formas de tributaÇÃo das pessoas …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... ·...

30
Empresas, “O que fazer?” Portão, 2013.

Upload: lambao

Post on 07-Feb-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

Empresas, “O que fazer?”

Portão, 2013.

Page 2: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICASAs Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas:a) Simples NACIONAL.b) Lucro Presumido.c) Lucro Real.d) Lucro Arbitrado.

SIMPLES NACIONAL

LUCRO PRESUMIDO LUCRO REAL

CONCEITO Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas MEs EPPs, instituído pela Lei Complemento nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do IR e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real.

Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto Lei 1.598/77, art. 6).

BASE CÁLCULO FATURAMENTO LUCRO PRESUMIDO (PERCENTUAL SOBRE

FATURAMENTO)E FATURAMENTO*

LUCRO LIQUIDOE

FATURAMENTO

IMPOSTOS ÚNICO CSLL, IRPJPIS*, COFINS*, ICMS*,

IPI*, ISS*

CSLL, IRPJPIS*, COFINS*, ICMS*,

IPI*, ISS*OBRIGATORIEDADE NÃO HÁ, mas há

impedimentoNÃO HÁ, mas há

impedimentoFATURAM superior a R$ 48.000.000,00 ANUAL, ou a R$ 4.000.000,00

MENSAL,E Algumas atividades

PERIODO DE APURAÇÃO

Mensal CSLL, IRPJ E ADICIONAL IR trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário

CSLL, IRPJ E ADICIONAL IR trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário OU período anual.

a) Simples Nacional possui as seguintes características:

1. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

Page 3: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

2. É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.

3. Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições: o enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno

porte; o cumprir os requisitos previstos na legislação; e o formalizar a opção pelo Simples Nacional.

4. Características principais do Regime do Simples Nacional: o ser facultativo; o ser irretratável para todo o ano-calendário; o abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS,

ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica;

o apuração e recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação;

o disponibilizarão às ME e às EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido;

o apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais;

o vencimento no último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao do período de apuração.

Expressões Obrigatórias na NF Simples Nacional e Dispensa de Livros:   I - "DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL"; e II - "NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE ICMS E DE ISS". O empreendedor individual com receita bruta acumulada no ano de até R$ 36.000,00 fica

dispensado das obrigações de escriturar os livros contábeis e fiscais.

b) Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real.

O imposto de renda é devido trimestralmente.

A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário.

A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade.

A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro presumido é irretratável para o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, § 1º).

Page 4: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

A saída do sistema de tributação pelo lucro presumido será efetuada quando a pessoa jurídica deixar de se enquadrar nas condições para permanecer no sistema.

Os contribuintes deverão pagar o imposto de renda da pessoa jurídica nas agências bancárias integrantes da rede arrecadadora de receitas federais. O pagamento será feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais - Darf sob o código 2089.

O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração.

À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subseqüentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder.

Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (um mil reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única.

A documentação relativa aos atos negociais que os contribuintes praticarem ou em que intervierem, bem como os livros de escrituração obrigatória por legislação fiscal específica e todos os demais papéis e documentos que serviram de base para a escrituração comercial e fiscal, deverão ser conservados em boa ordem e guarda enquanto não decorrido o prazo decadencial do direito de a Fazenda Pública constituir os créditos tributários relativos a esses exercícios.

c) Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto Lei 1.598/77, art. 6).

A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/95, art. 37, § 1º).

O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial. Portanto, o lucro líquido é aquele definido no art. 191, da Lei 6.404/76, porém, sem as deduções do art. 189 (prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda).

A obrigatoriedade das PESSOAS JURÍDICAS AO LUCRO REAL se dá com base na receita bruta total e com relação as suas atividades, conforme legislação (Lei 9.718/98, art. 14):, como por exemplo:

I –cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela Lei 10.637/2002); 

II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de

Page 5: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; (como empresas Offshore, filiais controladas e coligadas no exterior, etc.).

As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados tributáveis com base no Lucro Real.

Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia tributária (planejamento fiscal).

A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime de apuração do lucro real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.

Page 6: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES CONTÁBEIS E FISCAIS DAS EMPRESAS EM GERAL

OBRIGAÇÕES PERANTE A LEGISLAÇÃO COMERCIAL, FISCO FEDERAL E MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

O empresário deve ficar atento ao prazo mínimo para a guarda de documentos.Os comprovantes de qualquer pagamento efetuado à Previdência Social, por exemplo, devem permanecer arquivados por pelo menos 30 anos e, em plena era digital, em papel. Descarte de documentos antes da hora implica em prejuízos.

A quantidade de declarações e obrigações fiscais muitas vezes levam as empresas a deixar de guardar esses documentos. Com isso, o empresário corre um sério risco: ter que pagar novamente o que já pagou. "No Brasil, ao contrário da maioria dos países, a boa-fé do contribuinte não é presumida e a responsabilidade de provar o pagamento é dele", " Se o contribuinte não tem como comprovar um pagamento para o Fisco, é obrigado a recolher novamente o tributo, acrescido de multa de até 20% do valor devido e juros pela taxa Selic".

Cada documento tem que ser guardado por um prazo mínimo, de acordo com a legislação. E devem ser preservados os originais.

Muitos se esquecem das implicações fiscais de documentos comerciais e jogam fora o que não deveriam. "Se uma empresa pagou um fornecedor com duplicata, esse título prescreve em dois anos para fins comerciais, mas para fins fiscais é preciso guardar por cinco anos".

O início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), por exemplo, deve ser contado a partir da entrega da declaração ao Fisco. Se o empresário não comprovar o pagamento e se recusar a pagar novamente para o Fisco ou para um fornecedor, ele pode ter que responder à ação na Justiça.

Para o empresário, como consumidor, o prazo de guarda de um documento pode ser diferente. O Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), por exemplo, precisa ser guardado por cinco anos ao invés de dez como o IRPJ.

