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FOLHA DO NORTE 106 anos Fundado em 17 de setembro de 1909 FOLHA DO NORTE Anos 106 O JORNAL MAIS ANTIGO DA BAHIA Feira de Santana-Bahia, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 R$ 1,00 Nº 6.127 Email: [email protected] Email: [email protected] Jornal Folha do Norte 106 anos Feira de Santana 182 anos

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos Fundado em 17 de setembro de 1909

FOLHA DO NORTEAnos106 O JORNAL

MAIS ANTIGO

DA BAHIA

Feira de Santana-Bahia, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 R$ 1,00Nº 6.127

Email: [email protected] Email: [email protected]

Jornal Folha do Norte 106 anosFeira de Santana 182 anos

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos02- ESPECIAL

Tito Ruy Bacelar ...1909 / 1910 /Arnold Ferreira da Silva ... 1910 / 1923Raul Ferreira da Silva ... 1923 / 1968 /Oyama Pinto da Silva ... 1968/1971Dálvaro Ferreira da Silva ...1971/1973/ José Luiz Navarro da Silva ... 1973/2003/ Hugo Navarro Silva... 2003/2015

FOLHA DO NORTEFUNDADO EM 17 DE SETEMBRO DE 1909

Rua Visconde do Rio Branco, 550- Centro, Feira de Santana-Ba, CEP: 44002-172. SITE: folhadonortejornal.com.br

E-mail: [email protected] Telefone: (75) 3221 - 1120 / 3024 - 4208

EDITOR: Zadir Marques PortoADMINISTRAÇÃO: Gilberto Navarro LopesCOLUNISTAS: Lícia Silva, Mário Leal, Reginaldo Pereira DIAgRAMAÇÃO: Suzana Lima

DIRETOR: Antonio Navarro Silva

Fotolito, editoração gráfica e impressão: Editora Princesa Ltda.

Expofeira - festa de adultos e crianças Mais uma vez a

Exposição Agropecuária de Feira de Santana (EX-POFEIRA), realizada de 7 a 12 deste mês, no Parque de Exposições João Martins da Silva, cumpriu o seu papel tor-nando o município um polo de agronegócios, atraindo as atenções de expositores, criadores, empreendedores, peque-nos comerciantes e um publico muito grande. Independente da enorme contribuição para a pecu-ária, devido à qualidade genética dos animais de diversas raças que foram reunidos no parque, com uma grande saída através de leilões e vendas di-retas, o evento também contribuiu para o entre-tenimento de milhares de pessoas que puderam ver os animais, fazer com-pras, desfrutar de pratos saborosos nas barracas especializadas e assistir show musicais com artis-tas e bandas contratados pela prefeitura de Feira de Santana.

O secretário de Agri-cultura, Recursos Hídri-cos e Desenvolvimento Rural, Wellington Andra-de, pensando em melhor estruturar a festa, dias antes transferiu a sede da Secretaria para o João Martins e ali o funciona-mento deu o resultado es-perado. Os cuidados com o meio-ambiente também foram mostrados durante a mostra. Um estande foi montado na área do Ca-

minho da Roça. “Foram feitas abordagens diretas, pedagógicas em palestras de curta duração”, rela-ta o professor Horácio Amorim, chefe do setor de meio ambiente desta-cando que as crianças, em

idade escolar, absorvem as informações e as tra-duzem com a mudança de comportamento, que reflete no ambiente fami-liar. “Elas descobrem que com atitudes simples pre-servam o meio ambiente” diz Amorim. Também houve mostras sobre a coleta seletiva, vegetação e animais – alguns peixes da lagoa do Parque da Ci-dade Frei José Monteiro Sobrinho foram expostos

em um aquário.

Plantão veterinário

Foi mant ido um plantão veterinário 24 horas, gratuito, para o atendimento de casos de

urgência e emergência veterinária no Parque de Exposição Agropecuária de Feira de Santana du-rante o período da mos-tra, sendo o diagnóstico mais comum a síndrome cólica, que ataca mais equinos, por conta de estresse, e outros fato-res ambientais. Segun-do o veterinário Railson Brandão para evitar o problema nada melhor que alimentação de boa qualidade e água limpa e fresca.

Os barraqueiros que usaram óleo de origem vegetal na preparação de alimentos vendidos no Parque de Exposição João Martins da Silva foram orientados a não descartar o produto di-retamente no meio am-biente e receberam reci-pientes plásticos para a

colocação do óleo a ser armazenado e recolhido pelo Movimento Água é Vida e o Departamento de Educação Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente.

Carlos Souza, do Movimento Água é Vida, explicou que os barra-queiros foram orientados a colocar o óleo usado em bombonas e informa-dos sobre os malefícios que o descarte irregular causa ao meio ambiente , principalmente à água. “Um litro de óleo conta-mina até um milhão de água potável”, informa. Daí a necessidade da destinação correta. O óleo, quando reproces-sado e transformado em combustível (parte dele é enviado à Petrobrás), detergente ou sabão.

Crianças no Parque

O colorido das far-das escolares deu o tom festivo no Parque de Ex-posição João Martins da

Silva. Milhares de crian-ças visitaram o parque transitando pelo Cami-nho da Roça. Curiosas, passaram pelos galpões e baias onde estavam ovi-nos e caprinos, equinos e bovinos. Divertiram-se e conheceram mais sobre a vida no campo. Em filas indianas ou em espaços delimitados por elásticos como num vagão de um trenzinho elas percor-reram com entusiasmo todo o ambiente. Escolas de cidades vizinhas, a exemplo de Amparo, de Amélia Rodrigues, trou-xeram comitivas ate o parque.

A professora Rose, da Escola São Lucas, disse que o passeio con-

tribuiu para o desenvol-vimento das crianças: “O que elas vêm no parque é tema das conversas nos próximos dias nas salas de aulas e nas suas casas, até porque muitos delas ainda não tinham visto de perto um animal de grande porte” observou. Lilian Monteiro, direto-

ra da Creche Professor Eduardo Miranda, no Jardim Acácia, disse que as crianças viram no Par-que seria debatido nas salas de aula.

Tratamento VIP

Muito observado pelos visitantes o tra-tamento VIP destinado aos animais - bois, ca-valos, bodes e carneiros -, que ocupam as baías no Parque. “Nesses dias da exposição os animais recebem uma atenção es-pecial. Eles têm que estar bem alimentados e hidra-tados, além da estética, que é importante para as pessoas que visitam os animais”, disse o tratador

de cavalos, José Hum-berto. Os serviços para os animais envolvem ra-ções especiais, penteado, banho, cuidados com o casco e ferraduras. É va-lido o investimento nos animais. No ano passado, um caprino ranqueado da raça Boer chegou a custar em torno de R$ 100 mil.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL - 03FOLHA DO NORTE

Targino Machado - “Uma obra de Deus”

Iniciado há pouco mais de 40 dias,

em um imóvel da rua Aeroporto, bair-ro george Améri-co, parte Norte da cidade, o trabalho assistencial do médi-co Targino Macha-do chama atenção pela forma como é conduzido. Além da absoluta gratuida-de, não há qualquer alusão à sua con-dição de politico, a exemplo do traba-lho que ele realiza há muitos anos no bairro Capuchinhos e no distrito de Hu-milde. Logo cedo, antes de 8 horas, verdadeira multi-dão chega ao local do atendimento e ali se aglomera.

Em vez de discur-

so politico, aconse-lhamentos sobre saú-de e comportamento social, às vezes com pitadas leves de hu-mor. Logo após uma amistosa palavra so-bre fé, que não veste cor religiosa, por-tanto assimilada por todos, de forma bem ecumênica “Deus só existe um!”. A pre-sença de um evangéli-co, com breve oração conforta os que pro-fessam essa religião, e tudo termina de forma serena e agra-dável com o cântico do Pai Nosso liderado pelo médico Targino Machado, no seu tom claro e abaritonado. Todos se mostram satisfeitos.

O atendimento que se segue é im-pressionante pelos

números que são alcançados. No dia 2 deste mês, por exem-plo, foram registra-dos: 40 atendimen-tos oftalmológicos, 50 mamografias, 10 Raio X, 35 preven-tivos , 20 cirurgias gerais e atendimen-to a nove gestan-tes. Esse trabalho é desenvolvido por Targino com uma equipe de profis-sionais de diversas especialidades. Im-portante é que todo esse beneficio que chega à população, a custo zero, não representa qualquer

ônus para o poder publico. “Aqui sou eu e Deus!” diz Tar-gino, que há vários anos mantém esse trabalho de cará-ter social em Feira de Santana. Muito mais preocupado em atender a quem precisa do que con-tabilizar números Targino Machado não menciona o que já foi feito nesses anos de trabalho na área da saúde, mas relata que mais de dois mil atendimen-tos são feitos sema-nalmente em Feira de Santana.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos04- ESPECIAL

Chico Caipi ra (Francisco Ferreira de Almeida), feirense do povoado de Man-tiba, distrito de Maria Quitéria, foi um dos grandes nomes do radio de Feira de San-tana, em uma época em que havia outras referencias como Jota Magno, Itajay Pedra Branca, Ed Carlos, Antônio Carlos Cer-queira, Silvério Silva, Aristides Oliveira, Dourival Oliveira, Edval Souza e Erival-do Cerqueira, estes três últimos faleci-dos.

Criativo e irre-quieto, a ponto de ser chamado por alguns de “Chico Vira Mun-do” o radialista fi-lho do casal Antônio Ferreira de Almeida e Rosalina Cerquei-ra de Almeida, vi-veu sua infância da forma mais simples possível, vendendo arroz doce, cocada, bolinhos no extinto campo do gado e logo após em Salvador, foi vendedor de pão. Já

Antonio Carlos Borges JuniorSecretário de Desenvolvimento

Econômico do Município

Muito trabalho e dedicação para chegar aos 106 anos de circulação.

A FOLHA DO NORTE é uma referência que orgulha Feira de

Santana como o mais antigo jornal da Bahia. Nossos cumprimentos!

Délcio Mendes BarbosaPresidente

Nascida de uma pequena feira-livre e do comércio de gado, a metropolitana FEIRA DE SANTANA comemora

hoje 182 anos de liderança no interior

do Nordeste. Parabéns terra de Senhora

Santana! Saudações também para a

FOLHA DO NORTE!

Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Feira de Santana.

Chico Caipira - um artista criativo e irreverente

rapaz foi sapateiro. Mas Francisco Al-meida queira mais porque sabia que ti-nha capacidade para alcançar.

Boa estatura e forte, após fazer o curso de Contabili-

dade no Ginásio San-tanopolis, ingressou na Marinha e depois na Aeronáutica em Salvador de onde foi para o Rio de Janeiro em 1958 e fez o curso de paraquedista. Fez vestibular para Direi-

to na UFBA. Voltan-do a Feira de Santana resolveu fazer radio devido à facilidade de se expressar, imitar vozes e criar tipos en-graçados. Começou na antiga Radio Cul-tura (rua Geminiano Costa) onde criou o programa Coisas do Sertão e ganhou o nome artístico de Chico Caipira.

Usava linguagem matuta, declamava poemas e inventa-va situações hilárias. Logo ganhou noto-riedade tanto que permaneceu mais de sete anos na Cultura, antes de se transferir, na década de 60, para a Radio Sociedade. Na emissora dos Ca-puchinos criou pro-gramas como Acorde Sorrindo, Assim Can-ta o Nordeste, A Hora do Galo, todavia ne-nhum se aproximou do Ronda Policial que foi o programa do gênero de maior audiência de todos os tempos no radio local. Em dupla com

Itajay Pedra Branca, Roberto Rubens, Ag-naldo Santos, Henri-que Cerqueira, Aris-tides Oliveira e Jonas Novais, em diferentes épocas e emissoras Chico Caipira man-dava na audiência.

Imitava, criava personagens, fazia o publico chorar e rir com as suas imita-ções e “trapalhadas” .Com o Ronda ele percorreu as rádios Sociedade, Cultura e Subaé, além da Ra-dio Fundação de São Gonçalo sempre com audiência em alta. Atuou também como repórter na equipe de esportes da Ra-dio Sociedade e foi destacado apresenta-dor de programas de auditório e cobertu-ras externas como o carnaval, micareta e outros eventos. Nun-ca deixou de praticar esportes: karate, judô e futebol, destacan-do-se na zaga da seleção da imprensa. Em 1983 foi eleito vereador pelo PDS

em Feira de Santana com 1.447 votos. Em 1989 ficou na suplên-cia na Assembleia Legislativa. Teve ou-tro ponto marcante: foi um dos maiores e mais bem sucedi-dos vendedores de publicidade do radio baiano.

Francisco Ferreira de Almeida recebeu inúmeros prêmios, troféus, medalhas e diplomas, relacio-nadas ao radio, ao esporte e à politi-ca como a Comenda Vereador Dival Ma-chado outorgado pela Câmara Municipal em 2003, homena-gem do Sindicato dos Jornalistas da Bahia, diplomas das policias Civil e Militar, dentre outros. Casado com a bióloga, Lucia Sou-za Sampaio, mãe de Isabele e Bruna. Tem um filho Pablo, do casamento anterior. Francisco Almeida faleceu em 3 de ja-neiro de 2006 e foi sepultado no Cemi-tério Piedade.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -05 FOLHA DO NORTE

e Drogaria.

Se os primeiros passos são difíceis, imagine depois dos 100! Mas sem temor é possivel ir muito além. É o que desejamos. Continue essa bela

historia Folha do Norte! O essencial é a saúde.

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Privilegiado pelo seu 1.90m de altura e a boa qualida-de técnica, Juracy Galdino foi um dos melhores zagueiros do futebol feirense não chegando ao profissionalismo talvez por falta de interesse. Criado no bairro do Sobradinho e atual-mente na Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Município, depois de ter trabalhado na Coelba, Banco Mercantil , Banorte e Junta Comercial, Juracy começou no Ypiranga pelo qual foi campeão feirense em duas oportunidades: 1966 e 1970.

No primeiro titulo o Ypi-ranga derrotou o fortíssimo Mecânico, clube que tem o maior numero de títulos na ci-

Juracy Galdino - um zagueirão de fédade, por 1 x0. O Ypiranga for-mou com: Daca, Ozael, Juracy, Neo e Vicente Catroca, Agnaldo e Peu, Dorinho, Edvar Zé meu Mestre e Didinho. Em 1973 Juracy se transferiu para o São Paulo, sendo bicampeão pelo tricolor 73/74 e na partida final o clube sampaulino derrotou o Flamengo por 3 x 0 com esta formação : Peru, Willy Bengo, Juracy e Tião, Bartola, e Tonho Playboy, Vadu, Lu Mutuca e Pio. O técnico era Chinezinho que atuou no Fluminense.

Na seleção feirense de amadores, também treinada por Chinezinho, Juracy foi campeão do Intermunicipal de 1974 , vencendo o escrete de Santo Amaro, no jogo realizado

em Alagoinhas por 2 x 0 com gols de Lu Mutuca. A seleção tinha sete jogadores do São Paulo. Para Juracy, Japonês do Flamengo e Valença, do Botafogo, foram os jogadores mais difíceis de marcar. Setenta e Quatro (Ypiranga) e Coelho (São Paulo), foram os melhores treinadores com os quais traba-lhou. Sem ser saudosista Juracy lembra fatos de sua carreira que foi marcada por grandes momentos.

O primeiro deles foi ao estrear na zaga do Ypiranga, quando o clube canário der-rotou o Fluminense amador por 1 x 0. Outro momento que

ele não esquece foi o amistoso Fluminense de Feira 1 x 0 São Paulo , no estádio Joia da Prin-cesa, quando “atuei ao lado do maior jogador do mundo, Mané Garrincha” ressalta. Juracy é torcedor do Fluminense de Feira, clube do seu coração e do Santos, em São Paulo e destaca como jogador de sua posição o zagueiro Ramos Delgado. Apai-xonado pelo Fluminense desde garoto, até pela proximidade de sua casa do estádio Municipal, Juracy escala o que ele conside-ra a melhor formação do tricolor de todos os tempos: Mundinho, Ubaldo, Onça, Val e Tião, Chi-nezinho, Paulo Roberto e Nen-

go, Veraldo, Almeida e Gilson Porto. Esta formação tem atletas de diferentes gerações.

