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FORMAÇÃO MEDIADA POR TECNOLOGIA Impacto do AVASUS nos serviços de saúde no Brasil ORGANIZADORES Ione Rodrigues Diniz Morais Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim Soneide Moura da Costa

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O Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS) é uma plataforma de formação em saúde aberta e digital que resultou de uma parceria firmada entre a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde (MS), e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio da Secretaria de Educação a Distância (SEDIS) e do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS).

A referida plataforma objetiva contribuir para o processo formativo de seus usuários, de modo que estes sejam capazes de desenvolver habilidades no ambiente de trabalho com base nos conteúdos oferecidos nos cursos/módulos. Dessa forma, tornou-se imprescindível uma análise dos impactos dessa plataforma no território com base em um estudo que evidenciasse o perfil de seus usuários, seu alcance espacial, bem como os seus impactos no serviço de saúde no Brasil.

Para que este trabalho se concretizasse, fez-se necessária a soma de esforços entre profissionais, colaboradores e pesquisadores vinculados ao LAIS, especialmente de Ione Rodrigues Diniz Morais, Doutora em Ciências Sociais pela UFRN e Professora Associada IV do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da referida instituição; de Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim, Doutor em Engenharia Elétrica e de Computação pela UFRN, Professor Associado do Departamento de Engenharia Biomédica (DEB) do Centro Tecnologia (CT) da referida instituição e diretor executivo do LAIS; e de Soneide Moura da Costa, Doutoranda em Geografia pelo Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia da UFRN e bolsista do LAIS.

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FORMAÇÃO MEDIADA POR TECNOLOGIA

Impacto do AVASUS nos serviços de saúde no Brasil

Ione Rodrigues Diniz MoraisRicardo Alexsandro de Medeiros Valentim

Soneide Moura da CostaOrganizadores

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Renata Ingrid de Souza PaivaJosé Correia Torres Neto

Emanuelle DinizCristinara Ferreira dos Santos

Projeto Gráfico e diagramação:Anderson Gomes

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FORMAÇÃO MEDIADA POR TECNOLOGIA

Impacto do AVASUS nos serviços de saúde no Brasil

OrganizadoresIone Rodrigues Diniz Morais

Ricardo Alexsandro de Medeiros ValentimSoneide Moura da Costa

ColaboradoresAline Pinho Dias

Carlos Alberto Pereira de OliveiraKarilany Dantas Coutinho

PesquisadoresArtur Henrique Garcia RêgoEsdras Caleb Oliveira Silva

Rodrigo Dantas da Silva

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Catalogação da Publicação na Fonte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Secretaria de Educação a Distância.

Formação mediada por tecnologia: impacto do AVASUS nos serviços de saúde no Brasil / Organizado por Ione Rodrigues Diniz Morais, Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim e Soneide Moura Costa. – Natal: SEDIS/UFRN, 2019.150p. PDF.

ISBN 978-85-7064-097-0

1. Saúde. 2. SUS. 3. Tecnologia. 4. Formação. I. Morais, Ione Rodrigues Diniz. II. Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros. III. Costa, Soneide Moura.

CDU 614 F723

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Na contemporaneidade, os avanços da ciência e da tecnologia ampliaram consideravelmente as possibilidades de formação continuada de profissionais em diferentes áreas de atuação. Os itinerários formativos que visam à qualificação profissional são bastante diversificados, sendo a formação mediada por tecnologia uma estratégia que tem se fortalecido e aprimorado, sobretudo no século XXI.

Com base na temática “Formação mediada por tecnologia”, desenvolveu-se uma análise objetivando realizar uma descrição estatística dos usuários da Plataforma do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS) até setembro de 2016; delimitar o alcance espacial do AVASUS em julho de 2017, considerando os integrantes do Programa Mais Médicos (PMM) que integralizaram acima de 50% da carga horária em algum curso; e avaliar os impactos da formação ofertada pelo AVASUS nos serviços de saúde no Brasil em novembro de 2018, considerando os profissionais da saúde com 70% ou mais de integralização em pelo menos um curso. Ressalta-se que o trabalho apresenta avaliações sobre ofertas educacionais que contemplam profissionais diversos, destacando-se aqueles que atuam no segmento da saúde.

Este estudo assume relevância por ratificar a eficácia da mediação tecnológica para atividades formativas previstas na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), via ambientes virtuais, ecossistemas de aprendizagem com múltiplas plataformas e login único com geração de dados de aprendizagem. Ademais, as plataformas apresentam um amplo alcance espacial – da escala municipal à internacional, e reduzem custos da oferta formativa, potencializando a qualificação profissional.

O trabalho é parte integrante de uma pesquisa desenvolvida no âmbito do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do projeto Pesquisa Aplicada à Implementação de Processos Educacionais em Sistemas Integrados de Informação e Comunicação em Saúde (TED 53/2015 e TED 56/201511). 1 TED – Termo de Execução Descentralizada – gerado pelo órgão concedente do recurso, firma cooperação para desenvolvimento de projeto e/ou programa. TED 53 – Objetivos: pesquisar, elaborar, especificar, desenvolver e aplicar protocolos e processos para educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde em consonância com as Políticas Nacionais de Educação Permanente em Saúde; estudar, pesquisar e desenvolver ferramentas para prover suporte on-line a quaisquer modalidades de formação para os médicos do Programa Mais Médicos, do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica – PROVAB e do Programa Mais Especialidades; e pesquisar processos de

APRESENTAÇÃO

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As informações referentes ao impacto da formação do AVASUS no serviço de saúde correspondem a resultados parciais da tese Território no contexto do meio técnico-científico-informacional: a formação em saúde mediada por tecnologia no Brasil, vinculada ao Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (PPGe) da UFRN, desenvolvida por Soneide Moura da Costa, sob orientação da professora Dra. Ione Rodrigues Diniz Morais.

Os organizadores

operação logística para formação em larga escala no campo da educação permanente na Saúde. TED 56 – Objetiva pesquisar metodologias, processos e protocolos educacionais, visando desenvolver e implantar na SGTES/MS uma plataforma composta para gestão educacional na saúde, tendo como objeto o desenvolvimento de Tecnologias da Informação e Comunicação que irão compor as estratégias educacionais da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde.

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SOBRE OS ORGANIZADORES

Ione Rodrigues Diniz Morais (Organizadora)[email protected]

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora Associada IV da UFRN, integrando o corpo docente do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Atua nos cursos de bacharelado e licenciatura nas modalidades presencial e a distância e nos programas de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (PPGe) e Pós-graduação em Geografia – Mestrado Profissional (GEOPROF). Desenvolve pesquisas na área de Geografia, principalmente na perspectiva de temáticas vinculadas à Geografia Urbana e Regional, Dinâmica Territorial e Desenvolvimento Regional, Geografia da Saúde e Ensino de Geografia.

Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim (Organizador)[email protected]

Doutor em Engenharia Elétrica e de Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor Associado da UFRN no Departamento de Engenharia Biomédica (DEB) do Centro Tecnologia (CT). Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e de Computação (PPgEEC/UFRN) e do Programa de Pós-graduação em Gestão e Inovação em Saúde (PPgGIS/UFRN). Diretor Executivo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN/HUOL/EBSERH. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Inovação em Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação em Saúde, Inovação Tecnológica em Saúde, Informática na Saúde, Telemedicina e Telessaúde, Automação Hospitalar, Tecnologias Assistivas, Tecnologias Educacionais.

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Soneide Moura da Costa (Organizadora)[email protected]

Doutoranda em Geografia pelo Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Bolsista do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN na pesquisa aplicada à implementação de processos educacionais em sistemas integrados de informação e comunicação em saúde. Desenvolve pesquisa na área de estudos urbanos e Geografia da Saúde, com ênfase no estudo de impacto da formação mediada por Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no serviço de saúde.

Aline de Pinho [email protected]

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente professora da UFRN e pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS). Desenvolve pesquisas na área de Educação Mediada por Tecnologia, com enfoque nos seguintes temas: Cognição e Processo Ensino-aprendizagem, Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem, Desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem, Avalição de materiais didáticos.

Carlos Alberto Pereira de Oliveira [email protected]

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professor visitante da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Bolsista do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Vice-diretor do Instituto Multidisciplinar de Formação Humana com Tecnologias (IFHT) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Gestão do Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação a Distância, Educação Permanente em Saúde; Educação ao Longo da Vida, Mediação Tecnológica, Políticas Públicas em Saúde com ênfase em Gestão das Redes, Integridade e Condução Responsável de Pesquisa, e Ética da Pesquisa envolvendo seres humanos.

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Karilany Dantas Coutinho [email protected]

Doutora em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora Adjunta da UFRN lotada no Departamento de Engenharia Biomédica. Atua também como professora colaboradora no Mestrado Profissional em Ciência, Tecnologia e Inovação da UFRN. É professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Gestão e Inovação em Saúde da UFRN. É pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do HUOL/UFRN e Coordenadora da Base de Pesquisa de Bioengenharia do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do HUOL/UFRN. Apresenta experiência na área de Engenharia Mecânica e Engenharia Biomédica, atuando principalmente nos temas: Análise Estrutural de Componentes Mecânicos e Biomecânicos, Elementos Finitos, Prototipagem 3D e Otimização Topológica. Na área de Sistemas de Informação em Saúde, atua em: Inovação Tecnológica em Saúde, Informática na Saúde, Tecnologias Assistivas e Tecnologias Educacionais.

Arthur Henrique Garcia Rê[email protected]

Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente é desenvolvedor na Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC) lotado na Secretaria de Educação a Distância da UFRN. Tem experiência na área de Ciência da Computação.

Esdras Caleb Oliveira Silva [email protected]

Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atua como técnico em Tecnologia da Informação, lotado na Secretaria de Educação a Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência nas áreas de Ciência da Computação e Engenharia de Telecomunicações, com ênfase em redes de computadores, redes sem fio, sistemas multimídia e hipermídia distribuídos, linguagens de autoria hipermídia e programação em diversas linguagens.

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Giovani Ângelo Silva da Nó[email protected]

Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Computação (PPGEEC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atua como membro pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS). Desenvolve estudos relacionados à Inteligência Computacional e Visão Computacional aplicados no auxílio à Telemedicina e Telessaúde.

Gustavo Fontoura de Souza [email protected]

Doutor em Engenharia Elétrica e da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Matemática da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: Inteligência Artificial, Mineração de dados, Processamento de Imagens, Análise de dados e Machine Learning.

Janio Gustavo Barbosa [email protected]

Mestre em História/Arquitetura pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Designer instrucional do setor de formação e planejamento estratégico da Secretaria de Educação a Distância da UFRN. É pesquisador e membro do Laboratório de Inovação tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). Desenvolveu projetos na área de tecnologia, serviços para educação eletrônica e sistemas de informação dedicado ao mercado produtivo e empreendedorismo estruturando o setor de PO do LAIS.

Rodrigo Dantas da [email protected]

Engenheiro de Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), trabalhando na área de Análise de dados e desenvolvimento de Sistemas de Gestão, aplicando técnicas de Business Intelligence (B.I.). Pesquisador convidado do Núcleo Avançado de Inovação, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

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SUMÁRIO

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOS USUÁRIOS DO AVASUS

ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Giovani Ângelo Silva da Nóbrega Gustavo Fontoura de SouzaJânio Gustavo BarbosaKarilany Dantas CoutinhoRicardo Alexsandro de Medeiros Valentim

Carlos Alberto Pereira de OliveiraGustavo Fontoura de Souza MoraisIone Rodrigues Diniz Morais Ricardo Alexsandro de Medeiros ValentimSoneide Moura da Costa

Aline de Pinho Dias Ione Rodrigues Diniz Morais Karilany Dantas CoutinhoRicardo Alexsandro de Medeiros ValentimRodrigo Dantas da SilvaSoneide Moura da Costa

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1.1 O AVASUS

O AVASUS (Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS, atualmente na versão 2.0) é um espaço virtual de aprendizagem desenvolvido para profissionais e alunos da área de saúde com o objetivo de qualificar a formação, a gestão e a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS). A plataforma foi idealizada pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde e desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), beneficiando milhões de pessoas.

Os módulos educacionais disponíveis no AVASUS são compostos por diversas mídias (textos, áudios, vídeos) que abordam temas clínicos e de organização do processo de trabalho elaborados por instituições de ensino da Universidade Aberta do SUS (UNASUS). O AVASUS tem como missão promover o conhecimento integrado e acessível em educação para a saúde. Até o hoje, o AVASUS já apresenta cerca de 210.590 matrículas em mais de 40 cursos. O sistema pode ser acessado pelo site <https://avasus.ufrn.br/>.

1 INTRODUÇÃO

ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOS

USUÁRIOS DO AVASUSGiovani Ângelo Silva da Nóbrega

Gustavo Fontoura de Souza Jânio Gustavo Barbosa

Karilany Dantas CoutinhoRicardo Alexsandro de Medeiros Valentim

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1.2 Objetivo

Considerando todo o trabalho já desenvolvido no AVASUS, o presente relatório tem por objetivo apresentar uma caraterização dos usuários do AVASUS e verificar como esses usuários avaliam os cursos que realizaram nesse sistema. Tais objetivos serão realizados considerando:

• os usuários que concluíram cursos no AVASUS; e• as avaliações dos cursos realizados realizadas pelos usuários.

1.3 Nota técnica

O relatório foi elaborado considerando as particularidades da base de dados do AVASUS, bem como as características disponíveis para com os usuários. O AVASUS apresenta 210.590 matrículas em seus cursos, contudo, esse número representa 96.530 usuários distintos. Isso ocorre, porque muitos usuários realizam mais de um curso. Apesar disso, em todo o relatório, a unidade que será utilizada é a matrícula e não o número de usuários.

No sistema AVASUS foram contabilizadas 210.590 matrículas, entretanto, muitos dos cursos ofertados ainda estão em andamento. Assim, as análises realizadas neste relatório limitam-se às matriculas cujos cursos já foram concluídos, uma vez que somente após a conclusão do curso é que o aluno é orientado a avaliá-lo.

Entre as 210.590 matrículas, 52.952 alunos possuem direito à certificação. Destes, apenas 20.921 realizaram a avaliação do curso ao concluí-lo. Isso se deve ao fato de a avaliação do curso ser opcional e não obrigatória para o usuário. Por conseguinte, todas as análises realizadas dizem respeito ao conjunto formado pelos 20.921 alunos que concluíram seus cursos e os avaliaram.

1.3.1 Referências e recursos

Todos os dados apresentados foram obtidos diretamente da base de dados do AVASUS no mês de setembro de 2016 e, para realizar o processamento desses dados, foram utilizados os softwares R e Phyton. Os softwares são livres e estão disponíveis em <https://www.r-project.org/> e <https://www.python.org/>, respectivamente.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOSUSUÁRIOS DO AVASUS

Para mais informações sobre o sistema AVASUS e os dados referentes aos usuários, acessar o site do AVASUS na internet disponível em: <https://avasus.ufrn.br/>.

