folheto raiva

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VÍRUS DA RAIVA VACINAÇÃO FOLHETO INFORMATIVO Realizado por: Ricardo Oliveira ESCOLA SECUNDARIA JÚLIO DANTAS As zonas a azul mais escuro representam as regiões onde a doença é endémica. A azul mais claro apresentam-se o países indemnes. A bran- co são regiões sobre as quais não existe informa- ção. Dados de 2001. A vacina utilizada de rotina nos progra- mas de saúde pública no Brasil desde 2003 é a Vacina Purificada de Células Vero. Esta vacina foi desenvolvida na França, na década de 1980, faz parte da moderna geração de vacinas contra raiva e é considerada muito segura e potente. A potência de todas as parti- das é avaliada pelo método National Institutes of Health. Deve ser adminis- trada pela via intramuscular (IM), no músculo deltoide. Em crianças menores de dois anos, pode ser admi- nistrada no vasto lateral da coxa. A região glútea não deve ser utilizada por- que pode ocorrer falha no tratamento. A dose é de 0,5 ml, independentemente da idade, sexo ou peso do paciente. O vírus é inativado pela beta- propiolactona. A vacina é liofilizada e é reconstituída no momento do uso.

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V Í R U S D A R A I V A

V A C I N A Ç Ã O F O L H E T O I N F O R M A T I V O

Realizado por: Ricardo Oliveira

E S C O L A S E C U N D A R I A J Ú L I O

D A N T A S

As zonas a azul mais escuro representam as regiões onde a doença é endémica. A azul mais claro apresentam-se o países indemnes. A bran-co são regiões sobre as quais não existe informa-ção. Dados de 2001.

A vacina utilizada de rotina nos progra-mas de saúde pública no Brasil desde 2003 é a Vacina Purificada de Células Vero. Esta vacina foi desenvolvida na França, na década de 1980, faz parte da moderna geração de vacinas contra raiva e é considerada muito segura e potente. A potência de todas as parti-das é avaliada pelo método National Institutes of Health. Deve ser adminis-trada pela via intramuscular (IM), no músculo deltoide. Em crianças menores de dois anos, pode ser admi-nistrada no vasto lateral da coxa. A região glútea não deve ser utilizada por-que pode ocorrer falha no tratamento. A dose é de 0,5 ml, independentemente da idade, sexo ou peso do paciente. O vírus é inativado pela beta-propiolactona. A vacina é liofilizada e é reconstituída no momento do uso.

Raiva:

T R A N S M I Ç Ã O

S I N T O M A S

O que é?

A raiva (também conhecida impropriamente como Hidrofobia), é uma doença infecciosa que afeta os mamíferos causada por um vírus que se ins-tala e multiplica primeiro nos nervos periféri-cos e depois no sistema nervoso central e dali para as glândulas salivares, de onde se multi-plica e propaga. Por ocorrer em animais e tam-bém afetar o ser humano, é considerada uma zoonose

A transmissão dá-se do animal infectado para o sadio através do contato da saliva por mor-dedura, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. Outros casos de transmissão registrados são a via inalatória, pela placenta e aleitamento e, entre humanos, pelo transplan-te de córnea. Infectando animais homeotérmi-cos, a raiva urbana tem como principal agente o cão, seguido pelo gato; na forma selvagem, esta se dá principalmente por lobos, raposas, coiotes e nos morcegos hematófogos. 80% dos casos registrados são em carnívoros.

O vírus da raiva tem tropismo pelo sistema nervoso central, alojando-se frequentemente no cérebro após via-jar pelos nervos periféricos. A encefalite, inflamação do encéfalo, é o resultado final da instalação e multiplicação do vírus no sistema ner-voso central. Os sintomas da raiva são todos decorrentes deste acometi-mento: - Confusão - Desorientação - Agressividade - Alucinações - Dificuldade de deglutir - Paralisia motora - Espasmos - Salivação excessiva