A paixão pelo tricolor levou-o ao extremo em um jogo no Joia: “O falecido arbitro Garibaldo Matos, por sinal ótimo juiz, o “gala” da FBF, no jogo Fluminense 1 x 1 ABB, pelo campeonato baiano, já no final da peleja, mal colocado em campo, anulou um gol legiti-mo do Fluminense. Revoltado segui-o ate Rodoviária de Feira e lá proferi cobras e lagartos contra ele que tremia como vara verde. Na verdade minha intenção não era agredi-lo fi-sicamente, como não fiz, mas

a verdade é que depois disso ele nunca mais retornou para apitar jogo em Feira” lembra Galdino.

Sobre o futebol atual o antigo zagueiro do Ypiranga acha que tem muita coisa er-rada, inclusive os calendários com excessos de jogos o eu desgasta os atletas. Ele é de opinião que disputa do campe-onato brasileiro deveria ser por pontos corridos na primeira fase e mata-mata na segunda, “fica-ria mas emocionante” diz e com isso ele acredita “acabaria esse negocio da Globo mandar jogos madrugada afora satisfazendo sua programação”. Juracy é de opinião que o francês Pla-tini seria o melhor candidato para vencer a eleição da FIFA, uma vez que tem experiência à frente da UFA e “Zico não tem qualquer experiência, ele nunca dirigiu nada”.

Concluindo risonho ele brinca com os ex–colegas do São Paulo, afirmando que o bloco defensivo do tricolor jogava na sua “sombra”, com o que concorda outro craque, o ex- lateral direito do clube Willy. “Éramos uma defe-sa muito segura e depois da chegada de Juracy Galdino ela ficou ainda melhor, pela estatura e senso de colocação do nosso “baleia” como ele é carinhosamente chamado” conclui Willy.

Participando ativamente do desenvolvimento de Feira de

Santana a Moradda Empreendimentos sente-se

feliz ao parabenizar a cidade pelos seus 182 anos.

Saudamos também o Jornal Folha do Norte que ontem comemorou 106 anos de

circulação!

Mil abraços da

,

Juracy e Mané Garrincha com a camisa do São Paulo.

São Paulo campeão feirense de 1973: Duzinho (massagista), Willy, Bengo, Nena, Juracy, Geraldo e Landinho. Coelho, Guachinin, Lu Mutuca, Bueirinho, Bartola e Pio.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos06- ESPECIAL

Marcada por invulgar processo de desenvolvimento Feira de

Santana é hoje, uma metropole que sequer lembra a pequena

cidade de 182 anos atras.

Parabéns Feira por esse gigantesco

crescimento!

Um dos melhores laterais do futebol feirense e do São Paulo, do qual hoje é presidente, Willy Mendes sempre se des-tacou pela cordialidade, nunca se envolvendo em problemas, embora atuando numa época em que os jogadores de defe-sa - notadamente os laterais -, tinham que se desdobrar para conter os pontas, geralmente extremamente rápidos e habi-lidosos. Natural de Coração de Maria veio morar no bairro Ponto Central em 1956. O casal Lauro e Catarina, da tradicional família Mendes, de origem por-tuguesa, teve 13 filhos, sendo 10 homens e todos praticantes de futebol.

Seu primeiro emprego foi com o conterrâneo o arquiteto Amélio Amorim e logo apos na Dislar, com Silvio Car-neiro, que foi presidente do Fluminense de Feira. Começou jogando futebol no campo da Estação Nova (atual estádio Gilson Porto) no Fluminense de Caboquinho, Ipiranga de Pitéu, e Palmeiras da Kalilandia. Em 1960 foi convidado pelo amigo Galo para treinar no juvenil do São Paulo e em 1965 conquistou o titulo de campeão pelo time aspirante: Délio, Willy, Paixão II, Cloves e Catinga, Coca e Mascarenhas, Telê, Renato Andrade, Wanderley e Missuca Falcão.

Willy - classe e elegância na lateral

Em 1966 vestiu pela pri-meira vez a camisa do time principal em um amistoso con-tra a seleção de Santa Barbara, dirigida por Mario da Gráfica, no estádio da vizinha cidade. O tricolor formou com Paixão I, Willy, Paixão II, Cloves e Catin-ga, Esquimó e Zadir Porto, Telê, Mascarenhas Jossan, Wanderley e Rosendo. O lateral Willy também atuou no Napolis e nas

seleções do Clube de Campo Cajueiro, Coração de Maria e Feira de Santana. Vários títulos obteve em sua carreira, como campeão feirense de aspirantes em 1965, vice-campeão feirense invicto 70/71, tricampeão fei-rense invicto 72/73/74 pelo S. Paulo, campeão Intermunicipal pela seleção de Feira em 1974 e terceiro colocado no campe-onato baiano de profissionais da

segunda divisão em 1976 pelo tricolor da Kalilanda.

A maior alegria de Willy ocorreu no campeonato feirense de 1974. O São Paulo perdia de 1 x 0 para o Flamengo e já nos descontos ele se tornou o herói: “Lumutuca cobrou escanteio e eu de sem-pulo chutei vio-lentamente empatando o jogo e evitando que o São Paulo perdesse uma invencibilidade de cinco anos em Feira de San-tana” lembra sorrindo. Muitos jogadores do S. Paulo conside-ram que o jogo mais importante foi ao lado de Garrincha (São Paulo x Fluminense), mas para Willy o mais importante foi no Cajueiro, futebol socyete no time da Dislar ao lado de “dois monstros sagrados” Evaristo de Macedo e Dida. “Vencemos a

seleção do Feira Tênis Clube por 4 x 0, todos os gols de Evaristo, que no ultimo, driblou todo a defesa adversária” relembra.

Willy tem grandes amigos no cenário esportivo nacio-nal como Roberto Dinamite e Afonsinho e outro grande amigo que ele não esquece: Renato Azevedo atacante que fez o gol do Fluminense contra o Bahia dando ao touro o título de cam-

peão estadual de 1963. “Renato mora nos Estados Unidos, mas conversamos sempre por tele-fone” diz. Desde 2009, Willy está na presidência do São Paulo de forma circunstancial já que o time estava sem disputar o certame local há quatro anos e seria eliminado, mas “graças

a Moacir Cerqueira e Iramá Lima”, dirigentes da LFD o tri-color voltou e foi vice-campeão da cidade. Em 2010 depois de um jejum de 36 anos o tricolor foi o campeão de Feira de Santa-na e em 2012 foi vice-campeão. Willy agradece a abnegação de alguns amigos sampaulinos de verdade como “meu braço di-reito” Gustavo Carvalho-Tatai, Guto da Retifica, Eulicio, Urbano, Cohim, Cajueiro, Estrangeiro, Mascarenhas da Jossan Pedrinho, Osvaldo da Coelba, Galo, Tonho de Bila, que o ajudam e juntamente com as cotas da LFD e de dois patrocinadores possibilitam que ele administre o tricolor da Kalilandia. Chinesinho foi o seu melhor treinador e os joga-dores mais difíceis de marcar: Neves e Gilson Porto(ambos do Fluminense) Casado pai de quatro filhos – Willy Filho, Wilker, Tarcísio e Adriano, Willy Mendes é representante comercial, e tem dois clubes no coração: Fluminense de Feira e Vasco da Gama.

Defesa do São Paulo 1967: Bacuri, Paixão, Willy,

Kekeu e Catinga.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -07 FOLHA DO NORTE

Respeitado por to-dos - dentro e fora de campo - Bengo(Elias Falcão) foi um dos mais destacados zagueiros do futebol de Fei-ra de Santana e ao lado de Juracy Galdino e Bartola, formou uma das melhores zagas do São Paulo nas dé-cadas de 70/80. Bom porte atlético, seguro nas bolas altas, ótimo senso de co-locação, boa sa-ída com a bola domina-da e a vir-tude de ser leal, apesar do seu estilo vigoroso ele começou garoto no Ban-gu de Bizai, S. Paulo FC, Napolis (de Galo e Djair-son). Considerado um xeri-fão, não se profissionalizou porque na época em que foi procurado pelo Fluminense, Bahia de Feira e Jequié, não quis trocar o bom emprego no EMEC pelo futebol.

Durante cinco anos defendeu o tricolor da Ka-lilandia. Foi vice-campeão invicto de 70/71, já que o São Paulo só perdeu na cobrança de pênaltis e tri-campeão feirense invicto 72/73/74. Durante cinco temporadas no clube

Bengo - respeito dentro e fora de campo sanpaulino não conheceu uma só derrota. Bengo rela-ta que o futebol só lhe deu alegrias. Além do tricam-peonato feirense invicto ele fala da satisfação de ter atuado ao lado de Garrin-cha, num amistoso em que o São Paulo perdeu de 1 x 0 para o Fluminense com o

Joia lotado. Para Ben-

go Francisco Freitas “Chi-quinho do Café Pau-

lino” foi o grande presidente do

clube, Carlos Melo – La-teral, o melhor técnico e Toinho do Mecânico, o ata-cante mais difícil de marcar. “Também tive a sorte, de sempre jogar ao lado de Lu Mutuca, senão seria ele” diz sorrindo. Aponta o melhor time do São Paulo: Nena, Willy, Bengo, Juracy Galdino e Tião, Bartola e Tonho Playboy, Guachi-nin, Bueirinho, Lu Mutuca e Pio. Sobre o futebol atual ele diz que é “muita correria e pouca técnica”. Lembra a sua passagem pela seleção de Feira em 1973 eliminada do Intermunicipal por Itabe-raba “num lance infeliz do lateral Val do Mecânico, aos

45 minutos do tempo final, quando Feira jogava por um simples empate”. O escrete treinado por Lateral for-mou com; Zé Ivan, Val, Bengo, Ba-tata e Baio, Piau e Peu, Guachinin, Toinho do Mecanico, Nem e Pio.

Bengo diz que seu ir-mão Coelho, foi um jogador

acima da media tanto no fu-tebol de campo como no de salão mas “foi infeliz e teve

que encerrar a carreira”. Como fato p i t o r e s -co lembra que em um

amistoso do S. Paulo, todos os jogadores da defesa es-calada pelo técnico Lateral tinham o nome com a inicial B: Bacuri, Bengo, Bira,

Em 1998 graças a sugestão do

saudoso Clodoaldo Nilo - Pão de

Leite, surgiu o Bengos Bar que ate

hoje se constitui no recanto dos

seresteiros e apreciadores da boa

musica.

Bó e Bartola. O ex-lateral Willy Mendes garante que era fácil jogar com Bengo: “Eu atuava nas duas la-terais e quando acontecia ser batido em uma jogada, lá estava o xerifão Ben-go dando cobertura. No campeonato de 1972 ,em oito jogos sofremos apenas dois gols .Obrigado Bengo pelas grandes conquistas do nosso querido tricolor ” diz Willy.

Torcedor do Flumi-nense do Rio, hoje aposentado, Ben-go leva uma vida

tranquila ao lado dos filhos: Adameq, Leia,

Uriel e Isabela.

“Amigo Bengo, sem-pre acompanhei você em jogos e treinos, não foi à toa que joguei futebol e aprendi muito com você na anteci-pação, no desarme e muitas vezes lá na frente quando jogamos juntos no Ypiran-ga de Bizai” diz Osvaldo da Coelba. “Joguei futebol profissional com grandes zagueiros como Francis-quinho, Colário, Ninoso, Onça e Sapatão e apesar de Bengo não ter sido profis-sional posso inclui-lo nessa lista“ diz Chinesinho, antigo volante do Flumi-nense. “Sem desmerecer os demais, sua performance no desarme, tempo de bola, senso de colocação na área e incomum impulsão, cre-denciam Bengo como o melhor beque central de todos os tempos do São Paulo” afirma Gustavo Carvalho -Tatai, que foi excelente ponta esquerda no seu depoimento.

Apesar de comedido Bengo gosta de brincar na Mica-reta e sempre foi um folião identificado com o Bloco

Bacalhau na Vara onde ele se sente bem entre amigos.

Lateral Willy e o zagueiro Bengo na forte equipe do São Paulo.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos08- ESPECIAL

Liomar Ferr

eira

Sindicato dos C

ondutores

Autonomos de Veícu

los

Rodoviários

Recordar o que é bom nos traz sempre uma sensação agradavel. Assim me

sinto imaginando o percurso da Folha do Norte informando e guardando a história de Feira de Santana há mais de um século! Nosso abraço aos que fazem o mais antigo jornal da Bahia!

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Ildes Ferreira

Só as grandes ideias permanecem por muito tempo, algumas para sempre. Parabéns aos

fundadores do Jornal Folha do Norte e a todos que até hoje garantem a sua permanencia!

E parabéns Feira de Santana pelos seus 182 anos!

Idealizado por mé-dicos do Instituto Ma-terno-Infantil de Bogo-tá, capital da Colombia, o método denominado mãe-canguru, tem hoje ampla utilização em vários países, dentre eles o Brasil. Aqui em Feira é utilizado no Hospital da Mulher, onde há um setor especifico com 14 leitos. Segundo dados oficiais atualmente nas-cem no mundo milhões de crianças com baixo peso (menos de 2,5Kg) e cerca de 30% não che-gam a completar um ano de vida. É ai que entra em ação esse método que pode fornecer melhor cuidado a essas crianças e assim diminuir a per-centagem de morte de recém-nascidos de baixo peso, principalmente em países com meios insufi-cientes para tal.

Em verdade o méto-do canguru surgiu como resposta à falta de meios das equipas de saúde em proporcionar aos recém-nascidos de baixo peso o ambiente adequado para o seu desenvolvimento, quer em termos de au-mento de peso ou do seu sistema imunitário e ma-turação do seu organismo

Mãe Canguru - simples e eficiente surgiu na Colombiaem geral. Utilizando este método, médicos veri-ficaram que podiam dar alta precoce a estes bebês e aumentar a sua probabi-lidade de sobrevivência. Atualmente o uso do sis-tema tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do recém-nascido de baixo peso.

O método bastante simples não é mais do que colocar o bebê, ves-tido com pouca roupa, de preferência só com um gorro, meias e fralda, na vertical, em contacto di-reto com o peito da mãe, e seguro através de uma faixa de tecido, de modo a imitar a bolsa que os cangurus possuem para o desenvolvimento dos seus filhos.

O recém-nascido as-sim colocado, mantem-se dia e noite nessa posição, salvo quando a mãe for tomar banho ou usar a casa de banho. Nesses momentos o bebê deve ser colocado na sua cama, e mantido bem quente (manter a temperatura igual à temperatura do corpo da mãe - ±37ºC). Se necessário poderá recorrer ao uso de um aquecedor para manter o quarto bem quente. O

método exige uma pre-paração prévia da mãe ou de outro familiar que a substituía, por uma equipa multidisciplinar, que acompanhará mãe e filho antes e após a alta hospitalar.

No método canguru, além de se fornecer um meio propicio para o de-senvolvimento adequado do bebê, reforça-se o vínculo entre mãe e filho, auto consciencializa-se a mãe da sua responsa-bilidade e importância no desenvolvimento do bebê, além de vantagens como a redução do tempo de choro e das sensações dolorosas do bebê, pro-porcionando um maior equilíbrio emocional do recém-nascido, melho-rando o padrão de sono e o controle da tempe-ratura corporal do bebê, também promove e prolongar o aleitamento materno e beneficia o desenvolvimento motor e cognitivo. Pode-se dizer que o método canguru é prático e de custos reduzidos, com elevados benefícios sociais e com grande importância na redução de doenças e mortalidade nos recém-nascidos de baixo peso.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anosFOLHA DO NORTE ESPECIAL -09

Num momento tão especial para o

jornalismo baiano, parabenizamos a FOLHA DO NORTE,

símbolo de idealismo, inde-

pendência e resistência.

Continue assim!

Marlede OliveiraDiretora da Delegacia da APLB

em Feira de Santana.

José Carneiro

Vereador

Envelhecer é ganhar experiência e

ficar melhor. Aos 106 anos de

existência o jornal FOLHA DO NORTE,

que já registrou tantos fatos

importantes, é um relicário da

história e Feira de Santana, hoje

festejando 182 anos.

