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Formação à distância Estruturação de um Quadro de Bordo de Apoio à Gestão (Balanced Scorecard) DIS0213 Janeiro 2013 Ana Isabel Martins

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Formação à distância

Estruturação de um Quadro de Bordo de Apoio à Gestão

(Balanced Scorecard)

DIS0213

Janeiro 2013

Ana Isabel Martins

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 2Balanced Scorecard

Estruturação de um Quadro de Bordo de Apoio à Gestão (Balanced Scorecard)

Objetivos da Ação de Formação1. Abordar os aspetos essenciais da gestão estratégica

• Objetivos da gestão estratégica• Criação de valor• Indicadores de criação e gestão de valor

2. Apresentar os principais sistemas de gestão e de monitorização do desempenho empresarial

3. Analisar os principais conceitos do BSC4. Integrar o BSC com outras ferramentas de gestão5. Aprender a criar e implementar o BSC6. Conhecer os benefícios e as dificuldades do BSC7. Estudar diversos casos práticos

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Estruturação de um Quadro de Bordo de Apoio à Gestão (Balanced Scorecard)

1. GESTÃO ESTRATÉGICA

1.1 Estratégia empresarial

1.2 Gestão orientada para a criação de valor

1.3 Indicadores de criação de valor

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA

1.1 Estratégia empresarial

Gestão Estratégica Empresarial

A essência da gestão estratégica é elaborar, por meio de uma abordagem inovadora e criativa, uma estratégia competitiva que assegure o êxito da organização nos negócios atuais, ao mesmo tempo em que constrói as competências essenciais para o sucesso nos negócios de amanhã.

A gestão estratégica é um processo contínuo porque a estratégia realizada de uma organização nem sempre coincide com a estratégia pretendida, devido às constantes mudanças verificadas na sociedade e no ambiente dos negócios. Filho (2005: 3)

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA

1.1 Estratégia empresarial

Princípios para uma Gestão Estratégica de sucesso:

•Analisar o setor e o ambiente e a forma como estes influenciam a empresa, bem como os impactes que possíveis mudanças possam provocar na empresa em termos do seu desempenho futuro;

•Identificar as forças e fraquezas da empresa, as suas competências nucleares, capacidades, limitações, cultura, infraestruturas, tecnologias, capital intelectual e sistemas de informação;

Balanced Scorecard

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Princípios para uma Gestão Estratégica de sucesso:

•Explorar oportunidades, assumir riscos, empreender, inovar;

•Desenvolver competências nucleares com valores que satisfaçam clientes atuais e atraiam novos clientes;

•Associar os fatores externos (mercado e posição da empresa) com os internos (competências nucleares e recursos);

Balanced Scorecard

1. GESTÃO ESTRATÉGICA

1.1 Estratégia empresarial

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 7

Princípios para uma Gestão Estratégica de sucesso:

•Integrar um planeamento e a definição de objetivos a curto e a longo prazo;

•Estabelecer objetivos estratégicos específicos que possam melhorar a posição da empresa no mercado e objetivos mais gerais, tais como o aumento de lucro ou a redução de gastos;

Balanced Scorecard

1. GESTÃO ESTRATÉGICA

1.1 Estratégia empresarial

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 8

Princípios para uma Gestão Estratégica de sucesso:

•Avaliar a performance em termos dos objetivos previamente definidos e disponibilizar a informação a quem toma as decisões estratégicas;

•Equilibrar a ligação entre a empresa e o mercado da forma mais eficaz possível, antecipando mudanças e implementando e ajustando continuamente a estratégia a essas mudanças.

Balanced Scorecard

1. GESTÃO ESTRATÉGICA

1.1 Estratégia empresarial

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 9Balanced Scorecard

1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.2 Gestão orientada para a criação de valor

Criação de Valor pela Diferenciação

Diferença noDesempenho

Diferença naAdaptabilidade

Diferença naOportunidade

Reestruturar Reformular RevitalizarQualidade

GastosLogísticaPessoas

ProdutividadeSistemas

Portfólio de produtosCanais de

distribuiçãoPreço

TecnologiaProcessos produtivos

CrescimentoNovos negóciosNovos mercados

Sinergias de recursosDireção estratégica

CRIAÇÃO DE VALORFonte: Criado pela autora

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 10Balanced Scorecard

1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.2 Gestão orientada para a criação de valor

Decisões que aumentam VALOR

Operacionais FinanciamentoInvestimento

Crescimento ou Expansão

Ganhos de Eficiência

Reestruturações

Diminuição do custo capital

Aumento dosCash-flows

Aumento da taxa crescimento Aumento do

período supranormal

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Análise de Projetos / Análise Financeira

Os valores previstos são geralmente estudados no âmbito da Análise de Projetos de Investimento, cujos principais indicadores de viabilidade são o Valor Atual Líquido (VAL) e a Taxa Interna de Rendibilidade (TIR), indicadores calculados com base nos cash-flows previsionais.

Os valores realizados são geralmente estudados no âmbito da Análise Financeira, cujos principais indicadores de desempenho são a Rendibilidade Financeira ou Rendibilidade dos Capitais Próprios (RCP) e a Rendibilidade Operacional ou Rendibilidade Económica do Ativo (REA), indicadores calculados com base nos resultados históricos.

1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 12Balanced Scorecard

Lacunas dos RESULTADOS

• São significativamente dependentes dos métodos contabilísticos

• critérios de valorização das existências finais• métodos de depreciações e amortizações• políticas de constituição de provisões, imparidades e justo valor

• Não refletem necessidades de investimento

• Não refletem o verdadeiro VALOR

Cash is a fact, profit is an opinion(Rappaport, 1998: 15)

Cash is a fact, profit is an opinion(Rappaport, 1998: 15)

1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

Compatibilização dos métodos de análise

VAL CF Previsionais_|___|___|___|___|____________|_ Análise de Investimentos 0 1 2 3 4 ............... n

CF Realizados MVA_|___|___|___|___|____________|_ Análise

Financeira 0 1 2 3 4 ............... n

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 14

1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

Balanced Scorecard

Indicadores de criação de VALOR

• Valor Económico Criado (Economic Value Added – EVA)

• Valor de Mercado Acrescentado (Market Value Added - MVA)

• Valor de Cash-flow Criado (Cash Value Added - CVA) A diferença em relação ao EVA é que é calculado com cash-flows

• Retorno Total para o Acionista (Total Shareholder Return - TSR)Valor ponderado dos dividendos (remuneração direta ao acionista) e da valorização da ação (remuneração indireta, dado que reflete a expectativa do mercado em relação ao crescimento e à rendibilidade da empresa no futuro)

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

• Measurement

• Management System

• Motivation

• MindsetTeoria dos 4 M’s

Utilização dos indicadores de criação de valor

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

EVA (Economic Value Added): Stern Stewart & Co. (1982)

EVAn = ROn (1 - t) - Ativon -1 kmn

EVAn = Ativon -1 (REA’n – kmn) Método das Taxas

Criação de Valor para o Acionista: EVAn > 0

REA’n > kmn

Destruição Valor para o Acionista: EVAn < 0

REA’n < kmn

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

Como CRIAR VALOR?

• Através da obtenção de melhorias operacionais, a fim de aumentar a rendibilidade operacional (RO (1 - t));

• Otimizando a estrutura de capitais de forma a minimizar o custo de capital (km);

• Investindo em projetos viáveis, com REA’ > km.

RO 1 tREA'

Ativo m e dk k 1 k 1 t

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

Principais fraquezas do EVA

• Apresenta uma fraca correlação com o valor bolsista;

• Pode induzir em erro os gestores. O EVA é geralmente baixo em períodos iniciais de investimento e geralmente elevado nos períodos de maturidade;

• O EVA tende a ser superior em negócios ou empresas de maior dimensão e com resultados moderados e mais baixos (desfavorecendo a avaliação) em PME’s rentáveis.

