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15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LV FLORIANÓPOLIS, 08 DE MARÇO DE 2006 NÚMERO 5.556 15ª Legislatura 4ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA Julio Cesar Garcia PRESIDENTE Herneus de Nadal 1º VICE-PRESIDENTE Nilson Gonçalves 2º VICE-PRESIDENTE Lício Mauro da Silveira 1º SECRETÁRIO Pedro Baldissera 2º SECRETÁRIO Valmir Comin 3º SECRETÁRIO José Paulo Serafim 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO João Henrique Blasi PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Celestino Secco PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Manoel Mota PARTIDO DA FRENTE LIBERAL Líder: Antônio Ceron PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Paulo Eccel PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Clésio Salvaro PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO LIBERAL Líder: Odete de Jesus PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: Altair Guidi PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE Líder: Afrânio Boppré PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: Nilson Nelson Machado PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO Líder: Sérgio Godinho COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Jorginho Mello Celestino Secco Onofre Santo Agostini Francisco de Assis Gelson Merísio Gelson Sorgato Afrânio Boppré Paulo Eccel João Henrique Blasi Terças-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Rogério Mendonça Reno Caramori Maurício Eskudlark Vânio dos Santos Gelson Sorgato Nelson Goetten Afrânio Boppré Terças-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Paulo Eccel - Presidente Celestino Secco – Vice Presidente José Carlos Vieira Dionei W alter da Silva Romildo Titon Jorginho Mello Altair Guidi Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Reno Caramori Dionei W alter da Silva Maurício Eskudlark Genésio Goulart Manoel Mota Gelson Merísio Altair Guidi Quartas-feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Vânio dos Santos – Presidente Antônio Carlos Vieira – Vice Presidente Afrânio Boppré José Carlos Vieira Paulo Eccel João Henrique Blasi Clésio Salvaro Terças-feiras, às 10:00 horas COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Wilson Vieira – Dentinho Gelson Merísio Antônio Ceron Antônio Carlos Vieira Dionei W alter da Silva Rogério Mendonça Romildo Titon Odete de Jesus Maurício Eskudlark Quartas-feiras, às 09:00 horas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Dionei Walter da Silva Onofre Santo Agostini Wilson Vieira – Dentinho Manoel Mota Maurício Eskudlark Nilson Nelson Machado Antônio Carlos Vieira Quartas-feiras às 11:00 horas COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MINAS E ENERGIA Gelson Merísio Maurício Eskudlark Joares Ponticelli Genésio Goulart Wilson Vieira – Dentinho Gelson Sorgato Sérgio Godinho Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Sérgio Godinho – Presidente Maurício Eskudlark Vânio dos Santos Nelson Goetten Francisco de Assis Reno Caramori Rogério Mendonça Quartas-feiras, às 13:00 horas COMISSÃO DE SAÚDE Onofre Santo Agostini Joares Ponticelli Antônio Aguiar Simone Schramm Ana Paula Lima Sérgio Godinho Maurício Eskudlark Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Quartas-feiras às 10:00 horas COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Quartas-feiras às 08:00 horas COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Celestino Secco Cesar Souza Simone Schramm Jorginho Mello Vânio dos Santos Manoel Mota Narcizo Parisotto Terças-Feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Clésio Salvaro Francisco de Assis Celestino Secco Antônio Ceron Wilson Vieira – Dentinho Cesar Souza Antônio Aguiar Narcizo Parisotto João Henrique Blasi Terças-Feiras, às 18:00 horas

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Page 1: FLORIANÓPOLIS, 08 DE MARÇO DE 2006 NÚMERO · Vencedora: Itaguaçu Engenharia Ltda A Pregoeira da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, designada pela Portaria n.º

15ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO LV FLORIANÓPOLIS, 08 DE MARÇO DE 2006 NÚMERO 5.556

15ª Legislatura4ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Julio Cesar GarciaPRESIDENTE

Herneus de Nadal1º VICE-PRESIDENTE

Nilson Gonçalves2º VICE-PRESIDENTELício Mauro da Silveira

1º SECRETÁRIO Pedro Baldissera2º SECRETÁRIO

Valmir Comin3º SECRETÁRIOJosé Paulo Serafim4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOJoão Henrique Blasi

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Celestino Secco

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Manoel MotaPARTIDO DA FRENTE

LIBERALLíder: Antônio Ceron

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Paulo Eccel

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Clésio SalvaroPARTIDO TRABALHISTA

BRASILEIROLíder: Narcizo Parisotto

PARTIDO LIBERALLíder: Odete de Jesus

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Altair Guidi

PARTIDO SOCIALISMO ELIBERDADE

Líder: Afrânio BoppréPARTIDO DEMOCRÁTICO

TRABALHISTALíder: Nilson Nelson Machado

PARTIDO SOCIALISTABRASILEIRO

Líder: Sérgio Godinho

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇAJorginho MelloCelestino SeccoOnofre Santo AgostiniFrancisco de AssisGelson MerísioGelson SorgatoAfrânio BoppréPaulo EccelJoão Henrique BlasiTerças-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTES EDESENVOLVIMENTO URBANORogério MendonçaReno CaramoriMaurício EskudlarkVânio dos SantosGelson SorgatoNelson GoettenAfrânio BoppréTerças-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAPaulo Eccel - PresidenteCelestino Secco – Vice PresidenteJosé Carlos VieiraDionei Walter da SilvaRomildo TitonJorginho MelloAltair GuidiQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE AGRICULTURA,E POLÍTICA RURALReno CaramoriDionei Walter da SilvaMaurício EskudlarkGenésio GoulartManoel MotaGelson MerísioAltair GuidiQuartas-feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOVânio dos Santos – PresidenteAntônio Carlos Vieira – Vice PresidenteAfrânio BoppréJosé Carlos VieiraPaulo EccelJoão Henrique BlasiClésio SalvaroTerças-feiras, às 10:00 horas

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃOWilson Vieira – DentinhoGelson MerísioAntônio CeronAntônio Carlos VieiraDionei Walter da SilvaRogério MendonçaRomildo TitonOdete de JesusMaurício EskudlarkQuartas-feiras, às 09:00 horas

COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICADionei Walter da SilvaOnofre Santo AgostiniWilson Vieira – DentinhoManoel MotaMaurício EskudlarkNilson Nelson MachadoAntônio Carlos VieiraQuartas-feiras às 11:00 horas

COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA, TECNOLOGIA EMINAS E ENERGIAGelson MerísioMaurício EskudlarkJoares PonticelliGenésio GoulartWilson Vieira – DentinhoGelson SorgatoSérgio GodinhoQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE TURISMO EMEIO AMBIENTESérgio Godinho – PresidenteMaurício EskudlarkVânio dos SantosNelson GoettenFrancisco de AssisReno CaramoriRogério MendonçaQuartas-feiras, às 13:00 horas

COMISSÃO DE SAÚDEOnofre Santo AgostiniJoares PonticelliAntônio AguiarSimone SchrammAna Paula LimaSérgio GodinhoMaurício EskudlarkTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS,DE AMPARO À FAMILIA E ÀMULHER

Quartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO

Quartas-feiras às 08:00 horas

COMISSÃO DE RELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DOMERCOSULCelestino SeccoCesar SouzaSimone SchrammJorginho MelloVânio dos SantosManoel MotaNarcizo ParisottoTerças-Feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE ÉTICA EDECORO PARLAMENTARClésio SalvaroFrancisco de AssisCelestino SeccoAntônio CeronWilson Vieira – DentinhoCesar SouzaAntônio AguiarNarcizo ParisottoJoão Henrique BlasiTerças-Feiras, às 18:00 horas

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

DEPARTAMENTOPARLAMENTAR

Coordenadoria de Publicação:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração, montagem e distribuição.Coordenador: Eder de QuadraSalgado

Coordenadoria de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Coordenadora: Lenita WendhausenCavallazzi

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XII - NÚMERO 1780

1ª EDIÇÃO - 110 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 52 PÁGINAS

ÍNDICE

Atos da MesaAtos da Mesa ............................2

Publicações DiversasAviso de Resultado....................2Mensagem Governamental............................................................3Portarias ....................................4Projetos de Lei...........................7Projetos de Lei Complementar ....................................................52Requerimento..........................52

A T O S D A M E S A

ATOS DA MESAb) editar e promover a publicação de Portarias de no-

meação e exoneração atinentes a movimentação dos cargos do Grupode Atividade Parlamentar, bem como a designação e dispensa defunções de confiança e outras Portarias relativas à pessoal;

ATO DA MESA Nº 218, de 08/03/2006 c) gerenciar políticas de treinamento, capacitação erecrutamento de pessoal.Atribui competência às Diretorias de

Recursos Humanos e Administrativa e deTecnologia para gerir as atividades de cu-nho, essencialmente, de pessoal e admi-nistrativo, respectivamente, e dá outrasprovidências

II - Diretoria Administrativa e de Tecnologia, para:a) dar encaminhamento às matérias administrativas

determinadas pela Mesa e pelo Gabinete da Presidência;b) elaborar atos da Mesa e do Gabinete da

Presidência relativos à administração;A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI eparágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

c) consolidar a proposta anual do plano diretor combase nas informações apresentadas pelos setores.

Art. 2º Os atos administrativos editados pelasDiretorias referidas no artigo anterior, deverão obedecer as diretrizesprevistas na Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, e noformato de “Portarias”, formalizados com a sigla da respectiva Diretoriae numeração iniciando e terminando em cada ano civil, seguida darespectiva data de edição (Portaria/DRH ou DAT/ nº..., de ...).

RESOLVE: com supedâneo na principiologianorteadora do Direito Administrativo,ínsita no ‘caput’ do artigo 37 daConstituição Federal de 1988, emespecial, o princípio da eficiência, c/c oinciso II do art. 18 da Resolução nº001/06 (consolidada),

Art. 3º Este ato entra em vigor na data de suapublicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de março de 2006.

Art. 1º Atribuir competências de atividades à: Deputado Júlio Garcia - PresidenteI - Diretoria de Recursos Humanos, para: Deputado Lício Mauro da Silveira - Secretário

a) Elaborar e promover a publicação de Atos da Mesa e da Presidência,relativamente a nomeação, exoneração, dispensa, demissão e outrosatos relativos à pessoal;

Deputado Pe. Pedro Baldissera - Secretário*** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AVISO DE RESULTADOmento e substituição de peças em 254 aparelhos de arcondicionados do prédio do Palácio Barriga-Verde, obteve o seguinteresultado:Item Unico -Prestação de Serviço Manutenção de Ar Condicionado

AVISO DE RESULTADO Vencedora: Itaguaçu Engenharia LtdaA Pregoeira da Assembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina, designada pela Portaria n.º 160/2006, comunica que,atendidas as especificações constantes do edital próprio, alicitação modalidade Pregão nº 004/2006, referente à prestaçãode serviços de manutenção preventiva e corretiva com forneci-

Valor do Último Lance (mensal): R$ 1.900,00Florianópolis, 08 de março de 2006.

CECILIA BIESDORF THIESENPREGOEIRA

*** X X X ***

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 3

MENSAGEM GOVERNAMENTAL8. Cabe, assim, ao Poder Público, zelar permanentemente pelo respeitoà Constituição e pelo resguardo ao ordenamento jurídico vigente, atéporque, como enfatiza o autor supra referenciado, "face ao interessepúblico os Poderes Administrativos são verdadeiros Poderes-Deveres"(op. cit. p.21) e como tais devem ser exercidos.GABINETE DO GOVERNADOR

MENSAGEM Nº 13599. Diante do exposto, venho expressar a V. Exa. a minhasugestão de VETO PARCIAL, ao autógrafo em epígrafe, que "Altera a Leinº 12.929, de 2004, que instituiu o Programa Estadual de Incentivo àsOrganizações Sociais", abrangendo a proposta de redação para o § 4º,do artigo 1º, da Lei nº 12.929, de 4 de fevereiro de 2004, cujainserção está sendo efetuada por intermédio do art. 1º do Autógrafo,em razão da CONTRARIEDADE AO INTERESSE PÚBLICO, conformedemonstrado.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS E SENHORESDEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADONo uso da competência privativa que me é outorgada pelo § 1º do

art. 54 da Constituição Estadual, comunico a Vossa Excelência quesancionei o autógrafo do projeto de lei que “Altera a Lei nº 12.929, de 2004,que instituiu o Programa Estadual de Incentivo às Organizações Sociais”,vetando, contudo, a alteração proposta para o § 4º do art. 1º, por sercontrário ao interesse público.

O parecer da Secretaria de Estado do Planejamento, o qual acatoe permito-me incluir como parte integrante desta Mensagem, fornece oselementos justificadores do veto.

Atenciosamente,ALFREDO FELIPE DA LUZ SOBRINHOSecretário de Estado do Planejamento

Palácio Santa Catarina, 02 de março de 2006 AUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI N. 0443/05LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA Altera a Lei n. 12.929, de 2004, que insti-

tuiu o Programa Estadual de Incentivo àsOrganizações Sociais.

Governador do EstadoLido no ExpedienteSessão de 08/03/06 A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina decreta:SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO Art. 1º A Lei n. 12.929, de 04 de fevereiro de 2004, com as

modificações introduzidas pela Lei n. 13.343, de 10 de março de2005, passa a vigorar com as seguintes alterações:

GABINETE DO SECRETÁRIOFlorianópolis, 28 de fevereiro de 2006.Do Secretário de Estado do Planejamento “Art. 1º Fica instituído o Programa Estadual de Incentivo às

Organizações Sociais, com o objetivo de fomentar a descentralização deatividades e serviços desempenhados por órgãos ou entidades públicosestaduais, para pessoas jurídicas de direito privado de fins não-econômicos, no caso de associações civis ou não-lucrativos, no caso defundações privadas, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, àassistência social, à pesquisa científica, ao desenvolvimentotecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, àcomunicação, à cultura, ao turismo, ao esporte, à saúde e aoplanejamento e gestão, observadas as seguintes diretrizes:

Dr. Alfredo Felipe da Luz SobrinhoAo Governador do EstadoDr. Luiz Henrique da SilveiraEXPOSIÇÃO DE MOTIVOS/GABS/SPG nº 059/2006

Senhor Governador do Estado,1. Em atenção ao Ofício nº 33115/SCC-DIAL-GEMAT, de 23 defevereiro de 2006, referente ao autógrafo aprovado pela AssembléiaLegislativa, de origem governamental, contendo emendas daAssembléia Legislativa, que "Altera a Lei nº 12.929, de 2004, queinstituiu o Programa Estadual de Incentivo às Organizações Sociais",cumpre-me chegar à presença de V. Exa. para, com base no § 1º doartigo 54, da Carta Estadual, sugerir a oposição de VETO PARCIAL aoreferido Projeto de Lei, em razão de sua contrariedade ao interessepúblico, conforme adiante demonstrado.

.........................................................................................§ 1º Para efeitos desta Lei, equiparam-se às fundações pri-

vadas aquelas instituídas por lei municipal com gestão privada.§ 2º Não serão objeto de descentralização as atividades típi-

cas de Estado, exercidas por intermédio de poder de polícia.2. A inserção proposta pelo art. 1º do Autógrafo aprovado, dadisposição contida no § 4º do art. 1º, da Lei nº 12.929, de 4 defevereiro de 2004, com as alterações introduzidas pela Lei nº 13.343,de 10 de março de 2005, pretende vedar a firmatura de Contratos deGestão com entidades que tenham servidores públicos Estaduais emseus quadros diretivo, associativo ou de empregados.

§ 3º O Programa Estadual de Incentivo às OrganizaçõesSociais será coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento.

§ 4º É vedada a firmatura de Contrato de Gestão comentidades que tenham servidores públicos estaduais em seus Quadrosdiretivo, associativo ou de empregados.

Art. 2º ..............................................................................3. Em que pese a boa intenção do legislador, a verdade é que aproposta de redação ao § 4º, do artigo 1º, da Lei nº 12.929, de 4 defevereiro de 2004 se afigura absolutamente contrária ao interesse público,na medida em que inviabiliza a implementação do Programa Estadual deIncentivo às Organizações Sociais, uma vez que diversas entidades repre-sentativas da sociedade civil, tais como associações de amigos,associações de pais e professores e associações de beneficência, principal-mente nas áreas de saúde, assistência social, educação e cultura, têmfuncionários públicos em seus quadros associativos e é justamente com aexperiência destes que o Programa pretende contar.

I - .....................................................................................b) finalidade não-econômica, no caso de associações civis, ou

não-lucrativas, no caso de fundações privadas, com obrigatoriedade deinvestimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento daspróprias atividades;

c) aceitação de novos membros ou associados, na forma doestatuto, no caso das associações civis;

d) previsão de incorporação integral do patrimônio, legados oudoações que lhe foram destinados por força do Contrato de Gestão e a eleafetados, bem como dos excedentes financeiros vinculados ao referidoinstrumento, em caso de extinção ou desqualificação, ao patrimônio de outraOrganização Social congênere qualificada no âmbito do Estado na mesmaárea de atuação, ou ao patrimônio do Estado ou dos Municípios, naproporção dos recursos e bens por estes alocados;

4. Cabe salientar, por oportuno, que os Programas de Incentivo àsOrganizações Sociais de outros Estados da Federação, e mesmo o da União,não contemplam dispositivo semelhante, exatamente por afetarem o modelode gestão proposto e comprometerem a eficácia dos Programas.

.........................................................................................5. Como se sabe, a atividade legislativa, que consiste em produzirnormas jurídicas abstratas, impessoais e genéricas, está vinculada àpersecução do interesse público, fim e razão de ser do Estado. Todas asmanifestações legislativas deverão seguir essa diretriz: atender ao interessepúblico, sob pena de serem inquinadas de ilegítimas.

h) proibição de distribuição de bens ou de parcelas dopatrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive, no caso dasassociações civis, em razão de desligamento, retirada ou falecimentode associado ou membro da entidade;

II - ....................................................................................6. A Constituição da República, em inúmeros dispositivos,ressalta a obrigatoriedade de observância ao Princípio dapreponderência do interesse público. Logo, estando o legisladoradstrito e vinculado à Constituição, suas manifestações, para integrara ordem jurídica, somente serão válidas se compatíveis com aquelePrincípio. Neste sentido, a lição de Marçal Justen Filho: "...Quando seconfigura, para o Poder Legislativo, a liberdade para integrar a ordemjurídica, isso não caracteriza a sua desvinculação do sistema cons-titucional, inclusive no tocante aos fins a serem alcançados. (in"Concessões de Serviços Públicos". Dialética. 1977. p.34)

a) Assembléia Geral, como órgão de deliberação superior,para as associações civis;

b) Conselho Curador, Deliberativo ou Superior, como órgão dedeliberação superior, para as fundações privadas;

c) Diretoria Executiva, ou instância equivalente, como órgãode gestão; e

d) Conselho Fiscal, ou instância equivalente, como órgão defiscalização da administração contábil-financeira;

.........................................................................................Art. 10. Para fins desta Lei, o Contrato de Gestão é um acor-

do administrativo colaborativo, de interesse mútuo, que estabelecerá arelação entre o Estado e a respectiva entidade qualificada comoOrganização Social, com vistas à formação de parceria entre seusrespectivos signatários, na qualidade de partícipes, para o fomento eexecução de atividades ou serviços relativos às áreas relacionadas noart. 1º desta Lei, com ênfase no alcance de resultados.

7. Impende considerar que a finalidade de toda e qualquerAdministração Pública deve ser a primazia do interesse público dentrodo corpo social de sua abrangência, e que o fim e razão de ser dopróprio Estado é, na verdade, o Interesse Público por ele titularizado.Como é sabido, "todo o sistema do Direito Administrativo se constróisobre o Princípio da supremacia do interesse público face ao particulare a indisponibilidade desse interesse pela própria Administração"(BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo.6ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2001. p.18).

§ 1º O Contrato de Gestão terá natureza jurídica de direitopúblico e será firmado pelos seguintes partícipes:

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

I - titular da Secretaria de Estado da área correspondente àatividade fomentada, na qualidade de Órgão Supervisor;

Art. 16. ......................................................................................................................................................................

II - dirigente máximo da entidade qualificada comoOrganização Social, na qualidade de Executor; e

§ 2º Até o término da ação, o Poder Público Estadual perma-necerá como depositário e gestor dos bens e valores seqüestrados ouindisponíveis e velará pela continuidade das atividades sociais daentidade, no âmbito do Contrato de Gestão.

III - titular da Secretaria de Estado do Planejamento, na quali-dade de Órgão Interveniente.

§ 2º Caso seja considerado relevante, o Contrato de Gestãopoderá contar com a interveniência de outros órgãos ou entidades daAdministração Pública.

.........................................................................................Art. 18........................................................................................................................................................................

§ 3º A respectiva Secretaria de Estado, na qualidade deÓrgão Supervisor, dará publicidade da decisão de firmar cada Contratode Gestão, indicando as atividades que deverão ser executadas.

§ 2º O Contrato de Gestão poderá ser firmado por períodosuperior ao exercício fiscal.

.........................................................................................Art. 11. O Contrato de Gestão, elaborado de comum acordo

entre os respectivos partícipes, discriminará as atribuições, responsabi-lidades e obrigações do Poder Público Estadual e da OrganizaçãoSocial.

Art. 22. Para a execução do objeto do Contrato de Gestão, osórgãos e entidades da administração pública estadual poderãoautorizar a participação de seus servidores nas atividades realizadaspelas Organizações Sociais.

Art. 12. Na elaboração do Contrato de Gestão devem ser ob-servados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade, economicidade, eficiência e, também, os seguintespreceitos:

.........................................................................................§ 2º Não será permitido o pagamento, por Organização

Social, de qualquer vantagem pecuniária, com recursosprovenientes do Contrato de Gestão, a servidor público estadual aela cedido.I - especificação do projeto a ser executado pela Organização

Social, que deverá conter, sem prejuízo de outras informações: .........................................................................................a) os objetivos; Art. 27...............................................................................b) a justificativa; Parágrafo único. Desqualificada a entidade, os bens cujo uso

foi permitido e os valores entregues à utilização da Organização Social,por conta do Contrato de Gestão, serão revertidos ao Estado, semprejuízo de outras sanções cabíveis.

c) a relevância econômica, social e ambiental, quando cabível;d) os órgãos e entidades públicos e privados envolvidos na

execução;e) os recursos financeiros a serem aplicados e as respectivas

fontes;.........................................................................................Art. 28. A Organização Social fará publicar, no prazo máximo

de 30 (trinta) dias contados da assinatura do Contrato de Gestão,regulamentos aprovados pela Comissão de Avaliação e Fiscalização,contendo os procedimentos que serão adotados, no âmbito do Contratode Gestão, para:

f) os indicadores de desempenho e as metas a serem alcan-çadas;

g) a equipe técnica envolvida, com síntese do currículo doscoordenadores; e

h) o prazo; I - contratação de obras e serviços;II - a estipulação dos limites e critérios para a despesa com

remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidaspelos dirigentes e empregados das Organizações Sociais, no exercíciode suas funções, com recursos oriundos do Contrato de Gestão.