Nossas saudações!

Considerado um dos grandes nomes da viola caipira no Brasil, com o mérito de tocar desde Johann Sebastian Bach até o mais sim-ples folclore de nossa terra Yassir Chediak nasceu no Rio de Ja-neiro e seu criou em Minas Gerais, já que é filho de pai mineiro e mãe cearense. Yassír desde cedo esteve cer-cado por influências musicais. Começou a tocar iolão erudito no Rio de Janeiro, aos 10 anos, graças a seu tio, Almir Chediak vio-lonista e criador da série Songbooks . Mas foi em Três Corações (MG), que aprendeu a tocar viola de dez cordas e conheceu a música regional. Em 2002, o músico lan-çou “Estradas”, cuja faixa-título fez parte do seriado “Carga Pesada” na televisão.

Em 2009 partici-pou como violeiro e ator na novela Paraíso da Rede Globo, fazen-do dupla com o cantor Daniel. No mesmo ano, ao lado de Rodrigo Sa-ter, foi convidado pela Som Livre/Rede Glo-

A viola mágica de Yassir Chediakbo, para gravar o CD “Tiago e Juvenal – Os Violeiros de Paraíso”, com participações de cantores como: Sér-gio Reis, Almir Sa-ter e o violinista fran-cês Nicolas Krassik. O trabalho, pela sua qualidade, consolida a carreira de Yassír indicado, juntamen-te com Chitãozinho e Xororó, para o Prêmio da Música Brasileira, o mais importante do país. Em seguida outra música sua, AROMA QUE INEBRIA, foi escolhida como tema do personagem princi-pal da novela Morde & Assopra.

Ao lado do pai, o consagrado diretor de cinema Braz Chediak, coordena o projeto so-cial “Banda Tricordia-na” para 50 crianças carentes. Todos os alu-nos têm aulas diárias de música, além de alimentação, assistên-cia médica e odonto-lógica. Depois de ter participado de novelas, filmes, seriados e tri-lhas sonoras de tele-visão, Yassír Chediak, lançou o quarto CD: ‘MUNDO AFORA” e

sai em turnê pelo Brasil e Exterior. Paralelo ao lançamento, o artista continua também em turnê com o seu show: ARRASTA-PÉ VIO-LADO que é sucesso nacional.

Neste novo traba-lho o Cantor/Violeiro renova um estilo vol-tado para o interior do Brasil, onde ritmos regionais se tornam universais e encan-tam o ouvinte por sua qualidade musical. O CD conta com a par-ticipação especial de Sérgio Reis na faixa “VIOLEIRO BOM”, composta por Yassír para homenagear o Mestre. Em “MUN-DO AFORA”, canção que dá nome ao CD, clássicos como “Pinha no Pinheiro”, “Minei-rinha”, “Panela Velha” e “Tchau amor”, jun-to com composições próprias, ganharam roupagens modernas que fascinam o grande público.

E m “ P O R Q U E VOCÊ ME ESPERA”, o músico mostra sua sofisticação melódica e harmônica em uma canção que bem po-

deria ter nascido nas regiões de fronteira. O violino e o acordeão dão um toque especial ao arranjo, num convite para todo público dan-çar. “SERESTEIRO DA CHUVA”, canção de Yassír Chediak em parceria com o poeta paranaen-se Carlos Borges, surpreende a todos, nos remetendo às an-tigas serestas brasilei-ras. Em “AMULETO” e “VIRAMUNDO” o ritmo vibrante se encaixa às letras descon-traídas e bem

trabalhadas e desperta o ritmo dançante dos que as ouvem. “MUN-DO AFORA” é um trabalho apaixonante

que mostra uma nova vertente da música de viola e nos remete a Almir Sater, Renato Teixeira, Zé Ramalho e Sérgio Reis. Yassir Chediak é moderno e traz neste trabalho uma sonoridade que veio para ficar.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos10- ESPECIAL

Ozeny José de Moraes Secretário Extraordinário de Convênio e Gestão

Hoje, 18 de setembro, a cidade de Feira de Santana comemora 182 anos de existencia, ontem a Folha do Norte festejou 106 anos de

circulação. Na verdade a cidade e o jornal se completam!

Parabéns!

Ao dizer:“salve o terra formosa e bendita” a nossa poetisa maior, Georgina de Melo Erismann,

por certo nem imaginava o que hoje seria esse “paraiso com nome de Feira”. Saudamos Fei-ra de Santana e a todos que fazem esta terra “toda cheia de graça infinita” porque “és do

norte a princesa altaneira”.

Antônio Carlos Daltro CoelhoDiretor-presidente da Fundação Cultural Egberto Costa

Em momentos festivos ou mesmo no dia a dia e difícil não consumir cho-colates que, para a sorte de quem gosta, é considerado um alimento benéfico à saúde e traz uma sensação de bem-estar, mas existem restrições mesmo para pessoas sau-dáveis. “Para quem não resiste, o impor-tante é não ultrapas-sar o limite diário de até 50 gramas, em função dos altos teores de açúcar e gordura”, recomen-da a nutricionista do Hospital VITA Curitiba, Thereza Emed. A quantida-de equivale a uma barra pequena ou a dois brigadeiros, por exemplo.

O consumidor deve estar atento aos chocolates ao leite e branco, con-siderados vilões pela grande quan-tidade de gorduras saturadas do leite, segundo a nutricio-nista do VITA Batel,

Chocolate é bom, mas é preciso ter limiteDanielle Real. Além de aumento de peso, há indícios de que a gordura afete a pele. “Não existe estudo que comprove que o chocolate provoca acne, mas em pes-soas que já pos-suem tendência à

acne, o quadro pode ser agravado com o consumo exagera-do de chocolate”, relata.

Todavia o ca-cau, matéria-prima de todo chocolate, é aliado. “Quanto mais cacau o cho-colate possuir, mais saudável ele é”, afirma Danielle re-latando que estudos indicam que o ca-

cau pode combater radicais livres e reduzir o LDL, colesterol ruim. O cacau, diz , também contém flavonóides, subs-tâncias capazes de prevenir doenças cardiovasculares e auxiliar na dimi-

nuição da pressão arterial. “Desde que consumido com

moderação , o chocolate é fon-te de proteínas, carboidratos,

gordu-

ras, cálcio, ferro, fósforo e po-tássio”, ressalta a nutricionista.

Ainda conforme Thereza Emed, o alimento contém triptofano, que faz com que o cérebro produza mais sero-tonina, neurotrans-

missor que regula o humor. Outras subs-tâncias adicionadas ao chocolate, como anandamina, fenile-tilamina e cafeína, aumentam a sensa-ção de bem-estar,

de disposição e aceleram os batimen-

tos cardíacos, o que provoca

um efeito pare-cido com sin-t o - mas de

quem está apai-xonado.

Os curi t iba-nos são os maiores consumidores de chocolate do Bra-sil. De acordo com pesquisa do Ibope Mídia, divulgada em abril de 2011, 73% dos curitiba-

nos consumiram o produto nos sete dias anteriores ao levantamento. Ente as mulheres entre-vistadas, o índice foi de 71%, contra 61% dos homens. Desse modo, o maior consumo do produto é entre as mulheres .

Outro dado in-teressante é que só no primeiro semes-tre de 2011 foram

consumidas, n o p a í s , 180,8 mil t one ladas de chocola-te segundo a Associa-ção Bra-sileira da

I n d ú s t r i a de Chocolates,

Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). Ainda de acordo com a organização, hou-ve um crescimento de 5,4% no consu-mo em relação ao mesmo período de 2010, quando o to-tal foi de 171,6 mil toneladas.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -11FOLHA DO NORTE

A pequena vila da feira-livre, dos

tropeiros e das boiadas, comemora hoje 182 anos.

Parabéns metropolitana

Feira de Santana!

Jorge Bianchi

Jornal do Meio DiaPrincesa FM

Ao parabenizar Feira de Santana pelos seus 182

anos hoje, não poderíamos esquecer que ontem a Folha do Norte comemorou 106

anos. Assim, nós que amamos esta terra,

só temos motivos de alegria. Saudações!

Belos Tempos - os amigos da KalilândiaRestaurante Kilogrill, o decimo-segundo encontro, mantendo a já tradicional co-memoração que teve inicio em 2002 e tem crescido de ano para ano. ”É um momento impar de reencontro, alegria, nostalgia, en-fim de comemorar a amizade que foi cons-truída na infância e na adolescência, na maioria dos casos, e persiste até hoje, graças a Deus”, ob-serva o médico- ve-terinário Vanderlei Almeida Oliveira, um dos organizado-res do encontro ao lado das amigas: Ana

Maria, Angélica, Consuelo e Le-

tícia.

Vanderlei que nas-ceu em Mairi e veio com os pais aos cinco anos de idade para a Kalilandia, onde até hoje mora, na rua Os-valdo Cruz, só saindo para estudar em Sal-vador e em função da profissão, relata que o evento surgiu em 2002 graças a uma ideia do empresário Ubiratan que é da Kalilandia e há bom, tempo reside com família em São Pau-lo . “ Ubiratan deu a ideia, o evento foi criado e todos os anos ele vem participar. É um “kalilandense” de coração assim como nós” diz o medico-ve-terinário. A exemplo dele outros Amigos da Kalilandia vêm de

‘‘Belos Tempos, Lindos Dias “ com este sugestivo titulo que remete ao perío-do da Jovem Guarda, o mais importante movimento da musi-ca popular brasilei-ra, os Amigos de In-fância da Kalilandia promoverão no dia 26 deste mês, a par-tir das 10 horas, no espaço de eventos do

diferentes partes do pais para a comemo-ração. ”São vários, o Roberto Fialho, vem de Alagoas to-dos os anos, outros como Gilberto vêm de Salvador, de cida-des baianas e de toda a parte de Feira de Santana, que hoje é uma metrópole” diz Vanderlei .

0 12º Encontro dos Amigos da Ka-

lilandia, dia 26 deste mês, será embalado com as musicas da Jovem Guarda com Nil Brasil e sua Ban-da. Para acesso ao espaço de eventos do Kilogrill, onde haverá além de mu-

sica, cardápio va-riado será necessá-rio vestir a camisa especifica que custa R$80,00. Confir-mação da presença com a comissão or-ganizadora: Ana Ma-ria 3221 1403/9963 7731 – [email protected]. Angéli-ca – 3612 1407. 9134 4670 –[email protected] . Con-suelo 3221 3316 9165 8966. Consueloave-lar@ yahoo.com.br Leticia -3221 1748 . 8172 8937 [email protected] . Van-derlei- 3221 7847 9209 0001 – [email protected] .

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos 12 -ESPECIAL

Com 106 anos de circulação o FOLHA DO NORTE não é

apenas o mais antigo jornal da Bahia, é, também, um patrimônio da im-prensa baiana. Parabéns para os que mantém essa historia!

Saudações amigos!

Secretário de Desenvolvimento Urbano do Município.

José Ferreira

Pinheiro

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Feira de Santana.

106 anos de circulação. Será que é preciso dizer algo mais? O jornal FOLHA DO NORTE é uma joia rara que temos que

preservar. PARABENS!

Getúlio Andrade

A atriz Angelina Jolie adquiriu 60 mil hectares de terras no Camboja que estavam sendo usadas para a caça de animais e trans-formou essa área em uma reserva de vida selvagem. Para ajudar aos caçado-res que sobreviviam da caça, ela os contratou como guardas florestais e agora são pagos para proteger os animais que antes matavam. Entre suas elogiáveis ações a bela atriz e seu marido, o ator Brad Pitt, doaram US$ 2 milhões para o Natural Naankuse, na Namíbia, Africa, um santuário que cuida de animais machu-cados e órfãos, que não podem voltar à selva.

Defensora do meio ambiente e da preservação da flora e da fauna nos fil-

Agelina Jolie - uma bela que ama os animaismes em que atua a atriz se recusa a usar roupas feitas com peles de animais, que são todas substituídas por materiais sintéticos. Entre tantos trabalhos humanitá-rios, a atriz criou a “Fun-dação Maddox Jolie-Pitt”, a “Education Partnership for Children of Conflict”, a “Jolie Legal Fellows Pro-gram”, entre outras, e se tornou diretora da Global Action for Children, todas voltadas para o auxilio de crianças carentes na Ásia, Haiti e Camboja e em outras regiões afetadas por confli-tos em mais de 15 países.

A bela Jolie afirmou em uma entrevista : “Há poucos anos, quando eu era apenas uma atriz, eu realmente não me sentia bem comigo mesma, nem

um pouco. No final do dia, eu não sabia o que estava fazendo ou o porquê estava fazendo, porque a minha vida não tinha utilidade para os outros. Depois eu percebi que posso viajar, posso testemunhar, posso chamar a atenção das pes-soas. Se você está compro-metido com esse programa, não por fazer o que tem que ser feito ou o que é pago para fazer, mas para fazer o que você acredita que deve ser feito, porque você acre-dita em justiça, é a maior contribuição que você pode dar. Essas crianças estão implorando por suas vidas. Então, por favor, as escute”. Angelina Jolie é um exem-plo raro no mundo atual, é linda por fora e ainda mais linda espiritualmente !

Vereador Roque Pereira

Uma história não se limita a pontos e vírgulas. O fundamental é um

conteúdo sério e imparcial como o da Folha

do Norte, nos seus 106 anos de existência!

Saudações amigos!

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -13

“Meu sonho é andar!” Essas pala-vras ditas pelo garo-to Davi Luca Casaes Silva, de 5 anos portador de osteogê-nese i m -p e r -f e i t a c a u s a impacto a q u e m ouve, pela sua alegria, inteligência e expressa von-tade de viver como qualquer criança da sua idade. A osteogêne-se, doença de cará-ter congênito, fruto de hereditariedade ou não - no caso dele não há caso similar na família -, impede-o de fa-zer os movimentos normais. A doença popularmente cha-mada “ossos de vi-dro” por qualquer coisa causa fraturas gerando a necessida-de de procedimentos cirúrgicos, como já aconteceu.

Apesar da do-

Andar, o Sonho de Davi!ença Davi Luca é extrema- men-te vi- vaz e

i n -te-

li-gente,

c o n v e r s a bem, canta e sabe

ler “ele aprendeu aos dois anos “revela a jovem Dionir Olivei-ra Medeiros Casaes, mãe do garoto, que deixa perceber uma atenção extraordi-nária por ele. ”Até os oitos meses e o car-reguei o tempo todo em um travesseiro!” explica. Davi na sua tagarelice infantil faz fácil interlocução e bem atualizado, fala sobre diversos assuntos; é fã de ví-

deo game; sabe tra-balhar na internet e canta alegremente hits do forró como “Os dez mandamen-tos do amor” e até musicas em inglês.

Dionir Olivei-ra, de 30 anos, mãe do garoto, está en-cetando uma cam-

panha para arre-cadar numerário visando leva-lo a um medico em Salvador, no Hospital

Aliança que de-verá opera-lo, corri-gindo a deformidade que ele tem nas per-nas. “Davi vai poder andar, talvez não tão bem como um de nós, mas o suficiente para fazer as coisas que ele quer e não pode” diz a mãe otimista. Ela explica que essa cirurgia irá melho-rar a vida do garoto e da família já que com o nascimento de Maria Valentina de um ano a três meses “foi ele(Davi) que escolheu o nome” a situação ficou mais complicada.

Maria Valen-

tina está na idade de pegar em tudo, ba-ter, jogar pra lá e ele fica pelo chão se ar-rastando é perigoso, explica Dionir que tem visitado órgão de comunicação da cidade visando di-vulgar a campanha e pedir apoio às pes-soas que queiram co-laborar. Para tanto está aberta a conta: AgENCIA 3218-2, O/P. 20224-X, VA-RIAÇÃO 51 (POU-PANÇA OURO) - BANCO DO BRA-SIL.

Dianir, mãe extremamente

carinhosa, cobre de atenção o

pequeno Davi.

A terra de Senhora Santana, de Maria Quiteria, de Georgina Erisman, da Feira do Gado, da Micareta, do Fluminense, do

Centro Industrial do Subaé e de tantas outras coisas. Esta é a nossa Feira de

Santana que hoje comemora 182 anos. Parabéns Princesa do Sertão!

