cidade e distritos de itaguaÇu -...

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Este catálogo de vias foi montado para disponibilizar aos participantes do 9º Encontro Capixaba de Escalada as principais informações sobre as vias de escalada da cidade de Itaguaçu e redondezas. O presente documento foi dividido em 4 capítulos com os seguintes conteúdos:

1 – CIDADE DE ITAGUAÇU E DISTRITOS - ES

• Via Princesinha de Itaguaçu (4º IVsup E3 D2 520m)

• Vias Boticão e Fio Dental – Proteções Móveis (6º Visup 80m e 5º Vsup 90m)

• Via AlmaCabra (4º IV E2 D1 280m)

• Via PorPorko (3ºsup IV E2 D1 280m)

• Via Nada é o que Parece Ser (4º V E4 D4 800m)

• Fendas em Santa Joana (Pontal) (Variadas)

• Via Zé Arruela (3º IV E3 D1 185m)

• Falésia Encantada – Vias Esportivas (4º; 6º; 7a)

2 – COMPLEXO DOS CINCO PONTÕES – DIVISA ITAGUAÇU E LARANJA DA TERRA - ES

• Via do Pico 17 de julho (4º V E3 D1 60m)

• Via do Pontão Casa Grande (6º IV E3 D1 30m)

• Via do Pitoco do Alemão (4º D1 10m)

• Via do Pontão Maior (4º E3 D1 120m)

• Via do Pontão Gêmeo (6º E3 D1 50m)

• Via de Acesso (4º 60 metros)

• Via Quebrando Paradigmas (4º IV E2 D1 70m)

• Via Laços de Família (4º Vsup A0 D1 E1 80m)

• Via K-olho (4º Vsup E3 D1 70m)

• Croqui Geral das vias da parte superior do complexo dos Cinco Pontões

• Visão Geral dos Picos dos Cinco Pontões

• Picos do outro lado do complexo dos Cinco Pontões

3 – DIVISA ITAGUAÇU E BAIXO GUANDU - ES

• Via Paz de Espírito (2º III D1 510m )

• Via do Pontão de Ibituba (4º V A1(VI) E3 150m)

4 – VIAS NA CIDADE VIZINHA DE ITARANA – ES

• Via Eu sou a Lenda (4º V E2 D1 160m) Via Sonho Molhado e Via Xixi na Cama (D2 5º VI E3 250m)

• Via Sombra Ensolarada (4º VI E2 D2 320m) Via Parafuso a Menos (6ºsup 7ª A1 E2 190m)

• Via Pais e Filhos (6º 7a E3 D2 380m) Via Ascendência Térmica (4º V D1 E2 320m)

• Via Par ou Impar? (4º V D2 E3 290m) Via Ma-Caca (3º IV D1 E2 135m)

• Via Nem Tudo Está Perdido (4º V D2 E3 205m )

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CIDADE E DISTRITOS DE ITAGUAÇU

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VIA PRINCESINHA DE ITAGUAÇU – 4º IVsup E3 D2 520m A PEDRA E O ACESSO

A Pedra do Barro Preto é o símbolo da cidade de Itaguaçu, sendo avistada do centro da cidade pelos moradores, pois a mesma fica localizada a poucos minutos da sede do município (4,5 km).

Vindo do centro da cidade e pegando a rodovia que liga Itaguaçu a Baixo Guandu (iniciando no posto de combustível Beira Rio) devem ser percorridos 3,0 km e em seguida pegar uma entrada asfaltada a esquerda, seguindo para o bairro Assentamento (não tem placa). Depois deve pegar a segunda a esquerda numa entrada de terra batida subindo, esse é o inicio da propriedade do Sr.º Chicão (1 km depois de sair da rodovia). Depois de sair do asfalto, passando pela casa do caseiro e por um grande lago, deve entrar a direita, subindo pela plantação de mamão, totalizando 1,5 km de estrada de chão. O carro fica na última estrada da plantação do lado esquerdo, não tem como errar, pois é o lado mais alto e próximo da pedra do Barro Preto.

O Sr.º Chicão liberou o acesso e a escalada na pedra, não precisando pedir permissão para acessar. Entretanto, a casa do caseiro fica logo à direita no inicio da estrada de terra, valendo a pena fazer o aviso sobre a intenção de escalar.

Do carro até a base da via são, aproximadamente, 10 minutos de caminhada tranquila, no entanto, morro acima. A dica é sair do carro e subir um pouco mais pela plantação de mamão (uns 100 metros) e depois entrar na mata e ir em direção ao local que começa a via. A base da via é limpa e tem um costão de pedra suave e arvores. Foi batida uma chapa, depois da conquista, nos primeiros 15 metros da via para aumentar a proteção e facilitar a visualização.

A ESCALADA E O RAPEL A pedra tem varias agarras e, em algumas enfiadas, cristais!

2ª ENFIADA: utilizar costuras longas, pois apresenta duas diagonais para a direita, sendo que a ultima proteção deve ser costurada com uma fita bem longa (recomendo 1,20m) para reduzir o arraste. Essa ultima proteção foi instalada posterior à conquista, assegurando a queda de quem vem de top e direcionando um possível rapel de fuga. 3ª ENFIADA: ocorre numa linha reta e nela fica o crux da via, um lance bem protegido de IVsup feito em pequenas agarras – lance mais técnico. 4ª ENFIADA: sai em diagonal e depois segue numa grande horizontal até a P4 que é uma parada natural em arvore no início da mata. Esse local é um ponto de descanso e escolha, pois na P4 e na P6 é possível sair da via e fazer o rapel alternativo para ir embora da montanha andando. 5ª ENFIADA: inicia do lado direito da mata, alinhado com a parede e vai subindo um pequeno costão do lado da mata. A primeira chapa ficou um pouco escondida atrás de uma bromélia. 7ª ENFIADA: ocorre a interseção com uma via inacabada dos antigos escaladores de Itaguaçu, por esse motivo não foi instalado proteções nesta enfiada, ficando um pouco exposta. Mas o lance é bem fácil e pode ser protegido naturalmente com fitas longas em duas arvores.

O livro encontra-se na base da arvore a esquerda da parada da via. Recomenda-se subir a pé um pouco e ir contornando uma grande laje de pedra e mato pela esquerda do cume até a um mirante grande, sombreado, com varias orquídeas ao redor e com a vista da cidade de Itaguaçu e da Pedra Paulista. Um visual e lugar que valem os 3 minutos a mais de caminhada pelo cume.

Todas as paradas foram feitas com 1 grampo e 1 chapeleta com malha rápida. O rapel segue normalmente pela via até a P6 (3 rapeis), deste lugar deve ser realizado o rapel direto para a mata a direita da parada (ou esquerda de quem olha para baixo). Essa mata permite o acesso para o cume menor. Deste ponto em diante é só seguir pelo cume até o outro lado. A parada do rapel fica na direção do bairro Assentamento (lado oposto de onde se iniciou a escalada) e bem baixo na pedra, devendo descer um pouco para achar as chapas – tem uma fita azul abandonada na parada para chamar a atenção (tem que ficar ligado, pois pode demorar um pouco para achar).

Este rapel de fuga tem uns 30/40 metros. O objetivo é chegar ao cafezal do lado direito e em seguida ir contornando até a frente da pedra, onde o carro foi deixado. O procedimento é a partir do rapel ir descendo, atravessar uma mata a direita do costão e sair no cafezal. FONTE: ACE

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VIA BOTICÃO E VIA FIO DENTAL – PROTEÇÕES MÓVEIS VIA BOTICÃO Graduação: 6º VIsup

Tamanho: 80m

Nº de enfiadas: 2

Material necessário: Vá com joelheira! Um jogo de Friends pequenos a médios. Dois BigBros #4 e umas sete fitas de 120cm para estender as costuras e laçar blocos entalados. Umas dez costuras e alguns mosquetões avulsos. Duas cordas facilitam o rapel mas é possível descer com uma.

Data da conquista: 21/Abr/2013

Conquistadores: Jakson Henrique Antoniolli (Porko) Tel.27/9238.0416 Sandro Rodrigo Aniceto de Souza Tel.27/9227.0048

O ACESSO E A ESCALADA

A via fica situada do lado esquerdo do totem frontal da Pedra Paulista que tem a via Nada é o que Parece Ser (D4 4º V E4 , 800 metros). Bem na entrada da cidade de Itaguaçu pode-se avistar a Pedra Paulista a direita do asfalto. Neste ponto se deve entrar em uma estrada de chão que leva até a pedra (10km). Nessa estrada siga a seguinte orientação: primeira a esquerda, e depois nas outras duas bifurcações a direita.

A parada indicada no croqui é um platô com opção de encaixe apenas para móvel grande como um Big Bro #4. Existe parada dupla com grampos de 1/2 no topo, mas eles estão virados para a frente, e a via Boticão chega por traz. Por isso leve fitas ou cordelete grande para extender a ancoragem.

O rapel é feito pela frente, na via Fio Dental. Sugiro que seja feito com duas cordas, do topo para o grampo intermediário mais baixo(30m), e dele para a base (60m).

VIA FIO DENTAL Graduação: 5º Vsup

Tamanho: 90m

Nº de enfiadas: 2

Material necessário: Dois jogo de friends, micro até equivalente ao camalot3. Repetir peças pequenas. Um jogo de nuts. Onze costuras aproximadamente, e 3 ou 4 fitas 120cm. Duas cordas facilitam o rapel mas é possível descer com uma.

Data da conquista: 07/Abr/2013

Conquistadores: Jakson Henrique Antoniolli (Porko) Tel.27/9238.0416 Luca Diniz Canedo Portilho (Ports) Tel.27/9258.3652 Pietro de Oliveira Scarascia (Muriqui) Tel.27/9822.0502 Sandro Rodrigo Aniceto de Souza Tel.27/9227.0048

O ACESSO E A ESCALADA

A via fica situada do lado direito do totem frontal da Pedra Paulista que tem a via Nada é o que Parece Ser (D4 4º V E4 , 800 metros). Bem na entrada da cidade de Itaguaçu pode-se avistar a Pedra Paulista a direita do asfalto. Neste ponto se deve entrar em uma estrada de chão que leva até a pedra (10km). Nessa estrada siga a seguinte orientação: primeira a esquerda, e depois nas outras duas bifurcações a direita.

