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. NORMAS E PROCEDIMENTOS DA CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE - NPCP - MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE - 2008 - FINALIDADE NORMATIVA -I-

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.

NORMAS E PROCEDIMENTOS DA CAPITANIA DOS

PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

- NPCP -

MARINHA DO BRASIL

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

- 2008 -

FINALIDADE – NORMATIVA

-I-

MARINHA DO BRASIL

JI/JI/20/C CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

PORTARIA Nº 16 /CPRN DE 18 DE ABRIL DE 2008.

Aprova as Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos.

O CAPITÃO DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das

atribuições que lhe conferem o artigo 3º da Lei 9.537, de 11 de dezembro de 1997 e de acordo com as

instruções aprovadas pela Portaria nº 029, de 30 de março de 2005, do Diretor de Portos e Costas,

resolve:

Capitania.

Art. 1º Aprovar as NORMAS E PROCEDIMENTOS para a área de jurisdição desta

Art. 2º As alterações, acréscimos, substituições e cancelamento destas Normas dar-se-

ão por meio de Folhas de Distribuição de Modificações (FDM), aprovadas por Portaria desta

Capitania.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na presente data e cancela a Portaria nº 036, de 04

de novembro de 2003.

FRANCISCO JOSÉ SILVEIRA DE VASCONCELLOS

Capitão de Fragata

Capitão dos Portos

ASSINADO DIGITALMENTE

Distribuição:

Com3ºDN – DPC - DHN - SDM (Arq. MB) - AgABranca - Internas (4) e Arquivo

-II-

NORMAS E PROCEDIMENTOS DA

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO DA

MODIFICAÇÃO

EXPEDIENTE QUE A

DETERMINOU E

RESPECTIVA DATA

PÁGINAS

AFETADAS

DATA DA

ALTERAÇÃO RUBRICA

Mod. nº 01 Portaria nº 41, de 24 de

setembro de 2008 Página nº 3 24/09/2008

Mod. nº 02 Portaria nº 18, de 16 de

março de 2012

Páginas nº 15 e

Anexos 3-I, 3-J,

3-L, 3-M e 3-N 16/03/2012

Mod. nº 03 Portaria nº 31, de 21 de

maio de 2012 Página nº 3 21/05/2012

Mod. nº 04

Portaria nº 44, de 19 de julho de 2012

Página nº 31 19/07/2012

Mod. nº 05 Portaria nº 60, de 27 de

setembro de 2012 Página nº 31 27/09/2012

Mod. nº 06 Portaria nº 48, de 7 de

outubro de 2013 Página nº 3 07/10/2013

Mod. nº 07 Portaria nº 16, de 14 de

abril de 2014 Páginas nº 3 e 32 14/04/2014

Mod. nº 08 Portaria nº 39, de 15 de

julho de 2014 Páginas nº 3, 4 e

32 15/07/2014

Mod. nº 09 Portaria nº 63, de 06 de

novembro de 2014 Página nº 31 06/11/2014

Mod. nº 10 Portaria nº 70, de 13 de

dezembro de 2014 Páginas nº 4, 8, 9,

36 a 39 13/12/2014

Mod. nº 11 Portaria nº 2, de 5 de

janeiro de 2015 Páginas nº 9, 36,

37, 39 e 40 05/01/2015

Mod. nº 12 Portaria nº 10, de 23 de

fevereiro de 2015 Página nº 31 23/02/2015

Mod. nº 13 Portaria nº 71, de 26 de

outubro de 2015 Páginas nº 4, 5, 30

e 31 26/10/2015

Mod. nº 14 Portaria nº 73, de 04 de

novembro de 2015 Página nº 34 04/11/2015

Mod. nº 15 Portaria nº 37, de 3 de

julho de 2017 Páginas nº 5, 10 e

28 03/07/2017

-III-

NORMAS E PROCEDIMENTOS DA

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

ÍNDICE

Páginas

Folha de Rosto.............................................................................................................................. I

Portaria de entrada em vigor........................................................................................................ II

Registro de Modificações............................................................................................................ III

Índice............................................................................................................................................ IV a VI

CAPÍTULO 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I – ORGANIZAÇÃO, JURISDIÇÃO E LIMITES........................................................ 1

0101 – COMPOSIÇÃO E JURISDIÇÃO................................................................................... 1 e 2

0102 – DELIMITAÇÃO DE ÁGUAS PARA A NAVEGAÇÃO INTERIOR........................... 2 e 3

SEÇÃO II – DEVERES E SANSÕES......................................................................................... 4

0103 – MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS.......................... 4

0104 – INFRAÇÃO..................................................................................................................... 4

SEÇÃO III – FATOS E ACIDENTES DA NAVEGAÇÃO........................................................ 5

0105 – FATOS E ACIDENTES DA NAVEGAÇÃO SUJEITOS À INVESTIGAÇÃO............ 5

0106 – RETENÇÃO DE EMBARCAÇÃO................................................................................ 5

SEÇÃO IV – NAVEGAÇÃO – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO PORTO E SUA

ADMINISTRAÇÃO..............................................................................................

5

0107 – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS............................................................................. 5 a 7

0108 – ADMINISTRAÇÃO........................................................................................................ 7

0109 – COMPOSIÇÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA E DOTAÇÃO DE MATE-

RIAL E EQUIPAMENTOS..................................................................................... 8 a 9

CAPÍTULO 2 – DOTAÇÃO DE MATERIAL DAS EMBARCAÇÕES E DOCUMENTOS

OBRIGATÓRIOS

0201 – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOMOLOGÁVEIS.............................................. 8

0202 – DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS............................................................................... 8

CAPÍTULO 3 – PROCEDIMENTOS PARA NAVIOS NO PORTO

SEÇÃO I – ENTRADA, PERMANÊNCIA E SAÍDA DE PORTO.......................................... 9

0301 – TRÁFEGO NO PORTO................................................................................................... 9

0302 – FERROS........................................................................................................................... 9

0303 – TRANSPORTE DE MATERIAL E PESSOAL.............................................................. 9

0304 – REPAROS........................................................................................................................ 9

- IV –

Mod. 15

SEÇÃO II – PRATICAGEM...................................................................................................... 10

0305 – PROPÓSITO.................................................................................................................... 10

0306 – PROGRAMA.................................................................................................................... 10 e 11

0307 – EXAME DE HABILITAÇÃO PARA PRÁTICO............................................................ 11 e 12

0308 – ZONAS DE PRATICAGEM E NÚMERO DE PRÁTICOS NECESSÁRIOS A

MANOBRA DO NAVIO................................................................................................ 13

0309 – SERVIÇOS DISPONÍVEIS.............................................................................................. 13

0310 – TIPOS DE MANOBRAS................................................................................................. 14

0311 – SINALIZAÇÃO................................................................................................................ 14

0312 – IMPRATICABILIDADE DA BARRA............................................................................ 14

0313 – OBRIGAÇÕES DO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO......................................... 14

0314 – ESCALA DE PRÁTICO.................................................................................................. 15

0315 – QUALIFICAÇÃO DO PRATICANTE DE PRÁTICO.................................................... 15 e 16

SEÇÃO III – SERVIÇOS DE REBOCADORES...................................................................... 17

0316 – EMPREGO OBRIGATÓRIO DE REBOCADORES...................................................... 17 e 18

0317 – REQUISITOS PARA OPERAR....................................................................................... 18

0318 – APLICAÇÃO.................................................................................................................... 18

0319 – SITUAÇÕES DE FORÇA MAIOR.................................................................................. 19

0320 – DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES........................................................................... 19

SEÇÃO IV – SEGURANÇA – PROTEÇÃO............................................................................ 19

0321 – SEGURANÇA DAS EMBARCAÇÕES CONTRA ASSALTOS, ROUBOS E

SIMILARES............................................................................................................

19 e 20

SEÇÃO V – MEIO AMBIENTE.............................................................................................. 20

0322 – PRESERVAÇÃO AMBIENTAL..................................................................................... 20

0323 – CARGA OU DESCARGA DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS, PRODUTOS

QUÍMICOS A GRANEL E GÁS LIQUEFEITO..........................................................

21

0324 – MERCADORIAS PERIGOSAS....................................................................................... 21 a 23

SEÇÃO VI – FISCALIZAÇÃO POR AUTORIDADES NACIONAIS...................................... 24

0325 – ENTRADA DA EMBARCAÇÃO................................................................................... 24

0326 – SAÍDA DA EMBARCAÇÃO........................................................................................ 25

CAPÍTULO 4 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

SEÇÃO I – RESTRIÇÕES OPERACIONAIS........................................................................... 26

0401 – PROPÓSITO..................................................................................................................... 26

0402 – COORDENAÇÃO............................................................................................................ 26

0403 – CALADOS MÁXIMOS DE OPERAÇÃO E RECOMENDADOS................................. 27 a 30

0404 – RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE, CRUZAMENTO E ULTRAPASSAGEM............. 30

0405 – RESTRIÇÕES DE HORÁRIOS....................................................................................... 30 e 31

0406 – RESTRIÇÕES DE PORTE DAS EMBARCAÇÕES....................................................... 31

0407 – RESTRIÇÕES DE FUNDEIO – FUNDEADOUROS..................................................... 31 e 32

0408 – OUTRAS RESTRIÇÕES.................................................................................................. 32

- V – Mod. 15

SEÇÃO II–PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO, FSU E DEMAIS CONSTRUÇÕES

E BÓIAS DE GRANDE PORTE...............................................................................

33

0409 – PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO, FSU E DEMAIS CONSTRUÇÕES

QUE VENHAM A ALTERAR SUAS POSIÇÕES NAS ÁGUAS JURISDICIONAIS

BRASILEIRAS.............................................................................................................................

33

0410 – BÓIAS DE GRANDE PORTE........................................................................................ 33 e 34

SEÇÃO III–DIVERSOS............................................................................................................... 34

0411 – PROCEDIMENTOS PARA OBRAS E OUTROS.......................................................... 34

0412 – INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA MARÍTIMA........................................................ 34 e 35

0413 – EMBARCAÇÕES DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EMPREGADAS NO TU-

RISMO NÁUTICO E NO TRANSPORTE DE TRAVESSIA..................................

36 a 39

0414 - INSPEÇÕES E VISTORIAS.................................................................................... 39

0415 – INSTRUÇÕES PARA A QUEIMA DE FOGOS NO MAR, RIOS OU LAGOAS 39 e 40

CAPÍTULO 5 – HIDROVIAS E RIOS NAVEGÁVEIS DA JURISDIÇÃO

SEÇÃO I – CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO.................................. 36

0501 – CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO NOS RIOS DA

JURISDIÇÃO................................................................................................................

36

0502 – OUTRAS RESTRIÇÕES.................................................................................................. 36

ANEXOS:

1-A – Mapa da Jurisdição............................................................................................................ 1-A-1

1-B – Área Alfa........................................................................................................................... 1-B-1

1-C – Área Bravo......................................................................................................................... 1-C-1

1-D – Área Charlie....................................................................................................................... 1-D-1

1-E – Área Delta.......................................................................................................................... 1-E-1

1-F – Área Echo........................................................................................................................... 1-F-1

1-G – Mapa.................................................................................................................................. 1-G-1

1-I – AVISO DE SAÍDA de Embarcação do Iate/Marina, etc................................................. 1-I-1

3-A – Plano de Manutenção de Qualificação nas Zonas de Praticagem do Estado do RN......... 3-A-1

3-B – Modelo de Requerimento................................................................................................... 3-B-1

3-C – Comprovante de Manobra de Praticagem............................................................................ 3-C-1

3-D – Decálogo de Segurança..................................................................................................... 3-D-1

3-E – Modelo de Exame de Habilitação para Prático - Avaliação do Comandante.................... 3-E-1

3-F – Modelo de Exame de Habilitação para Prático - Avaliação da Banca Examinadora........ 3-F-1

3-G – Modelo de Exame Prático-Oral para Prático – Avaliação Geral...................................... 3-G-1

3-H – Requisitos de Manobras para Exame de Habilitação de Prático....................................... 3-H-1

3-I – Declaração de Avaliação de Estágio de Qualificação de Praticante de Prático................. 3-I-1

3-J – Programa mínimo do Estágio de Qualificação para Praticante de Prático......................... 3-J-1

3-K– Sugestão de correspondência entre Tonelagem de Porte Bruto (TPB) da embarcação, força

total de tração estática longitudinal (BOLLARD PULL) requerida e número mínimo de

Rebocadores a serem utilizados...................................................................... 3-K-1

4-A – Normas complementares para a Segurança da Navegação em locais de alta concen-

tração de atividades turísticas de lazer/esporte náutico nas piscinas naturais de Pi-

rangi, Rio do Fogo, Muriú, Touros (Perobas) e Maracajaú..................................... 4-A-1

4-B - Lista de passageiros............................................................................................... 4-B-1

- VI -

Mod. 15

-1-

CAPÍTULO 1

DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I

ORGANIZAÇÃO, JURISDIÇÃO E LIMITES

PROPÓSITO Esta publicação tem por propósito consolidar as Normas e Procedimentos para a jurisdição da

Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, permitindo complementar a

Legislação/Regulamentação em vigor, para atendimento às peculiaridades regionais. Assim, estas Normas e

Procedimentos constituem o único documento normativo desta Capitania dos Portos e Agência subordinada,

além de que seu conhecimento não desobriga os utilizadores de conhecer os dispositivos da

Legislação/Regulamentação superiores, bem como aqueles previstos nas Convenções Internacionais aplicáveis

e ratificadas pelo Brasil. Destaca-se dos citados dispositivos as Normas da Autoridade Portuária

(NORMAP). Tais normas são complementares e consonantes às NPCP/RN no que se refere aos aspectos

relacionados à Autoridade Marítima que constam na lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1.993 que dispõe

sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e dá outras

providências.

0101 - COMPOSIÇÃO E JURISDIÇÃO

a) COMPOSIÇÃO

As Organizações Militares diretamente responsáveis pela manutenção do Sistema de Segurança

do Tráfego Aquaviário no Estado são: Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte (Natal) e Agência da

Capitania dos Portos em Areia Branca (Areia Branca).

b) ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte Rua Chile nº 232, Ribeira, Natal – RN – CEP: 59.012-250 T elefone: (84) 3201-9630 Tel/Fax

(84) 3201-9630 Ramal 28 – 3201-9626 www.cprn.mar.mil.br. Observação: Escuta permanente em VHF (Canal 16).

Agência da Capitania dos Portos em Areia Branca

Rua João Félix nº 22 – Centro – Areia Branca-RN CEP: 59.655-000 Telefone: (84) 3332-2211

(24 hs por dia).

I) Em dias úteis

O atendimento ao público será feito de Segunda a Quinta-feira no período de 13:30 às 16:30

horas e Sexta-feira de 09:00 às 11:50 horas, exceto para Presidentes de Colônias de Pesca, desde que

devidamente cadastrados na Capitania/Agência, os quais serão atendidos de 09:00 às 11:50 horas e de 13:30 às

16:30 horas. Os despachos de embarcações ocorrerão durante as 24 horas do dia.

II) Em dias de Rotina de Domingo (Sábados, Domingos e Feriados)

As embarcações serão despachadas durante 24 horas por dia, todos os dias da semana, com

validade de despacho de acordo com as Normas da Autoridade Marítima para o Tráfego e Permanência

de Embarcações em Águas sob Jurisdição Nacional – NORMAM-08/DPC.

c) Jurisdição (Anexo 1-A)

I) A jurisdição da Capitania dos Portos abrange as águas que banham o Estado do Rio

Grande do Norte, limitadas pelos Municípios de Macau, ao Norte, e Baia Formosa, ao Sul, sendo sua área de

atuação direta os seguintes municípios: Acari, Afonso Bezerra, Angicos, Arês, Baia Formosa, Barcelona,

Bento Fernandes, Boa Saúde, Bodó, Bom Jesus, Brejinho, Caiçara do Norte, Caiçara do

Mod. 15

-2-

Rio do Vento, Caicó, Campo Redondo, Canguaretama, Carnaúba dos Dantas, Ceará-Mirim, Cerro Corá,

Coronel Ezequiel, Cruzeta, Currais Novos, Equador, Espirito Santo, Extremoz, Fernando Pedroza, Florânia,

Galinhos, Goianinha, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itajá, Jaçanã, Jandaíra, Japi, Jardim de

Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, João Câmara, Jucurutu, Jundiá, Lages Pintadas, Lages,

Lagoa D’Antas, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lagoa Salgada, Macaíba, Macau,

Maxaranguape, Montanhas, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Natal, Nizia Floresta, Nova Cruz,

Ouro Branco, Parazinho, Parelhas, Parnamirim, Passa e Fica, Passagem, Pedra Grande, Pedra Preta, Pedro

Avelino, Pedro Velho, Pendências, Poço Branco, Pureza, Riachuelo, Rio do Fogo, Ruy Barbosa, Santa Cruz,

Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, Santo Antonio, São Bento do Norte, São Bento do Trairi,

São Fernando, São Gonçalo do Amarante, São João do Sabugi, São José do Campestre, São José do Mipibu,

São José do Seridó, São Miguel do Gostoso, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé,

São Vicente, Senador Eloi de Souza, Senador Georgino Avelino,Serra Caiada, Serra de São Bento, Serra

Negra do Norte, Serrinha, Sítio Novo, Taipu, Tangará, Tenente Laurentino Cruz, Tibau do Sul, Timbauba

dos Batistas, Touros, Varzea, Vera Cruz e Vila Flor.

II) A jurisdição da Agência da Capitania dos Portos em Areia Branca está limitada pelos

Municípios de Tibau, ao Norte, e Porto do Mangue, ao Sul, sendo sua área de atuação direta os seguintes

municípios: Açu, Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Alto do Rodrigues, Antonio Martins, Apodi,

Areia Branca, Barauna, Campo Grande, Carnaubais, Carnaubas, Coronel João Pessoa, Doutor Severiano,

Encanto, Felipe Guerra, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Governador Dix-Sept- Rosado, Grossos, Itau,

Janduis, João Dias, José da Penha, Lucrecia, Luis Gomes, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Messias

Targino, Mossoró, Olho D’Água do Borges, Paraná, Parau, Patu, Pau dos Ferros, Piloes, Portalegre, Porto do

Mangue, Rafael Cordeiro, Rafael Fernandes, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Rodolfo Fernandes, São

Francisco do Oeste, São Miguel, Serra do Mel, Serrinha dos Pintos, Severiano Melo, Tabuleiro Grande,

Tenente Ananias, Tibau, Triunfo Potiguar, Umarizal, Upanema, Venha Ver e Viçosa. 0102 - DELIMITAÇÃO DE ÁGUAS PARA A NAVEGAÇÃO INTERIOR

a) Área ALFA –Rio Potengi – (Área 1) - Anexo 1-B

Delimitada pela linha imaginária entre o Farol “Baixinha” e o Farol “Recife de

Natal”(Carta 802).

Permitido o tráfego de todas as embarcações de esporte e recreio e embarcações miúdas, exceto

nas proximidades do cais de atracação de transportes coletivos, na rampa das balsas que fazem a travessia

Forte/Redinha, nos entrepostos de pesca e na área portuária.

b) Área BRAVO - Rio Mossoró – (Área 1) - Anexo 1-C Delimitada pela linha imaginária entre as coordenadas (carta 703):

- 04 graus 56 min 22 seg S e 037 graus 09 min 30 seg W; e - 04 graus 56 min 12 seg S e 037 graus 09 min 22 seg W.

Permitido o tráfego de todas as embarcações de esporte e recreio e embarcações miúdas.

c) Área CHARLIE - Rio Açu - (Área 1) - Anexo 1-D

Delimitado pela linha imaginária entre as coordenadas (carta 702):

- 05 graus 05 min 40 seg S e 036 graus 41 min 03 seg W; e - 05 graus 05 min 54 seg S e 036 graus 41 min 10 seg W.

Permitido o tráfego de todas as embarcações de esporte e recreio e embarcações miúdas.

d) Área DELTA - Região do Guamaré/Galinhos - (Área 2) - Anexo 1-E

Espaço delimitado pela linha imaginária entre as coordenadas (Carta 700): - 05 graus 05 min 29 seg S e 036 graus 17 min 30 seg W; e

- 05 graus 06 min 05 eg S e 036 graus 18 min 18 seg W. Permitido o tráfego de todas as embarcações de esporte e recreio e embarcações miúdas.

Mod. 15

-3-

e) Área ECHO – Região de Galinhos/Macau/Areia Branca/Porto Ilha – (Navegação de Mar

Aberto) - Anexo 1-F

Espaço delimitado pelas coordenadas:

- 04 graus 55 min 00 seg S e 037 graus 11 min 00 seg W;

- 04 graus 46 min 00 seg S e 037 graus 06 min 00 seg W;

- 04 graus 55 min 00 seg S e 036 graus 15 min 00 seg W; e

- 05 graus 06 min 00 seg S e 036 graus 15 min 00 seg W.

1) As embarcações que exploram a atividade salineira, fazendo o transporte do

produto entre os municípios de Galinhos, Macau, Areia Branca e o Terminal Salineiro Luiz

Fausto de Medeiros (Porto-Ilha), são consideradas como embarcação não-Solas na navegação de

mar aberto e deverão atender aos seguintes aspectos:

I) A atribuição de borda livre será de navegação interior, contemplando a

isenção das tampas de porão, com observações específicas para suspiro, soleira e braçola e a

apresentação do critério de estabilidade, considerando os porões totalmente alagados ou

eficiente esgoto dos porões, por meio de bombas, impossibilitando o alagamento.

II) Autorizadas a serem guarnecidas por aquaviários da Seção de Convés, Nível

6, Regra II/4 da STCW, como Comandante e, da Seção de Máquinas, Nível 5, Regra III/4 da

STCW, como Chefe de Máquinas.

III) Isenta do Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga, devendo

dotar dois equipamentos de VHF com DSC de alerta contínuo e Licença de Estação de Navio,

emitida pelo órgão regulamentador.

IV) Isenta de dotar roupa especial de combate a incêndio tipo “bombeiro”.

V) A altura dos mastros deverá atender o item 1139 da NORMAM-02/DPC.

2) Requisitos MARPOL:

I) ANEXO I - Isenção do Certificado Internacional de Prevenção da Poluição

por Óleo, devendo possuir tanque de resíduos oleosos, conexão de descarga padrão, Livro de

Registro de Óleo (Parte I), KIT SOPEP e Plano de emergência de bordo contra a poluição por

óleo (SOPEP) simplificado, aprovado pela Sociedade Classificadora.

II) ANEXO IV - Isenção do Certificado Internacional de Prevenção da Poluição

por Esgoto, devendo possuir tanque de águas servidas e conexão de descarga padrão.

III) ANEXO V – Plano de Gerenciamento do Lixo que contemple os requisitos

para o porte da embarcação e Livro Registro do Lixo.