FERNANDO TORRES DEPUTADO FEDERAL (PSD)

c o n f e c ç õ e s

RUA SALES BARBOSA,325 CENTRO (75) 3602-5612PRAÇA JOÃO PEDREIRA, 36, CENTRO (75) 3602-5617RU MARECHAL DEODORO, 48, CENTRO (75) 3602-5616RUA MARECHAL DEODORO, 37, CENTRO (75) 3602-5615

A cada ano renovamos as nossas

homenagens ao Jornal Folha do Norte

pela sua contribuição no desenvolvimento

de Feira de Santana. E nos orgulhamos

mais porque também fazemos parte desse

progresso. Saudações da JR Confecções!

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos14 -ESPECIAL

O Instituto Histórico e Geográfi-co de Feira de Santana congratu-la-se com a Folha do Norte, este “manancial” de cultura feirense, pelos seus 106 anos.

LIACÉLIA PIRES LEALPRESIDENTE

Gerinaldo Costa

Presidente do Fluminense de Feira

Feirense nato e de co-ração, trabalhamos e

torcemos pelo sucesso de Fei-

ra de Santana, do Fluminense e de tudo que diz respeito à Cidade Prin-cesa, o que inclui o tra-dicional jornal FOLHA DO NORTE. Portanto, não poderíamos ficar ausentes dessa come-moração. Saudações amigos e conterrâneos pelos 106 anos da FOLHA DO NORTE E 182 ANOS DE FEIRA DE SANTANA.

A doença hemorroidária (hemorroidas) é um proble-ma muito comum, e afeta diretamente à qualidade de vida de muitas pessoas. É provocada pela dilatação das veias que ficam na região do ânus, podendo ser internas ou externas. Os sintomas são: prurido (coceira), dor e san-gramento. Ocorre por razões hereditárias, e condições que interfiram com a circulação pélvica, como gravidez, cirro-se, alterações intestinais, entre outros. A doença hemorroidá-ria atinge milhares de pessoas e a estimativa é de que metade da população possa sofrer de hemorróidas em algum mo-mento da vida, independente de sexo e idade.

Muitas pessoas que so-frem de hemorróidas não procuram ajuda médica, seja por constrangimento ou receio de serem operadas, já que o pós-operatório da cirurgia tradicional é conhecido por ser bastante doloroso. No entanto uma nova técnica cirúrgica criada por médicos italianos, a Desarterialização Hemor-roidária Transanal guiada por Doppler (THD) resolve o problema de forma rápida e indolor.

A técnica inovadora, oferece muitas vantagens ao paciente. Além de ser reali-

Hemorroidas – novidade cirúrgica rápida e indolor zada sem cortes, a THD pro-porciona rápida recuperação e baixo risco de complicações pós-operatórias, tanto que o paciente pode retornar às atividades diárias em torno de quatro dias, enquanto que o período de recuperação da cirurgia convencional é bem maior, podendo levar mais de 30 dias. A grande diferença entre o novo procedimento e as técnicas convencionais é que estas últimas são mais invasivas e agressivas, uma vez que incluem cortes com bisturi ou utilização de gram-

peadores para excisão das he-morróidas, o que invariavel-mente provoca muita dor no pós-operatório, sangramento, secreção, além de maior risco de trombose e hemorragia nas áreas incisadas.

A THD também é reali-zada em ambiente hospitalar e sob anestesia, embora na maioria dos casos, o paciente receba alta no mesmo dia. Apesar de ser uma técnica recente, os primeiros estudos apontam que a THD oferece os mesmos índices de sucesso que as cirurgias tradicionais,

com menos complicações pós-operatórias, menos dor e recu-peração muito mais precoce. A cirurgia é realizada através de um anuscópio acoplado a um Doppler (equipamento de ultrassom que mede o fluxo sanguíneo), identificando a pulsação da artéria que nutre as veias inchadas. No proce-dimento, o cirurgião costura a artéria em um ponto específi-co, com uma agulha que passa pelo interior do equipamento, reduzindo o fluxo de sangue para as veias inchadas, curan-do a doença.

Magno FelzemburgProcurador Geral da Câmara Municipal

de Feira de Santana

Na data em que Feira de Santana comemora 182

anos de desenvolvimento, configurando-se como uma das principais metrópoles do

País, o nosso sentimento é de pura alegria. Brindamos

a Feira de Santana e ao jornal FOLHA DO NORTE que ontem completou 106 anos!

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -15

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Responsável técnico João Marinho Gomes Junior

CRC 8086- Ba

Parabenizar Feira de Santana

é o mínimo que podemos fa-

zer em retribuição ao muito

que ela tem feito por todos

nós. Salve a metropolitana

terra de Senhora Santana da

qual orgulhosamente

somos filhos!

Ontem 17 de setembro, 106 anos da FOLHA DO NORTE. Hoje, 18 de setembro,

182 anos de Feira de Santana. Homenageamos

a todos que fazem a FN e

constroem a Princesa do Sertão.

Parabéns!NIVALDO VIEIRA

O AMIgO DO CAMPO

E DA CIDADE

Alergias respirató-rias, como rinite e asma, atingem cerca de 30% da população no País, de acordo com informações da Associação Brasileira de Alergia e Imunopa-tologia (Asbai). O Dia Nacional de Combate a Asma é comemorado anualmente em 1º de junho, primeiro dia do inverno, estação que registra aumento dos casos de alergia, devido às baixas temperaturas e mudanças bruscas do tempo. A aergologis-ta Loraine Landgraf, o hospital Vita Batel, salienta que essa inci-dência ocorre porque as condições climáticas facilitam a proliferação de ácaros, fungos e vírus circulantes.

“Além disso, o ar mais frio e seco deixa as mucosas do trato respi-ratório, nariz, garganta e brônquios mais irritados e inflamados”. Outros fatores que aumentam o número de ocorrências, conforme Loraine, são a permanência em lugares fechados e mal-ventila-dos e o uso de roupas e cobertores de frio que

No inverno cuidado com as alergias respiratóriasforam alojados em ar-mários e guarda-roupas por muito tempo. Ela garante que é fácil di-ferenciar uma alergia da outra. A rinite causa inflamação na mucosa do nariz, o que provoca congestão nasal, coriza, coceira no nariz, olhos e garganta, espirros e tosse.

Já a asma é caracte-rizada por crises de falta de ar, tosse e chio no pei-to. “Se não for tratada, a asma pode prejudicar o paciente em suas ativi-dades habituais como estudo, trabalho a até na prática de atividades fí-sicas”. Como são doen-ças crônicas, as alergias podem ser controladas, mas não existe cura. A pediatra do Hospital VITA Curitiba, Lygia Coimbra, explica que o tratamento profilático pode ser indicado, de acordo com a gravidade, intensidade e frequência dos sintomas.

“O mais importante é salientar que o iní-cio e a interrupção do tratamento devem ser indicados por um médi-co, nunca por conta do

paciente ou familiares. O tipo e frequência do tratamento dependem do objetivo, que pode ser prevenção de crises ou tratamento do epi-sódio agudo”, garan-te. Conforme Lygia Coimbra o diagnóstico pode ser feito mediante

alguns exames, depen-dendo da faixa etária do paciente. “Em ge-ral, um bom histórico clínico e exame físico, aliados à história prévia do paciente e seus fami-liares, são praticamente confirmatórios destes diagnósticos”.

Exames laborato-riais e de função pul-monar são complemen-tares, pois confirmam a suspeita clínica e podem sinalizar substâncias que desencadeiam alergia (alergênicas). Prevenção simples para evitar aler-gias, é manter-se longe

de ambientes fechados, pouco ensolarados e sem ventilação. Arejar a casa e reforçar cuidados com a limpeza também são essenciais. A higie-ne também vale para as roupas de inverno, como pijamas, blusas de lã, casacos, edredons, co-bertores, que devem ser lavados e secados ao sol, se ficaram guardados por muito tempo.

Outra forma de se prevenir é ingerindo grande quantidade de líquidos o que garante a umidificação da via aé-rea. “Evitar a substância alergênica, usar a me-dicação prescrita pelo médico para prevenção e nunca descontinuar o uso por conta própria, também são essenciais”, alerta Lygia. A médica recomenda ainda prati-car exercícios físicos e evitar o contato com fu-maça de cigarro, como forma de melhorar a capacidade pulmonar. Boa alimentação, quali-dade do sono e vacinas anti-influenza e H1N1 também são formas de aumentar a imunidade, evitando alergias.

O tempo tem o poder de mudar e nós não podemos alterar a sua marcha,

como não podemos deixar de reconhecer que mesmo

com 106 anos a Folha do Norte continua

importante para nós. Parabéns!

Frei Carlos Alberto Rocha

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos16 -ESPECIAL

“Vida amorosa, di-nheiro, desaparecimento de amigos, parentes ou animais domésticos nos procurem”. Enganam-se quem pensa que a mensagem tem algo a ver com cartomante. Na verdade, estamos falando de investigação particular. Batman, Dick Tracy, Kojak, Ed Mort, James Bond, Charles Bronson ,Hercule Poirot [ personagem de Agatha Christie, um dos mais famosos da ficção mun-dial são uma das estrelas do mundo imaginário ] ou Criminal Minds ou, simplesmente, mentes criminosas [ seriado que passa nas madrugadas Global , formado por um grupo de detetives ]. Saindo da ficção é par-tindo para a realidade, esse profissional existe e a cada dia que passa, aumenta a procura por seus serviços.

São 180 detetives particulares registrados na empresa FBI – Fe-deração Brasileira de Investigação, localizada em Feira de Santana ( a 109 Km de Salvador). A FBI possui 620 profis-sionais em toda a Bahia.

Detetive Dé - será um novo Dick Tracy?

Seu trabalho? Investigar desaparecimentos de adultos, crianças e ani-mais domésticos, bem como na produção de provas para fins judi-ciais, nos casos de adul-térios, furtos, roubos, homicídios, ameaças anônimas entre outros. A procuração diária por esses profissionais é a

maior prova de que a profissão de detetive particular esta em alta. Os contratos variam en-tre de R$ 2 a R$ 10 mil reais. Afinal, cada caso, é um caso.

C é uma das mulhe-res registradas na FBI, 32 anos, representante comercial, moradora em Salvador, há três

anos se veste de preto e vai à luta em busca de solucionar algo para o que foi contratada. “Fico feliz quando consigo desvendar um mistério. Ë uma grande satisfação desmascarar uma pessoa errada. Identifico-me com essa atividade. Te-nho consciência de que tenho contribuído para um mundo melhor. Se todos soubessem que estão sendo observados ou investigados, não haveria tantos erros em nossas vidas”, diz.

Já segundo a sua parceira Mara, 46 anos, passou a exercer essa profissão após a mor-te do marido. “Por um acaso descobri que um funcionário do falecido havia roubado alguns bens dele. Fiz o curso, é consegui desvendar toda a verdade. Nessa atividade de detetive particular tenho minha parcela de contribuição para uma sociedade bem melhor”, relata feliz.

Em uma sala lo-calizada no centro da Princesa do Sertão, fun-ciona a empresa FBI. No local o ar que se respira é de investigação. Na

porta do escritório, uma câmara filmadora e um cartaz do filme Homens de Preto, é o cartão de visita. No interior da sala [ Gabinete do Detetive De ] os bonés e óculos pretos, botões de cami-sas, canetas e óculos que fotografam e filmam, al-gemas, lunetas, maquina fotográfica, binóculos, lupas, celulares e lu-vas entre outros objetos completam o cenário investigativo.

Segundo José Pedro Pereira Nunes, 54 anos, casado, seis filhos, co-nhecido como detetive Dé, proprietário da FBI, a profissão de detetive particular é reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, através da Lei 9649/98, e artigo 58º da mesma Lei ( Ação Direta da Inconstitucionalida-de) . “ Esse profissional é livre de qualquer em-

baraço fiscalizador por parte de qualquer órgão, sejam conselhos, asso-ciações. etc.”, informa. Registrado na FBI, com o numero 007 ( nos faz lembra de James Bond), Dé informou que se es-pecializou nos EUA, onde diz ter estudado a profissão durante seis meses. De acordo com o detetive, a FBI é muito procurada. “Em 30 anos de atividades já solucio-namos 8.600 casos, com grande predominância para os episódios conju-gais e os desaparecimen-tos. Só em 2015, foram 2.200 elucidações feitas por nossa equipe” fina-liza . (LUIZ TITO)

Texto Luiz Tito - Jornal A Tarde

A Feira Ponto, empresa feirense com atuação estadual,

parabeniza Feira de Santana pelos 182 anos e almeja o

mesmo sucesso a tantas outras queridas cidades Baianas.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -17

As cidades que inte-gram o Portal do Sertão contam hoje com um novo aeroporto, estradas recupe-radas e ligações energéticas em municípios rurais. Os investimentos do Governo do Estado, através da Se-cretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) na região de Feira de Santana, são de aproximadamente R$26,5 milhões em obras já reali-zadas, ainda estão previstos investimentos no valor de R$160 milhões. As ações em infraestrutura e logística beneficiam, além dos mora-dores de Feira, distritos da zona rural e municípios do entorno.

O aeroporto Governa-dor João Durval Carneiro é um exemplo disto. Para atender aos moradores e visitantes, Feira de Santana conta hoje com um terminal reformado e ampliado, e com demanda crescente. Foram investidos aproxi-madamente R$8 milhões em obras de recuperação do sítio, como a pista de pouso e decolagem totalmente re-parada, o que possibilitou o início de operação de voos comerciais com aeronaves

Em oito anos Feira recebe aeroporto, estradas recuperadas e novas ligações domiciliares

de grande porte, em setem-bro de 2014.

Os investimentos não param. Depois de receber obras e reaparelhamento, o aeroporto passou a contar com Seção Contra Incên-dio (SCI) equipada com dois veículos. Voos notur-nos também já podem ser operados por Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão (PAPI) e Bali-zamento Noturno.

Como parte dos novos

investimentos e obras de ampliação do terminal, o aeroporto está realizando obras na cabeceira da pista de pouso e decolagem, que correspondem à área de ma-nobra das aeronaves. Den-tro do Programa Regional de Aviação Regional, Feira de Santana tem previsão de receber um terminal de cargas e uma segunda pista, colando a região na rota logística do estado e do país.

Melhoria nas rodovias

Para melhorar a trafe-

gabilidade na região, obras nas rodovias BA-501, BA-513 e BA-503 foram rea-lizadas entre 2010 e 2014. Mais de 261 mil pessoas foram beneficiadas com as intervenções, feitas em vias de interligação entre municípios vizinhos a Feira e acessos a rodovias, me-lhorando a trafegabilidade e

a segurança durante as via-gens. Duas importantes in-tervenções estão sendo pla-nejadas. A construção das vias de acesso às quadras M e N do Centro Industrial Subaé, BR-324 está em fase de licitação. Já o Contorno Norte de Feira, um investi-mento de R$150 milhões, irá deslocar da área urbana o tráfego de veículos pesados. Desafogar as vias de FSA é o principal objetivo desta obra, que também visa re-duzir a poluição ambiental e sonora que impacta a vida dos feirenses. A duplicação do contorno de Feira irá beneficiar 120 mil pessoas. O projeto encontra-se em fase de celebração de termo de compromisso entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e o Estado, através da Seinfra.

Energia e

desenvolvimento Com novas ligações

domiciliares e investimen-tos no setor elétrico as famí-lias passaram a ter energia elétrica nas residências, além de novas oportunida-

des de emprego e fontes de renda. A partir de obras de expansão, novo ramal rural e subestação de energia, um centro de distribuições de produtos de uma fábrica nacional pôde se instalar na região metropolitana da cidade, garantindo vagas de trabalho aos moradores.

Entre os anos de 2007 e julho de 2015 mais de três mil domicílios rurais foram contemplados com as eletrificações, recebendo investimentos na ordem de R$9,9 milhões, que possi-bilitaram a 15 mil pessoas o acesso a energia elétrica. Mais investimentos estão previstos, como R$1,9 mi-lhão que vão possibilitar serviços de reforço a rede que atende Feira de San-tana e a região rural, em duas importantes obras que dão suporte às ligações do Programa Federal Luz Para Todos. Trinta e seis ligações rurais foram autorizadas dentro do programa federal, com instalação até 2016, e devem beneficiar cerca de 180 habitantes.