Ferreira (2002b)

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

MVA (Market Value Added): Boston Consulting Group

MVAn = EVAn (1 + kmn)

MVAn = [Ativon -1 (REA’n - kmn) (1 + kmn)]

EVAn-4 EVAn-3 EVAn-2 EVAn-1 EVAn

__|_____________|_____________|_____________|_____________|_ n-4 n-3 n-2 n-1 n kmn-3 kmn-2 kmn-1 kmn

MVAn = EVAn + EVAn-1 (1 + kmn) + EVAn-2 (1 + kmn-1) (1 + kmn) + + EVAn-3 (1 + kmn-2) (1 + kmn-1) (1 + kmn) + + EVAn-4 (1 + kmn-3) (1 + kmn-2) (1 + kmn-1) (1 + kmn)

MVA

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

2007 2008 2009 2010REA’ 22,3 % 17,4 % 19,7 % 16,7 %km 18,6 % 19,2 % 16,3 % 12,4 %Amplitude taxas 3,7 % - 1,8 % 3,4 % 4,3 %EVA 96,57 - 64,08 132,26 181,03Coeficiente Cap.* 1,558 1,307 1,124 1EVA capitalizado 150,46 - 83,75 148,66 181,03MVA - - - 396,4

Coeficiente de Capitalização 2007 2008 2009 2010

(1 + kmn) 1,1921,1631,124 1,1631,124 1,124 1

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1. GESTÃO ESTRATÉGICA1.3 Indicadores de criação de valor

Maximizar o MVA é o objetivo

Maximizar o EVA é a ferramenta

Maximizar o MVA é o objetivo

Maximizar o EVA é a ferramenta

MVA = Valor Mercado Capital Próprio - Valor Contabilístico Capital Próprio

MVA = Valor Mercado Capital Próprio - Valor Contabilístico Capital Próprio

MVA = Valor Mercado Empresa - Valor Contabilístico do AtivoMVA = Valor Mercado Empresa - Valor Contabilístico do Ativo

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Estruturação de um Quadro de Bordo de Apoio à Gestão (Balanced Scorecard)

2. PRINCIPAIS SISTEMAS DE GESTÃO E DE MONITORIZAÇÃO DE DESEMPENHO EMPRESARIAL

2.1 Gestão Global

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

2.3 Análise Financeira

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.1 Gestão Global

Principais funções dos SIG• Suporte funcional;• Suporte à decisão;• Suporte estratégico;• Monitorização de performance.

50 60 70 80 90 2000

Aparecimento dos PC’s

Aparecimento dos PC’s

Processamento de Dados

Processamento de Dados

Globalização promove os

sistemas estratégicos

Globalização promove os

sistemas estratégicos

Relatórios predefinidos

Relatórios predefinidos

Suporte à decisão com

sistemas interativos

Suporte à decisão com

sistemas interativos

Inte

rnet

Inte

rnet

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.1 Gestão Global

SITEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

A Gestão da Qualidade Total (GQT), ou Total Quality Management (TQM), consiste numa estratégia com o fim de criar consciência de qualidade em todos os processos organizacionais e tem sido amplamente utilizada nos setores da indústria, da educação e dos serviços (públicos e privados).

TOTAL: extensão para além dos limites internos da empresa, impondo o reconhecimento da importância da qualidade a todos os seus stakeholders (fornecedores, clientes, distribuidores e outros parceiros).

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 25Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.1 Gestão Global

A certificação da qualidade é indispensável para as micro e PME dado que permite que estas obtenham vantagens competitivas face às grandes empresas, muitas vezes mais preocupadas com o volume de atividade. Permite ainda:

• Aumentar o nível de confiança;• Aumentar o nível de satisfação dos clientes;• Reduzir gastos internos;• Aumentar a produtividade;• Melhorar continuamente a imagem e os processos;• Facilitar o acesso a novos mercados.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 26Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.1 Gestão Global

Em Portugal, a norma NP EN ISO 9001: 2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade, assenta em oito princípios básicos:

• Focalização no cliente;• Liderança;• Envolvimento das pessoas;• Abordagem por processos;• Abordagem à gestão através de um SGQ;• Melhoria contínua;• Abordagem à tomada de decisões baseada em factos;• Relações mutuamente benéfica com Fornecedores.

www.ipq.pt

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.1 Gestão Global

Excesso de

Inventário

6 SIGMA

Reestruturação dos processos internos com vista ao aumento de eficiência, à redução de gastos e à eliminação de desperdícios, otimizando o timing do ciclo de produção, eliminando:

ZERO DEFEITOS

Ineficiências Má imagem

Tempo de manutenção Desperdícios

Enganos

Garantias

Incumprimento de prazos

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.1 Gestão Global

Principais benefícios

•Acentuada redução dos gastos nas atividades nucleares da empresa;• Melhoria dos índices de produtividade;• Crescimento da quota de mercado;• Aumento do índice de retenção de clientes;• Redução do tempo de atendimento de pedidos;• Redução do tempo para o lançamento de novos produtos;• Redução de peças e produtos com defeitos;• Aparecimento de uma nova cultura organizacional que valoriza a qualidade, a produtividade e a criação de valor. Filho (2005: 141)

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.1 Gestão Global

Business Intelligence (BI)O termo Business Intelligence (BI) refere-se essencialmente ao conjunto de técnicas e processos assentes em tecnologias e softwares, utilizados na identificação, extração e análise de dados empresariais, compilando centenas ou milhares de informações resultantes de diversos sistemas de informação.

Os sistemas de BI fornecem dados históricos, dados atuais e previsões das principais operações empresariais. As suas funções mais comuns incluem a produção de relatórios, processamento analítico online, análises, data-mining, process-mining, gestão de desempenho empresarial, benchmarking, text-mining e previsões.

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.1 Gestão Global

BUSINESS INTELLIGENCE: APLICAÇÕES FUNCIONAIS NAS EMPRESASComercial Consolidação financeira Análise do comportamento do consumidor Reporting financeiro Análise da rendibilidade de consumidores Operações/Logística Análise de cross-selling Eficiência operacional Análise da força de vendas Planeamento da produção Análise dos canais de distribuição Controlo de qualidadeMarketing Análise da cadeia logística Penetração no mercado/segmentos Recursos Humanos Eficácia das campanhas de marketing Planeamento afetação recursos Análise do ciclo de vida do produto/serviço Avaliação de performanceFinanças Análise da compensação Previsão, planeamento e orçamentação Avaliação de competências Análise de performanceFonte: Sezões et al.(2006: 10)

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Produção

Rec.Humanos

I & DAprovisionamento

Empresa

Forçase

FraquezasMarketing

SWOT

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Economia

Novos Concorrentes

Rivalidade

Produtos Substitutos

Negociação Fornecedores

Negociação Clientes

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Matriz de Estratégias pela Análise SWOT

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT, consultado em 29/08/2011

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Nota complementar: o Ciclo de Vida do Produto

A evolução das vendas de um produto ao longo do tempo apresenta padrões razoavelmente definidos, correspondentes a uma sucessão de estágios com diferentes oportunidades de crescimento e potenciais de lucro, exigindo diferentes abordagens em termos de estratégia comercial:

• Introdução• Crescimento• Maturidade• Saturação• Declínio

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

O Ciclo de Vida do Produto

Fonte: http://in3.dem.ist.utl.pt, consultado em 1/10/2007

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Fases do Ciclo de Vida do Produto

1. INTRODUÇÃOCustos unitários elevados; volume de vendas reduzido; possíveis prejuízos. Produtos de sucesso evoluem para a fase de crescimento. Objetivo principal: recuperação dos gastos de desenvolvimento do produto.

2. CRESCIMENTOCrescimento exponencial das vendas; estabilização dos custos unitários; rápido crescimento dos lucros. Objetivo principal: alargamento da base de clientes e aumento da quota de mercado.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 37Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Fases do Ciclo de Vida do Produto

3. MATURIDADECrescimento lento das vendas; custos unitários decrescem por via de economias de escala e inovação de processo; lucros atingem o seu nível máximo. Objetivo principal: manter a base de clientes atual e atrair clientes da concorrência.

4. SATURAÇÃOEstabilização / estagnação das vendas; custos unitários atingem o nível mínimo; margens de lucro começam a reduzir. Objetivo principal: assegurar gastos mínimos para competir com base em preços mais baixos que os da concorrência.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 38Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Fases do Ciclo de Vida do Produto

5. DECLÍNIORedução das vendas; gastos baixos; declínio dos lucros; possíveis prejuízos.

Opções principais:•Retirar do mercado produtos a gerar prejuízos;•Manter o produto apenas em “nichos” (segmentos de mercado específicos) em que seja possível fazer alguns lucros.

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 40Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Extensão do Ciclo de Vida do Produto

Fonte: http://in3.dem.ist.utl.pt, consultado em 1/10/2007

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 41Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Matriz BCG

Fonte: Adaptado de Silva e Jordão (2000: 97)

y%

x%

0%

1 0qr

Dilema

Peso Morto

+ -RendibilidadeRecursos Financeiros

+-

Nec

essi

dade

s F

inan

ceira

s

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 42Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

30%

15%

0%4,7 1 0

Prod. A

Prod. B

Prod. C

Prod. D Prod.

