fisiologia pÓs-colheita de espÉcies frutÍferas

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Fisiologia pós-colheita é um processo irreversível capaz de favorecer a decadência do fruto. Entretanto tento um vasto conhecimento desse processo se torna uma importante ferramenta para armazenamento, transporte e comercialização. Visando com isso garantir pequenas perdas na produção, aumentando o tempo de prateleira, conservando suas qualidades nutricionais e medicinais. INTRODUÇÃO

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Page 1: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Fisiologia pós-colheita é um processo irreversível capaz de favorecer a decadência do fruto.

Entretanto tento um vasto conhecimento desse processo se torna uma importante ferramenta para armazenamento, transporte e comercialização.

Visando com isso garantir pequenas perdas na produção, aumentando o tempo de prateleira, conservando suas qualidades nutricionais e medicinais.

INTRODUÇÃO

Page 2: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

É o conjunto de conhecimentos que permitem entender e interferir, nos fenômenos funcionais das plantas, para obter produtos de qualidade e minimizando as perdas.

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

Page 3: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• Ponto adequado de colheita• Controle da temperatura• Umidade relativa

– Durante Armazenamento– Durante Transporte

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

TÉCNICAS ADEQUADAS PARA REDUZIR AS PERDAS

OBJETIVANDO MANTER A QUALIDADE NUTRITIVA E SENSORIAL DAS FRUTAS

Page 4: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• Pré-maturação• Maturação• Amadurecimento• Senescência

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

CICLO DE VIDA DE UM FRUTO

Page 5: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Climatérios• Colheita de frutos verde-maduro ou pré-climatério;• Permite o controle do inicio da maturação;• Redução das perdas pós-colheita;

Não-climatéricos

• Colheita de frutos maduros;• Cuidados adicionais no manuseio;

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS

Page 6: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Ocorre Transformações:– Bioquímicas– Fisiológicas– Estruturais

Objetivos:• Atingir o crescimento pleno e Máxima qualidade

comestível.• Aprimorar a pigmentação, textura e flavor.• Amaciamento da Polpa dos Frutos.

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

MATURAÇÃO

Page 7: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• São processos bioquímicos;

•Ocorrem nos últimos estágios do desenvolvimento, até início da senescência;

•Resultando nas características estéticas e qualidade ideais de consumo.

• Fase sensorial: Sabor, odor, cor e textura.

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

AMADURECIMENTO

Page 8: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Classificação:

•Climatérios:– Elevação na taxa de respiração e consumo de oxigênio;

– Produção altocatalítica de etileno;

– Sofrem transformações que promovem o amadurecimento.

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

PADRÕES DE RESPIRAÇÃO

Page 9: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Classificação:

•Não climatérios:– Não apresentam variação apreciável na taxa de respiração;

– Não apresentam altacatalização de etileno;

– Necessitando da planta para o amadurecimento;

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

PADRÕES DE RESPIRAÇÃO

Page 10: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Durante o amadurecimento, os frutos tornam-se palatáveis devido o desenvolvimento de sabores:

•Açúcares Solúveis : frutose, glicose e sacarose;

•Ácidos orgânicos que contribuem para o sabor.

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

AMADURECIMENTO

Page 11: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

•Armazenamento– É o espaço de tempo entre a colheita e a comercialização;

– Os frutos são colocados sob temperatura, umidade relativa e concentração de gases;

– Aumentando a vida útil;

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA

Page 12: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Fatores que retardam os efeitos fisiológicos:•Uso de temperaturas mais baixas;

–Contudo abaixo de 10°C levam os vegetais a processos fermentativos.

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA

Page 13: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS
Page 14: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS:

• OBJETIVO:• manter a qualidade nutritivas e sensoriais das

frutas;• fatores de pré-colheita afetam a qualidade

final do produto após a colheita:• práticas culturais como semeadura, pH do

solo, plantio, espaçamento, irrigação, controle de plantas daninhas, adubação, entre outros.

Page 15: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

CURVA DIFERENTE EM RELAÇÃO A ESPÉCIE E A TEMPERATURA

Page 16: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

MATURAÇÃO DE FRUTAS 

• Envolve diferentes alterações fisiológicas e bioquímicas nos diferentes vegetais.

