA REDAÇÃO DIRETORIA-GERAL DE JORNALISMO [ Cotidiano Fortaleza, Ceará, Esportes, Ciência & Saúde Editora-Executiva: Tânia Alves [ [email protected] Editores-Adjuntos: Lisiane Mossmann, Juliana Matos Brito, Paulo Rogério e Viviane Lima 3255.6147, 3255.6125, 3255.6118, 3255.6108, 3255.6152 E-mails: [email protected]; [email protected]; esportes@opovo. com.br; [email protected] [ Educação Programa O POVO na Educação/Clubinho Coordenador: Sérgio Falcão [ [email protected] Editora-Assistente: Isabelle Câmara 3255.6321 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] [ Opinião Editorial, Cartas,Artigos e Jornal do Leitor Editor-Executivo: Valdemar Menezes [ [email protected] Editora-Adjunta: Jacqueline Costa 3255.6138, 3255.6104 E-mail:[email protected] [ Negócios Economia, Turismo, Tecnologia e Veículos Editora-Executiva: Neila Fontenelle [ [email protected] Editoras-Adjuntas: Manoela Monteiro e Marília Cordeiro 3255.6110, 3255.6117, 3255.6116,3255.6111 E-mail: economia@ opovo.com.br; [email protected]; [email protected] [ Variedades Buchicho Editor-Executivo: Émerson Maranhão [ [email protected] COMOFALARCOM AREDAÇÃO COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES DE PAUTAS PODEM SER ENCAMINHADOS ATRAVÉS DOS TELEFONES E E-MAILS ABAIXO RELACIONADOS: Editor-Adjunto: Rodrigo Rocha [ [email protected] 3255.6151 E-mail: buchicho@opovo. com.br 3255.6300 (fax) People (Editora): Sonia Pinheiro [ [email protected] 3255.6027 E-mail: [email protected] [ Projetos Especiais Coordenação: Fátima Sudário 3255.6102 E-mail: [email protected] [ Anuário do Ceará Editor-Geral: Fábio Campos [ [email protected] 3255.6168 Editor-Executivo: Jocélio Leal [ leal@opovo. com.br 3255.6168 Secretária: Danielle Xenofonte [email protected] 3255.6168 EDITORIAS [ Arte (INFOGRAFIA/ILUSTRAÇÃO) Editores: Andrea Araujo [[email protected] Gil Dicelli [[email protected] Subeditora: Antônia Maria Coutinho [[email protected] 3255.6109 E-mail: [email protected] Designer Gráfico: Alessandro Muratore [[email protected] Chargista: Clayton Rebouças E-mail: [email protected] [ Fotografia Editor: Alcides Freire [ alcides@opovo. com.br Subeditor: André Goldman - 3255.6053 E-mail: [email protected] [ Primeira Página Editor: Thiago Cafardo 3255.6152 E-mail: [email protected] [ Repórter-plantonista Henriette de Salvi 3255.6127 E-mail: [email protected] SECRETÁRI0S DA REDAÇÃO Adriana Bárbara 3255.6104 E-mail: [email protected] Jonas Benigno 3255.6101 E-mail: [email protected] Mirtes Santiago 3255.6106 E-mail: [email protected] CONSELHO CONSULTIVO DE LEITORES Andréa Pinheiro Paiva - jornalista Ednilo Soárez - educador Érico Arruda - médico infectologista Francisco Edson de S.Landin - promotor de justiça Francisco José de Lima (Zezé) - universitário Ivonete Dias Ponte - aposentada Manuel Cesário Mendes - empresário Raimundo Nonato Ximenes - dentista, aposentado Paulo Henrique Estevam Angelim - arquiteto e consultor Pietro Luis Sartorel - padre Romel Lima de Araújo - médico Sued Castro Lima - coronel-aviador aposentado Syomara dos Santos Duarte Pinto - professora universitária Virgílio Nunes Maia - advogado e poeta Weaver Ferreira Lima - artista plástico ENCAMINHE QUESTÕES PARA ANÁLISE DO CONSELHO (85) 3255 6103/3255.6101; fax: (85)3255.6139/3255.6049 ou para o E-mail: [email protected] FORTALEZA-CE, DOMINGO, 24 de dezembro de 2006 FORTALEZA 8 QUANTO O JORNALISTA SE INDIGNA O que o jornalista deve fazer quando, em uma cobertura, vê uma pessoa em perigo: ajuda-a ou se mantém centrado no trabalho? Se ele for repórter-fotográfico, prioriza a fotografia ou acode alguém em dificuldade, perdendo o momento de gravar a imagem? Jornalista deve interferir na realidade ou apenas reportar os fatos que está cobrindo? Se o jornalista não depara cotidianamente com tais escolhas, no decorrer de sua vida profissional, pelo menos uma vez, é provável que haverá de se haver com elas. E, como sempre escrevo nesta coluna, nunca encontrará resposta fácil para os dilemas com os quais vai se defrontar. Com o caderno Documento BR, o jornal iniciou uma série de reportagens sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais, que passam pelo Ceará. O suplemento, encartado na edição de domingo passado, é de forte impacto, principalmente a entrevista com uma adolescente, de 16 anos, que iniciou suas desventuras nas ruas aos 11 anos de idade. Em seu depoimento, a menina diz ter