E

Prod.F

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Matriz BCG e o Ciclo de Vida do Produto

Fonte: Adaptado de http://in3.dem.ist.utl.pt, consultado em 1/10/2007

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Fonte: Silva e Jordão (2000: 99)

+ -Necessidades Financeiras

Risco do Negócio

Rend

ibili

dade

Risc

o Co

ncor

renc

ial+

--

+

Matriz ADL

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Estratégias segundo a Matriz ADL

Fonte: Freire (1998: 243)

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Eixos Estratégicos segundo o Ciclo de Vida do Produto

Eixos Estratégicos

Fase Natureza Objeto Exemplos de estratégia

Arranque Inovar ProdutosInovação tecnológicaRegisto de patentes ou compra de licença

Crescimento Desenvolver DistribuiçãoImagem

Penetração comercialPesquisa de novos mercados

Maturidade Otimizar Gastos Integração verticalInternacionalização

Declínio Racionalizar Gastos Abandono de produtos ou mercados

Fonte: Silva e Jordão (2000: 100)

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Proteger a posição de líder custe o que custarInvestir para crescer

Expandir com cuidadoEspecializar por áreas

Reforçar a posição;Investir nos segmentos atrativos

Rentabilizar prudentemente

Crescer progressiva e seletivamente (limitar investimentos)

Rentabilizar

Retirar-se seletivamente Segmentar, reduzir os gastos e o investimento

Abandonar;Desinvestir;Cortar gastos

Fonte: Adaptado de Silva e Jordão (2000: 101) e Freire (1998: 376)

Matriz GE / McKinsey

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Fonte: Adaptado de Freire (1998: 217)

Matriz de Ansoff

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Poder de Negociação dos Fornecedores

Poder de Negociação dos Clientes

Ameaça de Produtos ou

Serviços Substitutos

Ameaça de Entrada de

Novos Concorrentes

Rivalidade entre

Concorrentes

Fonte: Adaptado de Porter (1998: 4)

Modelo de Porter

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.2 Análise Estratégica e de Mercado

Estratégias Genéricas de Porter

Fonte: Adaptado de Porter (1998: 39)

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

ANÁLISE FINANCEIRA: compete a recolha de informações e o seu estudo, por forma a fornecer dados ao gestor financeiro, através de um conjunto de técnicas que visam o estudo passado e presente da situação económico-financeira da empresa, com vista a determinar a sua provável evolução.

Pretende-se obter respostas a estas questões:• A empresa é lucrativa? Como é obtido o lucro?• O que aconteceu no ano anterior?• Qual nível de faturação da empresa?• Está muito endividada?• Que investimentos foram realizados?• ...

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

1. Verificar se a empresa dispõe dos meios financeiros adequados às necessidades operacionais, ou pode vir a dispor deles sem criar relações de dependência perante terceiros (EQUILÍBRIO FINANCEIRO)

2. Verificar a capacidade de gerar valor ou rendimento, de modo a satisfazer todos os agentes com interesses na organização e garantir a sua sobrevivência e expansão (RENDIBILIDADE / PRODUTIVIDADE)

OBJETO: estudo das Demonstrações Financeiras e seus Anexos, com vista à caracterização da situação económica e financeira da empresa e da sua evolução ao longo de certo período de tempo, a fim de:

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

MÉTODO:

1. Recolha de informação• Contabilística• Extracontabilística

2. Preparação das demonstrações financeiras

3. Análise comparativa das informações recolhidas

4. Elaboração do Relatório de Contas

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Um rácio é uma relação existente entre duas grandezas, expressa sob a forma de um quociente ou percentagem e tem como base valores obtidos através das demonstrações financeiras

Permite analisar:

a estrutura das aplicações e das origens; o equilíbrio entre o grau de liquidez das aplicações e o

grau de exigibilidade das origens; a evolução da atividade da empresa; o nível da sua rentabilidade; ...

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

PAINEL DE RÁCIOS

Estrutura das Origens Balanços Percentuaise das Aplicações (%)

Liquidez Geral Liquidez Liquidez Imediata

ESTRUTURA Liquidez Reduzida ou

SITUAÇÃO Financiamento do Investimento

Solvabilidade e Envelhecimento do ANC Autonomia Autonomia Financeira

SolvabilidadeCapacidade de

Endividamento

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

PAINEL DE RÁCIOS (cont.)

ATIVIDADE Prazo Médio de Recebimentos ou Prazo Médio de Pagamentos GESTÃO Rotação de Inventários

Rotação dos Capitais

Análise comparativa entre:

• Rácios da própria empresa (análise de evolução ou desvios);• Rácios de empresas concorrentes;• Rácios do setor de atividade.

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Limitações das Demonstrações Financeiras:

• Necessidade de estimar o valor de algumas contas (exemplos: Perdas por Imparidades, Depreciações e Amortizações,...);

• Muitas rubricas com valor financeiro estão omitidas no Balanço por dificuldades de valorização objetiva (exemplos: Ativos Humanos, Imagem, Marca, Qualidade, ...);

• A existência de divergências conceptuais entre a técnica contabilística e a financeira provoca a necessidade de se efetuar ajustamentos às demonstrações financeiras, apoiadas em informações complementares extra-contabilísticas;

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Limitações das Demonstrações Financeiras: • A alteração de regras contabilísticas poderá influenciar a

comparabilidade das peças contabilísticas de períodos consecutivos;

• A falta de uniformidade contabilística a nível internacional inviabiliza, na maioria das vezes, as comparações entre empresas do mesmo setor em diferentes países.

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Limitações da Análise de Rácios:

• São apenas um instrumento e não substituem a apreciação do analista;

• A inexistência de valores de referência universais provoca uma elevada subjetividade afeta à análise;

• Quantificam factos e detetam anomalias mas, geralmente, não conseguem explicar satisfatoriamente as incorreções identificadas;

• A informação obtida através de um rácio é mínima. O método pressupõe o estudo da evolução do mesmo rácio no tempo e a sua interligação com outros rácios;

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Limitações da Análise de Rácios:

• Dois valores idênticos para o mesmo rácio, obtido em períodos diferentes ou entre diferentes empresas, podem não refletir a mesma realidade;

• Um rácio de valor positivo (situação à partida favorável...) pode dissimular uma situação desfavorável, por resultar de componentes com sinais simultaneamente negativos;

• Os rácios podem ser afetados por operações pontuais que coincidam com os fechos de exercício ou com variações sazonais;

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Limitações da Análise de Rácios:

• A análise de rácios apenas tem sentido quando elaborada dentro do contexto económico-social em que a empresa se insere, tornando complexa ou mesmo impossível a comparação de rácios entre empresas de diferentes setores ou países;

• A definição de valores médios do setor como valor padrão apenas é válido se os dados cumprirem as propriedades estatísticas necessárias, nomeadamente: a de proporcionalidade e de normalidade;

• Um rácio pode evoluir de forma positiva por uma melhoria ou pioria de um dos seus componentes;

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 62Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Limitações da Análise de Rácios:

• Necessidade de selecionar um conjunto limitado de rácios que permita uma análise em que se minimize a informação perdida e a redundante.

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Key Performance Indicators (KPI’s): dada a existência de inúmeros rácios ou indicadores é necessário proceder previamente à seleção daqueles que se consideram importantes face aos objetivos definidos pela empresa Key Performance Indicators

Os KPI’s podem ser de natureza financeira ou não-financeira e são expressos em termos de:

• unidades monetárias (€)• percentagem relativa (%)• unidades de tempo (anos, meses, dias, horas)• contagem (n.º)• índices/níveis (satisfação, qualidade, produtividade)

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise FinanceiraBanca Hotelaria e Turismo

Estrutura do Ativo Taxa de ocupaçãoCapacidade Creditícia Geral Proveitos por aposentoTransformação de Recursos em Crédito Estada média (nº noites)Financiamento do Ativo Financeiro Proporção de hóspedes estrangeirosSolvabilidade Bruta Proporção de dormidas entre Jul-Set Taxa Média das Aplicações Capacidade de alojamentoTaxa Média dos Recursos AmbienteMargem Financeira Consumo de águaMargem do Negócio Taxa de reciclagem da água

Saúde Pública Consumo de energiaTaxa bruta de natalidade Taxa de poupança de energiaTaxa de mortalidade infantil Eco-eficiência de resíduos sólidos Esperança de vida Taxa de resíduos perigososFumadores regulares ConstruçãoConsumo de álcool Índice de alterações ao projeto

Comunicações Percentagem de tarefas concluídasTaxa de penetração linhas telefónicas Índice de reworkTráfego Impacto sobre o ambienteTaxa de cobertura de banda-larga Resíduos do processo de construção Número de acessos Previsibilidade do custo

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

CONTROLO DE GESTÃO: Conjunto de métodos por meio dos quais se assegura que os recursos da empresa são eficazmente obtidos e utilizados na concretização dos objetivos definidos.

Conjunto de técnicas que servem para preparar, facilitar e melhorar a tomada de decisões, envolvendo a contabilidade financeira e de gestão, as estatísticas e os rácios que compõe o Tableau de Bord, orçamentos, etc.

Objetivo: verificar o grau de execução de uma estratégia.

