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FISIOLOGIA DA VISÃO
Le2cia Veras Costa-‐Lotufo
PERCEPÇÃO VISUAL
• Localização Espacial • Medida de Intensidade
• Discriminação das Formas
• Detecção do Movimento
• Visão a Cores
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FUNÇÃO RECEPTORA E NEURAL DA RETINA
Camada pigmentar
Camada de cones e bastonetes
Camada nuclear externa Camada plexiforme externa
Camada nuclear interna
Camada plexiforme interna
Camada ganglionar
Estrato óp2co
Membrana limitante interna
Componentes funcionais dispostos em camadas
MÁCULA FÓVEA (PORÇÃO CENTRAL)
Camadas ausentes – a luz chega aos cones sem interferência!!!
REGIÃO DE MAIOR ACUIDADE VISUAL!!!
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FOTORRECEPTORES CONES E BASTONETES
• Segmento externo – presença da substância química fotossensível – Bastonetes (Rodopsina) – Cones (iodoopsinas –
diferentes sensibilidades espectrais – Visão a cores
• Rodopsina – proteína de 7 domínios transmembranares
• 40% da massa do segmento externo
CONES E BASTONETES Segmento externo -‐discos
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TRANSDUÇÃO DO SINAL LUZ – SINAL QUÍMICO
METARODOPSINA II
ATIVAÇÃO DA TRANSDUCINA (PROTEÍNA G)
Ressíntese da rodopsina
TRANSDUÇÃO DO SINAL
Potencial receptor hiperpolarizante!!!
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TRANSDUÇÃO DO SINAL
ACUIDADE VISUAL
• Visão escotópica (escuro) vs. Visão fototópica (claro)
• Re2na central (mácula -‐ cones) vs. Re2na periférica (bastonetes)
• Linhas exclusivas: fotorreceptor – cél. bipolar – cél. ganglionar
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VISÃO CROMÁTICA -‐ CONES
• Cones com diferentes pigmentos fotossensíveis (Azul, verde e vermelho)
• Interpretação da cor no sistema nervoso – proporção de cones de diferentes cores a2vados
• Percepção da luz branca – cones de diferentes cores com mesma es2mulação
ADAPTAÇÃO AO ESCURO E AO CLARO
• A sensibilidade à luz dos cones e bastonetes é proporcional à concentração de rodopsina
• Adaptação ao claro – redução das substâncias fotoquímicas a re2neno (conversão a vitamina A)
• Adaptação ao escuro – re2no e opsinas conver2dos a pigmentos fotossensíveis
Cones adaptam-‐se mais rápido que bastonetes, porém com menor grau de sensibilidade Resultado: o olho pode modificar sua sensibilidade a luz cerca de 500 mil a 1 milhão de vezes!!!
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CEGUEIRA PARA CORES • Deficiência de um dos 2pos de cones – Indivíduo protanópico – falta de cones vermelhos
– Indivíduo deuteranópico – falta de cones verdes – Deficiência para o azul – mais raro!
• Liga ao sexo (genes no cromossomo X) – mais comum em homes
FUNÇÃO NEURAL DA RETINA
• Fotorreceptores convergem para células bipolares que convergem para as células ganglionares
• Transmissão lateral na camada nuclear interna – células horizontais e células amácrinas
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CAMPOS VISUAIS • Relembrando: Células bipolares despolarizantes –
es2mulada pelos cones e bastonetes na presença de luz (Inibição de um controle inibitório)
Células bipolares hiperpolarizantes – inibida pelos cones e bastonetes na presença de luz (Inibição de um controle excitatório)
Células Horizontais: são excitadas pela luz via sinapse com cones e bastonetes (mecanismo semelhante às células bipolares despolarizantes)
Sinapse inibitória com dendritos de células bipolares em direção lateral (Via inibitória lateral)
Células amácrinas – são excitadas pelas células bipolares e excitam as células ganglionares (Via excitatória lateral)
CAMPOS VISUAIS
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CAMPOS VISUAIS
• Células ganglionares – Descarga espontânea e
conrnua – frequência média – 5 potenciais/s
– Sinal visual se superpõe • Células bipolares
despolarizantes – transmissão excitatória
• Células bipolares hiperpolarizantes e células horizontais – transmissão inibitória
CÉLULAS GANGLIONARES
• 2 2pos morfofuncionais: – Tipo M ou magnocelular:
• soma e dendritos de grandes dimensões, campos receptores grandes, axônio calibrosos com grande velocidade de condução e resposta rápida a esrmulos
• Relacionadas à detecção de objetos em movimento
– Tipo P ou parvocelular: • Pequenas, com campos receptores pequenos, axônios mais finos de velocidade de condução menor
• Campos visuais com oposição de cor (vermelho-‐verde ou azul-‐amarelo)
• Detecção da forma e cor dos objetos
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NEUROFISIOLOGIA CENTRAL DA VISÃO
• Nervo óp2co • Quiasma óp2co – fibras das 2 metades nasais da re2na cruzam para o lado oposto e se unem às fibras das re2nas temporais opostas – feixes óp2cos
• Núcleo geniculado lateral • Córtex óp2co ou visual primário
Outras áreas do cérebros que recebem inervação das fibras visuais:
1. Núcleo supaquiasmá2co do hipotálamo
2. Núcleos pré-‐tectais (controle da fixação dos olhos e reflexo pupilar)
3. Colículo superior (controle do movimento bilateral)
NÚCLEO GENICULADO LATERAL • Camadas 2, 3 e 5 – recebem
sinais da porção temporal da re2na ipsilateral
• Camada 1, 4 e 6 – recebem sinais sinais da re2na do olho contra-‐lateral
• Papeis importantes: – Processamento de informações – Fusão da visão – Percepção estereoscópica de
profundidade
• Envia axônios diretamente ao córtex visual primário
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VIAS DE TRANSMISSÃO Re2na – Núcleo geniculado -‐ Córtex
FUNÇÃO DO CÓRTEX VISUAL PRIMÁRIO
• Conjunto de múl2plas áreas funcionais
• Detecção da organização espacial do cenário visual
• Área visual primária ou V1 (fissura calcarina) – inervação do núcleo geniculado – Percepção visual!!!
• Área visual secundária – áreas de associação visual