• Principais transformações durante a maturação:• Abscisão;• Alteração na permeabilidade dos tecidos;• Alteração na taxa respiratória;• Alterações na produção de etileno; • Alterações na composição dos carboidratos;• Produção de compostos voláteis.

Page 17: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

A escolha do momento da colheita de um fruto é um dos fatores que mais influencia na vida útil e na qualidade final do fruto.

Frutos colhidos no ponto de maturação x colhidos fora do ponto de maturação.

Um dos fatores utilizados para retardar os efeitos fisiológicos pós-colheita é o uso de temperaturas mais baixas.

Page 18: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

couve-brócolis no ponto (à direita) Rabanete no ponto (à direita)

couve-flor no ponto de maturação Cebola no ponto de colheita

Page 19: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE OLERÍCOLAS

Page 20: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• O TERMO HORTICULTURA APARECEU NO SÉCULO “SÉCULO XVII” E VEM DO LATIM “HORTUS” QUE SIGNIFICA JARDIM E “ COLERE” , DO VERBO CULTIVAR.

• Objetivo da fisiologia pós-colheita nas olerícolas é a retirada dos produtos do campo ou da planta, com o mínimo de danos possíveis. Para tanto deve se observar:

• Níveis adequados de maturidade;• Mínimo de danos ou perdas;• Maior rapidez possível;• Custo mínimo.

Page 21: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

DOIS PROBLEMAS BÁSICOS DIFICULTAM A EXTENSÃO DA VIDA DE PRATELEIRA DAS OLERÍCOLAS:

• Respiração (reações químicas acontecendo);

• proliferação de microrganismos.

EFEITO DO ETILENO (composto volátil de dois carbonos)

• Na maturação;

• Na descoloração de vegetais folhosos.

Page 22: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

MATURAÇÃO, AMADURECIMENTO E SENESCÊNCIA

• A fase da maturação corresponde ao crescimento pleno do fruto com qualidade comestível;

• O amadurecimento corresponde ao período final da maturação;

• A senescência é o período subsequente ao amadurecimento.

Page 23: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

A MATURIDADE FISIOLÓGICA

• Ocorre quanto a fruta, ao ser colhida, evolui naturalmente para a maturação.

PROCESSO DE COLHEITA

• Inadequada x adequada;

• Condições ideais para colheita;

• Colheita manual x colheita mecânica, vantagens e desvantagens.

Page 24: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

CUIDADOS GERAIS NO MANUSEIO DO PRODUTO OLERÍCOLAS

• Situações que devem ser evitadas durante a colheita e

manuseio:

• Utilizar caixas de madeira c/ pregos salientes e lascas;

• Colocar quantidade excessiva de produtos nas caixas;

• Apertar o produto c/ unhas compridas ou anéis;

• Deixar cair ou jogar os produtos nas caixas;

• Jogar, deixar cair ou manipular as caixas sem cuidado;

Page 25: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Manuseio de frutos e hortaliças destinados à comercialização in natura

• Os frutos devem ser colhidos manualmente;• Frutos macios deve ser colocados em baldes;• Os sacos são usados para frutos mais resistentes à

compressão;• As hortaliças têm origens diversas (frutos, folhas,

inflorescências, etc) e devem ser colhidas conforme suas especificações;

• As hortaliças devem ser selecionadas na maturidade desejada, de acordo com o mercado de destino.

Page 26: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

CONTAMINAÇÃO DE PRODUTOS PODE OCORRER NAS SITUAÇÕES

• O produto colhido é colocado diretamente no chão;

• Utilização de caixas contaminadas com terra, resíduos vegetais e produtos em decomposição;

• O produto entra em contato com óleo, gasolina, etc, substâncias químicas diferentes das utilizadas no tratamento pós-colheita.