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Ficha de Controlo (exemplo)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 67Balanced Scorecard

2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Fonte: QlikView Personal Edition v10.0

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2. PRINCIPAIS SISTEMAS

2.3 Análise Financeira

Fonte: QlikView Personal Edition v10.0

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Estruturação de um Quadro de Bordo de Apoio à Gestão (Balanced Scorecard)

3. O BALANCED SCORECARD

3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

3.2 Integração do BSC com outros instrumentos de

Gestão

3.3 Perspetivas de Valor

3.4 Construção e implementação do BSC

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

3.6 Estudo de Casos

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 70Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

BALANCED SCORECARD: ferramenta ou metodologia que traduz a missão e a visão das empresas num conjunto abrangente de medidas de desempenho, que serve de base, simultaneamente, a um sistema de medição e de gestão estratégica.

BALANCED: transmite a ideia de balanço (no sentido de equilíbrio coordenado) entre os objetivos de curto e de longo prazo, entre indicadores de desempenho financeiros e não-financeiros, entre indicadores de resultados e de processos, entre tendências e ocorrências e entre perspetivas de desempenho internas e externas .

SCORECARD: procede à identificação dos indicadores-chave de desempenho, à definição de objetivos e ao registo dos resultados atingidos, podendo constituir uma base para o cálculo de um score (pontuação) para o sistema de prémios e incentivos .

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 71Balanced Scorecard

Processo de Alinhamento Estratégico

Fonte: www.sinfic.pt, Newsletter n.º 68 de 12/06/2006

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 72Balanced Scorecard

Principais Objetivos do BSC:

• Promover a focalização na estratégia da empresa a todos os níveis da gestão, através de uma metodologia de gestão estratégica integrada, contínua e eficiente que proporcione aos gestores uma visão alargada e integrada do desempenho;

• Alinhar o capital intelectual (pessoas) da empresa com a visão, a missão, a estratégia e o desempenho organizacional;

• Estabelecer uma visão partilhada do negócio, facilitando a comunicação entre níveis hierárquicos e departamentos;

• Alinhar os indicadores de performance à estratégia;• Traduzir a estratégia em ações;

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 73Balanced Scorecard

Principais Objetivos do BSC:

• Clarificar as relações de causa-efeito entre diferentes perspetivas de valor e respetivos objetivos e indicadores;

• Focalizar a atenção dos gestores no que é mais crítico;• Gerir o risco do negócio avaliando permanentemente o

sucesso da estratégia, antecipando e prevendo desempenhos futuros.

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 74Balanced Scorecard

Perspetivas de Valor

Fonte: Adaptado de Kaplan e Norton (1996b: 9)

Visão&

MissãoObjetivos IndicadoresIniciativasMetas

PROCESSOS INTERNOSPara satisfazer os acionistas e os clientes, em que processos deveremos alcançar a excelência operacional?

Objetivos

Indicadores

Iniciativas

Metas

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

Para alcançar a nossa visão, que novos conhecimentos e competências devemos ter?

Objetivos IndicadoresIniciativasMetas

CLIENTES

Para alcançar a nossa visão, que valor percebido devemos criar para os clientes?

FINANÇASPara alcançar sucesso financeiro, que resultados devemos criar para os nossos acionistas e stakeholders?

Objetivos

Indicadores

IniciativasMetas

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 75Balanced Scorecard

Financeira

Clientes

Processos Internos

Aprendizagem eDesenvolvimento

Alinhar metas pessoais

Promover acesso a informações

estratégicas

Melhorar a produtividade

dos empregadosDesenvolver habilidades estratégicas

Entender os segmentos de

mercado

Rápido tempo de resposta

Venda cruzada de produtos

Desenvolver novos produtos

Melhorar a confiança dos clientes nos

produtos

Melhorar a satisfação dos clientes pela

execução superior

Amplo mix de receitas

Elevar retorno do investimento

Melhorar eficiência

operacional

Mapas EstratégicosMapas Estratégicos

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 76Balanced Scorecard

Objetivos ou Fatores Críticos mais comuns:

• Rendibilidade (que podem agrupar os seguintes indicadores-chave: rendibilidade dos capitais próprios, rendibilidade das vendas, resultados por ação, etc.);

• Crescimento (quota de mercado, taxa de crescimento das vendas, volume de negócios, etc.);

• Criação de Valor (EVA, MVA, etc.);• Satisfação (níveis de satisfação dos clientes ou dos

colaboradores, montante de prémios e incentivos, cumprimento de prazos, etc.);

• Fidelização (número de repeat buyers, vendas a clientes habituais, etc.);

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 77Balanced Scorecard

Objetivos ou Fatores Críticos mais comuns:

• Eficiência (prazos de execução, produtividade, níveis de utilização do equipamento, etc.);

• Qualidade (número de produtos defeituosos, número de reclamações, níveis de qualidade, etc.);

• Inovação (número de novas ideias ou novos produtos, etc.);

• Tecnologia (investimento em novas tecnologias, número de postos de trabalho informatizados, etc.);

• Qualificação (níveis de qualificação dos colaboradores, investimento em formação, número de horas de formação por colaborador, etc.).

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 78Balanced Scorecard

Medidas de desempenho FINANCEIRAS:

• Criação de valor: EVA, MVA (€);• Resultados operacionais, financeiros ou líquidos (€);• Capital investido (€);• Rendibilidade dos capitais (%);• Equilíbrio financeiro: autonomia, solvabilidade, liquidez (%);• Volume de negócios (€);• Taxa de crescimento do volume de negócios (%);• Vendas por trabalhador (€);• Variação das exportações (%);• Exportações / vendas totais (%);• Gastos fixos, variáveis ou totais (€).

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 79Balanced Scorecard

Medidas de desempenho DOS CLIENTES:

• Níveis de satisfação do cliente (índice);• Tempos de resposta ou de atendimento (tempo);• Número de reclamações (n.º);• Quota de mercado (%);• Número de clientes (n.º);• Número de contratos assinados com clientes (n.º);• Vendas por cliente (€);• Número de clientes perdidos (n.º);• Número de repeat buyers (clientes que voltam) (n.º);• Despesas com publicidade e de marketing (€);• Número de visitas a clientes (n.º).

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 80Balanced Scorecard

Medidas de desempenho DOS PROCESSOS INTERNOS:

• Níveis de produtividade (índice);• Níveis de ocupação e rendimento dos equipamentos (índice);• Volume de produção (unidades);• Tempos de execução (tempo);• Níveis de qualidade (índice);• Cumprimento de prazos (%);• Produtos sem defeito (%);• Tempo médio para substituir produtos defeituosos (tempo);• Índice de sinistralidade no trabalho (índice);• Emissão de poluentes por produção (n.º ou índice);• Rotação de stocks (índice ou tempo).

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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Medidas de desempenho DA APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO:

•Níveis de qualificação dos colaboradores (índices);•Níveis de satisfação dos colaboradores (índices);•Montante de prémios e incentivos (€);•Taxa de absentismo (%);•Taxa de retenção de pessoal (%);•Investimento em I&D (€);•Investimentos em novas tecnologias (€);•Número de novas ideias aproveitadas (n.º);•Número de novos produtos e serviços (n.º);•Investimento em formação (€);•Despesas de formação por número de colaboradores (€).

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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Definição ou quantificação das medidas de desempenho

As metas quantificam as medidas de desempenho e, por isso, devem ser expressas segundo a mesma unidade de medida:

•Unidades monetárias (€)•Rácios ou valores relativos (%)•Unidades de tempo (anos, meses, dias, horas)•Contagem (n.º)•Índices (níveis de satisfação, qualidade, produtividade, ocupação, etc.)

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 83Balanced Scorecard

INICIATIVAS ESTRATÉGICAS: Ações que uma empresa deve realizar em cada perspetiva de valor, a fim de alcançar as metas e os objetivos estratégicos.

Iniciativas FINANCEIRAS mais comuns:

• Identificar novas oportunidades de negócio;• Aumentar rendimentos com a penetração em novos

mercados;• Reforçar o esforço de vendas nas exportações;• Desinvestir ou vender ativos cujos valor de alienação

seja superior ao valor do rendimento gerado;

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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Iniciativas FINANCEIRAS mais comuns:

• Reduzir o Fundo de Maneio Necessário, através da alteração dos prazos médios de recebimento, pagamento e de inventários em armazém;

• Alterar a tabela de preços e/ou descontos de quantidade para melhorar as margens comerciais;

• Diminuir os gastos fixos (não renovando contratos de trabalho a prazo, encerrando unidades ou estabelecimentos não rentáveis, etc.);

• Aumentar a taxa de reinvestimento;• Utilizar formas de financiamento inovadoras;

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 85Balanced Scorecard

Iniciativas FINANCEIRAS mais comuns:

• Converter dívidas de curto em médio prazo (através da renegociação com fornecedores ou com a banca);

• Diminuir o número de fornecedores para obter maiores descontos de quantidade.