sido obrigada a vender drogas para um delegado, uma delegada e um inspetor da Polícia Civil. (Ela revela todos os nomes, suprimidos na edição da entrevista.) Antes da publicação da reportagem, os repórteres que estão fazendo a cobertura, procuraram a Corregedoria da Polícia Civil, entregaram os dados levantados, incluindo o nome dos policiais supostamente envolvidos na atividade criminosa, e pediram proteção para a adolescente, inscrevendo-a no programa federal de proteção à testemunha. Ainda sob o impacto das situações degradantes que testemunharam, também passaram a fazer o que um deles, Demitri Túlio, chama de “jornalismo de proposição”. Procuraram a Assembléia Legislativa, promotores de Justiça e entidades de defesa da criança e do adolescente, propondo e cobrando ações para enfrentar o problema, algumas das quais saíram de forma imediata. A Assembléia Legislativa vai destinar, por meio de convênios, R$ 60 mil para a produção de um documentário sobre o assunto e sua TV passará a ter uma hora diária da programação para abordar o tema. Também serão produzidos 40 programas de rádio a serem enviados a 60 emissoras do Estado. Com base no que foi apurado, o procurador Geral da Justiça, Manuel Oliveira, escreveu um documento recomendando aos promotores das comarcas dos 184 municípios que exigissem das respectivas prefeituras o diagnóstico da situação da infância e adolescência em seus municípios. A União dos Vereadores do Ceará e prefeitos de algumas cidades também anunciaram ações para enfrentar a situação. ÉTICA A meu pedido, Demitri procura conceituar o modo como ele e seus colegas de cobertura vêm encarando o trabalho: “Não nos contentamos apenas com a investigação e a denúncia. Fomos cobrar mais de perto soluções ou iniciativas para a mudança de cenário. No jornalismo, nada pode ser fechado, preso a fórmulas prontas. Dependendo do caso ou da circunstância refazemos caminhos. Mas a cobertura é isenta e eticamente correta; observamos, sempre, a questão ética”. Demitri ainda diz que tudo o que vem sendo prometido pelas autoridades será acompanhado: “Vamos cobrar para que as coisas se materializem em ações”. E finaliza fazendo uma profissão de fé: “Fomos além da notícia. Fomos além da cobertura jornalística e da investigação pura e simples. Não ficamos na denúncia pela denúncia. Entendo, isso é opinião particular, que temos de lutar por uma sociedade mais justa. E minha trincheira é o jornalismo”. Um dos paradigmas do jornalismo brasileiro, Cláudio Abramo (1923-1987), dizia que a ética dele como jornalista era a mesma que ele tinha como cidadão. Vejam o que ele escreve no livro A Regra do Jogo: “Sou jornalista, mas gosto mesmo é de marcenaria. Gosto de fazer móveis, cadeiras, e minha ética como marceneiro é igual à minha ética como jornalista - não tenho duas. (...) O cidadão não pode trair a palavra dada, não pode abusar da confiança do outro, não pode mentir. (...) O jornalista não tem ética própria. Isso é um mito. A ética do jornalista é a ética do cidadão. O que é ruim para o cidadão é ruim para o jornalista.” Suspeito ser algo parecido o que Demitri queira nos dizer, ainda que seja preciso lembrar, que os jornalistas, como várias outras profissões, têm um código de ética próprio, para dar conta das especificidades do ofício. A ombudsman emérita do O POVO, Adísia Sá, professora de jornalismo, inclusive da disciplina de Ética, explica o que ela chama de “filosofia da informação”: a existência do fato, a sua confirmação pelo repórter, e a publicação do que foi apurado. “Aí se encerra o papel do jornalista”, diz ela. Se o jornalista entender que alguma providência deva ser tomada em relação ao fato noticiado, Adísia defende que o local devido para expô-la seria o próprio jornal, em espaço destinado à opinião. Quanto à questão específica da adolescente que ficaria sob risco com a publicação da reportagem, a professora avalia que os repórteres agiram de forma “absolutamente correta” ao providenciarem proteção para ela, pois ao divulgarem as suas declarações, a adolescente estaria sujeita a possível vingança por parte dos denunciados. REPORTAGEM O caderno Documento BR foi produzido pelos jornalistas Cláudio Ribeiro, Luiz Henrique Campos, Felipe Araújo, Demitri Túlio e o repórter-fotográfico Fco Fontenele. Com o motorista Valdir Gomes, eles percorreram mais de quatro mil quilômetros nas rodovias federais no