II - compras e contratação de pessoal; eIII - plano de cargos e salários..........................................................................................Art. 30 -B. O Estado consignará na Lei Orçamentária Anual os

recursos públicos necessários ao desenvolvimento das ações previstasnos Contratos de Gestão firmados pela Administração Pública Estadualcom as Organizações Sociais. (NR)”

Art. 13. A execução do Contrato de Gestão será supervisionada,acompanhada e avaliada pelo respectivo Órgão Supervisor e pela Secretariade Estado do Planejamento, sem prejuízo da ação institucional dos demaisórgãos normativos e de controle interno e externo do Estado. Art. 2º O disposto nesta Lei será regulamentado pelo Poder

Executivo, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias.. .......................................................................................§ 2º A prestação de contas da entidade, inerente ao Contrato

de Gestão, correspondente ao exercício financeiro, será elaborada emconformidade com as disposições legais e constitucionais que tratamda matéria, bem como com o disposto no Contrato de Gestão, devendoser encaminhada, posteriormente, ao Tribunal de Contas do Estado, naforma da legislação aplicável.

§ 1º As entidades atualmente qualificadas comoOrganizações Sociais terão o prazo de até 30 (trinta) dias, contadosda data da regulamentação desta Lei, para promover as adaptaçõesestatutárias e operacionais às normas aqui previstas.

§ 2º Os Contratos de Gestão firmados anteriormente àdata da publicação desta Lei deverão ser revistos pelos respectivosÓrgãos Superiores no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contadosda data da regulamentação desta Lei.

. .......................................................................................Art. 14. Os resultados alcançados pelas Organizações Sociais

com a execução do Contrato de Gestão serão analisados, por Comissãode Avaliação e Fiscalização, responsável pelo acompanhamento, noâmbito de cada Órgão Supervisor, que emitirá relatório conclusivo edará publicidade oficial e o encaminhará ao titular da respectiva pasta epara a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - Comissãode Trabalho, Administração e Serviço Público, até o último dia do mêssubseqüente ao encerramento de cada trimestre do exercício finan-ceiro.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º Ficam revogados a alínea f do inciso II do art. 2º,

os arts. 5º, 6º, 7º, 8º e 9º, o parágrafo único do art. 12, o art. 20,o § 3º do art. 22 e o art. 29 da Lei n. 12.929, de 04 de fevereirode 2004, com as modificações introduzidas pela Lei n. 13.343, de10 de março de 2005.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 21 de fevereiro de2006Parágrafo único. A Comissão de Avaliação e Fiscalização aqui

referida, cuja regulamentação será objeto de ato específico do PoderExecutivo, terá como competência, entre outras estabelecidas emregulamento:

Deputado Julio Garcia - PresidenteDeputado Lício Mauro da Silveira - 1º SecretárioDeputado José Paulo Serafim - 4º SecretárioI - acompanhar o desempenho da Organização Social frente

ao cumprimento das metas estabelecidas no Contrato de Gestão,através de relatórios periódicos, conforme estabelecido no referidoinstrumento;

*** X X X ***

PORTARIASII - fiscalizar os atos dos dirigentes da Organização Social noâmbito do Contrato de Gestão, verificando o cumprimento dos seusdeveres legais, estatutários e regimentais; PORTARIA Nº 204, de 08/03/2006

III - analisar e aprovar a prestação de contas anual daOrganização Social, no âmbito do Contrato de Gestão, expedindo ocompetente parecer;

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, nouso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

IV - encaminhar aos órgãos setoriais de controle interno osrelatórios pertinentes à execução dos Contratos de Gestão, contendocomparativo específico das metas propostas com os resultadosalcançados, acompanhado da prestação de contas correspondente aoexercício financeiro ou ao período da gestão; e

RESOLVE:EXONERAR, nos termos do artigo 169, item I, da Lei nº

6.745, de 28/12/85, CLEUSA MARGARETI RIBEIRO, matrícula nº4436, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-34, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a partir de 13/03/06(Deputada Ana Paula Lima).V - aprovar os regulamentos que serão adotados para a con-

tratação de obras e serviços no âmbito do Contrato de Gestão, bemcomo para compras e contratação de pessoal com emprego derecursos provenientes do Poder Público.

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

*** X X X ***. .......................................................................................

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 5: FLORIANÓPOLIS, 08 DE MARÇO DE 2006 NÚMERO · Vencedora: Itaguaçu Engenharia Ltda A Pregoeira da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, designada pela Portaria n.º

08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 5

PORTARIA Nº 205, de 08/03/2006 PORTARIA Nº 209, de 08/03/2006O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso de suas

atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº 001/2006,O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no

uso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006, RESOLVE:

EXONERAR, nos termos do artigo 169, item I, da Lei nº6.745, de 28/12/85, ALCEU SALOMÃO PEREIRA, matrícula nº 4086, docargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-70, do Quadro do Pessoalda Assembléia Legislativa, a partir de 01/03/06 (Deputado Antonio Ceron).

RESOLVE:EXONERAR, nos termos do artigo 169, item I, da Lei nº

6.745, de 28/12/85, os servidores relacionados no quadro abaixo, do cargode Secretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa de Santa Catarina, a partir de 1º de março de 2006: José Nei Alberton Ascari

Diretor GeralDeputado ALTAIR GUIDI

*** X X X ***Nome Matrícula Código PORTARIA Nº 210, de 08/03/2006Lilian Maria Hülse Pederneiras 2624 59 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso de

suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº001/2006,

Albanês Bonotto Toledo dos Santos 3503 48Fabrício de Souza Farias 3461 48

RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº 6.745,de 28/12/85, em conformidade com asResoluções nºs 001 e 002/2006, e alteraçõessupervenientes das Resoluções nºs 003 e004/2006,

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 206, de 08/03/2006

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, nouso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

NOMEAR ALCEU SALOMÃO PEREIRA, matrícula nº 4086,para exercer, em comissão, o cargo de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-54, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a partir de01/03/06 (Deputado Antonio Ceron).RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº

6.745, de 28/12/85, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006,e alterações supervenientes dasResoluções nºs 003 e 004/2006,

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 211, de 08/03/2006

NOMEAR, a partir de 1º de março de 2006, os servido-res relacionados no quadro abaixo, para exercer, em comissão, o cargode Secretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa de Santa Catarina.

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº001/2006,

RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº 6.745,de 28/12/85, em conformidade com asResoluções nºs 001 e 002/2006, e alteraçõessupervenientes das Resoluções nºs 003 e004/2006,

Deputado ALTAIR GUIDINome Matrícula CódigoLilian Maria Hülse Pederneiras 2624 64Albanês Bonotto Toledo dos Santos 3503 55 NOMEAR, a partir de 1º de março de 2006, os servidores

relacionados no quadro abaixo, para exercer, em comissão, o cargo deSecretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa de Santa Catarina.

Fabrício de Souza Farias 3461 49Aderbal Machado Cardoso 39Valdemar Biff 4697 60Richard Fausto 28 Deputado ANTONIO CERONGuilherme Mondardo Júnior 08 Nome Matrícula Código

Angelita Aparecida Colombo 26José Nei Alberton AscariElizabete Luiza Fernandes Baesso 36Diretor Geral

*** X X X *** José Nei Alberton AscariPORTARIA Nº 207, de 08/03/2006 Diretor Geral

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº001/2006,

*** X X X ***PORTARIA Nº 212, de 08/03/2006

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso de suasatribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº 001/2006,RESOLVE:

EXONERAR, nos termos do artigo 169, item I, da Lei nº 6.745,de 28/12/85, os servidores relacionados no quadro abaixo, do cargo deSecretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa de Santa Catarina, a partir de 1º de março de 2006.

RESOLVE:EXONERAR, nos termos do artigo 169, item I, da Lei nº 6.745,

de 28/12/85, os servidores relacionados no quadro abaixo, do cargo deSecretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa de Santa Catarina, a partir de 1º de março de 2006.Deputado GELSON MERÍSIO

Nome Matrícula Código Deputado FRANCISCO DE ASSISNome Matrícula CódigoAdemir Fengler 3351 70

Eduardo Rocha Caramori 4757 58 Jusávia Maria Lisboa 4377 27Nedir Paulo Alixander 4549 68 Valério Martins 3226 70

Waldir Schaefer 3575 70José Nei Alberton AscariDiretor Geral José Nei Alberton Ascari

*** X X X *** Diretor GeralPORTARIA Nº 208, de 08/03/2006 *** X X X ***

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº001/2006,

PORTARIA Nº 213, de 08/03/2006O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso de suas

atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº 001/2006,RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº

6.745, de 28/12/85, em conformidade comas Resoluções nºs 001 e 002/2006, ealterações supervenientes das Resoluções nºs003 e 004/2006,

RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidade comas Resoluções nºs 001 e 002/2006, ealterações supervenientes das Resoluções nºs003 e 004/2006,

NOMEAR, a partir de 1º de março de 2006, os servidoresrelacionados no quadro abaixo, para exercer, em comissão, o cargo deSecretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa de Santa Catarina.

NOMEAR, a partir de 1º de março de 2006, os servidoresrelacionados no quadro abaixo, para exercer, em comissão, o cargo deSecretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa de Santa Catarina.

Deputado GELSON MERÍSIO Deputado FRANCISCO DE ASSISNome Matrícula Código Nome Matrícula Código

Jusávia Maria Lisboa 4377 63Ademir Fengler 3351 60Valério Martins 3226 53Eduardo Rocha Caramori 4757 61Waldir Schaefer 3575 53Nedir Paulo Alixander 4549 70Rose Mary Kholer Valério 04Dilma Cruz Pereira 01Rafael Meurer 04Nelson Grosmann 01Paulo Sérgio Floriano 26Nelson Minks 01José Nei Alberton AscariJosé Nei Alberton AscariDiretor GeralDiretor Geral

*** X X X ****** X X X ***

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

PORTARIA Nº 214, de 08/03/2006 PORTARIA Nº 219, de 08/03/2006O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso de

suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº001/2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, nouso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

RESOLVE: RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006,e alterações supervenientes dasResoluções nºs 003 e 004/2006,

EXONERAR, nos termos do artigo 169, item I, da Lei nº6.745, de 28/12/85, DANIELLE SCHRAMM COSTA, matrícula nº 4607, docargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-65, do Quadro do Pessoalda Assembléia Legislativa, a partir de 01/03/06 (Deputada SimoneSchramm).

NOMEAR ROBERTO MESQUITA BURIGO, para exercer,em comissão, o cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-23, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a partir de 01/03/06(Deputado Antônio Carlos Vieira).

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 215, de 08/03/2006

José Nei Alberton AscariO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº001/2006,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 220, de 08/03/2006RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidade comas Resoluções nºs 001 e 002/2006, ealterações supervenientes das Resoluções nºs003 e 004/2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, nouso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006,e alterações supervenientes dasResoluções nºs 003 e 004/2006,

NOMEAR GILSON ALEX DA SILVA, para exercer, emcomissão, o cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-01, do Quadrodo Pessoal da Assembléia Legislativa, a partir de 01/03/06 (DeputadoDionei W. da Silva).José Nei Alberton Ascari NOMEAR ELIANE APARECIDA DA SILVA LOURENÇO,

4635 para exercer, em comissão, o cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-55, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, apartir de 01/03/06 (Deputado Nilson Gonçalves).

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 216, de 08/03/2006O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso de

suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº001/2006,

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

*** X X X ***RESOLVE:PORTARIA Nº 221, de 08/03/2006EXONERAR, nos termos do artigo 169, item I, da Lei nº 6.745,

de 28/12/85, os servidores relacionados no quadro abaixo, do cargo deSecretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa de Santa Catarina, a partir de 1º de março de 2006.

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, nouso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

Deputada SIMONE SCHRAMM RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006,e alterações supervenientes dasResoluções nºs 003 e 004/2006,

Nome Matrícula CódigoEdith Schramm 4799 55Mirela Cristina Matos 4700 53Priscila Amarante 4188 49

NOMEAR RODRIGO ALVES PADILHA, para exercer, emcomissão, o cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-16, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a partir de 01/03/06(Deputado Onofre Santo Agostini).

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 217, de 08/03/2006

José Nei Alberton AscariO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, nouso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 222, de 08/03/2006RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006,e alterações supervenientes dasResoluções nºs 003 e 004/2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, nouso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e 002/2006,e alterações supervenientes dasResoluções nºs 003 e 004/2006,

NOMEAR, a partir de 1º de março de 2006, os servido-res relacionados no quadro abaixo, para exercer, em comissão, o cargode Secretário Parlamentar, código PL/GAB, do Quadro do Pessoal daAssembléia Legislativa de Santa Catarina.

NOMEAR MÁRCIO FABIANO NABOR, para exercer,em comissão, o cargo de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-01, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, apartir de 01/03/06 (Deputado Narcizo Parisotto).

Deputada SIMONE SCHRAMMNome Matrícula CódigoIvan Matos 4822 49Edith Schramm 4799 49

José Nei Alberton AscariMirela Cristina Matos 4700 49Diretor GeralPriscila Amarante 4188 27

*** X X X ***Maria da Rosa Leandro 49Valdelino Kuhnen 14 PORTARIA Nº 223, de 08/03/2006Luiz Pinheiro 24 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no

uso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

*** X X X *** RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidadecom as Resoluções nºs 001 e002/2006, e alterações supervenientesdas Resoluções nºs 003 e 004/2006,

PORTARIA Nº 218, de 08/03/2006O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no

uso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 daResolução nº 001/2006,

RESOLVE:NOMEAR NARCISO LUIZ ANDRADE, para exercer, em

comissão, o cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-37, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a partir de 01/03/06(Deputado Reno Caramori).

EXONERAR, a pedido, nos termos do artigo 169, item I,da Lei nº 6.745, de 28/12/85, HENRIQUE LEONE FARIAS, matrícula nº4605, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-36, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, a partir de 10/03/06(Deputado Antonio Carlos Vieira). José Nei Alberton Ascari

Diretor GeralJosé Nei Alberton AscariDiretor Geral *** X X X ***

*** X X X ***

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 7: FLORIANÓPOLIS, 08 DE MARÇO DE 2006 NÚMERO · Vencedora: Itaguaçu Engenharia Ltda A Pregoeira da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, designada pela Portaria n.º

08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 7

PORTARIA Nº 224, de 08/03/2006 Art. 3º - Os Templos deverão requerer junto às empresasprestadoras de serviços, a isenção a que tem direito, a partir davigência desta lei.

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 18 da Resolução nº001/2006, Art. 4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação e

ficam revogadas as disposições em contrário.RESOLVE: nos termos dos artigos 9º e 11, da Lei nº6.745, de 28/12/85, em conformidade comas Resoluções nºs 001 e 002/2006, ealterações supervenientes das Resoluções nºs003 e 004/2006,

Sala das Sessões,Deputada Odete de JesusLíder do Partido Liberal

Lido no ExpedienteNOMEAR YVONE ELIZABETH MUCHALE, para exercer, em

comissão, o cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-01, do Quadrodo Pessoal da Assembléia Legislativa, a partir de 01/03/06 (Deputado JoséPaulo Serafim).

Sessão de 08/03/06JUSTIFICATIVA

Nada mais justo que o Estado de Santa Catarina em conformidade coma Constituição Federal de 1988, em seu artigo 150, inciso VI, letra b,possa dar incentivo a Templos de qualquer culto religioso, isentando aopagamento de ICMS -Imposto sobre Circulação de Mercadorias eServiços, sobre as contas de água, luz e telefone, como cabe aquirelatar que já ocorre no Estado do Rio de Janeiro, onde é lei.

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 225, de 08/03/2006

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições, Proposta idêntica a esta tramita em vários Estados da República, que

visa criar legislação explicativa e específica para que as empresasprestadoras dos serviços obedeçam o que na verdade é um preceitoconstitucional à proibição de qualquer imposto que incida sobre temploreligioso.

RESOLVE:LOTAR RONEDY DE BONNA PIVA, matrícula nº 1942, na

Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.José Nei Alberton AscariDiretor Geral Assim o Legislador Catarinense estará adequando o que está previsto

na Carta Maior, tornando as contas de água, luz e telefone para asigrejas e Templos de qualquer denominação muito mais baratas deserem pagas, pois todos sabemos que tem instituições religiosas muitopobres com estruturas modestas que sobrevivem da ajuda financeira dacomunidade.

*** X X X ***PORTARIA Nº 226, de 08/03/2006

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições,

RESOLVE:LOTAR VANOIR GUAREZI ZACARON, matrícula nº 1394, no

Gabinete do Deputado Genésio Goulart. *** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 059/06José Nei Alberton Ascari

Dispõe sobre os estabelecimentos comer-ciais que colocam à disposição, mediantelocação, computadores e máquinas paraacesso à internet.

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 227, de 08/03/2006O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso de

suas atribuições, Art. 1º São regidos por esta Lei os estabelecimentos comer-ciais instalados no Estado de Santa Catarina que ofertam a locação decomputadores e máquinas para acesso à internet, utilização deprogramas e de jogos eletrônicos, abrangendo os designados como“lan houses”, cibercafés e “cyber offices”, entre outros.

RESOLVE:LOTAR na Consultoria Legislativa, os servidores relaci-

onados no quadro abaixo, a contar de 1º de fevereiro de 2006:Nome MatrículaArlinda Sandri 1133 Art. 2º Os estabelecimentos de que trata esta Lei ficam obri-

gados a criar e manter cadastro atualizado de seus usuários, contendo:Noeli Terezinha Livi 0961Rosvite Inez Machry 1481 I - nome completo;José Nei Alberton Ascari II - data de nascimento;Diretor Geral III - endereço completo;

*** X X X *** IV - telefone; ePORTARIA Nº 228, de 08/03/2006 V - número de documento de identidade.

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições,

§ 1º O responsável pelo estabelecimento deverá exigir dosinteressados a exibição de documento de identidade, no ato de seucadastramento, e sempre que forem fazer uso de computador ou máquina.

RESOLVE: de acordo com o art. 2º, I, II e III, do Ato nº1.233/05,

§ 2º O estabelecimento deverá registrar a hora inicial e finalde cada acesso, com a identificação do usuário e do equipamento porele utilizado.

ANTECIPAR do mês de julho para março, as férias fixadas parao ano de 2006, da servidora MARI ÂNGELA PAULI CUSTÓDIO, matrícula nº 1592,sendo que a fruição dar-se-á a contar do dia 10 do mês antecipado.

§ 3º Os estabelecimentos não permitirão o uso dos compu-tadores ou máquinas:

José Nei Alberton AscariDiretor Geral

I - a pessoas que não fornecerem os dados previstos nesteartigo, ou o fizerem de forma incompleta; e

*** X X X ***PORTARIA Nº 229, de 08/03/2006

II - a pessoas que não portarem documento de identidade, ouse negarem a exibi-lo;

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no uso desuas atribuições,

RESOLVE: de acordo com o art. 2º, I, II e III, do Ato nº1.233/05,

§ 4º As informações e o registro previstos neste artigodeverão ser mantidos por, no mínimo, sessenta meses.

TRANSFERIR do mês de abril para novembro, as férias fixadaspara o ano de 2006, do servidor ANGELA MARIA GARIBOTTI, matrícula nº 3652,sendo Qua afruição dar-se-á a contar do dia 16 do mês transferido.

§ 5º Os dados poderão ser armazenados em meio eletrônico.§ 6º O fornecimento dos dados cadastrais e demais

informações de que trata este artigo só poderá ser feito medianteordem ou autorização judicial.José Nei Alberton Ascari

Diretor Geral § 7º Excetuada a hipótese prevista no § 6º, é vedada a divul-gação dos dados cadastrais e demais informações de que trata esteartigo, salvo se houver expressa autorização do usuário.

*** X X X ***

PROJETOS DE LEIArt. 3º É vedado aos estabelecimentos de que trata esta Lei:I - permitir o ingresso de pessoas menores de doze anos sem

o acompanhamento de, pelo menos, um de seus pais ou de responsá-vel legal devidamente identificado;

PROJETO DE LEI Nº 058/06Proíbe a cobrança de ICMS nas contas deserviços públicos estaduais à Igrejas eTemplos de qualquer culto.

II - permitir a entrada de adolescentes de doze a dezesseisanos sem autorização por escrito de, pelo menos, um de seus pais oude responsável legal; eArt. 1º - Fica proibida a cobrança de ICMS nas contas de ser-

viços públicos estaduais, como água, luz e telefone de Igrejas eTemplos de qualquer culto.

III - permitir a permanência de menores de dezoito anos apósa meia-noite, salvo se com autorização por escrito de, pelo menos, umde seus pais ou de responsável legal.Parágrafo único - As Igrejas ou Templos terão que comprovar

a propriedade ou posse do imóvel, e se for locado através do contratode locação ou comodato devidamente registrado.

Parágrafo único. Além dos dados previstos nos incisos I a V doartigo 2º, o usuário menor de 18 (dezoito) anos deverá informar osseguintes:Art. 2º - São definidas, para efeito do artigo 1º as contas rela-

tivas a imóveis ocupados por Igrejas ou Templos de qualquer culto,devidamente registrados e reconhecidos pela autoridade competenteatravés do alvará de funcionamento.

I - filiação; eII - nome da escola em que estuda e horário (turno) das au-

las.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 8: FLORIANÓPOLIS, 08 DE MARÇO DE 2006 NÚMERO · Vencedora: Itaguaçu Engenharia Ltda A Pregoeira da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, designada pela Portaria n.º

8 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

Art. 4º Os estabelecimentos de que trata esta lei deverão: Art. 2º - A maternidade e serviços hospitalares da rede privada ficamobrigados a disponibilizarem o teste.I - expor em local visível lista de todos os serviços e jogos

disponíveis, com um breve resumo sobre os mesmos e a respectivaclassificação etária, observada a disciplina do Ministério da Justiça sobre amatéria;

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, em 03 de março de 2006.CESAR SOUZA

II - ter ambiente saudável e iluminação adequada; DEPUTADO ESTADUALIII - ser dotados de móveis e equipamentos ergonômicos e

adaptáveis a todos os tipos físicos;Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06

IV - ser adaptados para possibilitar acesso a portadores dedeficiência física;

JUSTIFICATIVAApresento a análise e deliberação desta Casa este projeto de lei, quepretende estabelecer em nosso Estado, a obrigatoriedade da realização doteste do reflexo vermelho, ou popularmente conhecido como teste do“olhinho”.

V - tomar as medidas necessárias a fim de impedir que me-nores de idade utilizem contínua e ininterruptamente os equipamentospor período superior a três horas, devendo haver um intervalo mínimode trinta minutos entre os períodos de uso; e Por este procedimento preventivo podem ser detectadas doenças

oculares como a retinoplatia da prematuridade, catarata, glaucoma,infecções, traumas de parto e até mesmo cegueira.