A parada indicada no croqui é uma parada móvel com boas opções de encaixe. Existe parada dupla com grampos de 1/2 no topo. Existem ainda dois grampos protegendo uma conexão entre fendas. Sugiro que o rapel seja feito com duas cordas, do topo para o grampo intermediário mais abaixo(30m), e dele para a base (60m) FONTE: ACE

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VIA ALMACABRA – 4ª IV E2 D1 280m

A PEDRA, O ACESSO, A ESCALADA E O RAPEL A Pedra de Itaimbé fica localizada no distrito de mesmo nome (Itaimbé), cidade de Itaguaçu, Espírito Santo. Vindo do centro da cidade e pegando a rodovia que liga Itaguaçu a Baixo Guandu (iniciando no posto de combustível Beira Rio) devem ser percorridos 20 km (20 minutos) e em seguida pegar uma entrada de terra a esquerda que da acesso a fazenda que a pedra pertence. Essa entrada fica depois da entrada da estrada que vai para Colatina. Em seguida deve seguir pela porteira da direita, passando por mais uma porteira (2ª) deve pegar uma estrada subindo logo a frente na esquerda e em direção a pedra e a uma grande torre de energia elétrica - não tem como errar, pois o caminho reto vai para a casa do proprietário - sobrando apenas a alternativa da esquerda. Chegando na grande torre o carro fica logo depois e em frente a uma porteira (não fechar a estrada com o carro). Deve atravessar a porteira (lembrar de fechar depois) e seguir pela direita da cerca em sentido a pedra, descer uma estrada pequena em sentido da pedra, atravessar um córrego seco com mato e em seguida estará no rampão que acessa a base da via onde tem um pequeno totem. A linha é bem no meio da pedra, não tem como errar e a caminhada do carro ate a base demora em torno de 5 minutos. A linha percorre o meio da face de acesso e é constituída por 5 enfiadas bem protegidas e de grande facilidade por causa das enormes agarras e cristais ao longo da via, além da textura da rocha que facilita a aderência da sapatilha, enfim, escalar nessa via é quase se sentir o homem aranha! A via tem graduação média de 4º com o crux na quarta enfiada de igual graduação - entretanto, são lances de cristais menores e mais técnico. Na quinta enfiada a pedra perde inclinação e a graduação fica variando entre 2º e 3ºsup até o cume. O livro de cume esta em baixo de umas lacas encostadas na palmeira da direita (no mato). O nome da via é ambíguo igual a pronuncia, pois reza a lenda que quando dois dos cinco conquistadores chegaram no cume (Baldin e Zudivan) no cair da tarde, foi avistado uma cabra branca, quase reluzente entre os dois primeiros e os três conquistadores abaixo, entretanto, da mesma forma inusitada que ela apareceu, ela desapareceu aos galopes. Mas nenhum dos três conquistadores abaixo conseguiram ver o animal - surgindo, assim, as ideias de Alma de Cabra, Alma Macabra, a uma cabra.... AlmaCabra! O problema maior foi que o dono da propriedade, antes da conquista, falou que a última cabra havia sido morta pelo irmão, mas a mesma ficou presa num plato no alto da pedra, morrendo no local sem resgate.

Todas as paradas foram duplicadas com grampos galvanizados. Também é possível passar para o cume da via PorPorko e fazer o rapel por lá com outra cordada que tenha escalado no mesmo horário - ou vice versa.

AGRADECIMENTOS ACE pela organização do evento e desenvolvimento da escalada no Espírito Santo.

ESCALADA

CAMINHADA

FOTO: Oswaldo Baldin

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VIA PORPORKO – 3ºsup IV E2 D1 280m

A PEDRA, O ACESSO, A ESCALADA E O RAPEL A Pedra de Itaimbé fica localizada no distrito de mesmo nome (Itaimbé), cidade de Itaguaçu, Espírito Santo. Vindo do centro da cidade na rodovia que liga Itaguaçu a Baixo Guandu (iniciando no posto de combustível Beira Rio) devem ser percorridos 20 km (20 minutos) e em seguida pegar uma entrada de terra a esquerda que da acesso a fazenda que a pedra pertence. Essa entrada fica depois da entrada da estrada que vai para Colatina. Em seguida deve seguir pela porteira da direita, passando por mais uma porteira (2ª) deve pegar uma estrada subindo logo a frente na esquerda e em direção a pedra e a uma grande torre de energia elétrica - não tem como errar, pois o caminho reto vai para a casa do proprietário - sobrando apenas a alternativa da esquerda. Chegando na grande torre o carro fica logo depois e em frente a uma porteira (não fechar a estrada com o carro). Deve atravessar a porteira (lembrar de fechar depois) e seguir pela direita da cerca em sentido a pedra, descer uma estrada pequena, atravessar um córrego seco com mato e em seguida estará no rampão que acessa a base da via onde tem um pequeno totem. A linha é bem no meio da pedra, não tem como errar e a caminhada do carro ate a base demora em torno de 5 minutos. A linha percorre o meio da face e tem 5 enfiadas bem protegidas e de grande facilidade por causa das enormes agarras ao longo da via, além da textura da rocha que facilita a aderência da sapatilha. Enfim, escalar nessa via é quase se sentir o homem aranha! A graduação média de 3ºsup, sendo o crux em 4º grau durante a segunda enfiada. Depois da metade da terceira enfiada a pedra perde inclinação e a graduação fica variando entre 2º e 3ºsup até o cume. O livro de cume esta embaixo de umas lacas encostadas na palmeira central do cume que fica na frente de uma matinha. As paradas tem chapeletas duplas . Também é possível passar para o cume da via AlmaCabra e fazer o rapel por lá com outra cordada que tenha escalado no mesmo horário. O nome da via surgiu porque durante a conquista, enquanto estávamos conquistando a terceira enfiada de cinco, duas cordadas compostas por Luciola, Xerxes, Zé Marcio e Porko já estavam iniciando a primeira repetição da via sem nem mesmo a conquista ter acabado!!! A primeira vez que vejo uma repetição tão rápida como essa, quase expressa! Quando os conquistadores bateram no cume a primeira repetição estava poucos metros abaixo, ou seja, PorPouco não chegaram junto com os conquistadores. Mas como o nosso amigo Porko estava na cordada, eles não chegaram PorPorko!!! Vale o trocadilho e uma singela homenagem ao nosso amigo que ajuda e incentiva a escalada na medida do possível!

AGRADECIMENTOS: A Secretaria de Esportes, Turismo e Lazer de Itaguaçu pelo patrocínio das chapeletas e chumbadores de aço inox da Bonier para realizar a abertura de vias no município que receberá o 9º Encontro Capixaba de Escalada em 2015. ACE pela organização do evento e desenvolvimento da escalada no Espírito Santo.

ESCALADA

CAMINHADA

FOTO: Oswaldo Baldin

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VIA NADA É O QUE PARECE SER – 4º V E4 D4 800m Graduação: D4 4º V E4 Tamanho: 800m

Nº de enfiadas: 13 Data da conquista: 21/Jun/2010

Material necessário: - Corda de 60 metros (leve duas, caso tenha que rapelar a via); 7 Costuras; Fitas de 60cm

Conquistadores:

Hermes Pereira da Silva Neto (Soldado) Tel.27/8181.4069 Marcos Palhares Rosas (Tatu) Tel.27/3349.5002 Oswaldo Cruz de Almeida Junior (Baldin) Tel.27/9998.4485 Paulo Henrique Baracho Munhoz (PH) Tel.27/8133.6688

Da escalada:

Bem na entrada da cidade de Itaguaçu pode-se avistar a Pedra Paulista a direita do asfalto. Neste ponto se deve entrar em uma estrada de chão que leva até a pedra (10km – Sítio do Antônio Magevski). Nessa estrada siga a seguinte orientação: primeira a esquerda, e depois nas outras duas bifurcações a direita.

A escalada é toda em livre em agarras e cristais, totalizando 13 enfiadas. O grau médio é 4º, com algumas enfiadas com lances de 5º. Toda protegida em chapas e com paradas duplas (com malhas). Quanto a exposição, as enfiadas mais protegidas (as de 5º) contam com no máximo 5 proteções em 60m, e outros trechos tranquilos (por volta do 3º) tem proteção só nas paradas. Uma via no puro estilo tradicional. Uma boa pedida para quem quer curtir uma longa escalada em um dia inteiro na montanha. Quanto à descida, a ótima notícia é que não precisa rapelar. Pode ser feita caminhando pela outra lateral da montanha, com um curto trecho de encosta, depois uns degraus de cimento até um cafezal. Segue a estrada principal no meio do cafezal, e quando ela fizer uma bifurcação em T, siga pela do meio (que é a principal). Depois desta caminhada chega-se até umas casas (o Roncão) onde é possível negociar um frete para levar de volta ao início onde tudo começou, no outra lado da montanha: escala-se pela face oeste e desce pela leste. Outra alternativa é dobrar à esquerda logo após a bifurcação em T e seguir o trajeto colocado na última imagem, o que leva em torno de 1h de descida. Também existe um atalho que foi descoberto pelo escalador Karapeba (Thiago Coelho) que poderá passar as dicas (tel. 27 992343765). Estimamos que para repetir a via a duração seja um D4, com um longo dia de escalada. De qualquer forma é bom ter na mochila no mínimo um agasalho. Como a via é toda chapeletada e em livre o equipo é mínimo, sendo necessário corda de 60m (leve duas, caso tenha que rapelar), 7 costuras e umas fitas de 60cm. No cume da Paulista existem ruinas de uma antiga torre de televisão. Como o local é acessado por caminhantes, tentamos deixar o livro de cume de uma maneira mais escondida. Ele esta no início na rampa (a direita) que antecede o cume (após a caminhadinha) debaixo de uma laca, e escondido com um bloco na frente.

FONTE: ACE

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FENDAS EM SANTA JOANA (PONTAL) RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

Santa Joana. “O Espírito Santo deve ser o estado mais “pedregoso” do Brasil, mas também deve ser o menos “fendado”! O que tem de pedra é impressionante e o que não tem de fenda é igualmente impressionante. Por isso, quando surge uma “fendinha” perfeita, a comunidade entra em frisson! E uma dessas fendas “recentemente” descoberta fica num pequeno totem em Santa Joana, norte do estado. O local, para os padrões daqui, é bem fendado com pelo menos sete linhas, mas uma fenda em particular chama a atenção pela perfeição. Tal fenda, conquistada pelo Sandro e Porko no ano passado, batizada de “Inconsciente Coletivo” e é uma fenda frontal única de aproximadamente 70m de dedo e punho.” Este local será utilizado durante a Oficina de Proteções Móveis com Sandro Aniceto Souza na segunda-feira de manhã. A parada da via Inconsciente Coletivo é de chapeleta com argola. Vindo do centro da cidade na rodovia que liga Itaguaçu a Baixo Guandu (iniciando no posto de combustível Beira Rio) devem ser percorridos 20 km (20 minutos) e em seguida pegar a entrada a direita para Colatina no trevo. Seguindo por 5,5 km no asfalto em sentido Colatina, será avistado 4 enormes pedras a esquerda do asfalto. A terceira pedra da esquerda para a direita é toda fendada e este é o local das fendas de Santa Joana. A localidade também é conhecida como Pontal.