Ceará, mapeando mais de 50 locais onde o crime de exploração sexual contra crianças e adolescentes acontece com mais freqüência. O jornal continua a acompanhar o assunto. O suplemento é resultado de um projeto vencedor do Concurso Tim Lopes de Investigação Jornalística, organizado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) e pelo Instituto WCF-Brasil. Os premiados receberam financiamento para produzir a pauta sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Dão apoio ao projeto o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Rodoviária lotada no fim de semana do Natal FESTA NO INTERIOR ] O Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé, em Fortaleza, registrou movimento dobrado de embarques, se comparado a um fim de semana comum, para as viagens de Natal. Na sexta-feira, 7 mil passageiros embarcaram no terminal em direção ao Interior Dilson Alexandre da Redação N ove e meia da manhã de sábado. A dona de casa Rita Carneiro da Silva, acompanhada de três filhos, da cunhada e dois so- brinhos, aguardava o momento de embarcar para Sobral. Todos estavam no Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé, em For- taleza, desde às 7 horas, mas só conseguiram passagens no ôni- bus das 11h30min. É que foi difícil encontrar, em cima da hora, vaga para viagens para o Natal. Rita e seus familiares foram alguns dos mais de 7.500 passageiros a em- barcar, ontem, pelo Terminal. O número é o dobro do registrado em um sábado comum. Apesar da demora para em- barcar e das horas de estrada que ainda teria que enfrentar, Rita da Silva não estava impaciente. Mai- or foi o tempo sem passar o Natal com a mãe, moradora da Serra da Meruoca, perto de Sobral. “Nos últimos 16 anos, nunca passei um Natal com ela. Eu formei família e ficou difícil levar todo mundo pa- ra lá no fim de ano. Agora estou levando três filhos, mas outros dois ainda estão ficando aqui com meu marido”, comentou. Em um dos corredores da ro- doviária, o piloto aposentado, João Bezerra Peixoto Lins, 73, tentava comprar passagens para Luís Cor- reia, no Piauí. Durante a semana, ele veio a Fortaleza para resolver negócios e acabou com o carro furtado. “Ter um carro roubado é coisa da vida, só contava voltar de ônibus. Preciso ir para casa e, por isso, devo ir no pinga-pinga, de ci- dade em cidade, pegando vários ônibus. Mas não passo o Natal longe da minha família”, contou, esbanjando bom humor. O gerente geral da rodoviária, Adarton Fernandes Lima, expli- cou que 7 mil passageiros deixa- ram Fortaleza, pelo terminal, na última sexta-feira. A previsão era que mais de 7.500 embarques de- veriam acontecer ontem. Segun- do ele, mais funcionários foram postos de plantão, já que o movi- mento é o dobro de um fim de semana normal. PASSAGEIROS esperam o horário do embarque no terminal PATRÍCIA ARAÚJO/ESPECIAL PARA O POVO Movimento maior nas estradas cearenses 50 mil veículos nas estradas estaduais, sendo 35 mil só com destino às cidades do litoral cearense. É esse o cálculo do Departamento de Edificações Rodovias de Transportes (Dert) para o movimento nas CEs nesse fim de semana de Natal. O Dert também registrou a utilização de 100 ônibus extras na sexta-feira e, para ontem, a previsão era de 140 veículos a mais para atender a demanda dos usuários. O diretor de Trânsito e Transporte do Dert, Régis Tavares, explicou que, até o fim da manhã de ontem não houve crescimento significativo no fluxo de veículos nas estradas estaduais. Segundo ele, o funcionamento do comércio inibiu, de certa forma, a saída antecipada pelas CEs. Mas isso não quer dizer que não haverá fluxo intenso pelas rodovias. “Acreditamos que no fim da tarde e na noite deste sábado, assim como no domingo, o movimento aumente bastante, principalmente pelo perfil das viagens”, comentou Regis Tavares, acrescentando que as viagens pelas CEs são mais curtas. Segundo ele, o Dert centrará foco na fiscalização na volta para casa, na tarde e noite de segunda-feira. Já na estradas federais (BRs)que cortam o território cearense, houve um aumento de 30% no fluxo de veículos. Segundo o inspetor Stênio Pires, da Polícia Rodoviária Federal, 440 homens estão trabalhando no plantão de Natal, em regime de escala. “A saída de carros de Fortaleza aumentou a partir das 17 horas de ontem (sexta) e nesta manhã (sábado)”, comentou. SERVIÇO Alô Dert - 0800.856768 Polícia Rodoviária Federal - 3295.3022

