formação de arranjos produtivos locais e estratégias comeptitivas · cabral junior, marsis....

APOIO

Propriedade Intelectual Vinicius Giraldi Gambetta

11 Novembro de 2016

Formação de Arranjos

Produtivos Locais e

Estratégias

Competitivas

Vinicius Giraldi Gambetta

[email protected]

(19) 983010910 / (11) 954754588

APOIO


Formação de Arranjos Produtivos Locais e Estratégias Competitivas

OBEJTIVO

O objetivo da apresentação é fornecer uma

visão geral do mercado de água mineral e

observar a peculiaridade da formação de

arranjos produtivos locais por toda a

extensão do país, bem como a importância

das Micro, Pequenas e Médias empresas

para o mercado e a discussão de

estratégicas para o aumento da

competitividade.

APOIO



Índice

1. Introdução

2. Dados Econômicos e Históricos

3. Análise Competitiva

4. A Formação de APL’s

5. Estratégias Competitivas e Cooperativas

APOIO


1. Introdução

Motivação do Estudo






Índice

APOIO


O Brasil Importa mais água do que exporta

1 Introdução

Motivação

• 4º Maior país na produção de água mineral – 11 Bi de Litros em 2013

• Boas características da água e na sua de exploração

PRODUÇÃO E

ABUNDÂNCIA

• Agregação de valor no produto

• Competição nacional

• Estilo do consumo Brasileiro

NECESSÁRIO

EESTUDAR O

MERCADO

BALANÇA

COMERCIAL

• Nos últimos anos o Brasil importou mais

água do que exportou

• Tendência de crescimento

• Baixa representatividade

• Perda de valor com devido ao valor da

moeda

2,85

0,49

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Evolução da importação e exportação de água engarrafada (Milhões de litros)

Importação Exportação

APOIO


1. Introdução


Surgimento

Produção Nacional





Índice

APOIO


Decadas

O DNPM mantém histórico sobre a produção de água desde 1911. Seu maior crescimento se deu a partir

da década de 1960, com o garrafão de 20 litros e posteriormente com a automatização.

2 Dados Econômicos e Históricos

História e Produção Nacional

Dados do DNPM – Foi informado que os dados podem estar subvalorizados, considerando água

engarrafada e utilizada para outros produtos

2000 2010 1980

Automatização das

máquinas de envase de

20 Litros – Enchedora

Rotativa e Lavadora

Linear

(IG Máquinas) Congresso Nacional de

Água Mineral

Vencimento do

Garrafão

1990

Associação

profissional da

indústria de Águas

Minerais (Nome Atual:

ABINAM)

1973

Garrafão de 20 L de litros

(Minalba) • Surgimento das

garrafinhas PET e o

Garrafão de Plástico

(VAN LEER)

• Atividades DNPM

1947 1968

Aplicação da PNRS

Considerações

• 2013: 11 Bilhões de Litros Produzidos*

• Média de crescimento dos últimos 15 anos: 15%

• 1990 - Popularização da água; aumento da produção graças a

automatização.

18%

10,83

7,590

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

19

83

1

98

4

19

85

1

98

6

19

87

1

98

8

19

89

1

99

0

19

91

1

99

2

19

93

1

99

4

19

95

1

99

6

19

97

1

99

8

19

99

2

00

0

20

01

2

00

2

20

03

2

00

4

20

05

2

00

6

20

07

2

00

8

20

09

2

01

0

20

11

2

01

2

20

13

2

01

4

Crescimento do Mercado de Água

Mineral Engarraada em Bilhões de Litros

APOIO


1. Introdução



Players e Instituições




Índice

APOIO


Considerações

1066 Concessões de Lavra de Água Mineral

552 Lavras Ativas (Produção de água

mineral engarrafada e outras bebidas)

Maior Concentração:

SP – 134 Lavras

MG – 56 Lavras

RJ – 46 Lavras

PE – 38 Lavras

Característica

Pequenas e Médias Empresas

(representam cerca de 50% da produção

nacional) - Baixa capacidade logística

- Baixo investimento em Marketing

Acirrada Competitividade regional

Proximidade a centros consumidores

A concentração de empresas se da por diversos motivos, como maior facilidade de exploração e

comércio, levando as empresas a se agruparem regionalmente e a aumentar a rivalidade.