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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Iniciativas DOS CLIENTES mais comuns:

• Dar primazia à captação de novos clientes;• Melhorar a atenção aos clientes (aos seus pedidos,

sugestões e reclamações);• Implementar um projeto CRM (Customer Relationship

Management);• Lançar campanhas de marketing;• Realizar ações de merchandising;• Realizar inquéritos à satisfação dos clientes;• Definir a implantação de uma política de vendas

multicanal;• Eliminar da carteira de clientes os não rentáveis;

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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Iniciativas DOS CLIENTES mais comuns:

• Gerir todo o processo de aquisição dos clientes (dispor de soluções globais);

• Aumentar visitas a clientes;• Incentivar visitas de clientes às instalações da

empresa;• Internacionalizar os negócios;• Criar/expandir rede de agentes comerciais;• Promover vendas cruzadas;• Desenvolver a assistência pós-venda.

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 88Balanced Scorecard

Iniciativas DOS PROCESSOS INTERNOS mais comuns:

• Criar um departamento responsável pelo controlo da qualidade;

• Implementar um sistema de qualidade total (para aumentar e certificar a qualidade da empresa);

• Implementar um sistema de gestão por objetivos;• Desenvolver e implementar um programa JIT (Just in Time);• Criar um sistema eficiente de gestão e resolução de

reclamações de clientes;• Aumentar a automatização e robotização nos processos de

fabrico;• Reduzir o número de dias do ciclo de produção;

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 89Balanced Scorecard

Iniciativas DOS PROCESSOS INTERNOS mais comuns:

•Melhorar a gestão de stocks (diminuir o prazo médio de armazenamento);•Selecionar e diminuir o número de fornecedores (para concertar o volume de compras e obter mais descontos);•Reduzir os processos administrativos;•Criar um departamento de I&D;•Criar um departamento de design.

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 90Balanced Scorecard

Iniciativas DA APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO mais comuns:

•Criar uma política de recursos humanos (definindo critérios de seleção e recrutamento, de avaliação de desempenho, de progressão remuneratória e hierárquica em função dos resultados);•Estabelecer planos de formação para os colaboradores;•Criar uma rede de comunicação interna (uma intranet por exemplo);•Modernizar a base de suporte dos sistemas de informação;•Promover o trabalho em equipa;

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 91Balanced Scorecard

Iniciativas DA APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO mais comuns:

•Implementar sistemas de comunicação e de gestão de encomendas integradas com os clientes;

•Desenvolver a delegação de poderes;

•Desenvolver competências do colaboradores através da formação;

•Custear a melhoria do grau académico dos colaboradores;

•Melhorar o sistema de recolha e avaliação de sugestões dos clientes e colaboradores;

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 92Balanced Scorecard

Iniciativas DA APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO mais comuns:

•Desenvolver um sistema de informação sobre o desempenho, de suporte à tomada de decisão, para ajustamento e melhoria da estratégia e da gestão da empresa.

Adaptado de Russo (2006: 157-159)

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 93Balanced Scorecard

Dashboard do BSC (exemplo)

Perspetivas Medidas de Desempenho Metas Iniciativas

FinanceiraRendibilidade capitaisSolvabilidadeVolume de negócios

RCP 17%Aumento 10%Aumento 15%

Controlo de gastosReduzir dívidasRever preços

Clientes Espera no atendimentoNº de Repeat Buyers

De 20 para 10 minAumento 30%

Mais balcõesOferta de descontos

Processos Internos

Eficiência equipamentosCumprimento de prazosProdutos sem defeito

Rendimento a 95%De 4 para 3 semanas98% sem defeito

Otimizar recursosRever os processosControlo manutenção

Aprendizagem eDesenvolvimento

Invtº em formaçãoInovação

50.000 €2 inovações

Formar vendedoresConcurso de ideias

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 94Balanced Scorecard

O Orçamento Estratégico determina onde e como serão distribuídos os recursos humanos e financeiros.

O orçamento estratégico deve definir os recursos (financeiros e não-financeiros) disponíveis, a sua origem, os responsáveis pelos mesmos e o respetivo cronograma de afetação.

3. O BALANCED SCORECARD3.1 Principais conceitos do Balanced Scorecard

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 95Balanced Scorecard

Integração do BSC com a Metodologia Seis Sigma

DMAIC BSC

Define(Definir)

Definir os processos internos a serem melhorados Definir os objetivos estratégicos e as iniciativas Definir a relação causa-efeito entre as perspetivas de valor

Measure(Medir)

Medir a eficiência e a eficácia dos processos atuais Medir o desempenho do processo em relação às exigências do cliente

Analyse(Analisar)

Analisar os resultados obtidos Analisar as causas que promovem a necessidade de melhorias Analisar a relação e o impacte dos processos com os objetivos definidos

Fonte: Filho (2005: 140)

3. O BALANCED SCORECARD3.2 Integração do BSC com outros instrumentos de Gestão

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 96Balanced Scorecard

Integração do BSC com a Metodologia Seis Sigma

DMAIC BSC

Improve(Melhorar)

Desenvolver alternativas para a melhoria dos processos Simular cenários possíveis Implementar soluções ou redesenhar os processos se necessário

Control(Controlar)

Garantir que a melhoria introduzida é sustentável a longo prazo Monitorizar periodicamente a performance dos processos Corrigir problemas sempre que necessário

Fonte: Filho (2005: 140)

3. O BALANCED SCORECARD3.2 Integração do BSC com outros instrumentos de Gestão

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 97Balanced Scorecard

Integração do BSC com a Análise SWOT

FatoresImpactes segundo as Perspetivas de Valor

Financeira Clientes Processos Internos

Aprendizagem e Desenvolvimento

Produção

R Humanos

I&D

-

-

Gastos

-

Satisfação

Tempo espera

Produtividade

-

Qualidade

Invtº em TIC’s

Qualificação

Novos produtos

Macroecon

Fiscais

Gastos

Carga fiscal

-

-

custos unitº dos produtos

InvestimentoPrémios e Incentivos

3. O BALANCED SCORECARD3.2 Integração do BSC com outros instrumentos de Gestão

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 98Balanced Scorecard

Integração do BSC com o Modelo de Porter

Fatores ou Forças

Competitivas

Impactes segundo as Perspetivas de Valor

Financeira Clientes Processos Internos

Aprendizagem e Desenvolvimento

Rivalidade entre concorrentes

despesas publicidade

Lim fidelização clientes

Exige revisão de processos

Exige novas competências

Poder Negociação Clientes

Limita o nível de preços

Exige atendtº diferenciado

Limita prazos de entrega Exige mais formação

Poder Negociação Fornecedores

Influencia o nível gastos n.º clientes Influencia

qualidade Exige novas tecnologias

Novos concorrentes

Limita a taxa crescimento do Vol. Neg.

Limita a captação de novos clientes

Exige inovação de produtos

Exige novas competências

Produtos substitutos

Limita nível preços

Promove venda cruzada

Exige alianças estratégicas Exige novas tecnologias

3. O BALANCED SCORECARD3.2 Integração do BSC com outros instrumentos de Gestão

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 99Balanced Scorecard

Integração do BSC com o Sistema de Prémios e Incentivos (I)

Perspetivas Pesos Indicador-chave Pesos

Financeira 50% EVAResultados Líquidos

70%30%

Clientes 25% Satisfação dos ClientesQuota de Mercado

50%50%

Processos Internos 15% ProdutividadeQualidade

40%60%

Aprendizagem eDesenvolvimento

10% Investimento em TIC’sInvestimento em Formação

80%20%

3. O BALANCED SCORECARD3.2 Integração do BSC com outros instrumentos de Gestão

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 100Balanced Scorecard

Integração do BSC com o Sistema de Prémios e Incentivos (II)

Indicador-chavePeso da

Perspetiva(1)

Peso doIndicador

(2)

Score(1) (2)

EVAResultados Líquidos

50%50%

70%30%

35,0%15,0%

Satisfação dos ClientesQuota de Mercado

25%25%

50%50%

12,5%12,5%

ProdutividadeQualidade

15%15%

40%60%

6,0%9,0%

Investimento em TIC’sInvestimento em Formação

10%10%

80%20%

8,0%2,0%

TOTAL 100%

3. O BALANCED SCORECARD3.2 Integração do BSC com outros instrumentos de Gestão

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 101Balanced Scorecard

Integração do BSC com o Sistema de Prémios e Incentivos (III)

Indicador-chave Objetivo Score Real ScoreReal

EVAResultados Líquidos

50.00035.000

35,0%15,0%

45.00032.000

31,5%13,7%

Satisfação dos ClientesQuota de Mercado

90%33%

12,5%12,5%

85%30%

11,8%11,4%

ProdutividadeQualidade

95%5

6,0%9,0%

96%4

6,1%7,2%

Investimento em TIC’sInvestimento em Formação

250.00075.000

8,0%2,0%

300.00075.000

9,6%2,0%

TOTAL 100% - 93,3%

3. O BALANCED SCORECARD3.2 Integração do BSC com outros instrumentos de Gestão

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 102Balanced Scorecard

É premente que os acionistas reflitam sobre as seguintes questões:

•Qual o significado da empresa para os acionistas?•Qual o interesse dos consumidores na sobrevivência da empresa?