Page 27: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

CUIDADO NO ARMAZENAMENTO

Page 28: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS
Page 29: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS
Page 30: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS
Page 31: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

  PRÉ-RESFRIAMENTO

Objetivos:

• Desacelerar a respiração do produto;• Reduzir a perda de água;• Reduzir a suscetibilidade ao ataque de microrganismos;• Diminuir a carga de frio para os sistemas de transporte e

armazenamento.

TEMPO DE RESFRIAMENTO

Page 32: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE PLANTAS FORRAGEIRAS

Page 33: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• Forrageira ou planta forrageira são as plantas, geralmente, gramíneas e leguminosas usadas como fonte de alimento para os as animais.

• A fisiologia das plantas forrageiras após uma desfolha tem duas fases distintas:

• Período transitório;• reajustamento da atividade fisiológica.

Page 34: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

SILAGEM

• Princípios básicos para a conservação do material ensilado:

• Paralisação da respiração;• E inibição de fermentação.

• Conjunto de operações necessárias à confecção da silagem:

• Corte, transporte, picagem, carregamento, compactação e vedação.

Page 35: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

PRINCIPAIS ATRIBUTOS DESEJÁVEIS NA PLANTA FORRAGEIRA:

• Produção de forragem;• Valor nutritivo (composição química e digestibilidade) e

aceitação pelo animal (palatabilidade);• Persistência;• Facilidade de propagação e estabelecimento;• Resistente à pragas e doenças.

• PARA UM BOA SILAGEM O MATERIAL DEVE SER PICADO EM PEDAÇOS DE 2 A 3 CM

Page 36: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

FASES DA SILAGEM

• Na primeira Fase (Aeróbica) Ocorre aumento da temperatura (de 25° para 45°C), Enquanto houver Oxigênio residual, haverá aumento da temperatura;

• Na segunda Fase (Anaeróbica) a temperatura ainda é elevada (35°C). Com a queda da temperatura,entram em ação bactérias anaeróbicas: Homoláticas e Heteroláticas.

Page 37: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

PARA TERMOS UMA SILAGEM DE QUALIDADE, DEVE:

• ensilar rapidamente o material, (exposto ao O2 sem compactação = perdas – ação de Enterobactérias);

• compactar adequadamente para reduzir a presença de O2. Ao realizarmos a compactação estamos trabalhando

na seleção das batérias.

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Page 39: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

FENONAÇÃO

• objetivo da fenação, conservar e preservar o alimento com o mínimo possível de perdas.

• Consiste remoção da umidade da forrageira de 80% para 15 a 20%.

ETAPAS DO PROCESSO DE FENAÇÃO

• Primeira etapa: corte da planta e em seguida espalhar;• Segunda etapa, ocorre Fechamento dos estômatos;• Terceira etapa, quando planta atinge 45% de umidade, o

metabolismo da planta é bastante reduzido.

Page 40: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS
Page 41: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES MEDICINAIS, CONDIMENTARES E AROMÁTICAS

Page 42: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• O Brasil é o sexto consumidor de medicamentos no mundo, com um mercado que envolve cerca de 16 bilhões de dólares anuais.

• E os medicamentos provenientes de plantas medicinais representam cerca de 500 milhões de dólares anuais.

• As plantas medicinais nativas utilizadas é proveniente do processo de extrativismo, e com extração não sustentável.

Page 43: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

Uma vez colhida, a planta medicinal pode perder qualidade

• O que torna os processos de secagem e armazenamento fundamentais para a qualidade final do produto.

• A secagem;• A armazenagem . • O valor comercial das plantas medicinais é determinado

pela sua qualidade e depende de:• Colheita no estágio de maior teor de princípios ativos;• Correto manuseio durante e após a colheita;• Beneficiamento adequado;• Armazenagem apropriada.

Page 44: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• As plantas produzem compostos químicos, os quais são divididos em dois grupos, metabólitos:

• primários e secundários:• O primário é considerado como uma serie de

processos envolvidos na manutenção fundamental da sobrevivência e do desenvolvimento;

• O secundário consiste num sistema com importante função para a sobrevivência e competição no ambiente.

