formação de cerimoniários 2012

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LIVRO DE FORMAÇÃO Mestres de Cerimônias 1

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Cermoniarios

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LIVRO DE FORMAOMestres de CerimniasPARQUIA NOSSA SENHORA DAS ESTRELAS

2012PARQUIA N. SRA. DAS ESTRELASVigrio Paroquial

Rua Dr. Virglio de Rezende, 333 - CentroTel.:3271-0844 / 3271-0848

[email protected]. Mrio Donato Sampaio

Rua Capito Jos Leme, 40 Centro

Tel.: 3373-4629

[email protected]

Pe. Lorival de Oliveira PedroDiconos

Rua Carlos Arajo, 215 Jd. Mesquita

Tel.: 3373-4154

[email protected]. Afonso Raul Fernandes Tel.:3271-2714

Dic. Natalino de Souza Tel.: 3272-5853

Dic. Norberto Montagner Tel.: 3271-1158

Coordenador:Cerimonirios

Fbio Isaac Ferreira

Rua Rodolfo Miranda Leonel, 900 Jd. Itlia

Tel.: 3271-0851 / 9753-5465

[email protected] Issamu Takagui MarquesRua Roque de Almeida, 979 - CentroTel.: 3511-7030 / [email protected]

Cerimonirios Leonardo Augusto Massashi Ito

Augusto Duarte Nogueira

Rua Manoel Mena Ladeira, 186 Centro

Tel.: 3527-2456 / 9661-8426Rua Antnio Anunciato, 407 Vl. Aurora

Tel.: 3273-1691 / 9680-3146

[email protected]

[email protected] Isaac Fernandes

Caio Abdelnur

Rua Monsenhor Soares, 623 Centro

Tel.: 3275-3956 / 9771-6915Rua Gaspar Joo Ferraz, 199 OurovilleTel.: 3373-2990 / [email protected]

[email protected] Fernandes Pinheiro Mendes

Daniel Makoto ItoRua Antnio Anunciato, 407 Vl. Aurora

Tel.: 3273-1691 / 9680-1403Rua Rodolfo Miranda Leonel, 900 Jd. ItliaTel.: [email protected]

[email protected] Lima

Fbio Moreira de Camargo Junior

Rua Joo Evangelista, 165 Centro

Tel.: 3511-6434 / 8117-2651Rua Pedro Nunes de Melo, 290 Vl. Aurora

Tel.: 9701-9346

[email protected]

[email protected] Nelson de Oliveira Silva

Felipe Matarazzo Canedo

Rua Rodolfo Miranda Leonel, 1384 Jd. Itlia

Tel.: 3271-7773 / 9661-4247Rua Jos Pedro Strasburg JR,142 Jd. ItliaTel.: 3537-7377 / [email protected]

[email protected] Trindade Tatit

Filipe Estevam Vieira Hazenfratz

Rua Fernando Costa, 194 Fundos Vl. Orestes

Tel.: 9638-8962Rua Jos Correa de Moraes, 17Tel.: [email protected]

[email protected] Moreira de Camargo Neto

Rua Joo Evangelista, 165 Centro

Tel.: 3511-6434 / 8115-7396 / 9669-0921

[email protected]

CONTEDO PROGRAMTICO25/02Conceitos Bsicos

26/02Estrutura da Santa Missa

03/03Vestes e Livros Litrgicos

04/03Viagem para os Arautos do Evangelho

10/03Objetos Litrgicos

11/03Manh da Sobremesa

Prova

Prtica 1

17/03Prtica 2

24/03Ensaio de Investidura

25/03Investidura

1 INTRODUO

O que um Cerimonirio Cerimonirio o ministro, ordenado ou no, responsvel pela organizao das celebraes litrgicas, entre elas aSanta Missa, naIgreja Catlica Apostlica Romana. Para tal pode haver um, dois ou mesmo uma equipe de cerimonirios, sendo um deles o cerimonirio-mor e os demais cuidam de partes especficas da celebrao. No existe necessidade do cerimonirio estar em preparao para o sacramento da ordem. Diferenas de coroinha, aclito, cerimonirioO Cerimonirio no difere apenas na diviso de funes, como pode, enganosamente, aparentar. O cerimonirio, alm da execuo do rito, deve prepar-lo, contatando ministros ordinrios e extraordinrios, equipe de msica, liturgia, Data-show e todos os que auxiliaro na Missa. Deve saber previamente de tudo o que ir acontecer na celebrao, para poder conduzi-la e manter a ordem. J os coroinhas e aclitos, possuem funes determinadas, auxiliando no altar, e no possuem tais responsabilidades. ImportnciaSe a cerimnia bela e tudo d certo, parabns ao Cerimonirio Principal. Se algo d errado, seja em qualquer aspecto, a culpa do Cerimonirio PrincipalPadre Lorival

Por essa citao dita pelo nosso Proco inmeras vezes, fcil notar a importncia e responsabilidade que um cerimonirio carrega. Isso porque ele que deve manter a ordem e prezar pelo decoro da celebrao litrgica. Tudo deve ser feito para tornar a cerimnia bela e harmoniosa. Diviso de FunesEm cada celebrao litrgica, cada cerimonirio assume uma funo, devendo realizar os atos prprios dela.

1 Principal: Tambm chamado de Mestre de Cerimnias ou Cerimonirio-mor, responsvel pelo rito como um todo. Ele deve conhecer profundamente a liturgia e ter em mente como ser a celebrao litrgica, estudando antecipadamente o rito. Deve recepcionar os sacerdotes, ajud-los com suas vestimentas, conferir todos os objetos a serem utilizados, assim como os livros litrgicos, se comunicar com o ministrio de msica, equipe de liturgia, pessoa responsvel pelo projetor, diconos, ministros, irmos do santssimo, coroinhas e aclitos. Deve estar atento, durante o rito, ao celebrante, acompanhando-o sempre do lado esquerdo, exceto durante a homilia.2 Auxiliar: o cerimonirio responsvel por conduzir as procisses, seja ela de entrada, sada, internas ou externas igreja. Tambm cabe a esse cerimonirio, cuidar da Liturgia da Palavra. Deve ficar ao lado do ambo durante as leituras, a fim de auxiliar os leitores, segurando o microfone para que eles possam fazer a devida vnia (reverncia), gui-los nos Lecionrios e auxiliando o Dicono, trocando o Lecionrio pelo Livro dos Evangelhos (Evangelirio). Ele deve receber as oblatas (oferendas), conduzindo-as at o presidente da celebrao e outras funes diversas, auxiliando o Principal.3 Librfero: o responsvel pelo Missal Romano e outros livros litrgicos, se houver. Deve arrum-los antes da celebrao de acordo com a Liturgia. Normalmente, segura o Missal Romano para o presidente durante a Orao do Dia, Rito Eucarstico, Rito de Comunho, Orao aps Comunho e Beno Solene. O Missal tambm pode ser usado em outros momentos se o Sacerdote necessitar.4 Turiferrio: responsvel pelo uso do turbulo. Deve acender o carvo (entre 3 e 4 pedras para cada momento). Utilizar-se- o turbulo durante a procisso de entrada, Evangelho, ofertrio, Consagrao e procisso de sada. Tambm pode ser utilizado na Beno do Santssimo e outras procisses. O turiferrio deve manter sempre a limpeza e organizao da Sacristia. Deve sempre andar e ajoelhar no meio (corredores, frente do padre, altar...) e no em laterais.5 Naveteiro: responsvel pelo uso da naveta com incenso. Dica: recomendvel sempre moer o incenso antes de utiliz-lo, deixando-o em p. Isto produzir muito mais fumaa. Deve andar sempre ao lado esquerdo do turiferrio, acompanhando-o e abrir a tampa da naveta para o padre utilizar o incenso. Deve auxiliar o turiferrio no acendimento, apagamento e limpeza. Regras dos Cerimonirios:

Ateno

Calma

Pacincia Educao Cortesia

Humildade Esperteza Rapidez (agilidade)

Postura

Seriedade

Compromisso Pensar no impossvel

Pensar no necessrio

Pensar no que vem a seguir

Saber se comunicar com o olhar

Jamais fechar os olhos

No entrar na uno da Missa

Se preocupar com o rito e beleza Manter a sacralidade

Estar em comunho com o ritual romano

1.1 CONCEITOS BSICOS

O que liturgiaA palavra liturgia significa obra pblica, ou seja servio da parte do povo e em favor do povo. Pela liturgia, o povo de Deus toma parte na obra de Deus. Representa a celebrao do culto divino, o anncio do Evangelho e a caridade em ato. Pela liturgia, Cristo continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redeno.

Diferenas entre Bispo, Padre e DiconoOs trs so chamados por Deus, na Igreja e pela Igreja, a exercer um servio especial na comunidade. So consagrados pelo Sacramento da Ordem, pelo qual o Esprito Santo os torna aptos a agir na pessoa de Cristo-Cabea para o servio de todos os membros da Igreja. Esse servio consiste no ensino, no culto divino e no governo pastoral. Existem trs graus deste Sacramento: Epsicopado (para bispos), Presbiterado (para padres) e Diaconato (para diconos).O Bispo investido da plenitude do Sacramento da Ordem, possuindo a sucesso apostlica que passa de gerao em gerao e goza do sumo sacerdcio. Ele responsvel por comandar a Igreja particular, ou diocese, que lhe confiada, em comunho e sob a autoridade do Romano Pontfice. Tal reunio da Igreja particular difunde-se e vive em cada grupo de fiis, frente dos quais o Bispo coloca os seus presbteros, para que, sob sua autoridade, santifiquem e dirijam uma poro do rebanho do Senhor. Os sacerdotes so cooperadores da ordem epsicopal, seu instrumento e auxlio, constituindo com o Bispo um nico presbitrio.Os diconos prestam ajuda ao Bispo e a seu presbitrio no ministrio da Palavra, do Altar e da Caridade. Como ministros do altar, anunciam o Evangelho, servem na celebrao do Sacrifcio e distribuem o Corpo e o Sangue do Senhor. Nas aes litrgicas, o dicono assiste o celebrante e serve junto do altar, do livro e do clice. Diferenas entre presidente e concelebranteA celebrao Eucarstica dever sempre possuir apenas um celebrante, tambm chamado de presidente, o qual presidir a cerimnia. Adicionalmente, podem estar presentes outros sacerdotes, os quais sero os concelebrantes. Quando um Bispo estiver presente, normalmente ele ser o celebrante, colocando os outros sacerdotes na posio de concelebrantes. O que so: Ministros, Irmos do Santssimo, leitores, salmistasOs Ministros Extraordinrios da Comunho so leigos a quem so dadas permisso, de forma temporria, de distribuir a comunho aos fiis na missa ou noutras circunstncias quando no h um ministro ordenado que o possa fazer. Chamam-se extraordinrios, pois s devem exercer seu ministrio em caso de necessidade.A Irmandade do Santssimo Sacramento composta apenas por homens e tem a finalidade de manter o culto de adorao ao Santssimo Sacramento e guard-lo.

Os leitores so leigos que possuem a funo de ler a Palavra de Deus na assembleia litrgica. Lembre-se o leitor da Dignidade da Palavra de Deus e da importncia do seu ofcio, e preste assdua ateno maneira de dizer e pronunciar, de modo que a Palavra de Deus seja percebida com toda a clareza pelos que participam.Convm que o salmista seja perito na arte de salmodiar, devido a sua grande importncia litrgica e pastoral. recomendvel que o salmo seja cantado, seja de forma responsorial, ou seja todo seguido. Ano litrgico (ou Calendrio litrgico)O ano litrgico o perodo de doze meses, divididos em tempos litrgicos, onde se celebram como memorial os mistrios de Cristo, assim como a memria dos Santos. O ano litrgico comea no 1 Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal).Tempo do Advento possui duas finalidades: preparao para as solenidades do Natal e a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. um tempo de festa, mas de alegria moderada.Tempo do Natal um tempo de f, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. a segunda festa mais venervel para a Igreja, aps a Pscoa. O tempo do Natal vai da vspera do Natal at o domingo depois da festa da apario divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal so celebradas as festas da Sagrada Famlia, de Maria, me de Jesus e do Batismo de Jesus.Tempo da Quaresma tempo de converso, penitncia, jejum, esmola e orao. Tempo de preparao para a Pscoa do Senhor e dura quarenta dias. Nesse tempo no se diz o Aleluia nem se colocam flores na igreja. No deve ser usado muitos instrumentos musicais e no se canta o Glria, para que a alegria seja expressada mais intensamente somente na Pscoa. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos.

Trduo Pascal comea com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, em que celebrada a Instituio da Eucaristia e do Sacerdcio e comemora-se o gesto de humildade de Jesus de lavar os ps dos discpulos. Na Sexta-feira Santa celebra-se a Paixo e Morte de Jesus Cristo. o nico dia do ano que no tem Missa, acontecendo apenas uma Celebrao da Palavra chamada de Ao ou Ato Litrgico. Durante o Sbado Santo, a Igreja no exerce qualquer ato litrgico, permanecendo em contemplao de Jesus morto e sepultado. Na noite de Sbado Santo, j pertencente ao Domingo de Pscoa, acontece a solene Viglia Pascal. Conclui-se ento o Trduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e Sbado Santo, que prepara o ponto mximo da Pscoa: o Domingo da Ressurreio. Tempo Pascal a Festa da Pscoa ou Ressurreio do Senhor se estende por cinquenta dias entre o Domingo de Pscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascenso e o envio do Esprito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultao no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.