TIPOS DE DOCUMENTOS PRAZO OBRIGATÓRIO

DE GUARDA PELA EMPRESA

AMPARO LEGAL

BALANCETE 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

COFINS 10 ANOS LEI 8.212 ART 33LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL

CONCILIAÇÃO BANCÁRIA 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

CONHECIMENTO DE FRETE 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

CONTA DE ÁGUA 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

Page 7: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

CONTA DE LUZ 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

CONTA DE TELEFONE 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

DAE (DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO ESTADUAL) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

DAMEF (DECLARAÇÃO ANUAL DE MOVIMENTO ECONÔMICO E FISCAL) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

DAPI (DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO E INFORMAÇÃO DO ICMS) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

DUPLICATAS RECEBIDAS/EMITIDAS 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

EXTRATO BANCÁRIO 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

GAM (GUIA DE ARRECADAÇÃO MUNICIPAL) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

ICMS (IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

IMPOSTO DE RENDA AUTÔNOMO

10 ANOS APÓS A ENTREGA DA

DECLARAÇÃO NA RECEITA FEDERAL

LEI 8.212 ART 46LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

5 ANOS APÓS A ENTREGA  DA

DECLARAÇÃO NA RECEITA FEDERAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA N°8/93 ART. 4° SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

IPI (IMPOSTO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

IPTU (IMPOSTO PREDIAL URBANO) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

IPVA (IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

IRPJ (IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA)

10 ANOS APÓS A ENTREGA DA

DECLARAÇÃO NA RECEITA FEDERAL

LEI 8.212 ART 46LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL

ISSQN (IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

ITBI (IMPOSTO DE TRANSMISSÃO BENS IMÓVEIS) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

ITR (IMPOSTO TERRITORIAL RURAL) 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

LIVRO BALANÇO PATRIMONIAL/GERAL PERMANENTE A LEI NÃO PREVÊ DESCARTE

Page 8: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

LIVRO DE APURAÇÃO DE LUCRO REAL (LALUR)

10 ANOS CONSIDERANDO

A DATA DO ÚLTIMO LANÇAMENTO

LEI 8.212 ART 46LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL

LIVRO DE RAZÃO 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

LIVRO DE REGISTRO DE ICMS

5 ANOS CONSIDERANDO

A DATA DO ÚLTIMO LANÇAMENTO

LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

LIVRO DE REGISTRO DE INVENTÁRIO

31 ANOS CONSIDERANDO

A DATA DO ÚLTIMO LANÇAMENTO

PARECER 410COORDENAÇÃO DO SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO (CST/SIPR)

LIVRO DE REGISTRO DE SAÍDAS

10 ANOS CONSIDERANDO

A DATA DO ÚLTIMO LANÇAMENTO

LEI 8.212 ART 46LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL

LIVRO DIÁRIO PERMANENTE  

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS

5 ANOS CONSIDERANDO 

A DATA DO ÚLTIMO LANÇAMENTO

LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

MOVIMENTO CONTÁBIL OU MOVIMENTO DE CAIXA 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

NOTA FISCAL DE FORNECEDOR 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

NOTA FISCAL DE IMOBILIZADO 5 ANOS APÓSDEPRECIAÇÃO DO BEM

LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

NOTA FISCAL DE SAÍDA 10 ANOS LEI 8.212 ART 46LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL

NOTA FISCAL DE VENDA DE IMOBILIZANDO 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

ORDEM DE SERVIÇO 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

PIS (PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL) RECOLHIMENTO 10 ANOS LEI 2.052/83 ART. 3° E 10°PIS-PASEP

RECIBO DE DEPÓSITO BANCÁRIO 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

REEMBOLSO DE DESPESAS/ DESPESAS VIAGENS 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

RPA (RECIBO DE PAGAMENTO DE AUTÔNOMO) 30 ANOS LEI 8.212 ART 45  § 1°LEI ORGÂNICA DA

SEGURIDADE SOCIAL

TAXA DE FISCALIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO 5 ANOS LEI 5.172 ART 173CÓDIGO TRIBUTÁRIO

NACIONAL

Page 9: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

Classificação Livros Simples Nacional

Lucro Presumido

Lucro Real

Guardar por:

 CONTÁBIL Balancete  Sim Sim   Sim  5 anos FISCAL Registro de Apuração de ICMS  Sim  Sim  Sim  5 anos

 FISCAL Registro de Entrada e Saída do selo de Controle  Sim  Sim  Sim  5 anos FISCAL Registro De Serviços Tomados  Sim  Sim  Sim  5 anos

FISCAL Registro do selo especial de controle modelo 4  Sim  Sim  Sim  5 anosCONTABIL Balanço Sim Sim Sim SempreCONTABIL Contabilidade Sim Sim Sim  SempreCONTABIL Livro Caixa (com movimentação bancária) Sim Sim Sim 5 anosCONTABIL Livro Diário Sim Sim Sim SempreCONTABIL Livro Razão Sim Sim Sim 5 anos

FISCAL Emissão de Nota Fiscal e arquivamento Sim Sim Sim 10 anosFISCAL Livro Registro de Impressão de Documentos

FiscaisSim Sim Sim  10 anos

FISCAL Livro Registro de Inventário Sim Sim Sim 31 anosFISCAL Livro registro de serviços prestados Sim Sim Sim 5 anosFISCAL Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas

que interfiram habitualmente no processo de intermediação de veículos

Sim Sim Sim 10 anos

FISCAL Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis

Sim Sim Sim 10 anos

FISCAL Registro Controle Produção e Estoque Não Sim Sim 31 anos

FISCAL Registro de Apuração de IPI Não Sim Sim 5 anosFISCAL Registro de Entradas * Sim Sim 5 anosFISCAL Registro de Saídas * Sim Sim 10 anos

PESSOAL Livro de Inspeção do Trabalho Sim Sim Sim SemprePESSOAL Livro Ponto  Sim Sim Sim 5 anosPESSOAL Livro Registro de Empregados Sim Sim Sim Sempre

Livros, Declarações, Guias e outros documentos obrigatórios

Classificação DeclaraçõesSimples Nacional

Lucro Presumido

Lucro Real

Guardar por :

FISCAL Demonstrativo Apura das Contrib Sociais (DACON) Não Sim Sim 5 anosFISCAL Estatuto ou Contrato Social Sim Sim Sim 10 anosFISCAL DIPJ - Informes de Rendimentos das Pessoas