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Page 1: FORTALEZA OMBUDSMAN Rodoviária lotada no fim de …Horário de atendimento ao leitor: Segundas, quartas e sextas-feiras: 8h30min às 11h30min; terças e quintas-feiras: 15h às 18h

Telefone: (85) 3255-6181 (Se deixar recado na secretária eletrônica, informe seutelefone) Fax: (85) 3255-6162 Cartas: Avenida Aguanambi, 282 - Joaquim Távora. CEP 60055-402 - Fortaleza - [email protected]ário de atendimento ao leitor: Segundas, quartas e sextas-feiras: 8h30minàs 11h30min; terças e quintas-feiras: 15h às 18h. O ombudsman tem mandato de umano, podendo ser renovado por igual período, a critério da empresa. Não pode serdemitido durante o exercício da função. Suas atribuições são criticar o jornal, sob aperspectiva do leitor, recebendo, verificando e encaminhando reclamações. Além dacrítica semanal publicada, o ombudsman faz uma crítica interna diária.

FALE COM A GENTE [ [email protected] ]

PLÍNIO BORTOLOTTI

PLÍNIO BORTOLOTTI ESCREVE NESTE ESPAÇO AOS DOMINGOS

OMBUDSMAN

NÚCLEOS

DIRETORES-EXECUTIVOSFátima Sudário ☎ 3255.6102e-mail: [email protected]

Marcos Tardin ☎ 3255.6103e-mail: tardin@opovo. com.br

EDITOR DE CONVERGÊNCIA Arthur Ferraz ☎ 3255.6101E-mail: [email protected]

EDITOR-SÊNIOR Valdemar Menezes ☎ 3255.6104E-mail: [email protected]

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[ ConjunturaPolítica, Brasil, Mundo e ÚltimasEditor-Executivo: Erick Guimarães[ erick@opovo. com.br Editores-Adjuntos: Valdelio Muniz, Daniela Cronemberger e Guálter George☎ 3255.6105, 3255.6063, 3255.6136,3255.6104E-mails: [email protected]; [email protected]