IV) ANEXO VI - Isenção do Certificado Internacional de Prevenção da Poluição

do Ar, devendo apresentar os motores propulsores e geradores com revisão atualizada e

especificação do combustível utilizado, contemplando o conteúdo de enxofre.

3) Validade do Certificado de Segurança da Navegação

Deverá ser observado o ciclo de cinco anos, com Vistoria Intermediária realizada

durante o terceiro ano de validade do Certificado de Segurança da Navegação, em vigor, sendo

necessária a docagem da embarcação.

Mod. 15

-4-

4) Processo de Reclassificação das embarcações para Mar Aberto:

I) A data de início do ciclo atual, já em vigor, será mantida, porém com redução

para cinco anos e necessidade da Vistoria Intermediária a seco.

II) Para reclassificação será aceita uma vistoria subaquática em substituição a

vistoria em seco, desde que haja anuência da Sociedade Classificadora.

5) Essa navegação está limitada às condições meteorológicas referentes à Escala

Beaufort de força 5.

f) Área FOXTROT – EMBARCAÇÕES DE TRAVESSIA

As embarcações que realizam travessia deverão seguir os procedimentos abaixo

descritos:

1) Não são permitidas pessoas dentro dos veículos durante a travessia, tendo em

vista a possibilidade desse ato colocar em risco direto a salvaguarda da vida humana em caso de

encalhe, colisão ou abalroamento, que poderá jogar um veículo contra o outro, prendendo os

ocupantes em seu interior ou, até mesmo, jogando o veículo dentro d’água com os passageiros

em seu interior.

2) As balsas deverão possuir local abrigado, com estrutura fixa, para todos os

passageiros e condutores dos veículos (exceto as balsas sem propulsão), devendo o embarque e

desembarque ser efetuado somente com a balsa abarrancada e amarrada.

3) Por ocasião do embarque e desembarque, somente o condutor deverá

permanecer no interior do veículo.

4) Os veículos deverão estar com o freio de estacionamento (freio-de-mão)

acionado, o motor desligado, a marcha engrenada, e suas rodas calçadas com, pelo menos, dois

calços, de modo a impedir movimentos durante a travessia.

5) O transporte de cargas perigosas, tais como explosivos, tóxicas, radioativas,

petróleo e seus derivados e gás engarrafado, será feito em viagem específica, sendo vedado o

transporte simultâneo com passageiros e viaturas comuns, admitindo-se caminhões tanque com

outros caminhões de carga.

6) A constatação de pessoas no interior de veículos transportados por

embarcações, por ocasião de uma ação de inspeção naval ou em função de apuração de

denúncia, será imputada ao Comandante. Esse fato constitui infração, conforme os art. 22,

inciso V, e/ou art. 23, inciso VI, do Decreto nº 2.596/1998 (RLESTA) que regulamenta a Lei nº

9.537/1997 (LESTA).

7) Além das recomendações acima, deverá ser observado o seguinte nas

travessias especificadas abaixo:

I) Lagoa de Guaraíra entre as praias de Malembar e Tibau do Sul

- No máximo duas balsas realizando simultaneamente a travessia.

- Apenas uma balsa poderá atracar (abicar) em cada margem.

- O tempo de permanência de cada abicagem será de no máximo 10 minutos.

- Ultrapassado o período de permanência na margem, a embarcação deverá

desatracar (retrair) e não poderá retornar para a mesma margem para efetuar novo embarque de

passageiros ou veículos, exceto em caso de emergência.

II) Rio Curimataú ou Cunhaú

- No máximo duas balsas realizando simultaneamente a travessia.

- Apenas uma balsa poderá abicar em cada margem.

- O tempo de permanência de cada abicagem será de no máximo 10 minutos.

- Ultrapassado o período de permanência na margem, a embarcação deverá

desatracar (retrair) e não poderá retornar para a mesma margem para efetuar novo embarque de

passageiros ou veículos, exceto em caso de emergência.

Mod. 15

-5-

III) Rio Apodi Mossoró (Areia Branca x Grossos)

- Apenas duas balsas poderão abicar em cada margem.

- Fica limitado a quatro o número de veículos (carros) a serem transportados em

cada travessia.

- Todas as embarcações deverão dotar de equipamento de VHF, fixo ou móvel,

incluindo as embarcações menores que 20 AB, excetuando-se apenas as embarcações miúdas,

com capacidade de no mínimo transmitir e receber chamadas na frequência 156.800 MHz (canal

16), com potência maior ou igual a 5W. Para os equipamentos de VHF fixo deverá possuir a

Licença de Estação de Navio emitida pelo órgão competente.

- Todas as embarcações, incluindo as menores de 20 AB, excetuando-se apenas

as embarcações miúdas, deverão portar aparelho flutuante para 100% da Lotação Autorizada.

g) Área 2 – Limites de Navegação

1) As embarcações de esporte e/ou recreio, classificadas para navegação interior,

estão autorizadas a trafegar até o limite de três Milhas Náuticas (3 MN) da costa, exceto moto

aquáticas, que só poderão trafegar até o limite de uma Milha Náutica (1 MN) da costa.

2) As embarcações de transporte de passageiros, classificadas para a navegação

interior, que operam na atividade de turismo náutico, estão limitadas a trafegar a uma Milha

Náutica (1 MN) da costa, exceto aquelas que operam no trecho para os Parrachos de Maracajaú

e Perobas.

3) As embarcações de transporte de passageiros, classificadas para navegação

interior, que operam na atividade de turismo náutico para os Parrachos de Maracajú e Perobas,

estão autorizadas a trafegar até quatro Milhas Náuticas (4 MN) da costa, no trecho

compreendido entre o Farol Cabo Calcanhar e Caraúbas, nas coordenadas LAT 05°06,828'S /

LONG 035°26,125'W e LAT 05°26,373'S / LONG 035°13,510'W. A navegação para esses

Parrachos somente está autorizada para as embarcações de passageiros na atividade de turismo

náutico, oriundas das localidades de Maracajaú, Perobas e Rio do Fogo, devendo ser respeitado

o seguinte:

I) Parrachos de Maracajaú – embarcações procedentes do distrito de Maracajaú; e

II) Parrachos de Perobas – embarcações procedentes de Rio do Fogo e Perobas.

4) As embarcações de pesca, classificadas para a navegação interior, estão autorizadas

a trafegar até o limite de cinco Milhas Náuticas (5 MN) da costa em todo o litoral do Rio

Grande do Norte.

5) A embarcação miúda pertencente a Órgão Público com atribuição de fiscalização e

salvamento, está autorizada a trafegar até o limite de cinco Milhas Náuticas (5 MN) da costa em

todo o litoral do Rio Grande do Norte.

SEÇÃO II

DEVERES E SANÇÕES 0103 – MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS

Os deveres e responsabilidades dos clubes náuticos e marinas estão listados nas Normas da

Autoridade Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para cadastramento e

funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Náuticas - NORMAM-03/DPC. Para fim

de cumprimento destas Normas, excepcionalmente, as embarcações de “Esporte e/ou Recreio”,

classificadas como “Navegação Interior”, estão autorizadas a se fazerem amaradas até o limite

de 3 Milhas Náuticas da costa, em todo litoral do Estado do Rio Grande do Norte. Toda

embarcação antes de suspender terá que preencher o formulário constante do Anexo 1-I, o qual

ficará arquivado no Clube ou Marina, de onde saiu a embarcação.

Mod. 15

-6-

a) Habilitação - a Carteira de Habilitação de Amador habilita os amadores a conduzir embarcações de

esporte e/ou recreio, podendo ser cadastrados, em relação à área de atuação nas seguintes categorias:

I) Veleiro (VLA) – apto para conduzir embarcações à vela sem propulsão a motor, nos limites

da navegação interior;

II) Arrais-Amador (ARA) – Apto a conduzir embarcações nos limites da navegaçãointerior.

III) Motonauta (MTA) – Apto a conduzir JET-SKI nos limites da navegação interior.

IV) Mestre-Amador (MSA) – Apto a conduzir embarcações entre os portos nacionais e estrangeiros nos limites da navegação costeira; e

V) Capitão-Amador (CPA) – Apto a conduzir embarcações entre portos nacionais e

estrangeiros, sem limite de afastamento da costa.

b) Cursos e exames - as marinas, clubes e entidades desportivas náuticas poderão organizar, em suas

sedes, cursos para formação das diversas categorias de amadores, devendo o currículo do curso obedecer ao

conteúdo programático divulgado pela Diretoria de Portos e Costas.

I) Arrais amador e Motonauta - o exame de habilitação é constituído de uma única etapa,

consistindo de uma prova teórica escrita. II) Veleiro - o exame para habilitação será precedido de apresentação de uma declaração da

marina ou clube náutico, cadastrado, onde conste que o mesmo realizou, naquela entidade, curso de vela que o habilite na condução de embarcação a vela.

III) Mestre-amador - o exame de habilitação será constituído de uma única prova escrita,

devendo o interessado já ser habilitado na categoria de arrais-amador. IV) Capitão-amador - o exame de habilitação será constituído de uma única prova escrita,

devendo o interessado já ser habilitado na categoria de mestre-amador.

0104 – INFRAÇÃO

Além de outros previstos na legislação pertinente, é dever do Comandante da embarcação cumprir e

fazer cumprir as presentes normas, bem como conhecer e fazer conhecidas, pelos tripulantes, todas as

informações contidas no Aviso aos Navegantes, nas publicações denominadas “ROTEIROS” e “Tábuas das

Marés”, emitidas pela Diretoria de Hidrografia e Navegação, relativas às peculiaridades regionais das costas,

portos e terminais.

A navegação segura, especialmente na entrada e saída de portos, terminais, canais, fundeadouros, não poderá

prescindir da observância do ROTEIRO da área, do Aviso aos Navegantes, destas normas e do conhecimento

da área.

O não cumprimento das presentes normas será caracterizado como infração à Lei nº 9.537/97

(Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário), estando o infrator sujeito às penas de multa, retirada de

tráfego e/ou apreensão da embarcação. As penas impostas poderão ser simultâneas e complementares,

de acordo com a lei supramencionada e seu Regulamento aprovado pelo Decreto nº 2.596/98.

Mod. 13

Mod. 15

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SEÇÃO III

FATOS E ACIDENTES DA NAVEGAÇÃO 0105 - FATOS E ACIDENTES DA NAVEGAÇÃO SUJEITOS À INVESTIGAÇÃO

A ocorrência de fatos ou acidentes da navegação, conforme conceituada em legislação própria (Lei

2.180/54), deverá ser comunicada à Capitania dos Portos ou Agência com jurisdição sobre a área, para

abertura do competente Inquérito Administrativo, conforme as Normas da Autoridade Marítima para

Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação - NORMAM- 09/DPC.

Os casos para instauração de Inquérito Administrativo para apurar Acidentes e Fatos da Navegação

estão previstos na NORMAM-09/DPC.

0106 - RETENÇÃO DE EMBARCAÇÃO

a) RETENÇÃO

A embarcação será retida, para investigação, apenas por tempo suficiente para a tomada de

depoimentos de tripulantes e a realização do exame pericial, a fim de instruir o respectivo Inquérito

Administrativo, para cumprimento de exigências de vistorias ou por alguma outra deficiência apontada

durante ação de Inspeção Naval. Tal fato não deve ser confundido com eventuais retenções geradas por

discrepâncias apontadas por inspetor naval, baseadas nas regras do Acordo de Viña del Mar ou para

cumprimento de exigências de vistorias.

b) SOBRESTADIA

A Capitania dos Portos e sua Agência subordinada somente emitem certidão de permanência no

porto, a pedido da parte interessada, exclusivamente no caso de ocorrência de acidente ou fato da navegação,

cuja investigação demande tempo além do previsto para estadia normal da embarcação.

SEÇÃO IV

NAVEGAÇÃO CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO PORTO E SUA ADMINISTRAÇÃO

0107 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

a) PORTO DE NATAL

Localizado à margem direita do rio Potengi, a 3km a montante de sua foz. Realiza operações de carga geral, granéis, sólidos, líquidos inflamáveis e contêineres.

I) Cais Comercial: - com cerca de 540 (quinhentos e quarenta) metros, este cais opera

com carga geral, granéis, sólidos e containeres. Possui as seguintes capacidades: - dois (2) armazéns para carga geral, cada um com 1.800 m², um (1)

armazém frigorifico com capacidade estática de 2.000t, um (1) armazém com 1.875 m², dois (2) galpões de 1ª linha, com 456 e 382 m2; um (1) de 2ª linha com 230 m2;

- área útil total – 3.945 m2; - capacidade total – 18.200 m2; e - pátio descoberto – dois (2), um de 15.836 m² e 5.700 m².

II) Terminal de Combustíveis da Petrobrás S.A - com cerca de 100 (cem) metros de

comprimento entre os dólfins opera com líquidos inflamáveis. O pier de acesso às embarcações é

de 46 (quarenta e seis) metros de comprimento e 5,5 (cinco e meio) metros de largura. Possui as

seguintes capacidades:

- gasolina: 8.357.000 l ; 8.357 m3

Mod. 15

-8-

- óleo diesel: 25.006.000 l ; 25.006 m3 - querosene para Aviação: 4.822.000 l ; 4.822 m3 - álcool anidro: 14.025.000 l ; 14.025 m3 - álcool hidratado: 10.458 m3

III) Limite da área do Porto Organizado de Natal - a área do Porto Organizado de Natal

é constituída:

1) Pelas instalações portuárias terrestres existentes na margem direita do Rio Potengi,

desde a Base Naval de Natal, até o molhe leste, na interseção com o arrecife de Natal, junto ao

Forte dos Reis Magos, abrangendo todos os cais, docas, pontes e piers de atracação e de

acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviárias e ferroviárias e

ainda terrenos ao longo dessa faixa marginal e em suas adjacências pertencentes à União,

incorporadas ou não ao patrimônio do Porto de Natal ou sob sua guarda e responsabilidade; e

2) Pela infra-estrutura de proteção e acesso aquaviário, tais como áreas de fundeio,

bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a este, até às margens das instalações terrestres do porto organizado, conforme definido na alínea a, existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto de Natal ou por outro órgão do Poder Público.

Os portos e seus acessos constam da carta náutica nº 802 da DHN, devendo ser

consultado o ROTEIRO COSTA LESTE, páginas 52 a 58, bem como observadas as

informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes e Tábuas das Marés.

b) TERMINAL SALINEIRO LUIZ FAUSTO DE MEDEIROS (PORTO-ILHA) Localizado a uma distância de 10 (dez) milhas a Nordeste de Areia Branca e trinta (30)

milhas a Noroeste de Macau. É destinado ao recebimento, armazenamento e exportação de sal

a granel. I) Cais comercial - é constituído de 03 (três) dólfins, cada um com cabeço de amarração e

um gato; distância entre dólfins externos, 78,6 metros. O sistema de amarração é completado por 03 (três) bóias, conforme mostrado na Carta 703 da DHN. Nesse cais são efetuados os carregamentos do sal para os navios transportadores.

II) Cais de desembarque - situado no lado SW da Ilha artificial, há um cais de 195 metros

de extensão, destinado ao desembarque do sal transportado da origem, por meio de embarcações

apropriadas (barcaças).

III) Limite da Área do Porto Organizado de Areia Branca - a área do porto organizado de Areia Branca é constituída:

1) Pelas instalações portuárias terrestres na cidade de Areia Branca, às margens do

Rio Mossoró, limitada ao norte, pela rua Cel. Raimundo Fernandes, a leste pelo Cemitério São Sebastião e a oeste pelo Matadouro Municipal, bem como as instalações do Porto Ilha, situado a 14 milhas náuticas a nordeste de Areia Branca e a 28 milhas a noroeste de Macau, distando cerca de 8 milhas ou 14 Km em linha da costa do Rio Grande do Norte, definida pelas coordenadas geográficas latitude 04 graus 49 min 06 Seg. S e longitude 037 graus 02 min 43 Seg. W, abrangendo todos os cais, docas, pontes e piers de atracação e de acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas e circulação rodoviárias e ferroviárias e ainda os terrenos ao longo dessas áreas e em suas adjacências pertencentes à União, incorporados ou não ao patrimônio do porto de Areia Branca ou sob sua guarda e responsabilidade; e

2) Pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo as áreas

de fundeio, bacias de evolução, canal de acesso a áreas adjacentes a este, até as margens das instalações terrestres do porto organizado, conforme definido no item a, existente ou que venham a ser construídos e mantidos pela Administração do Porto ou por outro órgão do Poder Público. O

Mod. 15

-9-

porto-ilha e seus acessos constam das cartas 720 e 703 da DHN, devendo ser consultado o ROTEIRO COSTA NORTE, páginas 189 a 194, bem como observadas as informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes e Tábuas das Marés.

0108 - ADMINISTRAÇÃO

a) O porto de Natal é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte

(CODERN), situada a Avenida Engº Hildebrando de Góis, nº 220 - Ribeira, Natal/RN, telefax:

(84) 4005-5300. O Agente da Autoridade Marítima é o Capitão dos Portos do Rio Grande do Norte,

cuja Capitania fica situada à Rua Chile nº 232, Ribeira, Natal/RN, Tel (84) 3201-9630, 3211-1013 - fax (84) 3201-9630 Ramal 208 e 3201-9626.

b) O Terminal Salineiro Luiz Fausto de Medeiros (Porto Ilha) é administrado pela

Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), situada no Cais Tertuliano Fernandes

s/nº Areia Branca - RN Tel: (84) 3332-2168 e 3332-2178 O Agente da Autoridade Marítima é o Agente da Capitania dos Portos em Areia Branca,

cuja Agência fica situada à Rua João Félix nº 22, Areia Branca/RN, tel/fax (84) 3332-2211.

0109 - COMPOSIÇÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA E DOTAÇÃO DE

MATERIAL E EQUIPAMENTOS

a) A embarcação com AB < 50, classificada para a navegação interior, que transporte

carga e passageiro, está autorizada a ser comandada por um aquaviário da seção de convés, nível 2

(MAC), desde que tenha um ano de embarque na localidade que a embarcação esteja operando e

que possua o Curso Especial de Segurança de Embarcações de Passageiros (ESEP).

b) A embarcação que opera no transporte de passageiros na atividade de turismo náutico,

com lotação superior a dez passageiros, deverá dotar de no mínimo dois aquaviários, na categoria

de MAC.

c) As embarcações de transporte de passageiros que operam na travessia entre as cidades

de Galinhos, Guamaré e os distritos de Galos e Pratagil, deverão ser conduzida por no mínimo

dois aquaviários da seção de convés, nível 2 (MAC).

d) O Patrão de Pesca na Navegação Interior (PPI) que opera exclusivamente na jurisdição

desta CP e Ag subordinada, é facultada a possibilidade da embarcação a seu comando navegar na

Zona Contígua e Zona Econômica Exclusiva (ZEE), desde que a embarcação esteja classificada

para esta área de navegação.

e) A definição do número de tripulantes para as embarcações pesqueiras será estabelecida,

principalmente, pela dotação de material de salvatagem e acomodações, no momento da Inspeção

Inicial ou Periódica.

f) A embarcação que explora a atividade salineira, fazendo o transporte do produto entre o

Terminal Salineiro de Areia Branca – RN e as cidades de Galinhos, Macau e Areia Branca poderá

ser guarnecida por aquaviário conforme o quadro abaixo:

Categoria Nível Regra do STCW Capacidade/

Limitação

MCB 6 II/4 Comandante

Mod. 15

-10-

CTR 5 II/4 Imediato

CDM 5 III/4 Chefe de Máquinas

MNM 4 II/4 Subchefe

g) As funções de subalternos serão estabelecidas através de laudo pericial para emissão de

Cartão de Tripulação de Segurança (CTS).

h) A embarcação com arqueação bruta (AB) de até 500 e potência até 500KW operando no

trecho Natal / Fernando de Noronha / Natal, poderá ser guarnecida por um MCB habilitado na

Regra II/4 do STCW como comandante e um CDM habilitado na Regra III/4 do STCW como

Chefe de Máquinas.

i) A balsa não motorizada, empregada na atividade de transporte de passageiros e veículos,

em travessia, deverá ser conduzida por no mínimo um aquaviário da seção de convés (MAC).

j) A embarcação de Apoio Marítimo de até 300AB, está dispensada de dotar aparelho

lança retinida.

k) Tripulação de Segurança para as embarcações de pesca, com propulsão a vela e/ou

motor de rabeta longa (jangadas, canoas, paquetes, etc.):

1) Comprimento total até quatro (4) metros – três (3) tripulantes;

2) Comprimento de quatro (4) até seis (6) metros – quatro (4) tripulantes;

3) Comprimento total maior que seis (6) metros – cinco (5) tripulantes; e

4) Todos os tripulantes (pescadores) deverão possuir habilitação de, no mínimo, POP

(Pescador Profissional), conforme estabelece a NORMAM-13/DPC.

Mod. 15

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CAPÍTULO 2

DOTAÇÃO DE MATERIAL DAS EMBARCAÇÕES E DOCUMENTOS

OBRIGATÓRIOS

0201 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOMOLOGÁVEIS

Os equipamentos e materiais homologáveis serão exigidos, nas áreas de Jurisdições desta

Capitania dos Portos e da Agência subordinada, de acordo com as Normas da Autoridade Marítima para

Embarcações Empregadas na Navegação de Mar Aberto (NORMAM-01/DPC), Normas da Autoridade

Marítima para a Navegação Interior (NORMAM-02/DPC) e Normas da Autoridade Marítima para

Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das Marinas,

Clubes e Entidades Desportivas Náuticas (NORMAM-03/DPC) e Portaria do Capitão dos Portos para a

área ECHO.

0202 – DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS

Os documentos obrigatórios serão exigidos na área de jurisdição desta Capitania dos Portos e

Agência subordinada, de acordo com as NORMAM-01/DPC, NORMAM-02/DPC, NORMAM-03/DPC e

NORMAM-04/DPC.

Mod. 15

CAPÍTULO 3

PROCEDIMENTOS PARA NAVIOS NO PORTO

SEÇÃO I

ENTRADA, PERMANÊNCIA E SAÍDA DO PORTO

0301 - TRÁFEGO NO PORTO

O tráfego no porto obedecerá à legislação vigente, bem como as regras previstas em

convenções internacionais ratificadas pelo país, além das normas ora estabelecidas e aquelas emitidas

pela Administração do Porto.

Na eventualidade da Administração do Porto não proceder à divulgação das Normas de

Tráfego do Porto, previstas em Lei, o Capitão dos Portos a alertará, formalmente, sobre o fato e suas

possíveis implicações.

