folder seminário 4d 2010
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Folder interno Racional EngenhariaTRANSCRIPT
R a c i o n a l e m 4 D i m e n s õ e s | E d i ç ã o 2 • 2 0 1 0
Nossa integração é conquista e paciência, mais do que sedução e acaso. Temos, portanto, fé na capacidade inerente ao ser humano de construir-se.
Somos todos, em última instância, “operários em construção”. E, por isso mesmo, somos todos viajantes, em trânsito, encharcados de tempo, fl uindo com ele, eternamente inacabados, em busca de um acabamento que não pode - nem deve - chegar nunca. É este o equilíbrio difícil: entre o que muda e o que permanece, entre o tempo de fi car e o tempo de seguir, entre a morada e a viagem. Trocamos êxitos e fracassos com a naturalidade dos que estão em contínua mutação. Estar em perpétua mutação é, exatamente, estar vivo.
Racional
em Poesia
Índice INTRODUÇÃO
Quem somos? 1
Um breve resumo de nossa história 2
FUNDAMENTOS
Visão 5
Missão 5
Princípios 5
DIMENSÕES ESTRATÉGICAS
Racional em 4D 8
Planejamento Estratégico 9
DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS
Segmentação de Mercado 13
Serviços 13
PORTFÓLIO ESTRATÉGICO
Centro Empresarial RioCidadeNova 15
Centeranel Raposo 15
Centeranel Viracopos 15
MODELO DE GESTÃO
Estrutura Nuclear 17
Comitês de Gestão 18
Fóruns de Alinhamento 19
Planos e Programas de Gestão Empresarial 20
Introdução
Fundada na cidade de São Paulo, em dezembro de 1971, a Racional foi criada com o propósito de ser uma
empresa de Engenharia e Construção Civil, para atuar em todo território nacional.
Esta é uma resposta genérica que sugere algumas dúvidas:
• Somos então uma construtora?
• E o termo Engenharia, o que signifi ca?
• O que isso quer dizer na comparação com as outras empresas do mercado?
Para buscar respostas a estas questões, começamos por observar que existem inúmeras empresas, todas deno-
minadas construtoras, atuando em mercados distintos e, ainda, com diferentes produtos ou serviços.
Quando se muda o mercado de atuação, e consequentemente, o perfil e as necessidades de seus clientes,
mudam-se os desafios, os riscos, as tecnologias e os principais valores que orientam cada setor ou negócio.
Certamente, cada qual enfrentará suas próprias condições de competitividade e perpetuação. Por esse motivo,
em nossa opinião, estes grupos apresentam-se como negócios essencialmente diferentes, que apenas com-
partilham profissionais e fornecedores em comum.
Se observarmos o grande conjunto de construtoras existentes, segundo seus setores de atuação, podemos
classificá-los, de maneira geral, em:
A) Setor Imobiliário
B) Setor de Obras Públicas e Infraestrutura
C) Setor Industrial e Comercial
Dentre eles, nos situamos no Setor Industrial e Comercial, o qual se caracteriza por ser essencialmente voltado
para o mercado privado e como sendo B2B (business to business), ou seja, negócio para negócio. Como em-
presa, prestamos serviços para outras empresas, industriais ou comerciais, empreendedoras ou investidoras,
aparentemente sem uma relação direta com os seus respectivos mercados ou consumidores finais.
Nos três setores acima, nossa atividade é normalmente chamada de “Indústria da Construção Civil”, uma vez
que ela tem uma expressiva função transformadora de insumos, desenvolve tecnologias e ocupa importante
contingente de mão de obra e profissionais qualificados.
Essa classificação, sem dúvida, reflete a nossa atividade perante os demais agentes macroeconômicos.
Entretanto, dentro da Racional, cultivamos uma autoimagem da nossa atividade como sendo a de “prestadores
de serviços”.
Entendemos que prestar serviço é o melhor que um ser humano pode fazer durante sua estada neste planeta
desorientado. Por que será, então, que parece tão difícil o exercício de ser útil e prestar serviço?
Ao compreendermos esse nosso papel, entenderemos porquê o nosso sucesso depende do sucesso dos nos-
sos clientes. É por essa razão que estabelecemos como um de nossos princípios a “orientação para os clientes”.
Em função dessa característica, já bastante reconhecida pelo mercado, é que damos grande importância à
nossa Marca e a seus significados.
A experiência acumulada nas quase 600 obras realizadas, com sucesso, é percebida como fator fundamental
de confiabilidade.
Quem somos?
Em praticamente quatro décadas de atuação, tivemos
a oportunidade de ser protagonistas de importante
fase da história econômica do Brasil. Ao longo desse
período, a cada ciclo de crescimento, estagnação ou
até de retração da economia, fomos desafi ados a dar
respostas efi cazes, com a tecnologia e os serviços ade-
quados às demandas dos diversos segmentos de nossa
atuação. Desde então, aprendemos a perceber o que
havia de particular e de inovador em cada contrato e o
que era universal em nossa atividade. Defi nimos, assim,
uma trajetória de continuidade e coerência, responsá-
vel pelo amadurecimento de nossa forte cultura em-
presarial. Traçando um breve histórico de nossa evolu-
ção e tentando sinalizar seus principais momentos nas
últimas décadas, chegamos aos seguintes marcos:
Um breve
resumo de nossa
história
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Anos 1970Motivado pelo imperativo de substituição das importações, o país passava por um forte ciclo de crescimento eco-
nômico decorrente de uma agressiva política de investimentos em infraestrutura e instalações industriais. Sendo
novatos e ainda sem a experiência dos concorrentes da época, nossa introdução naquele cenário competitivo deu-
-se por uma proposta inovadora de racionalização de processos construtivos, em particular pelo então inédito mo-
delo de pré-fabricação de estruturas em concreto, produzidas no próprio canteiro de obra. Fomos extremamente
bem-sucedidos e viramos referência no setor.
Anos 1980Após sucessivos choques econômicos decorrentes de crises no mercado internacional de petróleo, o segmento
industrial deixou o cenário principal dos investimentos privados, cedendo espaço para outros, em particular aos en-
tão novos shopping centers e redes de varejo e, ainda, a empreendimentos hoteleiros, hospitalares e corporativos.
Explorando os mesmos conceitos de racionalização de processos construtivos até então desenvolvidos, passamos
a incorporar novas tecnologias, bem como a aperfeiçoar a coordenação e a integração de projetos executivos. Ain-
da presentes no setor industrial, tivemos importante atuação na implantação de diversas destilarias promovidas e
fi nanciadas pelo Programa Pró-Álcool, para incentivo da produção do etanol em substituição à gasolina.
Anos 1990Década marcada por forte estagnação do setor de construção, passamos a oferecer formatações de serviços de
engenharia ainda mais econômicas, porém complexas, devido ao maior envolvimento no desenvolvimento de
projetos. A expressão “engenharia” começa a criar mais corpo quando surgem os conceitos de engenharia de valor
e gestão integrada de custos, oferecidos na modalidade PMG ou “Preço Máximo Garantido”, implementados com
pioneirismo por nossa empresa. Os setores de varejo e shopping centers continuam a dominar as nossas oportu-
nidades de negócio, sem contudo deixarmos de atuar nos setores industriais que mantiveram seus investimentos.
Anos 2000Sempre determinados pela orientação na demanda de nossos clientes, expandimos nossa atuação para contra-
tações na modalidade turn-key. Oferecendo maiores garantias de desempenho e incorporando serviços de pré-
-construção e design & build (projeto e construção), somados ainda à nossa habilidade em estabelecer parcerias
estratégicas, criamos novos diferenciais competitivos. Um fato importante neste período foi a estabilidade da mo-
eda conferida pelo Plano Real que transformou radicalmente os fundamentos econômicos de nossa atividade. Pas-
samos a viver uma fase de maior terceirização da mão de obra, por um lado, e de maior complexidade na gestão
de riscos por outro. O expediente de resultados fi nanceiros fáceis fi cou no passado. Passaram a valer os ganhos de
produtividade, novas tecnologias e efi ciência operacional. Novos segmentos foram incorporados ao nosso portfólio,
em particular o de “edifi cações de missão crítica”.