Jurídicas Sim Sim Sim SempreFISCAL Publicações Obrigatórias nas Empresas Limitadas Sim Sim Sim 10 anosFISCAL LALUR Não Não Sim  10 anosFISCAL CSLL Não Sim Sim 10 anosFISCAL PIS s/Receitas Não Sim Sim 10 anosFISCAL COFINS Não Sim Sim 10 anosFISCAL DCTF Não Sim Sim 10 anosFISCAL DASN Sim Não Não 10 anosFISCAL Declaração Eletrônica de Serviços (se município Sim Sim Sim 10 anos

Page 10: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

exigir)FISCAL

Anotações na NF referente substituição tributaria e devoluções a empresas de outras opções tributárias Sim Sim Sim 5 anos

FISCAL Expressão opção tributária na NF Sim Não Não  5 anosPESSOAL Declaração Anual do Imposto de Renda das Pessoas

Físicas (para os sócios) Sim Sim Sim  5 anosPESSOAL Declaração de Bens e Direitos no Exterior

(DBE/BACEN) Sim Sim Sim 10 anosPESSOAL DIRF - Imposto de Renda Retido na Fonte   Sim Sim 11 anos FISCAL GIS Sim  SIM SIM  5 anos FISCAL GMB sim  sim  Sim  5 anos 

PESSOAL Folha de Pagamento Sim Sim Sim  10 anosPESSOAL CAGED Sim Sim Sim  3 anosPESSOAL RAIS Sim Sim Sim  5 anosPESSOAL Norma Regulamentadora 7 (Ministério do Trabalho) Sim Sim Sim  30 anosPESSOAL Norma Regulamentadora 9 (Ministério do Trabalho) Sim Sim Sim  30 anosPESSOAL Informes de Rendimentos das Pessoas Físicas Sim Sim Sim  5 anos FISCAL Relatório de Retenções  sim sim  sim   5 anos

ClassificaçãoGuias de Arrecadação

Simples Nacional

Lucro Presumido

Lucro real

Guardar por:

FISCAL GAM (Guia de Arrecadação Municipal) Não Sim Sim 5 anos

FISCAL Nota Fiscal de Venda de Imobilizando Sim Sim Sim 5 anosFISCAL Ordem de Serviço Sim Sim Sim 5 anos

PESSOAL PIS (Programa de Integração Social) Recolhimento

Não Sim Sim 10 anos

PESSOAL Recibo de Depósito Bancário Sim Sim Sim 5 anosPESSOAL Reembolso de Despesas/ Despesas

Viagens Sim Sim Sim 5 anos

PESSOAL RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo)

Sim Sim Sim 30 anos

FiscalTaxa de Fiscalização para Funcionamento

Sim Sim Sim 5 anos

Fiscal GPISSQN Sim Sim Sim 5 anosFiscal DAS Sim Não Não 5 anos

Pessoal GPS Sim Sim Sim 30 anosPessoal GFIP /SEFIP Sim Sim Sim 10 anosPessoal GRFC Sim Sim Sim 30 anosPessoal Contribuição Sindical Sim Sim Sim 5 anosPessoal Contribuição Confederativa Sim Sim Sim 5 anosPessoal Contribuição Assistencial Sim Sim Sim 5 anosPessoal Contribuição Associativa Sim Sim Sim 5 anosPessoal Conciliação Bancária        Contábil Conhecimento de Frete Sim Sim Sim 5 anosContábil Duplicatas Recebidas/Emitidas Sim Sim Sim 5 anosFiscal DAE (Documento de Arrecadação

Estadual) Sim Sim Sim 5 anos

Page 11: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

Contábil Extrato Bancário Sim Sim Sim 20 anosFiscal ITBI (Imposto de Transmissão Bens

Imóveis) Sim Sim Sim 5 anos

Fiscal ITR (Imposto Territorial Rural) Sim Sim Sim 5 anosContábil Nota Fiscal de Fornecedor Sim Sim Sim 5 anosContábil Nota Fiscal de Imobilizado Sim Sim Sim 5 anosContábil Nota Fiscal de Saída Sim Sim Sim 10 anos

Outros Documentos: Guardar Por:Iptu, Ipva, Contas de Água, Luz, Telefone e Gás 5 anos Contratos de Seguro (Incluindo Seguro Saúde) 1 ano

Plano Saúde 5 anos Contrato de Aluguel 3 anos

Pagamento de Condomínio 5 anos Prestação da Casa 5 anos

Mensalidades Escolares 5 anos

COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Para os tributos, o prazo não mudou com o novo código. Documentos como o comprovante de pagamento de iptu, ipva e a declaração de imposto de renda devem ser mantidos por 5 anos, contados a partir do primeiro dia útil do ano seguinte ao pagamento. Exemplo: a declaração de i.r. de 2002 deve ser mantida até 02/01/2008.

Contas de água, luz, telefone e gás também devem ser mantidas por 5 anos, pois também são consideradas taxas. Mantê-las serve como garantia de manutenção dos serviços. De qualquer forma, caso o fornecedor alegue que uma conta antiga não tenha sido paga pelo consumidor e este não disponha mais de comprovante, apesar de tê-la pago, ainda assim o consumidor poderá pedir o ônus da prova, ou seja, o fornecedor terá que provar que a conta não foi paga. O consumidor que paga essas contas automaticamente pelo banco já tem a comprovação de pagamento.

A nota fiscal de qualquer tipo de produto ou serviço deve ser guardada não somente pelo prazo de garantia, mas pelo prazo de vida útil do produto, para que o consumidor se resguarde de qualquer defeito oculto de fabricação. Isso vale, por exemplo, para eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, automóveis, etc.

Contratos de seguro, em geral, devem ser mantidos pelo prazo de um ano a partir do primeiro pagamento de cada mensalidade. Exemplos: seguro de automóveis e seguro saúde. Isso não vale para o chamado plano saúde. A diferença entre o plano saúde e o seguro saúde é que neste último o consumidor tem a opção de escolher livremente seu médico, tendo direito a reembolso de parte do valor da consulta. No plano saúde o consumidor só pode escolher médicos da rede credenciada pelo plano. Aqui houve uma mudança com o novo código civil: antes os documentos de assistência médica, como o do plano saúde, deviam ser mantidos por 20 anos. Agora, é por apenas 5.