Tempo Comum perodo sem grandes acontecimentos, que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples.. o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. Esse tempo dividido em duas partes: a primeira fica entre os tempos do Natal e da Quaresma e um momento de esperana e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda fica entre os tempos da Pscoa e do Advento e o momento do cristo colocar em prtica a vivncia do reino e ser sinal de Cristo no mundo (ser sal na terra e luz no mundo). um tempo privilegiado para celebrar as memrias da Virgem Maria e dos Santos. Festas de Guarda

Todos os catlicos so obrigados a irem missa em todos os domingos e festas de guarda. A maior parte destas festas calham em um domingo (ex.: Domingo de Ramos, Pentecostes, Domingo de Pscoa, Santssima Trindade etc.). Ento, as festas de guarda que podem no ser no domingo so apenas dez:

1 de Janeiro Solenidade de Maria Me de Deus

6 de Janeiro Epifania

19 de Maro Solenidade de So Jos

Ascenso de Jesus (data varivel quinta-feira da sexta semana da Pscoa)

Corpus Christi (data varivel 1 quinta-feira aps o domingo da Santssima Trindade

29 de Junho Solenidade dos Apstolos So Pedro e So Paulo

15 de Agosto Assuno de Maria

1 de Novembro Dia de todos os Santos

8 de Dezembro Imaculada Conceio de Maria

25 de Dezembro Natal

Cores litrgicasBranco usado durante o Tempo Pascal e Natal do Senhor, bem como em suas festas e memrias, exceto as da Paixo, nas festas e memrias da Bem-Aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos no Mrtires, na Festa de Todos os Santos (1 de novembro), na Natividade de So Joo Baptista (24 de junho), na Festa de So Joo Evangelista (27 de dezembro), da Ctedra de So Pedro (22 de fevereiro) e da Converso de So Paulo (25 de janeiro). O branco o smbolo da luz, tipificando a inocncia e a pureza, a alegria e a glria.Vermelho usado no Domingo de Ramos e na Sexta-feira Santa; no Domingo de Pentecostes, nas celebraes da Paixo do Senhor, nas festas dos Apstolos e Evangelistas (com exceo de So Joo) e nas celebraes dos Santos Mrtires. Simboliza as lnguas de fogo em Pentecostes e o sangue derramado por Cristo e pelos Mrtires, alm de indicar a caridade inflamante.

Verde usado durante o Tempo Comum. Simboliza a cor das plantas e das rvores, prenunciando a esperana da vida eternas.

Roxo usado no Tempo do Advento e da Quaresma. Tambm pode ser usado nas Missas pelos mortos. Significa penitncia, aflio e melancolia.

Preto usado na celebrao do Dia dos Fiis Defuntos nas Missas dos Fiis Defuntos. Smbolo de luto, significando a tristeza da morte e a escurido do sepulcro.

Rosa usado no 3 Domingo do Advento (Gaudete) e no 4 Domingo da Quaresma (Ltare). Representa uma quebra na austeridade do Advento e da Quaresma, simbolizando uma alegria contida. Opcionalmente, pode-se utilizar o roxo nestes dias.Azul cor litrgica no prevista na Introduo Geral do Missal Romano (IGMR). uma cor opcional para as Festas e Solenidades da Santssima Virgem Maria.

Dourado e prateado cores tambm no previstas na IGMR, mas que podem ser utilizadas no lugar do branco, vermelho ou verde.1.3 EXERCCIO PROPOSTO

Faa um resumo de, no mnimo, 15 linhas do item Mestres de cerimonnias baseando-se no livro Cerimonial dos Bispos, 1 parte, captulo 2, itens de 34 a 36.

http://senhoradasestrelas.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Cerimonial-dos-Bispos.pdf

1.4 EXERCCIO COMPLEMENTAR

Leia os itens de 1187 a 1199 do Catecismo da Igreja Catlica, disponvel em:

http://senhoradasestrelas.com.br/wp-content/uploads/2012/02/catecismo-completo.pdf2 ESTRUTURA DA SANTA MISSAA essncia da Santa Missa a Consagrao, o Sacrifcio de Cristo oferecido na Cruz e tornado real e novamente presente sobre o altar mediante a converso do po e do vinho no Corpo e no Sangue do Senhor. A Missa em rito romano, sistematizada por So Pio V e reformada por Paulo VI e pelo Beato Joo Paulo II, constituda de duas grandes categorias. A primeira aquela que abrange os Ritos Iniciais e a Liturgia da Palavra. A segunda abrange a Liturgia Eucarstica, Ritos de Comunho e Ritos finais, de modo a termos duas partes bem definidas. 2.1 A ESTRUTURA Ritos IniciaisProcisso de entrada

Saudao trinitria

Ato Penitencial (Kyrie)Hino de Louvor

Orao do dia (Coleta) Liturgia da palavraLeituras

Salmo responsorial

Canto alelutico

Evangelho (liturgia Verbi)Homilia

Profisso de f (Credo)

Orao universal ou dos fiis Liturgia Eucarstica

Ofertrio, Preparao das OferendasOrao sobre as oferendas

Orao Eucarstica

Prefcio (Ao de Graas)

Santo (Sanctus)

Epiclese ou Palavra-Memorial Consagrao (Narrativa da Instituio) Anamnese (relembrando sua bem aventurada paixo, a gloriosa ressurreio e a ascenso aos cus) Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreio. Vinde, Senhor Jesus!

Todas as vezes que comemos deste po e bebemos deste clice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

Salvador do mundo, salvai-nos, vs que nos libertastes pela cruz e ressurreio

Oblao (oferecimento ao Pai da hstia imaculada Ns vos oferecemos, Pai, o po da vida e o clice da salvao...

Intercesses Doxologia Por Cristo, com Cristo, em Cristo...

Amm Ritos de Comunho

Orao comunitria do Pai-Nosso

Embolismo (Livrai-nos...)Doxologia (Vosso o reino...)Orao pela Paz

Que a Paz do Senhor...

Gesto da Paz

Frao do Po + splica Cordeiro de Deus

Antfona de Comunho

Senhor, eu no sou digno...