Momento AtualA palavra-chave do atual momento é “desempenho”. O desafi o tecnológico ou logístico, prazos exíguos e projetos
cada vez mais complexos sempre foram e são, ainda mais hoje, nossos principais estímulos. Recentemente, entra-
mos em um novo e promissor ciclo de crescimento econômico, no qual a distribuição de renda mais equilibrada e
o acesso a novas fontes de fi nanciamento passaram a alimentar a cadeia produtiva, induzindo a novos e melhores
investimentos de longo prazo. Entretanto, essa virtuosa redução de juros e do custo de capital trará novos e diferen-
tes desafi os. Seguramente seremos chamados para propor soluções cada vez mais complexas e sustentáveis, nas
quais o fator econômico será marcado pelo custo do ciclo de vida e pelo desempenho das edifi cações, que deverão
ainda contemplar seus respectivos impactos sociais e ambientais. Os critérios de qualidade e desempenho, entendi-
dos e praticados na sua plenitude, serão os responsáveis pelo nosso novo diferencial competitivo. Nesse aspecto, a
qualifi cação de nossa gente, a gestão do conhecimento e o consequente desenvolvimento de soluções inovadoras
e inteligentes defi nirão nosso sucesso no futuro.
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Fundamentos Nesse contexto histórico, vem sendo consolidada uma cul-
tura empresarial única e que silenciosamente nos governa.
Isso foi o que possibilitou dar forma e conteúdo aos nossos
Fundamentos, resultado de todo um compartilhamento de
experiências, desde nossa fundação. É muito importante re-
conhecermos em nossa cultura tanto aquilo que nos diferen-
cia e fortalece, como aquilo que podemos infl uenciar para
sua evolução. Entretanto, devemos entender que cultura não
muda de direção com facilidade, ou seja, não dá “cavalo de
pau”. Também não se cria cultura quando se quer ou se preci-
sa. Ela é desenvolvida ao longo do tempo, por meio de inten-
sos relacionamentos em situações reais vividas.
Os principais sinais para compreensão de uma cultura são
seus rituais, sua linguagem e, ainda, a exteriorização clara de
como a empresa aprendeu a pensar e a praticar seus valores.
Nossos Fundamentos são representados pela nossa Visão,
Missão e Princípios. É importante entender que eles não de-
vem ser percebidos como regras ou dogmas rígidos, mas
como propostas para o compartilhamento de um sistema ló-
gico de pensamento. Quando várias pessoas se reúnem para
um objetivo comum é fundamental que sejam explicitadas
as bases com as quais essa missão se fundamenta. Tudo isso
refl ete nossa cultura ou nossa maneira única de ser.
Visão
Ser a marca de maior confi abilidade em seu mercado.
MissãoConstruir edifi cações e gerenciar empre-endimentos com alto desempenho.
PrincípiosOrientação para o Cliente
Sustentabilidade
Interdependência
Melhoria Continuada
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Dimensões
Estratégicas
Para melhor organizarmos todo este pensamento es-
tratégico de forma estruturada e podermos, assim,
traçar um Mapa Estratégico com nossos Objetivos e
Metas, dividimos nosso espaço empresarial em quatro
Dimensões Estratégicas, a partir das quais são traça-
das metas e indicadores anuais de desempenho. Estas
quatro Dimensões servem como “bússola” para orien-
tação de todo nosso modelo de gestão empresarial e
para tomadas de decisão.
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Racional em 4D
PotencialHumano
GovernançaCorporativa
Conhecimento
DimensõesEstratégicas
Governança CorporativaGovernança Corporativa é o sistema pelo qual somos dirigidos e monitorados, comprometendo toda a organização.
Tem como fi nalidade aumentar o valor da empresa, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua evolução e
perenidade. Envolve práticas relacionadas à gestão, transparência e equidade.
MarcaA marca RACIONAL é o nosso principal ativo. Ela é percebida como garantia de confi abilidade, desempenho e valor.
Refl ete o comprometimento da empresa com os públicos com os quais a empresa se relaciona promovendo o desen-
volvimento sustentável e buscando o equilíbrio de fatores sociais, ambientais e econômicos em todas as suas decisões.
ConhecimentoPara a Racional, a essência do conhecimento está na sua efetiva aplicação. Seus principais compromissos estão na
dinâmica de inovação, na excelência de desempenho e no devido gerenciamento de riscos e oportunidades. A gestão
do conhecimento deve ser um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na produção, na organização e
na acessibilidade de conteúdo.
Potencial HumanoO alto desempenho e a confi abilidade da organização são resultados de um conjunto de relações humanas de qualidade.
Esta dimensão estratégica trata do reconhecimento do valor dessas relações através da identifi cação e do desenvol-
vimento do potencial de cada colaborador, bem como da promoção de um clima organizacional que estimule a sua
interação e sinergia.
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Observando as empresas, poderíamos de forma simplifi cada agrupá-las em três tipos: as que fazem acontecer,
as que apenas observam os acontecimentos e as que surpreendentemente se espantam com o que aconteceu.
Fazemos parte do primeiro grupo, defi nindo nossas escolhas e traçando as diretrizes que conduzem a empresa na
direção que desejamos.
A formulação das estratégias empresariais é complexa, haja vista a grande multiplicidade de variáveis e de fatores
internos e externos, muitas vezes situados fora do controle da empresa, mas que interferem no nosso negócio.
Diante deste cenário, o Planejamento Estratégico surge como uma valiosa “ferramenta” de auxílio à administração,
pois permite nortear nossas ações gerenciais dentro de um plano previamente determinado de metas e estraté-
gias, reduzindo, assim, a possibilidade de tomada de decisões equivocadas, em um mercado extremamente com-
petitivo e praticamente sem margem para erros.
Nosso Planejamento Estratégico deve ser um processo contínuo e estruturado que contemple decisões antecipa-
das, com a fi nalidade de orientar os rumos a serem seguidos pela Racional e de traçar suas diretrizes, seus objetivos
e suas metas. Sua essência é estabelecida por meio do cumprimento da Missão e pela busca da sua inspiração nos
demais Fundamentos. Signifi ca pensar a empresa em uma perspectiva de futuro, tentando enxergar o todo antes
das partes. A defi nição do renomado estudioso de gestão empresarial Peter Drucker esclarece de forma simples e obje-
tiva: “O Planejamento Estratégico não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes”.
A todo instante, formulamos perguntas e buscamos respostas a questões críticas, confrontando todo o time de
executivos e as lideranças da organização. Questões como: Por que existimos? Onde queremos que a Racional es-
teja daqui a 5 ou 10 anos? Em que segmentos estaremos atuando? Qual será nosso “cardápio” de serviços? Vamos
crescer a que taxas anuais? Quais são nossas forças e nossas fraquezas? E muitas outras perguntas que nos desafi am
diariamente a pensar a empresa e nosso negócio no médio e longo prazos.
Empresas cegas para a evolução do ambiente de seus mercados e paralisadas pelo
medo da mudança estão destinadas ao declínio e ao fracasso. Portanto, a neces-
sidade de uma empresa se reinventar criativamente é um fenômeno irreversível.
Planejamento Estratégico
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Existem formas bastante distintas de pensar a estratégia
de negócios de uma empresa. Qualquer que seja a forma
adotada, ela sempre deverá ter um olho focado no pre-
sente e outro voltado para o futuro, procurando, assim,
traçar seus cenários competitivos de hoje e de amanhã.
Cada organização tem o desafi o da escolha desses cená-
rios para então formular suas estratégias e, através delas,
garantir seu presente e construir seu futuro.
No momento presente, a competição se dá em fronteiras
bem-defi nidas para o setor que essa empresa pertence.
Os competidores, usando sua efi ciência operacional e
planos táticos, enfrentam-se e disputam mercados já es-
tabelecidos e reconhecidos.
É como se o mundo tivesse parado para assistir a uma
disputa entre adversários tradicionais, em um jogo cujas
regras todos conhecem.
Essa competição é a que se dá em tempo real e tem por
objetivo garantir os resultados vitais de sua operação.
Por outro lado, essa visão, se focada só no presente,
torna-se inadequada para a formulação da estratégia da
empresa em uma outra ordem, mais dinâmica e voltada
para o futuro.
Hoje, o ambiente de negócios, cada vez mais comple-
xo e inundado por novas tecnologias, vem dissolven-
do as fronteiras mencionadas acima, antes claramente
estabelecidas.