Para mais detalhes e relato da conquista: http://naokiarima.com/blogwp/?s=Santa+Joana.

FONTE: Naoki Arima

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VIA ZÉ ARRUELA – 3º IV E3 D1 185m

A partir da casa do Zezinho, pode-se seguir pela estrada que fica a direita do curral, contornando o lago e subindo o pasto até a arresta da pedra. Com o auxílio de um veículo 4x4 é possível chegar a uns 50 metros da pedra, entretanto, veículos pequenos vai depender da coragem do condutor (talvez não passe nem do curral). A via segue pela lateral direita da pedra com poucas agarras nos primeiros metros (crux em 4º grau), entretanto, depois da metade da primeira enfiada a via começa a apresentar diversas agarras e cristais. 4ª ENFIADA - Trecho com igual dificuldade da 3ª enfiada, entretanto, com apenas 20 metros. Pode ser realizado a parada natural no coqueiro a direita. Depois do coqueiro é só seguir andando até o cume, algo em torno de 50 metros. A via recebeu esse nome por causa que algum Zé, ou José, esqueceu de colocar a arruela na chapeleta na hora de montar. E teve outro Zé, ou José, que instalou a chapeleta sem arruela e a mesma não ficou boa e teve que trocar, dando o maior trabalho e surgindo o nome da via como Zé Arruela.

Graduação: IIIsup 4º E2 D1

Tamanho: 185m

Nº de enfiadas: 4

Data da conquista: 05/Jul/2015

Material necessário:

2 cordas de 60 metros (1 para rapel);

4 costuras;

2 equalizações (longas).

Conquistadores:

johny henrique pagel (johny) Tel.27/9975.8629 José Augusto Brunoro (Brunoro) Tel.27/9801.1945 José Márcio Dorigueto (ZéMárcio) Tel.27/8119.9450 Naoki Arima (Naoki) Zudivan Peterli (Zudi) Tel.27/9871.5228

O ACESSO, A PEDRA E A ESCALADA

A Pedra de São Jorge - como foi nomeada pelos escaladores por causa da fazenda - fica localizada no distrito de Itaimbé, cidade de Itaguaçu, Espírito Santo. Vindo do centro da cidade e pegando a rodovia que liga Itaguaçu a Baixo Guandu (iniciando no posto de combustível Beira Rio) devem ser percorridos 22,5 km (20 minutos) e em seguida pegar uma entrada de terra a direita que da acesso a fazenda São Jorge, sendo essa a entrada da sede da fazenda e o local onde se encontra o caseiro Zezinho, responsável por cuidar da propriedade do Médico Colatinense Dr. Roque. Quem quiser escalar deve solicitar a autorização ao Zezinho para prosseguir, pois o acesso e a pedra ficam na propriedade de sua responsabilidade.

O RAPEL Para a descida é necessário fazer um rapel pelo coqueiro que foi utilizado como parada até a P3 e em seguida seguir rapelando normalmente pela via até a base. Todas as paradas foram duplicadas com chapeletas duplas (próprias para o rapel-corda direto na chapeleta).

MAIORES DETALHES E RELATO DA CONQUISTA: http://naokiarima.com/blogwp/conquistar-e-repetir/

AGRADECIMENTOS: A Secretaria de Esportes, Turismo e Lazer de Itaguaçu pelo patrocínio das chapeletas e chumbadores de aço inox da Bonier para realizar a abertura de vias no município que receberá o 9º Encontro Capixaba de Escalada em 2015. ACE pela organização do evento e desenvolvimento da escalada no Espírito Santo.

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FALÉSIA ENCANTADA – VIAS ESPORTIVAS Conquistadores: Johny henrique pagel (johny) Tel.27/9975.8629 José Augusto Brunoro (Brunoro) Tel.27/9801.1945 Silvia Louzada (Silvia) Tel.27/9905.0358 Zudivan Peterli (Zudi) Tel.27/9871.5228

O ACESSO E A FALÉSIA O acesso é feito pela estrada de chão que liga o Patrimônio dos Cinco Pontões com Alto Sobreiro de Itaguaçu. O carro deve ser deixado no final de uma estrada de uma plantação de café e seguir por 10/15 minutos de mata relativamente aberta, sentido o lado esquerdo do pico 17 de julho, até chegar na Falésia Encantada. Vale a pena ir até a pousada Recanto da Pedra de propriedade do Antônio Padoani e Luzia Arnholz. O lugar é simples e fica nos pés da pedra dos Cinco Pontões. O Antônio poderá guiar o caminho até o local e de quebra ainda se pode acampar e conhecer os outros lugares da pedra dos Cinco Pontões, por exemplo: o Pontão Maior. Telefone de contato: (27) 9 9767-5150 ou via facebook Recanto da Pedra. Outra possibilidade é entrar em contato com o conquistador e escalador local Johny Pagel pelo telefone (27) 9 9975-8629 para guiar até o local e escalar. O Johny é filho da Luzia Arnholz. A Falésia Encantada ganhou esse nome porque os escaladores Alexandre Bizinoto e Zudivan Peterli estavam passando com certa frequência na mesma trilha para conquistar uma outra via nos 5 pontões e inesperadamente caíram/passaram nesta falésia como num passe de mágica. O nome também ficou por causa da facilidade que a Falésia tinha de sumir e aparecer enquanto a gente procurava ela durante os outros dias, além da cor esverdeada que o local apresenta.

Devido ao pouco uso da Falésia, as agarras podem estar sujas de terra, vale a pena levar uma escova. As paradas das vias foram montadas com chapas duplas para permitir o rapel direto.

AGRADECIMENTOS: A Secretaria de Esportes, Turismo e Lazer de Itaguaçu pelo patrocínio das chapeletas e chumbadores de aço inox da Bonier para realizar a abertura de vias no município que receberá o 9º Encontro Capixaba de Escalada em 2015. ACE pela organização do evento e desenvolvimento da escalada no Espírito Santo.

VIA BILHETE DOS JESUÍTAS

Graduação: 4º Tamanho: 10m Data da conquista: 04/Jul/2015

Material necessário: 3 costuras; 1 parada; 1 corda de 25 metros .

A via apresenta grandes agarras durante toda a extensão e é muito bem protegida com chapeletas de aço inox - sendo uma via fácil e apropriada para iniciantes. A via foi montada de baixo para cima e o nome surgiu depois que um dos conquistadores achou uma garrafa com um misterioso bilhete que estava datado a mais de 10 anos. Reza a lenda que era um bilhete dos Jesuítas falando a localidade da Santa de Ouro. Mas a história apresenta divergência, pois muitos acreditam que o bilhete não falava sobre a Santa de Ouro, mas sim do famoso Cacho de Banana de Ouro, artefato escondido pelos primeiros jesuítas e que representa uma riqueza inestimável.

VIA ESCORPIÃO REI (PROJETO)

Graduação: 6º Tamanho: 12m Data da conquista: 04/Jul/2015

Material necessário: 4 costuras; 1 parada; 1 corda de 25 metros.

A via se desenvolve por duas grandes arrestas que surgem de duas placas de pedra na parede, ambas são escaladas com contra posição. Ficando o crux da via para o lance acima da ultima arresta que tem que pinçar um agarra grande. A linha ficou muito bem protegida com chapeletas de aço inox - sendo uma via fácil e apropriada para iniciantes.

O nome surgiu depois que uma grande lasca de pedra quebrou e surgiu um escorpião quase mumificado, já sem o seu ferrão e com aparência milenar. Nenhum outro escorpião foi encontrado até o presente relato.

VIA QUATI EM FUGA (PROJETO)

Graduação: 7a Tamanho: 10m Data da conquista: 04/Jul/2015

Material necessário: 3 costuras; 1 parada; 1 corda de 25 metros.

A via se desenvolve por um trecho vertical no início e depois levemente negativo por causa de uma barriga. A linha ficou bem protegida no lance crux (início do negativo) com chapeletas de aço inox. O nome surgiu depois que o Johny estava filmando de perto um Quati que não o tinha visto, mas com o barulho da furadeira o animal ficou em estado de alerta e percebeu o outro animal (Johny), ficando louco e fugindo desesperadamente.

FOTO: Zudivan Peterli FOTO: Zudivan Peterli

FOTO: Zudivan Peterli

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VIAS NO COMPLEXO DOS CINCO PONTÕES DIVISA ITAGUAÇU COM LARANJA DA TERRA

FOTO: Zudivan Peterli

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VIA DO PICO 17 DE JULHO – 4º V E3 D1 60m Graduação: 4º V E3 Tamanho: 60m Nº de enfiadas: 2

Data da conquista: 17 de Julho de 1970

Conquistadores: Carlos de Almeida Braga Jean Pierre Von Der Weid José Carlos Almeida da Silva Rodolfo da Silveira Chermont Luís Penna Franca

RELATO FEITO POR NAOKI ARIMA QUE SE ENCONTRA NO SITE DA ACE:

“A via começa no colo entre o Pontão Casa Grande e o 17 de Julho, ao lado de uma grande bromélia. Tem um lance difícil na saída e depois segue para direita em direção ao platô. No final do platô há uma fenda que cabe algumas peças. Depois siga para cima dominando um lance estranho (crux) até alcançar um outro platô onde fica a parada.

A segunda enfiada é bem tranquila e segue por uma canaleta com mato. No começo há 2 grampos (os únicos da via) e depois há opção para peças grandes até o cume.”