O prazo de manutenção de comprovante do pagamento de aluguel é, com o novo código civil, de 3 anos. No código anterior, o prazo era de 5 anos. Já para o pagamento de condomínio, o prazo de manutenção era de 20 anos, agora passa

Page 12: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

a ser de apenas 5 anos. É recomendável pedir periodicamente à administradora do condomínio uma declaração de que não existem débitos.

O pagamento de prestação da casa deve ser mantido por 5 anos. Antes, eram 20 anos.

Para os consórcios devem-se manter os comprovantes até que seja dada a quitação. A liberação da alienação fiduciária é a prova de que o pagamento foi feito.

O pagamento das mensalidades escolares deve ser guardado por 5 anos. No código civil anterior, era necessário mantê-lo por apenas um ano.

DOCUMENTAÇÃO TRABALHISTA  

O contracheque (também conhecido como hollerith) deve ser guardado pelo trabalhador até 5 anos para cobrança de direitos trabalhistas. Caso o trabalhador saia da empresa, terá só 2 anos para efetuar tal cobrança.

Notas de serviços de profissionais liberais devem ser mantidas por 5 anos.

Para efeito de previdência social, profissionais autônomos devem guardar o carnê do inss até o pedido do benefício da aposentadoria. Pelo mesmo motivo, trabalhadores devem guardar o contracheque.

Cobrança do fgts e demais encargos vinculados à previdência social, que deverão ser guardados pelo prazo de contribuição do segurado (35 anos se homem e 30 anos se mulher).

DOCUMENTAÇÃO BANCÁRIA

Cheques devem ser apresentados nos bancos para desconto em até 30 dias, para cheques da mesma praça, e em até 60 dias, para cheques de praças diferentes. A prescrição de um cheque pode ser feita em um prazo máximo de 6 meses contados da apresentação. Esse é o prazo para que o cheque seja executado se não tiver fundo. O canhoto de cheque não tem valor legal, só vale para conferência.

Para faturas de cartão de crédito não há determinação legal. A associação nacional dos usuários de cartão de crédito recomenda que elas sejam mantidas pelo mínimo de um ano, por cautela, para que o consumidor se previna contra eventuais lançamentos indevidos e/ou cobrança em duplicidade por parte das administradoras de cartões de crédito.

É importante ressaltar que a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (que seria o caso dos cartões, pois o consumidor assina um contrato) prescreve em 5 anos. Assim, o consumidor estará totalmente garantido se guardar as faturas do cartão por 5 anos.

Obrigações ConceitosContabilidade CONTABILIDADE - OBRIGATORIEDADE E VANTAGENS

Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, em seus aspectos

Page 13: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

quantitativos e qualitativos.A contabilidade para as pessoas jurídicas é obrigatória por Lei, no Brasil. Atualmente essa obrigatoriedade está contida no Código Civil (Lei 10.406/2002), na Lei das S/A (Lei 6.404/1976) e no Regulamento do Imposto de Renda.

Balanço

BALANÇO PATRIMONIALO Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. De acordo com o § 1º da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação.Para possuir validade, deve ser elaborado e subscrito por profissional devidamente qualificado e registrado no CRC de jurisdição da empresa.

Livro Diário

LIVRO DIÁRIO O livro Diário é obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome. A escrituração do Diário deve obedecer as Normas Brasileiras de Contabilidade. Sua inexistência, para as empresas optantes pelo Lucro Real, ou sua escrituração em desacordo com as normas contábeis sujeitam a empresa ao arbitramento do Lucro, para fins de apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.O Diário deverá ser autenticado no órgão competente do Registro do Comércio, e quando se tratar de Sociedade Simples ou entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.No livro serão lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, incluídas as de natureza aleatória, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.Observada esta disposição, admite-se:         a escrituração do livro por meio de partidas mensais;        a escrituração resumida ou sintética, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares.       No caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro.De acordo com os artigos 6º e 7º do Decreto 64.567, de 22 de maio de 1969, o livro Diário deverá conter, respectivamente, na primeira e na última páginas, tipograficamente numeradas, os termos de abertura e de encerramento. Do termo de abertura constará a finalidade a que se destina o livro, o número de ordem, o número de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertença, o local da sede ou estabelecimento, o número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).O termo de encerramento indicará o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil. Os termos de abertura e encerramento serão datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e por contabilista legalmente habilitado. Na localidade em que não haja profissional habilitado, os termos de abertura e encerramento serão assinados, apenas, pelo comerciante ou seu procurador.

Livro Razão LIVRO RAZÃOO Livro Razão é obrigatório pela legislação comercial e tem a finalidade de demonstrar a movimentação analítica das contas escrituradas no diário e constantes do balanço.Exemplo: Razão Analítico

Page 14: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

XPTO Comércio Ltda.                                                        Data:CNPJ: 01.342.575/0001-87                                                 Período:Conta: Bancos Cta. Movimento - Bradesco S/AData Histórico da Operação Débito Crédito Saldo  01.01.2008Saldo Inicial       1.000,00

D 02.01.2008Depósito 500,00     1.500,00

D02.01.2008 Cheque nº 050070   200,00 1.300,00 D    Totais   500,00 200,00   1.300,00

DAs formalidades da escrituração contábil estão expressas no Decreto Lei 486/1969.Não há necessidade de registro do Livro Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo de abertura e encerramento, com a assinatura do contabilista e do responsável pela empresa.

Livro Caixa (com movimentação bancária)

As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar para os registros e controles das operações e prestações por elas realizadas no Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária;

Demonstrativo Apura das Contrib Sociais (DACON)

DACONDemonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) foi instituído pela IN SRF 387/2004.Abrange informações sobre a apuração da Contribuição para o PIS/Pasep não-cumulativa e da Contribuição para o financiamento da Seguridade Social (Cofins) não-cumulativa.E, a partir de 2005, conforme a IN SRF 543/2005 e IN SRF 590/2005  abrangerá também:1. O regime cumulativo do PIS e COFINS e 2. a Contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de salários. Para maiores detalhes, acesse o tópico DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (DACON).