2.1 Considerações iniciais

O AVASUS obteve 210.590 matrículas em seus 40 cursos ofertados. Os usuários, uma vez cadastrados, escolhem o curso e realizam a matrícula. Alguns cursos apresentam público bem específico, enquanto outros abordam temas mais gerais. A Figura 1 apresenta a distribuição das matrículas por curso do AVASUS. Os cursos indicados por cada barra do gráfico da Figura 1 são apresentados na sequência indicada na Tabela 5, disponível no Anexo A deste relatório.

2 CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS

Os cursos com maiores números de matrículas são os voltados para os Agentes Comunitários de Saúde, a saber: Curso introdutório para Agente de Combate às Endemias (ACE); Curso introdutório para Agente Comunitário de Saúde (ACS); O trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas equipes de atenção básica do SUS; Curso para instrutores do curso introdutório presencial para Agentes Comunitários de Saúde

Fonte: autoria própria.Figura 1 – Percentual de alunos por cada curso do AVASUS.

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(ACS). Somados, esses quatro cursos representam 60,89 % das matrículas no AVASUS. A Figura 2 mostra a distribuição dos 4 cursos com maior número de matrículas em relação aos demais.

Fonte: autoria própria.

Figura 2 – Percentual de alunos pelos cursos mais acessados do AVASUS.

2.2 Perfil dos usuários

Os alunos matriculados nos Cursos do AVASUS têm, em média, 36,80 anos e, em sua maior parte, são do sexo feminino (63,52 %). A Figura 3 apresenta a distribuição da quantidade de alunos em função das idades. Nela, pode-se observar que existem alunos com menos de 20 anos e com mais de 60, indicando uma boa diversidade etária. A maior parte dos alunos (86,57 %), no entanto, tem idade entre 17 e 50 anos. Os alunos com idades entre 51 e 65 anos representam 13,40 %. Em média, cada aluno realizou entre 2 e 3 cursos do ambiente do AVASUS. A realização de mais de um curso evidencia a boa aceitação dos alunos para com o sistema AVASUS e os seus cursos. A maioria dos usuários do AVASUS tem curso superior (79,75 %), enquanto os demais têm nível médio.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOSUSUÁRIOS DO AVASUS

2.3 Distribuição por estados

Os alunos estão distribuídos pelos 26 estados da federação além do Distrito Federal. A Tabela 1 mostra a quantidade de alunos que concluíram em cada estado da federação e em cada região do Brasil. Já na Figura 4 temos um mapa que destaca os estados divididos em 4 grupos, desde os estados com mais quantidade de alunos até o grupo dos estados com menos quantidade de alunos.

Fonte: autoria própria.

Fonte: autoria própria.

Figura 3 – Histograma da distribuição das idades dos alunos.

Figura 4 – Quantidade de matrículas nos estados do Brasil.

Região Estados Total

Norte RO35,94

AC36,21

AM40,78

RR36,67

PA38,82

AP34,54

TO36,71 - - 5,18

Nordeste MA40,55

PI43,26

CE41,04

RN30,99

PB38,49

PE40,89

AL36,14

SE37,00

BA40,74 39,27

Sudeste MG33,73

ES39,25

RJ38,00

SP40,16 - - - - - 32,80

Sul PR40,87

SC35,45

RS36,88 - - - - - - 13,54

Centro--Oeste

MS36,14

MT35,80

GO38,59

DF34,14 - - - - - 7,19

Região Estados Total

Norte RO0,67

AC0,56

AM0,85

RR0,29

PA1,21

AP0,64

TO0,95 - - 5,18

Nordeste h PI2,02

CE13,64

RN4,81

PB1,97

PE5,14

AL1,03

SE1,09

BA7,48 39,27

Sudeste MG7,06

ES2,40

RJ5,52

SP17,82 - - - - - 32,80

Sul PR5,23

SC2,13

RS6,19 - - - - - - 13,54

Centro--Oeste

MS1,31

MT1,07

GO3,80

DF1,01 - - - - - 7,19

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19Em se tratando de idades, o número varia de estado para estado,

contudo, o perfil médio por estado apresenta pouca diferença em relação ao perfil médio para o país. A Tabela 2 apresenta a média de idade dos usuários para cada um dos estados da federação e para cada região. Observa-se que o estado do Rio Grande do Norte apresenta a menor média (30,99 anos) e o Piauí apresenta a maior média de idade (43,26 anos).

Fonte: autoria própria.

Região Estados Total

Norte RO35,94

AC36,21

AM40,78

RR36,67

PA38,82

AP34,54

TO36,71 - - 5,18

Nordeste MA40,55

PI43,26

CE41,04

RN30,99

PB38,49

PE40,89

AL36,14

SE37,00

BA40,74 39,27

Sudeste MG33,73

ES39,25

RJ38,00

SP40,16 - - - - - 32,80

Sul PR40,87

SC35,45

RS36,88 - - - - - - 13,54

Centro--Oeste

MS36,14

MT35,80

GO38,59

DF34,14 - - - - - 7,19

Tabela 2 – Idade média dos usuários por estados e regiões.

Fonte: autoria própria.

Região Estados Total

Norte RO0,67

AC0,56

AM0,85

RR0,29

PA1,21

AP0,64

TO0,95 - - 5,18

Nordeste h PI2,02

CE13,64

RN4,81

PB1,97

PE5,14

AL1,03

SE1,09

BA7,48 39,27

Sudeste MG7,06

ES2,40

RJ5,52

SP17,82 - - - - - 32,80

Sul PR5,23

SC2,13

RS6,19 - - - - - - 13,54

Centro--Oeste

MS1,31

MT1,07

GO3,80

DF1,01 - - - - - 7,19

Tabela 1 – Distribuição percentual das matrículas no sestados do Brasil.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOSUSUÁRIOS DO AVASUS

Ao concluir o curso, os alunos são solicitados a avaliá-lo por meio de uma nota (de 0 a 5) e a inserir, caso queiram, um comentário. Essa nota é atribuída graficamente por estrelas, como ilustrado na Figura 5, que mostra a tela apresentada ao aluno, pelo AVASUS, solicitando a avaliação do curso.

Fonte: autoria própria.

Fonte: autoria própria.Figura 5 – Tela do AVASUS solicitando a avaliação do curso.

3 AVALIAÇÃO DO USUÁRIO DO AVASUS

Até o momento, 45.227 alunos matriculados concluíram cursos no AVASUS. Entre eles, 20.981 alunos realizaram a avaliação do curso concluído. Vale ressaltar que, desses 20.981 registros, apenas 7.350 apresentam usuários diferentes, visto que muitos deles fizeram mais de um curso. A Tabela 3 mostra a quantidade de usuários em função da quantidade de cursos realizados na plataforma AVASUS. Observa-se que mais da metade dos usuários (56,29 %) realizou mais de um curso na plataforma. Esse dado sugere que os usuários avaliaram bem o curso, uma vez que se matricularam em outro curso.

Alunos que realizaram Quantidade Percentual (%)

Apenas 1 curso 3213 43,71

2 cursos 1486 20,22

3 cursos 854 11,62

4 cursos 643 8,75

5 cursos 377 5,13

6 ou mais cursos 777 10,57

Tabela 3 – Quantidade de cursos realizados pelos usuários do AVASUS.

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3.1 Nota atribuída pelos usuários

Os cursos foram bem avaliados e, em média, obtiveram – com 4,70 pontos (ou estrelas) e desvio padrão de 0,99 pontos – 94,10 % da nota máxima possível. A Figura 6 mostra a distribuição percentual das notas atribuídas pelos alunos aos cursos que concluíram. Os alunos estão distribuídos por região do Brasil.

Figura 6 – Percentual das notas em cada região do Brasil.

Figura 7 – Percentual das notas em cada região do Brasil.

Fonte: autoria própria.

Fonte: autoria própria.

Percebe-se que a maioria dos usuários atribuiu nota 5 aos cursos que realizaram. Existe uma quantidade pequena de usuários que atribuiu notas 0 e 4. Os alunos praticamente não avaliaram os cursos com notas 1, 2 e 3.

Com relação ao gênero, a avaliação dos cursos é similar entre o sexo masculino e o feminino. A Figura 7 apresenta a distribuição das notas atribuídas por sexo.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOSUSUÁRIOS DO AVASUS

3.1.1 Intervalo de confiança para a média

A fim de obter um intervalo de confiança para a média das notas atribuídas pelos usuários do AVASUS, realizou-se o procedimento conhecido como bootstrap, com 10 mil amostras retiradas com reposição na base de dados utilizada. A cada amostra retirada é calculada a média. A distribuição de probabilidade para esse procedimento pode ser observada na Figura 8. A partir dessa distribuição de probabilidade, extraiu-se o intervalo de confiança para 95 %. O intervalo de confiança obtido é [4,6917; 4,7186]. Ou seja, uma variação de ±0,013 em torno da média. Esse procedimento foi adotado em função da grande assimetria apresentada pelas notas atribuídas pelos usuários, o que inviabiliza a aproximação pela distribuição normal.

Figura 8 – Percentual das notas em cada região do Brasil.Fonte: autoria própria.

Além do intervalo de confiança, pode-se calcular também o coeficiente de variação, que é uma medida de variação relativa. O coeficiente de variação para esse caso fica limitado a 0,55 %, isto é, a nota média de um grupo de usuários varia até 0,55 % em torno da média obtida (4,7).

3.2 Respostas dos comentários dos usuários

Além das notas atribuídas aos cursos pelos usuários, uma pergunta aberta foi realizada. Essa pergunta prevê comentários que os usuários podem fazer sobre o curso que acabaram de concluir. Ela é considerada aberta, pois não há alternativas, o usuário

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digita o que achar necessário. As respostas mais frequentes estão apresentadas na Tabela 4.

Resposta Quantidade de Ocorrência Percentual (%)

MUITO BOM 984 4,69

ÓTIMO 579 2,76

ÓTIMO CURSO 364 1,73

BOM 199 0,95

EXCELENTE 165 0,79

GOSTEI 132 0,63

MUITO BOM O CURSO 128 0,61

GOSTEI MUITO 108 0,51

EXCELENTE CURSO 107 0,51

Tabela 4 – Respostas com mais quantidade de ocorrência em comentários.

Fonte: autoria própria.

Apesar de os cursos terem sido bem avaliados, os termos apresentados na Tabela 4 representam apenas 13,18 % das análises dos usuários. No total, tivemos 31,53 % das respostas em branco (o usuário não respondeu nada). Ao realizar uma análise das respostas fornecidas pelos 68,47 % dos usuários que responderam a essa pergunta, podem-se agrupar os termos utilizados por eles em um diagrama. Esse diagrama é conhecido como nuvem de palavras (word clouds), que é um recurso gráfico para descrever os termos mais frequentes de um texto. O tamanho da fonte em que a palavra é apresentada é proporcional à frequência da palavra no texto: palavras mais frequentes são desenhadas em fontes de tamanho maior; palavras menos frequentes são desenhadas em fontes de tamanho menor. A Figura 9 apresenta o diagrama de nuvem de palavras para as respostas dos comentários dos usuários.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOSUSUÁRIOS DO AVASUS

Figura 9 – Nuvem de palavras construída com as respostas dos comentários dos usuários sobre o curso realizado.Fonte: autoria própria.

É possível observar que muitas das palavras apresentadas com maior fonte representam uma avaliação positiva dos cursos realizados, como, por exemplo, ótimo, gostei, excelente, adorei, bom, melhor, importante.

4 CONCLUSÕES

Este relatório apresentou estatísticas descritivas sobre os usuários do AVASUS. Entre as principais características apresentadas, podemos citar:

1. Caracterização do perfil do usuário AVASUS – percebeu-se que o usuário do AVASUS tem em média 36,80 anos de idade e, em sua maioria, é do sexo feminino. A maior parte tem curso superior e realizou mais de um curso na plataforma.

2. Distribuição dos dados por estado da Federação e no DF – neste item, observou-se que os estados do Norte e o DF são os que apresentam menor quantidade de alunos matriculados nos cursos do AVASUS, enquanto que os estados de São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul apresentam as maiores. Percebeu-se também que as idades dos usuários mudam um pouco de um estado para o outro, tendo o estado do Rio Grande do Norte a menor média de idade e o do Piauí a maior.

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3. Notas atribuídas aos cursos – no capítulo 3, foi possível identificar um indicador de qualidade dos cursos do AVASUS, que é a nota atribuída pelo usuário. Nesse quesito, os cursos são bem avaliados e a nota 5 é a mais atribuída. A avaliação foi feita de forma praticamente idêntica, considerando as regiões do Brasil e o sexo dos usuários. Além disso, foi calculado o intervalo de confiança para a média e observou-se que esse intervalo é muito pequeno, com 95 % de confiança [4,6917; 4,7186], ou seja, a média de avaliação sofre pouca flutuação entre os respondentes. Assim, pode-se concluir que, segundo os usuários, os cursos são de excelente qualidade e a média das notas atribuídas pela população é estimada em 4,7 estrelas (o que corresponde a 94 % de aprovação).

4. Avaliação das respostas apresentadas nos comentários – nesta parte apresentaram-se algumas respostas dadas pelos usuários, inseridas no campo comentários, disponível para que eles opinem sobre o curso. Como é facultativo, apenas 68,47 % dos usuários responderam. Nesse universo, a maior parte das respostas reforça a boa qualidade do sistema AVASUS e de seus cursos.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOSUSUÁRIOS DO AVASUS

5.1 Anexo A – Tabela de cursos do AVASUS

Tabela 5 – Relação de Curos do AVASUS.