A forma inovadora e mais relevante de pensar a es-
tratégia de uma empresa, portanto, não é limitar-se
a mercados estabelecidos, com serviços conheci-
dos, contra antigos concorrentes. Mas sim capacitar-
-se para inovar com soluções e serviços inéditos, de
modo a criar não apenas novos mercados, mas princi-
palmente novas possibilidades.
Desenvolvimento
de Negócios
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A competição, nesse caso estratégica, é a do conhecimento, da nova solução ou serviço, da nova cadeia de supri-
mentos e, ainda, do modelo de gestão inovador.
É essa a competição que resultará na elevação do desempenho, na percepção de valor e, por consequência, na am-
pliação da carteira de clientes e sua respectiva fi delização.
É essa a competição que garantirá não apenas o nosso faturamento e as margens de lucro, mas principalmente
preservará nossos Fundamentos e nossa própria sustentabilidade.
Essa forma de competição é muito mais complexa e sutil que a competição por preços entre companhias semelhan-
tes, o qual por si só conduz a um processo destrutivo em valor.
Dentro dessa perspectiva, encontramos uma interessante inspiração no Paradoxo Bizantino:
O Império Bizantino foi aquele que teve a maior duração na história, oito séculos (IV ao XII dC). Sua estratégia sempre
foi orientada por um paradoxo, o qual defendia, por um lado, a necessidade de ter os melhores exércitos, armamen-
tos e táticas de guerra. Por outro lado, propunha dedicar os maiores esforços para evitar a guerra.
Adaptando para nossa realidade, sugerimos um paradoxo equivalente:
1) Faça de tudo para ser o mais competitivo em seu mercado.
2) Faça de tudo para evitar a competição.
Qual o signifi cado dessa aparente contradição?
Buscar a competitividade é essencial. Vem daí a produção de novos conhecimentos, talentos, novas tecnologias, pro-
cessos e modelos de gestão avançados.
Por outro lado, nosso cliente-alvo é conquistado pela confi abilidade e, principalmente, por oferecermos soluções efi ca-
zes. Portanto, não apenas por produtos ou serviços.
Para que isso aconteça, temos que conquistá-lo pela certeza de que somos os mais confi áveis nas soluções apre-
sentadas, mas ao mesmo tempo pela garantia de que seremos os mais competitivos em custos e desempenho
operacional e econômico.
Esse é o caminho que nos leva à fi delização.
Em resumo, é muito fácil fi delizar um cliente, basta resolver seu problema.
Tentamos resumir 5 verdades sobre fi delização. São elas:
• O atendimento ao cliente não é tarefa individual, mas uma prioridade de toda a empresa.
• Quem atende deve sentir-se empoderado para resolver. Raramente o problema deve ser repassado a um superior.
• Esteja focado na solução dos problemas. Seja direto e sem rodeios. Cuidado com as explicações.
• Nunca se esconda. Esteja sempre disponível para o cliente.
• Atenção com os clientes insaciáveis e/ou que abusam de nossa boa-fé.
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Segmentação de Mercado
Ao longo de nossa história fomos aprendendo, com cada contrato, a identifi car e a aperfeiçoar nossas competências.
Com isso, nossa vocação foi se sedimentando de maneira a compreendermos nossas reais competências, permitin-
do uma concentração em oito segmentos de mercado. Essa classifi cação permite identifi car corretamente os públi-
cos com os quais devemos manter um intenso relacionamento, identifi cando seus valores, suas necessidades, suas
melhores práticas e seus principais fatores de risco. O reconhecimento da singularidade de cada um deles somado à
construção de uma consistente rede de colaboradores são os principais fatores de nosso sucesso nesses segmentos.
• Industrial • Edifi cações de Missão Crítica • Shopping Centers e Varejo • Saúde • Hotéis e Resorts • Logística • Corporativo • Educação e Cultura
Serviços
Para oferecer nossas soluções e garantir o desempenho esperado por nossos clientes, sintetizamos nossos serviços em
duas formas básicas e que se complementam:
Pré-construçãoNormalmente, um novo empreendimento começa com uma elevada quantidade de incertezas, as quais devem ser
bem avaliadas pelos empreendedores para garantir sua viabilidade. Para tanto, é necessário um aprofundamento
na conceituação e nos fundamentos do projeto, a fi m de buscar soluções alternativas inteligentes, baseadas na re-
lação “custo X valor”, e de permitir ao cliente fazer uma melhor avaliação de riscos e redução de incertezas. Nos-
so trabalho de pré-construção tem como principal objetivo o desenvolvimento de soluções de engenharia que
reduzam custos e eliminem parte dessas incertezas, proporcionando maior segurança nas tomadas de decisão.
Normalmente, ele é composto por:
• Validação do Programa e Diretrizes do Projeto
• Estudos de Sustentabilidade
• Projetos Preliminares e de Construtibilidade
• Engenharia de Valor
• Licenciamentos
• Planejamento de Prazos e Custos
Engenharia e ConstruçãoComo protagonistas principais da implantação de uma edifi cação, a Racional se propõe a assumir a responsabi-
lidade integral na condução dos processos construtivos, inclusive com a validação de soluções de engenharia e
de projetos. O compromisso com o elevado desempenho somado à credibilidade de nossa marca nos levaram a
desenvolver essa visão integrada de Engenharia e Construção.
Nosso papel junto aos demais stakeholders envolvidos poderá ser confi gurado de maneiras distintas. Entretanto,
em qualquer hipótese, entendemos ser nossa responsabilidade o desempenho completo da edifi cação, no que se
refere a sua engenharia e construção.
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Portfólio
Estratégico
111141414114144414441414114441144414144414144
Nosso investimento no Portfólio Estratégico é decorrente de vários objetivos. Começa por criar uma musculatura
empresarial através de lastro patrimonial tangível e rentável, o que nos assegura uma redução do risco de volatili-
dade no mercado de Engenharia e Construção. Com isso, garantimos a continuidade de nossos planos e programas
de médio e longo prazos.
Essa atividade tem ainda se confi gurado como importante fonte de geração de novos conhecimentos, os quais se-
rão retornados aos nossos clientes e utilizados na originação de novos negócios e em vários modelos de parcerias.
Possibilita também que nossa rede de relacionamentos seja expandida e possua vínculos crescentes de confi abilida-
de, permitindo que desempenhemos papéis cada vez mais complexos e com maior valor agregado.
Nesse contexto, nossa opção tem sido a de fortalecer alianças com parceiros que nos complementem estrategica-
mente e compartilhem dos mesmos valores e objetivos de longo prazo. Para dar conta desse desafi o, estruturamos o
Núcleo de Gestão de Portfólio (GPO), dedicado ao desenvolvimento e à gestão de nosso portfólio de investimentos.
Centro Empresarial RioCidadeNovaCom o intuito de valorizar e redirecionar o uso de uma área central, a Prefeitura do Rio de Janeiro promoveu um
concurso público de Arquitetura através do IAB, Instituto dos Arquitetos do Brasil. O projeto vencedor contem-
plou a construção de um empreendimento de uso misto, compreendendo dois edifícios corporativos, um amplo
subsolo de garagem, um centro de convenções e um prédio histórico tombado, para ser restaurado. Participamos
e vencemos a licitação pública de concessão por trinta anos, no regime “BOT” (Build, Operate and Transfer). Assim
nasceu o Centro Empresarial RioCidadeNova, um empreendimento multiuso que valorizou a região central do Rio
de Janeiro, conciliando a modernidade exigida pelas grandes corporações e a história desta cidade. O empreendi-
mento é um complexo de edifi cações composto por um Centro de Convenções e Exposições com área disponível
para locação de 16.261m² e dois edifícios corporativos. O Centro de Convenções, inaugurado em julho de 2007,
conta com pavimento térreo voltado à realização de feiras; mezanino com cinco salas de reunião e um segundo
pavimento preparado para o recebimento de convenções corporativas. O primeiro edifício, chamado Torre Norte,
possui 20.000m² de área locável e abriga a nova sede da SulAmérica Seguros, em um contrato do tipo built to suit.