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Editor-Adjunto: Rodrigo Rocha[ [email protected]☎ 3255.6151E-mail: buchicho@opovo. com.br ☎ 3255.6300 (fax)People (Editora): Sonia Pinheiro[ [email protected] ☎ 3255.6027E-mail: [email protected]

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CONSELHOCONSULTIVO DE LEITORES■ Andréa Pinheiro Paiva - jornalista ■ Ednilo Soárez - educador■ Érico Arruda - médico infectologista■ Francisco Edson de S.Landin - promotor de justiça ■ Francisco José de Lima (Zezé) - universitário■ Ivonete Dias Ponte - aposentada■ Manuel Cesário Mendes - empresário■ Raimundo Nonato Ximenes - dentista, aposentado■ Paulo Henrique Estevam Angelim - arquitetoe consultor■ Pietro Luis Sartorel - padre■ Romel Lima de Araújo - médico■ Sued Castro Lima - coronel-aviador aposentado ■ Syomara dos Santos Duarte Pinto -professora universitária■ Virgílio Nunes Maia - advogado e poeta■ Weaver Ferreira Lima - artista plástico

ENCAMINHE QUESTÕES PARAANÁLISE DO CONSELHO ☎(85) 3255 6103/3255.6101; fax: (85)3255.6139/3255.6049 ou para o E-mail: [email protected]

FORTALEZA-CE, DOMINGO, 24 de dezembro de 2006FORTALEZA8

QUANTO O JORNALISTA SE INDIGNA O que o jornalista deve fazer quando, em uma cobertura, vê umapessoa em perigo: ajuda-a ou se mantém centrado no trabalho? Seele for repórter-fotográfico, prioriza a fotografia ou acode alguémem dificuldade, perdendo o momento de gravar a imagem?Jornalista deve interferir na realidade ou apenas reportar os fatosque está cobrindo? Se o jornalista não depara cotidianamente comtais escolhas, no decorrer de sua vida profissional, pelo menos umavez, é provável que haverá de se haver com elas. E, como sempreescrevo nesta coluna, nunca encontrará resposta fácil para osdilemas com os quais vai se defrontar.

Com o caderno Documento BR, o jornal iniciou uma série dereportagens sobre a exploração sexual de crianças e adolescentesnas rodovias federais, que passam pelo Ceará. O suplemento,encartado na edição de domingo passado, é de forte impacto,principalmente a entrevista com uma adolescente, de 16 anos, queiniciou suas desventuras nas ruas aos 11 anos de idade. Em seudepoimento, a menina diz ter sido obrigada a vender drogas paraum delegado, uma delegada e um inspetor da Polícia Civil. (Elarevela todos os nomes, suprimidos na edição da entrevista.)

Antes da publicação da reportagem, os repórteres que estãofazendo a cobertura, procuraram a Corregedoria da Polícia Civil,entregaram os dados levantados, incluindo o nome dos policiaissupostamente envolvidos na atividade criminosa, e pediram proteçãopara a adolescente, inscrevendo-a no programa federal de proteção àtestemunha. Ainda sob o impacto das situações degradantes quetestemunharam, também passaram a fazer o que um deles, DemitriTúlio, chama de “jornalismo de proposição”. Procuraram a AssembléiaLegislativa, promotores de Justiça e entidades de defesa da criança e doadolescente, propondo e cobrando ações para enfrentar o problema,algumas das quais saíram de forma imediata. A Assembléia Legislativavai destinar, por meio de convênios, R$ 60 mil para a produção de umdocumentário sobre o assunto e sua TV passará a ter uma hora diária daprogramação para abordar o tema. Também serão produzidos 40programas de rádio a serem enviados a 60 emissoras do Estado. Combase no que foi apurado, o procurador Geral da Justiça, Manuel Oliveira,escreveu um documento recomendando aos promotores das comarcasdos 184 municípios que exigissem das respectivas prefeituras odiagnóstico da situação da infância e adolescência em seus municípios.A União dos Vereadores do Ceará e prefeitos de algumas cidadestambém anunciaram ações para enfrentar a situação.