5 ANEXOS

N Nome do curso

1 A importância do brincar e da participação familiar para o desenvolvimento infantil

2 Abordagem da criança em situações especiais: anemia falciforme e fibrose cística

3 Abordagem da violência na atenção domiciliar

4 Abordagem do recém-nascido

5 Abordagem domiciliar de situações clínicas comuns em adultos

6 Acolhimento ao usuário com dor no aparelho locomotor

7 Atenção primária à saúde: princípios e diretrizes

8 Autocuidado: como apoiar a pessoa com diabetes – nível superior

9 Campos e floresta

10 Chikungunya

11 Curso de atualização no combate vetorial ao Aedes aegypti

12 Curso de atualização no combate vetorial ao Aedes aegypti (certificado)

13 Curso de atualização no combate vetorial ao Aedes aegypti (instrucional)

14 Curso de especialização – DST, AIDS e hepatites virais: o contexto político (Unidade I)

15 Curso de especialização – DST, AIDS e hepatites virais: redes de atenção integral (Unidade II)

16 Curso de teleconsultores e telerreguladores em saúde mental

17 Curso introdutório para Agente Comunitário de Saúde (ACS)

18 Curso introdutório para Agente de Combate às Endemias (ACE)

19 Curso para instrutores do curso introdutório presencial para Agente de Combate às Endemias (ACE)

20 Curso para instrutores do curso introdutório presencial para Agentes Comunitários de Saúde (ACS)

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N Nome do curso

21 Doenças crônicas nas redes de atenção à saúde

22 Estimulação precoce

23 Formação em saúde mental, álcool e outras drogas para os trabalhadores da atenção básica em saúde

24 Gestão de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (cirúrgicos e não cirúrgicos) – OPME

25 Guia de saúde mental

26 Implantação e gerenciamento de um serviço de atenção domiciliar

27 Introdução ao acolhimento

28 Módulo introdutório em práticas integrativas e complementares: antroposofia aplicada à saúde

29 O Sistema Único de Saúde e sua legislação

30 O trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas equipes de atenção básica do SUS

31 Oxigenoterapia e ventilação mecânica em atenção domiciliar

32 Pai presente: cuidado e compromisso

33 Política Nacional de Saúde Integral LGBT

34 Qualificação em triagem ocular

35 Reconhecimento do território

36 Trabalho com grupos na atenção básica

37 Utilização racional e otimizada da ultrassonografia diagnóstica

38 Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV)

39 Vigilância e atenção à saúde para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016TM

40 Zika: abordagem clínica na atenção básica

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Com base na temática “Formação mediada por tecnologia”, desenvolveu-se uma análise com o objetivo de delimitar o alcance espacial do AVASUS a partir dos médicos integrantes do Programa Mais Médicos (PMM), considerando os inscritos na referida plataforma. O PMM, criado pela Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, tem por objetivo colaborar na resolução da questão emergencial de saúde pública do Brasil, ampliando a cobertura da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS).

O alcance espacial, neste trabalho, é entendido como a área de abrangência da plataforma AVASUS, com base no local de atuação profissional dos inscritos (ou seja, cursistas). Logo, compreende as escalas nacional, regional, estadual e municipal, tendo como referência o território brasileiro.

A análise espacial empreendida assume relevância por ratificar a eficácia da PNEPS na qual se insere o AVASUS e que se constitui em estratégia de qualificação profissional em Saúde.

ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS

MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

1 INTRODUÇÃO

Carlos Alberto Pereira de OliveiraGustavo Fontoura de Souza Morais

Ione Rodrigues Diniz Morais Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim

Soneide Moura da Costa

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O AVASUS, no ano de 2017, contava com 60 cursos cadastrados, dos quais 141 cursos de extensão se destacavam por possuírem o maior número de médicos integrantes do PMM, no 2º ciclo2, inscritos na plataforma.

Objetivando identificar médicos integrantes do PMM que integralizaram acima de 50% da carga horária em algum curso até 20 de junho de 2017, adotou-se como procedimento metodológico a pesquisa documental no banco de dados do AVASUS. Mediante esse procedimento, foi realizado o tratamento das informações visando à elaboração de mapas temáticos, considerando o curso e o local de atuação do cursista. Do ponto de vista técnico, os mapas foram construídos no Sistema de Informações Geográficas (SIG) ArcGis versão 10.3.

Os resultados da pesquisa foram sistematizados com base nas representações cartográficas elaboradas, as quais evidenciam o alcance espacial do AVASUS no território brasileiro, segundo os médicos integrantes do PMM, considerando as escalas nacional, regional, estadual e municipal.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em 2017, o AVASUS computou 158.331 inscritos e, a partir do local de atuação desses profissionais, foi possível representar o alcance espacial dessa plataforma (Mapa 01). De acordo com os dados obtidos, a maior concentração de inscritos do AVASUS ocorreu na região Sudeste, especialmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais. As regiões Centro-Oeste e Norte detiveram o menor número de profissionais realizando cursos pelo AVASUS.1 Abordagem do Recém-nascido; Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos; Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor. Também pode-se mencionar: Autocuidado: como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior; Como Utilizar o AVASUS; Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde; Estimulação Precoce; Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica; Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV).2 A Resolução nº 3, de 2 de outubro de 2015, que dispõe sobre o Eixo Aperfeiçoamento e Extensão do 2º Ciclo Formativo do Projeto Mais Médicos para o Brasil, define que o 2º ciclo formativo corresponde à etapa em que é possibilitado o aprofundamento do conhecimento de temas relevantes no âmbito da Atenção Básica aos profissionais que tenham concluído o 1º ciclo formativo do PMMB, contemplando também a continuidade das atividades de supervisão acadêmica. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/depreps/2015/res0003_02_10_2015.html. Acesso em 02 de ago de 2019.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Mapa 1 – Brasil: Inscritos no AVASUS, por local de atuação – 2017.

No universo de 158.331 inscritos no AVASUS, 21.884 eram médicos integrantes do PMM, o que correspondeu a 14%. A representação cartográfica que demonstra o alcance espacial do AVASUS foi construída levando em conta o local de atuação desses médicos, evidenciando que os estados de São Paulo e Bahia detiveram o maior número de inscritos na plataforma (Mapa 02).

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Mapa 2 – Brasil: Médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no AVASUS, por local de atuação – 2017.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

Considerando a importância do AVASUS enquanto uma estratégia da PNEPS e com o objetivo de conferir visibilidade ao seu alcance espacial, sistematizaram-se informações relativas aos 14 cursos de extensão ofertados em 2017, que possuíam o maior número de médicos do PMM inscritos na referida plataforma, conforme descrito a seguir.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.1 Abordagem do Recém-nascido

O curso Abordagem do Recém-nascido, que teve início em 26 de fevereiro de 2016, possuiu carga horária de 15 horas e teve como público-alvo profissionais da saúde, gestores e gerentes do SUS. No Brasil, do total de 2.151 inscritos, 1.409 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (65%). As regiões que concentraram o maior número de médicos vinculados ao Programa mencionado foram Sudeste, Nordeste e Sul, destacando-se no âmbito destas, os estados de São Paulo, Pernambuco e Paraná, respectivamente (Mapa 03).

Mapa 3 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Abordagem do Recém-nascido,

por Unidade Federativa – 2017.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

A análise a partir da divisão regional do Brasil indicou que, no Nordeste, embora fossem notificados médicos integrantes do PMM realizando o curso Abordagem do Recém-nascido por meio do AVASUS em todos os estados, Pernambuco se destacou por apresentar o maior número de inscritos. Nesse estado, os 139 médicos integrantes do PMM realizando esse curso estavam distribuídos em 58 municípios, o que representou um alcance espacial na ordem de 31% em nível território estadual (Mapa 04).

Mapa 4 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Nordeste, por

estado, e em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, os médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Abordagem do Recém-nascido concentravam-se, principalmente, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (Mapa 05). No estado de São Paulo, foi na capital onde se encontrou o maior número de médicos integrantes do PMM realizando o curso mencionado. Não obstante, percebeu-se que os cursistas estavam disseminados pelo território estadual.

Mapa 5 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Sudeste, por

estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, houve um considerável número de médicos integrantes do PMM realizando o curso Abordagem do Recém-nascido em seus três estados. O Paraná liderou esse ranking com 57% desses cursistas (Mapa 06). A distribuição espacial dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso supracitado em nível de estado revelou que estes atuavam em 15% dos municípios do Paraná, sendo Ponta Grossa o que deteve o maior número de inscritos no âmbito do estado (17%).

Mapa 6 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Sul,

por estado, e no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, é notável a desigual distribuição entre os estados quanto aos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Abordagem do Recém-nascido. O estado de Goiás deteve 72% dos inscritos nesse curso, enquanto Mato Grosso possuiu apenas 3%. No caso de Goiás, houve médicos integrantes do PMM realizando o curso em 13% dos municípios do estado, destacando-se Valparaíso de Goiás e a capital Goiânia (Mapa 07).

Mapa 7 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Centro-Oeste,

por estado, e em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, o estado de Rondônia concentrou 35% dos médicos integrantes do PMM inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido, o que lhe conferiu posição de destaque no âmbito regional. O alcance espacial do curso abrangeu 15% dos municípios de Rondônia, sendo Ariquemes e Ji-Paraná aqueles que possuíram maior representatividade em termos de médicos integrantes do PMM inscritos no curso (Mapa 08).

Mapa 8 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Norte, por

estado, e em Rondônia, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.2 Abordagem Domiciliar de SituaçõesClínicas Comuns em Adultos

O curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos possuiu carga horária de 60 horas com inscrições abertas ao público. Do total de 3.823 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.281 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (34%). No âmbito nacional, o número de médicos integrantes do PMM realizando o curso assumiu notoriedade nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste e, no interior destas, os estados de São Paulo, Paraná e Pernambuco, respectivamente (Mapa 09).

Mapa 9 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, os estados que possuíram maior quantidade de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos foram Pernambuco (27%) e Bahia (21%), ressaltando-se ainda que Alagoas deteve apenas 0,2% do total de cursistas. O alcance espacial desse curso abrangeu 28% dos municípios pernambucanos e evidencia que Goiana foi o que possuiu o maior número de inscritos (Mapa 10).

Mapa 10 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos no Nordeste, por estado, e em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, a análise da distribuição dos participantes do curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos denota que o estado de São Paulo concentrou 81%. No referido estado, a capital se destacou em termos de quantitativo de médicos integrantes do PMM realizando esse curso (Mapa 11).

Mapa 11 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos no Sudeste, por estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, do total de 251 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos, 57% atuavam no estado do Paraná, cujos municípios de Ponta Grossa e Curitiba detiveram os maiores quantitativos (Mapa 12).

Mapa 12 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos no Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, 113 médicos integrantes do PMM realizaram o curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos, dos quais 69% atuavam no estado de Goiás. O alcance espacial do curso em Goiás correspondeu a 15% do total de seus municípios, dentre os quais se destacaram Goiânia, Águas Lindas de Goiás e Novo Gama por possuírem o maior número de médicos do PPM nesse curso (Mapa 13).

Mapa 13 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás,

por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

A região Norte possuiu 44 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos, sendo o estado de Rondônia detentor da maior quantidade de inscritos nesse curso (36%). Dos 52 municípios do estado, existiam profissionais realizando este curso em nove deles, o que evidencia um alcance espacial da ordem de 17%. O município de Ariquemes, embora tivesse apenas três médicos integrantes do PMM participando do curso, destacou-se no contexto da região Norte (Mapa 14).

Mapa 14 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos no Norte, por estado e, em Rondônia, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.3 Acolhimento ao Usuário com dor noAparelho Locomotor

O curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor possuiu carga horária de 6 horas e teve como público-alvo profissionais da saúde de nível superior, técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem, docentes, estudantes, técnicos em odontologia ou auxiliar de consultório dentário, médicos e médicos integrantes do PMM do segundo ciclo. As matrículas tiveram início em 4 de março de 2016. Do total de 4.725 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.467 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (31%).

Em nível nacional, as regiões Sudeste, Sul e Nordeste foram as que possuíram o maior número de cursistas. Em termos de quantidade de médicos integrantes do PMM realizando o curso, os estados em destaque foram Pernambuco, Paraná e São Paulo (Mapa 15).

Mapa 15 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, os estados com maior quantidade de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor foram Pernambuco e Bahia, os quais concentraram, respectivamente, 31% e 19% dos cursistas. O alcance espacial desse curso abrangeu 37% dos municípios pernambucanos. Entre os municípios do estado, Jaboatão dos Guararapes, Goiana, Recife, Paulista, Igarassu, Caruaru, Águas Belas e Bique concentraram entre seis e 11 médicos integrantes do PMM inscritos no curso (Mapa 16).

Mapa 16 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Nordeste, por estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

A região Sudeste apresentou forte discrepância em termos de médicos integrantes do PMM realizando o curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor. Somente o estado de São Paulo, que teve cursistas em 22% dos seus municípios, deteve 83% dos médicos integrantes do PMM inscritos nesse curso considerando a escala regional (Mapa 17).

Mapa 17 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Sudeste, por estado e, em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, os números indicaram que o estado do Paraná, com 52% dos inscritos no curso de Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor, foi o que concentrou o maior número de cursistas. O alcance espacial desse curso abrangeu 20% dos municípios desse estado, sendo Curitiba e Foz do Iguaçu os que apresentaram o maior número de médicos integrantes do PMM (Mapa 18).

Mapa 18 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, constatamos que, dos três estados que a compõem, Goiás deteve a maior quantidade de médicos integrantes do PMM no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor, correspondente a 60% dos inscritos em termos regionais. O alcance espacial desse curso no estado atingiu 17% de seus municípios, sendo Goiânia e Aparecida de Goiânia aqueles que possuíram maior quantidade de inscritos (Mapa 19).

Mapa 19 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, evidenciou-se que o estado de Rondônia conteve 34% dos médicos integrantes do PMM inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor. A distribuição dos cursistas pelo território de Rondônia revelou um alcance espacial do curso em 21% dos municípios do estado. Cacoal deteve a maior quantidade de inscritos, seguido por Ji-Paraná, Ariquemes e Porto Velho (Mapa 20).

Mapa 20 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Norte, por estado e, em Rondônia, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.4 Autocuidado: Como Apoiar a Pessoacom Diabetes – Nível Superior

O curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior possuiu carga horária de 20 horas e teve como público-alvo profissionais da saúde de nível superior que atuavam no SUS. As matrículas tiveram início em 5 de março de 2016. Do total de 4.130 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.467 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, o que corresponde a 36% do total de cursistas (Mapa 21).

No Brasil, o número de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior foi mais expressivo nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste (Mapa 21).

Mapa 21 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com

Diabetes – Nível Superior por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, os estados de Pernambuco e Bahia lideraram em termos de quantidade de médicos integrantes do PMM no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior. Pernambuco possuiu 30% de seus municípios com esses profissionais realizando o curso e, neste universo, os que tiveram maior quantidade de inscritos foram Goiana, Jaboatão dos Guararapes e Bique (Mapa 22).

Mapa 22 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com

Diabetes – Nível Superior no Nordeste, por estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

A região Sudeste, que apresentava elevado número de médicos integrantes do PMM realizando o curso de Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior, concentrou no estado de São Paulo 84% dos inscritos. Nesse estado, o alcance espacial do curso abrangeu 19% dos seus municípios, havendo maior concentração na capital (Mapa 23).

Mapa 23 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com

Diabetes – Nível Superior no Sudeste, por estado e, em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, identifica-se que no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes houve 268 médicos integrantes do PMM inscritos, sendo que 47% deles atuavam no Paraná. O alcance espacial do curso, nesse estado, abrangeu 19% dos seus municípios e, neste universo, destacou-se Foz do Iguaçu, que possuiu a maior quantidade de inscritos (Mapa 24).