O segundo edifício, chamado Torre Sul, também já concluído, conta com 10.000 m² de área locável. O objetivo
atingido foi de ofertar espaços modernos e com conceitos de sustentabilidade, atraindo empresas a se instalarem
na região.
Centeranel RaposoEste deverá ser o primeiro dos Centros Logísticos que levarão a marca Centeranel. São projetos inteligentes, com
um novo conceito em centros de distribuição e prestação de serviços premium, concebidos para fazerem parte do
supply chain de diversas empresas do setor produtivo e de distribuição. Esse empreendimento está localizado no
entroncamento entre o Rodoanel Governador Mário Covas e a Rodovia Raposo Tavares, no limite do município de
São Paulo, o maior centro consumidor do país. O projeto é composto por três blocos de galpões modulares, por-
taria, restaurante, área para eventos e convenções e edifício de serviços compartilhados. Sua fl exibilidade torna-o
ainda mais interessante, uma vez que é capaz de atender a operações que demandem de 1.700 m² até 50.000 m²
de área de armazenagem, totalizando 105.000 m² de área locável.
Centeranel ViracoposNosso próximo investimento na categoria será em um terreno situado na região de Campinas, próximo ao Aero-
porto de Viracopos. Os estudos para este empreendimento, com todos os seus projetos e detalhes, ainda estão
em desenvolvimento. Vale ressaltar que o segmento logístico é a nossa principal aposta na Gestão de Portfólio,
que enfoca não apenas a construção dos empreendimentos, mas também o desenvolvimento de uma gestão
inteligente após o período de construção.
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Modelo
de Gestão
16116161616616616161616166166111
Em 2004 introduzimos um novo conceito para nossa organização, inspirado no modelo de “Estrutura Nuclear“.
A intenção foi iniciarmos uma ruptura gradual com a estrutura clássica, piramidal e vertical, para darmos início a uma
nova forma de organização, baseada na horizontalidade.
Valorizando a “interdependência” como um dos nossos princípios, a interação entre os nossos diversos núcleos e
profi ssionais vem sendo estimulada pela adoção do novo modelo.
Com a ampliação dos canais de comunicação, formais e informais, criamos as condições para irrigar toda a empresa
com temas que nos são vitais, dos pontos de vista estratégico, tático e operacional.
Se fôssemos resumir em uma palavra um dos principais motivos para justifi car este nosso modelo seria: movimento.
O modelo clássico, funcional, tem suas vantagens. Ele permite uma visualização das linhas de poder de forma clara
e bem defi nida, porém ele é mais estático por natureza e com limitações de movimentação horizontal.
Nossa questão central é como entender o signifi cado do movimento e, ainda, como dele tirar proveito.
A Terra gira em seu eixo. Planetas, sóis e luas estão em órbita. A gravidade nos puxa, enquanto moléculas e quarks
guerreiam dentro de nós.
Precisamos do movimento para viver, mudar e evoluir.
Isso tem ainda um forte signifi cado na nossa capacidade de aprendizagem e inovação.
O importante é reconhecermos que a nossa vida não é uma sequência, como em uma história em quadrinhos, em
que um fato acontecido em um quadro tem a sua lógica no quadro seguinte; e que a nossa memória não é uma
lembrança sucedendo a outra, em uma sequência contínua.
Em suma, nós não somos um processo contínuo. Não seguimos uma linha extremamente reta.
Outro motivo, não menos importante, consiste na observação de que a estrutura clássica e funcional remete a uma
percepção dos executivos que valoriza claramente suas funções.
Já o modelo nuclear, com forte inspiração no princípio da Interdependência, pretende despertar nas pessoas uma
relação com suas respectivas missões individuais, expandindo o olhar sobre seu papel para além de suas funções,
iluminados pelo mapa estratégico.
Estamos, portanto, sujeitos a mutações constantes por um lado, e somos escravos do próprio amadurecimento, por outro.
Somos parte em um todo, inseridos em um processo sociocultural que se constitui como o ambiente que nos
cerca e nos define.
É ele que nos oferece os parâmetros fundamentais para entendermos nossa missão coletiva e traçarmos nossas
diretrizes e metas, orientando nossa evolução, tanto pessoal como empresarial.
Com estas convicções, foram sendo criadas as bases do nosso atual Modelo de Gestão. A descentralização de de-
cisões dentro desse universo de Núcleos e de papéis tornou-se possível também graças à consolidação de nossos
Fundamentos, mencionados anteriormente. Além disso, criamos um conjunto de Fóruns e Comitês para a dissemi-
nação de informações e a tomada de decisões, consolidando cada vez mais nossa cultura empresarial.
Estrutura Nuclear
Núcleode Gestão Técnica
GET
Núcleo de Gestão
de Contratos GCO
Núcleo de Gestão
de Contratos GCO
Núcleo de Gestão
de Contratos GCO
Núcleo de Gestão
de Contratos GCO
Núcleo de Gestão
de Contratos GCONúcleo de
Gestãode Contratos
GCO
Núcleo de Gestão
de Contratos GCO
Núcleo de Engenharia
GEN
ClienteCampo Integrador
Presidência + Vice-Presidência + Diretoria Executiva
Núcleo de Administração
e FinançasAFI
Núcleo de DesenvolvimentoOrganizacional
GDO
Núcleo de Desenvolvimento
de NegóciosDDN
Núcleo de Desenvolvimento
de NegóciosDDN
Núcleode Gestão de
PortfólioGPO
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Comitês de Gestão
CD - Conselho DiretorO Conselho Diretor é o grupo de trabalho responsável por estruturar e propor diretrizes estratégicas para a
empresa no médio e longo prazo. Também cabe a ele estabelecer metas anuais para todos os Núcleos, ava-
liando o seu cumprimento e deliberando, quando necessário, sobre as ações propostas pelos demais Comitês
de Gestão.
CODE - Comitê de Desenvolvimento de NegóciosEste Comitê se reúne semanalmente e constitui um espaço para avaliação de oportunidades de mercado e pers-
pectivas econômicas futuras, além de permitir a troca de informações sobre potenciais clientes e concorrentes.
Trata também de assuntos relativos à nossa comunicação institucional e de estratégias de desenvolvimento de
novos negócios, analisando seus riscos e seu potencial de geração de valor.
COPE - Comitê Operacional Tem por objetivo a troca, a avaliação e a proposição de políticas e processos relacionados às questões opera-
cionais da nossa empresa. Sua periodicidade mínima é quinzenal.
CORE - Comitê de Recursos Estratégicos Seu objetivo é ser um espaço para a troca de experiências e a avaliação de propostas sobre todos os assuntos
relativos às nossas políticas de Desenvolvimento Humano e Tecnologia da Informação.
Ele delibera sobre determinados processos específicos do Núcleo de Desenvolvimento Organizacional.
COMIN - Comitê de InvestimentosComo o nome sugere, este Comitê analisa e define as políticas de investimentos da nossa empresa nos pro-
jetos incorporados ao Portfólio Estratégico.
Ele avalia seu desempenho sob a óptica do investidor e propõe os critérios de disciplina financeira, liquidez e
rentabilidade que nortearão os projetos.
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Fóruns de Alinhamento
Os Fóruns de Alinhamento são espaços criados para discussão e disseminação de conteúdo estratégico entre
as lideranças e suas equipes.
Estes espaços têm o objetivo de garantir que as decisões sejam tomadas de maneira integrada e abrangente,
considerando seus conflitos e os diversos pontos de vista.
Deve servir como canal de divulgação e retroalimentação das estratégias da nossa empresa.
Seminário de Integração É um evento anual que conta com a presença de todos os colaboradores da nossa empresa. Tem como
objetivos: promover a integração entre as pessoas que participam diretamente dos nossos negócios, com-
partilhar a evolução do Modelo de Gestão, divulgar as principais estratégias da empresa e abrir espaço para
discussão, proposições e esclarecimento de dúvidas.
Workshop de Gestão EstratégicaEste evento foi criado em 2010 e tem como objetivo aprofundar as discussões em relação à estratégia da
empresa com o grupo de líderes, assim como colher a contribuição dos mesmos para a criação de novos
Programas de Gestão e a melhoria continuada dos já existentes. Sua periodicidade é anual.