Page 45: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

O que diferencia uma planta medicinal das outras é os princípios ativos que as mesmas possuem.Entre estes são importantes:

Entre estes são importantes:• - Alcalóides: Compostos tóxicos que atuam sobre o

sistema nervoso central;• Glucosíados: têm presença importante no ruibarbo e na

dedaleira;• Óleos essenciais: com um aroma característico;• Taninos: Com propriedades anti-diarreicas;• Princípios amargos: estimula a secreção de sucos

gástricos, melhoria do apetite;• Mucilagens: são utilizados como laxantes, lubrificantes

ou anti-inflamatórios.

Page 46: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

O TEOR DE PRINCÍPIOS ATIVOS DEPENDE DE VÁRIOS FATORES

• Que depende momento ideal de colheita. E a mesma depende de três fatores:

• A curva da evolução da biomassa;

• A curva da evolução de compostos secundários;

• A variação na composição das substancias secundárias ao longo das diferentes fases de desenvolvimento da planta.

Page 47: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

EXISTEM ALGUMAS REGRAS GERAIS QUE INDICAM A MELHOR ÉPOCA EM FUNÇÃO DA PARTE DA PLANTA:

• Raízes, rizomas, tubérculos e bulbos devem ser colhidos durante o inverno;

• Cascas devem ser colhidas nas estações de maior umidade;

• Folhas em geral são colhidas no início da floração;• Flores e sumidades floridas devem ser colhidas

antes da formação das sementes;• Frutos devem ser colhidos pouco antes da

maturação.

Page 48: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

OUTROS FATORES QUE GARANTEM A QUALIDADE DO PRODUTO:

• Orientação adequada da mão-de-obra que irá fazer o colheita;

• A colheita deve ser feita com tempo seco e após a evaporação do orvalho;

• Não se recomenda realizar a colheita logo após um período prolongado de chuva.

Page 49: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

BENEFICIAMENTO

• Secagem;• Extração de óleos essenciais.

• FATORES QUE COMPROMETEM A QUALIDADE DO PRODUTO FINAL:

• Contaminação biológica (fungos, bactérias);• Física (solo, partículas estranhas); • Transporte;• Embalagens inadequadas.

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Page 51: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES ORNAMENTAIS

Page 52: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• A floricultura está presente no mundo todo e abrange o cultivo de flores de corte, englobando desde as flores tropicais até as de clima temperado, movimentando simultaneamente grandes indústrias de insumos agrícolas.

• A produção de plantas ornamentais requer conhecimento de peculiaridades sobre os métodos de propagação de cada espécie.

Fase de produção da muda, deve se atentar para os seguintes aspectos:

• Temperatura; umidade relativa; Insolação; controle fitossanitário; construção de um viveiro.

Page 53: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

FLORES APRESENTAM CERTOS COMPORTAMENTOS APÓS A COLHEITA, DENTRE OS QUAIS DESTACAM-SE:

• Complexo multi órgão;• Taxa de respiração elevada;• Razão superfície/volume muito elevada;• Susceptibilidade a danos mecânicos;• Desenvolvimento do botão após a colheita;• Tropismos (gravitropismo e fototropismo)

Page 54: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

PARA SE TER FLORES DE QUALIDADE SE FAZ NECESSÁRIO:

• Escolha adequada de espécies e variedades;• Material de propagação de ótima qualidade;• Estruturas adequadas de cultivo;• Bem como conhecimento das técnicas de produção e

pós-colheita e um sistema eficiente para a comercialização;

• Horário de colheita.

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PROCEDIMENTOS PÓS-COLHEITA

• Hidratação;• Classificação;• Embalagem;• Resfriamento.

• No galpão de beneficiamento são realizadas operações de seleção, resfriamento, limpeza, condicionamento, embalagem, entre outras.

Page 56: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS

• A vida pós-colheita de flores de corte varia de 8 a 69 dias.

• A longevidade das flores é determinada por vários fatores pré e pós-colheita e está relacionada, também, com as características genéticas e anatômicas de cada espécie e entre cultivares.

• Pré-colheita: estado de maturação, sombreamento da cultura e cultivar;

• Pós-colheita: temperatura de armazenamento , umidade relativa e a intensidade luminosa.

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Muito obrigado pela atenção!!