Mapa 24 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior no Sul, por estado e, no Paraná,

por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, a distribuição de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes revelou a concentração no estado de Goiás (66%), onde o alcance espacial atingiu 18% de seus municípios. Goiânia apresentou o maior número de inscritos no curso supracitado. Nos demais municípios, os números variaram entre zero e sete inscritos (Mapa 25).

Mapa 25 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com

Diabetes – Nível Superior no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, evidencia-se que, dos 57 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Autocuidado: Como apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior, 42% atuavam em Rondônia. A distribuição territorial dos cursistas desse estado revelou um alcance espacial do curso em 21% dos seus municípios. Ariquemes deteve a maior quantidade desses inscritos (Mapa 26).

Mapa 26 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com

Diabetes – Nível Superior no Norte, por estado e, em Rondônia, por município de atuação.

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3.5 Como Utilizar o AVASUS

O curso Como Utilizar o AVASUS possuiu carga horária de 15 horas e teve como público-alvo a população em geral. Do total de 2.254 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.188 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (53%).

A distribuição espacial dos cursistas por estados da federação brasileira revelou que as regiões Sudeste, Nordeste e Sul apresentaram maior número de médicos integrantes do PMM realizando esse curso. Na região Sudeste, o destaque foi conferido ao estado de São Paulo; na região Nordeste, ao estado de Pernambuco; e, na Região Sul, ao estado do Paraná (Mapa 27).

Mapa 27– Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Como Utilizar o AVASUS por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, o estado de Pernambuco, que apresentou um número significativo de médicos integrantes do PMM realizando o curso Como Utilizar o AVASUS, teve inscritos em 31% dos seus municípios. Nesse estado, o município de Jaboatão dos Guararapes mereceu destaque (Mapa 28).

Mapa 28 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Nordeste, por

estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, destacou-se o estado de São Paulo, que apresentou o maior número de cursistas, inclusive em escala nacional. O alcance espacial desse curso em termos de municípios paulistas contemplados com médicos integrantes do PMM realizando o curso correspondeu a 10%, sendo a capital o município que deteve o maior número de cursistas (Mapa 29).

Mapa 29 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Sudeste, por estado

e, em São Paulo, por município de atuação.

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Na região Sul, o estado do Paraná concentrava 55% dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Como Utilizar o AVASUS. O alcance espacial desse curso no estado correspondeu a 11% dos seus municípios, sendo Foz de Iguaçu e Curitiba os que possuíram maior número de médicos integrantes do PMM em processo de capacitação no curso em pauta (Mapa 30).

Mapa 30 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Sul, por estado e, no

Paraná, por município de atuação.

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Na região Centro-Oeste, o estado de Goiás possuía 65% dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Como Utilizar o AVASUS. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 8% dos seus municípios. Trindade foi o município goiano que apresentou o maior número de médicos integrantes do PMM inscritos no referido curso (Mapa 31).

Mapa 31 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Centro-Oeste, por

estado e, em Goiás, por município de atuação.

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Na região Norte, Rondônia é o estado que possuiu o maior número de médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Como Utilizar o AVASUS. Foi registrada a ausência de cursistas vinculados ao PMM, nesse curso, nos estados do Amapá e Acre. Em Rondônia, o alcance espacial atingiu 15% dos municípios do estado, destacando-se Machadinho do Oeste e Ji-Paraná por apresentarem o maior número de médicos integrantes do PMM no curso (Mapa 32).

Mapa 32 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Norte, por estado e,

em Rondônia por município de atuação.

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3.6 Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

O curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde possuiu carga horária de 48 horas e teve como público-alvo a população em geral. Do total de 3.791 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.426 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, o que equivale a 38% do total de cursistas.

Em âmbito nacional, percebeu-se uma distribuição espacial desses médicos integrantes do PMM nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, sendo respectivamente São Paulo, Paraná e Pernambuco os estados que apresentavam maior concentração desses cursistas (Mapa 33).

Mapa 33 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Na região Nordeste, o estado de Pernambuco apresentou o maior número de médicos integrantes do PMM no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 28% dos municípios pernambucanos. Ao analisar a distribuição de médicos integrantes do PMM inscritos no curso, em nível de município, percebeu-se que apenas Goiana e Jaboatão dos Guararapes possuíram mais de cinco cursistas (Mapa 34).

Mapa 34 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

no Nordeste, por estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, existiam 594 cursistas do PMM no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Desse total, 79% estavam concentrados no estado de São Paulo, o que possibilitou a compreensão da desigual distribuição desses médicos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde na região Sudeste. O alcance espacial desse curso correspondeu a 21% dos municípios paulistas, e a capital concentrava o maior número de cursistas (Mapa 35).

Mapa 35 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde no Sudeste, por estado e, em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, o estado do Paraná deteve 54% do total de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Nesse estado, o alcance espacial do curso supracitado atingiu 20% dos seus municípios, sendo Prudentópolis aquele de maior número de médicos integrantes do PMM no referido curso (Mapa 36).

Mapa 36 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

no Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, 125 médicos integrantes do PMM realizaram o curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Destes, a maioria estava concentrada no estado de Goiás (70%), cujos dados revelaram um alcance espacial da ordem de 13% dos seus municípios. Cabe destaque para o município Novo Gama por possuir o maior número de médicos integrantes do PMM realizando o curso em Goiás (Mapa 37).

Mapa 37 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, o número de médicos integrantes do PMM realizando o curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde foi o menos representativo se comparado às demais regiões do país. Nessa região, percebeu-se ausência de médicos integrantes do PMM realizando esse curso no estado do Amapá e a maior concentração em Rondônia, que computou 28% do total de 47 cursistas. O alcance espacial do curso atingiu 17% dos municípios rondonienses, destacando-se Ariquemes por ser aquele de maior concentração de médicos integrantes do PMM (Mapa 38).

Mapa 38 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde no Norte, por estado e, em Rondônia, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.7 Estimulação Precoce

O curso Estimulação Precoce possuiu carga horária de 120 horas e teve como público-alvo médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, estudantes, enfermeiros, terapeutas ocupacionais ou ortopedistas, médicos, fonoaudiólogos, docentes, fisioterapeutas, psicólogos ou psicanalistas. As matrículas tiveram início em 14 de março de 2016. Do total de 15.925 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.046 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, o que corresponde a 7% do total de cursistas.

A análise a partir da divisão regional do Brasil indica que existiu concentração de médicos integrantes do PMM no curso Estimulação Precoce nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, com destaque para os estados do Paraná, São Paulo e Pernambuco, respectivamente. Na região Norte, a maior concentração de médicos integrantes do PMM realizando esse curso ocorreu no estado de Rondônia, enquanto percebe-se a ausência destes no estado do Amapá (Mapa 39).

Mapa 39 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Estimulação Precoce por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, embora tenham sido notificados médicos integrantes do PMM realizando o curso Estimulação Precoce por meio do AVASUS em todos os estados, Pernambuco se destacou por apresentar o maior número de cursistas. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 22% dos municípios, sendo a maior concentração de cursistas do PMM nos municípios de Goiana e Recife (Mapa 40).

Mapa 40 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Nordeste, por estado e,

em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, dos 460 médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Estimulação Precoce, 86% concentravam-se no estado de São Paulo, que se destacou em nível regional. O alcance espacial do curso em pauta abrangeu 18% dos munícipios paulistas, com destaque para a capital homônima por concentrar o maior número de médicos integrantes do PMM (Mapa 41).

Mapa 41 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Sudeste, por estado e,

em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, houve um considerável número de médicos integrantes do PMM realizando o curso Estimulação Precoce nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná, sendo este último o líder no ranking regional com 54% desses profissionais cursistas. No Paraná, a distribuição espacial dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso supracitado revela que estes atuavam em 14% dos municípios, sendo a capital detentora do maior número de inscritos (Mapa 42).

Mapa 42 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Sul, por estado e,

no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, é notável a desigual distribuição entre os estados com médicos integrantes do PMM realizando o curso Estimulação Precoce. O estado de Goiás deteve 70% dos inscritos nesse curso, enquanto Mato Grosso possuiu apenas 5%. No caso de Goiás, médicos integrantes do PMM realizaram o curso em 10% dos municípios, destacando-se Aparecida de Goiânia por concentrar o maior número desses cursistas (Mapa 43).

Mapa 43 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Centro-Oeste, por

estado e, em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, o estado de Rondônia concentrou 36% dos 42 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Estimulação Precoce, o que lhe conferiu posição de destaque no âmbito regional. O alcance espacial do curso abrangeu 19% dos municípios de Rondônia, sendo Ji-Paraná aquele que possuiu maior representatividade em termos desses cursistas (Mapa 44).

Mapa 44 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Norte e, em Rondônia,

por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.8 Utilização Racional e Otimizada daUltrassonografia Diagnóstica

O curso Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica possuiu carga horária de 30 horas e teve como público-alvo a população em geral. Do total de 3.819 inscritos até 20 de junho de 2017, 2.225 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, o que equivale a 58% do total de cursistas.

No âmbito nacional, o número de médicos integrantes do PMM no curso Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica concentrava-se na região Sul, onde todos os estados possuíam mais de 100 cursistas vinculados a esse perfil (Mapa 45).

Mapa 45 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Utilização Racional e Otimizada da

Ultrassonografia Diagnóstica por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, os estados de maior concentração de médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica foram Bahia e Pernambuco. Neste último estado, o alcance espacial do curso atingiu 43% dos seus municípios, sendo Goiana e Recife aqueles de maior concentração de médicos integrantes do PMM no curso em pauta (Mapa 46).

Mapa 46 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Utilização Racional e Otimizada da

Ultrassonografia Diagnóstica no Nordeste, por estado, e em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, dos 858 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica, 83% concentravam-se no estado de São Paulo, o que denota uma desigual distribuição espacial desses cursistas em relação ao restante da região. O alcance espacial do curso no estado de São Paulo abrangeu 31% dos seus municípios, sendo a capital aquela de maior concentração de cursistas realizando o referido curso (Mapa 47).

Mapa 47 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Utilização Racional e Otimizada da

Ultrassonografia Diagnóstica no Sudeste, por estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, o Paraná é o estado com maior número de profissionais do PMM que realizaram o curso Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica no período averiguado. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 24% de seus municípios, merecendo destaque a capital paranaense que concentrou o maior número de profissionais do PMM no curso (Mapa 48).

Mapa 48 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica no Sul, por estado, e no Paraná,

por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

A região Centro-Oeste apresentou 191 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica. No estado de Goiás, que concentrou 64% dos inscritos, o alcance espacial do curso atingiu 18% de seus municípios, destacando-se Trindade, Goiânia e Novo Gama (Mapa 49).

Mapa 49 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Utilização Racional e Otimizada da

Ultrassonografia Diagnóstica no Centro-Oeste, por estado, e em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

No âmbito da região Norte, a espacialização dos médicos integrantes do PMM inscritos no curso Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica demonstra que o estado do Amapá não possuiu cursistas. Dos 65 médicos integrantes do PMM que realizaram o curso, Rondônia possuiu 40% dos inscritos (Mapa 50). O alcance espacial do curso nesse estado atingiu 23% dos seus municípios, dos quais Ji-Paraná se destacou por possuir o maior número de médicos integrantes do PMM inscritos.

Mapa 50 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Utilização Racional e Otimizada da

Ultrassonografia Diagnóstica no Norte, por estado, e em Rondônia, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.9 Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV)

O curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) possuiu carga horária de 32 horas e teve como público-alvo a população em geral. Do total de 2.617 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.022 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (39%).

No âmbito nacional, exceto no caso do Acre, esse curso possuiu faixa representativa entre 1 e 15 e 19 e 24 inscritos nos estados. São Paulo foi o único estado de destaque em escala nacional, com 39% do total de inscritos no país (Mapa 51).

Mapa 51 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano

(HPV) por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

A análise a partir da divisão regional do Brasil indica que, no Nordeste, Pernambuco deteve 11% dos 259 médicos do PMM que realizaram o curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), sendo o estado de maior representatividade no tocante ao fenômeno estudado. O alcance espacial desse curso em Pernambuco atingiu 21% dos municípios, com destaque para Camaragibe, que deteve o maior número desses profissionais inscritos (Mapa 52).

Mapa 52 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano

(HPV) no Nordeste, por estado, e em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, os médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) concentraram-se, principalmente, no estado de São Paulo. Em âmbito regional, esse estado deteve 86% dos 464 participantes do curso, de modo que o seu alcance espacial atingiu 21% dos municípios paulistas. O município de Limeira foi o que concentrou o maior número de inscritos nesse curso (Mapa 53).

Mapa 53 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano

(HPV) no Sudeste, por estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, houve um considerável número de médicos integrantes do PMM realizando o curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) no Rio Grande do Sul e no Paraná, sendo este último o estado que liderou o ranking de cursistas, com 55% de um total de 164. O alcance espacial desse curso abrangeu 16% dos municípios paranaenses, destacando-se o município de Ponta Grossa, o único com mais de 4 médicos integrantes do PMM no curso (Mapa 54).

Mapa 54 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano

(HPV) no Sul, por estado, e no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, é notável a desigual distribuição de cursistas vinculados ao PMM inscritos no curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV). O estado de Goiás deteve 80% dos inscritos nesse curso, enquanto Mato Grosso possuiu apenas 1%. No caso de Goiás, médicos integrantes do PMM realizaram o curso em 14% dos municípios do estado, destacando-se Novo Gama por possuir o maior número deles (Mapa 55).

Mapa 55 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano

(HPV) no Centro-Oeste, por estado, e em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, o estado de Rondônia concentrou 40% dos médicos integrantes do PMM inscritos no curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), o que lhe conferiu posição de destaque no âmbito regional. O alcance espacial do curso abrangeu 25% dos municípios de Rondônia, sendo Ariquemes e Monte Negro aqueles que possuíram maior representatividade em termos de inscritos com esse perfil no curso (Mapa 56).

Mapa 56 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Vacinação contra o Papilomavírus Humano

(HPV) no Norte, por estado, e em Rondônia, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.10 Manejo Clínico da Chikungunya

O curso Manejo Clínico da Chikungunya possuiu carga horária de 30 horas e teve como público-alvo a população em geral. Do total de 5.162 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.783 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (35%).

As regiões que concentraram o maior número de médicos integrantes do PMM foram Sudeste, Nordeste e Sul, destacando-se no âmbito destas, os estados de São Paulo, Pernambuco e Paraná, respectivamente (Mapa 57).

Mapa 57– Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Manejo Clínico da Chikungunya

por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, a maioria dos estados possuiu entre 43 e 73 médicos integrantes do PMM no curso Manejo Clínico da Chikungunya, com exceção de Pernambuco, que teve a maior concentração desses cursistas no âmbito regional. Nesse estado, o alcance espacial do referido curso foi da ordem de 34%, com especial atenção para o município de Arcoverde por apresentar o maior número de cursistas (Mapa 58).