O ACESSO PARA A BASE Para quem esta na mata, a base da via fica numa grota entre o dedinho Casagrande (esquerda) e o pico 17 de julho (direita). Basta subir nessa grota formada entre os dois maciços (uma subida em mato e terra considerável) até encontrar um abertura na pedra do 17 de julho mais limpa (sem musgo) e com algumas bromélias grandes. A via começa neste trecho limpo. O acesso até a mata do pico 17 de julho pode ser realizada por duas formas:

Pontão GÊMEO: A partir da Cangalha dos cinco pontões, escala-se o Pontão gêmeo (algo em torno de VI grau) e depois faz um rapel de 60 metros até a mata do 17 de julho, mas tem que deixar a corda fixa para voltar depois por ascensão (tem que usar uma corda estática e proteção, pois a parede danifica muito a corda). VIA DE ACESSO: Pode ser acessada a mata do pico 17 de julho pela Via de Acesso que é constituída de um rapel de 40 metros a partir da Cangalha dos Cinco Pontões e seguido de uma escalaminhada de 50 metros e 10 metros de escalada com um lance de IV grau. Pela via de acesso é necessário deixar apenas 1 corda de 40 metros fixa para o retorno. Para maiores detalhes, entrar na Via de Acesso que consta cadastrada na Croquiteca da ACE ou na pagina deste catálogo de vias que apresenta a “VIA DE ACESSO”.

CROQUI DA VIA: VER NA PAGINA “VIAS NA PARTE SUPERIOR DO COMPLEXO”

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A ESCALADA:

http://naokiarima.com/blogwp/?s=17+de+julho

FONTE: Naoki Arima

FOTO: Alexandre Bizinoto

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VIA DO PONTÃO CASA GRANDE – 6º IV E3 D1 30m Graduação: 6º VI E3 Tamanho: 30m Nº de enfiadas: 1

Data da conquista: Julho de 1970

Conquistadores: Carlos de Almeida Braga Jean Pierre Von Der Weid José Carlos Almeida da Silva Rodolfo da Silveira Chermont Luís Penna Franca

A ESCALADA E O RAPEL

RELATO FEITO POR NAOKI ARIMA QUE SE ENCONTRA NO SITE DA ACE:

“Essa via fica ao lado do 17 de Julho num pico um pouco mais baixo. Para chegar nessa via, basta subir a grota bem óbvia que dá acesso à base do 17 de Julho e subir pela aresta.

O primeiro grampo está no início da aresta e dá para costurar do chão. O segundo grampo (Stubai 1/4 pol.) não é visível, mas fica depois da dominada, no meio da canaleta.

Nesta canaleta também há espaço para alguns móveis, uma vez que o grampinho de 1/4 está um pouco enferrujado. No cume há um grampo de 1/2 e umas fitas com mosquetão para direcionar o rapel. É possível de descer com uma corda de 60m, mas neste caso é preciso desescalar um pedaço.” O acesso até a mata do pico 17 de julho e do dedinho Casagrande pode ser realizada por duas formas: Pontão GÊMEO: A partir da Cangalha dos cinco pontões, escala-se o Pontão gêmeo (algo em torno de VI grau) e depois faz um rapel de 60 metros até a mata do 17 de julho, mas tem que deixar a corda fixa para voltar depois por ascensão (tem que usar uma corda estática e proteção, pois a parede danifica muito a corda). VIA DE ACESSO: Pode ser acessada a mata do pico 17 de julho pela Via de Acesso que é constituída de um rapel de 40 metros a partir da Cangalha dos Cinco Pontões e seguido de uma escalaminhada de 50 metros e 10 metros de escalada com um lance de IV grau. Pela via de acesso é necessário deixar apenas 1 corda de 40 metros fixa para o retorno. Para maiores detalhes, entrar na Via de Acesso que consta cadastrada na Croquiteca da ACE ou na pagina deste catálogo de vias que apresenta a “VIA DE ACESSO”.

CROQUI DA VIA: VER NA PAGINA “VIAS NA PARTE SUPERIOR DO COMPLEXO”

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A ESCALADA: http://naokiarima.com/blogwp/?s=17+de+julho

FONTE: Naoki Arima

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VIA DO PITOCO DO ALEMÃO – 4º D1 10m Graduação: 4º D1 Tamanho: 10m Nº de enfiadas: 1

Data da conquista: Julho de 1970

Conquistadores: Carlos de Almeida Braga Jean Pierre Von Der Weid José Carlos Almeida da Silva Rodolfo da Silveira Chermont Luís Penna Franca

A ESCALADA

A via é extremamente curta com, aproximadamente, 10 metros. Sendo o cume igual a extensão da via, pequeno e vertiginoso, pois se fica exposto a sensação provocada pela altura o tempo todo.

A via apresenta apenas 1 grampo que esta instalado no cume, entretanto, não muito confiável. Algumas repetições optaram por descer desescalando os 10 metros.

O acesso até a base pode ser realizada por duas formas: Pontão GÊMEO: A partir da Cangalha dos cinco pontões, escala-se o Pontão gêmeo (algo em torno de VI grau) e depois faz um rapel de 60 metros até a mata do 17 de julho, mas tem que deixar a corda fixa para voltar depois por ascensão (tem que usar uma corda estática e proteção, pois a parede danifica muito a corda). VIA DE ACESSO: Pode ser acessada a mata do pico 17 de julho pela Via de Acesso que é constituída de um rapel de 40 metros a partir da Cangalha dos Cinco Pontões e seguido de uma escalaminhada de 50 metros e 10 metros de escalada com um lance de IV grau. Pela via de acesso é necessário deixar apenas 1 corda de 40 metros fixa para o retorno. Para maiores detalhes, entrar na Via de Acesso que consta cadastrada na Croquiteca da ACE ou na pagina deste catálogo de vias que apresenta a “VIA DE ACESSO”.

CROQUI DA VIA: VER NA PAGINA “VIAS NA PARTE SUPERIOR DO COMPLEXO”

FOTO: Zudivan Peterli

FOTO: Zudivan Peterli

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VIA DO PONTÃO MAIOR – 4º E3 D1 120m Graduação: 4º E3 D1 Tamanho: 120m Nº de enfiadas: 2

O Pontão maior dos cinco pontões guarda uma via de escalada conquistada entre as décadas de 60 e 70. A sua origem e conquistadores é um pouco desconhecida até o momento.

Mas é uma via considerada fácil e de grande beleza para a escalada, principalmente pelo cume careca e visual único que é proporcionado pelos demais picos do complexo.

Entretanto, foi construída uma via ferrata de forma indiscriminada na última década pela prefeitura municipal de Laranja da Terra, conforme consta no relato dos moradores e montanhistas locais. A via ferrata foi construída sobre a via original de escalada.

A ACE vem, desde o início do presente ano, tentando manter o diálogo com os moradores e responsáveis pela via para obter a remoção e recuperação do local, pois se trata de um local história para o montanhismo capixaba e brasileiro.

O caminho até a pedra inicia saindo do centro da cidade de Itaguaçu e subindo até Alto Sobreiro, comunidade rural de Itaguaçu que fica localizada nos pés dos cinco pontões. Esse primeiro trecho é feito em estrada principal de terra batida, totalizando 20 km até o Recanto da Pedra, pousada do Antônio Padoani e Luzia Arnholz que fica em Alto sobreiro. Do Recanto da Pedra até os Cinco Pontões são 3 km em estrada de chão secundária, sendo necessário o uso de um GPS ou levar o Antônio Padoani como guia.

Para maiores informações sobre o acesso, ligue:

Recanto da Pedra dos Cinco Pontões: (27) 997675150

FOTO: Zudivan Peterli

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VIA DO PONTÃO GÊMEO – 6º E3 D1 50m Graduação: 6º E3 D1 Tamanho: 50m Nº de enfiadas: 1

O Pontão Gêmeo dos Cinco Pontões apresenta uma via de escalada conquistada na mesma época do Pontão Maior e com o nome dos conquistadores não determinada até agora.

A via é toda em cristais e com 3 proteções em grampo durante os 50 metros de escalada, além de uma pequena fenda até a metade da linha da via que pode pegar 1 ou duas peças pequenas. A base da via começa na cangalha ou colo que liga o Pontão Maior com o Pontão Gêmeo.

A partir da escalada desta via é possível acercar a mata que leva ao Pitoco do Alemão, Dedinho Casa Grande, Pico 17 de julho e demais vias na parte superior do complexo, basta fazer um rapel de 50 metros a partir do cume até o olho lado da pedra.

O caminho até a pedra inicia saindo do centro da cidade de Itaguaçu e subindo até Alto Sobreiro, comunidade rural de Itaguaçu que fica localizada nos pés dos cinco pontões. Esse primeiro trecho é feito em estrada principal de terra batida, totalizando 20 km até o Recanto da Pedra, pousada do Antônio Padoani e Luzia Arnholz que fica em Alto sobreiro. Do Recanto da Pedra até os Cinco Pontões são 3 km em estrada de chão secundária, sendo necessário o uso de um GPS ou levar o Antônio Padoani como guia.

Para maiores informações sobre o acesso, ligue: Recanto da Pedra dos Cinco Pontões: (27) 997675150

FOTO: Denis “Hanks” FOTO: Zudivan Peterli

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VIA DE ACESSO – 4º 60m A VIA, O ACESSO E O RETORNO

A “Via de Acesso” é uma rota para chegar até a mata central dos 5 pontões, local que permite o acesso até a base das agulhas do Pitoco do Alemão, Dedinho Casagrande, 17 de julho e base das vias de escalada “Quebrando Paradigmas”, Laços de Família e K-olho. A via consiste num trecho de 60 metros de mata, sendo que 10 metros devem ser escalados e o restante é apenas uma travessia dentro da mata. Para entrar na “Via de Acesso” é necessário realizar um rapel de 50 metros do cume do Pontão maior até a cangalha e depois outro rapel de 40 metros da Cangalha (colo rochoso que interliga o Pontão Maior com o Pontão Gêmeo) até a mata que fica abaixo da Cangalha (mata suspensa). Para o rapel da cangalha deve ser utilizada, preferencialmente, uma corda semi estática e que deverá ser fixada nas chapeletas que estão instaladas no chão da Cangalha. A corda deve ser deixada fixa e, se possível, com um protetor no início, pois essa corda será utilizada para fazer a ascensão de retorno. Após fazer o rapel da cangalha até a via de acesso (40 metros), deve seguir, andando e subindo, para a esquerda da mata, tomando como referencia a posição de rapel e a direção do Pitoco do Alemão. Percorridos uns 35 metros e ao deparar com um grande bloco de pedra entalado no caminho, o guia deve se encordar e iniciar a escalada pela esquerda do bloco, saindo entre o bloco e a vegetação que cerca o corredor de pedra. A escalada consiste num trecho de 10 metros, sendo os 8 metros iniciais de trepa-mato e os 2 últimos metros um lance de, no máximo, 4º grau de agarras grandes e que é realizado em 2 movimentos, caracterizando, este último lance, numa pequena subida para retornar ao corredor de mata. Os 10 metros foram protegidos por 2 chapeletas de aço inox, patrocinadas pela Prefeitura Municipal de Itaguaçu, e a parada deve ser feita nas arvores do corredor de mata (parada natural). A primeira chapeleta foi fixada na saída da mata, quando o guia passa entre a vegetação e a pedra entalada, poderá ver a mesma um pouco acima de sua posição. A última chapeleta fica em frente ao último lance (4º grau), dando grande segurança para o guia realizar os movimentos. Ainda é possível fazer uma proteção natural entre a primeira e a segunda chapeleta, pois existe uma arvore no meio deste trecho com diâmetro e fixação considerável. Agora é só seguir, andando, para baixo até chegar à mata principal dos 5 pontões, onde será possível ver uma vegetação mais baixa e até mesmo uns rastros de trilha. A mata deve ser descida pela direita, como quem acompanha a parede do Pontão Gêmeo, mas sem encostar-se a ela. Essa noção de direção deve ser seguida com atenção, pois do lado esquerdo a mata vai culminando na boca de uma grande grota de pedra que vem da base dos 5 pontões (da para ver) e o lado direito, colado a parede do pontão Gêmeo, vai surgindo um trepa mato mais alto e que não leva a lugar nenhuma. O retorno é feito pelo mesmo caminho da ida, no entanto, no trecho que foi escalado, um rapel deve ser montado para passar pelo bloco entalado, não necessitando realizar a escalada para o retorno. Para fazer a ascensão até a Cangalha é necessário utilizar dois ascensores e estribos , podendo, ainda, o último ser improvisado com cordeletes.