Estatuto ou Contrato Social

ESTATUTO OU CONTRATO SOCIALO Estatuto Social, utilizado pelas sociedades em ações e entidades sem fins lucrativos, ou o Contrato Social, utilizado pelas demais sociedades, é a certidão de nascimento da pessoa jurídica.Pelas cláusulas do seu conteúdo se disciplina o relacionamento interno e externo da sociedade, atribuindo-se identidade ao empreendimento.Em suas cláusulas identificam-se a sua qualificação, tipo jurídico de sociedade, a denominação, localização, seu objeto social, forma de integralização do capital social, prazo de duração da sociedade, data de encerramento do exercício social, foro contratual, etc...Seu registro dar-se-á na Junta Comercial do Estado, ou nos Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas, conforme a natureza jurídica da sociedade. Nos casos de sociedade de advogados, o registro será feito na OAB.O estatuto social deverá conter, necessariamente, o seguinte: a) denominação social (art. 3º , Lei nº 6.404/76 e art. 1.160, CC/2002); b) prazo de duração; c) sede: município; d) objeto social, definido de modo preciso e completo (§ 2º , art. 2º , Lei 6.404/64); e) capital social, expresso em moeda nacional (art. 5º , Lei nº 6.404/76); f) ações: número em que se divide o capital, espécie (ordinária, preferencial, fruição), classe das ações e se terão valor nominal ou não, conversibilidade, se houver, e forma nominativa (art. 11 e seguintes, Lei nº 6.404/76);

Page 15: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

g) diretores: número mínimo de dois, ou limites máximo e mínimo permitidos; modo de sua substituição; prazo de gestão (não superior a três anos); atribuições e poderes de cada diretor (art. 143, Lei 6.404/76); h) conselho fiscal, estabelecendo se o seu funcionamento será ou não permanente, com a indicação do número de seus membros - mínimo de três e máximo de cinco membros efetivos e suplentes em igual número. (art. 161, Lei nº 6.404/76); i) término do exercício social, fixando a data.A denominação pode conter o nome do fundador, acionista ou pessoa que, por qualquer outro modo, tenha concorrido para o êxito da empresa, sendo necessário constar indicação do objeto da sociedade.O documento que pactua as normas de constituição e funcionamento de uma sociedade com fins lucrativos, não anônima,  denomina-se contrato social.O Contrato Social não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas, admitida, porém, nesses casos, ressalva expressa no próprio instrumento, com assinatura das partes. Nos instrumentos particulares, não deverá ser utilizado o verso das folhas do contrato, cujo texto será grafado na cor preta ou azul, obedecidos os padrões de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, microfilmagem e/ou digitalização. O nome empresarial obedecerá ao princípio da veracidade e da novidade, incorporando os elementos específicos ou complementares exigidos ou não proibidos em lei.O nome empresarial pode ser de dois tipos: DENOMINAÇÃO SOCIAL ou FIRMA SOCIAL.A denominação social deve designar o objeto da sociedade, de modo específico, não se admitindo expressões genéricas isoladas, como: comércio, indústria, serviços. Havendo mais de uma atividade, deverá ser escolhida qualquer delas.É permitido figurar na denominação social o nome de um ou mais sócios.O contrato social deverá indicar com precisão e clareza as atividades a serem desenvolvidas pela sociedade, sendo vedada a inserção de termos estrangeiros, exceto quando não houver termo correspondente em português ou já incorporado ao vernáculo nacional.Poderá constar do contrato social que “a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social”.O contrato social deverá conter o visto de advogado, com a indicação do nome e número de inscrição na Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil. Porém, fica dispensado o visto de advogado no contrato social de sociedade que, juntamente com o ato de constituição, apresentar declaração de enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte.Veja também as Normas do DNRC para registro dos estatutos e contratos sociais.

Informes de Rendimentos das Pessoas Jurídicas

O Informe de Rendimentos das Pessoas Físicas é o documento que deverá ser fornecido pela fonte pagadora pessoa Física ou Jurídica, que tenha pago à pessoa Física ou Jurídica rendimentos sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte.

Publicações Obrigatórias nas Empresas Limitadas

PUBLICAÇÕES SOCIETÁRIASCom o advento do Novo Código Civil - NCC - Lei 10.406/2002, as sociedades limitadas ficaram obrigadas a publicar suas atas de reunião ou as  assembléia dos sócios, em alguns casos específicos.De acordo com o "Manual de Atos de Registro de Sociedade Limitada", do Departamento Nacional de Registro de Comércio (IN DNRC 98/2003), somente precisam ser publicadas as atas de reunião ou assembléia de sócios ou o instrumento firmado por todos os sócios nos seguintes casos:1)       redução de capital, quando considerado excessivo em relação ao objeto da sociedade (§ 1º do art. 1.084 CC/2002) (publicação anterior ao arquivamento);2)       dissolução da sociedade (Inciso I, art. 1.103,  CC/2002) (publicação posterior ao arquivamento);3)       extinção da sociedade (Parágrafo único, art. 1.109 CC/2002) (publicação posterior

Page 16: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

ao arquivamento);4)       incorporação, fusão ou cisão da sociedade (art. 1.122 CC/2002) (publicação posterior ao arquivamento).

DIPJ A Declaração de Informações Econômicas e Fiscais da Pessoa Jurídica – DIPJ - é uma obrigação tributária acessória exigida anualmente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.

LALUR O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, sendo obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade LUCRO REAL, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda. Sua função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do imposto de renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-base, apurando-se a base de cálculo do imposto de renda devido e controle de valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e que não constem da escrituração comercial.

CSLL A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL - é uma obrigação tributária principal devida pelas pessoas jurídicas, e sua apuração depende do tipo de tributação perante o Imposto de Renda, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.

PIS s/Receitas O PIS sobre Receita (ou faturamento) é uma obrigação tributária principal devida pelas pessoas jurídicas sobre a receita bruta mensal. São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do SIMPLES (Lei 9317/96).