PERSPETIVA FINANCEIRA: o objetivo principal da perspetiva financeira consiste em avaliar o contributo das escolhas estratégicas de uma empresa para o aumento do seu valor de mercado, para a criação de valor económico e para o aumento da riqueza dos seus acionistas e demais stakeholders.

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 103Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Questões (continuação):

•Qual o grau de interesse dos investidores externos em disponibilizar recursos na empresa?

•Qual a motivação dos colaboradores em permanecer trabalhando na empresa?

•Qual a posição da empresa face aos seus fornecedores?

•As competências, a tecnologia e a imagem da empresa são atrativas para uma outra empresa ou investidor?

•Que benefícios proporcionamos à comunidade?

Adaptado de Filho (2005: 75)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 104Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Objetivos estratégicos afetos à perspetiva FINANCEIRA:

• Obter retorno sobre o investimento;• Aumentar o valor económico agregado;• Obter crescimento e um mix diversificado dos réditos;• Reduzir os gastos;• Melhorar a produtividade;• Utilizar os ativos de forma mais eficiente;• Otimizar a estratégia de investimentos;• Aumentar o retorno sobre o Ativo;• Aumentar o volume de negócios por empregado;• Aumentar o fluxo de caixa das operações;

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 105Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Objetivos estratégicos afetos à perspetiva FINANCEIRA:

• Conseguir equilíbrio entre o crescimento e o risco;• Minimizar o capital próprio investido;

• Aumentar a margem operacional;

• Identificar novas fontes de rendimento;

• Otimizar a exploração das atuais fontes de rendimento;

• Otimizar a distribuição de capital e de recursos;

• Analisar alternativas em termos de fusões, aquisições e desinvestimentos;

• Aumentar as rendimentos de serviços integrados;

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 106Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Objetivos estratégicos afetos à perspetiva FINANCEIRA:

• Otimizar os ativos por empregado;

• Conquistar o rating AAA (Standard & Poor’s).

Adaptado de Filho (2005: 95)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 107Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

É premente que os gestores de topo reflitam sobre as seguintes questões:

•Quais os motivos que levam um determinado cliente a escolher uma empresa para comprar produtos e serviços?

PERSPETIVA DO CLIENTE: o objetivo principal da perspetiva do cliente consiste em avaliar o contributo das escolhas estratégicas de uma empresa para o aumento do valor percebido pelos clientes (em relação aos produtos, serviços, imagem de marca, experiência de compra e relacionamento) e para a identificação do valor de um cliente para a empresa.

Page 108: Formação à distância Estruturação de um Quadro de Bordo de Apoio à Gestão (Balanced Scorecard) DIS0213 Janeiro 2013 Ana Isabel Martins

© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 108Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Questões (continuação):

• A experiência de compra leva os clientes a desejarem repetir as suas compras na empresa?

• Qual é o grau de influência que a empresa pode exercer sobre as decisões de compra do cliente?

Adaptado de Filho (2005: 102)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 109Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Fonte: http://in3.dem.ist.utl.pt, consultado em 1/10/2007

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 110Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Objetivos da pesquisa de mercados:

• Definição de mercados potenciais: onde e a quem vender.

• Caracterização dos mercados: identificação das necessidades e características dos consumidores.

• Segmentação de mercados: identificação de sub-conjuntos de consumidores com características razoavelmente homogéneas, justificando a oferta de produtos diversificados e a definição de instrumentos de marketing diferentes para cada segmento.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 111Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Mercados-alvo e Posicionamento Estratégico:

• Escolha de mercados-alvo: definição dos segmentos de mercado onde a empresa pretende competir, em função da sua atratividade (dimensão, concorrência, perspetivas de crescimento e potencial para obtenção de vantagens competitivas).

• Posicionamento estratégico: definição dos meios estratégicos de marketing adequados a cada mercado alvo: produto, preço, promoção e distribuição.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 112Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Fonte: http://in3.dem.ist.utl.pt, consultado em 1/10/2007

Critérios de Segmentação dos Mercados

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 113Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Fonte: http://in3.dem.ist.utl.pt, consultado em 1/10/2007

Processo de Estratégia Comercial

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 114Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Valor da Marca: reflete o valor económico ou monetário dos sentimentos vividos pelo cliente aquando das suas experiências positivas com produtos e/ou serviços oferecidos por uma empresa. A marca procura estabelecer o elo emocional de ligação entre a empresa e os seus clientes.

Valor da Retenção: constitui uma importante vantagem competitiva face ao elevado grau de competitividade e globalização de mercados.

VA

LO

R D

O C

LIE

NTE

Valor percebido pelo Cliente: comparação (avaliação objetiva e subjetiva) que um cliente faz entre o que ele recebe da empresa (qualidade, preço, imagem, conveniência, atendimento) e o que ele dá em troca (dinheiro, tempo, esforço, aprendizagem) no ato da compra.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 115Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Fidelizar Clientes promove a criação de valor para a empresa porque:

•A conquista de novos clientes é geralmente mais cara;•Os clientes tendem a gastar mais nas empresas com as quais se identificam;•Os clientes sentem-se mais à vontade, aumentando o seu nível de satisfação;•Os clientes promovem publicidade positiva, transmitindo uma boa imagem da empresa junto dos seus familiares, amigos e conhecidos;•Os clientes são menos sensíveis a variações de preço;•Os clientes são mais condescendentes quando algo corre mal.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 116Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Objetivos estratégicos afetos à perspetiva DOS CLIENTES:

• Aumentar a receita por cliente;• Aumentar o número de clientes;• Criar diferenciação em relação aos concorrentes;• Aumentar a venda cruzada de produtos/serviços;• Melhorar o atendimento e o serviço pós-venda;• Maximizar o reconhecimento da marca;• Facilitar o acesso aos produtos/serviços;• Promover a fidelização/lealdade do cliente;• Aumentar os contratos de venda.

Adaptado de Filho (2005: 115)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 117Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

PERSPETIVA DO PROCESSOS INTERNOS: o objetivo principal da perspetiva dos processos internos consiste em identificar os processos considerados críticos e essenciais que mais contribuem para a execução da estratégia de uma empresa. É através da análise dos processos internos que a empresa verifica se a inovação dos produtos e/ou serviços, a qualidade das operações e da produção, a satisfação dos clientes, o valor de mercado e a criação de riqueza para os acionistas estão sendo atingidas.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 118Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Funções dos Processos Internos na implementação do BSC:

•Concentram o foco da empresa nas iniciativas que viabilizam a criação de valor para o cliente;•Contribuem para o aumento de produtividade e para a criação de valor económico agregado;•Indicam os novos conhecimentos e as novas competências que os empregados precisam dominar para criar valor para o negócio.

Filho (2005: 120)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 119Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

É premente que os gestores de topo reflitam sobre as seguintes questões:

•A empresa consegue dar resposta às exigências dos clientes em termos de rapidez, confiança e conveniência?•A empresa está perdendo clientes para concorrentes que oferecem soluções e não apenas produtos e serviços?•A entrada de novos concorrentes constitui uma ameaça grave?•As margens de lucro estão sendo corroídas pelos elevados níveis de stock e de capital investido?•É possível aumentar a flexibilidade, as escalas de produção e a rendibilidade recorrendo a alianças ou a subcontratações?

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 120Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Questões (continuação):

•Como são considerados os fornecedores? Parceiros de negócios ou inimigos?•Qual a distância entre os gestores de topo e a equipa operacional?

Adaptado de Filho (2005: 144)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 121Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Objetivos estratégicos afetos à perspetiva DOS PROCESSOS INTERNOS:

•Redesenhar os processos de atendimento ao cliente;•Redesenhar a cadeia de produção;•Redesenhar a cadeia de aquisição e logística;•Melhoria dos serviços de apoio ao cliente;•Reduzir custos unitários dos produtos e serviços;•Coordenar a cadeia de valor;•Criar alianças estratégicas com outras empresas;•Otimizar canais de distribuição e venda;•Minimizar o tempo de desenvolvimento de novos produtos.

Adaptado de Filho (2005: 152)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 122Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

PERSPETIVA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO: o objetivo principal da perspetiva da aprendizagem e do desenvolvimento organizacional consiste em avaliar se o trabalho realizado pelos gestores e colaboradores da empresa está possibilitando a aprendizagem e a criação de novos conhecimentos e de competências nucleares, de forma a contribuir positivamente para a criação de valor para os stakeholders da empresa.