AGRADECIMENTOS: A Secretaria de Esportes, Turismo e Lazer de Itaguaçu pelo patrocínio das chapeletas e chumbadores de aço inox da Bonier para realizar a abertura de vias no município que receberá o 9º Encontro Capixaba de Escalada em 2015. ACE pela organização do evento e desenvolvimento da escalada no Espírito Santo.

FOTO: Denis “Hanks”

FOTO: Jhony Pagel”

FOTO: Denis “Hanks”

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VIA QUEBRANDO PARADIGMAS – 4º IV E2 D1 70m A CONQUISTA, A ESCALADA E O RAPEL A via Quebrando Paradigmas foi conquistada em apenas uma tarde durante o inverno de 2014. Ao lado do pico 17 de julho existem outros 3 cumes menores, sendo que essa via alcança o 3º cume menor - caracterizado por um estreito corredor que leva ao lado mais externo do complexo dos cinco pontões naquela face, semelhante ao pico 17 de julho. A via fica localizada do lado direito de uma grande chaminé. A primeira enfiada é muito positiva e com cristais pequenos - lance mais técnico - sendo um III grau. A parada é feita numa arvore de médio porte do lado direito. A saída para a 2ª enfiada ocorre do lado direito das grandes bromélias que ficam acima da parada natural. Logo acima das bromélias é possível utilizar um camalot #1 e entre a primeira e segunda chapeleta tem outra fenda que pode ser protegida por um camalot #2. Os camalots são opcionais, pois apenas as proteções fixas são suficientes para uma escalada com boa segurança. Da terceira proteção em diante a escalada segue até o cume perto da borda da chaminé, pois a pedra vai ficando estreita até terminar numa largura média de 1 metro e alguns centímetros - largura semelhante ao cume. O livro de cume fica dentro de uma marmita de alumínio entre os últimos blocos do corredor de pedra - ela esta encaixada entre os blocos e com uma pequena pedra em cima. As paradas são duplas e a descida pode ser realizada com 1 corda de 50 ou 60 metros, pois a 3ª proteção da segunda enfiada foi duplicada para possibilitar a descida com apenas 1 corda.

O ACESSO PARA A BASE Para quem vem andando na mata em frente ao pico 17 de julho a base da via fica do lado direito, uns 20 metros depois da boca de uma grande chaminé. O acesso até a mata do pico 17 de julho pode ser realizada por duas formas: Pontão GÊMEO: A partir da Cangalha dos cinco pontões, escala-se o Pontão gêmeo (algo em torno de VI grau) e depois faz um rapel de 60 metros até a mata do 17 de julho, mas tem que deixar a corda fixa para voltar depois por ascensão (tem que usar uma corda estática e proteção, pois a parede danifica muito a corda). VIA DE ACESSO: Pode ser acessada a mata do pico 17 de julho pela Via de Acesso que é constituída de um rapel de 40 metros a partir da Cangalha dos Cinco Pontões e seguido de uma escalaminhada de 50 metros e 10 metros de escalada com um lance de IV grau. Pela via de acesso é necessário deixar apenas 1 corda de 40 metros fixa para o retorno. Para maiores detalhes, entrar na Via de Acesso que consta cadastrada na Croquiteca da ACE ou na próxima pagina deste catálogo de vias.

FOTO: Zudivan Peterli

FOTO: Zudivan Peterli

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VIA LAÇOS DE FAMILIA – 4º Vsup A0 D1 E1 80m Graduação: 4º Vsup A0 D1 E1 Tamanho: 80m Nº de enfiadas: 2 Data conquista: Janeiro de 2015

Conquistadores: Oswaldo Baldin Zudivan Peterli (Zudi) Tel.27/9871.5228

A transcorre por cristais relativamente sólidos durante toda a escalada. A saída da primeira enfiada ocorre por cima da boca de uma grande chaminé, necessitando de fazer um artificial em grampo sobre grampo por 4 proteções, podendo ser utilizado dois cordeletes. Para acessar a base da via é necessário realizar a escalada da primeira enfiada da via “Quebrando Paradigmas”, pois a via “Laços de Família” sai da P1 da outra.

O ACESSO PARA A BASE DA QUEBRANDO PARADIGMAS Para quem vem andando na mata em frente ao pico 17 de julho a base da via fica do lado direito, uns 20 metros depois da boca de uma grande chaminé. O acesso até a mata do pico 17 de julho pode ser realizada por duas formas: Pontão GÊMEO: A partir da Cangalha dos cinco pontões, escala-se o Pontão gêmeo (algo em torno de VI grau) e depois faz um rapel de 60 metros até a mata do 17 de julho, mas tem que deixar a corda fixa para voltar depois por ascensão (tem que usar uma corda estática e proteção, pois a parede danifica muito a corda). VIA DE ACESSO: Pode ser acessada a mata do pico 17 de julho pela Via de Acesso que é constituída de um rapel de 40 metros a partir da Cangalha dos Cinco Pontões e seguido de uma escalaminhada de 50 metros e 10 metros de escalada com um lance de IV grau. Pela via de acesso é necessário deixar apenas 1 corda de 40 metros fixa para o retorno. Para maiores detalhes entrar na Via de Acesso que consta cadastrada neste catálogo de vias.

CROQUI DA VIA: VER NA PAGINA “VIAS NA PARTE SUPERIOR DO COMPLEXO”

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A CONQUISTA E ESCALADA: http://www.oswaldobaldin.com.br/2015/01/conquista-da-lacos-de-familia-no-cinco.html

FOTO: Oswaldo Baldin

FOTO: José Augusto Brunoro

FOTO: Caio, Naoki e Zudivan

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VIA K-OLHO – 4º Vsup E2 D1 70m Graduação: IV 5ºSUP D1 E2 Tamanho: 70m Nº de enfiadas: 2 Data conquista: 10/Jan/2015

Conquistadores: Caio Salomão Amador (aFeto) Naoki Arima (Naoki) Zudivan Peterli (Zudi) Tel.27/9871.5228

A CONQUISTA, A ESCALADA E O RAPEL A via K-olho foi idealizada pelo Naoki e Caio Afeto durante a repetição na tradicional via do pico 17 de julho. Ambos, vindo posteriormente acompanhado por Zudivan, conquistaram em apenas um dia no verão de 2015 a aresta direita do pico. A primeira enfiada sai na mesma linha da via tradicional do 17 de julho e com exposição E3 entretanto, ao chegar na altura das bromélias a linha continua pela direita até chegar numa pequena fenda, logo acima da fenda fica a P1 da via – bem na aresta da pedra – totalizando uns 35 metros .

A segunda enfiada transcorre por toda aresta, do lado esquerdo a parede frontal do pico 17 de julho e do lado direito um abismo vertiginoso de 300 metros. A via conta com 5 proteções em chapas, ficando o crux no meio da enfiada com um lance de 5ºsup e bem protegido.

O ACESSO PARA A BASE Para quem esta na mata, a base da via fica numa grota entre o dedinho Casagrande (esquerda) e o pico 17 de julho (direita). Basta subir nessa grota formada entre os dois maciços (uma subida em mato e terra considerável) até encontrar um abertura na pedra do 17 de julho mais limpa (sem musgo) e com algumas bromélias grandes. A via começa neste trecho limpo. O acesso até a mata do pico 17 de julho pode ser realizada por duas formas: Pontão GÊMEO: A partir da Cangalha dos cinco pontões, escala-se o Pontão gêmeo (algo em torno de VI grau) e depois faz um rapel de 60 metros até a mata do 17 de julho, mas tem que deixar a corda fixa para voltar depois por ascensão (tem que usar uma corda estática e proteção, pois a parede danifica muito a corda). VIA DE ACESSO: Pode ser acessada a mata do pico 17 de julho pela Via de Acesso que é constituída de um rapel de 40 metros a partir da Cangalha dos Cinco Pontões e seguido de uma escalaminhada de 50 metros e 10 metros de escalada com um lance de IV grau. Pela via de acesso é necessário deixar apenas 1 corda de 40 metros fixa para o retorno. Para maiores detalhes, entrar na Via de Acesso que consta cadastrada na Croquiteca da ACE ou na pagina deste catálogo de vias que apresenta a “VIA DE ACESSO”.

CROQUI DA VIA: VER NA PAGINA “VIAS NA PARTE SUPERIOR DO COMPLEXO”

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A CONQUISTA E ESCALADA: http://naokiarima.com/blogwp/?s=k-olho

FOTO: Zudivan Peterli

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VIAS NA PARTE SUPERIOR DO COMPLEXO

FONTE: Naoki Arima

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PRINCIPAIS PICOS DO COMPLEXO

FONTE: Naoki Arima FONTE: Naoki Arima

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PICO DA FOCA, FILHOTE DE FOCA, LINGUA DE BOI E Pontão RACHADO Do outro lado do complexo dos cinco pontões fica localizado os famosos picos conquistados na década de 70 por escaladores

cariocas como Rodolfo Chermont de Miranda, Augusto Vilela, Rogério Ribeiro de Oliveira, Carlos de Almeida Braga, Jean Pierre von der Weid, Marcelo Martins Werneck, Heckel Capucci Bastos, Luiz Penna Franca e Orlando Ribeiro Butler.