RAE Executiva - Reuniões de Alinhamento EstratégicoEvento que ocorre três a quatro vezes por ano, com a presença de todo o Grupo Executivo. Tem como ob-
jetivo compartilhar novas ideias, gerando um espaço para a discussão e o alinhamento desse grupo com as
principais estratégias da empresa. É um importante canal para introdução de novas propostas e para discus-
são sobre o momento e suas circunstâncias.
RAE Equipes - Reuniões de Alinhamento Estratégico com as Equipes São espaços dedicados ao encontro das equipes com o seu líder, onde o foco são assuntos fora do campo
operacional. Tem como objetivos a melhoria do clima de trabalho e do relacionamento da equipe, por meio
da resolução de conflitos, troca de ideias, esclarecimento de dúvidas e difusão das estratégias empresariais.
Estes encontros têm a participação de Eloisa Elena como facilitadora e acontecem em média a cada quatro
meses nas obras e seis no E.C.
Reunião de ResultadosEssa reunião tem como objetivos aferir resultados econômicos e financeiros de cada contrato em andamento
e avaliar os riscos e oportunidades dos negócios em questão. A sua periodicidade é mensal.
RECON - Reunião de Confi guração de ContratoA RECON representa o momento de introdução do gestor de contratos (GCO) no novo negócio, que será
conduzido por ele a partir de então.
Nessa reunião, o gestor de desenvolvimento de negócios (DDN) apresenta o cliente e seu foco, além de com-
partilhar as principais características do contrato e os riscos e as oportunidades dele decorrentes. O objetivo
é informar o GCO sobre os principais fatores críticos do novo negócio.
REFIN- Reunião de Finalização de ContratoEste encontro é realizado ao final de cada contrato e tem como objetivo discutir os principais aprendizados
obtidos a partir da experiência vivenciada. Por intermédio da troca de informações sobre os erros e acertos
ao longo do contrato, é possível disseminar e institucionalizar tal conhecimento, de forma a propiciar um
aprendizado organizacional. Os participantes da REFIN devem ser os mesmos da RECON.
19
Plano Estratégico de Sustentabilidade A Sustentabilidade é um dos valores que rege as relações da Racional com todos os públicos com os quais a
empresa se relaciona, contribuindo para o reconhecimento de nossa Marca como expressão de confi abilidade,
desempenho e valor.
Ser sustentável, em poucas palavras, é pensar e agir com os olhos no futuro. Isso não envolve apenas o respeito
ao meio ambiente, quase um modismo em nossos dias. Não se restringe ao tratamento dado aos clientes, forne-
cedores ou aos colaboradores. Não é só questão de transparência ou de preocupação com a sociedade como um
todo. É tudo isso ao mesmo tempo.
Quando falamos em Sustentabilidade não estamos nos referindo apenas a boas ações, mas sim a um jeito de
fazer negócios e tomar decisões levando em conta as pessoas, o lucro e o planeta. Incorporando tal princípio, atu-
amos sob a perspectiva da longevidade: asseguramos o sucesso de nossos negócios no longo prazo e, ao mesmo
tempo, contribuímos para o desenvolvimento da sociedade e para a preservação do planeta.
Com o objetivo de alinhar o entendimento de todos os colaboradores em relação ao tema e nortear as ações
neste campo, defi nimos o Plano Estratégico de Sustentabilidade.
O primeiro resultado deste trabalho foi a elaboração da Declaração de Sustentabilidade da Racional.
Também foram defi nidas as ópticas necessárias para a gestão sustentável, descritas a seguir:
- Ciclo de Vida das Edifi cações: É necessário refl etir sobre como podemos infl uenciar todas as etapas do ciclo
de vida das edifi cações, desde a concepção do empreendimento e a elaboração do projeto até o término de sua
vida útil, não restringindo o olhar apenas à etapa onde atuamos, mais especifi camente: a construção.
- Cadeia Produtiva: É preciso olhar também para nossos fornecedores e verifi car se a atuação deles se enquadra
na óptica da Sustentabilidade. É viável também engajar os clientes nessa causa, incentivando que eles adotem
em seus projetos critérios de construção sustentável, por exemplo.
- Redes Sociais: Entendemos que estamos inseridos em uma rede de relacionamentos com todos os públicos
envolvidos no negócio e que a Sustentabilidade deve permear todas essas relações naturalmente.
Planos e Programas de Gestão Empresarial
Sustentabilidade é estar consciente do nosso compromisso com o futuro
e realizar hoje nossos negócios de maneira responsável e inovadora,
equilibrando valores econômicos, sociais e ambientais.
20
Além disso, também reconhecemos alguns elementos de gestão da empresa como fundamentais para a implemen-
tação de uma cultura organizacional baseada nos princípios da Sustentabilidade. São eles: gestão do conhecimento,
gestão por processos e desenvolvimento de pessoas e lideranças.
Com base nessa refl exão, defi nimos o objetivo geral de atuação da empresa até 2012: fortalecer as ações já existen-
tes e estabelecer novas ações, engajando toda a empresa e seus principais parceiros para que a Sustentabilidade se
torne um diferencial da Racional em seu mercado.
Também foram defi nidos três objetivos específi cos para o período, cada um deles mais diretamente relacionado
com cada uma das perspectivas da Sustentabilidade: ambiental, econômica e social.
1) Reduzir os impactos ambientais gerados por todas as atividades da empresa.
2) Reportar com transparência resultados econômicos, sociais e ambientais gerados pela empresa.
3) Contribuir para o desenvolvimento dos trabalhadores e comunidades da rede social Racional.
Grupos de Trabalho multidisciplinares, focados na discussão dos temas Meio Ambiente e Sociedade, trabalharão na
construção de Planos de Ação para garantir o cumprimento desses objetivos específi cos.
É fundamental que este compromisso seja assumido por todos nós para que a mudança seja efetiva. Afi nal de con-
tas, a gestão sustentável pressupõe um ciclo de aprendizado contínuo e um processo de construção coletiva.
Perspectivas da SustentabilidadeÓ
ptic
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AçõesAções
Gestão do
Conhecimento
Ambiental
Ciclo de Vida da Edifi cação
CadeiaProdutiva
Redes Sociais
Econômico Social
Gestão por
Processos
Desenvolvimentode Pessoas e Lideranças
Elementos de Gestão
21
• Programas InstitucionaisA Sustentabilidade é um valor presente na essência e na cultura da Racional há muito tempo. Exemplo disso são os
nossos Programas Institucionais, alguns deles com muitos anos de vida.
• Programa Educar é Crescer
Pioneira no setor, a Racional realiza o Programa Educar é Crescer desde 1987. Com foco na valorização da cidada-
nia e na promoção da autoestima, o Programa promove cursos de alfabetização e de informática para os colabo-
radores e prestadores de serviço que atuam em nossos canteiros de obra.
-Alfabetização
Os cursos de alfabetização já formaram mais de três mil colaboradores e seguem as diretrizes do Programa
EJA – Educação para Jovens e Adultos, do MEC - Ministério da Educação. Em seus 10 meses de duração, o
curso, além de alfabetizar, também funciona como uma oportunidade para aqueles que desejam retomar
os estudos e ampliar seu repertório de mundo. A inserção social desses alunos é também fortalecida pelas
atividades extracurriculares que buscam estimular a participação cidadã dos alunos por meio de visitas a
instituições culturais e públicas oferecidas na localidade.
Com o objetivo de potencializar o impacto social dessa ação, a Racional passou a realizar uma intensa capa-
citação de seus professores, de forma a atualizá-los em relação às mais modernas metodologias de ensino, ao
uso de material didático desenvolvido pelo MEC e à elaboração de planos de aula. Dessa forma, professores
também são beneficiados pelo Programa, estendendo seu impacto para além das fronteiras de nossa empresa.
Histórico
Início do Programa – 1987
Número de alunos que passaram pelo Programa – 3.400 alunos
Turmas formadas – 78 turmas
Índice de aprovação para os que prestam o exame para ingresso na rede pública – 75%
-Inclusão Digital
Além da alfabetização, o Programa Educar é Crescer promove a inclusão digital de nossos colaboradores e presta-
dores de serviço por meio de cursos de informática. Entendendo a demanda da sociedade da informação em que
estamos inseridos, passamos a oferecer um curso de três meses de duração tanto para alunos iniciantes quanto
para colaboradores que querem aprimorar seus conhecimentos em programas de informática.