Mapa 58 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Manejo Clínico da Chikungunya no Nordeste,

por estado, e em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, 687 médicos integrantes do PMM participaram do curso Manejo Clínico da Chikungunya, sendo São Paulo detentor de 80% desse total. Os dados revelaram um alcance espacial do curso no estado da ordem de 36%, com destaque para os municípios de Limeira e São Paulo por serem aqueles de maior número de inscritos (Mapa 59).

Mapa 59 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Manejo Clínico da Chikungunya no Sudeste, por

estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, o estado do Paraná concentrou 54% dos 285 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Manejo Clínico da Chikungunya. O alcance espacial do curso, nesse estado, atingiu 22% dos municípios, com destaque para o município de Ponta Grossa, que possuiu o maior número de cursistas (Mapa 60).

Mapa 60 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Manejo Clínico da Chikungunya no Sul, por

estado, e no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

A região Centro-Oeste possuiu 190 médicos integrantes do PMM realizando o curso Manejo Clínico da Chikungunya, destacando-se o estado de Goiás, que concentrou 78% desse total. O alcance espacial desse curso no estado mencionado atingiu 22% de seus municípios, sendo Goiânia aquele que possuiu o maior número de cursistas (Mapa 61).

Mapa 61 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Manejo Clínico da Chikungunya no Centro-

Oeste, por estado, e em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, 71 médicos integrantes do PMM realizaram o curso Manejo Clínico da Chikungunya. Rondônia concentrou 30% desses cursistas, se configurando como o estado de maior representatividade no âmbito regional. O alcance espacial desse curso no estado atingiu 23% de seus municípios, sendo Ariquemes aquele de maior número de inscritos (Mapa 62).

Mapa 62 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Manejo Clínico da Chikungunya no Norte,

por estado, e em Rondônia, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.11 Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti

O Curso de Atualização no combate Vetorial ao Aedes Aegypti possuiu carga horária de 22 horas e teve como público-alvo estudantes, docentes, veterinários ou zootecnistas, profissionais de educação física, biólogos, técnicos de segurança no trabalho, biomédicos, odontólogos, técnicos em radiologia, farmacêuticos, técnicos em patologia clínica, médicos, fonoaudiólogos, profissionais do Mais Médico do segundo ciclo, técnicos de odontologia, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, técnicos ou auxiliares de enfermagem, terapeutas ocupacionais ou ortopedistas e enfermeiros. As matrículas tiveram início em 4 de março de 2016. Do total de 5.920 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.244 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (21%).

Em termos de inscritos vinculados ao PMM, em escala nacional, destacaram-se as regiões Sul e Sudeste; nesta última, especialmente o estado de São Paulo. Na região Nordeste, destacaram-se os estados da Bahia e de Pernambuco, por serem aqueles que possuíram o maior número de médicos integrantes do PMM inscritos no curso (Mapa 63).

Mapa 63 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

No Nordeste, os estados que detiveram o maior número de médicos integrantes do PMM vinculados ao Curso de Atualização no combate Vetorial ao Aedes Aegypti foram Bahia e Pernambuco, com destaque para este último, que concentrou 25% do total de 383 médicos integrantes do PMM inscritos. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 26% dos seus municípios, com destaque para Jaboatão dos Guararapes, que deteve o maior quantitativo de inscritos (Mapa 64).

Mapa 64 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti no Nordeste, por estado, e em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, São Paulo concentrou 83% dos 535 médicos integrantes do PMM que realizaram o Curso de Atualização no combate Vetorial ao Aedes Aegypti, enquanto o Rio de Janeiro possuiu apenas 4%. O alcance espacial do curso abrangeu 19% dos municípios paulistas, com destaque para a capital do estado, que apresentou o maior número de integrantes do PMM no curso (Mapa 65).

Mapa 65 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti no Sudeste, por estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, os números indicam que o estado do Paraná, com 40% dos inscritos no Curso de Atualização no combate Vetorial ao Aedes Aegypti, foi o que concentrou o maior número de cursistas. O alcance espacial desse curso abrangeu 10% dos municípios desse estado, sendo Foz do Iguaçu o que deteve o maior número de inscritos (Mapa 66).

Mapa 66 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti no Sul, por estado, e no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, entre os três estados que a compõem, Goiás deteve 51% dos médicos integrantes do PMM inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti. O alcance espacial desse curso no estado de Goiás atingiu 9% de seus municípios, sendo Trindade aquele que possuiu maior quantidade de inscritos (Mapa 67).

Mapa 67 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti no Centro-Oeste, por estado, e em Goiás, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, evidencia-se que o estado de Rondônia possuiu 44% dos médicos integrantes do PMM inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti. A distribuição dos cursistas pelo território de Rondônia revelou um alcance espacial do curso em 13% dos municípios do estado, sendo Ji-Paraná e Machadinho D’Oeste aqueles que detiveram a maior quantidade de inscritos (Mapa 68).

Mapa 68 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti no Norte, por estado, e em Rondônia, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.12 Curso de Atualização no Combate Vetorialao Aedes Aegypti (Certificado)

O Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado) possuiu carga horária de 22 horas e teve como público-alvo gestores, docentes, agentes da saúde e militares. Do total de 5.440 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.244 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (22%).

No Brasil, o número de médicos integrantes do PMM inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado) foi pouco significativo em todas as regiões do país. Em termos quantitativos, destacou-se apenas o estado de São Paulo (Mapa 69).

Mapa 69 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Certificado) por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, o Maranhão foi o estado que apresentou o maior número de médicos integrantes do PMM inscritos no curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado). O alcance espacial desse curso no referido estado abrangeu 1% de seus municípios, destacando-se Bom Jardim e São João Batista, que deteve o maior número de inscritos (Mapa 70).

Mapa 70 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado) no Nordeste, por estado, e no Maranhão,

por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sudeste, o estado que apresentou maior concentração de médicos integrantes do PMM realizando o Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado) foi São Paulo. Regionalmente, esse estado deteve 95% dos inscritos no curso. O alcance espacial do curso abrangeu 5% dos municípios paulistas, havendo maior concentração na capital (Mapa 71).

Mapa 71 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Certificado) no Sudeste, por estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, identifica-se que, no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado), houve 29 médicos integrantes do PMM inscritos, sendo que 52% deles atuavam no Paraná. O alcance espacial do curso, nesse estado, abrangeu 2% dos seus municípios e, nesse universo, destacou-se Curitiba, que possuiu a maior quantidade de inscritos (Mapa 72).

Mapa 72 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Certificado) no Sul, por estado, e no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

No Centro-Oeste, a distribuição de médicos integrantes do PMM inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado) revelou Goiás como o único estado da região que deteve cursistas com esse perfil. O alcance espacial nesse estado atingiu 1% de seus municípios, sendo Porangatu, Cristalina, Adelândia e Goiânia aqueles que apresentaram médicos integrantes do PMM no curso (Mapa 73).

Mapa 73 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado) no Centro-Oeste, por estado, e em Goiás,

por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, a distribuição de médicos integrantes do PMM revelou Roraima como o único estado que possuiu esses profissionais inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Certificado). O alcance espacial do curso, nesse estado, atingiu apenas a capital Boa Vista (Mapa 74).

Mapa 74 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Certificado) no Norte, por estado, e em Roraima, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

3.13 Curso de Atualização no Combate Vetorialao Aedes Aegypti (Instrucional)

O Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Instrucional) possuiu carga horária de 22 horas e teve como público-alvo a população em geral. As matrículas tiveram início em 2 de abril de 2016. Do total de 6.361 inscritos até 20 de junho de 2017, 214 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (3%).

Nacionalmente, apenas o estado de São Paulo assumiu destaque por concentrar o maior número de médicos integrantes do PMM que realizou o referido curso (Mapa 75).

Mapa 75 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Instrucional) por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Nordeste, o estado com maior quantidade de médicos integrantes do PMM inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Instrucional) foi Pernambuco, pois concentrou 33% desses profissionais no curso analisado. O alcance espacial desse curso abrangeu 6% dos municípios pernambucanos, entre os quais Jaqueira concentrou o maior número de cursistas (Mapa 76).

Mapa 76 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Instrucional) no Nordeste, por estado, e em Pernambuco, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

A região Sudeste apresentou forte discrepância em termos de médicos integrantes do PMM realizando o Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Instrucional). Somente o estado de São Paulo, que teve cursistas em 8% dos seus municípios, deteve 86% dos médicos integrantes do PMM matriculados nesse curso, considerando a escala regional (Mapa 77).

Mapa 77 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Instrucional) no Sudeste, por estado, e em São Paulo,

por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sul, os números indicaram que o estado do Paraná, com 44% dos inscritos no Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Instrucional), foi o que concentrou o maior número de cursistas. O alcance espacial desse curso abrangeu 4% dos municípios desse estado, sendo Cambará, Ibaiti, Apucarana, Antonina e Mangueirinha os que detiveram o maior número de inscritos (Mapa 78).

Mapa 78 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Instrucional) no Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Centro-Oeste, Goiás deteve a maior quantidade de médicos integrantes do PMM no curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Instrucional), o que corresponde a 56% dos inscritos em termos regionais. O alcance espacial desse curso no estado atingiu 4% de seus municípios, sendo Aparecida de Goiânia, Jataí, Luziânia, Petrolina de Goiás, Pirenópolis, Águas Lindas de Goiás, Rubiataba e Crixás aqueles que possuíram o maior número de inscritos (Mapa 79).

Mapa 79 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Instrucional) no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás,

por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Norte, os estados de Tocantins e Rondônia, que possuíram apenas dois médicos integrantes do PMM inscritos no curso Combate Vetorial ao Aedes Aegypti (Instrucional), assumiram destaque em escala regional. Os estados do Amazonas, Roraima e Pará contaram, cada um, com apenas um inscrito no curso vinculado ao PMM. Nos estados do Amapá e Acre não foram notificados médicos integrantes do PMM inscritos no curso de Atualização no Combate Vetorial do Aedes Aegypti (Instrucional).

O alcance espacial do curso em Rondônia atingiu apenas Ariquemes e Cujubim, ou seja, 2 dos 52 municípios do estado (Mapa 80). Em Tocantins, entre os seus 139 municípios, existiam médicos integrantes do PMM realizando esse curso apenas nos municípios de Jau do Tocantins e Lizarda (Mapa 81).

Mapa 80 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Instrucional) no Norte, por estado e, em Rondônia, por município de atuação.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017.Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Mapa 81 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes

Aegypti (Instrucional) no Norte, por estado e, no Tocantins, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

3.14 Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica

O curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica possuiu carga horária de 45 horas e teve como público-alvo a população em geral. Do total de 5.789 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.766 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (31%).

Em escala nacional, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste apresentaram expressividade com médicos integrantes do PMM inscritos no curso de Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica (Mapa 82).

Mapa 82 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica por

Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Nordeste, o estado que apresentou maior número de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica foi Pernambuco (24%). O alcance espacial deste curso nesse estado atingiu 28% dos seus municípios, destacando-se Goiana, Igarassu, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Brejo da Madre de Deus e Bique, que apresentaram concentração de médicos integrantes do PMM no curso (Mapa 83).

Mapa 83 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica no

Nordeste, por estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Sudeste, destaca-se o estado de São Paulo que apresentou o maior número de cursistas, inclusive em escala nacional. O alcance espacial desse curso, em termos de municípios paulistas correspondeu a 26%, sendo a capital que deteve o maior número de cursistas vinculados ao PMM (Mapa 84).

Mapa 84 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica no Sudeste, por estado e, em São Paulo, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Sul, o estado do Paraná concentrou 53% dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica. O alcance espacial desse curso, no estado, correspondeu a 23% dos seus municípios, sendo a capital, aquela que possuiu o maior número de inscritos (Mapa 85).

Mapa 85 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica no

Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

Na região Centro-Oeste, o estado de Goiás possuiu 73% dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 24% dos seus municípios. A capital, Goiânia, foi o município que apresentou o maior número de cursistas (Mapa 86).

Mapa 86 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás, por município de atuação.

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ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS: INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

Na região Norte, Roraima foi o estado que possuiu o maior número de médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica. Nesse estado, o alcance espacial atingiu 33% dos seus municípios, sendo a capital, aquela que deteve o maior número de cursistas (Mapa 87).

Mapa 87 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Zika: Abordagem Clínica na Atenção Básica no

Norte, por estado e, em Roraima, por município de atuação.

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Carlos Alberto Pereira de Oliveira / Gustavo Fontoura de Souza Morais /Ione Rodrigues Diniz Morais / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Soneide Moura da Costa

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo sobre o alcance espacial do AVASUS, tendo os médicos integrantes do PMM como referência de análise, revelou que, em 2017, havia profissionais vinculados a esse programa realizando cursos na plataforma em todo o território brasileiro, o que permite concluir sobre sua abrangência em escala nacional.

A partir dos critérios definidos metodologicamente (anteriormente descritos), observa-se que há uma distribuição regionalmente desigual. Em 2017, dos 14 cursos analisados na plataforma, 11 possuíam o maior número de médicos integrantes do PMM inscritos nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, sendo Paraná, São Paulo e Pernambuco os estados com maior concentração de cursistas. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, são os estados de Rondônia e Goiás que possuem o maior número de médicos integrantes do PMM realizando tais cursos.

Considerando o exposto, conclui-se que o AVASUS, enquanto plataforma aberta e digital tem contribuído para a operacionalização da PNEPS. Todavia, o cenário delineado instiga o interesse pela investigação na perspectiva de entender o porquê da distribuição desigual dos cursistas pelo território nacional e identificar estratégias que ampliem a abrangência espacial e o quantitativo de inscritos na plataforma.

5 REFERÊNCIAS

AVASUS. 2019. Disponível em: https://avasus.ufrn.br/. Acesso em: 10 maio 2019.

BRASIL. Lei Nº 12.871, de 22 de outubro de 2013. Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e nº 6.932, de 7 de julho de 1981, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12871.htm. Acesso em: 5 ago. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde; Ministério da Educação. Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde PRÓ-SAÚDE. Brasil: Editora do Ministério da Saúde, 2007. (Série C. Projetos, Programas e Relatórios). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0323_M.pdf. Acesso em: 10 jun. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº 3, de 2 de outubro de 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/depreps/2015/res0003_02_10_2015.html. Acesso em: 2 ago. 2019.