VI - regular o volume dos equipamentos de forma a adequar-se àscaracterísticas peculiares e em desenvolvimento dos menores de idade.

Art. 5º São proibidos: A exemplo do teste do pezinho, feito em recém nascidos, existe exameque deve ser realizado rotineiramente, ainda na sala de parto. Se acriança for prematura, o teste do Olhinho é obrigatório, porque 30% dosbebês que nascem com menos de 40 semanas ainda não tem vasossangüíneos da retina formados.

I - a venda e o consumo de bebidas alcoólicas;II - a venda e o consumo de cigarros e congêneres; eIII - a utilização de jogos ou a promoção de campeonatos que

envolvam prêmios em dinheiro.Art. 6º A inobservância do disposto nesta Lei sujeitará o infra-

tor às seguintes penalidades:Na retina é onde se compõe a visão: é o filme de nossa máquina ocular.Quando a retina não esta formada, ela dá origem a Retinopátia daPrematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina.I - multa, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$

10.000,00 (dez mil reais), de acordo com a gravidade da infração,conforme critérios a serem definidos em regulamento; e

Segundo a sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, atualmentesó nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo o Teste do Olhinho érotina obrigatória, por lei, nas salas de parto das maternidades.II - em caso de reincidência, cumulativamente com a multa,

suspensão das atividades ou fechamento definitivo do estabelecimento,conforme a gravidade da infração.

A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira deOftalmologia Pediátrica estão gestionando junto ao Ministério da Saúdepara que esta prática se torne obrigatório em todo território nacional.§ 1º Na reincidência, a multa será aplicada em dobro.

§ 2º Os valores previstos no inciso I serão atualizados anu-almente, pelos índices oficiais.

Por estas razões, peço a aprovação deste Projeto de Lei.*** X X X ***

Art. 7º O Poder Executivo regulamentará esta Lei, especial-mente quanto à atribuição para fiscalizar seu cumprimento e impor aspenalidades a que se refere o artigo 6º.

PROJETO DE LEI Nº 061/06“Altera as Leis nº 13.638 de 22/12/2005e 13.304 de 20/01/2005 e dá outrasprovidências. Município de Florianópolis/SC” .

Art. 8º Esta Lei entra em vigor trinta dias após sua publicação.Sala das Sessões,Deputado Maurício José Eskudlark Art. 1º - O Art. 1º da Lei 13.638 de 22/12/205 passa a ter a seguinte

redação: Fica denominada Rodovia JOSÉ CARLOS DAUX a Rodovia SC -401- (trecho Norte), compreendida entre o início junto ao trevo deacesso as vias Av. das Nações, Rodovia Tertuliano Brito Xavier e Av.Luiz Boiteux Piazza, todas localizadas em Canasvieiras, se estendendoaté a intersecção desta com a rodovia SC-404 localizada no bairroItacorubi. - Município de Florianópolis”.

Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06

JUSTIFICATIVAA proliferação da degradação da família com grande impacto

social, o desordenado e desenfreado crescimento do crime organizadosão hoje os fatores mais preocupantes em nosso País. Em SantaCatarina não é, e nem poderia ser diferente. Art. 2º - O Art. 1º da lei 13.304 de 20/01/2005 passa a Ter a

seguinte redação: fica denominada Rodovia Armando Calil Bulos aRodovia SC-403 no trecho compreendido entre sua intersecção com aSC-401 estendendo-se até o BaIneário dos Ingleses -Município deFlorianópolis .

Infelizmente, os estabelecimentos citados na proposiçãoapresentada a Vossas Excelências não servem apenas para diverti-mento, lazer e comunicação de longa distância e em tempo real. Sabe-se que os mesmos são usados por menores de idade, na sua maioriajovens iniciando a adolescência, como esconderijo durante o períodoem que deveriam estar dentro de salas de aulas, o que favorece a açãode adultos mau-caráter e indivíduos ligados ao crime organizado.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 4º - Revogam - se as disposições em contrário.

Sala das Sessões, em 07 de Março de 2006.Existe a comprovação por parte das autoridades policiais do

uso desses estabelecimentos como meio de comunicação entreseqüestradores e familiares da vítima, sem que a polícia possa teracesso às informações necessárias, haja vista a falta de legislação quepossa permitir autorização por parte da justiça para que se busque aidentidade do provável usuário criminoso.

Lício Mauro da SilveiraDEPUTADO ESTADUAL

Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06

JUSTIFICATIVAO Presente projeto, com embasamento no regimento interno destePoder e na Constituição do Estado, tem como objetivo a alteração dasLeis as quais já denomina estas Rodovias, em virtude de tratativasentre familiares e amigos que defenderam a mudança, haja vista queos empreendimentos de José Carlos Daux são mais identificados com aSC- 401 e não com a SC-403. A referida mudança terá como recom-pensa na SC-403, um busto de Armando Calil Bulos erigido pela famíliaDaux. È bom salientar que as duas personalidades destacaram-se noEmpreendimento Hoteleiro e outro reconhecido intelectual eCulturalmente, sendo dois ícones de representatividade de luta esucesso em nosso Estado.

O Estado de Santa Catarina é destaque nacional pela quali-dade de vida que oferece a seus habitantes, qualidade de vida estaembasada inclusive no quesito segurança pública, o que nos enche deorgulho e também de responsabilidade.

Pela relevância do tema, e a necessidade de oferecer à auto-ridade responsável pela segurança de nossos concidadãos, instrumen-tos de custo baixíssimo, porém com eficácia e agilidade, que venhamao encontro de seus anseios, bem como às famílias catarinenses acerteza que existem meios de o Estado ajudá-los na proteção de seusfilhos, é que apresentamos a proposta em epígrafe.

Por isso, esperamos vê-la acolhida e aprovada pelosSenhores Deputados.

Tratando-se de uma vida intensa destes Homens tanto no ramoHoteleiro, e outro de grandeza intelectual e ilibado conhecimento,propomos aos Nobres pares a presente alteração do Projeto de Lei .*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 060/06 *** X X X ***Institui a obrigatoriedade da realização do“Teste do Olhinho” e dá outras providências.

PROJETO DE LEI Nº 062/06Institui as Academias EsportivasComunitárias no Estado.Art. 1º - É obrigatória à realização do teste do fundo vermelho, ou teste

do olhinho em crianças recém-nascidos, em maternidade e serviçoshospitalares da rede pública ou conveniados com o Sistema Único deSaúde, para o diagnóstico de doenças oculares.

Art. 1º Ficam instituídas, no Estado da Santa Catarina, asAcademias Esportivas Comunitárias com intuito de atender a jovens,adultos e idosos de baixa renda.

Parágrafo único - O teste do fundo vermelho, ou teste do olhinho, é umexame clínico realizado pelo médico pediatra, deverá ser realizado ainda nasala de parto, que consiste na emissão de uma fonte de luz nos olhos dorecém-nascido, permite detectar a ocorrência de um reflexo vermelho nofundo do olho, sinal de alguma doença já existente no nascimento.

Art. 2º As Academias Esportivas Comunitárias serão, inicial-mente, criadas nos Municípios com população superior a cem milhabitantes, e equipadas com recursos públicos, direcionados àSecretaria de Estado de Cultura, Turismo e Esporte e repassados àsreferidas academias.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 9

Art. 3º Semestralmente, os usuários das Academias deverãopagar uma taxa, devendo esta ter valor acessível à população de baixarenda.

PROJETO DE LEI Nº 064/06Declara de utilidade pública a Associação deMoradores da São Bernardo - ASMOSABE, comsede no Município de Blumenau.Art. 4º O valor da taxa semestral e demais diretrizes e

normas das Academias Esportivas Comunitárias será fixado pelaSecretaria de Estado de Cultura, Turismo e Esporte, a qual seráresponsável pela sua supervisão.

Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Associação de Moradoresda São Bernardo - ASMOSABE, com sede no Município de Blumenau.

Art. 2º À entidade de que trata o artigo anterior, ficam asse-gurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.Art. 5º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,Sala das Sessões,

Deputado Narcizo Parisotto Deputado Julio GarciaLido no Expediente Lido no ExpedienteSessão de 09/03/06 Sessão de 09/03/06

JUSTIFICATIVA JUSTIFICATIVASubmeto à elevada consideração de Vossas Excelências o

projeto de lei anexo que institui as Academias Esportivas Comunitáriasno Estado de Santa Catarina.

A Associação de Moradores da São Bernardo - ASMOSABE, com sedeno Município de Blumenau, através do ofício nº 064/2005, de 15 de dezembro de2005, peticiona à Assembléia que seja declarada de utilidade pública estadual.

O projeto visa atender a jovens, adultos e idosos com aprática da musculação, em salas apropriadas, equipadas comrecursos públicos e com a cobrança de taxa semestral acessível àpopulação de baixa renda, recursos esses que serão direcionadosà Secretaria de Estado de Cultura, Turismo e Esporte e repassadosàs mencionadas academias.

Trata-se de pessoa jurídica de direito privado, sem finseconômicos, com duração indeterminada, e de caráter representativo,reivindicatório, educativo e beneficente.

Segundo registro estatutário, a referida entidade tem por fina-lidade, prioritariamente, o lazer, esporte, alimentação, saúde, moradia,regularização fundiária, segurança e transportes.

Anexo, toda a documentação exigida pela Lei nº 10.436, de1997, alterada pela lei nº 13.663, de 2005.

É latente a importância da atividade esportiva para o ser hu-mano; cada vez mais, a população apresenta problemas relacionados àfalta de exercícios, um fenômeno de dimensões mundiais, como aobesidade, doença associada ao sedentarismo que vem crescendo emnúmeros alarmantes.

*** X X X ***

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTARAdemais, além auxiliar no desenvolvimento da pessoa e na

redução dos riscos de futuras doenças, a atividade física exerceimportantes efeitos psicossociais, principalmente em relação aosjovens, trazendo-os para as academias e ocupando-os com atividadessaudáveis.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 029/06GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1361

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS E SENHORESDEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADOPor fim, com relação aos idosos, denota-se que a

atividade física ajuda a manter seus músculos fortes, melhorandoo equilíbrio e reduzindo o risco de quedas, tão freqüentes nessafaixa etária.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado de exposição demotivos da Secretaria de Estado da Administração, o projeto de leicomplementar que “Institui o Plano de Carreira e Vencimentos dos servidorespúblicos da Procuradoria Geral do Estado e estabelece outras providências”.

Em síntese, o presente projeto, além de promover oesporte e o lazer da população de baixa renda, preocupa-se comsua saúde, que será beneficiada com a prática de atividade física. Devido à relevância e premência da matéria, solicito aos nobres

senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição do Estado,regime de urgência na tramitação do presente projeto de lei complementarnessa augusta Casa Legislativa.

Isso posto, espero contar com o apoio dos meus Pares paraa aprovação da presente proposição de lei.

*** X X X *** Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006PROJETO DE LEI Nº 063/06 LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Dispõe sobre a identificação de usuários detáxi no Estado de Santa Catarina.

Governador do EstadoLido no Expediente

Art. 1º Fica autorizado ao motorista de táxi do Estado SantaCatarina solicitar a identificação dos seus usuários quando doembarque no veículo.

Sessão de 08/03/06SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIO

Parágrafo único. A identificação de que trata o caput seráfeita por meio de documento que contenha foto.

EM nº 128/06Florianópolis, 20 de fevereiro de 2006.

Senhor Governador,Art. 2º Fica o condutor de táxi autorizado a informar o destinoe a identificação do usuário à Central de Radiotáxi à qual estejavinculado.

Seguindo o modelo administrativo que vem sendo implementadona gestão de Vossa Excelência e atendendo antiga aspiração dos servidores,apresento o Projeto de Lei Complementar, que institui “Plano de Carreira eVencimentos dos Servidores Públicos da Procuradoria Geral do Estado eestabelece outras providências”.

Parágrafo único. A informação a que se refere o caput,efetuada por gravação de voz e/ou cadastro eletrônico earmazenada por um período de três meses, respeitado o sigiloprofissional, somente será disponibilizada mediante autorizaçãojudicial.

Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apresento,destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado à transparênciadas práticas de remuneração e avaliação de resultados, permitindo que sejaassumida particular relevância no compartilhamento das responsabilidades.Art. 3º A Associação dos Motoristas de Táxis disponibilizará

adesivo informativo da determinação legal para ser fixado no vidro doveículo.

Informo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizesadotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidores daSecretaria de Estado da Administração e, de imediato, não traz qualquerimpacto de ordem financeira ao erário.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, emDeputado Antônio Aguiar Respeitosamente,

Lido no Expediente Marcos VieiraSessão de 09/03/06 Secretário de Estado da Administração

JUSTIFICATIVA PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0029.9/2006Este projeto de lei objetiva assegurar e garantir aos motoris-

tas de táxis do Estado de Santa Catarina o direito de proteção e deliberdade de escolha quando da condução de passageiros no exercíciode sua profissão.

Institui o Plano de Carreira e Vencimentos dosservidores públicos da Procuradoria Geral doEstado e estabelece outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia

Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:A identificação do cidadão é uma rotina em nossa sociedade,

um exemplo é este Parlamento, como também outros órgãos públicos,que exige a identificação dos visitantes, para adentar ao recinto, semqualquer constrangimento.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos daProcuradoria Geral do Estado destinado a organizar a Carreira deGestor Público, constituída pelo cargo de provimento efetivo de AnalistaTécnico em Gestão Pública, observadas as seguintes diretrizes:

Assim, estaremos inibindo a ação dos delinqüentes, evitandoassaltos, assassinatos e violências em geral contra os taxistas,atividade hoje de alto risco, face à violência instalada e, por vezes,banalizada, e acredito que a sociedade em geral apoiará nossainiciativa por entender que a população, incontestavelmente, ficarámais assistida; portanto, solicito aos demais Pares o necessário apoiopara a sua aprovação.

I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;*** X X X ***

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

II - transparência das práticas de remuneração, com valoração dovencimento nos diversos níveis e referências da estrutura da carreira;

TÍTULO IIIDO ENQUADRAMENTO

Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotados naProcuradoria Geral do Estado, serão enquadrados por transformação para onovo cargo, conforme linha de correlação estabelecida pelo Anexo III, parteintegrante desta Lei Complementar.

III - reconhecimento da qualificação profissional por critériosque proporcionem igualdade de oportunidades profissionais;

IV - valorização dos servidores que buscam um constanteaprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades do órgão; e § 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serão mantidos o

nível e a referência em que o servidor se encontrar na data de 1º de janeirode 2006.

V - valorização pela definição de objetivos, com a criação deindicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, na condição deisolado, lotados na Procuradoria Geral do Estado por força do disposto noart. 199 da Lei Complementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005, serãoatingidos pelas disposições do caput deste artigo, assegurando-se adiferença da remuneração percebida e a prevista para o novo cargo comovantagem pessoal nominalmente identificável, sendo enquadrados em nívele referência de acordo com o tempo de serviço no cargo ocupado.

Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criadaa Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimentoefetivo de Analista Técnico em Gestão Pública.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presenteLei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:

§ 3º Os servidores em exercício na Procuradoria Geral do Estado,na data de publicação desta Lei Complementar, terão lotação neste órgão epoderão ser enquadrados de acordo com as disposições desta LeiComplementar, independentementeda nomenclatura do cargo de provimentoefetivo ocupado e do quadro lotacional a que pertençam.

I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior, poderãooptar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contados dapublicação desta Lei Complementar.II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimento

efetivo com as respectivas classes, definido de acordo com as neces-sidades da Procuradoria Geral do Estado;

TÍTULO IVDA CARREIRA

Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;

I - progressão por tempo de serviço;IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal daProcuradoria Geral do Estado;

II - progressão por qualificação ou desempenho profissional; eIII - progressão por nível de formação.Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-

gressão o servidor que:V - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimentoefetivo que agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidadesrelacionadas com a formação, qualificação profissional ou desempenhoprofissional;

I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão;VI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,

de acordo com a respectiva classe; III - estiver, na data da progressão ou nos respectivosperíodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

VII - Referência: graduação horizontal ascendente existenteem cada nível;

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;

VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; e

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão;

VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão;

IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atualpara o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação. VII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; e

VIII - estiver, na data da progressão, em licença paraconcorrer ou exercendo cargo eletivo.

TÍTULO IIDO QUADRO DE PESSOAL

CAPÍTULO IArt. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da Procuradoria Geraldo Estado composto pelo cargo de provimento efetivo de AnalistaTécnico em Gestão Pública, constituído por 4 (quatro) classes, 15(quinze) níveis, cada nível com 10 (dez) referências, representadaspelas letras A a J, com quantitativo fixado pelo Anexo I, parte integrantedesta Lei Complementar.

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇOArt. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-

sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.

II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU DESEMPENHO

PROFISSIONALIII - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desem-penho é exigido o grau de instrução de ensino médio, comhabilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver;e

Art. 10. A Progressão por Qualificação ou DesempenhoProfissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

I - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nasClasses I e II;

IV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativasde maior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau deinstrução de nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação eregistro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quandohouver.

II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-gresso na Classe III; e

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.§ 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-

cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidadede progressão de que trata este artigo, independentementedas horasde capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado nadefinição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação deresultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e ointeresse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto no Anexo II, de A a D, parteintegrante desta Lei Complementar.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 11

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação direta comas atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previamentehomologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão de RecursosHumanos.

da Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacio-nalmente unificado por força de decisão judicial;

Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementar nº 118, de 30 de maio de 1994; e

VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janei-ro de 2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensino

médio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e os exigidoscomo pré-requisito para o exercício profissional em cada classe, não poderãoser considerados para fins de progressão por qualificação.

§ 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de qua-renta horas semanais, preservada a situação funcional prevista no art.53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidas pelosservidores da Procuradoria Geral do Estado permanecem inalteradas emantém os mesmos critérios de concessão previstos na legislaçãovigente.

Art. 14. Somente serão computados para fins desta modalidadede progressão os cursos concluídos e homologados a partir de janeiro de2003, exceto aqueles já computados para progressão anterior.

CAPÍTULO III Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto naLei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, será aplicado aosservidores da Classe IV, disposta no Anexo I, desta Lei Complementar,mantidos os critérios de concessão atuais.

DA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃOArt. 15. A progressão por nível de formação consiste na pas-

sagem do servidor de uma classe para o nível e referência iniciais de classesuperior, observados os seguintes critérios: TÍTULO VI

I - disponibilidade de vagas na classe; DAS DISPOSIÇÕES FINAISII - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional da

classe;Art. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio de

Portarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, dasquais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, ocargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado.

III - processo seletivo com a aplicação de prova de conheci-mento, caso o número de vagas for inferior ao número de servidoresinteressados; e

IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.

Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidores que, nadata em que entrar em vigor esta Lei Complementar estejam exercendocargos para os quais se requeira habilitação diferente da exigida.

§ 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura decarreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anosde tempo de serviço na referida Classe.

Art. 21. Ao servidor que em decorrência do enquadramentoprevisto nesta Lei Complementar sofrer redução da remuneraçãomensal, fica assegurada a percepção da diferença como vantagempessoal nominalmente identificável, a ser absorvida por futurosreajustes de vencimento e progressões funcionais.§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV do

caput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado no cargoanterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.

Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º destaLei Complementar ficam extintos os cargos do Quadro Único de Pessoaldestinados à Procuradoria Geral do Estado que se encontrarem vagosna data em que se dará a vigência desta Lei Complementar.

Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas para finsdesta modalidade de progressão observarão o interesse público e a neces-sidade da Procuradoria Geral do Estado, cujos critérios serão estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova sistemáticaprevista nesta Lei Complementar não poderão provocar nenhumacréscimo de despesa no tocante à remuneração, a qualquer título, dosservidores por ela alcançados.

Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidadeocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.

TÍTULO V Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementarentende-se por remuneração a retribuição mensal paga ao servidor peloexercício do cargo, correspondente ao vencimento e vantagenspecuniárias.

DO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃOArt. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis e

Referências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006. Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não se apli-

cam aos servidores inativos atingidos pelas disposições do art. 40, §3º, da Constituição da República, com a alteração dada pela EmendaConstitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

§ 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficam extin-tos e incorporados aos valores de vencimento:

I - gratificação complementar de vencimento, instituída pelaLei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores; Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessá-

rios a fiel execução da presente Lei Complementar, ouvido o Gestor doSistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos.

II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58 daLei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago na rubrica deprovento 1092; Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta

Lei Complementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias de suapublicação.

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembrode 2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério PúblicoEstadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC; Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de

sua publicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de 2006.IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º daLei nº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 denovembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2º

Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do Estado

ANEXO ICarreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade

de VagasGestor Analista Técnico em 1 A B C D E F G H I J Ensino FundamentalPúblico Gestão Pública I 2 A B C D E F G H I J (Equivalente à 4ª Série 15

3 A B C D E F G H I J do 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade

de Vagas1 A B C D E F G H I J Ensino Fundamental

Gestor Analista Técnico em II 2 A B C D E F G H I J (Equivalente 18Público Gestão Pública 3 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)

4 A B C D E F G H I JCarreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade

de Vagas1 A B C D E F G H I J Ensino Médio

Gestor Analista Técnico em III 2 A B C D E F G H I J (Equivalente ao 2º 100Público Gestão Pública 3 A B C D E F G H I J Grau)

4 A B C D E F G H I J

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidadede Vagas

1 A B C D E F G H I JGestor Analista Técnico em IV 2 A B C D E F G H I J Nível 110Público Gestão Pública 3 A B C D E F G H I J Superior

4 A B C D E F G H I JANEXO II - A

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão PúblicaCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A à JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicas ocupadas pelaPGE;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão PúblicaCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A à JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação da PGE;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aos serviços administrativosdo órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos da PGE;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização de arquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão PúblicaCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A à JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas à administração dos sistemas da PGE;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dos programas deapoio ao corpo funcional da PGE;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação na categoria “D”,observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob sua responsabilidade e elaborandorelatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 13

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão PúblicaCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A à JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Procuradoria Geral do Estado,reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e de progressão por formação eregistro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pelosetor onde desempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - realizar estudos para elaboração de normas destinadas à padronização de gestão de recursos humanos, materiais e serviços, patrimonial edocumental;14 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;15 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;16 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;17 - desenvolver estudos visando à implantação e/ou aprimoramento dos sistemas administrativos;18 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações dos sistemas;19 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;20 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência;21 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;23 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização nosassuntos de sua área de atuação;24 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazena-mento, busca e recuperação da informação;25 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes oupromovendo sua distribuição e circulação;26 - elaborar registros de operações contábeis;27 - fazer registros sistemáticos da legislação pertinente às atividades da PGE;28 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;29 - realizar estudos para elaboração de normas;30 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da PGE.