Tais picos ainda representam, depois de varias décadas, um grande desafio para os escaladores da atualidade, apresentando,

ainda, poucas repetições registradas nos seus livros de cume.

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VIAS NA DIVISA ITAGUAÇU COM BAIXO GUANDU

FOTO: Alexandre Bizinoto

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VIA PAZ DE ESPÍRITO – 2º III D1 510m A PEDRA E O ACESSO A pedra do Caparaó é um conjunto rochoso que dividi Itaguaçu e Ibituba (distrito de Baixo Guandu). O conjunto é formado por 3 grandes formações rochosas, sendo que a Via Paz de Espírito fica na menor delas. O caminho até a pedra inicia saindo do centro da cidade de Itaguaçu e subindo até Alto Sobreiro, comunidade rural de Itaguaçu que fica localizada nos pés dos cinco pontões. Esse primeiro trecho é feito em estrada principal de terra batida, totalizando 20 km até o Recanto da Pedra, pousada do Antônio Padoani e Luzia Arnholz que fica em Alto sobreiro. Do Recanto da Pedra até a pedra são 7 km em entrada de chão secundária, sendo necessário o uso de um GPS ou levar o Antônio Padoani como guia. O carro fica numa estrada sem saída no meio de uma plantação de eucalipto. A base da via fica a 50, sim, 50 segundos do carro, passando pelo eucalipto limpo.

A ESCALADA E O RAPEL A via é toda em cristais pequenos e aderência. O Crux da via fica no trecho de saída da primeira enfiada (10 metros) e no trecho de saída da sétima enfiada (8 metros), ambos graduados em III grau. A escalada foi iniciada com a previsão de fazer uma via fácil, mas não tão fácil como encontramos durante a escalada. Optamos por proteger apenas os lances mais expostos, no entanto, fomos escalando, escalando, escalando e a via acabou sem nenhum lance forte ou que fosse necessário proteger, pois os lances ficavam variando entre 2º e 2ºsup durante toda a escalada. Por esse motivo não foi feita nenhuma proteção intermediando as paradas. Em algumas enfiadas (2ª e 3ª principalmente) é possível andar. O livro fica localizado em baixo de umas pedras no pé de uma árvore do lado direito da parada (uns 5/10 metros da parada). O grande prazer da via é a tranquilidade de escalar naquele cenário, pois tudo ao redor é belo e a sensação de paz interior é absurda, principalmente depois da 3ª enfiada, pois é possível ouvir, ao longe, o barulho do vento passando, das folhas riscando entre os galhos, o sol adormecendo no horizonte e diversas montanhas ao redor, cheias de magia, história e desafio. Foi nesse contexto que surgiu o nome da Via e proporcionou a tranquilidade e serenidade de continuar a conquista até o anoitecer, mesmo com apenas uma headlamp e um anorak para os dois conquistadores O grande destaque fica para o pontão de Ibituba (próxima pagina) como a principal montanha no visual do escalador. A conquista foi feita durante uma única tarde das 14h30 até 20h00 aproximadamente, finalizando a mesma com um belo por do sol por causa do horário de verão. Deve ter cuidado com a primeira enfiada, pois ela ficou com justos 60 metros – cuidado com as cordas que já foram cortadas ou perderam alguns centímetros. Todas as paradas foram feitas com 1 grampo e 1 chapeleta com malha rápida. O rapel segue normalmente pela via até a base. O rapel e o ato de recolher as cordas na segunda e terceira enfiada devem ser feitos com mais atenção, pois são os trechos mais positivos da parede e com grande quantidade de bromélias, situação que torna o rapel pesado e gera a possibilidade de prender o nó da corda em alguma vegetação.

FOTOS: Alexandre Bizinoto

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VIA PONTÃO DE IBITUBA – 4º V A1(VI) E3 150m Graduação: 4° V A0(VI) E3 Data da conquista: 07/Jul/98 Tamanho: 150m Nº de enfiadas: 3

Material necessário: 2 cordas de 50 metros, 8 costuras, material de artificial em proteção fixa.

Conquistadores: Jóse Ivan Calou Filho, Luis Gustavo Telles, Ricardo de Moraes, Jean Pierre Von Der Weid.

O caminho até a pedra inicia saindo do centro da cidade de Itaguaçu e subindo até Alto Sobreiro, comunidade rural de Itaguaçu que fica localizada nos pés dos cinco pontões. Esse primeiro trecho é feito em estrada principal de terra batida, totalizando 20 km até o Recanto da Pedra, pousada do Antônio Padoani e Luzia Arnholz que fica em Alto sobreiro. Do Recanto da Pedra até a pedra são 7 km em entrada de chão secundária, sendo necessário o uso de um GPS ou levar o Antônio Padoani como guia.

A escalada acontece toda em pequenas agarras e cristais duvidosos. Sendo a segunda enfiada apresentando um lance em artificial de grampo sobre grampo que foi passado em livre pelo escalador Caio “Afeto” durante a primeira e única repetição até o momento com os parceiros de cordada Maurício Sartori (PA), Sandro Aniceto Souza, Silvia Louzada e Zudivan Peterli.

As paradas são em grampo único de ½” em aço carbono e os grampos intermediários de ¼” em aço carbono. A marmita que foi deixada no cume pelos conquistadores entrou água e estragou o livro, portanto, quem for repetir deve levar um livro e marmita de alumínio nova.

FONTE: CEC

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VIAS NA CIDADE VIZINHA DE ITARANA – ES

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VIA EU SOU A LENDA – 4º V E2 D1 160m Graduação: 4º V D1 E2 Tamanho: 160m Nº de enfiadas: 5

Material necessário: 2 cordas de 60 m; 10 costuras, sendo 2 longas; Peças móveis pequenas e médias (Camalot #0.3 ao #3, sendo 2 vezes o #2); Fitas de abandono p/ rapel (ou malhas rápida)

Data da conquista: 20/Out/2013

Conquistadores: Caio Salomão Amador (aFeto) José Márcio M. Dorigueto Tel.27/8119.9450 Naoki Arima (Naoki) Roney Celin Magri (DuNada)

RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

O melhor ponto para deixar o carro fica antes de Praça Oito. Assim que descer a última serra antes de chegar em Praça Oito já é possível de avistar a pedra no lado esquerdo. O estacionamento fica ao lado de um bar (esquerda) com uma cancha de bocha no outro lado da estrada. Para solicitar passagem, dirija-se à casa da esquerda do bar.

Suba a estrada ao lado da bocha até chegar no curral (até aqui é possível chegar de carro). Estacione o carro e siga caminhando em direção ao desmoronamento. Suba pelo desmoronamento até encontrar a pedra. Na pedra, siga à esquerda até encontrar o grande diedro. Não confundir com o diedro visto do desmoronamento.

1ª ENFIADA – IV – 20m Começa numa fenda frontal de dedo e depois sai em travessia, protegida com chapas à esquerda até encontrar a parada perto do diedro.

2ª ENFIADA – IV – 25m – Começa com uma pequena travessia à esquerda até encontrar a fenda frontal. Sobe pela fenda até o final e depois entra na face até encontrar a parada. Camalot #.75 – #3, sendo 2x o Camalot #2.

3ª ENFIADA – V – 35m Escalada constante pela face até chegar num pequeno platô de mato. Tem um pequeno crux na chegada do platô. A dica é dar um balão pela direita antes de chegar no platô.

4ª ENFIADA – IV – 40m – Começa em móvel por uma laca bem óbvia e depois segue pela face até a parada.

5ª ENFIADA – IV – 40m – Escalada pela face em direção a uma árvore visível da parada. Parada natural em árvore.

O livro de cume está logo acima da árvore, debaixo de umas lacas.

O rapel de seguir a seguinte ordem: P5 – P4 = 50m; P4 – P3 = 40m; P3 – P2 = 40m ou P3 até a base com uma corda de 70m; P2 – chão = 50m

DICAS

A via é voltada para oeste com sol à tarde;

Trocar ou reforçar as fitas de abandono. Nunca rapele somente nas fitas abandonadas.

Para mais detalhes, fotos, croqui e relatos da conquista e repetição, acesse: http://naokiarima.com/blogwp/?s=eu+sou+a+lenda

FONTE: Naoki Arima

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VIA SOMBRA ENSOLARADA – 4º VI E2 D2 320m Graduação: 4º VI D2 E2 Tamanho: 320m Nº enfiadas: 5 Data conquista: 03/Jan/2015

Material necessário: 1 corda de 60 m (2 se for rapelar pela via + material de abandono); 9 costuras.

Conquistadores: Caio Salomão Amador (aFeto) Maurício Sartori (PA) Tel.27/9890.0068 Naoki Arima (Naoki)

RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

Costão – A via começa com uma soladinha de uns 100m por um costão tranquilo (IIIo) até a parada. O ideal é começar junto a um totem fendado e seguir à esquerda, passando por 3 canaletas até a parada dupla. Tenha em mente que, em caso de chuva ou desistência, tem que desescalar esse trecho. Não é possível de rapelar com apenas uma corda até a base.

1ª ENFIADA– Enfiada de corda cheia, com um crux logo na saída, no trecho mais vertical da canaleta. Depois o terreno perde inclinação e fica mais fácil. 6o grau.

2ª ENFIADA – Enfiada tecnicamente fácil, 5o grau, mas tem um lance exposto (esticão com platô na base) no final da enfiada.

3ª ENFIADA – Enfiada constante em agarrência. A última proteção antes da parada sugere que a linha segue pela esquerda, mas o lance é pela direita, fazendo uma pequena travessia. Parada em um platô confortável. (5o/5o SUP)

4ª ENFIADA – Enfiada fácil, sem proteção, até o cume. Parada natural.

Descida – A melhor opção é descer caminhando pela aresta da montanha. Há trilha tanto pela aresta da esquerda quando da direita.