Histórico
Início do Programa – 2008
Número de alunos capacitados – 144 alunos
Número de turmas – 10 concluídas e 4 em andamento
• Programa Política da Boa Vizinhança
A Racional também se preocupa com os impactos gerados para a vizinhança de suas obras. Criado em 2000, o
Programa Política da Boa Vizinhança tem como objetivo estabelecer um canal de diálogo entre os moradores
do entorno e a empresa. No início da execução de cada novo empreendimento, a Racional oferece um café
da manhã para seus vizinhos no próprio canteiro com o objetivo de compartilhar e esclarecer detalhes sobre
a obra e apresentar a equipe de trabalho. Por meio desse Programa, a Racional cria um canal de contato com
seus vizinhos a fim de ratificar a importância de uma comunicação transparente e do compromisso da empre-
sa com a execução de um trabalho de qualidade, que provoque o menor impacto possível para a vizinhança.
Histórico
Início do Programa – 2000
Número de eventos realizados – 29
22
• Programa Futuros Profi ssionais
A Racional também abre as suas portas para os estudantes universitários dos cursos de Engenharia Civil e Arquite-
tura. Para tanto, a empresa realiza o Programa Futuros Profi ssionais. A Racional entende esse Programa como uma
oportunidade de transferir o conhecimento e a experiência adquiridos durante a execução de quase 600 obras e
contribuir, dessa maneira, para a formação dos futuros profi ssionais do mercado, que também poderão vir a ser
colaboradores, clientes ou parceiros de nossa empresa. Por meio do compartilhamento de conhecimento sobre a
obra e sobre a Racional, a empresa promove a Marca junto aos estudantes, nossos profi ssionais do futuro.
Histórico
Início do Programa – 2000
Número de eventos realizados – 38
Número de alunos participantes – 807
• Programa Tudo em Família Outro público de fundamental importância para a Racional é a família de nossos colaboradores. Com o intuito
de aproximá-la de nossa empresa e fortalecer o vínculo com a nossa Marca, a cada obra executada, a Racional
oferece um evento de confraternização para os colaboradores e seus familiares. Trata-se do Programa Tudo em
Família, um dia de atividades recreativas, que acontece no canteiro da obra, quando os nossos colaboradores
têm a oportunidade de apresentar a seus familiares o seu trabalho e compartilhar os desafios do dia a dia.
Histórico
Início do Programa – 2001
Número de eventos realizados – 37
Além dos Programas Institucionais, a Racional desenvolve o PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde Ocu-
pacional que prevê a realização de campanhas de prevenção anuais nos canteiros de obra a fi m de facilitar a vida
de seus colaboradores. São feitas campanhas de vacinação e de prevenção à AIDS e à DST, além do monitoramento
de pressão arterial e de glicemia. Colaboradores que necessitem de acompanhamento médico posterior recebem
encaminhamentos específi cos para que o tratamento seja realizado.
• Programa de Gestão Ambiental
A Racional compreende o grande impacto da atividade da construção civil sob o meio ambiente, mas também
considera que, atuando como protagonista, tem um grande potencial de minimização desse impacto, a partir
da implantação das práticas de construção sustentável.
O Programa de Gestão Ambiental está sendo reeditado, com o objetivo de garantir um de nossos três objetivos
específicos, definidos pelo Plano Estratégico de Sustentabilidade: reduzir os impactos ambientais gerados por
todas as atividades da empresa.
Este Programa abrangerá as atividades realizadas nas obras, no Escritório Central e também nas operações de
nosso Portfólio Estratégico.
Ele terá início com um diagnóstico de nossas práticas ambientais atuais: gerenciamento de resíduos, medição
de fumaça preta, monitoramento de ruídos externos, monitoramento e controle de poeira, controle do con-
sumo de água e de energia elétrica, adoção de critérios de sustentabilidade na seleção de fornecedores, lava
rodas, entre outras.
A partir dos resultados do diagnóstico, promoveremos uma revisão de todas as nossas práticas ambientais
atuais, assim como implantaremos novas ações, a partir dos bons exemplos existentes no mercado.
Por fim, todas as equipes envolvidas passarão por um treinamento específico para a implantação das novas
ações, culminando na realização de auditorias externas em Gestão Ambiental, tendo por objetivo à mensura-
ção de indicadores de desempenho, de forma a garantir a redução do impacto ambiental.
23
Programa Gestão do ConhecimentoPara compreender a Gestão do Conhecimento, devemos primeiro entender os diferentes conceitos de dados, infor-
mações e conhecimento, chegando por fi m, ao processo de produção do conhecimento.
O conhecimento deriva da informação assim como esta, dos dados. O conhecimento, entretanto, não se limita a
essa corrente, mas é uma mistura de elementos em combinação dinâmica e interpessoal. É também intuitivo e,
portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. Ele existe dentro
das pessoas e, por isso, é complexo e imprevisível. O conhecimento pode ser comparado a um sistema vivo, que
cresce e se modifi ca à medida que o indivíduo interage com o seu meio ambiente social.
É comum classifi carmos o conhecimento em dois gêneros: “Conhecimento Tácito” e “Conhecimento Explícito”.
Conhecimento Explícito é o que pode ser articulado na linguagem formal, em expressões matemáticas, nos pla-
nos, nas especifi cações, nos manuais, etc. Ele pode assim ser facilmente transmitido, sistematizado e comunicado.
O Conhecimento Tácito, por sua vez, é difícil de ser articulado na linguagem formal. É o conhecimento sutil,
aquele que faz a diferença. É o conhecimento pessoal incorporado à experiência individual e envolve fatores
intangíveis, como crenças e visões pessoais, sistemas de valores, intuições, emoções e habilidades. É ele que res-
ponde ao fi nal pela competitividade entre as organizações. Ele tem ainda a característica de que somente pode
ser avaliado por meio da ação concreta e de suas consequências.
Os dois tipos de conhecimento, tácito e explícito, são unidades estruturais básicas que se complementam. Na
nossa visão de organização, a interação dialética entre eles é a responsável principal pela dinâmica voltada para
Gestão do Conhecimento.
A Gestão do Conhecimento nos leva a tomar decisões mais acertadas no que diz respeito à estratégia a ser ado-
tada em relação aos nossos clientes, a soluções inovadoras, aos concorrentes, às cadeias de suprimentos e aos
ciclos de vida de soluções e serviços. Trata-se da prática de agregar valor à informação e de utilizá-la com efi cácia.
Condições fundamentais para sua prática:
1) motivar e infl uenciar o comportamento dos nossos colaboradores;
2) garantir que as lideranças da organização se comprometam com a ideia;
3) determinar como classifi car, sistematizar e organizar o conhecimento;
4) criar condições de acessibilidade e compartilhamento;
5) incentivar a produção de novos conhecimentos e sua disseminação.
Para desenvolver nosso modelo de Gestão do Conhecimento será necessário ter foco externo, gestão por
processos, métricas de avaliação de desempenho e, principalmente, o reconhecimento dele como uma cultura de
relacionamento, na qual o Mentoramento surge como fi gura central.
Na Racional já demos importantes passos para iniciar esse movimento para nos transformar em “empresa
que aprende”. Entretanto, iremos agora começar um trabalho mais sistemático e estruturado para este fim.
Um dos principais entraves na Gestão do Conhecimento é a tendência das pessoas reterem seus conhecimentos.
Mesmo as que não o fazem intencionalmente podem simplesmente não se sentir motivadas a mostrar o que
sabem ou ainda nem saber como compartilhá-los.
Para que a Gestão do Conhecimento produza efeitos práticos, ela deverá estar plenamente ancorada por decisões
e compromissos do Núcleo Integrador a respeito das iniciativas necessárias em termos de planejamento estraté-
gico, desenvolvimento organizacional, investimento em infraestrutura e cultura organizacional. E deverá celebrar
o devido papel das lideranças, a interdependência e o compartilhamento das experiências.
24
PRqd – Programa Racional de qualidade e desempenhoEm 39 anos de atividades, acumulamos importantes práticas na gestão de contratos. A cada momento eco-
nômico e segundo os desafios de cada segmento de atuação, a experiência e os conhecimentos acumulados
foram responsáveis pelo desempenho e pelo fortalecimento da nossa Marca.