ANEXO IIIENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVACARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIA

Agente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J Analista Técnico em GestãoPública

I 1 a 3 A a J

Agente em Atividades Administrativas 4 a 7 A a J Analista Técnico em GestãoPública

II 1 a 4 A a J

Agente em Atividadesde Saúde IIMotoristaInstrutorTécnico em Atividades de EngenhariaTécnico em ContabilidadeTécnico em Atividades AdministrativasTécnico em DesenhoTécnico em Informática

8 a 11 A a J Analista Técnico em GestãoPública

III 1 a 4 A a J

Professor 9 a 11 A a JMonitor 1 e 2 B a FAdministrador EscolarConsultor EducacionalOrientador EducacionalProfessorSupervisor Escolar

7 a 12 A a G

Analista Técnico Administrativo IAnalista TécnicoAdministrativo IIAdministradorAssistente SocialBibliotecárioContadorEconomistaSanitarista

12 a 15 A a J Analista Técnico em GestãoPública

IV 1 a 4 A a J

Comissário de PolíciaEscrevente PolicialEscrivão de Polícia

1 e 2 B a F

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

ANEXO-IVTABELA DE VENCIMENTO

QUADRO DE PESSOAL DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADOCARREIRA: GESTOR PÚBLICOCARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO PÚBLICA

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00I 2 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

3 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,001 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

II 2 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,001 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

III 2 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,001 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

IV 2 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

*** X X X ***PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 030/06 I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-

nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1362

II - transparência das práticas de remuneração, comvaloração do vencimento nos diversos níveis e referências da estruturada carreira;

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

III - reconhecimento da qualificação profissional por critériosque proporcionem igualdade de oportunidades profissionais;

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei complementar que “Institui o Plano de Carreira e Venci-mentos dos servidores públicos das Secretarias de Estado deDesenvolvimento Regional e estabelece outras providências”.

IV - valorização dos servidores que buscam um constanteaprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades das Secretarias de Desenvolvimento Regional; e

V - valorização pela definição de objetivos, com a criação deindicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa.

Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criadaa Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimentoefetivo de Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Regional.

Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoArt. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presente

Lei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06

I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIOEM nº 130/06

Florianópolis, 20 de fevereiro de 2006.Senhor Governador,

II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimentoefetivo com as respectivas classes, definido de acordo com as neces-sidades das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional;

Seguindo o modelo administrativo que vem sendo implementadona gestão de Vossa Excelência e atendendo antiga aspiração dos servidores,apresento o Projeto de Lei Complementar, que institui “Plano de Carreira eVencimentos dos Servidores Públicos das Secretarias de Estado deDesenvolvimento Regional e estabelece outras providências”.

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apre-

sento, destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado àtransparência das práticas de remuneração e avaliação de resultados,permitindo que seja assumida particular relevância nocompartilhamento das responsabilidades.

IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal dasSecretarias de Estado de Desenvolvimento Regional;

V - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimento efetivoque agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidades relacionadascom a formação, qualificação profissional ou desempenho profissional;

Informo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizesadotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidoresda Secretaria de Estado da Administração e, de imediato, não trazqualquer impacto de ordem financeira ao erário. VI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,

de acordo com a respectiva classe;Respeitosamente,VII - Referência: graduação horizontal ascendente existente

em cada nível;Marcos Vieira

Secretário de Estado da AdministraçãoVIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-

lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; e

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0030.2/2006Institui o Plano de Carreira e Vencimentosdos servidores públicos das Secretarias deEstado de Desenvolvimento Regional eestabelece outras providências. IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atual

para o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia

Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: TÍTULO IIDO QUADRO DE PESSOALTÍTULO I

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal das Secretarias deEstado de Desenvolvimento Regional composto pelo cargo de provi-mento efetivo de Analista Técnico em Gestão de DesenvolvimentoRegional, constituído por 4 (quatro) classes, 15 (quinze) níveis, cada ní-vel com 10 (dez) referências, representadas pelas letras A a J, confor-me disposto na estrutura de carreira e quantitativos constantes doAnexo I, parte integrante desta Lei Complementar.

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, o

Plano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos dasSecretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, destinado aorganizar a Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo deprovimento efetivo de Analista Técnico em Gestão de DesenvolvimentoRegional, observadas as seguintes diretrizes:

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 15

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

CAPÍTULO IDA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

Art. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.

III - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desempenhoé exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nasáreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver; e

Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.

IV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativas demaior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau de instrução denível superior reconhecido pelo Ministério da Educação e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU DESEMPENHO

PROFISSIONALArt. 10. A Progressão por Qualificação ou Desempenho

Profissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

§ 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.

I - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nasClasses I e II;

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto nos Anexos II, de A a D, partesintegrantes desta Lei Complementar.

II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-gresso na Classe III; e

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.§ 4º A distribuição do quantitativo de cargos previsto no

Anexo I desta Lei Complementar, para cada Secretaria de Estado deDesenvolvimento Regional, será efetuada por Decreto a ser editadopelo Chefe do Poder Executivo.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidadede progressão de que trata este artigo, independentementedas horasde capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado nadefinição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação deresultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e ointeresse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

TÍTULO IIIDO ENQUADRAMENTO

Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotadosnas Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional, serãoenquadrados por transformação para o novo cargo, conforme linha decorrelação estabelecida no Anexo III, parte integrante desta LeiComplementar.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação diretacom as atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previa-mente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão deRecursos Humanos.§ 1º Na linha de correlação serão mantidos o nível e a referência

em que o servidor se encontrar na data de 1º de janeiro de 2006. Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, nacondição de isolado, lotados nas Secretarias de Estado deDesenvolvimento Regional por força do disposto no art. 199 da LeiComplementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005, serão atingidospelas disposições do caput deste artigo, assegurando-se a diferença daremuneração percebida e a prevista para o novo cargo como vantagempessoal nominalmente identificável, sendo enquadrados em nível ereferência de acordo com o tempo de serviço no cargo ocupado.

Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensinomédio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e os exigidoscomo pré-requisito para o exercício profissional em cada classe, não poderãoser considerados para fins de progressão por qualificação.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

§ 3º Os servidores em exercício nas Secretarias de Estado deDesenvolvimento Regional, na data de publicação desta LeiComplementar, terão lotação neste órgão e poderão ser enquadradosde acordo com as disposições desta Lei Complementar, independen-tementeda nomenclatura do cargo de provimento efetivo ocupado e doquadro lotacional a que pertençam.

Art. 14. Somente serão computados para fins desta modalidadede progressão os cursos concluídos e homologados a partir de janeiro de2003, exceto aqueles já computados para progressão anterior.

CAPÍTULO IIIDA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃO

Art. 15. A progressão por nível de formação consiste na pas-sagem do servidor de uma classe para o nível e referência iniciais declasse superior, observados os seguintes critérios:

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior poderãooptar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contadosda publicação desta Lei Complementar. I - disponibilidade de vagas na classe;

TÍTULO IV II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional daclasse;DA CARREIRA

Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

III - processo seletivo com a aplicação de prova de conheci-mento, caso o número de vagas for inferior ao número de servidoresinteressados; e

I - progressão por tempo de serviço; IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.

II - progressão por qualificação ou desempenho profissional;e

III - progressão por nível de formação. § 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura decarreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anosde tempo de serviço na referida Classe.

Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-gressão o servidor que:

I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão;

§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV docaput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado no cargoanterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.

III - estiver, na data da progressão ou nos respectivosperíodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas parafins desta modalidade de progressão observarão o interesse público ea necessidade das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional,cujos critérios serão estabelecidos em regulamento a ser editado peloChefe do Poder Executivo.

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão;

Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidadeocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.

VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão;

TÍTULO VDO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃO

VII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; e Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis eReferências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar, que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006.

VIII - estiver, na data da progressão, em licença paraconcorrer ou exercendo cargo eletivo.

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

§ 1º A partir da data fixada no caput deste artigo ficam extintos eincorporados aos valores de vencimento:

obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, o cargo, o nívele a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e a referência nos quais oservidor será enquadrado.I - gratificação complementar de vencimento, instituída pela

Lei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores; Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidores que, nadata em que entrar em vigor esta Lei Complementar, estejam exercendocargos para os quais se requeira habilitação diferente da exigida.

II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58 da LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago na rubrica de provento1092; Art. 21. Ao servidor que em decorrência do enquadramento

previsto nesta Lei Complementar sofrer redução da remuneração mensal,fica assegurada a percepção da diferença como vantagem pessoalnominalmente identificável, a ser absorvida por futuros reajustes de venci-mento e progressões funcionais.

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembro de2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério Público Estadual,do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC;

IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º daLei nº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 denovembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Leinº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19 de janeiro de1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.487, de19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19 de janeiro de 1994, e 3ºda Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º desta LeiComplementar ficam extintos os cargos do Quadro Único de Pessoaldestinados às Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional que seencontrarem vagos na data em que se dará a vigência desta LeiComplementar.

Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova sistemáticaprevista nesta Lei Complementar não poderão provocar nenhum acréscimode despesa no tocante à remuneração, a qualquer título, dos servidores porela alcançados.

V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacio-nalmente unificado por força de decisão judicial;

VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementarnº 118, de 30 de maio de 1994; e Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementar

entende-se por remuneração a retribuição mensal paga ao servidor peloexercício do cargo, correspondente ao vencimento e vantagens pecuniárias.

VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janeiro de2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.

§ 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de quarentahoras semanais, preservada a situação funcional prevista no art. 53 da LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993.

Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não se aplicamaos servidores inativos atingidos pelas disposições do art. 40, § 3º, daConstituição da República, com a alteração dada pela Emenda Constitucionalnº 41, de 19 de dezembro de 2003.Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas em

qualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidas pelosservidores das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional,permanecem inalteradas e mantém os mesmos critérios de concessãoprevistos na legislação vigente.

Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessários afiel execução da presente Lei Complementar, ouvido o Gestor do SistemaAdministrativo de Gestão de Recursos Humanos.

Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta LeiComplementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias a contar de suapublicação.

Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto na LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993, será aplicado aos servidoresda Classe IV, disposta no Anexo I, desta Lei Complementar, mantidos oscritérios de concessão atuais.

Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de 2006.

TÍTULO VI Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRADAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Governador do EstadoArt. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio dePortarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, das quais

ANEXO ICarreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

VagasGestor Analista Técnico em Gestão de 1 A B C D E F G H I J Ensino FundamentalPúblico Desenvolvimento Regional I 2 A B C D E F G H I J (Equivalente à 205

3 A B C D E F G H I J 4ª Série do 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

VagasAnalista Técnico em 1 A B C D E F G H I J Ensino

Gestor Gestão de II 2 A B C D E F G H I J FundamentalPúblico Desenvolvimento 3 A B C D E F G H I J (Equivalente 183

Regional 4 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

VagasAnalista Técnico em 1 A B C D E F G H I J

Gestor Gestão de 2 A B C D E F G H I J Ensino MédioPúblico Desenvolvimento III 3 A B C D E F G H I J (Equivalente ao 2º 651

Regional 4 A B C D E F G H I J Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor Analista Técnico em 2 A B C D E F G H I J NívelPúblico Gestão de IV 3 A B C D E F G H I J Superior 1.518

Desenvolvimento Regional 4 A B C D E F G H I JANEXO II - A

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento RegionalCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicasocupadas pelas Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 17

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento RegionalCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação das Secretarias de Estado de DesenvolvimentoRegional;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aosserviços administrativos do órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização dearquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento RegionalCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dosprogramas de apoio ao corpo funcional das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação na categoria“D”, observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob sua responsabilidade eelaborando relatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento RegionalCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades das Secretarias de Estado deDesenvolvimento Regional, reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e deprogressão por formação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pelosetor onde desempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;14 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;16 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações;17 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;18 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência;19 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;20 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;21 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização nos assuntos desua área de atuação;22 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazenamento,busca e recuperação da informação;23 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes oupromovendo sua distribuição e circulação;24 - elaborar registros de operações contábeis;25 - fazer registros da legislação pertinente às atividades das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional;26 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;27 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional.

ANEXO IIIENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIAAgente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J Analista Técnico em Gestão de

Desenvolvimento RegionalI 1 a 3 A a J

Agente em Atividades AdministrativasArtífice I

4 a 7 A a J Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Regional

II 1 a 4 A a J

Agente em Atividades de Saúde IIArtífice IIMotoristaInstrutorTécnico em Atividades de EngenhariaTécnico em ContabilidadeTécnico em Atividades AdministrativasTécnico em DesenhoTécnico em InformáticaTécnico em Segurança do Trabalho

8 a 11 A a J Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Regional

III 1 a 4 A a J

Professor 1 a 6 A a GAnalista Técnico Administrativo IAnalista TécnicoAdministrativo IIAnalista de InformáticaAdministradorAssistente SocialBibliotecárioEconomistaEnfermeiroEngenheiroFarmacêuticoMédicoPedagogoPsicólogoSanitarista

12 a 15 A a J Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Regional

IV 1 a 4 A a J

ProfessorAssistente Técnico PedagógicoAdministrador EscolarOrientador EducacionalSupervisor Escolar

7 a 12 A a G

ANEXO - IVTABELA DE VENCIMENTO

QUADRO DE PESSOAL DAS SECRETARIAS DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONALCARREIRA: GESTOR PÚBLICOCARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

I 1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,002 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,003 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 19

II 1 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,002 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

III 1 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,002 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

IV 1 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,002 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

*** X X X ***PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 031/06 V - valorização pela definição de objetivos, com a criação de

indicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1363

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criada

a Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimentoefetivo de Analista Técnico em Gestão Agrária e Rural.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei complementar que “Institui o Plano de Carreira e Venci-mentos dos servidores públicos da Secretaria de Estado da Agriculturae Desenvolvimento Rural e estabelece outras providências”.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presenteLei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:

I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa. II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimento efetivo

com as respectivas classes, definido de acordo com as necessidades daSecretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural;

Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;

Governador do EstadoLido no ExpedienteSessão de 08/03/06

IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal daSecretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural;

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIOEM nº 129/06

Florianópolis, 20 de fevereiro de 2006.V - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimento efetivo

que agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidades relacionadascom a formação, qualificação profissional ou desempenho profissional;

Senhor Governador,Seguindo o modelo administrativo que vem sendo implementado

na gestão de Vossa Excelência e atendendo antiga aspiração dos servidores,apresento o Projeto de Lei Complementar, que institui “Plano de Carreira eVencimentos dos Servidores Públicos da Secretaria de Estado da Agriculturae Desenvolvimento Rural e estabelece outras providências”.

VI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,de acordo com a respectiva classe;

VII - Referência: graduação horizontal ascendente existenteem cada nível;Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apresento,

destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado à transparênciadas práticas de remuneração e avaliação de resultados, permitindo que sejaassumida particular relevância no compartilhamento das responsabilidades.

VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; eInformo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizes

adotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidoresda Secretaria de Estado da Administração e, de imediato, não trazqualquer impacto de ordem financeira ao erário.

IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atualpara o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação.

TÍTULO IIRespeitosamente,DO QUADRO DE PESSOALMarcos Vieira

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da Secretaria deEstado da Agricultura e Desenvolvimento Rural composto pelo cargo deprovimento efetivo de Analista Técnico em Gestão Agrária e Rural,constituído por 4 (quatro) classes, 15 (quinze) níveis, cada nível com 10(dez) referências, representadas pelas letras A a J, com quantitativofixado pelo Anexo I, parte integrante desta Lei Complementar.

Secretário de Estado da AdministraçãoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0031.3/2006

Institui o Plano de Carreira e Vencimentosdos servidores públicos da Secretaria deEstado da Agricultura e DesenvolvimentoRural e estabelece outras providências.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia

Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da Secretariade Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, destinado aorganizar a Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo deprovimento efetivo de Analista Técnico em Gestão Agrária e Rural,observadas as seguintes diretrizes:

II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

III - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desempenhoé exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nasáreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver; e

I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;

IV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativas demaior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau de instrução denível superior reconhecido pelo Ministério da Educação e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.

II - transparência das práticas de remuneração, comvaloração do vencimento nos diversos níveis e referências da estruturada carreira;

III - reconhecimento da qualificação profissional por critériosque proporcionem igualdade de oportunidades profissionais; § 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-

cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.

IV - valorização dos servidores que buscam um constanteaprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades do órgão; e

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto no Anexo II, de A a D, parteintegrante desta Lei Complementar.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidadede progressão de que trata este artigo, independentementedas horasde capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado nadefinição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação deresultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e ointeresse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

TÍTULO IIIDO ENQUADRAMENTO

Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotados naSecretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, serão enquadradospor transformação para o novo cargo, conforme linha de correlação estabelecidapelo Anexo III, parte integrante desta Lei Complementar.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação diretacom as atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previa-mente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão deRecursos Humanos.

§ 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serãomantidos o nível e a referência em que o servidor se encontrar na datade 1º de janeiro de 2006. Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-

lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, nacondição de isolado, lotados na Secretaria de Estado da Agricultura eDesenvolvimento Rural por força do disposto no artigo 199 da LeiComplementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005, serão atingidospelas disposições do caput deste artigo, assegurando-se a diferença daremuneração percebida e a prevista para o novo cargo como vantagempessoal nominalmente identificável, sendo enquadrados em nível ereferência de acordo com o tempo de serviço no cargo ocupado.

Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensinomédio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e os exigidoscomo pré-requisito para o exercício profissional em cada classe, não poderãoser considerados para fins de progressão por qualificação.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

Art. 14. Somente serão computados para fins desta modali-dade de progressão os cursos concluídos e homologados a partir dejaneiro de 2003, exceto aqueles já computados para progressãoanterior.

§ 3º Os servidores em exercício na Secretaria de Estado daAgricultura e Desenvolvimento Rural, na data de publicação desta LeiComplementar, terão lotação neste órgão e poderão ser enquadradosde acordo com as disposições desta Lei Complementar, independen-tementeda nomenclatura do cargo de provimento efetivo ocupado e doquadro lotacional a que pertençam.

CAPÍTULO IIIDA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃO

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior, poderãooptar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contadosda publicação desta Lei Complementar.

Art. 15. A progressão por nível de formação consiste na pas-sagem do servidor de uma classe para o nível e referência iniciais declasse superior, observados os seguintes critérios:

TÍTULO IV I - disponibilidade de vagas na classe;II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional da

classe;DA CARREIRA

Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

III - processo seletivo com a aplicação de prova de conheci-mento, caso o número de vagas for inferior ao número de servidoresinteressados; eI - progressão por tempo de serviço;

IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.

II - progressão por qualificação ou desempenho profissional;e

III - progressão por nível de formação.§ 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura de

carreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anosde tempo de serviço na referida Classe.

Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-gressão o servidor que:

I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão;

§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV docaput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado no cargoanterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.III - estiver, na data da progressão ou nos respectivos

períodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas parafins desta modalidade de progressão observarão o interesse público ea necessidade da Secretaria de Estado da Agricultura eDesenvolvimento Rural, cujos critérios serão estabelecidos emregulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão; Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidade

ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão; TÍTULO V

DO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃOVII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; eVIII - estiver, na data da progressão, em licença para

concorrer ou exercendo cargo eletivo.Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis e

Referências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006.CAPÍTULO I

§ 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficam extin-tos e incorporados aos valores de vencimento:

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇOArt. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-

sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

I - gratificação complementar de vencimento, instituída pelaLei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores;

II - complemento do piso do Estado instituído pelo artigo 58da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago na rubricade provento 1092;

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembrode 2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério PúblicoEstadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC;Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-

tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.

IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º daLei nº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 denovembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU DESEMPENHO

PROFISSIONALArt. 10. A Progressão por Qualificação ou Desempenho

Profissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacio-nalmente unificado por força de decisão judicial;

VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementarnº 118, de 30 de maio de 1994; eI - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nas

Classes I e II; VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janei-ro de 2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-

gresso na Classe III; e § 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de qua-renta horas semanais, preservada a situação funcional prevista noartigo 53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993.

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.

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Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidas pelosservidores da Secretaria de Estado da Agricultura e DesenvolvimentoRural, permanecem inalteradas e mantém os mesmos critérios deconcessão previstos na legislação vigente.

Complementar ficam extintos os cargos do Quadro Único de Pessoaldestinados à Secretaria de Estado da Agricultura e DesenvolvimentoRural que se encontrarem vagos na data em que se dará a vigênciadesta Lei Complementar.

Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova sistemáticaprevista nesta Lei Complementar não poderão provocar nenhumacréscimo de despesa no tocante à remuneração, a qualquer título, dosservidores por ela alcançados.

Parágrafo único. O Adicional de pós-graduaçãoprevisto na Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993,será aplicado aos servidores da Classe IV, disposta no Anexo I,desta Lei Complementar, mantidos os critérios de concessãoatuais.

Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementarentende-se por remuneração a retribuição mensal paga ao servidor peloexercício do cargo, correspondente ao vencimento e vantagenspecuniárias.

TÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não se apli-cam aos servidores inativos atingidos pelas disposições do art. 40, §3º, da Constituição da República, com a alteração dada pela EmendaConstitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Art. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio dePortarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, dasquais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor,o cargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado. Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessá-

rios a fiel execução da presente Lei Complementar, ouvido o Gestor doSistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos.

Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidoresque, na data em que entrar em vigor esta Lei Complementarestejam exercendo cargos para os quais se requeira habilitaçãodiferente da exigida.

Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta LeiComplementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias a contar desua publicação.Art. 21. Ao servidor que em decorrência do

enquadramento previsto nesta Lei Complementar sofrer redução daremuneração mensal, fica assegurada a percepção da diferençacomo vantagem pessoal nominalmente identificável, a serabsorvida por futuros reajustes de vencimento e progressõesfuncionais.

Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na data desua publicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de 2006.

Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoArt. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º desta Lei

ANEXO ICarreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade

de Vagas1 A B C D E F G H I J Ensino Fundamental

(EquivalenteGestor Analista Técnico em Gestão I 2 A B C D E F G H I J à 4ª Série do 80Público Agrária e Rural 3 A B C D E F G H I J 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade

de Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor Analista Técnico em Gestão 2 A B C D E F G H I J Ensino FundamentalPúblico Agrária e Rural II 3 A B C D E F G H I J (Equivalente 40

4 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade

de Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor Analista Técnico em Gestão 2 A B C D E F G H I J Ensino Médio 150Público Agrária e Rural III 3 A B C D E F G H I J (Equivalente ao 2º

4 A B C D E F G H I J Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade

de Vagas1 A B C D E F G H I J2 A B C D E F G H I J Nível

Gestor Analista Técnico em Gestão IV 3 A B C D E F G H I J Superior 70Público Agrária e Rural 4 A B C D E F G H I J

ANEXO II - ADESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão Agrária e RuralCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicasocupadas pela Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão Agrária e RuralCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação da Secretaria de Estado da Agricultura e DesenvolvimentoRural;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aos serviços administrativosdo órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização dearquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão Agrária e RuralCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dos programas deapoio ao corpo funcional da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação na categoria “D”,observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob sua responsabilidade e elaborandorelatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão Agrária e RuralCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Secretaria de Estado da Agricultura eDesenvolvimento Rural, reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e de progressãopor formação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.