3 Análise Competitiva

Players e Instituições – Rivalidade - Distribuição e formação do Mercado

• 1 Referências – Adaptado pelo autor

Concessões de Lavra de Água Mineral e Províncias Hidrológicas

APOIO


1. Introdução




Teoria

A importância das PME’s

Polos Regionais



Índice

APOIO


O desenvolvimento do cluster gera benefícios para a região como aumento da produtividade, novos

empregos, fortalecimento da imagem regional, geração de conhecimento

4 A formação de APL

Teoria

Um cluster, ou arranjo produtivo local (APL) é um agrupamento geograficamente concentrado

de empresas inter-relacionadas e instituições correlatas numa determinada área, vinculadas por

elementos comuns e complementares (PORTER, 1989)(7). Possuem uma característica de

concentram principalmente pequenas e médias empresas.

DEFINIÇÃO

O surgimento dessas concentrações se derivam de diversas fontes, como proximidade com a

demanda, disponibilidade de matéria prima

Podem se desenvolver a partir de outros mercados e apresentam grande inter-relação e

desenvolvimento de inovações no seu estágio de maturidade

SURGIMENTO E

EVOLUÇÃO

Descrição

RIVALIDADE A presença de vários concorrentes em uma região específica, estimula a

competição e a busca por inovação

COOPERAÇÃO Estimula os próprios concorrentes ou empresas correlatas a gerarem

estratégias conjuntas para obter vantagens de mercado

KNOW HOW O conhecimento é disseminado pela região, desenvolvendo trabalhadores e

processos mais eficientes

INSTITUIÇÕES CORRELATAS A concentração de empresas atrai novos fornecedores e instituições

correlatas, potencializando o desenvolvimento do mercado local

BENEFÍCIOS

• 7 - Referências

APOIO


O desenvolvimento do cluster pode ser uma ferramenta para estimular o desenvolvimento de Pequenos

e Médios Produtores, atuando em suas limitações competitivas


A Importância de PME’s

POSITIVAS • Flexibilidade

• Processos enxutos

• Maior proximidade com a sociedade

LIMITADORAS • Baixa capacidade operacional e logística

• Baixo nível de investimento em marketing e marca

As Micro, Pequenas e Médias empresas tem um papel fundamental na economia:

• São as primeiras geradoras de emprego e renda em uma região.

• Possuem maior proximidade com o desenvolvimento local (10)

A IMPORTÂNCIA

CARACTERÍSTICA

Segundo dados do SEBRAE as PME’s representam 99% das empresas no Brasil

Necessário atuação conjunta de órgãos reguladores, instituições de ensino e agentes

facilitadores para o seu desenvolvimento

DESENVOLVIMENTO

• 10 Referências

APOIO


O estágio incipiente dos clusters no mercado gera uma rivalidade de preço sobre os produtos, uma vez

que o mercado de água mineral nacional ainda está em fase de crescimento na agregação de valor


A prática: Polos Regionais

• 1, 2 e 3 - Referências

Características Resultados

Circuito das Águas

Paulista (SP) (2)

• Grande concentração de produtores (44 concessões

ativas).

• Marcas Tradicionais do mercado

• Proximidade com produtores de máquinas

• Pioneirismo em máquinas e

equipamentos automáticos

• Tradição no mercado de 20 Litros

Grande Natal (RN)(3)

• Atração de instituições correlatas e apoio do poder

público

• Estabelecimento de Metas e Governança

• Capacitação dos gestores

• Aumento de 10% na produção

• Redução de Desperdício em 5%

• Estimulo a responsabilidade

ambiental

Sul de Minas (MG)(4)

• Empresas de Grande Porte (Nestle, COPASA, e outras) • Desenvolvimento de gestão

ambiental nas empresas

• Baixa interação

Itapecirica da Serra

(SP)(5)

• Atuação do poder público

• Proximidade com centros consumidores

• Grande produção (16% da produção estadual)

• Investimentos a atração de suporte

tecnológico e centros de pesquisa

• Políticas de gestão ambiental

APOIO


O estágio incipiente dos clusters no mercado gera uma rivalidade de preço sobre os produtos, uma vez

que o mercado de água mineral nacional ainda está em fase de crescimento na agregação de valor


A prática: Polos Regionais

• 1 a 6 - Referências

Características Resultados

Mato Grosso (MT)(6)

• 5 cidades

• Apoio de instiuições (ABINAM, SEFAZ e SENAI)

• Apoio na redução da alíquota do

ICMS

• Apoio na capacitação dos

gestores e qualificação da mão

de obra

APOIO


1. Introdução





Cooperação

Formação de Governanças Regionais

Fortalecimento da Imagem Regional

Desafios


Índice

APOIO


A correta gestão e construção dos Clusters com o auxilio de instituições e do governo pode auxiliar na

competitividade e no desenvolvimento do mercado de água mineral nacional

5 Estratégias Competitivas e Cooperativas

Estratégias

Características Exemplos

Cooperação

• Formação de cooperativas locais para superação de

limitações.