Fonte: Ascom/Sein-

fra-BA

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos18 -ESPECIAL

ANTONIO ALCIONE CEDRAZ.Diretor-Presidente do Instituto de Previdência

de Feira de Santana

Setembro é um mês especial para todos nós:

dia 17 aniversário do Jornal Folha do Norte, dia 18 aniversário de

Feira de Santana. Duas datas que jamais

poderão ser esquecidas. Os nossos parabéns!

Vereador Correia Zezito.

Vereador

Tonhe Branco

Como membro da Câmara de Vereadores renovo hoje minha

alegria pelo transcurso dos 182 anos de Feira de Santana, e saúdo

a todos os feirenses que, como nós, trabalham pelo desenvolvimento

desta terra. Um forte abraço!

Vê-la hoje, caminhando para os 700 mil habitantes, é como um sonho para quem

a viu 30 anos atrás! Feira de Santana é um exemplo para o Brasil e para o mundo do

que a força de vontade e o trabalho de um povo podem fazer.

Parabéns Feira de Santana!

A Dismol PArAbenizA A PrincesA Do

sertão Pelos 182 Anos. continuAmos

juntos nestA cAminhADA!

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -19

Denise MascarenhasSecretária de Saúde do Município

O jornal continua sendo o veiculo de informação

mais tradicional. Na Bahia a FOLHA DO

NORTE está em primeiro lugar pela sua longevida-

de. Os nossos mais sinceros

parabéns pelos 106

anos de muita

informa-ção séria!

Dr. Rubens

Carvalho.

São 106 anos de circulação tratando notícia como notícia!

Parabenizo essa casa de verdadeiros amigos!

Em um mundo cada vez

mais virtual o

jornal FOLHA DO

NORTE permanece real.

O cabelo do homem pode parecer, mas não é igual ao da mulher - é mais espesso e tem camadas mais compactas e firmes, sendo menos poroso e frágil do que o cabelo feminino. Os fios também são mais oleosos, o que aumenta a necessidade de cuidados para não desenvolver cas-pa, calvície, dermatite e se-borreia. Há alguns itens que podem garantir aos cabelos masculinos uma aparência sempre saudável: É muito importante lavar a cabeça todos os dias para controlar a oleosidade do cabelo. A temperatura da água, não deve ser muito quente já que a temperatura muito elevada provoca o aumento da produção da glândula sebácea, o que auxilia no aumento da indesejável caspa e da oleosidade dos fios.

Não se deve usar con-dicionador todos os dias. Isso só é recomendando para homens com cabelo muito seco ou comprido.Como o cabelo masculino costuma ser curto, fica difí-cil aplicar o condicionador somente nas pontas e, se for aplicado em todo o cabelo, irá aumentar a oleosidade. Desse modo deve-se aplicar uma pequena quantidade-

Cuide dos cabelos masculinos com hábitos simplesem dias alternados, após a lavagem com xampu apro-priado para o tipo de cabelo.Sol, cloro da piscina, água do mar e diversos outros fatores externos ressecam os cabelos. Por issoé reco-mendado o uso de protetor solar capilar, para evitar o ressecamento dos fios causado pelo sol. Quando ocabelo é prejudicado pelo cloro ou sal da água do mar, o ideal é lavar bem os fios com água não salinizada e penteá-los com uma quan-tidade muito pequena de creme hidratante, que pode ser à base de queratina dei-xando o produto agir por 15 minutos e depois enxaguar bem.

Os homens, a exemplo das mulheres,devem usar apenas os produtos certos para o seu tipo de cabelo (oleoso, normal ou seco). O cabelo masculinoé sempre mais oleoso, alguns produ-tos femininos podem agra-var a oleosidade. Portanto, os homens devem procurar produtos próprios para o cabelo masculino. Produ-tos dois em um (xampu e condicionador no mesmo produto) são boas opções, pela praticidade e não res-secam demais os cabelos. Diga não ao sabonete. O uso de sabonete é proibido

por especialistas, porque resseca demais os cabelos devido a maior quantidade de soda caustica, além de outros adstringentes.

Gel e pomadas são óti-mos para ajudar a arrumar o cabelo após o banho, mas o ideal é que os produtos sejam sem álcool - para não ressecar os fios - e usados sem exageros - para não deixar os cabelos com apa-rência de que estão sujos. Quem usa essas opções com frequência também deve lavar o cabelo ao menos uma vez por semana com shampoo antirresíduos, para retirar os restos do produto grudados no cabelo. O ho-mem deve cortar o cabelo todo mês o que garanteme-lhor aparência, pois os fios menores (aqueles cabeli-nhos no pescoço) crescem rápido e dão a impressão de relaxamento. Essa frequ-ência, segundo experts,traz vantagens: por cortar o cabelo com mais frequência do que a mulher, o homem costuma ter fios com mais com maciez, brilho, male-abilidade e beleza.

O uso frequente de acessórios para cabeça, como bonés, pode deixar o couro cabeludo muito oleoso e sem respirar e pode piorar algumas patologias,

como a dermatite seborrei-ca, fazendo com que ocorra a queda dos cabelos. Esses acessórios também dificul-tam a secagem adequada do couro cabeludo, o que piora o problema de caspa e provoca a queda de fios. Oproblema da caspa é mais incidente em homens do que nas mulheres e costuma ser bem embaraçoso. Esta descamação associada à co-ceira pode ser causada por vários distúrbios diferentes, incluindo pele ressecada, dermatite seborreica, pso-

ríase e eczema. Estresse, oleosidade no couro cabe-ludo, variações hormonais e diminuição da imunidade corporal podem agravar o problema. Lavar os cabe-los todos os dias, usando xampus especializados para eliminar caspa. Não dormir com o cabelo molhado e não usar constantemente bonés e chapéusajudam na prevenção.

A calvície é determi-nada geneticamente. Quem temfamiliares calvos, deve iniciar um tratamento pre-

coce, logo que notar o afi-namento dos fios ou a rare-fação frontal (entradas). Se for calvície androgenética, ou seja, hereditária, é pos-sível minimizar utilizando produtos apropriados in-dicados por um dermato-logista, como minoxidil e finasterida. Além do fator hereditário, a calvície pode ser agravada pelo uso de hormônios anabolizantes, por traumas de couro cabe-ludo ao esfregar com força exagerada na lavagem e por distúrbios emocionais.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos20 -ESPECIAL

Batista faz promessa pela volta do Vitoria

O retorno do Vitória à primeira divisão do futebol brasileiro em 2016, sonho de toda a grande torcida rubro-negra é, também, motivo para uma promessa do escritor José Batista Freitas Mattos que aguarda apenas o decano cumprir sua campanha com êxito no campeonato da segunda divisão, para marcar uma caminhada entre Feira de Santana e Salvador em homenagem ao Leão da Barra clube do seu co-ração. Conhecido pelas caminhadas realizadas pagando promessa pela saúde e manutenção dos direitos políticos do sau-doso ex-senador Antônio Carlos Magalhães, do qual

foi amigo pessoal , Batista que é torcedor e muito bem relacionado com a direto-ria do decano, espera com essa atitude contribuir com o seu incentivo e entu-siasmo para o retorno do Vitória a divisão especial do futebol brasileiro. E nessa entusiástica jornada ele conta com o apoio do deputado estadual Carlos Geilson, dedicado torce-dor rubro-negro, assim como ele, que será o a seu patrocinador máster. “Carlos Geilson, como todos sabem, é torcedor do Vitoria e de tudo que diz respeita a Feira de Santana. Ele está conosco nessa caminhada “ diz Jose Batista .

Com homenagens especiais ao dr. Hugo Navarro Silva (cam-peão), José Fernandes Carneiro (vice cam-peão) e Osmar Leite Lopes (terceiro colo-cado) será realizado de 4 de outubro a 20 de dezembro, o X Campe-onato de Futebol Em-presarial organizado pelo desportista Juarez Passos de Araújo, atra-vés da JP Eventos & Marketing Esportivo. Oito equipes de empre-sas industriais e comer-ciais deverão participar e já estão sendo feitos os primeiros conta-tos com as empresas: Correios, Pirelli, Bra-desco, Gazin, Unidos Auto Peças, Casa do Pintor, Brasfrut, Pe-leteiros Seguros, Boy Som, Supermercado Mini Preço, Feijão Tozzo, Café Maratá, Ricardo Auto Peças e Geffpel.

“O objetivo do cer-tame é confraterniza-ção através do futebol para que assim possa-mos homenagear gran-des personalidades que fizeram e fazem a his-tória do comércio, da indústria e de Feira de

Vem aí o Campeonato de Futebol Empresarial

Santana” destaca Juarez Passos, lembrando que o IX Campeonato Em-presarial foi realizado com sucesso em 2008, no centro esportivo do Sindicato dos Empre-gados no Comércio. O certame deste ano terá como tema: “Feira, a Grande Metrópole que nós construímos”.

Em 2008 o time da Grippon foi o campeão, derrotando no jogo fi-nal por 3 x 2 a equipe da Peleteiros que ficou com o vice-campeona-to. Em terceiro lugar fi-cou Alemão Auto Peças e em quarto o Café Ma-ratá. O Grippon obteve o Troféu Sindicato dos Comerciários e o vice-campeão Peleteiros fi-cou com o Troféu Paulo Wanderley, ofertado pela Associação Toca do Paulo. Organiza-dor do evento Juarez Passos está otimista acreditando que mais uma vez o Campeonato de Futebol Empresarial repetirá o êxito de anos anteriores. “Estamos contatando com varias empresas e sentimos que há muito interesse dessas firmas em parti-cipar” ressalta Passos.

Catedral Na televisão e na vida nada se cria, tudo se copia.

Mal Rio de Janeiro, que partiu na frente inaugurando a primeira catedral gay no bairro Madureira, pelo pastor Fabio Inácio de Souza, aquele que se posicionou contra

a polemica da cura gay e já se fala que em Feira um templo da Igreja Cristã Contemporânea também será erguido para atender os fieis de Fabio que aqui tem muitos. O assunto vem sendo mantido em sigilo, mas esta coluna tem forte informantes e no momento pre-ciso daremos ate a localização. Preparem-se irmãos (lá deles). Por sinal o grupo gay de Feira não se pronunciou sobre a Para-da Gay deste ano. O que estará acontecendo?

Vale lembrar que o pastor Fabio e casado com o pastor Marcos Gladstone. Fabio afirma que “A Bíblia não condena o ho-mossexualismo, quem condena é o homem”.

XV Encontro de Figuras PopularesTudo definido para a realização do XV Encontro de Figuras Populares de Feira de Santana que este ano

será realizado, em grande estilo, no Largo São Francisco ,onde haverá uma exposição de fotos e objetos. O evento faz parte do Calendário de Festejos Populares de Feira de Santana, mediante projeto dos vereadores Genésio Serafim e Renildo Brito em 2008 que foi sancionado pelo prefeito Jose Ronaldo. É uma festa apar-tidária e sustentável, como está na moda agora, ate porque será realizada em uma praça que é local publico. Uma jornal circulará antes, durante e depois do evento contando tudo que tem ocorrido nesses quinze anos. Vale lembrar que o Encontro de Figuras Populares nasceu na descontraída redação da Folha do Norte onde também foram idealizados o Troféu Tracajá e o Bloco Tracajá.

IV Colóquio de Comunicação A Faculdade Anísio Teixeira – FAT promoveu entre

os dias 15 e 17 deste o seu IV Colóquio de Comunica-ção. O evento trouxe grandes nomes da área, como o publicitário Duda Mendonça e o gerente de Jornalismo da TV Bahia, Giácomo Mancini, numa promoção dos cursos de Jornalismo e Publicidade da instituição. O Colóquio, teve como tema central “Perspectivas Pro-fissionais em Comunicação”. Na primeira noite, Duda Mendonça abriu o evento com a palestra Desafios da Publicidade contemporânea na construção do público consumidor. No dia 16, uma mesa redonda com o pu-blicitário Thiago Monteiro, da agência Click Interativo, e o jornalista Giácomo Mancini debatendo o tema co-municação contemporânea e a construção de processos históricos e sociais. Encerrando o evento, no dia 17, a programação do Colóquio abriu espaço para a troca de experiências profissionais, convidando egressos dos cursos de Jornalismo e Publicidade para compartilhar suas vivências no mercado de trabalho.

Horário de VerãoMais uma vez a Bahia ficará de fora do Horário de

Verão por conta de pessoas que não querem o progresso do estado . Empresários e homens operosos fizeram apelos ,mas de nada adiantou porque os preguiçosos que gostam de ficar na quentura da cama ate tarde venceram aos baluartes do trabalho. Lamentamos que essa situação se repita enquanto nós estamos dispostos a enfrentar qualquer tipo de horário pelo bem da Bahia. Queremos trabalhar! Aqui em Feira tem uma “ilha“ de magnatas que querem dormir até mais tarde e por isso que acontecem essas coisas! Isso prova a falta que fazem Lampião e Lucas da Feira. Se eles fossem vivos todos tinham que trabalhar! Mas ainda temos fé que esse contratempo será vencido pelos homens de bem!

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -21

Dizer que a beleza é fundamental e por isso mesmoos salões de be-leza são tão frequentados pelas mulheres e cada vez mais por homens também, não representa novidade. Mas ao tem-po em que esses locais propiciammelhoria do visual podem gerar sé-rios riscos à saúde. Os salões de beleza escon-dem doenças que podem ser facilmente contraídas na hora de pintar a unha, arrumar o cabelo, fazer uma maquiagem, depi-lação, limpeza de pele dentre outrosprocedi-mentos.

Assim é preciso es-tar atenta a higiene do salão para evitar conta-minações. Segundoder-matologistas os mate-riais utilizados para fazer as unhas, tanto das mãos quanto dos pés, são os maiores vilões na trans-missão de doenças como micoses, dermatites e até hepatite. “O indicado para quem faz as unhas em salões é levar o seu próprio material, desde o alicate de unha, lixa, espátula, esmaltes e toa-lha, pois esses materiais

Esmalte pode transmitir hepatitepodem transmitir fungos, que acarretam doenças”, éa orientação.

A hepatite é uma doença silenciosa que pode demorar até 20 anos para se manifestar. O vírus da hepatite C pode se manter vivo por até quinze dias dentro de um frasco de esmalte e por mais de sete dias, o vírus da Hepatite C permanece no sangue seco. A transmissão no esmalte ocorre depois que a manicure ao retirar a cutícula, fere o local, ocorrendo o sangramen-to. Ao passar o pincel do esmalte sobre a cutícula e a unha, contamina o pincel com o sangue que ao ser levado pra dentro do frasco de esmalte, armazena ali o vírus por até 15 dias.

O contágio é facil-mente transmitido a ou-tro cliente que acaba es-colhendo aquele mesmo esmalte infectado. Essa descoberta de transmis-são da doença deixou os salões de beleza apreen-sivos, pois não tem como usar um esmalte para cada cliente e descartá-lo. “Nós sabemos dos

riscos que os alicates, lixas, espátulas e palitos se não forem descartados ou esterilizados podem causar. Mas, os esmaltes, isso é novidade” diz a dona de salão Carmem Alves aconselhando pa-raque os clientes te-nham o seu próprio kit, mantendo os alicates amolados para que não seja necessário utilizar o material do salão.

Ela destaca que o idealé o salão investir em um aparelho autoclave, único permitido pela vigilância sanitária como capaz de matar qual-quer vírus de doença. Mas alguns salões ainda usamestufas que não são eficientes. Todavia mesmocom o autoclave o mais seguro, é cada cliente ter o seu próprio material. Dermatologis-tas afirmam que o ma-terial para fazer a unha deve ser esterilizado corretamente para evitar que o vírus permaneça no alicate ou espátula, já que o vírus da hepatite sobrevive por até 15 dias e o da Aids resiste por algumas horas.