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DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pelo setor ondedesempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;14 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;16 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações;17 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;18 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência;19 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;20 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;21 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização nos assuntos de sua áreade atuação;22 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazenamento, busca erecuperação da informação;23 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes ou promovendo suadistribuição e circulação;24 - elaborar registros de operações contábeis;25 - fazer registros da legislação pertinente às atividades da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural;26 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;27 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

ANEXO III

ENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃOSITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIAAgente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J Analista Técnico em Gestão

Agrária e RuralI 1 a 3 A a J

Agente em AtividadesAdministrativasArtífice I

4 a 7 A a J Analista Técnico em GestãoAgrária e Rural

II 1 a 4 A a J

Artífice IIMotoristaTécnico em Atividades deEngenhariaTécnico em ContabilidadeTécnico em AtividadesAdministrativasOperador de EquipamentosTécnico em AtividadesAgropecuárias

8 a 11 A a J Analista Técnico em GestãoAgrária e Rural

III 1 a 4 A a J

Monitor 1 e 2 B a FAnalista TécnicoAdministrativo IIFiscal SanitaristaEngenheiroMédico VeterinárioArquiteto

12 a 15 A a J Analista Técnico em GestãoAgrária e Rural

IV 1 a 4 A a J

ANEXO-IVTABELA DE VENCIMENTO

QUADRO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURALCARREIRA: GESTOR PÚBLICOCARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO AGRÁRIA E RURAL

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

I 1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,002 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,003 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

II 1 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,002 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

III 1 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,002 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

IV 1 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,002 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

*** X X X ***

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 032/06 I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1364

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimento

efetivo com as respectivas classes, definido de acordo com as neces-sidades da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável;

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei complementar que “Institui o Plano de Carreira e Venci-mentos dos servidores públicos da Secretaria de Estado doDesenvolvimento Sustentável e estabelece outras providências”.

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;

IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal daSecretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável;

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa. V - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimento

efetivo que agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidadesrelacionadas com a formação, qualificação profissional ou desempenhoprofissional;

Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoVI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,

de acordo com a respectiva classe;Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06

VII - Referência: graduação horizontal ascendente existenteem cada nível;

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIO

VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; e

EM nº 131/06Florianópolis, 20 de fevereiro de 2006.

Senhor Governador,Seguindo o modelo administrativo que vem sendo implemen-

tado na gestão de Vossa Excelência e atendendo antiga aspiração dosservidores, apresento o Projeto de Lei Complementar, que institui“Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos da Secretariade Estado do Desenvolvimento Sustentável e estabelece outrasprovidências”.

IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atualpara o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação.

TÍTULO IIDO QUADRO DE PESSOAL

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da Secretaria deEstado do Desenvolvimento Sustentável composto pelo cargo deprovimento efetivo de Analista Técnico em Gestão de DesenvolvimentoSustentável, constituído por 4 (quatro) classes, 15 (quinze) níveis, cadanível com 10 (dez) referências, representadas pelas letras A a J, comquantitativo fixado pelo Anexo I, parte integrante desta LeiComplementar.

Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apre-sento, destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado àtransparência das práticas de remuneração e avaliação de resultados,permitindo que seja assumida particular relevância nocompartilhamento das responsabilidades.

Informo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizesadotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidoresda Secretaria de Estado da Administração e, de imediato, não trazqualquer impacto de ordem financeira ao erário.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

Respeitosamente,Marcos Vieira

Secretário de Estado da AdministraçãoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0032.4/2006

II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

Institui o Plano de Carreira e Vencimentosdos servidores públicos da Secretaria deEstado do Desenvolvimento Sustentável eestabelece outras providências.

III - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desempenhoé exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nasáreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver; e

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

IV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativas demaior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau de instrução denível superior reconhecido pelo Ministério da Educação e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da Secretariade Estado do Desenvolvimento Sustentável, destinado a organizar aCarreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimento efetivode Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Sustentável,observadas as seguintes diretrizes:

§ 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-

nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto no Anexo II, de A a D, parteintegrante desta Lei Complementar.II - transparência das práticas de remuneração, com

valoração do vencimento nos diversos níveis e referências da estruturada carreira;

TÍTULO IIIDO ENQUADRAMENTO

Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotadosna Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, serãoenquadrados por transformação para o novo cargo, conforme linha decorrelação estabelecida pelo Anexo III, parte integrante desta LeiComplementar.

III - reconhecimento da qualificação profissional por critériosque proporcionem igualdade de oportunidades profissionais;

IV - valorização dos servidores que buscam um constanteaprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades do órgão; e

§ 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serãomantidos o nível e a referência em que o servidor se encontrar na datade 1º de janeiro de 2006.

V - valorização pela definição de objetivos, com a criação deindicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, nacondição de isolado, lotados na Secretaria de Estado doDesenvolvimento Sustentável por força do disposto no art. 199 da LeiComplementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005, serão atingidospelas disposições do caput deste artigo, assegurando-se a diferença daremuneração percebida e a prevista para o novo cargo como vantagempessoal nominalmente identificável, sendo enquadrados em nível ereferência de acordo com o tempo de serviço no cargo ocupado.

Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar ficacriada a Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo deprovimento efetivo de Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Sustentável.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presenteLei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 25

§ 3º Os servidores em exercício na Secretaria de Estado doDesenvolvimento Sustentável, na data de publicação desta LeiComplementar, terão lotação neste órgão e poderão ser enquadradosde acordo com as disposições desta Lei Complementar, independen-tementeda nomenclatura do cargo de provimento efetivo ocupado e doquadro lotacional a que pertençam.

Art. 14. Somente serão computados para fins desta modali-dade de progressão os cursos concluídos e homologados a partir dejaneiro de 2003, exceto aqueles já computados para progressãoanterior.

CAPÍTULO IIIDA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃO

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior, poderãooptar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contadosda publicação desta Lei Complementar.

Art. 15. A progressão por nível de formação consiste na pas-sagem do servidor de uma classe para o nível e referência iniciais declasse superior, observados os seguintes critérios:

TÍTULO IV I - disponibilidade de vagas na classe;DA CARREIRA II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional da

classe;Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

III - processo seletivo com a aplicação de prova de conheci-mento, caso o número de vagas for inferior ao número de servidoresinteressados; eI - progressão por tempo de serviço;

II - progressão por qualificação ou desempenho profissional;e

IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.III - progressão por nível de formação.

Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-gressão o servidor que:

§ 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura decarreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anosde tempo de serviço na referida Classe.

I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão;

§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV docaput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado no cargoanterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.III - estiver, na data da progressão ou nos respectivos

períodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas parafins desta modalidade de progressão observarão o interesse público ea necessidade da Secretaria de Estado do DesenvolvimentoSustentável, cujos critérios serão estabelecidos em regulamento a sereditado pelo Chefe do Poder Executivo.

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão; Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidade

ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão; TÍTULO V

VII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; e DO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃOVIII - estiver, na data da progressão, em licença para

concorrer ou exercendo cargo eletivo.Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis e

Referências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006.CAPÍTULO I

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇO § 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficam extin-tos e incorporados aos valores de vencimento:Art. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-

sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

I - gratificação complementar de vencimento, instituída pelaLei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores;

II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58 daLei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago na rubrica deprovento 1092;

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembrode 2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério PúblicoEstadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC;Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-

tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.

IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º daLei nº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 denovembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU DESEMPENHO

PROFISSIONALArt. 10. A Progressão por Qualificação ou Desempenho

Profissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacio-nalmente unificado por força de decisão judicial;

VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementarnº 118, de 30 de maio de 1994; eI - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nas

Classes I e II; VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janei-ro de 2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-

gresso na Classe III; e § 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de qua-renta horas semanais, preservada a situação funcional prevista no art.53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993.

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.

Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidas pelosservidores da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável,permanecem inalteradas e mantém os mesmos critérios de concessãoprevistos na legislação vigente.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidadede progressão de que trata este artigo, independentementedas horasde capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado nadefinição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação deresultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e ointeresse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto na LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993, será aplicado aosservidores da Classe IV, disposta no Anexo I, desta Lei Complementar,mantidos os critérios de concessão atuais.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação diretacom as atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previa-mente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão deRecursos Humanos.

TÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio dePortarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, dasquais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, ocargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado.

Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensinomédio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e os exigidoscomo pré-requisito para o exercício profissional em cada classe, não poderãoser considerados para fins de progressão por qualificação.

Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidoresque, na data em que entrar em vigor esta Lei Complementarestejam exercendo cargos para os quais se requeira habilitaçãodiferente da exigida.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

Art. 21. Ao servidor que em decorrência do enquadramentoprevisto nesta Lei Complementar sofrer redução da remuneração mensal,fica assegurada a percepção da diferença como vantagem pessoalnominalmente identificável, a ser absorvida por futuros reajustes de venci-mento e progressões funcionais.

Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não se aplicamaos servidores inativos atingidos pelas disposições do art. 40, § 3º, daConstituição da República, com a alteração dada pela Emenda Constitucionalnº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessários afiel execução da presente Lei Complementar, ouvido o Gestor do SistemaAdministrativo de Gestão de Recursos Humanos.

Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º desta Lei Complementarficam extintos os cargos do Quadro Único de Pessoal destinados à Secretaria de Estadodo Desenvolvimento Sustentável que se encontrarem vagos na data em que se dará avigência desta Lei Complementar.

Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta LeiComplementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias a contar de suapublicação.Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova sistemática

prevista nesta Lei Complementar não poderão provocar nenhum acréscimode despesa no tocante à remuneração, a qualquer título, dos servidores porela alcançados.

Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de 2006.

Florianópolis,Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementar

entende-se por remuneração a retribuição mensal paga ao servidor pelo exercíciodo cargo, correspondente ao vencimento e vantagens pecuniárias.

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAGovernador do Estado

ANEXO ICarreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

VagasGestor Analista Técnico em Gestão de 1 A B C D E F G H I J Ensino Fundamental

(EquivalentePúblico Desenvolvimento Sustentável I 2 A B C D E F G H I J à 4ª Série do 10

3 A B C D E F G H I J 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J Ensino

Gestor Analista Técnico em Gestão de 2 A B C D E F G H I J Fundamental 10Público Desenvolvimento Sustentável II 3 A B C D E F G H I J (Equivalente

4 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor 2 A B C D E F G H I J Ensino Médio 30Público Analista Técnico em Gestão de III 3 A B C D E F G H I J (Equivalente ao 2º

Desenvolvimento Sustentável 4 A B C D E F G H I J Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor Analista Técnico em Gestão de IV 2 A B C D E F G H I J Nível 60Público Desenvolvimento Sustentável 3 A B C D E F G H I J Superior

4 A B C D E F G H I JANEXO II - A

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento SustentávelCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicas ocupadas pelaSecretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento SustentávelCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aos serviços administrativosdo órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização de arquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 27

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento SustentávelCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dos programas deapoio ao corpo funcional da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação na categoria “D”,observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob sua responsabilidade e elaborandorelatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento SustentávelCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Secretaria de Estado do DesenvolvimentoSustentável, reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e de progressão por formaçãoe registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pelosetor onde desempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;14 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;16 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações;17 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;18 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência;19 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;20 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;21 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização nos assuntos desua área de atuação;22 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazenamento,busca e recuperação da informação;23 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes oupromovendo sua distribuição e circulação;24 - elaborar registros de operações contábeis;25 - fazer registros da legislação pertinente às atividades da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável;26 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;27 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável.

ANEXO IIIENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVACARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIA

Agente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Sustentável

I 1 a 3 A a J

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

Agente em AtividadesAdministrativas

4 a 7 A a J Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Sustentável

II 1 a 4 A a J

MotoristaTécnico em AtividadesAdministrativasInstrutor

8 a 11 A a J Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Sustentável

III 1 a 4 A a J

Analista TécnicoAdministrativo IIAdministradorAssistente SocialBibliotecárioPedagogo

12 a 15 A a J Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Sustentável

IV 1 a 4 A a J

Orientador Educacional 7 a 12 A a GANEXO-IV

TABELA DE VENCIMENTOQUADRO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CARREIRA: GESTOR PÚBLICOCARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

I 1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,002 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,003 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

II 1 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,002 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

III 1 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,002 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

IV 1 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,002 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

*** X X X ***PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 033/06 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 033/2006

GABINETE DO GOVERNADOR Institui o Plano de Carreira e Vencimentosdos servidores públicos da Secretaria deEstado da Infra-Estrutura e estabeleceoutras providências.

MENSAGEM Nº 1365EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Faço saber a todos os habitantes deste Estado que aAssembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual,submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências,acompanhado de exposição de motivos da Secretaria de Estadoda Administração, o projeto de lei complementar que “Institui oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos daSecretaria de Estado da Infra-Estrutura e estabelece outrasprovidências”.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da Secretariade Estado da Infra-Estrutura, destinado a organizar a Carreira deRegulação e Controle, constituída pelo cargo de provimento efetivo deAnalista Técnico em Gestão de Infra-Estrutura, observadas as seguintesdiretrizes:

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituiçãodo Estado, regime de urgência na tramitação do presente projeto delei complementar nessa augusta Casa Legislativa. I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-

nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;

Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do Estado II - transparência das práticas de remuneração, comvaloração do vencimento nos diversos níveis e referências da estruturada carreira;

Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO III - reconhecimento da qualificação profissional por critérios

que proporcionem igualdade de oportunidades profissionais;GABINETE DO SECRETÁRIOEM nº 132/06 IV - valorização dos servidores que buscam um constante

aprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades do órgão; e

Florianópolis, 20 de fevereiro de 2006.Senhor Governador,Seguindo o modelo administrativo que vem sendo

implementado na gestão de Vossa Excelência e atendendo antigaaspiração dos servidores, apresento o Projeto de LeiComplementar, que institui “Plano de Carreira e Vencimentos dosServidores Públicos da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura eestabelece outras providências”.

V - valorização pela definição de objetivos, com a criação deindicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criadaa Carreira de Regulação e Controle, constituída pelo cargo de provi-mento efetivo de Analista Técnico em Gestão de Infra-Estrutura.

Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apre-sento, destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado àtransparência das práticas de remuneração e avaliação de resultados,permitindo que seja assumida particular relevância nocompartilhamento das responsabilidades.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presenteLei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:

I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

Informo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizesadotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidoresda Secretaria de Estado da Administração e, de imediato, não trazqualquer impacto de ordem financeira ao erário.

Respeitosamente, II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimentoefetivo com as respectivas classes, definido de acordo com as neces-sidades da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura;

Marcos VieiraSecretário de Estado da Administração

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 29

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;

TÍTULO IVDA CARREIRA

Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal daSecretaria de Estado da Infra-Estrutura;

I - progressão por tempo de serviço;II - progressão por qualificação ou desempenho profissional;

eV - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimentoefetivo que agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidadesrelacionadas com a formação, qualificação profissional ou desempenhoprofissional;

III - progressão por nível de formação.Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-

gressão o servidor que:VI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,

de acordo com a respectiva classe;I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão;

VII - Referência: graduação horizontal ascendente existenteem cada nível;

VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; e

III - estiver, na data da progressão ou nos respectivosperíodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atual

para o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação.

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão;

TÍTULO II VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão;DO QUADRO DE PESSOAL

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da Secretaria deEstado da Infra-Estrutura composto pelo cargo de provimento efetivo deAnalista Técnico em Gestão de Infra-Estrutura, constituído por 4(quatro) classes, 15 (quinze) níveis, cada nível com 10 (dez) referên-cias, representadas pelas letras A a J, com quantitativo fixado peloAnexo I, parte integrante desta Lei Complementar.

VII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; eVIII - estiver, na data da progressão, em licença para

concorrer ou exercendo cargo eletivo.CAPÍTULO I

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇOArt. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-

sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviços

operacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.III - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desempenho

é exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nasáreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver; e

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU

DESEMPENHO PROFISSIONALIV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativas

de maior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau deinstrução de nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação eregistro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quandohouver.

Art. 10. A Progressão por Qualificação ou DesempenhoProfissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

I - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nasClasses I e II;§ 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-

cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.

II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-gresso na Classe III; e

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto no Anexo II, de A a D, parteintegrante desta Lei Complementar.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidadede progressão de que trata este artigo, independentementedas horasde capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado nadefinição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação deresultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e ointeresse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

TÍTULO IIIDO ENQUADRAMENTO

Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotadosna Secretaria de Estado da Infra-Estrutura, serão enquadrados portransformação para o novo cargo, conforme linha de correlaçãoestabelecida pelo Anexo III, parte integrante desta Lei Complementar.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação diretacom as atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previa-mente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão deRecursos Humanos.

§ 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serãomantidos o nível e a referência em que o servidor se encontrar na datade 1º de janeiro de 2006. Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-

lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, nacondição de isolado, lotados na Secretaria de Estado da Infra-Estruturapor força do disposto no art. 199 da Lei Complementar nº 284, de 28de fevereiro de 2005, serão atingidos pelas disposições do caput desteartigo, assegurando-se a diferença da remuneração percebida e aprevista para o novo cargo como vantagem pessoal nominalmenteidentificável, sendo enquadrados em nível e referência de acordo com otempo de serviço no cargo ocupado.

Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensinomédio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e os exigidoscomo pré-requisito para o exercício profissional em cada classe, não poderãoser considerados para fins de progressão por qualificação.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

§ 3º Os servidores em exercício na Secretaria de Estado daInfra-Estrutura, na data de publicação desta Lei Complementar, terãolotação neste órgão e poderão ser enquadrados de acordo com asdisposições desta Lei Complementar, independentementeda nomen-clatura do cargo de provimento efetivo ocupado e do quadro lotacionala que pertençam.

Art. 14. Somente serão computados para fins desta modalidadede progressão os cursos concluídos e homologados a partir de janeiro de2003, exceto aqueles já computados para progressão anterior.

CAPÍTULO IIIDA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃO

Art. 15. A progressão por nível de formação consiste na pas-sagem do servidor de uma classe para o nível e referência iniciais declasse superior, observados os seguintes critérios:

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior, poderãooptar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contadosda publicação desta Lei Complementar. I - disponibilidade de vagas na classe;

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30 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional daclasse;

Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidas pelosservidores da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura, permaneceminalteradas e mantém os mesmos critérios de concessão previstos nalegislação vigente.

III - processo seletivo com a aplicação de prova de conheci-mento, caso o número de vagas for inferior ao número de servidoresinteressados; e

IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.

Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto na LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993, será aplicado aosservidores da Classe IV, disposta no Anexo I, desta Lei Complementar,mantidos os critérios de concessão atuais.§ 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura de

carreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anosde tempo de serviço na referida Classe.

TÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio dePortarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, dasquais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, ocargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado.

§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV docaput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado no cargoanterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.

Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas para finsdesta modalidade de progressão observarão o interesse público e a neces-sidade da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura, cujos critérios serãoestabelecidos em regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidores que, nadata em que entrar em vigor esta Lei Complementar estejam exercendocargos para os quais se requeira habilitação diferente da exigida.

Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidadeocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.

Art. 21. Ao servidor que em decorrência do enquadramentoprevisto nesta Lei Complementar sofrer redução da remuneraçãomensal, fica assegurada a percepção da diferença como vantagempessoal nominalmente identificável, a ser absorvida por futurosreajustes de vencimento e progressões funcionais.

TÍTULO VDO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃO

Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis eReferências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006.

Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º desta LeiComplementar ficam extintos os cargos do Quadro Único de Pessoaldestinados à Secretaria de Estado da Infra-Estrutura que seencontrarem vagos na data em que se dará a vigência desta LeiComplementar.

§ 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficam extin-tos e incorporados aos valores de vencimento:

I - gratificação complementar de vencimento, instituída pelaLei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores; Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova sistemática

prevista nesta Lei Complementar não poderão provocar nenhumacréscimo de despesa no tocante à remuneração, a qualquer título, dosservidores por ela alcançados.

II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58 daLei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago na rubrica deprovento 1092;

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembrode 2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério PúblicoEstadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC;

Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementarentende-se por remuneração a retribuição mensal paga ao servidor peloexercício do cargo, correspondente ao vencimento e vantagenspecuniárias.IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º da

Lei nº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 denovembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não se apli-cam aos servidores inativos atingidos pelas disposições do art. 40, §3º, da Constituição da República, com a alteração dada pela EmendaConstitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessá-rios a fiel execução da presente Lei Complementar, ouvido o Gestor doSistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos.V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacio-

nalmente unificado por força de decisão judicial; Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta LeiComplementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias a contar desua publicação.

VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementarnº 118, de 30 de maio de 1994; e

VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janei-ro de 2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.

Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na data desua publicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de 2006.

§ 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de qua-renta horas semanais, preservada a situação funcional prevista no art.53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993.

Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoANEXO I

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidadede Vagas

Regulação e Analista Técnico 1

A B C D E F G H I J EnsinoFundamental(Equivalente 20

Controle em Gestão de I 2 A B C D E F G H I J à 4ª Série doInfra-Estrutura 3 A B C D E F G H I J 1º Grau)

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidadede Vagas

Analista Técnico 1 A B C D E F G H I J EnsinoRegulação e em Gestão de II 2 A B C D E F G H I J Fundamental 20

Controle Infra-Estrutura 3 A B C D E F G H I J (Equivalente4 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidadede Vagas

Analista Técnico 1 A B C D E F G H I J Ensino MédioRegulação e em Gestão de III 2 A B C D E F G H I J (Equivalente 70

Controle Infra-Estrutura 3 A B C D E F G H I J ao 2º Grau)4 A B C D E F G H I J

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidadede Vagas

1 A B C D E F G H I JRegulação e Analista Técnico IV 2 A B C D E F G H I J Nível 70

Controle em Gestão de 3 A B C D E F G H I J SuperiorInfra-Estrutura 4 A B C D E F G H I J

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 31

ANEXO II - ADESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Infra-EstruturaCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicasocupadas pela Secretaria de Estado da Infra-Estrutura;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Infra-EstruturaCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aos serviçosadministrativos do órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização dearquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Infra-EstruturaCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dos programas deapoio ao corpo funcional da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação na categoria “D”,observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob sua responsabilidade eelaborando relatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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32 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Infra-EstruturaCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura,reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e de progressão por formação e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pelosetor onde desempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;14 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;16 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações;17 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;18 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência;19 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;20 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;21 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização nosassuntos de sua área de atuação;22 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazena-mento, busca e recuperação da informação;23 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes oupromovendo sua distribuição e circulação;24 - elaborar registros de operações contábeis;25 - fazer registros da legislação pertinente às atividades da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura;26 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;27 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura.