Esta perspetiva avalia ainda se a cultura organizacional estimula a inovação, o desempenho e a atração, retenção e motivação dos talentos dos colaboradores e da empresa.

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 123Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Estrutura dos Tipos de Capital

Fonte: Filho (2005: 157)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 124Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Objetivos estratégicos afetos à perspetiva DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO:

•Aumentar o nível de satisfação dos empregados;•Reter talentos com valor para a empresa;•Aumentar a produtividade dos empregados;•Motivar o trabalho em equipa;•Adquirir tecnologias estratégicas;•Desenvolver competências nucleares;•Ajustar estilos de liderança;•Aumentar o envolvimento dos colaboradores;

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 125Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.3 Perspetivas de Valor

Objetivos estratégicos afetos à perspetiva DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO:

•Otimizar a rotação dos colaboradores;•Dominar o exercício das melhores práticas do negócio;•Reformular o sistema de prémios e incentivos;

•Investir na formação dos colaboradores;

•Aumentar o número de registos e patentes;

•Investir em atividades de I&D.

Adaptado de Filho (2005: 193)

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 126Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

A visão é uma declaração concisa que define as metas da empresa a médio e longo prazo e deve representar a perceção externa, ser orientada para o mercado e expressar, em termos motivadores e visionários, a forma pela qual a empresa quer ser reconhecida no mercado (Filho, 2005).

Visão Estratégica e Missão: pontos de partidaA visão de uma empresa reflete um conjunto de pretensões e ambições para o futuro, inspirando e motivando todos os membros de uma organização a tirar o máximo partidos das suas capacidades a fim de alcançar os níveis mais elevados de excelência profissional (Freire, 1998).

A formulação da estratégia de uma empresa tem origem na conjugação das análises do meio envolvente e das competências internas da organização. A partir da visão do seu intento estratégico futuro são então definidas a missão, os objetivos e a estratégia (Freire, 1998: 169).

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 127Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

A visão deve responder às seguintes questões:

• Para onde queremos ir? • Qual o nosso sonho mais ambicioso? • Qual a nossa visão do futuro? • O que queremos alcançar a longo prazo? • Para onde vamos a partir de onde estamos?

Freire (1998)

Exemplos de declarações de Visão:

To become the most successful and respected lift truck company in the U.S.

Toyota

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© ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS 128Balanced Scorecard

3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Exemplos de declarações de Visão:

McDonald's vision is to be the world's best quick service restaurant experience. Being the best means providing outstanding quality, service, cleanliness, and value, so that we make every customer in every restaurant smile.

McDonald’s

Our vision is to be the world leader in transportation products and related services. In order to achieve this vision, we recognize that many issues must be addressed and many goals attained. It is imperative that economic, environmental and social objectives be integrated into our daily business objectives and future planning activities so that we can become a more sustainable company.

General Motors

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Exemplos de declarações de Visão:

To achieve sustainable growth, we have established a vision with clear goals. Profit: Maximizing return to shareowners while being mindful of our overall responsibilities; People: Being a great place to work where people are inspired to be the best they can be; Portfolio: Bringing to the world a portfolio of beverage brands that anticipate and satisfy peoples desires and needs; Partners: Nurturing a winning network of partners and building mutual loyalty; Planet: Being a responsible global citizen that makes a difference.

Coca Cola

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Exemplos de declarações de Visão:

Bringing the best to everyone we touch. By "The best", we mean the best products, the best people and the best ideas. These three pillars have been the hallmarks of our Company since it was founded by Mrs. Estee Lauder in 1946. They remain the foundation upon which we continue to build our success today.

The Estee Lauder Company

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

A missão é uma declaração concisa, com foco interno, da razão de ser na empresa, do propósito básico para o qual se direcionam as suas atividades e dos valores que orientam as atividades dos seus colaboradores e deve descrever a forma como a empresa espera competir no mercado e criar valor (Filho, 2005).

A missão de uma empresa consiste numa declaração explícita dos ideais e das orientações globais da empresa a longo prazo, difundindo o espírito da empresa por todos os seus membros.

A missão pretende salientar as competências nucleares da empresa que permitem satisfazer os fatores críticos de sucesso do negócio (tais como, qualidade, segurança, inovação, proteção do meio ambiente, bem-estar das populações, desenvolvimento da região ou do país, ...)

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

A missão deve responder às seguintes questões:

• Qual é a razão de ser da empresa?• Qual é o negócio da empresa?• Quais são as futuras competências requeridas pela

empresa?• Quem são os principais clientes ou segmentos de

mercado da empresa?• Quais são os principais produtos ou serviços da

empresa?• Quais são os princípios básicos e os valores da empresa?

Freire (1998)

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Exemplos de declarações de Missão:

At Microsoft, we work to help people and businesses throughout the world realize their full potential. This is our mission. Everything we do reflects this mission and the values that make it possible.

Microsoft

We fulfill dreams through the experience of motorcycling, by providing to motorcyclists and to the general public an expanding line of motorcycles and branded products and services in selected market segments.

Harley-Davidson, Inc

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Exemplos de declarações de Missão:

Everything we do is inspired by our enduring mission: to refresh the world... in body, mind, and spirit; to inspire moments of optimism... through our brands and our actions; to create value and make a difference... everywhere we engage.

Coca Cola

McDonald's brand mission is to "be our customers' favourite place and way to eat."

McDonald’s

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Exemplos de declarações de Missão:

The mission of The Walt Disney Company is to be one of the world's leading producers and providers of entertainment and information. Using our portfolio of brands to differentiate our content, services and consumer products, we seek to develop the most creative, innovative and profitable entertainment experiences and related products in the world.

The Walt Disney Company

People love our clothes and trust our company. We will market the most appealing and widely worn casual clothing in the world. We will clothe the world.

Levi Strauss & Co

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Exemplos de declarações de Missão:

To bring inspiration and innovation to every athlete in the world.NIKE Inc

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Definição das diversas perspetivas: Relação CAUSA - EFEITO

Ordenação das Perspetivas de Valor para uma Empresa Comercial

Perspetivas Indicadores de Desempenho

Financeira Gastos Capital Investido EVA

Clientes Satisfação dos Clientes Quota de Mercado

Processos Internos Produtividade Tempos de Execução Qualidade

Aprendizagem e Desenvolvimento

Investimento em Formação Inovação Investimento em I&D

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Ordenação das Perspetivas de Valor para uma Entidade Pública

Perspetivas Indicadores de Desempenho

ClientesSatisfação dos Clientes N.º Reclamações Tempos de Atendimento

Processos Internos Tempos de ExecuçãoCumprimento Prazos

Aprendizagem eDesenvolvimento

Níveis de Qualificação dos Colaboradores Rotação dos Colaboradores

Financeira Gastos

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Ordenação das Perspetivas de Valor para uma IPSS

Perspetivas Indicadores de Desempenho

Aprendizagem eDesenvolvimento N.º Eventos ou Projetos realizados

Processos Internos Níveis de Ocupação dos Colaboradores Produtividade

Financeira Gastos Rendimentos

Clientes Nº de Associados ou Membros

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Fonte: www.sinfic.pt, Newsletter n.º 68 de 12/06/2006

1. Planificar e sensibilizar2. Analisar e avaliar a empresa3. Definir ou rever a estratégia4. Definir as perspetivas e os objetivos e delinear o mapa estratégico5. Definir as medidas de desempenho, as metas e as iniciativas6. Elaborar o mapa estratégico7. Implementar e comunicar resultados8. Coordenar o BSC por toda a empresa9. Avaliar e melhorar

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

1. Planificar:

• Identificar os motivos que justificam a sua implementação;

• Efetuar o levantamento dos recursos (em termos de gastos e de tempo) necessários e avaliação da sua disponibilidade:

Financeiros Humanos (competências e quantidade) Sistema de informação / dados disponíveis

• Definir a amplitude da implementação.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

1. Sensibilizar:

• Constituir a equipa diretamente envolvida (Financeiros, Contabilidade, Recursos humanos, Informática, Marketing, Compras, Produção, Logística, …)

• Disponibilizar treino e formação;

• Comunicar a toda a empresa;

• Obter o apoio dos gestores de topo.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

2. Analisar e avaliar a empresa:

• Identificar as perspetivas de valor dos diversos stakeholders da empresa;

• Clarificar a Visão e a Missão;• Analisar as forças e fraquezas internas e as

oportunidades e ameaças externas;• Identificar os fatores críticos de sucesso;• Caracterizar a flexibilidade, capacidade de mudança e

sustentabilidade a longo prazo;• Analisar a estrutura organizacional;• Avaliar os sistemas de informação e tecnologia

existentes que irão suportar o BSC.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

3. Definir ou rever a estratégia:

• Refletir sobre os negócios, as atividades e os processos atuais da empresa em confronto com a sua visão de futuro e missão empresarial;

• Confrontar a estratégia que tem sido seguida com a estratégia a seguir no futuro. Esta etapa exige a simulação de diversos cenários, a identificação e avaliação das alternativas viáveis;

• Escolher a estratégia a implementar.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

4. Definir as perspetivas e os objetivos e delinear o mapa estratégico:

•Ordenar as quatro perspetivas de valor;•Definir os objetivos estratégicos para cada uma das perspetivas de valor, tendo em conta que os objetivos estratégicos devem refletir a estratégia e devem ser:

claros concretos viáveis passíveis de ser expressos em ações alcançáveis correlacionados entre si

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

5. Definir as medidas de desempenho, as metas e as iniciativas:

Definir os indicadores que melhor reflitam os objetivos estratégicos, as metas e as iniciativas ou ações a levar a cabo para os alcançar (ou mesmo superar) com sucesso.