Comunho + canto

Orao aps a comunho

Amm Ritos finaisAvisos comunidade

Bno

Saudao final (dicono)Procisso de sada2.2 EXERCCIO PROPOSTO

Quem o Monsenhor Guido Marini? Faa observaes e comentrios a respeito de suas posies, posturas, funes etc, exibidas no vdeo disponvel em:

http://senhoradasestrelas.com.br/2012/02/guidomarini/Mnimo 10 linhas.

2.3 EXERCCIO COMPLEMENTAR

Leia os itens de 128 a 170 do Cerimonial dos Bispos, Parte II, Captulo I

http://senhoradasestrelas.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Cerimonial-dos-Bispos.pdf

Participe de uma Santa Missa com o Livro de Formao em mos no item 2.1, para ajud-lo a se recordar e gravar as partes da Missa.

3 VESTES E LIVROS LITRGICOS3.1 VESTES LITRGICASAs roupas utilizadas pelos ministros sagrados nas celebraes litrgicas so derivadas das vestimentas gregas e romanas. Estes paramentos sacros possuem um carter de culto ao divino. Aquele que exerce uma funo de culto no atua como indivduo por si mesmo, mas como ministro da Igreja e como instrumento nas mos de Jesus Cristo. Como prescreve o Ritual Romano, os paramentos litrgicos possuem um carter sagrado e merecem o devido respeito em seu manuseio.3.1.1 VESTES PRPRIAS DOS CLRIGOS Tnica: um manto geralmente branco, longo, que cobre todo do corpo. Lembra a tnica de Jesus. Alva: Veste litrgica comum dos ministros ordenados parecida com a tnica Estola: uma faixa vertical para sacerdotes e transversal para diconos, separada da tnica. Sua cor varia de acordo com a liturgia do dia. Representa o poder sacerdotal. Casula ou planeta:vai sobre todas as vestes. uma veste solene, que deve ser usada nas missas dominicais e dias festivos. A cor tambm varia conforme a liturgia do dia. Amito: um pano branco que envolve o pescoo do celebrante. Cngulo: um cordo que prende a tnica altura da cintura. Capa:Usada pelo sacerdote sobre os ombros durante as procisses, no casamento, no batismo e bno do Santssimo. Tambm conhecida como CAPA PLUVIAL ou CAPA DE ASPERGE. Vu umeral: manto utilizado sobre os ombros durante a Bno do Santssimo Sacramento Batina (ou veste talar) Preta para padres

Preta com filetes e botes violceos: usada por bispos e monsenhores. Pode ser usada em ocasies no litrgicas.

Preta com filetes e botes vermelhos: usada por cardeais. Pode ser usada em ocasies no litrgicas.

Coral Epsicopal ou Litrgica: violcea com botes, filetes, abotoaduras, punhos e forro vermelhos. Usada por monsenhores e bispos. Usada somente em ocasies litrgicas. Coral Cardinalcia: vermelha-carmesim. Usada por cardeais somente em ocasies litrgicas.

Branca para o papa ou para clrigos de regies tropicais. Sobrepeliz Faixa Preta para padres Violcea para bispos e monsenhores Vermelha-carmesim para cardeais Branca para o papa Clergyman

Colarinho Romano Dalmtica: aberta dos lados, tem as mangas largas e curtas. A cor varia de acordo com a liturgia. semelhante a uma casula. Comumente utilizada por diconos. Solidu: pequena calota utilizada na cabea. Significa somente para Deus Preto para padres, pretos com frisos violceos para monsenhores, inteiro violceo para os bispos, vermelho-carmesim para os cardeais e branco para o papa. Barrete: veste quadrangular que geralmente contm um pompom utilizada por cima do solidu. Pode ser utilizado por todos os clrigos. Padre: barrete preto com pompom preto Bispo: barrete violceo com pompom violceo Monsenhor: barrete preto com pompom violceo Cardeal: barrete vermelho-carmesim sem pompom Mozeta ou mura: capa curta que cobre os ombros utilizada por bispos (violcea), cardeais (carmesim) e pelo papa (branco). Vimpas: manto utilizado para segurar as insgnias epsicopais3.1.2 INSGNIAS EPSICOPAIS

Mitra: smbolo da autoridade e dignidade do Bispo. Formada por duas partes, denominadas cspides, em formato aproximado de pentgono, e por duas faixas suspensas na parte traseira inferior, denominadas nfulas. Bculo: simboliza o papel do pastor do rebanho divino. O Bispo pode us-lo em territrio sob sua jurisdio ou com o consentimento do Bispo local. Ele o segura com a parte recurvada voltada para o povo. Cruz peitoral

Anel: fidelidade e unio nupcial com a Igreja, sua esposa. Deve usar sempre.3.2 LIVROS LITRGICOS

Missal Romano: apresenta o rito da Santa Missa, com grande variedade de introdues para cada parte da celebrao e para diversos tempos litrgicos. Lecionrios:

I Dominical: o livro onde ficam a 1 leitura, Salmo responsorial, 2 leitura e Evangelho dos domingos. dividido em ano A, B e C. No ano A leem-se as leituras do Evangelho de So Mateus; no ano B o de So Marcos e no ano C o de So Lucas. O Evangelho de So Joo reservado para ocasies especiais, principalmente as grandes festas e solenidades. II Semanal: o livro onde ficam a 1 leitura, Salmo responsorial e Evangelho dos dias da semana. III Santoral: o livro formado pelas leituras, salmo e Evangelho especficas para os dias dos Santos, para diversas necessidades e votivas. So leituras diferentes do normal. IV Pontifical: Possui leituras, salmo e Evangelho para celebraes como Confirmao, Ordenao de Bispos, Presbteros e Diconos, instituio de leitores e de aclitos e de admisso entre os candidatos Ordem Sacra, bno de abade e abadessa, Consagrao das Virgens, profisso religiosa, dedicao de Igreja e de Altar. Evangelirio ou Livro dos Evangelhos: contm apenas o texto dos Evangelhos dos domingos e de solenidades. Livro de Altar: o livro que contm os Prefcios e Oraes Eucarsticas. utilizado para auxiliar quando existe a presena de concelebrantes. Cerimonial dos Bispos: contm a liturgia epsicopal em geral. Ritual de bnos Ritual de Matrimnio3.2.1 O MISSAL

utilizado para as oraes prprias do celebrante (um clrigo). composto por:

Promulgao

Instruo Geral do Missal Romano

Normas do Ano Litrgico e Calendrio

Calendrio Romano Geral

Prprio do Tempo, que abrange os tempos litrgicos:

Tempo do Advento Tempo do Natal Tempo da Quaresma Trduo Pascal Tempo Pascal Tempo Comum Ordinrio da Missa', que composto por:

Ritos iniciais Liturgia da palavra Liturgia eucarstica Rito da comunho Ritos finais Prprio dos santos e santas

Comum dos santos e santas

Missas Rituais

Missas e oraes eucarsticas das diversas circunstncias

Missas Votivas

Missas dos Fiis Defuntos

Apndice

ndice geral

3.2.1.1 GUIA PRTICO

O Mestre da Cerimnia, assim como o librfero, devem sempre estudar o rito do dia utilizando o Missal, antes de comear a celebrao. J deve marcar tudo o que ser utilizado com as fitas de diversas cores e ler todas as rubricas. Basicamente, a ordem no uso do Missal durante a Missa ser:

Antfona de entrada (poucos padres usam)

Orao do dia

Orao sobre as Oferendas Prefcio (pode ser um prefcio prprio ou o prprio da Orao Eucarstica)

Orao Eucarstica

Rito de Comunho

Antfona de Comunho

Orao aps Comunho

Beno solene (se houver)3.2.1.2 ORAES EUCARSTICAS

Tradicionais Orao Eucarstica I ou Cnon Romano: a mais solene de todas e, geralmente, reservada para celebraes especiais e solenidades. No possui prefcio prprio, por isso, deve-se utilizar um outro de acordo com o tempo litrgico. Orao Eucarstica II: a mais utilizada e pode ser utilizada em qualquer ocasio. Possui um prefcio prprio previsto no seu rito, mas pode ser substitudo por um outro prefcio permitido pela liturgia de acordo com o tempo litrgico. Orao Eucarstica III: utilizada preferencialmente nos domingos e festas, mas no tem um prefcio prprio. Deve-se utilizar um prefcio de acordo com o tempo litrgico. Orao Eucarstica IV: pode ser utilizada nos domingos do Tempo Comum, sendo que o prefcio prprio desta orao o nico que no pode ser alterado. Contm um resumo completo da Histria da Salvao. Orao Eucarstica V (do Congresso de Manaus): possui prefcio prprio que pode ser alterado. Pode ser usada em qualquer tempo. Das diversas circunstncias

Orao Eucarstica VI: podem ser usadas sobretudo no Tempo Comum. Possui prefcio que pode ser alterado. subdividida em quatro oraes, podendo-se escolher aquela que estiver relacionado ao Evangelho do dia: A (A Igreja a caminho da unidade)

B (Deus conduz o seu povo no caminho da salvao) C (Jesus: caminho para o Pai) D (Jesus que passa fazendo o bem) Orao Eucarstica VII: pode ser usada em qualquer tempo. subdividida em duas oraes: Sobre a reconciliao-I Sobre a reconciliao-II Para missas com crianas

Orao Eucarstica IX Orao Eucarstica X

Orao Eucarstica XI

3.3 EXERCCIO PROPOSTO

Responda em no mnimo 5 linhas a pergunta que est no site:

http://senhoradasestrelas.com.br/2012/02/1/

3.4 EXERCCIO COMPLEMENTAR

Faa a leitura dos seguintes itens:

http://senhoradasestrelas.com.br/2012/02/2/http://senhoradasestrelas.com.br/2012/02/3/http://senhoradasestrelas.com.br/2012/02/4/http://senhoradasestrelas.com.br/2012/02/5/http://senhoradasestrelas.com.br/2012/02/6/4 VISITA AOS ARAUTOS DO EVANGELHO

OsArautos do Evangelhoso uma associao religiosa privada de fiis de direito pontifcio, a primeira a ser erigida pela Santa S no terceiro milnio, o que ocorreu por ocasio da festa litrgica da Ctedra de So Pedro (22 de fevereiro) em 2001.

Esto espalhados por mais de 78 pases. Seus membros se propem a observar a obedincia, a pobreza e a castidade. Foi fundada pelo monsenhorJoo Scognamiglio Cl Diasaps o falecimento do inspiradorPlnio Correia de Oliveira.4.1 AS ORDENSA sua estrutura comporta trs ordens:

Ordem I:homens consagrados que se dedicam integralmente a Santa Igreja Catlica Apostlica Romana e a prpria entidade.

Ordem II:mulheres consagradas que se dedicam integralmente a Santa Igreja Catlica Apostlica Romana e a prpria entidade.

Ordem III:homens ou mulheres, que se dedicam aos ideais da entidade no emprego, na famlia e em seus crculos sociais.

4.2 VIRGO FLOS CARMELIA Sociedade Clerical Virgo Flos Carmeli constituda por membros dos Arautos do Evangelho que receberam o chamado de Deus ao sacerdcio, aps dezenas de anos de vida comunitria, estudos e muita dedicao, com o fim de melhor empreender a atividade evangelizadora, como se pode ler no art. 3 de seus estatutos:

"A Sociedade nasce como expresso do carisma da Associao Arautos do Evangelho, com a especificidade da vocao sacerdotal, manifestando a vontade de atuar em comunho de mtodos e metas com a mencionada associao, e empenhando-se particularmente em que os fiis que se sentem atrados por este carisma tenham uma assistncia ministerial, sobretudo, os que vivem em comunidade (PC 10)".

Foi elevada aSociedade de Vida Apostlicapor Decreto Vaticano no dia 30 de Abril de 2009.4.3 SMBOLOS

Em seu medalho esto contidos os trs principais smbolos dos Arautos: as chaves de So Pedro (simbolizando o Papa), Maria Santssima e a Santssima Eucaristia. cintura, uma corrente de ferro representa fortssima ligao de cada Arauto com Maria Santssima, ao ponto de se chamarem "Escravos de Jesus atravs de Maria". Pendente desta corrente est o Rosrio, frequentemente recomendado por Maria em suas aparies.

Seu hbito uma tnica branca, guarnecida de um escapulrio marrom que ostenta a Cruz de Santiago, em vermelho e branco.4.4 EXERCCIO PROPOSTO

Cite diferenas e semelhanas no rito da Santa Missa dos Arautos do Evangelho com o rito da nossa Parquia. Mnimo 10 linhas.