ANEXO IIIENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVACARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIA

Agente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J Analista Técnico em Gestão deInfra-Estrutura

I 1 a 3 A a J

Agente em Atividades AdministrativasArtífice I

4 a 7 A a J Analista Técnico em Gestão deInfra-Estrutura

II 1 a 4 A a J

Artífice IIMotoristaTécnico em Atividades de EngenhariaTécnico em ContabilidadeTécnico em Atividades AdministrativasOperador Portuário II

8 a 11 A a J Analista Técnico em Gestão deInfra-Estrutura

III 1 a 4 A a J

Analista TécnicoAdministrativo IIAdministradorEngenheiro

12 a 15 A a J Analista Técnico em Gestão deInfra-Estrutura

IV 1 a 4 A a J

ANEXO-IVTABELA DE VENCIMENTO

QUADRO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA INFRA-ESTRUTURACARREIRA: REGULAÇÃO E CONTROLE CARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE INFRA-ESTRUTURA

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00I 2 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

3 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,001 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,002 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

II 3 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,001 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,002 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

III 3 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,001 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,002 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

IV 3 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

*** X X X ***

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 33

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 034/06 I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1366

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimento efetivo

com as respectivas classes, definido de acordo com as necessidades daSecretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda;

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado de exposição demotivos da Secretaria de Estado da Administração, o projeto de leicomplementar que “Institui o Plano de Carreira e Vencimentos dosservidores públicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda e estabelece outras providências”.

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;

IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal daSecretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda;

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa. V - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimento

efetivo que agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidadesrelacionadas com a formação, qualificação profissional ou desempenhoprofissional;

Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoVI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,

de acordo com a respectiva classe;Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06

VII - Referência: graduação horizontal ascendente existenteem cada nível;

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIO

VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; e

EM nº 134/06Florianópolis, 20 de fevereiro de 2006.

Senhor Governador,Seguindo o modelo administrativo que vem sendo implemen-

tado na gestão de Vossa Excelência e atendendo antiga aspiração dosservidores, apresento o Projeto de Lei Complementar, que institui“Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos da Secretariade Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda e estabeleceoutras providências”.

IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atualpara o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação.

TÍTULO IIDO QUADRO DE PESSOAL

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da Secretaria deEstado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda composto pelocargo de provimento efetivo de Analista Técnico em Gestão deDesenvolvimento Social, Trabalho e Renda, constituído por 4 (quatro)classes, 15 (quinze) níveis, cada nível com 10 (dez) referências, repre-sentadas pelas letras A a J, com quantitativo fixado pelo Anexo I, parteintegrante desta Lei Complementar.

Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apre-sento, destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado àtransparência das práticas de remuneração e avaliação de resultados,permitindo que seja assumida particular relevância nocompartilhamento das responsabilidades.

Informo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizesadotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidoresda Secretaria de Estado da Administração e, de imediato, não trazqualquer impacto de ordem financeira ao erário.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

Respeitosamente,Marcos Vieira

Secretário de Estado da AdministraçãoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 034/2006

II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

Institui o Plano de Carreira e Vencimentos dosservidores públicos da Secretaria de Estado doDesenvolvimento Social, Trabalho e Renda eestabelece outras providências.

III - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desempenhoé exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nasáreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver; e

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

IV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativas demaior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau de instrução denível superior reconhecido pelo Ministério da Educação e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da Secretariade Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, destinado aorganizar a Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo deprovimento efetivo de Analista Técnico em Gestão de DesenvolvimentoSocial, Trabalho e Renda, observadas as seguintes diretrizes:

§ 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-

nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto no Anexo II, de A a D, parteintegrante desta Lei Complementar.II - transparência das práticas de remuneração, com

valoração do vencimento nos diversos níveis e referências da estruturada carreira;

TÍTULO IIIDO ENQUADRAMENTO

Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotadosna Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda,serão enquadrados por transformação para o novo cargo, conformelinha de correlação estabelecida pelo Anexo III, parte integrante destaLei Complementar.

III - reconhecimento da qualificação profissional por critériosque proporcionem igualdade de oportunidades profissionais;

IV - valorização dos servidores que buscam um constanteaprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades do órgão; e

§ 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serãomantidos o nível e a referência em que o servidor se encontrar na datade 1º de janeiro de 2006.

V - valorização pela definição de objetivos, com a criação deindicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, na condição deisolado, lotados na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda por força do disposto no art. 199 da Lei Complementar nº284, de 28 de fevereiro de 2005, serão atingidos pelas disposições docaput deste artigo, assegurando-se a diferença da remuneração percebida ea prevista para o novo cargo como vantagem pessoal nominalmenteidentificável, sendo enquadrados em nível e referência de acordo com otempo de serviço no cargo ocupado.

Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criadaa Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimentoefetivo de Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presenteLei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:

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34 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

§ 3º Os servidores em exercício na Secretaria de Estado doDesenvolvimento Social, Trabalho e Renda, na data de publicação destaLei Complementar, terão lotação neste órgão e poderão serenquadrados de acordo com as disposições desta Lei Complementar,independentementeda nomenclatura do cargo de provimento efetivoocupado e do quadro lotacional a que pertençam.

Art. 14. Somente serão computados para fins desta modali-dade de progressão os cursos concluídos e homologados a partir dejaneiro de 2003, exceto aqueles já computados para progressãoanterior.

CAPÍTULO IIIDA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃO

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior, poderãooptar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contadosda publicação desta Lei Complementar.

Art. 15. A progressão por nível de formação consiste na pas-sagem do servidor de uma classe para o nível e referência iniciais declasse superior, observados os seguintes critérios:

TÍTULO IV I - disponibilidade de vagas na classe;DA CARREIRA II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional da

classe;Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

III - processo seletivo com a aplicação de prova de conheci-mento, caso o número de vagas for inferior ao número de servidoresinteressados; eI - progressão por tempo de serviço;

II - progressão por qualificação ou desempenho profissional;e

IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.III - progressão por nível de formação.

Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-gressão o servidor que:

§ 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura decarreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anosde tempo de serviço na referida Classe.

I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão;

§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV docaput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado no cargoanterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.III - estiver, na data da progressão ou nos respectivos

períodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas parafins desta modalidade de progressão observarão o interesse público ea necessidade da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda, cujos critérios serão estabelecidos em regulamentoa ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão; Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidade

ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão; TÍTULO V

VII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; e DO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃOVIII - estiver, na data da progressão, em licença para

concorrer ou exercendo cargo eletivo.Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis e

Referências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006.CAPÍTULO I

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇO § 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficam extin-tos e incorporados aos valores de vencimento:Art. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-

sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

I - gratificação complementar de vencimento, instituída pelaLei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores;

II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58 daLei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago na rubrica deprovento 1092;

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembrode 2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério PúblicoEstadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC;Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-

tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.

IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2ºda Lei nº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de30 de novembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de1994, 2º da Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº9.485, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 dejaneiro de 1994, 2º da Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.488, de 19 de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751,de 06 de dezembro de 1994;

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU

DESEMPENHO PROFISSIONALArt. 10. A Progressão por Qualificação ou Desempenho

Profissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacio-nalmente unificado por força de decisão judicial;

VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementarnº 118, de 30 de maio de 1994; e

I - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nasClasses I e II;

VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janei-ro de 2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.

II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-gresso na Classe III; e

§ 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de qua-renta horas semanais, preservada a situação funcional prevista no art.53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993.

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidadede progressão de que trata este artigo, independentementedas horasde capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado nadefinição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação deresultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e ointeresse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidas pelosservidores da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda, permanecem inalteradas e mantém os mesmoscritérios de concessão previstos na legislação vigente.

Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto na LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993, será aplicado aosservidores da Classe IV, disposta no Anexo I, desta Lei Complementar,mantidos os critérios de concessão atuais.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação diretacom as atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previa-mente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão deRecursos Humanos. TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAISParágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio dePortarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, dasquais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, ocargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado.

Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensinomédio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e os exigidoscomo pré-requisito para o exercício profissional em cada classe, não poderãoser considerados para fins de progressão por qualificação. Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidores que, na

data em que entrar em vigor esta Lei Complementar estejam exercendocargos para os quais se requeira habilitação diferente da exigida.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 35

Art. 21. Ao servidor que em decorrência do enquadramentoprevisto nesta Lei Complementar sofrer redução da remuneraçãomensal, fica assegurada a percepção da diferença como vantagempessoal nominalmente identificável, a ser absorvida por futurosreajustes de vencimento e progressões funcionais.

cício do cargo, correspondente ao vencimento e vantagens pecuniárias.Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não se apli-

cam aos servidores inativos atingidos pelas disposições do art. 40, §3º, da Constituição da República, com a alteração dada pela EmendaConstitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º desta LeiComplementar ficam extintos os cargos do Quadro Único de Pessoaldestinados à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalhoe Renda que se encontrarem vagos na data em que se dará a vigênciadesta Lei Complementar.

Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessá-rios a fiel execução da presente Lei Complementar, ouvido o Gestor doSistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos.

Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta LeiComplementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias a contar desua publicação.Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova sistemática

prevista nesta Lei Complementar não poderão provocar nenhumacréscimo de despesa no tocante à remuneração, a qualquer título, dosservidores por ela alcançados.

Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na data desua publicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de 2006.

Florianópolis,Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementar enten-

de-se por remuneração a retribuição mensal paga ao servidor pelo exer-LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoANEXO I

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade QUANTIDADE DEVAGAS

Gestor

Analista Técnico em Gestão de

1 A B C D E F G H I J EnsinoFundamental(Equivalente

Público DesenvolvimentoSocial,

I 2 A B C D E F G H I J à 4ª Série do 80

Trabalho e Renda 3 A B C D E F G H I J 1º Grau)

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade QUANTIDADE DEVAGAS

Analista Técnico emGestão de

1 A B C D E F G H I JEnsino

Gestor Desenvolvimento II 2 A B C D E F G H I J Fundamental 40Público Social, Trabalho e 3 A B C D E F G H I J (Equivalente

Renda 4 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade QUANTIDADE DEVAGAS

Analista Técnico emGestão de

1 A B C D E F G H I J

Gestor Desenvolvimento III 2 A B C D E F G H I J Ensino Médio 230Público Social, Trabalho e 3 A B C D E F G H I J (Equivalente ao

Renda 4 A B C D E F G H I J 2º Grau)

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade QUANTIDADE DEVAGAS

Analista Técnico em 1 A B C D E F G H I JGestor Gestão de IV 2 A B C D E F G H I J Nível 110Público Desenvolvimento

Social,3 A B C D E F G H I J Superior

Trabalho e Renda 4 A B C D E F G H I JANEXO II - A

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social, Trabalho e RendaCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicasocupadas pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social, Trabalho e RendaCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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36 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aosserviços administrativos do órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização dearquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social, Trabalho e RendaCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dosprogramas de apoio ao corpo funcional da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação na categoria“D”, observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob sua responsabilidade eelaborando relatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Desenvolvimento Social, Trabalho e RendaCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Secretaria de Estado doDesenvolvimento Social, Trabalho e Renda, reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital doconcurso e de progressão por formação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 37

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pelo setor ondedesempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;14 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;16 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações;17 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;18 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência;19 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;20 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;21 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização nos assuntos de sua área de atuação;22 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazenamento, busca erecuperação da informação;23 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes ou promovendo suadistribuição e circulação;24 - elaborar registros de operações contábeis;25 - fazer registros da legislação pertinente às atividades da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda;26 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;27 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda.

ANEXO IIIENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVACARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIA

Agente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J

Analista Técnico emGestão de

Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda

I 1 a 3 A a J

Agente em Atividades AdministrativasArtífice IAgente em Atividades de Creche

4 a 7 A a J

Analista Técnico emGestão de

Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda

II 1 a 4 A a J

Artífice IIMotoristaTécnico em ContabilidadeTécnico em Atividades AdministrativasTécnico em InformáticaTécnico em Atividades de SaúdeInstrutor

8 a 11 A a J

Analista Técnico emGestão de

Desenvolvimento Social,Trabalho e Renda

III 1 a 4 A a J

Monitor 1 a 2 B a FAnalista TécnicoAdministrativo IAnalista TécnicoAdministrativo IIAdministradorAssistente SocialEconomistaPsicólogoPedagogo

12 a 15 A a J

Analista Técnico emGestão de

DesenvolvimentoSocial, Trabalho e

Renda

IV 1 a 4 A a J

ANEXO-IVTABELA DE VENCIMENTO

QUADRO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DODESENVOLVIMENTO SOCIAL, TRABALHO E RENDA

CARREIRA: GESTOR PÚBLICOCARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL, TRABALHO E RENDA

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00I 2 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

3 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,001 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

II 2 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,001 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

III 2 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,001 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

IV 2 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

*** X X X ***

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 38: FLORIANÓPOLIS, 08 DE MARÇO DE 2006 NÚMERO · Vencedora: Itaguaçu Engenharia Ltda A Pregoeira da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, designada pela Portaria n.º

38 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 035/06 I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1367

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimento

efetivo com as respectivas classes, definido de acordo com as neces-sidades da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte;

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual,submeto à elevada deliberação de Vossas Excelências,acompanhado de exposição de motivos da Secretaria de Estado daAdministração, o projeto de lei complementar que “Institui o Planode Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da Secretariade Estado da Cultura, Turismo e Esporte e estabelece outrasprovidências”.

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;

IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal daSecretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte;

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa.

V - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimentoefetivo que agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidadesrelacionadas com a formação, qualificação profissional ou desempenhoprofissional;

Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

VI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,de acordo com a respectiva classe;

Governador do EstadoLido no Expediente

VII - Referência: graduação horizontal ascendente existenteem cada nível;

Sessão de 08/03/06SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO

VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; e

GABINETE DO SECRETÁRIOEM nº 133/06

Florianópolis, 20 de fevereiro de 2006.Senhor Governador,

IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atualpara o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação.

Seguindo o modelo administrativo que vem sendo implemen-tado na gestão de Vossa Excelência e atendendo antiga aspiração dosservidores, apresento o Projeto de Lei Complementar, que institui“Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos da Secretariade Estado da Cultura, Turismo e Esporte e estabelece outras providên-cias”.

TÍTULO IIDO QUADRO DE PESSOAL

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da Secretaria de Estadoda Cultura, Turismo e Esporte composto pelo cargo de provimento efetivo deAnalista Técnico em Gestão de Cultura, Turismo e Esporte, constituído por 4(quatro) classes, 15 (quinze) níveis, cada nível com 10 (dez) referências,representadas pelas letras A a J, com quantitativo fixado pelo Anexo I, parteintegrante desta Lei Complementar.

Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apre-sento, destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado àtransparência das práticas de remuneração e avaliação de resultados,permitindo que seja assumida particular relevância nocompartilhamento das responsabilidades.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

Informo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizesadotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidoresda Secretaria de Estado da Administração e, de imediato, não trazqualquer impacto de ordem financeira ao erário.

I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

Respeitosamente,Marcos Vieira

II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

Secretário de Estado da AdministraçãoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0035.7/2006

Institui o Plano de Carreira e Vencimentosdos servidores públicos da Secretaria deEstado da Cultura, Turismo e Esporte eestabelece outras providências.

III - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desempenhoé exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nasáreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver; e

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

IV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativasde maior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau deinstrução de nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação eregistro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quandohouver.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da Secretariade Estado da Cultura, Turismo e Esporte destinado a organizar aCarreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimento efetivode Analista Técnico em Gestão de Cultura, Turismo e Esporte,observadas as seguintes diretrizes:

§ 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto no Anexo II, de A a D, parteintegrante desta Lei Complementar.

I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;

TÍTULO IIIII - transparência das práticas de remuneração, comvaloração do vencimento nos diversos níveis e referências da estruturada carreira;

DO ENQUADRAMENTOArt. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotados

na Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, serão enqua-drados por transformação para o novo cargo, conforme linha decorrelação estabelecida pelo Anexo III, parte integrante desta LeiComplementar.

III - reconhecimento da qualificação profissional por critériosque proporcionem igualdade de oportunidades profissionais;

IV - valorização dos servidores que buscam um constanteaprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades do órgão; e § 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serão

mantidos o nível e a referência em que o servidor se encontrar na datade 1º de janeiro de 2006.

V - valorização pela definição de objetivos, com a criação deindicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, nacondição de isolado, lotados na Secretaria de Estado da Cultura,Turismo e Esporte por força do disposto no art. 199 da LeiComplementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005, serão atingidospelas disposições do caput deste artigo, assegurando-se a diferença daremuneração percebida e a prevista para o novo cargo como vantagempessoal nominalmente identificável, sendo enquadrados em nível ereferência de acordo com o tempo de serviço no cargo ocupado.

Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criadaa Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimentoefetivo de Analista Técnico em Gestão de Cultura, Turismo e Esporte.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presenteLei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 39: FLORIANÓPOLIS, 08 DE MARÇO DE 2006 NÚMERO · Vencedora: Itaguaçu Engenharia Ltda A Pregoeira da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, designada pela Portaria n.º

08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 39

§ 3º Os servidores em exercício na Secretaria de Estado daCultura, Turismo e Esporte, na data de publicação desta LeiComplementar, terão lotação neste órgão e poderão ser enquadradosde acordo com as disposições desta Lei Complementar, independen-tementeda nomenclatura do cargo de provimento efetivo ocupado e doquadro lotacional a que pertençam.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

Art. 14. Somente serão computados para fins desta modalidadede progressão os cursos concluídos e homologados a partir de janeiro de2003, exceto aqueles já computados para progressão anterior.

CAPÍTULO III§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior, poderão

optar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contadosda publicação desta Lei Complementar.

DA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃOArt. 15. A progressão por nível de formação consiste na pas-

sagem do servidor de uma classe para o nível e referência iniciais declasse superior, observados os seguintes critérios:TÍTULO IV

DA CARREIRA I - disponibilidade de vagas na classe;Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-

dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional daclasse;

III - processo seletivo com a aplicação de prova de conheci-mento, caso o número de vagas for inferior ao número de servidoresinteressados; e

I - progressão por tempo de serviço;II - progressão por qualificação ou desempenho profissional;

e IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.

III - progressão por nível de formação.Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-

gressão o servidor que: § 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura decarreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anosde tempo de serviço na referida Classe.

I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão; § 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV do

caput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado no cargoanterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.

III - estiver, na data da progressão ou nos respectivosperíodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina; Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas para

fins desta modalidade de progressão observarão o interesse público ea necessidade da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte,cujos critérios serão estabelecidos em regulamento a ser editado peloChefe do Poder Executivo.

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão;

VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão;

Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidadeocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.

VII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; e TÍTULO VVIII - estiver, na data da progressão, em licença para

concorrer ou exercendo cargo eletivo.DO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃO

Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis eReferências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006.

CAPÍTULO IDA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

§ 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficam extin-tos e incorporados aos valores de vencimento:

I - gratificação complementar de vencimento, instituída pelaLei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores;

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.

II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58 daLei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago na rubrica deprovento 1092;

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembrode 2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério PúblicoEstadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC;

Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.

IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º daLei nº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 denovembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU DESEMPENHO

PROFISSIONALArt. 10. A Progressão por Qualificação ou Desempenho

Profissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacio-nalmente unificado por força de decisão judicial;

VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementarnº 118, de 30 de maio de 1994; e

I - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nasClasses I e II;

VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janei-ro de 2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.

II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-gresso na Classe III; e

§ 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de qua-renta horas semanais, preservada a situação funcional prevista no art.53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993.

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar amodalidade de progressão de que trata este artigo, independen-tementedas horas de capacitação, quando alcançar méritofuncional, baseado na definição de objetivos, com a criação deindicadores e avaliação de resultados, permitindo valorizar acontribuição útil a cada órgão e o interesse público do seu desem-penho, conforme critérios estabelecidos em regulamento a sereditado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidas pelosservidores da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esportepermanecem inalteradas e mantém os mesmos critérios de concessãoprevistos na legislação vigente.

Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto na LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993, será aplicado aosservidores da Classe IV, disposta no Anexo I, desta Lei Complementar,mantidos os critérios de concessão atuais.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação diretacom as atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previa-mente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão deRecursos Humanos.

TÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio dePortarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, dasquais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, ocargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado.

Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensinomédio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e osexigidos como pré-requisito para o exercício profissional em cadaclasse, não poderão ser considerados para fins de progressão porqualificação.

Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidores que, nadata em que entrar em vigor esta Lei Complementar estejam exercendocargos para os quais se requeira habilitação diferente da exigida.

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40 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

Art. 21. Ao servidor que em decorrência doenquadramento previsto nesta Lei Complementar sofrer reduçãoda remuneração mensal, fica assegurada a percepção dadiferença como vantagem pessoal nominalmente identificável, aser absorvida por futuros reajustes de vencimento eprogressões funcionais.

Art. 24. As disposições desta Lei Complementar nãose aplicam aos servidores inativos atingidos pelas disposiçõesdo art. 40, § 3º, da Constituição da República, com a alteraçãodada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de2003.

Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atosnecessários a fiel execução da presente Lei Complementar,ouvido o Gestor do Sistema Administrativo de Gestão deRecursos Humanos.

Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4ºdesta Lei Complementar ficam extintos os cargos do QuadroÚnico de Pessoal destinados à Secretaria de Estado da Cultura,Turismo e Esporte que se encontrarem vagos na data em quese dará a vigência desta Lei Complementar.

Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nestaLei Complementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias acontar de sua publicação.Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova

sistemática prevista nesta Lei Complementar não poderão provocarnenhum acréscimo de despesa no tocante à remuneração, aqualquer título, dos servidores por ela alcançados.

Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na datade sua publicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de2006.

Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementarentende-se por remuneração a retribuição mensal paga aoservidor pelo exercício do cargo, correspondente ao vencimentoe vantagens pecuniárias.

Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do Estado

ANEXO ICarreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

VagasGestor Analista Técnico em Gestão de 1 A B C D E F G H I J Ensino Fundamental

(EquivalentePúblico Cultura, Turismo e Esporte I 2 A B C D E F G H I J à 4ª Série do 50

3 A B C D E F G H I J 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J Ensino

Gestor Analista Técnico em Gestão de II 2 A B C D E F G H I J FundamentalPúblico Cultura, Turismo e Esporte 3 A B C D E F G H I J (Equivalente 50

4 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J Ensino Médio

Gestor Analista Técnico em Gestão de 2 A B C D E F G H I JPúblico Cultura, Turismo e Esporte III 3 A B C D E F G H I J (Equivalente ao 2º 150

4 A B C D E F G H I J Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor Analista Técnico em Gestão de IV 2 A B C D E F G H I J Nível 160Público Cultura, Turismo e Esporte 3 A B C D E F G H I J Superior

4 A B C D E F G H I JANEXO II - A

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Cultura, Turismo e EsporteCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicasocupadas pela Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, da Fundação Catarinense de Cultura e Fundação Catarinense deDesporto;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Cultura, Turismo e EsporteCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 41

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte,da Fundação Catarinense de Cultura e Fundação Catarinense de Desporto;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aosserviços administrativos do órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, da FundaçãoCatarinense de Cultura e Fundação Catarinense de Desporto;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização dearquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Cultura, Turismo e EsporteCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dosprogramas de apoio ao corpo funcional da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, da Fundação Catarinense de Cultura eFundação Catarinense de Desporto;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação na categoria“D”, observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob sua responsabilidade eelaborando relatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de Cultura, Turismo e EsporteCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Secretaria de Estado da Cultura,Turismo e Esporte, da Fundação Catarinense de Cultura e Fundação Catarinense de Desporto, reconhecido pelo Ministério da Educação,com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e de progressão por formação e registro no Conselho de Fiscalização doexercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.