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No Brasil, desde 2004, foi instituída a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) como estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS). A Educação Permanente em Saúde pode ser entendida como um processo de “aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações. [...] se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais” (BRASIL, 2017). A PNEPS, ao primar pela formação dos profissionais que atuam na área da Saúde, encontra-se em sintonia com a Agenda 2030, especialmente no que se refere aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS que remetem à saúde e ao bem-estar (Objetivo 03) e à educação de qualidade (Objetivo 04).

No âmbito da PNEPS, a Educação Permanente em Saúde tem sido viabilizada por meio de plataforma educacional – AVASUS, em que estão alocados cursos que objetivam qualificar a formação, a gestão e a assistência no SUS. Essa plataforma de formação com mediação tecnológica integra um Ecossistema Educacional que comporta várias plataformas do Ministério da Saúde (Portal de Saúde Baseada em Evidências, Comunidade de Práticas e Telessaúde), ou seja, em um mesmo login, todos esses sistemas estão integrados.

O AVASUS foi desenvolvido a partir de projeto de cooperação firmado entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e o Ministério da Saúde. O processo de desenvolvimento da plataforma foi realizado por pesquisadores e técnicos da UFRN, vinculados ao Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) e à Secretaria de Educação a Distância (SEDIS), sob a coordenação do professor Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim. Na visão do referido professor, o AVASUS representa um marco entre as ações de formação em saúde desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, apresentando como diferencial a associação entre tecnologia e inovação no conceito de uma plataforma para formação em grande escala.

IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

1 INTRODUÇÃO

Aline de Pinho Dias Ione Rodrigues Diniz Morais

Karilany Dantas CoutinhoRicardo Alexsandro de Medeiros Valentim

Rodrigo Dantas da SilvaSoneide Moura da Costa

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

O AVASUS instituiu uma mudança no que diz respeito à lógica de produção de conteúdos educacionais e certificação. O modelo do AVASUS possibilitou uma transformação conceitual que promove a remuneração das universidades produtoras, exclusivamente, pelos conteúdos produzidos. Os autores do material assinam o modelo de licenciamento de conteúdos Creative Commons 4.0, o que faz com que a instituição produtora do conteúdo seja titular, mas não proprietária. Isso permite que o conteúdo seja reutilizado, remixado e distribuído. Desse modo, quanto mais alunos certificados em um dado curso, menor será o custo-aluno, que passa a ser regressivo.

O AVASUS, mais que uma plataforma de formação em saúde, constitui-se em objeto de estudo para pesquisadores vinculados ao LAIS, que desenvolvem investigações acerca de diferentes abordagens. Nessa perspectiva, no âmbito do projeto Pesquisa Aplicada à Implementação de Processos Educacionais em Sistemas Integrados de Informação e Comunicação em Saúde (TED 53/2015 e TED 56/2015), desenvolveu-se um estudo com o objetivo de avaliar o impacto da formação mediada por tecnologia nos serviços de saúde no Brasil, por meio do AVASUS. Para atingir esse objetivo, utilizou-se como procedimento técnico a aplicação de questionário on-line com usuários do AVASUS e, mediante os dados obtidos, procedeu-se a uma abordagem quanti-qualitativa para fins de construção da avaliação do impacto já mencionado.

Os resultados dessa investigação foram sistematizados a partir de variáveis que possibilitam a análise acerca do impacto da formação mediada por tecnologia no serviço de saúde, considerando dados gerais e por categorias de curso/módulo do AVASUS, acompanhadas de representações gráficas.

2 A FORMAÇÃO EM SAÚDE MEDIADA POR TECNOLOGIA NO CONTEXTO DA

INFORMATIZAÇÃO DO TERRITÓRIOO trabalho de investigação que vem sendo realizado em nível

de pós-graduação em Geografia, intitulado Território no contexto do meio técnico-científico-informacional: a formação em saúde mediada por tecnologia no Brasil, problematiza a informatização do território no âmbito do meio técnico-científico-informacional, o qual viabiliza a formação em saúde mediada por tecnologia e o impacto dessa formação no serviço de saúde no Brasil.

Parte-se da compreensão de território como o espaço do acontecimento das relações sociais. “É um espaço onde se projetou um

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

trabalho, seja energia e informação, e que, por consequência, revela relações marcadas pelo poder [...]” (RAFFESTIN, 1993, p. 144).

Santos (2002), ao formular suas análises sobre o território, defende a importância de se estudar essa categoria de análise, visto que é na base territorial onde tudo acontece, promovendo configurações e reconfigurações em diferentes escalas geográficas. Para este autor (2002, p.87), território corresponde a:

um conjunto de sistemas naturais mais os acréscimos históricos materiais impostos pelo homem. Ele seria formado pelo conjunto indissociável do substrato físico, natural ou artificial, e mais o seu uso, ou, em outras palavras, a base técnica e mais as práticas sociais [...]. Os acréscimos são destinados a permitir, em cada época, uma nova modernização, que é sempre seletiva.

Ao longo do tempo, o emprego da técnica no espaço demarca a história da sociedade. Nessa perspectiva, a técnica é entendida como “a habilidade demonstrada pelo homem quando ele realiza uma determinada prática” (MOREIRA, 1998, p. 34).

De acordo com Santos e Silveira (2014), há três momentos de grande transformação social pelas técnicas: o meio natural, o meio técnico e o meio técnico-científico e informacional. Considerando essa classificação e o objeto de estudo do trabalho ora realizado, assumiu-se como referência o período técnico-científico-informacional e, no âmbito deste, o processo de informatização no Brasil a partir da década de 1990.

Neste período, a união entre técnica, ciência e informação possibilitou maior nível de conectividade territorial por meio do uso da internet. Na concepção de Kenski (2007), a internet é o principal fenômeno tecnológico, sendo capaz de possibilitar a comunicação entre pessoas em tempo real para a realização de finalidades diversas como trocar informações e experiências, construir aprendizados, desenvolver pesquisas, entre outros.

Com base nesses pressupostos, o estudo acerca do processo de informatização do território no âmbito do meio técnico-científico-informacional no Brasil, assume como variável de análise a cobertura da internet no território nacional, levando em conta as conexões que esta promove por meio de estruturas fixas e dos fluxos delas derivados. Para Santos (2009, p. 53), “os elementos fixos, fixados em cada lugar, permitem ações que modificam o próprio lugar, fluxos novos ou renovados que recriam as condições ambientais e as condições sociais”. Dessa forma, “os

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fluxos são um resultado direto ou indireto das ações e atravessam ou se instalam nos fixos” (SANTOS, 1988, p. 75-85). Fixos e fluxos pressupõem a existência de redes. Na concepção de Santos (2014, p. 333-334):

A rede técnica mundializada atual é instrumento da produção, da circulação e da informação mundializadas. Nesse sentido, as redes são globais e, desse modo, transportam, o universal ao local. É assim que, mediante a telecomunicação, criam-se processos globais, unindo pontos distantes numa mesma lógica produtiva.

Para Dias (1995), a primeira propriedade das redes é a conexidade, ou seja, a qualidade de conexo, sendo os nós lugares de conexões, de poder e de referência. As redes podem ser simultaneamente virtuais e reais. As redes virtuais estão imersas em um ambiente fluido de abstrações, mas precisam de uma materialidade para se realizar.

No contexto da sociedade em rede, o uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) torna possível a realização do sonho e o atendimento às necessidades da comunicação a distância entre os homens (SANTOS; SILVEIRA, 2014), transcendendo barreiras físicas. As TIC

Constituem os recursos tecnológicos, software e hardware que realizam as tarefas de receber, processar, distribuir e armazenar os dados e informações, permitindo a interação e a interatividade sem restrições de tempo e espaço. (ARAÚJO JUNIOR; MARQUESI, 2009, p. 358).

Na concepção de Kenski (2007, p. 43), as TIC são essenciais para a educação “ou melhor, tecnologia e educação são indissociáveis”. Para isso, é preciso que haja a integração e socialização do conhecimento, de forma individual e coletiva, ou seja, o sujeito absorve conhecimento, o produz e o reproduz em sociedade. “Para isso, é preciso que conhecimentos, valores, hábitos, atitudes e comportamentos do grupo sejam ensinados e aprendidos, ou seja, que se utilize a educação para ensinar sobre as tecnologias” (KENSKI. 2007, p. 43).

O processo de formação mediada pelas TIC se viabiliza a partir de um suporte técnico e tecnológico, entre os quais se destacam os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Estes “podem ser definidos, como ambientes virtuais que simulam os ambientes presenciais de aprendizagem com o uso das TICs” (ARAÚJO JUNIOR; MARQUESI, 2009, p. 358). Em um AVA, os recursos de mídias como

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

áudios, jogos, fóruns, entre outros, são disponibilizados na plataforma de modo a possibilitar a interatividade e a usabilidade, dinamizando o processo de ensino e aprendizagem.

Considerando que os AVA são importantes na formação mediada por tecnologia, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), responsável pelas políticas orientadoras em formação em saúde pelo SUS, implementou, no início dos anos 2000, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS. De acordo com a referida política, o Ministério da Saúde tem a responsabilidade constitucional “de ordenar a formação de recursos humanos para a área de saúde e de incrementar, na sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico [...]” (BRASIL, 2007, p. 1).

Conforme a PNEPS, a Educação Permanente em Saúde se constituiu num

Processo de aprendizagem no trabalho, em que o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho. A educação permanente se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais. (BRASIL, 2007).

Ao analisar a concepção da Educação Permanente em Saúde, Lemos (2010, p. 60) afirma que mediante implementação do PNEPS,

A nova frente de trabalho toma como imprescindível a criação de um dispositivo que impeça o planejamento da educação e da formação centralizado em decisões de cima para baixo, que partem de técnicos do Ministério da Saúde, os quais, a maioria das vezes, desconhece as reais problemáticas do sistema de saúde.

Com base nessa assertiva, cabe destacar o papel de universidades que, por meio da concepção e implementação de AVA e outras plataformas digitais, promovem a formação mediada por tecnologia. Nesse cenário, merece destaque o AVASUS, plataforma de conhecimento livre e aberto voltada para formação humana em saúde, abrangendo profissionais de diversas áreas, especialmente da saúde.

O AVASUS resulta da parceria firmada entre a SGTES, do Ministério da Saúde, e a UFRN, por meio da SEDIS e do LAIS, cuja primeira versão foi lançada em 14 de outubro de 2015. Segundo Sidrim (2018, p. 51),

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

O LAIS, além de ter desenvolvido a plataforma digital, gerencia toda a dinâmica de trabalho que existe por trás do AVASUS. O que inclui: controle e otimização da plataforma, atendimento ao aluno, produção e revisão de conteúdo, além de toda a dinâmica financeira para manter tudo isso em perfeito funcionamento. Por outro lado, o Ministério da Saúde disponibiliza os recursos financeiros e define quais cursos deverão ser produzidos e disponibilizados no AVASUS.

O AVASUS objetiva contribuir para o processo formativo de seus usuários, de modo que estes adquiram competência e desenvolvam habilidades que possam ser aplicadas no ambiente de trabalho onde atuam, gerando impactos positivos no serviço de saúde, no tocante à reorientação de práticas dos profissionais de Saúde e ao aprimoramento do trabalho em equipe e da equipe de trabalho. Esse aprimoramento se viabiliza a partir do compartilhamento de saberes entre os usuários, o que se constitui uma estratégia que, indiretamente, favorece a redução dos custos no processo de formação em saúde.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa, que objetiva avaliar a formação mediada por tecnologia nos serviços de saúde no Brasil, foi metodologicamente desenvolvida com base na aplicação do questionário on-line disponibilizado na plataforma AVASUS, o qual se constituiu na fonte primordial para a coleta de dados. A elaboração do referido questionário ocorreu via compartilhamento e construção coletiva da práxis de pesquisa, sendo este objeto de exame, discussões e ajustes entre pesquisadores do LAIS.

A primeira versão do questionário, que compreendia 15 questões, foi disponibilizada no AVASUS, no período de janeiro a fevereiro de 2018, sendo destinada a usuários com integralização de pelo menos 50% de um curso na referida plataforma. No encerramento desse prazo, a plataforma contava com um total de 282.439 usuários, dos quais 1.695 responderam ao questionário e, deste universo, 653 integravam o Programa Mais Médicos (PMM).Essa versão preliminar e os resultados obtidos foram alvo de discussão e reavaliação pela equipe de pesquisadores do LAIS, a partir das quais o instrumento foi aprimorado emergindo sua segunda versão.

Na segunda versão, o questionário foi composto por dez questões e dividido em duas partes: a primeira relativa à opinião do

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

usuário sobre as contribuições do curso para a sua prática profissional, e a segunda referente à opinião do usuário em relação às contribuições do curso no seu ambiente de trabalho.

A validação da segunda versão do questionário ocorreu de forma presencial, mediante sua aplicação junto a nove profissionais vinculados ao Hospital Onofre Lopes (HUOL/UFRN) que integralizaram 100% de pelo menos um curso no AVASUS. Esse grupo de profissionais correspondeu a seis enfermeiros, dois gestores de saúde e um médico. Essa etapa da pesquisa foi importante no sentido de se avaliar o nível de compreensão do respondente em relação às questões formuladas, o que se pode inferir a partir da correlação de respostas obtidas.

Após essa etapa, obteve-se a versão final do questionário, a qual manteve a estruturação (duas partes) e as dez questões formuladas na fase de validação. Procedeu-se à definição de critérios como seleção da amostra de respondentes, cronograma e etapas de operacionalização do questionário na plataforma.

Definiu-se como público-alvo da investigação usuários com 70% ou mais de integralização em um curso do AVASUS, tendo em vista ser esse o percentual mínimo considerado pela Pró-reitoria de Extensão da UFRN para fins de certificação. Com base nessa delimitação, foi implementado procedimento técnico na plataforma direcionando o questionário para esse público-alvo, todavia não foi instituído o dispositivo de obrigatoriedade de resposta ao usuário.

O questionário foi disponibilizado na plataforma do AVASUS no período de 16 de novembro a 17 de dezembro de 2018, sendo respondido por 720 usuários. Considerando que o objetivo da pesquisa é avaliar o impacto da formação no serviço de saúde, utilizou-se da estratégia de usar o CPF do respondente como critério de busca no Cadastro Nacional do Estabelecimento de Saúde – CNES visando identificar aqueles vinculados ao sistema de saúde, bem como o local de trabalho, o tipo de estabelecimento e a atividade desenvolvida pelo profissional. Esse procedimento possibilitou identificar no banco de respondentes a existência de três CPF inválidos, de 255 profissionais de outras áreas de atuação e de 462 profissionais vinculados ao serviço de saúde. Entre os que atuam na saúde, verificou-se que, em alguns casos, há profissionais desempenhando mais de uma atividade e/ou atuando em mais de um estabelecimento, o que levou a considerar o vínculo de maior carga horária.