ÉTICAA meu pedido, Demitri procura conceituar o modo como ele e seuscolegas de cobertura vêm encarando o trabalho: “Não nos contentamosapenas com a investigação e a denúncia. Fomos cobrar mais de pertosoluções ou iniciativas para a mudança de cenário. No jornalismo, nadapode ser fechado, preso a fórmulas prontas. Dependendo do caso ou dacircunstância refazemos caminhos. Mas a cobertura é isenta eeticamente correta; observamos, sempre, a questão ética”.

Demitri ainda diz que tudo o que vem sendo prometido pelasautoridades será acompanhado: “Vamos cobrar para que as coisasse materializem em ações”. E finaliza fazendo uma profissão de fé:“Fomos além da notícia. Fomos além da cobertura jornalística e dainvestigação pura e simples. Não ficamos na denúncia peladenúncia. Entendo, isso é opinião particular, que temos de lutar poruma sociedade mais justa. E minha trincheira é o jornalismo”.

Um dos paradigmas do jornalismo brasileiro, Cláudio Abramo(1923-1987), dizia que a ética dele como jornalista era a mesma queele tinha como cidadão. Vejam o que ele escreve no livro A Regra doJogo: “Sou jornalista, mas gosto mesmo é de marcenaria. Gosto defazer móveis, cadeiras, e minha ética como marceneiro é igual àminha ética como jornalista - não tenho duas. (...) O cidadão nãopode trair a palavra dada, não pode abusar da confiança do outro,não pode mentir. (...) O jornalista não tem ética própria. Isso é ummito. A ética do jornalista é a ética do cidadão. O que é ruim para ocidadão é ruim para o jornalista.” Suspeito ser algo parecido o queDemitri queira nos dizer, ainda que seja preciso lembrar, que osjornalistas, como várias outras profissões, têm um código de éticapróprio, para dar conta das especificidades do ofício.

A ombudsman emérita do O POVO, Adísia Sá, professora dejornalismo, inclusive da disciplina de Ética, explica o que ela chama de“filosofia da informação”: a existência do fato, a sua confirmação pelorepórter, e a publicação do que foi apurado. “Aí se encerra o papel dojornalista”, diz ela. Se o jornalista entender que alguma providência devaser tomada em relação ao fato noticiado, Adísia defende que o localdevido para expô-la seria o próprio jornal, em espaço destinado àopinião. Quanto à questão específica da adolescente que ficaria sobrisco com a publicação da reportagem, a professora avalia que osrepórteres agiram de forma “absolutamente correta” ao providenciaremproteção para ela, pois ao divulgarem as suas declarações, a adolescenteestaria sujeita a possível vingança por parte dos denunciados.

REPORTAGEMO caderno Documento BR foi produzido pelos jornalistas CláudioRibeiro, Luiz Henrique Campos, Felipe Araújo, Demitri Túlio e orepórter-fotográfico Fco Fontenele. Com o motorista Valdir Gomes,eles percorreram mais de quatro mil quilômetros nas rodoviasfederais no Ceará, mapeando mais de 50 locais onde o crime deexploração sexual contra crianças e adolescentes acontece com maisfreqüência. O jornal continua a acompanhar o assunto.

O suplemento é resultado de um projeto vencedor do Concurso TimLopes de Investigação Jornalística, organizado pela Agência de Notíciasdos Direitos da Infância (Andi) e pelo Instituto WCF-Brasil. Os premiadosreceberam financiamento para produzir a pauta sobre o abuso eexploração sexual de crianças e adolescentes. Dão apoio ao projeto oFundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT), Federação Nacional dos Jornalistas(Fenaj) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

Rodoviária lotada no fim de semana do Natal FESTA NO INTERIOR ] O Terminal Rodoviário Engenheiro João Tomé, em Fortaleza,registrou movimento dobrado de embarques, se comparado a um fim de semana comum, para asviagens de Natal. Na sexta-feira, 7 mil passageiros embarcaram no terminal em direção ao Interior