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42 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidas pelo setor ondedesempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;14 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;16 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações;17 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;18 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência;19 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;20 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;21 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização nos assuntos de sua áreade atuação;22 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazenamento, busca erecuperação da informação;23 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes ou promovendo suadistribuição e circulação;24 - elaborar registros de operações contábeis;25 - fazer registros da legislação pertinente às atividades da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, da Fundação Catarinense de Cultura eFundação Catarinense de Desporto;26 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;27 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, da FundaçãoCatarinense de Cultura e Fundação Catarinense de Desporto.

ANEXO IIIENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVACARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIA

Agente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J Analista Técnico em Gestão deCultura, Turismo e Esporte

I 1 a 3 A a J

Agente em Atividades AdministrativasArtífice I

4 a 7 A a J Analista Técnico em Gestão deCultura, Turismo e Esporte

II 1 a 4 A a J

MotoristaTécnico em ContabilidadeTécnico em Atividades AdministrativasTécnico em Atividades de SaúdeProfessor - ONO II

8 a 11 A a J Analista Técnico em Gestão deCultura, Turismo e Esporte

III 1 a 4 A a J

Analista TécnicoAdministrativo IAnalista TécnicoAdministrativo IIAdministradorEconomistaArquitetoTécnico em Assuntos CulturaisBibliotecárioAnalista em Informática

12 a 15 A a J Analista Técnico em Gestão deCultura, Turismo e Esporte

IV 1 a 4 A a J

ProfessorConsultor EducacionalAssistente Técnico Pedagógico

7 a 12 A a G

ANEXO-IVTABELA DE VENCIMENTO

QUADRO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA, TURISMO E ESPORTE, DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA EFUNDAÇÃO CATARINENSE DE DESPORTO

CARREIRA: GESTOR PÚBLICOCARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE CULTURA, TURISMO E ESPORTE

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

I 1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,002 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,003 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

II 1 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,002 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

III 1 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,002 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

IV 1 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1200,002 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

*** X X X ***

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 43

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 036/06 II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimentoefetivo com as respectivas classes, definido de acordo com as neces-sidades da Fundação Catarinense de Desporto;

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1368

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal daFundação Catarinense de Desporto;

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei complementar que “Institui o Plano de Carreira e Venci-mentos dos servidores públicos da Fundação Catarinense de Desportoe estabelece outras providências”.

V - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimento efetivoque agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidades relacionadascom a formação, qualificação profissional ou desempenho profissional;Devido à relevância e premência da matéria, solicito aos

nobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa.

VI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,de acordo com a respectiva classe;

VII - Referência: graduação horizontal ascendente existenteem cada nível;Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006

VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; e

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAGovernador do Estado

Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06

IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atualpara o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação.

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIOEM nº 127/06

TÍTULO IIFlorianópolis, 20 de fevereiro de 2006.DO QUADRO DE PESSOALSenhor Governador,

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da FundaçãoCatarinense de Desporto composto pelo cargo de provimento efetivo deAnalista Técnico em Gestão de Esporte, constituído por 4 (quatro)classes, 15 (quinze) níveis, cada nível com 10 (dez) referências, repre-sentadas pelas letras A a J, com quantitativo fixado pelo Anexo I, parteintegrante desta Lei Complementar.

Seguindo o modelo administrativo que vem sendo implemen-tado na gestão de Vossa Excelência e atendendo antiga aspiração dosservidores, apresento o Projeto de Lei Complementar, que institui“Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos da FundaçãoCatarinense de Desporto e estabelece outras providências”.

Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apresento,destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado à transparênciadas práticas de remuneração e avaliação de resultados, permitindo que sejaassumida particular relevância no compartilhamento das responsabilidades.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

Informo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizesadotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidoresda Secretaria de Estado da Administração e, de imediato, não trazqualquer impacto de ordem financeira ao erário. II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviços

operacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

Respeitosamente,Marcos Vieira

Secretário de Estado da AdministraçãoIII - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desempenho

é exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nasáreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver; e

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0036.8/2006Institui o Plano de Carreira e Vencimentosdos servidores públicos da FundaçãoCatarinense de Desporto e estabeleceoutras providências. IV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativas de

maior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau de instrução denível superior reconhecido pelo Ministério da Educação e registro noConselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar: § 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-

cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da FundaçãoCatarinense de Desporto, destinado a organizar a Carreira de GestorPúblico, constituída pelo cargo de provimento efetivo de AnalistaTécnico em Gestão de Esporte, observadas as seguintes diretrizes:

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto no Anexo II, de A a D, parteintegrante desta Lei Complementar.

TÍTULO IIII - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;

DO ENQUADRAMENTOArt. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo, lotados

na Fundação Catarinense de Desporto, serão enquadrados portransformação para o novo cargo, conforme linha de correlaçãoestabelecida pelo Anexo III, parte integrante desta Lei Complementar.

II - transparência das práticas de remuneração, com valoração dovencimento nos diversos níveis e referências da estrutura da carreira;

III - reconhecimento da qualificação profissional por critériosque proporcionem igualdade de oportunidades profissionais; § 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serão

mantidos o nível e a referência em que o servidor se encontrar na datade 1º de janeiro de 2006.

IV - valorização dos servidores que buscam um constanteaprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades do órgão; e § 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, na

condição de isolado, lotados na Fundação Catarinense de Desporto porforça do disposto no art. 199 da Lei Complementar nº 284, de 28 defevereiro de 2005, serão atingidos pelas disposições do caput desteartigo, assegurando-se a diferença da remuneração percebida e aprevista para o novo cargo como vantagem pessoal nominalmenteidentificável, sendo enquadrados em nível e referência de acordo com otempo de serviço no cargo ocupado.

V - valorização pela definição de objetivos, com a criação deindicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criadaa Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimentoefetivo de Analista Técnico em Gestão de Esporte. § 3º Os servidores em exercício na Fundação Catarinense de

Desporto, na data de publicação desta Lei Complementar, terão lotaçãoneste órgão e poderão ser enquadrados de acordo com as disposiçõesdesta Lei Complementar, independentementeda nomenclatura do cargode provimento efetivo ocupado e do quadro lotacional a que pertençam.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presenteLei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:

I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior poderãooptar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contadosda publicação desta Lei Complementar.

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44 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

TÍTULO IV I - disponibilidade de vagas na classe;II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional da

classe;DA CARREIRA

Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

III - processo seletivo com a aplicação de prova de conheci-mento, caso o número de vagas for inferior ao número de servidoresinteressados; eI - progressão por tempo de serviço;

IV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.

II - progressão por qualificação ou desempenho profissional;e

III - progressão por nível de formação.§ 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estrutura de

carreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dez anosde tempo de serviço na referida Classe.

Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-gressão o servidor que:

I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão;

§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV docaput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado no cargoanterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.III - estiver, na data da progressão ou nos respectivos

períodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagas parafins desta modalidade de progressão observarão o interesse público ea necessidade da Fundação Catarinense de Desporto, cujos critériosserão estabelecidos em regulamento a ser editado pelo Chefe do PoderExecutivo.

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão; Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidade

ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão; TÍTULO V

DO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃOVII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; eVIII - estiver, na data da progressão, em licença para

concorrer ou exercendo cargo eletivo.Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis e

Referências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006.CAPÍTULO I

§ 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficam extin-tos e incorporados aos valores de vencimento:

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇOArt. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-

sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

I - gratificação complementar de vencimento, instituída pelaLei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores;

II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58 daLei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago na rubrica deprovento 1092;

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembrode 2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério PúblicoEstadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC;Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-

tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.

IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º daLei nº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 denovembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU DESEMPENHO

PROFISSIONALArt. 10. A Progressão por Qualificação ou Desempenho

Profissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimo nacio-nalmente unificado por força de decisão judicial;

VI - a antecipação de que trata o art. 6º da Lei Complementarnº 118, de 30 de maio de 1994; eI - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nas

Classes I e II; VII - antecipações de vencimento concedidas a partir de janei-ro de 2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-

gresso na Classe III; e § 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de qua-renta horas semanais, preservada a situação funcional prevista no art.53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993.

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.

Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidas pelosservidores da Fundação Catarinense de Desporto permaneceminalteradas e mantém os mesmos critérios de concessão previstos nalegislação vigente.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidadede progressão de que trata este artigo, independentementedas horasde capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado nadefinição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação deresultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e ointeresse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto na LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993, será aplicado aosservidores da Classe IV, disposta no Anexo I, desta Lei Complementar,mantidos os critérios de concessão atuais.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação diretacom as atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previa-mente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão deRecursos Humanos.

TÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio dePortarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, dasquais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, ocargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado.

Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensinomédio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e osexigidos como pré-requisito para o exercício profissional em cadaclasse, não poderão ser considerados para fins de progressão porqualificação.

Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidores que nadata em que entrar em vigor esta Lei Complementar estejam exercendocargos para os quais se requeira habilitação diferente da exigida.

Art. 21. Ao servidor que em decorrência do enquadramentoprevisto nesta Lei Complementar sofrer redução da remuneraçãomensal, fica assegurada a percepção da diferença como vantagempessoal nominalmente identificável, a ser absorvida por futurosreajustes de vencimento e progressões funcionais.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

Art. 14. Somente serão computados para fins desta modalidadede progressão os cursos concluídos e homologados a partir de janeiro de2003, exceto aqueles já computados para progressão anterior.

Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º destaLei Complementar ficam extintos os cargos do Quadro Único dePessoal destinados à Fundação Catarinense de Desporto que seencontrarem vagos na data em que se dará a vigência desta LeiComplementar.

CAPÍTULO IIIDA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃO

Art. 15. A progressão por nível de formação consiste na pas-sagem do servidor de uma classe para o nível e referência iniciais declasse superior, observados os seguintes critérios:

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 45

Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da nova sistemáticaprevista nesta Lei Complementar não poderão provocar nenhumacréscimo de despesa no tocante à remuneração, a qualquer título, dosservidores por ela alcançados.

Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessá-rios a fiel execução da presente Lei Complementar, ouvido o Gestor doSistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos.

Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta LeiComplementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias a contar desua publicação.

Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementarentende-se por remuneração a retribuição mensal paga ao servidor peloexercício do cargo, correspondente ao vencimento e vantagenspecuniárias.

Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na data desua publicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de 2006.

Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não se apli-cam aos servidores inativos atingidos pelas disposições do art. 40, §3º, da Constituição da República, com a alteração dada pela EmendaConstitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do Estado

ANEXO ICarreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J Ensino Fundamental

(EquivalenteGestor Analista Técnico em Gestão de I 2 A B C D E F G H I J à 4ª Série do 10Público Esporte 3 A B C D E F G H I J 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor Analista Técnico em II 2 A B C D E F G H I J Ensino FundamentalPúblico Gestão de Esporte 3 A B C D E F G H I J (Equivalente 10

4 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor Analista Técnico em III 2 A B C D E F G H I J Ensino MédioPúblico Gestão de Esporte 3 A B C D E F G H I J (Equivalente ao 2º 20

4 A B C D E F G H I J Grau)Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade de

Vagas1 A B C D E F G H I J

Gestor Analista Técnico em IV 2 A B C D E F G H I J NívelPúblico Gestão de Esporte 3 A B C D E F G H I J Superior 45

4 A B C D E F G H I JANEXO II - A

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de EsporteCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicasocupadas pela Fundação Catarinense de Desporto;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de EsporteCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação da Fundação Catarinense de Desporto;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aos serviçosadministrativos do órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos da Fundação Catarinense de Desporto;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização dearquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

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46 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de EsporteCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registrono Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dosprogramas de apoio ao corpo funcional da Fundação Catarinense de Desporto;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividadescorrelatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas detrabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação nacategoria “D”, observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob suaresponsabilidade e elaborando relatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão de EsporteCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Fundação Catarinense de Desporto,reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e de progressão por formação eregistro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor de trabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividades desenvolvidaspelo setor onde desempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;14 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seu aperfeiçoamento;15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;16 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações;17 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;18 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área de competência;19 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;20 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;21 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organização nos assuntos desua área de atuação;22 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando o armazenamento,busca e recuperação da informação;23 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicações correntes oupromovendo sua distribuição e circulação;24 - elaborar registros de operações contábeis;25 - fazer registros da legislação pertinente às atividades da Fundação Catarinense de Desporto;26 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;27 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da Fundação Catarinense de Desporto.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 47

ANEXO IIIENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVACARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIA

Agente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J Analista Técnico em Gestão deEsporte

I 1 a 3 A a J

Agente em Atividades Administrativas 4 a 7 A a J Analista Técnico em Gestão deEsporte

II 1 a 4 A a J

MotoristaTécnico em ContabilidadeTécnico em Atividades AdministrativasTécnico em Atividades de SaúdeProfessor - ONO II

8 a 11 A a J Analista Técnico em Gestão deEsporte

III 1 a 4 A a J

Analista TécnicoAdministrativo IIAnalista em Informática

12 a 15 A a JAnalista Técnico em Gestão de

IV 1 a 4 A a J

ProfessorConsultor EducacionalAssistente Técnico Pedagógico

7 a 12 A a Ge Esporte

ANEXO-IVTABELA DE VENCIMENTO

QUADRO DE PESSOAL DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE DESPORTOCARREIRA: GESTOR PÚBLICOCARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE ESPORTE

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00I 2 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

3 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,001 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

II 2 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,001 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

III 2 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,001 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

IV 2 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

*** X X X ***PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 037/06 Respeitosamente,

Marcos VieiraGABINETE DO GOVERNADORSecretário de Estado da AdministraçãoMENSAGEM Nº 1369

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0037.9/2006EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO

Institui o Plano de Carreira e Vencimentosdos servidores públicos da FundaçãoCatarinense de Cultura e estabelece outrasprovidências.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Administração, oprojeto de lei complementar que “Institui o Plano de Carreira e Venci-mentos dos servidores públicos da Fundação Catarinense de Cultura eestabelece outras providências”.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

Devido à relevância e premência da matéria, solicito aosnobres senhores Deputados, amparado no art. 53 da Constituição doEstado, regime de urgência na tramitação do presente projeto de leicomplementar nessa augusta Casa Legislativa.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, oPlano de Carreira e Vencimentos dos servidores públicos da FundaçãoCatarinense de Cultura, destinado a organizar a Carreira de GestorPúblico, constituída pelo cargo de provimento efetivo de AnalistaTécnico em Gestão Cultural, observadas as seguintes diretrizes:

Palácio Santa Catarina, 07 de março de 2006LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoLido no Expediente I - adoção de carreira, possibilitando o crescimento profissio-

nal de forma horizontal e vertical, fundamentado na busca de maioresníveis de qualificação profissional;

Sessão de 08/03/06SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGABINETE DO SECRETÁRIO II - transparência das práticas de remuneração, com

valoração do vencimento nos diversos níveis e referências da estruturada carreira;

EM nº 135/06Florianópolis, 20 de fevereiro de 2006.

III - reconhecimento da qualificação profissional por critériosque proporcionem igualdade de oportunidades profissionais;

Senhor Governador,Seguindo o modelo administrativo que vem sendo implemen-

tado na gestão de Vossa Excelência e atendendo antiga aspiração dosservidores, apresento o Projeto de Lei Complementar, que institui“Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos da FundaçãoCatarinense de Cultura e estabelece outras providências”.

IV - valorização dos servidores que buscam um constanteaprimoramento profissional com aplicabilidade no cotidiano dasatividades do órgão; e

V - valorização pela definição de objetivos, com a criação deindicadores e a avaliação de resultados, permitindo que seja assumidaparticular relevância no compartilhamento das responsabilidades, coma formação de equipes multidisciplinares e a organização porprogramas e ações.

Dentre as inovações constantes do Projeto que ora apre-sento, destaco a oportunização de crescimento profissional, aliado àtransparência das práticas de remuneração e avaliação de resultados,permitindo que seja assumida particular relevância nocompartilhamento das responsabilidades. Art. 2º Nos termos da presente Lei Complementar fica criada

a Carreira de Gestor Público, constituída pelo cargo de provimentoefetivo de Analista Técnico em Gestão Cultural.

Informo que o Projeto foi concebido a partir das diretrizesadotadas na instituição da Lei que estabelece carreira aos servidoresda Secretaria de Estado da Administração e, de imediato, não trazqualquer impacto de ordem financeira ao erário.

Art. 3º Para efeitos de aplicação e implantação da presenteLei Complementar, é adotada a seguinte conceituação:

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48 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

I - Plano de Carreira e Vencimentos: sistema estratégico deremuneração, estruturado na forma de carreira, cargo, classes, níveis ereferências de vencimento, que possibilitam o crescimento profissionaldo servidor de forma transparente, fundamentado na qualificação e nodesempenho profissional;

§ 3º Os servidores em exercício na Fundação Catarinense deCultura, na data de publicação desta Lei Complementar, terão lotaçãoneste órgão e poderão ser enquadrados de acordo com as disposiçõesdesta Lei Complementar, independentementeda nomenclatura do cargode provimento efetivo ocupado e do quadro lotacional a que pertençam.

II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargo de provimentoefetivo com as respectivas classes, definido de acordo com as neces-sidades da Fundação Catarinense de Cultura;

§ 4º Os servidores de que trata o parágrafo anterior, poderãooptar pela lotação e enquadramento, no prazo de trinta dias, contadosda publicação desta Lei Complementar.

III - Carreira: perspectiva de crescimento profissional, funda-mentada no desempenho eficiente e eficaz e no exercício de atribuiçõesde maior nível de complexidade e de formação;

TÍTULO IVDA CARREIRA

Art. 6º O crescimento e o desenvolvimento funcional do servi-dor na carreira dar-se-á pelas progressões nas referências, níveis eclasses, por intermédio das seguintes modalidades:

IV - Cargo de Provimento Efetivo: denominação dada a umconjunto de atribuições e responsabilidades, com denominação própriae remuneração paga pelo erário, integrante do Quadro de Pessoal daFundação Catarinense de Cultura;

I - progressão por tempo de serviço;II - progressão por qualificação ou desempenho profissional;

eV - Classe: é a divisão da estrutura do cargo de provimentoefetivo que agrupa um conjunto de atribuições e responsabilidadesrelacionadas com a formação, qualificação profissional ou desempenhoprofissional;

III - progressão por nível de formação.Art. 7º Não terá direito a quaisquer das modalidades de pro-

gressão o servidor que:VI - Nível: graduação vertical ascendente existente no cargo,

de acordo com a respectiva classe;I - estiver em estágio probatório;II - estiver em licença sem vencimentos na data da

progressão ou quando o período de licença corresponder de formaparcial ou integral ao período aquisitivo de cada progressão;

VII - Referência: graduação horizontal ascendente existenteem cada nível;

VIII - Desenvolvimento Funcional: representa as possibi-lidades de crescimento na estrutura de carreira, por intermédio daprogressão por tempo de serviço, por qualificação ou desempenhoprofissional e por nível de formação; e

III - estiver, na data da progressão ou nos respectivosperíodos aquisitivos, à disposição de órgãos estranhos à AdministraçãoDireta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

IV - tiver recebido pena de suspensão disciplinar no períodoaquisitivo de cada progressão;IX - Enquadramento por Transformação: passagem do atual

para o novo cargo, classe, nível e referência, criados por esta LeiComplementar, observando-se a correlação.

V - possuir falta injustificada superior a cinco dias no períodoaquisitivo de cada progressão;

TÍTULO II VI - tiver retornado de licença sem remuneração no períodoaquisitivo de qualquer modalidade de progressão;DO QUADRO DE PESSOAL

Art. 4º Fica criado o Quadro de Pessoal da FundaçãoCatarinense de Cultura composto pelo cargo de provimento efetivo deAnalista Técnico em Gestão Cultural, constituído por 4 (quatro) classes,15 (quinze) níveis, cada nível com 10 (dez) referências, representadaspelas letras A a J, com quantitativo fixado pelo Anexo I, parte integrantedesta Lei Complementar.

VII - sofrer prisão no período aquisitivo de cada progressão; eVIII - estiver, na data da progressão, em licença para

concorrer ou exercendo cargo eletivo.CAPÍTULO I

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇOArt. 8º A Progressão por Tempo de Serviço consiste na pas-

sagem do servidor de uma referência para a imediatamente superior,limitada ao nível de qualificação profissional que estiver enquadrado narespectiva classe.

§ 1º As classes referidas no caput deste artigo possuem asseguintes especificações:

I - Classe I - conjunto de atividades relacionadas a serviçosoperacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental -séries iniciais, conforme a habilitação profissional;

Art. 9º A Progressão por Tempo de Serviço ocorrerá de trêsem três anos, a partir de 1º de janeiro de 2007, de forma alternadacom a promoção por qualificação ou desempenho profissional, no mêsde aniversário natalício do servidor.II - Classe II - conjunto de atividades relacionadas a serviços

operacionais, de apoio e auxiliares da administração estadual, paracujo desempenho é exigido o grau de instrução de ensino fundamental,de acordo com a habilitação profissional;

Parágrafo único. Será computado para a conquista do inters-tício referido no caput deste artigo, o tempo de exercício no atual cargo,desde que não considerado para quaisquer modalidades de progressãoou enquadramento.III - Classe III - conjunto de atribuições para cujo desempenho

é exigido o grau de instrução de ensino médio, com habilitação nasáreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver; e

CAPÍTULO IIDA PROGRESSÃO POR QUALIFICAÇÃO OU DESEMPENHO

PROFISSIONALIV - Classe IV - conjunto de atribuições técnico-administrativas

de maior complexidade, para cujo exercício é exigido o grau deinstrução de nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação eregistro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quandohouver.

Art. 10. A Progressão por Qualificação ou DesempenhoProfissional consiste na passagem do servidor de um nível para oimediatamente superior na respectiva classe, mantida a mesmareferência, observados os seguintes critérios:

I - 80 (oitenta) horas de capacitação para progresso nasClasses I e II;§ 2º As atribuições e a habilitação profissional para o exer-

cício profissional do cargo nas respectivas classes estão previstas nosAnexos II, de A a D, desta Lei Complementar, podendo ser complemen-tados quando da realização do processo seletivo universal com novashabilidades e/ou experiências.