As embarcações deverão utilizar-se de sinais sonoros e visuais, inclusive a com unicação em

VHF, para definir antecipadam ente movimentações, especialmente no caso de manobras próximas. É

obrigatório o uso da Bandeira Nacional, na popa, para embarcações com mais de 5 AB, nas

seguintes situações:

a) na entrada e saída dos portos;

b) quando trafegando a vista de outra embarcação ou de farol com guarnição; e

c) no porto, das 08:00 horas ao por do sol.

As embarcações estrangeiras, no porto, içarão a bandeira nacional no topo do mastro de

vante.

0302 – FERROS

As embarcações, quando em movimento no canal, deverão manter um dos ferros fora do

escovém, acima da linha de flutuação, a fim de estar pronto para ser largado em caso de emergência.

0303 – TRANSPORTE DE MATERIAL E PESSOAL

Somente as embarcações de pequeno porte, autorizadas pela Capitania dos Portos, poderão

trafegar entre navios e pontos de terra, para transporte de pessoal e material. O embarque e o

desembarque em terra somente poderá ser efetuado em um dos pontos fiscais, em obediência à

regulamentação da Saúde dos Portos, Receita Federal e Polícia Federal.

0304 – REPAROS

a) É proibido, ao navio atracado, o reparo que o impossibilite de manobrar, salvo em situação

especial e desde que obtida a concordância da Administração do Porto ou Terminal.

b) A m ovimentação de navios, impossibilitados de manobrar com seus próprios recursos, de ou

para área de fundeio, deverá ser executada utilizando dispositivo especial de rebocadores, adequado à

situação de rebocado sem propulsão. Estas movimentações não deverão ocorrer à noite e na baixamar.

c) É autorizado o tratamento e pintura nos conveses e costados, devendo o navio cercar-se das

medidas necessárias para evitar a queda de pessoas e material no mar além das medidas preventivas à

poluição hídrica. Poderão ser arriadas pranchas e chalanas, sem licença prévia da Capitania dos Portos,

as quais entretanto deverão ser recolhidas ao fim do dia.

-12- Mod. 15

SEÇÃO II

PRATICAGEM

0305 - PROPÓSITO Estabelecer normas complementares a NORMAM-12/DPC para o controle da manutenção da

Habilitação dos Práticos e para treinamento e qualificação dos Praticantes de Práticos da Zona de

Praticagem do Rio Grande do Norte (RN), que abrange os portos e terminais da jurisdição.

0306 - PROGRAMA

a) Princípios Gerais O exercício da atividade de Prático envolve, normalmente, dois tipos de ações distintas: a

pilotagem ou praticagem de singradura e como auxiliar do Comandante nas manobras de

atracação/desatracação.

No primeiro caso, visa a orientar o Comandante das embarcações através de trechos

navegáveis, bem hidrografados ou não, mas cujas peculiaridades recomendem um bom conhecimento

dos pontos de referência, dos perigos, das condições meteorológicas ou hidrográficas. No segundo

caso, visa a assessorar os Comandantes nas manobras de atracação, desatracação, fundeio dos navios e

noutras, em locais onde o conhecimento do regime de ventos correntes, bem como das restrições de

espaço, se torne necessário tal assessoramento em proveito da segurança.

Ambos os tipos podem ter graus diversos de dificuldade, resultando ser a Praticagem

obrigatória ou não, conforme estabelecido pela Autoridade Marítima.

Uma faina de praticagem, em geral, envolve os dois tipos de atuação, podendo predominar

um ou outro, na maioria dos portos, ocorre uma singradura curta, seguido da manobra de atracação e

vice-versa.

O estabelecimento do número mínimo de manobras que cada Prático deve executar, para

manter-se habilitado, consta da NORMAM-12/DPC, sendo atualmente para a ZP 6 (Areia Branca)

1/mês e 6/Semestre por Prático, e para a ZP 7 (Natal) 3/mês e 15/semestre por Prático.

É importante observar que esse número mínimo de manobras, estabelecido na NORMAM-

12/DPC, visa a manter a manutenção da habilitação do Prático na ZP, já bem desenvolvido pelo

profissional.

b) Plano de Manutenção da Habilitação dos Práticos O plano de manutenção da habilitação, específico para a Zona de Praticagem de Areia

Branca e Natal – RN, indicam o número de manobras por semestre a serem realizadas pelo Prático

habilitado nos portos e terminais da Zona de Praticagem, de acordo com o número mínimo

determinado na NORMAM-12/DPC. De acordo com a Norma mencionada, entende-se como manobra

o ato ou efeito de movimentar uma embarcação, a fim de atracar, amarrar a bóia, fundear, desamarrar

ou suspender ou largar bóia para demandar outro porto. Para considerar a realização de uma manobra

completa, será exigido sempre o cumprimento de uma derrota.

Casos de força maior que impossibilitem o cumprimento dessas manobras, deverão ser

apresentadas ao Capitão dos Portos do Rio Grande do Norte, Agente da Autoridade Marítima, para

decisão.

c) Comprovação das Fainas Realizadas

Os comprovantes de manobras de praticagem realizadas (modelo constante do Anexo 3- C),

devidamente preenchidos e assinados pelos Comandantes dos navios manobrados, deverão ficar sob a

guarda do respectivo prático, a disposição do Agente da Autoridade Marítima cuja ZP esteja em sua

jurisdição, por um período de dois anos.

-13-

Mod. 15

Semestralmente, até os dias 10 de janeiro e 10 de julho, respectivamente, a Associação/Empresa

de praticagem deverá encaminhar ao Agente da Autoridade Marítim a, da área de jurisdição em que

estiver a ZP em que opera, a relação dos Práticos que no semestre em questão cumpriram o Plano

de Manutenção da Habilitação, indicando por tipo de manobra, a quantidade de manobras

realizadas/assistidas. Os Práticos que, por ventura, atuam individualmente, com a mesma

periodicidade, deverão encaminhar ao Capitão dos Portos do Rio Grande do Norte, Agente da

Autoridade Marítima, uma declaração informando ter cumprido o Plano de Manutenção da Habilitação e

o número de manobras.

d) Não cumprimento do Plano de Manutenção de Habilitação – Recuperação

da Qualificação

O Prático que não cumprir o Plano de Manutenção no período estabelecido, poderá cumprir o Plano de Recuperação previsto no Capítulo 2 da NORMAM-12/DPC, mediante requerimento ao Capitão dos Portos do Rio Grande do Norte, Agente da Autoridade Marítima.

e) Afastamento do Prático e Praticante de Prático

O Prático e o Praticante de Prático que não cumprirem seus referidos planos e outras

prescrições previstas poderão ser afastados temporária ou definitivamente, conforme previsto na

NORMAM-12/DPC. A m esma Norma estabelece outras situações para o afastamento definitivo ou

temporário inferior a 24 (vinte e quatro) meses.

f) Garantia de Execução do Plano

A Capitania dos Portos de Rio Grande do Norte, Agente da Autoridade Marítima, não

controlará a distribuição das fainas pelos Práticos, Associação ou Empresa de praticagem existente.

Cabe a cada Prático o zelo por manter a sua qualificação em comum acordo com os demais Práticos da

respectiva ZP. Entretanto, caso necessário, poderá ser requerido à CPRN a execução do mínimo de

manobras previstas no semestre para o Prático requerente, dentro da movimentação de navios que

freqüentam aquele Porto. Para isso, o Prático que, até 30 de maio e 30 de novembro de cada ano, não

tiver realizado as fainas previstas no plano, deverá requerer, nessas datas, a reserva de navios para o

seu cumprimento, caso deseje manter-se no exercício da praticagem.

A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte designará o(s) navio(s) para a(s) manobra(s),

situação em que o serviço de praticagem não será cobrado.

g) Informação à DPC

Semestralmente, até o dia 31 dos m eses de janeiro e julho, a Capitania dos Portos do Rio

Grande do Norte remeterá à DPC o mapa de comprovação de manobras. Para tal cada ZP deverá

encaminhar os subsídios até o dia 30 dos meses de Dezembro e Junho.

0307 - EXAME DE HABILITAÇÃO PARA PRÁTICO

a) Propósito

Estabelecer os procedimentos para o exame de habilitação de Praticante de Prático a

Prático para a ZP da jurisdição da CPRN.

b) Planejamento, Preparação e Apoio Administrativo ao Exame

O Capitão dos Portos estabelecera uma banca examinadora para o Exame de Habilitação

para Prático, por meio de portaria, devendo presidi-la, cuja composição será de um Prático da ZP, um

Oficial de Marinha do Corpo da Armada e um Capitão-de-Longo-Curso.

Caberá ao Ajudante, assessorado pelo Encarregado da Divisão de Ensino Profissional

Marítimo (CP-10) e pelo Encarregado da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário a preparação

do exame em pauta e de todas as providencias de cunho administrativo pertinentes à consecução do

mesmo, inclusive quanto aos contatos prévios com as agências dos navios envolvidos, acertos de

horários, documentação e coordenação com os membros da Banca Examinadora.

-14-

Mod. 15

O exame será realizado de acordo com o estabelecido pela NORMAM-12/DPC. Caberá ao

Presidente da Banca, após ouvir os demais membros, a escolha dos navios e das manobras a serem

realizadas.

Os membros da Banca Examinadora avaliarão o Praticante de Prático (PPR) em manobras

de atracação/desatracação, de acordo com os tópicos apresentados nos Anexos 3-E e 3-F,

consolidados no Anexo 3-G. Deverão ser observados os requisitos previstos no Anexo 3-H.

c) Avaliação

I). Procedimentos da Banca

A Banca Examinadora, designada por portaria específica do Capitão dos Portos, avaliará à

luz dos assuntos previstos na NORMAM-12, o desempenho e o conhecimento do PPR, avaliando-o

através de notas conceituais.

II). Modelos

Os examinadores preencherão os modelos constantes do Anexo 3-F em cada manobra.

O Comandante do navio em manobra preencherá o modelo do Anexo 3-E.

Ao final de cada manobra, os modelos serão entregues ao Chefe da Divisão do Ensino

Profissional Marítimo (CP-10).

O modelo do Anexo 3-G (Avaliação Geral) deverá ser preenchido ao final do exame.

Todos os modelos serão arquivados, posteriormente, em pasta própria na Divisão do

Ensino Profissional Marítimo (CP-10), por um período de 5 anos.

IV). Manobras a Avaliar

O plano de manobras a serem avaliadas é o discriminado no Anexo 3-H (Requisitos de

Manobras para Exame de Habilitação de Prático).

O Presidente da Banca Examinadora, à luz do desempenho do PPR e das avaliações e

comentários feitos pelos membros da Banca, poderá, ouvidos estes, decidir, a seu critério, por uma

redução no número de manobras. Deverá, entretanto, considerar criteriosamente as diferentes

possibilidades e situações de manobras possíveis na área.

V). Reuniões de Crítica

Poderão ser realizadas reuniões de crítica da Banca Examinadora após cada manobra

realizada, a critério de seu Presidente.

VI). Aprovação

A nota mínima para aprovação será a obtenção, em todas as manobras, no mínimo do

conceito BOM em todos os itens avaliados.

Para ser considerado como aprovação para ascensão à categoria de Prático, o PPR não

poderá ter avaliação Deficiente ou Inapto em nenhum item auferido por mais de um examinador, em

cada manobra. Caso isso ocorra, deverá repetir o mesmo tipo de manobra, e as mesmas circunstâncias

da anterior, como possível.

A avaliação como Inapto dada por mais de um examinador em uma manobra implicará

em que se reuna a Banca Examinadora para avaliar sobre o prosseguimento do exame ou a imediata

reprovação do PPR.

VII) Casos Omissos

Serão submetidos à decisão do Capitão dos Portos.

-15- Mod. 15

0308 - ZONAS DE PRATICAGEM E NÚMERO DE PRÁTICOS NECESSÁRIOS

À MANOBRA DO NAVIO

Na jurisdição desta Capitania existem as seguintes Zonas de Praticagem:

a) Zona de Praticagem de Natal A praticagem é obrigatória desde o ponto de recebimento de Práticos (05 graus 44 min.

48 seg. S - 035 graus 10 min. 30 seg. W) até qualquer ponto da área portuária.

As atracações/desatracações noturnas (por ao nascer do sol), para navios de até 100 (cem)

metros de comprimento deverá ser utilizado, pelo menos, 1 (um) prático. Para navios maiores, as

referidas manobras deverão ser realizadas com a utilização de, no mínimo, 2 (dois) práticos.

Essa autorização não exime os Comandantes/Práticos do pleno conhecimento da atual

situação da sinalização náutica existente, bem como a apreciação quanto à segurança da navegação e

salvaguarda da vida Humana no mar.

A praticagem é facultativa para os navios estrangeiros, de arqueação bruta (AB) inferior a

2000, arrendados à empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no

país, desde que estejam comandados por aquaviários brasileiros, de categoria igual ou superior à de

Mestre de Cabotagem.

As embarcações classificadas de acordo com a NORMAM-02/DPC na classe de

navegação interior e Apoio portuário estão dispensadas do uso do prático.

O uso do prático em manobra de alar ao cais para mudança de atracação de navios

nacionais ou estrangeiros é facultativo.

b) Zona de Praticagem de Areia Branca

A praticagem é obrigatória, desde o ponto de recebimento de Práticos, (04 graus 43 min.

36 seg. S e 036 graus 55 min. 36 seg. W) até qualquer ponto da área portuária.

A praticagem é facultativa para os navios estrangeiros, de arqueação bruta (AB) inferior a

2000, arrendados à empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no

país, desde que estejam comandados por marítimos brasileiros, de categoria igual ou superior à de

Mestre de Cabotagem.

As embarcações classificadas de acordo com a NORMAM-02/DPC na classe de

navegação interior e Apoio portuário estão dispensadas do uso do prático.

O uso do prático em manobra de alar ao cais para mudança de atracação de navios

nacionais ou estrangeiros é facultativo.

0309 - SERVIÇOS DISPONÍVEIS

PRATICAGEM

O serviço de praticagem de Natal e Areia Branca (RN) e seus terminais, é efetuado por:

a) Associação dos Práticos do Rio Grande do Norte – Rua Esplanada Silva Jardim nº 1 –

Ribeira – Natal – RN – Tel. (0xx84) 3222-1613 e Tel/Fax. (0xx84) 3211-8483.

b) O Prático, quando no exercício da Presidência de cada Associação ou empresa de

Práticos, é o responsável pelo cumprimento das atribuições impostas às respectivas

Associações/Empresas, nestas e nas demais normas da Autoridade Marítima; e

c) O Prático, escalado para a realização de manobra, deverá participar imediatamente ao

Agente da Autoridade Marítima, em sua respectiva ZP, todas as irregularidades ocorridas ou

observadas durante a manobra, relativas à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no

mar e à prevenção da poluição ambiental por parte das embarcações.

-16-

Mod. 15

0310 - TIPOS DE MANOBRAS

O serviço de praticagem, quando obrigatório, deverá ser utilizado para as manobras de

suspender, atracar, fundear, amarrar e desamarrar às bóias, mudar de fundeadouro e de cais e na

entrada e saída de dique, com as ressalvas estabelecidas nesta NPCP.

0311 - SINALIZAÇÃO

As embarcações deverão içar nos seus mastros os sinais de “Chamada de Prático” e

“Calado do Navio”, segundo o Código Internacional de Sinais, enquanto aguardam a chegada do

Prático, fundeadas ou sob máquinas no ponto de espera de prático.

Após o embarque, obrigatoriamente, o sinal de prático a bordo deverá ser içado, como

estabelecido pelo mesmo código.

0312 - IMPRATICABILIDADE DA BARRA

É competência do Capitão dos Portos declarar a impraticabilidade da barra. Caso o

Prático constate que as condições de mar, vento e visibilidade estejam desfavoráveis, deverá entrar em

contato com a Capitania dos Portos, a fim de que possa ser analisada a necessidade de ser declarada a

impraticabilidade da barra.

a) Quando as condições de mar impedirem a chegada do Prático a bordo, ou as condições

de segurança da embarcação não aconselharem o embarque do prático, o Comandante da embarcação,

sob sua exclusiva responsabilidade, poderá ser autorizado pelo Capitão dos Portos a conduzir a

embarcação para o porto, observando os sinais ou orientações que, de terra ou da embarcação, lhes

forem transmitidos pelo Prático, estando este devidamente identificado; e

b) Na saída do porto, caso não haja segurança para o desembarque do Prático, o

desembarque, se necessário, será feito no próximo porto. Em casos especiais, o Comandante da

embarcação, sob sua exclusiva responsabilidade, e mediante autorização da Capitania dos Portos,

poderá conduzi-la para fora do porto e barra a fora, observando os sinais ou orientações que, de terra

ou de outra embarcação, lhes forem transmitidos pelo Prático, estando este devidamente identificado.

0313 - OBRIGAÇÕES DO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO

O Comandante da embarcação é responsável por:

a) informar ao prático as condições de manobra do navio, suas restrições e facilidades, bem

como todas as demais informações necessárias ao desempenho do serviço;

b) fiscalizar a execução do serviço de praticagem, informando a Capitania dos Portos qualquer

anormalidade;

c) retirar do prático a direção da manobra, quando convencido de que ela esteja sendo executada

de forma errada ou perigosa, dando ciência do fato, por escrito, ao Capitão dos Portos e registrando a

ocorrência no modelo próprio de Comprovação de Manobra (Anexo 3-C). Assumir, nesse caso a direção

ou solicitar substituto, conforme as circunstâncias o permitirem; e

d) alojar o Prático a bordo, caso necessário, em condições idênticas às de seus Oficiais;

e) cumprir as regras nacionais e internacionais que tratam do embarque e desembarque de

Prático;

f) não dispensar o Prático antes do ponto de espera de Prático das ZP, quando se fazendo ao

mar;

g) preencher o modelo de Comprovação de Manobra (Anexo 3-C); e

h) demais prescrições estabelecidas na NORMAM-12/DPC, como deveres do Comandante da

embarcação com relação ao prático.

-17-

Mod. 15

0314 – ESCALA DE PRÁTICO

A escala de Rodízio mensal do serviço de Práticos deverá ser elaborada pela Estação da Zona

de Praticagem de Natal e Areia Branca – RN, de acordo com o previsto na NORMAM 12/DPC, e

encaminhada, mensalmente, à Capitania dos Portos, até 5 dias úteis antes do início do período de

escalação, para ratificação.

0315 – QUALIFICAÇÃO DO PRATICANTE DE PRÁTICO

a) Estágio de Qualificação do Praticante de Prático

I) Princípios Gerais Nesse estágio estão previstos os mecanismos que possibilitem o monitoramento do

treinamento e do desempenho do Praticante, com o propósito maior de aprimorar a qualidade e

eficiência dos Serviços de Praticagem.

II) Plano de Qualificação do Praticante de Prático O Praticante de Prático deverá ser cientificado de todos os procedimentos abaixo:

1. O estágio será desenvolvido em duas fases: Fase de Treinamento e Fase de

Qualificação; 2. Na fase de treinamento, o Praticante de Prático conhecerá os detalhes da Zona

de Praticagem, dos rebocadores disponíveis, dos procedimentos administrativos da Praticagem, das

normas baixadas pela Capitania dos Portos, DHN, DPC, e Administração Portuária acompanhando as

diversas manobras realizadas na Zona de Praticagem;

3. Na fase de qualificação, o Praticante de Prático exercitará as diversas

manobras da Zona de Praticagem, sempre acompanhado por um Prático, para efeitos destas Normas

designado Prático-Monitor;

4. O Programa de Qualificação do Praticante de Prático para a ZP-07 (Natal) e para a ZP-06 (Areia Branca) deverá ser cumprido em conformidade com os Anexos 3-L, 3-M e 3-N.

5. Após cada manobra, o Praticante de Prático deverá estabelecer um apropriado

debate técnico com o Prático Titular a respeito da manobra executada, para eliminação de dúvidas e

sedimentação de conceitos;

6. Um Coordenador do Estágio será designado para organizar o estágio de cada

Praticante de Prático e acompanhar o andamento do estágio e o progresso do Praticante;

7. Durante a Fase de Qualificação, após cada manobra, o Prático Monitor

deverá preencher e assinar o “Relatório de Manobra”, cujo modelo consta do Apêndice VI do Anexo

3-J. O Prático Monitor atribuirá notas às divers as fases de manobra executada pelo Praticante de

Prático; 8. O Relatório de Faina de Praticagem com Praticante de Prático (Anexo 3-I),

preenchido, deverá ser encaminhado ao Prático Monitor para acompanhamento do treinamento e do desempenho do Praticante de Prático. O Prático Monitor, após a devida apreciação, deverá dar conhecimento do conteúdo do relatório ao Praticante de Prático e orientá-lo para a correção das falhas constatadas. As fainas que receberem resultado final inferior a seis, em uma escala de zero a dez, deverão ser repetidas, não sendo computadas como válidas para o Programa de Qualificação.

9. Os Relatórios de Faina de Praticagem com Praticante de Prático (Anexo 3-I) deverão ser, mensalmente, consolidados no Quadro Resumo Mensal de Fainas de Praticagem por Praticante de Prático no Programa de Qualificação (Anexo 3-J) que deverão ser encaminhados, até o dia 10 do mês subseqüente, à CPRN para o acompanhamento da qualificação, devendo conter as assinaturas do Prático Monitor e do Praticante de Prático.

10. Durante o período do estágio, o Praticante de Prático deverá dar a máxima

atenção a todas as atividades que estiverem sendo desenvolvidas nas diversas áreas da Zona de

Praticagem;

11. O Praticante de Prático deverá sempre se apresentar com os equipamentos de

proteção individual necessários à manutenção de sua segurança, tais como colete salva-vidas, luvas,

sapatos antiderrapantes e rádio VHF portátil;

-18-

Mod. 15

12. As Associações/Em presas dos Práticos do Rio Grande do Norte terão a

responsabilidade de designar o pessoal necessário para a perfeita execução do estágio, bem como,

recomendar que o pessoal designado transmita aos Praticantes de Práticos o conhecimento técnico que

possuem; e

13. Ao término do estágio e dentro do período estabelecido para o mesmo, as

associações deverão emitir, para o Praticante de Prático, a Declaração de Avaliação de Estágio de

Qualificação para Praticante de Prático, constante do Anexo 3-I. Esta Declaração deverá ser remetida

à Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, conforme previsto na NORMAM-12.

III) Exame de Habilitação para Prático Após a conclusão do Plano de Qualificação, o Praticante de Prático deverá requerer

ao Agente da Autoridade Marítima para que seja submetido a exame de habilitação, que será

conduzido conforme estabelecido no item 0307.

b) Observações sobre o Serviço de Praticagem

Os Serviços de Praticagem deverão desenvolver suas atividades de forma a cumprir

o contido nas referências, assessorando a Autoridade Marítima nos assuntos relativos ao Sistema

de Segurança do Tráfego Aquaviário (SSTA), quando solicitado opinar.