Os fungos costu-

mam ficar até três dias nos instrumentos. Os vilões das transmissões são: micoses, dermatites seborreica, dermatite de contato e impetigo. A micose das unhas pode ser transmitida por meio de cortadores, espátulas, alicates de cutículas e de unhas, toalhas úmidas e lixas que tenham tido contato com qualquer unha contaminada.O tratamento para mico-se de unha pode ser prolongado, por que o

desaparecimento dos sintomas depende do crescimento da unha, que ocorre lentamente, podendo demorar até um ano.

Já a dermatite se-borreica que pode ser contraída por meio das escovas de cabelo. “Pentes e escovas po-dem causar a dermatite seborreica que é uma inflamação crônica da pele. A doença ataca o couro cabeludo sob a forma de lesões averme-

lhadas que descamam e coçam”. A dermatite de contado acontece se a pessoa ser alérgica a substâncias como o formaldeído e tolueno ou a alguns pigmentos e conservantes presen-tes na composição de esmaltes. O impetigo a transmissão pode ocor-rer ao compartilhar ma-teriais contaminados, como toalhas, lençóis, protetores de maca e de cadeira, espátulas e outros instrumentais.

Av. getúlio Vargas, 219, sala 301 - Ed. Brasil

Centro Feira de Santana -Ba

Fones: 3211-7615

E-mail: [email protected]

“Aqui você está seguro”

É difícil imaginar FEIRA DE SANTANA sem o Jornal FOLHA DO NORTE. Uma associação tão forte que ontem o jornal fez 106 anos e hoje a princesa comemora 182 anos. Parabéns!

E não esqueça: seguro de automovel, vida e saúde, previdência privada, seguro contra incêndio. São

25 anos de experiência com a garantia de Erisvalter Dantas que vai

lhe ouvir e resolver!Seguro só com corretor de seguros.

Feirense é todo aquele que aqui reside e trabalha honradamente - independente da natalidade -, contribuindo para esse

progresso impar. Parabéns Feira de Santana e seus filhos!

SANDRO RICARDO DO ESPIRITO SANTOSECRETÁRIO DE HABITAÇÃO

DE FEIRA DE SANTANA

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos22 -ESPECIAL

A vida nos ensinou a trabalhar e crescer. Traços característicos de Feira de Santana e dos que aqui nascem e vivem. Por isso mesmo

hoje é um dia especial. Parabéns Princesa do Sertão,

182 anos trabalhando e crescendo! Vamos comemorar

com um bom café!

Zé Pila - calçados com magia artesanalZé Pila ( José

Ribeiro da Silva).O apelido surgiu no tempo de criança, nos babas, em Tan-quinho, e ele nem sabe a razão. Aos 19 anos começou a tra-balhar com o primo Déo, fazendo calça-dos de forma arte-sanal. Déo, faleci-

do, há dois anos, era um extraordinária artesão a ele, inteli-gente, armazenou os conhecimentos ad-quiridos nos 20 anos de trabalho conjunto e hoje dá sequencia ao que o primo fazia com maestria.

Ao lado dos com-panheiros Memeu e Geraldo (filho de Déo) ele movimen-ta a tenda em Tan-quinho produzindo artesanalmente, em media, 50 pares de calçados/mês. Priori-tariamente são botas de estilos variados - cano alto social,

cano alto para vaqueiro, cano curto, sapatos,

sandálias -, tendo em

c o m u m

a alta qualidade do trabalho e do mate-rial, sendo os couros mais usados :pelica e vaqueta. A cliente-la aumenta sempre com a vantagem de manter aqueles mais antigos.

Parece fácil ao vê-lo cortando, co-lando, costurando, finalizado com ex-trema simplicidade. ”Não é difícil, mas tem que aprender primeiro “ brinca Zé Pila lembrando o primo Déo: “Deus o levou. Uma pessoa do bem que só pen-sava em ajudar os outros”. Casado com dona Nilzete Santos Torres e pai de Ma-teus e Yasmim, Zé Pila que jogou de volante em times de Tanquinho, é torce-

dor do Vitoria e gosta de ouvir

a dupla Zezé De Camargo

e Luciano. As-sim com o pri-

mo Déo ele pro-cura fazer o melhor no dia a dia e ajudar àqueles que dele se aproximam.

Ao chegar aqui, pre-cisamente há 51 anos, encantei-me com a sua simplicidade acolhedo-ra, suas ruas principais eram: Rua Direita, hoje Conselheiro Franco, a avenida Senhor dos Pas-sos, a avenida Getúlio Vargas que terminava onde hoje é o Feira Pa-lace Hotel ,dai em diante notava-se grande mata de jurema . O busto do estadista Getúlio Vargas, encontrava-se ali dentro do mato. A rua Marechal Deodoro, era um verda-deira feira de verduras e frutas ,ate móveis rús-ticos encontrava-se ali sendo vendidos no meio da rua. As casas eram unidas parecendo crian-ças de mãos dadas brin-cando de roda. Seu co-mercio era tímido. Suas lojas mais importantes: João Marinho, Sadel, Lojas Pires, Marrocos,

Feira de Santana há 51 anosResidindo em Feira de Santana há exatos 51 anos, a professora de Português,

Amália Larangeira, natural de Santo Amaro, que da sua profissão fez um sacerdó-cio no Instituto de Educação Gastão Guimarães, tornando-se até hoje lembrada e querida com carinho e reconhecimento, faz uma viagem no tempo lembrando, de forma sucinta, a Feira de Santana de meio século atrás, comparando-a com a pujante cidade de hoje. Viva essa agradável saudade!

Galeria Caribé, Seda Mo-derna, Violeta e mais algu-mas menores. Restaurante somente o Sueto ao lado da Loja Pires. Já existia o Hospital Dom Pedro de Alcântara. Colégios: o Instituto de Educação Gastão Guimarães, o Co-légio Estadual ,o San-tanopolis, dirigido pelo saudoso professor Áureo Filho, o Padre Ovídio e algumas escolas primá-rias Suas lindas igrejas; Nossa Senhora Santana, Senhor dos Passos, Nossa Senhora dos Remédios, a Igreja dos Capuchinhos um pouco depois. Carros? Era difícil encontrar um carro de praça (hoje taxi). Hoje minha bela cidade, você é encantadora. Suas ruas e avenidas conges-tionadas de carros de tal maneira que para facilitar o transito foram cons-truídos vários viadutos . Seu comercio é intenso.

Suas lojas nos encantam com suas belas vitrines .Gigantescos edifícios lembrado as importan-tes metrópoles. Você não só possui centenas e centenas de escolas, como faculdades e até universidades. Hospitais hoje são vários. Hoje minha querida Feira de Santana, nós, seus filhos, orgulhamo-nos do seu progresso, da suntuo-sidade, da sua beleza, nada devendo para as grandes capitais. Para-béns Feira de Santana pelos seus 182 anos de emancipação ,pela sua beleza, seu progresso, pela sua imponência. Não és apenas uma princesa e sim uma sun-tuosa Rainha. Parabéns Feira de Santana Rainha do Sertão!

Professora Amália Larangeira.

Feira de Santana.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -23

Valter Vieira Presidente do Sindicato dos

Radialistas de Feira de Santana.

Falar, falar, falar! Escrever, escrever, escrever.

Será que esse tempo esta chegando ao fim? Não

acreditamos! O jornal, assim como o radio, ainda

cumpre papel indispensável para a humanidade.

Parabéns FOLHA DO NORTE que aos 106

anos continua escrevendo a historia dos 182 anos

de FEIRA DE SANTANA.

Comando:

ROgERIO SANTANA

“O mundo é uma bola,

vamos nela”

EQUIPE 970 - RADIO SOCIEDADE DE FEIRA.

Cobertura completa dos jogos da dupla Ba x Vi no campeona-to brasileiro serie B, e vem ai a Copa Governador do Estado.

Embora ainda não este-ja disponível para uso clíni-co, um teste com 24 pergun-tas que pode ser respondido em cerca de cinco minutos consegue detectar sinais de autismo em crianças com

Teste detecta autismo em bebês de até um anoaté um ano de idade. É o que demonstra um estudo da Universidade da Califórnia, financiado pelo Instituto Na-cional de Saúde dos Estados Unidos. O novo exame pode-permitir o início precoce do

tratamento, o que pode levar a uma melhora nos sintomas do transtorno.O teste foi aplicado por 137 pediatras em 10.479 bebês durante as consultas nos primeiros doze meses de idade. O questioná-rio, respondido pelos pais, trazia perguntas sobre fala e comunicação, gestos e inte-ração interpessoal.

Das crianças triadas, 184 tiveram pontuação baixa e foram encaminhadas para novos testes. Dessas, 32 foram diagnosticadas com autismo.Umnúmero grande de crianças foi diagnosticada ainda com atraso na lingua-gem ou com algum outro tipo de problema de desenvolvi-mento. Segundo a pesquisa, o índice de acerto do teste em detectar precocemente algum tipo de problema é de 75%.

O autismo é um transtor-no global do desenvolvimento marcado por três característi-cas fundamentais:Inabilidade para interagir socialmente; Dificuldade no domínio da linguagem para comuni-car-se ou lidar com jogos simbólicos e Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.O grau de compro-metimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome

de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

Os estudos iniciais con-sideravam o transtorno re-sultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica altera-das, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autis-mo, entre eles, fatores gené-ticos e biológicos.O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divi-didos em 3 grupos:

1) ausência completa de qualquer contato interpesso-al, incapacidade de aprender a falar, incidência de movi-mentos estereotipados e re-petitivos, deficiência mental;

2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pes-soas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contex-to) e tem comprometimento da compreensão;3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, me-nor dificuldade de interação social que permite aos por-tadores levar vida próxima do normal.

O diagnóstico é essen-cialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Nor-te-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS). Ate o momen-to, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe mul-tidisciplinar.

Não existe tratamento padrão que possa ser utili-zado. Cada paciente exige acompanhamento individual,

de acordo com suas necessi-dades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, espe-cialmente quando existem co-morbidades associadas.

Recomendações Ter em casa uma pes-

soa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, to-dos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados; É fundamen-tal descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista; Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organi-zado e dentro da rotina;

Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma ins-tituição que ofereça atendi-mento mais individualizado; Autistas de bom rendimento podem apresentar desempe-nho em determinadas áreas do conhecimento com carac-terísticas de genialidade.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos24 -ESPECIAL

Wilson Pereira

Saudações da COOPERFEIRA / FRIFEIRA.

De 1909 a 2015, muita coisa mudou e não poderia

ser diferente, mas o idealismo e a forma correta de informar do jornal FOLHA O NORTE, são

marcas registradas deste símbolo de

Feira de Santana. Parabéns!

Celso PereiraAdvogado

De terra das boiadas à cidade metropolitana de Feira de Santana. Nesse

processo muito se deve à pecuária e a esse povo trabalhador. Um grande

abraço da Cooperfeira/Frifeira e a

certeza de que continuaremos fazendo a

nossa parte!

Doença quecausa a diminuição da densidade do osso -, o osso torna-se mais poroso, mais fraco -, a osteoporose pode ser prevenido mediante a realização de exames periódicos, chamados de densitometria óssea. A partir de 60 anos de idade, deve-se manter uma dieta equilibrada rica em cálcio, tomar sol nos horários adequa-dos e manter atividades físicas. Quando a osteo-porose é diagnosticada, iniciam-se medidas para tentar prevenir a ocor-rência das fraturas que são a suplementação de cálcio, vitamina D, e a realização supervisiona-da de atividades físicas.

A ocorrência de uma fratura pode real-mente causar uma série de problemas. Como acomete pessoas idosas, a limitação e repouso causados pela fratura podem facilitar o apare-cimento de outros pro-blemas de saúde, que so-mados podem causar um dano muito maior, como pneumonias, tromboses, constipação intestinal, entre outros. Por isto, o importante nesses pa-cientes é restaurar o mais rápido possível a fratura,

Cimento ósseo em fraturas de osteoporosepara que eles voltem a realizarsuas atividades normais sem ficar muito tempo acamados.

Na verdade depen-dendo da fraqueza no osso no paciente com osteoporose, qualquer pequeno trauma pode resultar numa fratura. No entanto nem todo o esqueleto sofre a mesma intensidade de desgas-te de maneira unifor-me - punhos, quadris e coluna são locais de maior risco. No caso da coluna, pacientes com um quadro avançado podem ter fraturas até mesmo sem sofrer uma queda. Quando ocorrem fraturas da coluna, o ob-jetivo de evitar repousos absolutos também deve ser evitado, uma vez que isso pode resultar em outros problemas para o paciente.

Dependendo do tipo da fratura e da sua loca-lização, pode-se optar pelo tratamento conser-vador, com medicamen-tos para alívio da dor e coletes ortopédicos. Nos casos em que não ocorre a melhora dos sintomas e o paciente sofre muito com as dores, pode-se utilizar a injeção de cimento ósseo dentro

do osso da coluna. Este procedimento recebe o nome de vertebroplastia ou cifoplastia.Quando há a indicação, ele é feito no centro cirúrgico com o paciente deitado de barriga para baixo, com anestesia local e sedação leve - ou seja, o paciente fica consciente, porém sonolento e sem dores.

Uma agulha é intro-duzida seguindo o traje-to que foi anestesiado, até ser colocada dentro do osso. Isto é feito com o uso de um aparelho de raio-x, que permite ver praticamente em tempo real o correto posiciona-mento da agulha. Uma vez na posição correta, o cimento (no geral feito de polimetil-metacrilato, ou PMMA) é colocado dentro da vértebra, e em poucos minutos já seca e deixa o osso mais firme. O paciente pode receber alta no mesmo dia ou no dia seguinte. O procedi-mento visa aliviar a dor causada pela fratura. Al-guns pacientes sentem a melhora da dor logo após o procedimento ou nos primeiros dias. O que permite que retorne mais rápido as suas ati-vidades.

17/18 de setembroSaudamos a FOLHA DO NORTE

pelos 106 anos de circulação e a FEIRA DE SANTANA pelos 182 anos de desenvolvimento.

Orgulhamo-nos de ser feirenses!

Vereador Alberto Nery

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -25

Resistindo ao tempo e fazendo dele um

aliado na arte de informar com

imparcialidade .Assim são os 106 anos da

FOLHA DO NORTE um dos símbolos da

nossa Feira de Santana que hoje comemora

182 anos. Parabéns!

WELLINgTON ANDRADESecretário de Agricultura, Recursos Hídricos

e Desenvolvimento Rural.

Saudamos a Folha do Norte que

ontem comemorou 106 anos de

circulação e a nossa Feira de Santana, hoje

festejando 182 anos! Motivos para a nossa

felicidade e de todos os feirenses.

Vereador Pablo

Roberto

A prática intensa de exercícios físicos por atletas tende a provo-car lesões, mas elas podem sr evitadas, garantem especialistas em medicina esportiva. Os doutores Luis An-tonio Bauer e Edilson Thiele, ortopedistas do Hospital Vita de Curi-tiba e especialistas em joelho, explicam que a maioria das lesões é ocasionada por treina-mentos não planejados. Assim, check-ups anu-ais, juntamente com o trabalho contínuo de uma equipe multidis-ciplinar – incluindo a atuação de fisiotera-peutas, preparadores físicos e nutricionis-tas – são fundamentais para evitá-las.

Os atletas têm perí-odos de alto rendimen-to e baixo risco para lesões, assim como o oposto, períodos de rendimento baixo e alto risco de lesões explica Bauer . “Com o acom-panhamento clínico bem feito, é possível planejar o auge de ren-dimento para o momen-to certo ou manter um

Lesões em atletas podem ser prevenidasbom rendimento anu-al”, explica. “Esporte só é saúde quando fa-zemos com segurança e planejamento”, diz o médico segundo o qual o Brasil, ao contrário de outros países, ainda precisa dar mais impor-tância à necessidade do médico do esporte.

Os jogadores de fu-tebol ,diz ele, estão ao lado dos corredores de rua entre os atletas que mais procuram consul-tórios em caso de lesão. Edilson Thiele, relata que mais comum entre os jogadores é a lesão muscular, que perfaz de 40% a 50% das lesões em um time de futebol. “Em seguida, vêm as lesões do tornozelo e joelho”, afirma o mé-dico. Já os corredores de rua, por sua vez, têm como principais quei-xas as tendinites, ou inflamações no tendão, e fraturas por insufici-ência, que ocorrem em ossos enfraquecidos.