4.5 EXERCCIO COMPLEMENTAR

Assista os vdeos para conhecer mais sobre os Arautos:

Sobre os Arautos: http://www.youtube.com/watch?v=QkG5o6yAn8ASobre o Cerimonial dos Arautos: http://www.youtube.com/watch?v=rutl415utiI5 OBJETOS LITRGICOS Altar:representa a mesa que Jesus e os Apstolos usaram para celebrar a Ceia na Quinta-Feira Santa. O altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra tambm a cruz de Jesus, que foi como um "altar" onde o Senhor ofereceu o Sacrifcio de sua prpria vida. O altar deve ter o sentido de uma mesa de refeio para celebrar a Ceia do Senhor. Alfaias:Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litrgicos. Ambo:Estante na qual proclamada a Palavra de Deus. mbula: igual ao clice, mas fechada com uma tampa justa. Nela colocam-se as hstias dos fiis que depois sero guardadas no sacrrio. Andor:Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizado para levar a imagem dos santos nas procisses. Asperges:Utilizado para aspergir o povo com gua-benta. Tambm conhecido pelos nomes de aspergil, aspersrio ou hissope. Bacia:Usada com o jarro para as purificaes litrgicas. Batistrio:O mesmo que pia batismal. E onde acontecem os batizados. Caldeirinha:Vasilha de gua-benta. Clice:Uma espcie de taa, utilizada para depositar o vinho que ser consagrado e transformado no Sangue de Jesus. feito de metal prateado ou dourado. Castiais:Suportes para as velas. Cibrio:O mesmo que mbula, conhecido por pxide. Ateno: na Parquia das Estrelas, definiu-se cibrio como o recipiente maior, no qual se depositam as partculas consagradas para permanecerem no sacrrio.

Crio Pascal:Uma vela grande onde se pode ler ALFA e MEGA (Crista: comeo e fim) e o ano em curso. Tem gros de incenso que representam as cinco chagas de Crista. Usado na Viglia Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batizados. Simboliza o Cristo, luz do mundo. Colherinha:Usada para colocar gota de gua no vinho e para colocar incenso no turbulo. Corporal: uma toalha branca quadrada, que vai no centro no altar. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se a Hstia consagrada que o corpo do Senhor. Credncia:Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar objetos do culto. Cruz de altar:colocado no centro do altar, para lembrar o sacrifcio de Jesus. Cruz processional:Cruz com um cabo maior utilizada nas procisses. Ateno: s pode existir uma cruz no presbitrio, ou a processional, ou a de altar.

Flores:as flores simbolizam beleza, amor e alegria. Galhetas:So duas jarrinhas que contm gua e vinho. O vinho para a consagrao. A gua serve para misturar no vinho antes da consagrao, para simbolizar a unio da humanidade com a Divindade em Jesus, lavar os dedos do celebrante e purificar o clice e as mbulas depois da comunho. Genuflexrio:Faz parte dos bancos da Igreja. Sua nica finalidade ajudar o povo na hora de ajoelhar-se. Hstia:Po Eucarstico. A palavra significa vtima que ser sacrificada. feita de trigo puro, sem fermento. A grande o padre consagra para si, maior para que todos possam ver. Incenso:Resina de aroma suave, O incenso produz uma fumaa que sobe aos cus, simbolizando nossa orao. Jarro:Usado, durante a purificao. Lamparina: a lmpada da Capela do Santssimo. Indica Jesus presente no sacrrio vivo e real, como est no cu. Luneta:Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hstia grande dentro do ostensrio. Manustrgio:Toalhinha utilizada para purificar as mos antes da ao litrgica. Matraca:Instrumento de madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a Semana Santa. Naveta:Recipiente onde depositado o incenso a ser usado na liturgia. Tem a forma de um pequeno navio. Opa:Roupa utilizada pelos Irmos do Santssimo Sacramento.

Ostensrio:Utilizado para expor o Santssimo, ou para lev-lo em procisso. Tambm conhecido como custdia. Pala: uma pea quadrada, que serve para cobrir o clice com o vinho. Patena:Um tipo de pratinho sobre no qual colocada a Hstia grande do celebrante. Sacrrio:Caixa onde guardada a Eucaristia aps a celebrao. Tambm conhecida como tabernculo. Sanguinho ou sanguneo:Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do clice, aps a consagrao. Toalha:lembra a dignidade e o respeito que devem ao altar. Geralmente branca, comprida. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da Ceia do Senhor Teca:Pequeno recipiente onde se leva a comunho para os doentes. Turbulo:Vaso de metal utilizado para queimar incenso. Velas acesas:lembra Cristo luz do mundo. A Missa s tem sentido para quem tem f. Pia batismal Santos leos (catecmenos, crisma e enfermos)5.1 EXERCCIO PROPOSTO

Pesquise quais so os objetos obrigatrios para uma celebrao litrgica.

6 PRTICA DO RITO 1 Missas dias de semana e finais de semana. Posies de um cerimonirio (no bater palmas, no levantar as mos para louvores, gestos de conduo e direcionamento). Evitar passar entre o Altar e o padre. Mas, se for necessrio, fazer reverncia para o altar. Se for o Bispo, pode-se fazer reverncia tanto para o Altar, como para ele. Mas, neste caso, evite-se ainda mais, por respeito para com um e para com o outro.

6.1 SIGNIFICADO DOS GESTOS E POSIES Sentado: uma posio cmoda, uma atitude de ficar vontade para ouvir e meditar, sem pressa. Estender a faixa sobre o joelho e posicionar as mos sobre os joelhos.

De p: uma posio de quem ouve com ateno e respeito. Indica a prontido e disposio para obedecer. Observar, sempre, a postura, prezando pela beleza e pelo decoro, assim como a posio das mos juntas, discutidas adiante.

De joelhos:posio de adorao a Deus diante do santssimo sacramento e durante a consagrao do po e vinho. Genuflexo:levar o joelho direito ao cho. um gesto de adorao a Jesus na eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela samos, se ali existir o sacrrio e quando passamos em frente ao altar estando ali Jesus Eucarstico.

Inclinao profunda ou vnia:ao passar pelo altar, se no portar em mos um objeto litrgico. Ao passar em frente ao Bispo. Inclinao com a cabea: Ao passar pelo altar portando algum objeto litrgico, ou ao referir-se na Santa Missa ao nome de Jesus, Maria ou ao Santo do dia.