DACON Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) foi instituído pela IN SRF 387/2004.Abrange informações sobre a apuração da Contribuição para o PIS/Pasep não-cumulativa e da Contribuição para o financiamento da Seguridade Social (Cofins) não-cumulativa.E, a partir de 2005, conforme a IN SRF 543/2005 e IN SRF 590/2005  abrangerá também:3. O regime cumulativo do PIS e COFINS e 4. a Contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de salários. Para maiores detalhes, acesse o tópico DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (DACON).

COFINS A COFINS - Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social - é uma obrigação tributária calculada sobre a receita bruta.São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do SIMPLES (Lei 9317/96).

DCTF A Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais – DCTF – é uma obrigação tributária acessória. A DCTF deve conter as informações relativas aos tributos e contribuições apurados pela Pessoa Jurídica no período correspondente à respectiva declaração.Também conterá informações relativas aos pagamentos efetuados pela Pessoa Jurídica, relativos aos débitos nela declarados, bem como parcelamentos, informações sobre suspensão da exigibilidade do crédito tributário, parcelamentos e compensações.

DASN A ME e a EPP optantes do Simples Nacional apresentarão, anualmente, declaração

Page 17: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais que será entregue à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, até o último dia do mês de março do ano-calendário subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional.

Declaração Eletrônica de Serviços (se município exigir)

As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas à entrega da Declaração Eletrônica de Serviços, quando exigida pelo Município, que servirá para a escrituração mensal de todos os documentos fiscais emitidos e documentos recebidos referentes aos serviços prestados, tomados ou intermediados de terceiros.

Emissão de Nota Fiscal e arquivamento

ME e EPP ficam, também, obrigadas a: 1 - emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo com instruções expedidas pelo Comitê Gestor; 2 - manter em boa ordem a guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições devidos e o cumprimento das obrigações acessórias relativas às informações socioeconômicas e fiscais, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes. Relativamente à prestação de serviços sujeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão a Nota Fiscal de Serviços, conforme modelo aprovado e autorizado pelo Município, ou Distrito Federal, ou outro documento fiscal autorizado conjuntamente pelo Estado e pelo Município da sua circunscrição fiscal.

Expressão opção tributária na NF

A utilização dos documentos fiscais fica condicionada à inutilização dos campos destinados à base de cálculo e ao imposto destacado, de obrigação própria, constando, no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, as expressões: I - "DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL"; e II - "NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE ICMS E DE ISS". A expressão a que se refere o item II não constará do documento fiscal emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional impedida de recolher o ICMS ou o ISS na forma desse Regime.

Anotações na NF referente substituição tributaria e devoluções a empresas de outras opções tributárias

Quando a ME ou a EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na operação ou prestação.Na hipótese de devolução de mercadoria a contribuinte não optante pelo Simples Nacional, a ME e a EPP farão a indicação no campo "Informações Complementares", ou no corpo da Nota Fiscal Modelo 1, 1-A, ou Avulsa, da base de cálculo, do imposto destacado, e do número da Nota Fiscal de compra da mercadoria devolvida.

Livro registro de serviços

Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS; Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços tomados sujeitos ao ISS;

Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais

Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico para registro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio.

Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis

Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis.

Livro Registro de Veículos

Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou

Page 18: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

expositores.

Livro Registro de Inventário

no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS

Industrias * Observar a legislação do Estado onde se localiza a indústria, sobre esta obrigaçãoIPI O Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI – é uma obrigação tributária principal

devida pelas indústrias e estabelecimentos equiparados, nos termos do Regulamento do IPI. Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo.

Registro de Apuração IPI

O livro Registro de Apuração do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -  é obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados, estabelecido pelo Regulamento do IPI. Seu objetivo é apurar o IPI devido pelo estabelecimento no período.

Registro de Entradas

O livro Registro de Entradas é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido pelo Regulamento do ICMS de cada estado, com o objetivo de registrar as notas fiscais de entradas, destacando-se os ICMS incidentes pelas compras. Caso o contribuinte seja também indústria, é utilizado um mesmo livro de registro de entradas, modelo próprio, com destaques do IPI e ICMS pelas compras de mercadorias.

Registro de Saídas

O Livro Registro de Saídas é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido no Regulamento do ICMS, com o objetivo de registrar as notas fiscais de saídas, destacando-se os ICMS incidentes pelas vendas. Caso o contribuinte seja também indústria, é utilizado um mesmo livro de registro de saídas, modelo próprio, com destaques de IPI e ICMS pelas vendas de mercadorias.

Registro Controle da Produção e Estoques

O livro de Registro e Controle da Produção e do Estoque é obrigatório para as indústrias, e estabelecimentos equiparados, estabelecido pelo Regulamento do IPI, com o objetivo de promover o controle de produção e do estoque.

Declaração Anual do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (para os sócios)

DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL DO IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS FÍSICAS - IRPF Todas as pessoas físicas participantes do quadro societário de empresas como titular ou sócio, independentemente do seu rendimento, ficam obrigadas a entregar suas respectivas declarações de ajuste anual do imposto de renda das pessoas físicas, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.Se não estiver obrigada a entrega por outra situação, fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual a pessoa física que teve participação em sociedade por ações de capital aberto ou cooperativa, cujo valor de constituição ou aquisição tenha sido inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).OPÇÃOA pessoa física, mesmo desobrigada, pode apresentar a declaração.Isto é vantajoso, por exemplo, se teve retenção de Imposto de Renda na Fonte, quando o total de rendimentos tributáveis, no ano, não alcançou o limite mínimo para declarar.