Os ortopedistas explicam que cada tipo de esporte tem uma lesão típica. “Joelho do saltador, “joelho do

nadador” e “cotovelo do tenista” são ape-nas alguns exemplos. “Cada atleta tem suas características e precisa ser examinado como único”, informa Bauer. De acordo com o espe-cialista, cabe ao médico conhecer cada esporte para prever compli-cações, o que é mais

fácil e barato do que trabalhar com a doença já instaurada.

Além de bons pro-fissionais, que orien-tem o atleta quanto à escolha de provas, boa alimentação e qualida-de do sono são impor-tantes. Bauer afirma que a genética também tem seu papel na con-

dição física geral do atleta, uma vez que influencia o rendimen-to cardiorrespiratório, frouxidão ou rigidez articular e capacidade de recuperação – ou seja, na aptidão para o esporte pretendido. “Mas um fator tem chamado a atenção: a competitividade, com

alguns indo a extremos e abrindo mão de uma vida social e saudável para viver o esporte, nessa carga emocional exagerada que deixa sequelas piores que as físicas”. Garante que é fundamental não extra-polar os limites e assim, evitar lesões e demais sequelas.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos26 -ESPECIAL

Embora a extração do mel de abelhas verifique-se durante o ano inteiro a che-gada da primavera, a partir de 22 deste mês, é sempre

u m p e -ríodo b e m recebi-do pelos apiculto-res devido a g rande variedades de flores o que propicia aumento da produção de mel. Como diz o experiente apicultor Ideval Martins “quanto mais flores mais mel” e nesse processo a presença da abelha que cumpre com brilhantismo o papel de agente polini-zador indispensável para o aumento da produção de frutos.

À frente do Apiário Favo de Ouro, que surgiu há 75 anos pelas mãos de seu pai, José Reis Martins, pioneiro nessa atividade na Bahia, como o nome

de Apiário São José, o veterinário Ideval Martins acredita que a produção de

mel este ano será muito boa devido à floração de uma grande va-riedade de espécies como: vassourinha ,assa peixe, alecrim do campo, sabiá( sansão do campo) ,cajueiro, jure-ma, candeia, g u a b i r o b a , b e l d r o e g a , l i m o e i r o , laranjeira e ou t r a s

p lan -t a s c o -

muns na Bahia. Para

produzir um quilo de mel uma abelha visita 145 mil flores extraindo o néctar e fazendo a polinização que contribui em até 700% para o aumento da produção de frutos. Para isso ela circula em um raio de três quilôme-tros nessas idas e vindas.

O Apiário Favo de Ouro tem uma produção media de 800 litros de mel/mês, trabalhando apenas na Bahia. A apicultura migra-tória que chegou a ser prati-cada de forma pioneira com grande sucesso na Bahia, Piauí e Ceará foi encerra-

Favo de Ouro mantém tradição de 75 anosda, devido alguns fatores como a questão climática e o surgimento de muitos criadores em locais onde se instalava o apiário feirense. Hoje a base do apiário é a Fazenda Cristovão, em Terra Dura, região de São Gonçalo, propriedade de Ideval, onde se concentram mais de 200 colmeias, mas há outros locais no municí-pio e algumas parcerias.

O apiário tem uma me-dia muito boa de produção, diz Ideval, todavia a mais expressiva foi verificada em 1989 por conta da api-cultura migratória “naquele ano tiramos 85 mil litros de mel” lembra. Embora tenha grande produção própria a empresa também faz aqui-sições de alguns criadores de abelhas com produto garantido. Ressalta Ideval Martins que a qualidade do mel é a grande preocu-pação da sua empresa que emprega 16 trabalhadores. O controle de qualidade é rígido até porque “O Ministério da Agricultura, através do Serviço de Inspeção Federal mantem uma fiscalização rigorosa em todos os itens desde a produção à comercializa-ção, com justa razão por se tratar de um alimento e nós fazemos esse controle

absoluto no dia a dia”. Des-taca que a fiscalização do Ministério da Agricultura é feita de forma inesperada, podendo ocorre a qualquer momento.

O Apiário Favo de Ouro tem sido alvo de reco-nhecimento pela qualidade do seu produto. Em 2010, por exemplo, recebeu do Governo da Bahia/ Jornal A Tarde, premio como O Mel Mais Puro do Estado. Essas homenagens aumen-tam mais e mais a res-ponsabilidade da empresa. Explica o apicultor que a melhor época de produção é entre os meses de março e outubro, embora como já dito, há mel durante o ano inteiro. No inverno, há maior consumo (devido às gripes). Hoje o Apiário Favo de Ouro já não res-tringe suas vendas ao mel, havendo uma serie de itens, mais de 30 que contribuem para a presença da marca na mesa do consumidor. Há o mel composto com eucalipto, própolis, alho, guaraná, agrião e gengibre, o pão e a bala de mel, geleia real, sachê, bala de mel com gengibre, dentre outros derivados e materiais para apicultura.

Em relação ao mer-cado Ideval diz que está

bem promissor com a alta do dólar. Embora o Favo de Ouro não atue no mer-cado externo ele ressalta que o mel do Brasil tem aceitação muito grande no exterior, sendo um dos mais bem cotados prin-cipalmente nos Estados

Unidos e países europeus. Atualmente no varejo o litro de mel custa R$32,00 e o quilo R$22.00. No produtor custa R$8,00 o quilo, isso sem qualquer beneficiamento que é o que encarece esse como qualquer outro produto.

Ideval coberto por cerca de 15 mil

abelhas. “Abelha não faz mal, faz mel”.

Ideval - vida dedicada à apicultura.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -27

Avante Folha do Norte!Parabéns por completar

106 anos de uma brilhante jornada, é com

esfuziante e radiante euforia que compartilho

unidamente dessa imensa alegria.

Iraraense

Rua Conselheiro Franco, 563 - Centro44010-510 Feira de Santana - Bahia

PABX (75) 3623-8833 Fax: (75) 3623-2832E-mail: [email protected]

Crescer, chegar aos 182 anos com esse progresso impar, depende muito do trabalho dos seus filhos. Orgulhamo-nos de contribuir para esse desenvolvimento.

Parabéns Feira de Santana!

O tempo dos mascates, boiadeiros,

aguadeiros, lavadeiras, ficou para trás,

mas neste dia 18 de setembro, o nosso

preito a todos que, ao longo de 182 anos,

ajudaram a construir a nossa

Feira de Santana.

Vereador Marcus

Lima

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos28 -ESPECIAL

Pedro Mascarenhas Júnior Presidente

FEIRA-BA

Progredir com trabalho e ordem. Esta tem sido a máxima de Feira de Santana. Nós, da Ordem dos Advogados do Brasil/Feira, que postulamos ética e seriedade no convívio social, aplaudimos esses 182 anos construídos com bases sólidas. Parabéns Feira de Santana!

O jornalismo impres-so em Feira de Santana na década de 70 contava com poucos profissionais. A se-gunda maior cidade da Bahia não contava com um jornal diário e o público leitor tinha que buscar as informações de fatos e acontecimentos nos exemplares dos jornais de Salvador e do sul do país. Em Feira de Santana estavam instaladas as sucursais de A Tarde, Tribuna da Bahia, e dos extintos Jornal da Bahia e Diário de Notícias. Os jor-nais Folha do Norte e Feira Hoje eram semanários.

Atuavam no jornalis-mo feirense Helder Alencar (atualmente chefia o setor jurídico da Universidade Estadual de Feira de San-tana (UEFS), José Carlos Teixeira (desempenha sua função jornalística em Salva-dor), Egberto Costa, Lucílio Bastos, (falecidos), Paulo Norberto, Adilson Simas, Anchieta Nery (falecido), Jair Cezarinho pelo Feira Hoje, enquanto que pela Folha do Norte lá estavam Zadir Marques Porto, Hugo Silva, José Navarro (faleci-dos) e Oydema Ferreira.

No Jornal da Bahia a sucursal era integrada por Maria do Socorro Pitombo, recém formada em Jornalis-mo pela UFBA, atual chefe da assessoria de comunica-

Carlos Pitta deixou o jorna-lismo para a musicalidade como cantor e compositor.

Jornalismo impresso em Feira nos anos 70Os instrumentos de trabalho eram blocos de

anotações, canetas, gravadores e os textos eram produzidos nas velhas máquinas de

datilografia Remingtonção da FTC, tendo também chefiado a SECOM da Uni-versidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Wilson Mário Silva, Carlos Pitta, hoje consagrado cantor e compositor baiano, Dimas Oliveira, Valter Vieira (atu-al presidente do Sindicato dos Radialistas de Feira de Santana), além de Genivaldo Silva e José Gonçalves como fotógrafos.

A sucursal do Diário de Notícias tinha na chefia Antônio José Laranjeira. Lá estavam também Adilson Simas e logo depois passou a contar com Paulo Norber-to, que deixou o Feira Hoje. Com a saída de Laranjeira, quem assumiu a chefia da su-cursal foi Claudio Antunes, mas, por pouco tempo, logo o publicitário José Antônio

Bacelar assume o comando

do DN. Nova mudança no Diário de Notícias, com Paulo Norberto passando a comandar a sucursal e le-vando para lá Moacir Assis como repórter e Marcos Sil-va como repórter fotográfico. Adilson Simas deixa o DN e vai assumir a chefia da asses-soria de imprensa do prefeito José Falcão da Silva

O jornal A Tarde até o ano de 72 tinha um cor-respondente, que era Za-dir Marques Porto. Com a instalação da Sucursal em 73, sob a chefia de Antônio José Laranjeira, amplia-se o número de repórteres. Zadir Marques Porto (editor da Folha do Norte e produtor do programa “Linha Direta com Povo”, da Rádio Sociedade de Feira de Santana), vai para

o Jornal da Bahia e atuando também pela Folha do Norte. A sucursal de A Tarde passa a contar com Lucílio Bastos, Vailson Marcílio, Wilson Mário, que deixou o Jornal da Bahia, além dos fotógra-fos Daniel Franco (falecido), Antônio Magalhães e Roque Quito (falecido), que veio de Salvador.

A sucursal da Tribuna da Bahia, nos anos 70, em Feira era chefiada por Francisco Badaró e teve durante muito tempo como repórter Zadir Marques Porto.

Vale destacar que na década de 70, aqui na ci-dade, alguns profissionais, atuavam como correspon-dentes de jornais do sul do Brasil. Socorro Pitombo era do Estadão de São Paulo, Wilson Mário era do Jornal do Brasil, Paulo Norberto de O Globo e Jair Cezarinho da Folha de São Paulo, na cobertura esportiva do Flu-minense.

No passado, a tecnolo-gia colocada à disposição dos profissionais da comuni-

cação foi o telex, que permi-tia o envio e o recebimento de textos. Assim os repór-teres das sucursais podiam receber pautas e enviar seus textos via telex. Já os jornais locais podiam receber textos das agências de notícias.

A Tarde inovou e insta-

lou em sua sucursal o apa-relho telecopier. O equipa-mento permitia, via telefone, que fosse enviado texto para a sede do jornal em Salvador e de lá eram remetidas as pautas. Quando o Flumi-nense de Feira disputou o Campeonato Nacional de 76 e 79, a sucursal de A Tarde passou a dispor de um telefoto para o envio de fotos dos jogos do tricolor feirense no evento esportivo em nível nacional.

Pautando a mídia

Se no passado eram as sucursais dos jornais da capi-tal que abasteciam de notícias os leitores feirenses e pautava a mídia eletrônica, a situação

se inverteu entre as décadas de 80 e 90. Feira de Santana passou a dispor de jornais diários: Feira Hoje, Folha do Norte, Diário da Feira, logo depois a Folha do Norte e a Tribuna Feirense, além da TV Subaé. As sucursais dos jornais da capital foram sendo desativadas.

Os avanços da tecnologia chegaram à mídia impressa facilitando o trabalho pro-fissional. Com a Internet as unidades de computação dos veículos de comunicação estão interligados aos bancos de dados, além dos aparelhos MP 4, telefones celulares, gravadores digitais, máquinas fotográficas digitais, que auxi-liam e facilitam a agilidade do trabalho do repórter, redator e editor da mídia impressa. Além disso os portais, sites e blogs abastecem a cada se-gundo os profissionais da área com informes que ocorrem em qualquer parte do mundo.

Mercado competitivoOs estudantes das fa-

culdades de comunicação social de Feira de Santana encontram um mercado com-petitivo, altamente qualificado e tecnológico.

Na atualidade o jornalis-mo impresso está indo a rebo-que da mídia eletrônica – TV Subaé, emissoras de rádio, sites e blogs. Em Salvador a situação avançou. Para atuar, por exemplo em A Tarde é necessário ter pós-graduação, experiência mínima de cinco anos e o domínio da língua inglesa. Lá todos os jornais são informatizados, com seus portais e disponibilizam suas edições on-line. Por Wilson Mário Silva

Helder Alencar se destacou como redator e editorialista

Socorro Pitombo a primeira mulher a exercer a função

jornalística em Feira

Lucílio Bastos doublê de jornalista e radialista

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -29

Rua Torres, 77 - Capuchinhos. CEP 44075-465. Feira de Santana - BA.Telefone: 75 3612-6700 | Fax: 75 3625-2819 |

E-mail: [email protected]

Ele era o teto da minha casa, era a cumeeira da minha casa. Ele era tudo para mim, era a mi-nha vida e a vida das minhas filhas, era pai, filho e anjo da guarda da gente. (Maria Luiza).

RISO – Os pa-dec imentos por que passara jamais a desanimaram - persistia na batalha da sobrevivência. Mantinha a espe-rança de dias me-lhores. Guardava, no âmago, a alegria. Algum dia poderia expressá-la fora da prisão do monturo, onde Maria Lui-za do Nascimento, analfabeta, tirava, a duras penas, o seu sustento.

Quando soube que o seu filho, pri-mogênito, Alcides do Nascimento Lins, primeiro lugar entre os alunos das esco-las públicas, tinha passado no vesti-bular de Biomedici-na, na Universidade

Riso e pranto da catadora de lixo, Maria Luiza

Federal de Pernam-buco, liberou uma infinidade de risos. Esses, aprisionados, quem sabe, desde a sua mísera infância, ou já no ventre ma-terno.

Num raro mo-mento de felicidade, os risos afloraram, dela e do seu queri-do menino que viu seus esforços coro-ados de êxito. Ali-ás, o jovem aluno universitário nunca

perdeu o sorriso, mesmo levando no bolso, deglutindo na mesa, a tristeza e o vazio da miséria. Gente invisível, até então, o país passou a conhecer esses ex-cluídos dos bens da vida, reverenciou-os e os expôs como símbolos.

Mas, o que im-portava deveras para a mãe de Alcides era vê-lo mais feliz, completamente fe-

liz com a realização de seu sonho, bem próximo - formar-se e exercer a profis-são escolhida. Ah, quem não sabe so-bre o contentamen-to da mulher em parir e cuidar de um filho??!!

PRANTO – Al-cides do Nascimen-to Lins, aos vinte e dois anos, não foi fabricado, ele se construiu. Morador da Vila Santa Luzia,

na Torre, Recife, tornou-se um sím-bolo também para as outras mães da localidade. Possi-velmente, alguma delas disse, ou diria: “Ele é um exemplo para os nossos fi-lhos”.

Em poucos se-gundos, duas balas, tão pequenas, mas, certeiras e mortí-feras, mudaram o curso do futuro bio-médico, seis meses antes da formatura.

Em setembro, a primavera não foi a mesma para co-legas, familiares de Alcides, principal-mente, a genitora dele e outras sensí-veis pessoas conhe-cedoras da trágica história, comum nesses tempos.

A catadora de lixo se produzia, se arrumava, na ex-pectativa da cele-bração do menino que saiu de seu tei-moso útero e que, agora, tenro adulto, pretendia exercer

dignamente a sua profissão e, assim, autorrealizar-se.