II - 160 (cento e sessenta) horas de capacitação para pro-gresso na Classe III; e

III - 240 (duzentos e quarenta) horas de capacitação paraprogresso na Classe IV.

§ 3º O ingresso no cargo dar-se-á no nível e referência iniciaisda respectiva classe, conforme disposto no Anexo II, de A a D, parteintegrante desta Lei Complementar.

Parágrafo único. O servidor poderá conquistar a modalidadede progressão de que trata este artigo, independentementedas horasde capacitação, quando alcançar mérito funcional, baseado nadefinição de objetivos, com a criação de indicadores e avaliação deresultados, permitindo valorizar a contribuição útil a cada órgão e ointeresse público do seu desempenho, conforme critérios estabelecidosem regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

TÍTULO IIIDO ENQUADRAMENTO

Art. 5º Os ocupantes de cargos de provimento efetivo,lotados na Fundação Catarinense de Cultura, serão enquadradospor transformação para o novo cargo, conforme linha de correlaçãoestabelecida pelo Anexo III, parte integrante desta LeiComplementar.

Art. 11. Os eventos de capacitação deverão ter relação diretacom as atribuições desenvolvidas pelo servidor, devendo ser previa-mente homologados e registrados no Sistema Integrado de Gestão deRecursos Humanos.§ 1º Na linha de correlação prevista no Anexo III serão

mantidos o nível e a referência em que o servidor se encontrar na datade 1º de janeiro de 2006.

Parágrafo único. O disposto neste artigo será objeto de regu-lamento do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos, aser editado pelo Chefe do Poder Executivo.§ 2º Os titulares de cargos de provimento efetivo, na

condição de isolado, lotados na Fundação Catarinense de Cultura porforça do disposto no art. 199 da Lei Complementar nº 284, de 28 defevereiro de 2005, serão atingidos pelas disposições do caput desteartigo, assegurando-se a diferença da remuneração percebida e aprevista para o novo cargo como vantagem pessoal nominalmenteidentificável, sendo enquadrados em nível e referência de acordo com otempo de serviço no cargo ocupado.

Art. 12. Os cursos de formação, ensino fundamental, ensinomédio, ensino superior em nível de graduação, pós-graduação e osexigidos como pré-requisito para o exercício profissional em cadaclasse, não poderão ser considerados para fins de progressão porqualificação.

Art. 13. A presente modalidade de progressão ocorrerá apartir de 1º de janeiro de 2009.

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 49

Art. 14. Somente serão computados para fins destamodalidade de progressão os cursos concluídos e homologados apartir de janeiro de 2003, exceto aqueles já computados paraprogressão anterior.

Complementar nº 118, de 30 de maio de 1994; eVII - antecipações de vencimento concedidas a partir de

janeiro de 2006, pela Lei nº 13.708, de 14 de fevereiro de 2006.§ 2º Os valores fixados correspondem à carga-horária de

quarenta horas semanais, preservada a situação funcional previstano art. 53 da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993.

CAPÍTULO IIIDA PROGRESSÃO POR NÍVEL DE FORMAÇÃO

Art. 18. As demais vantagens pecuniárias, concedidas emqualquer caráter, a título de adicional ou gratificação, percebidaspelos servidores da Fundação Catarinense de Cultura permaneceminalteradas e mantém os mesmos critérios de concessão previstosna legislação vigente.

Art. 15. A progressão por nível de formação consiste napassagem do servidor de uma classe para o nível e referênciainiciais de classe superior, observados os seguintes critérios:

I - disponibilidade de vagas na classe;II - conclusão do pré-requisito para o exercício profissional da

classe; Parágrafo único. O Adicional de pós-graduação previsto naLei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, será aplicadoaos servidores da Classe IV, disposta no Anexo I, desta LeiComplementar, mantidos os critérios de concessão atuais.

III - processo seletivo com a aplicação de prova deconhecimento, caso o número de vagas for inferior ao número deservidores interessados; e

TÍTULO VIIV - possuir cinco anos de tempo de serviço em classe docargo em que se encontra, nos termos do enquadramento previstonesta Lei Complementar.

DAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 19. Os enquadramentos serão efetuados por meio de

Portarias emitidas pelo Secretário de Estado da Administração, dasquais obrigatoriamente constarão a matrícula, o nome do servidor, ocargo, o nível e a referência atual, e o cargo, a classe, o nível e areferência nos quais o servidor será enquadrado.

§ 1º O servidor que esteja nas Classes I e II da estruturade carreira, observado o disposto nos incisos do caput deste artigo,somente poderá progredir para a Classe IV desde que possua dezanos de tempo de serviço na referida Classe.

§ 2º Para fins do tempo de serviço previsto no inciso IV docaput e no § 1º deste artigo, considerar-se-á o tempo prestado nocargo anterior ao enquadramento no presente Plano de Carreira.

Art. 20. Ficam preservados os direitos dos servidores que nadata em que entrar em vigor esta Lei Complementar estejam exercendocargos para os quais se requeira habilitação diferente da exigida.

Art. 16. A escolha das classes e as respectivas vagaspara fins desta modalidade de progressão observarão o interessepúblico e a necessidade da Fundação Catarinense de Cultura, cujoscritérios serão estabelecidos em regulamento a ser editado peloChefe do Poder Executivo.

Art. 21. Ao servidor que em decorrência doenquadramento previsto nesta Lei Complementar sofrer redução daremuneração mensal, fica assegurada a percepção da diferençacomo vantagem pessoal nominalmente identificável, a ser absorvidapor futuros reajustes de vencimento e progressões funcionais.

Parágrafo único. A primeira progressão nesta modalidadeocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2008.

Art. 22. Observado o disposto no caput do art. 4º desta LeiComplementar ficam extintos os cargos do Quadro Único de Pessoaldestinados à Fundação Catarinense de Cultura que se encontraremvagos na data em que se dará a vigência desta Lei Complementar.

TÍTULO VDO VENCIMENTO, DAS GRATIFICAÇÕES E DA REMUNERAÇÃO

Art. 23. Os enquadramentos decorrentes da novasistemática prevista nesta Lei Complementar não poderão provocarnenhum acréscimo de despesa no tocante à remuneração, aqualquer título, dos servidores por ela alcançados.

Art. 17. Os valores de vencimento das Classes, Níveis eReferências são os fixados no Anexo IV, parte integrante desta LeiComplementar que passam a vigorar a partir de 1º de abril de 2006.

§ 1º A partir da data fixada no caput deste artigo, ficamextintos e incorporados aos valores de vencimento: Parágrafo único. Para efeitos desta Lei Complementar

entende-se por remuneração a retribuição mensal paga ao servidor peloexercício do cargo, correspondente ao vencimento e vantagenspecuniárias.

I - gratificação complementar de vencimento, instituída pelaLei nº 9.503, de 8 de março de 1994, com as alterações posteriores;

II - complemento do piso do Estado instituído pelo art. 58da Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, pago narubrica de provento 1092;

Art. 24. As disposições desta Lei Complementar não seaplicam aos servidores inativos atingidos pelas disposições do art.40, § 3º, da Constituição da República, com a alteração dada pelaEmenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

III - abono de que trata a Lei nº 12.667, de 19 de setembrode 2003, exceto para os servidores do Quadro do Magistério PúblicoEstadual, do Sistema Segurança Pública e lotados na UDESC; Art. 25. O Chefe do Poder Executivo baixará os atos necessá-

rios a fiel execução da presente Lei Complementar, ouvido o Gestor doSistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos.

IV - gratificações de produtividade previstas nos arts. 2º da Leinº 9.184, de 2 de agosto de 1993, 2º da Lei nº 9.335, de 30 denovembro de 1993, 2º da Lei nº 9.483, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.484, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.485, de 19de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.486, de 19 de janeiro de 1994, 2ºda Lei nº 9.487, de 19 de janeiro de 1994, 2º da Lei nº 9.488, de 19de janeiro de 1994, e 3º da Lei nº 9.751, de 06 de dezembro de 1994;

Art. 26. A regulamentação dos temas previstos nesta LeiComplementar deverá ocorrer, no máximo, em trinta dias a contarde sua publicação.

Art. 27. Esta Lei Complementar entra em vigor na data desua publicação, gerando efeitos a partir de 1º de abril de 2006.

Florianópolis,V - itens remuneratórios vinculados ao salário-mínimonacionalmente unificado por força de decisão judicial; LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoVI - a antecipação de que trata o art. 6º da LeiANEXO I

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade deVagas

Gestor Analista Técnico em Gestão 1 A B C D E F G H I J Ensino Fundamental(Equivalente

Público Cultural I 2 A B C D E F G H I J à 4ª Série do 253 A B C D E F G H I J 1º Grau)

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade deVagas

1 A B C D E F G H I JGestor Analista Técnico em Gestão II 2 A B C D E F G H I J Ensino FundamentalPúblico Cultural 3 A B C D E F G H I J (Equivalente 25

4 A B C D E F G H I J ao 1º Grau)

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade deVagas

1 A B C D E F G H I JGestor Analista Técnico em Gestão III 2 A B C D E F G H I J Ensino MédioPúblico Cultural 3 A B C D E F G H I J (Equivalente ao 2º 80

4 A B C D E F G H I J Grau)

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50 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

Carreira Denominação do Cargo Classe Níveis Referências Escolaridade Quantidade deVagas

1 A B C D E F G H I J2 A B C D E F G H I J Nível

Gestor Analista Técnico em Gestão IV 3 A B C D E F G H I J Superior 110Público Cultural 4 A B C D E F G H I J

ANEXO II - ADESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão CulturalCLASSE: I NÍVEL: 1 a 3 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Curso de Ensino Fundamental - Séries IniciaisJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades de apoio operacional relacionadas à administração do órgão;2 - coordenar e controlar a execução de tarefas de conservação, manutenção, reforma, restauração e adaptação de instalações físicas ocupadas pelaFundação Catarinense de Cultura;3 - receber, orientar, encaminhar, informando sobre localização de pessoas em dependências do órgão;4 - executar serviços internos de entrega de documentos;5 - executar registro, controle e arquivo de expediente;6 - codificar dados e documentos;7 - providenciar material de expediente;8 - auxiliar na coordenação de eventos e promoções em geral;9 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;10 - auxiliar na divulgação de editais e outras tarefas correlatas;11 - controlar e supervisionar a provisão de estoque de materiais;12 - expedir registros e outros documentos sob orientação superior;13 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - BDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão CulturalCLASSE: II NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino FundamentalJORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - executar, sob supervisão, atividades auxiliares de apoio nas áreas de atuação da Fundação Catarinense de Cultura;2 - executar atividades e serviços auxiliares administrativos, logísticos e operacionais que lhes forem atribuídos, relacionados aos serviços administrativosdo órgão;3 - elaborar relatórios de apoio aos serviços administrativos da Fundação Catarinense de Cultura;4 - executar trabalhos relativos à tramitação de papéis e processos;5 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos e fichários;6 - executar serviços de cadastro em geral, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;7 - controlar atividades relacionadas com recursos humanos;8 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos relativos a preenchimento e entrega de documentos;9 - executar serviços de apoio à análise e encaminhamento de processos;10 - executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, digitação, cadastramento de dados, manutenção e organização de arquivos;11 - expedir registros e documentos em geral, sob orientação superior;12 - secretariar autoridades superiores, redigindo expedientes relacionados as suas atividades;13 - integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos, emprestando apoio administrativo necessário;14 - executar outras atividades correlatas.

ANEXO II - CDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão CulturalCLASSE: III NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão do Ensino Médio, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e registro no Conselho deFiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação;2 - planejar, organizar, executar e controlar atividades específicas de sua área de habilitação, relacionadas ao atendimento dos programas deapoio ao corpo funcional da Fundação Catarinense de Cultura;3 - receber e montar os processos administrativos;4 - coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização de arquivos;5 - redigir atos administrativos, compatíveis com sua área de atuação;6 - auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de consumo, divulgação de editais e outras atividades correlatas;7 - controlar e executar o cadastramento de bens móveis e imóveis;8 - auxiliar na definição dos objetivos e no planejamento do órgão;9 - auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;10 - conduzir veículos para transporte de passageiros e/ou cargas, desde que possua Carteira Nacional de Habilitação na categoria “D”,observada a legislação de trânsito vigente, efetuando pequenos reparos de emergência no veículo sob sua responsabilidade e elaborandorelatórios sobre a quilometragem realizada, consumo de combustível e outras ocorrências;11 - executar trabalhos referentes à análise e controle de serviços contábeis, em consonância com sua habilitação;12 - executar trabalhos relativos a balancetes, análise e controle estatístico;13 - executar serviços de cadastro, manutenção e organização de arquivos, bancos de dados e outros;14 - executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisas legislativas e jurisprudências;15 - executar atividades afetas à administração de recursos humanos;16 - expedir registros e documentos em geral;17 - secretariar autoridades;18 - redigir expedientes relacionados as suas atribuições;19 - participar de projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos;20 - fornecer dados estatísticos e elaborar relatórios;21 - prestar informações e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;22 - prestar esclarecimentos sobre rotinas e procedimentos administrativos;23 - realizar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação;24 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional.

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08/03/2006 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 51

ANEXO II - DDESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGODENOMINAÇÃO DO CARGO: Analista Técnico em Gestão CulturalCLASSE: IV NÍVEL: 1 a 4 REFERÊNCIA: A a JHABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso de Nível Superior, relacionado às atividades da Fundação Catarinense deCultura, reconhecido pelo Ministério da Educação, com habilitação nas áreas definidas no edital do concurso e de progressãopor formação e registro no Conselho de Fiscalização do exercício profissional, quando houver.JORNADA DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais.DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES:1 - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de sua competência;2 - realizar orientações e auditorias;3 - elaborar estudos, pesquisas e pareceres na sua área de atuação;4 - elaborar relatórios, compilar informações e elaborar pareceres nos assuntos relacionados a sua área de atuação;5 - pesquisar dados e proceder a estudos comparativos, bem como manter banco de dados específicos, relativos ao setor detrabalho;6 - analisar atos e fatos técnicos e administrativos, apresentando soluções e alternativas;7 - analisar, diagnosticar e avaliar programas, projetos e ações relacionados a sua área de atuação;8 - propor a edição de normas e atos de natureza técnica ou administrativa pertinentes a sua formação;9 - manter atualizado material informativo de natureza técnica e administrativa, diretamente relacionado com as atividadesdesenvolvidas pelo setor onde desempenha suas atribuições;10 - executar trabalho de natureza técnica e administrativa pertinente a sua formação, compatíveis com sua área de atuação;11 - acompanhar e avaliar o desempenho e a execução das políticas e diretrizes de seu setor;12 - prestar assessoria e/ou consultoria relativas a assuntos de sua área de atuação;13 - estudar e acompanhar o orçamento e sua execução físico-financeira;14 - acompanhar o desenvolvimento da técnica de planejamento administrativo e financeiro, a fim de promover o seuaperfeiçoamento;15 - desenvolver projetos, objetivando racionalizar e informatizar as rotinas e os procedimentos;16 - elaborar fluxogramas, organogramas e gráficos das informações;17 - elaborar diretrizes para a organização e modernização das estruturas e procedimentos administrativos;18 - fornecer subsídios técnicos para elaboração de anteprojetos de leis e decretos relacionados a assuntos de sua área decompetência;19 - emitir laudos e pareceres sobre assuntos de sua área de competência;20 - participar da elaboração e execução de contratos e convênios;21 - elaborar estudos e pareceres técnicos para orientar a tomada de decisão em processos de planejamento ou organizaçãonos assuntos de sua área de atuação;22 - organizar e revisar fichários, catálogos e índices, por meio de processos manuais ou automatizados, possibilitando oarmazenamento, busca e recuperação da informação;23 - executar serviços de disseminação de informações, conforme o perfil de interesse do usuário, elaborando publicaçõescorrentes ou promovendo sua distribuição e circulação;24 - elaborar registros de operações contábeis;25 - fazer registros da legislação pertinente às atividades da Fundação Catarinense de Cultura;26 - executar outras atribuições compatíveis com o cargo e com sua habilitação profissional;27 - executar outras atividades correlatas inerentes às atribuições regimentais da Fundação Catarinense de Cultura.

ANEXO IIIENQUADRAMENTO - LINHA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVACARGO NÍVEL REFERÊNCIA CARGO CLASSE NÍVEL REFERÊNCIA

Agente de Serviços Gerais 1 a 3 A a J Analista Técnico em GestãoCultural

I 1 a 3 A a J

Agente em Atividades AdministrativasArtífice I

4 a 7 A a J Analista Técnico em GestãoCultural

II 1 a 4 A a J

MotoristaTécnico em ContabilidadeTécnico em Atividades AdministrativasProfessor

8 a 11 A a J Analista Técnico em GestãoCultural

III 1 a 4 A a J

Analista TécnicoAdministrativo IAnalista TécnicoAdministrativo IIAdministradorTécnico em Assuntos CulturaisBibliotecárioProfessor

12 a 15 A a J Analista Técnico em GestãoCultural

IV 1 a 4 A a J

Professor 7 a 12 A a GANEXO-IV

TABELA DE VENCIMENTOQUADRO DE PESSOAL DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA

CARREIRA: GESTOR PÚBLICOCARGO: ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO CULTURAL

CLASSE NÍVEL R E F E R Ê N C I A SA B C D E F G H I J

I 1 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,002 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,003 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00 760,00

II 1 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

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52 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.556 08/03/2006

2 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,004 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00

III 1 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,002 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,003 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,004 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00

IV 1 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,002 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,003 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,004 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00

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PROJETO DE RESOLUÇÃO REDAÇÃO FINAL

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 011/06 REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N. 028/2006Dispõe sobre a aposentadoria especial dasmulheres integrantes do Grupo SegurançaPública - Polícia Civil, Grupo SegurançaPública - Bombeiro Militar, Grupo SegurançaPública - Polícia Militar, Grupo SegurançaPública - Sistema Prisional e GrupoSegurança Pública - Sistema de Atendi-mento ao Adolescente Infrator, nos termosdo disposto no art. 40, § 4º, II e III, daConstituição da República e estabeleceoutras providências.

Institui a criação da medalha dehonra e mérito Dia Internacional daMulher, destinada a agraciar,homenagear e reconhecer asmulheres que prestam relevantesserviços sociais, que são referênciase se destacam na sociedadecatarinense.

Art. 1º Fica instituída a medalha de honra e mérito DiaInternacional da Mulher, destinada a agraciar, homenagear ereconhecer as mulheres que prestam relevantes serviçossociais, que são referências e que se destacam na sociedadecatarinense.

A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina decreta:Art. 1º A mulher titular de cargo integrante do Grupo

Segurança Pública - Polícia Civil, Grupo Segurança Pública - BombeiroMilitar, Grupo Segurança Pública - Polícia Militar, Grupo SegurançaPública - Sistema Prisional e Grupo Segurança Pública - Sistema deAtendimento ao Adolescente Infrator, será aposentada voluntariamentecom os proventos integrais e seguindo as demais normas à que estãosujeitos os servidores destas categorias, fixadas em regulamentospróprios, nos termos do disposto no art. 40, § 4º, II e III, daConstituição da República, desde que comprove 25 (vinte e cinco) anosde contribuição, contando com pelo menos 15 (quinze) anos deexercício em qualquer atividade da carreira.

Art. 2º A medalha de honra e mérito será entregueanualmente tendo como data comemorativa, o dia internacionalda mulher, em 08 de março de cada ano

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de suapublicação.

Sala das Sessões,Deputada Odete de JesusLíder do Partido Liberal

Art. 2º O art. 1º da Lei Complementar n. 335, de 02 de marçode 2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

Lido no ExpedienteSessão de 08/03/06

“Art. 1º O homem titular de cargo integrante do GrupoSegurança Pública - Polícia Civil, Grupo Segurança Pública - SistemaPrisional e Grupo Segurança Pública - Sistema de Atendimento aoAdolescente Infrator, será aposentado voluntariamente com proventosintegrais, nos termos do art. 40, § 4º, II e III, da Constituição daRepública, desde que comprove 30 (trinta) anos de contribuição,contando com pelo menos 20 (vinte) anos de exercício em qualqueratividade da carreira.” (NR)

JUSTIFICATIVAA Deputada que este subscreve, com amparo no artigo

184, inciso VI do Regimento Interno, requer a presente combase nas justificativas a seguir aduzidas:

- que considerando da maior relevância, de notóriointeresse púbico e social, o Poder Legislativo, representadopor esta Casa, na pessoa desta Parlamentar, vem atravésda presente postulação requerer que seja analisadasugestão de Projeto de resolução, acerca da criação damedalha de honra e mérito Dia Internacional da Mulher,tendo como escopo primordial agraciar, homenagear ereconhecer as mulheres que prestam relevantes serviçossociais e que se destacam no seio da sociedadecatarinense.

Art. 3º O Chefe do Poder Executivo baixará os atosnecessários a fiel execução da presente Lei Complementar, ouvido oÓrgão Central do Sistema Administrativo de Gestão de RecursosHumanos.

Art. 4º As despesas decorrentes da presente LeiComplementar correrão por conta do Orçamento Geral do Estado.

Art. 5º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2006.- considerando que a criação da referida medalha

refere-se a lembrar a atuação de mulheres que se destacampela obra pessoal, histórico de vida e profissional, queservem como referência e exemplo para as famílias e outrasmulheres.

SALA DAS COMISSÕES, em Florianópolis, 08 de março de 2006Deputado Jorginho Mello

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

- considerando que através da presente proposição, aCasa Legislativa poderá instituir a referência, corroborando coma importância da mulher na sociedade, que além de estarhistoricamente à frente das situações afetas a organização egerência do lar, da família, da promoção da educação dosfilhos, ainda busca forças, para manter-se com independência eautonomia enfrentando o mercado de trabalho nos maisdiversos ramos de atividade.

REQUERIMENTO

REC Nº 002/06Os Deputados que este subscrevem, com amparo no artigo 40 do

Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina,REQUEREM a constituição de um Fórum Parlamentar Permanente paraacompanhar e debater a proposta de Recategorização da Área do Entorno doParque Estadual da Serra do Tabuleiro, dada a complexidade da matéria, oque já ficou demonstrado na realização da Audiência Pública realizada em05/12/05, que contou com maciça participação popular e expôs diversosâmbitos do conflito acerca da proposta.

- assim com este objetivo, o Legislador Catarinense,por intermédio da Deputada subscritora pretende ver acatadapela Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina aproposta em exame, por se tratar de honraria de mérito, quepor conseguinte, irá indubitavelmente gerar a partir de suaaprovação e deferimento, um instrumento de reconhecimentopúblico relevante pelos serviços sociais e histórico de vida,prestados pela mulher, que terá justa homenagem.

Sala das sessões, 07 de março de 2004.Deputado Vânio dos SantosDeputado Paulo EccelDeputado Lício Mauro da SilveiraDeputado João Henrique Blasi

*** X X X *** Deputado Júlio Garcia*** X X X ***

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