Caso os titulares das Organizações Militares (OM) do SSTA venham a necessitar

de assessoria do serviço de praticagem para quaisquer assuntos relativos aquele sistema, poderão

recorrer aquele serviço, não sendo admitida qualquer interferência direta, por parte da praticagem, em

assuntos pertinentes ao SSTA, sem a solicitação expressa da Autoridade Marítima.

Deverá ser sempre observado que o serviço de praticagem consiste no “conjunto

de atividades profissionais de Assessoria ao Comandante” destinado a contribuir para a segura

movimentação de uma embarcação em águas em que é exigida a praticagem.

Ao orientar uma embarcação quanto a rumos, guinadas e demais manobras até o

fundeio ou atracação, o prático tudo faz por delegação do Comandante, responsável total pela

segurança da embarcação, da navegação, das fazendas de bordo e do meio ambiente. Conforme

disposto no Código Comercial, tão grande é sua autoridade e sua responsabilidade, que o

Comandante do Navio pode recusar o embarque de cargas, tripulantes, passageiros e, até mesmo,

os serviços de determinado prático.

Entretanto, tal fato não exime a responsabilidade do prático, através do grande

conhecimento que deve ter da área e das características da embarcação, em bem prestar todo o apoio

que puder oferecer ao Comandante, alertando-o quanto aos riscos inerentes de determinada manobra.

No caso de verificar uma limitação material por equipamento considerado indispensável

à manobra, o prático, caso se sinta inseguro, tem o direito de consultar de imediato a Capitania

dos Portos, tudo para que a navegação seja realizada dentro dos melhores critérios de segurança.

Outro aspecto que precisa ser perfeitamente entendido diz respeito a eventuais

limitações de calado, comprimento, boca, velocidade, navegação diurna e noturna, entre outras, cuja

fixação é da competência exclusiva da Autoridade Marítima. Uma vez definidas, não cabe ao prático,

à sua organização local e nem mesmo à sua representação nacional qualquer decisão contrária.

As sugestões, contribuições e ponderações dos práticos, de suas associações ou de

qualquer outra forma de organização regional e, ainda, de seu Conselho Nacional serão muito bem

vindas e sempre objeto de criteriosa avaliação. As decisões pertinentes, contudo, são de única e

exclusiva competência do Agente da Autoridade Marítima.

-19- Mod. 15

SEÇÃO III

SERVIÇOS DE REBOCADORES

0316 - EMPREGO OBRIGATÓRIO DE REBOCADORES

a) Porto de Natal

I) O emprego do rebocador é facultativo para os navios com calado médio inferior

a 8,0 (oito) metros e comprimento inferior a 140 (cento e quarenta) metros, sendo de competência

exclusiva do comandante do navio. Para navios com calado médio igual ou superior a 8,0 (oito) metros

ou comprimento igual ou superior a 140 (cento e quarenta) metros é obrigatório o uso de rebocador.

Nas manobras com Navios com comprimento superior a 170 (cento e setenta) metros deverão ser

empregados 02 (dois) rebocadores. Os rebocadores empregados deverão garantir a manobra segura

especialmente durante a entrada do canal, na passagem pelo vão central da ponte Newton Navarro e na

atracação. Caso o navio possua dispositivo de tração transversal do tipo “BOW TRUSTER” e/ou

“STERN THRUSTER” em perfeitas condições de funcionamento poderá ser empregado apenas um

rebocador.

II) Tabela resumida para uso de rebocadores:

COMPRIMENTO DO NAVIO ou DESLOCAMENTO*

CALADO MÉDIO DO NAVIO

NÚMERO MÍNIMO DE REBOCADORES (RB)

Menor que 140 m Menor que 8 m A critério do Comandante e de acordo com o anexo 3-E

Menor que 140 m Maior que 8 m - 01 RB; e - Observar sugestões do

anexo 3-E

Maior que 140 m qualquer - 01 RB; e

- Observar sugestões do

anexo 3-E

Maior que 170 m ou maior que 22.000 AB ou ton.

qualquer - 02 RB**; e - Observar sugestões do

anexo 3-E

* Expresso em unidades de Arqueação Bruta (Tonela gem Bruta), para navios de passageiros, ou

de toneladas de Deslocamento para os demais NM; e

** Caso o navio possua dispositivo de tração transversal do tipo “BOW TRUSTER” e/ou

“STERN THRUSTER”, em perfeitas condições de funcionamento, poderá ser empregado apenas

um rebocador.

b) Terminal de Dunas O emprego do rebocador é obrigatório nas manobras realizadas para todos os

navios, devendo ser cumpridos os requisitos de acordo com a tabela do Porto de Natal, exceto

para os navios-tanque que deverão observar o disposto a seguir.

Dada a periculosidade da carga, os navios-tanque deverão empregar dois

rebocadores, podendo empregar apenas um, caso possuam dispositivo de tração transversal do

tipo “BOW TRUSTER” e/ou “STERN THRUSTER” em perfeitas condições de funcionamento.

c) Terminal Salineiro Luiz Fausto de Medeiros (Porto-Ilha) I) uso obrigatório de dois (02) rebocadores para atracação/desatracação de navios

acima de 30.000 TPB, devendo ainda apresentar BOLLARD PULL e manobrabilidade

compatíveis para o porte do navio e condições locais.

II) uso obrigatório de dois (02) rebocadores, somente na atracação e um (01)

rebocador na desatracação de navios até 30.000 TPB, devendo os rebocadores apresentar

BOLLARD PULL e manobrabilidade compatíveis para o porte do navio e condições locais;

III) para navios equipados com BOW THRUSTER em condições operacionais, a

atracação/desatracação poderá ser realizada por um (01) rebocador; e

-20-

Mod. 15

IV) os navios deverão estar convenientemente lastrados para atracação, hélice

100% mergulhado e TRIM pela popa que não exceda dois (02) metros.

0317 - REQUISITOS PARA OPERAR

a) Todas as embarcações classificadas quanto ao serviço e/ou atividade como

rebocadores, com potência instalada superior a 500HP, deverão possuir o Certificado de Tração

Estática Longitudinal “BOLLARD PULL”, homologado pela Diretoria de Portos e Costas

(DPC), de acordo com instruções específicas. Os rebocadores serão reconhecidos pelos valores

nominais constantes desse Certificado.

b) No caso da mudança dos rebocadores para outros portos, seja da jurisdição desta

Capitania dos Portos ou de outra qualquer, será necessária, apenas, a comunicação do fato à CP

que detém o seu cadastro e àquela da nova área de jurisdição;

c) Os rebocadores com potência instalada igual ou inferior a 500HP não terão

necessidade de possuir o Certificado de Tração Estática Longitudinal. Eles serão reconhecidos

pelo “BOLLARD PULL” estimado, isto é, utilizando a regra prática de correspondência de uma

tonelada métrica de força de tração para cada 100HP de potência do motor;

d) Para efeito de segurança da navegação, os rebocadores citados no subitem anterior

somente poderão, mesmo que temporariamente, ser empregados em operação de reboque de

embarcações de longo curso, cabotagem e apoio marítimo, caso possuam o referido Certificado

de Tração Estática, homologado pela DPC;

e) As manobras em águas interiores com plataformas são consideradas especiais e

deverão ser planejadas com antecedência entre os armadores e/ou agentes marítimos e seus

prestadores de serviços. Como medida preventiva de segurança, o Capitão dos Portos poderá

avaliar a necessidade de um rebocador de alto-mar acompanhar todas as manobras realizadas

pelos demais rebocadores.

0318 – APLICAÇÃO

a) Todas as manobras nos portos da área de jurisdição quando obrigatoriamente

executadas poderão, caso não esteja a obrigatoriedade prevista no item 0316, como sugestões,

seguir às correspondências entre a TPB da embarcação, valor mínimo de “BOLLARD PULL”, e

número recomendado de rebocadores a serem utilizados constantes do anexo 3-K;

b) Caberá ao Armador ou seu preposto Agente Marítimo requisitar os rebocadores

necessários às manobras a serem efetuadas.

Ressalvados os casos de força maior previstos nestas normas e os abatimentos dos

valores de “BOLLARD PULL” previstos na alínea c) deste item , não poderá o Comandante

da embarcação quando o em prego for obrigatór io, utilizar parâm etros inferiores ao

estabelecido na tabela de correspondência citada na alínea a), pelo contrário, deverá considerar a

necessidade de rebocadores adicionais, em face das condições do momento, que apresentem

situações anormais de vento e correnteza;

c) As embarcações que possuírem dispositivo de “BOW TRUSTER” e/ou “STERN

THRUSTER” em perfeitas condições de funcionamento poderão reduzir os valores sugeridos de

“BOLLARD PULL”, em função do dobro dos valores nominais das potências dos seus

dispositivos orgânicos, seguindo-se a regra prática de correspondência prevista na alínea c) do

item 0317. Subtrai-se do “BOLLARD PULL” requerido o dobro da potência do “THRUSTER”

dividido por 100;

d) Os cabos de reboque e outros materiais a serem utilizados nas manobras com os

rebocadores deverão ser adequados aos requisitos de segurança para a manobra. O seu

fornecimento deverá ser produto de acordo entre o contratante, armador ou agente, e o

contratado, empresa de rebocadores; e

e) Ao Comandante do navio caberá a decisão final quanto à utilização dos materiais

adequados à manobra e dispositivos.

-21-

Mod. 15

0319 - SITUAÇÕES DE FORÇA MAIOR

a) Em casos de força maior o Capitão dos Portos poderá autorizar manobras fora das

regras estabelecidas por esta Norma, por meio de requerimento do Armador ou responsável pela

embarcação, com a concordância do Comandante. A autorização que será concedida, tendo

sempre em vista as condições mínimas de segurança da navegação, não eximirá seus requerentes,

Armador e/ou Agente Marítimo, e seu executante, o Comandante, de suas responsabilidades

legais; e

b) Entende-se como força maior, neste caso, as situações em que não haja disponibilidade

de rebocadores, ou a quantidade ou “BOLLARD PULL” existentes sejam inferiores ao

desejável, por motivos que não se possam evitar ou impedir.

0320 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

a) Nenhum Comandante autorizará uma manobra com o navio, sob seu comando e

responsabilidade, se não estiver convicto de que estão resguardadas as condições satisfatórias de

segurança da navegação;

b) Recomenda-se que o Comandante troque informações prévias com a praticagem (se

estiver sendo usada) e/ou com os mestres dos rebocadores sobre a manobra a ser feita, a bacia de

evolução e as características do próprio navio.

c) A Força de Tração Estática Longitudina l (BOLLARD PULL) dos rebocadores será

medida e atestada conforme instruções específicas baixadas pela Diretoria de Portos e Costas.

d) Nas manobras de rebocadores, junto à proa dos navios, é proibida a passagem do cabo

de reboque arriando-o pela proa para ser apanhado com croque pela guarnição do rebocador. A

passagem do cabo deverá ser feita por meio de retinida, lançada a partir do castelo de proa em

direção ao convés do rebocador, de modo a evitar a excessiva aproximação rebocador/navio,

reduzindo os efeitos da interação hidrodinâmica entre as embarcações.

SEÇÃO IV

SEGURANÇA - PROTEÇÃO

0321 - SEGURANÇA DAS EMBARCAÇÕES CONTRA ASSALTOS, ROUBOS E

SIMILARES

a) Providências dos Tripulantes

Os tripulantes devem estar atentos contra a possibilidade de ocorrência de atos de

assalto e roubo a mão armada, a bordo das embarcações, quando fundeadas ou atracadas. O

“Decálogo de Segurança”, constante do Anexo 3-D, sugere precauções a fim de evitar prejuízos

aos navios.

b) Providências do Responsável Os armadores ou seus representantes legais, cujas embarcações estejam atracadas ou

fundeadas, visando a defesa de seus tripulantes e a manutenção dos bens de sua propriedade ou

sob sua guarda, poderão, sob sua inteira responsabilidade, contratar empresas credenciadas que

oferecem segurança armada ou empregar equipamento de detecção de intrusos, tais como

alarmes e detectores infravermelho.

-22- Mod. 15

c) Obrigatoriedade de Vigilância por Tripulante

É obrigatória a presença a bordo de um membro da tripulação nos navios atracados e

fundeados, guarnecendo equipamento VHF. A Capitania dos Portos mantém escuta permanente

no canal 16 de VHF.

d) Competência A autoridade competente para investigar e coibir ilícitos penais a bordo é a Polícia

Marítima, Aérea e de Fronteiras, exercida pela Polícia Federal.

e) Obrigatoriedade de Comunicação

I) Na ocorrência de um assalto ou roubo a mão armada, o Comandante deverá fazer

um relatório circunstanciado dos acontecimentos e dos procedimentos preventivos adotados, o

mais detalhado possível, contendo a descrição dos ladrões, número e tipo de embarcações usadas

e meios utilizados para atingirem o convés. O relatório deverá ser encaminhado a Capitania dos

Portos ou Agência subordinada com jurisdição sobre o porto, para fins de abertura de Inquérito

Administrativo.

II) São responsáveis pelo Registro Policial da Ocorrência, o Comandante, o

proprietário ou o armador do navio, sendo co-responsável o Agente Marítimo. É necessário que

o Vigia Portuário, contratado para o serviço de vigilância do navio, preste depoimento à

autoridade policial sobre o ataque.

SEÇÃO V

MEIO AMBIENTE

0322 - PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Os Portos de Natal e Areia Branca estão situados no estuário do Rio Potengi e Rio

Mossoró, respectivamente, e são considerados áreas ecologicamente sensíveis.

Os seguintes procedimentos deverão ser adotados visando à preservação ambiental

dessas áreas:

a) COMUNICAÇÃO AMBIENTAL

O derramamento de poluentes, ocorrido de forma acidental ou não, deverá ser

imediatamente comunicado a Capitania dos Portos ou Agência em Areia Branca, com jurisdição

sobre a área.

b) CUIDADOS PARA EVITAR POLUIÇÃO I) as embarcações deverão recolher o lixo em recipientes adequados e mantê-los

tampados até sua retirada de bordo;

II) não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda da

embarcação ou acumulados no convés principal onde possa vir a rolar para o mar;

III) é proibido efetuar qualquer tipo de esgoto, que não seja de águas servidas

tratadas, com descarga direta para o mar, durante a permanência no porto; e

IV) a retirada de objetos contendo produtos químicos poderá ser feita

empregando-se chata, caminhão ou outro meio, desde que executada por firma legalmente

habilitada e com consentimento da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN).

c) RECEBIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE COMBUSTÍVEL As operações de recebimento e transferência de combustível não destinado à carga

deverão obedecer, no que couber, ao previs to no item 0323 deste Capítulo, devendo, ainda,

serem mantidos fechados todos os embornais no convés do navio.

-23- Mod. 15

0323 - CARGA OU DESCARGA DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS, PRODUTOS

QUÍMICOS A GRANEL E GÁS LIQUEFEITO

a) Prontidão

I) as embarcações deverão manter contínua vigilância durante as operações de

carregamento ou descarregamento de petróleo ou seus derivados, produtos químicos a granel e

gás liquefeito, pois, como demonstram as estatísticas, é nessas ocasiões que ocorrem a maioria

dos derramamentos registrados;

II) para tanto, durante todo o período de carga ou descarga, deverão ser mantidos,

a postos, no convés, tripulantes qualificados e conhecedores das manobras de modo a poderem,

rapidamente, interromper a operação em caso de acidente ou avaria nos equipamentos;

III) da mesma forma os terminais deverão manter operadores qualificados e

atentos à faina, em tal posição que possam paralisar a operação imediatamente em caso de

vazamento ou derramamento do produto.

b) Habilitação

Serão considerados qualificados os oficiais e tripulantes que, além de seus cursos

de formação e decorrentes, possuam habilitações específicas para exercerem atividades em

navios tanques petroleiros, navios tanques para produtos químicos e navios transportadores de

gás liquefeito, previstas, em Resoluções da Conferência Internacional sobre a Formação de

Marítimos e Expedição de Certificados (STCW-95).

0324 - MERCADORIAS PERIGOSAS

São consideradas mercadorias perigosas todas as substâncias assim classificadas pela

Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar - SOLAS-74 (emendas

aprovadas até 1997), como os explosivos, gases, líquidos ou sólidos inflamáveis, substâncias

comburentes, peróxidos orgânicos, substâncias venenosas, infecciosas, radioativas e corrosivas.

a) Requisitos para o Transporte O transporte de mercadorias perigosas obedecerá às normas contidas na Convenção

Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar - SOLAS-74, (e suas emendas) no

“Internacional Maritime Dangerous Goods Code” - IMDG Code e demais normas previstas na

legislação vigente.

b) Embarcações que chegam ao Porto

A Capitania dos Portos ou Agência subor dinada deverão ser notificadas pelo

Comandante da embarcação ou por seus agentes, de toda carga perigosa que chegar ao porto,

seja para descarga ou em trânsito. Esta notificação deverá ser feita com 24 horas de antecedência

da chegada e ser de acordo com o Anexo 5-B da NORMAM-01/DPC.

c) Embarcações que deixam o Porto

Cópia do Manifesto de Carga, tendo em anexo a “Declaração de Mercadorias

Perigosas” (Anexo 5-A da NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC, conforme aplicável),

deverá ser entregue até 24 horas antes da saída da embarcação à Capitania dos Portos. Para os

navios de bandeira brasileira classificados para o transporte de carga e/ou passageiros, deverá ser

emitido o Termo de Responsabilidade previsto no Anexo 5-C (NORMAM-01/DPC ou

NORMAM-02/DPC).

d) Alterações

Todas as alterações no Manifesto de Carga, bem como as confirmações de chegada e

saída das embarcações deverão ser informadas, por telefone ou fax, à Capitania dos Portos ou

Agência subordinada.

-24-

Mod. 15

estar:

e) Regras As mercadorias perigosas, para serem transportadas a bordo de embarcação, deverão

I) com embalagem correta e em bom estado;

II) com os recipientes marcados e etiquetados com o nome técnico exato, sendo

que o nome comercial não é admitido, bem como uma etiqueta ou marca contendo o símbolo,

indicando claramente a natureza perigosa do seu conteúdo;

III) documentadas na origem por seus expedidores, contendo, além do manifesto

de carga, um certificado ou declaração atestando que a mercadoria está corretamente embalada,

marcada e etiquetada e que atende as condições exigidas para seu transporte; e

IV) estivadas de maneira apropriada e segura, conforme sua natureza. As

mercadorias incompatíveis devem ser separadas umas das outras. O transporte de explosivos a

bordo de navios de passageiros atenderá às restrições especiais previstas na Regra 7 do Capítulo

VII da Convenção SOLAS-74 (e suas emendas).

f) Irregularidades

O descumprimento dessas regras ou a constatação de divergência entre documentos e

carga sujeitarão o infrator, além das demais penas previstas, o impedimento da carga ou descarga

da mercadoria.

g) Sinalização de Carga Perigosa Toda embarcação transportando carga perigosa deverá içar os sinais previstos no

Código Internacional de Sinais, durante o período em que o navio estiver com a carga no porto.

Durante a carga ou descarga de inflamáveis ou explosivos, a embarcação deverá

arvorar uma bandeira bravo (encarnada e drapeada), de dia, ou exibir uma luz vermelha, a noite,

ambas no mastro principal.

h) Encaminhamento das Informações sobre Ocorrência de Perda ou Perda Provável

de Mercadorias Perigosas em Águas sob Jurisdição Brasileira

I) - Encaminhamento das Informações

As informações deverão ser enviadas pelo Comandante do navio, sem demora,

conforme adiante indicado, no caso de perda ou de perda provável, no mar, de mercadorias

perigosas acondicionadas:

1 - à estação costeira apropriada mais próxima (precedida do sinal de segurança,

se o acidente afetar a segurança da navegação);

2 - utilizar o formato padrão de acordo com a alínea a) do item 2 e nas freqüências

ou sub-faixas apropriadas (nas faixas de 405-525 Khz, 1.605-2, 850 Khz ou 156-174 MHz);

3 - à estação costeira mais apropriada que opere em alta freqüência (HF) ou

usando o sistema INMARSAT, se o navio não es tiver dentro do alcance da estação-rádio que

opere em freqüência média (MF) ou em freqüência muito alta (VHF); e

4 - para a estação costeira de um Sistema de Informações de Navios, quando a

embarcação se encontrar dentro ou perto de uma área marítima para qual esse Sistema tenha sido

estabelecido. Em águas brasileiras, as informações deverão ser endereçadas ao SALVAMAR

BRASIL.

II) - Teor das Informações A mensagem inicial sobre qualquer perda ou perda provável de mercadorias

perigosas acondicionadas deverá ser imediatamente transmitida e conter informações sobre a

ocorrência, obedecendo ao seguinte formato:

1 - Sistema Identificador Estação-rádio costeira ou Sistema de Informação para Navios (SALVAMAR

BRASIL em águas brasileiras);

-25-

Mod. 15

2 - Tipo da Mensagem “Mercadoria perigosa perdida no mar”;

3 - Prefixos:

3.1- Nome e indicativo de chamada ou de identificação da estação do navio;

3.2- Data e hora, em grupo de seis algarismos, sendo os dois primeiros relativos

ao dia do mês e os quatro últimos às horas e minutos, referidas a Hora Média de Greenwich

(HMG), seguidos do mês;

3.3- Posição na hora da ocorrência, em grupo de quatro algarismos, informando

a latitude em graus e minutos, seguidos da letra N (Norte) ou S (Sul) e outro grupo de cinco

algarismos, informando a longitude em graus e minutos seguidos da letra E (Leste) ou W

(Oeste);

3.4- Marcação verdadeira e distância de uma posição em terra facilmente

identificável (opção em relação a C);

3.5- Resumo dos pormenores de qualquer defeito, avaria ou deficiência no navio

ou outras limitações:

3.5.1- Resumo de pormenores do acidente: manter a numeração do documento

recomendado.

(1) nome ou nomes técnico(s) correto(s) das mercadorias;

(2) número ou números UN (número das Nações Unidas);

(3) classe ou classes do perigo, segundo a classificação IMO;

(4) estimativa da quantidade e prováveis condições das mercadorias;

(5) se a mercadoria flutuou ou afundou;

(6) se a perda está continuando; e

(7) causa da perda.

3.5.2- Resumo dos pormenores relativos às condições de tempo, vento e mar;

3.5.3- Nome e endereço telegráfico do representante do navio para fornecimento

de informações (afretador ou agente local, etc.); e

3.5.4- Tipo e dimensões do navio.