DICAS

Costão inicial: Dá para começar de qualquer lugar, mas é preciso ficar de olho nas “barrigas” que tem no meio. Nós começamos o costão a partir de um totem fendado que fica bem à esquerda da via. Sobe o totem e depois vai fazendo uma travessia à direita passando por 3 calhas d’água até chegar na parada. Não sei se a parada é visível do chão. É importante lembrar que caso desista da escalada e desça pela via é preciso desescalar esse trecho;

Não é possível de rapelar da P1 até o chão. Em caso de tempo ruim, com possibilidade de chuva, não entre na via sob o risco de ficar preso. A via transcorre por uma das inúmeras calhas que tem na montanha e além disso a desescalada do costão fica mais perigosa com a pedra molhada;

A via está protegida com chapeletas de aço e parabolt de 10mm. As paradas estão duplicadas e sem argola ou malha. Caso precise descer, é necessário abandonar uma fita;

Na 4ª enfiada, a última proteção, antes da parada, sugere que a linha segue pela esquerda, mas na verdade, o lance é pela direita. Dá para ir pela esquerda, mas é muito mais difícil por esse lado;

A última enfiada não tem nenhuma proteção e a parada é em árvore;

Não há livro de cume, pois é possível acessar o cume caminhando;

Para descer a montanha é possível descer tanto pela aresta sul quanto norte.

Para mais detalhes, fotos, croqui e relato da conquista acesse: http://naokiarima.com/blogwp/?s=SOMBRA+ENSOLARADA

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VIA PAIS E FILHOS – 6º 7a E3 D2 380m Graduação:6o 7a E3 D2 Tamanho:380m Nºenfiadas:7 Data conquista:25/Ago/2013

Material necessário: 1 corda 70m; 1 corda 60m; 13 costuras; Friend opcional , fita de abandono para os rapéis (5).

Conquistadores: Fábio Fabre (ChucK Noia) Tel.27/8133.0333 Naoki Arima (Naoki) Roney Celin Magri (DuNada) Zudivan Peterli (Zudi) Tel.27/9871.5228

RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

A Pedra da Onça está localizada no distrito de Praça Oito em Itarana. De Praça Oito, logo após o bar que fica depois da igreja, pegar a saída à direita no meio da curva fechada e seguir sempre pela principal. A primeira bifurcação pegar à direita em direção ao vale que separa a Pedra Alegre (a pedra mais expressiva da região) da Pedra da Onça. A estrada vai subir pelo vale até o colo e descer no outro lado. A entrada para a via fica na 4a entrada à direita após a passagem do colo, já na parte mais baixa. Siga por esta estrada e na primeira bifurcação tomar à esquerda (à direita vai para a propriedade da Dona Rita). Siga pela estrada que irá se juntar com uma outra (pela esquerda) e após o mata-burro, entrar à direita, antes da casa à esquerda. Dependendo do carro, dá para seguir bem pelo cafezal, senão estacione e siga caminhando. De Praça Oito até este ponto são aproximadamente 10km. Siga sempre pela estradinha por dentro do cafezal, na primeira bifurcação, tome à esquerda e continue até o ponto onde a estrada faz um cotovelo e chega mais perto da pedra. Nesse ponto saia da estrada e siga descendo pela ravina. Atravesse a cerca de arame, cruze a drenagem seca e entre no pasto alto (Campo de carrapato). Cruze o pasto, entre na mata e siga em direção à pedra.

1ª ENFIADA: Enfiada curta de aproximação de uns 32m. Não tem proteção. Pode ser feita em solo e de bota, mas o ideal é entrar encordado.

2ª ENFIADA: Outra enfiada fácil de 63m. A linha percorre por dentro de uma canaleta que começa por um sistema de fendas onde é possível proteger em móvel (opcional). Tem uma única proteção fixa na parte alta da enfiada, antes de chegar na parada natural. Graduação: IIIo com um lance de IVo antes da parada.

3ª ENFIADA: Enfiada constante de 55m que começa com numa rampa que aos poucos vai ganhando inclinação. Em termos de dificuldade é a enfiada mais constante (6o) da via. Requer 8 costuras mais a parada (parada em platô).

4ª ENFIADA:É a enfiada mais longa com 65m. Vai de um platô ao outro. Lances constantes intercalados com lances tranquilos. É preciso gerenciar muito bem as costuras longas para minimizar o arrasto. O crux da enfiada é um lance obrigatório do 6o SUP no meio da enfiada.

5ª ENFIADA:Enfiada de aproximadamente 50m de um platô ao outro. No meio da enfiada há um lance graduado em 7a, mas não é obrigatório, pois pode ser vencido se segurando na costura. Grau geral da enfiada 6o.

6ª ENFIADA:Mais uma enfiada de 50m em um terreno já menos inclinado. A escalada transcorre entre os platôs de mato até culminar em outro lance crux de 7a.

7ª ENFIADA:Última enfiada antes do cume. Escalada fácil.

Existe a possibilidade de descer caminhando do cume, mas requer uma caminhada de aproximadamente 5km até o estacionamento. Para descer pela via, usar uma corda de 60+70m. Atenção redobrada ao descer pela 4a enfiada. A corda chega no limite.

Para mais detalhes, fotos, croqui e relato da conquista acesse:

http://naokiarima.com/blogwp/?s=Pais+e+Filhos

FONTE: Naoki Arima

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VIA PAR OU ÍMPAR? – 4º V D2 E3 290m

Graduação: 3º IV sup D1 E3 Tamanho: 290m Nº de enfiadas: 6 Data da conquista: 27/Jan/2013

Material necessário: 1 corda de 60 m (2 se for rapelar); 5 costuras; fitas para proteção natural; peças móveis peq. e méd. (Opcionais)

Conquistadores: Gillan Muniz (Gillan) Tel.27/9818.8007 Pietro de Oliveira Scarascia (Muriqui) Tel.27/9822.0502

RELATO DE GILLAN E PIETRO RETIRADO DO SITE DA ACE:

O ACESSO E A ESCALADA A pedra se localiza no Distrito de Praça Oito, 7 km antes do centro de Itarana, e é possível visualizá-la à esquerda da rodovia. Coordenadas geográficas (-19.914208,-40.834987). O acesso se da pela Estância da Pedra da Onça, entrada imediatamente à esquerda passando pela igreja do distrito. Via toda em grampos de 1/2 de aço galvanizado com paradas duplas. Na quinta enfiada há uma fenda de 30 metros, 2º grau, ótima para quem deseja aprender guiada com peças móveis. O risco é baixo, sendo possível passar este trecho sem proteger. Na descida não precisa rapelar, pois é possível negociar uma carona/resgate de toyota com o proprietário, o Sr. Aristeu. O cume tem acesso por trilha/estrada que dá 9 km até a base.

FOTO: Gillan Schirmer

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VIA NEM TUDO ESTÁ PERDIDO – 4º V D2 E3 205m Graduação: 4º V D2 E3 Tamanho: 205m

Nº de enfiadas: 4 Data da conquista: 23/Mai/2015

Material necessário: 2 cordas de 60 m; 1 jogo de friends do #.75 ao #5 (equivalente Camalot); 1 Jogo de nuts grandes; 2 ou 3 fitas longas p/ proteção natural; 5 costuras

Conquistadores:

Gillan Muniz (Gillan) Tel.27/9818.8007 Naoki Arima (Naoki)

RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

A VIA, A ESCALADA E O ACESSO

Uma via predominantemente num grande diedro laranja, escalável em oposição, chaminé e entalamento de mãos e punhos. Os trechos pela face são em cristais e agarrência com proteções fixas. Paradas duplicadas. Sombra pela manhã. Aproximação: Na avenida principal do centro de Itarana pegar para a direita na rua Dom Luís Scortegagna que leva em direção à São Roque do Canaã. Percorridos aprox. 5 km, por esta estrada de chão principal, entrar à direita no acesso à propriedade do Sr. Dalcol. Seja cordial: se identifique, revele sua intenção de escalar e solicite passagem. Para um carro de cidade, o ideal é estacionar na casa, após a segunda porteira e seguir pela estrada caminhando passando por uma terceira porteira até visualizar o grande diedro laranja à esquerda. A base da via é no platô do diedro a 15 m do chão, acessado por uma escalada em solo de IIº grau. A via pode ser divida em 2 partes:

1º O grande diedro compondo a 1a e 2a enfiadas, de 40 m de 55 m, com um trecho escalado pela face com chapas (P1). Crux de V grau ao final do diedro p/ ganhar o platô.

2º Uma linha de proteções naturais e uma fenda estreita (pegar a fenda da esquerda) compondo a 3a enfiada (55 m) e a 4a enfiada (55 m) em que as árvores conduzem ao lance final em agarrência indo levemente em diagonal à esquerda (Expo! III grau), até o cume.

Para mais detalhes e relato da conquista: http://naokiarima.com/blogwp/tentando-me-redimir/.

FONTE: Naoki Arima

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VIA SONHO MOLHADO E VIA XIXI NA CAMA Graduação: D2 5º VI E3 Tamanho: 250m Nº enfiadas: 8 Data conquista: 14/Jul/2014

Material necessário: 2 cordas de 60m; 1 jogo de friends C3; 1 jogo de friends C4 até o #4; 1 jogo de nuts; Muitas fitas.

Conquistadores: José Márcio Moraes Dorigueto (ZéMárcio) Tel.27/8119.9450 Naoki Arima (Naoki) - Sandro Rodrigo Aniceto de Souza (Sandro) Tel.27/9227.0048

RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

A ESCALADA: 1ª ENFIADA – Enfiada em aderência com agarras protegendo em 3 árvores. Parada em móvel (peças médias) num platô razoável. 45m. 2ª ENFIADA – Começa protegendo em móvel por uma fenda e depois entra na face. Protege em três chapas de inox e cai num grande platô. A parada é feita nas árvores, mas é mais confortável montar uma parada em móvel (peças pequenas a média) 35m 3ª ENFIADA – A enfiada segue por uma fenda frontal bem óbvia que no final arqueia à esquerda. A parada móvel (peças pequenas) fica um pouco antes de entrar na mata, num pequeno platô. 25m. Há a possibilidade de juntar a 3a e a 4a enfiada. 4ª ENFIADA – Trecho curto de uns 15m até uma árvore grande. Há a opção de fazer a parada um pouco mais acima para ficar num lugar menos desconfortável (parada móvel). A dica aqui é não ir pelo mato, mas sim continuar seguindo a fenda. É mais difícil, mas é mais legal! 5ª ENFIADA – Enfiada em arco num diedro em móvel passando por baixo do grande teto. A P5 (fixa) está depois da virada do teto. 20m 6ª ENFIADA – Enfiada segue reto para cima, com proteção móvel e ancoragem natural, ora escalando na pedra, ora no mato. No trecho final, depois do diedro, a rocha está bem decomposta. Atenção redobrado para não derrubar nada no segue. Parada fixa num platô confortável. 35m 7ª ENFIADA – Enfiada crux. Sobe uma rampa e depois vira um negativo com rocha suspeita e proteções marginais. Expo! Depois, passa para a fenda da direita até a parada fixa (2 grampos de inox). 20m. Há a opção de juntar a 7a e a 8a enfiada, mas a comunicação fica muito comprometida. 8ª ENFIADA – Escalada tranquila pela canaleta e face protegendo em móvel até o cume. Parada natural equalizada em várias árvores. Do cume, em ancoragem natural, rapelar com 2 cordas até a P7. Da P7 até a P6 com uma corda. Da P6 até a P5. Da P5 até a P3 de uma outra via que fica à esquerda da Sonho Molhado (55m). Da P3 até a P1 da outra via (40m). Da P1 até o chão (40m).