Declaração de Bens e Direitos no Exterior (DBE/BACEN)

Independentemente das declarações a serem apresentadas à Receita Federal do Brasil, as pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País, assim conceituadas na legislação tributária, detentoras de bens e direitos no exterior, cujos valores somados, em 31 de dezembro, sejam iguais ou superiores a US$ 100.000,00 (cem mil dólares dos Estados Unidos da América), ou seu equivalente em outras moedas, devem informar ao Banco Central do Brasil - BACEN - os ativos em moeda e os bens e direitos possuídos fora do território nacional.As informações solicitadas estão relacionadas às modalidades a seguir indicadas,

Page 19: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

podendo ser agrupadas quando forem coincidentes o país, a moeda, o tipo e a característica do ativo: a) depósito no exterior; b) empréstimo em moeda; c) financiamento, leasing e arrendamento financeiro; d) investimento direto; e) investimento em portfólio; f) aplicação em derivativos financeiros; e g) outros investimentos, incluindo imóveis e outros bens. COMO DECLARARA Declaração pode ser feita diretamente na página do Banco Central do Brasil na internet (www.bcb.gov.br > Câmbio e Capitais Estrangeiros > Capitais Brasileiros no Exterior), ou utilizando o Programa-Declaração, disponível na mesma página (download), que deverá ser instalado no computador do declarante. A entrega da declaração fora do prazo sujeita o infrator à aplicação de multa pelo Banco Central do Brasil. A Medida Provisória 2.224, de 04.09.2001, estabelece, em seu art. 1º, multa de até R$ 250.000,00 no caso de não-fornecimento de informações regulamentares exigidas pelo Banco Central do Brasil relativas a Capitais Brasileiros no Exterior, bem como da prestação de informações falsas, incompletas, incorretas ou fora dos prazos e das condições previstas na regulamentação.

DIRF

A Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte – DIRF – é uma obrigação tributária acessória devida por todas as pessoas jurídicas - independentemente da forma de tributação perante o imposto de renda - da retenção do IRF - Imposto de Renda na Fonte.A DIRF conterá a identificação por espécie de retenção e identificação do beneficiário, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda e as instruções baixadas pela Receita Federal do Brasil - RFB.Ficam também obrigadas à entrega da DIRF as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção, ainda que em único mês do ano-calendário a que se referir a DIRF, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas.

Imposto de Renda Retido na Fonte

O Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF ou IRF - é uma obrigação tributária principal em que a pessoa jurídica ou equiparada, está obrigada a reter do beneficiário da renda, o imposto correspondente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.

Livro de Inspeção do Trabalho

O livro de Inspeção do Trabalho é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e equiparadas.  Deve permanecer no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho, nos termos estabelecidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas.

Livro Registro de Empregados

O Livro Registro de Empregados é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e equiparadas que possuam funcionários, podendo a critério da pessoa jurídica ser substituído por fichas, nos termos estabelecidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas.

Folha de Pagamento

A Folha de Pagamento é um documento trabalhista preparado por todas as pessoas jurídicas e equiparadas que possuam funcionários. A folha de pagamento deve descriminar o nome do funcionário, salário, descontos e outras informações, conforme estabelece a Consolidação das Leis Trabalhistas e a Lei Orgânica da Previdência Social.  

GPS A Guia da Previdência Social – GPS – é uma obrigação tributária principal devida por todas as pessoas jurídicas e equiparadas, que possuam funcionários. É utilizada também para o recolhimento devido pelas empresas sobre remunerações a

Page 20: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

trabalhadores autônomos e profissionais liberais, para a contribuição de sócios ou administradores a título de pró-labore, e para importâncias retidas de terceiros, nos termos estabelecidos pela Lei Orgânica da Previdência Social.

GFIP

A Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – GFIP – é uma obrigação trabalhista principal devida por todas as pessoas jurídicas e equiparadas que possuam ou não empregados. A GFIP é um instrumento que o governo encontrou para montar um cadastro eficiente de vínculos e remunerações dos segurados da Previdência Social.

GRFC

A GRFC - Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da Contribuição Social é o documento destinado ao recolhimento para o FGTS e da Contribuição Social, nos casos de dispensa do empregado sem justa causa, inclusive a indireta, por culpa recíproca, por força maior e na rescisão do contrato firmado nos termos da Lei 9.601/98.

CAGEDO Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED – é uma obrigação trabalhista preparada por todas as pessoas jurídicas e equiparadas, mensalmente, por ocorrência de admissão, transferência ou demissão de empregados.

RAIS

A Relação Anual de Informações Sociais – RAIS – é uma obrigação trabalhista preparada anualmente por todas as pessoas jurídicas e equiparadas que possuam ou possuíram empregados.  As empresas que não tenham funcionários também devem entregar a RAIS, que nesse caso denomina-se RAIS NEGATIVA.  É utilizada para fins estatísticos pelo governo, e no cálculo de crédito e pagamento do abono anual do PIS aos empregados.

Contribuição Sindical

A Contribuição Sindical é uma obrigação tributária principal, devida por todas as pessoas jurídicas, autônomos, profissionais liberais e empregados, aos respectivos sindicatos da categoria a que se enquadrem, nos termos estabelecido pela Consolidação das Leis Trabalhistas.

Contribuição Confederativa

A Contribuição Confederativa é uma obrigação para a manutenção do sistema confederativo sindical, devida por todas as pessoas jurídicas, autônomos, profissionais liberais e empregados, aos respectivos sindicatos da categoria a que se enquadrem, nos termos estabelecidos pela Constituição Federal.

Contribuição Assistencial

A Contribuição Assistencial é uma obrigação devida por todas as pessoas jurídicas e empregados, aos respectivos sindicatos da categoria a que se enquadrem, estipulada em dissídio, acordo ou convenção coletiva de trabalho, nos termos estabelecidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas.

Contribuição Associativa

A Contribuição Associativa é obrigação estatutária devida pelos associados dos Sindicatos, aos seus respectivos Sindicatos da categoria a que se enquadrem, definida em assembléia geral da respectiva entidade Sindical, nos termos estabelecidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas.

Norma Regulamentadora 7 (Ministério do Trabalho)

Todos os empregadores e instituições que admitam empregados estão obrigados a elaborar e implementar o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – visando à promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.  São parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados, que podem ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.

Norma Regulamentadora

Todos os empregadores e instituições que admitam empregados, estão obrigados a elaborar e implementar o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Page 21: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

9 (Ministério do Trabalho)

O PPRA visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

Informes de Rendimentos das Pessoas Físicas

O Informe de Rendimentos das Pessoas Físicas é o documento que deverá ser fornecido pela fonte pagadora pessoa Física ou Jurídica, que tenha pago à pessoa Física ou Jurídica rendimentos sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte.