OBSERVAÇÕES :

a) Mensagens suplementares deverão ser enviadas, como necessário, a fim de

fornecer informações adicionais, conforme se tornem disponíveis ou sejam solicitadas.

b) Quando apropriado, arranjos adequados deverão ser feitos, a fim de que essas

informações sejam complementadas, logo que possível, pela lista completa de mercadorias ou

pelo manifesto de carga, plano de carga, pormenores sobre danos ao navio e provável estado da

carga. Tais informações podem ser fornecidas pelos armadores ou pelos afretadores do navio ou

por seus agentes.

-26-

Mod. 15

SEÇÃO VI

FISCALIZAÇÃO POR AUTORIDADES NACIONAIS

0325 - ENTRADA DA EMBARCAÇÃO

A visita das autoridades do porto, constituída por fiscais de aduana, saúde dos portos

e imigração é a primeira exigência a ser atendida pelas embarcações que demandam o porto.

Compete ao representante local do Armador as providências necessárias para sua realização,

antes de ser a embarcação liberada para as operações de carga e descarga, de embarque e

desembarque de passageiros.

É proibido às lanchas, que estiverem a serviço do Armador ou Agente de Navegação,

atracar em embarcação mercante fundeada, que seja procedente de porto estrangeiro, sem a

prévia liberação da Receita Federal, Polícia Federal e Agência Nacional de Vigilância

Sanitária.

a) Parte de Entrada

A entrada de embarcação nacional ou estrangeira será comunicada à Capitania dos

Portos ou Agência subordinada com jurisdição sobre o Porto, mediante parte de entrada, no

prazo de até 06 (seis) horas após a entrada.

b) Livre Prática

A Livre Prática, “free pratique”, poderá ser solicitada via rádio, ou por meio de

mensagem enviada pelos Agentes de Navegação à Secretaria de Vigilância Sanitária até duas

horas antes da chegada do navio.

c) Quarentena

I) As embarcações, cujas condições sanitárias não forem consideradas satisfatórias ou

que forem provenientes de regiões onde esteja ocorrendo surto de doença transmissível,

deverão permanecer nos fundeadouros de quarentena até liberação pela Agência Nacional de

Vigilância Sanitária. O fundeio na zona de quarentena dependerá ainda de que as

embarcações possuam “tanques de retenção”.

II) Os Comandantes deverão apresentar à Capitania dos Portos ou Agência

subordinada com jurisdição sobre o porto, uma declaração de que os tanques de dejetos estão

perfeitamente vedados e tratados quimicamente de forma adequada a combater a doença

em questão.

III) É proibida, nessa situação, a descarga de águas servidas.

IV) O descumprimento destas normas ou de qualquer outra estabelecida pela

Agência Nacional de Vigilância Sanitária sujeitará a retirada da embarcação para área

costeira afastada, sem prejuízo de outras penalidades previstas.

V) Os Agentes Marítimos, Armadores e Comandante deverão disseminar, da forma

mais ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do porto, de modo

a garantir a eficácia das medidas de prevenção adotadas, a fim de evitar a propagação da

doença.

d) Controle do Navio pelo Estado do Porto (Port State Control)

Os navios estrangeiros estarão sujeitos ao Controle do Navio pelo Estado do

Porto, de acordo com as Convenções Internacionais ratificadas pelo País e Normas da

Autoridade Marítima para Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas sob Jurisdição

Nacional – NORMAM-04/DPC.

-27-

Mod. 15

0326 - SAÍDA DA EMBARCAÇÃO

a) Despacho

Em tempo hábil, deverá ser solicitada à Capitania dos Portos ou Agência

subordinada, permissão para saída da embarcação, por meio do Pedido de Despacho. Para obter

tal autorização, deverão ser cumpridas as prescrições regulamentares, emitidas pela Diretoria de

Portos e Costas (NORMAM-08/DPC), cujo processamento constitui o Despacho.

b) Saída

Cumpridas as exigências do despacho, a embarcação será liberada, recebendo o

PASSE DE SAÍDA, a partir do que, deverá deixar o porto no prazo de dois dias úteis. Vencido

este prazo, o despacho deverá ser revalidado.

A efetiva saída da embarcação será participada através da PARTE DE SAÍDA , a ser

apresentada à Capitania ou Agência subordinada no prazo de até 06 (seis) horas após a saída;

c) Embarque de Pessoal não Tripulante

O embarque e desembarque de familiares de tripulantes, de pessoal envolvido em

reparos e manutenção, bem como de passageiros (em navio não destinado ao transporte de

passageiros), será feito mediante inclusão dos respectivos nomes, na Lista de Passageiros,

apresentada por ocasião do despacho ou juntamente com a Parte de Saída (no caso de haver

alterações), observados sempre o número máximo de pessoas que compõe a lotação, as

acomodações e o material de salvatagem disponível;

d) Dispensa de Despacho

Os navios fundeados nas proximidades do porto, que não estejam realizando

navegação de cabotagem e não tenham sido visitados pelas autoridades do porto, poderão

suspender ferros para outro destino, sem despacho, devendo seus agentes comunicar tal evento à

Capitania dos Portos ou Agência subordinada, para que sejam cumpridos os procedimentos

previstos para a Parte de Saída. Esses navios não podem movimentar tripulantes, nem receber

visitas de qualquer natureza, ocorrências que os sujeitariam ao despacho.

e) Procedimento para emissão de Despacho para embarcações que demandem à

Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ECASPSP) e ao Arquipélago

de Fernando de Noronha (AFN) 1) O Despacho para as embarcações que demandam a ECASPSP e ao AFN fica

condicionado após vistoria in loco da embarcação; e

2) As embarcações deverão desatracar da área portuária de Natal, no período diurno, no

horário de 8h às 17h.

-28- Mod. 15

CAPÍTULO 4

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

SEÇÃO I

RESTRIÇÕES OPERACIONAIS

0401 – PROPÓSITO

Orientar os procedimentos necessários ao estabelecimento de limitações operacionais nos

portos e seus acessos, a fim de preservar a Segurança da Navegação e ordenamento do Tráfego

Aquaviário nos Portos e Terminais da jurisdição e seus respectivos canais de acesso. As normas aqui

apresentadas deverão ser observadas em consonância com o estabelecido nas Normas da Autoridade

Portuária (NORMAP).

0402 – COORDENAÇÃO

Cabe ao Agente da Autoridade Marítima, representada pelo Capitão dos Portos, coordenar o

estabelecimento de limitações operacionais nos portos de sua jurisdição, tais como o calado

máximo recomendado e a velocidade de evolução nos diversos trechos navegáveis.

Para tal, promoverá reuniões com representantes das administrações dos portos e

terminais, associações ou empresas de praticagem, firmas de dragagem e de batimetria, outras

organizações, da MB ou não, conforme necessário. A Administração do Porto ou Terminal fixará,

com base na documentação pertinente ou no consenso obtido, os limites sob a responsabilidade de

cada administração para efeito de divulgação dos calados máximos recomendados, nos acessos e

berços e velocidades de trânsito. Informações de dragagem e balizamento, deverão ser divulgadas

quando for o caso. O Capitão dos Portos definirá os trechos onde tais responsabilidades couberem à

MB.

Os eventuais impasses nessas definições serão julgados pelo Diretor de Portos e Costas,

ouvido o Comando do 3° Distrito Naval.

A Lei 8.630/93 instituiu responsabilidades às Administrações dos Portos para, sob a

coordenação da Autoridade Marítima:

a) estabelecer, manter e operar o Balizamento do canal de acesso e Bacia de evolução do

Porto;

b) delimitar as áreas de fundeadouro, de fundeio para carga e descarga, de inspeção sanitária,

de polícia marítima, as destinadas a plataformas e demais embarcações especiais, navios de guerra e

submarinos, navios em reparo ou aguardando atracação e navios com cargas inflamáveis ou

explosivos;

c) estabelecer e divulgar calado máximo de operação dos navios em função dos

levantamentos batimétricos efetuados sob sua responsabilidade; e

d) estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões máximas dos navios que irão

trafegar em função das limitações e características físicas do cais do Porto.

A coordenação será efetuada pelo Capitão dos Portos por meio de contato permanente com o

representante da Administração dos Portos (CODERN) e reuniões com os representantes das

Associações de Práticos e Empresas de dragagem e batimetria.

-29- Mod. 15

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0403 - CALADOS MÁXIMOS DE OPERAÇÃO E RECOMENDADO

O calado máximo de operação (CMO) se constitui em uma referência básica de porte das

embarcações que operaram em um determinado porto/terminal/quadro de bóias, para emprego

apenas como um parâmetro de operação e não como um dado para a segurança da navegação. O

calado máximo recomendado (CMR), utilizado para o cálculo de uma navegação segura em um

determinado trecho, considerará a aplicação do fator de segurança à profundidade do local. Sua

divulgação oficial será feita pela Administração do Porto ou Terminal responsável pelo trecho em

questão e constará do capítulo destas normas (NORMAP) correspondente ao porto pertinente, sendo

sempre citadas as variações típicas de maré no local. Considerando-se as peculiaridades de cada

porto, será estabelecido em cada manobra na bacia de evolução e canal de acesso. Antes do início da

referida manobra, o CMR deve ser objeto de verificação pelo Comandante do navio e praticagem.

Será calculado de acordo com as instruções do item “4 – CÁLCULO DO CALADO MÁXIMO

RECOMENDADO”.

• IMPORTANTE: RESPONSABILIDADE

Os calados máximos de operação e recomendado não se constituem em uma limitação

operacional no trecho navegado, não significando uma proibição formal. Entretanto, sua não

observação será considerada no julgamento de eventuais acidentes marítimos, da mesma forma que

qualquer outro ato de imprudência, negligência ou imperícia.

a) Restrições de Calado

I) Introdução

Conduzir uma embarcação com um determinado calado em local com uma dada

profundidade é, fundamentalmente, um problema de navegação, cuja resolução cabe ao

Comandante. Para tal, deve munir-se de todas as informações e auxílios possíveis bem como, adotar

os procedimentos que a boa técnica recomenda.

Dessa forma, não é suficiente estar com um calado menor que a profundidade de um

dado local para nele se passar com segurança. Há que ser considerada a velocidade, a largura do

canal, a tensa, o estado do mar e as possíveis alterações de densidade da água, que podem causar

variações de calado e/ou alterações na manobrabilidade do navio.

Considerando que as características dos portos nacionais e de seus acessos variam

muito, o mesmo ocorrendo com as reações das embarcações em função de suas formas, carga,

calado e propulsão, torna-se difícil a fixação de um parâmetro único que estabeleça uma folga

mínima segura entre o calado e a profundidade. Assim, nas reuniões técnicas previstas em 0402 com

essa finalidade, deverão ser consideradas inúmeras variáveis que permitirão recomendar ao

navegante um percentual da profundidade, denominado “fator de segurança”, que deverá ser dela

abatido, definindo um “calado máximo recomendado (CMR)”.

II) Variáveis a considerar

Uma vez pretendida a operação em determinado porto, o Comandante estabelecerá o

CMR definindo o fator de segurança (FS) a ser empregado, considerando-se os dados apresentados

na presente norma.

No estabelecimento do FS, essencial ao cálculo do CMR, deverão ser consideradas as

variáveis empíricas a seguir apresentadas:

1) Natureza do Fundo

Fundos sólidos, como rocha e coral, tendem a causar maiores danos aos

navios, bem como, a tornar mais difícil os desencalhes. Em compensação, fundos de lama flúida

podem até admitir calados maiores que a profundidade, na ausência de outros fatores de risco

Mod. 15

-31-

(normalmente, camadas de lama flúida de densidade inferior a 1.2 Kg/1 não são consideradas nas

batimetrias).

são:

Os Fatores de Segurança (% da profundidade) recomendados em função do fundo

- Lama macia - 2,6%;

- Areia - 5,0%;

- Pedra - 8,0%.

2) Incertezas da Área

Informações de batimetria desatualizadas, variações de densidade da água,

seja em razão de chuvas, seja por predominância de rios ou marés e movimento dos sedimentos no

leito, são fatores que, com base no conhecimento local, devem ser considerados e a eles atribuído

um percentual equivalente à incerteza.

3) Movimentos Provocados pelo Mar

As vagas causam movimentos verticais nos navios, que devem ser levados em

conta. Para um estado do mar três (3) na Escala Beaufort, os seguintes valores devem ser

considerados:

3,3%;

- Área Abrigada (águas interiores protegidas de vagas e vento dominantes) –

- Área Normal (águas interiores que sofrem alguns efeitos do mar alto) – 6,6%;

- Área Desabrigada (águas submetidas ao embate direto do mar) – 13,3%.

Normalmente, a presença de condições de mar acima de três (3) Escala Beaufort,

deve resultar em cuidados adicionais do navegante, onde a altura das vagas deve ser considerada.

4) Efeito SQUAT O deslocamento do navio em águas rasas (até 1,5 do seu calado) causa

variações de pressão na massa líquida, que podem derrabar o navio, além de afetar seriamente a

capacidade de governo. Esse fenômeno, denominado efeito SQUAT, é importante para o

estabelecimento de fatores de segurança e deve ser considerado em conjunto com a velocidade.

Os seguintes valores aproximados de fator de segurança devem ser

considerados: - Velocidade 4 nós – 1,5%;

- Velocidade 6 nós – 3,3%;

- Velocidade 8 nós – 6,0%

- Velocidade 10 nós – 9,3%

Dessa maneira, a recomendação de um fator de segurança para compensar o efeito

SQUAT deverá estar relacionada com uma velocidade de evolução.

III) Integração das Variáveis

Dificilmente, ainda que em um mesmo porto e seus acessos, poder-se-á estabelecer

um fator único de segurança, sem que isso resulte em limitações exageradas por um lado, ou

subdimensionadas por outro.

Dessa forma, os fatores de segurança e, conseqüentemente, os calados máximos

recomendados, devem referir-se a pontos específicos dos portos e seus acessos (nessas normas,

tais recomendações serão sempre apresentadas na seqüência em que o navegante encontrará, quando

vem do mar para terra).

Obviamente, os fatores de segurança avaliados para cada trecho significativo da

derrota do navio, quando evoluindo para o porto, não serão necessariamente somados, mas,

Mod. 15

-32-

integrados de modo a dar ao navegante uma margem de segurança entre seu calado e a profundidade

local, a ser considerada na solução de seus problemas de navegação. Nessa integração, devem ser

muito consideradas a experiência local, as boas normas já existentes e a casuística de acidentes.

As instruções constantes do PTC II-30 “Aproach Channels a Guide for Design” do

“Permanent International Association of Navigation Congresses” (PIANC) orientam a adoção de FS

entre 10 e 15% para condições de águas interiores, mar até força 5 na escala beafort, e ondas com

comprimento inferior ao comprimento entre perpendiculares dos navios, que são, normalmente,

características da costa do Estado Rio Grande do Norte.

IV) Cálculo do Calado Máximo Recomendado (CMR) e do Calado Aéreo

Máximo Recomendado (CAMR)

Conforme recomendado no início deste artigo (0403), antes do início de cada

manobra, os CMR e CAMR devem ser objeto de verificação pelo Comandante do navio e

praticagem, com emprego das seguintes fórmulas:

a. CMR = (M + P) x (1-FS), onde: M – é a menor altura da maré no trecho a ser

navegado na manobra; P – é a profundidade mínima no citado trecho; e FS – é o fator de segurança

de acordo com o item “(a) Restrições de Calado” descrito anteriormente.

Na ausência de outros valores superiores, que incrementem a segurança, calculados

de acordo com as especificidades de cada navio, utilizar no mínimo, FS = 11%.

Recomenda-se adotar, a cada ano após uma sondagem e/ou dragagem, o valor de 1%

de incerteza de área. Isto é, caso tenha ocorrido uma sondagem em agosto do ano zero, em agosto do

ano três seriam acrescidos 3% ao fator de segurança, até o valor máximo de 4%, considerando-se o

intervalo limite aceitável para realização de uma sondagem e/ou dragagem de quatro anos.

b. CAMR = (58,5 – M) x (1 – FSa), onde M – maré no momento da passagem pelo

vão central; FSa – fator de segurança aéreo – calcular de acordo com os fatores de movimentos

provocados pelo mar apresentados no item “2) Variáveis a considerar”.

Na ausência de outros valores superiores, que incrementem a segurança, calculados

de acordo com as especificidades de cada navio, utilizar no mínimo, FSa = 4%.

b) Porto de Natal (Carta 802)

O ponto de embarque do prático localiza-se na posição: LAT = 05º 44’ 48”S, LONG

= 035º 10’ 30”W. O canal de acesso ao Porto de Natal/Terminal de Dunas tem início nas

proximidades do alto fundo “Cabeça de Negro” (bóias 1 e 2) e término nas proximidades do cais

comercial (bóia 13), possuindo sua largura variável, com profundidade máxima de 10 (dez) metros.

I) Porto de Natal (cais comercial)

1) Calado (submerso) – o calado máximo de operação no canal e bacia de

evolução é de 10 metros.

2) Calado Aéreo – tendo em vista a ponte estaiada sobre o rio Potengi, Forte-

Redinha, deve ser considerado o calado aéreo máximo de operação de 55 m.

II) Terminal de Dunas

A atracação, por Boreste, neste terminal é limitado aos navios com calado de 33 pés

(aproximadamente 10 metros) e comprimento de até 180 (cento e oitenta) metros.

A atracação, por Bombordo, neste terminal é limitado aos navios com calado de 8

metros e comprimento de até 180 (cento e oitenta) metros.

Visando permitir a manobra segura na bacia de manobras, os navios com calado igual

ou superior a 8 (oito) metros e/ou comprimento superior a 160 (cento e sessenta) metros, até 190

(cento e noventa) metros devem obrigatoriamente manobrar em horário próximo à preamar diurna e

Mod. 15

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com auxílio de rebocador ou dispositivo do tipo impelidor lateral de proa/impelidor lateral de popa

(bow thruster / stern thruster).

c) Terminal Salineiro Luiz Fausto de Medeiros (Areia Branca)

I) O canal de acesso ao Porto-Ilha tem início no ponto de práticos (04 graus 43 min

36 Seg S e 036 graus 55 min e 26 Seg W) e término nas proximidades do cais comercial, possuindo

sua largura variável, com profundidade de 11 metros.

II) Cais comercial

A atracação no cais comercial do Porto-Ilha é limitada aos navios com calado de 10,2

metros e comprimento indicado na alínea b, do item 0406. II) Cais de desembarque

A atracação no cais de desembarque de sal é limitado aos navios com calado de 21 pés

(aproximadamente 7 metros). Não há restrições para o comprimento dos navios, desde que

compatível com o tamanho do cais.

d) Porto de Areia Branca – O calado máximo de operação é de 0,5 (zero vírgula cinco)

m, devendo ser observado o calado máximo recomendado (CMR) de acordo com a maré e a

situação de assoreamento do canal, haja vista o regime característico de foz de rio. Normalmente o

CMR é cerca de 2,5 (dois vírgula cinco) m nas marés de sizígia.

e) Porto de Guamaré - O calado máximo de operação é de 0,5 (zero vírgula cinco) m.

Considerando-se que, tanto em Areia Branca como em Guamaré, a amplitude de maré

oscila em torno de 3 m, deve ser empregado o cálculo de CMR apresentado no item “4) Cálculo do

Calado Máximo Recomendado (CMR)...” para operar nesses portos.

0404 - RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE, CRUZAMENTO E ULTRAPASSAGEM

Porto de Natal/Terminal Salineiro Luiz Fausto de Medeiros (Areia Branca)/Porto de

Guamaré.

Com a navegação sendo executada pelo canal estabelecido, a velocidade máxima autorizada é de 06 (seis) nós.

Em qualquer situação, os Práticos e os Comandantes dos navios deverão adequar a

velocidade da embarcação às condições reinantes no momento (corrente da maré, calado,

deslocamento, carga transportada, tráfego e permanência, as condições meteorológicas etc), de

modo a garantir, durante todo o trânsito no mar (áreas adjacentes ao canal de acesso), nos rios

Potengi, Aratuá, Porto do Capim e Mossoró, a segurança da navegação, da vida humana e a

preservação do meio ambiente marinho.

No canal de acesso, o cruzamento e a ultrapassagem de navios são proibidos.

0405 - RESTRIÇÕES DE HORÁRIO

a) Porto de Natal

Não há restrições de horários. As atracações/desatracações noturnas (por ao nascer do

sol), para navios de até 100 (cem) metros de comprimento com a utilização de 1 (um) prático.

Para navios maiores, as referidas manobras serão realizadas com a utilização de no mínimo 2 (dois)

práticos.

Essa autorização não exime os Comandantes/Práticos do pleno conhecimento da atual

situação da sinalização náutica existente, bem como a apreciação quanto à segurança da navegação e

salvaguarda da vida Humana no mar.

Mod. 15

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b) Terminal Salineiro Luiz Fausto de Medeiros (Areia Branca) É proibido as manobras de atracação/desatracação no período noturno (por ao nascer

do sol).

0406 - RESTRIÇÕES DE PORTE DAS EMBARCAÇÕES

a) Porto de Natal

1) A operação no canal de acesso e bacia de evolução é limitada para os navios de

comprimento de 190 m e boca de 30 m, observando-se o CMO de 10 m. Para navios de

comprimento entre 190 e 202 m deverão ser observadas as medidas especiais de segurança

presentes na NORMAP. Dessas medidas, além das constantes na presente norma, destacam-se:

I) a condição de mar e vento não deverá exceder a força 4 (quatro) na escala beaufort, e as

manobras de entrada e saída deverão ocorrer na preamar diurna;

II) a quantidade de rebocadores, bem como a força de tração (Bollard Pull) deverá ser

compatível com a TPB do navio, conforme o Anexo 3-K desta norma;

III) a possibilidade de se manter a distância mínima de 25 metros entre navios nos berços de

atracação;

IV) a atracação na entrada deverá ocorrer por bombordo, sendo o giro realizado somente na

desatracação;

V) o giro na desatracação ocorrerá na preamar diurna, com um máximo de uma hora de

lazeira, e só ocorrerá caso esteja no berço dois ou este esteja desocupado;

VI) nos berços de atracação deverá haver flutuantes para possibilitar o distanciamento do

cais e evitar que haja contato das proa/popa com o mesmo;

VII) a atracação, por Boreste, no terminal de Dunas é limitada para os navios com

comprimento de até 180 (cento e oitenta) metros e calado de 10 (dez) metros; e

VIII) a atracação, por Bombordo, no Terminal de Dunas é limitada para os navios com

comprimento de até 180 metros e calado de 8 (oito) metros.

b) Terminal Salineiro Luiz Fausto de Medeiros (Areia Branca)

1) A atracação no cais comercial do Porto-Ilha é limitada aos navios com as seguintes

características:

I) CMR - Calado Máximo Recomendado - 10,2 metros;

II) Comprimento do maior navio - 203,96 metros;

III) Boca - 31,6 metros;

IV) Tonelagem de Porto Bruto (TPB) ou "deadweight (DWT)" - 50.000; e

V) Para navios maiores deverá ser contatada a Autoridade Portuária e a Praticagem, com

uma antecedência de 72 (setenta e duas horas), devendo a manobra ser submetida a ratificação da

Autoridade Marítima.