Dilson Alexandreda Redação

N ove e meia da manhãde sábado. A dona decasa Rita Carneiro daSilva, acompanhada de

três filhos, da cunhada e dois so-brinhos, aguardava o momentode embarcar para Sobral. Todosestavam no Terminal RodoviárioEngenheiro João Tomé, em For-taleza, desde às 7 horas, mas sóconseguiram passagens no ôni-bus das 11h30min. É que foi difícilencontrar, em cima da hora, vagapara viagens para o Natal. Rita eseus familiares foram alguns dosmais de 7.500 passageiros a em-barcar, ontem, pelo Terminal. Onúmero é o dobro do registradoem um sábado comum.

Apesar da demora para em-barcar e das horas de estrada queainda teria que enfrentar, Rita daSilva não estava impaciente. Mai-or foi o tempo sem passar o Natalcom a mãe, moradora da Serra daMeruoca, perto de Sobral. “Nosúltimos 16 anos, nunca passei umNatal com ela. Eu formei família e

ficou difícil levar todo mundo pa-ra lá no fim de ano. Agora estoulevando três filhos, mas outrosdois ainda estão ficando aqui commeu marido”, comentou.

Em um dos corredores da ro-doviária, o piloto aposentado, JoãoBezerra Peixoto Lins, 73, tentavacomprar passagens para Luís Cor-reia, no Piauí. Durante a semana,ele veio a Fortaleza para resolvernegócios e acabou com o carrofurtado. “Ter um carro roubado écoisa da vida, só contava voltar deônibus. Preciso ir para casa e, porisso, devo ir no pinga-pinga, de ci-dade em cidade, pegando váriosônibus. Mas não passo o Natallonge da minha família”, contou,esbanjando bom humor.

O gerente geral da rodoviária,Adarton Fernandes Lima, expli-cou que 7 mil passageiros deixa-ram Fortaleza, pelo terminal, naúltima sexta-feira. A previsão eraque mais de 7.500 embarques de-veriam acontecer ontem. Segun-do ele, mais funcionários forampostos de plantão, já que o movi-mento é o dobro de um fim desemana normal. PASSAGEIROS esperam o horário do embarque no terminal

PATRÍCIA ARAÚJO/ESPECIAL PARA O POVO

Movimento maior nasestradas cearenses

50 mil veículos nas estradasestaduais, sendo 35 mil só comdestino às cidades do litoralcearense. É esse o cálculo doDepartamento de EdificaçõesRodovias de Transportes (Dert)para o movimento nas CEsnesse fim de semana de Natal.O Dert também registrou autilização de 100 ônibus extrasna sexta-feira e, para ontem, aprevisão era de 140 veículos amais para atender a demandados usuários.

O diretor de Trânsito eTransporte do Dert, RégisTavares, explicou que, até o fimda manhã de ontem não houvecrescimento significativo nofluxo de veículos nas estradasestaduais. Segundo ele, ofuncionamento do comércioinibiu, de certa forma, a saídaantecipada pelas CEs. Mas issonão quer dizer que não haveráfluxo intenso pelas rodovias.

“Acreditamos que no fimda tarde e na noite destesábado, assim como nodomingo, o movimento

aumente bastante,principalmente pelo perfil dasviagens”, comentou RegisTavares, acrescentando que asviagens pelas CEs são maiscurtas. Segundo ele, o Dertcentrará foco na fiscalizaçãona volta para casa, na tarde enoite de segunda-feira.

Já na estradas federais(BRs)que cortam o territóriocearense, houve um aumentode 30% no fluxo de veículos.Segundo o inspetor StênioPires, da Polícia RodoviáriaFederal, 440 homens estãotrabalhando no plantão deNatal, em regime de escala. “Asaída de carros de Fortalezaaumentou a partir das 17 horasde ontem (sexta) e nestamanhã (sábado)”, comentou.

SERVIÇO

Alô Dert - 0800.856768Polícia Rodoviária Federal -3295.3022

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