Os resultados obtidos por meio da aplicação do questionário com usuários do AVASUS possibilitaram a produção de representações

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

gráficas e cartográficas, a elaboração de uma análise quanti-qualitativa, bem como uma sistematização, considerando a categorização adotada na plataforma em cursos/módulos de extensão (autoinstrucionais e de acessibilidade), especialização e webpalestras.

3.1 PLANO AMOSTRAL E ANÁLISE DE RESULTADOS

A seguir, descreve-se o Plano Amostral e a Análise de resultados relativos à pesquisa desenvolvida com o objetivo de avaliar os impactos da formação mediada por tecnologia nos serviços em saúde por meio do AVASUS. Para saber sobre esses impactos, elaborou-se um instrumento (questionário) que foi submetido aos cursistas com 70% ou mais de integralização em pelo menos um curso/módulo ofertado na referida plataforma. Todo o processamento dos dados, os cálculos e a construção de figuras e tabelas apresentadas foram realizados com o software R (R CORE TEAM, 2017).

No Plano Amostral, a variável de interesse consiste na proporção dos cursistas que atuam em Saúde que realizaram cursos/módulos na Plataforma AVASUS. Logo, podemos definir a população de interesse como sendo o conjunto formado por cursistas com 70% ou mais de integralização em pelo menos um curso/módulo no AVASUS e que atuam em atividades profissionais relacionadas à Saúde1.

De acordo com os dados na Plataforma AVASUS, até dezembro de 2018, havia 647.144 inscritos nos diversos cursos disponíveis; destes, 115.984 integralizaram pelo menos 70% de um curso. Como o AVASUS é uma plataforma que oferece cursos com foco nos profissionais de saúde, estima-se que a maior parte desses cursistas sejam profissionais de Saúde.

Para se obter o tamanho mínimo da amostra necessária para obtenção de uma estimativa da variável de interesse, consideraremos que a população N >= 80.000 matrículas, ou seja, a população de interesse é em torno de 64% dos cursistas do AVASUS.

A equação 1 será utilizada para o cálculo do tamanho da amostra (H. BOLFARINE, 2005).

1 Profissionais da Saúde são: médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, agentes comunitários de saúde etc.

n = Z2(1 - p)

(1 - p) + (N - 1)e2

NZ2α/2p

α/2p

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Para realização desse plano amostral, consideraremos α de 0,05 (5%), que é um dos valores mais adotados para esse parâmetro, e de 0,05 (5%), que é a máxima diferença admitida entre o valor estimado e o valor verdadeiro; e, para o valor de p, será atribuído 0,5 (50%), que corresponde ao pior caso em termos de estimação, proporcionando assim o maior valor para o tamanho da amostra. Já para o valor de N será adotado o valor 80.000, que é uma estimativa da população de interesse, contudo, para uma larga faixa de valores de N, o tamanho da amostra (n) apresenta pouca variação. A Figura 1 mostra que o tamanho da amostra para N variando de 10.000 a 100.000 corresponde a valores de 371 a 383.

n

382

378

374

20 40 60 80 100370

Valor de N (x1000)

na qual,n: tamanho mínimo da amostraN: tamanho da populaçãoα: nível de significânciap: proporção da população com a característica de interesseZα/2: percentil da distribuição normal para α/2.

Figura 1 – Tamanho da amostra em função de N.Fonte: Elaborado pelos autores (2019).

Assim, o valor da amostra necessária para obtenção de resultados com a confiança e o erro máximo admissível é 383.

Para efeito de inferência pontual e por intervalo considerou-se as seguintes informações. O questionário, instrumento de coleta de dados da pesquisa, foi disponibilizado para todos os usuários com 70% ou mais de integralização em pelo menos um curso/módulo no AVASUS durante o período de 16/11/2018 a 17/12/2018. Durante esse período obteve-se

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

720 respostas dos cursistas, dos quais 462 são profissionais que atuam em Saúde. Ou seja, a amostra considerada é 20,62% maior que a mínima.

A variável considerada no questionário é “O conteúdo do curso, em alguma circunstância, o auxiliou na tomada de decisão em alguma situação-problema, prática ou conduta profissional?”, cujas respostas são mostradas na Tabela 1.

Tabela 1: Respostas da questão: “O conteúdo do curso, em alguma circunstância, o auxiliou na tomada de decisão em alguma

situação-problema, prática ou conduta profissional?”

Respostas Quantidade PercentualSimNão

Em ParteSem Opinião

Não RespondeuTotal

27040

115361

462

58,448,66

24,897,790,22100

IC = (1 - p)+- Zα/2n

p̂ p̂ ^

Fonte: Elaborado pelos autores (2019).

Dessa forma, a estimativa pontual para a proporção de pessoas com influência na atividade profissional em saúde em função do curso realizado no AVASUS é 0,5844. E o respectivo intervalo de confiança, obtido por meio da equação 2 [4], para essa medida, é [53,50;63,38].

Ou seja, o verdadeiro valor da proporção de cursistas que integralizaram até no mínimo 70% de um curso/módulo no AVASUS, cujas atividades profissionais são em Saúde, e tiveram sua prática influenciada pelo curso está entre 53,50% e 63,38%. Assim, podemos afirmar que mais de 50% dos que concluem cursos no AVASUS, de fato, aplicam o aprendizado em sua atividade profissional.

De acordo com a análise realizada, conclui-se que a amostra necessária para a pesquisa é de 383, permitindo assim obter α e e com o valor de 0,05. Como a amostra não é aleatória simples e sim por adesão, uma vez que os questionários são disponibilizados à população de

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

interesse e cada cursista decide pela adesão ou não, recomenda-se que a quantidade final da amostra seja maior que a calculada. Nessa pesquisa, obteve-se 462 respondentes, o que representa 1,20 vezes (ou 20% a mais que) a quantidade mínima da amostra calculada.

A partir do resultado observado para a amostra, pode-se inferir para a população. Essa inferência indica que o verdadeiro valor da proporção de cursistas que integralizaram até no mínimo 70% de um curso/módulo no AVASUS, cujas atividades profissionais são em Saúde, e tiveram sua prática influenciada pelo curso, com 95% de confiança, está entre 53,50% e 63,38%, ou seja, um valor considerando alto (mais de 50%).

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O AVASUS, em dezembro de 2018, possuía 194 cursos/módulos, assim classificados: 101 cursos/módulos de extensão (81 autoinstrucionais e 20 de acessibilidade); 38 webpalestras correspondentes a cursos de curta duração (4h) e 55 módulos integrantes da estrutura curricular de três cursos de especialização (Gestão do Trabalho e Educação em Saúde; Saúde da Família (PEPSUS) e Preceptoria em Saúde). Os 194 cursos/módulos do AVASUS contavam com 647.144 inscritos, dos quais 573.420 estavam vinculados à extensão, 46.038 à especialização e 27.686 à webpalestra.

Dados obtidos na plataforma acerca do local de atuação dos inscritos revelaram que o alcance espacial do AVASUS abrange as 27 unidades da federação brasileira (Mapa 1) A distribuição espacial dos inscritos no AVASUS pelo Brasil, por regiões, revelou o seguinte quadro: Sudeste (41%); Nordeste (28%); Sul (16%); Centro Oeste (9%) e Norte (6%). Considerando essa distribuição por estado, verifica-se que as maiores concentrações estavam em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que somam 39% do total de inscritos na plataforma. Os estados com menor número de inscritos estão situados nas regiões Norte (Acre, Rondônia, Roraima e Amapá) e Centro-Oeste. Por se situarem em uma faixa intermediária em termos de número de inscritos, também merecem destaque os estados da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, na região Nordeste, e os três estados da Região Sul.

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

RR0,5%

AM1%

AC0,5% RO

0,5% MT2%

MS1%

GO3%

PR5%

RS7%

SC4%

SP19%

MG11% NN

00%

SE1%

AL1%

PE4%

RN5%

CE5%

PI1%

PB3%

NN00%

PA2%

AP0,5%

MA2%

TO1%

DF3%

BA6 %

2.979 - 7.155752 - 2.789

NO inscritos no AVASUS/UF

7.761 - 15.54520.404 - 23.45841.841

0 225 450 900 1.350 1.800km

N

Mapa 1 – Brasil: inscritos no AVASUS por Unidade da Federação.

Fonte: AVASUS, dezembro 2018. Elaboração cartográfica: Soneide Costa, 2019.

No que se refere aos dados obtidos a partir do questionário aplicado aos usuários do AVASUS, considerando os critérios metodológicos já descritos, foram identificados respondentes em 70 cursos/módulos, o que corresponde a 36% do total disponível na plataforma, em dezembro de 2018. Entre os cursos/módulos que registraram respondentes, 49 são de extensão (70%), 16 de especialização (23%) e 5 de webpalestras (7%).

O total de inscritos nos 70 cursos/módulos era de 487.776, dos quais 462 responderam ao questionário, o que representa um nível de confiança de 95%. Deste universo de respondentes, 241 estavam vinculados a cursos/módulos de extensão (52%); 214 à especialização (46%) e 7 a webpalestras (2%).

A distribuição espacial dos respondentes pelo território nacional (Mapa 2), por regiões, demonstra a seguinte configuração: Nordeste (38%); Sudeste (28%); Sul (16%); Centro Oeste (12%); e Norte (6%). Quanto à distribuição por estado, constata-se a maior concentração de respondentes em Minas Gerais (12%) e no Rio Grande do Norte (11%).

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Entre os profissionais que participaram da pesquisa, destacam-se médicos (136) e enfermeiros (90), que somam 49% do total de respondentes (Mapa 2). Esse aspecto assume importância na avaliação do impacto na formação mediada por tecnologia no serviço, tendo em vista que esses profissionais prestam serviços diretamente voltados à população.

Mapa 2 – Brasil: respondentes por Unidade da Federação.

100%

100%

2

57%

50%

37%

48%26%

50%

26% 27%

21%

43%

17%

35%15%

26%

3%

21 %

27%18%

20%

22%

29%

33%22%

38%

19%

20%

33%18%

15%

38%26%

19%

22%7%

24%

25%

14%

14

414

15

5523

8

38

11

28

30

23

20

6

9

16

27

4839

50%2

0,16%6

27% 27%11

66%3

3

0,3%3

SP19%

No de respondentes/UF(%) de médicos/UF

(%) entermeiros/UF

N

0 155 310 620 930 1.240km

Fonte: AVASUS, dezembro 2018. Elaboração cartográfica: Soneide Costa, 2019.

Para fins de sistematização dos resultados da pesquisa, considerou-se a categorização dos cursos/módulos, conforme se apresenta no AVASUS: extensão, especialização e webpalestra (Tabela 2). Diante dos resultados, adotou-se como procedimento metodológico agregar na variável “outros” as informações que foram emitidas por até nove respondentes, as quais se encontram nos Anexos.

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

Tabela 2: Cursos/módulos do AVASUS por categoria.

Curso/módulo-categoria Inscritos Respondentes

Cursos/módulos de extensãoAbordagem da violência na Atenção Domiciliar 6.734 5

Ações na Atenção Básica para identificação precoce da deficiência auditiva 1.873 4

Acolhimento ao usuário com dor no aparelho locomotor 6.786 5

Aprendendo a usar o Sistema Eletrônico de Informações – SEI 6.564 1

Autocuidado: como apoiar a pessoa com diabetes – Agentes Comunitários de Saúde 1.009 3

Autocuidado: como apoiar a pessoa com diabetes – nível médio 7.325 4

Como utilizar o AVASUS 2.130 9Conceitos básicos do exame de radiografia de tórax 3.185 8

Curso de atualização em saúde mental, álcool e outras drogas 6.549 8

Curso de atualização no combate vetorial ao Aedes Aegypti (instrucional) 6.361 2

Curso de qualificação em plantas medicinais e fitoterápicos na atenção básica – módulo

5.602 2

Curso introdutório para Agente Comunitário de Saúde (ACS) 42.855 4

Curso introdutório para Agente Comunitário de Saúde (ACS) – com legendagem

799 2

Curso introdutório para Agente de Combate às Endemias (ACE) 36.841 5

Curso introdutório para Agente de Combate às Endemias (ACE) – com legendagem

359 1

Doenças crônicas nas Redes de Atenção à Saúde 9.009 3

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Educação interprofissional em saúde 3.785 5

Educação mediada por tecnologias na prática 1.547 1

Educación interprofesional en salud 530 1

Estimulação precoce 22.132 14

Gestão de práticas integrativas e complementares 7.568 5

Guia de saúde mental 7.979 3

Influenza: atualização do manejo clínico 1.341 1

Introdução à segurança e saúde do trabalho 6.048 7

Introdução ao acolhimento 10.086 10

Introdução às práticas integrativas e complementares: medicina tradicional chinesa

10.530 2

Introdução às práticas integrativas e complementares: práticas corporais e mentais da medicina tradicional chinesa

8.443 5

Mamografia na avaliação tríplice da mama 243 3

Manejo clínico da chikungunya 8.533 1

Modalidades de ofertas educacionais com tecnologias 811 1

Módulo a distância do curso de capacitação em codificação de causa básica do óbito – CID-10

592 11

Noções básicas de radiografia do sistema musculoesquelético 2.545 1

O cuidado de pessoas com HIV/Aids na Atenção Básica 4.317 19

O Sistema Único de Saúde e sua legislação 11.682 4O trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas equipes de Atenção Básica do SUS

32.924 2

Pai presente: cuidado e compromisso 36.755 1

Política nacional de saúde integral LGBT 4.179 1

Promoção do envolvimento dos homens na paternidade e no cuidado 6.875 1

Curso/módulo-categoria Inscritos Respondentes

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

Saúde indígena: interculturalidade em rede 2.935 2

Segurança do paciente nas instituições de saúde 962 9

Segurança do paciente no processo de medicação 7.415 17

Suporte básico de vida 21.416 28

Suporte básico de vida – com audiodescrição 3.760 6

Suporte básico de vida – com legendagem 683 3

Uso de plantas medicinais e fitoterápicos para Agentes Comunitários de Saúde 51.938 1

Uso do sistema de monitoramento e avaliação da integração ensino-saúde 1.642 1

Utilização racional e otimizada da ultrassonografia diagnóstica 5.546 1

Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) 4.205 2

Zika: abordagem clínica na Atenção Básica 9.032 6

Cursos/módulos de especialização

Acolhimento à demanda espontânea e programada – especialização 342 2

Atenção à saúde da criança: crescimento e desenvolvimento – especialização 342 1

Atenção à saúde do trabalhador na Atenção Primária à Saúde 1.120 2

Boas práticas em vacinação 4.871 4

Clínica ampliada e apoio matricial 6.224 6

Como utilizar o AVASUS 2.326 7

Conhecimentos básicos de Educação a Distância 2.326 17

Curso de especialização em saúde da família (PEPSUS) 349 2

Educação permanente em saúde: conceitos e fundamentos 2.326 31

Especialização de preceptoria em saúde 2.326 51

Curso/módulo-categoria Inscritos Respondentes

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Especialização em gestão do trabalho e educação na saúde 1.055 7

Feridas e curativos na Atenção Primária à Saúde 5.289 5

Planejamento reprodutivo, pré-natal e puerpério – especialização 342 1

Princípios e diretrizes no Sistema Único de Saúde 2.326 31

Segurança do paciente 2.326 20Unidade I – serviço de saúde, cidadania e trabalho 1.055 27

Cursos/módulos de webpalestra

Alimentação na prevenção e tratamento da síndrome metabólica 1.635 1

Alimentos e menopausa 1.724 2

Nutrição no esporte 1.535 1

Nutrição no tratamento da hipertensão arterial 2.239 2

Os chás e suas propriedades nutricionais 2.738 1Fonte: Setor de desenvolvimento da SEDIS (2019). Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

Os 462 respondentes desempenham atividades profissionais diversas vinculadas ao serviço de saúde, sobressaindo-se médicos (29,6%) e enfermeiros (19,6%) (Gráfico 1). Os médicos lideram o ranking de respondentes nos cursos/módulos de extensão e webpalestras e os enfermeiros, na categoria especialização.