Através do PRqd – Programa Racional de qualidade e desempenho – organizamos nossas práticas e as estruturamos
sob a forma de processos. O Programa consiste em identifi car os processos vitais e confi gurá-los para a efi ciência
na gestão de cada contrato. Com isso, constituímos um importante banco de conhecimento disponível aos nossos
profi ssionais.
Após dois anos de gestão através do PRqd, promovemos um processo de melhoria continuada de todos os
processos da empresa. O Grupo Executivo, os monitores e diversos usuários realizaram um exercício partici-
pativo de pensar as possibilidades de ajustes em todos os processos. Este movimento culminou na realiza-
ção de um workshop para compartilhamento das melhorias com toda a empresa.
Células de Processos
O PRqd está estruturado em quatro Células de Processos. São elas:
• Conformidade
• Comunicação e Relacionamento
• Engenharia
• Organizacionais
Cada Célula é composta por um conjunto de processos relacionados a um campo do conhecimento e está conec-
tada a uma das Dimensões Estratégicas.
Dimensões Estratégicas X Células de Processos
Cada processo conta ainda com a orientação de monitores. São profi ssionais de dentro da nossa organização,
cuja experiência é aplicada para capacitar os responsáveis pela condução dos processos e avaliar indicadores de
desempenho. Este ciclo possibilita a busca permanente pela melhoria continuada dos mesmos.
Pla
no
Estr
até
gic
o
Governança
Corporativa
Conformidade
OBRA OBRA OBRAOBRA
GCO
OBRA
Conhecimento
Engenharia
Visão
Missão
Dimensões
Estratégicas
Células de
Processos
Processos
Marca
Comunicação e
Relacionamento
Potencial
Humano
Organizacionais
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Como se
comprometer?
Como
organizar?
Como fazer?
Dimensões Estratégicas
Núcleo Integrador
Objetivos Estratégicos
Diretrizes Táticas
GCO
PRqd
Células de Processos
Monitores
Processos
25
Organização Matricial do PRqd
Os monitores têm um papel importante na melhoria do desempenho e na definição da estrutura de suporte
necessária à implantação e à gestão dos processos de maneira eficiente.
PRqd do Contrato
O “PRqd do Contrato” tem o objetivo de identificar os processos críticos para o sucesso do empreendimento,
estruturando um plano de trabalho adequado às características de cada contrato.
A primeira sugestão do “PRqd do Contrato” é apresentada pelo núcleo de gestão técnica (GET) durante a
RECON, a partir da qual o GCO e os líderes das células de processos farão suas críticas e sugestões. Em 30
dias a contar dessa reunião, o GCO e sua equipe devem consolidar este plano de trabalho e o apresentar, em
caráter definitivo, em uma nova reunião para o mesmo grupo que participou da RECON.
Modelo de Trabalho do PRqd
Esta estruturação nos permitirá um crescimento sustentado, assegurando a confiabilidade necessária para a
fidelização de clientes e o acesso a novos mercados em desenvolvimento, sempre consolidando a nossa Marca.
Células CCCCCooonnnffffoooorrrrmidmimiiddddm aaaadddeee EEEnnngnggggenhenenhhen aaaaraririaaaa OOOOOOrrgrgggggr aaaaannnniizaczaczaczazazacciioooooonnnnaaaaiiissssCCCCoCoomommmmununiuniuninicacaçaçççcacc ããoãoooã
eeee
RRReReelellR acacaciciciaa onaonaonaonammmmemeenennnttotooo
GCO
GCO
GCO
Fluxo de Gestão de Contrato
Monitores Monitores Monitores Monitores
Processos Processos Processos Processos
Fluxo de Gestão de Contrato
Fluxo de Gestão de Contrato
Contrato 1
Contrato 2
Contrato 3
GESTÃO POR PROCESSOS
PROCESSO
PROCESSO
PROCESSO
PROCESSO
PROCESSO
PROCESSO
PROCESSO
PROCESSO
PROCESSO
MONITOR
MONITOR
MONITOR
MONITOR
MONITOR
MONITOR
MONITOR
MONITOR
MONITOR
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PRqd do Contrato Processos
ME
TA
S
DD
N
GET GCORECOMENDAÇÕES CONSOLIDADO
26
Programa de Educação CorporativaEntendemos a Educação Corporativa como sendo um conjunto harmonioso e estrategicamente planejado de
programas de formação que tem por objetivo desenvolver, nos colaboradores da Racional, conhecimentos, ha-
bilidades e competências que se encontrem alinhados com os objetivos estratégicos da organização, de forma
a torná-la mais competitiva.
Caracterizada como um sistema de aprendizagem contínua em uma “via de mão dupla”, a Educação Corpo-
rativa deve oferecer recursos para o desenvolvimento dos talentos humanos mediante as competências or-
ganizacionais e estratégias de negócio. Do outro lado, está o colaborador, que busca o seu desenvolvimento
profissional e melhor desempenho em suas atribuições. Dessa forma, ambos os lados saem beneficiados:
tanto o colaborador, que eleva suas competências individuais, garantindo melhor performance profissional,
como a empresa, que eleva seu capital intelectual e, assim, atua com maior diferencial competitivo frente
às demandas de mercado. De qualquer forma, para que esta ação estruturada de desenvolvimento humano
seja eficaz, é imprescindível que os colaboradores estejam comprometidos e em processo contínuo de busca
pelo autodesenvolvimento.
O Programa de Educação Corporativa da Racional será estruturado a partir de um estudo detalhado dos prin-
cipais gaps coletivos, levantados a partir do Programa Avaliação de Desempenho, e consequente definição de
focos prioritários para as ações educativas. O Programa abordará tanto questões técnicas quanto comporta-
mentais, mas será focado nas necessidades coletivas da organização, em detrimento das demandas individuais.
Em um primeiro momento, serão priorizadas ações de desenvolvimento in company, customizadas para as
necessidades de nossa empresa.
O Programa de Educação Corporativa englobará os seguintes programas e ações de desenvolvimento já existentes:
Integração de Novos Colaboradores, Treinamentos Técnicos, Programa Trainee, Programa de Estágio, Programa de
Desenvolvimento de Lideranças, dentre outros.
• Programa Trainee
O Programa Trainee tem como objetivo identifi car, atrair e desenvolver jovens profi ssionais com a fi nalidade de
capacitá-los para atuar na operação da empresa. O Programa vem formando profi ssionais há mais de 20 anos e
alguns de seus participantes ocupam hoje funções estratégicas em nossa empresa, inclusive no Grupo Executivo.
O Programa tem um ano de duração e, neste período, os profi ssionais selecionados passam pelos diversos Núcleos
da empresa, o que lhes possibilita ter uma visão de toda a operação, sua complexidade e interdependência.
São pré-requisitos para ingressar no Programa: ter formação em Engenharia Civil e possuir até três anos de
vivência profissional, incluindo estágios. Complementam o perfil desejado o domínio de outros idiomas, de
informática, habilidade para trabalho em equipe, flexibilidade, atitudes pró-ativas, boa comunicação, capaci-
dade de argumentação, determinação, persistência e raciocínios lógico e analítico.
• Programa de Estágio
O Programa de Estágio da Racional tem como objetivo atrair jovens talentos, com potencial para desenvolvimento
de carreira na empresa. Buscamos estudantes do penúltimo ano de faculdades de primeira linha das cidades de
São Paulo e do Rio de Janeiro, dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura. Outros cursos, como Administração
de Empresas, Economia e Direito, também podem ser considerados na seleção, dependendo da demanda de
estagiários dos Núcleos requisitantes.
O Programa tem duração de um ano, podendo ser prorrogável por mais um ano, caso o estudante ainda não
tenha concluído o seu curso de graduação. Os estagiários podem ser alocados tanto em obras quanto no Es-
critório Central. No caso das obras, eles podem atuar nas seguintes áreas: Produção, Planejamento e Projetos.
27
• Programa de Desenvolvimento de Lideranças
Em um ambiente de negócios em crescimento, a ansiedade por resultados imediatos impulsiona a busca por
profissionais preparados, ou semipreparados, que tenham respostas rápidas à demanda e que sejam ambicio-
sos, competentes, arrojados e perspicazes.
Isso, com certeza, nos levará à frustração.