2) A condição de mar e vento não deverá exceder a força 5 (cinco) na escala Beaufort.

3) A quantidade de rebocadores, bem como a força de tração (Bollard Pull) deverá ser

compatível com a TPB do navio, conforme o Anexo 3-K desta norma.

0407 - RESTRIÇÕES DE FUNDEIO - FUNDEADOUROS

a) Porto de Natal

No rio Potengi fica proibido o fundeio de embarcações de qualquer AB, com exceção das

classificadas como “esporte e recreio”, as quais possuem o seu respectivo fundeadouro. Somente em

condições de necessidade extrema, para resguardar a sua própria segurança e a de terceiros, os

navios fundearão a critério dos Comandante/Práticos. As embarcações que realizarem tais manobras

deverão comunicar-se, imediatamente, com a Capitania dos Portos, por meio do VHF (canal 16).

Mod. 15

-35-

São os seguintes os fundeadouros autorizados:

- Fundeadouro nº 1: localizado entre os paralelos de 05 graus 45 min 00 seg S e 05

graus 45 min 15 seg S, e os meridianos de 035 graus 10 min 00 seg W e 035 graus 10 min 30 seg W.

É destinado aos navios procedentes de outros portos, que aguardam o recebimento do

Prático ou local para atracação. Fica autorizado, por 24 horas, fundeio de navios que não se destinam

ao porto de Natal, devendo as Autoridades Marítima e Portuária serem comunicadas com, no

mínimo, 24 horas de antecedência.

- Fundeadouro nº 2: localizado entre os seguintes pontos:

05 graus 45,97 min S e 035 graus 12,23 min W;

05 graus 45,97 min S e 035 graus 12,29 min W;

05 graus 45,79 min S e 035 graus 12,28 min W; e

05 graus 45,77 min S e 035 graus 12,24 min W.

É destinado para embarcações de esporte e recreio (IATE CLUBE DO NATAL)

- Fundeadouro nº 3: localizado entre os paralelos de 05 graus 45 min 24 seg S e 05

graus 45 min 36 seg S, e os meridianos de 035 graus 11 min 06 seg W e 035 graus 11 min 24 seg W.

É destinado aos navios em quarentena que receberão a visita para inspeção sanitária.

b) Terminal Salineiro Luiz Fausto de Medeiros (Areia Branca)

- Fundeadouro nº 1: Localizado entre os paralelos de 04 graus 49 min 18 seg S e 04

graus 49 min 48 seg S, e os meridianos de 037 graus 02 min 54 seg W e 037 graus 02 min e 48 seg

W.

É destinado aos navios procedentes de outros portos que aguardam o recebimento do

prático, ordens de atracação, reparos ou em quarentena.

- Fundeadouro nº 2: Localizado entre os seguintes pontos:

04 graus 51 min 14 seg S \ 037 graus 04 min 00 seg W

04 graus 51 min 14 seg S \ 037 graus 05 min 12 seg W

04 graus 52 min 00 seg S \ 037 graus 04 min 00 seg W

04 graus 52 min 00 seg S \ 037 graus 05 min 12 seg W

Fundeadouros para navios com calado até 6,71 m (22 pés) que vão receber sal diretamente

das Barcaças, quando o terminal não estiver operando.

- Fundeadouro nº 3: Localizado entre os seguintes pontos:

04 graus 54 min 00 seg S \ 037 graus 07 min 24 seg W

04 graus 54 min 00 seg S \ 037 graus 08 min 12 seg W

04 graus 54 min 12 seg S \ 037 graus 07 min 24 seg W

04 graus 54 min 12 seg S \ 037 graus 08 min 12 seg W

Fundeadouros para navios com calado até 3,66 m (12 pés) que vão receber sal diretamente

das Barcaças, quando o terminal não estiver operando, e para embarcação de esporte e recreio.

0408 - OUTRAS RESTRIÇÕES

a) No Terminal Salineiro de Areia Branca, a operação de atracação/desatracação será

interrompida quando a intensidade real do vento atingir o valor de 20 (vinte) nós, na região; e

Mod. 15

-36-

b) Fica proibido o tráfego e o fundeio de embarcações a menos de 500 metros do Terminal

Salineiro Luiz Fausto de Medeiros (Porto-Ilha), em Areia Branca – RN, exceto para as embarcações

que operam para aquele Terminal.SEÇÃO II

PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO, FSU E DEMAIS CONSTRUÇÕES E BÓIAS DE

GRANDE PORTE

0409 – PLATAFORMAS, NAVIOS SONDA, FPSO, FSU E DEMAIS CONSTRUÇÕES QUE

VENHAM A ALTERAR SUAS POSIÇÕES NAS ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS.

a) CONTROLE

O estabelecimento de plataformas de prospecção e produção de petróleo ou gás, de

navios-sonda, navios-cisterna, além de gerador de tráfego adicional, constitue obstáculo à

navegação, sendo necessário o conhecimento de sua posição exata para divulgação aos navegantes.

O mesmo cuidado deve-se ter para o posicionamento de monobóias, poitas e dutos submarinos, a

fim de se obter uma navegação segura.

b) ACOMPANHAMENTO

As Companhias responsáveis por terminais e bacias petrolíferas ou gás deverão solicitar

à Capitania dos Portos, com antecedência mínima de 10 dias, autorização para:

I) fixação de plataforma de prospecção e produção de petróleo ou gás, lançamento de

bóias e poitas ou de qualquer tipo de artefato flutuante ou submerso, quando estes dispositivos não

forem enquadrados como obras sob ou sobre água; e

II) deslocamentos de plataformas de prospecção ou produção de petróleo ou gás,

navios-sonda, navio-cisterna e plataformas de apoio. O pedido de autorização deverá ser feito com

informação para a Diretoria de Hidrografia e Navegação e ao Comando do 3º Distrito Naval, e

deverá citar o início do deslocamento, rumo, velocidade, previsão de chegada e destino. Quando

atingida a posição final esta deverá ser confirmada em nova comunicação. Todos os procedimentos

para deslocamentos deste tipo devem estar de acordo com o item 0103 da NORMAM-08/DPC.

c) INFORMAÇÕES MENSAIS

Os responsáveis pelo posicionamento ou deslocamento de plataformas e similares,

deverão encaminhar à Diretoria de Hidrografia e Navegação e Capitania dos Portos, até o dia 5 de

cada mês, um mapa de controle, indicando o posicionamento, no último dia do mês anterior, de

todas as plataformas, navios-sonda, navios-cisterna, bóias e dutos submarinos. A DHN

providenciará a atualização e divulgação das informações necessárias à segurança do navegante. A

falta de informação vital à segurança aquaviária sujeita o infrator à responsabilidade por danos

provocados por acidentes de navegação, jurisdicionado pelo Tribunal Marítimo.

0410 - BÓIAS DE GRANDE PORTE

a) CONCEITUAÇÃO

I) consideram-se bóias de grande porte aquelas com volume superior a 2m³ (dois

metros cúbicos);

II) as bóias de grande porte têm sido geralmente posicionadas em mar aberto em

apoio a diversas atividades, especialmente aquelas ligadas à prospecção e exploração de petróleo ou

gás; e

III) tais bóias representam riscos ao navegante não somente pelo seu posicionamento,

mas também por garrarem, ficando a deriva.

IV)

Mod. 15

-37-

b) IDENTIFICAÇÃO

As bóias de grande porte deverão ser identificadas, mediante uma placa, contendo o

nome da firma proprietária, o local de fundeio e a sigla da Capitania dos Portos.

c) LANÇAMENTO

I) o lançamento desses artefatos obedecerá as Normas da Autoridade Marítima para

Obras, Dragagens, Pesquisa e Lavra de Minerais Sob, Sobre as Margens das Águas sob Jurisdição

Nacional – NORMAM-11/DPC; e

II) as bóias lançadas deverão ser vistoriadas periodicamente por seus proprietários,

especialmente no que diz respeito ao aparelho de fundeio, a fim de se evitar que garre. É

responsabilidade do proprietário a conservação e manutenção das condições adequadas para o

perfeito posicionamento das bóias.

d) PROVIDÊNCIAS NO CASO DE UMA BÓIA GARRAR

I) o navegante ao encontrar uma bóia a deriva deverá notificar imediatamente o

Comando do Distrito Naval ou à Capitania dos Portos/Agência subordinada com jurisdição sobre a

área, para divulgação em avisos aos navegantes;

II) as bóias de grande porte encontradas a deriva, que forem recuperadas pela

Marinha, serão restituídas ao proprietário, mediante o ressarcimento das despesas realizadas com o

seu reboque, conservação e guarda. O proprietário será notificado para retirar a bóia no prazo de 15

dias e, caso não a retire, a bóia será leiloada, conforme legislação vigente.

SEÇÃO III

DIVERSOS

0411 – PROCEDIMENTOS PARA OBRAS E OUTROS

Os procedimentos relativos às atividades de obras, extração de minerais, construções,

lançamentos e artefatos, etc, são os estabelecidos na NORMAM-11/DPC.

0412 - INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA MARÍTIMA

As informações de segurança marítima, tais como dragagens, reboques, eventos

esportivos, cascos soçobrados, navios e embarcações encalhadas ou abandonadas, derrelitos,

interdição de áreas, obras sobre/sob águas e movimentação de Plataformas de Petróleo, as quais são

obrigadas a constar em Aviso aos Navegantes, devem ser enviadas a Capitania dos Portos, que após

apreciá-las, as remeterão à Diretoria de Hidrografia e Navegação. Tais informações devem ser de

conhecimento desta Organização, com no mínimo 07 (sete) dias de antecedência com relação ao

fato.

Os seguintes dados devem compulsoriamente constar das supracitadas informações:

a) REBOQUE:

- nome do rebocador;

- tipo (plataforma de petróleo, navio, balsa, etc);

- nome do rebocador;

- comprimento do dispositivo de reboque;

- velocidade média do reboque;

Mod. 15

-38-

- porto/ponto de partida;

- porto/ponto de chegada;

- ETD (especificando o fuso de referência – local ou zulu); e

- ETA (especificando o fuso de referência – local ou zulu).

b) OBRAS SOB/SOBRE ÁGUAS, DRAGAGEM, DERROCAMENTO,

DEMOLIÇÃO SUBMARINA, ETC:

- tipo de obra;

- coordenadas geográficas – lat/long (em graus, minutos e centésimos de minutos) que

delimitam a área;

- data de início dos serviços;

- data de término dos serviços; e

- tipo/nome de embarcações/navios que estarão apoiando a execução da obra no local.

Obs.: Tais informações são apenas para efeito de Aviso aos Navegantes, não eximindo o

responsável do cumprimento do processo legal, previsto para cada caso específico na NORMAM-

11/DPC, e da autorização para início dos trabalhos pelo Agente da Autoridade Marítima

c) EVENTOS ESPORTIVOS:

- tipo de evento esportivo;

- área delimitada por coordenadas geográficas – lat/long (em graus, minutos e

centésimos de minutos) ou por pontos notáveis representados em carta náutica;

- data-hora de início do evento (especificando o fuso de referência – local ou zulu); e

- data-hora do término do evento (especificando o fuso de referência – local ou zulu).

d) DERRELITOS:

- coordenadas geográficas – lat/long (em graus, minutos e centésimos de minutos)

do ponto onde foi avistado o derrelito;

- descrição do derrelito (tipo do objeto, tipo de material, cores, inscrições visíveis,

dimensões aproximadas, etc); e

- data-hora em que o derrelito foi avistado na posição informada, especificando o fuso

de referência – local ou zulu.

e) CASCOS SOÇOBRADOS/NAVIOS E EMBARCAÇÕES ENCALHADAS OU

ABANDONADAS:

- coordenadas geográficas – lat/long (em graus, minutos e centésimos de minutos) do casco, à luz da carta náutica da área do sinistro, especificando o datum de referência (na impossibilidade de se determinar a posição exata, informar a posição aproximada acompanhada da expressão “posição aproximada”);

- situação do casco - informar se o casco apresenta alguma parte visível na

preamar/baixamar;

- sinalização do casco - informar se o casco está sinalizado. Caso esteja, descrever o

sinal e informar as coordenadas geográficas do mesmo – lat/long (em graus, minutos e centésimos

de minutos), à luz da carta náutica da área; e

- permanência do casco no local - informar, assim que possível, se o casco será

removido ou se será deixado em caráter definitivo no local, a fim de que, neste último caso, seja

representado nas cartas náuticas da área.

Obs.: Tais informações são apenas para efeito de Aviso aos Navegantes, não eximindo o

responsável do cumprimento do processo legal, previsto para cada caso específico na NORMAM-

10/DPC, e da autorização para início dos trabalhos pelo Agente da Autoridade Marítima.

Mod. 15

0413 - EMBARCAÇÕES DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EMPREGADAS NO

TURISMO NÁUTICO E NO TRANSPORTE DE TRAVESSIA

As seguintes normas e restrições, adicionais às Normas da Autoridade Marítima (NORMAM)

em vigor, se aplicam às embarcações de transporte de passageiros empregadas no turismo náutico ou no

transporte de travessia, na jurisdição da CPRN e AgABranca:

a) O transporte comercial de passageiros e turistas só deverá ser realizado por embarcação

classificada para tal fim.

b) As embarcações de transporte de passageiros que operam na atividade de turismo náutico,

realizando o passeio para as piscinas naturais de Pirangi, Rio do Fogo, Muriú, Touros (Perobas) e

Maracajaú, além do presente item, deverão cumprir as instruções adicionais constantes do Anexo 4-A.

c) É proibido que os coletes salva-vidas da dotação de bordo sejam utilizados para outros fins

que não para salvamento (caso necessário para recreação dos turistas, a embarcação deverá dispor de

coletes ou dispositivos para flutuação específica).

d) Todo Comandante deverá providenciar a devida demonstração de uso de coletes salva-vidas e

demais equipamentos de salvatagem, antes de realizar a viagem. Isto poderá ser feito por meio de

exibição de filme para os passageiros, que poderá, ainda, conter outras orientações sobre Segurança da

Navegação.

e) O Comandante da embarcação/proprietário deverá cumprir rigorosamente a lotação autorizada

das embarcações e o correspondente quantitativo de material de salvatagem, de modo que, em hipótese

alguma, haja excesso de passageiros/tripulantes. As crianças deverão, durante as travessias, utilizar o

colete salva-vidas.

f) As movimentações de passageiros “embarcação x praia” (translado) que se fizerem necessárias

ao longo dos passeios turísticos deve ser realizada por embarcações/botes de apoio adequado, tendo

especial atenção ao porte das embarcações, sendo obrigatório o uso de coletes salva vidas por todos os

tripulantes e passageiros.

g) A embarcação, cujo os meios propulsores possam ser acessíveis aos passageiros, deverão ser

providas com proteção do eixo/hélice propulsor, a fim de impedir contatos acidentais com o mesmo.

h) É proibido o transporte de passageiros fora dos locais adequados e aprovados para este fim,

bem como não é permitido o transporte de carga, juntamente com passageiros, no mesmo convés.

i) É vedada a realização de passeios turísticos por embarcações de transportes de passageiros no

período noturno na navegação interior, Área 2 e navegação de Mar Aberto. Na navegação interior Área

1, em casos excepcionais, será autorizado desde que seja previamente acordado com a CPRN ou

AgABranca, conforme a área de operação da embarcação.

j) As embarcações de transporte de passageiros tipo janga-lancha (com propulsão mecânica),

classificada para a navegação interior, estão autorizadas a trafegar na Área 2 (1 MN).

k) A embarcação de transporte de passageiros, com propulsão a vela, classificada para a

navegação interior, está autorizada a trafegar na Área 2, até o limite de uma Milha Náutica (1 MN). Em

virtude das características dessas embarcações, fica proibido o transporte de passageiros com idade

inferior a 12 anos. Todos os tripulantes e passageiros deverão utilizar coletes salva-vidas.

l) Para todas as embarcações que trafegam na navegação interior, Área 2 (1 MN) e Mar Aberto,

exceto de propulsão a vela (jangadas), somente poderão transportar passageiros com idade a partir de

seis (6) anos. Exceção a este item se aplica as embarcações com AB > 20 que operam somente na Área

-39- Mod. 15

2, quando o embarque/desembarque for realizado em trapiche (embarque seco), podendo transportar

neste caso passageiros a partir de dois (2) anos de idade.

m) Os tripulantes deverão estar uniformizados e usando crachá ou tarjeta de identificação que

conste o nome e função, conforme especificado nas Normas da Autoridade Marítima para o Uso de

Uniformes da Marinha Mercante Nacional (NORMAM-21/DPC). Facultado o uso de Camiseta Branca,

de meia manga ou manga longa, com tarjeta de identificação, de maneira que o usuário possa identificar

o nome e a função do profissional aquaviário.

n) Toda embarcação envolvida em “Turismo Náutico” deverá confeccionar uma lista de

passageiros, conforme o Anexo 4-B, assinada pelo comandante ou representante autorizado do

proprietário, devendo esta lista ficar disponível no ponto de apoio em terra, e permanecer arquivada por

seis meses.

o) Dotar de equipamento de VHF, fixo ou móvel, exceto as embarcações empregadas em

travessia, com capacidade de no mínimo transmitir e receber chamadas na frequência 156.800 MHz

(canal 16). Para os equipamentos de VHF fixo deverá possuir a Licença de Estação de Navio emitida

pelo órgão competente.

p) Os Comandantes dessas embarcações deverão observar atentamente as recomendações

previstas no item 0639 da NORMAM-02/DPC (Precauções contra emborcamentos), em especial as

descritas abaixo:

1) O atendimento aos critérios de estabilidade não garante a imunidade contra emborcamentos,

nem absolve os Comandantes de suas responsabilidades. Os Comandantes deverão, portanto, agir com

prudência e observar as regras de marinharia, atentando para a estação do ano, os boletins

meteorológicos e a zona de navegação, devendo ainda adotar a velocidade e o curso apropriados às

circunstâncias.

2) Atenção especial deve ser dispensada antes do início de uma viagem para que toda a carga e

peças maiores de equipamentos sejam armazenadas e peiadas adequadamente, para minimizar a

possibilidade de deslocamento longitudinal ou transversal quando no mar, sob o efeito das acelerações

provocadas pelos movimentos de balanço ou arfagem.

3) Todas as aberturas através das quais a água pode penetrar no casco, casarias ou

superestruturas deverão ser adequadamente fechadas em condições climáticas adversas, sendo que todos

os dispositivos existentes a bordo para esse fim deverão ser mantidos em boas condições de

manutenção.

4) Tampas, portas e outros dispositivos estanques (ao tempo ou à água) de fechamento de

aberturas deverão ser mantidos fechados durante as viagens, exceto quando seja necessário abri-los para

a operação da embarcação, desde que sempre fiquem prontas para serem imediatamente fechadas e que

seja claramente assinalado no local que essas aberturas devem permanecer fechadas após o acesso.

Tampas de escotilha e as aberturas no convés ou costados de embarcações de pesca, deverão

permanecer fechadas quando não estiverem sendo utilizadas nas operações de pesca.

5) Em severas condições de tempo, a velocidade do navio deve ser reduzida se forem verificados

inclinações transversais de grande amplitude, saída do hélice d’água, embarque de água no convés ou

violentas pancadas de proa (“slamming”). Vinte e cinco saídas do hélice d’água ou seis “slammings”

durante um período correspondente a cem movimentos de arfagem da embarcação devem ser

considerados perigosos.

6) Atenção especial deve ser dispensada para as embarcações navegando com mar de popa ou de

aleta devido a perigosos fenômenos que podem resultar em amplitudes de jogo excessivas ou em perda

de estabilidade nas cristas das ondas, criando uma situação favorável ao emborcamento das

embarcações. Uma situação particularmente perigosa ocorre quando o comprimento da onda é da ordem

de 1,0 a 1,5 vezes o comprimento da embarcação. A velocidade do navio e ou a sua rota devem ser

adequadamente alteradas para evitar esses fenômenos.

7) Os Comandantes deverão estar atentos para regiões de arrebentação de ondas ou em

determinadas combinações de vento e corrente que ocorrem em estuários de rios ou em áreas com

pequena profundidade, devido ao fato que essas ondas são perigosas, principalmente para pequenas

embarcações. -40- Mod. 15

q) A atividade de mergulho amador (exclusivamente recreativa), em que se utilize cilindros,

deverá ser acompanhada pelo menos por um instrutor qualificado, que também deverá está utilizando o

cilindro. O responsável por esta atividade deverá atentar para a manutenção dos equipamentos e os

demais componentes de um sistema de mergulho.

r) A embarcação de transporte de passageiros que utiliza dispositivos flutuantes rebocáveis

(banana boat, disc boat ou similares), deverá cumprir além do preconizado nas Normas da Autoridade

Marítima, as recomendações de uso de equipamentos de segurança estabelecido pelo fabricante.

Somente é permitido o transporte de passageiros a partir de 12 anos de idade. Passageiros com idade

entre 12 e 16 anos somente poderão realizar o passeio se acompanhados pelos pais ou responsáveis. O

motor a ser empregado na propulsão deverá possuir potência suficiente que possibilite manobras de

reboque com segurança. Essa potência deverá estar em conformidade com o preconizado pelo fabricante

para a embarcação. É vedado a utilização desse dispositivo rebocável em período noturno.

s) Deverá ser afixado, em local de fácil visualização dos passageiros, uma placa bilíngue

conforme o modelo abaixo, citando o nome da embarcação, nº de inscrição, nome do comandante,

lotação autorizada de passageiros, peso máximo de carga, e os telefones/email da CPRN/AgABranca

para denúncias à cerca da Segurança da Navegação. Caso a embarcação não disponha de local com as

dimensões especificadas abaixo, poderá ser flexibilizado a altura/comprimento, de maneira que o

usuário tenha clara visão da placa:

EM CUMPRIMENTO A NORMA DA CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE (CPRN), COMUNICAMOS:

1- Nome da embarcação: Vessel name 2- Nº de Inscrição: Registration number 3- Nome do Comandante: Master Name 4- Lotação de Passageiros: Passenger Capacity 5- Número de Tripulantes: Crew number 6- Peso Máximo de Carga (PMC): Maximum Weight Load 7- Telefone para denúncia referente a Segurança da Navegação: (84) 3201-9630, e-mail: [email protected] Phone/email denunciation Safety of Navigation

t) Os comandantes/proprietários de embarcações deverão ter especial atenção às condições

meteorológicas, principalmente quanto a intensidade dos ventos e altura das ondas, antes de empreender

qualquer travessia/passeio. Deverá se municiar de informações climáticas através de site

www.chm.mar.mil.br ou qualquer outro veículo de comunicação.

u) O comandante/mestre da embarcação tem plena autoridade para decidir pela não realização da

viagem, caso julgue que a embarcação não esteja em bom estado geral de conservação ou as condições

apresentadas no momento possam vir a colocar em risco a segurança da navegação, da embarcação ou

de todo o pessoal a bordo, bem como avaliar se as condições climáticas não possa favorecer uma

navegação segura.

v) As embarcações de transporte de passageiros que operam na atividade de turismo náutico

deverão dotar de aparelho flutuante ou balsa salva-vidas, de acordo com a sua área de navegação,

conforme o quadro abaixo:

Área de navegação AB Lotação Autorizada

Mar aberto Todas 100%

Interior > 20 100%

Interior < 20 Isento

-41- Mod. 15

x) Todos os operadores deverão estar vinculados a uma empresa ou associação com o respectivo

CNPJ.