Curso/módulo-categoria Inscritos Respondentes

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

Gráfico 1 – Atividade profissional dos respondentes vinculados a cursos/módulos do AVASUS – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

Quanto ao estabelecimento de atuação dos respondentes, os resultados indicam a predominância de profissionais que atuam em hospital geral (39,2%) e em centro de saúde/unidade básica (29,7%) (Gráfico 2). Os cursos/módulos de extensão e as webpalestras registraram o maior percentual de respondentes em centro de saúde/unidade básica e os de especialização, entre os profissionais que atuam em hospital geral (Gráfico 2).

Gráfico 2 – Estabelecimento de atuação profissional dos respondentes vinculados a cursos/módulos do AVASUS – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

Sobre a realização de formação no AVASUS, 85,8% dos respondentes indicaram como principais motivos: a relação do curso com a atividade profissional que desenvolvem (48,7%); a necessidade de complementar a formação (28,4%); e o atendimento à demanda do estabelecimento de saúde onde atua (8,7%). Isso sinaliza para a importância atribuída ao processo formativo via plataforma e para as

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

repercussões positivas dessa formação no serviço de saúde. A opção de resposta que obteve maior representatividade foi respondida por médico e enfermeiro. Considerando os cursos/módulos por categoria, entre os que indicaram a necessidade de complementar a formação como motivo para realizar o curso estão, preponderantemente, os respondentes vinculados à especialização e à extensão. Em relação àqueles que indicaram a necessidade de complementar a formação e o atendimento à demanda do estabelecimento de saúde onde atua como motivações, destacam-se os respondentes que realizaram curso por meio de webpalestra (Gráfico 3).

Gráfico 3 – Motivo para realização de cursos/módulos do AVASUS – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

No que se refere à recomendação do curso realizado no AVASUS, registrou-se expressivo índice de respostas afirmativas (76,2%). Tal recomendação foi feita principalmente para colegas de trabalho (88,1%), sendo o conteúdo o principal motivo (81,3%). Nas três categorias de cursos/módulos do AVASUS, verificou-se o predomínio de respostas afirmativas acerca da recomendação do curso (Gráfico 4), do destinatário (colega de trabalho – 83%) e da motivação (pelo conteúdo – 85%).

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

Gráfico 4 – Recomendação de cursos/módulos do AVASUS – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

Sobre a contribuição do curso/módulo para o ambiente de trabalho, em termos de tomada de decisão em situação-problema, prática ou conduta profissional, os dados indicam que 83,5% responderam às opções “sim” (58,6%) e “em parte” (24,9%). Esse percentual adquire importância no contexto da prestação de serviços de saúde, especialmente se considerarmos a situação epidemiológica apresentada ciclicamente no país, sendo exemplares as manifestações de arboviroses como Zika, dengue e chikungunya. Nas três categorias de cursos/módulos do AVASUS, verificou-se o predomínio de respostas afirmativas no que se refere à contribuição do curso para o ambiente de trabalho (Gráfico 5).

Gráfico 5 – Contribuição de cursos/módulos do AVASUS no ambiente de trabalho – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

O compartilhamento da aprendizagem obtida no curso/módulo do AVASUS é realizado por 79,7% dos respondentes, destacando-se que 61% responderam “sim” e 18,7% indicaram a opção “em parte”. Essa é uma variável importante para a análise do impacto da formação em saúde por meio do AVASUS, tendo em vista que, por inferência, uma parte dessa formação está sendo replicada por compartilhamento entre profissionais (principalmente médico e enfermeiro) que atuam sobretudo em centro de saúde/unidade básica e hospital geral. Nessa perspectiva, é possível inferir acerca dos baixos custos dessa formação que se realiza em larga escala e é otimizada ao adquirir amplitude na medida em que o cursista atua como agente que dissemina e compartilha o saber no ambiente de trabalho. O compartilhamento do conhecimento é importante porque o investimento na formação passa a ser mais eficiente, pois amplia seus impactos no serviço de saúde. Nesse caso, a partir de um modelo formal de formação, criam-se redes informais de formação humana em saúde nos municípios brasileiros. Os respondentes vinculados às três categorias de cursos/módulos do AVASUS indicaram respostas afirmativas no que se refere ao compartilhamento da aprendizagem de cursos/módulos do AVASUS com colegas de trabalho (Gráfico 6).

Gráfico 6 – Compartilhamento da aprendizagem de cursos/módulos do AVASUS com colegas de trabalho – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

A aplicação da aprendizagem obtida por meio de cursos/módulos do AVASUS no estabelecimento de saúde foi apontada por 88,1% dos respondentes, sendo que 60% deles indicaram a opção “sim”

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e 28,1% a opção “em parte”. Esse padrão de prevalência da resposta se assemelha ao que foi evidenciado nos dados relativos às três categorias de cursos/módulos do AVASUS (Gráfico 7).

Gráfico 8 – Resultado da aplicação da aprendizagem em cursos/módulos do AVASUS no estabelecimento de saúde – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

Gráfico 7 – Aplicação da aprendizagem de cursos/módulos do AVASUS no estabelecimento de saúde – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

Entre os 60% de respondentes que afirmaram aplicar a aprendizagem obtida nos cursos do AVASUS no ambiente de trabalho, 75,6% indicaram que essa aplicação resultou na melhoria de um serviço já existente e 24,4% na oferta de um novo serviço. Esse perfil de resposta foi evidenciado pelos respondentes independentemente da categoria de curso/módulo realizado (Gráfico 8).

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Para 94% dos respondentes, o curso/módulo do AVASUS contribuiu no atendimento à demanda do serviço de saúde; destes, 79,7% responderam afirmativamente e 14,3% responderam a opção “em parte”. Considerando os dados por categorias de cursos/módulos do AVASUS, esse padrão de respostas se repete e até mostra-se mais significativo no caso dos respondentes vinculados a cursos de webpalestra (Gráfico 9).

Gráfico 9 – Contribuição de cursos/módulos do AVASUS no atendimento à demanda do serviço de saúde – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

A realização de curso/módulo do AVASUS contribuiu para a melhoria da oferta do serviço de saúde na medida em que 67,9% dos respondentes indicaram que essa formação contribuiu para o atendimento da demanda cotidiana do ambiente onde atuam. Acrescente-se, ainda, o atendimento a demandas de situações epidemiológicas no território (13,9%) e de atendimento a nova demanda (12,8%). A análise dos dados por categoria de curso/módulo do AVASUS revela proximidade no padrão de respostas (Gráfico 10), ratificando a contribuição desse processo formativo para o serviço em saúde, uma vez que a maioria dos respondentes foi de médicos e enfermeiros, cujos locais de atuação são predominantemente centro de saúde/unidade básica e hospital geral.

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Gráfico 10 – Demandas atendidas no serviço de saúde – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

A aprendizagem, o compartilhamento e a aplicação de saberes obtidos nos cursos/módulos do AVASUS são apontados como contribuições para o aprimoramento do trabalho em equipe por 89% dos respondentes, dos quais 74,7% indicaram a opção “sim” e 14,3% a opção “em parte”. Esse elevado índice de reconhecimento da contribuição dessa formação ao aprimoramento do trabalho em equipe se apresenta para os respondentes das três categorias de cursos/módulos do AVASUS (Gráfico 11).

Gráfico 11 – Contribuição de cursos/módulos do AVASUS para o aprimoramento do trabalho em equipe – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Sobre a contribuição dos cursos/módulos do AVASUS para o aprimoramento da equipe de trabalho, 83,7% dos respondentes optaram pelas alternativas “sim” (57,4%) e “em parte” (26,3%). Esse dado também ratifica a importância do compartilhamento dos saberes entre os membros de uma equipe de trabalho. Nas três categorias de cursos/módulos do AVASUS prevaleceu o reconhecimento dessa contribuição (Gráfico 12).

Gráfico 12 – Contribuição de cursos/módulos do AVASUS para o aprimoramento da equipe de trabalho – 2018.Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

A análise dos dados obtidos revela um cenário no qual os impactos positivos do processo formativo por meio do AVASUS nos serviços em saúde no Brasil se evidenciam de diferentes formas, ressaltando-se as contribuições para a formação de profissionais, o que repercute diretamente na qualidade da prestação dos serviços.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O AVASUS é uma plataforma aberta e digital, que apresenta como diferencial a capacidade de ofertar um modelo de educação, ao longo da vida, que se efetiva em larga escala, o que se traduz em redução de custos no âmbito da formação humana em Saúde.

A formação mediada por tecnologias ofertada pelo AVASUS apresenta um alcance espacial que abrange todo o Brasil e envolve profissionais de diversas áreas de atuação, especialmente aquelas voltadas para a Saúde, os quais atuam em diferentes estabelecimentos prestadores desse serviço.

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

A análise dos resultados obtidos na pesquisa sobre os impactos da formação por meio do AVASUS para os serviços de saúde evidencia um cenário no qual os profissionais que realizaram cursos/módulos reconhecem as contribuições geradas nesse processo formativo para o desempenho de suas atividades laborais nos seus respectivos estabelecimentos, as quais assumem diferentes perspectivas.

No que se refere aos impactos da formação por meio do AVASUS no serviço de saúde, a investigação revelou que a aprendizagem obtida nos cursos/módulos contribui para a práxis do profissional e é aplicada nos estabelecimentos de saúde onde este atua. Nessa perspectiva, essa formação repercute na reorientação da prática do cuidado em saúde no território, seja no sentido de inserção de uma nova prática profissional ao serviço, seja no sentido de melhoria de um serviço já existente. As contribuições se efetivam, principalmente, no atendimento a demandas cotidianas do serviço de saúde, bem como a novas demandas e a situações epidemiológicas no território.

É importante ressaltar que a maioria dos profissionais que realizaram cursos/módulos do AVASUS compartilha a aprendizagem obtida com colegas de trabalho, o que repercute nos serviços de saúde ofertados e possibilita, ainda, o aprimoramento da equipe de trabalho e do trabalho em equipe. O compartilhamento de saberes pode ser entendido como uma estratégia que, indiretamente, contribui para a redução dos custos no processo de formação em saúde, na medida em que um profissional se forma e dissemina seu conhecimento. Nesse sentido, verifica-se um impacto positivo dos investimentos para a formação humana em saúde, que ocorre de forma indireta e transversal.

Os cursos/módulos do AVASUS são recomendados pela maioria dos profissionais que o realizam, especialmente para colegas de trabalho, e o principal motivo para tal recomendação é o conteúdo que apresentam. Nesse aspecto, para os referidos profissionais, o conteúdo dos cursos/módulos tem contribuído para a tomada de decisão diante de situação-problema no contexto da prática profissional. Para a maioria dos profissionais, a realização do curso/módulo no AVASUS é motivada, primeiramente, pela relação que estabelece com a atividade profissional e, em segundo lugar, pela necessidade de formação pessoal.

Considerando que no universo de cursos/módulos contemplados na pesquisa, médicos e enfermeiros se destacaram no âmbito dos respondentes, cujos locais de atuação são predominantemente centro de saúde/unidade básica e hospital geral, constatam-se evidências acerca do impacto positivo da formação por meio do AVASUS nos serviços em saúde no Brasil. Tais evidências apontam para novos itinerários de

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pesquisa, caminhos a serem aprofundados em outros estudos quali-quantitativos que contemplem as dimensões analisadas e contribuam para a formação humana em saúde.

6 REFERÊNCIAS

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IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

ANEXOS

Atividade profissional dos respondentes vinculados a cursos/módulos do AVASUS – 2018 – Opção Outro

Atividade profissional N de respondentesº

Administrador de sistemas operacionais 2Agente de saúde pública 2Analista de suporte computacional 1Arteterapeuta 1

Assistente administrativo 7

Assistente social 9

Auxiliar de enfermagem 9

Auxiliar de escritório 1

Auxiliar de faturamento 1

Auxiliar de orientação pedagógica 1

Auxiliar em saúde bucal 1Biomédico 2Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) Não Identificado 5

Dentista 8Digitador 2Faxineiro 1Fonoaudiólogo 3Recepcionista 1Socorrista 1Técnico em patologia clínica 1Técnico em segurança do trabalho 1

Trabalhador de serviços de limpeza 1

Visitador sanitário 1

Total 62

Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

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Aline de Pinho Dias / Ione Rodrigues Diniz Morais / Karilany Dantas Coutinho / Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim / Rodrigo Dantas da Silva / Soneide Moura da Costa

Tipo de estabelecimento de acordo com a categorização do CNES – Opção Outro

Estabelecimento Nº de respondentes

Central de Regulação do Acesso 2

Centro de apoio à Saúde da Família 3

Centro de Atenção Psicossocial 7Consultório Isolado 7Farmácia 1Hospital/dia - isolado 1Policlínica 4Polo Academia da Saúde 1

Pronto Atendimento 3

Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (Sadt Isolado) 1

Unidade de Atenção a Saúde Indígena 3

Unidade de Vigilância em Saúde 5

Unidade Mista 4

Unidade móvel de nível Pré-hospitalar na Área de Urgência 2

Total 44Fonte: Questionário. Disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

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Atividade profissional de quem apontou o motivo para realização do curso/módulo –Opção Outros

Profissionais (outro) Nº

Farmacêutico 1

Médico 4

Recepcionista 1

Enfermeiro 1

Auxiliar de enfermagem 4Enfermeiro 3Técnico de enfermagem 5

Agente comunitário de saúde 1

Total 20Fonte: Questionário disponível em: https://avasus.ufrn.br. Acesso em: 17 dez. 2018.

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Este livro foi produzido pela equipe editorial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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