DICAS 1ª - Tirando os grampos e chapeletas das paradas, há apenas 3 chapeletas na via. Todas na 3a enfiada. 2ª - A via requer um bom conhecimento do uso de equipamento móvel, principalmente para montar a parada móvel. 3ª - A rocha no crux, 7a enfiada, é bem suspeita. Usar o máximo de peças para proteger o lance. 4ª - A face fica voltada para o sul. Durante o inverno, não bate sol o dia todo. Costuma ventar bastante e fazer um pouco de frio, levar anorak. 5ª - As chuvas passageiras, normalmente vêm de sul e as chuvas mais intensas de norte. Observe sempre a direção dos ventos.

MAIS FOTOS E DETALHES: http://naokiarima.com/blogwp/?s=sonho+molhado

VARIANTE SHOW: XIXI MOLHADO Sutil variação da via “Xixi Molhado”, onde na 3a enfiada, após o crux, pega emprestado a enfiada da fenda frontal de 40m da via “Sonho Molhado” para, logo em seguida, voltar à via até o cume, totalizando aproximadamente 260m de escalada. http://naokiarima.com/blogwp/?s=XIXI+MOLHADO

FONTE: Naoki Arima

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VIA PARAFUSO A MENOS – 6ºsup 7ª A1 E2 190m Graduação: 6o, 7a, A1, E2, D1 Tamanho: 190m Nº de enfiadas: 6 Data da conquista: 06/Out/2013

Material necessário: 2 cordas; 10 costuras; 1 jogo de friend; material para artificial em parafuso, fita para abandono (4).

Conquistadores: Caio Salomão Amador (aFeto), Naoki Arima (Naoki) , Roney Celin (DuNada)

RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

O ACESSO, A ESCALADA E O RAPEL

A via “Parafuso a menos” está localizada na face sul da Pedra Linda no distrito de Praça Oito em Itarana. O distrito de Praça Oito fica 6km antes de Itarana. Assim que chegar no distrito, logo após passar pela ponte principal que fica depois de uma curva fechada, sair na primeira à esquerda que fica logo adiante (1km). Siga sempre pela estrada de chão até o entroncamento. Nesse trecho, à esquerda há é possível de ver a Pedra Linda. No entrocamento tome à esquerda e no próxima bifurcação à direita. Depois da bifurcação, entre à esquerda na próxima estrada (500m). Siga pela estrada, passe pela porteira de ferro e estacione o carro na próxima casa. Essa casa é uma casa de campo de uma família que mora em Itarana. É necessário ligar para o proprietário para pedir passagem.

Da casa até à base da via base, tome a estrada que leva em direção à pedra. A melhor opção é subir até o final da estrada para só então entrar na mata por uma trilha bem marcada. Depois, siga em direção ao colo da montanha por uma trilha não demarcada. A base da via fica no colo da montanha junto ao totem. A caminhada, da casa até a base da via é na ordem de 30 minutos de trilha morro acima.

1ª ENFIADA – Enfiada toda em móvel com uma única proteção fixa no final da fenda, antes de entrar na face. Levar móvel grande a médio. A escalada transcorre por um sistema de fendas frontais, passando de uma fenda para a outra até entrar na face da pedra contornando a bromélia até chegar na P1. 2ª ENFIADA – Enfiada curta de uns 20m pela aresta do totem. O crux a enfiada está logo na saída da via, antes da primeira proteção. Muita atenção ao escalar e dar a segue. Potencial de fator de queda 2. A parada da P2 está no topo do totem. 3ª ENFIADA – Enfiada em travessia à esquerda até ganhar uma parede menos inclinada, porém sem agarras, onde começa o trecho em artificial. São apenas 3 lances em parafusos até as agarras voltarem e sair em livre. Antes de chegar na P3 há um outro lance em parafuso para ganhar o platô de mato. 4ª ENFIADA – Enfiada de uns 25m com proteção mista. Na saída há 3 chapas até a virada do teto e logo em seguida, segue por uma fenda média até a travessia em aderência. A primeira proteção está um pouco fora da linha, por isso use uma fita longa para minimizar o atrito. 5ª ENFIADA– Enfiada tranquila em direção ao cume. Duas proteções fixas logo na saída e depois cabe alguns móveis até o cume. A descida da via é feita pela própria via usando 2 cordas de 60m. É altamente recomendável levar umas fitas de abandono para reforçar o rapel, pois as paradas estão com apenas uma argola em uma das chapas. A ordem do rapel é: P5-P4, P4-P3, P3-P2 (em diagonal) e P2 – base!

MAIS FOTOS E DETALHES:

http://naokiarima.com/blogwp/otimismo-e-um-parafuso-a-menos/

FONTE: Naoki Arima

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VIA ASCENDÊNCIA TÉRMICA – 4º V D1 E2 320m

FONTE: Naoki Arima

Graduação: 4º V D1 E2 Tamanho: 320m

Nº de enfiadas: 6 Data da conquista: 15/Jun/2014

Material necessário: 8 costuras, 1 corda de 60m, 2 jogos de Camalot até # 3, fitas longas e mosquetões avulsos.

Conquistadores: Naoki Arima (Naoki)

Pedro Pires (Graveto) Roney DuNada (DuNada)

RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

A VIA, A ESCALADA E O ACESSO 1ª ENFIADA – Costão em solo de aproximadamente 90m até a base da fenda. Parada em árvore. Se não estiver costumado, subir de sapatilha. 2ª ENFIADA – Quase 70m de fissura frontal toda protegida em móvel. O crux está logo na saída. Parada natural. Se entrar com uma corda de 60m, é necessário fazer uma parada intermediária em móvel. Requer mais ou menos 2 jogos de friend (até Camalot #3 ou equivalente). 3ª ENFIADA – Caminhada pela mata até encontrar a pedra. A parada da próxima enfiada está no topo de um pequeno totem de uns 10m. 4ª ENFIADA– Enfiada de aproximadamente 55m toda protegida em chapas. Usar fitas longas para minimizar o arrasto. O crux está no único lugar onde há duas chapas na sequência. 5ª ENFIADA– Enfiada de corda cheia, 60m, com um crux na parte final da enfiada. Parada em um pequeno platô. Cuidado com as pedras soltas na parte final. 6ª ENFIADA – Última enfiada em direção ao topo. Começa subindo por uns blocos solto, contorna um platô com árvore seca para esquerda até a primeira chapeleta (30m), depois costura uma 2a chapa e cume. A parada está quase no costão final. Dali para cima mais uns 50m de costão de II em solo até o cume. No cume fica a rampa de voo José Bridi. Lá funciona um pequeno bar que abre nos finais de semana e serve lanches e bebidas. Para descer é só seguir caminhando pela estrada. Se conseguir uma carona, melhor, pois são aproximadamente 40min de caminhada até a base. As paradas não estão com argola, por isso caso seja necessário descer pela via é preciso abandonar fitas. Também não é possível rapelar com apenas uma corda de 60m ou 70m. É preciso ter pelo menos duas cordas. Clima: A parede fica voltada para a face oeste e pega sol à tarde. É comum o dia começar sem nuvens e no final do dia ficar mais nublado. Também costuma ventar bem na parte mais alta da via.

Para mais detalhes e relato da conquista: http://naokiarima.com/blogwp/?s=Ascendencia+T%C3%A9rmica

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VIA MA-CACA – 3º IV D1 E2 135m

FONTE: Naoki Arima

Graduação: 3º IV D1 E2 Tamanho: 135m

Nº de enfiadas: 3 Data da conquista: 2015

Material necessário: Duas cordas de 60m; 5 costuras; Fitas longas.

Conquistadores: Naoki Arima (Naoki)

Xerxes Zampier (Xerxes) José Márcio Dorigueto (Zé Márcio)

RELATO POR NAOKI ARIMA QUE FOI RETIRADO DE SEU SITE PESSOAL:

A VIA, A ESCALADA E O ACESSO

1ª ENFIADA– Começa à direita (15m) do diedro, numa parte mais branca da rocha. O crux da via está nesta saída. Logo em seguida, após a 2a proteção faz uma travessia à esquerda até encontrar o diedro. Usar os cipós para progressão e proteger nas árvores. Parada natural. 55m 2ª ENFIADA – Segue pela face protegendo em chapa até a parada. 55m 3ª ENFIADA – Com o cume logo acima, sobe reto em direção a uma grande árvore sem proteger em nada. Parada natural. 25m. RAPEL – Da árvore descer reto em direção a um platô que fica fora da via (55m). Depois mais uma rapel de 60m cravado até a base da via.

Para mais detalhes e relato da conquista: http://naokiarima.com/blogwp/?s=Ma-caca

Page 38: CIDADE E DISTRITOS DE ITAGUAÇU - naokiarima.com.brnaokiarima.com.br/wp-content/uploads/2015/09/9o_encontro_croqui.pdf• Vias Boticão e Fio Dental – Proteções Móveis (6º Visup

REFERENCIAS • Associação Capixaba de Escalada (ACE) – Disponível em: http://www.ace-es.org.br

• Acervo pessoal de Alexandre Bizinoto

• Acervo pessoal de Denis “Hanks”

• Acervo pessoal de Johny Pagel

• Acervo pessoal de José Augusto Brunoro

• Acervo pessoal de Oswaldo Baldin

• Acervo pessoal de Zudivan Peterli

• Clube Excursionista Carioca - Disponível em: http://www.carioca.org.br/

• Naoki Arima - Disponível em: http://naokiarima.com/

• Oswaldo Baldin - Disponível em: http://www.oswaldobaldin.com.br/

• Prefeitura Municipal de Itaguaçu - Disponível em: http://www.itaguacu.es.gov.br/