0414 - INSPEÇÕES E VISTORIAS

As embarcações não sujeitas às vistorias periódicas previstas nas Normas da Autoridade Marítima

(NORMAM), deverão ser inspecionadas, por equipes da CPRN e da AgABranca, nas seguintes

ocasiões:

a) Inspeção Periódica – Para todas as embarcações não sujeitas a vistorias e consequentemente

não obrigadas a portarem o Certificado de Segurança da Navegação (CSN), classificadas para atividade

comercial e de pesca, exceto de passageiros, a cada três (03) anos, por ocasião da revalidação do

TIE/TIEM, da reforma da embarcação ou substituição do(s) propulsor(es), de forma a verificar se as

características da embarcação e da propulsão (quando aplicável) conferem com as constantes do

TIE/TIEM, e suas condições de navegabilidade e segurança da navegação, bem como se atendem aos

requisitos previstos nestas Normas. No TIE/TIEM constará a data da próxima vistoria.

b) Inspeção Periódica Anual - As embarcações classificadas para a atividade de transporte de

passageiros com AB igual ou inferior a 20, com ou sem propulsão mecânica, que transporte qualquer

número de passageiros, serão submetidas a uma Inspeção Periódica Anual, para emissão e renovação

do Certificado de Segurança da Navegação (CSN). Constará no campo “observações” o seguinte texto:

“Validade anual, sujeita à manutenção das condições de segurança existentes por ocasião da Vistoria

Inicial. Este Certificado será automaticamente cancelado sempre que ocorrerem

alterações/reclassificações que afetem as condições de segurança originais”.

c) As inspeções citadas nas alíneas a e b serão gratuitas, devendo o proprietário ou representante

legal providenciar os meios necessários para a sua realização. As solicitações de inspeções deverão dar

entrada na CPRN ou AgABranca com uma antecedência mínima de 45 dias.

0415 – INSTRUÇÕES PARA A QUEIMA DE FOGOS NO MAR, RIOS OU LAGOAS

A CPRN no uso das atribuições como agente da autoridade marítima, autoriza o fundeio de

dispositivos flutuantes, balsas, chatas e outras embarcações para servirem como base de apoio de um

conjunto de fogos, exclusivamente com relação à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana

no mar e prevenção da poluição causada por embarcações, condicionada ao cumprimento das normas

abaixo e a apresentação dos seguintes documentos:

a) Cumprimento das regras estabelecidas no item 0113 da NORMAM-03/DPC;

b) Inspeção nos flutuantes e embarcações de apoio pela CPRN/AgABranca;

c) Memorial descritivo assinado por técnico competente, com firma reconhecida e cópia

autenticada do documento de identidade, em duas vias;

d) Permissão da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE);

e) Certificado de Registro da empresa diretamente responsável pela queima de fogos, junto ao

Exército Brasileiro, caso importe ou fabrique fogos.

f) Documento do responsável pelo evento declarando a contratação da Empresa de Queima de

Fogos para realização do espetáculo;

g) Autorização da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura local;

h) Autorização do Serviço de Proteção ao Vôo do Comando da Aeronáutica;

i) Autorização do Corpo de Bombeiros;

-42-

Mod. 15

j) Atestado do Responsável pelo show de pirotecnia;

k) Memorial Descritivo do Evento (constar, dentre outros itens, evacuação médica de

acidentados para um local preestabelecido em terra, extrato da carta náutica com as posições sugeridas

para os flutuantes e balsas, o número e características dos rebocadores, que devem obrigatoriamente

possuir canhão de combate a incêndio e embarcações de apoio);

l) Procuração do Proprietário das balsas, para o Representante;

m) Procuração do Responsável pelo evento, para o Representante;

n) Termo de responsabilidade assinado pela empresa responsável pelo evento;

o) A distância da praia proposta pelos organizadores do evento deverá ser aprovada pela

CPRN/AgABranca, normalmente, 450 metros. A distância é estabelecida em função da potência dos

fogos de artifício empregados;

p) Antes do início da queima de fogos, a CPRN/AgABranca confirmará o ponto das balsas na

posição correta, especialmente no tocante à distância da terra;

q) A CPRN/AgABranca realizarão Inspeção Inicial no local pretendido para fundeio das balsas,

e avaliará se as condições geográficas que circunscrevem a área marítima reúnem as condições mínimas

de segurança para queima de fogos quanto ao estado do mar, vento e demais condições meteorológicas

reinantes na região;

r) Poderão ser feitas exigências quanto a pré-posicionamento, raio de exclusão e características

de bóias para marcação dos pontos de fundeio e área de exclusão em volta dos dispositivos de queima

de fogos;

s) O número de rebocadores, e embarcações de apoio (transporte de passageiros e carga), serão

estabelecidos pelo Agente da Autoridade Marítima em reunião prévia; e

t) Em função de eventos concorrentes, poderá ser exigido que a organização do evento coloque

embarcações de apoio (transporte de passageiros e carga), devidamente tripuladas e com sirene e

estrobo de luz amarela a disposição do Agente da Autoridade Marítima.

-43- Mod. 15

CAPÍTULO 5

HIDROVIAS E RIOS NAVEGÁVEIS DA JURISDIÇÃO

SEÇÃO I

CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO

0501 - CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO NOS RIOS DA

JURISDIÇÃO

Rio Potengi (Carta 802)

Possui sua extensão navegável = 5.760 metros, compreendendo a área do porto

organizado de Natal e Cais da Base Naval de Natal (BNN).

A sinalização é composta de:

a) 12 bóias luminosas (BL-1);

b) 02 sinais de alinhamento (a serem posicionados pela Autoridade Portuária); e

c) 01 Farolete.

Os faróis/faroletes estão situados nas seguintes posições:

- Farol Recife de Natal:

05 graus 45,09 min S

035 graus 11,69 min W

- Farol Baixinha:

05 graus 45,03 min S

035 graus 11,81 min W

- Farolete Potengi:

05 graus 46,94 min S

035 graus 12,59 min W

Calado permitido, até o porto de Natal é de 10 (dez) metros e do porto até a BNNa de 6

(seis) metros.

0502 – OUTRAS RESTRIÇÕES

No momento não há outras restrições.

-44-

Mod. 15

ANEXO 1-A

LEGENDA

• Área de Jurisdição da Capitania dos Portos (Natal)

• Área de Jurisdição da Agência subordinada (Areia Branca) BR-304 BR-110

1-A-1

Mod. 15

ANEXO 1-B

ÁREA ALFA

1-B-1

Mod. 15

ÁR

EA

BR

AV

O

ANEXO 1-C

1-C-1

Mod. 15

ÁR

EA

CH

AR

LIE

ANEXO 1-D

1-D-1

Mod. 15

1-E-1

ANEXO 1-E

ÁREA DELTA

Mod. 15

1-F-1

ÁR

EA

EC

HO

ANEXO 1-F

Mod. 15

1-G-1

ANEXO 1-G

l4

3

33

o

o

o

o

o

-z_

o

11,

12

I'·

Lagoa Sa

Mod. 15

MARINHA DO BRASIL

ANEXO 1-I

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

AVISO DE SAÍDA Float plan

NOME DO IATE CLUBE OU MARINA Name of the club or marina

Este Aviso de Saída deve ser entregue ao clube ou marina, antes da saída da embarcação, sendo responsabilidade do clube ou marina o registro e arquivamento das informações. Poderá ainda, ter cópia entregue a uma pessoa

de confiança. This Float Plan shall be handed over to the club or marina, before sailing, being responsibility of the club or marina

the record and filling of the information. There may be also copy left with a reliable person..

DATA: / / . Date

NOME DO COMANDANTE: Name of the skipper

NOME DA EMBARCAÇÃO: TIPO: Name of the boat Type

COR: COMPRIMENTO: BANDEIRA: Color Length Fflag

NÚMERO DE REGISTRO: Registration number

DESTINO DA EMBARCAÇÃO: Destination

HORA DE SAÍDA: PREVISÃO DE CHEGADA ÀS: Time of departure Estimate time of arrival

FUNDEIO EM: AS HORAS, COM SUSPENDER ÀS HORAS. Moor at At Hours, Sailing at Hours

NÚMERO DE PESSOAS A BORDO : ADULTOS CRIANÇAS Number of persons on board Adults Children

TELEFONE CELULAR / INMARSAT / GLOBALSTAR Celular telephone / inmarsat / globalstar

FREQUÊNCIA EM QUE O RÁDIO NORMALMENTE OPERA Radio frequency normally used

FREQUÊNCIA DE SOCORRO EM QUE NORMALMENTE OPERA Distress frequency

OBSERVAÇÕES: Remarks

Estou ciente que é de minha responsabilidade ter a bordo o material de navegação e de salvatagem compatível com a viagem que irei realizar e o número de pessoas a bordo. I am aware that it is my responsibility to have on board the navigation and life saving material compatible with the voyage I will

undertake and the number of persons on board.

Comandante da Embarcação Skipper

1-I-1 Mod. 15

3-A-1

ANEXO 3-A

PLANO DE MANUTENÇÃO DE QUALIFICAÇÃO NAS ZONAS DE PRATICAGEM DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

1) PLANO DE MANUTENÇÃO

Os planos de manutenção de qualificação, especificado para as Zonas de Praticagem sob jurisdição desta

Capitania indicam o número mínimo de manobras por semestre a serem realizadas pelo prático habilitado nas diversas Zonas

de Praticagem (ZP).

a) Zona de Praticagem de Natal

Manobra

Descrição

Número Mínimo

Entrada e atracação no Cais

Comercial e vice-versa. Navegação de praticagem e manobra de

desatracação no Cais Comercial. atracação ou

05

Entrada e atracação no Terminal

de Dunas e vice-ver-sa. Navegação de praticagem e Manobra de

desatracação no Terminal de Dunas atracação ou 05

Entrada e atracação no Cais da

Base Naval de Natal. Navegação de praticagem e manobra de

desatracação no Cais da Base Naval de Natal. atracação ou 02

OBS: a) pelo menos 2 (duas) manobras das 12 (doze) estabelecidas devem ser realizadas no período noturno.

b) Zona de Praticagem de Areia Branca

Manobra

Descrição

Número Mínimo

Condução da embarcação desde

o Recife “João da Costa” até o

TEMISA e vice-versa

Navegação de praticagem

desatracação no TERMISA. e manobra de atracação ou

06

OBS: todas as manobras estabelecidas devem ser realizadas coordenando o emprego de rebocadores.

1) COMPROVAÇÃO DAS FAINAS REALIZADAS

Os práticos terão suas manobras registradas por lançamento nas respectivas Cadernetas de

Inscrição e Registro (CIR), mediante requerimento individual (Anexo 3-C) ao Capitão dos Portos,

o qual deverá ser encaminhado até o 15º

dia do semestre subsequente ao cumprimento do plano. Ao

requerimento serão anexados, obrigatoriamente, os comprovantes de manobra assinados pelos

Comandantes dos navios manobrados (Anexo 3-D - textos em português e inglês).

3) NÃO CUMPRIMENTO DO PLANO - FAINAS DE RECUPERAÇÃO

O não cumprimento do plano nos períodos estabelecidos implicará nas seguintes exigências:

a) por um semestre - participar como assistente, no semestre seguinte, do número de manobras que deixou

de cumprir, em acréscimo às exigidas para o semestre.

b) por um ano - participar, como assistente, de um número de fainas igual ao que deixou de cumprir e nos

mesmos períodos do ano, antes de voltar a manobrar naqueles períodos.

Mod. 15

3-A-2

ANEXO 3-A

c) por dois anos - participar, como assistente, de um número de fainas igual ao que deixou de cumprir, antes

de voltar a manobrar, ficando limitado a manobrar navios de até 1000 AB pelo período de seis (06) meses na ZP de Natal e

até 2000 AB pelo um período de seis (06) meses na ZP de Areia Branca (Termisa).

4) GARANTIA DE EXECUÇÃO DO PLANO

A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte e sua Agência subordinada não controlarão a distribuição das

fainas pelos práticos, associações ou empresas de praticagem existentes. Entretanto, garantirão a execução do mínimo de

manobras previstas no semestre para cada prático individualmente. Para isso, o prático que, até 30 de maio e 30 de

novembro de cada ano não tiver realizado as fainas previstas no plano, poderá requerer, nessas datas, a reserva de navios

para o seu cumprimento.

A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte e sua Agência subordinada designarão o(s) navio(s) para a

manobra(s), situação em que o serviço de praticagem não será cobrado.

5) INFORMAÇÃO À DPC

Semestralmente, até o dia 15 dos meses de fevereiro e setembro, a Capitania dos Portos do Rio Grande do

Norte remeterá à DPC a relação de todos os práticos das ZP de sua jurisdição, discriminando a situação de cumprimento do

plano.

Mod. 15

3-B-1

ANEXO 3-B

MODELO DE REQUERIMENTO

Sr. Capitão dos Portos do Estado do Rio Grande do Norte

, Prático da Zona

de Praticagem , inscrito sob nO

de CIR

, vem mui respeitosamente solicitar que as

manobras comprovadas pelos documentos anexos sejam lançadas em minha CIR, como

prova de cumprimento de plano de manobra estabelecido por normas dessa Capitania.

Neste termos, pede deferimento.

Natal, RN., em de de 20 .

(prático)

Mod. 15

3-C-1

ANEXO 3-C

MARINHA DO BRASIL

CAPITANIA DOS PORTOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

COMPROVANTE DE MANOBRA DE PRATICAGEM

Declaro, para fins de comprovação junto à Autoridade Marítima Brasileira que o

navio IRIN foi atendido pelo

Prático que se identificou, nas

manobras de (ATRACAÇÃO, DESATRACAÇÃO, SINGRADURA _(discriminar trecho) ,

no (PORTO OU TERMINAL) em / / no período de

(DATA/HORA) a .

Participaram como assistentes os seguintes Práticos, devidamente identificados:

Ocorrências e Observações:

A declaração acima é expressão da verdade.

(Local e Data)

(Comandante)

NAVY OF THE BRASIL

HARBOURMASTER’S OF THE STATE OF RIO GRANDE DO NORTE

CONFIRMATION OF PILOTING MANOEUVER

I declare, to be used as a proof to the Brazilian Maritime Authority that the ship

IRIN was attended by the pilot

which identified himself, in manoeuvers of

(BERTHING, LEAVING THE WHARF, GETTING UNDERWAY OR LEAVINGTHE

HARBOUR)

in the period of

, in the

(TIME)

(HARBOUR PIER)

to .

in / /

Participating in the manoeuvers as assistants te following properly identified pilots: Comments and additional

remarks:

I affirm the above are all true.

(Place and Date)

(Master)

Mod. 15

3-D-1

ANEXO 3-D

DECÁLOGO DE SEGURANÇA

1 - VIGIE O NAVIO E A CARGA

É dever de todo Comandante zelar pela carga e adotar as medidas de precaução para a completa

segurança do navio, bem como das atividades nele desenvolvidas, exercidas pela tripulação ou outras

pessoas a bordo, sob pena de infração ao Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário,

aprovado pelo Decreto 2596 (18/5/98). Toda a tripulação deverá cooperar na vigilância, em seu

próprio interesse, comunicando ao Oficial de Quarto qualquer atividade suspeita.

2 – ILUMINE O NAVIO E SEU COSTADO

Mantenha o navio iluminado, principalmente o costado do lado do mar e convés em toda a

extensão, use refletores de grande potência. A má visibilidade dificulta a ação de fiscalização,

constituindo-se em fator favorável às atividades ilícitas. Não se esqueça do preconizado pelas regras 2

e 30 do RIPEAM.

3 – ESTABELEÇA COMUNICAÇÕES PARA APOIO EXTERNO

Instale, sempre que possível, uma linha telefônica que seja de fácil acesso ao vigia ou tripulante de

serviço. As Autoridades do Porto mantém um serviço permanente de combate à criminalidade. Peça

auxílio pelo telefone.

Relacione as estações que estão em escuta permanente em VHF – Canal 16. Estas estações

poderão encaminhar o pedido de auxílio às autoridades competentes.

4 – CONTROLE OS ACESSOS À CARGA E AOS COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS

A Câmara do Comandante é um dos principais objetivos dos assaltantes que buscam dinheiro e as

chaves-mestra dos demais compartimentos habitáveis, para realizarem saques de objetos de valor de

uso pessoal da tripulação e equipamentos náuticos existentes na ponte. Os camarotes e demais

compartimentos habitáveis devem ser mantidos trancados à chave, sempre que seus ocupantes

encontrarem-se ausentes.

A carga só será, normalmente, objeto de roubo ou furto se os marginais tiverem conhecimento

prévio do seu conteúdo, através de informações colhidas por pessoas inescrupulosas que têm acesso ao

conhecimento de embarque, ou mesmo por contatos prévios da prostituição com os tripulantes.

Procure estivar os containers com cargas valiosas de forma a obstruir os seus tampões de acesso. Isole

os meios de acesso ao navio, e também, os acessos às suas áreas internas, criando uma única via de

entrada e saída pelo portaló, garantindo seu controle através do vigia ali postado.

5 - MANTENHA AS VIGIAS FECHADAS

Vigias abertas podem constituir-se em fácil acesso a hábeis malfeitores: deixe-as fechadas com os

grampos passados sempre que se ausentar. Procure manter, também, os acessos às áreas internas

trancados, garantindo o controle de entrada e saída por meio do vigia de portaló.

Mod. 15

3-D-2

ANEXO 3-D

6 - NÃO DEIXE OBJETOS DE VALOR EXPOSTOS

Procure reduzir as oportunidades de roubo, removendo todos os equipamentos portáteis que não

estejam em uso, para seus locais de guarda. Objetos de valor expostos estimulam a prática de furto por

“oportunidade”, guarde-os em local trancado e seguro.

7 - MANTENHA AS ESCADAS RECOLHIDAS

Nos fundeadouros e no porto, dificulte o acesso mantendo içadas as escadas de portaló e de quebra-

peito. No porto, somente deixe arriada a escada de portaló pelo bordo do cais.

8 - EM CASO DE ASSALTO

I - não hesite em soar o sinal de alarme geral do navio em caso de ameaça de assalto;

II - procure manter iluminação adequada para ofuscar permanentemente os oponentes, no caso de

tentativa de subida de estranhos pelo costado;

III - dar o alarme, através de contato rádio VHF - Canal 16, para os navios das proximidades e para

o sistema de escuta permanente das autoridades de terra. A eficácia de socorro pela Polícia Federal

depende do alarme antecipado;

IV - usar alarmes sonoros com apitos intermitentes e visuais como holofotes e sinalizadores

náuticos;

V - se adequado, para proteger as vidas de bordo, e sob inteira responsabilidade do

Comandante use medidas para repelir a abordagem, como uso de holofotes de grande potência para

ofuscamento dos agressores ou mesmo guarnecendo jatos d’água ou sinalizadores náuticos contra

áreas de abordagem; e

VI - não realizar atos de heroísmo.

9 - MANTENHA OS VIGIAS CONTRATADOS SOB CONTROLE DO OFICIAL DE

QUARTO

Exija um bom serviço dos vigias. Faça-os identificar todo o pessoal que entra e sai do navio.

Recomende que a tripulação colabore com o controle. Não permita que o vigia se ausente do portaló,

salvo se substituído por outro vigia ou tripulante.

10 - COMUNIQUE À POLÍCIA FEDERAL QUALQUER OCORRÊNCIA RELATIVA A

FURTO, ROUBO OU ASSALTO

As ocorrências envolvendo roubo ou assalto, tanto de carga quanto dos valores e objetos do

navio ou tripulantes, devem ser comunicadas à Polícia Federal para as providências legais pertinentes.

Essas informações possibilitarão, ainda, o estudo das medidas a serem adotadas para prevenção e

combate a esses crimes, contribuindo para garantia da segurança da tripulação e do navio.

Mod. 15

ANEXO 3–E

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

EXAME DE HABILITAÇÃO PARA PRÁTICO

(PRATICAL EXAM FOR PILOT)

AVALIAÇÃO DO COMANDANTE

(MASTER EVALUATION)

NAVIO: BANDEIRA:

(SHIP) (FLAG)

EVALUATION/GRADES

- MANOBRA DO NAVIO E SERVIÇOS CORRELATOS ÀS ( )

FAINAS DE FUNDEAR, SUSPENDER, ATRACAR E DE-

SATRACAR.

(SHIPS MANEUVER AND RELATED MANEUVERING

TO A BERTH, UNMOORING, ANCHORING AND

ANCHORING AWAY)

- MANOBRA E EMPREGO DE REBOCADORES ( )

(TUG`S EMPLOYMENT AND MANEUVERING)

- NAVEGAÇÃO DE PRATICAGEM ( )

(PILOTAGE NAVIGATION)

- CONHECIMENTO DE ORDENS DE MANOBRA ( )

(KNOWLEDGE OF MANEUVERING ORDERS)

- SERVIÇO DE AMARRAÇÃO E DESAMARRAÇÃO ( )

(MOORAGE AND DEMOORAGE DUTIES)

GRAUS PARA AVALIAÇÃO - DE 0 (ZERO) A 10 (DEZ)

(EVALUATION GRADES) - FROM 0 (ZERO) TO 10 (TEN)

EXCELLENT ........... ( )

VERY GOOD ........... ( )

GOOD ...................... ( )

DEFICIENT ………. ( )

INAPT ...................... ( )

(Se necessário, efetuar comentários no verso)

(If necessary coment at the paper back side)

COMANDANTE

(MASTER)

3-E-1

Mod. 15

1 - NAVEGAÇÃO DE PRATICAGEM ( ) ( )

2 -

MANOBRA DE EMBARCAÇÃO E SERVIÇOS

CORRELATOS AS FAINAS DE FUNDEAR,

SUSPENDER, ATRACAR, DESATRACAR E

MUDAR DE FUNDEADOURO.