Por outro lado, cabe aqui empreendermos uma pesquisa mitológica, em um esforço para perceber como as
imagens arquetípicas de liderança podem influenciar nossos valores e, através disso, moldar nossa empresa en-
quanto ecossistema cultural único.
Em um rápido exame da cultura empresarial contemporânea, fica evidente que a figura central e organizadora
dessa cultura é o herói guerreiro e os valores disseminados são a competição a qualquer custo, a acumulação
de riqueza, o individualismo e, com isso, uma sutil opressão.
Essa cultura, dominante no modelo atual, favorece a competição individual, seus resultados objetivos e imedia-
tos e a rápida classificação de talentos, mas, por outro lado, tem forte componente destrutivo e desagregador.
Vide recente crise mundial.
Quem será então nosso herói?
Aprendendo um pouco com a antropologia, vamos entender que precisamos desenvolver outros gêneros de heróis.
Além do herói guerreiro, matador, começaremos a respeitar também a mulher e a criança com seus valores femini-
nos e infantis, o lúdico, a partilha, a associação, a paciência e a imaginação.
Descobriremos que existe uma força dramática e avassaladora nessa cultura, nos vínculos, na paixão, na transparên-
cia e na fragilidade.
Temos que criar heróis e heroínas apaixonados, fortes em interdependência, até potentes para a guerra, mas prepara-
dos para uma nova forma de competição.
Isso tem uma forte ligação com a nossa versão do Paradoxo Bizantino.
Liderar é muito mais do que um exercício de poder. É criar um ambiente para que as pessoas desenvolvam
o seu melhor. Na Racional temos vários desafi os, sendo talvez o principal, o de criar a cultura de desenvolvimento
organizacional. A base desta cultura nós já temos. Entretanto, ela deve ser realimentada de forma mais profunda,
entendendo que isso demanda tempo na sua consolidação. Por outro lado, o nosso ambiente de negócios atual
exige que esses valores organizacionais estejam vivos e alinhados com a nova realidade.
28
Há uma sutil diferença entre Liderança e Gerenciamento.
A Liderança vem do espírito e de atitudes. É marcada pela personalidade e pela visão. Sua prática é uma arte, que
tem como bases a sensibilidade e a experiência.
O Gerenciamento vem da mente. Ele é marcado pela razão e pela disciplina. Sua prática é uma ciência, que tem
como base o conhecimento.
Organizações sustentáveis têm relações sustentáveis entre líderes e gestores.
A partir de todas essas refl exões, o Programa de Desenvolvimento de Lideranças foi concebido, sendo a estruturação
dos conceitos e objetivos que, de forma estimulante e desafi adora:
• Organiza as ações de desenvolvimento da Liderança Racional, buscando acelerar a formação de líderes compro-
metidos com os seus Fundamentos;
• Promove o aprendizado organizacional e individual pelo compartilhamento de experiências e de conhecimentos;
• Fortalece a expressão do potencial dos líderes em seu trabalho para a geração de valor aos stakeholders;
• Promove o entendimento e a disseminação das diretrizes estratégicas da Racional.
O ponto de partida para a sua concepção foi defi nir o Líder Racional, isto é, o “como” liderar na Racional.
O Líder Racional
- Engaja: Deixa claro os rumos do negócio e estimula o comprometimento das pessoas, com base
nos Fundamentos da empresa, no desdobramento da estratégia e no compartilhamento dos riscos e
oportunidades. É um exemplo a ser seguido.
- Desenvolve Pessoas: Desenvolve pessoas e o espírito de equipe para o alto desempenho, respei-
tando e integrando a diversidade. Confi a e dá oportunidades de atuação, fortalecendo sua equipe
para superar desafi os e assumir responsabilidades.
- Fortalece a Visão Sistêmica: Toma decisões considerando a interdependência entre pessoas e
processos. Atua de forma equilibrada entre o papel estratégico e o operacional, reconhecendo os
impactos de curto, médio e longo prazo.
- Foca em Resultados: Assegura a entrega dos resultados, com adição de valor à Marca, ao cliente e
aos demais stakeholders, garantindo as diretrizes de sustentabilidade. Transforma continuamente seu
conhecimento em soluções.
- Inova: Cria um ambiente de aprendizagem propício aos questionamentos e ao novo, estimulando a
conexão com o cenário externo. Promove continuamente a melhoria dos processos, para garantir seu
desempenho e confi abilidade.
A partir do alinhamento em relação à essência do Líder Racional, serão implementadas ações de desenvolvimento
customizadas para os diversos níveis de liderança de nossa empresa.
29
Programa Avaliação de Desempenho Consideramos que o desenvolvimento amplo de nossos colaboradores só será efetivo se orientado por in-
dicadores que reflitam suas metas e comportamentos individuais, em um programa alinhado com as nossas
Dimensões Estratégicas e, portanto, que gere valor para empresa.
O nosso Programa Avaliação de Desempenho tem como objetivo proporcionar a todos uma reflexão sobre a
nossa atitude em relação às quatro Dimensões Estratégicas. A avaliação levará à elaboração de um PDI, Plano
de Desenvolvimento Individual, identificando questões pontuais para desenvolvimento e ações voltadas
para a evolução profissional.
O público-alvo deste Programa é formado por todo o Grupo Executivo, gerentes de obra e operacionais,
coordenadores de obra e do Escritório Central.
Programa de Identidade Visual Entendemos a Marca como o reflexo de como nos relacionamos e somos percebidos por todos os nossos
stakeholders. Para garantir uma adequada representação de nossa Marca como expressão de confiabilidade,
desempenho e valor, adotamos o Programa de Identidade Visual como nosso “guia” para as ações de comu-
nicação visual, tanto nos canteiros de obra quanto no Escritório Central.
Trata-se de um conjunto de recomendações, especificações e normas essenciais para a utilização de nossa
Marca, com o objetivo de preservar suas propriedades visuais e facilitar a correta propagação, percepção,
identificação e memorização da Marca.
O Manual de Identidade Visual aborda o uso adequado de nossa logomarca, modelo de carta, atas de reu-
nião e cartões de visita, padrões para uniformes, capacetes, canteiros e placas de obra, sinalização de segu-
rança do trabalho, dentre muitas outras aplicações.
Além disso, trata-se de um documento vivo, em constante mutação. Neste ano, o Programa de Identidade Visual
está sendo reeditado reeditado, passando a disponibilizar novas opções de aplicação de nossa Marca e de mate-
riais para confecção.
30
PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) A necessidade de estarmos cada vez mais conectados ao mundo externo e ao nosso ambiente interno de
forma ágil e sem fronteiras evidenciou a importância da área de Tecnologia da Informação (TI) na definição
de nossas diretrizes estratégicas.
Tendo como expectativa a elaboração de um Plano Diretor, contratamos a Promon Logicalis, conceituada
empresa de consultoria em tecnologia e com profunda experiência em nosso ramo de atividade, resultando
no desenvolvimento de um plano de ações e investimentos para os próximos três anos.
A elaboração do PDTI contemplou desde o diagnóstico, quando foram levantadas as nossas reais demandas
em termos de TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação), passando por uma etapa de análise de servi-
ços e tendências tecnológicas externas, até a definição do modelo conceitual para potencializar as principais
características do nosso negócio:
• Busca por obras desafi adoras e complexas
• Crescimento acelerado
• Dinamismo e rapidez de mobilização
• Autonomia das partes
• Organização e fl exibilidade
• Uniformização de práticas
• Excelência na qualidade
• Busca por inovação
• Preservação e disseminação do conhecimento
Este modelo tem o objetivo de integrar as diversas entidades da Racional em um único Sistema de Informações,
tendo como base quatro pilares: comunicação, colaboração, sistemas de gestão e gestão do conhecimento.
Escritório
Central
Obras em diversas
localidades
Portfólio
Estratégico
Funcionários
em Trânsito
Sistemas de
Gestão
Gestão do
Conhecimento
Comunicação
Colaboração
Sistema de Informação
Racional
Comunidade
em Geral
Fornecedores
Parceiros(Projetistas,
especialistas e arquitetos)
Clientes(no site da obra
ou não)
Órgãos públicose outras entidades
Entidades externasEntidades internasFonte: análises Promon Logicalis; Racional Engenharia
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