The Art of Selecting and Designing Measures: since every strategy is unique, every scorecard should be unique and contain several unique measures.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

6. Elaborar o mapa estratégico:

Identificar as relações causa-efeito entre os diversos objetivos estratégicos definidos segundo as quatro perspetivas de valor.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

7. Implementar e comunicar resultados:

Implementar o BSC definido e a comunicar os resultados, periodicamente, de forma a possibilitar a tomada de ações corretivas, sempre que necessário.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

8. Coordenar o BSC por toda a empresa:

Coordenar o total alinhamento entre pessoas, departamentos, níveis hierárquicos ou unidades de negócio.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

9. Avaliar e melhorar:

• Avaliar o grau de concretização da estratégia, dos recursos envolvidos, dos processos desenvolvidos e dos resultados alcançados;

• Os resultados obtidos devem permitir avaliar o desempenho estratégico e constituir um feedback de aprendizagem que possibilite reformular a estratégia, no sentido de garantir a sustentabilidade da organização e melhoria futura.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Implementação do BSC em PME:

A questão relevante não consiste na dimensão da entidade, mas sim:

• Existem necessidades que justifiquem a implementação do BSC?

• Quais as perspetivas de criação de valor fundamentais. São baseadas em ativos tangíveis ou ativos intangíveis?

• Existem condições e recursos para a sua implementação?• Pessoas: Liderança; Competências• Financeiros• Informação• Processos

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Equipa de Implementação do BSC:

• “Facilitador” / Moderador / Coordenador• Equipa interna• Equipa externa

Gestão Estratégica

Informática: implementação de ferramentas próprias e redefinição da arquitetura do sistema

Recursos humanos: gestão do processo de mudança

Comunicação: interna; externa

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3. O BALANCED SCORECARD

3.4 Construção e implementação do BSC

Ferramentas Informáticas:

•Numa primeira fase, de utilização restrita, poderão ser adotadas ferramentas do Microsoft Office (Excel e Powerpoint);

•Caso a implementação seja integral é preferível avançar para a implementação de ferramentas informáticas específicas.

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3. O BALANCED SCORECARD

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3. O BALANCED SCORECARD

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3. O BALANCED SCORECARD

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3. O BALANCED SCORECARD

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3. O BALANCED SCORECARD

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3. O BALANCED SCORECARD

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Benefícios:

• Clarifica a visão e a missão empresarial;

• Torna a formulação e a implementação da estratégia um processo contínuo de aprendizagem, em que todos os profissionais da empresa são envolvidos em todas as suas fases de desenvolvimento;

• Alinha todo o funcionamento da empresa em torno da estratégia, colocando a estratégia no centro do negócio e, consequentemente, no interior do processo de gestão;

• Integra a estratégia no dia a dia operacional das pessoas;

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Benefícios:

• Assegura a compreensão da estratégia por todos os colaboradores da organização, para o melhor desempenho dos seus papeis;

• Descreve a estratégia da organização numa linguagem de fácil entendimento e de fácil explicação, a fim de motivar a troca de ideias e o envolvimento das pessoas, estimulando a comunicação entre as mesmas;

• Melhora a eficiência da gestão e a eficiência operacional ao reduzir gastos, aumentar a produtividade e a orientação do negócio;

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Benefícios:

• Traduz a estratégia num conjunto de indicadores financeiros e não-financeiros para medir a eficiência e a eficácia do uso de ativos tangíveis e intangíveis na criação de valor para a empresa;

• Melhora a rapidez e a qualidade das decisões, bem como o controlo dos processos organizacionais, contribuindo para a redução do risco;

• Otimiza a eficiência e a eficácia dos processos, permitindo definir quais são aqueles em que a organização atinge ou deve atingir a excelência;

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Benefícios:

• Atua sobre dados reais e não sobre princípios subjetivos, promovendo o esforço para alcançar níveis competitivos mais elevados;

• Monitoriza desempenhos;

• Pode integrar todas as ferramentas de gestão já existentes;

• Potencia a sustentabilidade a longo prazo.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

O BSC fomenta uma nova cultura empresarial:

De

• Orientação para a produção

• Estrutura funcional

• Gestão de ativos tangíveis

• “Top - down”

• Gestão

De

• Orientação para a produção

• Estrutura funcional

• Gestão de ativos tangíveis

• “Top - down”

• Gestão

Para

Orientação para o cliente

Processos

Gestão de ativos intangíveis

“Bottom - up”

Liderança

Para

Orientação para o cliente

Processos

Gestão de ativos intangíveis

“Bottom - up”

Liderança

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Situações ou fatores que contribuem para o INSUCESSO:

• A visão e a estratégia da empresa não estão claramente definidas, não permitindo a sua transformação em objetivos mensuráveis e ações ou iniciativas viáveis;

• A estratégia não é apropriada à empresa e/ou não foi selecionada de acordo com as suas competências nucleares ou recursos disponíveis;

• Não é transmitido às pessoas envolvidas a importância e a utilidade do BSC. As pessoas são naturalmente resistentes à mudança e se não lhes for transmitido, de uma forma simples e clara, os principais benefícios do BSC, elas não se vão motivar nem envolver;

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Situações ou fatores que contribuem para o INSUCESSO:

• Não é transmitido às pessoas envolvidas o que se espera delas e/ou qual o seu contributo para a concretização dos objetivos globais;

• O BSC é percebido pelos gestores intermédios como uma ferramenta de uso temporário ou é considerado apenas mais um instrumento de controlo;

• Os objetivos e as metas são demasiado difíceis de atingir ou não são coerentes com a estratégia;

• Existência de demasiadas medidas de desempenho;

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Situações ou fatores que contribuem para o INSUCESSO:

• Não há coordenação entre os vários departamentos na tomada de ações corretivas aquando do registo de desvios significativos. Cada departamento tenta dar a volta aos seus resultados sem analisar nem tomar em consideração o sistema de causa-efeito entre as perspetivas e/ou seus indicadores;

• Sobrecarga de trabalho das pessoas envolvidas que argumentam ter falta de tempo para as reuniões periódicas de acompanhamento e análise de desvios;

• Não é dada, periodicamente, informação de feedback às pessoas envolvidas sobre a sua performance;

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Situações ou fatores que contribuem para o INSUCESSO:

• As pessoas envolvidas e responsáveis não são as mais indicadas;

• Falta de equipamentos ou de sistemas de informação eficientes que forneçam a informação necessária e/ou em tempo oportuno;

• A estrutura organizacional da empresa é demasiado pesada e pouco flexível, verificando-se um grande distanciamento entre os gestores de topo e as equipas operacionais;

• A visibilidade individual das pessoas e dos seus desempenhos pode promover uma maior relutância e resistência em aderir ao espírito do BSC;

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Situações ou fatores que contribuem para o INSUCESSO:

• A implementação do BSC provoca frequentemente confrontos com a cultura empresarial existente porque implica uma atitude de mudança;

• A diversificação existente entre as várias unidades de negócios pode promover dificuldades de alinhamento estratégico e de coordenação a nível global.

Kaplan e Norton (1996b) e Olve et al. (2003)

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3. O BALANCED SCORECARD

3.5 Benefícios e dificuldades do BSC

Uma má estratégia não inviabiliza o sucesso de implementação e de funcionamento do BSC.

O BSC irá medir, avaliar e controlar o que foi previamente definido em termos de objetivos, metas, iniciativas e grau de concretização da estratégia. Se a estratégia selecionada não for a mais apropriada, o BSC irá apenas refletir o mau desempenho e resultados conseguidos.

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3. O BALANCED SCORECARD

3.6 Estudo de Casos

Estudo de Casos reais:

Caso 1: Empresa de Promoção Imobiliária (Portugal)

Caso 2: Empresa de Consultoria (Brasil)

Caso 3: Empresa de Comercialização de Tintas (Portugal)

Caso 4: Empresa do Setor Farmacêutico (Brasil)

Caso 5: Instituição de Apoio à Deficiência (EUA)

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Obrigado