• Cooperativas de Compras

• Cooperativas logísticas e de

exportação

Imagem Regional • Criação de marcas regionais para fortalecimento do

território podendo estar vinculadas a cooperação de

comércio

• Produção conjunta de uma

marca regional.

• Apoio ao Turismo

Governança

• Formalização de um fórum com os principais

participantes do cluster para elaboração de planos

comuns, implementação de cursos e atuação como

agente facilitador

• Apoio Governamental

• Apoio ao ensino e

Disseminação do

conhecimento

APOIO


Por um lado necessário romper barreiras de competitividade individual e por outro o desafio da

cooperação publico privada

5 Estratégias Competitivas e Cooperativas

Desafios

• Governo deve se comprometer com o setor, uma vez que pode ser um mercado estratégico no

futuro.

• Atuação como facilitador

• Agente de leis e fiscalização para com as empresas.

• Melhor governança regional entre Prefeituras

INTERAÇÃO

PÚBLICO

• Elaboração de estratégias e alianças

• Criação de fóruns regionais

• Ações conjuntas para o Meio Ambiente

• Valoração da Marca

INTERAÇÃO

PRIVADA

• Pequenas empresas

• Aprendizagem e gestão

• Desenvolvimento Econômico e Social

FORTALECIMENTO

APOIO


Imagem de índice:

1. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Sumário Mineral Brasileiro. Brasília. DF, 2009 a 2014.

2. GAMBETTA, V. G.; DIAS, R. Vantagem Competitiva no Circuito das Águas Paulista: Cluster de produtores de água mineral. Espacios Digital, Caracas,

v. 34, 2013. Disponivel em: < http://www.revistaespacios.com/a13v34n11/13341114.html>. Acesso em: 10 Março 2014.

3. PEREIRA, M. Avaliação de políticas públicas para arranjos produtivos locais: A eficácia da terceirização procompi no apoio do APL de Água

Mineral da Grande Natal. 2010. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade federal

do Rio Grande do Norte. Natal. 2010.

4. PORTUGAL JÚNIOR, P. D. S. Gestão Ambiental nas empresas: Estudo de Casos com indústrias de água mineral do Circuito das Águas do Sul de

Minas. Campinas: Dissertação de Mestrado.Instituto de Economia da Unicamp, 2012.

5. CABRAL JUNIOR, Marsis. Caracterização dos Arranjos Produtivos Locais (APL’s) de base mineral no Estado de São Paulo: Subsídios a

mineração paulista. Tese (Doutorado em Ciências, área de Geologia e Recursos Naturais) - Instituto de Geociências, Universidade Estadual de

Campinas, Campinas, 2008.

6. BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimenmto. Análise do balanço de pagamentos do estado e a Importância dos APLs no fluxo de comércio. – Mato

Grosso (Nota Técnica 05). In: Análise do mapeamento e das políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos

impactos dos grandes projetos federais no Nordeste (Projeto) Mato Grosso: Redesist, S/D Disponível em: <

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/pesquisa/Caracterizacao_MT.pdf >. Acesso em: 13 de fevereiro de

2013.

7. PORTER, M. E. Vantagem Competitiva das Nações. Tradução de Waltensir Dutra. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

8. MME; BIRD. Perfil da Água Mineral (Relatório Técnico,71). Brasília: MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME/ BANCO MUNDIAL BIRD. 2009.

9. SILVA, A. T. Responsabilidade social empresarial: um estudo em micro e Pequenas empresas do segmento de água mineral da grande

Natal/RN. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade de Potiguar, Natal, 2013.

10. JULIEN, P. A. Empreendedorismo Regional e Economia do Conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2010.

Referências

Embasamento Teórico e Científico

http://www.revistaespacios.com/a13v34n11/13341114.html

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/pesquisa/Caracterizacao_MT.pdf

APOIO


OBRIGADO! Família

ABINAM

Mackenzie

Participantes

11 Novembro de 2016

Formação de Arranjos

Produtivos Locais e

Estratégias

Competitivas

Vinicius Giraldi Gambetta

[email protected]

(19) 983010910 / (11) 954754588

formação de arranjos produtivos locais e estratégias comeptitivas · cabral junior, marsis....

Documents