Registro de Serviços Tomados

Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços tomados sujeitos ao ISS. O livro de Registro de Serviços Tomados é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e físicas estabelecidas no município, com o objetivo de informar à Prefeitura do Município, os serviços tomados, ainda que fora do Município. Deverá ser escriturado mensalmente ainda que não tenha movimento.

Registro de Entradas e Saídas do Selo de Controle

Os contribuintes do IPI autorizados à emissão de documentos fiscais, nos termos do Convênio ICMS nº 57/93, ficam autorizados a emitir, pelos mesmos sistemas e processos, o Livro Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle e do Livro Registro de Apuração do IPI, previstos nos art. 284 e 294 do regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovado pelo Decreto nº 87.981, de 23 de dezembro de 1982, independente de nova autorização pela Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se às normas estabelecidas naquele Convênio. A autenticação dos livros de que trata este artigo fazer-se nos prazos e forma estabelecidos para o Livro Registro de Apuração do ICMS.

Registro do Selo Especial de Controle – Modelo 4

O livro Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle, modelo 4, destina-se à escrituração dos dados relativos à entrada e saída do selo de controle, previsto neste Regulamento, do Art. 295. A escrituração será efetuada em ordem cronológica, operação a operação, pelo movimento diário quanto às saídas do selo, devendo ser utilizada uma folha para cada grupo ou subgrupo, cor e série, esta se houver. Os contribuintes do imposto autorizados a emissão de livros fiscais por processamento eletrônicos de dados, na forma do Art. 295, poderão emitir, pelo mesmo sistema, o livro modelo 4, nas condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal.

Registro Apuração ICMS

O livro Registro de Apuração do ICMS, destina-se a anotar os totais dos valores contábeis e os dos valores fiscais, relativos ao imposto, das operações de entrada e de saída e das prestações recebidas e realizadas, extraídos dos livros próprios e agrupados segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações Neste livro serão registrados os débitos e os créditos fiscais, a apuração dos saldos e os dados relativos às guias de informação e às guias de recolhimento do imposto. A escrituração do livro será feita no final do período de apuração do imposto.

GIS

É a guia informativa simplificada, é utilizada pelas EPPs para arrecadação de impostos do simples. Pois ela é feita pela escrituração suimplificada dos registros do ICMS, é também arrecadada no mês subseqüente ao fato. Esta arrecadação teve modificações. Havendo um programa disposto no site da recita federal para ser utilizado. Esta guia é utilizada pelas empresas enquadradas no simples gaúcho.

GMB

A Guia Informativa Anual Modelo B deve ser transmitida por todos os contribuintes que possuam inscrição estadual (CGC/TE) e estejam enquadrados na Categoria Geral, sejam eles comerciais, industriais ou prestadores de serviços. A transmissão é obrigatória, inclusive, para as empresas sem movimento, bem como para as que estiverem em processo falimentar ou ao abrigo de imunidade ou isenção. A GI deve ser transmitida anualmente, para a SEFAZ, de qualquer ponto do País, até o dia 15 de março de cada ano, ou até 30 dias após o evento que obrigar o contribuinte a formalizar a exclusão do CGC/TE (baixa). O preenchimento deve ser feito no programa disponibilizado pela Secretaria da Fazenda do Estado (programa GMB), sendo o arquivo gerado transmitido pelo programa TED.

DAS A Declaração Anual do Simples Nacional – DAS, deve ser apresentada pelas ME e a

Page 22: FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS …contabilidade.weebly.com/uploads/1/0/2/4/1024072/formas... · Web viewO início da contagem do prazo varia. O prazo de dez anos para guardar

EPP optantes do Simples Nacional. Ela será entregue à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, no ano-calendário subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional.

GPISSQN

A Guia de Recolhimento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza deve ser declarada mensalmente. Todos os prestadores de serviços, pessoa física ou jurídica, e todas as pessoas jurídicas que contratam serviços devem declarar o ISSQN.

Na declaração eletrônica, o contribuinte deve informar dados referentes ao faturamento e notas fiscais relativas aos serviços prestados ou contratados. As informações serão inseridas no sistema de controle do ISSQN para serem cruzadas.

DARF

DARF é a sigla de Documento de Arrecadação de Receitas Federais, um documento do Ministério da Fazenda e da Secretaria da Receita Federal brasileiros. É o boleto utilizado para pagamento de tributos à Receita Federal.Existem dois modelos de DARF:DARF Comum - em vigor desde de 1º de abril de 1997 (na cor preta) e utilizado para pagamentos de receitas federais pelas pessoas físicas e jurídicas, exceto as optantes pelo SIMPLES. DARF Simples - em vigor desde 1º de abril de 1997 (na cor verde) e utilizado exclusivamente por pessoas jurídicas, enquadradas como microempresa e empresa de pequeno porte, para pagamento unificado do IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS, IPI, contribuições para a Seguridade Social e, quando houver convênio com estados e municípios, ICMS e ISS.

DARMDocumento de Arrecadação de Receitas Municipais – DARM, é um documento destinado à Prefeitura e inclui os tributos: Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, Imposto Sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos, Taxa de Fiscalização de Localização Instalação e Funcionamento e Taxa De Fiscalização De Anúncios.

Livro Ponto

O Livro Ponto é um instrumento que deve registrar todas as ocorrências relativas à freqüência do funcionário/servidor. A legitimidade das informações nele contidas refletirá na precisão de dados de freqüência que irão possibilitar: o pagamento mensal do salário com os seus devidos descontos; atualização do cadastro de Contagem de Tempo de Serviço; a agilização dos efeitos, na Folha de Pagamento, das vantagens adquiridas da contagem de tempo.

Relatório de Retenções

As planilhas de retenções tributárias devem ser enviadas a cada três meses, em uma única planilha para cada trimestre quando não houver retenções. Quando houver retenção deve ser enviada uma planilha somente com as informações do período de retenção, bem como, cópia das retenções dos tributos, porém não será necessário cópia da Nota de Prestação de Serviços.