Mos levantadas: atitude dos orantes. Significa splica e entrega a Deus. Cerimonirios no levantam as mos. Mos juntas:(45) significam prontido, ateno e um ato de quem serve. Cerimonirios no devem relaxar as mos, cruzando os dedos ou abaixando as mos. Deve sempre manter a boa postura. Silncio:o silncio ajuda o aprofundamento nos mistrios da f. Fazer silncio tambm necessrio para interiorizar e meditar, sem ele a missa seria como chuva forte e rpida que no penetra na terra. Os cerimonirios no devem conversar sem necessidade durante o rito. Se for necessrio dizer algo, deve sair para a sacristia.6.2 DICAS PRTICAS PARA A COMUNHO

Ao comungar com o Padre Lorival ou com o Bispo, receba a comunho na boca. Com o Padre Mrio, na mo. Se houverem seminaristas, eles comungam logo aps o(s) dicono(s). Principal deve conduzir a distribuio dos clices e mbulas e para onde eles vo. Os primeiros ministros, sempre devem distribuir para as fileiras dos outros ministros. Os prximos, para a equipe de canto. O Principal deve falar isso para eles. S ento, os prximos iro para a assembleia.A seguir, apresenta-se um resumo de como conduzir esse momento. No regra, mas, se executado, manter a ordem no presbitrio. Padre Lorival com dicono(s) Padre comunga. Dicono(s) comunga(m) e j leva(m) um clice e uma mbula (cada um) para distribuir para os ministros. Cerimonirios comungam. Principal e auxiliar distribuem os clices e as mbulas para ministros. Padre Lorival sem dicono Padre comunga. Principal chama 2 ministros que comungam com o padre. Principal distribui um clice e uma mbula para estes 2 ministros enquanto os outros cerimonirios comungam com o padre. Principal comunga.

Principal e auxiliar distribuem os clices e as mbulas para ministros. Padre Mrio com dicono(s) Padre Mrio comunga e leva 1 clice e 1 mbula consigo para distribuir para uma fileira de ministros. Dicono(s) comungam. Principal fala para o(s) dicono(s) levar 1 clice e 1 mbula (cada um) e distribuir para a outra fileira de ministros (se houver mais de um, o outro j desce para distribuir para a assembleia). Principal e auxiliar distribuem os clices e as mbulas para os ministros enquanto os outros cerimonirios podem comungar com o padre ou dicono. Principal e auxiliar comungam com o padre, dicono ou, se no der tempo, ministros. Padre Mrio sem dicono Padre Mrio comunga e leva 1 clice e 1 mbula consigo para distribuir para uma fileira de ministros. Principal e auxiliar distribuem os clices e as mbulas para os ministros enquanto os outros cerimonirios podem comungar com o padre. Principal e auxiliar comungam com o padre ou, se no der tempo, ministros. Padres de fora com dicono(s) Padre comunga. Dicono(s) comunga(m). Principal fala para o(s) dicono(s) levar(em) uma mbula e um clice e distribuir para os ministros. Cerimonirios comungam com o padre. Principal e auxiliar distribuem os clices e as mbulas para os ministros. Principal fala para um ministro acompanhar o padre para distribuir para a assembleia, dando ao ministro a mbula. Padres de fora sem dicono

Padre comunga. Principal chama 2 ministros para comungarem com o padre. Principal distribui o clice a a mbula para estes ministros, enquanto os outros cerimonirios comungam. Principal e auxiliar distribuem os clices e mbulas para os ministros. Principal fala para um ministro acompanhar o padre para distribuir para a assembleia, dando ao ministro a mbula. Principal comunga com um ministro. Bispo Igual ao padre Mrio, tanto com dicono(s) como sem dicono.7 PRTICA DO RITO 2

7.1 MISSAS SOLENES7.1.1 RITOS DE ENTRADA E SADANas procisses de entrada e sada, obedece-se a ordem:

Auxiliar do lado direito alguns passos frente

Turiferrio ao centro e naveteiro esquerda

Cruciferrio e tocheiros Irmos do Santssimo

Leitores

Ministros

Coroinhas e aclitos

Seminaristas

Diconos

Concelebrantes

Presidente

Principal esquerda e librfero direita

Mitrfero e baculfero (se presidida pelo Bispo)

7.1.2 INCENSAOPara a incensao, devem-se estar presentes o turbulo, a naveta e o incenso. O turbulo possui quatro correntes, trs na base e uma na tampa. Ele deve ser segurado com a mo esquerda e, como comodidade, pode-se utilizar o dedo polegar na argola superior e o mnimo na inferior. A mo direita utilizada para incensar, segurando todas as correntes juntas em sua parte inferior.Primeiramente, quando se incensa, faz-se reverncia profunda antes e depois da incensao, menos ao altar e s oblatas. Quem incensado tambm faz reverncia profunda.

O uso do incenso dentro da Missa acontece em:

Durante a procisso de entrada.

No incio da Missa, para incensar a cruz, altar e imagem do padroeiro ou santo do dia.

Na procisso e proclamao do Evangelho.

Depois de colocados o po e o clice sobre o altar, para incensar as oblatas, cruz, altar, sacerdotes e o povo.

ostentao da hstia e do clice depois das palavras da consagrao.

Durante a procisso de sada.

Antes da Missa, o sacerdote impe incenso noturbuloe o abenoa. Em seguida, na procisso de entrada oturiferriovai acompanhado donaveteiro frente da cruz. Chegando ao altar, sobem sem fazer reverncia e esperam que o sacerdoterevencieo altar e o beije. Coloca-se incenso novamente, se for necessrio. Incensa-se o altar, a cruz e as imagens dos santos expostos venerao pblica.Durante a Aclamao, o naveteiro e turiferrio se aproximam do sacerdote que permanece sentado. Ajoelham-se para a bno do incenso. Levantando-se afastam-se dele e aguardam at que o sacerdote ou o dicono pea a bno para proclamar o evangelho. dirigem-se processionalmente at oambo. Chegando, l-se o evangelho; aps dizer "O senhor esteja convosco" e "Proclamao..." o sacerdote (ou o dicono) incensa o livro ao centro, esquerda e direita. Devolve oturbulopara oturiferrio. que aguarda a leitura do Evangelho. Ento saem turiferrio e naveiteiroem procisso aps a leitura do evangelho.Aps o sacerdote rezar "De corao contrito e humilde...". Os aclitos aproximam-se dele, este abenoa o incenso. Em seguida incensa as oblatas, a cruz, o altar; no porm relquias ou imagens.

Aps a incensao no ofertrio, turiferrio, naveteiro, e auxiliar se dirigem para a porta da igreja. Ao entoar do Sanctus, entram na igreja em direo ao altar na seguinte ordem: auxiliar, naveteiro e turiferrio. Chegando frente ficam de p, sem subir no presbitrio. Ajoelham-se na epclese. Incensam durante a elevao do Corpo e do Sangue do Senhor, com 3 ictos e 3 ductos, alternando com a sineta. Saem durante o canto da Anamnese. 7.2 EXPOSIO E BENO DO SANTSSIMO COM PROCISSOPara a beno do Santssimo, deve-se utilizar: capa pluvial branca, estola branca, vu umeral, rito da beno, turbulo, naveta e incenso. recomendvel que estejam presentes os cinco cerimonirios utilizados em missas solenes.