( ) ( )

3 -

MANOBRA COM REBOCADORES

( ) ( )

4 -

SERVIÇO DE AMARRAÇÃO E DESAMAR-

RAÇÃO

( ) ( )

5 -

CONHECIMENTO DE ORDENS E MANOBRA

E CONSERVAÇÃO TÉCNICA EM IDIOMA

INGLÊS

( ) ( )

ANEXO 3–F

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

EXAME DE HABILITAÇÃO PARA PRÁTICO

AVALIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA

NOME DO PRATICANTE DE PRÁTICO:

DATA DA REALIZAÇÃO: / /

NAVIO:

HORÁRIO: DIURNO ( ) NOTURNO ( )

MANOBRA REALIZADA GRAU

MÉDIA GERAL ( )

APROVADO ( )

REPROVADO ( )

COMENTÁRIOS:

BANCA:

3-F-1

Mod. 15

3-G-1

ANEXO 3–G

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

EXAME DE HABILITAÇÃO PARA PRÁTICO

AVALIAÇÃO GERAL

MÉDIA DOS GRAU

1 - NAVEGAÇÃO DE PRATICAGEM ( )

2 -

MANOBRA DE EMBARCAÇÃO E SERVIÇOS

CORRELATOS AS FAINAS DE FUNDEAR,

SUSPENDER, ATRACAR, DESATRACAR E

MUDAR DE FUNDEADOURO.

( )

3 -

MANOBRA COM REBOCADORES

( )

4 -

SERVIÇO DE AMARRAÇÃO E DESAMAR-

RAÇÃO

( )

5 -

CONHECIMENTO DE ORDENS E MANOBRA

E CONSERVAÇÃO TÉCNICA EM IDIOMA

INGLÊS

( )

MÉDIA GERAL ( )

APROVADO ( )

REPROVADO ( )

COMENTÁRIOS:

BANCA:

Mod. 15

3-H-1

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

EXAME DE HABILITAÇÃO PARA PRÁTICO

ANEXO 3–H

REQUISITOS

1 - Programa Mínimo de Singraduras a serem acompanhadas:

TRECHO Nº MÍNIMO DE VIAGENS

A Ponto de espera ao Porto de Natal/Terminal de Dunas/Base Naval de Natal

02

B Porto de espera ao TERMISA/Areia Branca 02

2 - Programa Mínimo de Manobras (atracação e desatracação) a serem

acompanhadas:

PORTO / TERMINAL ATRACAÇÕES DESATRACAÇÕES

A Ponto de espera ao Porto de Natal/Terminal de Dunas/Base Naval de natal

02

02

B Porto de espera ao TERMISA/Areia Branca 02 02

3 - Manobras Especiais a serem acompanhadas:ZP-07 (NATAL)

MANOBRAS ESPECIAIS TOTAL

A Navegação noturna do ponto de espera Natal/Terminal de Dunas/Base Naval de Natal

ao Porto de

01

B Fundeio após a desatracação 01

C Giro na área de manobra 02

4 - Manobras Especiais a serem acompanhadas:ZP-06 (AREIA BRANCA)

MANOBRAS ESPECIAIS TOTAL

A Navegação noturna do ponto de espera ao TERMISA/ Areia Branca

02

B Fundeio após a desatracação 01

C Giro na área de manobra 02

D Amarração na Bóia 02

OBS.: 1) Todas as manobras só serão válidas quando precedidas de uma navegação de

praticagem ou complementadas por esta.

2) Pelo menos uma das manobras deverá ser realizadas no período noturno.

Mod. 15

3-I-1

ANEXO 3-I, da Port. nº 18/2012, da CPRN

RELATÓRIO DA FAINA DE PRATICAGEM COM PRATICANTE DE PRÁTICO

Data: / /

DADOS DA FAINA DE PRATICAGEM

Nome do Praticante de Prático: Nome do Prático da Manobra: Nome do navio: Calado médio: Local: Data-hora do início : Data-hora do término : Preamar: hora : altura: : m Baixamar: : altura: : m Atracação Desatracação BE BB Fundear Suspender Vento: Rebocadores utilizados:

FASES DA FAINA DE PRATICAGEM GRAU

Navegação de Praticagem

Manobra da Embarcação e serviços correlatos às fainas de fundear, suspender, atracar, desatracar e mudar de fundeadouro

Manobra com Rebocadores Serviço de Amarração e Desamarração Conhecimento das ordens de manobra e conversação técnica em idioma inglês

RESULTADO FINAL

OCORRÊNCIAS DIVERSAS

Faina de Praticagem Acompanhada Faina de Praticagem Executada

CIENTE:

_ _

Assinatura do Prático Titular Assinatura do Praticante de Prático

Mod. 15

ANEXO 3-J, da Port. nº 18/2012, da CPRN

QUADRO RESUMO MENSAL DE FAINAS DE PRATICAGEM POR PRATICANTE DE PRÁTICO NO PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO

NOME: MÊS: / PÁGINA: /

ZP

DATA-HORA

INÍCIO DATA-HORA

TÉRMINO

LOCAL TIPO DE

FAINA/BORDO

NAVIO

TAB

CALADO

MÉDIO

PRÁTICO

TITULAR

RESULTADO

FINAL

Faina de Praticagem Acompanhada ( ) Faina de Praticagem Executada ( )

CIENTE:

Assinatura do Prático Monitor Assinatura do Praticante de Prático

3-J-1

Mod. 15

3-K-1

ANEXO 3-K

SUGESTÃO DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE TONELAGEM DE PORTE BRUTO (TPB) DA

EMBARCAÇÃO, FORÇA TOTAL DE TRAÇÃO ESTÁTICA LONGITUDINAL (BOLLARD PULL)

REQUERIDA E NÚMERO MÍNIMO DE REBOCADORES A SEREM UTILIZADOS

TPB (t)

FORÇA DE TRAÇÃO (BOLLARD

PULL) EM t METRICA

NÚMERO RECOMENDADO

DE REBOCADORES

de 2.000 até 2.500 3.0 1

de 2.501 até 3.000 5.0 1

de 3001 até 4.500 6.0 1

de 4.501 até 5.000 7.0 1

de 5001 até 7.500 9.0 1

de 7.501 até 10.000 11.0 1 a 2

de 10.001 até 12.500 14.0 1 a 2

de 12.501 até 15.000 17.0 1 a 2

de 15.001 até 17.500 19.0 1 a 2

de 17.501 até 20.000 21.0 1 a 2

de 20.001 até 25.000 25.0 1 a 2

de 25.001 até 30.000 28.0 1 a 2

de 30.001 até 35.000 32.0 2

de 35.001 até 40.000 36.0 2

de 40.001 até 45.000 39.0 2

de 45.001 até 50.000 42.0 2

de 50.001 até 60.000 46.0 2

de 60.001 até 70.000 51.0 2

de 70.001 até 80.000 53.0 2

de 80.001 até 90.000 55.0 2 a 3

de 90.001 até 100.000 56.0 2 a 3

de100.001 até 110.000 58.0 2 a 3

de 110.001 até 120.000 60.0 2 a 3

de 120.001 até 130.000 62.0 2 a 3

de 130.001 até 140.000 64.0 2 a 3

de 140.001 até 150.000 66.0 2 a 3

de 150.001 até 160.000 81.0 2 a 3

de 160.001 até 170.000 83.0 2 a 3

de 170.001 até 180.000 86.0 2 a 3

de 180.001 até 190.000 87.0 2 a 3

Mod. 15

3-K-2

ANEXO 3-K

TPB (t) FORÇA DE TRAÇÃO (BOLLARD

PULL) EM t METRICA NÚMERO RECOMENDADO

DE REBOCADORES

de 190.001 até 200.000 89.0 2 a 3

de 200.001 até 210.000 90.0 4

de 210.001 até 220.000 91.0 4

de 220.001 até 230.000 93.0 41

de 230.001 até 240.000 95.0 4

de 240.001 até 250.000 96.0 4

de 250.001 até 270.000 98.0 4

de 270.001 até 290.000 101.0 4

de 290.001 até 310.000 106.0 4

de 310.001 até 330.000 110.0 4 a 6

de 330.001 até 350.000 114.0 4 a 6

de 350.001 até 370.000 118.0 4 a 6

de 370.001 até 390.000 121.0 4 a 6

OBS: Os totais de BOLLARD PULL constantes desta tabela são os mínimos considerados

necessários para a realização das manobras, com correntes de marés que não prejudiquem as

mesmas.

Mod. 15

3-L-1

ANEXO 3-L, da Port. nº 18/2012, da CPRN

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DE PRATICANTE DE PRÁTICO NA ZP-06 E ZP-07

Nome do Praticante de Prático ZP-

Treinamento do período de / / a / /

Qualificação no período de / / a / /

FASE DE TREINAMENTO

Item

Especificações dos Requisitos

Data do Término

Carimbo e Rubrica que atesta a

execução

T-1

Visitar e conhecer as atividades do Setor de Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitania dos Portos, no que se refere ao controle do serviço de praticagem, normas do tráfego e permanência e emprego de rebocadores. Duração: dias

T-2

Conhecer, detalhadamente, os procedimentos operacionais de coordenação do tráfego da Estação de Praticagem, bem como todos os seus procedimentos administrativos. Duração: meses

T-3

Visitar todas as instalações portuárias e terminais e seus controles operacionais de comunicação com navios. Duração: meses

T-4

Conhecer, detalhadamente, as silhuetas da costa, altos fundos, ilhas, nomes de canais e estreitos, inclusive passagens normais de navegação e situações normativas em manobras de emergência. Duração: meses

T-5

Conhecer, detalhadamente, nomes e locais dos portos, terminais e atracadouros, suas manobras de atracação, inclusive as limitações em emergências e em condições meteorológicas e de correntes desfavoráveis. Duração: meses

T-6

Conhecer, detalhadamente, nomes e características de faróis e faroletes, seus alcances e arco de visibilidade, profundidades da ZP e o uso de equipamento de sondagem. Duração: meses

Mod. 15

3-L-2

ANEXO 3-L, da Port. nº 18/2012, da CPRN

FASE DE TREINAMENTO

Item

Especificações dos Requisitos

Data do Término

Carimbo e Rubrica que atesta a

execução

T-7

Conhecer, detalhadamente, os pontos de referência que permitam efetuar a navegação, tanto de entrada como de saída, exclusivamente por rumos práticos. Duração: meses

T-8

Acompanhar manobras de praticagem a bordo de rebocadores de forma a conhecer suas operações, limitações e precauções necessárias e também seus sistemas de comunicações (VHF, sonoro e visual), duas fainas de praticagem por classe de rebocador. Duração: semana

T-9

Observar manobras de atracação, desatracação e fundeio, tanto no período diurno como no noturno, efetuadas por Práticos habilitados para cada um dos trechos, berços ou terminais da ZP: total de manobras: diurnas e noturnas.

T-10

Observar singraduras de entrada e saída, tanto no período diurno como noturno, conduzidas por Prático habilitado para a ZP: total de faina de praticagem: diurnas e noturnas.

Observações: 1) O item T-2 poderá ser efetuado concomitantemente com os itens da fase de

treinamento. 2) Os itens T-4, T-5, T-6 e T-7 poderão ser efetuados concomitantemente.

3) Os itens T-9 e T-10 serão efetuados concomitantemente e o Praticante de Prático

deverá observar fainas de praticagem conduzidas por todos os Práticos habilitados para a ZP.

4) Na ZP-06 (Areia Branca) os itens T-9 e T-10 serão efetuados apenas no período diurno.

Mod. 15

ANEXO 3-L, da Port. nº 18/2012, da CPRN

FASE DE QUALIFICAÇÃO

Item

Especificações dos Requisitos

Data do Término

Carimbo e Rubrica que atesta a

execução

Q-1

Executar manobra de entrada e atracação ou fundeio, tanto no período diurno quanto no noturno (50% em cada período), acompanhadas por um Prático habilitado (Prático da Manobra). Para cada trecho, berço ou terminal da ZP

o mínimo de manobras.

Q-2

Executar manobras de desatracação ou suspender e saída, tanto no período diurno como noturno (50% em cada período), acompanhados por um Prático de Manobra. Para cada trecho, berço ou terminal da ZP o mínimo de manobras.

Observações: 1) Deverão ser cumpridas as quantidades mínimas de singraduras e manobras

estabelecidas no Anexo 3-M para a ZP-07 e no Anexo 3-N para a ZP-06. 2) Sempre que possível, o Praticante de Prático deverá executar, pelo menos 40% das

manobras constantes do item Q-1, em condições meteorológicas desfavoráveis. 3) Na ZP-06 (Areia Branca) os itens Q-1 e Q-2 serão efetuados apenas no período diurno.

4) A distribuição de fainas de praticagem para cada trecho, berço ou terminal deverá ser

feita, de acordo com a necessidade para permitir uma boa qualificação do Praticante de Prático.

5) O Praticante de Prático deverá executar as fainas de praticagem constantes dos itens

Q-1 e Q-2 acompanhado por um dos Práticos habilitados para a ZP correspondente. Deverá ser acompanhado, ao longo da fase de qualificação, por todos os Práticos habilitados na ZP.

3-L-3 Mod. 15

3-M-1

ANEXO -3M, da Port. nº 18/2012, da CPRN

MARINHA DO BRASIL

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DO PRATICANTE DE PRÁTICO – ZP-07

FASE DE TREINAMENTO

1 - Programa de Singraduras a serem acompanhadas: TRECHO Nº DE VIAGENS

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-1 04

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-2 04

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-3 10

Ponto de espera ao Terminal de Dunas 10

Ponto de espera à Base Naval de Natal 02

2 - Programa de Fainas de Praticagem (atracação e desatracação) a serem acompanhadas: PORTO / TERMINAL ATRACAÇÕES DESATRACAÇÕES

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-1 02 02

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-2 02 02

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-3 06 06

Ponto de espera ao Terminal de Dunas 06 06

Ponto de espera à Base Naval de Natal 01 01

3 – Fainas de Praticagem Especiais a serem acompanhadas: MANOBRAS ESPECIAIS TOTAL

Navegação noturna do ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-1 02

Navegação noturna do ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-2 02

Navegação noturna do ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-3 02

Navegação noturna do ponto de espera ao Terminal de Dunas 01

Navegação noturna do ponto de espera à Base Naval de Natal 01

Fundeio após a desatracação 02

Navegação com atracação/desatracação (navios LOA menor que

100m)

02

Giro na área de manobra 10

FASE DE QUALIFICAÇÃO

1 - Programa de Singraduras executadas: TRECHO Nº DE VIAGENS

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-1 08

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-2 08

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-3 18

Ponto de espera ao Terminal de Dunas 18

Ponto de espera à Base Naval de Natal 02

Mod. 15

3-M-2

PORTO / TERMINAL ATRACAÇÕES DESATRACAÇÕES

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-1 04 04

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-2 04 04

Ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-3 09 09

Ponto de espera ao Terminal de Dunas 09 09

Ponto de espera à Base Naval de Natal 02 02

ANEXO -3M, da Port. nº 18/2012, da CPRN

2– Programa de Fainas de Praticagem (atracação e desatracação) a serem executadas:

3 – Fainas de Praticagem Especiais a serem executadas: MANOBRAS ESPECIAIS TOTAL

Navegação noturna do ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-1 02

Navegação noturna do ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-2 02

Navegação noturna do ponto de espera ao Porto de Natal – Berço A-3 03

Navegação noturna do ponto de espera ao Terminal de Dunas 01

Navegação noturna do ponto de espera à Base Naval de Natal 01

Fundeio após a desatracação 02

Navegação com atracação/desatracação (navios LOA menor que

100m)

03

Giro na área de manobra 24

Mod. 15

ANEXO 3-N, da Port. nº 18/2012, da CPRN

MARINHA DO BRASIL

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DO PRATICANTE DE PRÁTICO – ZP-06

FASE DE TREINAMENTO

1 - Programa de Singraduras a serem acompanhadas:

TRECHO QUANTIDADE

Ponto de espera do Prático ao TERMISA [Singradura de entrada (E)] 03

TERMISA ao Ponto de Espera do Prático [Singradura de Saída (S)] 03

2 - Programa de Manobras a serem acompanhadas: PORTO / TERMINAL QUANTIDADE

Giro na Bacia de Manobra 03

Fundeio 03

Suspender 03

Atracação 06

Desatracação 06

Fundeio após desatracação 02

FASE DE QUALIFICAÇÃO

1 - Programa de Singraduras a serem executadas: TRECHO QUANTIDADE

Ponto de espera do Prático ao TERMISA [Singradura de Entrada (E)] 06

TERMISA ao Ponto de Espera do Prático [Singradura de Saída (S)] 06

2 - Programa de Fainas de Praticagem (atracação e desatracação) a serem executadas: PORTO / TERMINAL QUANTIDADE

Giro na Bacia de Manobra 06

Fundeio 06

Suspender 06

Atracação 10

Desatracação 08

Fundeio após desatracação 03

Mod. 15

Anexo 4-A

NORMAS COMPLEMENTARES PARA A SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO EM LOCAIS DE ALTA

CONCENTRAÇÃO DE ATIVIDADES TURÍSTICAS DE LAZER/ESPORTE NÁUTICO NAS

PISCINAS NATURAIS DE PIRANGI, RIO DO FOGO, MURIÚ, TOUROS (PEROBAS) E

MARACAJAÚ

a) Recomendações gerais:

1) O tráfego de embarcações nas proximidades de flutuantes comerciais e dos pontos de

concentração de turistas e banhistas, deverá ser realizado com o máximo cuidado e a baixa velocidade,

de modo a não causar acidentes ou representar um potencial risco aos mesmos.

2) Os proprietários de flutuantes e embarcações deverão prover meios e equipamentos adicionais de

segurança que permitam aos frequentadores das piscinas naturais manterem a flutuabilidade, durante

os banhos de mar e mergulhos, como por exemplo, colete salva- vidas, bóias, e outros dispositivos

flutuantes etc., bem como estarem prontos a prestar auxílio de maneira imediata a possíveis

ocorrências de acidentes. Da mesma forma devem zelar para que os banhistas não se aproximem de

áreas perigosas e mais profundas ou ainda, onde o tráfego de embarcações seja mais intenso.

3) As atividades de mergulho amador devem seguir as recomendações já existentes na NORMAM-

03/DPC, a saber: toda embarcação impossibilitada de manobra em apoio à atividade de mergulho

amador, deverá exibir a bandeira “ALFA”, que significa “tenho mergulhador na água, mantenha-se

afastado e a baixa velocidade”. Esta bandeira poderá ser içada em conjunto com a bandeira vermelha

com faixa transversal branca, específica da atividade de mergulho. Esta bandeira deverá ser afixada na

embarcação de apoio em local visível. Recomenda-se àqueles que forem realizar a modalidade de

pesca submarina o façam a distâncias mais afastadas das concentrações de banhistas e outros

mergulhadores, evitando, dessa forma, interferências mútuas, passíveis de causar acidentes e que

observem a legislação ambiental no que se refere os espécimes que podem ser pescadas.

4) Atenção especial quanto ao fundeio das embarcações, de modo que a profundidade do local não

comprometa a segurança dos banhistas na água, bem como a da própria embarcação.

5) Sugere-se esclarecer detalhadamente aos turistas, os detalhes do trajeto a ser realizado pelas

embarcações, enfocando as profundidades dos locais, as correntes marinhas, os ventos, preamar,

baixa-mar, etc.

6) Dotar de um ponto de apoio em terra, de maneira que o local possa prestar um pronto

atendimento de primeiros socorros, com pessoal qualificado, com no mínimo o material descrito:

Desfibrilador Externo Automático (DEA); Ambu (para respiração artificial); Talas de imobilização

moldáveis; Colar cervical (de diferentes tamanhos ou regulável); Prancha de resgate completa (fitas e

head block); Mochila de primeiros socorros; Pinça; Tesoura romba; Esparadrapo; Luvas descartáveis;

Compressa de gazes; Ataduras de gazes; Ataduras de crepom (5 e 10 cm); Curativo adesivo; Soro

fisiológico; e Máscaras descartáveis.

7) Os passeios nos Parrachos deverão ocorrer no período compreendido entre o nascer e pôr do sol,

não devendo haver qualquer navegação noturna na travessia.

Mod. 15

Anexo 4-A

8) No caso de existência de banheiros compatíveis na embarcação de travessia, de acordo com o

Anexo 3-M, item 3, da NORMAM-02/DPC, está dispensado a existência de banheiros no flutuante,

desde que a embarcação fique a contrabordo do flutuante.

9) As Normas acima citadas não inibem o cumprimento de qualquer outro dispositivo

legal/regulamentar pertinente, apenas as complementam de maneira a aumentar a Segurança da

Navegação, a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, e a Prevenção Poluição Hídrica por embarcações.

b) Recomendações específicas para os Parrachos de Maracajaú:

1) Somente as embarcações procedentes do distrito de Maracajaú, município de Maxaranguape/RN,

estão autorizadas a realizar a travessia para este Parracho.

2) As embarcações deverão permanecer amarradas nas poitas ou no flutuante. As poitas deverão

estar posicionadas e numeradas conforme o diagrama especificado pelo IDEMA, e cada operador será

responsável pelo posicionamento e manutenção de sua respectiva poita. A associação e empresas que

exploram o local deverão manter informada a CPRN e o IDEMA quanto ao posicionamento,

distribuição e o nome dos responsáveis das poitas.

3) Dotar de uma embarcação de apoio com no mínimo dois tripulantes na categoria de Marinheiro

Auxiliar de Convés (MAC), com conhecimento técnico, e com o curso de primeiros socorros, de

maneira que possam prestar o resgate de possíveis náufragos/acidentados e a realização de

atendimento de primeiros socorros.

4) Nos dias em que as baixamar ocorrerem somente entre o pôr do sol e nascer do sol, conhecidas

coloquialmente como dias de “maré morta”, não deverá haver passeios.

5) Fica estabelecido como horários limites para a realização dos passeios nos Parrachos, o período

compreendido de 3h antes e até 3h depois após o baixa-mar, conforme prescrito na Tábua das Marés.

6) Não deverá haver navegação no canal entre os flutuantes “PRAZERES IV” e “MA-NOA”, de

modo a garantir a segurança dos banhistas.

Mod. 15

Anexo 4-B

LISTA DE PASSAGEIROS

NOME DA EMBARCAÇÃO

Nº DE INSCRIÇÃO

Página nº

Porto e Data-Hora de Saída

Porto e Data-Hora de Chegada

Nº Nome e Sobrenome Nacionalidade Nº documento

e tipo/emissor

Data e lugar de

nascimento Tel. de contato

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

Estou ciente de que responderei administrativa, civil e penalmente pelos eventuais dados incorretos constantes da

presente lista.

Local _____________________, em ____________________ de _________.

__________________________________________ Assinatura/carimbo do Comandante/representante

Mod. 15