Não se prepa-rava, obviamente, para tamanha dor, a perda do filho. Existe alguma outra maior?

O pranto toma assento no seu rosto de mãe.

As lágrimas des-cem pelo combalido corpo de Maria Lui-za e vão juntar-se às das outras mães.

O rio de choros cresce inundando a cidade.

Nota - Alcides foi assassinado em 6-2-2010, no Bair-ro da Torre/Recife. Em 2012, em sua homenagem, foi inaugurada a Esco-la Técnica Estadual Alcides do Nasci-mento Lins, em Ca-maragibe/Pe.

Texto: Raymundo Luiz Lopes,

professor da Uefs, poeta, membro da

Academia Feirense de Letras

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos30 -ESPECIAL

Jurivaldo - pilar de resistência do cordelProprietário do Museu

Itinerante do Cordel – com um acervo de mais de duas mil publicações, algumas raríssimas -, e uma reserva comercial superior a dois mil exemplares para a ven-da, o folheteiro e cordelista Jurivaldo Alves, pode ser considerado como o reden-tor da literatura de cordel na região e até mesmo na Bahia, já que foi através da sua dedicação que esse tipo de literatura que estava praticamente em fase de extinção, reviveu. Não se pode deixar de falar do tra-balho de Franklin Machado (Maxado Nordestino) que décadas atrás deixou tudo para viver do cordel em São Paulo, bem como de outros que ainda produzem em pequena escala.

Todavia, no momento, o mérito maior é de Juri-valdo Alves que, merecida-mente, será homenageado durante a Feira do Livro que será realizada de 22 a 27 deste mês na Praça João Barbosa de Carvalho (pra-ça do Fórum) mediante a colocação do seu nome no espaço destinado ao cordel. Natural de Baixa Grande, caminhado para a marca dos 70 - ainda falta alguma coisa -, Jurivaldo tem uma historia de vida que daria um excelente roteiro para um filme de aventura com altos e baixos e como ele diz “varias vezes quebrei a guia”.

De pouco estudo, como ele mesmo admite, mas me-mória excelente, caráter e disposição para o trabalho, ele já fez de tudo e chegou a ter uma empresa com 30 empregados, mas “quebrou a guia” e começou tudo de novo. Do cordel, no ini-cio, era apenas um grande apreciado - mal sabia ler -, mas hoje além de ser fo-lheteiro (vendedor) escreve livros, tem o único Museu Itinerante do Cordel que se tem noticia, e está constan-

temente fazendo palestras em escolas, universidades e eventos culturais.

No inicio era o ga-roto que nas feiras livres viajava nas emocionantes estórias cantadas pelos ven-dedores e autores, daqueles enredos alguns verdadei-ramente oníricos, mas que vendiam como água. Os meios de comunicação, comparando-se aos dias atuais, eram absolutamente obsoletos. Apenas o rádio, mas nem todos tinham re-ceptores, e jornais que para chegar a pequenas cidades do interior era muito difícil. Com um detalhe: poucos sabiam ler. Os folheteiros e cordelistas liam as novi-dades contidas nos livros e o povo se deliciava as vezes rindo, outras lamen-tado, mas sempre saindo a comentar e levando o fato adiante, de modo que em pouco tempo todos sabiam das novidades.

E foi na tradicional feira-livre de Ipirá, que se realiza às quartas-feiras que Jurivaldo teve o primeiro contato com os livros de cordel. Ali ele comprava doces e outros produtos para revender e conheceu o cordelista Antônio Alves do qual comprou alguns livros. Como ainda nãos sabia ler comprava o livro e pagava para alguém ler e memorizava a estória. Lembra um livro do faleci-do Erotildes Miranda, que morava em Feira de Santa-na, sobre Lucas da Feira que “vendeu bastante” ou-tro que falava da disputa politica entre o General Lott e Jânio Quadros para a Presidência da Republica. Mas a necessidade de ga-nhar a vida levou Jurivaldo a exercer varias atividades, como pintor de carros, garçom de boate, artista de circo e mecânico.

Em 1967 em Baixa Grande passou a trabalhar na fazenda do coronel da

Guarda Nacional, Bianor Pamponet Suzart, que foi assassinado, pessoa que até hoje ele dedica grande admiração. Veio para Feira de Santana trabalhou na empresa de bebidas de Roque Carneiro Muritiba. Em 1969 voltou a morar com a família Pamponet em Salvador, retornando a esta cidade e para trabalhar com odontólogo Nivaldo Muri-tiba. “Foi dr. Nivaldo que fez com que eu estudasse na Escola Maria Quitéria e no Assis Chateaubriand em-bora poucos dias.” Lembra com gratidão.

Depois foi trabalhar como motorista de praça na Serra da Carnaíba - terra das esmeradas. Em referencia ao cordel ele cita sempre o seu primeiro con-tato com o autor Antônio Alves, no inicio da década de 60 quando veio para Feira trabalhar na pensão Jacobina, na rua Conselhei-ro Franco ao lado da sede do Fluminense. Antônio Alves ali estava hospedado e escrevendo, uma dessas obras e muitos anos após quando se reencontraram Antônio Alves nem se lem-brava e Jurivaldo, decla-mou de cabeça “Os perigos de Fernanda e Juventina” inclusive acrescentando alguns versos no livro que até hoje é muito vendido.

Na década e 70 Jurival-do chegou a ter em Feira de Santana uma empresa com 30 funcionários e carros próprios para a compra, recolhimento e revenda de garrafas de bebidas vazias, recentemente montou uma granja com um filho, com produção de 40 mil pin-tos e “quebrei a guia de novo”, o que o fez voltar para o cordel que sempre teve enorme influência em sua vida.

Lembra que com a venda do cordel “O mundo vai se acabar” que falava do Cometa Korhoutek pagou

as despesas do casamento “ganhei um bom dinheiro”. Nessa época iniciou via-gem para o Espirito Santo com um casal amigo o carro virou na estra-da “Quebrei a guia, financeira e fisi-camente. “Cos-

cobeu da Bahia” c o m o e r a chamado foi para Brasília e lá ficou um mês e oito dias deixando a noi-va e a família desespera-das “não t i n h a como m e c o -

municar”. Em Brasília che-

gou a passar fome e depois de se preparar espiritual-mente em um a igreja para pedir esmolas - o que não se concretizou por falta de coragem de pedir -, se dispôs a trabalhar como um camelô e em um dia ganhou bastante dinheiro. Lembra também que foi reconhecido por um fei-rense chamado “Pão” que lhe ajudou. Uma vida de enredo que tomaria uma edição inteira do jornal para ser contada e que em episódios mais recentes, deu uma guinada quando ele começou a frequentar a praça J. Pedreira (em frente ao MAP) para vender cordel e o poeta

Arlindo Rosa o incentivou “Jurivaldo

vá es-cre-

ver cordel você tem capa-cidade!” e lhe deu noções de métrica e rima.

Destaca que o seu primeiro cordel recebeu critica de varias pessoas. “Então resolvi mostrar a Frankin Machado que disse “realmente tem al-guns erros, mas literatura popular é assim mesmo” e me incentivou a pros-seguir. Devo a Arlindo Rosa, em primeiro lugar, e a Fraklin o que faço hoje” . Satisfeito diz que a pri-meira pessoa e comprar um livro seu - “O pai, o filho e o carro” foi um russo. “Eu estava no Oi-tizeiro (praça J. Pedreira) quando chegou um senhor da Russia com um inter-prete que foi traduzindo e

o russo gostando e rindo. A ele comprou meu livro e um exemplar de cada um dos que eu tinha

para

vender. Na Bienal do Livro

em Salvador ven-deu todo o estoque,

inclusive para es-trangeiros.

J u r i v a l d o hoje se de-

dica a estudar o cangaço, ao lado da filha e também cordelista, Patrícia Olivei-ra Silva, adquirindo tudo que acha sobre o assunto que “é o melhor manancial para o cordel”. Jurivaldo critica a lei que permite o analfabeto votar: ”Antes ele queria aprender a ler para votar, hoje não é preciso”. Ver encenada a peça Filho Ingrato, que era mostrada em circos, sendo ele um dos prota-gonistas, é um dos sonhos de Jurivaldo, que também é ator e trabalhou recente-mente no filme “Era uma vez no Sertão”. Outros dois sonhos: adquirir uma chácara para morar e um ônibus para o Museu Iti-nerante do Cordel.

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015FOLHA DO NORTE 106 anos ESPECIAL -31

Há uma distâ-ncia cronologica muito grande entre nós, mas a seriedade da Folha do Norte nesses 106 anos, é um exemplo para todos que militam

nas comunicações. Obrigado!

E-mail: [email protected]: (75) 3603-7400/ 3603-7413.Avenida Miguel Pinto de Santana s/nº Bairro Nova Esperança. Caixa Postal 49 - Feira de Santana - Bahia

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Nesta comemoração dos aniversários da Folha do Norte e de Feira de Santana, uma ausência grandemente sentida deixará um grande espaço sem ser preenchido. Falta Hugo Navarro da Silva, que não pode esperar para escrever mais um de seus artigos, que ocupavam um coluna da Folha, mas tinham as dimensões de livros, regis-trando, analisando, dissecando como faz um cirurgião extrema-mente hábil, as palavras com as quais lidou sempre com grande conhecimento e habilidade.

Hugo teve um pas-sagem muito fecunda, tanto no jornalismo quanto na pratica do Direito, área que prefiro não registrar agora, por não ter maior domínio, mas que sei pontuada de força, atuações brilhantes na área Penal, que também deixou órfã , com lembranças marcan-tes de julgamentos e frases, pensamentos, respostas, que desarmavam oponentes, e atin-giam seus objetivos dos que dele utilizaram serviços profissionais da advocacia.

Na passagem pela politica, esta no deixou trilhar por caminhos diferentes, mas como Vereador e como depu-tado Estadual deixou marcas positivas no Poder Legislativo Municipal e Estadual. Mas no jornalismo escrito, Hugo Navarro marca um importante

Uma grande ausência na Folha do Nortemomento, que se confunde com a importância dos cento e seis anos da Folha do Norte, dos jornais mais antigos do Brasil, em circulação contínua. Linha editorial definida, influenciava a opinião publica feirense, com polemicas além de manchetes fortes e chamativas.

Hugo tinha também um humor fino, sendo um narrador de casos complexos, mas, vistos sempre que possível, com uma ironia inteligente. Estive com Hugo, em sua casa, no ano que passou, acompanhado do amigo Nivaldo Vieira. Conversamos por algum tempo, conversa entrecortada pela passagem de alguns gatos de estimação, que demonstravam especial apreço por Nivaldo, quando Hugo nos contou uma das suas passagens por UTI, internado apos a cirur-gia, a que se submeteu, o que reflete muito como viveu Hugo Navarro.

Nas UTI,S, por ficarem pacientes graves, ou com doen-ças graves, com certa frequência as pessoas ficam desorientadas, pelo uso de medicações ,ilumi-nação constante, ruídos de apa-relhos. Os médicos e enfermei-ros costumam fazer perguntas para testar o grau de orientação das pessoas, com base em data de nascimento, nome, cidade onde estava, etc.

Ele nos disse que a Enfer-

meira sempre começava pergun-tando o seu Nome e ele respon-dia Hugo. Uma, duas, três vezes, na quarta vez, quando a pergunta foi feita, ele respondeu. Meu nome e Napoleão Bonaparte! e chame o medico ligeiro.

A enfermeira saiu correndo assustada. Voltou com o medico, a quem Hugo ex-plicou.

Não aguento mais este povo me perguntando toda hora quem eu sou. Sou Hugo Navar-ro, jornalista e advogado. E me deixem em Paz, se não chamo Napoleão Bonaparte de novo.

Fica em Paz, Hugo. Sua lembrança por aqui vai ser sem-pre muito bem cuidada.

A Folha do Norte, nossas centenárias congratulações.

Colbert Martins Filho

Apresentação de Renato Ribeiro e equipe: Raimundo Tourinho, Edvaldo Peixoto, Rose Moreno. Produção: Alessandra Ribeiro.

JORNALISMO NA VELOCIDADE DA NOTÍCIA COM INDISCUTÍVEL

CREDIBILIDADE.RÁDIO REPÓRTER – das 17 ÀS 19 HORAS DE

SEGUNDA-FEIRA A SEXTA-FEIRA

NA NORDESTE FM- 95.3.

Parabéns Folha do Norte onde está a

historia de Feira de Santana.

Um abração!

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Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 18 de setembro de 2015 FOLHA DO NORTE 106 anos32 -ESPECIAL

Léo Ribeiro homenageia José RicoPaulista de nasci-

mento, mas nordestino de descendência, o can-tor, compositor e bem sucedido empresário no ramo de perfuma-

EXEMPLO DA VIDA ( resposta a Estrada da Vida)

UMA BELA COMPOSIÇÃO DE AUTORIA DE LÉO RIBEIRO;

Nesta longa estrada da vidaVou tentando o que sempre sonheiCom esforço trabalho e lutaO primeiro lugar alcanceiCom esforço, trabalho e lutaO primeiro lugar alcancei

Mas o tempo trouxe minha famaO cansaço não me dominou Minhas musicas apareceramO sucesso agora chegou

Este é o exemplo da vidaPara quem soube compreender Esperando com muita humildadeO seu nome aparecerEsperando com muita humildadeO seu nome aparecer.

Mas o tempo trouxe minha famaO cansaço não me dominou Minhas musicas apareceram O sucesso agora chegou.

Cabeça boa, inspira-ção latente, Léo Ribeiro tem facilidade de compor em diversos gêneros mu-sicais .No segmento arro-cha Léo esta produzindo para o consagrado cantor de arrocha MAYRONE BRANDÃO que está de cd novo na linha de amor e sofrênc ia que leva o publi-co ao delírio. AMIGO, SO O AMOR CONSTROI e GARÇOM TRAGA A SAIDEIRA, todas de au-toria de Léo Ribeiro, bem interpretadas por Mayrone já estão na boca do povo. É o empresário artista ou artista empresário garante “vem muito mais por aí”. É assim Leo Ribeiro um ar-tista completo e um grande amigo de todos que vivem no mundo musical.

ria (Phyto Nordeste), Léo Ribeiro, retoma a sua vitoriosa carrei-ra artística, de forma abrangente: além de voltar a gravar em du-

pla com Pyrany, o que acontecerá em breve em São Paulo, ele se dedica agora a compor arrocha, ritmo que está liderando a preferencia do público de Norte e Sul do país.

Com cinco traba-lhos lançados- LPs e Cds -, ele refaz a dupla sertaneja Léo Ribeiro & Pyrany trazendo um novo projeto em home-nagem aos “gargantas de ouro” MILIONÁ-RIO & JOSÉ RICO, que deve ser lançado no mês de outubro. O CD terá como faixa princi-pal “EXEMPLO DA VIDA” que é uma res-posta ao hit “ESTRA-DA DA VIDA” que consagrou Milionário & José Rico. Na ver-dade essa composição foi feita para a dupla gravar, mas houve a fa-talidade. “Infelizmente José Rico foi morar com Deus mas ,mesmo assim, você é tão im-portante em nossas vi-das que é o responsável por esse novo projeto. Obrigado José Rico!” diz Léo emocionado.

Mayrone Brandão

Polo dos Cosméticos – Feira sempre na frenteVai longe o tempo em que para se

adquirir essências para perfumes ,cosméticos, saneantes em geral e

demais produtos desse segmento, o caminho era o sudeste do país. Há sete anos ao im-plantar a Phytonordeste Essencias, no Centro Industrial do Subaé, o empresário e artista Léo Ribeiro, com a sua sensibilidade e visão estava abrindo espaço para o surgimento do Polo dos Cosméticos, hoje uma realidade que atrai para Feira de Santana, clientes de varias partes do Nordeste. Com a sua admi-rável energia Léo Ribeiro está sempre traba-lhando para o crescimento da Phytonordeste Essencias e do Polo dos Cosméticos Avenida Deputado Luiz Eduardo Magalhães 9998 (Rua dos Cosméticos) Estrada do Limoeiro – Feira de Santana.

Léo agradece o apoio das autoridades, dos empresários e clientes de um modo geral que com ele fazem o Polo dos Cosméticos.