Primeiramente, o sacerdote coloca Jesus Eucarstico na luneta e a luneta na custdia. Ento, utilizando-se o vu umeral, expe o Santssimo Sacramento no altar. Em seguida, retira-se o vu umeral e o sacerdote ajoelha-se em frente ao altar, juntamente com os cerimonirios. esquerda do padre, ajoelham-se principal e librfero. direita, turiferrio e naveteiro. O auxiliar deve sempre esticar a capa, de modo a cobrir os ps do sacerdote e segurar o vu umeral enquanto no estiver sendo usado. Ento, o padre abenoa o incenso, coloca no turbulo e incensa o Santssimo com 3 ictos e 3 ductos. Ele se levanta, coloca o vu umeral (sempre assim: auxiliar o coloca sobre os ombros e principal o abotoa). Retira o Santssimo do altar e comea a procisso. Somente devem ir na procisso, nesta ordem: Auxiliar, turiferrio e naveteiro, padre com o Santssimo, 2 tocheiros (ou ceroferrios) ao lado do padre, principal e um aclito ou cerimonirio com a sineta. Em corredores estreitos, deve-se ter um tocheiro na frente do Santssimo e um atrs.

Terminando a procisso, o padre depe o ostensrio no altar, retira o vu e se ajoela novamente na frente do altar com os cerimonirios da mesma maneira. Repete-se a incensao, enquanto entoa-se o canto do Santssimo Sacramento. Aps terminar a cano, ele profere a seguinte orao do rito da beno, que deve ser aberto pelo librfero:Do cu lhes destes o Po. (Aleluia)

Que contm todo sabor. (Aleluia)

Oremos:Senhor Jesus Cristo, neste admirvel Sacramento nos deixastes o memorial de vossa paixo. Dai-nos venerar com to grande amor o mistrio do vosso corpo e do vosso sangue, que possamos colher continuamente os frutos da Redeno. Vs que viveis e reinais com o Pai, na unidade do Esprito Santo. Amm.

Em seguida, ele se levanta (cerimonirios auxiliam levantando suas vestes), o padre d a volta no altar, coloca o vu umeral e o padre realiza o sinal da cruz com o Santssimo (cerimonirios podem abrir a capa), enquanto toca-se a sineta. Ento, o padre coloca, novamente, o Santssimo sobre o altar, retira o vu umeral e se ajoelha com os cerimonirios em frente ao altar, do mesmo modo feito anteriormente.Ento, ele profere o ato de louvor:

Bendito seja Deus ,Bendito seja seu santo nome.Bendito seja Jesus Cristo,verdadeiro Deus e verdadeiro homem.Bendito seja o nome de Jesus.Bendito seja o seu sacratssimo Corao.Bendito seja seu preciosssimo Sangue.Bendito seja Jesus Cristono Santssimo Sacramento do Altar.Bendito seja o Esprito Santo, Parclito.Bendita seja a grande Me de Deus,Maria Santssima.Bendita seja a sua gloriosa assuno.Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceio.Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Me.Bendito seja So Jos, seu castssimo esposo.Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.

Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos ministros. Derramai as vossas bnos sobre o nosso Santo Padre, o papa, sobre o nosso bispo, sobre o nosso proco e todo o clero, sobre o chefe da nao e do Estado e sobre todas as pessoas constitudas em dignidade para que governem com justia.Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei com os efeitos contnuos de vossa bondade o Brasil, este (arce) bispado, a parquia em que habitamos, cada um de ns em particular e todas as pessoas por quem somos obrigados a rezar ou que se recomendaram as nossas oraes. Tende misericrdia das almas dos fiis que padecem no purgatrio. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna.

Em seguida, reza-se um Pai-nosso, uma Ave-Maria e um Glria ao Pai. Encerrando, ele se levanta e guarda o Corpo Eucarstico na teca ou pxide (reposio).Resumindo: o padre s deve estar vestido com o vu umeral quando for pegar no ostensrio. Em procisses dentro da igreja, no necessrio outros ministros acompanharem. A sineta toca enquanto durar a procisso, ou seja, desde que o sacerdote desce as escadas, at ele voltar. Nos momentos que o padre se levanta, todos os cerimonirios, exceto principal e auxiliar, continuam ajoelhados. A ordem do rito :

Colocar o ostensrio com Jesus Eucarstico no altar (utilizando vu),

Ajoelhar e incensar (sem vu),

Procisso do Santssimo,

Colocar, novamente, o ostensrio no altar, tirando o vu, Ajoelhar, incensar e canto do Santssimo Sacramento,

Orao do rito da beno

Beno do Santssimo

Bendito seja Deus... Reposio

7.3 MISSA COM O BISPOEm uma Missa celebrada pelo Bispo, ele pode utilizar a mitra e o bculo. O uso do solidu sempre obrigatrio. Basicamente, a mitra utilizada quando o Bispo est sentado, durante a homilia, procisses de entrada e sada e beno final. O bculo utilizado nas procisses de entrada e sada, durante o Evangelho, durante a homilia e na beno final. O solidu utilizado durante todo o tempo, exceto do prefcio at o momento em que o Bispo se senta aps distribuir a comunho. O baculfero sempre deve segurar o bculo com a curvatura voltada para ele mesmo, pois s o Bispo pode segur-la para a frente. O mitrfero pode segurar a mitra de ponta-cabea, colocando as nfulas na parte interior de cima da mitra (parte da ponta).

Detalhadamente, tem-se que durante a procisso de entrada, ele porta a mitra e o bculo. Subindo no presbitrio, ele depe ambos para o Mestre da Cerimnia, o qual entrega para o mitrfero e baculfero. Fica somente de solidu at o momento de sentar. Ao sentar, fica somente de mitra para ouvir as leituras. Aps ele fazer a persignao, o Mestre entrega a ele o bculo. Antes de comear a homilia, o Mestre lhe entrega a mitra, ajudando-o a segurar o bculo. Ele realiza a homilia de mitra e bculo. Terminando a homilia, ele depe ambos. Ao sentar-se para a procisso das oferendas, ele veste-se da mitra. Ao levantar, a depe. Imediatamente antes de comear o prefcio, o cerimonirio principal tira o solidu e o entrega ao mitrfero, que o segura aberto sobre a mitra deitada. Aps o Bispo comungar, o principal coloca o solidu sobre a cabea do Bispo. Se o Bispo for beber o Sangue do Senhor, o cerimonirio deve tir-lo novamente. Quando o Bispo se sentar aps a orao ps-comunho, ele veste-se da mitra. Quando o Bispo se levantar para a beno final, ele permanece somente de mitra. O principal segura o bculo e o entrega apenas no momento antes de ele falar: Abenoe-vos, Deus, Todo Poderoso...

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